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10. ANEXOS
Adendo de Implantação da Língua Espanhola no Ensino Médio na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
Ata de Aprovação do Projeto Político Pedagógico pelo Conselho Escolar
Calendário Escolar 2012
Matriz Curricular do Curso para Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Fundamental – Fase II
Matriz Curricular do Curso para Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Médio
Matriz Curricular do Ensino Fundamental – Manhã
Matriz Curricular do Ensino Fundamental – Tarde
Proposta Curricular do CELEM
Proposta Curricular da Sala de Apoio a Aprendizagem
Proposta Curricular do Segundo Tempo
CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - Espanhol
1 Apresentação
A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. Com
esse conhecimento, o aluno não é apenas um cidadão, mas um sujeito inserido em
um mundo repleto de possibilidades, de esperanças e muitos desafios, os quais só
podem ser enfrentados e superados através da educação, que assume funções de
inserir este sujeito num contexto global, contribuindo para seu próprio
desenvolvimento e o da comunidade.
Portanto, um dos objetivos do ensino de uma língua estrangeira, pelas
escolas, é que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que
estão aprendendo em situações significativas de uso, relevantes, isto é, que não se
limitem a uma mera prática de formas linguísticas, descontextualizadas. Trata-se da
inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa
através do comprometimento mútuo. (DCE, 2008, p.57)
Pensando nesta proposta, o Colégio Estadual Lucia Alves Schoffen –
Ensino Fundamental e Médio tem como principal objetivo inserir seus alunos no
processo ensino-aprendizagem de uma segunda língua estrangeira, através do
CELEM, visto que o Inglês já faz parte do currículo. Pela importância política,
econômica e estratégica, optou-se pelo ensino do Espanhol, já que todos os países
que compõem o MERCOSUL falam essa língua, exceto o Brasil.
A função social da escola é formar para a cidadania, possibilitar ao aluno
que use a língua estrangeira em situação de comunicação – produção e
compreensão de textos verbais e não verbais. Inserido na sociedade como
participante ativo, não limitado à sua comunidade local, mas capaz de se relacionar
com outras comunidades e outros conhecimentos, espera-se que o aluno amplie
seus conhecimentos, compartilhe suas experiências de mundo, interfira criticamente
na sociedade da qual faz parte, tenha maior consciência do papel das línguas na
sociedade, reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado no Brasil depois
da chegada da família real portuguesa, contudo, foi somente com a publicação de
Cours de linguistique générale, de Ferdinand Saussure (1857-1913), na Europa, em
1916, que os estudos da linguagem assumiram um caráter científico.
Com a reforma Capanema, em 1942, o currículo oficial busca atrelar todos
os conteúdos ao nacionalismo e o curso secundário passa a ser organizado em dois
níveis e em duas modalidades (o clássico, que possibilitava o ingresso na faculdade,
procurado pela elite e o técnico profissionalizante que tinha a finalidade da formação
profissional). Nessa mesma conjuntura, o prestígio das línguas estrangeiras foi
mantido no ginásio. O francês se apresentava com uma vantagem sobre o inglês, e
o espanhol foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao ensino do alemão.
A partir de então a responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser
centralizada no Ministério de Educação e Cultura, que por sua vez indicava aos
estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e
o programa curricular para cada série. Comprometido com os ideais nacionalistas, o
MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir tanto
para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão
sobre as civilizações estrangeiras e as tradições de outros povos.
Isso explica porque o espanhol passou a ser permitido oficialmente para
compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da
Espanha era restrita no Brasil.
Na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar, tornava o
ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas para
manter privilégios, já que a grande maioria dos alunos da escola pública não tinha
acesso a esse conhecimento.
Em 1976, o ensino de língua estrangeira voltou a ser valorizado quando a
disciplina se tornou novamente obrigatória para o segundo grau e recomendável
para o primeiro. Isso fez com que houvesse redução da carga horária de outras
disciplinas. Nessa mesma época, no Estado do Paraná, tais questões geraram
movimentos de professores insatisfeitos com a reforma do ensino e uma das formas
encontradas para manter a oferta de línguas estrangeiras nas escolas públicas foi à
criação do CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, no Colégio Estadual
do Paraná, em 1982, o qual passou a oferecer aulas de inglês, espanhol, francês e
alemão aos alunos no contra turno.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN
9.394/96, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira
moderna no Ensino Fundamental a partir da quinta série.
