15º SIC - Logística Reversa: Reciclagem de Lâmpadas Fluorescentes

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LOGÍSTICA REVERSA: RECICLAGEM DE LÂMPADAS FLUORESCENTES Amanda Cristina dos Santos Moreira Cássia Ferreira Carvalho Greicy Kelly da Silva Jéssica Polyanna Soares Barbosa Orientador: Me. Sandro da Silva Pinto Centro Universitário de Lins Curso de Administração LINS, 2012

Transcript of 15º SIC - Logística Reversa: Reciclagem de Lâmpadas Fluorescentes

  • LOGSTICA REVERSA: RECICLAGEM DE LMPADAS FLUORESCENTESAmanda Cristina dos Santos MoreiraCssia Ferreira CarvalhoGreicy Kelly da Silva Jssica Polyanna Soares Barbosa

    Orientador: Me. Sandro da Silva PintoCentro Universitrio de Lins Curso de AdministraoLINS, 2012

  • SUMRIOIntroduoProblema de pesquisaObjetivosJustificativa

    Capitulo 1 LogsticaCapitulo 2 Gesto Integrada de Resduos SlidosCaptulo 3 Estudo de Caso: TRAMPPOCaptulo 4 Sustentabilidade / Responsabilidade Social**

    Outubro de 2012

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  • SUMRIO

    Metodologia

    Resultados Parciais

    Concluso

    Referncias Bibliogrficas

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  • INTRODUOCrescente consumo por energia e a eficincia energtica das lmpadas fluorescentes.

    Portaria N 1.007 de 31/12/10 Ministrio de Minas e Energia, Cincia e Tecnologia e Indstria e Comrcio(retirada do mercado das lmpadas incandescentes superior a 40watts)

    Projeo da capacidade anual de produo de lmpadas fluorescentes duplicada.

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  • Problema de pesquisaLmpadas fluorescentes contm mercrio (metal pesado) altamente txico.(deve-se haver cuidado no manuseio)

    Ao final da vida til: classificado como resduo txico.(Classe I Resduo Perigoso)Fonte: ABNT NBR 10004 (2004)

    No Brasil, quase a metade da capacidade de produo trocada anualmente e somente 6% so recicladas

    Para onde est indo este tipo de resduo?

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  • ObjetivosRelacionar os conceitos e prticas da Logstica Reversa sob a tica da cincia da Administrao de Empresas em torno da implantao de um projeto-piloto sustentvel voltado para o mercado de reciclagem de lmpadas.

    Minimizar o volume de mercrio despejado no meio ambiente, propondo alternativas para o gerenciamento do descarte sob os cenrios ambientais, econmicos e sociais.

    Contribuir para reduo do impacto ambiental ocasionado pelo descarte incorreto englobado por aes constantes e efetivas de educao ambiental e mantendo-se como uma atividade econmica rentvel e geradora de empregos para o municpio de Lins.

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  • JustificativaNecessidade/Viabilidade de uma indstria de reciclagem de lmpadas no municpio de Lins

    Favorecida posio geogrfica (micro plo logstico) e crescente desenvolvimento do parque industrial

    Certificao: Municpio Verde/Azul

    Lei N 12.305 de 02/08/2010 Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS)

    Concorrentes

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  • Captulo 1: Logstica1 Conceituao de logsticaOs Sete Cs (do ingls The Seven Rs: R como right)Moeler apud Freires (2000)

    1.2 Logstica reversa rea da logstica empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informaes logsticas correspondentes, do retorno dos bens de ps-venda e de ps-consumo ao ciclo de negcios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuio reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econmico, legal, logstico, de imagem corporativa, entre outros. (LEITE, 2003, p. 16-17)

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  • Captulo 2: Gesto Integrada de Resduos Slidos

    2.1 Lixo ou Resduos SlidosSob uma tica sustentvel, pode ser transformado em valor econmico, ambiental e de responsabilidade social?

