15 LETIVO 2014 - AENELAS de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3...
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IVO
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-15
PLANO DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 3
Capítulo 1. Intenções.................................................................................................................................. 4
1. 1. Finalidades ..................................................................................................................................... 4 1.2. Princípios/valores a promover ........................................................................................................ 5 1.3. Metas a atingir ................................................................................................................................ 5
Capítulo 2. POPULAÇÃO ESCOLAR em 2014-15 ......................................................................................... 6
2.1. Alunos matriculados e transferidos .......................................................................................... 6 2.2. Alunos que pediram transferência de escola/ entraram no agrupamento durante os meses
de julho e agosto de 2014 .......................................................................................................................... 7 2.3. Alunos com Necessidades Educativas Especiais ....................................................................... 7 2.4. Alunos com apoios socioeconómicos ....................................................................................... 7 2.5. Alunos a utilizar Transportes Escolares .................................................................................... 8
Capítulo 3. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ..................................................................................... 10
3.1. DOCENTES em funções em 15 setembro 2014 ............................................................................. 10 3.2. PESSOAL NÃO DOCENTE em funções no agrupamento em 15 de setembro de 2014 ................. 11
Capítulo 4. OFERTA EDUCATIVA e MATRIZES CURRICULARES ................................................................. 12
4.1. Educação Pré Escolar .................................................................................................................... 12 4.2. 1.º Ciclo do Ensino Básico ............................................................................................................. 12 4.3. Matriz curricular do 2º ciclo do Ensino Básico .............................................................................. 13 4.4. Matriz curricular do 3º ciclo do Ensino Básico .............................................................................. 15 4.5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO .............................................................. 19
Capítulo 5. AÇÃO PEDAGÓGICA – CRITÉRIOS E GESTÃO CURRICULAR .................................................... 24
5.1. Critérios de distribuição de serviço (cf. CP 17 de Julho de 2013) ................................................. 24 5.2. Critérios pedagógicos para a constituição de turmas ................................................................... 25 5.3. Aplicação dos critérios pedagógicos para a elaboração dos horários das turmas ....................... 25 5.4. Recursos Curriculares Específicos e Didáticos .............................................................................. 26 5.5. Línguas Estrangeiras ...................................................................................................................... 26 5.6. Português- língua não materna .................................................................................................... 26 5.7. Tecnologias de informação e comunicação e oferta de escola .................................................... 26 5.8. Apoio ao estudo ............................................................................................................................ 27 5.9. Oferta complementar ................................................................................................................... 28 5.10. Educação Sexual .......................................................................................................................... 29 5.11. Atividades de reforço e de apoio educativo ............................................................................... 30
Capítulo 6. ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR...................................................................... 32
6. Atividades de enriquecimento curricular ............................................................................................. 32
6.1. AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular –1º ciclo ............................................................ 32 6.2. Desporto Escolar ........................................................................................................................... 33 6.3 Atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica .................................................. 33 Integram-se na perspetiva da ocupação plena dos tempos escolares dos alunos. ............................. 33 6.4 Rádio Escolar .................................................................................................................................. 34
CAPITULO 7. Serviços Técnico-pedagógicos e Ação Social....................................................................... 35
7.1. Bibliotecas Escolares ..................................................................................................................... 35 7.2. Serviço de Psicologia e Orientação ............................................................................................... 35 7.3. Núcleo de Apoio Educativo ........................................................................................................... 36 7.4. Serviço de Ação Social Escolar ...................................................................................................... 36
CAPÍTULO 8: Programas, projetos e planos de ação em desenvolvimento no agrupamento ................. 37
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
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8.1. Projeto Testes intermédios ........................................................................................................... 37 8.2. Planos de Ação .............................................................................................................................. 37 8.3. Investir na capacidade .................................................................................................................. 37 8.4 Projeto +Qualidade de Vida ........................................................................................................... 38 8.5. Promoção da leitura ...................................................................................................................... 39 8.6. Projeto SILABAR ............................................................................................................................ 41 8.7. Eco – Escola ................................................................................................................................... 41 8.8. Parlamento dos jovens.................................................................................................................. 42 8.9. Educação para a Promoção da Saúde ........................................................................................... 42 8.10 Empreendedorismo nas escolas .................................................................................................. 43 8.11. PTE .............................................................................................................................................. 44 8.12. Circus Lab .................................................................................................................................... 44 8.13. Escola Solidária: .......................................................................................................................... 44
Capítulo 9. Competências, metas curriculares e avaliação das aprendizagens ....................................... 46
9.1. Competências gerais – Educação Pré-Escolar ............................................................................... 46 9.2. Competências Gerais Ensino Básico/Metas de Aprendizagem .................................................... 46 9.3. Avaliação das aprendizagens ........................................................................................................ 47
CAPITULO 10. Gestão e inovação ............................................................................................................. 50
10.1. Gestão de espaços e de tempos ................................................................................................. 50 10.2. Gestão de recursos humanos ..................................................................................................... 50 10.3. Plano de formação dos docentes e não docentes ...................................................................... 53
Capítulo 11. Recursos e parcerias ............................................................................................................ 54
11.1. Humanos ..................................................................................................................................... 54 11.2. Físicos .......................................................................................................................................... 54 11.3. Financeiros .................................................................................................................................. 54 11.4. Parcerias ...................................................................................................................................... 54
Capítulo 12. Avaliação .............................................................................................................................. 56
12.1. Avaliação do desempenho docente ............................................................................................ 56 12.2. Avaliação do desempenho do pessoal não docente................................................................... 56 12.3. Avaliação do PAA da Escola/Agrupamento ................................................................................ 56
Capítulo 13. Resultados escolares ............................................................................................................ 57
Capítulo 14. Assiduidade, disciplina e comportamentos meritórios ....................................................... 66
ANEXOS .................................................................................................................................................... 67
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
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INTRODUÇÃO
O decreto-lei nº 137/2012, de 2 de julho que altera o decreto-lei nº 75/2008, de 22 de abril,
(RJAAG), consagra a autonomia dos estabelecimentos de ensino e reconhece ao agrupamento de
escolas a faculdade de tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da organização
curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação social escolar e da gestão estratégica,
patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das funções, competências e recursos que lhe
estão atribuídos.
Sendo o projeto educativo, o regulamento interno, o plano anual de atividades e o orçamento
os instrumentos do exercício dessa autonomia, é necessário que os órgãos de direção e gestão
pedagógica, no respeito pelos normativos entretanto publicados (despacho normativo nº 6/2014, de
26 de maio), definam medidas organizativas que permitam implementar as estratégias definidas e que
concorram para o cumprimento das prioridades, dos objetivos e metas do projeto educativo.
Assim, o presente documento “Plano de Organização Pedagógica do AENELAS” explicita, de
forma concisa, as opções que resultaram da discussão nos órgãos e momentos próprios para a
organização pedagógica e funcionamento do Agrupamento de Escolas de Nelas no ano letivo de
2014/15.
No final do ano letivo, este documento será um referente para a prestação de contas, numa
lógica de autoavaliação com vista a melhoria dos desempenhos pedagógicos e organizacionais.
A diretora
Olga Carvalho
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Capítulo 1. Intenções
1. 1. Finalidades
Constituíram referência essencial do POP as prioridades definidas no PE do Agrupamento, a saber:
1.1.1. No âmbito da comunidade escolar - fomentar a qualidade do ensino
Promover o trabalho de grupo e cooperativo entre os elementos da comunidade educativa do
Agrupamento;
Promover o desenvolvimento profissional dos docentes e pessoal auxiliar que integram o
Agrupamento através da dinamização e frequência de ações de formação;
Proporcionar a formação integral dos alunos;
Promover a socialização, combatendo o absentismo e o abandono escolar;
Promover o sucesso dos alunos, melhorando a qualidade das aprendizagens e exigindo a aquisição
de competências essências;
Desenvolver as competências mais fortes dos alunos com resultados excecionais;
Desenvolver o domínio de técnicas de pesquisa, organização e estudo;
Desenvolver atividades integradoras que estimulem nos alunos a autonomia, a responsabilidade, a
pertença, o espírito crítico, e, simultaneamente, promovam a participação de toda a comunidade
educativa;
Proporcionar a aquisição de competências básicas na utilização das TIC’S.
1.1.2. No âmbito da comunidade educativa
O Ministério propõe-se "Incentivar novas formas de parceria educativa com os pais e as comunidades
educativas, quer através da sua efetiva participação e corresponsabilização na administração das escolas, quer
através de formas de voluntariado socioeducativo". Essa foi também uma das finalidades do Agrupamento:
Aumentar o nível de envolvimento e de participação dos pais/Encarregados de Educação nos
processos de tomada de decisão e no acompanhamento do percurso formativo do seu educando;
Continuar a promover a escola e as suas iniciativas no meio em que se insere;
Divulgar as atividades realizadas, apelando à participação dos Encarregados de Educação e da
comunidade envolvente em geral;
Construir parcerias com as autarquias locais, associações culturais e recreativas e outras
organizações cívicas, para além das entidades ligadas a atividades de caráter científico, ambiental e
económico da nossa área geográfica, que se associem para realizar um projeto de educação;
Desenvolver parcerias com outras entidades públicas e privadas, no âmbito da construção de uma
escola para todos e de uma escola de excelência.
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1.2. Princípios/valores a promover
Qualidade - favorecer aprendizagens significativas que permitam o prosseguimento de estudos ou
o ingresso na vida ativa – Escola de saberes e conhecimentos;
Excelência – potenciar as capacidades dos alunos com resultados escolares excecionais, motivando
outros a alcançarem esses mesmos patamares – Escola para a excelência;
Equidade - promover a igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento e combater o
abandono escolar – Escola para todos;
Rigor - apostar numa política de avaliação criteriosa para que os alunos adquiram, no final de cada
ciclo, os perfis de aprendizagem que estão preconizados – Escola de rigor.
Disciplina – reforçar as atitudes de respeito pelas regras definidas e pela autoridade do professor,
de forma a assegurar um ambiente propício e facilitador das aprendizagens na sala de aula – Escola
disciplinadora.
Respeito – fomentar o respeito por si próprio e pelos outros, fomentando um clima de harmonia na
escola/agrupamento – Escola para os valores.
1.3. Metas a atingir
O Projeto Educativo define os objetivos e metas a atingir no triénio 2012/15.
No que respeita ao sucesso académico, foram considerados como pontos de partida os resultados
obtidos em 2010/11. Nos anos seguintes registou-se uma redução da taxa de sucesso (que acompanhou a
tendência nacional), conduzindo a um afastamento das metas inicialmente definidas. Assim o principal
referente tem sido a média nacional pela sua representatividade, levando anualmente a uma reflexão e à
definição de medidas para melhorar os resultados.
Em 2014/15, foi decidida a adesão ao Programa PAASA como uma estratégia para aperfeiçoar as
metodologias de autoavaliação do agrupamento, considerando a sua dimensão e a necessidade de criar um
documento que facilite mais do que a recolha de dados, o seu tratamento, a reflexão conjunta e a divulgação
dos resultados de forma mais sistematizada e compreensível para a comunidade.
Construída a matriz do referencial, foram definidas as metas para o sucesso académico,
considerando os critérios de eficácia interna e externa, qualidade interna e externa, coerência e
cumprimento, sendo os indicadores aprovados em conselho pedagógico.
São referentes a média das taxas de sucesso das disciplinas e a média das suas classificações dos
últimos três anos, as taxas de transição/conclusão dos dois últimos anos, as taxas de sucesso perfeito dos
últimos dois anos, as taxas de sucesso e as médias das classificações alcançadas na avaliação externa nos
últimos dois anos.
Para além dos resultados académicos, o Agrupamento tem como meta o cumprimento do plano de
atividades que operacionaliza as prioridades e os objetivos do Projeto educativo em 2014/15.
De modo geral, todos os objetivos e metas do Projeto Educativo serão contemplados na
autoavaliação do Agrupamento, devendo servir de base para a elaboração/reformulação do projeto
educativo para o novo triénio.
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Capítulo 2. POPULAÇÃO ESCOLAR em 2014-15
2.1. Alunos matriculados e transferidos
2.1.1. Educação Pré-Escolar:
Início Início Início Início
JI Nelas 14 22 19 55
JI Carvalhal Redondo 10 7 5 22
JI Folhadal 4 4 9 17
JI Santar 8 6 6 20
JI Senhorim 2 6 3 11
JI Vilar Seco 2 7 6 15
40 0 52 0 48 0 140 0
Total2/3 anos 4 anos 5/6 anos
2.1.2. 1º CEB:
Início Início Início Início Início
Centro Escolar 52 64 61 58 235
EB 1 Carvalhal 8 8 9 10 35
EB 1 Santar 10 12 11 14 47
EB 1 Vilar Seco 4 5 7 6 22
Total 74 89 88 88 339
Total1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
2.1.3. 2º CEB:
Início Início Início
EBFA 100 86 186
Total5º ano 6º ano
2.1.4. 3º CEB:
Início Início Início 1 ano 2 anos Início
EBFA 87 42 0 24
ESN 0 33 90 24
87 0 75 0 90 24 24 186 0
Total
186
7º ano 8º ano 9º ano CV
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2.1.5. Ensino Secundário
Início Início Início Início
ESN 62 77 45 184 0
Regular 35 60 35 130 0
Profissional 27 17 10 54 0
Total10º ano 11º ano 12º ano
2.2. Alunos que pediram transferência de escola/ entraram no agrupamento durante os meses de julho e agosto de 2014
7º 8º 9º 10º 11º 12º
Transferências 5 13 3 1 1 18 1 1 43
Entradas 1 4 1 1 4 8 2 1 21
3ºciclo Ensino Secundário1º ciclo 2º ciclo Total
Os números correspondem aos anos de escolaridade que os alunos iriam frequentar em 2014/15.
2.3. Alunos com Necessidades Educativas Especiais
Pré 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º Total
Início do ano 3 1 2 3 6 10 8 6 11 5 3 2 60
Alunos com CEI 1 2 3 3 1 1 2 13
2.4. Alunos com apoios socioeconómicos
No Ensino Secundário não estão contabilizados 54 alunos dos Cursos Profissionais por
estarem integrados no financiamento do POPH.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º Total %
Escalão A 17 15 15 8 21 16 19 28 29 8 6 6 188 18,6%
Escalão B 13 15 20 12 20 14 17 18 21 8 9 8 175 17,3%
Total 363 36,0%
Bolsa de mérito 1 4 4 9
4,9%
35,1% 38,2% 44,0% 24,5%
119 71 132 45
119 71 132 45
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2.5. Alunos a utilizar Transportes Escolares
Localidade Distância
à escola Ensino Básico Ensino
Secundário Total
1º ciclo 2º ciclo 3ºciclo -12 anos Senhorim 4 15 8 20 8 51 7
Vilar Seco 4 21 20 6 47 17
Carvalhas 6 3 8 4 15 3
Casal Sancho 6 2 5 5 12
Santar 6 12 28 15 55 9
Vila Ruiva 9 4 2 11 5 22 2
S. João do Monte 10 1 2 3 6
Fontanheiras 14 1 1
Carregal do sal 19 2 2
Folhadal 3 12 11 14 5 42 7
Póvoa da Roçada 3 1 1
Carvalhal Redondo 4 4 29 9 42 4
Aguieira 5 1 4 5
Caldas da Felgueira 6 1 2 2 4 9 1
Canas de Senhorim 6 1 2 3
Póvoa dos Luzianes 8 3 2 2 5 12 2
Moreira 13 5 7 8 9 29 6
Pisão 14 1 3 1 5
Algeraz 2 1 2 3
TOTAL 45 71 157 89 362 58
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Escola TURMA
JI Carv.Redondo 1 22
JI Folhadal 1 16
JI Moreira
1 15 Visto em
2 20
3 20
55 TOTAL
JI Santar 1 18
JI Senhorim 1 10
JI Vilar Seco 1 15
1º 2º 3º 4º
A 8 8 16
B 9 10 19 35
A 26 26 19 19
B 26 18 22 17
C 20 20 22
52 64 61 58
A 10 12 22
B 11 14 25 47
A 5 7 12
B 4 6 10 22
74
89
88
88 TOTAL 1ºCiclo
5º 6º 7º 8º 9º EAM
A 19 19 19 24 CT
B 20 17 25 LH
C 18 16 24 20 CP
D 20 16 19 22 CV2 Restauração, design, artes performativas
E 23 18 CV1 Agricultura, socorrismo, Artes e tecnologias
100 86 186 87 42 24 153 10º11º12º
A 24 16 21 19 30 23
B 17 17 16 30 12
C 17 27 17 10
D 18
E S Nelas E 17
24 33 90 147 62 77 45 184
300 TOTAL 3º Ciclo
CP 10º Mecatronica 14 11º B CT 14
10º Restaur Bar 13 11º B LH 16
CP 11º Design Gráfico
CP 11º Design Gráfico
EB1 Carv. Redondo
JI Nelas
24-11-2014
1145
136 TOTAL Jardins Infância
EB1 Santar
EB1 Vilar Seco
339
EB 23 Dr.F.Almeida
TOTA
L EB
FA
TOTA
L 2
º C
iclo
EB1 Nelas290 CE - 1ªC+JI
235 Total CE 1ºC
11
1
75
11
4
33
9
TOTA
L 3
º C
iclo
TOTA
L Se
cun
dár
io
Tota
l P
rofi
ssio
nal
TOTA
L E
SN
54
33
1
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Capítulo 3. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE
3.1. DOCENTES em funções em 15 setembro 2014
Departamento Grupos de recrutamento
Pré- escolar
1º Ciclo
EBFA ESN Art. 79
CE IACL Total docentes
Educação Pré-escolar
100 8 2 2
10 (+2)
10
1º Ciclo 110 22* 4 26 26
Línguas
220 – Português e Inglês
2 2
18
300 – Português 3** 6** 9
320 – Francês 2 2
330 – Inglês 1 4** 2 5 (+2)
350 – Espanhol
Ciências Sociais e Humanas
200 – Português e Estudos Sociais
2 2
12
290 – EMRC 1 1
400 – História 1 3 4
410 – Filosofia 1 1
420 – Geografia 1 2 3
430 – Economia 1 1
Matemática e Ciências Experimentais
230 – Matemática e Ciências Experimentais
5 5
23
500 – Matemática 2 5** 7
510 – Física e Química
1 3 4
520 – Biologia e Geologia
1 3 1 5
540 – Eletrotecnia 1 1
550 – Informática 1 1
Expressões
240 – EVT 4* 4
22
250 – Educação Musical
1 1
260 – Educação Física
3 3
530 – ET 1+1 2
600 – Artes Visuais
1 2 3
620 – Educação Física
1 3 4
910 – Educação Especial
4 1 5
Formadores 1 1
TOTAL 8 22 34 41 2 5 4 116 112
*Inclui 17 prof. titulares + 5 prof. sem turma: Adjunta da direção; Coordenador de Estabelecimento;
prof. bibliotecário ; prof. com componente curricular; representante do MEC na CPCJ;
** Inclui directora, subdirector e adjuntos
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3.2. PESSOAL NÃO DOCENTE em funções no agrupamento em 15 de setembro de 2014
Escola
Nº de alunos
Nº de turmas
Contrato de trabalho por tempo indeterminado em
funções públicas Autarquia
+ POC Outras
situações Total
Serviço efetivo
Ausência temporária
J/I Nelas- Centro Escolar 55 3 1 1 4 5
J/I Folhadal 15 1 1 2 3
J/I Moreira 0 0 0 0
J/I Carvalhal Redondo 19 1 3 3
J/I Santar 18 1 1 2 3
J/I Senhorim 10 1 1 1 2
J/I Vilar Seco 13 1 3 3
8 4 1 15 19
EB 1 Nelas - Centro Escolar
234 11 6 6 12
EB1 Carvalhal Redondo 35 2 1 1 2
EB1 Santar 45 2 1 1 2
EB1 de Vilar Seco 21 2 2 2
17 8 10 18
EB Dr Fortunato de Almeida
340 17 12 --- 12
ES Nelas
322 17 16 1 ---- 2 (8 horas) 17
31
Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)
1
SA + SASE
11
Refeitórios
3
Total
1127
59 (- 5 turmas
13/14) 55 2 25 76
* No total não estão contabilizadas as assistentes operacionais que se encontram ausentes do serviço.