Com o desdobramento da LDB/96, em 1998, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, pautados
numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem
comunicativa. No entanto, tal documento recomendou um trabalho pedagógico com
ênfase na prática de leitura em detrimento das demais práticas – oralidade e escrita.
Um ano depois, o MEC publica os Parâmetros Nacionais de Língua Estrangeira para
o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita. Mesmo
com a valorização do espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de
Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas
transações comerciais internacionais.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no
MERCOSUL, em 5 de agosto de 2005 foi criada a lei n° 11.161, que tornou
obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio,
ressaltando que a oferta é obrigatória para a escola, porém, com matrícula
facultativa para o aluno.
Atualmente, muitos linguistas têm estudado e pesquisado o papel da língua
estrangeira na contribuição para a redução das desigualdades sociais. Tais estudos
e pesquisas têm orientado as propostas recentes para o ensino de língua
estrangeira no contexto educacional brasileiro.
De acordo com as Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira deve
contemplar os discursos sociais que a compõe; ou seja, aqueles manifestados em
forma de textos diversos efetivados nas práticas discursivas, pois a Língua
Estrangeira, nos dias de hoje, é fundamental. Ensinar e aprender línguas é também
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos. É formar
subjetividades independentemente do grau de proficiência atingido. Essa forma de
ensinar amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já
existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
2 Organização dos Conteúdos
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o
discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os
gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os
conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita. Por
serem conhecimentos fundamentais para o curso, não podem ser suprimidos nem
reduzidos. A seguir apresentamos esses conteúdos para o ensino de LEM -
Espanhol:
Curso básico do CELEM – P1 (160h)
Conteúdos básicos
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
- Bilhete
- Carta pessoal
- Cartão felicitações
- Cartão postal
- Convite
- Letra de música
- Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
- Anúncio**
- Comercial para radio*
- Folder
- Paródia
- Placa
- Publicidade Comercial
- Slogan
Esfera produção de circulação:
- Bula
- Embalagem
- Placa
- Regra de jogo
- Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
- Anúncio classificados
- Cartum
- Charge
- Entrevista**
- Horóscopo
- Reportagem**
- Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
- Autobiografia
- Biografia
Esfera escolar de circulação:
- Cartaz
- Diálogo**
- Exposição oral*
- Mapa
- Resumo
Esfera literária de circulação:
- Conto
- Crônica
- Fábula
- História em quadrinhos
- Poema
Esfera midiática de circulação:
- Correio eletrônico (e-mail)
- Mensagem de texto (SMS)
- Telejornal*
- Telenovela*
- Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de
uso da língua.
Prática discursiva: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
- Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais
como conectivos, gírias, expressões, repetições);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Prática discursiva: leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do gênero;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
- Intertextualidade;
- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes, gramaticais
no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito);
- Partículas conectivas básicas do texto.
Prática discursiva: escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso: direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explicitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal e nominal.
Em todas as turmas serão abordados os conteúdos específicos
referentes à Lei nº11.645/08, Cultura afro-brasileira e indígena e os Desafios
Educacionais Contemporâneos e a lei 13.381/01, Historia do Paraná.
Curso básico do CELEM – P2 (160h)
Conteúdos básicos
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
- Comunicado
- Curriculum Vitae
- Exposição oral*
- Ficha de inscrição
- Lista de compras
- Piada**
- Telefonema*
Esfera publicitária de circulação:
- Anúncio**
- Comercial para televisão*
- Folder
- Inscrições em muro
- Propaganda**
- Publicidade Institucional
- Slogan
Esfera produção de circulação:
- Instrução de montagem
- Instrução de uso
- Manual técnico
- Regulamento
Esfera jornalística de circulação:
- Artigo de opinião
- Boletim do tempo**
- Carta do leitor
- Entrevista**
- Notícia**
- Obituário
- Reportagem**
Esfera jurídica de circulação:
- Boletim de ocorrência
- Contrato
- Lei
- Ofício
- Procuração
- Requerimento
Esfera escolar de circulação:
- Aula em vídeo*
- Ata de reunião
- Exposição oral
- Palestra*
- Resenha
- Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
- Contação de história*
- Conto
- Peça de teatro*
- Romance
- Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação:
- Aula virtual
- Conversação chat
- Correio eletrônico (e-mail)
- Mensagem de texto (SMS)
- Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de
uso da língua.
Prática discursiva: oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
-Turnos de fala;
- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
- Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais
como conectivos, gírias, expressões, repetições);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Prática discursiva: leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
- Intertextualidade;
- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito);
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas, úmeros, substantivos próprios;
- Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens
lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
Prática discursiva: escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso: direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explicitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal e nominal.
