08_medicina Prova 2013
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7/22/2019 08_medicina Prova 2013
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MEDICINA 08Novembro/2013
SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior
Ministrio
da Educao
LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.1. Verique se, alm deste caderno, voc recebeu o Caderno de Respostas, desnado transcrio das
respostas das questes de mlpla escolha (objevas), das questes discursivas e do quesonrio de
percepo da prova.
2. Conra se este caderno contm as questes de mlpla escolha (objevas), as discursivas de formao
geral e do componente especco da rea e as relavas sua percepo da prova. As questes esto
assim distribudas:
Partes Nmero das questesPeso dasquestes
Peso doscomponentes
Formao Geral/Objevas 1 a 8 60%
25%Formao Geral/Discursivas Discursiva 1 e Discursiva 2 40%
Componente Especco/Objevas 9 a 35 85%75%
Componente Especco/Discursivas Discursiva 3 a Discursiva 5 15%
Quesonrio de Percepo da Prova 1 a 9 - -
3. Verique se a prova est completa e se o seu nome est correto no Caderno de Respostas. Caso contrrio,
avise imediatamente um dos responsveis pela aplicao da prova. Voc deve assinar o Caderno de Respostas
no espao prprio, com caneta esferogrca de nta preta.
4. Observe as instrues sobre a marcao das respostas das questes de mlpla escolha (apenas uma resposta
por questo), expressas no Caderno de Respostas.
5. Use caneta esferogrca de nta preta, tanto para marcar as respostas das questes objevas quanto para
escrever as respostas das questes discursivas.
6. No use calculadora; no se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles;
no consulte material bibliogrco, cadernos ou anotaes de qualquer espcie.
7. Voc ter quatro horas para responder s questes de mlpla escolha e discursivas e ao quesonrio de
percepo da prova.
8. Quando terminar, entregue ao Aplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas.
9. Ateno!Voc dever permanecer, no mnimo, por uma hora, na sala de aplicao das provas e s poderlevar este Caderno de Prova aps decorridas trs horas do incio do Exame.
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MEDICINA
QUESTO 01
Todo caminho da gente resvaloso.
Mas tambm, cair no prejudica demais
A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...
O correr da vida embrulha tudo, a vida assim:
Esquenta e esfria, aperta e da afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente coragem.
Ser capaz de car alegre e mais alegre no meio da alegria,
E ainda mais alegre no meio da tristeza...
ROSA, J.G. Grande Serto: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
De acordo com o fragmento do poema acima, de
Guimares Rosa, a vida
A uma queda que provoca tristeza e inquietute
prolongada.
B um caminhar de percalos e diculdades
insuperveis.
C um ir e vir de altos e baixos que requer alegria
perene e coragem.
D um caminho incerto, obscuro e desanimador.
E uma prova de coragem alimentada pela tristeza.
REA LIVRE
QUESTO 02
A discusso nacional sobre a resoluo das
complexas questes sociais brasileiras e sobre
o desenvolvimento em bases sustentveis temdestacado a noo de corresponsabilidade e a de
complementaridade entre as aes dos diversos
setores e atores que atuam no campo social.
A interao entre esses agentes propicia a troca
de conhecimento das disntas experincias,
proporciona mais racionalidade, qualidade e eccia
s aes desenvolvidas e evita superposies de
recursos e competncias.
De uma forma geral, esses desafios
moldam hoje o quadro de atuao dasorganizaes da sociedade civil do terceiro
setor. No Brasil, o movimento relativo a mais
exigncias de desenvolvimento institucional
dessas organizaes, inclusive das fundaes
empresariais, recente e foi intensificado a partir
da dcada de 90.
BNDES. Terceiro Setor e Desenvolvimento Social. Relato Setorial n 3AS/GESET. Disponvel em: .
Acesso em: 02 ago. 2013 (adaptado).
De acordo com o texto, o terceiro setor
A responsvel pelas aes governamentais narea social e ambiental.
B promove o desenvolvimento social e contribui
para aumentar o capital social.
C gerencia o desenvolvimento da esfera estatal,
com especial nfase na responsabilidade social.
D controla as demandas governamentais por
servios, de modo a garanr a parcipao do
setor privado.
E responsvel pelo desenvolvimento social
das empresas e pela dinamizao do mercado
de trabalho.
REA LIVRE
FORMAO GERAL
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MEDICINA
QUESTO 03
Uma revista lanou a seguinte pergunta em umeditorial: Voc pagaria um ladro para invadir suacasa?. As pessoas mais espertas diriam provavelmente
que no, mas companhias inteligentes de tecnologiaesto, cada vez mais, dizendo que sim. Empresascomo a Google oferecem recompensas para hackersque consigam encontrar maneiras de entrar em seussofwares. Essas companhias frequentemente pagammilhares de dlares pela descoberta de apenas um bug o suciente para que a caa abugspossa fornecer umarenda signicava. As empresas envolvidas dizem que osprogramas de recompensa tornam seus produtos maisseguros. Ns recebemos mais relatos de bugs, o quesignica que temos mais correes, o que signica uma
melhor experincia para nossos usurios, armou ogerente de programa de segurana de uma empresa.Mas os programas no esto livres de controvrsias.Algumas empresas acreditam que as recompensasdevem apenas ser usadas para pegar cibercriminosos,no para encorajar as pessoas a encontrar as falhas.E tambm h a questo de double-dipping apossibilidade de um hackerreceber um prmio por terachado a vulnerabilidade e, ento, vender a informaosobre o mesmo bugpara compradores maliciosos.
Disponvel em: .
Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).
Considerando o texto acima, infere-se que
A os caadores de falhas testam os sofwares,
checam os sistemas e previnem os erros antes
que eles aconteam e, depois, revelam as falhas
a compradores criminosos.
B os caadores de falhas agem de acordo com
princpios cos consagrados no mundo
empresarial, decorrentes do esmulo livre
concorrncia comercial.
C a maneira como as empresas de tecnologia lidamcom a preveno contra ataques dos cibercriminosos
uma estratgia muito bem-sucedida.
D o uso das tecnologias digitais de informao e das
respecvas ferramentas dinamiza os processos
de comunicao entre os usurios de servios das
empresas de tecnologia.
E os usurios de servios de empresas de
tecnologia so benecirios diretos dos trabalhos
desenvolvidos pelos caadores de falhas
contratados e premiados pelas empresas.
QUESTO 04
A Poltica Nacional de Resduos Slidos(Lei n 12.305, de 2 de agosto de 2010) dene alogsca reversa como o instrumento caracterizado
por um conjunto de aes, procedimentos e meiosdesnados a viabilizar a coleta e a restuiodos resduos slidos ao setor empresarial, parareaproveitamento, em seu ciclo ou em outrosciclos produvos, ou outra desnao nalambientalmente adequada.
A Lei n 12.305/2010 obriga fabricantes,importadores, distribuidores e comerciantes deagrotxicos, pilhas, baterias, pneus, leos lubricantes,lmpadas uorescentes, produtos eletroeletrnicos,embalagens e componentes a estruturar e
implementar sistemas de logsca reversa, medianteretorno dos produtos aps o uso pelo consumidor, deforma independente do servio pblico de limpezaurbana e de manejo dos resduos slidos.
Considerando as informaes acima, avalie asasseres a seguir e a relao proposta entre elas.
I. O retorno de embalagens e produtos ps-consumo a seus fabricantes e importadores objevaresponsabilizar e envolver, na gesto ambiental,aquele que projeta, fabrica ou comercializadeterminado produto e lucra com ele.
PORQUE
II. Fabricantes e importadores responsabilizados,inclusive nanceiramente, pelo gerenciamentono ps-consumo so esmulados a projetar,manufaturar e comercializar produtos e embalagensmenos poluentes e danosos ao meio ambiente.Fabricantes so os que melhor conhecem o processode manufatura, sendo, por isso, os mais indicados paragerenciar o reprocessamento e reaproveitamento deprodutos e embalagens.
A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e
a II uma juscava correta da I.
B As asseres I e II so proposies verdadeiras,mas a II no uma juscava correta da I.
C A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.
D A assero I uma proposio falsa, e a II umaproposio verdadeira.
E As asseres I e II so proposies falsas.
