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Artes1. O mundo pop 031.1 Pop-arte 041.2 Gravura e História em quadrinhos 051.3 O nascimento da Fotografia 101.4 Sequência de imagens: A animação 131.5 Os irmãos Lumière 141.6 Cinema: A Sétima Arte 141.7 Composição, cor, luz e sombra 151.8 O primeiro desenho animado 181.9 Animação computadorizada 23

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1.1 Pop-arte

Movimento que surgiu, simultaneamente, nos Estados Unidos e na Inglaterra, na

década de 60, inspirado nas imagens da sociedade de consumo e na cultura popular das grandes cidades. O objetivo era destruir qualquer barreira entre a arte e a vida, usando, como tema, elementos do dia-a-dia e tomando emprestado os recursos dos meios de comunicação de massa, como o cinema, a publicidade, as histórias em quadrinhos, a TV...

A expressão pop-arte vem do inglês e significa “arte-popular”. Os trabalhos da pop-arte são os símbolos e os produtos industriais que aparecem nas obras de vários artistas como arte: tais como embalagens, sinais de trânsito, imagens de grandes estrelas do cinema norte-americano, automóveis, etc.

WARHOL, Andy. Coca-Cola Verde

Os principais artistas da pop-arte foram:

JOHNS, Jasper. Bandeira sobre Fundo Laranja

RAUSCHENBERG, Robert. Canyon

LICHTENSTEIN, Roy. O automóvel

InterruptoresA Arte de Pintar - Editor Victor Civita

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WARHOL, Andy. Marilyn

DINE, Jim. Meu nome é Jim Dine 2

LICHTENSTEIN, Roy. M-Maybe-Retrato de Rapariga

1.2 Gravura e História em quadrinhos

1.2.1 Gravura

É a técnica da reprodução de estampas (imagens) a partir de uma matriz feita em metal, em pedra ou em madeira. A gravura é conhecida desde a Antigüidade, mas só chegou à Europa, vinda do oriente, em fins do século XIV.

GOELDI, Oswaldo. Raio de sol

SEGALL, Lasar. Feriado religioso

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Xilogravura A palavra xilogravura vem do grego (xilou = madeira) e quer dizer gravura em madeira. Para se obter a matriz, o artista usa as goivas, instrumentos cortantes com os quais grava a madeira, formando sulcos rebaixados, de forma que a imagem fique em relevo. A seguir, essa matriz é recoberta de tinta e, depois, deita-se o papel sobre ela, pressionando-o com uma espátula. A tinta embebe a matriz, reproduzindo, no papel, a gravação feita pelo artista.

GOELDI, Oswaldo. Peixe vermelho

Gravura em metal Nas gravuras em metal, a matriz pode ser obtida por dois processos, são eles:• Talho-doce;• Água-forte e suas variações, como a água-tinta, o verniz-mole, o verniz-brando, a gravura à maneira do lápis, etc.

REMBRANDT (Rembrandt Van Rijn). Auto-retrato

Na técnica talho-doce, o artista sulca com um buril, instrumento usado na execução de gravuras em metal e em madeira, na chapa de metal (cobre, alumínio ou zinco), as linhas do desenho a ser gravado. A seguir, preenche os sulcos com tinta grossa, aquece a chapa e retira o excesso de tinta. A chapa é, então, recoberta com uma folha de papel úmido e com uma faixa de lã ou com um filtro, para que a impressão saia uniforme. Esse conjunto é introduzido numa prensa e pressionado. O papel penetra nas linhas rebaixadas, recebendo tinta de acordo com a profundidade do sulco. Na técnica da água-forte, usa-se ácido e verniz na produção da matriz.

A litogravura ou gravura em pedra

O artista desenha sobre a pedra (tem que ser absorvente) com material gorduroso, como lápis ou crayon, por exemplo. A seguir, a pedra é umedecida, absorvendo água nas áreas não recobertas pelo desenho.

MARIE THÉRÈSE (Marie Thérèse Walter). Rosto

Assim preparada, a matriz é coberta com uma tinta oleosa, que se fixa apenas sobre a superfície desenhada. Finalmente, o papel é colocado sobre a matriz e prensado, obtendo-se, assim, a gravura.

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1.2.2 História da História em Quadrinhos

Os quadrinhos podem ser definidos como arte de narrar histórias com seqüências de imagens.

