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ERGONOMIA E LER/DORT
Docente Milton Carlos Martins
Médico do Trabalho Doutor em Ergonomia
Novembro 2002
MonitoresCarlos Alberto Diniz Silva
Médico do Trabalho Mestre em Ergonomia
Leila Nadin ZidanEngenheira
Mestre em Ergonomia
ROTEIRO.Conceito. Histórico..Componentes da Ergonomia Americana e Francesa. .Análise do Trabalho nos Diversos Métodos..Campos. Bases da Prática Ergonômica..Fatores que Influenciam na Carga de Trabalho.Modelo Metodológico de Investigação Ergonômica.Estudo de Caso..Conceitos. Tarefa. Atividade
.Características do Ser Humano
.Condições de Trabalho/População/ Conseqüências Gerais e Particulares ( Absenteísmo/Presenteísmo/ Acidentes do Trabalho/Morbidade
ERGONOMIA
É o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber instrumentos, máquinas e dispositivos técnicos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia. Wisner, 1987
É a arte na qual são utilizados o saber tecnocientífico e o saber dos trabalhadores sobre sua própria situação de trabalho. Wisner, 1994
O termo ergonomia é utilizado pela primeira vez em 1857 por Jastrzebowki, nominando-a de Ciência do Trabalho para Verificação das Verdades das Situações Laborativas.
O termo ressurge em 1949 por Murrel para reunir conhecimentos, psicológicos e fisiológicos, úteis para a concepção dos meios de trabalho.
Histórico da Ergonomia
Assim, bem antes do nascimento oficial da ergonomia, havia os que estavam preocupados em adaptar o trabalho ao HOMEM:
os utilizadores,
médicos e higienistas,
engenheiros e organizadores do trabalho e
pesquisadores de laboratório.
A ergonomia é resultado de duas correntes: uma produtivista e uma higienista.
Aspectos do
Trabalhador
Aspectos da
Tarefa
Métodos de aquisição de dados
Objetivos Principais
Principais
meios de ação
Observação
ECH
Características
anatômicas,
fisiológicas,
psicológicas gerais independentes do trabalho
Ambiente
físico(ruído, calor, etc),
Características
físicas da interface H/M
Sobretudo experiência de laboratório, raramente os locais de trabalho.
MEDIDAS
QUANTITATIVAS
Adaptação da máquina ao homem. Melhoria de condições de trabalho.
Concepção de dispositivos técnicos
Sobretudo metodologia americana
EAH
Atividade dos
trabalhadores.
Comportamentos físicos ( gestos posturas, traços) e
mentais (raciocínio, estratégias no trabalho)
Os mesmos acima, mais os
procedimentos e
objetivos prescritos, assim como, condições sociais do trabalho.
Análise do trabalho no terreno. Excepcionalmente em laboratório. Observação e registros de comportamento e verbalizações.
DADOS MAIS QUALITATIVOS QUE QUANTITATIVOS
Melhoria de condições de trabalho (tarefa e atividade)
Idem. Organização do trabalho e formação/ treinamento
Sobretudo metodologia francesa.
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
Montmollin, M 1986.
Aspectos do Trabalhador
ECH
Características anatômicas,
fisiológicas, psicológicas
gerais independentes do trabalho.
EAH
Atividade dos trabalhadores.
Comportamentos físicos
(gestos posturas, traços) e
mentais (raciocínio, estratégias
no trabalho)
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
Aspectos da Tarefa
ECHAmbiente físico( ruído, calor, etc),
Características físicas da interface H/M
EAHOs mesmos acima, mais os procedimentos e objetivos prescritos, assim como, condições sociais do trabalho.
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
Métodos de aquisição de dados
ECHSobretudo experiência de laboratório, raramente os locais de trabalho.
MEDIDAS QUANTITATIVAS
EAHAnálise do trabalho no terreno. Excepcionalmente em laboratório. Observação e registros de comportamento e verbalizações.
DADOS MAIS QUALITATIVOS
QUE QUANTITATIVOS
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
Objetivos Principais
ECHAdaptação da máquina ao homem. Melhoria de condições de trabalho
EAH Melhoria de condições de trabalho.
(TAREFA E ATIVIDADE)
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
Principais meios de ação
ECH
Metodologia
Americana
Concepção de dispositivos técnicos.
EAH
Metodologia
Européia
Idem. Organização do trabalho e formação/ treinamento.