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MEDICINA
QUESTO 05
Na tabela abaixo, apresentada a distribuio do nmero de empregos formais registrados em umacidade brasileira, consideradas as variveis setores de avidade e gnero, de acordo com a Relao Anual de
Informaes Sociais (RAIS).Nmero de empregos formais por total de avidades e gnero, de 2009 a 2011.
IBGE Setor
Nmero de empregosformais por total das
avidades - 2009
Nmero de empregosformais por total das
avidades - 2010
Nmero de empregosformais por total das
avidades - 2011
Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino
Total 106 347 78 980 27 367 115 775 85 043 30 732 132 709 93 710 38 999
1-Extrava mineral 24 504 22 186 2 318 26 786 24 236 2 550 26 518 23 702 2 816
2-Indstria detransformao 12 629 10 429 2 200 14 254 12 031 2 223 14 696 12 407 2 289
3-Servios industriaisde ulidade pblica 421 363 58 612 543 69 813 703 110
4-Construo civil 9 279 8 242 1 037 7 559 6 587 972 7 563 7 070 493
5-Comrcio 12 881 7 869 5 012 14 440 8 847 5 593 15 436 9 516 5 920
6-Servios 38 945 26 460 12 485 43 148 29 044 14 104 51 210 34 304 16 906
7-AdministraoPblica 7 217 2 996 4 221 8 527 3 343 5 184 16 017 5 599 10 418
8-Agropecuria,extrao vegetal,caa e pesca.
471 435 36 449 412 37 456 409 47
Fonte: RAIS/MTE (adaptado)
Com base nas informaes da tabela apresentada, avalie as armaes a seguir.
I. O setor com o melhor desempenho em termos percentuais foi o da Administrao Pblica, com agerao de 7 490 postos de trabalho entre 2010 e 2011.
II. De uma forma geral, comparando-se os dados de gnero, as mulheres vm ocupando mais postos detrabalho na Administrao Pblica e perdendo postos na Construo civil.
III. Entre 2010 e 2011, o aumento na distribuio dos postos de trabalho entre homens e mulheres foi
mais equilibrado que o ocorrido entre 2009 e 2010.IV. O setor com o pior desempenho total entre 2010 e 2011 foi o da Agropecuria, extrao vegetal, caa
e pesca, que apresentou aumento de somente 7 postos de trabalho.
correto apenas o que se arma em
A I e II.
B I e IV.
C III e IV.
D I, II e III.
E II, III e IV.
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MEDICINA
QUESTO 06
De um ponto de vista econmico, a globalizao a forma como os mercados de diferentes pases
interagem e aproximam pessoas e mercadorias.A superao de fronteiras gerou uma expansocapitalista que tornou possvel realizar transaesnanceiras e expandir os negcios para mercadosdistantes e emergentes. O complexo fenmeno daglobalizao resulta da consolidao do capitalismo,dos grandes avanos tecnolgicos e da necessidadede expanso do uxo comercial mundial. As inovaesnas reas das telecomunicaes e da informca(especialmente com a Internet) foram determinantespara a construo de um mundo globalizado.
Disponvel em: .Acesso em: 2 jul. 2013 (adaptado).
Sobre globalizao, avalie as armaes a seguir.
I. um fenmeno gerado pelo capitalismo, queimpede a formao de mercados dinmicosnos pases emergentes.
II. um conjunto de transformaes naordem poltica e econmica mundial que
aprofunda a integrao econmica, social,cultural e poltica.
III. Ange as relaes e condies de trabalhodecorrentes da mobilidade sica dasempresas.
correto o que se arma em
A I, apenas.
B II, apenas.
C I e III, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e III.
REA LIVRE
QUESTO 07
Uma sociedade sustentvel aquela em que o
desenvolvimento est integrado natureza, com
respeito diversidade biolgica e sociocultural,exerccio responsvel e consequente da cidadania,
com a distribuio equitava das riquezas e em
condies dignas de desenvolvimento.
Em linhas gerais, o projeto de uma sociedade
sustentvel aponta para uma jusa com equidade,
distribuio das riquezas, eliminando-se as
desigualdades sociais; para o m da explorao dos
seres humanos; para a eliminao das discriminaes
de gnero, raa, gerao ou de qualquer outra;para garanr a todos e a todas os direitos vida e
felicidade, sade, educao, moradia, cultura,
ao emprego e a envelhecer com dignidade; para o
m da excluso social; para a democracia plena.
TAVARES, E. M. F. Disponvel em: .Acesso em: 25 jul. 2013 (adaptado).
Nesse contexto, avalie as asseres a seguir e arelao proposta entre elas.
I. Os princpios que fundamentam uma sociedadesustentvel exigem a adoo de polcas pblicasque entram em choque com velhos pressupostoscapitalistas.
PORQUE
II. O crescimento econmico e a industrializao, naviso tradicional, so entendidos como sinnimos dedesenvolvimento, desconsiderando-se o carter nitodos recursos naturais e privilegiando-se a exploraoda fora de trabalho na acumulao de capital.
A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e
a II uma juscava correta da I.
B As asseres I e II so proposies verdadeiras,mas a II no uma juscava correta da I.
C A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.
D A assero I uma proposio falsa, e a II umaproposio verdadeira.
E As asseres I e II so proposies falsas.
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MEDICINA
QUESTO 08
TEXTO I
Muito me surpreendeu o argo publicado na edio de 14 de outubro, de autoria de um estudante de
Jornalismo, que compara a legislao anfumo ao nazismo, considerando-a um ataque privacidade humana.Ao contrrio do que arma o argo, os fumantes tm, sim, sua privacidade preservada. (...) Para isso, s
precisam respeitar o mesmo direito privacidade dos no fumantes, no impondo a eles que respirem asmesmas substncias que optam por inalar e que, em alguns casos, saem da ponta do cigarro em concentraesainda maiores.
FITERMAN, J. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013 (adaptado).
TEXTO II
Seguindo o mau exemplo de So Paulo e Rio de Janeiro, o estado do Paran, ao que tudo indica, tambmadotar a famigerada lei anfumo, que, entre outras coisas, probe a existncia de fumdromos nos espaos
colevos e estabelece punies ao proprietrio que no coibir o fumo em seu estabelecimento. preciso, pois,perguntar: tem o Estado o direito de decidir a polca tabagista que o dono de um bar, por exemplo, deve adotar?Com base em que princpio pode uma tal interferncia ser juscada?
A lei somente se juscaria caso seu escopo se restringisse a locais cuja propriedade estatal, comoas repares pblicas. No se pode confundir um recinto colevo com um espao estatal. Um recintocolevo, como um bar, connua sendo uma propriedade privada. A lei representa uma clara agresso aodireito propriedade.
PAVO, A. Disponvel em: .Acesso em: 24 jul. 2013 (adaptado).
Os textos I e II discutem a legimidade da lei anfumo no Brasil, sob pontos de vista diferentes.
A comparao entre os textos permite concluir que, nos textos I e II, a questo tratada, respecvamente,dos pontos de vista
A co e legal.
B jurdico e moral.
C moral e econmico.
D econmico e jurdico.
E histrico e educacional.
REA LIVRE
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MEDICINA
QUESTO DISCURSIVA 1
A Organizao Mundial de Sade (OMS) menciona o saneamento bsico precrio como uma grave ameaa
sade humana. Apesar de disseminada no mundo, a falta de saneamento bsico ainda muito associada
pobreza, afetando, principalmente, a populao de baixa renda, que mais vulnervel devido subnutrioe, muitas vezes, higiene precria. Doenas relacionadas a sistemas de gua e esgoto inadequados e a
decincias na higiene causam a morte de milhes de pessoas todos os anos, com prevalncia nos pases de
baixa renda (PIBper capitainferior a US$ 825,00).
Dados da OMS (2009) apontam que 88% das mortes por diarreia no mundo so causadas pela falta de
saneamento bsico. Dessas mortes, aproximadamente 84% so de crianas. Esma-se que 1,5 milho de
crianas morra a cada ano, sobretudo em pases em desenvolvimento, em decorrncia de doenas diarreicas.
No Brasil, as doenas de transmisso feco-oral, especialmente as diarreias, representam, em mdia, mais
de 80% das doenas relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (IBGE, 2012).
