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    A Doutrina da

    Salvao- Sotereologia -

    FEST Filemom Escola Superior de TelogiaSoteriologia Doutrina da SalvaoPr. Mateus Duarte Pgina 1

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    COTE!DO

    ". #ntroduo

    $. O Des%ngio da Salvao

    &. ' Causa da Salvao

    (. ' ature)a da Salvao

    *. Os ecessitados da Salvao

    +. ' Escol,a de Deus na Salvao

    -. O Preo Pago para a Salvao

    . ' C,amada / Salvao

    0. ' Salvao 1eali)ada

    "2. O E3eito Prtico da Salvao

    "". 4m 1esumo da Doutrina da Salvao

    "$. 5i6liogra7a

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    ".#ntroduo

    ' doutrina da salvao8 na maioria das igre9as e centros de crenae:istentes ,o9e8 ; ne6ulosa ou8 nos casos piores8 contradits pessoas da trindade agindo no ,omem. Por ela tratar da o6ra deDeus =ue resulta no eterno 6em do ,omem para a gl@la na 3orma =ue ; do agrado de Deus.

    Aue Deus nos guie com entendimento espiritual pelas maravil,as da SuaPalavra no decorrer deste estudo e =ue Deus nos tra) / convicoverdadeira8 e8 pela Palavra de Deus8 nos d um con,ecimento individualde Besus Cristo E3;s. ""-@$&.

    $.O Des%gnio da Salvao

    Pela eternidade passada e pela eternidade 3utura Deus dese9a rece6ertoda a glncia ; a6enoada gloriosamente pois ela glori7ca Deus 1om.($28$". ' o6edi>ncia dese9ada ; entendida tanto antes do pecadoH>n. $"+8"- =uanto depois Deut. "2"$8"&. Pela o6edi>ncia da SuaPalavra8 Deus ; glori7cado. Essa o6servao cont%nua ; o dever de todoo ,omem Ecl "$"&.

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    ' deso6edi>ncia da lei de Deus ; pecado # Boo &(G *"- e ; o =ueprovoca a separao eterna da presena de Deus H>n. $"-G 1om.+$&. O pecado ; uma a6ominao taman,a 9ustamente por nointentar dar glncia e:pl%cita. Essa o6edi>ncia dese9ada tem o 7m de O glori7car.' maldio no 9ardim do ?den H>n. &"(@"08 $$@$( 3oi e:pressada porcausa do ,omem no colocar o dese9o de Deus em primeiro lugar H>n.$"-G &+. ' destruio da terra pela gua nos dias de o; H>n. +*@-3oi anunciada so6re todos os ,omens por eles servirem a carne e8 nisso8no glori7caram a Deus Mat. $(&. ' ,ist

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    se=uer na salvao =ue no glori7ca Deus pelo Fil,o unig>nito. o deveser segredo8 tanto na reali)ao da salvao =uanto na condenao dospecadores8 Deus ;8 e sempre ser8 eternamente glori7cado por CristoBoo *$&G "$(G ## Cor $"*8"+G Fil. $*@"".

    E:istem muitos erros nas crenas de muitas igre9as e crentes 9 nesteponto inicial so6re o propnos =ue o ,omem rece6e pela salvao como sendo os o69etivosdivinos na salvao. Mesmo =ue ; uma verdade =ue a criao nova 3eitana salvao ; maior e mais gloriosa do =ue a primeira criao relatadaem H>nesisG mesmo =ue ; verdade =ue a salvao ; de umacondenao ,orr%velG mesmo =ue ; verdade =ue pela o6ra de Cristo nasalvao Satans ; vencido e8 mesmo =ue pela salvao moradascelestiais esto sendo 3eitas no c;u8 todas estas verdades soresultadosda salvao e no as causas dela. Muitos con3undem o eternolar8 o 3ruto do Esp%rito Santo8 a vida crist diante do mundo ou a igre9a

    c,eia de alegria como os des%gnios da salvao. Mas8 o estado 7nal dasalvao no deve ser con3uso com o o69etivo dela8 nem os e3eitos comas causas. Deus no tem prop

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    ou a pregao da Palavra de Deus @ a salvao comeou com o =ue erano princ%pio Deus H>n. "". Deus ; o 'l3a e o mega8 o princ%pio e o7m 'poc "8 "". Deus ; a primeira causa de tudo8 um conceitoreservado para o divino 1om. ""&+. Por =u> Q Pai8 por=ue assim teaprouve.N Ruc "2$".

    Entendendo a situao deplorvel do ,omem H>n. +*G 1om. &"2@"podemos entender =ue a 3; em Cristo ; o6ra de DeusN Boo +$0. ?necessrio lem6rar@nos =ue o assunto deste estudo ; a salvao e no acondenao. Os condenados pela 9ustia santa de Deus s< podem culpara sua prm Deus para louvar pela salvao ## Tess $"&.

    O 5om Pra)er da Sua ontadeE3;s. """

    ' vontade de Deus ; a e:presso do pra)er de Deus. ' vontade de Deusno pode ser di3erente da Sua nature)a8 portanto8 ela ; so6erana noinuenciada pelas 3oras terceiras8 santa pura8 imaculada8 inocente8poderosa Ele pode dese9ar o =ue Ele deve e imutvel nada podeimpedi@la ou muda@la.

    ? a Sua vontade =ue motiva as Suas aKes E3;s. """8 U3a) todas ascoisas8 segundo o consel,o da sua vontadeU. a es3era dos Deuses o

    verdadeiro Deus se destaca8 pois8 somente Ele 3a) Utudo o que lheaprazU Sal ""*&. O =ue 3oi criado8 nos mares e em todos os a6ismos8 ;atri6u%do a ser criado por =ue Deus =uis Sal "&*+8 Utudo o =ue oSEVO1 quis8 3e)U. ' eleio em Cristo =ue 3oi programada antes da3undao do mundo e a predestinao para os Seus serem 7l,os deadoo por Besus Cristo so tidos como sendo Usegundo o 6eneplcito deSua vontadeU E3;s. "(8*G Usegundo o seu prprio propsitoe graa =uenos 3oi dada em Cristo Besus antes dos tempos dos s;culosU ## Tim "0.Tudo o =ue ; envolvido no assunto da salvao ; Usegundo a SuavontadeU Tiago "". Deve ser notado =ue o amor e a graa de Deus3a)em parte de Deus e conse=Jentemente a salvao8 mas no sero

    tratados como causas da salvao em particular pois podem serconsiderados mel,or num estudo detal,adamente so6re a pr

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    e sendo tudo =ue Deus ;. UFal,amos em entender a origem de =ual=uercoisa =uando no voltamos / vontade so6erana de DeusU PinW8 TheAtonement8 p. $$. Se Deus ; antes de todas as coisas Col. ""-8 a suavontade ; tam6;m antes de tudo =ue e:iste e acontece. '=uele =uesucede e ; e3etuado no mundo ; o =ue o SEVO1 dos E:;rcitos pensou

    e determinou #sa "($(8 UO SEVO1 dos E:;rcitos 9urou8 di)endo Comopensei8 assim suceder8 e como determinei8 assim se e3etuarU. Muitoal;m da Sua vontade ser um tormento8 ; con3ortadora. Deus 3a)endo asSuas o6ras con3orme o 6om pra)er da Sua vontade con3orta o santo nasua tri6ulao. O servo B< con7ou na vontade de Deus na sua triste)a e3oi con3ortado B< $&"&8 UO =ue a Sua alma =uiser8 isso 3arU. ' mesmavontade =ue nos salva ; a=uela =ue garanta@nos o aper3eioamento dasalvao at; o memento =ue estamos na presena do Salvador no c;uBoo +&08(2. Tal con,ecimento da vontade de Deus tra) pa) ao salvo.

    Tudo =ue Cristo precisava 3a)er pessoalmente para e3etuar a salvao 3oi

    em su6misso / vontade de Deus Ve6 "2-G Mat. $+&0. Tudo =ue osoutros 7)eram com Besus durante o Seu tempo na terra8 sim8 at; atraio de Budas8 o 9ulgamento in9usto e a cruci7cao vergon,osa 3oiUpelo determinado conselhoU de Deus 'tos $$&. ingu;m 3e) maisnem menos do =ue a completa vontade de Deus. Podemos no entendereste ponto8 mas a verdade revelada pela Palavra de Deus pode sermaior =ue a nossa capacidade de entende@la. Devemos acata@la pela 3;Ve6 """8+.

    Mesmo =ue inclu%mos a vontade de Deus como parte da causa dasalvao devemos 3risar =ue a vontade de Deus no ; a prnciaY em grego prognosis8 Z($+. 4sada somente em'tos $$& e # Pedro "$ no ; id>ntica / palavra Xcon,ecerY em gregoproginosWo8 Z ($+-. 4sada em 'tos $+*G 1om. $0G ""$G # Pedro "$2 e

    ## Pedro &"- mesmo =ue ; relatada a ela. ' palavra Xpresci>nciaY temmais do =ue um mero con,ecimento pr;vio de 3atos em6utido nela. ?claro =ue Deus con,ece todas as coisas e todas as pessoas pois ele ;onisciente. Todavia a palavra Xpresci>nciaY tam6;m tem umentendimento de preordenao ou uma preparao pr;via T,a[erYsR;:ico. Citado em Simmons8 p. $""8 #ngl>s. ' presci>ncia de Deus no

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    somente con,ece tudo8 mas determinatudo em relao / salvao Onascimento de Cristo Hal ((8 a morte de Cristo pelas mos in9ustas'tos $$&G ($8 as pessoas a serem salvas # Pedro "$8 Uos eleitosU8 oenvio da mensagem a estes 'tos ""2 e a ,ora =ue cr>em 'tos"&(. Tudo 3oi segunda a Sua ordenao e:plicita =ue8 por sua ve)8 ;

    segundo a Sua vontade =ue ; eterna ## Tess $"&8"(G 1om. 0"*8"+. ?nesse sentido de preordenao8 =ue a salvao ; segundo a presci>nciade Deus.

    Deus con,ece os Seus intimamente com um amor especial e a palavraXpresci>nciaY indica isso. ' presci>ncia =ue Deus tem do Seu prncia peculiar e graciosa para com SeupovoU Comentrio de Bamieson8 Fausset8 e 5ro\n8 citado pelo Simmons8p. $("8 Portugu>s. Por ter um amor especial8 Deus age para com osSeus em maneiras especiais Deut. --8G Ber &"&G 1om. 00@"+G # Boo("0. o sentido de preordenao8 os eleitos so especialmente e

    intimamente amados antemo. ? nessa maneira eles so determinadosem # Pedro "$ de serem eleitos Usegundo a presci>ncia de DeusU.

    V os =ue determinem =ue a vontade eterna de Deus ; 6aseada na=uilo=ue vem livremente do ,omem a sua vontade. #sso s;ria de 6asear asalvao divina no con,ecimento anterior =ue Deus tem de algumasaKes do ,omem. Se a vontade de Deus aseada na ao que Deusconhecia antemo que um homem !aria verdade que o conhecimentoda ao do homem veio antes da prpria vontade de Deus" Mas comotemos estudado8 Deus ; antes de todas as coisas8 e8 em verdade Utodasas coisas su6sistem por EleU Col. ""-. ' salvao do pecador no ;

    6aseada na vontade do ,omem8 mas na de Deus E3;s """. O novonascimento Uno vem da vontade da carne8 nem da vontade do ,omem8mas de DeusU Boo ""&G 1om. 0"+. Por isso8 =uando consideramos acausa da salvao8 tanta a vontade so6erana e a presci>ncia de Deusso contempladas. Os eleitos Usegundo a presci>nciaU de Deus so os=ue 3oram eleitos XemY a presci>ncia de Deus Simmons8 p. $""8 #ngl>s.Os eleitos so c,amados no segundo as suas o6ras8 mas8 Usegundo oSeu pr

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    os eventos =ue c,amamos ainda de X3uturosY so provas =ue apresci>ncia garanta eventos predeterminados sem anular a ao livre do,omem.