Os primeiros nomes nos quadrinhos foram: Rudolf Töpffer com o Sr. Vieux Bois, Fleiss com o Dr. Semana.

www.fultable.com – acessado em 10/11/2007

Wilhelm Rusch com Max e Moritz e Georges Colomb com a Família Fenouillard.Ce qui n’est pas du goot de M. Camember pere, lequet

est regulierement oblige de rembourser le prix desoisons égarés par le Mozart franc-comtois.

Ausei M. Camember pere prend-il la resolutipn virile d‘arracher son fils a ses tendaces contempiatives en temetlant en apprntissage chaz le pere Christophe (fait le neuf a vec du viaux).

Le sapeur Camember.

Ce qui n’est pas du goot de M. Camember pere, lequet est regulierement oblige de rembourser le prix desoisons égarés par le Mozart franc-comtois.

Ausei M. Camember pere prend-il la resolutipn virile d‘arracher son fils a ses tendaces contempiatives en temetlant en apprntissage chaz le pere Christophe (fait le neuf a vec du viaux).

Le sapeur Camember.

www.morphoglaciair – acessado em 10/11/2007

Rir é o melhor remédio. Com humor as HQs exploravam cenas do cotidiano.

HÁ HÁ

Outcult lança o Yellow Kid em 1895 e introduz os balõezinhos contendo as falas dos personagens.

http://xroads.virginia.cdu – acessado em 10/11/2007

Em Os Sobrinhos do Capitão, de Rudolph Dirks (1897), aparecem as onomatopéias.

www.teobisfera.com – acessado em 10/11/2007

Na década de 1930, o gênero dos super-heróis ganha destaque com o superman, da DC Comics.

www.brazilseries.xpgplus.com.br – acessado em 10/11/2007

Atualmente a Marvel Comics é a maior produtora de quadrinhos do mundo, seguida pela DC Comics, sendo responsáveis por 70% da produção mundial.

www.brazilseries.xpgplus.com.br – acessado em 10/11/2007

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www.brazilseries.xpgplus.com.br – acessado em 10/11/2007

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O Japão foi influênciado pelo traço ocidental depois da 2a Guerra Mundial, entretanto manteve um estilo próprio, conhecido como Mangá.

www.project01.xpg.com.br – acessado em 10/11/2007

No Brasil, sucesso garantido para A turma do Pererê e Menino Maluquinho, de Ziraldo

A TURMA DO Pererê

A turma do Pererêwww.lancelegal.net – acessado em 10/11/2007

e a Turma da Mônica, do Maurício de Sousa.

Turma da Mônicawww.gugafestas.com.br – acessado em 10/11/2007

Como fazer um gibi Para desenhar os quadrinhos, é precioso, além da inspiração, conhecer algumas técnicas. Se você tem uma idéia incrível para uma história em quadrinhos, já está a meio caminho de conseguir fazê-la. Mas há etapas a serem cumpridas antes de seu gibi ser um sucesso. Veja:

1) Criação dos personagens

www.revistaescola.abril.com.br – acessado em 13/12/2007

Dos protagonistas aos tipos secundários, o autor precisa planejar tudo, para não cair em contradição mais tarde. O ideal é ter em mente cada personagem e as respectivas personalidades, assim como o aspecto físico, o estilo das roupas, os vícios e as virtudes. Nessa fase, o artista deve desenhar cada um dos tipos em posições variadas e com expressões faciais bem marcadas. Treinando o seu traço, não haverá perigo de, ao longo da história, o personagem ficar irreconhecível.

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2) Argumento e roteiro

www.revistaescola.abril.com.br – acessado em 13/12/2007

O argumento é a idéia geral da história, e deve ter começo, meio e fim. Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro a quadro. Nessa fase, as páginas são diagramadas, as cenas descritas, e os diálogos, finalmente, definidos.

3) Desenho

oi!ei!

www.revistaescola.abril.com.br – acessado em 13/12/2007

A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcados, como os personagens, os cenários, os balões, as onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou! Crás!) e os contornos dos quadrinhos.

