13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. ·...

38
1 1 Copyright © Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 13 Funções Vetoriais James Stewart Cálculo Volume 2

Transcript of 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. ·...

Page 1: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

1 1 Copyright © Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

13 Funções Vetoriais

James Stewart – Cálculo – Volume 2

Page 2: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

2 2 Copyright © Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

13.1 Funções Vetoriais e Curvas Espaciais

James Stewart – Cálculo – Volume 2

Page 3: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

3 3

Funções Vetoriais e Curvas Espaciais

Em geral, uma função é uma regra que associa a

cada elemento de seu domínio um elemento em seu

conjunto imagem.

Uma função vetorial é uma função cujo domínio é

um conjunto de números reais e cujo conjunto imagem é

um conjunto de vetores.

Estamos particularmente interessados em funções r

cujos valores são tridimensionais. Isso significa que, para

todo número t no domínio de r existe um único vetor de V3

denotado por r(t).

Page 4: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

4 4

Funções Vetoriais e Curvas Espaciais

Se f (t), g(t) e h(t) são as componentes do vetor r(t),

então f, g e h são funções reais chamadas funções

componentes de r e podemos escrever

r(t) = f (t), g(t), h(t) = f (t)i + g(t)j + h(t)k

Usamos a letra t para denotar a variável independente

porque ela representa o tempo na maioria das aplicações

de funções vetoriais.

Page 5: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

5 5

Exemplo 1

Se r(t) = t

3, ln(3 – t),

então, as funções componentes são

f (t) = t

3 g(t) = ln(3 – t) h(t) =

Pela convenção usual, o domínio de r é constituído por

todos os valores de t para os quais a expressão r(t) está

definida.

As expressões t 3, ln(3 – t) e são definidas quando

3 – t > 0 e t 0.

Portanto, o domínio de r é o intervalo [0, 3).

Page 6: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

6 6

Limites e Continuidade

O limite de uma função vetorial r é definido

tomando-se os limites de suas funções componentes como

a seguir.

Os limites de funções vetoriais obedecem às

mesmas regras que os limites de funções reais.

Page 7: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

7 7

Limites e Continuidade

Uma função vetorial r é contínua em a se

Da definição 1, conclui-se que r é contínua em a se

e somente se suas funções componentes f, g e h são

contínuas em a.

Page 8: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

8 8

Curvas no Espaço

As curvas espaciais e as funções vetoriais

contínuas estão intimamente relacionadas. Suponha que f,

g e h sejam funções reais contínuas em um intervalo I.

Defina C como o conjunto de todos os pontos

P (x, y, z) no espaço, com

x = f (t) y = g(t) z = h(t)

e t variando no intervalo I.

Então o conjunto definido por C é chamado curva

espacial.

Page 9: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

9 9

Curvas no Espaço

As equações em são denominadas equações

paramétricas de C e t é conhecido como parâmetro.

Podemos pensar em C como tendo sido traçada

pelo movimento de uma partícula cuja posição no instante

t é (f (t), g(t), h(t)).

Se considerarmos agora a função vetorial

r(t) = f (t), g(t), h(t), então r(t) é o vetor posição do ponto

P(f (t), g(t), h(t)) em C.

Page 10: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

10 10

Curvas no Espaço

Assim, qualquer função de vetor contínuo r define

uma curva espacial C que é traçada pela ponta do vetor

em movimento r(t), como mostrado na Figura 1.

Figura 1

C é traçada pelo movimento da ponta do vetor de posição r(t).

Page 11: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

11 11

Exemplo 2

Esboce a curva cuja equação vetorial é

r(t) = cos t i + sen t j + t k

Solução: As equações paramétricas para essa curva são

x = cos t y = sen t z = t

Uma vez que x2 + y2 = cos2t + sen2t = 1, a curva deve situar-

se no cilindro circular x2 + y2 = 1.

O ponto (x, y, z) está diretamente acima do ponto

(x, y, 0), que se move para a esquerda em torno do círculo

x2 + y2 = 1 no plano xy.

Page 12: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

12 12

Exemplo 2 – Solução

A projeção da curva sobre o plano xy têm equação vetorial

r(t) = cos t, sen t, 0. Como z = t a curva gira para cima ao

redor do cilindro quando t aumenta. A curva, mostrada na

Figura 2, é chamada hélice.

continuação

Figura 2

Page 13: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

13 13

Curvas no Espaço

A forma de saca-rolha da hélice circular do Exemplo

4 é a mesma das molas. Elas também aparecem no

modelo do DNA (ácido desoxirribonucleico, material

genético de células vivas). Em 1953 James Watson e

Francis Crick mostraram que a estrutura da molécula de

DNA é de duas hélices, circulares paralelas interligadas,

como na Figura 3.