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Capítulo 4. OFERTA EDUCATIVA e MATRIZES CURRICULARES
4.1. Educação Pré Escolar
O desenvolvimento curricular é da responsabilidade de cada Educador tendo em conta a)
Objetivos pedagógicos; b) Organização do ambiente educativo; c) As áreas de conteúdo; d) A
continuidade educativa; e) A intencionalidade educativa, adequando a prática às necessidades das
crianças.
Estarão em desenvolvimento dois projetos:
a) “Silabar” tem como meta principal a prevenção do insucesso escolar. Consiste no
acompanhamento em pequeno grupo (dois a três alunos) dado por um educador/professor, duas
horas semanais, a alunos do ensino pré-escolar a quem, após avaliação prévia, tenham sido
diagnosticadas dificuldades de aprendizagem/linguagem. Ao longo dessa hora, serão desenvolvidas
competências que a investigação refere como fundamentais para a aprendizagem da leitura e da
escrita.
b) “Crianças em Movimento” - expressão lúdico motora, consiste em aulas de natação da
responsabilidade dos Técnicos dos Serviços de Desporto da Autarquia.
Os Jardins de infância funcionam com horário letivo de cinco horas diárias, num total de vinte e cinco
horas semanais.
4.2. 1.º Ciclo do Ensino Básico
4.2.1 Plano curricular definido no Anexo I do Decreto-Lei nº 139/2012, de 05-07-2012,
alterado pelo decreto lei nº 91/2013 de 10 de julho
As 25 horas previstas, foram assim distribuídas:
Componentes do currículo
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Português 9 horas 8 horas 7 horas 7 horas
Matemática. 7 horas 8 horas 9 horas 9 horas
Estudo do Meio 3 horas 3 horas 3 horas 3 horas
Expressões Artísticas e Físico -Motoras 3 horas 3 horas 3 horas 3 horas
Apoio ao Estudo (a ) 2 horas 2 horas 2 horas 2 horas
Oferta Complementar (a ) 1,0 hora 1,0 hora 1,0 hora 1,0 hora
Tempo a cumprir 25 horas 25 horas 25 horas 25 horas
Atividades de Enriquecimento Curricular (b )5,0
horas
5,0
horas
5,0
horas
5,0
horas
Educação Moral e Religiosa (c ) 1,0 hora 1,0 hora 1,0 hora 1,0 hora
Carga horária semanal
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(a) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma
transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de
informação e comunicação.
(b) Atividades de carácter facultativo.
(c) Disciplina de frequência facultativa.
Horário letivo das turmas e dos docentes do 1º ciclo.
Foi elaborado e distribuído aos docentes do 1º ciclo o horário com as áreas disciplinares e não
disciplinares já marcadas.
4.3. Matriz curricular do 2º ciclo do Ensino Básico
4.3.1 Ensino regular (de acordo com o Anexo II do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, que revoga o Decreto-Lei 6/2001, de 18 de
janeiro)
4.3.1.1 Carga horária semanal em minutos ou organizada em períodos de 45 minutos
Componentes do Currículo
Carga horária semanal
5º ano 6º ano
Minutos X 45m Minutos X 45m
Áreas Disciplinares: Línguas e Estudos Sociais……… - Português …………………………. - Inglês…………………………….… - História e Geografia de Portugal… Matemática e Ciências…………… - Matemática ……………………….. - Ciências Naturais…..…………. Educação Artística e Tecnológica. - Educação Visual ……………………………………. - Educação Tecnológica … - Educação Musical………………….. Educação Física……………………
5001) 270 135 135
5402)
3501) 270 135
4052)
2701) 90 90 90
2702)
1351) 2)
12 6 3 3
9 6 3
6 2 2 2
3
5001) 270 135 135
5402)
3501) 270 135
4052)
2701) 90 90 90
2702)
1351) 2)
12 6 3 3
9 6 3
6 2 2 2
3 Educação Moral e Religiosa 45 1 45 1
Tempo máximo a cumprir
1350 (1395)
30 (31)
1350 (1395)
30 (31)
Oferta complementar: Educação para a cidadania Apoio ao estudo
45 200
1 5
45 200
1 5
1) Tempo mínimo recomendado 2) Tempo atribuído pelo agrupamento
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
14
4.3.2. Ensino artístico especializado – curso básico de música
(de acordo com a Portaria n.º 225/2012, de 30 de julho)
O ensino artístico especializado de música em articulação com o Conservatório de Música de Seia,
funciona na Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida, aliando esta formação às competências estruturantes
da educação básica.
Componentes do Currículo
Carga horária semanal 5º ano 6º ano
Min Minutos X 45m (2) Minutos X 45m (2)
Áreas Disciplinares: Línguas e Estudos Sociais……… - Português …………………………. - Inglês…………………………….… - História e Geografia de Portugal… Matemática e Ciências…………… - Matemática ……………………….. - Ciências Naturais…..…………. Educação Visual Formação vocacional - Formação Musical - Instrumento - Classes de conjunto Educação Física……………………
5001) 270 135 135
5402)
3501) 270 135
4052)
90
3151) 90 90 90
1351) 2)
12 6 3 3
9 6 3
2
7 2 (3)
2 2 (3)
3
5001) 270 135 135
5402)
3501) 270 135
4052)
90
3151) 90 90 90
1351) 2)
12 6 3 3
9 6 3
2
7 2 (3)
2 2 (3)
3
Educação Moral e Religiosa (g)…. (45) (1) (45) (1)
Tempo a cumprir 1485/1530 (1530/1575)
33/34 (34/35)
1485/1530
(1530/1575)
33/34 (34/35)
4.3.2.1. Medidas a implementar:
a) Tempo de 45 minutos:
A carga horária das áreas disciplinares de Línguas e Estudos Sociais e de Matemática e Ciências
usufruem do mesmo tempo que o Curso regular.
b) O plano de estudos difere na formação vocacional pela especificidade deste curso.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
15
4.4. Matriz curricular do 3º ciclo do Ensino Básico
4.4.1 Ensino regular (de acordo com o Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, que revoga o Decreto-Lei 6/2001, de 18 de janeiro)
As quatro turmas do 7º ano funcionam na Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida; O 8º ano encontra-se repartido entre as duas escolas: duas turmas na Escola Secundária de Nelas (8ºA e 8ºB) e duas turmas na Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida (8ºC e 8ºD) O 9º ano funciona na Escola Secundária de Nelas.
Componentes do Currículo
Carga horária semanal (a)
7º ano 8º ano 9º ano
Minutos (x45 min.) Minutos (x 45 in.) Minutos (x 45 in.)
Áreas Disciplinares: Português ……………………… Línguas Estrangeiras……….…. - Inglês …..………………….….. - LE II (Francês).........................
2001)
2252)
2701) 135 135
5
6 3 3
2001)
2252)
2251)
90 135
5
5 2 3
2001)
2252)
2251)
135 90
5
5 3 2
Ciências Humanas e Sociais. -História……………..………….. -Geografia………………….…..
2001)
90 135
2252)
5 2 3
2001)
135 90
2252)
5 3 2
2501)
135 135
2702)
6 3 3
- Matemática …………….…….
2001) 2252)
5
2001) 2252)
5
2001) 2252)
5
Ciências Físicas e Naturais…. - Ciências Naturais………..….. - Físico-Química .………..……..
2701) 135 135
6 3 3
2701) 135 135
6 3 3
2701) 135 135
6 3 3
- Expressões e Tecnologias Educação Visual…………… TIC/Oferta de Escola: ET Educação Física…………….
3001)
90 90
135 3152)
4 2 2 3
3001)
90 90
135 3152)
4 2 2 3
2501)
135 903)
135 3602)
3 3 * 3
Educação Moral e Religiosa (45) (1) (45) (1) (45) (1) Tempo máximo a cumprir 1530 34 (35) 1485 33 (35) 1485 33 (35)
Oferta complementar: Educação para a cidadania
45 1 45 1 e) 1
1) Tempo mínimo recomendado 2) Tempo atribuído pelo agrupamento
a) Educação tecnológica/TIC:
Estas disciplinas funcionam com uma organização semestral, nos 7º e 8º anos. No 7º ano (em número ímpar, uma vez que a turma de Ensino Articulado não tem a oferta de TIC e ET) , as turmas encontram-se divididas em dois turnos. No 8º ano (em número par), as turmas funcionam em simultâneo, trocando a disciplina no fim do primeiro semestre.
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16
4.4.2 Ensino artístico especializado – curso básico de música (de acordo com a Portaria n.º 225/2012, de 30 de julho)
Componentes do Currículo
Carga horária semanal (a) (b)
Total ciclo
7º ano 8º ano 9º ano i Minutos x 45 min i Minutos x 45 min i Minutos x 45 min Minutos x 45 min
Áreas Disciplinares: Português
………………………
Línguas Estrangeiras……….…. - Inglês
…..………………….…..
- LE II (Francês ou Espanhol)...
200
225
5 5 3 2
200
225
5 5 2 3
200
225
5
5 3 2
600
675
15
15
Ciências Humanas e Sociais -História……………..………….. -Geografia………………….…..
200
5 2 3
200
5 3 2
225
5 3 2
625
15
Matemática
…………….…….
200
5
200
5
200
5
600
15
Ciências Físicas e Naturais…. - Ciências Naturais………..….. - Físico-Química
.………..……..
225
5 2 3
225
5 3 2
225
5 2 3
675
15
Expressões Educação Visual c) …… Educação Física ……………….. Educação Vocacional (d) Formação Musical………………. Instrumento……………………… Classes de conjunto (e)......…...
(90) 135
315 90(135)
90 90(135)
(2) 3 7
2 (3) 2
2 (3)
(90) 135
315 90(135)
90 90(135)
(2) 3 7
2 (3) 2
2 (3)
(90) 135
315 90(135)
90 90(135)
(2) 3
7 2 (3)
2 2 (3)
(270) 405
945 270 (405)
270 270 (405)
(6) 9
21 6 (9)
6 6 (9)
Educação Moral e Religiosa (f)
(45)
(1)
(45)
(1)
(45)
(1)
(135)
(3)
g) ……………………………………..
(45)
(1)
(45)
(1)
(45)
(1)
(135)
(3)
Tempo a cumprir 1575/1710 (1620/1755
)
1575/1710 (1620/1755)
1575/1710 (1620/1755)
4725/5130 (4860/5265)
Oferta complementar (h)…………
(45)
(1)
(45)
(1)
(45)
(1)
(135)
(3)
a) A carga horária semanal refere -se ao tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 minutos. (b) Quando as disciplinas forem lecionadas em turma não exclusivamente constituída por alunos do ensino artístico especializado, os alunos frequentam as disciplinas comuns das áreas disciplinares não vocacionais com a carga letiva adotada pela escola de ensino geral na turma que frequentam. (c) Disciplina de frequência facultativa, mediante decisão do encarregado de educação — e de acordo com as concretas possibilidades da escola — a tomar no momento de ingresso no Curso Básico de Música do 3.º ciclo regulado pelo presente diploma. A opção tomada deve manter -se até ao final do ciclo. (d) A componente inclui, para além dos tempos mínimos constantes em cada disciplina, 45 minutos a ser integrados, em função do projeto de escola, na disciplina de Formação Musical ou na disciplina de Classes de Conjunto ou a ser destinados à criação de uma disciplina de Oferta Complementar. (e) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem -se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra. (f) Disciplina de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos. (g) Contempla mais um tempo letivo semanal de oferta facultativa, a ser utilizada na componente de formação vocacional, em atividades de conjunto ou no reforço de disciplinas coletivas, podendo a sua carga horária global ser gerida por período letivo. (h) Caso as escolas não pretendam oferecer a disciplina de Oferta Complementar a carga horária da mesma é obrigatoriamente transferida para a disciplina de Formação Musical ou de Classes de Conjunto. Esta oferta é gerida em função dos recursos da escola.
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17
4.4.3. MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS VOCACIONAIS 4.4.3.1. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO VOCACIONAL (2 anos – 3º ciclo) - [Informática e
Design Gráfico; Artes e Ofícios; Comércio e Turismo]- De acordo com o artº 5º e o anexo I da Portaria nº 292-
A/2012, de 26 de setembro, e com as necessárias adaptações, foi aprovada a seguinte matriz curricular para o
curso vocacional de 3º ciclo:
Componente de Formação 1º ano [2014/2015] 2º ano [2015/2016]
Horas anuais (60 min)
Total (45 min)
Horas anuais (60 min)
Total (45 min)
Geral
Português 110 147 110 147
Matemática 110 147 110 147
Inglês 65 87 65 87
Educação Física 65 87 65 87 Subtotal 350 468 350 468
Complementar Geografia (1º ano) / História (2º ano) 68 91 68 91
CN (1º ano) / FQ (2º ano) 67 89 67 89
Francês / Espanhol 45 60 45 60 Subtotal 180 240 180 240
Vocacional (Atividades Vocacionais)
Informática e Design 135 180 135 180
Artes e Ofícios 135 180 135 180
Comércio e Turismo 90 120 90 120
Subtotal 360 480 360 480
Vocacional (Prática Simulada)
Informática e Design 70 93 70 93
Artes e Ofícios 70 93 70 93
Comércio e Turismo 70 93 70 93 Subtotal 210 279 210 279
TOTAL 1100 1467 1100 1467
Componentes de Formação TEMPOS/SEMANA
(45 minutos)1
Distribuição dos tempos por semana
Semanas de aulas
Geral
Português 5 2+2+1
30 semanas Matemática 5 2+2+1
Inglês 3 2+1
Educação Física 3 2+1
Subtotal 16
Complementar Geografia/História 3 2+1
30 semanas
CN / FQ 3 2+1
Francês/Espanhol 2 1+1
Subtotal 8
Vocacional
(Atividades Vocacionais)
Informática e Design2 6 2+2+2
30 semanas Artes e Ofícios3 6 2+2+2
Comércio e Turismo4 4 2+2
Subtotal 16
TOTAL 40
Vocacional
(Prática Simulada)
Informática e Design 2 semanas
Artes e Ofícios 2 semanas
Comércio e Turismo 2 semanas
1 Esta distribuição repetir-se-á em cada um dos anos.
2 Desdobramento em 2 blocos de 90 minutos. O terceiro bloco é destinado à implementação do Projeto T.
3 Desdobramento em 2 blocos de 90 minutos.
4 A opção por esta área justifica que os alunos tenham 2 línguas – Inglês para todos e Francês ou Espanhol,
dependendo da opção que a maioria dos alunos escolha.
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18
4.4.3.2. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO VOCACIONAL (1 ano – 3º ciclo) [Agricultura sustentável; Artes e Tecnologias; Socorrismo]
Componentes de formação Tempos de
60 minutos
Tempos de 45
minutos
Tempos por
semana
(45m)
Distribuição dos
tempos por
semana
Semanas de aulas
(valor aproximado)
GE
RA
L Português 110 147 5 2+2+1
30 Matemática 110 147 5 2+2+1
Inglês 65 87 3 2+1
Educação Física 65 87 3 2+1
SUBTOTAL 350 468 16 _ _
CO
MP
LE
ME
NT
AR
História 45 60 2 2
30
Geografia 45 60 2 2
Ciências Naturais 45 60 2 2
Físico-Química 45 60 2 2
SUBTOTAL 180 240 8 _ _
VO
CA
CIO
NA
L
Agricultura sustentável5 112,5 150 5 2+1+2
30 Artes e Tecnologias 6 135 180 6 4+2
Socorrismo 112,5 150 5 2+1+2
SUBTOTAL 360 480 16 _ _
PRÁTICA SIMULADA
Agricultura sustentável 70 93 _ _
6 Artes e Tecnologias 70 93 _ _
Socorrismo 70 93 _ _
SUBTOTAL 210 279 _ _ _
TOTAL 1100 1467 40
Dadas as características e dificuldades dos alunos; a utilização e manuseamento de instrumento/equipamentos/máquinas com
elevado grau de perigosidade; bem como o elevado número de alunos que a turma poderá vir a ter, vinte e quatro no máximo, a
componente de formação vocacional será desdobrada, exceto a área de Socorrismo. Este desdobramento não acarreta a
contratação de novos professores, mas sim a gestão dos professores existentes no Agrupamento de Escolas de Nelas. O
professor de “Agricultura Sustentável” lecionará 9 tempos de 45 minutos e o professore de “Artes e Tecnologias” lecionará 10
tempos de 45 minutos.
