02-Suttas Budhistas - Majjhima Nikaya 1 à 50

download 02-Suttas Budhistas - Majjhima Nikaya 1 à 50

of 227

Transcript of 02-Suttas Budhistas - Majjhima Nikaya 1 à 50

Majjhima Nikaya Os Discursos com Extenso Mdia O Majjhima Nikaya, ou Discursos com Extenso Mdia, o segundo dos cinco nikayas, ou colees, do Sutta Pitaka. Este nikaya consiste de 152 discursos, que se destaca dos demais livros do Sutta Pitaka por ser uma coleo que combina uma rica variedade de contextos em que os discursos foram proferidos com um conjunto profundo e abran gente de ensinamentos. Os suttas esto agrupados em trs partes e cada parte em vagg as, com 10 suttas em cada vagga Mulapannasapali - Primeira Parte Os Cinqenta Primeiros Discursos Mulapariyayavagga (MN 1 a MN 10) Sihanadavagga (MN 11 a MN 20) Tatiyavagga (MN 21 a MN 30) Mahayamakavagga (MN 31 a MN 40) Culayamakavagga (MN 41 a MN 50) Majjhimapannasapali Segunda Parte Os Cinqenta Discursos do Meio Gahapativagga (MN 51 a MN 60) Bhikkhuvagga (MN 61 a MN 70) Paribbajakavagga (MN 71 a MN 80) Rajavagga (MN 81 a MN 90) Brahmanavagga (MN 91 a MN 100) Uparipannasapali Terceira Parte Os Cinqenta Discursos Finais Devadahavaggaa (MN 101 a MN 110) Anupadavagga (MN 111 a MN 120) Suatavagga (MN 121 a MN 130) Vibhangavagga (MN 131 a MN 142) Salayatanavagga (MN 143 a MN 152) Um conjunto de notas explicativas foi incluido no final dos suttas para esclarec er passagens mais complexas ou para ampliar o significado de alguns trechos cujo contedo mais rico do que parece primeira vista. Muitas dessas notas foram extrai das dos comentrios ao Majjhima Nikaya. Existem na realidade dois comentrios, sendo que o primeiro o comentrio propriamente dito, denominado Majjhima Nikaya Atthaka tha, composto no sculo quinto pelo eminente comentarista Budista Acariya Buddhagh osa, que se baseou em antigos registros (que j no esto dsiponveis) que haviam sido p reservados ao longo de sculos pela Sangha do Monastrio de Mahavihara em Anuradhapu ra no Sri Lanka. Os comentrios so teis no somente para elucidar o significado dos te xtos, mas tambm para esclarecer o contexto dos eventos que resultaram na promulgao dos discursos. O segundo comentrio um sub-comentrio, denominado Majjhima Nikaya Ti ka, atribuido a Acariya Dhammapala que provavelmente viveu e trabalhou no sul da ndia um sculo ou mais depois de Acariya Buddhagosa. O principal objetivo do Tika esclarecer passagens obscuras ou complexas contidas no Atthakatha. *** Suttas do Majjhima Nikaya Leia acerca dos e site. Os suttas foram amoli e Bhikkhu . Primeira Parte: vrios sistemas de numerao dos suttas e as abreviaes que so usadas nest traduzidos do Pali para o ingls por Thanissaro Bhikkhu, Bhikkhu an Boddhi. Os resumos dos suttas foram preparados por Bhikkhu Bodhi Os Cinqenta Primeiros Discursos (Mulapannasapali)

1. A Diviso do Discurso sobre a Raiz (Mulapariyayavagga) Topo Mulapariyaya Sutta (MN 1) - A Raiz de Todas as Coisas. O Buda analisa o pr ocesso cognitivo de quatro tipos de indivduos: a pessoa comum, o discpulo no trein amento superior, o arahant, e o Tathagata. Este um dos mais complexos e profundo s suttas de todo o Cnone em Pali.

Sabbasava Sutta (MN 2) Todas as Impurezas. O Buda ensina aos bhikkhus sete mtodos para o controle e o abandono das impurezas (asava), que so as contaminaes qu e mantm o vnculo ao ciclo de nascimento e morte. Dhammadayada Sutta (MN 3) - Herdeiros no Dhamma. Uma instruo para os bhikkhu s se tornarem herdeiros no Dhamma e no herdeiros em coisas materiais. Primeiro um a prescrio do Buda e em seguida o Ven. Sariputta prossegue no mesmo tema explicand o como os discpulos devem treinar para se tornarem herdeiros no Dhamma. Bhayabherava Sutta (MN 4) - Medo e Terror. O Buda descreve para um brmane a s qualidades requeridas de um bhikkhu que deseja viver s na floresta. Ele em segu ida faz um relato da sua prpria conquista do medo e terror durante a busca pela i luminao. Anangana Sutta (MN 5) - Sem Mculas. O Venervel Sariputta discursa para os bh ikkhus sobre o que significam as mculas, explicando que um bhikkhu maculado ao se s ubmeter aos desejos ruins e prejudiciais. Akankheyya Sutta (MN 6) - Se um Bhikkhu Desejar. O Buda encoraja os bhikkh us a treinarem com ardor: seguir os preceitos de disciplina, perfeitos na condut a, devotados tranquilidade, sem negligenciar a meditao, possundo o insight, e dedic ados ao retiro. Vatthupama Sutta (MN 7) - O Smile do Pano. Atravs de um smile simples o Buda ilustra a diferena entre uma mente impura e uma mente purificada. Salekha Sutta (MN 8) Obliterao. O Buda rejeita a idia que a mera realizao das bsores meditativas (jhanas) sejam a obliterao e explica como a obliterao praticada da forma correta nos seus ensinamentos. Sammaditthi Sutta (MN 9) Entendimento Correto. A anlise do entendimento cor reto feita pelo Venervel Sariputta neste sutta nos conduz ao ncleo do Dhamma. O en tendimento correto constitui a compreenso correta dos ensinamentos do Buda tanto sob o ponto de vista conceitual como sob o ponto de vista experimental. O entend imento correto considerado o precursor de todos os demais elementos do Nobre Cam inho ctuplo pois ele quem d direo e eficcia aos demais elementos. Satipatthana Sutta (MN 10) Fundamentos da Ateno Plena Este um dos suttas mai s abrangentes e importantes sobre meditao, com particular nfase no desenvolvimento de insight. O Buda inicia declarando que os quatro fundamentos da ateno plena so o caminho direto para Nibbana, para em seguida fornecer instrues detalhadas sobre os quatro fundamentos: a contemplao do corpo, das sensaes, mente e objetos mentais(dha mmas). [O texto deste sutta idntico ao do Mahasatipatthana Sutta (DN 22), exceto que a verso do Digha tem uma explicao mais detalhada das Quatro Nobres Verdades.] 2. A Diviso do Rugido do Leo (Sihanadavagga) Topo Culasihanada Sutta (MN 11) - O Pequeno Discurso do Rugido do Leo. O Buda de clara que apenas na sua Revelao so encontrados os quatro tipos de nobre indivduos, e xplicando como os seus ensinamentos diferem das demais crenas por serem os nicos q ue rejeitam todas as doutrinas de um eu. Mahasihanada Sutta (MN 12) - O Grande Discurso do Rugido do Leo. O Buda expe os dez poderes de um Tathagata, os quatro tipos de intrepidez, e outras qualida des superiores que o qualificam a rugir o seu rugido de leo nas assemblias. Mahadukkhakkhandha Sutta (MN 13) - O Grande Discurso da Massa de Sofriment o. O Buda explica o que significa a completa compreenso dos prazeres sensuais, da forma material e das sensaes; o sutta traz uma abrangente descrio dos perigos dos p razeres sensuais. Culadukkhakkhandha Sutta (MN 14) O Pequeno Discurso da Massa de Sofrimento . Uma verso modificada do Mahadukkhakkhandha Sutta (MN 13) concluindo com uma dis cusso com ascetas Jainistas sobre a natureza do prazer e da dor. Anumana Sutta (MN 15) Inferncia. O Venervel Maha Moggalana indica o que faz um bhikkhu ser difcil ou fcil de ser advertido ou istruido. O discurso proporciona uma lista dos traos que devem ser revisados para identificar quais necessitam se r trabalhados e quais no necessitam Cetokhila Sutta (MN 16) - Obstrues na Mente. O Buda explica aos bhikkhus qua is so as cinco obstrues na Mente e os cinco grilhes na mente. Vanapattha Sutta (MN 17) - Floresta Cerrada. Um discurso acerca das condies sob as quais um bhikkhu dedicado meditao deveria permanecer vivendo numa floresta

cerrada e as condies de acordo com as quais ele deveria partir. Madhupindika Sutta (MN 18) - A Bola de Mel. O Buda faz um enunciado profun do porm enigmtico sobre a fonte atravs da qual as percepes e noes impregnadas pela pr ferao mental atormentam um homem. Esse enunciado esclarecido pelo venervel Maha Kacc ana, e a sua explicao elogiada pelo Buda. Dvedhavitakka Sutta (MN 19) - Dois Tipos de Pensamento. Fazendo referncia s ua prpria busca pela iluminao o Buda explica a forma de superar os pensamentos inbei s e substitu-los por pensamentos hbeis. Vitakkasanthana Sutta (MN 20) A Remoo dos Pensamentos que Distraem. O Buda o ferece cinco mtodos prticos de como lidar com os pensamentos inbeis (pensamentos co nectados com o desejo, averso e deluso) que podem surgir durante a meditao. 3. A Terceira Diviso (Tatiyavagga) Topo

