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1 > - i ..'is -, .....irem honrar com íiiigos ,- ::csei)h(!s íoi ão a bondade dc remette ¦ , -ni ca: ta !c_;liad;u ,i llediicção da Seiaaaa .1 •li--,*trad.-i, no i;-."gu dc S. Trancisco de .,,.|. N. 109. l'ublÍ4'a-se tod. •, ..s doiain^-n^ áubscn*»e-se Cértr,Protiaetas. Trimestre. . . 5R0O0Trimestre 6|ü00 Semestre . . . 98000Semestre ll|Oío AimolfcfOCOAnuo18J800 avulso 500 rs. No Instituto Artístico, largo do S. Francisco l(i. íl'' ,.....,,.' ' ¦- 'n.li;-'l, vou n-io vae ii,-:; ; meu A!A'U''A (;;'"' yvith you. Sr. Seinan.i \,}t *.¦¦"¦ ;vni» io, i^'ll lil! 1,1, a."../, .'lõ,'" '"' " [[l/t'1' lm !"'li:1 llr Hotaf..-.:, ;-:e.-ti : -,,-, nau ir.ig.v, ;:_> Albanüo , 0 Aiu- ;i--|ioií youi' autoridades deram iio >> is-o anilho Jelin Knll, que. quando f|iii?.eron: 1 v- ••'¦¦-• i.-u-i s*i'C!ii iiinncdiataineiitu

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1 > - i ..'is -, .....irem honrar comíiiigos ,- ::csei)h(!s íoi ão a bondade dc remette

¦ , -ni ca: ta !c_;liad;u ,i llediicção da Seiaaaa.1 •li--,*trad.-i, no i;-."gu dc S. Trancisco de.,,.|.

N. 109.l'ublÍ4'a-se

tod. •, ..s doiain^-n^

áubscn*»e-seCértr, Protiaetas.

Trimestre. . . 5R0O0 Trimestre 6|ü00Semestre . . . 98000 Semestre ll|OíoAimo lfcfOCO Anuo 18J800

avulso 500 rs.No Instituto Artístico, largo do S. Francisco l(i.

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S64 SEMANA ILLUSTKADA.

A SEMANA ILLUSTRADA.

Rio, 11 de Janeiro de 18G3.

Bolhetim do dia 8.

j O Diário Official declarou que S. M. o Imperador não' vai, como de costume, passar este verão na sua quintaj de Petropolis, e se conservará sempre na corte, em-

j quanto estiverem pendentes as strombolyces britan-1 nicas.

O therniometro do enthusiasmo publico não tem| baixado ; pelo contrario, conserva-se firme e inabalável

\ na estacada da honra nacional. A mover-se será parase elevar na razão directa da aggressão que tente repel-Mr, e que repellirá.

jSi vis pacem, para bellum, è o pensamento geral.glatÊrrai_istoé : aVai recolher-se ao

Julgamos dever seguir o exenijdo do nosso, distiiiei..collega do Diário do Ilio. que, nas seguiu Us jialavrasreconimendou á execração publica o nome de um brasi-leiro infame.

" Infâmia.—Consta jielas dcclaraçõ.iu do ciijiitão .j,um dos patachos apresados que uo vapor inglez St rom-boli serve de practico e de um espião brazileiro !

•**¦ Pelos signaes do indivíduo, pelo logar de sua i.si-dencia, pela profissão, assegura-se ser um ex-cadete d.-brigada de nome—João da Costa Sanchk. i>k Bri-to—pretendente malogrado ao conluiando de um dos:vapores mercantes."

