08-Palestra-Ana-América-Eduvige-Gerdau.pptx
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Apresentao do PowerPoint
Medicina do Trabalho e Medicina do Sono: uma experincia em mineraoDRA. Ana amrica ferreira eduvige mdica do trabalhoChefe de sade segurana e meio ambiente da gerdau minerao.
Medicina do TrabalhoMedicina do TrabalhoA Medicina do Trabalho a especialidade mdica que lida com as relaes entre homens e mulheres trabalhadores e seu trabalho, visando no somente a preveno dos acidentes e das doenas do trabalho, mas a promoo da sade e da qualidade de vida. Tem por objetivo assegurar ou facilitar aos indivduos e ao coletivo de trabalhadores a melhoria contnua das condies de sade, nas dimenses fsica e mental, e a interao saudvel entre as pessoas e, estas, com seu ambiente social e o trabalho.
ANAMT Associao Nacional de Medicina do TrabalhoMedicina do TrabalhoA Medicina do Trabalho est construda sobre dois pilares: a Clnica e a Sade Pblica.
Sua ao est orientada para a preveno e a assistncia do trabalhador vtima de acidente, doena ou de incapacidade relacionados ao trabalho e, tambm,
para a promoo da sade, do bem estar e da produtividade dos trabalhadores, suas famlias e a comunidade.
ANAMT Associao Nacional de Medicina do trabalho
Medicina do SonoMedicina do Sono, uma rea da sade que estuda a biologia do sono, os seus distrbios e o impacto destes distrbios na vida dos indivduos.A medicina do sono uma especialidade mdica que se ocupa da preveno, estudo e tratamento dos transtornos do sono e suas consequncias. Os transtornos do sono afetam direta e indiretamente a qualidade de vida das pessoas, sejam elas crianas, adultos ou idosos.Ocorrncias por sonolnciaO empregado iniciou as suas atividades as 01h00min com o equipamento Scania, estava carregando o material Estril, com destino ao Dump Norte, quando na 6 viagem ao se aproximar da portaria da mina, parou seu equipamento para passar uma informao a um mecnico que estava procurando um determinado equipamento na mina, ao passar a informao se deslocou com destino ao Dump Norte e, ao passar o viaduto da copasa, veio a colidir na traseira do caminho Scania, que estava parado na estrada por problemas mecnicos).
Primeiro dia de trabalho no horrio de 01:00h s 07:00 .
s 05:30h, durante a atividade de transporte de minrio da planta, para a AF02, o operador, perdeu o controle da Scania vindo a colidir com a traseira de uma carreta (3 na fila), que estava parada aguardando para a pesagem na balana. Esta carreta foi arrastada por cerca de 2 metros vindo a colidir com outra carreta (2 na fila) que estava a sua frente, que por sua vez tambm colidiu em outra carreta (1 na fila) que estava para ser pesada.
Na sada da mina o operador foi abordado pelo Tec. de Remoo, sendo orientado a fazer a pesagem desta viagem na balana 01. Anteriormente ao acidente, o operador j havia feito duas viagens pelo mesmo trajeto, porm sem a pesagem .
Detalhe da marca dos frisos dos pneus, sem sinal de freada.
Detalhe da cabine da scania causadora da coliso.
Primeiro dia de trabalho no horrio de 01:00h s 07:00 h.O operador chegou na unidade s 01:00 hora para dar incio a sua jornada de trabalho. Aps chegar na unidade recebeu sua escala de trabalho e iniciou sua atividade de transporte. As 3:40 horas recebeu mensagem via computador de bordo (Trecker), para deslocar-se para outra frente de trabalho. O operador solicitou autorizao para passar no centro de operaes e lavar o rosto, teve uma rpida conversa com o Supervisor e seguiu para sua atividade. Ento seguiu sentido Mina e quando iniciou a subida da rampa que de sentido nico, o operador relata que no sabe o aconteceu, e relata que deu um apago e que assustou quando o equipamento colidiu com a leira central, ocasionando amassamento do para-choque, quebra do farol esquerdo, amassamento da porta do lado esquerdo e avarias no sistema de direo. O Supervisor relata que seguiu em direo a Mina para supervisionar a operao geral e chegou no local do acidente logo aps a coliso.
Sonolncia e Fadiga Excessiva X AcidentesSonolncia aumenta risco de acidentes no trabalho e trfego Sauter C. et al. J.Sleep Res-2000-Sep;9(3)293-301.
