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José Sobral Santiago foi um autênticocolecionador de campeonatos. Pelo mo*

j§| nos levantou três títulos por três clubes,façanha pouco comum no futebol ca-rioca e que na época só teve similar noponteiro Orlandinho, campeão tam-

vJfilflÉf bem pelos três mesmos clubes.<77..,,,--;;.

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Sobral apareceu como center-forward noUnião de Marechal Hermes, cie onde pas-sou-se para o Andarai. Foi o clube alvi-verde que o projetou no campeonato dacidade, de forma que em 1928 Sobral in-gressava no América e levantava o seuprimeiro título de campeão carioca, tendo

gtuado como center-forward.

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jDepois, Sobral transferiu-se para o Bangu.Ipeio qual foi campeão de profissionaisiem 1933 (primeiro ano do profissionalis-?mo), conseguindo o seu segundo título,tendo atuado na ponta direita, com La-dislau na meia. Em 1935 Sobral ingressou

f no Fluminense, pelo qual atuou como pon-ta-díreita, meia e center e foi campeão da

I,,,,: cidade em 1936.

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Além de campeãopor três clubes, So-bral foi scratchmancarioca como ponta-direito, sagrando-se campeão brasi-leiro no certamede profissionais. Asua principal ca-racterística era avelocidade, o que olevou aliás a tr\v-dar de posição,passando do centropara a ponta, commais amplitude para correr.

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De JORGE LEAL

NPágina

liola na Rede _Artilheiros dc salão 4Campeão carioca o Fluminense 6Heróis de Copacabana 8O ano do Fluminense 10Criminosos no turfe 10Gerson quer sossego 12O craque como torcedor 14-15Bilhetes do leitor 16

NUMEROPágina

O futebol brasileiro em 51 18Bom no futebol, assombroso no hóquei 20A maior defesa de Veludo „0Campeões do mundo na Gávea 22Um autódromo para o Rio 24Na capa: Pinheiro, do Fluminense. Contra-capa:Quadro do Botafogo. Nas capas internas. Biográ-fias ilustradas: Braga, por Gutemberg, e Verniz-

Iho, por Otelo.

DOIS DEOOS DE PROSA ¦P RH -B

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DIDI. O "REVERSO DA MEDALHA"

O aristocrático Fluminense Foot-bali Club é o novo campeão carioca.Logrou, ao final de uma Jornadagloriosa, a conquista do titulo má-xlmo dos certames das três catego-rias: profissionais, aspirantes e Ju-venis. Para atingir a esses resultadospositivos, levando-o três vezes mais aconsagração, contou com todo o ;><-so ^,_í IWSKS5^Í Wde seu prestigio e o valor da sua orga- ""nização interna. Teve a dirigi-lo ho-mens dc capacidade administrativa Ç^SP^ücm todos os setores. Contratou osserviços de ura modesto técnico noqual ninguém acreditava — com raras e honrosas exceções, dentre asquais tivemos a felicidade de nos enquadrarmos. B desenvolveu intensasatividades, contratando reforços e realizando um trabalho conscienteTudo foi previsto, do principio ao final do Campeonato. E diante daforça de vontade e do prepara, até o impossível tornou-se realizável.Está dc parabéns, portanto, o tradicional clube da rua Álvaro Chaves,um dos maiores orgulhos do desporto pátrio. Agora, diante do fato con-sumado. as duas vitórias sobre o fiangu (um adversário digno dos maio-res elogios pela sua irrepreensível conduta), a consagração popular se en-carregou de dar a César o que é de César. Independentemente do que fu-turamente possa vir a deliberar a Justiça Desportiva ou até mesmo aJustiça Comum, como Ultima instância, no caso do recurso interpostopelo Botafogo, tentando readquirir os dois pontos que perdera para oMadureira. O Fluminense usou somente craques, dentro da cancha, paraconquistar o cetro. Para as entidades, pode valer a proclamação de qual-quer outro campeão. Para o povo, entretanto, e para a crônica especiaii-zada, o Campeão, o verdadeiro detentor do titulo, haverá de ser sempreo grêmio que soube triunfar sem a necessidade de recorrer a processos ex-tra-futebol. Salve portanto o Fluminense Football Club, Campeão das trêscategorias, no ano de mil novecentos e cinqüenta e um!...

O craque que tem a Infelicidadede se tornar um "Jogador marca-do", dificilmente consegue esque-cer o seu drama, mesmo nos mo-mentos de mais Intensa alegria.Esse foi o caso de Dldl. neste 11-nal dc Campeonato. Em virtude doacidente que vitimou o zagueiroMendonça, do Bangu, o meia-es-quer do Fluminense passou a serassediado por todos. Quando nájforam as entradas violentas dosadversários, foram as ameaças. In-cluslve de morte, pelo telefone.Do outro lado do fio alguém anun-clava que um tiro poria termo asua vida. E Didl passou a ter seuspassos vigiados de perto por um"anjo da guarda": o atlético In-vestlgador Soares. Trllou o apitode Mário Viana e o craque nãopôde dar a clássica "volta olitnpt-ca" com os companheiros. Correupara a boca do túnel, foi para o

vestiário tomar banho, trocar deroupa ás pressas e deixar aquelerecinto, sempre protegido. Saiu doEstádio aos gritos de "criminoso",recebendo mãos cheias da areia porsobre a cabeça e chegando a pedirproteção a um Comissário de Po-lícla, pois "há dois meninos, dou-tor, que sfio meus filhos e depen-dem de mim para se criar. O cri-que chegou a chorar no ônibus,revoltado com os gritos de "crlml-noso". Acabou até, segundo fomosinformados, tendo um desmaio. Er.io reverso da medalha. Enquantotudo Isso acontecia com Dldl. :>ouscompanheiros estavam dando a"volta olímpica" que consagra oscampeões e sendo afinal carrega-dos em triunfo, posando para aposteridade, Esse direito, deoois detantos sacrifícios, por ironia dodestino lhe fora negado. São osespinhos de uma profissão quepara muitos parece facll.

Moral, para os "Cabeças de Bagre" . . .Isto aconteceu no

sábado e foi verídico.Há várias testemunhase os próprios craquesdo Fluminense podemser invocados paraconfirmar o fato. Osplayers tricolores seencaminhavam á con-centração da rua Ma-

rio Portela número 85.quando do outro ladoda rua um torcedorboliu com Kobson, re-gistrando - se então oseguinte diálogo:

— Já vai.. . não seumoleque? Está melho-rando de vida.. .

t Robson cinicamente,[fazendo " blague" esurpreendendo a to-dos:— Mas claro, se eujá sou um campeãocarioca, tenho de le-vantar agora o moraldesses "cabeças de ba-gre"!...

Três brotos, o Vermelho e um Cadilac UM CADILAC À DISPOSIÇÃO DE TELÊTrês garotas bonitas deixavam o Maracanã, uma delas

ao volante de linda Cadilac, indo as duas outras ao lado, to-das no banco da frente, está claro. E ironicamente, passandojunto a um grupo do qual fazia parte o repórter, pergunta-ram elas, mostrando os ombros bronzeados pelo sol de Copa-cabaná:

— Escutem aqui, moços, vocês acham que ficaria bem oVermelho andando assim corno nós, de Cadilacr...

AP9STADORESDois camaradas que

eram sodas em nego-cios de peles estavamchorando as mágoas,pois as coisas não iambem. Um deles disse:

Já sei o que va-mos fazer. Hoje é diade corridas, e nós va-mos tentar algumacoisa no prado. É lrr.-possível que não ga-nhemos nada.

O outro concordou,e os dois abriram a re-glstradora e apuraram200 cruzeiros. Foramao prado, e começa-ram a estudar detida-mente o programa.Afinal, um deles ex-clamou:Ache*. É nesseaqui que vamos JogarBeaver Boy. Com umnome desses o cavalonão pode perder.Quando estavam pr~u-

tos para fazer o Jogoforam Interrompidospor um "bookmaker".

Escutem aqui ca-maradas. em que é qirvocês trabalham?