5 Desdobramento em 4 dos 5 tempos de 45 minutos
6 Desdobramento em 4 dos 6 tempos de 45 minutos
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19
4.5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO
4.5.1. MATRIZ CURRICULAR dos Cursos científico-humanísticos
Componentes de formação
Carga horária semanal (a)
10º ano
11º ano
12º ano
Minutos x 45 min Minutos x 45 min Minutos x 45 min
Geral
Português ……………………
Línguas Estrangeira I, II, ou III b)
Filosofia Educação Física
180
150
150
150
4
4
4
4
180
150
150
150
4
4
4
4
200
----
----
150
5
-----
----
4
Específica Trienal…….… Opções (c): Bienal 1 Bienal 2 Opções (d) Anual 1 Opções (e) Anual 2 (f)
250
270 ou 315
270 ou 315
----
----
6
6 ou 7 6 ou 7
----
----
250
270 ou 315
270 ou 315
----
----
6
6 ou 7 6 ou 7
----
----
270
--- ---
150
150
6
---
---
4
4
Educação Moral e Religiosa d) (90) (2) (90) (2) (90) (2)
Tempo máximo a cumprir h)
1530 a 1620
(1620 a 1710)
34 a 36 (36 a 38)
1530 a 1620
(1620 a 1710)
34 a 36 (36 a 38)
1035
(1125)
23 (25)
a) Carga horária semanal em minutos ou organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um carácter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por disciplina, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade. b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária. c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. d), e) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções (d). f) Oferta dependente do projeto educativo da escola – conjunto de disciplinas comum a todos os cursos. g) Disciplina de frequência facultativa, com carga fixa de 2x45 minutos. h) Carga máxima em função das opções dos diversos cursos.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
20
4.5.1.1. Curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias
Componentes de formação
Carga horária semanal (a)
10º ano
11º ano
12º ano
Minutos (x 45 min.) Minutos (x 45 min.) Minutos (x 45 min.)
Geral
Português ……………………
Línguas Estrangeira I, II, ou III b)
Filosofia Educação Física
180
150
150
150
4
4
4
4
180
150
150
150
4
4
4
4
200
----
----
150
5
-----
----
4
Específica Matemática…….… Opções (c): Física e Química A Biologia e Geologia Geometria Descritiva Opções (d) Biologia Geologia Física Química Opções (e) (f) Psicologia B Ciências Políticas
250
315 315 270
----
----
6
7 7 6
----
----
250
315 315 270
----
----
6
7 7 6
----
----
270
--- ---
150
150
6
---
---
4
4
Educação Moral e Religiosa d) (90) (2) (90) (2) (90) (2)
Tempo máximo a cumprir h)
1530 a 1620 (1620 a 1710)
34 a 36 (36 a 38)
1530 a 1620 (1620 a 1710)
34 a 36 (36 a 38)
1035
(1125)
23 (25)
a) Carga horária semanal em minutos ou organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um carácter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por disciplina, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade. b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária. c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.
d), e) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções (d). f) Oferta dependente do projeto educativo da escola – conjunto de disciplinas comum a todos os cursos. g) Disciplina de frequência facultativa, com carga fixa de 2x45 minutos. h) Carga máxima em função das opções dos diversos cursos.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
21
4.5.1.2. Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades
Componentes de formação
Carga horária semanal (a)
10º ano
11º ano
12º ano
Minutos (x 45 min.) Minutos (x 45 min.) Minutos (x 45 min.)
Geral
Português ……………………
Línguas Estrangeira I, II, ou III b)
Filosofia Educação Física
180
150
150
150
4
4
4
4
180
150
150
150
4
4
4
4
200
----
----
150
5
-----
----
4
Específica História…….… Opções (c): Geografia Matemática Aplicada às Ciências Sociais Língua Estrangeira ……..
Opções (d) Geografia C Psicologia B Opções (e) (f) Ciências Políticas
250
270 270 270
----
----
6
6 6 6
----
----
250
270 270 315
----
----
6
6 6 6
----
----
270
--- ---
150
150
6
---
---
4
4
Educação Moral e Religiosa d) (90) (2) (90) (2) (90) (2)
Tempo máximo a cumprir h)
1530 a 1620 (1620 a 1710)
34 a 36 (36 a 38)
1530 a 1620
(1620 a 1710)
34 a 36 (36 a 38)
1035 (1125)
23 (25)
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
22
4.5.2. MATRIZ CURRICULAR dos Cursos Profissionais
Componentes de formação
Disciplinas Carga horária (a)
Sociocultural
Língua Portuguesa 320 Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220 Área de Integração 220 Tecnologias de Informação e Comunicação/
Oferta de Escola. 100
Educação Física 140 Subtotal 1000
Científica Duas a três disciplinas (c) 500
Técnica Três a quatro disciplinas (d) 1100 Formação em Contexto de Trabalho (e). 600 a 840
Total
3200 a 3440
(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação a gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação em contexto de trabalho. (b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. (c) Disciplinas científicas de base a fixar em regulamentação própria, em função das qualificações profissionais a adquirir. (d) Disciplinas de natureza tecnológica, técnica e prática estruturantes da qualificação profissional visada. (e) A formação em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir e é objeto de regulamentação própria.
4.5.2.1. Curso Profissional - Técnico de Design Gráfico - Nível 4
(Port. N.º 1289/2006)
Total de horas do
curso
Curso 2013/2016 Curso 2012/2015
11º Ano (2º ano)
14/15
12º Ano (3º ano)
14/15
Total de horas do
ano
N.º semanas: 28 Total de horas do
ano
N.º semanas: 30
Carga horária bl/90
Total de aulas por
ano
Carga horária bl/90
Total de aulas por
ano
Componente de Formação Sócio-cultural: 1000 296 7,00
310 8,00
Português 320 85 2,00 113 132 3,00 176
Lingua Estrangeira - Inglês 220 84 2,00 112 88 2,00 117
Área de Integração 220 84 2,00 112 88 2,00 117
TIC 0
Educação Física 140 43 1,00 57 45 1,00 60
Componente de Formação Científica: 500 164 4,00 125 3,00
Geometria Descritiva 200 60 1,50 80 65 1,50 87
História da Cultura e das Artes 200 60 1,50 80 60 1,50 80
Matemática 100 44 1,00 59
Componente de Formação Técnica: 1100 8,00
604 9,00
Desenho e Comunicação Visual 140 43 1,00 57 42 1,00 56
Design Gráfico 480 146 3,50 195 176 4,00 235
Oficina Gráfica 480 146 3,50 195 176 4,00 235
Formação em Contexto de Trabalho
700
350
350
210
210
Total 3300 19,00 20,00
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
23
4.5.2.2 Curso Profissional - Técnico de Mecatrónica - Nível 4
(Port. N.º 910/2005, de 26 de setembro Total de
horas do
curso
Curso 2014/2017
10º Ano (1º ano)
14/15 Total de horas do
ano
N.º semanas:
Carga horária bl/90
Total de aulas por ano (x45min)
Componente de Formação Sócio-cultural: 1000 350 7,00
Português 320 100 2,00 133
Lingua Estrangeira - Inglês 220 75 1,50 100
Área de Integração 220 75 1,50 100
TIC 100 50 1,00 67
Educação Física 140 50 1,00 67
Componente de Formação Científica: 500 175 3,50
Matemática 300 100 2,00 133
Física e Química 200 75 1,50 100
Componente de Formação Técnica: 1100 423 8,50
Eletricidade e Eletrónica 345 124 2,50 165
Tecnologia Mecatrónica 355 124 2,50 165
Aplicações de mecatrónica 280 100 2,00 133
Desenho Técnico 120 1,50 75 100
Formação em Contexto de Trabalho 600
Total 3100 948 19,00 1264
4.5.2.3 Curso Profissional - Técnico de Restaurante e Bar - Nível 4
Port. N.º 1319/2006, de 23 de novembro
Total de horas do
curso
Curso 2014/2017
10º Ano (1º ano)
Total de horas do
ano
N.º semanas:
Carga horária bl/90
Total de aulas por ano (x45min)
Componente de Formação Sócio-cultural: 1000 350 7,00
Português 320 100 2,00 133
Lingua Estrangeira - Inglês 220 75 1,50 100
Área de Integração 220 75 1,50 100
TIC 100 50 1,00 67
Educação Física 140 50 1,00 67
Componente de Formação Científica: 500 200 3,00
Economia 200 75 1,50 100
Matemática 200 75 1.50 100
Psicologia 100 50 1,00 67
Componente de Formação Técnica: 1100 395 9,00
Tecnologia Alimentar 135 50 1,00 67
Gestão e Controlo 135 50 1,00 67
Comunicar em Francês 90 45 1,00 60
Serviços de Restaurante-Bar 740 250 5,00 333
Formação em Contexto de Trabalho
Total 3100 945 18.00 1260
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
24
Capítulo 5. AÇÃO PEDAGÓGICA – CRITÉRIOS E GESTÃO CURRICULAR
5.1. Critérios de distribuição de serviço (cf. CP 17 de Julho de 2013)
Para efeitos de distribuição de serviço docente foram definidos como critérios:
1º - a graduação profissional
2º - sempre que possível, privilegiar a continuidade pedagógica.
Tendo em consideração experiências anteriores, o conselho pedagógico de 16 de julho de
2014 pronunciou-se relativamente aos critérios de distribuição de serviço: embora a graduação
profissional seja o primeiro critério para atribuição de turma, sempre que possível deverá
privilegiar-se a continuidade pedagógica. Esta regra pode admitir exceções devidamente
fundamentadas. No caso em que haja lugar a fusão de turmas, considera-se continuidade para o
professor a turma que tiver o maior número de alunos oriundos da do ano anterior.
Os diretores de turma( DT) são designados pela direção ponderada a continuidade no
ciclo, a experiência na função e a adequação da personalidade ao perfil da turma. Sempre que
possível e se mostrar ajustado o DT mantém-se até ao final do ciclo de estudos.
A componente não letiva no Ensino Pré-escolar destina-se à supervisão pedagógica, ao
acompanhamento das atividades da AAAF – Atividades de Animação e Apoio à Família (Pré-
escolar).
Aos docentes não devem ser atribuídos, sempre que possível, mais do que quatro níveis
distintos;
O horário semanal dos docentes integra uma componente letiva e uma componente não
letiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho, sendo de evitar dias com sobrecarga de aulas e
dias sem componente letiva e/ou não letiva.
Para o exercício das suas funções, o Coordenador de Departamento beneficiará de tempos
específicos da componente não letiva, de acordo com a dimensão dos respetivos departamentos:
i) Departamentos até nove docentes: três tempos;
ii) Departamentos com um número de docentes igual ou superior a dez: quatro tempos;
Para o exercício das suas funções, o representante do Grupo de Recrutamento beneficiará
de tempos específicos da componente não letiva, de acordo com a dimensão dos respetivos
Grupos de Recrutamento:
iii) Grupos de Recrutamento até dois docentes: um tempo;
iv) Grupos de Recrutamento com um número de docentes igual ou superior a três e
inferior a dez: dois tempos;
No próximo ano letivo, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário, manter-se-
á a constituição de uma bolsa de um ou dois docentes por tempo letivo, de forma a assegurar as
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
25
faltas previstas/imprevistas de docentes e a gestão de conflitos. Nos casos das ausências previstas
ou de situações de ausência de curta duração serão privilegiadas as permutas de aulas quer entre
docentes do mesmo conselho de turma, quer entre docentes do mesmo grupo de recrutamento.
Sempre que se mostre necessário, e com a devida justificação, os horários dos alunos poderão
sofrer alterações pontuais para efeitos de substituições das aulas resultantes das ausências de
docentes.
5.2. Critérios pedagógicos para a constituição de turmas
Para além do que a legislação prevê, a formação das turmas obedeceram, sempre que
possível, às seguintes disposições definidas pelo Conselho Pedagógico de 30 de maio de 2012:
turmas constituídas por alunos com nível etário próximo;
proporcionalidade entre sexos;
alunos com um percurso escolar irregular em ano(s) letivo(s) anterior(es) devem
ser agrupados de forma a possibilitar o apoio pedagógico necessário; (9º ano)
os alunos retidos devem ser distribuídos equitativamente pelas turmas;
Na constituição das turmas do 7º ano, foi respeitada a opção dos alunos pela língua
estrangeira. Desta opção, em 2014/15 resultou uma turma constituída apenas por alunos do sexo
masculino, validada pelo Conselho Pedagógico.
De forma a garantir uma melhor operacionalização na aplicação de medidas pedagógicas
para a promoção do sucesso, foi tomada a seguinte decisão em relação ao funcionamento das
turmas do ensino regular nas duas escolas com 3º ciclo:
- 7º ano – as 4 turmas funcionam na Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida
- 8º ano – mantém-se a constituição do ano anterior, adotando-se uma designação
sequencial nas 4 turmas: 8ºA e 8ºB na ESN e 8ºC e 8ºD na EBFA.
- 9º ano – as 5 turmas funcionam na ESN
A turma de 2 anos do Curso Vocacional funciona ESN e a de 1 ano na EBFA. Esta segunda
turma dá continuidade à turma de Percursos de Currículos Alternativos do 8º ano de 2013/14.
5.3. Aplicação dos critérios pedagógicos para a elaboração dos horários das turmas
Prioritariamente às disciplinas teóricas e sujeitas a exame nacional são destinados os
tempos do período da manhã, por exigirem um elevado nível de concentração.
No 1º ciclo os tempos destinados a Português e Matemática estão no período da
manhã enquanto as restantes disciplinas e áreas funcionam no período da tarde, das 14 às 16
horas.
Os últimos tempos das turmas do 2º ciclo são destinados, preferencialmente ao apoio
ao estudo, considerando o trabalho de sistematização a fazer pelos alunos.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
26
As aulas de apoio pedagógico e salas de estudo decorrem geralmente entre o período
da manhã e o da tarde.
5.4. Recursos Curriculares Específicos e Didáticos
A aquisição de materiais curriculares e outros recursos didáticos a usar nas diferentes áreas
curriculares disciplinares e não disciplinares são da responsabilidade da Direção, por indicação do
professor que as leciona ou responsável pela área, tendo em conta os recursos disponíveis.
Os Serviços Administrativos e o Conselho Administrativo seguem os procedimentos
segundo o código dos contratos públicos e as orientações internas definidas (cf. Procedimentos
para aquisições).
5.5. Línguas Estrangeiras
No 1º ciclo o Inglês é uma das ofertas das Atividades de Enriquecimento Curricular e estão
inscritos a quase totalidade (310) dos alunos
A disciplina de Inglês é obrigatória no ensino básico a partir do 5º ano. No 3º ciclo, apenas
20 alunos que se matricularam no 7º ano escolheram, como segunda língua, Espanhol e todos os
outros Francês.
No Ensino Secundário os alunos optaram maioritariamente por Inglês, não havendo
número mínimo para a abertura de outra opção.
5.6. Português- língua não materna
Encontram-se matriculados no Agrupamento alunos oriundos de vários países (Ucrânia,
China, Estados Unidos da América, Reino Unido…). No entanto, pelo facto de frequentarem o
sistema de ensino português desde os primeiros anos de escolaridade e apresentarem um
domínio da língua portuguesa adequado ao ano/nível de ensino que frequentam não se
encontram abrangidos pelo despacho normativo nº 12/2011, de 22 de Agosto.
5.7. Tecnologias de informação e comunicação e oferta de escola
Foi aprovada pelo Conselho Pedagógico de 4 de Julho de 2012, a criação da disciplina com
a designação “Educação Tecnológica”, no sentido de rentabilizar os recursos docentes do
agrupamento, com insuficiência de horas, permitindo que, nesta oferta, sejam integradas as áreas
artística e tecnológica sugeridas pelos docentes - Pintura e escultura; Artes decorativas; Artes e
ofícios- sendo o respetivo currículo criado pelo departamento.
Esta disciplina funciona nos 7º e 8º anos em articulação com as Tecnologias de Informação
e Comunicação, numa organização semestral.
A disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação tem como objetivo garantir aos
alunos mais jovens uma utilização segura e adequada dos recursos digitais e proporcionar
condições para um acesso universal à informação.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
27
5.8. Apoio ao estudo
O decreto-lei nº 91/2013, de 10 de Julho, que altera o Decreto lei nº 139/2012, de 5 de
Julho, introduz como componente do currículo a disciplina de Apoio ao Estudo no 1º ciclo, sendo
no agrupamento geralmente lecionada pelo professor titular de turma destinando-se uma hora
semanal ao reforço do Português e outra ao reforço da Matemática.
Em virtude da aplicação do despacho normativo 6/2014 de 26 de maio, que define a
organização do ano letivo 2014/15, em seis turmas o Apoio ao Estudo é atribuído a um outro
docente, ficando à responsabilidade do professor titular as correspondentes 2 horas para apoio
educativo na respetiva turma.
De oferta obrigatória para a escola, no 2º ciclo, funciona 5 horas por semana, em geral nos
últimos 45 minutos da tarde, de cada turma, sendo uma hora da responsabilidade do Diretor de
Turma e uma hora de Estudo com carater geral. Nas restantes três horas, além da sala de estudo,
funcionam simultaneamente as aulas de recuperação (obrigatória para os alunos propostos –
Português, Inglês, e Matemática, com o professor da turma). Esta opção permite aos alunos com
maiores dificuldades às três disciplinas usufruírem destas modalidades de apoio e poderem
frequentar atividades lúdicas e culturais (ex: clubes) no período do almoço.
O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da
turma, desempenha um importante papel no desenvolvimento das atividades a realizar,
adequando aquelas orientações ao perfil de cada turma e às características dos seus alunos. O
apoio ao estudo é de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do
Conselho de Turma e obtido o acordo dos encarregados de educação. Pretende-se: a) Recorrer a
métodos de diversas disciplinas; b) Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de
estudo em função das suas características individuais; c) Desenvolver competências de consulta e
utilização de diversas fontes de informação; d) Orientar os alunos na autoavaliação relativamente
à eficácia das estratégias de estudo.
A coordenação dos Diretores de Turma definiu os critérios a seguir pelos conselhos de
turma para propor os alunos que deveriam frequentar o apoio ao estudo, de carater generalista:
- apresentem uma ou mais menções não satisfatórias;
- demonstrem falta de organização dos cadernos diários;
- não realizem os trabalhos de casa.
A frequência da hora da responsabilidade do diretor de turma é determinada pelo mesmo
em função das caraterísticas da turma e das necessidades do trabalho a desenvolver. Essa decisão
deve ser tomada em conjunto com os encarregados de educação.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
28
5.9. Oferta complementar
O decreto-lei nº 91/2013, de 10 de Julho, que altera o decreto-lei nº 139/2012, de 5 de
Julho, introduz como componente do currículo a disciplina de Oferta Complementar no 1º ciclo,
com atividades a desenvolver em articulação com o apoio ao estudo, devendo integrar ações que
promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as
tecnologias de informação e comunicação. No agrupamento, esta disciplina é, em regra, lecionada
pelo professor titular de turma. A Oferta Complementar, este ano letivo é Educação Literária,
sendo o tempo utilizado para um estudo mais aprofundado das obras de leitura obrigatória,
previstas nas metas curriculares de Português, privilegiando, sempre que possível as tecnologias
de informação comunicação e potenciando, sempre que possível, os conhecimentos dos docentes
adquiridos durante as ações do projeto Digiler.