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO ENGENHEIRO ORGANI- ZAÇÃO
E MÉTODOS
RECRUTAMENTO
PSICOLOGIA
MÉDICO DO
TRABALHO
ERGONOMISTA
OBJETIVO
Determinar a
parte humana do processo de produção,
segundo uma lógica técnica
Elaborar
diretrizes:- ordem
cronológica- tempos
- instruções
Elaborar:- critérios de seleção
- plano de treinamento
Determinar as causas dos problemas observados
Diagnosticar
os fatores críticos
do trabalho
MÉTODO
Descrição da
tarefa em termos
de compati-bilidade entre
o desempenho humano e o dispositivo
técnico.
Descrição da atividade de
trabalho visível
(gestual)em
termos de
operações elementares
Descrição da tarefa
em termos de
aptidões necessárias a
sua execução:- destreza
- memória requerida- etc
Descrição em termos de
causas ou riscos físicos e/ou
mentais. Individuais ou
coletivos
(Epide-
miologia)
Descrição em
termos de
- estratégias do
trabalhador
- tempos e regulação
- traços
- comunicações
QUESTÕES COM O QUE ? COMO ? QUEM ?
POR CAUSA DE QUE ?
E SE ? PORQUE ?
MONTMOULIN M. 1986
FUNÇÃO ENGENHEIRO
OBJETIVO
Determinar a parte humana do processo de produção, segundo uma lógica técnica
MÉTODO
Descrição da tarefa em termos de compatibilidade entre o desempenho humano e o dispositivo técnico.
QUESTÃO COM O QUE ?
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS
OBJETIVO
Elaborar diretrizes:
- ordem cronológica
- tempos
- instruções
MÉTODO
Descrição da atividade de trabalho visível (gestual) em termos de
operações elementares
QUESTÃO COMO ?
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO RECRUTAMENTO
PSICOLOGIA
OBJETIVO
Elaborar:
- critérios de seleção
- plano de treinamento
MÉTODO
Descrição da tarefa em termos de
aptidões necessárias a sua execução:
- destreza
- memória requerida etc.
QUESTÃO QUEM ?
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO MÉDICO DO TRABALHO
OBJETIVO Determinar as causas dos problemas observados
MÉTODO
Descrição em termos de causas ou riscos físicos e/ou mentais. individuais ou coletivos
(Epidemiologia)
QUESTÕES POR CAUSA DE QUE ? E SE ?
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO ERGONOMISTA
OBJETIVO Diagnosticar os fatores críticos
do trabalho
MÉTODO
Descrição em termos de
- estratégias do trabalhador
- tempos e regulação
- traços
- comunicações
QUESTÃO PORQUE ?
CAMPOS DA ERGONOMIA
ERGONOMIA DO PRODUTO
ERGONOMIA DA PRODUÇÃO
ERGONOMIADE
CONCEPÇÃO
ERGONOMIADE
CORREÇÃO
BASES DA PRÁTICA ERGONÔMICA
. Utilização de dados científicos sobre o homem;
. Origem multidisciplinar;
. Aplicação sobre o dispositivo técnico e sobre aorganização do trabalho e a formação;
. Perspectiva de uso desse dispositivo pela populaçãonormal de trabalhadores
FATORES QUE INFLUENCIAM NA CARGA DE TRABALHO
TRABALHADOR
Características Pessoais:
Idade e sexo
Características físicas,
intelectuais e psíquicas: Formação
ExperiênciaAprendizagem
contrato
ATIVIDADE DE
TRABALHO
CARGA DE TRABALHO
SAÚDE/MORBIDADE/
ACIDENTE
PRODUÇÃOQUANTIDADE/
QUALIDADE
EMPRESA
Organização do TrabalhoMáquinas e
FerramentasSegurança
Espaço MobiliárioAmbiente:
Físico,Químico eBiológico
Cassou e col. (1985)Guérin e col. 1991
MODELO METODOLÓGICO DE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise Relato de queixas da Revisão bibliográficaDemanda
LeituraObservações gerais e globais
Levantamento do funcionamento da empresaLevantamento de características da populaçãoIndicadores relativos à saúde e à eficáciaCaracterísticas técnicas da atividade
Observações globais e geraisAnálise da documentaçãoEntrevista/questionário
Pré-diagnóstico
Definição de um plano de observação sistemáticaDefinição de uma ferramenta para coleta de dados
Coleta de dados : Análise da atividade Observações sistemáticasEntrevistas
Tratamento dos dados
ValidaçãoDiagnóstico
Pontual e Global
Guérin e col., 1997
(modificado)
MODELO METODOLÓGICO DE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise Relato de queixas da Revisão bibliográficaDemanda
LeituraObservações gerais e globais
. Representatividade do autor da demanda
. Posição da direção geral : ergonomia do produto ou da produção?
. Interlocutor na empresa: Gerência de produto ou de produção?