Em peles.Pois bem. — re-

trucou o "bookmaker"— Eu de peles não on-tendo naàk, mas ml-nha profissão é en-tender bem de cava-los. Portanto, aceitammeu conselho. Não Jo-guem nesse eavalo. Es-cutem. tenho um oti-mo palpite: "Sad Day"não pode perder. Que-ro apenas dez por cen-to no total dos lucros.

A aposta foi feita, ecomo era de se espe-rar. ganhou BeaverBoy, pagando 10 por 1.Os infelizes peleteírcsestudaram novamenteo programa e encon-traram outro cavaloque tinha um nomesimpático e que nãopodia perder. Nova-mente Interveio o

"bookmaker" e o Jogofoi feito. Perderam de*iovo. E ass'm foi até

resto da tarde.Quando ae corridasterminaram estavamcompletamente sem dl-nhelro e o "booki.ia-ker" havia desapareci-üo. Ficaram multo trls-tes e um deles disse:

Bem, com essamoedlnha que nos so-brou. vou comprar umsaco de amendoins.

Foi. e quando vol-tou em vez do anicn-dolm trazia um sacode pipocas. O outro ti-cou furioso.

Então você náosabe que sou alérgicoa pipocas? Por quê nãocomprou amendoim?

Imagine você meuamigo — replicou êle:Encontrei o tal "book-maker" outra vez.

Entre o diretor de futebol doFluminense, Benício FerreiraFilho, e o craque, o repórterregistrou o seguinte diálogo:

Telê, você foi o grandeartilheiro do clássico, com aautoria daqueles dois mag-níficos tentos.

Graças a Deus, "seu'

Benício. . .Você sabe que se o

Bangu levantasse o Ktulomáximo o Vermelho, o Moa-cir Bueno, todos os jogado-

res alvi-rubros teriam umcarro, não é?

Era sim, "seu" Benício.Pelo menos assim ouvi falar.

Pois então esteja pron-to amanhã, às 7 hs. Um cho-fer uniformizado irá pro-curá-lo, para ficar à sua dis-posição até à meia-noite.

P'ra quê?Para passear todo o Rio.

De Cadilac você poderá irconfortavelmente até lá paraas bandas de Moça Bonita...

DOIS MINUTOSO técnico Zezé Moreira deixou a

boca do túnel do Fluminense exata-mente dois minutos antes do términodo clássico. O comandante da esqua-dra vencedora deixou seu posto de !'• '".\ \s/r N^observação dois minutos, precisamen-te cento e vinte segundos cronometra-dos, antes da consagração. A emoçãodominara-o e a sua extrema modes-tia impedira-o de permanecer até o/z-íí?,-,da- contenda- Fôra diretamente o oraaiúzador que pos-sibihtaria resultado tão significativo. Mas que ficassejp varaos outros os abraços e as felicitaçõesf

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^UANDO os ingleses trouxeram o futebol para o Brasil,

^ W tião podiam adivinhar as complicações que criariam"^"^ para os habitantes do país sul-americano. Julgavam —

e era tempo do amadorismo legitimo — que era um esporte amais que colocavam a serviço dos povos do novo continente,contribuindo para o aperfeiçoamento da raça. etc. etc. O ctece-terá é que foi mal compreendido e, desde o primeiro dia em que

se fundou uma liga para congregar os*clubes, é dificil saber onde se joga mais:dentro ou fora de campo. A história estáaí para provar que os clubes e dirigen-tes não têm feito outra coisa, nestesquarenta e tantos anos de entidades, àsvezes vão aos excessos e surgem os des-ligamentos e até cisões. como a que ti-vemos há mais ou menos vinte anos.Fora disso, não faltam pretextos paradebates que se eternizam, todos atoladosnos pântanos de tantas leis, artigos eparágrafos. A bacharelice toma contados dias que deviam ser dedicados ao es-porte, a vaidade desfilando em tiradasde frases que objetivam apenas períodosbonitos. Os arqueiros dos gabinetes de-

¦---..-T-l0.....! fendem mais do que Barbosa. Castilhoou os Oswaldo, enquanto os artilheiros

fazem inveja ao Carlyle e ao Simões. O público fica espantadoe protesta, diante das discussões qeu entram pela madrugadae acirram os ânimos. Pretendem os interessados ser isso uniserviço ao esporte, quando o torcedor — que não tem tempopara assistir aos matches de salões — acaba sem entender porque vai ao Maracanã. Não adiantando o que possam fazer nogramado os jogadores, gols ou defesas que provocam emoções,

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¦ GENUÍNO ficou j

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o adepto do futebol ter-minará por acreditar queo jogo que vale é o que serealiza em torno das me •sas das entidades.

TEXTO DF |

RICARDO SERRAN

AVALANCHE DE LEIS

A^ AO podemos afirmar que tenha havido a intenção dc cm-brulhar o leigo, mas é inegável que o pacote de artigose parágrafos não se presta para interpretação justa nempara os doutores cm leis esportivas. Basta acompanhar o.s de-bates fias reuniões dos representantes dos clubes metropolüa-nos. para chegar a igual conclusão. Recentemente, a propósitodo chamado "caso Genuíno'-, um simples artiqo da Lei dcTransferencias prestou-se a uma série incrível de interpreta-ções, terminando sem que o público ficasse devidamente eschi-recido. Lcmbramo-jios, mesmo, que houve cinco votos difercn-tes sobre o assunto, num total de sete juizes. Além das regrar.oficiais, que são as menos conhecidas de todos, existe o arqui-famoso Código Brasileiro de Futebol, que começa mandandocumprir as regras internacionais c loao impõe inodificaçõescomo no caso dos observadores dos juizes. Há, também, a ciladaLei de Transferências, os regulamentos oficiais das entidadesmáxima e regionais, além das normas do C. N. D. que podemser ditadas do dia para a noite. Dormhnos com uma idéia c. aoacordar, podemos ser surpreendidos com sc7isivcis modificações.Os jurisconsultos do esporte, cm geral, esclarecem menos asquestões em pauta, conseguindo ao contrário lançar lenha àfogueira. Houve, em data próxima, quem dissesse que ficar ala-do à jurisprudência era o mesmo que entregar a interpretação

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das leis a uma simples máquina de calcular. Outro, contra-uta-cando, afirmou que ler as leis é questão de saber gramática.Resultado é que as expressões escritas tomam o aspecto ditadopelas paixões e o esporte perde a força junto ao povo, já que otorcedor sofre constantes desilusões com as marés dos paredros.

COMPLICAÇÕES SEM CONTA

^^J AO vamos aqui discutir quem tem escondido nos bolsos nverdade sobre O "caso Genuíno", já que os doutores usa-

ram muitos trunfos e parecem dispostos a colocar muitos outrossobre a mesa. Algumas das maiores autoridades em leis espor-Uvas, pelo menos assim devem ser consideradas por terem sidocriadoras dos milhares de artigos e parágrafos, colocam-se empontos de observação diferentes. Uma instância da justiça es-peclalizada já foi ultrapassada e ainda caminhamos para o des-fecho da segunda, havendo a terceira para terminar a primeirasérie da longa estrada a ser percorrida. Se o caso não fôr ata-lhado. como é o desejo de muita gente, vamos depois percorreras instâncias da justiça comum e os nossos netos terão as pri-iniciais da decisão final. Não adianta, também, discutir a boaou má fé dos autores das infrações, pois não há possibilidadede estar no conhecimento pleno da legislação esportiva Anual-mente há entidades que alteram dispositivos fundamentais e aFederação Metropolitana de Futebol aí está como um dos me-lhores exemplos. Vejam a questão dos certames promovidos pelaentidade carioca. Nos últimos dez anos, já foram quatro e três,voltando a quatro e retornando a três. Um ano parecia indis-pensavel que fossem realizados os campeonatos de profissionais,reservas, aspirantes e juvenis. Mais tarde, cortaram o torneiodos reservas, que não demorou a ser restabelecido. Hoje, comtrês campeonatos — profissionais, aspirantes e juvenis — recla-

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mam alguns clubes porque não sabem onde empregar os exce-dentes dos elementos contratados para as equipes principais.Mas, não é só. pois os juvenis têm sido limitadas as suas idadesem vários números, o mesmo acontecendo quanto aos aspirantes.De um ano para outro, não se pode garantir que um juvenil ca-rioca possa jogar até 21 (! > anos ou se um aspirante assim sejaconsiderado até os 30 anos <!>, quando um Jogador de trintaanos está apenas aspirando uma tranqüila aposentadoria.