    Afirmao de Gaillen Vich presidente da Reverse Logistics Association (Associao de Logstica Reversa Americana) Ser ambientalmente correto afeta a satisfao do cliente , se no cuidar dos resduos produzidos por sua empresa, faa-o pelo lucro e pela imagem corporativa. O que lixo hoje pode valer dinheiro se for bem empregado no futuro. (PLANETA SUSTENTVEL, 2009)

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  • Captulo 2: Gesto Integrada de Resduos Slidos 2.2 Resduo Perigoso: Lmpadas que contm mercrioIncentivo do governo desde 2001 (perodo de racionamento) ao uso de lmpadas fluorescentes que tem a presena de miligramas de mercrio em sua composio

    Perigo ao final da vida tilUm dos descartes mais preocupantes para o meio ambiente devido a volatilidade do mercrio em temperaturas ambientes e sua capacidade txica lmpadas conhecidas por sua eficincia energtica

    Facilmente quebrvel, difcil transporte e acondicionamento

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  • Captulo 2: Gesto Integrada de Resduos Slidos

    Quantidade de mercrio presente nas lmpadas:

    Fonte: Adaptado de TRAMPPO apud ABILUX (2008)

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    TIPOS DE LMPADASPOTNCIA EM WATTSQTD. MDIA DE MERCRIOVARIAO DE MERCRIOFluorescentes Tubulares15 110w15 mg5 25 mgFluorescentes Compactas9 45w3 mg3 10 mgLuz Mista160 500w15 mg11 45 mgVapor de Mercrio80 400w30 mg13 80 mgVapor de Sdio70 700w20 mg15 30 mgVapor Metlico35 2.000w45 mg10 170 mg

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  • Captulo 2: Gesto Integrada de Resduos Slidos2.3 Mercrio Contaminao e efeitos toxicolgicos **

    Outubro de 2012 Perda de memria; Cefalia;Cegueira; Alteraes de metabolismo; Irritaes pele; Danos ao sistema respiratrio e nervoso (muitas vezes irreversveis); Convulses; Morte.Fonte: TRAMPPO (2011)

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  • Captulo 2: Gesto Integrada de Resduos Slidos2.4 Reciclagem de lmpadas

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    Outubro de 201212 empresas recicladoras no BrasilFonte: Tabela elaborada pelos autores

    PaulneaSPApliquim/Brasil RecicleItupevaSPNaturalis BrasilCotiaSPTramppoGuarulhosSPAtiva ReciclagemJaboticabal SPReluz DescontaminaoBauruSPWitzler Engenharia LtdaCuritibaPRBulboxCuritibaPRMega ReciclagemIndaialSCApliquim/Brasil RecicleGravataRSSlexPedro LeopoldoMGRecitecNova LimaMGHG Descontaminao

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  • Captulo 3: Estudo de Caso: TRAMPPO3.1 Tramppo Gesto Sustentvel de Lmpadas

    Atividades iniciadas em meados de 2003 no CIETEC USPTecnologia 100% nacionalProduo + Limpa (P + L)**

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  • Captulo 3: Estudo de Caso: TRAMPPOCiclo da Sustentabilidade

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    Outubro de 2012Fonte: TRAMPPO (2011)

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  • Captulo 3: Estudo de Caso: TRAMPPOTecnologia Tramppo: Tratamento de sopro e sublimao

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    Outubro de 2012Fonte: TRAMPPO (2011)

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  • Captulo 3: Estudo de Caso: TRAMPPOQuantidade de resduos extrados de 1.000 lmpadas

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    Outubro de 2012Fonte: TRAMPPO (2011)

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  • Captulo 3: Estudo de Caso: TRAMPPO3.2 Responsabilidade pelo gerenciamento do resduo

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    Outubro de 2012(*) A prefeitura responsvel por pequenas quantidades (geralmente menos de 60kg), e de acordo com a legislao municipal especfica

    Fonte: PINTO (1997)

    TIPOS DE LIXORESPONSVELDomiciliar PrefeituraComercialPrefeituraPblicoPrefeituraServios de SadeGeradorIndustrialGeradorAgrcolaGeradorEntulhoGerador (*)

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  • Captulo 3: Estudo de Caso: TRAMPPO3.3 Tipos de processos

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    Outubro de 2012Fonte: Adaptado de POLANCO (2007)

    EMPRESAPROCESSOApliquim/Brasil RecicleFragmentao seca + recuperao trmica de HgNaturalis BrasilTriturao no prprio cliente e disposio dos filtros contaminados em aterros de resduos Classe ITramppoSopro + recuperao trmica de HgMega ReciclagemTriturao e separao qumicaSlexFragmentao seca + recuperao trmica de Hg, no prprio clienteRecitecFragmentao seca + recuperao trmica de HgHG DescontaminaoTriturao e separao qumica

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  • Captulo 4: Sustentabilidade/Responsabilidade SocialSustentabilidade para o completo ciclo de vida do produto:produo / distribuio / preo / descarte final

    Gesto socioambiental (pr-requisito para manter-se competitiva no mercado)