    '=ueles =ue Deus no con,eceu intimamente Mat. -$& so os

    condenados. Devemos 3risar =ue estes no so condenados por noserem especialmente con,ecidos antemo por Deus8 mas porpraticarem a ini=Jidade. So eternamente 9ulgados por no 6uscarem a9ustia de Deus pela 3; 1om. 0&"@&&. O in3erno ; para os =ue Uno seimportaram de ter con,ecimento de DeusU 1om. "$. ' 5%6lia di)claramente =ue Uo erro dos simples os matar8 e o desvario dosinsensatos os destruirU Prov. "$*@&$. Os Uentene6recidos noentendimentoU so verdadeiramente separados da vida de Deus. Essaseparao no ; pela eleio8 mas8 6i6licamente8 Upela ignor]ncia =ueh neles8 pela dure)a do seu coraoU E3;s. ("-@"0. Os salvos sorecipientes da misericmsomente a sua incredulidade para os acompan,arem pela eternidadeBoo &"8"0. Devemos lem6rar@nos =ue o prop

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    da causa da salvao 9untamente com a sua vontade e preordenao. ?a vontade so6erana =ue ; relacionada com a Sua presci>ncia8 e8 ; o Seupoder so6erano =ue determina =ue a Sua vontade se9a reali)ada #sa(+"28""8 UO meu consel,o ser 7rme8 e 3arei toda a min,a vontadeUG**"28""8 U3ar o =ue me apra)UG Daniel (&*G 'tos $$&. Aue Deus ;

    tido como so6erano ; claro pelos vers%culos seguintes B< $&"&G Sal""*&G "&*+G Ram &&-8&G #sa "($(G (*-G #sa (+08"2G Boo "0""G1om. ""&&@&0. Deus ; so6erano na salvao pois Ele no ; o6rigado asalvar =ual=uer das suas criaturas re6eldes. ' Sua so6erania nasalvao ; entendida pelo 1omanos 0"8 URogo8 pois8 compadece@se de=uem =uer8 e endurece a =uem =uer.U e9a tam6;m E3;s. $-@"". Deus8pelo so6erania8 3a) o Teu povo c,egar a Si Sal +*( e isso8voluntariamente Sal ""2&.

    UDeus no ; somente so6erano8 mas tam6;m ; amor. So6erania isoladapode ser 3ria e dura. 'mor isolado pode ser 3raco. Deus no ; 3rio e duro

    nem 3raco. Ele ; tanto Todo@Poderoso =uanto c,eio de amor. ' so6eraniade Deus assegura =ue tudo =ue acontea a nncia8 ; um assunto =ue vai al;m do entendimento do,omem. ' so6erania de Deus pode ser considerada uma parte da=uele=ue ; enco6erto e =ue pertence somente ao SEVO1. Porem8 a=uelaparte da so6erania de Deus =ue ; revelada pela Palavra de Deus8 ; para

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    de Deus ; o =ue trou:e Cristo para ser o Salvador Boo &"+G 1om. *+@8 todavia estamos tratando no o ato da salvao mas a sua causa.

    (.' ature)a da SalvaoO 3ato de estudarmos a salvao presume =ue ela e:iste Boo &"0. Seela e:iste , uma necessidade =ue 3a) ela e:istir. Por ter uma doutrinada salvao ; presumida a e:ist>ncia de ini=Jidade8 =ue ; a =ue6ra deuma lei # Boo &(G *"-8 Uo pecado ; ini=Jidade.U8 e a e:ist>ncia de um=ue deu a lei8 =uem ; Deus Boo "*$$8$(8 USe Eu no viera8 nem l,es,ouvera 3alado8 no teriam pecado...U. Tudo o =ue ; pecado =ue serestudado posteriormente e tudo =ue o pecado causa ; des3eito pelasalvao.

    ' salvao ; uma li6ertao. ' salvao ; li6ertao da culpa eimpiedade do pecado 9untamente das suas conse=J>ncias eternas dere6elo contra o governo do Deus Todo@Poderoso Cole8 De7nitions8 .##8p. *$. Sem a li6ertao =ue a salvao e3etua8 o pecador s;ria e:clu%doeternamente da presena de Deus e para sempre e:posto / Sua iraBoo &&+. O 3ato da salvao ser livre8 su6stitutiva8 penal esacri7catn. $- e comeu dela H>n. &+ nose ac,a nada na 5%6lia re3erendo@se ao ,omem como X6omY. #sso mostrao =uanto o pecado destrua8 ; universal e total.

    Aue o ,omem necessita a salvao ; claramente evidente por uma

    ol,ada /s noticias dos acontecimentos do ,omem ao redor do mundopelos meios de comunicao. 'ssassinatos8 corrupKes8 ameaas8in9ustias8 preconceitos8 mentiras8 rou6os8 3ornicaKes8 desrespeito doseu pr

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    1om. &"2@". Essa condio detestvel e pecaminosa no; ad=uiridapelo am6iente ou causada pela 3alta de oportunidade social oueducacional8 mas contrariamente8 todo ,omem ; pecador desde oventre H>n. $"8 Ua imaginao do corao do ,omem ; m desde asua meniniceU Sal *"*8 Uem ini=Jidade 3ui 3ormado8 e em pecado

    conce6eu min,a me.UG *&8 U'lienam@se os %mpios desde a madreGandam errados desde =ue nasceram8 3alando mentirasG #sa (8Uc,amado transgressor desde o ventre.U. O5S o ; o ato deprocriao =ue causa o pecado8 nem ; a relao con9ugal8 dentro dosseus limites 6%6licos8 pecaminosa8 mas pela a procriao ser 3eita entrepecadores8 o ,omem pecador ; gerado 1om *"$.

    O pecado destruiu totalmentea imagem de Deus no ,omem =ue e:istiupor criao especial8 ao ponto do ,omem8 universalmente1om. &$&G*"$8 no =uerer ter nen,um con,ecimento de Deus Boo *(2G 1om."$G &""8". Por isso o ,omem pecador ; UvoluntariamenteU ignorante

    da verdade ## Pedro &*. ' vontade do ,omem no 3oi a Inica parte do,omem inuenciada pelo pecado8 mas a sua capacidadede agradarDeus tam6;m 3oi destru%da 1om. G Ber "&$&. ' condio do ,omempecador ; to deplorvel =ue ele no pode vir8 pelas suas pr=ue necessita Cristo. Ele est cegado pelos seus morais8 suas intenKes8sua sinceridade8 sua 6ondade. Ele no v> a impiedade do seu pecadonem =ue o seu caso ; sem esperanaU Don C,andler8 citado em Reaves8^orms ...8 p. "$0.

    O coraodo ,omem8 a 3onte da vida Prov. ($&8 ; to enganoso =ue ;imposs%vel =ue nem o ,omem con,ea a sua pr

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    mandamentos8 e8 no e:iste ningu;m =ue pode manter@se puro de todoe =ual=uer pecado em pensamento8 palavra8 ao em corao e vida. Seo ,omem 3osse to onisciente =uanto Deus8 o ,omem declararia o =ue oprncia do ,omem 3oi o3endida Ucon,eceram=ue estavam nusU e8 sendo assim8 operou segundo a sua prncia e ; capa) de agir con3orme oseu racioc%nio. Mesmo =ue e:istem tais =ualidades uma consci>nciaviva8 a condio deplorvel do pecador inui a operao da suaconsci>ncia8 da sua l

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    servo da sua vontade8 e8 portanto8 no ; livre. O ar6%trio do ,omem 3a) o=ue a sua vontade dita. Mas8 3alando da sua escolha8 essa ; livre. O,omem indo a uma sorveteria tem livre escol,a entre os sa6ores. Essasituao mostra =ue ele tem livre escol,a. Todavia8 o ,omem somentepede o sa6or predileto pois o seu dese9o8 a sua vontade pessoal leva ele

    assim a escol,er8 e8 o seu ar6%trio8 =ue ; servo da sua vontade8 pedea=uele sa6or. isso entendemos =ue a escol,a ; livre mas no o ar6%trio.

    ' condio depravada do pecador no=uer signi7car =ue ,omemnen,um pratica 6oas o6ras. Os ,omens no regenerados soverdadeiramente capa)es de 3a)er tanta religio =uanto os 3ariseus =uedi)imaram at; as m%nimas coisas para com Deus Mat. $&$&G Ruc""($. Todavia8 todas as 6oas o6ras =ue o pecador 3a) ; somente paradar U3ruto para si mesmoU Os;ias "2" e no para a gl

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    responsveis pela e:presso dela E)e=uiel "$2G # Boo $"+G &(. 'responsa6ilidade para com Deus ; entendida em =ue no somos3orados a pecar mas pecamos pela ao da nossa prn. &+8"-G Boo *(2. o ; a incapacidade de o6edecer tudo =uenos separa de Deus mas os pr6edoG oudesculpa um crime por ser praticado por um dese=uili6rado pela raivaGou 9usti7ca os crimes por serem simplesmente pela pai:o8 etc. '6e6ida8 a ira e a pai:o podem levar o ,omem a agir irracionalmente8mas ; ele =ue 6e6e descontrolado8 se ira e dei:a@se a ser levado pelapai:o. Por isso o ,omem ; responsvel pelas suas aKes =uando nestascondiKes se encontra. O 3ato =ue o ,omem deve se arrepender Mat.&$G 'tos "-&2 revela =ue Deus sa6e =ue o ,omem ; responsvel a

    responder positivamente a Ele. O primeiro ,omic%dio 3oi castigado H>n.("" como todos os pecados sero 'poc $2""@"*8 convencendotodos8 com isso8 =ue a e:presso do pecado ; da responsa6ilidadeda=uele =ue comete tal ao E)e=uiel "$2G 1om. &$&G *"$. oo6stante a sua responsa6ilidade de amar a Deus de todo o corao e dese arrepender pelo pecado cometido8 o ,omem natural8 o primeiro 'do8; to des3eito pelo pecado =ue no pode 3a)er8 com seu prm / mo. 'impossi6ilidade de produ)ir um e3eito no ; ra)o su7ciente para serirresponsvel no dever. O 3a)endeiro 9amais pode produ)ir uma sa3ra=ual=uer nem e3etuar a c,uva cair na terra ou 3a)er o sol 6ril,ar. Essaincapacidade no des=uali7ca@o de semear e regar a semente. Omandamento de Deus; =ue o pecador deva se arrepender e crer 'tos"-&2. O mandamento de Deus ; =ue o crente ore e pregue Sal "$++G

    Mat. $"@$2. Por serem mandados8 os mandamentos devem sero6edecidos no o6stante a condio natural do ,omem. .s meios t/mum -m. Para cei3ar ; necessrio primeiramente semear Hal +-@"2. ?verdade =ue Deus d> o crescimento8 mas ; somente depois de semear ede regar # Cor &+. O rece6er depende do pedirG o encontrar dependedo 6uscarG o a6rir vem somente depois de 6ater Mat. --. Portanto8 os

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    meios devem ser empregados apesar da incapacidade total do pecadorou das 3ra=ue)as dos salvos. .s meios so a 0nica maneira ao -mesperado" 'penas e:iste o rece6er en=uanto ,a9a o pedir Mat. --.Paulo pergunta Ucomo crero na=uele de =uem no ouviramU 1om."2"&@"*. Por ter 3ruto somente depois de semearG por ter a salvao

    somente depois de crer8 os meios 6%6licos devem ser empregados se=uer ter o 7m esperado. Tam6;m devemos usar os meios dispon%veis porter a promessa de Deus. Deus promete 3ruto se a semente 3or semeada.' promessa de Deus anima o semeador de ter longa paci>ncia na suaesperana de uma sa3ra eventual Tiago *-. ' promessa di) =ueeventualmente ,aver uma sa3ra Sal "$+*8+ e um aumento E3;s.(""@"+. 'pesar da incapacidade do ,omem pecador a crer e daimpossi6ilidade do pregador convencer =ual=uer dos seus pecadose:iste a necessidade de empregar )elosamente todos os meios =ueDeus designou nas Escrituras Sagradas.

    ' incapacidade do ,omem pecador no deve incentivar a sua demoraem vir a Cristo ou deve desculpar a sua desoedi/ncia aosmandamentos de Deus. Auanto incapa) o ,omem a crer mais ele deveprocurar a graa de Deus em miseric

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    pregamos a salvao somente pela graa. Se o ,omem tivesse umam%nima condio para a9udar@se8 a sua salvao no seria totalmente degraa. ' depravao da sua condio totalmente e universalmentepecaminosa8 esta6elea o 3ato =ue a salvao eterna ;8 em todas assuas partes8 divina e inteiramente graciosa E3;s. $80. 'ssim Cristo

    ensinou =uando comparou a relao =ue e:iste entre Ele e o Seu povousando a videira e as varas. E ele disse Usem mim nada podeis 3a)er.UBoo "*(8*. Aue Deus a6enoe os salvos a pregar tal graa e ospecadores a 6usc@la antes =ue se9a tarde demais.

    Aue a mensagem clara da condio a6ominvel do pecador8 darealidade da sua incapacidade de 3a)er o 6em e a verdade =ue todos soresponsveis diante de Deus incentive todos os pecadores a clamarempela miseric.