Sonolncia e fadiga excessiva na Apnia Obstrutiva do Sono Chin K. et al. Sleep 2004 May 1; 27(3) 490-3.
Sonolncia Excessiva na Apnia Obstrutiva do Sono Bennett L.S-J.Sleep Res- 1997-Jun; 6(2)-142-5.
VigliaQuando a viglia est preservada, o esprito e o corpo esto prontos a reagir a qualquer estmulo externo ou interno. Henry Head.- Neurologista britnico
Queda da Viglia e atenoDificuldade de manter a concentrao
Falta de ateno nas atividades habituais
Dificuldade em manter regularidade em atividades costumeiras
O que fazer diante de tantas evidncias?Criar uma ferramenta que pudesse educar os empregados e prevenir acidentes por sonolncia/fadiga excessiva bem como identificar e tratar os trabalhadores com possveis distrbios do sono. A ferramenta tem como objetivo a educao e a preveno relacionados a identificao e tratamento de possveis distrbios de sono, bem como os distrbios de ritmo circadiano, os quais podem favorecer o risco de sonolncia e fadiga excessiva ao trabalhador.
PROGRAMA DE MEDICINA DO SONO UM PROGRAMA DE SADE OCUPACIONAL INCIO DO DESAFIO SETEMBRO 2003
Resultados Esperados
Evitar a ocorrncia de ACT e/ou quase -acidentes por sonolncia/fadiga excessiva dos operadores de equipamento de minerao;
Diminuir o custo de manuteno de equipamentos de minerao com este tipo de ocorrncia;
Melhorar a produtividade dos operadores de equipamento de minerao;
Melhorar a qualidade de vida dos empregados atravs da melhoria da qualidade do sono e preveno da fadiga;Melhorar a satisfao dos empregados com a empresa.
Distrbios do Sono/Trabalhadores em Turno (n=330)26% tem sono leve;
36% acordam descansados s vezes;
5% no acordam descansados;
68% dormem 6/8 h; 6.3% menos de 4h e 5.5% mais de 8 h;
32.4% tem dificuldades em dormir durante o dia;
Barros Vieira. S (2004).
Distrbios do Sono/Trabalhadores em Turno (n=330)12.6% tem presso alta, e 74% do total no tem histria familiar de HAS;
16.2% relatam prejuizo da atividade sexual;
46.8% j cochilou dirigindo e 20% deles com acidentes;
9% tem dificuldades para iniciar o sono.
Barros Vieira. S (2004).
Fases do Programa de Medicina do Sono2003 IdeNTIFICAO DO PROBLEMA E BUSCA DE SOLUO JUNTO A MEDICINA DO TRABALHO.2004 INCIO DAS AES DO PROGRAMA.2004-2012 IDENTIFICAO, DIAGNSTICO E TRATAMENTO DOS EMPREGADOS COM DISTRBIOS DO SONO, AES DE EDUCAO CONTINUADA E PREVENO DE ACIDENTES POS SONOLNCIA/FADIGA EXCESSIVA NA MINERAO.
Estrutura do laboratrio do sono dentro da empresaPblico elegvel para o ProgramaSer empregado da empresa, trabalhando em regime de revezamento de turno, na gerncias de operao de mina;
2. Ser empregados da empresa, trabalhando em regime de revezamento de turno, nas demais gerncias que no produo da mina.
3.Ser empregado na empresa, trabalhando em horrio administrativo.
Resultados do Programa(2003/2012)4064 empregados atendidos pelo Programa;3991 exames de polissonografia realizados;207empregados em tratamento de insnia nos ltimos trs anos (2010/2012);135 empregados em tratamento de transtorno de humor nos ltimos trs anos;432 empregados encaminhados para tratamento de Apnia Obstrutiva do Sono de leve a moderada, com AIO Aparelho Intra-oral;281 empregados em tratamento de Apnia Obstrutiva do Sono de moderada a grave com uso de CPAP Aparelho de Ventilao Mecnica com Presso Area Positiva Contnua
Exame de PolissonografiaInsnia Crnica (n=6043)D. Leger et al. Presse Med. 2005; 34-1358-62Empregados em tratamento medicamentoso (2010/2013) 342 empregadosPrivao de sonoImpacto negativo no humor, desempenho cognitivo e funes motoras favorecendo a sonolncia e desestabilizando o estado de alerta.
Domnios cognitivos especficos incluem ateno executiva e memria que so altamente vulnerveis a privao de sono.