CTTeõpãrdo, que symbolJsa—a-força bruta, cedeu por momentoscovil para afiar as gairas e arremetter-nos de novo, eporventura com mais vehemencia ainda,

ty Brasil bem o sabe e se prepara para a lueta, luetatremenda, desigual e heróica, em que o fraco vai ar-

| car com o mais forte, braço a braço, emquanto fer-I ver-lhe nas veias a ultima gotta de seu generoso san-

jgue.Ninguém se inebria com a primeira victoria.

i

| O povo que tão brilhante copia deu da nossa inorali-j dade, temperando o delírio do enthusiasmo com o bal-i samo do respeito ás leis que nos regem, reune-se nas| praças publicas, intervém com o seu voto no melhor! systema de defensão qué convém adoptai*.' O corpo commercial ministra patrioticamente ao go-1 O que fez então o orador, que| verno todos os auxílios necessários para reforçar e aug- thenes p

j mentar convenientemente a nossa armada, e tractaI desde já, da acquisição de alguns navios encoura-j çados.

A organisação dos batalhões voluntários vai ser umai realidade. Começaram os alistamentos e tracta-se com; o mais acurado empenho de promover todos os meiosi tendentes a facilitar a instruccão necessária quer ás tro-j pas regulares, quer ás bisonhas.I No próximo numero seremos mais explícitos sobre

| este assumpto.

Palestra.

Não, meu caro Semana, desta vez não posso escrevera Palestra ; bem sei que é mau o meu procedimento,porém escuta primeiro as minhas razões e condemna-me, se fôr culpado. Frappc, mais (-coute.

QuamlõTènho-aígiHn-teiiipojle^ sobra, costumo em-prega-lo em leituras recreativas eliõtn-etude-iBalxiLçti.-vas. Nessa classe colloco eu as fábulas.

ÍJma invencível propensão me arrasta a lêr e releressas ficções sublimes, que encerram verdades e exeni-pios de grande moralidade.

Raro é o dia em que não folheie as obras de La-fontaine e dellas não tire algum proveito; eis uma fa-bula, boa ou má, pouco importa, que vou contar aoleitor:

Dans Athènes autrefois, peuple vain et léger,Un orateur voyant sa patrie en danger,Courut à la tribune, et d'un air tyrannique,Voulant forcer les cueurs dans une republique,II parla fortement sur le commum salut;On ne 1'écoutait pas

ra o celebre Demos-

Usou de um novo estratagema; passou do serio aojocoso, e contou a seguinte historieta :" Certo viandante nas empoeiradas e pedregosas es-tradas, que levavam á Athenas, cavalgava nm burrovelho e lerdo; e, abrasado de calor, procurava uma som-bra, á qual se podesse abrigar dos ardentíssimos raiosdo sol, quando, depois de muito caminhar, enxergouafinal na vastidão de árida planície uma arvoresinha,cujos ramos desfolhados pouca ou nenhuma sombraoffereciam.

Para ella chegou-se o nosso viandante, e deitou-ae á sombra do seu burro, o qual só tinha a cabe-ça resguardada do sol, tão despida era a pobre arvo-reta.

Asssim repousavam, quando lhes appareceu, como um

SEMANA ILLUSTRADA. 865

proprietário do terreno.

¦itado a som-

Deus ex-iuachina, oln-iiTíil e tranipeador.

lias de jiagar-me por liaveres ajiroveilira de uma arvore que me j.ertence. í

Ao que respondeu o viandante: jEstou prompto- para pagar a sombra que enco-

briu a cabeça do meu burro, mas não a que me abri-gava, pois esta era a do .próprio burro.

I)'ahi resultou um processo.Qual é. óh AthenienBes, vossa opinião a respeito ?

bradou o orador. E como o povo parecesse, attento esilencioso, procurar a solução do problema:' Demosthenes continuou:

Insensatos ? Que prestais elevada attenção inegócios de pouca monta, quando Felippe bate áportas!

A' ce reproche 1'assembléePar 1'apologue réveillée,Se donne entière à 1'orateur.

Se o orador Grego ainda existisse e habitasse a he-roica cidade do Rio de Janeiro, estaria agora conten-tissimo. Os Athenienses da corte são todos políticos, e:~ai_plk-amr£Q]-3i!ii^_ato verdades do direito

homem hoje faço parte do batalhão dos voluntários, e os deveresinherentes ao meu posto tomam-me grande tempo ; emais não disse.