Em todas as turmas serão abordados os conteúdos específicos
referentes à Lei nº11.645/08, Cultura afro-brasileira e indígena e os Desafios
Educacionais Contemporâneos e a lei 13.381/01, Historia do Paraná.
3 Metodologia
A partir do Conteúdo Estruturante discurso como práticas sociais serão
trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna – LEM - será o
texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Esses textos devem
abordar uma prática reflexiva e crítica, fazendo com que o aluno perceba as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes nos mesmos.
Serão abordados os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e por fim as questões gramaticais.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira
com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento das
demais práticas no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, há
uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura, escrita e
oralidade.
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de
conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por
finalidade o uso efetivo da língua e não da memorização de conceitos. Serão
selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e das dificuldades dos
alunos. Ao trabalhar com textos que enfoquem as diferentes culturas é importante
que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, se perceba como sujeito
histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria
identidade.
Na prática da leitura será propiciado o acesso a textos com diferentes
gêneros, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que estes
formulem questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto e que também
oportunize discussões sobre o tema, intenções e intertextualidade, bem como a
socialização das ideias dos alunos sobre o mesmo.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa. Essa prática deve permitir a
produção de textos atendendo as circunstâncias de produção propostas, diferenciar
linguagem formal da informal, estabelecer relações entre partes do texto, identificar
repetições ou substituições, estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o
gênero proposto, conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem
reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de um determinado
contexto sociocultural particular.
Na oralidade a ênfase se dará na apresentação aos alunos de textos
produzidos pelos meios de comunicação levando em consideração a aceitabilidade,
a informatividade e a finalidade do mesmo e a estimulação da contação de histórias
de diferentes gêneros, utilizando os recursos extralinguísticos, como: entonação,
expressões facial, corporal e gestual, pausa, etc.
O ensino de Língua Estrangeira estará articulado com as demais disciplinas
do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa
obrigatoriamente desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer
com que o aluno perceba que conteúdos e disciplinas distintas podem muitas vezes
estar relacionados entre si.
A Língua Estrangeira será trabalhada de maneira a propiciar a inclusão
social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades
transformadoras. Os alunos, nesta abordagem de ensino, são encorajados a
reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural nos textos que lhes
são apresentados, envolvendo-os em atividades críticas e problematizadoras que se
concretizam por meio da língua como prática social.
4 Avaliação
Utilizar-se-á a avaliação diagnóstica, contínua, processual e formativa,
subsidiada por observações e registros obtidos no decorrer do processo, durante o
desenvolvimento das aulas, através da observação do professor.
O aluno será avaliado através de diversos tipos de instrumentos como
questões discursivas, seminários, debates, produção de textos, atividades com
textos literários e recursos áudios-visuais, pesquisas bibliográficas e de campo,
trabalhos em grupo, entre outros.
De acordo com o regimento do estabelecimento de ensino ao aluno serão
oportunizadas atividades de retomadas de conteúdos.
No âmbito da leitura será realizada uma leitura compreensiva do texto para a
localização de informações explícitas e implícitas no mesmo, o posicionamento
argumentativo, a percepção do ambiente no qual circula o gênero, identificação da
ideia principal do texto, análise das intenções do autor, identificação do tema,
compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo e o reconhecimento de palavras e/ou expressões
que estabelecem a referência textual.
Para a escrita serão avaliados a expressão de ideias com clareza, elaboração
de textos atendendo as situações de produção propostas, a continuidade temática,
diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal, o uso de recursos
textuais como coesão e coerência, uso adequado de recursos linguísticos,
pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,
entre outros.
Em relação à oralidade, será observada a utilização do discurso de acordo
com a situação de produção, apresentação das ideias com clareza, a exposição
objetiva de argumentos, organização e respeito aos turnos de fala, participação ativa
em diálogos, relatos, discussões, utilização consciente de expressões faciais,
corporais e gestuais, entre outros encaminhamentos que visem à superação das
dificuldades que por ventura se apresentem.