Disponvel em: . Acesso em: 26 jul. 2013 (adaptado).
Com base nas informaes e nos dados apresentados, redija um texto dissertavo acerca da abrangncia, no
Brasil, dos servios de saneamento bsico e seus impactos na sade da populao. Em seu texto, mencione
as polcas pblicas j implementadas e apresente uma proposta para a soluo do problema apresentado
no texto acima. (valor: 10,0 pontos)
RASCUNHO
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MEDICINA
QUESTO DISCURSIVA 2
O debate sobre a segurana da informao e os limites de atuao de governos de determinados pases
tomou conta da imprensa recentemente, aps a publicidade dada ao episdio denominado espionagemamericana. O trecho a seguir relata parte do ocorrido.
(...) documentos vazados pelo ex-tcnico da Agncia Central de Inteligncia (CIA), Edward Snowden,indicam que e-mailse telefonemas de brasileiros foram monitorados e uma base de espionagem teria sidomontada em Braslia pelos norte-americanos.
O Estado de So Paulo. Disponvel em: . Acesso em: 30 jul. 2013 (adaptado).
Considerando que os textos e as imagens acima tm carter unicamente movador, redija um textodissertavo a respeito do seguinte tema:
Segurana e invaso de privacidade na atualidade. (valor: 10,0 pontos)
RASCUNHO
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MEDICINA
QUESTO 09
Em consulta mdica de rona, durante oprimeiro ano de vida, determinada criana consegueacompanhar a face da me apenas at a linha mdia;
ao ser deitada sobre a mesa de exame, consegueelevar a cabea; junta as mos somente at a linhamdia; sorri espontaneamente e parece atentarpara o som de um sino tocado prximo a ela; noapresenta reexo de tnus cervical.
Ao analisar o desenvolvimento da criana, considera-se que ele est de acordo com os parmetrosestabelecidos, se ela apresentar a idade de
A 15 dias.
B 1 ms.
C 3 meses.D 6 meses.
E 8 meses.
QUESTO 10
Depois de ter iniciado novo emprego com carteiraassinada h cerca de dois meses, um pacientede 23 anos, ajudante de pedreiro, apresentou umquadro de dermate de contato que lhe acometeups e mos e que se instalou progressivamente.
Do ponto de vista da nocao de doena
relacionada ao trabalho por meio da CAT(Comunicao de Acidente do Trabalho), qual seriauma conduta correta do mdico assistente?
A No abrir a CAT, pois essa comunicao restringe-seaos acidentes de trabalho e no se aplica emcasos de doenas do trabalho.
B Orientar a abertura da CAT somente se for necessrioque o paciente que afastado do trabalho por maisde 15 dias, comunicando o fato empresa.
C Abrir a CAT, incluindo o preenchimento do Laudode Exame Mdico, solicitando ao trabalhador que
a encaminhe empresa, de modo que esta possadar prosseguimento ao processo junto ao INSS.
D Aguardar o tempo de carncia de seis mesespara que o trabalhador tenha direito a beneciospelo INSS e, depois, abrir a CAT, caso persistam asleses dermatolgicas.
E No abrir a CAT e orientar o paciente a observara evoluo do quadro e, caso se complique,deve procurar a empresa, visando conrmar aexistncia de relao causal da dermate com aocupao desempenhada.
QUESTO 11
Paciente de 39 anos de idade, afrodescendente, sexo
masculino, com diagnsco de hipertenso arterial de
dicil controle h 4 anos, cujo tratamento realizado de
forma irregular. Alega diculdade para realizar tratamento
devido ao seu trabalho como motorista de nibus. H
um dia apresenta quadro de cefaleia holocrnia intensa,
associada a escotomas e embaamento visual bilateral;
urina espumosa; astenia. Aps ter feito uso de vrios
analgsicos sem nenhuma melhora, procura pronto-
atendimento, encontrando-se hipocorado (+/++++), com
dispneia (frequncia respiratria de 30 ipm), pulmes
limpos, presso arterial de 250 x 140 mmHg, frequncia
cardaca de 100 bpm, abdome doloroso palpao em
regio epigstrica, sem visceromegalias, com pulsossimtricos e sem edemas. Ao exame de fundo de
olho, verica-se a presena de hemorragias recentes,
exsudatos algodonosos e edema papilar. Seus exames
laboratoriais tm os seguintes resultados: creanina
3,5 mg/dL (VR 0,5 a 1,1) , ureia 105 mg/dL (VR 10 a
40), hemoglobina 9,8 mg/dL (VR 13 a 17), sdio 141
mEq/L (VR 135 a 145), potssio 4,1 mEq/L (VR 3,5 a
5,0) e proteinria ++/+4.
Diante desse quadro, o diagnsco correto e
as condutas imediata e tardia adequadas so,respecvamente,
A feocromocitoma; internao, administraode beta-bloqueadores, cirurgia; aps alta,acompanhamento ambulatorial e integrao emgrupos de hipertensos.
B crise hipertensiva renovascular; administraode inibidores da ECA sublingual e observao/monitorizao; acompanhamento ambulatorial eem grupos de apoio.
C hiperaldosteronismo primrio; internao,administrao de hidrocloroazida, cirurgia; apsalta, acompanhamento ambulatorial e integraono Programa Sade da Famlia.
D glomerulonefrite membranoproliferava; internao,realizao de bipsia renal e corcoterapia; apsalta, acompanhamento ambulatorial e integrao noPrograma Sade da Famlia.
E hipertenso arterial maligna; internao, eadministrao de nitroprussiato de sdio endovenoso;aps alta, acompanhamento ambulatorial eintegrao no Programa Sade da Famlia.
COMPONENTE ESPECFICO
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MEDICINA
QUESTO 12
Partograma
Nome
Crv
ico
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ta
o
(cm
)
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DiaHora doRegistro
FCF
(ba
L/min
.)
180
160
140
120
100
80
13 14 15 16 17 18 19 20 21
- AM
-3
-2
-1
0
+1
+2
+3
Vulva
RG De L
Con
tra
es 1 - 19
20 - 39
+40
Bolsa
LA
Ocitocina
Examinador
Me
dicamen
tos
Fluidos
Anes
tes
ia
Observa
es
l RA
CL
PERIDURAL
S.Gloosadoa5%
Paciente com 35 anos de idade, G3P2A0, com idade gestacional de 41 semanas, altura uterina de 34 cm, tem
evoluo de trabalho de parto segundo o partograma acima, no qual se verifca que a distocia apresentada
A indica uso de ocitocina.
B indica uso de tocolco.
C indicava de parada secundria de descida.
D caracteriza-se como a do terceiro perodo de parto.
E caracteriza-se como a do primeiro perodo de parto.
*A08201310*
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MEDICINA
QUESTO 13
Um paciente de 55 anos de idade foi submedo a cirurgia de osteossntese por fratura de corpo de
fmur. Recebeu alta no 2 dia de ps-operatrio e comeou a apresentar diculdade para se alimentar,
anorexia, nuseas, vmitos, distenso abdominal progressiva e diminuio da eliminao de atos e fezes,que o fizeram ir a um servio mdico de emergncia no 4 dia de ps-operatrio. Na anamnese,
relatou uso de an-inamatrios no esteroidais e negou cirurgias abdominais prvias. Ao exame sico,
apresentou taquicardia e desidratao leves, distenso abdominal difusa, dor leve palpao profunda do
abdome, ausncia de sinal de descompresso brusca posiva e rudos hidroareos pouco avos e com mbre
metlico. Foi encaminhado para exame de raio-X simples de abdome em decbito, em que se obteve a
seguinte imagem.
Ao serem correlacionados os dados clnicos do paciente, com os achados do raio-X simples de abdome em
decbito, por ele realizado, verica-se a presena de
A imagem de empilhamento de moedas, o que sugere obstruo intesnal por bridas intesnais.
B imagem de U inverdo no quadrante inferior esquerdo, o que sugere obstruo mecnica por volvo
de sigmoide.
C edema de parede de alas intesnais, o que sugere obstruo intesnal secundria a um processo
infeccioso abdominal.
D desproporo entre a distenso do intesno grosso em relao ao delgado, o que sugere o diagnsco de
abdome agudo obstruvo de origem funcional.