Kakacupama Sutta (MN 21) - O Smile da Serra. Um discurso acerca da necessid ade de ter pacincia ao ouvir palavras desagradveis. Alagaddupama Sutta (MN 22) O Smile da Cobra .Um bhikkhu chamado Arittha tem a idia perniciosa de que uma conduta proibida pelo Buda no representa na verdade uma obstruo. O Buda o censura e com uma srie de smiles memorveis enfatiza os perigos de deturpar e aplicar o Dhamma de forma inadequada. O sutta culmina com uma das mais impressionantes dissertaes sobre o no eu que pode ser encontrada no Cnone em Pali . Vammika Sutta (MN 23) - O Formigueiro . O Buda esclarece uma charada apres entada por um deva para o bhikkhu Kumara Kassapa. Rathavinita Sutta (MN 24) - As Carruagens de Revezamento. O Venervel Punna Mantaniputta explica para Sariputta que o objetivo da vida santa, Nibbana final, alcanado atravs das sete etapas de purificao. Nivapa Sutta (MN 25) - O Engodo. O Buda emprega uma analogia com um caador de gamos para demonstrar aos bhikkhus os obstculos que eles tero que enfrentar e c omo escapar do controle de Mara. Ariyapariyesana Sutta (MN 26) A Busca Nobre. O Buda relata aos bhikkhus a sua jornada em busca da iluminao desde o tempo em que vivia como um prncipe at a tra nsmisso do Dhamma aos seus primeiros cinco discpulos. Culahatthipadopama Sutta (MN 27) - O Pequeno Discurso sobre o Smile da Pega da do Elefante. Usando a analogia de um matuto no encalo de um grande elefante ma cho, o Buda explica como um discpulo obtm a certeza completa da verdade dos seus e nsinamentos. O sutta apresenta o treinamento de um bhikkhu passo por passo. Mahahatthipadopama Sutta (MN 28) - O Grande Discurso sobre o Smile da Pegad a do Elefante. O Ven. Sariputta explica as quatro nobres verdades por meio da co ntemplao dos quatro elementos e a origem dependente dos cinco agregados. Mahasaropama Sutta (MN 29) - O Grande Discurso sobre o Smile do Cerne. Este discurso enfatiza que o objetivo da vida santa a libertao inabalvel da mente, em r elao qual todos os demais benefcios so secundrios. Culasaropama Sutta (MN 30) - O Pequeno Discurso sobre o Smile do Cerne. Da mesma forma que o sutta anterior, este discurso enfatiza que o objetivo da vida santa a libertao inabalvel da mente, em relao qual todos os demais benefcios so se os. 4. A Grande Diviso dos Pares (Mahayamakavagga) Topo Culagosinga Sutta (MN 31) - O Pequeno Discurso em Gosinga. O Buda encontra trs bhikkhus que vivem em concrdia, combinando como leite e gua, e indaga como eles so capazes de viver juntos com tanta harmonia. Mahagosinga Sutta (MN 32) - O Grande Discurso em Gosinga. Numa reunio infor mal dos discpulos mais destacados do Buda cada um descreve, de acordo com o seu p rprio ideal, as qualidades mais destacadas daquele que vive a vida santa. O Buda tambm d a sua resposta. Mahagopalaka Sutta (MN 33) O Grande Discurso sobre o Pastor O Buda ensina onze qualidades que impedem o desenvolvimento de um bhikkhu no Dhamma e onze qua lidades que contribuem para o seu desenvolvimento. Culagopalaka Sutta (MN 34) - O Pequeno Discurso sobre o Pastor. O Buda ale rta para as conseqncias de seguir um mestre que no compreende o Dhamma.

Culasaccaka Sutta (MN 35) O Pequeno Discurso para Saccaka. O polemista Sac caka se vangloria que num debate com o Buda ele ser capaz de arrast-lo e agit-lo pa ra c e para l, mas quando ele por fim encontra o Buda a discusso se desenvolve de f orma inesperada. Mahasaccaka Sutta (MN 36) - O Grande Discurso para Saccaka. O segundo enco ntro do Buda com Saccaka. Depois de uma discusso sobre o desenvolvimento do corpo e desenvolvimento da mente o Buda relata em detalhe a sua prpria busca espiritua l. Culatanhasankhaya Sutta (MN 37) - O Pequeno Discurso sobre a Destruio do Des ejo. O Ven. Maha Mogallana ouve o Buda dar uma breve explicao para Sakka, o senhor dos devas, sobre como um bhikkhu se liberta atravs da destruio do desejo. Desejand o saber se Sakka havia entendido a mensagem, ele o visita no paraso dos Trinta e Trs. Mahatanhasankhaya Sutta (MN 38) - O Grande Discurso sobre a Destruio do Dese jo. Um bhikkhu chamado Sati tem a idia perniciosa de que a mesma conscincia transm igra de uma vida para outra. O Buda o censura com uma detalhada exposio da origem dependente, mostrando como todos os fenmenos da existncia surgem e cessam atravs de condies. Maha-Assapura Sutta (MN 39) - O Grande Discurso em Assapura. O Buda esclar ece quais so as coisas que fazem de algum um contemplativo em um discurso que abrang e muitos aspectos do treinamento de um bhikkhu. Cula-Assapura Sutta (MN 40) - O Pequeno Discurso em Assapura. Dando seguim ento ao sutta anterior o Buda explica que aquilo que faz de algum um contemplativ o no a mera prtica externa de austeridades mas a purificao interior das contaminaes. 5. A Curta Diviso dos Pares (Culayamakavagga) Topo Saleyyaka Sutta (MN 41) - Os Brmanes de Sala. O Buda explica para um grupo de brmanes chefes de famlia as condutas que levam ao renascimento nos reinos infer iores e as condutas que levam ao renascimento nos reinos superiores e a libertao. Veranjaka Sutta (MN 42) - Os Brmanes de Veranjaka. O Buda explica para um g rupo de brmanes chefes de famlia as condutas que levam ao renascimento nos reinos inferiores e as condutas que levam ao renascimento nos reinos superiores e a lib ertao. Este sutta idntico ao MN 41. Mahavedalla Sutta (MN 43) - A Grande Seqncia de Perguntas e Respostas. Uma d iscusso entre o venervel Maha Kotthita e o venervel Sariputta sobre vrios aspectos s utis do Dhamma. Culavedalla Sutta (MN 44) - A Pequena Seqncia de Perguntas e Respostas. Uma discusso entre a bhikkhuni Dhammadinna e o discpulo leigo Visakha sobre vrios aspec tos sutis do Dhamma. Culadhammasamadana Sutta (MN 45) O Pequeno Discurso de Como Fazer as Coisa s. O Buda explica as quatro formas como as coisas podem ser feitas diferenciadas de acordo com estas serem dolorosas ou prazerosas agora e o seu resultado no fu turo ser doloroso ou prazeroso. Mahadhammasamadana Sutta (MN 46) - O Grande Discurso de Como Fazer as Cois as. O Buda explica de forma simples e clara a lei de causa e efeito. Ele mostra como lograr a auto-transformao ao aplicar a sabedoria na forma como fazemos as coi sas. Vimamsaka Sutta (MN 47) - O Investigador. O Buda convida os bhikkhus a inv estig-lo de modo detalhado de forma a determinar se ele pode ser aceito como plen amente iluminado Kosambiya Sutta (MN 48) Os Kosambianos. Durante o perodo em que os bhikkhus em Kosambi esto divididos por uma disputa, o Buda lhes ensina as seis qualidades que criam o amor e respeito e conduzem unio. Em seguida ele explica os sete conh ecimentos extraordinrios que o nobre discpulo que realizou o fruto de entrar na cor renteza possui. Brahmanimantanika Sutta (MN 49) - O Convite de um Brahma. Um dramtico dilogo entre o Buda e o deus Brahma que acreditava ser eterno o paraso sobre o qual ele presidia e que no havia nenhum estado superior mais alm. O Buda tenta dissuadi-lo desse entendimento incorreto. Maratajjaniya Sutta (MN 50) - A Repreenso a Mara. Mara tenta atormentar o V

en. Maha Moggallana, mas Moggallana conta para Mara a histria de quando ele foi u m Mara e o adverte dos perigos ao atormentar um discpulo do Buda. Segunda Parte: Os Cinqenta Discursos do Meio (Majjhimapannasapali) 1. A Diviso dos Chefes de Famlia (Gahapativagga) Topo Kandaraka Sutta (MN 51) Para Kandaraka. O Buda explica os quatro tipos de pessoas que podem ser encontradas no mundo aquela que tortura a si mesma, aquela que tortura os outros, aquela que tortura a si mesma e os outros e aquela que no torura nem a si nem os outros e vive a verdadeira vida santa. Atthakanagara Sutta (MN 52) - O Homem de Atthakanagara. O venervel Ananda d escreve as onze portas para o Imortal atravs das quais um bhikkhu capaz de obter a suprema segurana contra o cativeiro. Sekha Sutta (MN 53 ) - O Discpulo em Treinamento Superior. A pedido do Buda o venervel Ananda explica as prticas adotadas por um discpulo que se encontra em t reinamento superior. Potaliya Sutta (MN 54) Para Potaliya. O Buda ensina um interlocutor arroga nte o que significa desvencilhar-se de todos os assuntos na Disciplina dos Nobre s. O sutta traz uma srie contundente de smiles sobre os perigos dos prazeres sensu ais. Jivaka Sutta (MN 55) Para Jivaka. O Buda explica as regras que se aplicam ao consumo de carne e defende os seus discpulos de acusaes injustas. Upali Sutta (MN 56) Para Upali. O prspero e influente chefe de familia Upal i, um destacado patrocinador dos Jainistas, voluntaria para se encontrar com o B uda e refutar a doutrina deste. Ao invs disso ele se v convertido pela mgica do Buda. Kukkuravatika Sutta (MN 57) O Contemplativo Nu com Deveres de Co. O Buda en contra dois contemplativos, um que imita o comportamento de um co, o outro que im ita o comportamento de um boi. Ele lhes revela a futilidade dessa prtica e discur sa sobre kamma e os seus frutos. Abhaya Sutta (MN 58) Para o Prncipe Abhaya. O Buda explica o critrio para de terminar se algo vale ou no a pena ser dito. Este discurso um belo exemplo da hab ilidade do Buda como um professor: ele no somente fala sobre linguagem correta, p orm tambm mostra a linguagem correta em ao. Bahuvedaniya Sutta (MN 59) - Os Muitos Tipos de Sensaes. O Buda enumera todo s os tipos de sensaes que podem ser experimentadas. Apannaka Sutta (MN 60) - O Ensinamento Incontrovertvel. O Buda profere este discurso para um grupo de brmanes chefes de famlia sobre o ensinamento incontrover tvel para ajud-los a se desembaraar do n de opinies contenciosas. 2. A Diviso dos Bhikkhus (Bhikkhuvagga) Topo Ambalatthikarahulovada Sutta (MN 61) Exortao para Rahula em Amballatthika. O Buda adverte o seu filho, o novio Rahula, acerca dos perigos em mentir e enfatiz a a importncia de refletir constantemente acerca dos motivos que conduzem s aes. Maharahulovada Sutta (MN 62) - A Grande Exortao para Rahula. O Buda ensina p ara Rahula a meditao dos elementos, a ateno plena na respirao e outros tpicos Culamalunkya Sutta (MN 63) - O Pequeno Discurso para Malunkyaputta. Um bhi kkhu ameaa abandonar a Sangha a no ser que o Buda responda as suas questes metafsica s. Com o smile do homem atingido por uma flecha o Buda deixa bem claro o que que ele ensina e o que ele no ensina. Mahamalunkya Sutta (MN 64) - O Grande Discurso para Malunkyaputta. O Buda ensina o caminho para eliminar os cinco grilhes inferiores. Bhaddali Sutta (MN 65) - Para Bhaddali. O Buda censura um bhikkhu recalcit rante e explica as desvantagens em recusar a submisso ao treinamento. Latukikopama Sutta (MN 66) - O Smile da Codorna. O Buda enfatiza a importnci a de abandonar todos os apegos, sem importar quo inofensivos ou sem importncia ele s possam parecer. O sutta tambm destaca, por meio de smiles, que no a situao em si qu e produz o apego mas a forma como a situao interpretada atravs das idias/opinies. Catuma Sutta (MN 67) - Em Catuma. At mesmo o Buda pode perder a pacincia. Ma s no final ele instrui bhikkhus recm ordenados sobre os quatro perigos a serem su perados por aqueles que seguiram a vida santa.