VAMOS DEIXAR OS GOLSPARA AS QUATRO LINHAS

A

CARLITO

SSIM, a primeira medida é aque se anuncia, partida do

Conselho Nacional de Desportos.O mais alto poder dos esportes pre-tende condensar aquela bibliotecade leis e simplificá-la, permitindodias mais calmos para o esporte.E seria um grande serviço do C. N.D., tirando das mãos dos bacha-reis as decisões dos matches, quedevem ser entregues aos craques eaos juizes de campo. E que não es-

queçam de tornar os artigos claros, tão claros que qualquermortal possa entendê-los sem precisar recorrer aos doutores.Afinal ninguém pretende que o futebol seja realizado nos sa-lões das entidades e agora que existe o Maracanã, não vamostrocar de palco. Tanto mais que no verão, o Cineac não apre-senta a refrigeração desejada. E o espetáculo que o povo querver é aquele dos vinte e dois jogadores, um juiz e dois ban-deirinhas e a indispensável bola de couro. O resto é divaga-cão, que não serve para melhorar o esporte mais popular dopais.

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\ Luiz Murgel foi o "artilheiro n. 1" da reunião, com sólidos argu- \mentos. ¦

¦ "Aprovei o jogo Botafogo x Madureira sem sombra de dúvida" ¦(Inocencio Leal).

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--------- -¦--¦-«¦¦ «««¦¦«»«¦ ¦¦••« ai ¦¦»¦¦ r^¦ Castilho teve a oportunidade de produzir grandes defesas para [J manter a invencibilidade de sua cidadela. Numerosos ataques ii perigosíssunos dos banguenses foram desfeitos pelo eficiente ar- \J queiro. como esse reproduzido pela gravura, em que se vê o oo- !i Zeiro tricolor de posse da bola depois de haver mergulhado aos ¦

pés de Moacir Bueno. \

\ A defesa tricolor, notadamente no primeiro tempo da partida. J¦ teve um grande trabalho para conter o ímpeto da ofensiva bun- Ji guensc, a qual procurou sempre uma brecha para alcançar os ii seus objetivos — 7ião a encontrando, porém, dada a vigilância \

severa exercida pelos defensores do Fluminense \H|t, "¦»¦ — ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦.¦¦¦¦II

- 9 Muitas vezes Castilho abandonou o seu posto para segurar e \i deter a pelota que se encaminhava para a sua meta — e fê-lo ¦J sempre com sucesso, e sempre, é preciso que se diga, guardado [i peZos seus companheiros da linha ofensiva, como aparece em ¦

no.ssas gravuras. f

i Exatamente o que se pode observar desse lance focalizado pela \\ nossa objetiva. Castilho, com absoluta segurança, contém o ba- J[ lão de couro entre a ação defensiva e ofensiva, desfazendo a in- »

vestida dos banguenses bastante perigosa. I

O título de campeão carioca de 51 foi decidido na segunda par-tida da série de "melhor de três". Vencendo o Bangu pela con-tagem de dois a zero, sem causar qualquer surpresa, mas cum-prindo uma atuação perfeitamente normal, dentro de suas ha-bituais características de jogo, o Fluminense alcançou o galar-

dão que ambicionava — o décimo quinto título conquistado pelo clube dasLaranjeiras desde a sua fundação. Não haverá necessidade, portanto, comomuitos supunham que seria necessária, a realização da terceira partida —o que quer dizer, por outro lado, que o público desportivo guanabarino fi-cou privado de assistir a outro grande cotejo entre os dois tradicionais ri-vais. Mas, talvez tenha sido bom assim, pelo menos para os tricolores(já que não se deve teimar muito com a sorte quando em luta com adver-sários de valor), porque, verdade seja dita, o Fluminense mereceu, ine-gavelmente, o laurel conquistado. E mereceu porque foi o quadro tricolor oque manteve acentuada regularidade de performance durante a campa-nha ora finda, trabalhando semore com muito dinamismo e entusiasmo, cmque pese alguns fracassos considerados impossíveis, como aquela derrotapara o Vasco no turno, aquele revés para o Botafogo no returno e aqv,eleempate com o São Cristóvão também na segunda etapa do certame oficialda cidade.

CAMPANHA CHEIA DE MÉRITOS

NAO se pode realmente negar que a campanha realizada pelo Flumi-

nense foi cheia de méritos. Conquistou vitórias notáveis e excepcio-nais, mantendo uma regularidade de atuação digna de elogios. Tanto

mais — e é o que se deve acentuar com o máximo destaque — que nãoteve o Fluminense em seu plantei nomes famosos no cartaz do futebol na-cional, mas se constituiu a sua equipe, em sua maioria, de elementos novos.

.muitos deles formados lá mesmo no estádio de Álvaro Chaves, vindos dosquadros juvenis ou de aspirantes — ou então de valores como Castilho,Carlyle, Didi e Orlando, já veteranos na equipe das três cores. E deve-sedizer, recordando o passado, que, quando o Fluminense começou o campeo-nato ora terminado, alcançando as suas primeiras vitórias, ninguém (oumuito poucos), acreditava, nas suas possibilidades técnicas, poucos julga-viam possível realizar a campanha meritória que realizou — em razão, na-turalmente, da ausência, na equipe, de jogadores aureolados pela fama. En-tretanto, superando a expectativa, desmentindo as opiniões em contrário, oquadro tricolor foi se impondo galhardamente, denodadamente, alcançandovitórias espetaculares, assumindo a liderança, conservando-a, para, afinal,numa série de pelejas decisivas depois que o campeonato se encerrou coma igualdade de pontos dos dois mais fortes concorrentes — lutar magnifi-

camente para a conquista do título. Foi o do Fluminense o quadro melhorarmado de todo o certame — por isso que numa maioria de jogos disputadosteve a mesma formação de sempre, os mesmos nomes alinhados para osgrandes combates — a maioria tendo jogado nada menos do que vinte eduas partidas, vinte do campeonato e duas da série decisiva. Os tricoloresestão, pois, de parabéns — e merecem as palmas e os elogios cie toda a c;' ¦dade desportiva.

CAMPEÃO CARIOCAVITÓRIA DISPUTADA COM VIGOR

À VITÓRIA do Fluminense sobre o Bangu na segunda partida da sériodo "melhor de três" foi perfeitamente justa - e se destaca n.aisainda quando foram postas dúvidas em torno da justiça do triunfoalcançado por ocasião da primeira peleja. Os tricolores souberam, realmen-te, fazer jus a vitoria, porque lutaram com grande denodo »" entusiasmopara alcança-la e alcançou-a de maneira convincente. Náo se uóde ne* u-que o Bangu apresentou-se sem o concurso de três valores de primeira li-nha — Mendonça, Rafanelli e Mirim, não se falando em Vermelho porqueeste foi um elemento nulo no primeiro match. Mas, também o Fluminenseexibm-se sem contar com um elemento de valor — Carlyle — e em faceda ausência imprevista, sem contar com reservas á altura da posição teveque armar uma ofensiva de emergência, comandada por um ponta d'irei'ao mineiro Telc — colocar na ponta esquerda um meia direita — Robsone escalar para a ponta direita o aspirante Lino. E o Bangu, por sua v**apara substituir os seus ausentes, lançou mão de três reservas — SalvadorIrani e Decio. E a verdade, que não deve ser ofuscada, é qute tais elemen-tos não comprometeram, absolutamente, os seus clubes e as equipes queintegraram, por isso que agiram satisfatoriamente a contento. Dentro dês-sas alterações forçadas pelas conseqüências graves e lamentáveis dos acon-tecimentos verificados por ocasião da primeira partida, o Fluminense foimais quadro, foi mais conjunto, mais armado, mais dinâmico, perseguiu »

Aí estão os màioràis do Fluminense manifestando sua alegriadiante da conquista do primeiro gol. Vêem-se o presidente FábioCarneiro de Mendonça, o diretor de futebol, Benícío Filho, Mo-rais de Barros, Ari de Oliveira Menezes, o medico Pais Barretoe muitos outros — todos intensamente dominados pela ex-

pansão de júbilo.