5 Referências
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: HU CITEC, 1988. Colégio Estadual Lucia Alves de O. Schoffen – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político Pedagógico. Altõnia, 2010. LEFFA, V. Metodologias do Ensino de Línguas. In: Bohn, H.I; VANDRESEN, P. Tópicos em Linguística Aplicada: o Ensino de Línguas Estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988. SANTILLANA. Livro Español Esencial - obra coletiva. São Paulo: Ed. Santillana, 2008. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006. ______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2008. ______. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. Curitiba, 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Educação Básica. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM 2010 REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL LUCIA ALVES DE O. SCHOFFEN – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Sala de apoio à aprendizagem
1 Apresentação
A Sala de Apoio à Aprendizagem é um programa que visa sanar as
defasagens deixadas pelas séries iniciais do Ensino Fundamental no processo de
ensino/aprendizagem no que se refere aos conteúdos básicos nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática, sendo a mesma de suma importância, pois
estende o tempo escolar dos alunos de 6º ano e 9º ano com defasagem de
aprendizagem propiciando conhecimentos necessários para o desenvolvimento da
capacidade de aprender e dando continuidade ao processo de democratização,
universalização do ensino, garantindo o acesso, a permanência e a aprendizagem
efetiva dos alunos.
2 Organização dos Conteúdos
LÍNGUA PORTUGUESA:
Conteúdo Estruturante:
O discurso como prática social.
Leitura
Escrita
Oralidade
6º ano
Prática discursiva: oralidade
- Noções básicas de argumentação;
- Concordância verbal e nominal;
- Adequação ao vocabulário;
- Capacidade de contar e recontar o que leu ou ouviu;
- Diferenças básicas entre a oralidade e a escrita.
Prática discursiva: leitura
- Leitura fluente, entonação e ritmo;
- Reconhecimento da ideia central do texto;
- Percepção e localização de informações explícitas e implícitas no texto;
- Reconhecimento e uso da linguagem figurada;
- Identificação de textos de diferentes gêneros;
- Reconhecimento da intertextualidade;
- Interpretação da linguagem não verbal.
Prática discursiva: escrita
- Escrita clara, coerente e com argumentação, utilizando a norma padrão e
as regras ortográficas vigentes;
- Utilização das noções básicas de pontuação e acentuação;
- Reconhecimento e utilização de maiúsculas e minúsculas;
- Emprego da concordância verbal e nominal bem como os elementos
coesivos.
9º ano
Prática discursiva: oralidade
- Noções de argumentação com adequação vocabular , considerando o
contexto de uso;
- Expressão das ideias com clareza e coerência;
- Leitura com fluência e entonação;
Prática discursiva: leitura
- Identificação do tema/ tese/ argumentos bem como a intencionalidade
presentes no texto;
- Localização das informações explícitas e inferências nas informações
implícitas no texto;
- Reconhecimento das marcas linguísticas no texto;
- Reconhecimento e uso da linguagem figurada;
- Identificação dos diferentes gêneros textuais e suas finalidades;
- Estabelecimento de relações intertextuais;
- Reconhecimentos dos elementos gráficos não-verbais na compreensão
do texto;
- Identificação do grau de formalidade da linguagem em diferentes textos.
Prática discursiva: escrita
- Escrita clara, coerente e com argumentação, utilizando a norma padrão e
as regras ortográficas vigentes;
- Utilização dos sinais de pontuação e acentuação, eliminando as marcas de
oralidade;
- Emprego da concordância e regência verbal e nominal bem como os
elementos coesivos;
- Elaboração de textos atendendo à situações de produção.
MATEMÁTICA
Conteúdos estruturantes
1- Números e Álgebra
2- Grandezas e medidas
3- Geometrias
4-Tratamento da informação
5-Funções
6º ano
Números e Álgebra
-Reconhecimento e utilização do sistema de numeração decimal;
-Compreensão e classificação de seriação numérica;
-Cálculo de adição, subtração, multiplicação e divisão de números naturais;
-Resolução de problemas com números naturais, envolvendo diferentes
significados da adição, subtração, multiplicação e divisão;
-Identificação de diferentes representações de um mesmo número racional;
-Identificação da fração como representação que pode estar associada a
diferentes significados;
-Resolução de problemas com números racionais expressos na forma
decimal envolvendo os diferentes significados da adição ou subtração;
-Resolução de problemas utilizando a escrita decimal a partir de cédulas e
moedas do sistema monetário brasileiro.
Grandezas e medidas
-Conhecimento da medida de grandeza utilizando unidades de medida
convencionais ou não;
-Resolução de problemas significativos utilizando unidades de medida
padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml;
-Estabelecimento de relações entre unidade de medida de tempo, incluindo
leitura de calendário;
-Resolução de problemas envolvendo cálculo do perímetro, de áreas de
figuras planas desenhadas em malhas quadriculadas.