E sinais de obstruo de intesnos delgado e grosso em padro dito vlvula ileocecal no competente, o
que sugere obstruo mecnica do clon esquerdo.
*A08201311*
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MEDICINA
QUESTO 14
Um paciente de 74 anos de idade, do sexo
masculino, aposentado, sem problemas de sade,
sem uso de nenhum tipo de medicao realizavatarefas cotidianas sem dificuldade. H cerca de
6 meses, comeou a se perder nos arredores da
casa onde mora com sua esposa h mais de 30
anos. Apesar disso, a memria est relativamente
preservada, pois ele continua comunicando-se
adequadamente e realizando sua higiene pessoal
de forma autnoma. Contudo, vem apresentando
distrbio de sono. A esposa informa que ele
ora comporta-se normalmente, ora apresenta
confuso mental. No apresenta agressividade,
nem alteraes de personalidade, mas tem
alucinaes visuais. Mantm o controle dos
esfncteres.
O exame sico geral mostrou-se sem alteraes.
Ao exame neurolgico apresentou rigidez sugesva de
parkinsonismo, sem outras anormalidades. O exame
Mini do estado mental (mini mental) teve resultado
de 24. A tomograa de crnio revelou atroa corcalgeral sem outras alteraes. A ressonncia magnca
teve resultado normal.
Das informaes acima, conclui-se que o paciente
apresenta
A demncia vascular.
B demncia de Alzheimer.
C demncia de Creutzfeld-Jacob.
D demncia dos corpos de Lewy.
E degenerao fronto-temporal lobar.
REA LIVRE
QUESTO 15
Paciente do sexo masculino de 6 anos de idade
apresenta histrico de febre h 5 dias e iniciou, hoje,
leso de pele. Ao exame apresenta bom estado geral,afebril e com eritema recular em face (bochechas)
e em membros superiores. O exame no revela
outras alteraes. O pediatra explicou aos pais que,
provavelmente, esse quadro seja devido a um agente
viral especco.
Considerando a principal hiptese diagnsca
e o agente responsvel por esse quadro, avalie as
armaes abaixo.
I. Acomemento neonatal grave por esse po de
vrus caracteriza-se por infeco de mlplos
rgos, principalmente corao, pulmes e
crebro.
II. O vrus responsvel pelo quadro descrito
pode acometer tambm a faringe posterior
(com presena de vesculas e lceras) e causar
herpangina.
III. Infeces clinicamente aparentes como ocaso descrito e a crise aplsca transitria
so quadros prevalentes em criana na idade
escolar com esse po de doena.
IV. Geralmente, esse quadro benigno e
autolimitado e raramente pode causar
prpura trombocitopnica.
V. Se a presena de artrite for associada ao
quadro descrito, deve-se fazer diagnsco
diferencial com artrite reumatoide juvenil elupus.
correto apenas o que se arma em
A I e II.
B I, IV e V.
C II, III e IV.
D III, IV e V.
E I, II, III e V.
*A08201312*
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MEDICINA
QUESTO 16
Paciente do sexo masculino de 54 anos de idade, com histrico de hipertenso arterial e dislipidemia
prvios, sofreu infarto agudo do miocrdio com supradesnivelamento de ST (anterior extenso) e angioplasa
primria na artria descendente anterior h 8 semanas. Passou a fazer uso de AAS, clopidogrel, atenolol,
sinvastana e enalapril. Esse paciente deu entrada no pronto-socorro com queixas de mal-estar inespecco,
dor torcica venlatrio-dependente, em pontada, de moderada intensidade, mais claramente observada em
retroesternal e epigstrio, alm de dispneia aos grandes esforos e episdios de febre (T = 39,5C) surgidos
na lma semana. O exame sico revelou que o paciente est em estado geral regular, eupneico, corado e
orientado. O exame cardiovascular revelava ritmo regular, em 2 tempos, sem sopros. No havia distenso
venosa jugular a 45C e pulso paradoxal. A asculta pulmonar estava normal. No havia edema de membros
inferiores. Os exames de urgncia revelavam: leuccitos = 14 500 (segmentados 74%, eosinlos 1%, linfcitos 15%);
hemoglobina = 14,2; hematcrito = 42%, plaquetas = 251 000; VHS/VSG = 54 mm na 1 hora; glicemia = 84 mg/dL
(VR 80 -100), ureia = 31 mg/dL (VR = 20 - 35); creanina = 1,0 mg/dL (0,8 -1,4 mg/dL), CK-MB = 31 (VR < 25 ng/mL),
troponina T = 0,25 (VR < 0,2 mg/L). O ECG na admisso apresentado abaixo.
A conduta diagnsca para o caso descrito solicitar
A angiotomograa de trax.
B cinlograa do miocrdio.
C endoscopia digesva alta.
D ecocardiograma transtorcico.
E cineangiocoronariograa cardaca.
*A08201313*
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MEDICINA
QUESTO 17
LADO DIREITO LADO ESQUERDO
Paciente do sexo masculino de 45 anos de idade, sem antecedentes patolgicos relevantes, foi trazido ao
pronto-socorro aps quadro de cefaleia holocraniana de forte intensidade e incio sbito, associada a nuseas,vmitos e, posteriormente, sncope. Na admisso, o paciente j se encontrava acordado, eupneico, corado. Havia
sinais menngeos leves e os exames dos aparelhos cardiovascular, pulmonar e abdome estavam normais. Realizou
tomograa computadorizada (TC) de crnio (seo A da gura). Foi colocado na unidade de tratamento intensivo
em monitorizao hemodinmica, hidratao venosa e em uso de nimodipina, fenitona e dexametasona, mas no
conseguiu ser submedo a angiograa e, por conseguinte, a outros tratamentos. Vinha evoluindo sasfatoriamente
at o 6 dia de internao (DI), quando comeou a apresentar hemiparesia esquerda e rebaixamento progressivo
do nvel de conscincia. No 7 DI, o nvel de conscincia piorou e foi observada hemiplegia completa esquerda.
Logo aps, o paciente apresentou episdio de convulso tnico-clnica generalizada, foi entubado e colocado em
venlao mecnica. Os reexos do tronco cerebral estavam preservados e os sinais de Kernig e Brudzinski no
estavam presentes. A presso arterial estava em 160 x 100 mmHg. Os exames revelavam: hemoglobina = 12 g/dL;hematcrito = 36%; leuccitos = 12 500 mm3; plaquetas = 205 000 mm3; sdio = 135 mEq/L; potssio = 4,1 mEq/L;
creanina = 1,0 mg/dL. Foi repeda a TC de crnio (seo B).
A hiptese diagnsca para o quadro descrito
A vasoespasmo cerebral.
B hipertenso intracraniana.
C ressangramento subaracnoide.
D hidrocefalia de presso normal.
E sndrome de secreo inapropriada de ADH.
*A08201314*
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MEDICINA
QUESTO 18
Paciente do sexo feminino de 57 anos de idade, nuligesta, menopausa h 3 anos, procura o pronto-socorro com
queixa de sangramento vaginal h 6 meses, tendo apresentado piora h 1 dia. Os episdios de sangramento
vaginal eram inicialmente espordicos, tornando-se mais frequentes nos lmos 30 dias, com piora apsrelaes sexuais. A paciente encontra-se obesa (IMC = 39 kg/m2), diabca, hipertensa, em uso de captopril e
meormina. Traz resultado de colpocitologia oncca realizada h 2 meses, demonstrando apias em clulas
escamosas de signicado indeterminado, possivelmente no neoplsico.
A parr desse quadro, a conduta inicialmente indicada para o caso
A realizar ultrassonograa transvaginal para invesgar cncer de endomtrio.
B realizar colposcopia com bipsia dirigida para invesgar cncer de colo uterino.
C realizar histerectomia abdominal total para minimizar os riscos de cncer de colo e endomtrio.
D prescrever an-inamatrios para sangramento uterino disfuncional e reper colpocitologia aps 6 meses.
E prescrever estrogenioterapia para melhorar a atroa vaginal e reper a colpocitologia aps melhora do
sangramento.