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I¦ Ao terminar a partida os* triunfo pe'os seus adeptos, que se postaram na boca do *m

tricolores foram carregados em Jque se postaram na boca do J

! túnel para as suas manifestações de júbilo, como vemos i

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5 £ as manifestações de regozijo dos tricolores tiveram prossegui- t¦ mento na sede social do clube, onde novamente os jogadores e i1 os diretores do Fluminense foram envolvidos pelos abraços dos ,• seus adeptos. Na gravura aparece Benicio Filho sendo carregado i

psZòs tricolores, depois da sensacional vitória. J

vitória sem tréguas e soube vencei com méritos. A contagem de dois azérri refletiu, perfeitamente, a melhor atuação dos trieolores — sem que sedeva deixar de dizer que na primeira fase o Bangu lutou de iguil paraigual, positivando-se o Fluminense melhor no período final, quando as suasações se tornaram mais amplas, mais eficientes, mais evidentes, ao passoque o Bangu ia cedendo terreno, ia se encolhendo, perdendo de minuto *minuto a resistência que conseguira manter na fase inicial. B para vencer,

0 FLUMINENSEDe VASCO ROCHA

meritoriamente, o Fluminense contou com a sua defesa ativa e vigilante —Pinheiro evidenciando-se como notável baluarte —, todos cumprindo tácita-mente a sua missão, com energia e rendimento, marcando com rigor e des-fazendo com êxito o trabalho realizado pelos banguenses. O ataque tricolor,por sua vez. em que pese sua formação de emergência, movimentou-se igual-mente com mais empenho e mais objetividade - com Tele revê ando-se naposição de comandante. Castilho. Pindaro Pinheiro, Vítor, Edison La-faiete foram elementos defensivos de grande valor co^Juv^"d.°-sS.;^n"es-

ofensiva constituída por Lino, Orlando, Tele, Didi e Kobson.

V: TORIA IMPOSSÍVELtaque com a

O BANGU LUTOU ATÉ JULGAR A

OS méritos da vitória tricolor foram realçados pela conduta do Bangu.

Porque, c'.e fato, o Bangu foi um adversário que lutou sem desfaleci-mento até julgar que a vitória era impossível — quando começou a

ceder terreno para as ações dos adversários. Até então não se deixou aba-ter pelo desânimo, e mesmo quando começou a ceder realizou algumas rea-ções verdadeiramente perigosas, para pôr em maior evidencia a retaguardainimiga. Começando bem. os banguenses exigiram muito dos tricolores,opondo resistência aos ataques dos tricolores e forçando a defesa contrariaa empenhar-se a fundo —*e não desistiram desse intento e nem diminui-ram a pressão mesmo depois que um golpe de azar de Alaine resultou naconquista do primeiro tento do Fluminense, de autoria de Tele, cabeceando

um passe de Lino. Muitas oportunidades perderam os alvi-rubros — pondosob ameaça a integridade da cidadela de Castilho. Até mais da metadedo segundo tempo os banguenses ainda continuaram lutando com entusias-mo e" energia, procurando o empate — e mesmo quando, aos 31 minutos,Telé novamente fez balançar as redes banguenses, marcando o segundotento, consolidando a vitória, os alvi-rubros tentaram a conquisto do tentode honra em duas tremendas investidas. E só ai então começaram a ceder,só daí em diante julgaram impossível vencer. Zizinho foi o V*™^%*°*-sistir - aliás o famoso meia esteve quase irreconhecível em campo,

gzmhojogou a sua pior partida destes últimos tempos. Do ataque, ele e MoacirBueno foram os jogadores menos eficientes — porque Joel Decio e NiyioTudo fizeram pari vencer a resistência da defesa tricolor. Da intermedia-ria Rui e Irani foram os elementos mais destacados, embora Alaine naotenha sido de todo mal, pecando apenas por não marcar com mais cuidadoe eficiência A zaga atuou bem com Djalma e Salvador, tudo fazendo paraafastar o perigo levado pelos tricolores. E Osvaldo, no arco, produziu gran-des defesas não tendo culpa dos dois tentos alcançados pelo Fluminense —tentos que foram o justo prêmio aos seus esforços, à regularidade de suacampanha, aos trabalhos realizados em prol da conquista do título.

SERÁ PROCLAMADO CAMPEÃO, O FLUMINENSE?

PARA

a maioria do público carioca e para a maior parte da imprensa da cidade,não merece dúvida a façanha do Fluminense. Deve ser proclamado campeãoda cidade. Mas há o caso Botafogo-Madurcira ainda para ser julgado — oBotafogo reclamando os dois pontos do match em que foi derrotado pelo

Madureira por dois a um, protestando contra a inclusão do jogador mineiro Ge-nuino, por razões já conhecidas dos nossos leitores. Ganhando a questão no podermáximo nacional, o clube de General Severiano ficará com oito pontos perdidos natabela do campeonato — contra nove do Fluminense e nove do Bangu. E então-reclamará o titulo de campeão. Não se pode prever as conseqüências que poderãoresultar do fato — por isso é melhor aguardar os acontecimentos

Todavia, vale a pena reproduzir uma frase atribuída a Carlito Rocha, ex-presi-dente do Botafogo, quando assistia ao primeiro match da -melhor

jde tres :: ~"Coitados desses moços! Matando-se em campo por um titulo de vice-campeao .

^KT n^lr*Hít Ti n" ""pính^íra

visto na capa deste número, foi. InegavelmenteJMA \*sJrirJ\. o baluarte da defesa do Fluminense. O jovem zagueiro

( central afirmou-se como autêntico craque, pela segurança de sua ação, pela\ firmeza de suar, Intervenções, pela eficiência de suas Jogadas dentro da área,}' desdobrando-se em atividade, empenhando-se com os adversários, lutando com| energia para evitar a queda da cidadela confiada à CastUho.

A/

Texto de HÉLIOMAIA — Fotos doINDAIASSÚ LEITE

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copumm &..................—.. .........................i Quando o afogado já é recolhido cm estado dt> inconsciência, o trabalho é me- J» nos penoso c resume-se ao simples reboque, dentro da técnica de salvamento. \

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Não basta nadar, é preciso ser atleta, para que,após os esforços de salvamento entre a fúria dasondas, o guarda-vida tenha capacidade para com*

plêtar sua tarefa, levando a vitima à praia, \

EM só os 18 foram fie-róis de Copacabana.Ali, ainda hoje, fora

da Guanabara, estão vigi-lantes quanto aos perigos da

gente que se enfia no mar, muitas vêzcssem capacidade fisica nem aptidão in-dispeiisáveis a enfrentar a força das on-uas.

Esses heróis constituem a salvação dostarzans improvisados que se aventuramás demoristrações para suas admirado-ras. Muitas sereias, apenas de banhosde Sol nas exibições de modelos de "mail-lots" encontram igualmente a seguran-ca. quando se metem a nadadoras.

É que nesta terra há coqueluche pe-los folguedos de praia, 77ias o desenvolvi-mento da natação não ocorre, paralela-mente, como devia.

SERVIÇO DE SALVAMENTO

POR isso, a Municipalidade

criou, a 1.9 de junho de1917, na gestão do prefei-to Amaro Cavalcanti, o Ser-

viço de Salvamento, hoje des-dobrado em vários Postos aolongo das praias, desde a ave-nida Atlântica ao, já fora daGuanabara, Leblon, zona demaior perigo pela passagemde corrente marinha próximaà costa.