Natakapana Sutta (MN 68) - Em Natakapana. O Buda explica a razo porque com a morte de um discpulo ele declara o nvel de realizao deste e o seu futuro renascime nto. Gulissani Sutta (MN 69) Gulissani. O Venervel Sariputta explica o treinamen to apropriado para um bhikkhu que vive na floresta. Kitagiri Sutta (MN 70) - Em Kitagiri. Ao advertir dois monges desobediente s o Buda pergunta se eles conhecem alguma ocasio na qual ele tenha proferido algu m tipo de ensinamento que no faa com que os estados benficos aumentem e os estados prejudiciais diminuam. Ele tambm descreve os sete tipos de nobres discpulos que ex istem no mundo. 3. A Diviso dos Errantes (Paribbajakavagga) Topo Tevijjavacchagotta Sutta (MN 71) - Para Vacchagotta sobre os Trs Conhecimen tos Verdadeiros. O Buda nega possuir oniscincia todo o tempo e define o conhecime nto trplice que ele possui. Aggivacchagotta Sutta (MN 72) Para Vacchagotta, sobre o Fogo. O Buda expli ca para um errante porque ele no mantm opinies especulativas. Com o smile do fogo qu e se extingue ele indica o destino de um ser liberado. Mahavacchagotta Sutta (MN 73) - O Grande Discurso para Vacchagotta. A histr ia da converso para o Dhamma do errante Vacchagotta, a sua ordenao como bhikkhu e a realizao do estado de arahant. Dighanakha Sutta (MN 74) Para Dighanakha. O Buda contesta as afirmaes de um ctico e lhe ensina o caminho para a libertao atravs da contemplao das sensaes. Magandiya Sutta (MN 75) Para Magandiya. O Buda encontra o filsofo hedonista Magandiya e aponta os perigos contidos nos prazeres sensuais, os benefcios da re nncia e o significado de Nibbana Sandaka Sutta (MN 76) Para Sandaka. O venervel Ananda ensina um grupo de as cetas os quatro modos que negam viver a vida santa e os quatro tipos de vida san ta sem consolao. Depois ele explica a vida santa que realmente produz frutos. Mahasakuludayi Sutta (MN 77) - O Grande Discurso para Sakuludayin. O Buda explica para um grupo de ascetas as razes pelas quais os seus discpulos o veneram e buscam o seu ensinamento. Samanamandika Sutta (MN 78) Samanamandikaputta. O carpinteiro Pancakanga o uve do Buda um ensinamento sobre hbitos e intenes benficas e prejudiciais, e as dez qualidades de uma pessoa realizada. Culasakuludayi Sutta (MN 79) O Pequeno Discurso para Sakuludayin. O Buda e xamina a doutrina de um errante asceta e empregando o smile da moa mais bonita do p as demonstra a tolice das suas afirmaes. Vekhanassa Sutta (MN 80) - Para Vekhanassa. Um discurso semelhante ao Cula sakuludayi Sutta - MN 79, com um trecho adicional acerca dos prazeres sensuais. 4. A Diviso dos Reis (Rajavagga) Topo Ghatikara Sutta (MN 81) - Ghatikara o Oleiro. O Buda relata a histria do pr incipal patrocinador laico do Buda Kassapa que antecedeu o Buda Gotama. Ratthapala Sutta (MN 82) Ratthapala. A histria de um jovem que deseja segui r a vida monstica e que a muito custo convence os pais a lhe darem a permisso para tal. Mais tarde ele volta para visit-los e demonstra a sua determinao pelo Dhamma. No final do discurso ele explica as razes que o fizeram seguir a vida santa. Makhadeva Sutta (MN 83) - Rei Makhadeva. O Buda relata a Ananda a histria d e uma antiga linhagem de reis que foi interrompida devido negligncia de um deles. Madhura Sutta (MN 84) - Em Madhura. O Ven. Maha Kaccana examina a afirmao de que os brmanes so a casta superior. Bodhirajakumara Sutta (MN 85) - Para o Prncipe Bodhi. O Buda contesta a afi rmao de que o prazer obtido atravs da dor e faz um relato da sua busca pela Iluminao. Angulimala Sutta (MN 86) - Angulimala A histria de como o Buda subjugou o n otrio criminoso Angulimala e o conduziu a alcanar o estado de arahant. Piyajatika Sutta (MN 87) Nascido Daqueles que Amamos. Porque o Buda ensina que o sofrimento e a tristeza nascem daqueles que amamos? Bahitika Sutta (MN 88) - A Capa. O venervel Ananda responde as perguntas fo rmuladas pelo Rei Pasenadi de Kosala com respeito ao comportamento do Buda.

Dhammacetiya Sutta (MN 89) - Monumentos ao Dhamma. O Rei Pasenadi descreve dez razes porque ele demonstra to profunda venerao pelo Buda Kannakatthala Sutta (MN 90) - Em Kannakatthala. O Rei Pasenadi visita o Bu da e pergunta sobre a oniscincia, a distino entre as castas e as divindades. 5. A Diviso dos Brmanes (Brahmanavagga) Topo Brahmayu Sutta (MN 91) Brahmayu. A histria de um brmane ancio famoso que envi a um seu estudante para investigar as 32 marcas de um grande homem no Buda. Esta s so relacionadas no sutta. No final o brmane se converte num discpulo do Buda. Sela Sutta (MN 92) - Para Sela. O brmane Sela questiona o Buda e convencido admitido na Sangha dos bhikkhus junto com o seu grupo de 300 estudantes brmanes. Assalayana Sutta (MN 93) - Para Assalayana. Um jovem brmane aborda o Buda a rgumentando a tese que a casta dos brmanes a casta superior. Ghotamukha Sutta (MN 94) Para Ghotamukha. Uma discusso entre um brmane e um bhikkhu acerca da vida contemplativa Canki Sutta (MN 95) Com Canki. O Buda orienta um jovem brmane sobre como pr eservar a verdade, a descoberta da verdade e a realizao final da verdade. Esukari Sutta (MN 96) - Para Esukari. O Buda e um brmane discutem a pretenso dos brmanes serem uma casta superior s demais. Dhananjani Sutta (MN 97) - Para Dhananjani. O Ven. Sariputta adverte um brm ane que tenta se desculpar da sua negligncia apelando para as suas muitas respons abilidades. Mais tarde, quando este est morrendo, Sariputta o conduz ao renascime nto no mundo de Brahma mas censurado pelo Buda por ter feito isso. Vasettha Sutta (MN 98) - Para Vasettha. O Buda resolve uma disputa entre d ois jovens brmanes acerca das qualidades de um verdadeiro brmane, se este se disti ngue atravs do nascimento ou pelas suas aes. Subha Sutta (MN 99) - Para Subha. O Buda responde as perguntas de um jovem brmane demonstrando as diferenas entre os seus ensinamentos e de outros brmanes e tambm lhe ensina o caminho para renascer no mundo de Brahma. Sangarava Sutta (MN 100) - Para Sangarava. Um estudante brmane questiona o Buda com base em que ele ensina o Dhamma. Terceira Parte: Os Cinqenta Discursos Finais (Uparipannasapali) 1. A Diviso em Devadaha (Devadahavagga) Topo Devadaha Sutta (MN 101) Em Devadaha.O Buda examina a tese Jainista de que a libertao deve ser alcanada atravs da mortificao. Este um importante discurso sobre omo aplicar o esforo correto na prtica. Pacattaya Sutta (MN 102) - Os Cinco e Trs. O Buda refuta as vrias doutrinas e speculativas sobre o passado, o futuro e Nibbana. Kinti Sutta (MN 103) - O que vocs pensam de mim?. O Buda explica como os bh ikkhus podem solucionar as disputas em relao ao Dhamma. Samagama Sutta (MN 104) - Em Samagama. O Buda define os procedimentos disc iplinares para orientao da Sangha, visando assegurar o seu funcionamento harmonios o depois que ele morrer. Sunakkhatta Sutta (MN 105) - Para Sunakkhatta. O Buda discute o problema d o indivduo que superestima as suas realizaes meditativas. Anejasappaya Sutta (MN 106) O Caminho para o Imperturbvel. O Buda explica a abordagem em relao a vrios nveis de realizaes meditativas superiores culminando com Ni bbana. Ele indica como possvel ser aprisonado a esses estados atravs do apego Ganaka-Moggallana Sutta (MN 107) O Discurso para Ganaka-Moggallana O Buda expe o treinamento gradual do monge Budista e descreve a si mesmo como aquele que mostra o caminho. Gopakamoggalana Sutta (MN 108) Com Gopaka Moggalana. O Venervel Ananda expl ica como a Sangha mantm a sua unio e disciplina interna aps a morte do Buda. Mahapunnama Sutta (MN 109) O Grande Discurso na Noite de Lua Cheia. Um bhi kkhu questiona o Buda acerca dos cinco agregados, do apego, da idia da existncia d a personalidade e da realizao do no eu. Culapunnama Sutta (MN 110) O Pequeno Discurso na Noite de Lua Cheia. O Bud

a explica a diferena entre um homem verdadeiro 2. A Diviso Um a Um (Anupadavagga) Topo

e um homem falso .