    +.' Escol,a de Deus na Salvao

    o ; necessrio =ue todos os crentes cr>em tudo o =ue este estudoapresenta so6re eleio. O autor do estudo ; ciente =ue e:isteme:plicaKes di3erentes so6re o tema apresentado mesmo =ue ele noconcorda com todas delas. Mesmo assim8 ; esperado =ue o leitor creiaalgo so6re o assunto. ' 5%6lia trata desse estudo sem con3uso. Muitosalunos da 5%6lia cr>em =ue me:er com este assunto de eleio ;comprar uma 6riga8 ou entrar em uma 6riga =ue ; dos outros. Outrosainda ignoram o assunto por inteiro como se 3osse uma parte das coisasenco6ertas de Deus e =ue Ele no =uer =ue ningu;m trata do assuntoDeut. $0$0. ' atitude do autor no ; de 6rigar8 nem inter3erir com as6rigas dos outros. Tam6;m no ; a sua inteno de desvendar algomisterioso =ue Deus =uer dei:ar enco6erto para todo o sempre. O autorsimplesmente =uer e:por o =ue a 5%6lia di) do assunto e8 mesmo noentendendo tudo so6re Deus8 crer pela 3; a=uilo revelado divinamentepela Palavra de Deus. Este deve ser o m%nimo esperado de um estudo6%6lico por =ual=uer aluno consistente. Devemos lem6rar@nos tudo =ue

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    http://www.monergismo.com/textos/sotereologia/sotereologia_calvin.htm#6c%236chttp://www.monergismo.com/textos/sotereologia/sotereologia_calvin.htm#6c%236c
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    est revelado na 5%6lia pertencem a nm os =ue =uerem agradar Deus entre uma multido deincapacitados =ue somente procuram concupisc>ncia ; prova de7nitiva=ue e:iste uma 3ora maiordo =ue os ,omens crentes operando parasalv@los. Essa 3ora opera segundo um poder !orado ,omem. Essepoder opera segundo uma determinao =ue no pertence ao ,omem.

    Temos estudado 9 =ue essa determinao ; a pr

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    tanto em Ve6raica8 em grego ou em portugu>s a palavra XeleitoY eXescol,aY8 9unto com a suas variaKes8 signi7cam a mesma coisa8 ouse9a8 umaescolha de pre!er/ncia.

    ' ature)a da EleioDesde =ue a 5%6lia trata dessa escol,a a6ertamente8 no temos =uec,egar a uma vaga concluso dedu)ida por a6stratos8 emoKes8pre3erencias ideolem em Cristo so 3eitos 7l,os de Deus e salvos masno so 3eitos eleitos pela 3;. Este nascimento no ;8 como origem8 dosangue ou da carne do ,omem8mas de DeusBoo ""$8"&G 1om.0"+8 =uem ; Esp%rito Boo ($(. Estes =ue =uerem vir a Deus e crerem Cristo8 ven,am e cr>em por serem dados a Cristo pelo Pai emprimeira instancia antes da e:ist>ncia do ,omem Boo +&-G E3;s. "(.Pelo 3ato de serem dados a Cristo pelo Pai temos uma prova clara =uee:istia a determinao primeiramente e essa determinao de Deus ; aorigem de =ual=uer ao positiva 3eita pelo ,omem para com Deus. Essadeterminao no 3oi de ,omem mas de Deus Boo +&-. Pela eleio

    ser motivadaprimeiramentepor Deus8 Cristo pLde declarar o meescol,estes v

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    A eleio : Incondicional

    ' nature)a dessa escol,a ; descrita pela 5%6lia tam6;m como sendoincondicional. #sso no =uer di)er =ue a salvao no tem condiKes8

    pois as tem e todas elas so preenc,idas pelo sangue de Cristo8 E3;s.$"&G # Pedro ""08$28 mas8 no estamos tratando agora o preo pagona salvao8 mas da escolha=ue Deus 3e) para a salvao. Di)endo =uea eleio ; incondicional =ueremos entender =ue a=uela escol,a =ueDeus 3e) antes da 3undao do mundo E3;s. "(8 no 3oi 6aseada emalgo =ue e:istia anterior ou poderia e:istir posteriormente no ,omem.#sto ;8 no , nada =ue originou1se no homem=ue poderia serinterpretada como sendo uma condio =ue indu)iu Deus primeiramenteo pre3erir. ' condio da eleio no 3oi um con,ecimento divino =ue o,omem aceitaria a salvao se ela 3osse apresentada a ele. Rem6ramo@nos do nosso estudo anterior so6re a condio dos necessitados da

    salvao8 =ue8 no ,omem8 no e:iste nen,uma coisa 6oa 1om. -"8UPor=ue eu sei =ue em mim8 isto ;8 na min,a carne8 no haita emalgumUG Ber -"0G "&$&8 e8 no ,a6itando nada 6oa nele8 , nada paraatrair a ateno salvadora de Deus a ele nem alago =ue dava@l,e umapredisposio a escolhero =ue era 6om Ber "&$&. ' condio daescol,a primria no 3oi do ,omem8 mas8 Deus escol,eu o ,omem Uparaa si mesmo8 segundo o eneplcito de sua vontadeU E3;s. "*808"". 'condio da determinao primria de Deus 3oi pelo =uerer de Deus eno por nen,uma 9ustia real ou provvel =ue o ,omem poderia ter8intentar ou desenvolver #sa +(+8 so Utodas as nossas 3ustiascomotrapo da imund%ciaU. Se o ,omem tivesse =ual=uer condio 3avorvel

    =ue o destacava diante do 3avor de Deus8 a=uela condio 3aria Deus aser o6rigado a conceder@l,e a salvao. #sso 3aria a salvao a ser pelaso6ras ou pelas condiKes ,umanas e no segundo a graaG o 6eneplcitoda vontade divina. ' eleio8 tanto =uanto a salvao8 ; puramente pelagraa um 3avor divino desmerecido e imerecido pelo ,omem 1om.""*8+G E3;s. $80. Foi uma escol,a puramente divina e graciosa emsalvar um ,omem =ue no tin,a nen,uma condio 6oa para apresentardiante de Deus como um m%nimo m;rito =ual=uer. Deus pre3eriu umpecador particular para rece6er a Sua graa somente por=ue quis1om.0"*8"+8 UCompadecer@me@ei de =uem mecompadecer8 e tereimiseric

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    ""$8"&G 1om. &"@$&G 0"*8"+. Devemos resumir esta parte danature)a de eleio como Besus resumiu@a Sim8 < Pai8 por=ue assim teaprouve Mat. ""$+.

    A eleio : Pessoal e individual

    ' escol,a de Deus tam6;m ; descrita 6i6licamente como sendopessoal e individual1om. 0"*. Auando di)emos =ue a nature)a daescol,a de Deus ; pessoal =ueremos entender =ue a eleio de Deus 3oipor pessoas individualmente con,ecidas por Ele antes da 3undao domundo E3;s. "(. ' eleio para salvao ; para indiv%duos e no pelasaKes destes indiv%duos. Esse 3ato podemos entender pelos pr

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    dessa verdade necessita uma 3; maior em Deus8 nisso Deus ; agradadoVe6 ""+ e adorado como conv;m Boo ($&8 $(.

    A eleio : Particular e preferencial

    ' escol,a de Deus8 por ser pessoal e individual8 pode ser determinadatam6;m como sendoparticular e preferencial. #sso =uer di)er =ueentre todos os condenados8 Deus8 em amor8 particularmente escol,eualguns para rece6er as 6>nos da salvao. Podemos entender essaparticularidade e:aminado alguns casos de escol,a =ue Deus 3e) e =uaisso relatados pela 5%6lia nos dando uma prova divina e segura =ue aeleio particular e pre3erencial ; 6%6lica

    ` 'ntes do dilIvio8 a maldade multiplicara ao ponto =ue toda aimaginao dos pensamentos dos ,omens era s< m continuamente.

    Todavia8 um destes ,omens ac,ou graa nos ol,os de Deus. Rem6ramo@nos =ue este ,omem no merecia este 3avor de Deus8 ou mel,or8 =ueele era igual aos ,omens corruptos. Se este agraciado merecia o 3avor=ue Deus mostrou8 no s;ria mais graa na parte de Deus e sim umao6rigao 1om. ""+. Mas8 entre todos os corruptos8 uma escol,adi3erenciada 3oi 3eita para trans3ormar este ,omem8 o;8 e a sua 3am%lia8em vasos de 6eno H>n. +*@.

    ` Entre os tr>s 7l,os de o;8 o Sem 3oi escol,ido para ser na lin,agemde Cristo H>n. 0$+G Ruc &&+ e no o 7l,o Ba3; =ue era o mais vel,o.Por=ue esta distino 3oi 3eita

    ` '6rao 3oi escol,ido em ve) de aor ou Var para ser o pai das naKesH>n. ""$+@"$0. Ser =ue '6rao merecia essa pre3erencia o8'6rao8 9unto com os da sua 3am%lia8 servia outros deuses Bosu; $($3a)endo ele to a6ominvel =uanto os demais. Todavia8 uma distino 3oi3eita e 3oi Deus =uem 3e). Entre todos os povos8 entre =uais ningu;mmerecia tal ateno de Deus8 um teve a pre3erencia de Deus Deut. -+.

    ` Bacn. ("-@$2. Por=ue essa di3erenciao 3oi 3eita

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    ` Bos;8 o "" 7l,o8 rece6eu uma poro dupla na 6eno H>n. ($$.Por=ue no 3oi o 7l,o mais vel,o =ue rece6era tal 6eno Aue 3oi umapre3er>ncia ; claro.

    ` O patriarca Mois;s :. $"@"28 o salmista Davi # Sam "++@"$8 o

    deso6ediente Bonas Bonas "& e outros tam6;m podiam ser citadoscomo os com =ual Deus 3e) uma escol,a particular e pre3erencial entreoutros de igual carter e situao de vida.

    ` ' escol,a pre3erencial poderia ser entendida at; pela considerao dos=ue no 3oram escol,idas desde a 3undao do mundo Ucu9os nomes noesto escritos no livro da vida desde a 3undao do mundoU 'poc "-.

    ` V uma ra)o8 menos =ue a pre3er>ncia ou discriminao de Deus8 =uecausou o Evangel,o de Cristo de ir eventualmente para Europa em ve)de ir para bsia 'tos "++@"2 Porventura os de Europa tin,am

    naturalmente mais 3; do =ue os da bsia

    ` 'lguns dos an9os8 de todos os =ue 3oram criados8 3oram elegidos parano cair # Tim *$"G Budas +. Por=ue essa discriminao

    ` E:iste salvao para o ,omem pecador mas no para os an9os =ueca%ram. O ,omem ; um ser menor do =ue os an9os Ve6 $+8-8 e sendoassim8 logicamente teria menos pre3erencia. Mas8 ; evidente =ue umadistino 3oi 3eita so6eranamente entre todos os seres criados =uepecaram e ela 3oi 3eita para o 6em do ,omem.

    Como temos e:aminados pelos casos citados8 essa distino ;puramente pela determinao divina e no pelo valor =ue =ual=uer umdos escol,idos tin,am8 ou teriam. en,um dos ,omens8 naturalmente8tin,a entendimento ou 6uscaram a Deus primeiramente Sal "($8&. 'escol,a particular de uns so6re outros8 entre os =uais nen,um mereciauma discriminao 3avorvel8 revela =ue a eleio ; particular8pre3erencial e graciosa. Pode ser =ue se9a di3%cil para a mente ,umanaentender por completo esse 3ato8 mas a di7culdade para o ,omem oentender no determina =ue o 3ato se9a menos um caracter%stico deDeus ou uma verdade menos revelada pela Palavra de Deus. oseriamos os primeiros =ue duvidaram da retido dessa escol,a de Deus

    # Sam "++8-. Somente devemos ter o cuidado de no 9ulgar Deus dein9ustia 1om. 0"(. Finalmente8 ; necessrio =ue a l

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    E:aminando os e:emplos das escol,as pre3erenciais pela 5%6lia podemosentender mel,or as verdades so6re acausa da salvaoanteriormentea6ordadas neste estudo. Pela nature)a da eleio originando@seprincipalmente de Deus perce6emos o =ue estudamos em primeirolugar Deus ; a primeira causa da salvao. Pela nature)a da eleio8

    uma doutrina 6%6lica8 sendo pessoal e individual8 podemos ter uma id;iaclara da presci>ncia de Deus pois a eleio ; 6aseada em quemElecon,ece e no nas a5esdo pecador. Pela nature)a da eleio sendoparticular e pre3erencial podemos compreender a causa da salvaosendo pela so6erania de Deus pois ningu;m merecia ser pre3erido /salvao.

    A eleio : Graciosa

    ' nature)a da eleio =ue Deus 3a) ; tam6;m descrita 6i6licamente

    como sendo graciosa. ' de7nio da palavra graa em portugu>s ; ".Favor dispensado ou rece6idoG merc>8 6ene3%cio8 ddiva. $.5enevol>ncia8 estima8 6oa vontade Dicionrio 'ur;lio EletrLnico. Emgrego8 a palavra XgraaY signi7ca a inu>ncia divina no corao e a suaevid>ncia na vida Z*(*8 Strongs. o ; novidade =ue os Xevang;licosYcr>em =ue a salvao ; pela graa. Muitas pessoas =ue 3re=Jentamigre9as Xevang;licasY podem citar E3;sios $80 =ue di) UPor=ue pelagraa sois salvos8 por meio de 3;8 e isto no vem de v

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    determinada uma Ueleio da graaU 1om. ""* mas uma eleioUsegundo a d%vidaU 1om. ((.