Uma hélice dupla

Figura 3

Page 14: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

14 14

Uso de tecnologia para Traçar Curvas Espaciais

As curvas espaciais são inerentemente mais difíceis de

desenhar que as curvas planas. Para uma representação

mais precisa precisamos utilizar a tecnologia. Por exemplo,

a Figura 7 mostra o gráfico gerado

por computador da curva com

equações paramétricas

x = (4 + sen 20t) cos t

y = (4 + sen 20t) sen t

z = cos 20t

Essa curva é denominada espiral toroidal, pois está sobre

um toro.

Figura 7

Espiral toroidal

Page 15: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

15 15

Uso de tecnologia para Traçar Curvas Espaciais

Mesmo com o auxílio de computador no desenho de

curvas espaciais, as ilusões ópticas tornam difícil entender

a forma real da curva.

O exemplo seguinte mostra como lidar com este

problema.

Page 16: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

16 16

Exemplo 3

Utilize um computador para traçar a curva com equação

vetorial r(t) = t, t2, t3. Essa curva é chamada cúbica

retorcida.

SOLUÇÃO: Começaremos traçando, com o auxílio do

computador, a curva com equações paramétricas

x = t, y = t2, z = t3 para –2 t 2. O resultado é mostrado na

Figura 9(a), mas é difícil ver a verdadeira natureza da

curva através desse

único gráfico.

Figura 9(a)

Vistas da cúbica torcida

Page 17: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

17 17

Exemplo 3 – Solução

A maioria dos programas de computador para

desenhar em três dimensões permite, em vez de utilizar os

eixos coordenados, colocar uma caixa envolvendo a curva

ou superfície.

Quando olhamos a mesma curva na caixa na Figura 9(b),

conseguimos visualizar melhor sua forma.

Figura 9(b)

Vistas da cúbica torcida

continuação

Page 18: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

18 18

Exemplo 3 – Solução

Podemos ver que a curva se eleva do canto inferior da

caixa para o canto superior mais próximo de nós, torcendo-

se à medida que sobe.

Temos uma ideia melhor da curva quando a observamos

de diversos ângulos.

A Figura 9(c) apresenta o resultado da rotação da caixa

para fornecer outro ponto de vista.

Figura 9(c)

Vistas da cúbica torcida

continuação

Page 19: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

19 19

Exemplo 3 – Solução

As partes 9(d), 9(e) e 9(f) mostram o que vemos quando

olhamos diretamente através de uma face da caixa.

Em particular, a parte 9(d) mostra a vista de cima da caixa.

Figura 9(d) Figura 9(e) Figura 9(f)

Vistas da cúbica torcida

continuação

Page 20: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

20 20

Exemplo 3 – Solução

A curva obtida é a projeção da curva no plano xy, a

parábola y = x2.

A parte 9(e) exibe a projeção no plano xz a curva

cúbica z = x3.

Fica claro o porquê dessa curva ser chamada

cúbica retorcida.

continuação

Page 21: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

21 21

Uso de tecnologia para Traçar Curvas Espaciais

Outra maneira de visualizar uma curva espacial é

desenhá-la em uma superfície. Por exemplo, a cúbica

retorcida do Exemplo 7 está no cilindro parabólico y = x2.

Elimine o parâmetro das duas primeiras equações

paramétricas, x = t e y = t2. A Figura 10 mostra o cilindro e a

cúbica retorcida sobrepostos,

tornando mais fácil enxergar que

a curva caminha da origem para

cima, sobre o cilindro.

Figura 10

Page 22: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

22 22

Uso de tecnologia para Traçar Curvas Espaciais

Vimos que uma curva espacial interessante, a

hélice, aparece no modelo do DNA.

Outro exemplo notável de uma curva espacial na

ciência é a trajetória de uma partícula de carga positiva

em campos elétricos e magnéticos ortogonalmente

orientados E e B.

Page 23: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

23 23

Uso de tecnologia para Traçar Curvas Espaciais

Dependendo da velocidade inicial dada à partícula na

origem, a trajetória da partícula ou é uma curva espacial,

cuja projeção sobre o plano horizontal é a cicloide

[Figura 12(a)], ou é uma curva cuja projeção é a trocoide

[Figura 12(b)].