4) Letras

HÁ ALGO DEPODRE NO REINO

www.revistaescola.abril.com.br – acessado em 13/12/2007

Com tinta nanquim (ou caneta hidrográfica preta de ponta fina), o texto dos balões e as onomatopéias são finalizados. Os profissionais trabalham com páginas cujo espaço para as letras já vem pré-marcado. Um erro muito comum para quem está começando é entusiasmar-se demasiadamente e desenhar todo o quadrinho antes de decidir o texto que acompanhará a imagem. Quando chega a hora de preencher os balões, descobre-se que o espaço é curto. Aí é tarde. Planeje, então, o desenho e o texto, simultaneamente. O melhor modo de fazer isso é checar e rechecar o seu roteiro.

5) Arte-final

Obrigado!

www.revistaescola.abril.com.br – acessado em 13/12/2007

Como as letras, os demais elementos gráficos recebem a tinta preta, cobrindo cuidadosamente os traços a lápis e corrigindo eventuais falhas. Você pode optar por usar caneta ou pincel. Para dar efeito de luz e de sombra, pode-se hachurar ou pontilhar. Nos quadrinhos de autor, o arte-finalista e o desenhista são a mesma pessoa.

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6) Cor

www.revistaescola.abril.com.br – acessado em 13/12/2007

A última etapa antes da impressão do gibi é a colorização dos quadrinhos. Os desenhistas profissionais vêm usando, cada vez mais, programas gráficos de pintura por microcomputador. Na classe, os alunos podem optar entre os lápis de cor, as canetinhas ou outras técnicas de pintura que já tenham sido trabalhadas em sala de aula.

1.3 O nascimento da Fotografia

A fotografia não tem um único inventor, ela é uma síntese de várias observações e inventos

em momentos distintos. a primeira descoberta importante para a fotografia foi a Câmara Escura. O conhecimento do seu princípio ótico é atribuído, por alguns historiadores, ao chines Mo Tzu no século V a.C., outros indicam o filósofo grego Arístoteles (384-322 a.C.) como o responsável pelos primeiros comentários esquemáticos da Câmera Obscura. Tipos de Câmera escura:

Primeira ilustração publicada da Câmara Escura, 1545

Câmara Escura tipo caixão e reflex, usada por cerca de 150 anos, antes do aparecimento da Fotografia

Câmara Escura em forma de livro século XVIII

Câmera Escura portátil tipo reflex 1685

Câmara Escura em forma de tenda utilizada por Johann Keppler 1620

Câmara Escura em forma de liteira 1711

Ilustração de F. Guidon da Câmara Escura na Enciclopédia de Denis Diderot, 1751

www.cotianet.com.br – acessado em 09/11/2007

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Tipos populares de Fotografia

Fotografia de viagem: Os fotógráfos profissionais foram aos bandos para locais distantes documentar maravilhas remotas e alimentar o apetite do público pelo exótico.

O’SULLIVAN. Canyon de Chelly, ArizonaArte comentada

Fotografia documental: Depois de inventado o flash de pólvora (equivalente à lâmpada de flash moderna), os fotógrafos passaram a contar com elemento surpresa, que invadia esconderijos de ladrões, oficinas de trabalhadores mal pagos e moradias pobres para documentar as tenebrosas condições de vida.

RIIS, Árabes de Rua na Área da Rua Mulberry

Fotografia-retrato: A pessoa posava e o fotógrafo iluminava a figura de modo a enfatizar seus traços de caráter. Por exemplo, ao fotografar Bernhardt, a atriz trágica arquetípica, fizeram-se posar dramaticamente envolta em panos. Nadar esteve entre os primeiros a usar luz elétrica nas fotografias e inventou a fotografia aérea, pairando sobre Paris num balão de ar quente.

NADAR, Sarah BernhardtArte comentada

Fotografia de arte: Cameron era excelente em definir a personalidade em retratos intensos e dizia: “Quando tive esses homens diante de minha câmera, toda a minha alma se dedicou a fazer seu dever em relação a eles, registrando fielmente a grandeza interna bem como traços do homem exterior. A fotografia assim tirada era quase a corporificação de uma oração.” Foi a primeira a ter lentes especiais, que produziam um efeito de foco suave nas suas fotografias de gênero, alegóricas e muitas vezes excessivamente sentimentais.

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Agora é com vocês!

Procure em jornais e em revistas um exemplo de fotografia-retrato, documental e de arte e cole neste espaço.

FOTOGRAFIA DOCUMENTAL

FOTOGRAFIA-RETRATO

FOTOGRAFIA DE ARTE

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