    A eleio : usta

    ' nature)a da eleio =ue Deus 3a) ; descrita 6i6licamente como sendojusta. O apn. "$-G $-. Deus ; tido como o oleiro e o ,omem como o6arro 1om. 0$"@$(. Se Deus usa o Seu direito de 3a)er o =ue Ele =uersegundo o 6eneplcito da sua 6oa vontade8 e escol,a alguns paracon,ecer as ri=ue)as da Sua gloria8 entre todos =ue somente mereciama Sua ira8 =uem podia ac,ar in9ustia nisso

    ' Eleio e a Proi6io de Fa)er 'cepo de Pessoas

    4ma das di7culdades em entender a eleio so as numerosas nom%nimo "- citaKes pela 5%6lia =ue toca no assunto =ue Deus no 3a)acepo de pessoas eou as instruKes =ue n

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    dando o =ue ; 9usto. ' eleio no ;8 de 9eito nen,um8 o e:erc%cio da9ustia ou do 9ulgamento de Deus. ' eleio ; o e:erc%cio do amor e dagraa de Deus Deut. --G Ber &"&. ' 3rase por=ue no , no SEVO1nosso Deus ini=Jidade nem acepo de pessoasN ## CrLn "0- ;re3erente ao desempen,o de 9ulgamento e no re3ere@se / aplicao

    pre3erencial do Seu amor e graa. ' ordem de no 3a)er acepo depessoas ; muitas ve)es o consel,o dado como aviso importante aos9u%)es de #srael para =ue 9ulguem com consci>ncia e ,onestidade Deut.""-G "+"0G ## CrLn. "0-. 's re3er>ncias 6%6licas =ue 3alam =ue no ,aceitao de pessoas com Deus associam@se8 na sua plena maioridade8com o assunto de 9ulgamento por e:emplo Rev. "0"*G 1om $"2@"$GE3;s. +0G Col. &$* e # Pedro ""-. E:istem poucas re3er>ncias =uemencionam aceitao de pessoasN em am6iente outro do =ue de9ulgamento 'tos "2&(G Tiago $"80. Essas passagens ensinem =ue nodevemos 3a)er distino entre todos os =ue igualmente merecem umtratamento positivo. o devemos praticar uma pre3er>ncia entre =uem

    devemos entregar a mensagem de Cristo 'tos "2&(8 nem devemospre3erir uma pessoa so6re um outra =uando todas merecem igualmentedo 6em Tiago $". ? verdade 6%6lica8 =ue no 9ulgamento divino8 no ,nen,uma aceitao de pessoas8 pois cada uma ser 9ulgada segundo assuas o6ras Ecl. "$"(G 'poc $2"&. Mas8 na miseric

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    1om. +@ e condenadas Boo &"08 e ningu;m est 6uscando a DeusSal "("8$8 a miseric

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    ' imuta6ilidade de Deus ; tocada neste assunto8 pois Deus 3a) tudosegundo o Seu prop

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    povos ... mas8 por=ue o SEVO1 vos amava ...U. isto entendemos =ueo amor estimulou a eleio. O pro3eta Beremias nos lem6ra desse amoreterno =ual ; a 6ase da operao de Deus =uando di) UV muito =ue oSEVO1 me apareceu8 di)endo Por=uanto com amor eternote amei8

    por issocom 6enignidade te atra%U Ber &"&. Foi dito =ue Bac< 3oi

    escol,ido Upara =ue o propncias. ' Sua eleio ;6aseada no Seu amor somente. ' eleio no ; 6aseada8 de maneiranen,uma8 nas aKes passadas8 presentes ou 3uturas de =ual=uer,omem. 's pessoas so 7nitas e8 em tempo8 ven,am a con,ecer oSen,or Deus8 mas a miseric

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    &*@&0. eremos mais deste ponto no Iltimo ponto dessas liKes8 ouse9a8 O E3eito Prtico da Salvao.

    E:iste um outro atri6uto de Deus8 al;m do Seu amor8 para estimular@nosa morrermos /s nossas conveni>ncias e lncia ## Cor *"&@"- E:iste um outro atri6utode Deus8 seno Uas ri=ue)as da Sua 6enignidade8 e paci>ncia elonganimidadeU 1om. $( =ue poderia levar o descrente aoarrependimento verdadeiro Aue o descrente ven,a a Cristo con7andopela 3; nesse amor de Deus visto to claramente em Cristo ; o nossoardente dese9o. E =ue o Cristo santi7=ue@se a Cristo mais e mais_

    Os 1eprovados Os no elegidos

    ? puramente natural pensar das pessoas =ue no 3oram elegidas =uanto

    ao estudo da eleio. Por Deus 3a)er o %mpio para o dia do mal Prov."+( e odiar EsaI para =ue o prop

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    determinada as suas aKes para com #srael H>n. "*"&8"(. Em tempo83oi declarado para Fara< =ue ele 3oi mantido para mostrar o poder deDeus nele e por ele o nome de Deus seria anunciado em toda a terra:. 0"*8"+G 1om 0"*@". Sa6endo tudo disso8 Fara< continuou no seucamin,o %mpio. o 9ulgamento pela sua impiedade8 Fara< declarou@se

    pecador e Deus3usto:. 0$-. a concluso da li6ertao do povo deDeus8 com Mois;s testemun,ando toda a operao de Deus tanto noendurecer o corao de Fara< =uanto o seu 9ulgamento8 a7rmou asantidade de Deus e =ue Ele ; admirvel em louvores :. "*"". Estec]ntico de Mois;s ser repetido no c;u pelos =ue ten,am sa6edorianuma ,ora da ira de Deus ser consumada 'poc "*"@(.

    Concluso

    Pelo e:emplo de Fara< podemos entender =ue a so6erania de Deusatinge as o6ras contrrias da 9ustia divina. Entendemos8 pelo ,omem

    ser responsvel a ,onrar Deus em tudo8 o ,omem ; %mpio e 9ulgado9ustamente por Deus. Podemos concluir8 depois de estudar o e:emplo deFara

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    Se tudo ; con3orme o propn. &+G Ecl. -$0 e8 acondenao vem pela deso6edi>ncia E)e=uiel "$2G 1om +$&l 0$2@&&G Boo &"0. O ,omem ; o Inico responsvel3udicialmentepeloresultado da sua ao pecaminosa. Sem dIvida8 o decreto eterno deDeus inclui a =ueda do ,omem no pecado mas no !oi o decreto eternoque causou a queda. Os ,omens %mpios =ue cruci7caram Cristo 7)eramtudo =ue Deus 9 anteriormente determinou =ue devia ser 3eito8 masestes ,omens 3oram culpados pelas suas aKes 'tos ($*@$. o 3oiDeus culpado pela Sua determinao previa. Deus no 3ulga o homemcon!orme a capacidade do homem, mas segundo a sua responsailidade

    Tiago ("-. Deus no condena o ,omem por uma determinao pr;via8mas8 pelas o6ras pecaminosas do ,omem =ue so 3eitas em tempo Ecl."$"(G 'poc $2"&. ? verdade =ue o ,omem no tem capacidade de nopecar8 mas8 sem a menor dIvida8 ele tem a responsa6ilidade de nopecar H>n. $"-G :. $28 a Rei de Mois;sG Mar "$$0@&". 4ma ve) =ue o,omem pecou8 Deus ; 9usto em condena@lo eternamente segundo a Sua9ustia.

    O Proveito em Estudar e Pregar a Eleio

    O estudo da eleio d a devida glria a Deus. o ,omem natural8 sem agraa de Deus8 no ,a6ita 6em algum 1om. -" e no pode 3a)ernen,uma coisa 6oa =ue agrada a Deus 1om. sendo =ue ainclinao da carne ; apenas morte 1om. -. O dese9o do ,omemnatural no 6usca Deus 1om. &"" e a sua mente no entenda ascoisas de Deus # Cor $"(. Tudo =ue Deus re=uer para a salvao8 o

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    arrependimento e a 3;8 no vem do ,omem mas de Deus Boo ""$8"&G+$08 ((G 'tos "+"(G E3;s. $80. ' eleio incondicional8 pessoal8particular e pre3erencial atri6ua a Deus8 e somente a Deus8 toda e=ual=uer o6ra 6oa =ue o ,omem 3a) para agradar a Deus. Tanto asanti7cao do Esp%rito =uanto a 3; da verdade ; atri6u%da a Deus E3;s.

    $80 e8 por isso8 somos incentivados pela Palavra de Deus de dargraas a Deus por Deus eleger os seus para a salvao ## Tess $"&.Devemos o6servar nesse ponto =ue na salvao8 o ,omem tem umaresponsa6ilidade de escol,er ao arrependimento e a 3;8 mas o nossoestudo no ; nesta ,ora a responsa6ilidade do ,omem mas a eleiodivina. a salvao8 o ,omem tem uma responsa6ilidade =ue e:ercitaem resposta / operao divina8 mas na eleio8 apenas Deus opera.

    O estudo da eleio conv;mpor ser revelada na *alavra de Deus. Toda aEscritura ; inspirada e portanto8 ; proveitosa ## Tim &"+. Osministrastes de Deus8 =ue =uerem ter uma 6oa consci>ncia8 t>m

    responsa6ilidade de Uanunciar todo o consel,o de DeusU 'tos $2$-. Sea eleio e:iste na 5%6lia ; por=ue ela ; proveitosa e8 sendo parte doc]non8 deve ser anunciada. V assuntos =ue no so revelados a n

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    mas a verdade ; de Deus pois ; Cristo Boo "(+ e ; ministrada peloEsp%rito Santo Boo "+"&G # Cor $"(@"+. Se a verdade importa naadorao verdadeira8 e se a verdade vem de Deus8 o estudo da eleios< pode agradar a Deus pois ; a declarao da verdade. O estudo daeleio ; aceita por Ele como a=uela adorao =ue R,e conv;m. Se as

    verdades da eleio 3orem ignoradas e no estudadas8 a adorao aDeus pela declarao da verdade ser comprometida. erdadeiramente8pela eleio8 um grau imenso do amor de Deus8 da Sua miseric

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    Se Deus8 na eternidade8 escol,eu ,omens em particular para os salvar8os pecados destes devem ser pagos. ? l

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    '=uele =ue tem todo o poder no c;u e na terra Mat. $"8 =ueani=uilou =uem tin,a o imp;rio da morte Ve6 $"( e tem as c,aves damorte e do in3erno 'poc "". Por isso devemos dar a dignidademerecida a este assunto. o e:iste outro tema como o tema desteestudo pois ; a mensagem Inica para ser anunciada pelos s;culos Mat.

    $"08$2G # Cor. $"@* e ; a=uela eternamente declarada nas alturas'poc *"$. Por ter superioridade de tal medida so6re =ual=uer outramat;ria conv;m =ue ten,amos o temor de Deus em considerao nesteestudo do preo pago na salvao.

    o decorrer deste estudo de7niremos a causa do preo a ser pago opecado8 e:altaremos =uem pagou o preo necessrio Cristo eentenderemos por =uem o preo 3oi pago os eleitos.

    ' Causa do Preo Ser Pago

    ? necessrio entender o =ue necessitou um preo a ser pago nasalvao. Menos entendido o =ue necessitou o preo a ser pago8 menosvalor ser dado a Auem pagou o preo. ? important%ssimo entender o=ue provocou =ue convinhapr

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    um mal =ue pode ser resolvido 3acilmente por um 9eito esperto agora ouno 7m da vida. #n3eli)mente a opinio do ,omem do preo necessrio aser pago pelo pecado no ; a mesma d'=uele =ue 9ulga o pecadosegundo as suas o6ras 'poc. $""&.