Nos 2º e 3º ciclos, com o objetivo de contribuir para a promoção da formação integral dos
alunos em áreas de cidadania, artísticas, culturais, científicas ou outras, de frequência obrigatória
para os alunos, foi criada pelo agrupamento, em função do crédito horário disponível, a disciplina
com a designação de “Educação para a cidadania” seguindo de perto a Recomendação nº 1/2012
do CNE, que enuncia um conjunto de temas que podem ser tratados: educação para os direitos
humanos; educação ambiental e desenvolvimento sustentável; educação para a igualdade de
género; educação para a saúde e a sexualidade; educação para os media; educação do consumidor;
educação multicultural; educação para a paz; educação para o mundo do trabalho; educação para
o empreendedorismo; educação financeira e dimensão europeia da educação. Em termos de
organização anual, foi aprovada a proposta desta ser lecionada preferencialmente pelo Diretor de
Turma, de acordo com planificação organizada, a definir pelas Coordenadoras de DT.
Para o currículo desta oferta foram selecionados vários temas de acordo com os
anos/turmas e apetência/vocação dos professores, e ainda com os temas referidos na
recomendação anteriormente referida.
As atividades desenvolvidas, deverão contribuir, ainda, para:
a) Desenvolver capacidades e competências transversais e disciplinares, nomeadamente a
autonomia, o espírito de iniciativa, a capacidade de organização, a capacidade de resolver
problemas, o raciocínio, as capacidades de comunicação e expressão, o espírito crítico e a
criatividade;
b) Refletir sobre valores e atitudes, designadamente os princípios universais de tolerância, de
solidariedade, de cooperação e de respeito pelos outros; o sentido de persistência e a
sensibilidade estética;
c) Educar para a cidadania, nomeadamente nas vertentes da educação para a saúde, da educação
sexual e da educação ambiental.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
29
5.10. Educação Sexual
No cumprimento ao estipulado na Lei nº 60/2009, de 6 de Agosto, e na Portaria nº 196-
A/2010 de 9 de Abril, o Agrupamento inclui no seu projeto a área da educação para a saúde,
combinando a transversalidade disciplinar com inclusão temática na área curricular não
disciplinar. Da responsabilidade da professora coordenadora da educação para a saúde, na qual se
inclui a educação sexual, foi elaborado o respetivo projeto para ser desenvolvido por uma equipa
multidisciplinar, em articulação com os professores das áreas disciplinares e não disciplinares (no
1ºciclo) e na Educação para a Cidadania nos 2º e 3ºciclos. Além da coordenadora, constituem a
equipa uma educadora na educação pré-escolar, uma docente do 1º ciclo, as coordenadoras de
diretores dos 2º e 3º ciclos, as professoras de EMRC, uma professora de Biologia.
No desenvolvimento do projeto a coordenadora do PES estabelece contacto regular com as
duas enfermeiras da Unidade de Cuidados Continuados responsáveis pela saúde escolar.
No ensino básico a educação sexual será aplicada na Educação para a Cidadania e no
ensino secundário no âmbito das disciplinas de Biologia, de EMRC e Psicologia (nos Cursos de
Ciências e Tecnologias), de Filosofia, de EMRC e Psicologia (nos Cursos de Línguas e
Humanidades). Nos Cursos Profissionais será na Área de Integração.
A implementação da educação sexual tem como objectivo contribuir - ainda que
parcialmente - para uma vivência mais informada, mais gratificante, mais autónoma e mais
responsável da sexualidade pelos jovens.
No domínio dos conhecimentos, a educação sexual visa contribuir para um maior e melhor
conhecimento dos factos e componentes que integram a vivência da sexualidade, nomeadamente, as
várias dimensões da sexualidade; a diversidade dos comportamentos sexuais ao longo da vida e das
características individuais; os mecanismos da resposta sexual, da reprodução, da contraceção e da
prática de sexo seguro; as ideias e valores com que as diversas sociedades foram encarando a
sexualidade, o amor, a reprodução e as relações entre os sexos ao longo da história e nas diferentes
culturas; os problemas de saúde - e as formas de prevenção - ligados à expressão da sexualidade, em
particular as gravidezes não desejadas, as infeções de transmissão sexual, os abusos e a violência
sexuais; os direitos, a legislação, os apoios e recursos disponíveis na prevenção, acompanhamento e
tratamento destes problemas.
Na esfera das atitudes, a educação sexual visa contribuir para uma aceitação positiva e
confortável do corpo sexuado, do prazer e da afetividade; uma atitude não sexista; uma atitude não
discriminatória face às diferentes expressões e orientações sexuais; uma atitude preventiva face à
doença e promotora do bem-estar e da saúde.
O terceiro conjunto de objetivos situa-se no domínio das competências individuais,
nomeadamente no desenvolvimento das competências para tomar decisões responsáveis; no
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
30
desenvolvimento das competências para recusar comportamentos não desejados ou que violem a
dignidade e os direitos pessoais; no desenvolvimento das competências de comunicação; na
aquisição e utilização de um vocabulário adequado; na utilização, quando necessário, de meios
seguros e eficazes de contraceção e de prevenção do contágio de infeções de transmissão sexual; no
desenvolvimento de competências para pedir ajuda e saber recorrer a apoios, quando necessário.
5.11. Atividades de reforço e de apoio educativo
As atividades de reforço e apoio educativo decorrem no período entre as 12h15m e as
13h00m, na Escola Secundária, entre as 12h00m e as 13h40m, e as 16h25 e as 17h10 no caso da
Escola EB 2,3 Fortunato de Almeida, e englobam aulas de apoio, as salas de estudo e ainda
atividades de reforço/projetos de treino para exames.
Incluídas no horário das turmas, ou a definir pelos professores responsáveis, têm caráter
obrigatório para os alunos indicados pelos Conselhos de Turma, no caso do Ensino Básico, ou pelo
professor da disciplina no caso do Ensino Secundário.
5.11.1. Programas de Tutoria
As atividades de tutoria têm um carácter personalizado e pretendem, acima de tudo,
ajudar o aluno a organizar o tempo e o trabalho pessoal bem como colaborar na sua integração na
turma e na escola.
Em alguns casos constituiu-se como um programa proporcionado a alunos a quem
estavam associadas dificuldades de aprendizagem provocadas por alguns fatores, muitas vezes de
origem externa, tais como a falta de motivação, dificuldades de relacionamento e integração.
Pretende-se ajudar os alunos a superar este tipo de problemas, procurando despertar neles
atitudes positivas em relação à Escola, aos professores e aos pares, bem como definir um projeto
de vida estimulante; acompanhar o processo de ensino aprendizagem, as suas possibilidades
intelectuais, os seus interesses, motivações e limitações, analisar as dificuldades de aprendizagem,
identificar as causas, consequências, aconselhar, programar, sugerir aos alunos comportamentos e
atitudes com vista à sua integração e ao sucesso escolar e pessoal.
Preferencialmente orientadas pelo diretor de turma ou professor titular de turma, pode no
entanto ser sugerido pelo conselho de turma ou indicado pela direção outro professor do
agrupamento que apresente um perfil adequado.
5.11.2. Apoio educativo – 1º ciclo
Ministrado na sala de aula por docentes de apoio, destina-se prioritariamente a
acompanhar alunos com alunos com PAPI e alunos que nos 1º e 2º anos revelaram dificuldades
em acompanhar o ritmo da turma de modo a colmatar precocemente essas dificuldades.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
31
De forma a rentabilizar os professores colocados por condições específicas, foi afetado um
docente a cada ano de escolaridade, ou a um número reduzido de turmas não só para o apoio
referido como também para substituições pontuais que seja necessário fazer durante o ano.
Em função das características específicas deste nível de ensino, cada grupo de professores
titulares de turma, em conjunto com o docente de apoio respetivo, decidem as estratégias de
atuação consideradas mais adequadas a cada grupo turma.
Em geral os apoios são ministrados em contexto de sala de aula, apenas retirando os
alunos das salas em ocasiões pontuais, e com objetivos pedagógicos muito concretos.
5.11.3. Aulas de apoio pedagógico acrescido (APA) – 3º ciclo e ensino secundário
Da responsabilidade dos professores da turma e das disciplinas em que os alunos
manifestem dificuldades de aprendizagem. Destinam-se aos alunos propostos pelo Conselho de
Turma e são de frequência obrigatória no 3º ciclo e no ensino secundário.
Os professores de Português, Matemática e Línguas Estrangeiras, em regra, apoiam os seus
alunos dos 2º e 3º ciclos. Esses apoios são definidos nos planos individuais dos alunos (PAPI),
constam do Plano de Turma e são avaliados em relatório trimestral (no final de cada período).
Pode ser propostos em qualquer altura do ano sendo formalizados nas reuniões intercalares ou de
final de período. A sua frequência é obrigatória por parte dos alunos e a sua falta é registada,
podendo ter reflexos na avaliação dos alunos e no cumprimento do plano de apoio a que estão
sujeitos.
5.11.4 Salas de estudo
Da responsabilidade dos professores da turma, de acordo com a sua disponibilidade de
horário, ou de uma equipa de professores destacados para o efeito, podem funcionar em salas
separadas ou em equipas disciplinares numa mesma sala. Destinam-se a alunos que pretendem
melhorar o seu aproveitamento escolar em determinadas disciplinas ou que pretendem esclarecer
dúvidas temporárias. Os alunos podem frequentar estes ateliers por iniciativa própria ou por
sugestão do professor. A sua frequência não tem carácter obrigatório e é registada apenas a
presença dos alunos.
Na ESN e na EBFA foram organizadas as salas de estudo em função dos recursos
disponíveis de forma a responder às necessidades dos alunos. Funcionam geralmente à hora do
almoço ou no final da tarde em simultâneo com outros apoios.
5.11.5 Atividades de reforço/Preparação para exames
Estes tempos são destinados ao esclarecimento de dúvidas por parte dos alunos que assim
o desejem e que pretendam consolidar a sua preparação para os exames nacionais.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
32
Capítulo 6. ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR
6. Atividades de enriquecimento curricular
A maioria destas atividades são oferecidas em esquema de trabalho de pequeno grupo
coordenado por um ou vários professores e decorre no período que separa os blocos da manhã
dos blocos da tarde, sem prejuízo do tempo do almoço ou em horário acordado entre os
intervenientes.
Estas atividades, de carácter lúdico e cultural, são de escolha facultativa, e integram o
currículo dos alunos que nelas estão envolvidos.
6.1. AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular –1º ciclo
São, por definição, atividades pedagógicas e complementares das aprendizagens
curriculares do 1º Ciclo do Ensino Básico e encontram-se ligadas à aquisição das competências
básicas incidindo em áreas como o desporto, a componente artística, científica e tecnológica, bem
como a área das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de
solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação.
Ao abrigo do despacho 9265-B/2013 de 15 de Julho e não dispondo o Agrupamento de
recursos humanos para lecionar estas atividades, as mesmas são promovidas pela Câmara
Municipal de Nelas. Realizam-se preferencialmente entre as 16h30 e as 17H30, flexibilizando no
máximo uma hora por semana em cada turma.
No presente ano letivo, foi reforçada a oferta do Inglês e introduzido o ensino da Música
com o seguinte número de horas:
Inglês Música Atividades Lúdico-Expressivas
Atividades Físicas e Desportivas
1º ano 1 1 2 1
2º ano 1 1 2 1
3º ano 2 2 1 1
4º ano 2 2 1 1
Para além destas atividades, é também oferta a disciplina de EMRC, apenas nos 1º e 2º
anos funcionando em simultâneo com uma das horas de ALE.
Estas atividades são de frequência gratuita, assumindo os encarregados de educação o
compromisso de os seus educandos, após inscrição nas mesmas, frequentarem as atividades até
ao final do ano letivo.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
33
6.2. Desporto Escolar
O Clube do Desporto Escolar tem por missão: “Contribuir para o combate ao insucesso e
abandono escolar e promover a inclusão, a aquisição de hábitos de vida saudável e a formação
integral dos jovens em idade escolar, através da prática de atividades físicas e desportivas.”.
“Proporcionar a todos os alunos acesso à prática de atividade física e desportiva como contributo
essencial para a formação integral dos jovens e para o desenvolvimento desportivo Nacional.”. É
constituído por uma direção, docentes de Educação Física, alunos praticantes voluntariamente
inscritos e todos os que, voluntariamente, o queiram integrar.
Apresenta duas vertentes: a Atividade Interna e a Atividade Externa. A Atividade Interna
reflete o conjunto de atividades físico-desportivas, enquadradas no Plano Anual do Agrupamento,
desenvolvidas pelos Grupos Disciplinares de Educação Física (2º e 3º ciclos). A Atividade Externa,
destinada à participação das escolas em quadros competitivos externos, tem por estrutura
organizativa os seguintes Grupos – Equipa:
- andebol, multiatividades ao ar livre, escalada e futsal feminino na Escola Secundária
- atletismo, ténis de mesa, futsal, natação, ginástica acrobática e andebol na Escola Básica.
Esta vertente procura a orientação desportiva dos alunos praticantes através da aquisição
de competências físicas, técnicas e táticas, na via de uma evolução desportiva e formação integral
do jovem, respeitando os princípios do desportivismo.
Funciona no período que antecede o almoço e nas tardes de 4ª feira.
6.3 Atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica
Integram-se na perspetiva da ocupação plena dos tempos escolares dos alunos.
6.3.1 Clubes
Concebidos como espaços onde são desenvolvidas atividades de complemento
/enriquecimento curricular, os clubes têm um carácter facultativo e revestem-se de uma natureza
eminentemente lúdica e cultural, incidindo particularmente nos domínios artístico, científico e da
informação. Deverão ainda promover normas, atitudes e valores conducentes a uma cidadania
refletida.
Assim, são objetivos transversais dos clubes: a) Ocupar os tempos livres dos alunos; b)
Desenvolver nos alunos capacidades de recolha, seleção e organização de informação; c)
Desenvolver nos alunos o espírito criativo, o sentido de responsabilidade, a autonomia e a
criatividade; d) Desenvolver capacidades psicomotoras, intelectuais e afetivas; e) Aprofundar o
sentido de grupo e de sociedade, para uma participação positiva nos mesmos; f) Articular com as
componentes do currículo; g) Alargar conhecimentos de cultura geral.
Cabe a cada clube apresentar no início do ano letivo a planificação onde constam,
obrigatoriamente, os seus objetivos específicos, para além de outros itens.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
34
Estarão em funcionamento clubes na área das artes visuais, musicais e representação
dramática e na área das ciências experimentais e da matemática.
6.3.2 Tempos letivos desocupados dos alunos por ausência do professor
Sempre que se verificar a ausência imprevista de um professor, a mesma poderá ser
suprida por outro professor escalado para o efeito, que decidirá sobre o caráter da atividade que
irá desenvolver com os alunos - lúdica, desportiva, cultural ou científica.
6.4 Rádio Escolar
A Rádio Escolar, na Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida e na Escola Secundária,
funciona durante os intervalos da manhã e da tarde e à hora do almoço, dinamizada por alunos
e/ou professores com objetivos lúdicos e de acordo com um horário atribuído a uma equipa de
alunos.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
35
CAPITULO 7. Serviços Técnico-pedagógicos e Ação Social.
7.1. Bibliotecas Escolares
A biblioteca escolar é parte integrante do processo educativo, disponibilizando serviços de
aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar
tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e
meios de comunicação. Nesse sentido, os serviços básicos da biblioteca escolar são essenciais para
o desenvolvimento da literacia, das competências da informação, do ensino, da aprendizagem e da
cultura.
As atividades desenvolvidas na biblioteca escolar têm por base os seguintes objetivos:
a) Desenvolver e manter nas crianças e nos jovens o hábito e o prazer da leitura e da
aprendizagem e também da utilização das bibliotecas ao longo da vida;
b) Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum, incutindo espírito de cooperação e
partilha;
c) Proporcionar oportunidades de produção e utilização de informação para o conhecimento,
compreensão, imaginação e divertimento;
d) Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais de modo a promover o
contacto dos alunos com ideias, experiências e opiniões diversificadas;
e) Contribuir para a diversificação de estratégias e métodos educativos, colaborando ativamente
com os professores, grupos disciplinares e departamentos curriculares;
f) Divulgar e defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são
imprescindíveis à construção de uma cidadania efetiva e responsável e à participação na
democracia.
As três bibliotecas escolares do Agrupamento (na EB1 de Nelas, Escola Básica Dr
Fortunato de Almeida e Escola Secundária), coordenadas pelo professor bibliotecário do
Agrupamento e respetivas equipas, trabalham em articulação desenvolvendo políticas e serviços,
selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso físico e intelectual a fontes de
informação variadas, disponibilizando equipamentos educativos e dispondo de recursos humanos
para acompanhamento aos alunos.
7.2. Serviço de Psicologia e Orientação
O Serviço de Psicologia e Orientação disponibiliza, de forma sistemática, sessões para
alunos do nono ano e sessões individuais ou em pequeno grupo de acordo com as solicitações dos
alunos do Ensino Secundário, vocacionadas para a aquisição de uma maior consciência pessoal
entre os alunos e para aquisição de competências de tomada de decisão em termos vocacionais.
A outra vertente de intervenção do SPO é a deteção de alunos com necessidades especiais,
estudando as intervenções adequadas e planeando-as com os seus executores – professores e
alunos. Este serviço colabora ainda com os projetos em desenvolvimento na escola,
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
36
nomeadamente o PIC, EPS, com os Diretores de Turma na Educação para a Cidadania, com os
Diretores de Cursos Profissionais e Vocacionais.
7.3. Núcleo de Apoio Educativo
A Educação especial destina-se, primordialmente, a promover a integração plena na
escolaridade regular dos alunos com necessidades educativas especiais e traduz-se no apoio aos
órgãos de gestão, aos professores e aos alunos que dele carecem.
No que concerne à vertente do apoio direto, será disponibilizado em horário fixo, de
acordo com a disponibilidade dos alunos e, sempre que possível, individualizado, com vista a
ajudar a ultrapassar as lacunas diagnosticadas.
Relativamente à vertente do apoio indireto, destina-se preferencialmente ao órgão de
gestão e aos professores e pretende coadjuvá-los nas suas decisões a atividades relacionadas com
a educação especial, mormente a partilha de informação técnica e saberes específicos para que os
professores do ensino regular encontrem as condições adequadas à gestão do processo de ensino-
aprendizagem.
7.4. Serviço de Ação Social Escolar
De forma a assegurar o exercício efetivo do direito ao ensino e a igualdade de oportunidades
de acesso e êxito escolar, ao abrigo do decreto-lei nº 55/2009 de 2 de março, são atribuídos apoios no
âmbito da ação social escolar que se regem pelos princípios da equidade, da discriminação positiva e
da solidariedade social. Constituem modalidades de apoios neste âmbito os apoios alimentares, os
transportes escolares, os auxílios económicos, a prevenção de acidentes e o seguro escolar.
