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CS – Coelho da Silva, S.A. Departamento de Investigação e Desenvolvimento Plano nacional de acção para a eficiência energética — operacionalidade, incentivos e oportunidades. Lisboa, Dez. 2009

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Plano nacional de acção para a eficiência energética — operacionalidade, incentivos e oportunidades. Lisboa, Dez. 2009

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Comportamento térmicodas coberturas revestidascom telha cerâmica

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O RCCTE, publicado em 1990, teve como objectivomelhorar o comportamento dos edifíciospara reduzir o consumo da energiadestinada a proporcionar condições de conforto térmico.

Contrariamente ao previsto, continuou a verificar-se um aumento contínuodas quantidades de energia utilizada no funcionamento dos edifícios.

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No início desta década os números eram

decepcionantes.

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Taxas de crescimento do consumo de energia:

3,7%nos edifícios destinadosa habitação;

7,1%nos edifícios destinadosa serviços.

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Em Portugal, os edifícios representavam:

22%do consumo globalde energia;

58%do consumo de electricidade.

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Esta situação terá sido motivada por um conjunto de circunstâncias das quais se poderão destacar:

• o reduzido nível de exigência do regulamento;

• a fraca motivação de muitos projectistas para estes problemas;

• a quase nula fiscalização sobre a aplicação na prática do regulamento;

• a exigência legítima de melhores níveis de conforto térmico;

• o aparecimento de novos equipamentos consumidores de energia.

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Face a este cenário, foi necessário criar um novo RCCTE mais exigente.

(Decreto-Lei 80/2006)

Indicando as metodologias e quantificando os índices energéticos necessários para proporcionar o confortoe para a produção de águas quentes sanitárias.

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O novo RCCTE é uma ferramenta para se projectar e construir com mais eficiência.

Para assegurar o êxito da sua aplicação foi criada a

Certificação Energética (que verifica num edifício

construído o conforto térmico proporcionado e a eficiência

dos consumos energéticos).

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A Certificação Energética

(obrigatória para todos os edifífios novos desde Julho de

2008 e desde o início deste ano para todos os edifícios)

presta uma informação acessível ao público.

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Com a Certificação Energética o mercado irá obrigar à melhoria da eficiência energética dos edifícios,

penalizando o valor comercial dos que apresentem resultados decepcionantes.

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Neste novo enquadramento legal é fundamental que sejam considerados todos os materiais e sistemas contrutivos que contribuam para o conforto térmico reduzindo os consumos energéticos.

Caso contrário, estarão a ser penalizados todos os que injustamente tenham sido excluídos.

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Não se compreende que as coberturas em telha cerâmica(sistema construtivo utilizado em Portugalhá perto de 2000 anos)

não tenham sido incluídas!

Sobretudo tendo em consideração o seu comportamento térmico.

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As telhas criam sempre um sombreamento à cobertura.

Um revestimento com telha cerâmica, correctamente aplicado, constitui um sistema de cobertura ventilada.

Não haverá vantagens na sua utilização?

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Pretendeu-se dar resposta a esta questãoconfirmando a eficiência energética das coberturas em telha testando comparativamente diversas soluções de cobertura através de um processo experimental (actualmente em curso).

Não haverá vantagens na sua utilização?

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Características técnicas das células de teste:

• Orientação solar da pendente: Sul

• Inclinação da pendente: 40%

• Paredes e pavimento: contraplacado de 20 mm + poliestireno extrudido de 200 mm

• Cobertura: chapa de aço de 2 mm pintada com cor e acabamento idênticos aos da telha

• Registo de temperaturas: 1 termo-par sob a cobertura + 1 termo-par ambiente

• Periodicidade das leituras: 15 em 15 minutos

• Duração mínima prevista para cada experiência: 10 dias

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Experiência 1

Aferição e calibragem de todo o sistema

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Experiência 1 Aferição e calibragem de todo o sistema

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Experiência 1 Aferição e calibragem de todo o sistema

Temperaturas médias máximassob a cobertura e no exterior

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Experiência 2

Desempenho de uma cobertura em telha cerâmica não ventilada

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Experiência 2 Desempenho de uma cobertura em telha cerâmica não ventilada

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Experiência 2 Desempenho de uma cobertura em telha cerâmica não ventilada

Temperaturas médias máximassob a cobertura e no exterior

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Experiência 3

Desempenho de uma cobertura em telha cerâmica ventilada

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Experiência 3 Desempenho de uma cobertura em telha cerâmica ventilada

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Experiência 3 Desempenho de uma cobertura em telha cerâmica ventilada

Temperaturas médias máximassob a cobertura e no exterior

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Conclusões:

Dado o processo estar em fase inicial é prematuro tirar conclusões definitivas

os resultados já obtidos confirmam que a telha cerâmica contribui para reduzir significativamente os efeitos térmicos da exposição solar aos quais as coberturas estão submetidas.

, no entanto…

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Obrigado pela atenção.