    O =ue ; pecado e o =ue ; =ue causou um preo a ser pago por ele ;entendido pelas descri!esclaras do pecado =ue a 5%6lia 3ornece. a5%6lia o pecado ; descrito como sendo nen,uma 9ustia ou 6em Sal"("@&G *&"@&G 1om &"2@"G toda a imund%cia e superuidade demal%cia Tiago "$". O pecado ; descrito como um rec;m nascidoa6andonado na sua imund%cia E)e=uiel "+(8+G um corpo morto 1om-$(8 um en3ermo com doenas a6ertas e imundas #sa. "*8+8 agangrena ## Tim $"- e um sepulcro a6erto 1om &"&. O despre)o deDeus pelo pecado ; compreendido em =ue a 5%6lia descreve@o comotendo nen,uma verdade nele Boo ((8 sendo comparado ao vomitode ces e / lama dos porcos ## Pedro $$$ e at; ao pano imundo de

    uma mul,er menstruada #sa. &2$$G Ram ""-. ' 5%6lia a6ertamentedi) =ue apenas o pensamento do tolo ; pecado Prov. $(0 nos dando oentender =ue o pecado ; tolice. ' 5%6lia revela =ue =ual=uer coisa sem a3; ; pecado 1om "($& nos ensinando =ue o pecado ; o oposto da 3;.' 5%6lia ensina =ue o no 3a)er o 6em =ue se sa6e e deve 3a)er ; pecadoTiago ("- nos ensinando =ue a maldade do pecado ; deso6edi>ncia.Somos instru%dos pela Palavra de Deus =ue o pecado ; claramentedescrito como sendo Uini=uidadeU # Boo &(G *"- nos ensinado =ue opecado ; contra a lei de Deus. Para ningu;m ter uma dIvida so6re esteassunto8 o 'p

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    $"8 $-G $$"* nos dando um entendimento da podrido do =ue ; opecado. '=uele ser =ue 3oi 3eito pela pr

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    pecado so e:aminados. Estes e3eitos deplorveis do pecado no soreservados para alguns dos ,omens mas a3eitam integralmente todos os,omens do mundo todo 1om &$&G *"$. Se pelos 3rutos a rvore ;con,ecida8 pelas conse=J>ncias =ue o pecado causou8 a sua nature)aa6ominvel ; entendida

    O =ue ; pecado e o =ue causou um preo a ser pago por ele pode serentendido mel,or pelo estudo do "mterr%vel do pecado. '=uilo =ue ;contra a 9ustia e a santidade divinaG a=uilo =ue opera ativamentecontra o onipotente Deus8 pode apenas provocar o antagonismo do 9ustoe poderoso Deus E)e=uiel "$(. ? esse 7m =ue o pecado gera a irado eterno e santo Deus. '=uele =ue ; o amigo do mundo tornou@seautomaticamente o inimigo de Deus Tiago ((. ? esse o 7m do pecadoa Uinimi)ade contra DeusU 1om +. '=uele =ue resiste a 9ustaautoridade de Deus ser8 sem miseric

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    Cristo8 o seu 7m ; ser lanado 3ora da presena misericordiosa de Deusno lago de 3ogo 'poc $2"$@"*. Estes nunca podero entrar na cidadecelestial Ruc "+$+G 'poc $"$-. Essa separao ; uma separao damisericm pa)8 di) o SEVO1.U. Essa

    separao ; de ter uma e:ist>ncia eterna con,ecendo somente a iraeterna8 a maldio e o 9u%)o 9usto de Deus. ' eterna e in7nita iradeDeus ; Uso6re toda a impiedade e in9ustia dos ,omens 1om ""G E3;s.*+. ' eterna e in7nita maldiode Deus ; para Utodo a=uele =ue nopermanecer em todas as coisas =ue esto escritas no livro da lei8 para3a)>@lasU Hal &"2. O#u$%ode Deus ; segundo a verdade so6re os =ue3a)em a a6ominao do pecado 1om $"8$. Pelo 7m terr%vel do pecadopodemos entender o =ue ; o pecado e o =ue necessitou um preo a serpago por ele.

    1esumo Tendo uma percepo clara do =ue ; o pecado8 e8 entendendo

    =ue o ,omem voluntariamente se tornou um pecador8 a salvao de talpecado8 em um Inico pecador8 nunca pode ser vista como =ual=uero6rigao de 9ustia na parte de Deus. Contrariamente8 a miseric no con,ea essa miseric

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    UqueleU caracter%sticos da pessoa dada como preo do pecado8 soapontados pela palavra Ua=ueleU usada em ## Cor. *$". o 3oi =ual=uerpessoa dada como preo do pecado mas um em particular. Os t%tulosda=uele =ue 3oi dado como o sacri7co pelo pecado revela muito. Auem3oi dado 3oi Uo Reo da tri6o de Bud8 a rai) de Davi8 =ue venceuU 'poc.

    **G #sa%as """8$8 o U1ei dos reis8 e Sen,or dos sen,oresU 'poc. "0"+8o U1a6oniUBoo $2"+8 o UCordeiro de DeusU Boo "$0. Auem pagou opreo do pecado ; determinado pela sim6ologia da pedra re9eitada =ueDeus colocou por Uca6ea de es=uinaU 'tos ("". Este ; comidaespiritual Boo +*(8 +& e gua viva Boo -&-8&. U'=ueleY =ue 3oidado ; nada menos do =ue o eterno Uer6oU Boo ""G Boo *8 Auem; UumU com o Pai Boo "2&28 o UDeus conoscoU Mat. "$&8 oUSEVO1U Beov do el,o Testamento revelado no ovo TestamentoBoel $$@&$G 'tos $"+@$"G "+&". O preo pago pelo pecado no 3oi umpreo =ual=uer. O preo pago 3oi o prncia Mar $G Boo $$(8$*G "+&2 eonipresena Mat. "$2G $$2. Por Cristo no con,ecer pecado8 Ele ;

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    e7altadoSal 0$-G Daniel -"(G 'tos $&+G Col. ""8"0G Fil. $-@""GVe6. -$+G 'poc. "0"+ e designado como soeranoBoo &&*G "&&G"-$G 'tos "2&+8 Uo Sen,or de todosUG # Cor. "**-G # Pedro &$$. Opreo =ue 3oi dado pelo pecado 3oi o prncia de tal8 3oipendurado corporalmente na cru) Mat. $-&8 ($G Boo "0&"8 3uradopor lana Boo "0&(G $2$- da =ual 3erida saiu gua e sangue Boo

    "0&(. O so3rimento de Cristo 3oi at; a morte Fil. $-8G Boo "0&2depois de =ual8 3oi sepultado Boo "0&@($. O preo pago pelo pecadono 3oi pouco8 mas 3oi a vida do pr

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    3undao do mundo 1om. *"0G E3;s. "(. Como 'do representa todosos ,omens8 sem a e:ceo de nen,um8 assim Cristo representa todosUos =ue so de CristoU8 sem a e:ceo de nen,um # Cor. "*$$8$&G ## Cor.*"(8"*. ' o6ra de Cristo 3oi uma su6stituio legal para os seus emparticular Ve6. $"".

    ' 5%6lia claramente mostrapor quemo preo pelo sacri3%cio doDivino,umano Cristo Besus 3oi pago usando vrias terminologiasespec%7cas. Auem 3oi os alvos para rece6er as 6>nos do sacri3%cio deCristo so os por =uem Deus decidiu a compadecer@se e pelos =uais Ele=uis ter misericem no Evangel,o porserem os =ue so Uordenados para a vida eternaU 'tos "&(. Estesordenados ou8 como temos visto 98 os escol,idos ou os elegidos8 soanteriormente determinados por Deus E3;s. "(G ## Tess. $"& e8 sonomeados Upovo seuU Tito $"(8 Useu povoU Mat. "$"8 Sal ""2& os9udeus8 Uos seusU Boo "&" seus disc%pulos ou Umeu povoU :. $&G

    ## Cor. $"*8"+ os 9udeus. So particularmente por estes =ue Cristoveio a salvar Mat. "$". Os ,omens =ue sero salvos so c,amadosUovel,asU8 e so estas ovel,as somente por =uais Cristo deu a Sua vidaBoo "2""8"(@"+G #sa%as *&(@+8. Estes ,omens =ue ,o de crer8 =ueso os do mundo =ue o Pai deu a Cristo8 so pelos =uais Cristo sesanti7cou e orou particularmente e ainda ora Boo "-+8 08 ""8 "08 $"GVe6. -$*. Estes8 por =uais Cristo se deu8 em outras passagens soc,amados UamigosU Boo "*"&8"(8 Umeus irmosU Ve6. $"$ e osU7l,os =ue Deus me deuU Ve6. $"&G # Boo &" en3ati)ando ainda maisa relao particular =ue t>m os =ue 3oram dados pelo Pai ao Fil,o. Soestes mesmos =ue so os Uc,amadosU Ve6. 0"* =ue 3oram con,ecidos

    intimamente e predestinados antes 1om. $@&2. Estes predestinados8uma ve) salvos pela mensagem da pregao da Palavra de Deus e pelao6ra do Esp%rito Santo8 =uando a9untados em o6edi>ncia pI6lica8 soc,amados o Ucorpo de CristoU ou a Sua Uigre9aU E3;s. *$&8 $*. ? nestesentido de coletividade dos =ue sero salvos e a9untados no c;u =ueentendemos um sacri3%cio particular pois ; dito =ue ; UEle pr

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    Cristo pela 3; Boo ""$. Estes mesmos U=ue cr>em no Seu nomeU so8os =ue passivamente Uo rece6eramU Boo ""$8 os =ue nasceramespiritualmente da vontade de Deus Boo ""& e no pelo es3oronen,um do ,omem 1om. 0"+. Por estes Cristo se santi7cou Boo"-"0. o ; dIvida nen,uma =ue Cristo 3oi 3eito pecado por certas

    pessoas em particular ## Cor. *$". Foi por somente estes Ele morreu1om. *G Tito $"( e todos os pecados =ue Ele levou so6re si seroverdadeiramente co6ertos no dia do 9ulgamento Ve6. 0"$G 'poc. *0.

    E:atamente o queCristo 3e) Upor n

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    ' o6ra de Cristo Upor n

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    vers%culos =ue aparentemente ensinem essas doutrinas. Todavia8 se o=ue eles aparentem 3or correto8 todos os vers%culos 9 citados comoprova =ue Cristo veio morrer e salvar por alguns em particular8 7carosem e:plicao alguma. Os vers%culos =ue aparentam a 3ornecer umentendimento para uma e:piao geral para todo a ,umanidade por

    Cristo podem ser entendidos mel,or se o conte7tode cada um 3osselevado em considerao e no apensas o =ue aparentam a ensinar.

    ## Pedro &0 ; um vers%culo usado geralmente para provar =ue Deus =uer=ue todos os ,omens de todo lugar no mundo e todos os temposven,am ao arrependimento. Se o pr

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    UtodosU signi7ca a totalidade das pessoas. Heralmente o pr

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    ""8 lavados 'poc. "*G # Pedro ""8"0 e regenerados Tito &*. Pelopoder de Deus estes so dese9osos a virem a Cristo Sal ""2& e sero3eitos vivo # Boo *"$G E3;s. $"G Boo *$( e 9usti7cados #sa%as *&""G1om. &$(@$+G "G "2(G Fil. &0 =uando ven,am a Cristo. Todo o =ue oPai tem dado a Cristo8 vir a Cristo eventualmente Boo +&8 &08 (* e

    sero esta6elecidos ## Tim. "-8 conservados Budas "8 $(8 $*G Boo"2$-8$8 3eitos aceitvel a Deus E3;s. "+ protegidos # Boo $" e8sem a menor dIvida8 glori7cados Boo +((G "-$G 1om. &2. ' certe)adisso ; to 7rme =uanto a vontade de Deus Boo +&G Sal ""*&G"&*+. o , limitao nen,uma para a vontade de Deus Daniel(&*. Os =ue eram longe8 esto agora perto E3;s. $"&G Ve6. -$*G os=ue eram 7l,os da ira praticando todo e =ual=uer pecado8 so agora8 emCristo8 3eitos 7l,os de Deus E3;s. $$G # Boo &$G 1om. "(8"*G os =ueeram inimigos agora so em6ai:adores da verdade 1om. +@G ## Cor.*$2 pela o6ra de Cristo. O =ue tem acontecido no passado com os UemCristoU continuar a acontecer para os UseusU =ue ainda no nasceram

    pois Utodo o =ue o PaiU tem dado a Cristo Uvir a MimU Boo +&-8 &0G"-$G Mat. $($(.

    Aue Deus ten,a miseric

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    para =ue possam crer em tal Salvador e7ca) =ue ; apresentado peloEvangel,o. O processo =ue trans3orma o eleito em um ouvinte comentendimento e 3; ser tratado nessa seo do estudo os Meios =ueDeus usa8 ou ' C,amada / Salvao.

    ? 3ato =ue os eleitos de Deus sero c,amados 1om. $08&2. Em ordemcronol

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    o6ras invis%veis =ue Deus opera suave e e7ca)mente no corao dosSeus.

    Os Meios #nternos ou ' C,amada #nterna

    Os meios internos so a=ueles meios invis%veis empregados por Deus nointerior do ,omem antes mesmo =ue o ,omem perce6a =ual=uer aonele em prol da sua salvao.

    A Graa de Deus & II 'im( ):*

    Por necessidade ; importante listar a graa em primeiro lugar destesmeios =ue Deus usa na c,amada da salvao pois Deus ; a primeiracausa de =ual=uer o6ra 6oa # Tim. ""-. ' graa ; a=uele maravil,osoatri6uto de Deus =ue ; mani3esto =uando Deus derrama 6>nos em

    =uem no as merece. Pela Palavra de Deus8 pode ser o6servado =ue,a9a dois tipos de graa a comum =ue ; dada a todos os ,omens masno salva ningu;m e a especial=ue opera e7ca)mente nos eleitostra)endo@os seguramente / salvao por Besus Cristo.