QUESTO 19
Paciente do sexo masculino, 73 anos de idade, aposentado, com hipertenso arterial sistmica de
longa data, dislipidmico e elista crnico. Est em uso dirio de alisquireno 300 mg/dia e sinvastana
40 mg/dia. Procurou atendimento mdico, queixando-se de mialgia crnica e artralgia. Foi-lhe prescrito
paracetamol 750 mg de 8/8 horas se necessrio. Comeou a fazer uso dele com frequncia superior
recomendada. H 4 dias, iniciou quadro de nuseas, vmitos e dor abdominal de moderada intensidade,
evoluindo h 1 dia com ictercia e queda de seu estado geral. Com esses sintomas, procurou pronto
atendimento. Foi, ento, submedo a exames laboratoriais, que apresentaram os seguintes resultados:transaminase glutmico-oxalacca/AST (TGO) - 4 800 U/L (VR 10 a 37), transaminase glutmico-pirvica/
ALT (TGP) 4 250 U/L (VR de 19 a 44), bilirrubinas totais 3,8 mg/dL (VR de 0,4 a 1,2), glicemia 75 mg/dL
(VR 70 a 99). Hemograma sem alteraes.
O diagnsco, a conduta e o prognsco no caso clnico descrito so, respecvamente, de
A hepate aguda medicamentosa, medidas de suporte vida + N-acel-cistena e mau prognsco.
B hepate crnica secundria ao elismo, transplante hepco e mau prognsco.
C hepate crnica secundria ao elismo, cessao do elismo e bom prognsco.
D hepate aguda viral, medidas de suporte vida e bom prognsco.E hepate alcolica aguda, transplante hepco e bom prognsco.
REA LIVRE
*A08201315*
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MEDICINA
QUESTO 20
While the term epigenecs is oen used loosely, and somemes in rather dierent ways, the term is
generally considered to encompass changes in DNA methylaon, histone modicaons, miRNA expression,
and nucleo-some posioning and higher order chroman as epigenec changes aecng gene regulaon.Epigenecs was dened as a discipline more than 50 years ago, by CH Waddington, and originally described
changes in the development of organisms that could not be explained by changes in DNA. Subsequently it
became clear that epigenec modicaons play important roles in diseases, including breast cancer. There
is thus a pressing need to understand the functonal genome; that is, the changes dened by regulatory
mechanisms overlaying the genec structure.
Over the past few years there has been an explosion in studies of epigenecs in breast cancer, reected
by the exponenal increase of published manuscripts. A PubMed search for the keywords epigenec
and breast cancer reveals that the rst publicaon was in 1983. Progress was slow unl approximately
10 years ago when the number of studies started to steadily increase, at least in part fueled by improved
technologies. In the present review, we focus on recent advances in the understanding of histone methylaonand demethylaon, a relavely new area with promise for clinical translaon. We also review recent studies
that have ulized genome-wide technologies for the study of DNA methylaon. Much progress has been
made in the characterizaon of noncoding RNAs, and the eect of higher order chroman structure on gene
expression in breast cancer; however, these discoveries lie outside the scope of our review.
Breast Cancer Res.2011; 13(6): 225.
De acordo com o texto acima, epigenca uma
A alterao gnica decorrente da mudana da estrutura do DNA, sem aumento de publicaes a seu respeito
nos lmos anos.
B alterao das caracterscas determinadas genecamente, com aumento das publicaes a seu respeito
nos lmos anos.
C alterao gnica decorrente da mudana de RNAm, sem aumento signicavo de publicaes a seu
respeito nos lmos anos.
D alterao gnica decorrente da mudana de RNAm, com aumento de interesse a seu respeito em citaes
de revistas nos lmos 50 anos.
E alterao gnica decorrente da mudana da estrutura da protena do DNA, com aumento de citaes a
seu respeito em revistas mdicas, nos lmos anos.
REA LIVRE
*A08201316*
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MEDICINA
QUESTO 21
Quanto ateno bsica, avalie as asseres que
se seguem e a relao proposta entre elas.
I - O processo de trabalho e o modelo de atenono SUS devem ser transformados em relao aos
modelos de ateno centrados no hospital, quando
se incorpora a estratgia de territorializao.
PORQUE
II - O mtodo da territorializao possibilita
compreender as condies especcas em que vive
determinada populao, considerando, inclusive, seu
perl de sade-adoecimento, bem como os recursos
e servios com os quais interage.
A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.
A As asseres I e II so proposies verdadeiras, e
a II uma juscava correta da I.
B As asseres I e II so proposies verdadeiras,
mas a II no uma juscava correta da I.
C A assero I uma proposio verdadeira, e a II
uma proposio falsa.
D A assero I uma proposio falsa, e a II uma
proposio verdadeira.
E As asseres I e II so proposies falsas.
REA LIVRE
QUESTO 22
Paciente do sexo feminino de 57 anos de
idade foi admida em uma Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) com quadro de dor abdominalh 2 dias, na regio do mesogstrio, migrando
posteriormente para a fossa ilaca esquerda (FIE) e
acompanhada de anorexia, dor e defesa palpao.
Foi, inicialmente, medicada com ciprooxacina e
metronidazol por via oral e orientada a retornar
UPA caso no vesse melhora da dor. Dois dias
depois, ela retorna com piora da dor, T = 38,9 C
alm de dor a descompresso brusca e defesa
presentes em todo o andar inferior do abdome.
O hemograma realizado mostrou a contagem de
leuccitos em 19 x 1 000/mm3(N = 4,0 a 11,0 x 1 000/mm3)
e a contagem diferencial foi de 15% de bastonetes
(N = 0 a 4), 80% de segmentados (N = 36 - 66) e 5 %
de linfcitos (N = 25 - 45).
O exame considerado mais adequado para determinar
a terapuca dessa paciente a
A colonoscopia.
B ultrassonograa de abdome.
C retossigmoidoscopia exvel.
D ressonncia magnca do abdome.
E tomograa computadorizada de abdome.
REA LIVRE
*A08201317*
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MEDICINA
QUESTO 23
Paciente do sexo feminino de 65 anos de idade,com antecedente de hiporeoidismo primrio,compensado com 75 mcg de levoroxina em jejum,
vem evoluindo com osteoporose ps-menopausae, devido ao risco de fraturas, foram prescritosalendronato sdico 70 mg (em jejum uma vez porsemana, uma hora antes da levoroxina) e carbonatode clcio 500 mg (antes do caf e do jantar). Aps 30dias, a paciente evoluiu com piora da astenia e fadiga.Os exames atuais mostram: hemoglobina = 13,1 g/dL;hematcrito = 39,1%; TSH = 8,1 U/mL (VR = 0,4 a 4,0);T4Livre = 0,8 ng/dL (VR = 0,8 a 2,0ng/dL).
A conduta recomendada nesse caso
A suspender o alendronato sdico.
B suspender o carbonato de clcio.
C reduzir a dose do alendronato sdico.
D modicar o horrio do alendronato sdico.
E modicar o horrio do carbonato de clcio.
QUESTO 24
O cncer de pulmo uma doena fortementeassociada ao tabagismo, fato que implica grandepotencial de preveno. Nesse contexto, vriasabordagens populacionais tm sido realizadas no
intuito de reduzir sua incidncia.Entre as estratgias de controle da incidncia decncer de pulmo e seus efeitos, incluem-se
A rastreamento populacional com tomograacomputadorizada espiral de baixa dose emindivduos acima de 50 anos, com a consequentereduo da mortalidade com custo efevidade.
B reduo de nicona nos cigarros, com aconsequente diminuio da incidncia decarcinomas de clulas escamosas, mas aumentoda incidncia de adenocarcinomas.
C quimiopreveno com vitaminas anoxidantesem pessoas com risco aumentado, com aconsequente reduo da mortalidade por cncerde pulmo nesse grupo populacional.
D abandono do tabagismo crnico, com aconsequente reduo progressiva da taxa demortalidade por cncer de pulmo, igualando-se de no fumantes.
E estabelecimento de polcas de esmulo reduodo tabagismo, mas sem a consequente no reduona taxa de mortalidade por cncer de pulmo.
QUESTO 25
Paciente do sexo masculino de 35 anos de idade,
casado, operador de mquinas, sem antecedentes
patolgicos, foi submedo a uma apendicectomiaem fase inicial, edematosa, apndice ntegro, sem
presena de lquido livre na cavidade abdominal,
sem intercorrncias. Recebeu anbico prolco.