Sargento Polichinelo.

internacional; não lhes falle "pêIÕ--ãffiürTÍFBTOrim«H&^^

Ainda o álbum de minlia prima.Mal sabia eu que a innocente publicação de diversas

paginas do álbum de minha prima faria tanto barulhona casa de minha tia!

Fui dar-lhes as boas entradas do anno novo, e re-ceberam-me com um chuveiro de maldições e de pro-testos. Minha tia chamou-me de brazileiro degenerado,enthusiasta de ingleses, e protector dos debicadores daSemana Illustrado,. Desculpei-me, porém foi peior,porque negaram-me todas as verdades que disse, in-clusive a de que estava mentindo.

Já vêem os leitores que não me deram de jantar, eque me vi forçado a enfiar o chapellinho Buch e a irpassear no Pharoux para ver bombardear as fortalezasa rolhaB de garrafas de cognac e de rhum.

Ao sahir da casa de minha tia, recebi, porintermédio de uma negrinha, a seguinte nota de

é um ultima-litteratura nos tempos presentes.

Qualquer menino de collegio, ou caixeiro de armarinho, cita ad rem máximas de Vatel e opiniões deKluber.

A questão momentânea, o çonflicto anglo-brazileiroinvade todas as conversações, e o enthusiasmo apparece cm borbotões.

As ruas apinhadas de povo ofterecem um bello espec. taculo de patriotismo e confiança, que inspira o actualministério.

tum." Senhor. — Não gosto de grassas por que minha

mãe é uma senhora de muito respeito e não quer queeu çeja debicada pelo senhor e os seus amigos daSemana Illustrada vou mandar fazer otro albu e minhamãe jà diçe que ningem ade iscrever n'elle, eu tambemaprovo essa idéia de minha mãe q. não gosta de suascrassas, meu pai já comprou um revolvo pra ir esperaro senhor na Diligencia do rio com Prido, veija o q. fezporque meus irmãos são istudantes da a Cademia mi-litar e meu tio José é ingenhero e meu padrinho é

0 rugido das ondaB populares calla-se, como que por; j ^e um ca(jete que é mestre de esglima, vá namorarcanto, as som da voz sympathica e eloqüente do Sr. |£ag d, --

- ¦ *encanto,Sinimbtí, o homem da situação, em quem todos deposi tam confiança.

Diversos grupos estacionam em muitos pontos darua Direita, outros percorrem as outras ruas ispiradosjielo Espirito Santo.

A preoecupação publica é tal. que até as criançasse acham contaminadas da epidemia—poHtico-morbus.

¦ Um menino de 6 annos, ao qual o irmão tirara comviolência um soldado de chumbo, exclamou : " Mamãe,Quinquim strombolisou meu soldadinho! Nova pala-vra, cuja etymologia ha de sem duvida embaraçar aosMoraes futuros do Brazil.

No estado de agitação em que nos achamos, pergunto. eu, poder-se-ha escrever uma Palestra .

Como tractar de frivolidades, anedectas, etc, quando; a luz nos vem da Praça do Commercio, e os olhosconstantemente se fixam no morro do Castello ?

i Ha mais uma boa razão que me impede de escrever;

as peçoas da sua qualidade e que, tenham um canguetão baxo como o seu porque o senhor já não é nossopareute e papai já diçe que le tinha suspendido as

garantilhas por causa do seu prossedimento emfim de-claro-lhe que não me heide maiB casar com o senhor eagora quero ver com quem casa e se aixa alguma mossacapaz que se anime a gostar de um ente tâo horroroso.vá annunciar a minha mão para o diabo que o caregue...Eu não çou ama de leite ou criada de servir para seranunciada Ora pois Não!!.

' Adeus—Sua prima que muito le estima de todoo coração a aseite soudades: D. Maria da Çfoncei-ção.

"

E que tal ? Arrangem-se com ellas, porque eu nãome encarrego mais de afixar circulares pondo-lhe amão em leilão.

