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05 de Julho de 2012
Revista de Imprensa05-07-2012
1. (PT) - Correio da Manhã, 05/07/2012, Médicos temem receber 3EUR/hora 1
2. (PT) - Correio da Manhã, 05/07/2012, Pelos doentes 2
3. (PT) - Destak, 05/07/2012, Consultas para deixar de fumar isentas de taxas 3
4. (PT) - Diário de Notícias, 05/07/2012, AR discute petição contra subsídios no aborto 4
5. (PT) - Diário de Notícias, 05/07/2012, Macedo&Macedo: eu sei do que falo 5
6. (PT) - Diário de Notícias, 05/07/2012, Nutricionistas e terapeutas a menos de 4 euros 6
7. (PT) - Diário de Notícias, 05/07/2012, SNS gasta menos 13% com remédios em junho 8
8. (PT) - Diário do Minho, 05/07/2012, Ou há moralidade, ou comem todos 9
9. (PT) - i, 05/07/2012, A saúde é um bem não transaccionável 10
10. (PT) - i, 05/07/2012, Governo paga mais 2,3 milhões em dívida por partos 11
11. (PT) - i, 05/07/2012, Retalhos da vida de um médico. Quando se troca uma carreira promissora por umhospital de província
12
12. (PT) - Jornal de Negócios, 05/07/2012, Os Mais Poderosos da Economia Portuguesa: 46º - ArménioCarlos
13
13. (PT) - Jornal de Notícias, 05/07/2012, Despesa com genéricos baixou 12 milhões de euros em junho 18
14. (PT) - Jornal de Notícias, 05/07/2012, Fim de hélis obriga INEM a ir ao Parlamento 19
15. (PT) - Jornal de Notícias, 05/07/2012, Nutricionistas e psicólogos contratados a 4,53EUR à hora 20
16. (PT) - Jornal de Notícias, 05/07/2012, Portugal pagou 2,3 milhões a Espanha 21
17. (PT) - Jornal de Notícias, 05/07/2012, Risco de falta de sangue para cirurgias no pico do verão 22
18. (PT) - Público, 05/07/2012, O interior era verde, veio uma cabra e comeu-o (ao Estado, também) 24
19. (PT) - Visão, 05/07/2012, A mulher a dias do ministro 25
20. (PT) - Visão, 05/07/2012, A pilúla milagrosa, ou nem por isso 26
21. (PT) - Visão, 05/07/2012, Um país relativo 27
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Consultas para deixar de fumar isentas de taxas
As consultas de apoio intensivo à cessação
tabágica estão dispensadas do pagamento de taxas moderadoras, assim como as prestações de saúde em programas de tratamento de alcoólicos crónicos e to-xicodependentes. A infor-mação foi ontem enviada às Administrações Regionais de Saúde e Hospitais pela Administração Central dos Sistemas de Saúde.
TABAGISMO
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Ou há moralidade, ou comem todos
Reparei agora, ao consultar o meu boletim de venci-mento, que se confirmou o
que já suspeitava que iria acon-tecer: roubaram-me o subsídio de férias. Tinham-me dito que, por ordem do PM Passos Coe-lho e do M Vítor Gaspar, isso ia acontecer. Fiquei muito surpreen-dido porque o PM antes das elei-ções tinha dito que nunca iria to-mar este tipo de medidas. Até tentou seduzir os funcionários públicos, insinuando que tinham sido tratados pelo Governo an-terior de forma discriminatória. Também sei que a troika não deu qualquer indicação para que essa medida fosse tomada. Perce-bo que o país, por má governa-ção, esteja sem dinheiro. Só não percebo é por que é que são os funcionários públicos a ter que pagar a fatura e a trabalhar de borla para tapar os buracos, da Madeira, do SNS, da Educação,
da Parque Escolar, etc., etc., se todo o pais beneficiou e continua a usufruir desses serviços. Toda a gente usa as estradas, os hos-pitais, os tribunais, etc., etc., e nós é que temos que pagar a fa-tura? É como se fôssemos todos jantar (os portugueses) e fossem os funcionários públicos a pagar a conta. Neste momento, os colegas pro-fessores que dão aulas no setor privado estão a rir-se por dois motivos: 1) receberam o subsídio na totalidade. 2) ainda se riem de nós, por sermos os parvos e bombos do costume. Não me conformo e apelo, no mínimo, a uma reflexão e uma indignação, nem que seja interior. Prome-tam que jamais esquecerão quem nos/vos roubou os subsídios. Eu jamais esquecerei este empobre-cimento injusto. Ou há moralida-de, ou comem todos.
José Precioso
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O interior era verde, veio uma cabra e comeu-o (ao Estado, também)
“Haviam oferecido ao Chefe (novamente) um mapa do
país – já era para aí o quinto ou o sexto. Os anteriores ele
perdera-os, ou apontara por cima palavras-chave para
os seus discursos, ou assoara-se a eles ou colocara-os
debaixo de uma garrafa de vinho para não sujar a mesa,
enfi m: o Chefe distraía-se. Tinha, no entanto, certos
cuidados. Por exemplo: limpava todas as humidades e
nódoas líquidas – vinho e outras substâncias – apenas
com a parte do mapa que representava o interior do país
– a zona mais seca.”