Geometrias
-Identificação da localização/movimentação de objetos em mapas e outras
representações gráficas;
-Identificação de propriedades comuns e diferenças entre figuras
bidimensionais pelo número de lados;
-Identificação de propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações;
Tratamento da informação
-Leitura de informações e dados apresentados em tabelas e gráficos.
9º ano
Números e álgebra
-Operação com Números Reais em suas diferentes formas;
-Localização dos Números Reais na reta numérica;
-Resolução da Regra de Três Simples;
-Reconhecimento da Razão e Proporção entre grandezas e realização de
operações;
-Identificação e operação com Polinômios;
-Resolução de equações e inequações de primeiro grau;
-Cálculo do valor numérico de uma expressão algébrica;
-Resolução de Sistemas de Equação de Primeiro Grau.
Grandezas e medidas
-Realização de conversão das unidades de medida de comprimento, massa,
ângulo, grau, superfície, tempo, volume, velocidade e do Sistema Monetário;
-Compreensão e resolução de problemas envolvendo conceitos de
perímetro, área e volume.
Geometrias
-Identificação, classificação e operação com as propriedades de figuras
planas, corpos redondos e sólidos geométricos;
-Reconhecimento da planificação dos sólidos geométricos, bem como das
coordenadas em gráfico cartesiano;
-Interpretação de informações apresentadas por meio de coordenadas
cartesianas.
Tratamento da informação
-Reconhecimento do Princípio Fundamental da Contagem e
desenvolvimento do raciocínio combinatório;
-Realização do cálculo de Média Aritmética e Moda a partir de dados
estatísticas;
-Utilização e estimativa no cálculo e a solução de problemas;
-Realização do cálculo de Porcentagem e Juros Simples.
Funções
-Reconhecimento da lei de formação de uma função do 1º Grau e
compreensão da relação de dependência entre elementos de um conjunto;
-Apresentação de noções intuitivas de Função Quadrática e identificação da
concavidade da parábola através do sinal da função.
3 Metodologia
Após a constatação em sala de aula, por parte dos professores regentes do
6º ano e 9º ano que o educando tem dificuldades acentuadas que o impedem de
prosseguir seus estudos, os mesmos, a partir de uma avaliação diagnóstica e
descritiva, realizada juntamente com o professor pedagogo, encaminham o aluno à
Sala de Apoio à Aprendizagem. Essa avaliação tem o intuito de diagnosticar as
dificuldades de oralidade, leitura, escrita, formas espaciais e quantidades, nas suas
operações básicas e elementares referentes aos conteúdos dos anos iniciais do
Ensino Fundamental, e para o 9ºano, reconhecer as características e propriedades
dos triângulos e quadriláteros, porcentagem, leitura, construção e interpretação de
tabelas e gráficos, identificar e reconhecer números nas suas diversas
representações, cálculo de perímetro e área de polígonos, cálculo de conversão de
medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade), noções de função afim e
quadrática.
A mesma funciona com no máximo 20 alunos, em horário contrário ao que o
educando está matriculado no 6º ano e 9º ano, sendo que, os professores atuantes
na mesma, possuem habilitação em Língua Portuguesa e Matemática.
A carga horária para cada uma das disciplinas é de 4 horas-aula semanais,
dessa forma, a equipe pedagógica do colégio, juntamente com os pais do educando,
definem o horário e os dias que ele irá frequentar o serviço especializado de acordo
com a disponibilidade.
Na Sala de Apoio à Aprendizagem os professores das disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática trabalham conteúdos onde, a partir do diagnóstico, foram
evidenciadas maiores dificuldades. Além desses conteúdos também são trabalhadas
questões como, concentração, lateralidade, coordenação motora, orientação espaço
temporal etc, de acordo com a necessidade de cada educando. São realizados
trabalhos em grupo, individuais, dinâmicas, jogos, construção de materiais didático-
pedagógicos, entre outros; sendo que, os avanços obtidos pelo aluno são
registrados em ficha própria.
4 Avaliação
No que diz respeito à avaliação, a mesma é realizada através de observação
direta do professor que, individualmente, observa os progressos realizados pelo
educando e descreve em fichas próprias que são acompanhadas também pelo
professor pedagogo. O aluno que supera as dificuldades, é dispensado do programa
e outro aluno é convocado para essa vaga.
5 Referências
Orientações Pedagógicas: língua portuguesa, sala de apoio à aprendizagem / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental – Curitiba: SEED -PR., 2005. Orientações Pedagógicas: matemática, sala de apoio à aprendizagem / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental – Curitiba: SEED -PR., 2005.