Hoje, rememora-se a épocados " maillots" a meia por-na, quando também banhistasmorriam afogados e o Sr. Pau-lino Werneck, primeiro diretordo Serviço de Salvamento, iáadestrava seu pessoal a fimde evitar tragédias nos diasde tanta alegria, quando aspraias ensolaradas permitemao carioca um refúgio do tor-velinho da metrópole.

DESTEMIDOS FUNCIONA-RIOS MUNICIPAIS

SE bem que funcionários

públicos municipais, sobre eles nãopode recair a pecha de "vivedores"

Destemidos, topam tudo. Estão sem-pre a se aventurar através das ondaspara a defesa de mais uma vida.Num posto da avenida AtlánVca, osnadadores Enilson e Sebastião Souza dosSantos. Natalino e Walfredo Conceição eRoberto de Almeida fizeram uma dc-monstração de salvamento que foi colhi-da pela nossa objetiva, em suas diferen-tes fases, desde o instante em que o ob-servador, do alto do Posto, acusou o afo-gamento, até aos exercidos de respiraçãoartificial, promovidos com a técnicaaconselhada pela medicina,

Verificado, de binóculo, que um ho»mem corria perigo, correram para a água

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alcançando quase instantaneamente oafogado, que nesta hora submergia. Tra-zido do fundo, num mergulho, foi arras-tado, completamente inerte, para terra.Logo que os salvadores tomaram pé, cor-reram com êle ao ombro, para a parleseca, onde logo empregaram a técnicada respiração artificial. Isto com umaprecisão cronométrica.

NO MAR ENCAPELADO

À TÉCNICA de salvamento quandoo mar está encapelado é diversa.Os atletas responsáveis pelo traba-

lho de guarda dos banhistas jogam-sen'água, um após outro, seguros numacorda, em fileira, enquanto outros vão"dando linha", ou vice-versa, garantin-do a segurança dos companheiros.

Atingido o objetivo, seguro o afogado,são todos retirados pelos de terra, á se-melhança de quem puxa um "cabo deguerra" — competição tão conhecida.

Tal sistema não raro tem sido adota-do, nos dias de "rebentações",como chamam às ondas vio-lentas, tão violentas, capazesmesmo de arrebentar um na-dador regular, jogando-o deencontro à areia.

ACONCURSO

EQUIPE dos Postos deSalvamento é escolhidaem concurso. A pri-meira prova é nado livre, de

800 metros, no mínimo.Quern suporta tamanha pro-va de resistência, sub7nete-se

a nadar 100 metros, no máximoem dois minutos.

Ainda tem a prova de cor-rida, a pé, de 800 jnetros.E, depois, a prova de mer-

gulho de 25 metros.Os aprovados são admitidos,

mesmo porque não conviria aoindivíduo que quer "arranjaremprego" ir trabalhar no sal-vamento sem estar capacita-do, — o que seria mais suici-dio do que meio de vida...

RECORDE DE MERGULHO

O ATLETA José Pinto de Albuquer-que superou, recentemente, os re-cordes anteriores registrados noServiço em apreço.

Conseguiu mergulhar, locomovendo-sedebaixo d'água, durante dois minutos o45 segundos.

É POSSÍVEL A PROFISSÃODE NADADOR

OM o progresso do mundo modernoevidencia-se a possibilidade de seviver com a profissão de nadador,no resguardo da vida de quantos pro-curam tentar ser nadadores.

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Os guarda-vidas em atividade; no clidiéacima há uma simples demonstração, masinúmeras são as vezes cm que esses pro/is-sionais das praias têm vivido momentosidênticos, do mais puro realismo. Na pontedo posto fí, um grupo observa a ação do com-

panheiro.

Que se vive defutebol nababes-camente é cohavelha.

Mas a vidamoderna a b r ecada dia que sepassa 7iovos hori-zontes. Assim é

que, os apreciadores ãa natação 4É têm sua oportunidadeBela oportunidade, pelo emprego do.? seus conhecimentos num

trabalho benemérito, como o é o do salvamento.E não ficam em brancas nuvens, depois de julgados aptos, os

elementos do Serviço de Salvamento da Prefeitura. Todos eles, se-manalmente, são submetidos a intenso treinamento, a fim de semanterem sempre em forma. E os exercícios exigidos nas provas ini-ciais vão sendo reproduzidos todas as semanas a fio.

Unem, assim, os nadadores, o útil ao agradável. Praticam a na-tação e ganham a vida, servindo, ao mesmo tempo, à coletivi-dade. . i ,

Depois da re-estruturação dacarreira de guar-da - vidas, essafunção tornou-serealmente capazde atrair o inle-resse de muitosrapazes que setornaram nada-dores exímios. Eos ordenados vãode 1.720 cruzei-ros até 2.990 cru-zeiros, dai agrande afluênciade candidatos aoprimeiro concur-so, realizado re-cento men-^te 6 quo foi 0primeiro para

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lá se pode viver de natação, no Rio de Janeiro — Tipos desalvamento com o mar calmo e durante as "rebentações" —Provas de natação e mergulho, para recrutamento, no Serviçode Salvamento da Prefeitura — Recorde de mergulho — Defesados cariocas que procuram refugio do torvelinho da metrópole

nas praias ensolaradas

1 Todos os salva-vidas conhecem a técnica dere8Vitaçâo artificial. ,

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P^a nroüssão As severíssimas provas compareceram duzentos esessenta candidatos, dos quais cento e trinta e dois foram aprova-m^sm^ravasme enumeramos acima. E tornava-se urgenteaue o serviço de salvamento recebesse um contingente numeroso deTovos servidores, pois que a segurança dos banhistas e uma obriga-cã^daad^nistração municipal. No ano passado, por exemplo, mes-mo lidando com deficiência de pessoal, os serviços de salvamentooram executados em todas as praias cariocas Registraram-se 674

íasofdesoVorroUenâo de reputar-se que os locms mais perigosossão o Posto 0, de Copacabana e também ospostos 2,2 1/2, 4 e 5, enquanto no Leblon omaior perigo está nos postos 9 e li.

É perigosissima a Praia Vermelha, quandoo mar está agitado. Há também perigo nasrestantes praias, e em particular na de sepe-tiba Nesta, quando o maré enche, no canal aoTatu, existente entre a praia e unia ilha, apassagem fica perigosa para os banhistas, re-sultando em freqüentes casos de afogamento.

O guarda-vida, embora seja um pro-fissional cujo serviço tem tanta relação comas atividades esportivas, não tem tempo parase dedicar francamente ao esporte. Pelo me-nos entre os guarda-vidas não tem havidodisputas esportivas, embora alguns, vez por ou-tra, tomem parte em competições atléticas *em jogos de futebol nos pequenos clubes dasimediações das praias. Mas dentre os atuaisguarda-vidas há muitos que já tiveram atua-cão destacada no esporte da cidade, sendo queo mais antigo e cheio de glqrias esportivas eo Claudionor Provenzano. O veterano rema-dor, apesar de já velho, ainda trabalha no sal-vamento e todas o., manhãs está nq #w posto,em Copacabana.

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Texto de

JOSÉ LUIZ PINTO

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II.

nome do quadro nas tabelas de arrecadação, chegan-do ao final em primeiro lugar. Nao poderia havermaior estímulo para futuras iniciativas, e tal sucessofinanceiro deu um impul.so extraordinário ao setorde futebol do tricolor. De repente, transformou-seo ànVbiente em Álvaro Chaves, podendo-se preverque pelo menos durante muitos anos se farão sentiras aràgens renovadoras deste ano que foi indiscuti-velmente do Fluminense. O interesse da torcida e oaparecimento de bons jogadores prenunciam uma fasede conquistas e, decorrendo desse ambiente de ani-mação, o clube jã esta pensando em novas aquisl-ções para reforçar cada vez mais o seu plantei. Tra-ta-se de prolongar o mais possível as conquistas dopresente e não bã dúvidas de que muita coisa aln-da falta ao quadro das Laranjeiras para atingir aum nível ideal. Houva falhas apesar das vitórias mastudo correu certo para que possa haver um plane-jamento para o futuro. Essa é sem dúvida a maiorimportância do ano gordo. As conquistas, pelo seusentido estrito, têm o valor relativo e imediatista detoda conquista. Mas os resultados do conjunto de fa-tores que deram tanta expressão ao Fluminense nofutebol deverão ter influência decisiva agora e nospróximos anos. Precisa o Fluminense desse ano debons ventos. Teve sorte e soube aproveitar a maréalta dos acontecimentos propícios.