    A Graa +omum ou Geral

    ' graa comum ; mani3esta ao todos Sal "&+$*G "(*0G 'tos "-$(@$+incluindo 6>nos ao estrangeiro dando@l,es po e vestimenta Deut."2"-@"08 / nature)a suprindo todas as suas necessidades Sal "2(""@

    $$G Ruc. "$+G Mat. +$@&2. ' graa comum estende tanto aos 9ustos ein9ustos como aos 6ons e maus 9untamente dando@l,es sol8 c,uva e tudopara viver 6em Deut. $0*G Mat. *(&@(*G Ruc. +&*G "+$*. Essa graacomum ; dada aos ,omens em geral dando@l,es um governo civil =ue ;um instrumento de Deus 1om. "&&8(G # Pedro $"(. ' graa comum 3a)parte das coisas minuciosas Uat; os ca6elos da vossa ca6ea estotodos contadosU8 Ruc "$- at; as coisas imposs%veis de medir8 apreservao do mundo e tudo =ue nele , eemias 0+G Col. ""+8"-.Con9untamente com estas 6>nos Deus tam6;m d a mensagem desalvao a muitos =ue nunca sero salvos Mat. "&"0@$$G 'tos "("*@"-G 1om. $(G # Tim. ("2. Essa graa comum pode ser resistida Mat.

    $&&- e ; resistida por todos =ue vo ao in3erno. Aue essa graa geralno ; salvadora ; entendida pela o6servao =ue os maus continuammal depois da mani3estao de tal graa mesmo =ue tal graa e 6>nosse9am maravil,osas 1om. $(.

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    A Graa ,special ou Particular

    ' graa especial de Deus ; e:ercitada para com a=ueles =ue Deus amaparticularmente Deut. --8G 0+G Ber. &"&G E3;s. "*G $(8 UMas Deus8

    =ue ; ri=u%ssimo em miseric

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    ' graapreveniente; a=uela graa U=ue nos indu) / prtica do 6em3alando@se da graa divina ou a=uela =ue c,ega antesU DicionrioEletrLnico 'ur;lio. ' graa preveniente ; a=uela 3orma da graa deDeus =ue ; e:ercitada para com os eleitos guardando@os de certosmales e pecados antes e tam6;m depois =ue se9am salvos.

    'provid/ncia; U' suprema sa6edoria com =ue Deus condu) todas ascoisasU Dicionrio EletrLnico 'ur;lio. o assunto particular da salvao8; o e:erc%cio da graa so6erana =ue tem o aspecto espec%7co de operarem particular com tudo ao redor dos eleitoscontrolando todos osaspectos das suas vidas antes e depois da sua salvao8 segundo oeterno propn. &-""8 "@$*8 a mentira da mul,er de Poti3ar H>n. &0"&@$28 o 3avor diante dosol,os do carcereiro@mor H>n. &0$" e o es=uecimento do copeiro@mordo rei H>n. (2$"@$&. Todavia8 3oi a graa preveniente =ue guardouBos; de pecado com a mul,er de Poti3ar H>n. &0$@"$8 do desesperonos longos anos na priso H>n. &0$& e ; o =ue levou Bos; a con,ecero signi7cado dos son,os do rei H>n. (""+. Posteriormente8 Bos; deu

    testemun,o =ue isso tudo 3oi or=uestrado pela mo de Deus H>n. (**.' operao de Deus pela provid>ncia8 para os =ue ten,am ol,os paraen:ergar8 ; muito maior =ue =ual=uer milagre pois opera nos mil,Kes deacontecimentos dirias para tra)er a Sua vontade eterna ser 3eita.

    Podemos perce6er a mo de Deus tra)endo os seus / salvao pelagraa da provid>ncia nos casos do eunuco em Ha)a 'tos $*@(28 daR%dia 'tos "+"&@"* e do prvo. '

    ao de Deus =ue opera na vida de todos ao redor dos eleitos ;c,amada por alguns a Xprovid>nciaY Sal "&+*@"$. ' ao de Deus =uerestrin9a as aKes do pr

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    Aue a graa da provid>ncia opera na salvao ; entendida por Paulodeclarar =ue desde a ventre da sua me ele 3oi separado e c,amadopela graa Hal. ""*8"+. Essa separao 3oi segunda o propncia em tempo. ' revelao do Fil,o deDeus ao Paulo aconteceu em tempo 'tos 0"@+ assim como aconteceu

    a sua c,amada pI6lica ao apostolado 'tos "&"@&. Depois de muitase:peri>ncias Paulo testemun,a di)endo =ue tudo isso 3oi a graa =ueoperou nele # Cor. "*"2.

    O.servao

    ' provid>ncia no opera em oposio da li6erdade nata do ,omem em3a)er uma escol,a =ual=uer nem cancela a sua responsa6ilidade pessoal=uando ; e:ercitada a sua vontade H>n. $"-G E)e=uiel "$28 Ua alma=ue pecar8 essa morrerUG Hal. +-8. O simples 3ato =ue Deus 9ulga o

    ,omem pelas suas aKes prova =ue o ,omem ; responsvel por elas. U'provid>ncia ; entendida na sua operao =uando so induzidasaKesespeci7cas ou o ,omem ; colocado em situaKes =ue inuenciam oucontrolam@no nas suas aKesU 5o[ce8 p. $$(8 o uso de vespKes @ :.$&$G pro3etas mentirosos @ # 1eis $$$2@$$G a c

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    divina ; 3eita pela graa de Deus atrav;s de uma operao do Esp%ritoSanto.

    O Esp%rito Santo claramente opera nos coraKes dos ,omens mesmo =ueessas o6ras no so sempre nitidamente o6servadas por todos os

    ,omens. Essas o6ras do Esp%rito Santo so o despertar8 iluminao8 aconvico e a regenerao.

    O Despertar

    Uo despertar do pecador8 o Esp%rito de Deus impressiona a mente sorea realidadeda eternidade e do 3u4zo. O pecador torna@se consciente de=ue est perigosamente so6 a ira de Deus. Os assuntos espirituaistornam@se importantesU Crisp8 p. (*.

    Por causa da o6ra do Esp%rito Santo em despertar no ser sinLnimo coma regenerao o despertar no sempre resulta na salvao da alma. 'impresso na mente do pecador =ue ele est so6 a ira de Deus pode sersomente moment]nea como nos e:emplos do 9ovem rico Mar "2"-@$$e do poderoso F;li: 'tos $($*@$+ e sim6oli)ada na ocasio dasementeira so6re pedregais e entre espin,os na par6ola do semeadorMar ("+@"0.

    O despertar do Esp%rito Santo pode tra)er / salvao =uando outraso6ras de Deus so presentes. Pelo 7l,o pr

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    Se voc> con,ece essa o6ra de despertar no seu corao8 pea =ue Deusse9a misericordioso em tra)er voc> a con7ar em Cristo e =ue te salva porSeu poder.

    Se voc> 9 3oi salvo8 lem6rai@l,e da misericncia da Palavrade Deus em amor pela salvao. Se9a uma testemun,a limpa aos outros=ue ainda esto dormindo E3;s. *"(.

    ' Iluminao

    O pecado prenda nos laos do dia6o ## Tim $$+G Ve6 &"& e o coraodo ,omem ; depravado Ber. "-0G Prov. $$+. Por essas ra)Kes opecador precisa de ser iluminado aoperigodo pecado e da gravidadede uma eternidade sem a salvao. ? somente o Esp%rito Santo =ueprovoca essa iluminao e nunca ; produ)ido pelos ,omens por mais

    sinceros ou 6em intencionados =ue se9am. Os ,omens no elegidos emgeral podem rece6er um grau de iluminao ao ponto de serem movidosa temer as conse=J>ncias eternas do pecado 'tos $+$G Ve6 +(@+G"2$28 &$8 &&. Todavia so somente os elegidos =ue so Urenovadospara o con,ecimentoU Col. &"2G Ve6reus "2&8&0 ao ponto de seremcapacitados a crerem no Evangel,o Boo "2$-G 'tos $($8 Ude 6omgrado rece6eram a palavraUG "&(.

    A +onvico

    O despertar e a iluminao revelam operigodo pecado8 a convico

    aponta a causado perigo. Auando assim o Esp%rito Santo opera nosSeus8 o ,omem ; convencido do seu pecado8 a 9ustia de Deus e o 9u%)ode Deus so6re toda a impiedade Boo "+@"".

    Pela o6ra e7ca) e completa do Esp%rito Santo na convico8 os por elaatingidos8 recon,ecem as suas culpas Sal. *"(G Ruc. "*"G "0@"(G'tos $&-8 Ucompungiram@se em seus coraKesU no grego Z$++2 3urarcompletamenteG agitar violentamente8 StrongYsG 'tos "+$0G dei:am oseu ego%smo #sa%as +(+G Ruc. "0@"( e so guiados a crerem emCristo somente ## Cor. -"2G Mar 0$(. Pode ser =ue os atingidos pelaconvico no ven,am a salvao 'tos $+$G Mat. "0$"8$$. Pode ser

    =ue essa o6ra da convico no se9a agradvel 1omanos "*8 mas ;necessria Mat. *&@+.

    ' 1egenerao

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    ' regenerao ; a6solutamente necessria para a salvao Boo &&8*.' mudana radical na alma do ,omem =ue capacita ele a entrar no reinode Deus ; o =ue c,amamos a regenerao.

    A Origem da /egenerao

    ' regenerao no da vontade humanaBoo ""$8"&G 1omanos 0"+.? verdade =ue o ,omem8 pela 3ora de sua vontade8 pode se re3ormar8mascarando assim as evid>ncias da sua nature)a pecaminosa. Pode sertam6;m =ue o ,omem reprime as mani3estaKes vis%veis do seu corao%mpio. Todavia o ,omem no tem capacidade de dar in%cio / umanature)a radicalmente di3erente da=uela =ue l,e ; pr

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    V os =ue di)em =ue uma apresentao !avorvel de vrias verdadespode causar a nova nature)a no ,omem. Pensam alguns =ue os 3atosimportantes da 5%6lia podem ser mecanicamente impressionados namente do ,omem ao ponto de comove@lo =ue o seu corao se9a 3eitonovo. Todavia8 a vontade do ,omem8 e:pressada pelas decisKes da

    mente8 no independente do seu prprio corao. Do corao vem asaKes e no so as aKes =ue modi7cam o corao Mat. "*"0G Mar-$"@$&G H>n. +*G Prov. ($&G 1omanos &"2@"G Hal. *"0@$". omudamos o corao pela mente mas mudamos a mente por termos umcorao novo. Mudando a nature)a do ,omem ; o Inico meio para o,omem ter uma disposio nova para amar a verdade E)e=uiel &+$+GBoo &&8 Ua=uele =ue no nascer de novo no pode ver o reino deDeus.U

    Auando e:iste a o6ra do Esp%rito Santo de regenerao8 e:iste uma novanature)a =ue tanto dese9a =uanto pode ser santa e o6ediente a Deus

    por Besus Cristo Tito &*@-G Fil. ("&G Boo &&@* 5ancro3t8 p. $$-. Essamudana radical na alma do ,omem =ue capacita ele a entrar no reinode Deus ; o =ue c,amamos a regenerao e ela ; do Esp%rito Santosomente. oc> a tem

    Os 0omes da /egenerao

    Essa o6ra instant]nea do Esp%rito Santo =ue 3a) o eleito ter umadisposio santa tem vrios nomes pela 5%6lia. ? 6i6licamente c,amadaa regenerao Tito &*8 Unascer de novoU Boo && ou ser Unascido do

    Esp%ritoU Boo &+. Toda parte do ,omem ; a3eitada pela regenerao.'s a3eiKes so renovada8 a mente ; iluminada para o entendimento doreino espiritual e o estilo da vida passou a ser novo ## Cor. *"-.

    A 0ature%a da /egenerao

    ' nature)a da regenerao ; entendida pelas palavras 6%6licas usadaspara sim6oli)a@la

    ". Criao E3;s. $"2

    $. ovo nascimento Boo &&&. 1enovao Col. &"2(. ova nature)a ## Cor. *"-*. ovo corao E)e=uiel &+$++. 1essurreio E3;s. $"8*-. 4ma rvore 6oa Mat. -"-

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    . 1esplendor com lu) ## Cor. (+0. 's Reis de Cristo escritas no corao Ve6 "2"2. Translado Col. ""&

    O 1ruto da /egenerao

    O Esp%rito Santo 3a) uma nova disposio no corao do ,omem. 't;este momento8 o ,omem ; passivo.

    Com a nova disposio no corao o ,omem torna a ser ativo. ' novanature)as nascida pela o6ra do Esp%rito Santo evidencia@se. C,amamosas evid>ncias dessa nature)a o U3rutoU da regenerao. O 3ruto daregenerao ; 3; # Boo *(8*G Ve6 "$$G # Pedro "&8 arrependimento ##Tim $$*8 amor a Deus # Boo ("08 amor aos outros # Boo (-G &"( ea perseverana Fil. "+G # Boo *(8*.