PARANÁ. INSTRUÇÃO N. 007/2011 - SUED/SEED PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental: Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemática. Curitiba, 2008.
Segundo Tempo
1 Apresentação
O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, promovido pela
Secretaria de Esporte Educacional com o proposito de democratizar o acesso a
pratica e a cultura esportiva, de forma a promover o desenvolvimento integral do
educando, como fator de formação da cidadania e a melhoria da qualidade de vida,
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
Os Núcleos de Esporte Educacional visam ocupar o tempo ocioso dos
beneficiados e oferecem, no contra turno escolar, atividades esportivas sob
orientação de coordenadores e monitores de Educação Física, com reforço
alimentar e atividades complementares. As atividades serão ofertadas, no mínimo,
por 03 vezes semanais para cada participante, de 02 a 04 horas de atividades por
encontro, com 02 modalidades coletivas, 01 individual e atividade de dança, lutas
e/ou ginastica.
Um núcleo do programa Segundo Tempo é entendido como a somatória do
espaço físico adequando (esportivo e complementar – cantina, sala de aula,
refeitório e banheiros); 100 alunos; 01 professor coordenador; 01 monitor; kit de
material esportivo; reforço alimentar; uniforme e capacitação dos Recursos
Humanos. Portanto não se refere exclusivamente ao espaço físico onde são
desenvolvidas as atividades, mas à sua composição, podendo funcionar em um ou
mais espaços físicos, desde que estejam sob a mesma coordenação. Neste caso, o
núcleo deverá ter uma base definida, ou seja, um local onde os recursos humanos
possam se reunir para organizar suas atividades e que seja referencia para os
participantes, famílias e Ministério do Esporte.
2 Organização dos Conteúdos
2.1 Conteúdos estruturantes
Esporte
2.2 Conteúdos básicos
Coletivo e individual
2.3 Conteúdos específicos
Futsal
Voleibol
Xadrez
3 Metodologia
Trabalho em grupo – O trabalho em grupo faz com que os alunos
interajam, possibilitando o apoio mútuo, nas diversas situações, bem como a
correção de gestos técnicos, a motivação para a estruturação de modalidades
coletivas e individuais.
Exposição verbal do professor - Em alguns conteúdos utilizaremos
essa estratégia a fim de favorecer o diálogo entre professor e alunos, o
professor inicia a exposição do conteúdo e conduz um diálogo entre os
alunos.
Elaboração conjunta – Os alunos em conjunto viabilizarão a realização
das tarefas, discutindo e encontrando saídas de forma a observar, respeito,
educação e coletividade.
Demonstração Prática - Em alguns conteúdos utilizaremos essa
estratégia a fim de favorecer o diálogo entre professor e alunos, bem como,
entre os próprios alunos.
4 Avaliação
A avaliação deve considerar todas as possibilidades e tentativas do
aluno em explicar à sua maneira, de que forma compreende os conteúdos
abordados.
O professor de Educação Física encontra-se em uma posição para
avaliar a partir de critérios informais e formais, como o interesse, a
participação, a organização para o trabalho cooperativo, o respeito aos
materiais e aos colegas, pois esses aspectos tornam-se bastante evidentes
nas situações do cotidiano. Além de possibilitar que o aluno construa uma
perspectiva positiva em relação ao seu futuro. Daí a necessidade de explicar
aos alunos, logo de início, sobre suas competências de como, quando e de
que modo estarão sendo avaliados, para busca de melhor desenvolvimento
intelectual, motor e social, de modo que sua participação e entendimento do
processo ensino aprendizagem sejam ampliados. A avaliação deverá
reconhecer o desenvolvimento individual valorizando o aluno e contribuindo
para sua autoestima.
Serão utilizados os seguintes Instrumento de avaliação:
Questionários com os alunos.
Ficha de autoavaliação do aluno para o conteúdo: Futsal, Voleibol e
xadrez.
5 Referencias
Guia de Elaboração e Preenchimento do Projeto Pedagógico do Núcleo (2010: Paraná Esporte PR). BARBANTI, Valdir. Dicionário da Educação Física e Esporte. 2 Ed. São Paulo: Manole, 2003. PILETTI, Claudino. Didática Geral. 21ª Ed. São Paulo: Ática, 1997. http://www.esporte.gov.br/snee/segundotempo -Diretrizes do programa segundo tempo. OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bássoli de e PERIM, Gianna Lepre (Organizadores). - Fundamentos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão à prática. 1ª Ed. Maringá: Eduem, 2009.