Anupada Sutta (MN 111) Um a Um, Medida Que Eles Ocorreram. O Buda descreve a realizao do insight pelo Ven. Sariputta quando este estava em treinamento para alcanar o estado de arahant. Chabbisodhana Sutta (MN 112) - A Purificao Sxtupla. O Buda explica como quest ionar um bhikkhu que declare ter alcanado o conhecimento supremo e quais deveriam ser as respostas dele. Sappurisa Sutta (MN 113) - O Homem Verdadeiro. O Buda explica o que difere ncia um homem falso de um homem verdadeiro. Sevitabbasevitabba Sutta (MN 114) - Para Ser Cultivado e Para No Ser Cultiv ado. O Ven. Sariputta explica em detalhes o resumo dito pelo Buda sobre aquilo q ue deve ser cultivado e aquilo que no deve ser cultivado. Bahudhatuka Sutta (MN 115) Os Muitos Tipos de Elementos. O Buda explica em detalhes os elementos, as bases dos sentidos, a origem dependente e o tipo de s ituaes que so possveis e impossveis no mundo. Isigili Sutta (MN 116) - Isigili: A Garganta dos Profetas. A enumerao dos no mes e eptetos dos paccekabuddhas que viveram na montanha Isigili. Mahacattarisaka Sutta (MN 117) - Os Quarenta Notveis. O Buda define os elem entos do Nobre Caminho ctuplo e explica a sua inter-relao. Anapanasati Sutta (MN 118) A Ateno Plena na Respirao Uma explicao dos dezesei assos da ateno plena na respirao e da relao desta meditao com os quatro fundamentos d teno plena e os sete fatores da iluminao. Kayagatasati Sutta (MN 119) A Ateno Plena no Corpo. O Buda explica como deve ser praticada a ateno plena no corpo e quais benefcios podem ser obtidos. Sankharupapatti Sutta (MN 120) - Renascimento pela Aspirao. O Buda ensina co mo cada um pode renascer de acordo com as suas aspiraes. 3. A Diviso do Vazio (Suatavagga) Topo Culasuata Sutta (MN 121) - O Pequeno Discurso sobre o Vazio. O Buda instrui Ananda sobre a descida genuna, no distorcida, pura, para o vazio. Mahasuata Sutta (MN 122) - O Grande Discurso sobre o Vazio. Ao descobrir que os bhikkhus esto comeando a apreciar a vida em sociedade, o Buda enfatiza a neces sidade do isolamento de forma a permanecer no vazio. Acchariya-abbhuta Sutta (MN 123) - Maravilhoso e Admirvel. Numa reunio com o s bhikkhus o Ven. Ananda relata os eventos maravilhosos e admirveis que anteceder am ao nascimento do Buda, e que ocorreram no nascimento do Buda. Bakkula Sutta (MN 124) Bakkula. O ven. Bakkula descreve as suas prticas asct icas. O discurso encerra com a descrio da sua morte inusitada. Dantabhumi Sutta (MN 125) O Grau dos Domados. Empregando a analogia da dom esticao de um elefante o Buda explica como ele doma os seus discpulos. Bhumija Sutta (MN 126) Bhumija. O Buda apresenta uma srie de smiles para ilu strar como o Nobre Caminho ctuplo frutuoso por natureza. Anuruddha Sutta (MN 127) Anuruddha. O venervel Anuruddha explica a diferena entre a libertao imensurvel da mente (atravs dos brahmaviharas) e a libertao transcend ente da mente (atravs de uma kasina). Upakkilesa Sutta (MN 128) Imperfeies. Este discurso tem duas partes. A prime ira traz mais informaes sobre como viver em concrdia, proveniente da disputa em Kos ambi (MN 48). Isto inclui uma srie de versos famosos sobre como viver sem raiva. Na segunda parte, o Buda descreve os vrios obstculos para o progresso meditativo. Balapandita Sutta (MN 129) - Homens Sbios e Tolos. O sofrimento do inferno e do mundo animal nos quais renascem os tolos devido s suas aes ruins, e os prazere s do paraso que um homem sbio colhe devido s suas aes boas. Devaduta Sutta (MN 130) - Os Mensageiros Divinos. Os cinco mensageiros div inos e os sofrimentos do inferno relatados por Yama, o rei da morte. 4. A Diviso das Anlises (Vibhangavagga) Topo Bhaddekaratta Sutta (MN 131) - Uma nica Noite Excelente. O Buda enfatiza a necessidade de esforo no momento presente para desenvolver o insight das coisas c

omo elas realmente so. Anandabhaddekaratta Sutta (MN 132) - Ananda e Uma nica Noite Excelente. O V en. Ananda enfatiza a necessidade de esforo no momento presente para desenvolver o insight das coisas como elas realmente so. Mahakaccanabhaddekaratta Sutta (MN 133) - Maha Kaccana e Uma nica Noite Exc elente. O Ven. Maha Kaccana enfatiza a necessidade de esforo no momento presente para desenvolver o insight das coisas como elas realmente so. Lomasakangiyabhaddekaratta Sutta (MN 134) - Lomasakangiya e Uma nica Noite Excelente. O Buda enfatiza a necessidade de esforo no momento presente para desen volver o insight das coisas como elas realmente so. Culakammavibhanga (MN 135) A Pequena Anlise da Ao. O Buda explica como o kamm a o responsvel pela boa fortuna e pela desgraa dos seres. Mahakammavibhanga Sutta (MN 136) A Grande Anlise da Ao. O Buda revela as suti s complexidades na atuao de kamma que anulam dogmas e generalizaes simplistas. Salayatanavibhanga Sutta (MN 137) - A Anlise das Seis Bases. Este um diiscu rso amplo no qual o Buda explica as seis bases sensuais internas e externas, os seis tipos de contato e conscincia, os dezoito tipos de explorao mental, as trinta e seis posies dos seres bem como outros tpicos. Uddesavibhanga Sutta (MN 138) - A Anlise de um Sumrio. O venervel Maha Kaccan a explica um sumrio dito pelo Buda sobre o treinamento da mente e como superar a agitao. Aranavibhanga Sutta (MN 139) A Anlise do No Conflito. O Buda explica em deta lhes as coisas que conduzem a conflitos e aquilo que evita os conflitos Dhatuvibhanga Sutta (MN 140) A Anlise dos Elementos. O Buda decide pernoita r na oficina de um oleiro e l encontra o bhikkhu Pukkusati e profere um discurso profundo acerca dos elementos, culminando com os quatro fundamentos para o estad o de arahant Saccavibhanga Sutta (MN 141) A Anlise das Verdades. O Venervel Sariputta pro porciona uma anlise detalhada das Quatro Nobres Verdades. Dakkhinavibhanga Sutta (MN 142) - A Anlise das Oferendas. O Buda identifica catorze tipos de oferendas pessoais e comenta sobre os possveis benefcios. Ele ta mbm descreve sete tipos de oferendas para a Sangha. 5. A Diviso das Seis Bases (Salayatanavagga) Topo Anathapindikovada Sutta (MN 143) - Exortao para Anathapindika. O venervel Sar iputta chamado ao leito de morte de Anathapindika e profere um comovente discurs o sobre o desapego. Channovada Sutta (MN 144) - Exortao para Channa. O ven. Channa, gravemente e nfermo, se suicida apesar das tentativas de dissuao do ven. Sariputta e Maha Cunda . Punnovada Sutta (MN 145) Exortao para Punna. O Bhikkhu Punna ouve uma breve exposio do Buda e decide ir viver entre pessoas brbaras em um pas distante. Nandakovada Sutta (MN 146) - A Exortao de Nandaka. O ven. Nandaka discursa p ara as bhikkhunis sobre a impermanncia. Cularahulovada Sutta (MN 147) - A Pequena Exortao para Rahula. O Buda profer e um discurso para Rahula que o conduz a alcanar o estado de arahant. Chachakka Sutta (MN 148) Os Seis Conjuntos de Seis. Um discurso particular mente profundo e penetrante sobre a contemplao de todos os fatores da experincia se nsorial como no-eu. Mahasalayatanika Sutta (MN 149) O Grande Discurso das Seis Bases. Como o e ntendimento incorreto com relao aos seis tipos de experincia sensual conduz ao futu ro cativeiro, enquanto que o entendimento correto conduz liberdade. Nagaravindeyya Sutta (MN 150) Para os Nagaravindas. O Buda explica para um grupo de brmanes chefes de famlia que tipo de contemplativos e brmanes devem ser o bjeto de venerao. Pindapataparisuddhi Sutta (MN 151) - A Purificao das Esmolas. O Buda explica para o ven. Sariputta como um bhikkhu deve examinar a si mesmo para fazer com q ue seja digno de receber esmolas. Indriyabhavana Sutta (MN 152) - O Desenvolvimento das Faculdades. O Buda e xplica o desenvolvimento supremo do controle sobre as faculdades sensoriais e a

maestria do arahant sobre as suas percepes. *** Majjhima Nikaya 1 Mulapariyaya Sutta A Raiz de Todas as Coisas Somente para distribuio gratuita. Este trabalho pode ser impresso para distribuio gratuita. Este trabalho pode ser re-formatado e distribudo para uso em computadores e redes de computadores contanto que nenhum custo seja cobrado pela distribuio ou uso. De outra forma todos os direitos esto reservados.