(Dormer J.S, Dinges D.F- Semin Neurol 2005,Mar:25(1):117-29.)
Privao de Sono - ImpactoTempo de resposta
Variabilidade nas respostas
Velocidade e qualidade das respostas
Alterao coordenao olho-mo
Tomada de deciso e memria
Kleitman. N (Ed) In. Sleep and Wakefulness-University of Chicago Press-1939 p.215 Dinges DF, Kribbs NB- Effects of experimentally induced of sleepiness and Performance, Monk, TH (Ed). J.Wiley, New York 1991 p.97
Consequncias da sonolnciaAumento do tempo de reao
Reduo do campo visual
Perda da noo de distncia
Reduo da percepo de risco
SONOLNCIAAHOS Apnia Hipopnia Obstrutiva do SonoA Apnia Obstrutiva do sono no tratada resultam em prejuzo do desempenho no trabalho, sonolncia excessiva, disfunes cognitivas, irritabilidade e fadiga excessiva.
O desempenho no trabalho reduz cerca de 30% devido a fragmentao do sono e hipxia repetitiva.
Sleep. 2011AHOS diagnosticadas =713Apnia e Hipopnia Obstrutiva do SonoAHOS Tipos de tratamento
AIO (Aparelho Intra-Oral)
(Ventilao mecnica no invasiva em presso area positiva contnua)- CPAP
ndice de adeso ao tratamento com CPAPResultados do Programa(2003/2012)267 palestras realizadas
9759 atendimentos mdicos
234 Visitas domiciliares
07 Treinamentos para Linha de Comando
Ganhos sociaisMelhora / Recuperao do bem estar fsico, psquico e scio-familiar por parte dos empregados tratados pelo Programa.
Melhora na satisfao do empregado com a empresa, pois o mesmo se sente valorizado.
Melhoria do clima organizacional.
Melhora na relao familiar dos empregados tratados pelo Programa.
Condio da casa de empregado encontrada nas visitas domiciliaresEsposa portadora de depresso e marido com privao crnica de sono.
Antes da Interveno do programa
Aps a interveno do programa
Situao do quarto do empregado antes da atuao do Programa de Medicina do SonoSituao do mesmo empregado aps a implantao das melhorias sugeridas pelo Programa de Medicina do Sono.
Laje da Casa de empregado (abaixo do nvel da Rua, construda na encosta)
Rua
Risco de desabamento com as chuvas Antes da interveno do Programa Pagava aluguel !
Depois da interveno do programa Estudo com o empregado para a aquisio de casa prpria em conjunto habitacional da cidade.
Empregado usou recursos prprios sem necessidade de emprstimos financeiros.
Situao da Produo da Mina, antes da implantao do Programa de Medicina do Sono
Viso da Produo da mina (2003)
Escopo Antes da implantao do Programa de Medicina do Sono
Antes do programa de medicina do sono, frequentemente tnhamos operadores que se queixavam de cansao, pois no conseguiam se preparar adequadamente para o trabalho noturno (dificuldade para dormir durante o dia ).
Nesta poca as ocorrncias de incidentes relativos a sono/fadiga dos operadores eram frequentes. (Ex.: Caminho subindo em leira, caminho quase colidindo com matacos ou outros equipamentos, etc.)
Situao da Produo da Mina, antes da implantao do Programa de Medicina do Sono
Viso da Produo da mina (2003)
Perdas
Grande risco de gerar acidentes.
Em mdia perdamos 14 horas por semana de operao de caminho.
O carregamento era mais lento prejudicando a produtividade da mquina.
No ano perdamos aproximadamente 670 horas de equipamentos parados por sonolncia dos empregados.
Resultados da implantao do Programa de Medicina do Sono
Ganhos
Dos incidentes registrados no ano de 2004, 15% eram relativos ao problema de distrbios do sono. De 2005 at os dias atuais(maio de 2012), no houveram ocorrncias relacionadas a esse fator.
Hoje em dia no temos perdas com equipamentos parados devido a sonolncia/fadiga dos operadores.
Obtivemos maior uniformidade nas produtividades dos equipamentos nos perodos diurnos e noturnos.
Resultados da implantao do Programa de Medicina do Sono
*Grfico comparativo entre horas de equipamentos parado por sonolncia antes e depois da implantao do Programa de medicina do sono
Resultados com a implantao do Programa de Medicina do SonoComparativo de incidentes nas minas 2004/2005
Obrigada !CPAP - Modelos atuais de aparelhos