Trabalhador como sujeito e não objetoda intervenção.
Análise da demanda (cont.)
ANÁLISE DA DEMANDA (cont.)
SERVIÇOS DE PESSOAL: Idade, tempo de serviço, proveniência, sexo, instrução, qualificação, rotatividade e absenteísmo.
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO:Relatórios Médicos e Relatórios de Segurança
PRODUÇÃO: Relatórios sobre quantidade e qualidade.
ANÁLISE DA DEMANDA (cont.)
. ACIDENTES DO TRABALHO: Conflitos entre a exigência de produção erecomendações de segurança. (E.P.I.)
. DOENÇAS PROFISSIONAIS E DO TRABALHO: Histórico. Relações causais.Fadiga, sofrimento e desinteresse.
Custo Humano do Trabalho
E.P.I.
Protege eficazmente?
Não cria um perigo novo?
É compatível com a tarefa prescrita?
È confortável? Por quanto tempo?
MODELO METODOLÓGICO DE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise da demanda
Levantamento do funcionamento da empresaLevantamento de características da populaçãoIndicadores relativos à saúde e à eficáciaCaracterísticas técnicas da atividade
Observações Globais e GeraisAnálise da documentaçãoEntrevista/questionário
PRÉ-DIAGNÓSTICO
Pré-diagnóstico
Definição de um plano de observação sistemáticaDefinição de uma ferramenta para coleta de dados
Coleta de dados: análise da atividade
Tratamento dos dados
Validação Diagnóstico Pontual e Global
Guérin e col., 1997 (modificado)
OB. Sist.Entrev.
Conceitos
Vídeo: Corte de fitas
Ciclo de TrabalhoTempo
Incidentes
EstratégiasVARIABILIDADE DO CICLO
Operações
TAREFA
È o objetivo a se atingir com os meios determinados anteriormente.
È caracterizada por:
Um objetivo: fazer tal peça, cortar tal fita de aço.
Meios técnicos: com tal máquina, com tal tesoura.
Meios organizacionais: segundo tal divisão de trabalho.
Normas: de qualidade, quantidade por unidade, de duração do trabalho.
A tarefa corresponde ao trabalho teórico ou prescrito
ATIVIDADE
È caracterizada por:. A maneira pela qual ele utiliza seus próprios meios: (físicos, sensoriais, mentais) em relação ao seu estado (idade, competência).. A maneira pela qual ele utiliza os meios exteriores: instrumentos, ferramentas, informações.... A maneira pela qual ele age em relação as exigências que lhe são impostas: tempo, espaço, quantidade, qualidade...
A atividade corresponde ao trabalho real
Corresponde a maneira pela qual o homem coloca seu corpo( todos seus sistemas), sua personalidade(caráter, história) e suas competências( formação, aprendizagem, experiência) em contribuição para realizar um trabalho.
COMPONENTES DA ATIVIDADE
Componentes Físicos:Atividade Muscular EstáticaAtividade Muscular Dinâmica
Componentes Sensoriais:Órgãos do sentido
Componentes cognitivos:Tratamento da InformaçãoResolução de ProblemasTomada de Decisão
Componentes relacionais
ATIVIDADE DE TRABALHO
QUEM ? O QUE ?
COM QUE?
COMO ?
EM QUANTO TEMPO?
QUANDO ?
ONDE?
COM QUEM ?
PORQUE?
ELEMENTOS OBSERVÁVEIS
GESTOS DE AÇÃO
GESTOS DE OBSERVAÇÃO
GESTOS DE COMUNICAÇÃO
MODELO DA ATIVIDADE DE TRABALHO
ELEMENTOS MATERIAIS:MÁQUINASFERRAMENTASMATÉRIA PRIMA
VISÃOAUDIÇÃOOLFATOTATOGOSTO
PERCEPÇÃO
EXPERIÊNCIARECEPÇÃO
SISTEMANERVOSO
DETECÇÃOIDENTIFICAÇÃOINTERPRETAÇÃODECISÃO
COMANDO
VIAS
NERVOSASMÚSCULOS
AÇÃO MOTORA
ATIVIDADEAPARENTE ATIVIDADE NÃO OBSERVÁVEL
SINAIS
CARACTERÍSTICAS DO SER HUMANO
Sócio-profissionais: idade, sexo,antigüidade, escolaridade.
Proposição: conhecer a população trabalhadora.
Antropométricas: estatura, peso, comprimento dos diferentes segmentos corporais.Proposição: conceber espaços de trabalho e mobiliário.
Ligadas ao esforço físico.Proposição: conceber instrumentos e máquinas.