Ficou internado em uma enfermaria coleva (seis
leitos) por 48 horas. Recebeu alta em boas condies,
sem queixas. Hoje compareceu ao ambulatrio
de cirurgia no oitavo dia de ps-operatrio com
queixa de dor, calor e edema no local da inciso
cirrgica, que, desde ontem, est drenando secreo
purulenta. Nega febre.
Qual das medidas abaixo teria maior impacto na preveno
da infeco de ferida cirrgica descrita no caso?
A Realizao de controle rigoroso da glicemia
capilar no perioperatrio.
B Ulizao de curavos com anbico tpico
aps a alta hospitalar.
C Higienizao adequada das mos dos prossionais
na enfermaria.
D Manuteno do anmicrobiano por via oral apsa alta hospitalar.
E Realizao de tricotomia com aparelho sem lmina.
REA LIVRE
*A08201318*
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MEDICINA
QUESTO 26
Paciente de 33 anos de idade, do sexo masculino,
foi vma de queimaduras de segundo e terceiro
graus em 60% da supercie corporal. Na admisso,necessitou de reposio volmica com volume de 10 litros
de cristaloide nas primeiras 24 horas. No 3 dia de
evoluo, apresentou distenso abdominal volumosa
e progressiva, piora do desconforto respiratrio
com hipoxemia e hipercapnia, hipotenso arterial,
taquicardia e oliguria/anuria. Foi feita tomograa
computadorizada de abdome, a qual evidenciou
grande edema interscial com ascite, sem evidncias
de pneumoperitnio ou sepse abdominal.
Com base no quadro descrito, qual dos seguintes
mtodos de monitorizao determinante para
diagnsco e tomada de decises?
A Medio de dbito cardaco.
B Avaliao da tonometria gstrica.
C Aferio da presso intravesical.
D Medio do uxo capilar sublingual.
E Medida de presso venosa central em veia cava
inferior.
QUESTO 27
Paciente do sexo feminino de 23 anos de
idade solicita orientaes sobre como calcular seu
perodo frl com o objevo de ulizar o mtodo
anconcepvo Ogino-Knaus (tabelinha). Aps 6 meses
de observao dos ciclos menstruais, observa-se que
o ciclo mais curto da paciente foi de 24 dias e o mais
longo, de 33 dias.
Para ulizao do mtodo anconcepvo Ogino-Knaus
(tabelinha), a paciente deve evitar relao com
contato genital no perodo compreendido entre
A o 5 e o 23 dia.
B o 6 e o 22 dia.
C o 7 e o 24 dia.
D o 8 e o 26 dia.
E o 9 e o 27 dia.
QUESTO 28
H alguns meses, uma paciente submeteu-se a
uma adenomastectomia bilateral prevenva com
reconstruo das mamas com prteses.Essa indicao foi feita analisando-se seu histrico
familiar e genco. Sua me e a faleceram antes
dos 50 anos com neoplasia maligna.
Ao exame laboratorial observou-se que a
paciente portadora de um gene relacionado
maior prevalncia de carcinoma mamrio, ovariano
e outros. Nos casos de cncer de mama, a chance de
desenvolver a neoplasia maligna prxima de 85%.
A respeito da situao descrita, assinale a opoque apresenta o nome do gene, o cromossoma no
qual est localizado, o modo como avado e a
classicao, em relao distribuio na populao,
para as pacientes que expressam esse gene.
A p53; translocao (8,13), cncer familiar.
B RB; deleo do brao curto do cromossoma 28,
cncer familiar.
C Cromossoma Filadla; translocao (13,22);
cncer hereditrio.D BRCA1; deleo do brao curto do cromossoma 17;
cncer hereditrio.
E Her2Neu; amplicao do brao longo do
cromossoma 21; cncer familiar.
REA LIVRE
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MEDICINA
QUESTO 29
Paciente do sexo feminino de 42 anos de idade procura a Unidade Bsica de Sade com histrico de
treze dias de fadiga, insnia e inapetncia. Relata j despertar cansada pela manh e no ter nimo para se
dedicar s avidades prossionais ou interao social com famlia e amigos. Comparece bem vesda, comhigiene preservada, sem acessrios ou maquiagem. Perguntada sobre tal aspecto, responde com irritao
desproporcional e culpa-se pelo desleixo. Informa ter apresentado dois outros episdios semelhantes h seis
meses e h trs meses.
Com base do DSM-IV, a suspeita diagnsca de
A episdio depressivo nico, com acalmia e piora.
B transtorno depressivo, pois j o terceiro episdio.
C transtorno do humor devido a uma condio mdica geral, que a insnia.
D simulao, pois a depresso legma no compavel com autocuidado preservado.
E transtorno bipolar, uma vez que a irritao aguda no curso da consulta indica ciclomia.
QUESTO 30
Os acadmicos do primeiro semestre do curso de Medicina, matriculados na disciplina Sade Coleva I,
receberam a tarefa de pesquisar esquemas vacinais contra a poliomielite adotados em cinco pases selecionados.
Os alunos, distribudos em cinco equipes (X, Y, Z, W e T), concentraram suas buscas em pginas eletrnicas da
internet, ociais ou no, considerando a idade da criana (em meses), a vacina (VIP ou VOP) e a dose.
Os resultados, por equipe, esto consolidados no quadro abaixo.
Idade Equipe X Equipe Y Equipe Z Equipe W Equipe T
2 VIP (1 dose) VOP (1 dose) VIP (1 dose) VOP (1 dose) VIP (1 dose)
4 VIP (2 dose) VOP (2 dose) VIP (2 dose) VOP (2 dose) VIP (2 dose)
6 VOP (3 dose) VIP (3 dose) VOP (3 dose) VIP (3 dose) VOP (3 dose)
9 VOP (reforo) - - - -
12 - - - VIP (reforo) VOP (reforo)
15 - VIP (reforo) VOP (reforo) -
Considerando os pos VIP (vacina poliomielite 1, 2 e 3 inavada) e VOP (vacina poliomielite 1, 2 e 3
atenuada), o esquema adotado no Brasil foi o idencado pela equipe
A X.
B Y.
C Z.
D W.
E T.
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MEDICINA
QUESTO 31
Um paciente internado em um hospital pblico solicitou, ao mdico que o acompanhava, acesso ao seupronturio para ler as informaes. O mdico negou argumentando que isso poderia trazer diculdade de
compreenso, pois, algumas vezes, a escrita no seria de fcil leitura por causa da caligraa. Mesmo assim,o paciente solicitou uma cpia do pronturio. O mdico explicou, ento, que no era permido entregarcpia desse documento a nenhum paciente, exceto por ordem judicial. Alguns meses mais tarde, houve umasindicncia sobre o tratamento desse paciente e o mdico fez cpia do pronturio para sua prpria defesa.
Nesse caso, o mdico agiu de acordo com o Cdigo de ca Mdica quando
A realizou cpia de pronturio do paciente sob sua assistncia para fazer sua prpria defesa.
B impediu o manuseio do pronturio pelo paciente, pois esse documento contm informas sigilosas.
C negou ao paciente liberao de cpia de seu pronturio, pois esse documento no pode sair do hospital.
D dicultou ao paciente acesso a seu pronturio, juscando que o documento poderia conter informaes ilegveis.
E negou ao paciente acesso a seu pronturio, mesmo tendo julgado que o conhecimento das informaesno oferecia riscos ao prprio paciente.
QUESTO 32
Paciente do sexo masculino de 33 anos de idade, vma de acidente em rodovia, no qual ocorreu badafrontal do automvel que dirigia com o veculo que se deslocava em sendo contrrio, conduzido pelaambulncia da concessionria da rodovia ao servio de emergncia do hospital da cidade mais prxima.Encontra-se em maca apropriada com imobilizao cervical, obnubilado, dispneico, taquipneico, hipotensoe com turgncia venosa jugular. O mdico que o acompanhou na ambulncia informa que j realizou asetapas iniciais propostas pelo ATLS e que h ensema subcutneo na parte inferior do pescoo direita.