1. Assim ouvi. [1] Em certa ocasio, o Abenoado estava em Ukkattha, no Bosque de Su bhaga sombra de uma rvore sala real. L ele se dirigiu aos monges desta forma: Bhikk hus [2] Venervel Senhor, eles responderam. O Abenoado disse o seguinte: 2. Bhikkhus, eu vou ensinar para vocs um discurso sobre a raiz de todas as coisas. [3] Ouam e prestem muita ateno quilo que eu vou dizer. Sim, venervel senhor, os bh s responderam. O Abenoado disse o seguinte: [A PESSOA COMUM] 3. Aqui, bhikkhus, uma pessoa comum sem instruo que no respeita os nobres, [4] que no proficiente nem treinada no Dhamma deles, que no respeita os homens verdadeiros, que no proficiente nem treinada no Dhamma deles, percebe a terra como terra. [5] Tendo percebido a terra como terra, ele concebe [a si mesmo como] terra, ele co ncebe [a si mesmo] na terra, ele concebe [a si mesmo separado] da terra, ele con cebe a terra como minha , ele se delicia com a terra. [6] Por que isso? Porque ele no a compreendeu completamente, eu digo. [7] 4. Ele percebe a gua como gua. Tendo percebido a gua como gua, ele concebe [a si mesm o como] gua, ele concebe [a si mesmo] na gua, ele concebe [a si mesmo separado] da gua, ele concebe a gua como minha , ele se delicia com a gua. Por que isso? Porque el e no a compreendeu completamente, eu digo. 5. Ele percebe o fogo como fogo. Tendo percebido o fogo como fogo, ele concebe [a si mesmo como] fogo, ele concebe [a si mesmo] no fogo, ele concebe [a si mesmo separado] do fogo, ele concebe o fogo como meu , ele se delicia com o fogo. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo. 6. Ele percebe o ar como ar. Tendo percebido o ar como ar, ele concebe [a si mesm o como] ar, ele concebe [a si mesmo] no ar, ele concebe [a si mesmo separado] do ar, ele concebe o ar como meu , ele se delicia com o ar. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo. 7. Ele percebe os seres como seres.[8] Tendo percebido os seres como seres, ele c oncebe os seres, ele concebe [a si mesmo] nos seres, ele concebe [a si mesmo sep arado] dos seres, ele concebe os seres como meu , ele se delicia com os seres. Por que isso? Porque ele no os compreendeu completamente, eu digo. 8. Ele percebe os devas como devas.[9] Tendo percebido os devas como devas, ele c oncebe os devas, ele concebe [a si mesmo] nos devas, ele concebe [a si mesmo sep arado] dos devas, ele concebe os devas como meu , ele se delicia com os devas. Por que isso? Porque ele no os compreendeu completamente, eu digo. 9. Ele percebe Pajapati como Pajapati.[10] Tendo percebido Pajapati como Pajapati , ele concebe Pajapati, ele concebe [a si mesmo] em Pajapati, ele concebe [a si mesmo separado] de Pajapati, ele concebe Pajapati como meu , ele se delicia com Paj apati. Por que isso? Porque ele no ocompreendeu completamente, eu digo. 10. Ele percebe Brahma como Brahma.[11] Tendo percebido Brahma como Brahma, ele c oncebe Brahma, ele concebe [a si mesmo] em Brahma, ele concebe [a si mesmo separ ado] de Brahma, ele concebe Brahma como meu , ele se delicia com Brahma. Por que is so? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo.

11. Ele percebe os devas que Emanam Radincia como devas que Emanam Radincia.[12] Te ndo percebido os devas que Emanam Radincia como devas que Emanam Radincia, ele con cebe os devas que Emanam Radincia, ele concebe [a si mesmo] nos devas que Emanam Radincia, ele concebe [a si mesmo separado] dos devas que Emanam Radincia, ele con cebe os devas que Emanam Radincia como meu , ele se delicia com os devas que Emanam Radincia. Por que isso? Porque ele no os compreendeu completamente, eu digo. 12. Ele percebe os devas da Glria Refulgente como devas da Glria Refulgente.[13] Te ndo percebido os devas da Glria Refulgente como devas da Glria Refulgente, ele con cebe os devas da Glria Refulgente, ele concebe [a si mesmo] nos devas da Glria Ref ulgente, ele concebe [a si mesmo separado] dos devas da Glria Refulgente, ele con cebe os devas da Glria Refulgente como meu , ele se delicia com os devas da Glria Ref ulgente. Por que isso? Porque ele no os compreendeu completamente, eu digo. 13. Ele percebe os devas do Grande Fruto como devas do Grande Fruto.[14] Tendo pe rcebido os devas do Grande Fruto como devas do Grande Fruto, ele concebe os deva s do Grande Fruto, ele concebe [a si mesmo] nos devas do Grande Fruto, ele conce be [a si mesmo separado] dos devas do Grande Fruto, ele concebe os devas do Gran de Fruto como meu , ele se delicia com os devas do Grande Fruto. Por que isso? Porq ue ele no os compreendeu completamente, eu digo. 14. Ele percebe o Senhor Supremo como o Senhor Supremo.[15] Tendo percebido o Sen hor Supremo como o Senhor Supremo, ele concebe o Senhor Supremo, ele concebe [a si mesmo] no Senhor Supremo, ele concebe [a si mesmo separado] do Senhor Supremo , ele concebe o Senhor Supremo como meu , ele se delicia com o Senhor Supremo. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo. 15. Ele percebe a base do espao infinito como a base do espao infinito.[16] Tendo p ercebido a base do espao infinito como a base do espao infinito, ele concebe [a si mesmo como] a base do espao infinito, ele concebe [a si mesmo] na base do espao i nfinito, ele concebe [a si mesmo separado] da base do espao infinito, ele concebe a base do espao infinito como meu , ele se delicia com a base do espao infinito. Por que isso? Porque ele no a compreendeu completamente, eu digo. 16. Ele percebe a base da conscincia infinita como a base da conscincia infinita. T endo percebido a base da conscincia infinita como a base da conscincia infinita, e le concebe [a si mesmo como] a base da conscincia infinita, ele concebe [a si mes mo] na base da conscincia infinita, ele concebe [a si mesmo separado] da base da conscincia infinita, ele concebe a base da conscincia infinita como meu , ele se deli cia com a base da conscincia infinita. Por que isso? Porque ele no a compreendeu c ompletamente, eu digo. 17. Ele percebe a base do nada como a base do nada. Tendo percebido a base do nad a como a base do nada, ele concebe [a si mesmo como] a base do nada, ele concebe [a si mesmo] na base do nada, ele concebe [a si mesmo separado] da base do nada , ele concebe a base do nada como meu , ele se delicia com a base do nada. Por que isso? Porque ele no a compreendeu completamente, eu digo. 18. Ele percebe a base da nem percepo, nem no percepo como a base da nem percepo, nem percepo. Tendo percebido a base da nem percepo, nem no percepo como a base da nem perc po, nem no percepo, ele concebe [a si mesmo como] a base da nem percepo, nem no perce le concebe [a si mesmo] na base da nem percepo, nem no percepo, ele concebe [a si mes mo separado] da base da nem percepo, nem no percepo, ele concebe a base da nem percepo nem no percepo como meu , ele se delicia com a base da nem percepo, nem no percepo. e isso? Porque ele no a compreendeu completamente, eu digo. 19. Ele percebe o visto como visto.[17] Tendo percebido o visto como visto, ele c oncebe [a si mesmo como] visto, ele concebe [a si mesmo] no visto, ele concebe [ a si mesmo separado] do visto, ele concebe o visto como meu , ele se delicia com o visto. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo. 20. Ele percebe o ouvido como ouvido. Tendo percebido o ouvido como ouvido, ele c oncebe [a si mesmo como] ouvido, ele concebe [a si mesmo] no ouvido, ele concebe [a si mesmo separado] do ouvido, ele concebe o ouvido como meu , ele se delicia co m o ouvido. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo. 21. Ele percebe o sentido como sentido. Tendo percebido o sentido como sentido, e le concebe [a si mesmo como] sentido, ele concebe [a si mesmo] no sentido, ele c oncebe [a si mesmo separado] do sentido, ele concebe o sentido como meu , ele se de licia com o sentido. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu

digo. 22. Ele percebe o conscientizado como conscientizado. Tendo percebido o conscient izado como conscientizado, ele concebe [a si mesmo como] conscientizado, ele con cebe [a si mesmo] no conscientizado, ele concebe [a si mesmo separado] do consci entizado, ele concebe o conscientizado como meu , ele se delicia com o conscientiza do. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo. 23. Ele percebe a unidade como unidade.[18] Tendo percebido a unidade como unidad e, ele concebe [a si mesmo como unidade], ele concebe [a si mesmo] na unidade, e le concebe [a si mesmo separado] da unidade, ele concebe a unidade como meu , ele s e delicia com a unidade. Por que isso? Porque ele no a compreendeu completamente, eu digo. 24. Ele percebe a diversidade como diversidade. Tendo percebido a diversidade com o diversidade, ele concebe [a si mesmo como] diversidade, ele concebe [a si mesm o] na diversidade, ele concebe [a si mesmo separado] da diversidade, ele concebe a diversidade como meu , ele se delicia com a diversidade. Por que isso? Porque el e no a compreendeu completamente, eu digo. 25. Ele percebe o todo como o todo.[19] Tendo percebido o todo como o todo, ele c oncebe [a si mesmo como] o todo, ele concebe [a si mesmo] no todo, ele concebe [ a si mesmo separado] do todo, ele concebe o todo como meu , ele se delicia com o to do. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo 26. Ele percebe Nibbana como Nibbana.[20] Tendo percebido Nibbana como Nibbana, e le concebe [a si mesmo como] Nibbana, ele concebe [a si mesmo] em Nibbana, ele c oncebe [a si mesmo separado] de Nibbana, ele concebe Nibbana como meu , ele se deli cia com Nibbana. Por que isso? Porque ele no o compreendeu completamente, eu digo . [O DISCPULO NO TREINAMENTO SUPERIOR] 27. Bhikkhus, um bhikkhu que se encontra no treinamento superior,[21] cuja mente ainda no alcanou o objetivo, e que ainda aspira pela segurana suprema contra o cati veiro, conhece diretamente a terra como terra.[22] Conhecendo diretamente a terr a como terra, ele no deve conceber [a si mesmo como] terra, ele no deve conceber [ a si mesmo] na terra, ele no deve conceber [a si mesmo separado] da terra, ele no deve conceber a terra como meu, ele no deve se deliciar com a terra. Por que isso? Para que ele possa compreend-la completamente, eu digo.[23] 28-49. Ele conhece diretamente a gua como gua ... Ele conhece de modo direto o todo como todo ... 50. Ele conhece diretamente Nibbana como Nibbana. Conhecendo diretamente Nibbana como Nibbana, ele no deve conceber [a si mesmo como] Nibbana, ele no deve conceber [a si mesmo] em Nibbana, ele no deve conceber [a si mesmo separado] de Nibbana, ele no deve conceber Nibbana como meu, ele no deve se deliciar com Nibbana. Por que isso? Para que ele possa compreend-lo completamente, eu digo. [O ARAHANT - I] 51. Bhikkhus, um bhikkhu que um arahant com as impurezas destrudas, que viveu a vi da santa, fez o que devia ser feito, deps o fardo, alcanou o verdadeiro objetivo, destruiu os grilhes da existncia e est completamente libertado atravs do conheciment o supremo, [24] conhece diretamente a terra como terra. Conhecendo diretamente a terra como terra, ele no concebe [a si mesmo como] terra, ele no concebe [a si me smo] na terra, ele no concebe [a si mesmo separado] da terra, ele no concebe a ter ra como meu, ele no se delicia com a terra. Por que isso? Porque ele a compreendeu completamente, eu digo.[25] 52-74. Ele conhece diretamente a gua como gua ... Nibbana como Nibbana... Por que i sso? Porque ele o compreendeu completamente, eu digo. [O ARAHANT II] 75. Bhikkhus, um bhikkhu que um arahant ... completamente libertado atravs do conh ecimento supremo, conhece diretamente a terra como terra. Conhecendo diretamente a terra como terra, ele no concebe [a si mesmo como] terra, ele no concebe [a si mesmo] na terra, ele no concebe [a si mesmo separado] da terra, ele no concebe a t erra como meu, ele no se delicia com a terra. Por que isso? Porque ele est livre da cobia atravs da destruio da cobia.[26] 76-98. Ele conhece diretamente a gua como gua ... Nibbana como Nibbana... Por que i sso? Porque ele est livre da cobia atravs da destruio da cobia.

[O ARAHANT III] 99. Bhikkhus, um bhikkhu que um arahant ... completamente libertado atravs do conh ecimento supremo, conhece diretamente a terra como terra. Conhecendo diretamente a terra como terra, ele no concebe [a si mesmo como] terra, ele no concebe [a si mesmo] na terra, ele no concebe [a si mesmo separado] da terra, ele no concebe a t erra como meu, ele no se delicia com a terra. Por que isso? Porque ele est livre da raiva atravs da destruio da raiva. 100-122. Ele conhece diretamente a gua como gua ... Nibbana como Nibbana... Por que isso? Porque ele est livre da raiva atravs da destruio da raiva. [O ARAHANT - IV] 123. Bhikkhus, um bhikkhu que um arahant ... completamente libertado atravs do con hecimento supremo, conhece diretamente a terra como terra. Conhecendo diretament e a terra como terra, ele no concebe [a si mesmo como] terra, ele no concebe [a si mesmo] na terra, ele no concebe [a si mesmo separado] da terra, ele no concebe a terra como meu, ele no se delicia com a terra. Por que isso? Porque ele est livre da deluso atravs da destruio da deluso. 124-146. Ele conhece diretamente a gua como gua ... Nibbana como Nibbana... Por que isso? Porque ele est livre da deluso atravs da destruio da deluso.. [O TATHAGATA] 147. Bhikkhus, o Tathagata,[27] um arahant, perfeitamente iluminado, conhece dire tamente a terra como terra. Conhecendo diretamente a terra como terra, ele no con cebe [a si mesmo como] terra, ele no concebe [a si mesmo] na terra, ele no concebe [a si mesmo separado] da terra, ele no concebe a terra como meu, ele no se delicia com a terra. Por que isso? Porque o Tathagata a compreendeu completamente at o fi m, eu digo.[28] 148-170. Ele conhece diretamente a gua como gua ... Nibbana como Nibbana... Por que isso? Porque o Tathagata o compreendeu completamente at o fim, eu digo. 171. Bhikkhus, o Tathagata, um arahant, perfeitamente iluminado, conhece diretame nte a terra como terra. Conhecendo diretamente a terra como terra, ele no concebe [a si mesmo como] terra, ele no concebe [a si mesmo] na terra, ele no concebe [a si mesmo separado] da terra, ele no concebe a terra como meu, ele no se delicia com a terra. Por que isso? Porque o Tathagata compreendeu que o deleite a raiz do so frimento, e que com o ser/existir [como condio] h o nascimento, e que para qualquer um que veio a ser h o envelhecimento e morte.[29] Portanto, bhikkhus, atravs da c ompleta destruio, desaparecimento, cessao, abandono e renncia aos desejos, o Tathagat a despertou para a suprema perfeita iluminao, eu digo.[30] 172-194. Ele conhece diretamente a gua como gua ... Nibbana como Nibbana... Por que isso? Porque o Tathagata compreendeu que o deleite a raiz do sofrimento, e que como o ser/existir [como condio] h o nascimento, e que para qualquer um que veio a ser h o envelhecimento e morte. Portanto, bhikkhus, atravs da completa destruio, des aparecimento, cessao, abandono e renncia aos desejos, o Tathagata despertou para a suprema perfeita iluminao, eu digo. Isso foi o que disse o Abenoado. Mas aqueles bhikkhus no ficaram contentes com as palavras do Abenoado.[31] Notas: [1] Para um tratamento mais abrangente deste importante e difcil sutta veja a pub licao, Discourse on the Root of Existence, Bhikkhu Bodhi. Essa obra contm alm da tra duo do sutta em Ingls, um detalhado estudo analtico da sua importncia filosfica com co piosos extratos dos comentrios. [Retorna] [2] MA explica que o Buda discursou este sutta para dissipar a presuno que havia s urgido em quinhentos bhikkhus por conta da sua erudio e maestria intelectual nos e nsinamentos do Buda. Esses bhikkhus haviam sido brmanes educados na literatura Vdi ca e as expresses crpticas empregadas pelo Buda podem muito bem terem sido usadas com a inteno de questionar as idias bramanistas s quais eles ainda estavam apegados. [Retorna] [3] Sabbadhammamulapariyaya. MT explica que a palavra todas , (sabba), aqui emprega da com o sentido limitado de tudo o que diz respeito identidade , (sakkayasabba), i sto , com referncia a todos os fenmenos, (dhamma), compreendidos dentro dos cinco a

gregados influenciados pelo apego (veja o MN 28.4). Os estados supramundanos os caminhos, frutos e Nibbana esto excludos. A raiz de todas as coisas que a condio ial que mantm a continuidade do processo de repetidas existncias explicado por MT como o desejo, a presuno e as idias (que so as fontes subjacentes da concepo ), e esta or sua vez so reforadas pela ignorncia, sugerida neste sutta com a frase ele no compr eendeu isso completamente. [Retorna] [4] A pessoa comum sem instruo , (assutava puthujjana), a pessoa comum mundana, que no possui nem conhecimento e tampouco realizao espiritual no Dhamma dos nobres, e se permite ser dominada pela multido de contaminaes e entendimentos incorretos. [Reto rna] [5] Pathavim pathavito sanjanati. Embora perceber a terra como terra parece sugeri r ver o objeto tal como este realmente , que o objetivo da meditao Budista de insig ht, o contexto deixa claro que a percepo da pessoa comum de terra como terra j introd uz uma ligeira distoro do objeto, uma distoro que ser ampliada para a completa m inter pretao quando o processo cognitivo entrar na fase da concepo . MA explica que a pessoa comum se apega expresso convencional terra, e aplicando-a ao objeto, ela o percebe atravs de uma distoro da percepo , (saavipallasa). Esta ltima uma expresso tcnic omo percepo do impermanente como permanente, do sofrimento como prazer, daquilo qu e no o eu como eu e daquilo que feio como belo (AN IV.49). [Retorna] [6] O verbo em Pali conceber , (maati), da raiz man, pensar , freqentemente usado nos tas em Pali com o significado de pensamento distorcido pensamento que atribui ao objeto caractersticas e significado derivados no do objeto em si, mas da prpria im aginao subjetiva. A distoro cognitiva introduzida pela concepo consiste, em resumo, na intruso da perspectiva egocntrica na experincia que j est ligeiramente distorcida pe la percepo inicial. De acordo com os comentrios, a atividade da concepo governada por trs contaminaes que explicam as distintas formas em que ela se manifesta desejo, ( tanha), presuno, (mana), e idias, (ditthi). MA parafraseia este trecho assim: Tendo percebido terra com a percepo distorcida, a pessoa comum em seguida a concebe fabr ica ou discrimina atravs das tendncias para as proliferaes mentais, (papaca), do dese jo, presuno e idias, que so chamadas concepes ... Ele apreende terra de modo diverso realidade]. [Retorna] [7] MA afirma que aquele que compreende terra completamente assim o faz atravs de trs tipos de compreenso completa: a compreenso completa atravs do conhecimento, (na taparia) a definio do elemento terra atravs da sua singular caracterstica, funo, ma tao e causa prxima; compreenso completa atravs da investigao, (tiranaparia) a cont elemento terra por meio das trs caractersticas gerais da impermanncia, sofrimento e no-eu; e a compreenso completa atravs do abandono, (pahanaparia) o abandono do dese jo e cobia pelo elemento terra atravs do supremo caminho (do arahant). [Retorna] [8] Bhuta. MA diz que seres neste caso significam apenas os seres vivos abaixo do paraso dos Quatro Grandes Reis, o mais baixo paraso da esfera sensual; os seres do s planos superiores esto includos nos termos que vm a seguir. MA exemplifica a apli cao dos trs tipos de concepo a esta situao da seguinte forma: Quando uma pessoa se tor a apegada aos seres como resultado da viso, audio, etc., ou deseja o renascimento n uma certa categoria de seres, essa a concepo devido ao desejo. Quando a pessoa cla ssifica a si mesma, como superior, igual ou inferior aos outros, essa a concepo de vido presuno. E quando ela pensa, Os seres so permanentes, estveis, eternos, etc. , es a a concepo devido s idias. [Retorna] [9] MA: A referncia feita aos devas dos seis parasos da esfera sensual, exceto Mar a e a sua comitiva no paraso dos devas que exercem poder sobre a criao dos outros. Veja Os Trinta e Um Mundos de Existncia na cosmologia Budista e uma descrio da cosm ologia Budista na Introduo ao Majjhima Nikaya. [Retorna] [10] Pajapati, senhor da criao o nome dado nos Vedas a Indra, Agni, etc., como a mai s elevada das divindades Vdicas. Mas de acordo com MA, Pajapati neste caso um nom e para Mara porque ele o regente desta populao (paja) composta de seres vivos. [Reto rna] [11] Brahma neste caso Mahabrahma, a primeira divindade que nasce no incio de um novo ciclo csmico e cujo tempo de vida dura por todo o ciclo. Os ministros de Bra hma e o cortejo de Brahma as outras divindades cuja posio determinada pela realizao do primeiro jhana tambm esto includos.[Retorna] [12] MA: Ao mencionar estes, todos os seres que ocupam os mundos correspondentes