Prcpanuido-se para novo cam-J peonato, os tricolores tratam deJ novas aquisições. Entre elas es-\ tão Marinho e Bigode (em bai-

xo, ao ser examinado no Depar-tamento Médico do Fluminense)

ZtrlTh^rj™*™ Uma corren*e de associados do Flumi-

idéia. Constatou-se, então, que setenta por cento dos tricolores nftíf£rímf««-?ÍÍSÍeK-da .extinçâ0.í? fut<*ol Profissiona?^iSS^I^S^clube. Nao vingou a idéia, mas ficou claro que uni bom número díídi-nSi ü«C«Ub?

dC tantaS,g,ÓriaS no futubo1 estava francamente deVgofte?ocom as performances do time tricolor. A glória do super-camneon-íSdi

f-fll a ante a traJetoria do futebol tricolor não foi além do medíocresa vando-se apenas, como compensação, os feitos dos quadros de^úíémSa»?l?«u°*™

CSSeS r°S- Ç°nsid^av« a corrente que esposava í idéia,"

SS. « íin ? m?.mentorn-ais oportuno para uma investida vigorosa con™í Profiss+,onallsm<? Todavia, o plebiscito mostrou que, embora ho -5?fdISr„?rta • °-

1 nUmCr° -d0S descontentes, não havia chegado aind"a odia ideal para iniciar o movimento dc forma concreta. Não havia chegado

£^™e5OU' P°rqUe °m cin(-uenta e um ° futebol profissional no fÍu-mmense deu uma prova exuberante de vitalidade, capaz de destruir com-pletamente qualquer argumentação. E temos a impressão de que, atual-mente, o futebol conseguiria a quase unanimidade de opiniões favoráveisdepois do ano do Fluminense. ?7 -™*ç-™»

INTERESSE TRADUZIDO EM CIFRAS

PODERÍAMOS deixar de lado a parte puramente esportiva da cam-panha do Fluminense, para nos atermos ao oue foi o interesse des-pertado pelas atuações dos quadros tricolores nos certames da ci-dade. Começando o campeonato relativamente bem, o Fluminense foi

prestigiado pelo crescente entusiasmo da torcida, oue fez subir sempre o

|§MaF '% .': !%¦¦¦ .4MÊ& '.¦*

A S maiores trapaçasno turfe são as quese praticam com asubstituição f r a u-

dulenta de animais inseri-tos num pareô, visando aobtenção de um "handicap"de surpresa. O "gato" exis-te desde os primórdios dascorridas de cavalos, a des-peito da vigilância exercidapelas autoridades compe-tentes.

Há pouco mais de um sé-culo, exatamente em 1844, omundo turfístico foi sacudi-do em seus alicerces por umdos mais escandalosos epi-sódios desse gênero. Local: oDerby inglês, nada mais,

Beto» fora o vencedor d„ "Derby» dai" ano. "pa^a

21. vèrdidefrlfortuna em apostas. Mas cedo descobriu-se que "Running ítein"nao era absolutamente -Running Rein". Tratava-se, isto sim deum cavalo pequeno mas forte, chamado "Maccabeus", que do outronao tinha nem a cor nem a idade. O "Derby'*. inglês é destinado ex-clusivamente para animais de três anos. Os autores da tratantadautilizaram-se de um cavalo mais velho e mais bem desenvolvido, tin-gindo-o para que melhor se parecesse com "Running Rein".

Menos de 100 anos depois, em 1931, esse mesmo processo foi adotirin »«prado norte-americano de Maryland, por meio do cavalo ••ílavre de Gríce" o«do0p.ísSSa

íraUde muit° temp° dcpo,s ainda vibravam nos mSTremofc^ntolFoi nos Estados Unidos que o inglês Paddy Barrie chegou mesmo a intro-duzír melhoramentos na já aperfeiçoada técnicade sua pátria. Certa vez náo se limitou apenasa tingir o cavalo: branqueou-o em alguns pontose modificou-lhe, empregando gêsso, a fishmo-mia, segundo o modelo que Unha em menteBuscando a perfeição, limou-lhe os dente»" ãzobturações de cera, realizando notável trabalhídentário. Foi, nâo há dúvida, uma obra-prii ad,emd,.S.f^Ce!w°S..ariima,s "-volvidos no caso íò-ram "Aknahton", de três anos. e "Sliem" dedois. Barrie Unha comprado "Aknahton"/ atra-ves de um intermediário, de Marshall Fiel ogrande comerciante que havia tempo se dedi-cava a criação de cavalos de raça O nreco fôi

Hr5e°s0 ^«hn^")*/ f°l "«3?& W™ ió-York Hastings, o treinador de Nova

Nâo é muito difícil, para um razoável três;.nos estando em condições, derrotar competida,-dc .'-• Pr-l-*-,-P-»lniente os baratos-. Era essaa ciência de Paddy Barrie ao traçar e eScutS

dois anos. A seguir deu inicio ás apost.as. comseus cúmplices dentro e fora do hipódrom"Tudo pronto, na hora fez correr -"\ nalton-''que, vencedor, pagou 30 a 1! ^unanumO golpe feliz foi descoberto quando "NigçerNate Raymond. um Jogador da Broadway, glo-riou-se, após a corrida, de estar metido na tra-

í sppp«»»pil*p^^ lajj^jpesww,.™**»^pPWW'^WSpSPi^PfP*' ' ~ ,

WÊEwfà; £,:w$s8m'

JesusI pela seta) integrando o "I Sporting, por ocasião da Ji disputa da Cop.i Hio. a

Correia: futebol ou hóquei? Dum lado a partematerial, os prêmios, etc; doutro, as honrase os títulos mundiais. Num esporte, um bompraticante; noutro, um exímio jogador. E emplena batalha intima, nesta dura emergência,neste sufocante dilema, Jesus Correia deixafalar a voz do dever e resolve a favor do hó-quei, justificando-se: "um grupo de cinco uni-dades é muito mais afetado no conjunto quan-do se substitui uma das suas peças, do queum grupo de onze unidades."

O HOQUISTA E O FUTEBOLISTA VISTOSDE RELANCE

VER o "Necas" evoluclonar num rinque é pra-zer inesquecível. Velocíssimo, diabólicamente

irrequieto, artilheiro sagaz, lutador lndômlto,improvisando com a rapidez dum relâmpago asmais incríveis e funambulescas jogadas, clominan-do a pequena esfera com a perícia dum jongleur,Jesus Correia dá imediata sensação de ser um ho-quista puramente excepcional.

Como futebolista, êle é um ponteiro essencial-mente rápido cie pernas, de jogo direto e cortantecomo uma lâmina. É notável o seu explosivo poderde arranque, que deixa o adversário aparentemen-te parado, pretendendo recuperar quando já é tar-de. No entanto, porque a rapidez fulgurante é a

... E O SEU M

i Aqui, nem d<> hóquei nem J % % || --. ^m J^W^ ^w gl do futebol — um elegante W k. <s tfwÊÊ£"^M#'- im~ ¦

:U MAIOR FRACASSO j

mmm^ÉtiU^^^. ^^^^**^^^^ ts '* %»» J^ ^V- ^^^Hfljl^flB ^^r ^^v ^^^t^B ¦jf '¦'' ^^À.

base da agressividade e utilidade. Jesus Correiatorna-se pouco menos que inofensivo sempre quepor carência de preparo físico, perde o seu ímpres-sionante poder de "sprint".

UM ANO... SEM PROBLEMA

ATRAVÉS dc sua carreira, Jesus Correia sempre

evidenciou uma correção exemplaríssima. Po-rém, num recente encontro dc hóquei pati-

nado êle perdeu a cabeça, por completo, "sacudiu-do" um juiz com evidentes más intenções...