J. M. Tbistao.

J

-° bizem que o rainisiro dos nego --csiiungoiros receben ura uliimat,,:- ,!„ -ri-nslro íngliiü.—0 raso me parece s. . u

X lt í'"--"'f-áã^^KL *

t' T*í33a^^B&w, •Tk_f?^

n.slroe^fÕS.;^c-i';'-m,l-ifílezcs sc apnnuru,,-';" '',¦., Vs v;*os

.'.• E- pura verdade: estamos ameaçadosdo" r? n ment°: °nde in° e^co11- í ^ 91

<S.:-«Íll líi__í9_H_3_\ 'v." -9 MBH K''-^Qpg^c^HKa I ___¦_&-'

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I if* I

(<¦•> .Vossa Senhora me acuda.... desta v /não escapa, pois segundo dizem tudus se-romos prisioneiros t-u mortos.

5." Já correçaram as hostilidades: eotiros do peça... quem morreria...

3." São quatro horas : ,;:,,,,¦¦ _-..,•lc paz: daqui a duas l_o-._ - Ih ^.I* ""JC»«"bre pedra, se o miae- .- ",' :'.' V1 l'tHh;í

• tisfocãü. '"—"-iro negar

".•Vou dormir debaixo ileste co.r!--,f-Mue ao monos quando acurta- ij ,-n•'¦ ,mwo.enaoralr^deta,,lad^.v'í" fH

iMP,^KõEHi.K.t„u,mvs xa ,:a,;a m um nmm, vm, set. 1w.VTOí mvi»»».

.ç-^g^ _siiiyÉji-\ '

¦?- ^..í^P^^' jm*^ :^&m

iOS SIGNOS DO ZODÍACO Hegrinhn.—O que .- que Vu.sè quer comei* Ijojc :Moleque.—Tnu.1, mnnns bm cum ti.itui.i-, e t/uti/n íjii.1;

¦ "isTsnírri ir:- vnm mai= -í ™\-y,'.:i, jnt.mJcs?N. .. - CAM.üK.

f --4 ^--^aí.^ // \\ Jf-f/. | /' v 11'^^"" L-.-., |*;|l /"/ } ]

...ii- gT\ i .„ _.-.;_..i «-*¦ i*. ln*..a emv, 'ViillH- *!,«.. !'.'

'pagar alé ama--'-¦"¦.íi.'i.-,ra.-Mi.-,ci-;.•.-*.! ;..i;i«i:i-s .kM o —"¦.'..s:*,'": l:à>: '¦•- !--... -. rr...,. _.,.., --- -. . -..- .-.."lein |.i;irt.'.j(".im,'i riiiiío.ivilisaiia. Ditiis o.»!,!., que ira. i. i -. oimsa i;;i:*a b'*í- n.i.". ;'u, li :-..#ns <ia tanl-*-. arranco-llie

K.-u-rura. de _Jor.l-.anx t- meia u.irnita üe eo.- silcit-o com.ir.i.. .*a*=a.-_ ;• ';. • ai^ts rpje tom nu corpo:iun* eiiLi-..' tros!! antes '¦•lias lessem tle —E' venlai..:. .- :>•.,- mieram que llie ihroito :¦ -- ...oaiU.ie.r- neíos aüni-il-s -v.oieiiii. ijuo iissim se iiiiii|iana a verf/onhii ...mjii-emos i s ?.".::- .le.unr.iy. nue vêm v;.i:sado.-. uiiviuí'|ii.' i'..i-:iiie siil.i-i- ludo.-. ns nossos c.i- .lar :i ...:*l:i nas im.-ois i,raias. -Fe "•'"¦ '•'¦..abas;.-". .I.sso, .:-.e ¦ ij ¦

StíS

Cm passeio.SOIMAKIO.