    O.servao

    em todos os =ue so despertados8 iluminados ou tra)idos / convicoven,am e7ca)mente a Cristo Mat. $2"+8 Umuitos so c,amados8 maspoucos escol,idosUG 'tos -*"8 Uv

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    Todos os meios8 se9am internos ou e:ternos8 so controlados por DeusAuem ; so6re tudo #sa%as (*-. o minimi)ando o poder de Deus nemda Sua so6erania8 os meios e:ternos so da responsa6ilidade do,omem. Os meios e:ternos8 da responsa6ilidade do ,omem8 devem serempregados com todo o es3oro =ue 6i6licamente podemos en=uanto

    imploramos =ue Deus usa os Seus meios internos8 =ue so da Suaresponsa6ilidade8 nos coraKes de todos da=ueles a =uem pregamosE)e=uiel &-"@"2.

    Deve ser en3ati)ado =ue Deus no ; limitado em nada Daniel (&*8 Uno, =uem possa estorvar a sua mo8 e l,e diga Aue 3a)esU. Se depedras Deus =uiseste suscitar 7l,os a '6rao8 Ele poderia Mat. &0G Ruc.& pois nada , =ue a Deus se9a demasiado di3%cil Ber. &$"-. Por;m8 o=ue Deus manda ao ,omem 3a)er8 ; o =ue o ,omem ; responsvel a3a)er. O ,omem ; mandado a pregar a erdade8 orar =ue Deus a6enoaa Sua Palavra e viver uma vida e:emplar diante todos. Se no ,ouver

    o6edi>ncia no =ue somos responsveis a 3a)er8 no veremos as 6>nosde Deus no nosso minist;rio E)e=uiel &&+@G ## Cor. (&8(G 'tos$2$+8$-.

    A Pregao da Palavra de Deus

    Deus =uer usar a pregao da Palavra de Deus na c,amada dos seuseleitos / salvao. Dessa vontade somos con7antes pelo e:emplo deCristo e dos Seus disc%pulos8 pelo Seu mandamento aos disc%pulos e peloracioc%nio inspirado na 5%6lia ## Tess $"&8 "(.

    Cristo; o pr

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    persuasivas de sa6edoria ,umanaU =ue compon,a o conteIdo daspregaKes # Cor. $( mas a mensagem de Besus Cristo Usegundo asEscriturasU # Cor. $"@*G "*&@(. ' pregao da Palavra de Deus 6asta.Pela pregao da Palavra de Deus os disc%pulos alvoroaram o mundo'tos "-+8 testemun,aram@se de Cristo 'tos " e pelo o Esp%rito

    Santo usando a Palavra pregada8 todos =uantos estavam ordenados paraa vida eterna creram 'tos "&(. Se =ueremos ter o poder de Deusoperando entre n

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    =uem pregueU. 2o precisamos entender como Deus usa a Sua*alavra para dar vida" Somente devemos entender a nossaresponsailidade em prega1la a toda a criatura e pedir que Deus nos d/o Seu crescimento por ela# Cor. &+.

    A orao dos 3antos

    ? verdade =ue ,a9a meios =ue 3uncionem somente em con9unto com osoutros meios e nunca so)in,os. ' orao ; assim. Ela ; Itil na aplicaopelo Esp%rito Santo da Palavra de Deus pregada nos coraKes dos,omens segundo a vontade de Deus. ' orao ; um meio toimportante =uanto necessrio. ? tanto uma o6ra divina =uanto umaresponsa6ilidade do ,omem E)e=uiel &-08"2.

    ' 5%6lia claramente a7rma =ue Deus usa as oraKes dos Seus santos na

    c,amada dos seus eleitos / salvao. ' orao ; Itil na aplicao daPalavra de Deus ao corao dos =ue Deus c,ama. Somos animados aorar pelo e:emplo de Cristo e dos seus disc%pulos e pelos mandamentosinspirados pelo Esp%rito Santo na Palavra de Deus. ' orao nunca podemudar Deus pois Ele no muda Mala=uias &+G Tiago ""- mas elaverdadeiramente ; um meio e7ca) =ue Deus estimula e usa para 3a)er aSua vontade Mat. --@""G Ruc. ""@G E3;s. """G 1omanos $+.

    O e3eito =ue a orao tem como meio no c,amamento dos eleitos /salvao ; entendido pelo uso de orao por Besus. Mesmo =ue Besus ;Deus e portanto onisciente e onipotente Ele 3re=Jentemente 3oi

    encontrado na prtica de orao. as suas oraKes Ele e:pressava osdese9os do Seu corao 9untamente clamando =ue tudo se9a segunda avontade do Pai Mat. $+&0. Entre outras ra)Kes por orar Besus tam6;morava pelos =ue8 no momento da orao8 no eram salvos. Ele oroupelos =ue iriam ouvir o Evangel,o e seriam salvos Boo "-0@""8 $28 UEno rogo somente por estes8 mas tam6;m por a=ueles =ue pela suapalavra ,o de crer em mimGU. Se Besus ocupava@se na oraointercedendo pelos =ue na=uele momento em =ual Ele orava eramtransgressores #sa%as *&"$G Ve6reus -$*8 podemos ser animados aempregar tal meio tam6;m a orarmos pelos =ue amamos e ainda noso salvos. Podemos sinceramente implorar pela salvao dos

    transgressores. Se a orao no 3osse um meio pelo =ual Deus c,ama osseus eleitos a salvao no teria prop

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    orando pela salvao dos transgressores8 de todos a=ueles =ue o Pai deua Cristo.

    O uso de orao pelos disc4pulosnos ensina =ue Deus usa a orao dossantos para c,amar os seus eleitos / salvao. O ap

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    ser =ue as suas oraKes se9am o instrumento =ue Deus usa para e3eituara 3; na Sua Palavra no corao de algu;m para =ue ven,am a Cristo.

    A 4ida e2emplar diante todos

    ' presena do Esp%rito Santo na vida do Cristo 3a) =ue ele se9a umatestemun,a 'tos ". Essa testemun,a pode ser reali)ada em duasmaneiras na pregao da Palavra de Deus8 e8 por uma vida diria emsu6misso / Palavra de Deus. em todos os Cristos so vocacionadospastores e doutores E3;s. (""G # Cor. "$$08 mas cada Cristoindistintamente ; uma testemun,a de Cristo pela sua vida deo6edi>ncia / Palavra de Deus. Essa vida o6ediente / Palavra de Deuspode ser usada por Deus no c,amamento do Seu povo / salvao ## Cor.$"(8 Upor meio de n

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    poder das Escrituras. ? indisputvel o 3ato se vivermos a Palavra deDeus8 Cristo ; pregadoG se no somos o6edientes a Palavra de Deus8Cristo no ; pregado. Por causa dessa conviv>ncia de verdades8 e:isteme:ortaKes a6undantes para =ue os Cristos vigiem 6em das suastestemun,as Boo "&&*G "*G 1omanos "&""@"(G Fil. $"*8"+G # Pedro

    $""8"$.A sua vida pode ser a 5nica 6$.lia 7ue muitos lem( 4iva emsu.misso constante 8 Palavra de Deus9 para 7ue +risto se#amanifesto e Deus glori"cado no mundo I Pedro ;:);-)*

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    Pelos e:emplos de Cristo8 os ap

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    Os termos 6%6licos =ue descrevem a reali)ao desse acontecimento sovrias. Os termos vrios descrevem em detal,es maiores como aa=uisio da salvao na alma do pecador ; reali)ada. Os termos so aregenerao8 a converso =ue inclui o arrependimento e a 3;8 a9usti7cao8 a adoo8 a santi7cao e a glori7cao. o inclu%mos

    nesta lista os outros termos associados com a salvao como a eleioou a predestinao. o inclu%mos esses termos por essas o6ras de Deusno participarem do atodo momento da salvao na alma. ' eleio epredestinao verdadeiramente so o6ras de Deus =ue precedem o atoda salvao. Contudo8 estamos 3ocali)ando@nos no na=uele =ueprecedea salvao da alma mas as o6ras de Deus noprprio atodasalvao da alma. Tudo o =ue 9 estudamos at; este ponto sopreparativos Upara a salvaoU ## Tess $"&. 'gora =ueremos entrar nareali)ao gloriosa do ato dessa salvao na alma do pecador.

    Por causa de uma 3acilidade de con3undirem tanto os termos =uanto o

    =ue eles signi7cam8 conv;m um entendimento particular de cada termo.Procuraremos colocar os termos na ordem lgica=ue acontecem mesmo=ue essas o6ras acontecem simultaneamente na reali)ao da salvao.

    ' 1egenerao

    # Pedro "&

    o aspecto divino8 a regenerao logicamente vem primeira na lista poissem o pecador possuir uma nova nature)a8 o ,omem ; impedido de

    con,ecer =ual=uer outra 6eno de Deus. ? necessrio a regeneraoser primeira no processo da reali)ao da salvao pois sem elaningu;m pode entrar no reino de Deus Boo &&@*. O ,omem natural ;morto nos seus pecados e por isso no entenda nada espiritual # Cor.$"(8 no dese9a nada de Deus Boo &"0G *(2 e no pode agradar aDeus em nada 1omanos +@. O ,omem pecador precisa rece6er vidaespiritual para cumprir as suas responsa6ilidades declaradas pelaPalavra de Deus. Auem ; vivi7cado so os mortos E3;s. $"8*G Col.$"&. Pelo 3ato de somente os 7l,os de Deus ter as outras 6>nos deDeus 1omanos "+8"-G Col. $"&8 a regenerao ; primeira.

    Pontos positivos e negativos 7ue esclarecem a regenerao

    A regenerao no eliminao da velha natureza. Pelo pecado ,a6itarna carne8 a vel,a nature)a e:iste en=uanto o Cristo possui ota6ernculo de p< c,amado o corpo 1omanos -"(@$*G Hal. *"-.

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    A regenerao o comeo de uma nova natureza"Com a operao daregenerao o Cristo possui uma nova nature)a Col. &"28"" no =ual oEsp%rito Santo ,a6ita # Cor. +"0. Esta nova nature)a ; c,amada o,omem interior e tem pra)er na lei de Deus 1omanos -$$.

    A regenerao no a mera aquisio de -loso-as religiosas"O ,omeminventa 7loso7as con3orme a sua pr

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    o aspecto ,umano e tam6;m l

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    operar nele tanto o =uerer =uanto o e3etuar segundo a Sua 6oa vontadeFil. $"& =ue =uer e pode agradar a Deus Boo "**G Fil. ("&

    ` ' converso envolve o entendimento de coisas espirituais. ' vel,anature)a do ,omem no pode discernir coisas espirituais. Aual=uer 3ato

    espiritual8 para o ,omem no crente8 ; loucura e um esc]ndalo # Cor."$&G $"(. O entendimento da o6ra salvadora de Cristo8 uma pessoaespiritual8 e o convencimento do pecado8 da 9ustia e do 9u%)o so o6rasdo Esp%rito Santo nos =ue Deus =uer ensinar essas verdades Boo"+-8G Mat. ""$+8$-. O =ue antecede entendimento espiritual ; umao6ra divina =ue ; e7ca) a 3a)er o ,omem pecador con,ecer Cristo. Essao6ra pr;via ; a regenerao.

    ` ' converso envolve a 3;. Do Esp%rito Santo ; a 3; Hal. *$$. Os =uecr>em tem o poder de crer =ue evid>ncia =ue a 3; ; dada previamentepor Deus Fil. $"&. O poder =ue ressuscitou Cristo dos mortos ; o

    mesmo poder =ue Deus opera nos =ue cr>em em Cristo E3;s. ""08$2.Portanto8 o poder de crer ; antes da ao da 3;. isso entendemos =ue aconverso ; causada pela o6ra divina de regenerao.

    ` ' converso ; um ressurreio espiritual. U' converso estrepresentada em E3;s. $(@+ como uma ressurreio espiritual8 =ue di)XMas Deus8 =ue ; ri=u%ssimo em miseric

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    A =anifestao da +onverso

    )( O Arrependimento

    ' mani3estao da converso ; pelo o arrependimento e a 3;. Oarrependimento ; uma mani3estao da converso. Por;m nem todo oarrependimento ; evang;lico. Pelo ovo Testamento e:istem tr>spalavras gregas di3erentes tradu)idas UarrependimentoU em portugu>s.Duas dessas palavras no so envolvidas na doutrina da salvao.Somente uma dessas palavras ; o arrependimento associado com asalvao.

    O primeiro desses usos da palavra UarrependimentoU ; usado no ovotestamento para mostrar imutailidadeZ$-8 Strongs. Somente duas

    re3er>ncias no ovo Testamento usam a palavra arrependimento parasigni7car imuta6ilidade. Estas re3er>ncias so ## Cor -"28 Uda =ualningu;m se arrependeU e 1om ""$08 U os dons e a vocao de Deus sosem arrependimentoU.

    O segundo uso da palavra UarrependimentoU ; usado no ovoTestamento para mostrar remorso pelas conseqncias 6%6licas do ovoTestamento =ue usa essa palavra grega tradu)ida arrependimento. Essasre3er>ncias so Mat. $"$08 UMas depois8 arrependendo@se8 3oiUG Mat.$"&$8 Unem depois vos arrependestes para o crer.UG Mat.