Ligadas ao ambiente físico: calor, frio, poeiras, ruído, vibração e agentes tóxicos.Proposição: diminuir as conseqüências negativas
desses agentes sobre a saúde.(continua)
Sensoriais: visão, audição, tato, olfação e gosto.Proposição: conceber instrumentos de medição, alarmes visuais e sonoros, leitura sobre tela, discriminação de símbolos pictográficos
PsicológicasProposição: Entender para solucionar a detecção e tratamento de informações e a resolução de problemas.
Ligadas aos ritmos circadianos.Proposição: conhecer a influência sobre o sono/ saúde.
Ligadas às condições de vida.Proposição: Conhecer a influência sobre o trabalho.
CARACTERÍSTICAS
DA
POPULAÇÃO
CONDIÇÕES DE TRABALHO:
FATORES TÉCNICOS E ORGANIZACIONAIS
DIFERENÇAS OBSERVADAS:
ERGONOMIA
CONSEQÜÊNCIAS GERAIS EPARTICULARES:
DEMOGRÁFICAS,ABSENTEÍSMO E PRESENTEÍSMO,
ACIDENTES DO TRABALHO EMORBIDADE
ABSENTEÍSMO
TAXA DE ABSENTEÍSMO: número de horas ausentes no trabalho X 100 número de horas teoricamente trabalhadas
Quem falta no trabalho?
O absenteísmo é maior entre operários que entre executivos.
O absenteísmo é maior entre empregados não qualificados que entre não qualificados.
Os jovens e os com mais de 40 anos são os que mais faltam no trabalho.
As mulheres faltam mais que os homens.
O absenteísmo aumenta com o tamanho do estabelecimento onde a proteção social e as condições de pagamento dos dias faltados é melhor.
Linhart, 1992
PRESENTEÍSMO
Pressão disciplinar levando ao presenteísmo.(Roche, 1987)
Recessão econômica levando ao presenteísmo.
Presença de empreiteiras na empresa( medo do local ser terceirizado).
Trabalho ultraespecializado que a curto prazo obriga a presença.
Vontade própria de não faltar – Numerosos são os casos de indivíduos, ditos hiperativos, presenteístas, Mesmo quando a razão. (Dessors, 1990 e Dejours, 1983)
ACIDENTES DO TRABALHO
A freqüência dos acidentes do trabalho( AT ) varia com o ramo de atividade, a Construção Civil é aquele onde a freqüência é maior.
A freqüência dos AT diminue com a idade. ( papel da experiência profissional).
A freqüência dos AT depende da qualificação.
A gravidade dos AT aumenta com a idade (seqüelas freqüentes).
As seqüelas dos AT são sobretudo nas mãos e aparelho locomotor.
ACIDENTES DO TRABALHOTabela 1 – Número de Acidentes e Doenças do Trabalho
no Brasil, de 1970 a 1996
Ano Massa
Segurada
ACIDENTES
Típicos Trajeto
Doenças TOTAL
Total de
óbitos
1970 7.284.022 1.199.672 14.502 5.937 1.220.111 2.232
1975 12.996.796 1.869.689 44.307 2.191 1.916.187 4.001
1980 18.686.355 1.404.531 55.967 3.713 1.444.627 4.824
1985 20.106.390 1.010.340 63.515 4.006 1.077.861 4.384
1990 22.755.875 632.012 56.343 5.217 693.572 5.355
1995 23.614.200 374.700 28.791 20.646 424.137 3.967
1996 24.311.448 325.870 34.696 34.889 395.455 5.538
Tabela 2 – Acidentes Registrados – 1996
REGIÕES Acidentes de trabalho urbanos registrados
TOTAL TÍPICO TRAJETO DOENÇA
NORTE 5.775 4.841 288 108
NORDESTE 25.258 20.203 2.067 2.988
SUDESTE 258.208 209.518 26.295 22.398
SUL 92.295 80.245 5.204 6.846
CENTRO
OESTE
13.921 11.065 845 2.011
Roteiro
Relatório ErgonômicoIndicações para uma investigação
ergonômicaEstudos de casos
NR-17 de Ergonomia
RELATÓRIO ERGONÔMICO
Introdução: Descrição da empresaAnálise da demandaAnálise da população trabalhadoraMétodo empregadoAnálise da tarefa e da atividade
Avaliação ambiental do local/setor de trabalho
Características da organização do trabalho
Relações entre condições de trabalho e condições de vida
Análise da relação saúde/trabalho
Recomendações/ Sugestões
INDICAÇÕES PARA UM ESTUDO ERGONÔMICO
a) Trabalho exigindo grande esforço físico ou posturas rígidas/fixasb) Rotatividade elevadac) Taxa de absenteísmo elevada
d) Freqüência e gravidade de acidentes elevadase) Pagamento de prêmio de produtividadef) Trabalho exigindo movimentos repetitivos/estático
g) Trabalho em turnosh) Trabalho exigindo grande precisão, qualidade ou quantidadei) Presença de doenças profissionais ou do trabalho
j) Introdução de novas tecnologias ou mudanças do processo de produçãok) Outras situações detectadas pelo SESMT da empresa.