No âmbito dos apoios alimentares, será feita a distribuição diária e gratuita de leite na
educação pré-escolar e no 1º ciclo; o fornecimento de refeições gratuitas ou a preços comparticipados
nos refeitórios das escolas do agrupamento, e a promoção de ações no âmbito da educação e higiene
alimentar. A ESN e a EBFA dispõem ainda de um serviço de bufete, dotado dos meios necessários para
assegurar uma função supletiva, designadamente através do fornecimento de refeições ligeiras.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
37
CAPÍTULO 8: Programas, projetos e planos de ação em desenvolvimento no agrupamento
Serão vários os programas, projetos e planos de intervenção educativa e promovidos por
entidades várias, de âmbito nacional, a que o Agrupamento dará continuidade, ou a que pretende
concorrer, de forma a melhorar o seu trabalho ou os recursos que disponibiliza.
Um dos grandes objetivos destes projetos será incrementar a cooperação entre docentes
de modo a potenciar o conhecimento científico e pedagógico de cada um, (objetivo 4 do PE), tendo
sempre em vista a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, a melhoria dos
resultados escolares e a promoção da formação integral dos alunos.
8.1. Projeto Testes intermédios
Os testes intermédios, enquanto instrumentos de avaliação disponibilizados pelo IAVE às
escolas, foram suspensos por decisão do MEC, à exceção do 2º ano e de Inglês do 11º ano.
De acordo com os objetivos do Projeto educativo, 1. “Promover o sucesso escolar dos
alunos”; 1.1.”Melhorar os resultados internos e externos”, o Conselho Pedagógico aprovou a
adesão ao projeto apenas no 2º ano a Português e Matemática substituindo um dos testes do
período e tendo o mesmo peso de um teste elaborado pelo professor.
8.2. Planos de Ação
Os docentes dos grupos disciplinares de Português, Matemática, Física e Química e
Biologia e Geologia terão no seu horário semanal tempo para trabalho cooperativo destinado a
planificação e preparação de atividades para melhoria das aprendizagens dos alunos (articulação
curricular, elaboração de materiais, definição de estratégias) e que deverão ser implementadas
por todos os professores de cada um dos grupos.
Atendendo aos resultados obtidos nos exames nacionais nas disciplinas acima referidas, os
grupos disciplinares deverão planear atividades específicas para treino dos alunos em situação de
exame nos dois tempos que podiam ser destinados a apoio educativo (ex: realização intensiva de
exercícios, simulação de situações de exame, atividades de controlo de ansiedade) – a proposta
deverá ser apresentada à direção para afetação de salas ou horário.
8.3. Investir na capacidade
O projeto ‘Investir na Capacidade’ nasceu na Associação Portuguesa de Crianças
Sobredotadas (APCS). Surge como uma necessidade de resposta a alunos com mais capacidades,
que nem sempre são entendidas como tal uma vez que o desfasamento entre as suas capacidades
e a forma como a escola se organiza os leva à desmotivação e a resultados muito aquém do que
poderiam ter. Até porque esses alunos com mais capacidades têm áreas deficitárias que
necessitam, urgentemente, de ser desenvolvidas.
Este projeto (i) visa, portanto, desenvolver as competências de excelência dos alunos
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
38
selecionados por todos os professores, após um processo criterioso - proximamente
supervisionado pela APCS e segundo critérios definidos por esta Associação -, por lhes
reconhecerem capacidades excecionais em determinadas áreas, e (ii) pretende desenvolver as
áreas deficitárias desses mesmos alunos.
Este é um projeto a três vozes, em parceria: a Fundação Lapa do Lobo, enquanto
entidade financiadora, a APCS, enquanto Orientadora Pedagógica, e o Agrupamento de Escolas
de Nelas, na qualidade de operacionalizadora, no terreno, de todo o trabalho. Manter-se-ão os
protocolos já estabelecidos no ano anterior e outros protocolos que se afigurem pertinentes, para
a possível cedência/indicação de especialistas nas áreas a desenvolver com os alunos.
O projeto irá necessitar de diversos técnicos, visto serem várias as áreas a desenvolver
com os alunos.
Muito embora todo o projeto tenha como pressuposto aquilo que Gardner ” propôs (Cf.
“Teoria das Inteligências Múltiplas”) sobre a inteligência, ou, mais corretamente, inteligências
(múltiplas), a equipa irá dividir-se por coordenadores de áreas de interesse, que são mais do que
as subdivisões propostas por Gardner, uma vez que cada área poderá/deverá ser coordenada por
mais do que um professor – isto porque, por exemplo, para o desenvolvimento da inteligência
lógico-matemática, poderão trabalhar em equipa um professor da área de Matemática e
professores de Ciências Naturais e Ciências Fisico-Químicas ou até outros (como de
Biologia/Geologia), dado que esta inteligência de que falamos é a inteligência característica de
matemáticos e cientistas.
Em 2014/15 o projeto divide-se em três áreas, Criatividade, Comunicação e Ciência,
asseguradas por 7 professores e o psicólogo que acompanham orientam os alunos nas atividades
programadas.
8.4 Projeto +Qualidade de Vida
O Projeto é direcionado para alunos que usufruem da medida educativa Currículo Específico
Individual (alínea e) do art.º 16.º do DL 3/2008, de 7 de janeiro, e que frequentam o Ensino Secundário
ou tenham mais de 15 anos.
Este projeto pretende, por um lado, dar continuidade aos pressupostos de um outro que teve
início, na Escola Secundaria de Nelas, em 2006/2007: Projeto Pela Inclusão. Assumindo, durante anos,
sobretudo, uma vertente formativa, tinha como objetivo capacitar os professores do ensino regular de
conhecimentos/saberes necessários a inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais
(NEE) que frequentavam as suas salas de aulas. Nesse sentido, foram convidados especialistas,
nacional e internacionalmente conceituados, das mais diversas áreas, para dinamizarem formações
dirigidas a professores e pais. Por outro lado, o atual projeto pretende abarcar os propósitos do
Projeto IncluNet (http://mfffalmeida.wix.com/inclunet#!home/mainPage), que assumiu como
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
39
principal objetivo a compilação de saberes teóricos e propostas de atividades a realizar em contexto
inclusivo, nomeadamente com alunos com DID.
8.5. Promoção da leitura
8.5.1. Plano nacional de leitura/ Projeto aler+: Ja[NELAS]aLer
O Plano Nacional de Leitura tem vindo a ser implementado nas Escolas do 1º ciclo e dos 2º
e 3º ciclos, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa em articulação com Biblioteca Escolar.
Tendo como objetivos incentivar e desenvolver a leitura autónoma e a orientada na sala de aula.
Coordenado pela Biblioteca, o Projeto aLeR+ é uma iniciativa promovida e apoiada
financeiramente pelo Plano Nacional de Leitura, pelo Programa Rede de Bibliotecas Escolares e
pela Direção Geral dos Livros e das Bibliotecas e resultou da parceria com o National Reading
Trust, em particular com o projeto Reading Connects, do Reino Unido. Consiste na criação de uma
cultura de escola em que o prazer de ler e a leitura são elementos centrais e transversais a todas
as atividades curriculares e extracurriculares, envolvendo todos os elementos da comunidade
educativa.
Com a adesão a este projeto, em 2008/2009, a Escola Secundária de Nelas e
posteriormente o Agrupamento, assumiu a promoção do gosto pela leitura e o desenvolvimento
de competências de literacia como uma das prioridades do seu Projeto Educativo, e propôs-se a
colocar o prazer de ler no centro dos seus esforços para elevar os níveis de aprendizagem e o
sucesso escolar dos alunos.
O projeto, coordenado pelo professor Bibliotecário, em parceria com a Biblioteca
Municipal, pretende ao longo do ano: desenvolver a leitura nas várias áreas curriculares;
incentivar o uso das novas tecnologias para promover a leitura e o prazer de ler; envolver na
promoção da leitura todos os elementos da comunidade escolar nomeadamente alunos,
professores, funcionários e pais; assegurar o máximo de visibilidade à leitura em contexto escolar
através da promoção e divulgação de atividades, de livros e autores, da criação de diferentes
espaços de leitura na escola, …; trabalhar em parceria com as famílias para estimular a leitura em
casa; estabelecer relações com as escolas do Agrupamento, nomeadamente as escolas do 1º ciclo e
a EB Dr. Fortunato de Almeida, e com a comunidade local através da Biblioteca Municipal e da
autarquia, articulando esforços na promoção do prazer de ler; partilhar as boas práticas com as
escolas e bibliotecas do projeto aLeR+. Em 2014/15, o projeto foi designado como Ja[NELAS]aLer.
8.5.2 Leituras a par: Ler e escrever, crescer a saber
O projeto resultou da parceria entre a Câmara Municipal de Nelas/Biblioteca Municipal,
Agrupamento de Escolas do Concelho, as Associações de Pais de ambos os agrupamentos do
concelho e a Fundação Lapa do Lobo e foi destinado às famílias das crianças da educação pré-
escolar e do 1º ciclo. Em linhas gerais, o projeto visa promover a aquisição de hábitos de leitura
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
40
em contexto familiar, reforçar os afetos e estreitar laços entre pais/familiares, contribuindo para o
desenvolvimento da inteligência, imaginação e do vocabulário das crianças. O projeto depende da
colaboração entre educadores/professores, pais/familiares e pretende-se que os pais leiam
diariamente para/com os (seus) filhos, de forma intensiva e regular.
8.5.3. Concurso: Ler em voz alta
No âmbito das parcerias referidas no ponto anterior, terá lugar o concurso que, para além
da promoção do gosto pela leitura, pretende promover a fluência de leitura.
8.5.4. Voluntários da Leitura
A Câmara Municipal de Nelas aderiu ao Projeto Voluntários de Leitura, como instituição
acolhedora de voluntários. Sendo uma iniciativa desenvolvida em parceria com os Agrupamentos
de Escolas do Concelho e Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Nelas, o projeto
Voluntários de Leitura, criado em 2012 pelo CITI – Universidade Nova de Lisboa, destina-se a
potenciar o desenvolvimento de uma rede nacional de voluntariado na área da promoção da
leitura. Os voluntários de leitura são pessoas que disponibilizam generosamente algum do seu
tempo para promover o prazer de ler. Podem ler em parceria com uma ou duas crianças, ler em
voz alta para um grupo ou uma turma de crianças ou jovens em escolas, bibliotecas ou outras
instituições, ou animar a leitura em círculos de adultos.
Algumas crianças do Agrupamento de Escolas de Nelas serão destinatárias deste projeto.
8.5.5. Ideias com Mérito 2013/15: Projeto DiGiLER
O projeto contemplou numa primeira fase, que decorreu em 2013/14, designada por
Leitura em Ambientes Digitais, o uso e recurso regulares aos quadros enquanto elementos
interativos presentes em todas as salas de aulas. Assim sendo, e tendo em conta o que ficou
mencionado no ponto 2 - «Diagnóstico» do projeto - foi fundamental dar formação aos docentes
para que estes deem um uso adequado aos quadros interativos, indo além projeção.
A segunda fase, correspondente ao 2.º ano do projecto em 2014/15, terá como principal
prioridade a construção de uma base de dados disponível a todos os utilizadores relacionada com
os conteúdos programáticos, ou seja, a construção de ferramentas eletrónicas de ensino para a
Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio para serem usados em contexto de sala de aula
nas diversas escolas do agrupamento (algumas delas distantes da escola-sede). Estas serão, tal
como os ebooks, colocadas à disposição da comunidade escolar do agrupamento na plataforma
LMS.
O projeto tem como objetivos a promoção da leitura em suportes digitais; a construção e
divulgação de materiais pedagógicos digitais no âmbito das áreas disciplinares do currículo do 1º
ciclo; a partilha do repositório digital pela comunidade escolar, com vista à motivação dos nossos
alunos para o trabalho escolar e, consequentemente, para a melhoria dos resultados escolares.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
41
O projeto obteve a aprovação e financiamento da RBE.
8.5.6. Projeto Alcateia
Promovido e financiado pela Fundação Lapa do Lobo, O PROJETO ALCATEIA tem como
missão criar uma oferta cultural regular dirigida às comunidades da Lapa do Lobo, do concelho de
Nelas e do concelho de Carregal do Sal.
O PROJETO ALCATEIA pretende promover experiências significativas de aprendizagem,
em torno de conteúdos, contextos e ações no domínio das artes. Em simultâneo, procura criar
espaços e tempos lúdicos de criatividade, discussão e partilha, na e com a comunidade.
Em 2014/15, o programa para o Agrupamento de Escolas de Nelas contempla todos os
ciclos de ensino:
MIOCÁRDIO | Espetáculo-Oficina de Dança/ destinado às crianças da Educação Pré-escolar
DANCÁRIO | Espetáculo de Dança / destinado aos alunos do 1º ciclo
LYA/LIA CONTA A SUA HISTÓRIA | Exposição interativa / Sessão de contos – Educação
Pré Escolar e 1º CEB.
NOVE’S FORA | Espetáculo de Circo e Matemática | destinado aos alunos do 2º Ciclo do
Ensino Básico
TEXTO PUXA PALAVRA | Concurso de Oratória/ destinado aos alunos do 3º ciclo
ABUTRE| Espetáculo de Novo Circo/ destinado aos alunos do Ensino Secundário.
PROJETO T | Projeto de Teatro na Escola – destinado aos alunos do Curso Vocacional – 8º
ano.
8.6. Projeto SILABAR
O projeto “Silabar” tem como meta principal a prevenção do insucesso escolar e encontra-
se no segundo ano de implementação. Consiste no acompanhamento em pequeno grupo (dois a
três alunos) dado por um educador/professor, ao longo de duas ou três hora por semana, a
crianças do ensino pré-escolar a quem, após avaliação prévia, tenham sido diagnosticadas
dificuldades de aprendizagem/linguagem. Ao longo desse tempo, serão desenvolvidas
competências que a investigação refere como fundamentais para a aprendizagem da leitura e da
escrita.
8.7. Eco – Escola
A consciencialização de todos nós, nomeadamente dos mais jovens, para a importância da
aquisição de conhecimentos que levem a condutas de preservação e proteção do que nos rodeia,
passa prioritariamente por ser um dos campos em que a Educação Ambiental tem vindo a apostar.
A dinamização de ações específicas ou englobadas em projetos de âmbito mais global
alusivos à Conservação do ambiente natural, com escolas ou outras instituições que ambicionem
partilhar estas experiências, constitui a metodologia pelos quais se rege a Educação Ambiental.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
42
Embora de âmbito muito diversificado, compete à Educação Ambiental apelar ao sentido
criativo dos participantes, incutindo-lhes valores que induzam ao gosto e fruição pela aquisição e
partilha de conhecimentos que valorizam de forma considerável o meio natural de que somos
detentores.
Assim, numa atitude de sensibilização de todos, o Agrupamento deu continuidade ao
projeto “Eco -escolas” que tem como objetivo principal sensibilizar os jovens e comunidade local
para a importância da preservação do ambiente natural, incutindo-lhes o sentido e o gosto pela
participação em atividades canalizadas para a conservação do meio ambiente.
8.8. Parlamento dos jovens
Dando continuidade à participação, bem sucedida, nas sessões anteriores do Hemiciclo –
Parlamento dos Jovens, a escola/agrupamento continua a tomar parte no programa “Parlamento
dos Jovens”, uma iniciativa institucional da Assembleia da República, realizada com a colaboração
do Ministério da Educação e Cultura, através das respetivas Direções de Serviços Regionais de
Educação e com a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto através do Instituto Português da
Juventude. A dinamização /organização está a cargo de duas professoras, sendo uma de EMRC e
outra de Geografia.
O programa tem os seguintes objetivos: a) Incentivar o interesse dos jovens pela
participação cívica e política; b) Sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de
questões que afetam o seu presente e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as suas
propostas junto dos órgãos do poder político; c) Dar a conhecer o significado do mandato
parlamentar e o processo de decisão do Parlamento, enquanto órgão representativo de todos os
cidadãos portugueses; d) Incentivar as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com
respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.
Os temas, aprovados pela Assembleia da República para debate, no ano letivo 2014/2015, são os
seguintes:
Para o ensino secundário – “Ensino público e privado: que desafios?”
Para o ensino básico – “Combate ao insucesso escolar”
8.9. Educação para a Promoção da Saúde
De acordo com as diretrizes governamentais, cada escola deverá desenvolver ações que
promovam a saúde no meio escolar organizando um projeto de intervenção em parceria com as
famílias dos alunos (ou pelo menos do seu conhecimento) e com o apoio das Instituições de saúde
da zona.
Para o planeamento destas ações são consideradas temáticas prioritárias as seguintes:
a) Alimentação e atividade física;
b) Consumo de substâncias psico ativas
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
43
c) Sexualidade
d) Infeções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH-Sida;
e) Violência em meio escolar
Com o Projeto Educação para a Saúde, pretendemos: a) Adequar aos contextos
económicos, sociais e humanos todas as ações a desenvolver; b) Criar, nas Escolas, uma dinâmica
que envolva todos os agentes da Comunidade Educativa; c) Uma Escola para Todos, a Escola
Inclusiva, onde todos aprendam juntos, independentemente das deficiências, dificuldades,
diferenças ou Necessidades de Saúde Especiais (NSE).
No âmbito do projeto, dá-se particular atenção, no que se refere à Educação para a Saúde,
aos aspetos relacionados com os hábitos alimentares, bullying, dependências, sexualidade
responsável, prevenção rodoviária e problemas ambientais, locais e globais, que afetam, direta e
indiretamente, a Saúde das populações.
O projeto tem subjacente o Programa Nacional de Saúde Escolar e suas finalidades que
passamos a referir:
1. Promover e proteger a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa.
2. Apoiar a inclusão escolar de crianças com Necessidades de Saúde e Educativas Especiais.
3. Promover um ambiente escolar seguro e saudável.
4. Reforçar os fatores de proteção relacionados com os estilos de vida saudáveis.
5. Contribuir para o desenvolvimento dos princípios das escolas promotoras da saúde.
Tendo em conta estas finalidades, o projeto é desenvolvido em parceria com a Unidade de
Cuidados Continuados local, com a Câmara Municipal de Nelas e a Associação de Pais e
Encarregados de Educação de Nelas. O Agrupamento apresentou candidatura ao programa
CUIDA-TE.
8.10 Empreendedorismo nas escolas
Desde 2011/12 que o Agrupamento participa com sucesso no projeto Empreendedorismo
nas Escolas, integrando a Rede de Escolas Empreendedoras da CIM Dão Lafões. Em 2014/15 o
projeto tem como público-alvo o 1º ciclo do Ensino Básico e o Ensino Secundário. Promovido pela
CIM Dão Lafões (Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões), o projeto tem como
objetivos: criar uma cultura empreendedora; promover o espírito de iniciativa, de cooperação e
criatividade; partilhar experiências e ideias; facilitar um maior contacto com o mundo real;
permitir aos jovens em idade escolar uma experiência real na área do empreendedorismo;
incentivar o desenvolvimento local.