As entidades superiores do esporte luso pesa-ram maduramente os antecedentes de Jesus Cor-rcia antes de castigá-lo e o fizeram "apenas" comum ano dc suspensão. E sublinhamos o "apenasporque a falta — gravíssima — deveria ser punidacom castigo mais severo...

Afastado do hóquei em patins, Jesus Correia po •derá agora dedicar-se exclusivamente ao futebol.E o fato c que o "Necas" tem apresentado excelen-tes exibições no quadro do Sporting, mostrando-sena plena posse dasua famosa e fulgu-rante velocidade.

Um ano sem hó-quei em patins.Eis, portanto, uminterregno... no di-lema!

IA eficiência de um goleiro não impede que êle,Ivez por outra, não possa fugir a uma falha cia-

I morosa. \ íinica diferença 6 quo As vfrzea f*sso"frango" assume uma importância extraordináriapela sua influência no desenrolar da partida.

E Veludo nesse particular teve sorte, porque asua maior falha nao acarretou nenhum prejuízoao Fluminense. Fpl no Jogo de aspirantes com oCanto do Rio, que terminou favorável ao tricolorpor cinco a três. p, ainda mais. nâo resultou pro-

priamenta de uma faina técnica.

O fato é que o Jogo estava multo fácil e Veludoresolveu fazer classe, fazer uma defesa tipo "cíne-ma". Tentou mau so deu mal. porque, embora abola viesse fraoa pelo alto, n&o conseguiu apararno peito, porque o tento desviou»*, e, batendo no

braço, foi ai redes

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71

CAMPEÕESDO MUNDONA

I ' RESSURGIU a Gávea em todo o seu esplendor das primeiras disputas,

que tornaram célebre no mundo inteiro o arriscadissimo Trampolimdo Diabo. E este ano, depois de um largo hiato, vimos outra vez os'mais famosos volantes do mundo competindo com os ases nacionais, por

,uma vitória que, dadas as dificuldades da pista, é bastante para consagrarqualquer corredor. O vencedor desta Gávea foi Froilan Gonzalez, o terceirolo mundo, o famoso "El loco". E na parte nacional, a performance defjhico Landi foi destacada, perdendo para Froilan por ter que parar duasJkes no box, enquanto o argentino parou apenas uma vez.

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meio a tremenda expectativa, com uma grani ' :.ilst«ncla espalhada_. pelos pontos estratégicos cia pista do Trampolim, l>i lnic. tia a carreiram internacional. Alinhados os pelotões, de acordo com a classificação, tí«'s-

ceu a bandeira da largada, e o carro que ultrapassou a linha cm pn-meiro foi o de Juan Manuel Fanglo, campeão do mundn e favorito da provi.

Saiu em primeiro, com Froilan atrás e Chico Landi no encalço dos dois.

W^ »*K-3ilÍ^ll JmwKawlillWit. '^P M£^íli--^^iÍít^aS-feÍ--^ '*mÊÈ wÊÊa*^ >^^__B____ISB* •.•^'^¦¦B i -v '<*^__» à ^8>à__'' Hé1^^ k ^'M^-ff-gW• üs >lsMlrmí&s§__ Blr ''mà\M ' - _ |,.4ttp| B(f|»W'i'ii

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. liH___r& |i_HI: ''9^_^_hHHH_ií?"1

Mas a expectativa pela passagem de Fangio acabou em suspense para amultidão, pois passaram todos e o campeão do mundo não apareceu. To-davia, tudo ficou esclarecido: é que o volante argentino teve o difereh-

ciai partido entre dois postos e a tinica solução foi andar a pé atr oI posto mais próximo. O incidente avariou a sua máquina, fazendo-o deixar a1 prova. No clichê um flagrante da assistência que inundou as marginais daI.H- estrada.

Daí em diante, Chico Landi manteve a liderança da carreira, sempreseguido de perto por Froilan Gonzalez, num tremendo duelo. O brasí-leiro agüentou bem a carreira, mas na st*tima volta a perseguição dfFroilan era tão grande que varias vezes seu carro chegou a ultrapassar

com a dianteira a trazeira da máquina de Chico. Mas Chico sempre agüentando,5-

até que deu sinal para o box e parou na oitava volta para reabastecer-se

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E assim Froilan Gonzalez sagrou-se campeão da Gávea, chegando na frentede Landi 2 minutos e 9 segundos. O tempo foi de 2 horas. 27 minutos,27 segundos e 4 décimos, e o de Chico Landi 2 horas, 29 minutos, 37 se-gundos e 1 décimo. Em terceiro chegou Francisco Credentino, em quarto

Pacani-Bonnetto. em quinto Rubens Abrunhosa; sexto — Pinheiro Pires, e séti-mo Rosalvo Mansur. No clichê a chegada dc Froilan.

9- Após a corrida, Froilan, vivamente aclamado, foi cumprimentado nelopresidente da Republica, rue teve palavras de elogio á grande car-reira do Trampolim do DIaho. O presidente também homenageou ChicoLandi pela sua performance. >•> clichê vemos o famoso corredor tendoao lado Teffé, quando se encaminhava para ò palanqde receber os cumprimente, do chefe

li! das autoridades, a fimua Nação.'«P5?-l

O Globo Spobttyo

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2- A primeira volta mostrou esses três corredores em tremenda disputa,sendo que na primeira passagem pela cronomctragem a ordem da lar-ida mantlnha-se — Fangio, Gonzalez c Landi, vindo depois Bonetto.Francisco Credentino. Abrunhosa, Paganl. Anuar de Ools, Kosalvo Man-

sur, Pinheiro Pires, João Scaífldl, Benedito Lopez e Gino Blanco, enquantoo corredor Antônio l.ordeiro nem havia largado. No clichê a passagem de Fanglo

em primeiro.

3

A segunda volta marcou a primeira sensação da corrida, pois nas pas-m sagens dos primeiros postos Chico Landi conseguiu passar por Froilan"" e entrou a dar um "pega" seríssimo em Fanglo. O duelo seguiu-se poValgum tempo e, de repente, o trl-campeão brasileiro surgiu encabeçandoa carreira, seguido a uma distância média de cem metros por Frollan Gonzalez.

No clichê a passagem de Landi, já em primeiro.

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SS Wr^km passando Froilan célere para ,t ponta, dando rada vez mus forca a senfl* W^J bolido, para aproveitar-se da situação, K quando Chico Landi voltou am* pista não conseguiu diminuir a vantagem, ao contrário, Froilan chegouIM n f'car m;u'; de um minuto á frente, na altura da décima volta, tendo também

Hl que parar para reabastecer-se. Mas foi rapidíssima essa manobra. No clichê o

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0 reabastecimento de Froilan deu-se na décima terceira volta, e quando' êle já começava a ganhar a pista é que Landi passou. Mas Froilan im-™ primiu tremenda velocidade à máquina e voltou a passar Landi na su-bida da serra, assumindo definitivamente a liderança da prova. Landi

ainda diminuiu a diferença de tempo em algumas voltas, mas em outra perdeu,terreno. No clichê o flagrante do reabastecimento de Froilan Gonzalez.

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Outra grande façanha de Froilan foi a gigantesca média horária deÍH)km321, sendo que Chico Lrndi andou perto, com 89km38, ambossuperiores à marca do próprio Chico em 48, quando estabeleceu85km710. Mas a volta mais rápida foi a d* Chico Landi, com 7m.

6/10, c que foi a sétima do percurso. No clichê apanhamos Froilan Gonzalezem plena alegria da vitória, cumprimentado por um compatriota.

11-mentavabaixador

A disputa do Trampolim do Diabo foi um êxito completo, reeditandoverdadeiramente as famosas corridas de antes da guerra. Felizmentetudo correu bem e os acidentes registrados não foram de maior gra-vidade. No clichê aparece o presidente da República quando cumpri-

o volante Manuel de Teffé, que não correu, vendo-se na tribuna o em-da Argentina, o vice-presidente da República, Café Filho, o ministro

Segadas Viana e o general Ciro Cardoso.