Observação SistemáticaEntrevista
Análise da Atividade
TAREFA
Análise da Demanda
Diferentes Dados da Empresa
Pré-diagnósticoLevantamento de Dados
LEVANTAMENTO DE DADOS
hora tarefa Freqüência
da
tarefa
Meios e condições
para realizar a tarefa
Maneira como
o operador
realiza a
tarefa
CORTAR FITAS
. Entrevistas com chefes e cortadores
. Espaço de trabalho e material utilizado
. Tempo do ciclo de trabalho
. Posturas e tempo das operações de cortar fita
. Número e tempo de incidentes na tarefa
. Freqüência cardíaca máxima e freqüência cardíaca de recuperação da tarefanas indústrias A, B, C
Corte de fitas Entrevistas com os Chefes
“O trabalho é cortar fitas no tamanho certo. As bobinas
têm certas medidas a serem obedecidas. È um trabalho que se abaixa muito e se tem dor nas costas.”
“O trabalho tem jeito de melhorar. È só encaixar o rolo em pé, parece que existe isto em outras empresas.”
“È uma das piores áreas da empresa. Há muito
afastamento de problemas de coluna e alergia a óleo.”
“A produtividade depende da habilidade do operador de ponte rolante em deslocar as bobinas embaladas.”
“A noite produz-se mais, o trabalho é mais descontraído.
Durante o dia tem mais correria.”
Entrevista com os cortadores de fita
“A fita preta é mais fácil de se cortar pois é mais fina e mais leve.
“A fita branca é mais pesada para se jogar na bancada.”
“A tração é maior no meio do rolo de fita, por isso neste momento é mais difícil de se cortar.”
“Difícil no trabalho é a busca dos rolos de fita a longa distância. Seria resolvido se o chefe de turno pedisse ao operador de ponte rolante para fazer isto.”
“A noite se produz mais principalmente quando falta o chefe de turno.”
“Cortar fita que está embalada torta é perigoso pois a gente pode se cortar.”
“O trabalho é duro, pode dar problema nas mãos e nas costas.”
“Já fui afastado duas vezes com problema de coluna.”
Espaço de trabalho e material utilizado
Diâmetro dos rolos: fita branca: 0,83cm fita preta: 0,63cm
Peso dos rolos: fita branca: 120kg fita preta: 80kg Bancada: largura: 3m. comprimento: 2,18cm, 3,20cm, 3,42cm, 3,74cm a 4,15cm
Tesoura: Aberta: 0,57cm Fechada: 0,16cm
Tempo em segundos gasto pelos trabalhadores na tarefa de cortar fitas
Trabalhador Antigüidade
(função)
Tempo de corte
1 1 mês 16 segundos
2 5 meses 18 segundos
3 9 meses 14,4 segundos
4 11 meses 8,9 segundos
5 20 meses 15 segundos
6 24 meses 17,3 segundos
7 6 meses 14,1 segundos
Postura e tempo das operações de cortar fitas realizada por um operador novato em um ciclo de
trabalho de 15 segundosPosturas Operações
10,1 s.
3,5 s.
1,4s
Desenrolar
Colocar
Cortar
Em péereto
Em péInclinado para a frente
E m pé muito inclinado paraA frente
Número de incidentes na tarefa de cortar fitas em 1 hora e 15 minutos de observação
Emprestar tesoura : 2 vezesTesoura falhando: 8 vezes
Tempo em segundos gastos por incidentes na tarefa de cortar fitas em 1 hora e 15 minutos de observação
Emprestar tesoura : 46 segundosTesoura falhando: 2 a 3 segundos
Freqüência Cardíaca Máxima e Freqüência Cardíaca de Recuperação no
Corte de Fita
100
150
F.C.
1m 2m 3m 1m 2m 3m 1m 2m 3mFreqüência Cardíaca de recuperação
FCM
Limite de segurança
FCM e FCR após a tarefa de cortar fitas em 3 trabalhadoresIdade: 25a 25a 36aAntigüidade: 3m 3m 20m(Dados da eletrocardiografia dinâmica)
50
*
100
150
F.C.