O projeto inclui formação de professores, sessões de empreendedorismo nas escolas e a
participação das turmas envolvidas num concurso de ideias (Municipais e Intermunicipal)- Ensino
Secundário e Profissional.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
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A participação do Agrupamento, igualmente em articulação com a autarquia, depende da
disponibilidade dos docentes para participarem na Formação e envolverem uma das suas turmas
no projeto.
8.11. PTE
Com a revogação do despacho que atribuía um crédito horário para a implementação do
PTE, o agrupamento ficou limitado nos recursos humanos disponíveis, ficando à responsabilidade
de uma professora as seguintes atividades: a manutenção dos equipamentos (deteção e
inventariação de avarias, comunicação com a entidade responsável; a promoção da comunicação
entre os professores e os serviços da escola; a manutenção do portal do Agrupamento; apoio a
alunos e a professores para auxilio no desenvolvimento de trabalhos, projetos ou para
dúvidas/formação sobre software relevante; colaboração no levantamento de necessidades de
formação por parte dos professores e análise de possibilidades de formação; promover a
utilização da plataforma de e-learning Moodle junto da comunidade educativa; administração e
manutenção da plataforma Moodle; colaboração com as Bibliotecas Escolares do Agrupamento.
Considerando as necessidades do agrupamento, nesta área os recursos humanos são
manifestamente reduzidos.
8.12. Circus Lab
O Agrupamento é um dos parceiros do Teatro Viriato, promotor do projeto “Circus Lab”,
que resultou da candidatura (financiada) ao Programa Pegada Cultural, e que define um programa
numa área pouco explorada em Portugal como é o Novo Circo. Este projeto passa pela área da
criação artística, formação e projetos pedagógicos com jovens e comunidade geral, mas em
particular dos concelhos de Viseu, Nelas, S. Pedro do Sul, Mangualde e Tondela. O projeto tem
como parceiros o Cirkus Xanti (Noruega), a Escola Secundária Viriato (Viseu), o Agrupamento de
Escolas de Tondela Tomaz ribeiro, o Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul, o Agrupamento
de Escolas de Nelas, o Agrupamento de Escolas de Mangualde, a Companhia Paulo Ribeiro (Viseu),
a Binaural (São Pedro do Sul), a ACERT (Tondela) entre outros.
Durante duas semanas os alunos do Agrupamento poderão experimentar várias técnicas
circenses em oficinas ministradas em duas tendas, sendo desafiados a explorar os limites e os
movimentos do corpo.
8.13. Escola Solidária:
8.13.1. Projeto PERA - Programa Escolar de Reforço Alimentar
O Programa Escolar de Reforço Alimentar, “PERA”, de âmbito nacional, surge como
resposta às necessidades de crianças e jovens que estão a passar por um momento difícil,
contrariando um quadro social mais desfavorável.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
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Apresenta-se com o objetivo central de disponibilizar a primeira refeição do dia aos alunos
com carência alimentar, devidamente identificados, carecendo do envolvimento e empenho de
toda a comunidade educativa, quer na deteção das necessidades alimentares, quer na criação e
mobilização de parcerias locais, que possam contribuir para o sucesso do programa.
Pretendendo conciliar a educação alimentar, promovendo hábitos saudáveis, com a
necessidade de suprir as carências alimentares detetadas, o “PERA” continua a funcionar em
2014/15, tendo como grandes objetivos:
- Disponibilizar aos(às) alunos(as) em situação de carência alimentar, identificados(as)
uma primeira refeição do dia;
- Sensibilizar os(as) alunos(as) e as famílias para uma alimentação saudável e para a
importância do pequeno-almoço tomado em casa.
O Projeto “PERA” foi iniciado neste Agrupamento de Escolas, no ano letivo 2012/2013, de
acordo com determinação do Ministério da Educação. Com a colaboração dos professores titulares
de turma do 1º Ciclo e todos os diretores de turma dos 2º e 3º Ciclos, procedeu-se ao
levantamento dos alunos carenciados que não tomavam o pequeno almoço em casa, alargando-se
posteriormente a todos os alunos, do pré-escolar ao ensino secundário. Este ano manter-se-ão os
mesmos procedimentos.
8.13.2. Campanhas de solidariedade
A exemplo de anos anteriores, o agrupamento contempla no seu plano de atividades a
promoção e a participação em iniciativas com os objetivos de fomentar os valores da
solidariedade, da responsabilidade social e do voluntariado, e de melhorar a cooperação entre a
escola, a família e o meio.
A qualidade e o impacto destas iniciativas poderão dar a possibilidade ao Agrupamento de
se candidatar à atribuição de selo de “ESCOLA SOLIDÁRIA”.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
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Capítulo 9. Competências, metas curriculares e avaliação das aprendizagens
9.1. Competências gerais – Educação Pré-Escolar
A Lei Quadro da Educação Pré-Escolar estabelece como princípio geral que “a educação pré-
escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo
complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação,
favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena
inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.
O despacho nº 5220/97 de 4 de agosto define as orientações curriculares para a educação pré-
escolar. Estão ainda definidas as competências que as crianças devem adquirir até ingressarem no 1º
ciclo, na área de formação pessoal e social, na área de conhecimento do mundo, na área de
expressão/comunicação que contempla o domínio das expressões (motora, dramática, plástica e
musical), o domínio da linguagem e abordagem da escrita e ainda o domínio da matemática.
Verificando as dificuldades já manifestadas por algumas crianças nestas áreas, e que podem já
indiciar algum insucesso escolar ao longo do ensino básico, o departamento de educação pré-escolar
elaborou em colaboração com o Serviço de Psicologia e Orientação e o grupo de educação especial o
projeto SILABAR, em 2013/14 a que dará continuidade no próximo ano letivo no âmbito da autonomia
da escola e como medida para promover o sucesso escolar.
9.2. Competências Gerais Ensino Básico/Metas de Aprendizagem
O Despacho n.º 17169/2011, de 23 de Dezembro - dá por finda a aplicação do documento
“Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais”, deixando de ser referente
obrigatório para todas as escolas.
O Ministério de Educação e Cultura, através da Secretaria de Estado do Ensino Básico e
Secundário têm elaborado documentos clarificadores das prioridades nos conteúdos fundamentais
dos programas designados por Metas Curriculares
Sendo os Programas documentos curriculares de referência para o desenvolvimento do
ensino, apresentando, de forma detalhada, as finalidades de cada disciplina, os objetivos cognitivos a
atingir, os conteúdos a adquirir e as capacidades gerais a desenvolver, devem ser utilizados
conjuntamente com as Metas Curriculares homologadas, as quais enunciam, de forma organizada e
sequencial, os objetivos de desempenho essenciais de cada disciplina.
O despacho nº 15971/2012 de 14 de Dezembro, definiu o seguinte calendário para a
implementação das Metas Curriculares das áreas disciplinares e das disciplinas bem como os seus
efeitos na avaliação externa dos alunos, sendo o seu referencial a partir do ano em que se tornem
obrigatórias.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
47
Ano letivo de aplicação obrigatória
Anos de escolaridade
1º
2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
2013-14 P,M P,M P P,M, EV, ET
EV,ET P,M,EV EV P,EV
2014-15 P,M M HGP, CN,ING
P,M,HGP, CN,ING
FQ,CN,H, G,ING,TIC
P,M,FQ, CN,H,G, ING,TIC
2015-16 M, FQ, CN, H, G, ING
BG, FQ, P, MAT A
2016-17 BG, FQ, P, MAT A
2017-18 B,G, F,Q, P, MAT A
B — Biologia; BG — Biologia e Geologia; CN — Ciências Naturais; EV — Educação Visual; ET — Educação Tecnológica; FQ — Físico –Química;
FQ A — Físico e Química A; G — Geografia, no ensino básico, e Geologia, no ensino secundário; HGP — História e Geografia de Portugal;
H — História; ING — Inglês; M — Matemática; MAT A — Matemática A; P — Português; Q — Química; TIC — Tecnologias de
Informação e Comunicação.
9.3. Avaliação das aprendizagens
9.3.1 Principais orientações e disposições
Os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos
conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensino básico e secundário
estão previstos no Decreto-Lei nº 139/2012, de 05 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 91/2013 de
10 de Julho.
Regulamenta ainda a avaliação do ensino básico o despacho normativo 13/2014, de 15 de
setembro.
No Ensino Secundário, a organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos e
ainda os princípios e os procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos estão
previstos na Portaria nº 243/2012, de 21 de Junho, com a Declaração de Retificação n.º 51/2012. D.R.
n.º 184, Série I de 2012-09-21.
Nos cursos profissionais, a Portaria nº 74-A/2013, de 15 de Fevereiro, alterada pela Portaria
nº 59-C/2014 de 7 de março, estabelece as normas de organização, funcionamento, avaliação e
certificação dos cursos profissionais ministrados em estabelecimentos de ensino publico, particular e
cooperativo, que ofereçam o nível secundário de educação, e em escolas profissionais.
9.3.2. Avaliação na Educação Pré-Escolar
O suporte legislativo para este nível educativo, nomeadamente o despacho nº 5220/1997, de
4 de agosto, a circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de Outubro e ainda a circular nº
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
48
4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de Abril, aponta para que a avaliação assuma uma dimensão
marcadamente formativa.
De acordo com as orientações curriculares, avaliar o processo implica tomar consciência da
ação para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo, e à sua evolução. A
avaliação realizada com as crianças é uma atividade educativa, constituindo também uma base de
avaliação para o Educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe
estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver em cada criança. O conhecimento que o
educador adquire da criança e do modo como esta evolui é enriquecido pela partilha com os outros
adultos que também têm responsabilidades na sua educação. E, se o trabalho de profissionais em
equipa constitui meio de autoformação com benefícios para a educação da criança, a troca de opiniões
com os Pais permite o seu melhor conhecimento e de outros contextos que influenciam a sua
educação.
Cabe ao Educador promover a continuidade educativa num processo marcado pela entrada
para a Educação Pré-Escolar e pela transição para a escolaridade obrigatória. É também função do
Educador, proporcionar as condições necessárias para que cada criança tenha uma aprendizagem com
sucesso na fase seguinte, competindo-lhe em colaboração com os Pais e em articulação com 1.º CEB,
facilitar a transição da criança para a escolaridade obrigatória. A avaliação será global, informativa e
qualitativa e incidirá nas intencionalidades pedagógicas e competências definidas no Guia de
Competências da Educação Pré-Escolar. No final de cada período é feita a avaliação individual de cada
criança mediante o tipo de registo aprovado pelo Conselho de Docentes e homologado pelo Conselho
Pedagógico. Essa avaliação é comunicada aos Pais/Encarregados de Educação, no dia indicado para
esse efeito.
O processo individual, que acompanha a criança ao longo de todo o percurso escolar, contém a
informação global das aprendizagens significativas, realçando a sua evolução e os progressos
realizados.
A avaliação é registada em folha Excel, que transforma em percentagens e gráficos os
resultados das várias áreas de conteúdo, permitindo uma análise reflexiva sobre cada uma delas,
evidenciando as mais fortes e/ou mais fracas possibilitando a reformulação de estratégias e práticas
educativas, visando a melhoria de resultados.
9.3.4. Avaliação no Ensino Básico e Ensino Secundário
No sentido de uniformizar os critérios de avaliação em todos os departamentos, procedeu-se à
elaboração, análise, discussão e aprovação do dispositivo de avaliação, como uma das ações
estratégicas para minimizar discrepâncias, tornar mais transparente e partilhado o processo de
avaliação através da participação dos alunos na sua avaliação e dessa forma melhorar a monitorização
e avaliação das aprendizagens e a autoavaliação dos alunos.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
49
O dispositivo de avaliação aprovado em Conselho Pedagógico, depois de devidamente
discutido nos departamentos atribui a ponderação às atitudes e valores de 20% no ensino básico e às
capacidades e conhecimentos de 80%, sendo estes valores de 10% e 90% respetivamente no ensino
secundário.
Com o objetivo de valorizar o progresso dos alunos ao longo do ano, foram ainda aprovadas as
fórmulas a aplicar nos 2º e 3º Períodos
2º Período:
CF% 1ºPeríodo + 2 x CF% 2ºPeríodo 3
3º Período:
CF% 1ºPeríodo + 2 x CF% 2ºPeríodo + 2 xCF% 3ºPeríodo 5
Conclusão: (cf. grelhas do dispositivo de avaliação e cf. resultados escolares)
9.3.5. Critérios Específicos de Avaliação em Apoio ao Estudo (no 2º ciclo)
(cf. Coordenação do DT)
9.3.6. Avaliação nas Disciplinas de Organização Semestral no 3.º Ciclo – TIC e Oferta de Escola- Educação Tecnológica
No 3.º ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização semestral, Educação
Tecnológica (oferta de escola) e disciplina de TIC processa-se do seguinte modo:
- avaliação descritiva no final do 1º e 2º períodos;
- avaliação quantitativa nas reuniões intercalares de Fevereiro a ser ratificada no 3º período.
9.3.7. Oferta Complementar: Educação para a cidadania (2º e 3º ciclos)
Foi elaborada documentação, nomeadamente com a distribuição dos temas a tratar por ano
de escolaridade e grelhas com indicadores de avaliação.
9.3.8. Medidas de promoção do sucesso escolar e situações especiais de avaliação
Tal como previsto no despacho normativo nº 13/2014, de 15 de Setembro, estão em
implementação as medidas previstas na Secção VI, aplicando-se o Plano de Acompanhamento
Pedagógico Individual (PAPI) em qualquer momento do percurso escolar em que o aluno revele
dificuldades de aprendizagem, contendo estratégias de recuperação que contribuam para colmatar as
insuficiências detetadas.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
50
CAPITULO 10. Gestão e inovação
10.1. Gestão de espaços e de tempos
10.1.1. De forma a otimizar a gestão dos espaços, em 2014/15, todas as turmas do 7º ano
funcionam na Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida e o 9º ano na Escola Secundária de Nelas. O
8º ano mantém o funcionamento nas duas escolas, dando continuidade ás turmas do ano anterior.
Na elaboração dos horários foram tidas em consideração as orientações emanadas pela
tutela. A distribuição horária nas escolas do Agrupamento manteve-se igual aos anos anteriores e
incluiu dois blocos de manhã e dois blocos à tarde no caso das Escola Básica e da ESN. Pode ainda
existir um meio bloco, colável ao último bloco da manhã ou ao primeiro da tarde de forma a
permitir os desdobramentos das aulas com atividades experimentais do Ensino Secundário.
No caso dos Curso Profissionais, dada a pesada carga horária dos mesmos, ainda consta
dos seus horários um segmento de 45 minutos do meio-dia e quinze minutos às treze horas.
Relativamente ao Curso Básico de Música do Ensino Artístico Especializado, a funcionar na
Escola Básica, as aulas da Formação Vocacional são lecionadas nas 4ª e 6ª feiras à tarde, para
evitar transtornos no desenrolar das atividades letivas das restantes turmas.
A turma do 9º ano do Curso Básico de Música do Ensino Artístico Especializado, tem no
seu horário as disciplinas da área artística concentradas à 4ª feira para poder deslocar-se à Escola
Básica Dr. Fortunato de Almeida, sendo esta a escola de referência para o ensino artístico de
música, onde são ministradas das aulas desta área. O restante horário das disciplinas teóricas
funciona na ESN, tal como as restantes turmas do 9º ano.
10.1.2. No 1º ciclo, o horário das atividades letivas decorrem geralmente entre as 9.00 e as
12.30 no período da manhã, e entre as 14.00 e as 16.00, no período da tarde. As atividades de
enriquecimento curricular (AEC) decorrem entre as 16.30 e as 17.30, geralmente, sendo que cada
turma pode ter uma flexibilização. À 2ª feira está reservado o tempo para reuniões e formação
contínua dos docentes a partir das 16.00. Nos restantes dias da semana, os professores do mesmo
ano terminam as aulas ao mesmo tempo para poder desenvolver trabalho de planificação e
preparação de materiais pedagógicos.
Às 5ª e 6ª feiras, os docentes dos 3º e 4º anos, respetivamente, desenvolvem trabalho
colaborativo com uma docente de matemática do 2º ciclo, com o objetivo de promover a
articulação entre os dois ciclos e ainda delinear algumas estratégias de abordagem dos conteúdos
a lecionar no 1º ciclo e que são essenciais para a aprendizagem da disciplina no 2º ciclo.
10.2. Gestão de recursos humanos
Na gestão dos recursos humanos, cumpriu-se o disposto no despacho normativo nº
6/2014, de 26 de maio, que determina a duração de 1100 minutos do horário letivo dos
docentes. Considerando a opção do agrupamento por tempos de 45 minutos, resultaram 25 horas
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
51
letivas para os educadores de infância e professores do 1º ciclo e 24 tempos letivos para os
professores dos outros ciclos.
No caso dos 2º e 3º ciclos e do ensino secundário, cada docente além dos 24 tempos letivos
(1080 minutos) tem ainda de cumprir 20 minutos em planos de ação ou trabalho colaborativo,
assinalados nos horários dos docentes às quartas-feiras, devendo ser agrupado numa reunião de
60 minutos de três em três semanas. Este tempo destina-se a estimular o trabalho colaborativo
em cada grupo disciplinar, fazendo a planificação conjunta de atividades e elaboração de materiais
a utilizar pelos professores que lecionam o mesmo nível. Considerando que por vezes se registam
sobreposição de atividades (projetos, reuniões intercalares, ações…), os grupos podem encontrar
outros tempos de reunião garantindo o registo, em ata ou folha própria, do trabalho desenvolvido.
Nas disciplinas de componente mais prática, por ex. EV, ET, e em turmas com alunos que
revelem necessidade de apoio individualizado, os professores destas disciplinas, se o horário
assim o permitir, podem organizar-se para prestar esse apoio em sala de aula de outro docente.
Ao abrigo das medidas para o sucesso e prevenção do abandono escolar foi atribuída aos
docentes com insuficiência de horas no respetivo grupo disciplinar as seguintes atividades:
- apoio e desenvolvimento de atividades na biblioteca escolar, no âmbito do seu grupo de
recrutamento;
- atividades de compensação, de apoio pedagógico acrescido;
- atividades de aprofundamento da língua portuguesa dos alunos com dificuldades na
leitura, compreensão e interpretação de textos;
- atividades de apoio aos alunos orientadas para o desenvolvimento de métodos de
trabalho e de estudo, organização do tempo escolar e de estudo, competências de pesquisa,
Duas educadoras solicitaram dispensa da componente letiva ao abrigo de artigo 79º,
sendo-lhe atribuídas funções de coordenação, de elaboração de projetos e construção de materiais
didáticos no âmbito da biblioteca.