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  • METODOLOGIAO trabalho utiliza-se como orientao de pesquisa quali-quantitativa:

    Pesquisa de campo (mapeamento da demanda do municpio)

    Pesquisa bibliogrfica

    Estudo de caso de uma empresa recicladora de lmpadas(TRAMPPO)

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  • RESULTADOS PARCIAISEstudo em andamento, porm:

    A localizao geogrfica da cidade

    Crescimento do parque industrial da regio

    Empresas receptivas com a insero deste tipo de indstria

    Falta de concorrentes neste segmento

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  • CONCLUSOUm dos descartes mais preocupantes para o meio ambiente

    Importncia da logstica e da logstica reversa no processo de reiterao de resduos

    Resduo tratado por uma tica sustentvel (valor econmico, ambiental e de responsabilidade social)**

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  • ContatoCssia Carvalho

    e-mail: [email protected] [email protected] *

    Outubro de 2012*

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  • ABNT, Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Resduos Slidos: Classificao NBR 10.004. Rio de Janeiro, 2004.

    ABILUX, Associao Brasileira da Indstria de Iluminao. Reunio do Grupo de Trabalho sobre Lmpadas Mercuriais do CONAMA. Descarte de lmpadas contendo mercrio, 2008. Disponvel em: . Acesso em: 15 jun 2012.

    ALVES, Alexandre da Silva. Ferramentas de Supply Chain Management para a otimizao de estoques. 2008. Disponvel em: http://administradores.com.br/informe-se/producao-academica/ferramentas-de-supply-chain-management-para-a-otimizacao-de-estoques/994/. Acesso em 21 mar. 2012.

    BALLOU, R. H. Logstica empresarial: transporte, administrao de materiais e distribuio fsica. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

    Referncias Bibliogrficas**

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  • Referncias BibliogrficasBERRIOS, Manuel. Aterros sanitrios: soluo relativa. Anais do X Simpsio Brasileiro de Geografia Fsica Aplicada. Rio de Janeiro: Out/2003.

    BRITO, M; DEKKER, R. A framework for reverse logistics, 2003. ERIM Report Series Research in Management, n.. ERS-2003-045-LIS, Erasmus Research Institute of Management (ERIM). Disponvel em: . Acesso em: 02 abr. 2012.

    CHRISTOPHER, Martin. Logstica e gerenciamento da cadeia de suprimentos. So Paulo: Pioneira, 1999.

    DIAS, J. C. Q. Logstica global e macrologstica. Lisboa: Slabo, 2005.

    FIORAVANTI, R; CARVALHO, M. Logstica reversa: alguns desafios e oportunidades. Mundo Logstica, v.03 n.18, p. 38-42. Rio de Janeiro, 2010.

    Referncias Bibliogrficas**

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  • Referncias BibliogrficasFREIRES, F. G. M. Proposta de um modelo de gesto de custos da cadeia de suprimentos. Florianpolis: UFSC, 2000. Dissertao (Mestrado em Engenharia da Produo)

    GASNIER, D. G. A dinmica dos estoques: guia prtico para planejamento, gesto de materiais e logstica. 4 ed. So Paulo: IMAM, 2002.

    HARA, C. M. Logstica: armazenagem, distribuio e trade marketing. 1 ed. So Paulo: Alnea e tomo, 2005.

    LACERDA, Leonardo. Logstica reversa: uma viso sobre os conceitos bsicos e as prticas operacionais. Centro de Estudos em Logstica COPPEAD, UFRJ, 2000. Disponvel em: http://www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new/fr-ver.htm. Acesso em 02 jun. 2012.

    Referncias Bibliogrficas**

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  • Referncias BibliogrficasLEITE, P. R. Logstica reversa: meio ambiente e competitividade. 1 ed. So Paulo: Prentice Hall, 2003.

    MOURA, R. A. et. al. Dicionrio de logstica: supply chain, movimentao e armazenagem, comrcio exterior, produtividade, qualidade. So Paulo: IMAM, 2004.

    NOVAES, A. G. Logstica e gerenciamento da cadeia de distribuio: estratgia, operao e avaliao. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

    STOCK, J. R. Reverse logistics programs. Council of Logistics Management. Illinois: Oak Book, 1992. Disponvel em: . Acesso em 10 abr. 2012.

    Referncias Bibliogrficas**

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  • Referncias Bibliogrficas

    TRAMPPO, Gesto Sustentvel de Lmpadas. [mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por Fabiana:

    Referncias Bibliogrficas**

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