1m 2m 3m 1m 2m 3m 1m 2m 3mFreqüência Cardíaca de recuperação
Limite de segurança
FCM e FCR após a tarefa de cortar fitas em 3 trabalhadores com idade variando de 20 a 25anos nas siderúrgicas A, B e C(Dados de estetoscópio))
50
Freqüência Cardíaca de Recuperação Após a Tarefa de Cortar Fitas
Vídeo
Estudo de caso: Empresa de Fibras Ópticas
A Demanda
. Exigência legal determinada por inspetor médico do Mtb.
. Operadores com queixas de distúrbios osteomusculares e de perda auditiva induzida por ruido.
. Mudança da área física do setor a ser estudado
. Interesse da empresa em manter sua mão-de-obra especializada.
. Ingresso de concorrentes no mercado.
Posto de Trabalho: OTDR
Tarefa prescrita: medir o parâmetro atenuação por meio da análise óptica das pontas da fibra de uma bobina.
Equipamento: OTDR( Radar Óptico por Domínio de Tempo), computador, acoplador e calculadora.
Material: bobinas de fibras ópticas e acetona.
Ferramentas: extrato cerâmico e microstrip.
Mobiliário: Bancada fixa, cadeira co mecanismo de regulagem danificado.
Ambiente físico: salão amplo com ar condicionado. Ruidoso. Vários postos de trabalho no local.
2 categorias de botões e 3 categorias de teclas
4 botões: 2 para ligar/desligar 2 cursores(A e B) para se fazer a varredura da fibra
10 teclas:2 para expandir( escala vertical e horizontal)2 para diminuir( escala vertical e horizontal)1 sem significado1 para movimentar cursores1 para mudança de pulso1 para selecionar a atenuação1 para mudar comprimento de onda1 para desligar laser
6 teclas do menu: 2 mais usadas, uma para filtrar o sinal e a outra para se mexer no menu.
Equipamento: OTDR
O Trabalho Real
- Inspecionar visualmente a bobina( tensionada, trançada ou com defeitos de revestimentos)
- Determinar a atenuação propriamente dita
- Conseguir código de barra para as bobinas
- Calcular metragem de fibra aproveitável
- Escolher cliente
- Levar bobina para o outro posto de trabalho
Ciclo de Trabalho
A variabilidade do ciclo de trabalho depende do número de incidentes e estratégias.
Ciclo mínimo observado: 2 minutosCiclo máximo observado: 3 minutos e 35 segundos
Se a fibra está “boa”, o número mínimo de manuseio de teclas e botões será de 7.
No caso do ciclo máximo foi observado 52 manuseios de teclas e botões.
Incidentes
. Não se conseguir acoplagem.
. Bobina com ponta início pequena ou sem ponta.
. Não se conseguir tirar o revestimento
da fibra em primeira tentativa.
Bobinas filhas de mães diferentes( misturadas)ao se fazer a identificação.
. Falta de bobinas
Estratégias
RELATIVA AO PRODUTO:Aproveitamento máximo da fibra para que esteja
acima da especificação mínima de corte.
RELATIVA AO TRABALHO MUSCULAR ESTÁTICO:Apóia 4 dedos sobre a parte superior do equipamento
realizando movimentos de toque no equipamento com
o polegar, retira a mão quando precisa movimentar
os botões mais distantes.
Pontos Críticos
Mobiliário inadequado: bancada fixa, cadeira sem mecanismo de regulação.Equipamento: Botões e teclas na face anterior. Tela pequena.Acoplador com haste de 7cm impedindo
apoio da mão sobre a bancada. Dificuldadede visualização da operação.
Transporte manual das bobinas.Ambiente ruidoso com baixa temperatura.
Cont.Pontos CríticosORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
Alternância parcial dos postos de trabalho
Horas extras obrigatórias
Equipes incompletas
Controle do supervisor: competição entre equipes.Pressão para se produzir.
Treinamento deficiente
Trabalho noturno
ATIVIDADEPosturas inadequadas devido mobiliário inadequado.
Braço suspenso ao acoplar, dedos com pega em pinça.
Atividade em postura estática com braços levantados devido ao equipamento inadequado.
Atividade com movimentos repetitivos, pega em pinça e punhos em flexão/extensão.
Atividade com utilização acentuada da visão em tela pequena com sinais muito concentrados.
Atividade com transporte manual das bobinas.
Atividade de longo aprendizado.
Atividade sujeita a fatores organizacionais e psicossociais
Possíveis conseqüências negativas do trabalho
Trabalho Muscular Repetitivo e Estático: Probabilidade de LER/DORT.
Tela pequena com sinais muito concentrado: Probabilidade de distúrbios visuais.