10.2.1.Critérios de distribuição de serviço letivo
Sempre que possível, nos 2º e 3º ciclos e ensino secundário, respeitou-se o critério de
continuidade na lecionação da turma/disciplina. Tendo em conta as condições de estabilidade do
corpo docente, privilegiou-se a constituição de equipas pedagógicas que, na medida do possível,
acompanharão os alunos ao longo do ciclo de ensino e tentarão fomentar mecanismos de
articulação e de interação pedagógica entre os diversos atores envolvidos no processo de ensino
aprendizagem.
A constituição do Agrupamento e a gestão dos recursos humanos de forma partilhada leva
a que alguns professores lecionem turmas nas duas escolas, o que causa alguns constrangimentos
na elaboração dos horários.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
52
10.2.2 Critérios de escolha dos D.T.
Sempre que possível respeitou-se o critério de continuidade e foi assegurado o perfil
adequado ao bom desempenho dessa função.
10.2.3 Critérios de atribuição da Educação para a Cidadania
Nos 2º e 3º ciclos, e de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico de Julho de
2012, a Educação para a Cidadania foi atribuída ao Diretor de Turma.
10.2.4 Critérios de atribuição de apoio ao estudo (5º e 6º ano)
Professores da turma; diretores de turma; professores de Português, Matemática e Inglês
10.2.5 Componente não letiva dos professores
Nas horas incluídas nos horários dos professores e designadas por tempo de Escola (TE),
bem como nos tempos de redução ao abrigo do art. 79 do ECD os docentes desenvolvem
atividades de currículo informal, de apoio pedagógico, de coordenação de Departamentos
Curriculares, delegação de grupo disciplinar, de direção de instalações, de trabalho colaborativo
de pares e ainda dinamizaram aulas de substituição, quando algum professor falta.
Nos tempos para atividades de apoio educativo e de enriquecimento e complemento
curricular os professores dos 2º e 3º ciclos desenvolvem prioritariamente atividades de apoio
pedagógico (APA e ateliers) e, no caso dos Diretores de Turma, sala de estudo dos seus alunos.
10.2.6 Ocupação dos tempos escolares dos alunos durante o seu horário escolar, na situação de ausência do respetivo docente.
Uma vez que os tempos registados no horário individual dos alunos devem ser
prioritariamente preenchidos com a realização de atividades letivas, com prioridade para o
cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina/área considerou-se viável a
existência de equipas homogéneas de professores que lecionavam as mesmas turmas, por anos de
escolaridade, possibilitando a troca de horas de serviço entre docentes, sempre que a ausência
seja prevista com a antecedência de pelo menos três dias.
Caso se verifique que a permuta entre as disciplinas é manifestamente impossível, o
professor que pretenda faltar apresenta um plano de aula que será desenvolvido por um
professor, destacado para ocupação dos alunos por ausência do professor.
Em situações de ausência imprevista de docentes os alunos são encaminhados para as
seguintes opções, dentro das possibilidades de cada escola:
- Atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica (6.3.2)
- Sala de estudo (sala 21 da Escola Básica Dr. Fortunato de Almeida)
- Biblioteca (na Escola Secundária de Nelas, de acordo com a disponibilidade)
- Realização de trabalhos/tarefas na própria sala de aula
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
53
10.2.7 Pessoal não docente em 2014/15
A gestão do pessoal não docente será feita de acordo com as circunstâncias de forma a dar
resposta às situações mais prioritárias.
10.3. Plano de formação dos docentes e não docentes
O plano de formação para o biénio 2014/2016 deverá privilegiar:
1. Modalidades de formação centradas no contexto escolar, em acordo com o Centro de
Formação EDUFOR ou no âmbito de projetos (Empreendedorismo, Escola Promotora de Saúde, ou
outros)
2. São consideradas áreas prioritárias de formação a gestão comportamental/gestão de
conflitos em sala de aula, a avaliação dos alunos, a promoção da leitura, a utilização das
tecnologias em contexto escolar, (….).
3. Realização de ações de sensibilização aos pais sobre a valorização da
Escola/Agrupamento em parceria com outros agentes sociais.
4. Realização de ações de formação para pessoal não docente, levando-os a assumirem-se
como protagonistas na construção de uma democracia participada e responsável.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
54
Capítulo 11. Recursos e parcerias
11.1. Humanos
….. 1. - Pretende-se também que os pais valorizem a Escola como um espaço de aprendizagem
necessária.
2. – Espera-se que a Autarquia colabore e disponibilize recursos para a concretização das
estratégias planificadas pelo Agrupamento.
3. – Contando com o envolvimento de todos os intervenientes como condição para garantir a
qualidade na educação, espera-se que o pessoal não docente, considerando as funções que lhes são
cometidas, assumam um papel relevante no desenvolvimento das ações previstas para este ano.
11.2. Físicos
Nem todas as Escolas/Jardins-de-infância possuem espaços disponíveis para a prática de
atividades lúdicas e desporto Escolar, pelo que se continua a recorrer às instalações do Campo de
Futebol, Piscinas Municipais e Pavilhão Desportivo da Câmara Municipal de Nelas e outras Associações
do Concelho. O Centro Escolar de Nelas dispõe de equipamentos desportivos adequados à realização
das AEC’s, à exceção da prática da natação.
Relativamente ao refeitório do centro escolar será revisto o seu funcionamento no sentido de
melhorar o serviço (rapidez no acesso à refeição, diminuição do ruído…
Foi apresentado à autarquia o levantamento de necessidades de intervenção no Centro escolar
para melhorar as condições de acesso à internet nas salas e na biblioteca, bem como nas escolas fora
de Nelas.
11.3. Financeiros
Para além do orçamento geral do estado e do orçamento de receitas próprias que garantem o
funcionamento geral, o agrupamento conta com verbas provenientes de:
- atribuição anual pela Autarquia para auxílios económicos, expediente e limpeza nos
estabelecimentos de ensino do 1º ciclo. Recorrer-se-á também a parcerias com empresas, sempre que
as circunstâncias o justifiquem, bem como o auxílio dos Pais;
- candidatura às medidas do POPH para o funcionamento dos cursos profissionais;
- candidatura a projetos e programas nacionais (Desporto Escolar; Rede de Bibliotecas
Escolares, Fundação Ilídio Pinho…).
- apoio financeiro a projetos apresentados pelo Agrupamento à Fundação Lapa do Lobo
11.4. Parcerias
Para a concretização do projeto educativo do agrupamento estão formalizadas parcerias com as
seguintes instituições locais e regionais:
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
55
- Câmara Municipal de Nelas
- Biblioteca Municipal
- Centro de Recursos para a inclusão da APPACDM – Viseu
- 5 sentidos – Espaço de reabilitação e intervenção psidoeducacional – Mangualde.
- Fundação Lapa do Lobo
- Pólo da Universidade Católica de Viseu
- Instituto Politécnico de Viseu
- Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Seia
- Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas
- Instituto Português da Juventude e Desporto de Viseu
- Empresas da região: empresas ligadas ao design, publicidade e impressão da região de Nelas,
Mangualde e Seia – GrafiNelas, Mestre Design, Contacto (…). que proporcionam estágios aos alunos
do Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico, e as unidades hoteleiras da região – NelasPark,
Hotel da Urgeiriça, Hotel das Caldas da Felgueira, Aparthotel Pantanha (…) que recebem os alunos do
Curso Profissional de Restaurante e Bar.
- Teatro Viriato
-
Por inerência das suas funções, o Agrupamento conta ainda como parceiras as seguintes instituições:
-Unidade de Cuidados à Comunidade (Centro de Saúde);
-Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Concelho de Nelas;
- Bombeiros Voluntários de Nelas;
- Associação de Pais e Encarregados de Educação
Sem carater formal, o agrupamento estabelece ao longo do ano parcerias pontuais com várias
entidades que viabilizam a concretização de atividades ou projetos:
- Juntas de Freguesia;
- Instituições bancárias;
- Casas comerciais;
- Associações recreativas, culturais e desportivas;
- Cruz Vermelha de Santar;
- Santa Casa da Misericórdia de Santar
- (….)
O Agrupamento integra ainda o Conselho Local de Ação Social de Nelas (CLASN).
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
56
Capítulo 12. Avaliação
12.1. Avaliação do desempenho docente
Com a publicação dos Despacho n.º 13981/2012, de 26 de Outubro, que estabelece os
parâmetros nacionais para a avaliação externa da dimensão científica e pedagógica a realizar no
âmbito da avaliação do desempenho docente e do
Despacho normativo n.º 24/2012, de 26 de Outubro, que regulamenta o processo de constituição e
funcionamento da bolsa de avaliadores externos, com vista à avaliação externa da dimensão científica
e pedagógica, serão definidos os procedimentos para a avaliação do desempenho docente em
articulação com o centro de Formação EduFOR.
12.2. Avaliação do desempenho do pessoal não docente
A Lei 66-B/2007 de 28 de Dezembro estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do
desempenho na Administração Pública, (SIADAP), sendo que a partir de 2013, a avaliação do
desempenho do pessoal não docente do agrupamento (SIADAP 3) passa a realizar-se por cilo avaliativo
bienal, terminando o 1º ciclo em Dezembro de 2014. O processo, incluindo a homologação das
avaliações deverá ser concluído até 30 de Abril de 2015.
12.3. Avaliação do PAA da Escola/Agrupamento
O PAA concretiza as ações e estratégias previstas no PE tendo em conta os objetivos e metas
delineadas.
Para a avaliação da concretização desses objetivos e metas serão tidos em conta os
indicadores enunciados no documento,
Quanto às atividades pensadas e sugeridas no âmbito dos grupos disciplinares (ainda que com
algumas práticas pluridisciplinares associadas), será avaliada cada uma delas em relatório apresentado
depois da sua concretização disponibilizado através do portal do Agrupamento. Foram definidos
previamente os indicadores e instrumentos em parceria com os responsáveis diretos pelas decisões
tomadas.
Relativamente aos Projetos e Programas foram já previstos os indicadores e instrumentos de
avaliação no documento próprio da candidatura ou da sua aprovação em Conselho Pedagógico, sendo
de particular relevância o impacto dos resultados obtidos, considerando o final do ano lectivo como
data limite da avaliação e apresentação do relatório.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
57
Capítulo 13. Resultados escolares
Objetivo 1.1. Melhorar os resultados internos
Meta: Manter e/ou melhorar a taxa de sucesso das disciplinas, tendo por referência a média do 3.º período dos três últimos anos.
Critério: Eficácia interna
Indicador 1: As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são iguais ou superiores à média dos últimos três anos letivos.
Português 2011/12 2012/13 2013/14
Média
2011/14 Matemática 2011/2012 2012/20132013/14 Média
2011/14
1º ano 79,30% 80,90% 83,20% 81,13% 1º ano 83,50% 90,70% 92,80% 89,00%
2º ano 89,80% 86,30% 87,20% 87,77% 2º ano 92,10% 86,30% 87,20% 88,53%
3º ano 85,70% 93,10% 96,50% 91,77% 3º ano 80,60% 87,90% 89,70% 86,07%
4º ano 88,40% 91,60% 97,10% 92,37% 4º ano 84,60% 88,80% 86,70% 86,70%
5ºano 77,0% 74,20% 84,20% 78% 5ºano 66,70% 63,00% 81,80% 71%
6º ano 88,8% 76,70% 90,90% 85% 6º ano 62,10% 59,00% 65,90% 62%
7º ano 85,1% 92,80% 95,80% 91% 7º ano 74,60% 66,70% 66,20% 69%
8º ano 86,2% 65,70% 94,60% 82% 8º ano 65,60% 53,60% 54,50% 58%
9º ano 87,5% 92,10% 66,20% 82% 9º ano 78,10% 63,10% 36,80% 59%
10º ano 81,8% 95,00% 89,30% 89% 10º ano 72,00% 83,30% 65,00% 73%
11º ano 98,0% 80,80% 88,90% 89% 11º ano 82,40% 79,00% 81,80% 81%
12ºano 95,9% 97,80% 90,00% 95% 12º ano 89,70% 96,40% 50,00% 79%
CN/ B io .
Ge o A 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14
Ciências
Fis. Quim. 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14
5ºano 95,5% 88,8% 93,3% 93% -- -- -- --
6º ano 99,2% 94,3% 91,9% 95% -- -- -- --
7º ano 85,3% 92,6% 89,0% 89% 7º ano 97,10% 92,50% 91,60% 94%
8º ano 89,5% 92,9% 92,9% 92% 8º ano 93,60% 84,10% 65,20% 81%
9º ano 95,4% 92,9% 84,1% 91% 9º ano 87,50% 89,80% 56,30% 78%
10º ano 96,0% 83,3% 96,9% 92% 10º ano 92,00% 83,30% 85,00% 87%
11º ano 100,0% 88,9% 85,7% 92% 11º ano 94,30% 81,00% 65,40% 80%
-- -- -- -- -- -- -- --
*Física e Química A 11º/12º
HGP/
História 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14 Geografia 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14
5ºano 90,80% 91,00% 88,70% 90% -- -- -- --
6º ano 93,10% 91,80% 94,90% 93% -- -- -- --
7º ano 97,00% 87,50% 93,20% 93% 7º ano 88,10% 87,50% 84,90% 87%
8º ano 83,90% 85,70% 86,70% 85% 8º ano 90,30% 85,70% 88,50% 88%
9º ano 78,10% 86,90% 89,70% 85% 9º ano 90,80% 91,00% 87,50% 90%
10º ano 80,00% 75,00% 93,80% 83% 10º ano 90,00% 87,50% 68,70% 82%
11º ano 100,00% 77,80% 73,30% 84% 11º ano 100,00% 80,00% 71,40% 84%
12ºano 77,80% 100,00% 100,00% 93% -- -- -- --
Inglês 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14 Francês 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14
5ºano 81,60% 87,60% 88,40% 86% -- -- -- --
6º ano 86,20% 81% 66,70% 78% -- -- -- --
7º ano 82,10% 84,70% 91,70% 86% 7º ano 100% 95,70% 86,80% 94%
8º ano 77,40% 78,30% 82,10% 79% 8º ano 84,50% 93,60% 86,30% 88%
9º ano 98,50% 84,50% 76,50% 87% 9º ano 89,70% 96,30% 79,90% 89%
10º ano 67,70% 92,70% 83,90% 81% -- -- -- --
11º ano 100% 95,70% 90% 95% -- -- -- --
-- -- -- -- -- -- -- --
Filosofia 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14 MACS 2011/2012 2012/2013 2013/14
Média
2011/14
10º ano 94,10% 95% 83,90% 91% 10º ano 90% 81,30% 81,30% 84%
11º ano 95,90% 85,70% 90,60% 91% 11º ano 100% 80% 66,70% 82%
-- -- -- -- -- -- -- --
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
58
Objetivo 1.2. Reduzir a repetência
Meta: Manter e/ou melhorar a taxa de transição por ano de escolaridade, tendo por referência a média do agrupamento nos dois últimos anos
Critério: Eficácia interna
Indicador 2: As taxas de transição/conclusão por ano de escolaridade são iguais ou superiores às registadas nos últimos dois anos letivos.
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
Média 2011/14 AENELAS
Taxa de
sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional*
Taxa de sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional *
Taxa de sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional *
Taxa de
sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional *
Regular 92,80% 92,30% 91,90% 89,50% 89,10% 88,60% 90,70% 88,90% 91%
1ºano 98,20% 100% 97,80% 100% 97,50% 100% 96,40% 100% 97%
2º ano 93,50% 93,10% 88,40% 90,50% 80,20% 89,30% 88,30% 88,40% 86%
3º ano 97,90% 97,40% 89,80% 95,50% 92,50% 94,10% 95,50% 94,10% 93%
4º ano 94,70% 96,30% 87,60% 94,50% 90,70% 95,20% 98,10% 95,70% 92%
1º ciclo
5º ano 92,90% 92,30% 92,10% 90,10% 90,00% 89,20% 91,00% 88,20% 91%
6º ano 76,80% 92,50% 94,90% 86,20% 80,50% 83,60% 92,20% 86,00% 89%
2º ciclo
7º ano 87,70% 84,10% 94,30% 82,10% 92,10% 82,70% 88,30% 82,00% 92%
8º ano 95,70% 89,70% 91,60% 86,90% 88,60% 85,50% 86,70% 86,00% 89%
9º ano 94,00% 86,20% 90,80% 82,10% 89,90% 81,00% 76,80% 82,90% 86%
3º ciclo
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
Média 2011/14 AENELAS
Taxa de sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional*
Taxa de sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional *
Taxa de sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional *
Taxa de sucesso do AENELAS*
Taxa de sucesso
nacional *
Regular 86,70% 79,40%
85,80% 78,80% 85,00% 77,80% 79,20% 77,20% 83%
10º ano 87,50% 84,80% 91,70% 84,50% 90,00% 83,50% 89,30% 83,30% 90%
11º ano 94,20% 89,00% 92,50% 86,60% 78,10% 85,90% 77,50% 86,10% 83%
12º ano 76,20% 63,30% 75,00% 64,30% 85,40% 62,10% 58,30% 60,50% 73%
Fonte: MISI
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
59
Objetivo 1.1. Melhorar os resultados externos. Meta: Manter e/ou melhorar os resultados das provas finais e exames nacionais. Critério: Eficácia externa Indicador 1: (comparação interna)
As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais e exames nacionais) são iguais ou superiores às registadas nos últimos dois anos letivos.
Disciplina 2011/12 2012/13 2013/14
Média 2011/14
EB
- P
RO
VA
S F
INA
IS
ANELAS ANELAS ANELAS
Português - 4º ano 77%* 55% 92% 75% Matemática -4º ano 45%* 68% 71% 61%
Português - 6º ano 83% 71% 81% 78% Matemática -6º ano 51% 51% 56% 53%
Português - 9º ano 81% 68% 68% 72% Matemática -9º ano 72% 49% 43% 55%
ES
- E
XA
ME
NA
CIO
NA
L
Física e Química – 11º ano 18% 17% 31% 22% Biologia e Geologia – 11º ano 40% 11% 60% 37%
Geografia A – 11º ano 77% 54% 67% 66% MACS- 11º ano 100% 73% 64% 79%
Português – 12ºano 55% 58% 83% 65% Matemática -12º ano 75% 34% 18% 42%
História-12º ano 75% 89% 57% 74%
*Provas de aferição
Fonte: Pautas de exame Taxa de sucesso na avaliação externa: percentagem de alunos que obtiveram níveis iguais ou superiores a 3 e
classificações iguais ou superiores a 95 pontos na PROVA FINAL ou no EXAME NACIONAL,
respetivamente
1
Objetivo 1.1. Melhorar os resultados externos. Meta: Manter e/ou melhorar os resultados das provas finais e exames nacionais. Critério: Eficácia externa Indicador 2: (comparação nacional
As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais e exames nacionais) aproximam-se das taxas de sucesso nacional.