ao segundo jhana os devas da Radincia Limitada e os Devas da Radincia Imensurvel d evem ser includos pois todos estes ocupam o mesmo nvel. [Retorna] [13] MA: Ao mencionar estes, todos os seres que ocupam os mundos correspondentes ao terceiro jhana os devas da Glria Limitada e os Devas da Glria Imensurvel devem ser includos. [Retorna] [14] Estas so as divindades que ocupam os mundos correspondentes ao quarto jhana. [Retorna] [15] Abhibhu. MA diz que este termo uma designao para o mundo no perceptivo, assim chamado porque ele conquista, (abhibhavati), os quatro agregados imateriais. Ess a identificao soa artificial especialmente por que a palavra abhibhu um nome mascu lino singular. No MN 49.5 a palavra aparece como Baka, a reivindicao de Brahma da hegemonia teocrtica, no entanto, MA rejeita a identificao de Abhibhu com Brahma nes te caso por ser uma redundncia. [Retorna] [16] Esta e as prximas trs sees tratam da concepo relacionada com os quatro mundos ima teriais da existncia as contrapartes cosmolgicas das quatro realizaes meditativas im ateriais (jhanas imateriais). No verso 18 a diviso da concepo por meio dos planos d e existncia est completa. [Retorna] [17] Nestas quatro sees os fenmenos que compreendem a identidade so considerados com o objetos da percepo classificados nas quatro categorias do visto, ouvido, sentido e conscientizado. Neste caso, sentido, (muta), significa as experincias do olfat o, paladar e toque, e conscientizado, (viata), as experincias de introspeco, pensamen to abstrato e imaginao. Os objetos da percepo so concebidos quando percebidos como me eu ou de formas que geram o desejo, presuno e idias. [Retorna] [18] Nesta seo e na seguinte, os fenmenos que compreendem a identidade so tratados d e duas formas - unidade e diversidade. A nfase na unidade, (ekatta), MA nos infor ma, caracterstica daquele que alcana os jhanas, nos quais a mente ocorre de modo ni co num nico objeto. A nfase na diversidade, (nanatta), prevalece para aqueles que no alcanaram os jhanas faltando-lhes a impressionante experincia unificadora dos jh anas. As concepes que enfatizam a diversidade ganham expresso nas filosofias do plu ralismo, aquelas que enfatizam a unidade so tpicas das filosofias monsticas. [Retor na] [19] Nesta seo todos os fenmenos da identidade so reunidos e mostrados de forma nica. Essa idia de totalidade pode constituir a base para as filosofias to tipo pantest a ou monstica, dependendo da relao postulada entre o eu e o todo. [Retorna] [20] MA entende que Nibbana neste caso se refere aos cinco tipos de Nibbana aqui e agora includos dentre os sessenta e dois tipos de entendimento incorreto explicado s no Brahmajala Sutta (DN 1.3.19-25), isto , Nibbana identificado com o gozo plen o dos prazeres sensuais ou com os quatro jhanas. Desfrutando desse estado, ou an siando por ele, ele o concebe com base no desejo. Orgulhando-se por t-lo alcanado, ele o concebe com base na presuno. Considerando que esse Nibbana imaginrio permane nte, etc., ele o concebe com base em idias. [Retorna] [21] O sekha, o discpulo no treinamento superior, aquele que alcanou algum dos trs nveis inferiores de iluminao que entrou na correnteza, que retorna uma vez, que no r etorna mas que ainda precisa treinar mais para alcanar o objetivo ltimo, o estado de arahant, a suprema segurana contra o cativeiro. O MN 53 explica o treinamento que ele deve seguir. O arahant algumas vezes descrito como asekha, aquele que es t alm do treinamento, no sentido de que ele completou o treinamento do Nobre Camin ho ctuplo. [Retorna] [22] Deve ser observado que, enquanto da pessoa comum se diz que ela percebe cad a uma dessas bases, daquele no treinamento superior se diz que ele as conhece di retamente, (abhijanati). MA explica que ele as conhece com o conhecimento difere nciado, as conhece de acordo com a sua prpria natureza como impermanentes, insati sfatrias e no-eu. [Retorna] [23] O discpulo no treinamento superior instado pelo Buda a se abster da concepo e do deleite porque as inclinaes por esses processos mentais ainda permanecem dentro dele. Com a realizao do estado de entrar na correnteza, ele erradicou o grilho da idia da existncia de um eu, e portanto ser incapaz de conceber com base no entendim ento incorreto. Mas as contaminaes do desejo e da presuno apenas so erradicadas com o caminho do arahant, e dessa forma o sekha permanece vulnervel s concepes que possam se originar destas. Enquanto o conhecimento direto, (abhia), pertence esfera tant

o do sekha como do arahant, a completa compreenso, (paria), da esfera exclusiva do arahant, visto que envolve o completo abandono de todas as impurezas. [Retorna] [24] Esta a descrio padro de um arahant encontrada em muitos suttas. [Retorna] [25] Quando a ignorncia foi abolida atravs da realizao da compreenso completa, as inc linaes mais sutis para o desejo e para a presuno tambm so erradicadas. Assim, o arahan t no mais se ocupa com a concepo e o deleite. [Retorna] [26] Esta seo e as duas seguintes so includas para mostrar que o arahant no concebe, no s porque ele compreendeu completamente o objeto, mas porque ele erradicou as trs razes prejudiciais cobia (ou desejo), raiva e deluso. A frase livre da cobia atravs a destruio da cobia empregada para enfatizar que o arahant no est apenas temporariame te sem cobia, mas que ele destruiu a cobia no seu nvel mais fundamental. O mesmo se aplica raiva e deluso. [Retorna] [27] Com relao a esta palavra, que o epteto que o Buda usava com mais freqncia ao ref erir a si prprio, veja a Introduo ao Majjhima Nikaya.[Retorna] [28] Pariatantam tathagatassa. MA explica: compreendeu completamente at a concluso, compreendeu completamente at o limite, compreendeu completamente sem restar nada. Isto explica que enquanto os Budas e os discpulos arahants se assemelham no aban dono de todas as impurezas, h, no entanto, uma distino na abrangncia da sua completa compreenso: enquanto os discpulos podem alcanar Nibbana depois de compreenderem co m o insight apenas um nmero limitado de formaes, os Budas compreendem completamente todas as formaes sem exceo. [Retorna] [29] Esta sentena proporciona um enunciado altamente comprimido da frmula da orige m dependente, (paticca samuppada), em geral explicada com doze fatores (tal qual no MN 38). Conforme interpretado no MA, deleite o desejo da vida passada que resu ltou no sofrimento dos cinco agregados da vida presente, ser/existir o aspecto deter minativo de kamma na vida presente, que causar o futuro nascimento seguido de env elhecimento e morte. Este trecho mostra que a causa da eliminao da concepo no Buda f oi a compreenso da origem dependente na noite da sua iluminao. A meno do deleite , (nan i), como a raiz do sofrimento, estabelece uma conexo com o ttulo do sutta; alm diss o, no enunciado anterior, em que a pessoa comum se delicia com a terra, etc., mo stra que o sofrimento a conseqncia ltima do deleite. [Retorna] [30] MA explica a seqncia de idias da seguinte forma: O Tathagata no concebe a terra e no se delicia com a terra porque ele compreendeu que o deleite a raiz do sofri mento. Alm disso, por ter compreendido a origem dependente, ele abandonou por com pleto o desejo, aqui chamado de deleite e despertou para a suprema perfeita ilumin ao. Como resultado ele no concebe a terra ou se delicia com a terra. [Retorna] [31] Os bhikkhus no ficaram contentes com as palavras do Buda, aparentemente porq ue o discurso acabou atingindo fundo os Brmanes no seu orgulho e talvez nas suas idias brmanes residuais. Mais tarde, relata MA, quando o orgulho deles havia dimin udo, o Buda explicou para esses mesmos bhikkhus o Gotamaka Sutta (AN 3:12) durant e o qual todos alcanaram o estado de arahant. [Retorna] ** Majjhima Nikaya 2 Sabbasava Sutta Todas as Impurezas Somente para distribuio gratuita. Este trabalho pode ser impresso para distribuio gratuita. Este trabalho pode ser re-formatado e distribudo para uso em computadores e redes de computadores contanto que nenhum custo seja cobrado pela distribuio ou uso. De outra forma todos os direitos esto reservados. 1. Assim ouvi. Em certa ocasio o Abenoado estava em Savathi, no Bosque de Jeta, no Parque de Anathapindika. L ele se dirigiu aos monges desta forma: Bhikkhus . Venervel Senhor , eles responderam. O Abenoado disse o seguinte