Figura 12

Movimento de partícula carregada em campos elétrico e magnético orientados

ortogonalmente

Page 24: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

24 24

Exercícios recomendados

Seção 13.1: 1,2,4,7,9,14,27,29,30,40 ao 44, 47, 48

Page 25: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

25 25

Derivadas

A derivada r de uma função vetorial r é definida do

mesmo modo como foi feito para as funções a valores

reais:

se esse limite existir. O significado geométrico dessa

definição está representado na Figura 1.

Figura 1

(b) O vetor tangente r(t) (a) O vetor secante

Page 26: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

26 26

Derivadas

Se os pontos P e Q têm vetores posição r(t) e r(t +

h), então representa o vetor r(t + h) – r(t), que pode

ser visto como um vetor secante.

Se h > 0, o múltiplo escalar (1/h)(r(t + h) – r(t)) tem o

mesmo sentido que o vetor secante dado por r(t + h) – r(t).

Quando h 0, parece que esse vetor se aproxima

de um vetor que está sobre a reta tangente. Por essa

razão, o vetor r ’(t) é chamado o vetor tangente à curva

definida por r no ponto P, desde que r’(t) exista e r’(t) ≠ 0.

Page 27: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

27 27

Derivadas

A reta tangente a C em P é definida como a reta

que passa por P e é paralela ao vetor r (t).

O vetor tangente unitário é dado por

Page 28: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

28 28

Derivadas

O teorema a seguir fornece um método

conveniente para calcular a derivada de uma função

vetorial r por derivação de cada componente de r.

Page 29: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

29 29

Exemplo 4

(a) Determine a derivada de r(t) = (1 + t3)i + te–t j + sen 2tk.

(b) Encontre o vetor tangente unitário no ponto em que t=0.

Solução:

(a) De acordo com o Teorema 2, derivando cada

componente de r, obtemos:

r (t) = 3t2i + (1 – t)e–t j + 2 cos 2t k

(b) Uma vez que r(0) = i e r (0) = j + 2k, o vetor unitário

tangente no ponto (1, 0, 0) é

Page 30: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

30 30

Derivadas de maior ordem

Do mesmo modo que para as funções reais, a

segunda derivada da função vetorial r é a derivada de r ,

ou seja, r = (r ).

Page 31: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

31 31

Regras de Derivação

O próximo teorema ilustra fórmulas de derivação para as

funções vetoriais. Observe que as regras são similares às

regras conhecidas para funções reais de uma variável.

Page 32: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

32 32

Exemplo 5

Mostre que, se | r(t) | = c (uma constante), então r (t) é

ortogonal a r(t) para todo t.

Solução:Uma vez que

r(t) r(t) = | r(t) |2 = c2

e c2 é uma constante, da Fórmula 4 do Teorema 3 vem

0 = [r(t) r(t)] = r (t) r(t) + r(t) r (t) = 2r (t) r(t)

Assim, r (t) r(t) = 0, o que diz que r (t) é ortogonal a r(t).

Page 33: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

33 33

Exemplo 5 – Solução

Geometricamente, esse resultado indica que, se a curva

está em uma esfera com o centro na origem, então o vetor

tangente r (t) é sempre perpendicular ao vetor posição r(t).

Veja a Figura 4.

continuação

Figura 4

Page 34: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

34 34

Integrais

A integral definida de uma função vetorial contínua r (t)

pode ser definida da mesma forma que para a função real,

exceto que a integral resulta em um vetor. Mas podemos

expressar a integral de r como a integral de suas funções

componentes f, g e h como segue.

Page 35: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

35 35

Integrais

E, assim,

Isso mostra que podemos calcular a integral da

função vetorial integrando cada componente dela.

Page 36: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

36 36

Integrais

O Teorema Fundamental do Cálculo para as

funções vetoriais contínuas pode ser estendido como

segue:

em que R é uma primitiva de r, ou seja, R (t) = r(t).

A notação r(t) dt é usada para as integrais

indefinidas.

Page 37: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

37 37

Exemplo 6

Se r(t) = 2 cos t i + sen t j + 2t k, então

r(t) dt = 2 cos t dt i + sen t dt j + 2t dt k

= 2 sen t i – cos t j + t2 k + C

em que C=(c1,c2,c3) é um vetor constante de integração,

e

Page 38: 13 Funções Vetoriaisw3.im.ufrj.br/~flavia/mac128/aulas/mac128_2019_10_04.pdf · 2019. 10. 2. · As curvas espaciais e as funções vetoriais contínuas estão intimamente relacionadas.

38 38

Exercícios recomendados

Seção 13.2: 9 ao 16, 17, 23 ao 27, 35, 41