O Globo Sportivo

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FEITO COM UVASESPECIAIS DECAXIAS DO SUL

INDUSTRIA BRASILEIRA

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15 milhões para a cons-trução da pista de cor»ridas automobilística-<<

— O circuito da Gávea,única corrida públicaque há no mundo —Terá 4.500 metros a pis-ta carioca e será locaü-zadá nas proximidadesda Kto-S. Paulo — Con-ta já o Brasil 130 corre-dores — Oportunidadepara futuros campeões,as corridas quin/enaisno Rio — Ainda esteano, será levada avan-te a idéia da constru-

ção do autódromo

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VELHO sonho dos automobilis-

tas cariocas prenuncia-se, parabreve, uma realidade: o auto-

dromo do Rio de Janeiro.. Enquanto São Paulo já possui o seuautódromo, em Interlagos, a capitalda República até hoje não teve idên-tica sorte. E convenhamos que Inter-lagos é considerado um dos mais bemlocalizados autódromos do mundo, com8 quilômetros de pista e com a excepcional condiçãode permitir que se observem as corridas num percursode nada menos de 7 quilômetros e meio.

AS DUAS GRANDES PROVAS.jr*c\fsJV

COM as provas do dia 13, em Interlagos, e do dia 20,

no Trampolim do Diabo, na Gávea, movimenta-ram-se os automobilistas nacionais e os afeiçoa-

dos desse sport.Evidenciam-se, assim, mais uma vez, as dificul-

dades de organização dos circuitos, no Rio de Janeiro,sem dispor de pistas fechadas. Conversamos sobre oassunto com o coronel Santa Rosa, presidente do Au-tomóvel Club do Brasil, entusiasta da construção doautódromo carioca.

Assistiu o coronel Santa Rosa, no ano passado, ascorridas em Pena Rin, em Barcelona, na Hespanha,onde foi decidido o campeonato do mundo. O circuitose desenvolveu em am-pia avenida, semelhanteà nossa avenida Brasil,zona puramente residen-ciai e parte central. To-dos os circuitos do mun-do são efetuados nasruas das cidades, as quaissão devidamente fecha-das, de modo a permitira cobrança de entradas,de modo a ser financiadacada prova com a rendaobtida. Além desse teste-munho do coronel SantaRosa, que não nos põeem inferioridade por nãopossuirmos ainda umautódromo, a existênciade muito poucos auto-dromos na Europa tam-bém serve de consolo nocarioca.

Teffé, o pioneirodo moderno auto-mobilismo carioca.

GÁVEA, A ÚNICA CORRIDA PÚBLICA QUE HANO MUNDO

A ÚNICA corrida pública que há no mundo é o cir-cuito da Gávea, que, para se tornar possível suarealização, exige o auxílio do Governo — essa de-

claração nos foi feita pelo coronel Santa Rosa, emconseqüência das observações que colheu em sua re-cente viagem.

Pouca gente avalia as despesas que exige a rea-lização de uma prova do gênero da da Gávea. Umaprova dessas custa cerca de 600 mil a 800 mil cruzei-ros. Todas as despesas de passagens dos corredores,de seus mecânicos, do transporte dos carros, dos prê-mios de partida e dos prêmios de provas além das des-pesas de arrumação da pista — arrumação que constada construção de arquibancadas, pavilhões, sacos deareia, policiamento, etc, etc. — chegam, não raro, ase aproximar de um milhão.

ELEVAM-SE OS PRÊMIOS DE PARTIDA

OS prêmios de partida, ou mais precisamente, o quecada corredor recebe para tomar parte no clrcul-

to, — quer vença, ou não — estão cada dia maiselevados. E tais prêmios, para os estrangeiros, emfunção de suas categorias, chegam até a 66 mil cru-zeiros para cada corrida.

RAZÕES DA CONSTRUÇÃO DO AUTÓDROMO

PARA se realizar uma corrida, hoje, é imprescindi-

vel ter um financiamento e isto só poderá serconseguido se possuirmos um circuito fechado —

assim justifica plenamente o presidente do Automó-vel Club do Brasil a idéia já em perspectiva de con-cretização da construção do autódromo do Rio deJaneiro.

A localização do futuro autódromo carioca teráde ser na parte da cidade que ficar próximo à estradade rodagem e à estrada de ferro, pois só assim se teráassegurada a facilidade do transporte do público.

O coronel Santa Rosa está disposto, revelou, a en-vidar todos os esforços no sentido de levar avante aorganização do autódromo desta capital, ainda esteano. Para tanto, já conta com a colaboração decidld.ide numerosos entusiastas do automobilismo.

Já recebeu o Automóvel Club do Brasil, propôs-tas para venda de terrenos para o autódromo. na ro-dovia Presidente Dutra, ou seja, na Rio-São Paulo,mas o local a ser definitivamente escolhido terá dcpreencher determinadas condições, a fim de impedir agrande movimentação de terra — serviço dispendiosode terraplenagem — para não encarecer, sobremodo, aobra.

Não resta dúvida, porém, quanto à localização doautódromo nas imediações da Rio-São Paulo.

QUINZE MILHÕES

REVELOU-NOS o presidente do A. C. B. que or-

cará em 15 milhões de cruzeiros o autódromo do, ,Rio.de Janeiro, cuja organização será em socle-dade anônima, da qual deverá participar aquela en-tidade automobilística com a maioria das ações.

Com a constituição da Escuderia Bandeirante com9 novinhos Maserati. juntando-se a ela os carros exis-tentes, poder-se-á promover corridas, quinzenalmenteno Rio de Janeiro.

PREPARO DE CORREDORES

L ONQUANTO já o Brasil disponha de cerca de130 corredores, o autódromo possibilitarátreinos aos jovens afeiçoados a esse esporte

redores^ A cW* * forma<*° *> futuros cor-reciores, o A. C. B. franqueará ao público o auto-dromo, mediante pequena taxa, quando podeíào

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i C/771 aspecto do famoso autódromo de Indianápolis em dia deJ corrida. A proteção que oferece aos assistentes impede aconte-i ciuientos trágicos, como o que mostra o flagrante, ao lado, feito

numa das corridas da Gávea.

ser experimentados todos os carros, serem tiradas alimpo as teimas e resolvidas as apostas.

Destas brincadeiras — disse-nos o coronel SantaRosa — estou certo surgirão corredores que, com en-tusiasmo, participarão das provas de corridas. E pode-remos fazer grandes campeões.

Enfim — concluiu — só poderemos ter bonscorredores promovendo corridas com freqüência.

MUDANÇA DE ORIENTAÇÃO

observamos pronunciado progresso no automobi-lismo nacional. Progresso recente. Com a mudançade orientação quanto à corrida da Gávea, para a

qual só foram admitidos carros com capacidade paracompetir uns com os outros, um grande passo sedeu.

As corridas, no mundo inteiro, são entre automó-veis de duas categorias: a primeira, dos carros Alfae Ferrari, e a segunda, dos outros carros.

Seria desinteressante uma corrida com mistura dasduas categorias, onde a primeira, evidentemente, leva-ria vantagem desmedida. Com chances iguais, o torneio

se torna mais animado ea competição tecnicamen-te mais proveitosa.

TEREMOS UMA PISTADE 4.500 METROS

MS demarches para aconstrução do auto-dromo do Distrito Fe-

deral estão muito adian-tadas. A pista carioca terá4.50C metros, como nosafirmou o coronel San-ta Rosa.

O circuito da Gávea.que este ano somente foiorganizado graças aos au-xilios do Governo Federale da Prefeitura ao Rio,poderá, com a construçãodo autódromo. dispor de

maiores recurso* e convidar maior número de corredo-res, embora desta vez tenham sido coiwidados todos osque participaram do circuito de Interlagos.

A futura pista, com 4.500 metros, é considerada deboa extensão, suficiente para as provas arrojadas.

Irineu Corrêa, um ¦i dos grandes vence-l dores da Gáve^

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