SEMANA ILLUSTRADA.

com í'»uos ; c até com o

nações furtes, cnm as ipiaes nu.lucta. como sejam a Franca. Amnão consentindo, porem, cjii"- a:tanto, principalmente o J)ra.'.iconsiderado mais cm,o nma d.Barracão; inglezias; o Sr. Urrislir as cr.

Sr. Webb ;'ciumadas ; agora o vei -eis! Ainda Barracão; ovo gorado • inconveniência de Cazuza ; os bispos do thesouro e o Ihnrio como nação independente.do Rio; as barbas vermelhas do Sr. Thompson; et reliqua....;

^ o S]. q},,.^;,, t.,!lto(Cou*iMi-n•;&¦¦) sua. ou dns seus, essa invein

a experiência se fizesse, roc

. si .mima a entrar em¦rica ilu Nm t'- -¦ outras;

; traças se aii-io-uem ai|ü.- ella iem si-iiiju,-

• sua.i ci di '.'lias. iio o ie

e estoma^ava por naç. s.-r". <• qimria embaraçar ipiolamnsse ii remoção para

0 velho Theobaldo, e seu neto Cazuza seguem parai j^.j. j]h;1 ou ]uj,ar distante da cidade, de t..d.> „ es-a praça da Constituição. jtruine que fosse nella encontrado, <¦ desse-lhe o destino

Theobaldo (em caminho): — Aproveito a oecasiãojq,l(. [wm u1(. parecesse, antes do que insultar unia nação

ssein impune-ainda mesmose o fizessem,talvez fossem

mi nação ns-'

para contar-te a historia daquelle celehre barracão, que!a]iiiU]a sem nenhum motivo phiusivol; porquanto, ochamou a tua attenção pela sua elegante architeeturaJar Christie bem sabe que ita sim terra não se toleraria

E' o theatro lyrico da corte, onde, nos dias de grande;que ofHciaos da marinha brazileira foi

gala, SS. MM. II., os grandes do império, e maisjmente insultar e espancar seus.patrícios,

pessoas gradas, vão assistir aos espectaculos que alli provando-se que estavão eml.riac.ados: .

se dão! 'longe de serem soltos r.o dia iminediatn.

Na falta de edificio próprio para um tal fim, lem-jeníomwl'-',s-brou-se o governo de mandar levantar aquelle, e o con-j Sabe igualmente qn • nenhum <rovern..

tractou por 100:000$000. Declarou o emprezario quejponde por tãetns que nao estão em sua alçada prevenirpor este preço não lhe podia dar uma construcçãojou evitar, como os de naufrágios ile navios, em consi-vantajosa, e que portanto a sua duração não exce-jquencia tle temporaes ou ímpencius d.» seus"counnan-deria de três annos. Aceitou-se a proposta porque es-ldantes, só porque foram atirados a uma das nossas

perava-se ver concluído dentro desse tempo o edifi-jpraias, tendo o governo somente a lamentar as vidascio projectado para servir de theatro lyrico perma-|que se perdem, e, havendo roubo de mercadorias, in-

i nente. jdeninisar unicamente o que se provar que foi roubado,

i Aconteceu, porém, que o monstro provisório, desde e nào <¦' <],u- o mar engoliu.

! que se vio honrado com as visitas de pessoas de cathe-J q Sr. Cristie não ignora nada disso, mas era preciso' goria tão elevada, e quem sabe se também pela- in-'tomar uma vingança dos Brasileiros, que feriram ofluencia dos gorgeios de tantos rouxinóes, sabiás ^sen amor próprio"querendo ser também inventores, semgaturamos, que alli têin ido ganhar palmas, coróas,isua licença; o seu espirito não lhe permittio eonsi-braceletes e outras dádivas das nossas bondadosas pa-|^erar qUe i;t pòr em alarma os habitantes desta capital;tricias, tomou uma tal importância, e equilibrou-seU qUe assim faltava ;>. consideração devida ao chefe da !de manaira que já conta mais de dez annos de ser-jnaça0 0 a0 seu <T0verno supremo, e que se não fos-1viço, e hoje, com razão, reclama os foros de perma-!geni 0 bom senso e prudência dos Brazileiros (e aindanente, allegando em seu favor ser este o prazo mar-.nos chamam povo bárbaro! compromettia seriamentecado aos empregados públicos para serem considerados|os interesses, vida e nropriedades de seus patrícios,vitalícios ou permanentes, com direito a aposentadoria. iqlu> sempre