Disciplina 2011/12 2012/13 2013/14
PR
OV
AS
FIN
AIS
ANELAS Nacional Dif. ANELAS Nacional Dif. ANELAS Nacional Dif.
Português - 4º ano 77,4%* 80,0% -2,6 55% 53% 2 91% 81% 10
Matemática -4º ano 44,6%* 57,0% -12,4 68% 64% 4 70% 64% 6
Português - 6º ano 71% 52% 19 81% 75% 6
Matemática -6º ano 51% 56% 46% 10
Português - 9º ano 68% 68%
Matemática -9º ano 49% 43%
EX
AM
E N
AC
ION
AL
Física e Química – 11º ano 17,6% 17% 32% 31%
Biologia e Geologia – 11º ano 40,0% 11% 36% 60%
Geografia A – 11º ano 76,5% 54% 67%
MACS- 11º ano 100% 73% 64%
Português – 12ºano 55,3% 58% 83%
Matemática -12º ano 75,0% 34% 39% 18%
História-12º ano 75,0% 89% 57%
(Fonte: ENES - Inclui alunos internos e externos – 1ª fase) *Provas de aferição
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
60
Objetivo 1.3.
Aumentar a qualidade do sucesso dos alunos
Meta: Critério: Qualidade interna Indicador 1: As médias das classificações das diferentes disciplinas são iguais ou superiores à
média dos três últimos anos (Classificações de frequência).
Português
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/12 2012/13 2013/14 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
1ºano ---- ---- ---- ---- 3,41 3,38 3,40
2ºano ---- ---- ---- ---- 3,31 3,37 3,34
3ºano ---- ---- ---- ---- 3,45 3,60 3,53
4ºano ---- ---- ---- ---- 3,74 3,71 3,73
5ºano 36,2% 36,6% 27,2% 3,14 3,15 3,27 3,19
6º ano 19,5% 24,7% 27,9% 3,11 3,04 3,21 3,12
7º ano 11,2% 32,3% 45,9% 2,99 3,30 3,53 3,27
8º ano 38,3% 12,4% 29,8% 3,41 2,78 3,30 3,16
9º ano 27,3% 32,1% 7,5% 3,20 3,43 2,69 3,11
10º ano 15,56% 55,6% 46,36 11,42 14,10 13,06 12,86
11º ano 48,53% 11,7% 32,86% 13,54 11,50 12,25 12,43
12ºano 28,06% 59,9% 44,51% 12,87 12,22 12,93 12,67
Matemática
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/12 2012/13 2013/14 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
1ºano ---- ---- ---- ---- 3,76 3,82 3,79
2ºano ---- ---- ---- ---- 3,46 3,56 3,51
3ºano ---- ---- ---- ---- 3,51 3,53 3,52
4ºano ---- ---- ---- ---- 3,46 3,44 3,45
5ºano 36,6% 38,6% 28,2% 2,96 3,03 3,17 3,05
6º ano 14,5% 19,7% 22,1% 2,85 2,85 2,87 2,86
7º ano 13,4% 21,2% 26,7% 2,90 2,95 2,99 2,95
8º ano 32,7% 12,4% 17,7% 3,10 2,67 2,80 2,86
9º ano 30,4% 26,0% 9,3% 3,16 2,98 2,49 2,88
10º ano 34,72% 40,0% 35,90% 11,67 13,29 12,02 12,33
11º ano 32,35% 26,3% 31,82% 12,35 12,00 12,05 12,13
12º ano 45,95% 21,4% 12,50% 13,32 12,39 10,75 12,15
CN/ Bio.Geo A
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/12 2012/13 2013/14 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
5ºano 46,2% 49,1% 36,4% 3,54 3,45 3,43 3,47
6º ano 33,8% 40,3% 44,7% 3,42 3,46 3,51 3,46
7º ano 19,9% 38,4% 46,7% 3,10 3,40 3,48 3,33
8º ano 36,4% 34,7% 40,0% 3,44 3,36 3,42 3,41
9º ano 37,8% 36,3 23,1% 3,47 3,49 3,00 3,32
10º ano 34,72% 52,2 60,96% 12,63 13,07 14,44 13,38
11º ano 48,00% 22,2 33,33% 13,96 12,72 12,57 13,08
12ºano 85,71% 93,3 100% 16,43 15,67 16,90 16,33
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
61
Ciências Fis.Quim.
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
7º ano 30,9% 25,0% 46,8% 3,32 3,23 3,52 3,36
8º ano 36,4% 10,2% 21,8% 3,40 2,97 3,00 3,12
9º ano 38,1% 31,1% 9,2% 3,33 3,29 2,59 3,07
10º ano 38,5% 43,3% 43,59% 13,06 12,78 13,25 13,03
11º ano 41,18% 14,3% 26,92% 13,35 11,81 11,42 12,19
12ºano-F 25,00% 37,5% 80,00% 12,58 12,63 15,80 13,67
12º ano-Q 76,47% 100% 100% 15,65 16,50 18,00 16,72
*Física e Química A 11º/12º
HGP/ História
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
5ºano 40,8% 52,3% 27,2% 3,31 3,55 3,27 3,38
6º ano 31,2% 39,7% 40,3% 3,30 3,41 3,46 3,39
7º ano 27,2% 39,6% 54,3% 3,33 3,32 3,56 3,40
8º ano 37,6% 25,8% 32,5% 3,44 3,21 3,29 3,31
9º ano 39,0% 35,6% 27,7% 3,26 3,41 3,19 3,29
10º ano 10,0% 18,8% 18,75% 11,0 11,38 11,75 11,38
11º ano 29,4% 22,0% 26,67% 13,06 11,00 11,40 11,82
12ºano 22,2% 58,8% 28,57% 12,44 14,06 12,86 13,12
Geografia
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
7º ano 24,8% 19,6% 31,2% 3,16 3,11 3,19 3,15
8º ano 31,2% 18,4% 25,2% 3,31 3,06 3,22 3,20
9º ano 27,7% 28,6% 16,6% 3,23 3,35 3,04 3,21
10º ano 10,0% 31,3% 12,50% 11,20 12,13 10,69 11,34
11º ano 29,4% 10,0% 26,67% 12,82 11,60 11,50 11,97
Inglês
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
5ºano 44,4% 54,2% 34,00% 3,40 3,51 3,43 3,45
6º ano 26,0% 41,5% 25,1% 3,18 3,40 3,0 3,19
7º ano 21,5% 34,2% 47,5% 3,26 3,29 3,58 3,38
8º ano 31,1% 19.8% 40,5% 3,22 3,11 3,39 3,24
9º ano 43,1% 50,4% 26,1% 3,61 3,58 2,99 3,39
10º ano 46,8% 62,5% 48,21% 12,43 15,10 13,24 13,59
11º ano 46,2% 70,8% 47,22% 14,35 15,01 14,04 14,47
Francês
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
7º ano 31,00% 55,6% 39,4% 3,59 3,81 3,68 3,69
8º ano 54,00% 19,4% 25,3% 3,73 3,39 3,19 3,44
9º ano 21,10% 44,4% 13,1% 3,11 3,58 2,81 3,17
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
62
Espanhol
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
7º ano 50% 44,4% 69,9% 2,94 3,44 3,65 3,34
8º ano 63,2% 42,1% 36,8% 3,89 3,09 3,42 3,47
9º ano 42,5% 53,1% 39,8% 3,44 3,73 3,45 3,54
Educação Física
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
5ºano 59,2% 61,6% 63,0% 3,83 4,00 3,72 3,85
6º ano 70,2% 58,4% 63,4% 3,96 3,89 3,90 3,92
7º ano 67,5% 70,1% 57% 3,82 3,88 3,92 3,87
8º ano 61,6% 82,5% 53,8% 3,93 3,76 3,85
9º ano 33,3% 82,1% 51,3% 4,12 4,01 3,49 3,87
10º ano 96,8% 90,0% 67,94% 16,34 15,34 14,27 15,32
11º ano 97,06 91,7% 80,13% 16,72 16,11 15,53 16,12
12ºano 100% 100% 100% 16,09 18,10 17,67 17,29
EM
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
5ºano 69,4% 77,5% 73,5% 3,76 4,11 4,12 4,00
6º ano 56,6% 62,2% 57,3% 3,75 3,94 3,83 3,84
EVT/ET
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
5º ano 39,1% 42,5% 3,40 3,62
6º ano 46,0% 52,1% 3,55 3,63
7º ano
8º ano
9º ano
EV
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
5º ano 37,1% 3,49
6º ano 38,8% 3,42
7º ano 34,2% 45,6% 58,6% 3,35 3,56 3,85
8º ano 58,3% 57,7% 46,1% 3,84 3,79 3,61
9º ano 44,7% 40,5% 3,68 3,61 3,48
TIC Percentagem de alunos com níveis 4 e
5 (EB) ou classificação superior a 14 (ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
9º ano
Filosofia Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
63
(ES)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
10º ano 33,86% 62,2% 42,78% 12,75 14,43 12,87 13,35
11º ano 62,59% 40,56% 44,84% 14,29 12,73 13,69 13,57
MACS
Percentagem de alunos com níveis 4 e 5 (EB) ou classificação superior a 14
(ES)
Média das classificações das disciplinas (classificação de frequência – CF)
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média 11/14
10º ano 10,00% 43,75% 12,50% 11,30 12,75 10,81 11,62
11º ano 44,44% 10,0% 26,67% 13,33 10,50 11,20 11,68
Fonte: Programa JPM –alunos
Nota: A percentagem de alunos com níveis 4 e 5 no EB ou classificação superior a 14 no ES não é
relevante no PAASA. Apresenta-se aqui apenas para informação complementar.
Objetivo 1.3. Aumentar a qualidade do sucesso dos alunos Meta: Aumentar a percentagem de alunos que transitam sem níveis inferiores a três no ensino
básico ou classificação inferior a 10 no ensino secundário (sucesso perfeito). Critério: Qualidade interna Indicador 1: As taxas de transição/conclusão com sucesso perfeito melhoraram relativamente
aos dois últimos anos letivos.
Taxa de sucesso perfeito
Ensino Básico
2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média de
2011/14
1ºano 78,40% 80,90% 83,10% 80,80%
2º ano 81,40% 83,10% 84,00% 82,83%
3º ano 81,00% 85,20% 87,50% 84,57%
4º ano 82,40% 86,70% 85,60% 84,90%
5º ano 60,92% 59,1% 64,6% 61,54%
6º ano 51,72% 52,9% 55,8% 53,47%
7º ano 53,73% 57,1% 60,6% 57,14%
8º ano 57,61% 29,0% 51,8% 46,14%
9º ano 60,94% 48,9% 25,0% 44,95%
Taxa de sucesso perfeito
Ensino Secundário
2011/2012 2012/2013 2013/2014 Média de
2011/14
10º ano 51,4% 73,2% 57,1% 60,57%
11º ano 84,6% 78,8% 62,2% 75,20%
12º ano* 92% 97,8% 85% 91,60%
Profissional
1º ano
2º ano
3º ano
* alunos que se propõem a exame como internos a todas as disciplinas.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
64
Objetivo 1.3. Aumentar a qualidade do sucesso dos alunos
Meta: Melhorar a média das classificações obtidas em exames finais externos.
Critério: Qualidade externa
Indicador 1: As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais e exames nacionais) são superiores às registadas nos últimos dois anos letivos
Disciplina 2011/12 2012/13 2013/14 Média
2011/14
PR
OV
AS
FIN
AIS
(es
cala
d
e 1
00
)
Português - 4º ano ------- 50,23 64,83 57,53
Matemática -4º ano --------- 60,74 57,99 59,37
Português - 6º ano 60,75 56,71 60,75 58,73
Matemática -6º ano 53,39 47,64 52,32 49,98
Português - 9º ano 57,97 54,78 52,90 53,84
Matemática -9º ano 63,27 45,73 46,81 46,27
Disciplina 2011/12 2012/13 2013/14 Média
2011/14
EX
AM
E N
AC
ION
AL
(es
cala
d
e 2
00
po
nto
s)
Física e Química – 11º ano 66 60 86 71
Biologia e Geologia – 11º ano 93 56 115 88
Geografia A – 11º ano 105 97 108 103
MACS- 11º ano 138 130 110 126
Português – 12ºano 91 102 126 106
Matemática -12º ano 115 84 79 93
História-12º ano 121 136 84 114
Filosofia-11º ano ------ 151 114 133
Fonte: ENES2014 (Média de exames – alunos internos- exames para aprovação na 1ª fase)
Objetivo 1.3. Aumentar a qualidade do sucesso dos alunos Meta: Melhorar a média das classificações obtidas em exames finais externos. Critério: Qualidade externa Indicador 1: As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) aproximam-
se das médias nacionais neste ano letivo.
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
65
Objetivo 1.1. Melhorar os resultados externos +
Meta:
Critério: Coerência
Indicador 1: (interna)
As taxas de sucesso interno e as taxas de sucesso externo (das disciplinas sujeitas a prova final ou a exame) aproximam-se.
Disciplina 2011/12 2012/13 2013/14
PR
OV
AS
FIN
AIS
Sucesso interno
(CIF)
Sucesso externo
(CE)
Sucesso interno
(CIF)
Sucesso externo
(CE)
Sucesso interno
(CIF)
Sucesso externo
(CE)
Português - 4º ano 77,4%* 89,3% 55% -34,3 98,8% 92% -6,8
Matemática -4º ano 44,6%* 86,9% 68% -18,9 95,8% 71% -24,8
Português - 6º ano 88,8% 83,2% -5,9 76,7% 71% -5,7 90,9% 81% -9,9
Matemática -6º ano 62,1% 50,5% -11,9 59,0% 51% -8 65,9% 56% -9,9
Português - 9º ano 87,5% 81,0% -6,5 92,1% 68% -24,1 66,2% 68% +1,8
Matemática -9º ano 78,1% 72,4% -5,7 63,1% 49% -14,1 36,8% 43% +6,2
EX
AM
E N
AC
ION
AL
Física e Química – 11º ano 97,1% 17,6% -79,5 100% 5,3% - 94,7 96,1% 32% -64,9
Biologia e Geologia – 11º ano 100% 40,0% -60 100% 11,2% -88,8 95,2% 53% -42,2
Geografia A – 11º ano 100% 76,5% -23,5 88,8% 50% -38,8 92,8% 75% -17,8
MACS- 11º ano 100% 100% 0 100% 87,5% - 12,5 86,6 69% -17
Português – 12ºano 97,9% 55,3% -42,6 100% 48,9% - 51,1 100% 85% -15
Matemática -12º ano 97,3% 75,0% -22,3 100% 37,1% - 62,9 87% 46% -40
História-12º ano 88,8% 75,0% - 3,8 100% 41,2% - 58,8 100% 57% -43
(taxa de sucesso interno: número de alunos inscritos na disciplina que obtiveram 10 ou superior na CIF)
Objetivo 1.1. Melhorar os resultados externos
Meta: Aproximar a média das classificações internas (CIF) e a média das classificações obtidas em exame
Critério: Coerência Indicador 2:
Interna cf externa As médias das classificações internas e as médias das classificações externas (das
disciplinas sujeitas a prova final) aproximam-se.
A diferença entre as médias das classificações internas e as médias das classificações externas são inferiores às dos dois últimos anos lectivos.
Disciplina 2011/12 2012/13 2013/14
PR
OV
AS
FIN
AIS
CIF CE CIF CE CIF CE
Português - 4º ano 3,63 3,34 -0,29
Matemática -4º ano 3,74 3,09 -0,65
Português - 6º ano 3,17 3,14 -0,03 3,10 3,07 -0,03 3,31 3,17 -0,14
Matemática -6º ano 2,89 2,86 -0,03 2,95 2,58 -0,37 3,05 2,84 -0,21
Português - 9º ano 3,28 3,12 -016 3,55 2,90 -0,65 3,02 2,86 -0,16
Matemática -9º ano 3,29 3,29 0 3,12 2,70 -0,42 2,61 2,56 -0,06
Disciplina 2011/12 2012/13 2013/14
CIF CE CIF CE CIF CE
EX
AM
E N
AC
ION
AL
Física e Química – 11º ano 134,7 66,4 - 68,3 127,3 57,2 -70,1 129,3 93,9 -35,4
Biologia e Geologia – 11º ano 139,6 92,7 - 46,9 133,3 55,3 -78,0 132,9 114,1 -18,8
Geografia A – 11º ano 128,2 105,0 - 23,2 125,0 97,3 -27,8 132,5 108,1 -24,4
MACS- 11º ano 135,0 138,4 03,4 117,5 130,1 12,6 123,0 110,2 -12,8
Português – 12ºano 137,9 91,1 - 46,8 139,6 102,5 -37,0 129,0 124,7 -04,3
Matemática -12º ano 133,9 115,6 - 18,3 127,8 84,1 -43,6 128,5 78,8 -49,6
História-12º ano 128,8 121,0 - 07,8 132,4 135,8 03,5 117,1 83,9 -33,3
Filosofia – 11º ano --- --- ---- ---- ---- ----- 136,4 113,2 -23,2
(Fonte: Pautas de exame- 1ª fase)
Plano de Organização Pedagógica do AENelas 2014-15
66
Capítulo 14. Assiduidade, disciplina e comportamentos meritórios
Para além do estabelecido por lei, no cumprimento do Estatuto do Aluno e Ética Escolar e ainda do
Regulamento Interno, o Agrupamento planeia desenvolver iniciativas de sensibilização para a
importância do cumprimento da escolaridade obrigatória e do envolvimento das famílias na vida
escolar dos seus educandos, interagindo com o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família criado e
promovido pela Câmara Municipal de Nelas, com a Associação de Pais e Encarregados de Educação do
Agrupamento, com a Associação de Estudantes da Escola Secundária de Nelas, com o Conselho Local
de Ação Social de Nelas e ainda com o Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Etnia Cigana da
Rede Social de Nelas.
No que respeita à disciplina, problemática sobejamente abordada ao longo do ano e à qual é atribuída
relativa influência nos desempenhos escolares, a equipa multidisciplinar, constituída nos termos do
Regulamento Interno, desenvolverá ações com vista à sua monitorização.
O documento que prevê o reconhecimento dos comportamentos meritórios será objeto de análise no
terceiro período tendo em vista a sua aplicação em 2015/16.
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67
ANEXOS