Acrescenta que parece haver fraturas costais, diminuio do murmrio vesicular direita, piora das condiesrespiratrias apesar da oxigenioterapia por cateter nasal e da infuso rpida de uma unidade de soluo deringer lactato. Arma, tambm, que a presso arterial de 60 mmHg e o pulso de 120 bpm, mas que opaciente tem mucosas normocrmicas.
Diante do quadro clnico descrito, qual conduta inicial deveria ser adotada pelo mdico do servio de emergncia?
A Encaminhar o paciente da ambulncia diretamente ao setor de radiologia, considerando que mdico que oatendeu na ambulncia j realizou a sequncia do atendimento inicial (ATLS) e fez o tratamento inicial correto.
B Fazer um exame detalhado do trax do paciente e, aps, encaminh-lo ao setor de radiologia para vericara existncia de fraturas costais ou outras fraturas que possam ser a causa da perda volmica oculta e do
quadro clnico descrito.C Reper a sequncia do atendimento inicial (ATLS), introduzir um dreno pleural no segundo espao
intercostal direito sob selo dgua e manter a infuso endovenosa com cristaloides no paciente. A seguir,deve acompanh-lo ao setor de radiologia para um radiograma de trax.
D Fazer intubao orotraqueal no paciente e promover a venlao sob presso posiva com ambu.Simultaneamente, deve solicitar a presena, com urgncia, de um cirurgio de trax para avaliar anecessidade de toracotomia imediata e tratamento de leses intratorcicas.
E Reper a sequncia do atendimento inicial (ATLS), solicitar radiograa de trax do paciente com aparelhoportl no setor de emergncia e, caso se revele normal, acompanh-lo ao setor de radiologia paravericar a existncia de fraturas que possam ser a causa de perda volmica oculta.
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MEDICINA
QUESTO 33
O Programa de Agentes Comunitrios da Sade (PACS) uma importante estratgia do Ministrio daSade que busca promover a reorientao do modelo assistencial no mbito do municpio, o qual tem aresponsabilidade da prestao da ateno bsica de sade.
Diante da importncia das visitas domiciliares no mbito desse programa, FADEL et al.conduziram umestudo com 210 famlias cadastradas no PACS do municpio de Ponta Grossa-PR, com o objevo de vericara imagem desenvolvida por usurios do SUS a respeito das visitas domiciliares realizadas pelos AgentesComunitrios da Sade (ACS).
Parte dos resultados publicados est disposto a seguir.
Distribuio proporcional das famlias sobre disntos aspectos das visitas domiciliares realizadas pelas
Agentes Comunitrias de Sade (ACS), segundo nvel socioeconmico.
Classicao socioeconmica
B C D E
n % n % n % n %Questo 1.
A visita das ACS traz melhorias para voc/ famlia?
Sim 3 10,7 49 57,6 45 80,5 35 85,4 No 25 89,3 36 42,4 11 19,5 6 14,6
Questo 2.
Voc ou sua famlia j receberam algum po de auxlio das ACS? Sim 2 7,1 41 48,2 43 76,9 38 92,7 No 26 92,9 44 51,8 13 23,1 3 7,3
Questo 3.
Voc ou sua famlia esto sasfeitos com a presena das ACS em sua casa?
Sim 20 71,4 67 78,8 50 89,5 39 95,2
No 8 28,6 18 21,2 6 10,5 2 4,8Questo 4.Voc acredita que as ACS esto verdadeiramente preocupadascom a sua sade e a de sua famlia?
Sim 15 53,6 53 62,5 50 89,5 39 95,2 No 13 46,4 32 37,5 6 10,5 2 4,8
Questo 5.Voc acha que a visita das ACS possibilita melhoria no acessoaos servios de sade?
Sim 3 10,7 62 72,9 31 55,5 22 53,7 No 25 89,3 23 27,1 25 44,5 19 46,3
Questo 6.
Durante a visita, as ACS trazem informaes teis para voc/famlia?
Sim 19 67,9 62 72,9 50 89,5 40 97,6 No 9 32,1 23 27,1 6 10,5 1 2,4
Questo 7.
Voc acha necessria a permanncia do trabalho das ACS em sua comunidade?
Sim 24 85,7 69 81,4 52 93,1 41 100 No 4 14,3 16 18,6 4 6,9 - -
Questo 8.
Voc considera suciente o nmero de visitas realizadas?
Sim 28 100 48 56,4 9 16,1 4 9,7 No - - 37 43,6 47 83,9 37 90,3
FADEL, C.B.; MOURA, A.M.G.; BITTENCOURT, M.E. Revista Brasileira de Pesquisa em Sade. 2011; 13(2): 62-67 (adaptado).
*A08201322*
-
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MEDICINA
Tendo em conta as frequncias absolutas e relativas da tabela, e na ausncia da inferncia estatstica,
o estudo revela que
A mais da metade dos entrevistados das classes B e C receberam algum po de auxlio das ACS.
B do total de entrevistados das classes B e C, acima de 50% indicaram que a visita das ACS traz melhorias
para eles e suas famlias.
C houve um gradiente inversamente proporcional entre informaes teis trazidas pelas ACS durante a
visita e as classes socioeconmicas.
D os entrevistados das classes C e E foram os que mais acharam que a visita das ACS possibilita melhoria no
acesso aos servios de sade.
E os entrevistados da classe E foram os que mais defenderam a permanncia do trabalho das ACS em sua
comunidade e que mais se queixaram da quandade insuciente de visitas realizadas.
REA LIVRE
*A08201323*
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MEDICINA
QUESTO 34
Um paciente do sexo masculino de 76 anos de idade, com sndrome isqumica crnica de membros
inferiores, admido com gangrena de p esquerdo. Aps avaliao, o cirurgio recomenda a amputao
abaixo do joelho. O paciente decide que no realizaria o procedimento e informa: J vivi o suciente edesejo morrer com meu corpo intacto. Seu mdico, que o acompanha h 15 anos, acha que ele vem cando
um pouco deprimido.
Que deciso mdica seria mais adequada nesse caso?
A um paciente idoso, com mais de 70 anos, devendo a deciso ser tomada por seus familiares diretos.
B necessrio, tanto do ponto de vista legal, quanto co, a obteno do consenmento do paciente, para
instuir tratamento.
C uma deciso mdica que pode salvar a vida do paciente, portanto o mdico pode realizar a amputao
apesar da negava do paciente.
D uma avaliao objeva, podendo ser ulizada uma escala como o Mini Mental, quando valores inferiores
a 15 indicam capacidade do paciente de tomar decises.
E permido ao paciente competente tomar uma deciso voluntria, entretanto, a determinao do
quanto o paciente competente deve ser intrnseca da relao mdico-paciente, com a prevalncia da
presuno de incompetncia.
QUESTO 35
Apesar de todos os avanos no conhecimento da siopatologia da asma brnquica e da disponibilidade
de medicamentos ecazes, a asma connua sendo tratada como doena aguda e, consequentemente,
congura-se uma das situaes mais frequentes no dia a dia das emergncias peditricas, algumas vezes com
desfechos fatais. De acordo com o III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma, a conduta na crise de asma
brnquica depende da sua gravidade.
Segundo esse Consenso, a forma de crise muito grave caracteriza-se, entre outros achados, por apresentar
A sibilos ausentes, com murmrio vesicular diminudo; frequncia respiratria aumentada; frequncia
cardaca > 140 bpm ou bradicardia.B sibilos ausentes ou localizados, com murmrio vesicular normal; frequncia respiratria normal ou
aumentada; frequncia cardaca > 110 bpm.
C sibilos ausentes, com murmrio vesicular aumentado; frequncia respiratria diminuda; frequncia
cardaca > 140 bpm ou bradicarda.
D sibilos localizados ou difusos, com murmrio vesicular diminudo; frequncia respiratria aumentada;
frequncia cardaca > 140 bpm.
E sibilos localizados ou difusos; frequncia respiratria aumentada; frequncia cardaca > 110 bpm.
*A08201324*
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MEDICINA
QUESTO DISCURSIVA 3
Criana de 6 anos de idade estava se diverndo na festa de aniversrio de um coleguinha da escola
e 10 a 15 minutos aps ter ingerido um doce, desenvolveu diculdade para respirar. Os pais o levaram ao
servio de emergncia.