    $-&8UarrependidoUG ## Cor -8 Uno me arrependoU 8 U9 me tivessearrependidoUG Ve6 -$"8UBurou o Sen,or =ue8 e no se arrependerU.

    O terceiro uso da palavra UarrependimentoU ou ; o usado no ovotestamento o para mostrar ,orror pelo pecado Z&&(2 e Z&&("8Strongs. ' maioria das re3er>ncias 6%6licas no ovo Testamento *ve)es =ue os a palavra a arrependimento ; dessas duas palavrasgregas. O signi7cado desse uso evang;lico da palavra arrependimento ;compuno8 compuno8 um reverso de deciso8 e de pensardi3erentemente ou reconsiderar. 's re3er>ncias 6%6licas so Z&&(2Mat. &$G ("-G ""$28$"G "$("G Mar ""*G +"$G Ruc "&&8*G "*-8"2

    "+&2G "-&8(8 -8 "2G "2"&G ""&$G 'tos $&G &"0G $$G "-&2G $+$2G ##Cor "$$"G 'poc $*8 "+8$"8$$G &&8 "0G 0$28$"G "+08"" e Z&&(" Mat.&8 ""G 0"&&G Mar "(G $"$-G Ruc &&8G *&$G "*-G $((-G 'tos *&"G"""G "&$(G "0(G $2$"G $+$2G 1om $(G ## Cor -08 Ucontristados parao arrependimentoUG -"28 Ua triste)a segundo Deus opera oarrependimento para a salvaoUG ## Tim $$*G Ve6 +"8+G "$"-G ## Pedro

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    &0. Este terceiro uso da palavra a UarrependimentoU ; o uso evang;lico8ou8 o arrependimento envolvido na salvao.

    O arrependimento evang;lico ; di3erenciado dos primeiros dois usos dapalavra em tr>s maneiras o pecado ; recon,ecido8 o pecado a lamentar

    e a6orrecido8 e o pecado era a6andonado. Esses tr>s elementos se v nasalvao de a=ueu Ruc "0"@+. Pela pregao da Palavra de Deus oEsp%rito Santo convena da nature)a do pecado o e a sua culpa.

    O senso evang;lico do arrependimento ; a entendido =uando o pecado ;reconhecido. Auando o pecado ; visto como re6elio contra Deus 8contra a sua santidade8 e como uma o3ensa a Deus8 o senso evang;licodo arrependimento ; entendido. Auando o pecado ; recon,ecido oelemento intelectualdo arrependimento est em ao 1om $(. 'pregao da Palavra de Deus e o Esp%rito Santo conversa do 7m dopecado e impressiona o ou =ue tal situao contra Deus.

    O senso evang;lico do arrependimento ; entendido =uando o pecado ;lamentado e aorrecido. Auando a triste)a divina do pecado ; presentee ; lamentada a sua situao di)er 3ora de Deus o senso evang;lico doarrependimento ; entendido . Auando o pecado ; lamentado ea6orrecido o elemento emocionaldo arrependimento est na ao. 'nossa pregao deve incluir a c,amada a triste)a pela culpa de terpecado e ao a6andono do pecado Ruc $((-.

    O senso evang;lico do arrependimento ; entendido =uando o pecado ;aandonado. essa 3ase do arrependimento evang;lico a conduta do

    pecador arrependido muda Mat. &G Ruc &8 Uo6ras dignas dearrependimentoUG ## Cor -"". Auando o pecado ; a6andonado o ladovolitivo ou voluntriodo arrependimento est em ao. ' c,amada doevangel,o ; para uma ao e no particularmente para uma decisointelectual. Essa ao de a6andonar o pecado ; 6aseada na convico ena o6ra pr;via de Deus no corao do ,omem pela Palavra de Deus.

    O arrependimento evang;lico ; tam6;m interno. O arrependimentoevang;lico a com pea na mente e no corao # e por ser interno namente as aKes evidenciam a mudana ## Tim $$*8$+8 Udesprender@sedos laos do dia6o.U.

    Ou arrependimento evang;lico ; tam6;m um dom de Deus 'tos *&"8UDeus ... para dar a #srael o arrependimento e a remisso dos pecadosUG"""8 Ua verdade at; aos gentios deu Deus o arrependimento para avidaUG 1om $(8 Ua 6enignidade de Deus te leva ao arrependimentoUG ##Tim $$(8$*.

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    Devemos entender =ue o arrependimento evang;lico8 ou a=uele =ue 3a)parte da salvao8 no penit/ncia. ' penit>ncia8 segundo os cat.UG Ve6 "2"(8 Ucom uma s< o6lao

    aper3eioou para sempre os =ue so santi7cados.UG # Boo "-8 Uo sanguede Besus Cristo8 seu Fil,o8 nos e puri7ca de todo o pecado.U. 'tostemporais do ,omem nunca podem e:piar nen,um pecado B< "((G #sa.(2+G +(+. ' 5%6lia ; silenciosa so6re o ,omem e:piando o seu pr

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    Como tudo o =ue se di) evang;lico no ; da verdade8 tam6;m toda e=ual=uer 3; no ; a verdadeira. E:istem imitaKes da 3; verdadeira.E:iste muita 3; 3alsa. V os =ue t>m a sua 3; em esp%ritos8 em idolatria8em 7loso7as8 em sinais8 em emoKes8 em coincid>ncias8 na astrologia8etc. ' 3; verdadeira por;m ; dom de Deus E3;s. $808 pelo Esp%rito

    Santo Hal. *$$ e ; Inica E3;s. (*. 's imitaKes da 3; verdadeiraincluem a 3; ,istem em Deus8 sa6em =ue ele e:istiue e:iste8 mas esta crena no ; salvadora Tiago $"0 pois no temcon7ana nos 3atos. Em 'tos "&@$( temos o caso de Simo8 o mgico.Ele creu e 3oi 6ati)ado8 mas8 com tempo8 revelou =ue no tin,a Upartenem sorte nesta palavraU pois o seu corao no era reto diante de

    Deus. O mesmo pode ser dito der Budas. 4m soldado presente na ,orada cruci7cao de Cristo 3oi empolgado pelos 3atos ,ist

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    A f impl$cita; de7nida mel,or pelo ditado8 U3; na 3;U. ' 3; impl%citacr> simplesmente para crer. ? de crer em algo sem prova nen,uma. Oscat na 5%6lia somente para a salvaoUsem primeiramente ensinar o =ue ela di). O cristo verdadeiro no cr>em Cristo simplesmente por crer nEle8 mas8 por Ele ser revelado ao seucorao pelo Esp%rito Santo e assim8 con7a na Sua o6ra8 segundo asEscrituras8 como tudo su7ciente para o tornar aceitvel diante de Deus.Os

    A f temporria; uma 3; enganosa. Essa 3; rece6e intelectual ealegremente os 3atos ,ist

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    A ! verdadeira tem Deus, na qualidade de *ai, o seu alvo"' verdadeira3; descansa no Pai =ue nos amou primeiro ## Tess $"+G # Boo ("0 enos adotou como 7l,os # Boo &"8$G 1omanos "-. ' 3; verdadeira pKea sua con7ana no Pai como '=uele =ue nos deu a graa Tiago ""- egrand%ssimas e preciosas promessas ## Pedro "(G ## Cor. "$2.

    A ! verdadeira tem a pessoa e ora de Cristo como o seu alvo" ' 3;verdadeira tem por certo a divindade de Cristo 'tos &-8 Ucreio =ueBesus Cristo ; o Fil,o de DeusU sem es=uecer =ue Cristo tam6;m ;,omem e nos representou completamente levando em Si os nossospecados na Sua morte para nossa salvao ## Cor. *$". ' 3; verdadeiraaceita completamente o dese9o amoroso de Cristo =ue pecadoresarrependidos ven,am a Ele para o seu descanso espiritual Mat. ""$@&2.

    ' 3; verdadeira olhaa Cristo #sa%as (*$$G Boo &"(8"*8 venhaa Cristo

    #sa%as **"G Mat. "" $G Boo +&-8 ((8 (*8 +*8ponha o seu re!0gionEleVe6reus +"8 come e ee dEle Boo +*"@* e receeEle Col. $+.

    ' 3; verdadeira tem evid>ncias importantes. Essas evid>ncias de uma 3;verdadeira incluem apuri-cao do corao 'tos "*08 Upuri7cado seuscoraKes pela 3;UG Mat. *8 U5em aventurado os limpos de coraoUG #Pedro "$$. O corao onde reside a 3; verdadeira se limpa de todos osseus %dolos impuros para servir o Santo # Tess "08 Ue como dos %dolosdos convertestes a Deus8 para servir o Deus vivo e verdadeiroUGoedi/ncia em amorHal. *+8 U/ 3; =ue opera pelo amorU. Pela 3;verdadeira o cristo agrada Deus8 resiste e o dia6o e morti7ca a carne8

    tudo isso no como um pesado mandamento mas8 pelo amor # Boo *&8UPor=ue este ; o amor de Deus =ue guarda demos os seusmandamentosG e os seus mandamentos no so pesados.UG vitoriosa#Boo *(8 Ue esta ; a vit

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    Cristo ; o Fil,o de DeusU 'tos &-G como atanael U1a6i8 tu ;s o Fil,ode Deus tu ;s o 1ei de #srael.U Boo "(08 e8 como Paulo pregava deCristo =ue este U; o Fil,o de DeusU 'tos 0$2. Essa 3; verdadeira esalvadora vem pela Palavra de Deus tanto no el,o Testamento Hal.&G Ve6reus ($ =uanto no ovo Testamento 1omanos "2""@"-.

    Se con,ece essa 3; verdadeira8 tem muitos motivos para louvar aoSen,or eternamente pois o =ue Ele comeou8 aper3eioar at; o diaper3eito Fil. "+. Temos motivos para perseverar na 3; crist e lutarcontra o pecado pois essa 3; vence o mundo # Boo *(. Temos motivopara avanar na causa de Cristo com con7ana na o6edi>ncia8 pois'=uele =ue nos c,amou8 tam6;m 3ar o =ue Ele prometeu Ve6reus"2$&G # Tess *$(G Mat. "+". Os =ue con,ecem a 3; verdadeira temuma mensagem viva e trans3ormadora vindo de Deus e no um produtodos ,omens para pregar com ousadia ao mundo em trevas.

    O.servao:o arrependimento e a 3; so graas inseparveis. Ondeuma ; mencionada a outra ; compreendida. UAuando uma ,omem ;vivi7cado para a vida8 no pode ,aver um lapso de tempo depois delearrepender@se8 nem pode ,aver =ual=uer antes =ue ele creia. Doutramaneira ter%amos a nova nature)a em re6elio contra Deus e emincredulidade. 'ssim no pode ,aver ordem cronolgicaemarrependimento e 3;.U T.P. Simmons8 p. &*".

    ' Busti7cao1omanos &$(@$+

    Por causa do pecador escol,ido por Deus ser regenerado8 a =ualmani3estou@se na sua converso8 no e:iste nada neste pecador o =ueimpede =ue ele se9a declarado3udicialmente9usto diante de Deus.Auando tratamos da salvao e 3alamos da parte delas c,amada9usti7cao tratamos dessa posio 9udicial do pecador convertido diantedo tri6unal divino 'tos "&&8 &0.

    . signi-cado da 3usti-cao; a a6solvio de culpa do pecadorregenerado e convertido. ? a li6ertao do poder do pecado e da suacondenao pela graa e da vontade de Deus por Cristo ^illiam

    1ogers. ? Uo meio pelo =ual o pecador ; aceito por DeusU '6ra,am5oot,8 1eign o3 Hrace8 citado por '. ^. PinW.

    . autor dessa 3usti-cao; Deus 1omanos &&8 U... ? Deus =uem os9usti7ca.UG &$(@$+8 USua 9ustia ... para =ue Ele se9a 9usto e9usti7cador ...UG ""-G Tiago ""-8 UToda a 6oa ddiva e todo o dom

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    per3eito vem do alto8 descendo do Pai das lu)es ...U. ' o6ra da9usti7cao ; uma o6ra da trindade. . *aidecretou o meio e o m;todo1omanos &$$8 Ua 9ustia de DeusUG ## Cor. *"08 U... Deus estava emCristo reconciliando consigo o mundo8 no l,es imputando os seuspecadosG ...U. . >ilho; o mediador da 9usti7cao # Cor. +""8 U ... Mas

    ,aveis sido 9usti7cados em nome do sen,or Besus ...UFil. &08 Uno tendoa min,a 9ustia =ue vem da lei8 mas a =ue vem pela 3; em Cristo ...U. .6sp4rito Santo; =uem 3a) a o6ra de convencer da 9ustia e de revelarCristo. Ele tra) a 3; pela =ual o cristo ; 9usti7cado # Cor. +""8 U ... Mas,aveis sido 9usti7cado ... pelo Esp%rito do nosso DeusUG Boo "+8 UE8=uando ele vier8 com vencer o mundo do pecado8 e da 9ustia e do9u%)o.U. O6servando 6i6lic