'receberam" de nós a mais franca e cor-i

E' verdade que com concertos e remendos, que ellejdial hospitalidade, >¦ provas de particular estima etem 8offrido, já se terá gasto o duplo do seu primeiroapreço.valor, mas eu, que acredito muito nas idéas dos nossos! Camm_w mihlU;nte inqualificavt-i, mou vovó, osábios da municipalidade, sou de parecer que a sua; 0C(.dim„lt0 desst Sr Christie; devemos, porém, con-conservação e devida ao estrume que o circula. ^ ^ prov;denríus tum!ulíls pei„ nosso gOVerno, que;

A propósito disso. Não te fiz eu ver que os nossos!llao consentirá jamais que sejamos humilhados por essehomens da sciencia tratavam de fazer descobertas, quejfanfarrrl0< que a(. presta a dar todas as satisfações para [encherião de assombro as gerações presente e futura ?!evitar um duello, segundo ouvi dizer, e se prevalece da:

Nota o que já vai resultando da primeira que con-jsua posição para com tamanha arrogância quererextor- jceberam. quir o nosso dinheiro. Devemos contar que o governo

O espirito do Sr. Christie exaltou-se a um ponto tál, inglez não deixará de reconhecer a violência que se,

por ver que a gloria de semelhante invenção recahiasobre homens de uma nação que era ainda consideradana velha Europa como barbara e ignorante, que lan-çou mão de frivolas reclamações para tomar disso umavingança, poraue a Inglaterra quer ser a única a darao mundo inteiro lições de civilisação e de progresso nasartes a sciencias, tolerando apenas que o façam as

nos faz, e que os ministros das outras nações nossasalliadas, que aqui estão presenciando, sem duvida re-1voltados, os insultos e depredações de que estamos jsendo victimas, hão de communica-los aos seus res-1pectivos governos, e estes acudirâo em nosso auxilio, i

Pondo esta questão por ora de parte, perinitta o \vovô que eu volte ao objecto de que tratávamos, e lhe i

a

SEMANA ILLUSTRADA. 869

pergunte qual a razão porque, contand'o-se com a con-jamontoada de lixo, e tem, além disso, um monumento.iusuo de um edifício jicrniaiieiite para o theatro lyricolno centro, sobre o qual lhe peço explicações.ienti u tle três annos, aiuda nem começado está depois Theobaldo.—Em casa te farei a vontade ;

i c;d

de dez?Theobaldo.—Não te posso dar uma resposta satis

¦factoria: vou apenas expor-te o que occorreu.Organisou-so uma companhia, ou commissão, ou

! que melhor nome tenha, para levar a effeito semelhanteI projecto. Oftereceu-se um prêmio vantajoso a quem: apresentasse a melhor plantai o corpo legislativo con| cedeu loterias; escolheu-se o logar que pareceu maisi conveniente; correram vinte e tantas loterias; pagou-se| o prêmio jiela planta; desappropriaram-se casas, ei quando se dizia que ia ter principio a obra, mandou-sesuspender tudo, ficando recolhido no thesouro o dinlieiro que existia, e tomando o governo conta das casasdesappropriada8, em uma das quaes está funccionandoa Secretaria de Estado do Commercio, AgriculturaObras Publicas.

Foi mais um projecto gorado ou suspenso, como ficamtodor. na nossa terra.