Ambiente Ruidoso - Probabilidade de PAIRO e dificuldade de concentração na realização da tarefa.Temperatura baixa - Probabilidade de LER/DORT.
Fatores Organizacionais/ Psicossociais - Probabilidade de LER/DORT, fadiga e distúrbios inerentes ao trabalho noturno.
Conseqüências negativas do trabalho
Prontuários Médicos
Fase inicial de PAIRO ou fadiga auditiva?Em 12 exames periódicos: 5 casos de gota acústica na banda de freqüência de 4000 e 6000 hertz.
Lombalgia: 2 casos.
Problemas visuais: 3 casos.
Questionário( Morbidade Sentida/Referida )Os operadores referiram dor no braço, nas costas e no ombro e problemas visuais.Dor de cabeça, irritação, tensão ou “nervosismo”.
*
Os escarfadores
O contexto técnico-organizacional:
- nível de pressão sonora elevada- temperatura elevada( devido chama do maçarico e, as vezes, placas que chegam quentes no setor.- fumaça proveniente da escarfagem- EPI pesados e desconfortáveis- máquinas em mau estado de funcionamento (tendo de assegurar a produção)- risco de explosão do maçarico
- competição entre equipes incitadas pelos chefes- hierarquia rígida - informações que podem chegar após o momento desejado- normas de produção que não podem ser respeitadas quando aumenta a produção - falta de efetivos(aumento das jornadas de trabalho e diminuição das pausas) - trabalho em turnos- responsabilidade pelo produto final
Continuação
Escarfador: A atividade
- manipular maçarico - observar defeitos das placas- escarfar- limpar placas- enxugar placas - trocar haste do maçarico - trocar maçarico - arrumar tubos do maçarico - verificar pressão do gás- limpar o solo - comunicar-se (inspetor de qualidade, com o controlador da cabine e com o controlador de produção)
Após análise da atividade constata-se que os escarfadores realizam seu trabalho com grande esforço físico, durante aproximadamente, 52 minutos por cada hora trabalhada.
Incidentes
A variabilidade do ciclo de trabalho
- máquina vira-placas parada com defeito
- máquina mesa transportadora da saída da escarfagem parada com defeito - transportador automático após máquina vira-placas funcionado com solavancos
- aumento do calor porque as placas chegavam ainda quentes no setor
- a não percepção imediata por parte do operador de cabine dos sinais de um escarfador para que ele parasse o transportador automático
Conseqüências
- 4 AT no setor, 2 em 4 aconteceram com os trabalhadores sobre o transportador automático
- a taxa de absenteísmo é elevada
Empresa
Seção
Setor Escarfadores
Afastamento do Trabalho/
1000
Dia perdidos por
afastamento/1000
1,4
4,0
1,4
5,5
1,8
6,9
2,1
8,0
- Morbidade
Fonte: SESMET
Morbidade dos Escarfadores em 1989
25 trabalhadores78 consultas53 consultas com afastamento25 consultas sem afastamento3 consultas não identificados os diagnósticos3,1 consultas trabalhador/ano200 dias de afastamento8dias de afastamento trabalhador/ano 3,7 dias perdidos/afastamento
Fonte: Prontuário médicos
(Cont.)
15 afastamentos – Aparelho Respiratório com 27 dias perdidosDias perdidos/afastamento = 1,8
6 afastamentos – Aparelho Osteomuscular com 43 dias perdidosDias perdidos/afastamento = 7,1
9 afastamentos – Lesões e Envenenamento com 82 dias perdidosDias perdidos/afastamento = 9,1
18 afastamentos com 48 dias perdidos por outras patologias
11 escarfadores com perda auditiva em graus variáveis2 escarfadores com tempo de serviço, respectivamente, 16 e 17 anos9 escarfadores com tempo de serviço inferior a 3 anos
Patologias em relação com as condições de trabalho dos escarfadores, 1989
Patologias Condições de Trabalho
Ap. respiratório Poeiras e fumaças
Ap. osteomuscular Trabalho muscular importante
Posturas desequilibradas
Lesões Trabalho com maçarico, placas com rebarbas e máquinas com funcionamento degradado
Órgãos do sentido:
Surdez e fadiga auditiva
Conjuntivite
Ruido
Fumaças e poeiras
Pele Produtos químicos
Sinais e Sintomas
Mal-definidos
Fatores organizacionais*
Conjunção de fatores técnicos levando à fadiga
• Fatores organizacionais: trabalho em turno, pressão da hierarquia, competição entre equipes e falta de efetivos
Norma Regulamentadora - 17Portaria 3.751 de 26 de Novembro de 1990
. Histórico
. Interpretação
. Discussão
Histórico
1986 - Demanda do SINDPD/SPConstituição de equipe na DRT/SP
1987/88 - Fiscalização em empresas de