Ao exame clnico, a criana apresentava-se ansiosa, plida e com importante diculdade para respirar.
Via area sem secreo; frequncia respiratria de 40 irpm, retraes intercostais e bamento de aletas
nasais, estridor inspiratrio audvel ao estestoscpio, esparsos sibilos expiratrios ausculta respiratria.
A frequncia cardaca era de 138 bpm, ritmo cardaco regular em 2 Tempos bulhas normofoncas, sem
sopros. A presso arterial apresentava 110 x 70 mmHg, com o tempo de enchimento capilar < 2 segundos.
Os seus pulsos centrais e perifricos eram palpveis e simtricos. Apresentava ainda ansiedade e
irritabilidade, pupilas isocricas e fotorreagentes. Estado afebril e exantema mculo-papular discreto em tronco.
Considerando o caso acima, faa o que se pede nos itens a seguir.
a) Descreva os aspectos a serem invesgados na anamnese da criana, ulizando-se a abordagem
sistemca em relao anamnese de urgncia (avaliao secundria). (valor: 4,0 pontos)
b) Cite a principal hiptese diagnsca. (valor: 3,0 pontos)
c) Indique a medicao principal a ser administrada, demonstrando a dose e o local de aplicao e
juscava para o uso dessa medicao. (valor: 3,0 pontos)
RASCUNHO
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3
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6
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*A08201325*
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MEDICINA
QUESTO DISCURSIVA 4Taxa de mortalidade por diarreia em menores de 5 anos*,
riscos relavos e intervalos de confana segundo distritos e perodo
1991-1995** 1996-2000***
Distrito Taxa demortalidade* RR IC95% Taxa demortalidade* RR IC95%
Norte 130,6 3,1 1,0-9,9 0,0 - -
Noroeste 42,6 0,3 0,8-1,9 16,2 1,4 0,7-2,6
Nordeste 29,5 0,9 0,5-1,5 6,4 0,5 0,2-1,8
Centro 23,3 0,7 0,3-0,9 0,0 - -
Sudoeste 25,1 0,8 0,4-1,4 8,2 0,7 0,2-2,3
Sudeste 24,9 0,7 0,4-1,3 14,1 1,2 0,5-2,8
Sul 37,6 1,1 0,7-1,8 14,0 1,2 0,6-2,5
Municpio 33,0 1,0 (ref) 11,8 1,0 (ref)
IC95% = intervalo de conana de 95%; ref = grupo de refernca para o clculo do risco relavo; RR = Risco Relavo.
* Por 100.000 menores de 5 anos.
** Populao mdia esmada para 1 de julho de 1993.*** Populao mdia esmada para 1 de julho de 1998.
MELLI, L.C, WALDMAN, E. A. Temporal trends and inequality in under-5 mortality from diarrhea. J. Pediatr(Rio J). 2009; 85(1):21-27.
A tabela acima contm resultados de um estudo que objevou avaliar a tendncia da mortalidade por diarreiaentre menores de 5 anos, em um municpio brasileiro. Considerando essas informaes, faa o que se pedenos itens a seguir.
a) Dena risco relavo (RR), explique como calculado e qual o seu signicado; (valor: 4,0 pontos)b) Interprete o seu resultado, inclusive do ponto de vista da signicncia estasca; (valor: 6,0 pontos)
RASCUNHO
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11
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*A08201326*
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MEDICINA
QUESTO DISCURSIVA 5
Paciente do sexo masculino, 58 anos de idade, com histria de diabetes mellitus po 2 h 10 anos,inicialmente tratado com glibenclamida e meormina, est, atualmente, em uso de meormina 1 700 mg/diae insulina NPH 18 U antes do caf e 10 U antes de dormir. O paciente tem antecedentes de hipertenso arterial
sistmica e dislipidemia, em uso de hidrocloroazida 25 mg/dia, nifedipino retard 40 mg/dia e sinvastana20 mg/dia, tambm h 10 anos. Foi submedo a angioplasa coronria h 6 meses, em uso, desde ento,de AAS 200 mg/dia. H 4 meses, queixa-se de dor em queimao em membros inferiores, principalmente noite, que o obriga a levantar-se para massage-los. Refere leve melhora dos sintomas ao deambular.Ao exame sico revela: PA = 120 x 70 mmHg, IMC = 25,5 kg/m2, referindo alterao da sensibilidade tle vibratria em tero distal das pernas. Exame do monolamento de 10 g alterado bilateralmente. Pulsosperifricos presentes e simtricos bilateralmente. O restante do exame sico apresenta-se normal. Exameslaboratoriais: glicemia de jejum = 118 mg/dL, HbA1c = 6,9%, creatinina = 1,1 mg/dL, K+ = 4,5 mEq/L,Colesterol = 127 mg/dL, HDL = 37 mg/dL, triglicrideos = 120 mg/dL, urina I (EQU/EAS) com traos deprotenas, relao microalbuminria/creanria = 65 mg/g (repeda em 2 dias diferentes).
Com base no quadro clnico descrito, faa o que se pede nos itens a seguir.a) Explique como est o paciente em relao s metas recomendadas para controle de presso arterial,
colesterol LDL (que precisar ser calculado) e triglicerdeos. Existem evidncias ciencas para amodicao do tratamento da hipertenso arterial e da dislipidemia? (valor: 4,0 pontos)
b) Cite duas classes de medicamentos de primeira linha recomendados, com respecvos exemplos parao tratamento das queixas lgicas do paciente. (valor: 3,0 pontos)
c) Enuncie trs medidas no-farmacolgicas apropriadas a esse paciente com o intuito de reduzir o riscode amputao de membros inferiores. (valor: 3,0 pontos)
RASCUNHO
1
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4
5
6
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10
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*A08201327*
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MEDICINA
QUESTO 1
Qual o grau de diculdade desta prova na parte de
Formao Geral?
AMuito fcil.
BFcil.
CMdio.
DDicil.
EMuito dicil.
QUESTO 2
Qual o grau de diculdade desta prova na parte deComponente Especco?
AMuito fcil.
BFcil.
CMdio.DDicil.
EMuito dicil.
QUESTO 3
Considerando a extenso da prova, em relao ao tempo
total, voc considera que a prova foi
Amuito longa.Blonga.
Cadequada.
Dcurta.
Emuito curta.
QUESTO 4
Os enunciados das questes da prova na parte de
Formao Geral estavam claros e objevos?
ASim, todos.
BSim, a maioria.
CApenas cerca da metade.
DPoucos.
ENo, nenhum.
QUESTO 5
Os enunciados das questes da prova na parte de
Componente Especco estavam claros e objevos?
ASim, todos.
BSim, a maioria.
CApenas cerca da metade.DPoucos.
ENo, nenhum.
QUESTO 6
As informaes/instrues fornecidas para a resoluo
das questes foram sucientes para resolv-las?
ASim, at excessivas.
BSim, em todas elas.
CSim, na maioria delas.
DSim, somente em algumas.
ENo, em nenhuma delas.
QUESTO 7Ao realizar a prova, qual foi a maior diculdade
encontrada?
ADesconhecimento do contedo.
BForma diferente de abordagem do contedo.
CEspao insuciente para responder s questes.
DFalta de movao para fazer a prova.
ENo ve qualquer po de diculdade para responder
prova.
QUESTO 8
Considerando apenas as questes objevas da prova,voc percebeu que
Ano estudou ainda a maioria desses contedos.
Bestudou alguns desses contedos, mas no os aprendeu.
Cestudou a maioria desses contedos, mas no os aprendeu.
Destudou e aprendeu muitos desses contedos.
Eestudou e aprendeu todos esses contedos.
QUESTO 9
Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova?
AMenos de uma hora.
BEntre uma e duas horas.
CEntre duas e trs horas.
DEntre trs e quatro horas.
EQuatro horas, e no consegui terminar.
QUESTIONRIO DE PERCEPO DA PROVA
As questes abaixo visam levantar sua opinio sobre a qualidade e a adequao da prova que voc acabou de realizar.
Assinale as alternavas correspondentes sua opinio nos espaos apropriados do Caderno de Respostas.
Agradecemos a colaborao.
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REA LIVRE
*A08201331*
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SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior
Ministrio
da Educao