Gonçalo M. Tavares, O Senhor Kraus, Lisboa,
Caminho, 2005, p. 45.
Desertifi cação, envelhecimento,
rarefacção, baixa densidade, etc.,
fazem parte de uma longa lista de temas
que, mais do que factos e estatísticas,
designam assuntos ou polémicas que só
se compreendem quando se abarca a teia
de questões onde se enredam.
O velho Portugal está a viver o
último episódio da sua desruralização.
Desruralização signifi ca o duplo
processo de (economicamente) perda de importância
da actividade agrícola como fonte de rendimento
e de criação de emprego e (culturalmente)
desaparecimento das culturas tradicionais,
camponesas fechadas sobre as suas tradições. Daí a
metamorfose da paisagem: se a economia não viabiliza
a actividade agrícola, desaparecem os “jardineiros
da paisagem” e fi ca o solo por cultivar. No verão, a
desfuncionalização da paisagem em forma de acácia,
eucalipto, pinheiro bravo e mato arderá intensamente.
O esvaziamento (não se deve dizer do “interior”
porque se pode confundir com Madrid) foi o
resultado da fuga dos bons e velhos camponeses à
miséria. Já tinha acontecido muitas vezes desde que
o Novo Mundo começou a constar nos mapas, mas
depois de vários ciclos de emigração, este parece
não ter retorno. Hoje, além dos camponeses que
já não há, emigram quase todos, porque a questão
não é a da agricultura ou do êxodo rural, mas o
emprego, a procura de que viver, de um projecto de
vida e donde vem o guito.
Em vastíssimas regiões do país, passou-se
directamente da agricultura pobre e pré-moderna
para a economia pós-moderna. O único investidor,
ou o mais forte, foi o Estado logo após à adesão a
esta agora desformatada Europa, e que permitiu a
Portugal fundar as bases de uma social-democracia,
distribuindo pelo país arcaico o kit do Estado social
sob forma de bens, equipamentos e serviços públicos
de uso colectivo: (tele)comunicações, energia,
água, esgoto, cuidados de saúde, educação, cultura,
desporto, administração pública, etc. Fazia-se obra
desmedida para exorcizar a memória longa da
pobreza da nação. Não chorar, portanto, sobre betão
ou asfalto derramado e outras externalidades públicas
que no seu tempo eram quase unânimes e constavam
de todas as agendas políticas sobre justiça social,
equidade e direitos de cidadania em qualquer ponto
da sociedade ou da geografi a nacionais.
Depois da fartura instalou-se a selva global sem
ter quem por ela responda que não seja o eco
de duas coisas: a eco-logia e a eco-nomia, as duas
supostamente auto-reguladas, uma pelas leis da
natureza e outra pelas leis do mercado, treta que
vai esvaziando o lugar da política, remetendo-a
para cimeiras onde se vê tudo muito de cima e se
produzem discursos politicamente correctos em
torno de coisas vagas. Entretanto, a Europa foi
raptada por Zeus em forma de boi; os “mercados”
ocuparam o território da política; o Estado-nação
vai-se dissolvendo em lume brando; o capitalismo foi
fazer dinheiro para outras bandas; a fazenda pública
derreteu; as vacas gordas, para além de magras,
fi caram loucas e… Portugal nem é bom para ser como
a Alemanha, nem se resigna a ser explorado como os
emergentes (embora haja quem defenda que sim).
Não é carne, nem peixe, nem, muito menos, marisco.
No país esvaziado com
quase todas as sedes
concelhias bem equipadas e
acessíveis, a população desce
e envelhece vertiginosamente,
apesar do crescimento
imobiliário agora também
parado (não esquecer que a
maior parte desse imobiliário
é resultado de dinheiro
ganho algures pelas várias
gerações da emigração dos
portugueses, espécie de
presentes-ausentes que não
contam para as estatísticas
da população “residente”).
O despovoamento e o
envelhecimento trazem
problemas novos e precipitam
a obsolescência de muitas
coisas — escolas, por
exemplo —, que tinham sido
pensadas para populações em
crescimento e equilibradas do
ponto de vista etário.
O Ministério da Saúde
fechou o hospital no mesmo
município onde o Ministério
da Justiça tinha fechado
o tribunal, sem que um
soubesse do outro (é assim o
centralismo tecnocrático). A
escola tinha já fechado por
falta de crianças e a nova
secundária recentemente reabilitada está em vias
de perder o ar condicionado e metade dos alunos;
a factura da água vai subir e não há dinheiro para
transportar doentes. À noite, apagam-se as luzes
amarelas da EDP.
É o nível municipal o mais excelente bode
expiatório para isto tudo, para o despesismo, a
corrupção e outros males do mundo; até as freguesias
servem para esse psicodrama. No entanto, para
muitos cidadãos é a única face conhecida e presente
do Estado, porque o outro, o Central, habita na TV.
O verdadeiro problema não é o território vazio.
Quando estiver, declara-se parque natural. O
problema é gerir o esvaziamento e a geografi a política,
e perceber onde é que está o limiar crítico a partir do
qual o Estado democrático perde legitimidade.
Debate DesertificaçãoÁlvaro Domingues
Professor universitário
O verdadeiro problema não é o território vazio. É gerir o esvaziamento e a geografia política, e perceber onde é que está o limiar crítico a partir do qual o Estado democrático perde legitimidade
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