processamento de dados
1988/89 - Reuniões APPD, representantes da SSMT, da Fundacentro e da DRT.Convocação da sociedade civil. Manual : O trabalho com terminais de vídeo.Nova redação da NR-17
1990 - março - Assinatura da portaria que alterava a NR-17. Junho - Publicação – revogação Novembro - Nova publicação com alterações
Roteiro de Pesquisa
Duração: março de 1987 a abril de 1988
- Número de funcionários em cada função - Afastamentos do trabalho por acidentes e doenças - SESMET - CIPA- Riscos ambientais- Instalações elétricas - Mobiliário- Organização do Trabalho- *Proteção contra incêndio- Instalações sanitárias e refeitórios
METODOLOGIA
. Entrevistas com digitadores – idade, sexo e antigüidade e com supervisores. Observação direta
EMPRESASTipo: 6 empresas estatais e 11 particularesNúmero de funcionários: 10.500
Número de digitadores: 2500( variando de 5 a 428 por empresa )
Organização do Trabalho
- Duração da jornada de trabalho- Horas extras - Pausas - Exigência de toques/horas - Classificação de documentos - Rendimento/Forma de controle - Existência de beneficio por produção - Contratação de serviços de terceiros para a digitação
QUEIXAS MAIS FREQÜENTES RELACIONADAS A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
. Baixo número de pausas
. Diferenças salariais entre maior e menor número de toques. Desconhecimento da finalidade do documento. Protecionismo das chefias. Falta de perspectiva de ascensão profissional
RESULTADOS
Controle de Rendimentos
2 empresas = programa específico de controle 2 empresas = rendimento avaliado pelos digitadores13 empresas = relatórios, gráficos individuais e coletivos
RESULTADOS
Prêmios de Produtividade
4 empresas = modo de premiação: 3 = $ 1 = folgas
Exigência de número mínimo de toque 3 empresas = sem exigências 3 empresas = 6.000 a 13.000 toques/hora em função da antigüidade11 empresas = 10.000 a 12.000 toques/hora
Em 7 empresas o número de toques executados era ponderado em função do grau de dificuldade do documento
Índice de dificuldade/fator de correção/ X toques reais = número de toques corrigidostoque equivalente
Exemplo: Fator de correção 0,65 obriga a 15385 toques/hora reais a fim de cumprir a cota mínima de 10.000 toques/hora
RESULTADOS
NR -17
17.6.2 – A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:a) as normas de produção;b) o modo operatório;c) a exigência de tempo;d) a determinação do conteúdo do tempo;e) o ritmo de trabalho;f) o conteúdo das tarefas
17.6 - Organização do Trabalho17.6.1 – A organização do trabalho deve ser adequada as características psico-fisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.6.4 – (...)
a) (...)
b) O número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
NR -17
A NR-17 compreende os seguintes aspectos: levantamento, transporte, descarga de peso, mobiliário, equipamento, condições ambientais do posto de trabalho e organização do trabalho.
Foi regulamentado para o trabalho em processamento de dados:Assentos reguláveisSuporte para pés e documentosTemperatura efetiva entre 20 e 23 graus CUmidade relativa não superior a 40%Nível de pressão sonora não superior a 65 decibéisNível de iluminamento compatível com a natureza da tarefa
Quanto a organização do trabalhoNúmero de toques hora/hora não superior a 8.000 toques reaisPausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhadosJornada efetiva de trabalho de 5 horasProibição de prêmio de produtividade baseado em número de toques e, necessidade de alternância de tarefa
Avaliação da NR- 17 (1994)
15 empresas 2 desativadas com 917 digitadores (43,9% do total encontrado em 1987)
Extinção da digitação: terceirização, descentralização, avanços tecnológicos.
Mobiliário . Todas com assentos ajustáveis. Todas com teclados móveis. 4 sem apoios para pés. 2 sem suportes para documentos. 5 com telas sem mobilidade e/ou com reflexos incômodos
Ambiente: só uma sem condições térmicas, acústicas e de iluminação boas.
Porcentagem de empresas inspecionadas que estavam de acordo com o estabelecido na NR17 relativos aos itens pausas, número de toques/hora e prêmio de produtividade nos anos de 1987, 1992 e 1994
25%
50%
100%
75%
1987 1992 1994
Toques/hora
Pausas
Prêmio deprodutividade
INCIDÊNCIA DE LER/DORT
(nos últimos 6 meses)
Vídeo
1987 = 8,21994 = 1,8