Cazuza.—Se o corpo logislativo concedeu essas lote-im fim designado, como se julgou o thesouro

! autorisado para reter em si o dinheiro e; destino ?

| Theobaldo.—Esta tua pergunta, meu caro neto, éj muito inconveniente nas actuaes circumstancias, e seI não estivesse certo da ingenuidade com que a fazes,| acreditava que tinhas em vista comprometter-me, mas- eu que sou macaco velho não metto a mão na com-! buca.I Se estais vendo que, por fazer algumas censuras aos! bispos do thesouro, mandou-se processar o redactor do| Diário do Bio, homem importante pela sua reconheci-; da intelligencia, e por ser um dos membros da câmara

examma-acom vagar, e vai tomando nota do que te causar maisreparo.

{Continua.)

Publicações litterariasDE TODOS OS DIAS.

Um numero do Diário Official contendo: Expediente jdos diversos ministérios, Documentos officiaes, Deere-tos, Avisos e Portarias, Traducções do francez e donglez, Annuncios administrativos. Parte commercial,Movimento do Porto e mais outros artigos de interessegeral.

Um numero do Jornal do Commercio a maior folhada capital do império porque tem mais uma pollegadado que as outras folhas. Traz os seguintes artigosTranscripções do Diário Official, com o titulo de ParteOfficial, Correspondências doExterior e Interior, Gaze-

»lhe do, esse1tiitra^-*GemHHljjhiadQgf^ a Pedido, Declara-ções, Avisos Marítimos, Leilões7AnnuncÍDS-T^Ba4ettFas-grandes e pequenas, Theatros, Commercio, Revista eFolhetim. Esta folha tem 38 annos de existência, eper-tence ao Sr. Villeneuve, cidadão brazilheiro.

Om numero do Constitucional, de que é redactor oSr. Pedro Calazans, abunda em artigos de politica, quemuito devem interessar aos conservadores e aos li-

Um numero do Correio Mereantil, publicado na ruados deputados, o que o põe a cuberto de ir parar aojda Quitanda n. 55 e assignado por 24$000 annuaes.palácio Tompson de Catumby, e mesmo de soffrer uma

l condemnação, sem licença daquella câmara ; como que-J res, que eu, pobre diabo carregado de esteiras ve-I lhas, faça qualquer reflexão sobre negócios do muito, .| alto e poderoso tribunal do thesouro, para ser logo phmo Cezar Ramos.

| tomada como um desacato aquelles Exms. e Revms.I Bispos, e de um dia para outro ser eu processado, condemnado e mandado de presente ao major das barbas

| vermelhas ?

Além de trazer tudo o que o Jornal costuma trazer,distingue-se pelos seus artigos denominados—Noticiase factos diversos.—Vende-se avulso ua mão do Sr. ca-

Olha, meu Cazuza, os antigos não fizeram descuber-tas tão notáveis como as que estão fazendo os moder-nos; mas inventaram rifões, que serão sempre tidos porsentenças, e um delles é que—quando vires as barbasdo teu vizinho arderem, põe as tua de molho — é justamente o que faço.

Cazuza (chegando á praça da Constituição.)— Temmuita razão, meu vovô; vejo agora que foi inconsiderada a minha pergunta.

Oh! esta praça apresenta um aspecto differeute do daque deixámos. Está circulada de arvoredo, não se acha

Um numero do Diário do Bio de Janeiro—Annun-cios. Theatros, Communicados, Parte commercial, etc.,como os outros, e mais o^Noticiario. Pode ser procu-rado na rua do Rosário n, 84.

Um numero da Actucdidade, que deve ser apreciado

pelos liberaes. Promette mudar de hora esta folha.Um numero da Semana Illustrada, unico jornal de

espirito, e que merece consideração no Brasil inteiroconta dez mil assignantes no Rio de Janeiro, e brinca

com todos, sem zangar senão aos desconfiados.

A. de C.

Typographia do Instituto Artístico, Largo de S. Francisco n. 16.

jm unfli oolsu tle iilra. .-i^ium- ;.ailt , vuloL.0 evita, *>.,-. ,1;:. dis seus milag-res, o çonflicto entre^ J.ro-e c S Sebastião.