2. Bhikkhus, eu discursarei sobre o controle de todas as impurezas. [1] Ouam e pre stem muita ateno quilo que eu vou dizer. Sim, venervel senhor, os bhikkhus responder O Abenoado disse o seguinte: (Resumo) 3. Bhikkhus, eu digo que a destruio das impurezas realizada por aquele que sabe e q ue v, no por aquele que no sabe e que no v. Aquele que sabe o que e aquele que v o que , realiza a destruio das impurezas? Ateno com sabedoria e ateno sem sabedoria.[2] Quan do algum aplica a sua ateno sem sabedoria, as impurezas que ainda no surgiram, surge m e as impurezas que j surgiram, aumentam. Quando algum aplica a sua ateno com sabed oria, as impurezas que ainda no surgiram, no surgem e as impurezas que j surgiram, so abandonadas. 4. Bhikkhus, existem impurezas que devem ser abandonadas atravs da viso. Existem im purezas que devem ser abandonadas atravs do autocontrole. Existem impurezas que d evem ser abandonadas pelo uso. Existem impurezas que devem ser abandonadas com a pacincia. Existem impurezas que devem ser abandonadas evitando. Existem impureza s que devem ser abandonadas pela remoo. Existem impurezas que devem ser abandonada s com a meditao. (Impurezas que devem ser abandonadas pela viso) 5. Quais impurezas bhikkhus, devem ser abandonadas pela viso? [3] Neste caso bhikk hus, uma pessoa comum sem instruo que no respeita os nobres, que no proficiente nem treinada no Dhamma deles, que no respeita os homens verdadeiros, que no proficient e nem treinada no Dhamma deles, no entende o tipo de coisas que merecem ateno e que tipo de coisas no merecem ateno. Assim sendo, ela se ocupa com aquelas coisas que no merecem ateno e no se ocupa com as coisas que merecem ateno. [4] 6. Quais so as coisas que no merecem ateno e com as quais ela se ocupa? So coisas tais que quando ela se ocupa com elas, a impureza do desejo sensual que ainda no surg iu, surge nela e a impureza do desejo sensual que j surgiu, aumenta nela; a impur eza de ser/existir que ainda no surgiu, surge nela e a impureza de ser/existir qu e j surgiu, aumenta nela; a impureza da ignorncia que ainda no surgiu, surge nela e a impureza da ignorncia que j surgiu, aumenta nela. Essas so as coisas que no merec em ateno e com as quais ela se ocupa. [5] E quais so as coisas que merecem ateno mas com as quais ela no se ocupa? So coisas tais que quando ela se ocupa com elas, a i mpureza do desejo sensual que ainda no surgiu, no surge nela e a impureza do desej o sensual que j surgiu abandonada; a impureza de existir/ser que ainda no surgiu, no surge nela e a impureza de existir/ser que j surgiu abandonada; a impureza da i gnorncia que ainda no surgiu, no surge nela e a impureza da ignorncia que j surgiu ab andonada. Essas so as coisas que merecem ateno mas com as quais ela no se ocupa. Ocu pando-se com coisas que no merecem ateno e no se ocupando com coisas que merecem ate no, ambas, as impurezas que ainda no surgiram, surgem e as impurezas que j surgiram, aumentam. 7. desta forma que ela se ocupa sem sabedoria: Eu existi no passado? No existi no passado? O que fui no passado? Como eu era no passado? Tendo sido que, no que me tornei no passado? Existirei no futuro? No existirei no futuro? O que serei no f uturo? Como serei no futuro? Tendo sido que, no que me tornarei no futuro? Ou ento ela est no seu ntimo perplexa acerca do presente: Eu sou? Eu no sou? O que sou? Com o sou? De onde veio este ser? Para onde ir? [6] 8. Quando ela se ocupa dessa forma, sem sabedoria, uma entre seis idias surgem nel a. [7] A idia de que um eu existe em mim surge como verdadeira e consagrada; ou a i dia de que um eu no existe em mim surge como verdadeira e consagrada; ou a idia de qu e eu percebo o eu atravs do eu surge como verdadeira e consagrada; ou a idia de que e u percebo o no-eu atravs do eu surge como verdadeira e consagrada; ou a idia de que e u percebo o eu atravs do no-eu surge como verdadeira e consagrada; ou ento ela tem u ma idia como esta: esse meu eu que fala e sente e experimenta aqui e ali o resulta do de boas e ms aes; mas esse meu eu permanente, interminvel, eterno, no sujeito mud na e que ir durar tanto tempo quanto a eternidade. [8] Essas idias especulativas, bh ikkhus, se denominam um emaranhado de idias, uma confuso de idias, idias contorcidas , idias vacilantes, idias que agrilhoam. Aprisionado pelas idias que agrilhoam, a p essoa comum sem instruo no se v livre do nascimento, envelhecimento e morte, da tris teza, lamentao, dor, angstia e desespero; ela no se v livre do sofrimento, eu digo. 9. Bhikkhus, um nobre discpulo bem instrudo, que respeita os nobres, que proficient

e e treinado no Dhamma deles, que respeita os homens verdadeiros, que proficient e e treinado no Dhamma deles, entende quais so as coisas que merecem ateno e quais so as coisas que no merecem ateno. Sendo assim, ele no se ocupa com as coisas que no m erecem ateno, ele se ocupa com as coisas que merecem ateno. 10. Quais so as coisas que no merecem ateno com as quais ele no se ocupa? Elas so cois s tais que quando ele se ocupa com elas, a impureza do desejo sensual que ainda no surgiu, surge nele ... (igual ao verso 6) ... e a impureza da ignorncia que j su rgiu aumenta nele. Essas so as coisas que no merecem ateno com as quais ele no se ocu pa. E quais so as coisas que merecem ateno com as quais ele se ocupa? Elas so coisas tais que quando ele se ocupa com elas, a impureza do desejo sensual que ainda no surgiu, no surge nele ... (igual ao verso 6) ... e a impureza da ignorncia que j s urgiu abandonada Essas so as coisas dignas de ateno com as quais ele se ocupa. No se ocupando com coisas que no merecem ateno e ocupando-se com coisas que merecem ateno, as impurezas que ainda no surgiram, no surgem e as impurezas que j surgiram, so aba ndonadas. 11. Ele aplica sua ateno com sabedoria: Isto sofrimento ; ele aplica a sua ateno com edoria: Esta a origem do sofrimento ; ele aplica a sua ateno com sabedoria: Esta a ce sao do sofrimento ; ele aplica a sua ateno com sabedoria: Este o caminho que conduz sao do sofrimento . [9] Quando ele aplica a sua ateno com sabedoria desta forma, trs gr ilhes so abandonados: a idia da existncia de um eu, a dvida e o apego a preceitos e r ituais. Essas so chamadas as impurezas que devem ser abandonadas atravs da viso. [1 0] (Impurezas que devem ser abandonadas pelo autocontrole) 12. Quais impurezas, bhikkhus, devem ser abandonadas pelo autocontrole? [11] Nest e caso um bhikkhu, refletindo de maneira sbia, permanece com a faculdade do olho controlada. Enquanto que impurezas, aflio e febre podem surgir naquele que permane ce com a faculdade do olho sem controle, no existem impurezas, aflio ou febre naque le que permanece com a faculdade do olho controlada. [12] Refletindo de maneira sbia ele permanece com a faculdade do ouvido controlada ... com a faculdade do na riz controlada ... com a faculdade da lngua controlada ... com a faculdade do cor po controlada ... com a faculdade da mente controlada ... Enquanto que impurezas , aflio e febre podem surgir naquele que permanece com a faculdade da mente sem co ntrole, no existem impurezas, aflio ou febre naquele que permanece com a faculdade da mente controlada. Essas so chamadas as impurezas que devem ser abandonadas pel o autocontrole. (Impurezas que devem ser abandonadas pelo uso) 13. Quais impurezas, bhikkhus, devem ser abandonadas pelo uso? [13] Neste caso um bhikkhu, refletindo de maneira sbia, usa o seu manto somente para proteo do frio, para proteo do calor, para proteo das moscas, mosquitos, vento, sol e criaturas rast ejantes e somente com o propsito de ocultar as partes ntimas. 14. Refletindo de maneira sbia, ele no usa os alimentos esmolados nem para diverso n em para embriaguez, tampouco com o objetivo de embelezamento e para ser mais atr aente, somente com o propsito de manter a resistncia e continuidade desse corpo, c omo forma de dar um fim ao desconforto e para auxiliar a vida santa, considerand o: Dessa forma darei um fim s antigas sensaes (de fome) sem despertar novas sensaes (d e comida em excesso) e serei saudvel e sem culpa e viverei em comodidade. 15. Refletindo de maneira sbia, ele usa a sua moradia somente para proteo do frio, p ara proteo do calor, para proteo do contato com moscas, mosquitos, vento, sol e cria turas rastejantes e somente com o propsito de evitar os perigos do clima e para d esfrutar do isolamento. 16. Refletindo de maneira sbia, ele usa medicamentos somente para proteo contra sen saes aflitivas que j surgiram e para se beneficiar da boa sade. 17. Enquanto que impurezas, aflio e febre podem surgir naquele que no satisfaz as su as necessidades desta forma, no existem impurezas, aflio e febre naquele que as sat isfaz desta forma. Essas so chamadas as impurezas que devem ser abandonadas pelo uso. (Impurezas que devem ser abandonadas com a pacincia) 18. Quais impurezas, bhikkhus, devem ser abandonadas com a pacincia? Neste caso um bhikkhu, refletindo de maneira sbia, agenta o frio e o calor, fome e sede, o cont ato com moscas, mosquitos, vento, sol e criaturas rastejantes; ele agenta palavra

s ditas de forma grosseira, desagradvel e sensaes no corpo que so dolorosas, penetra ntes, torturantes, desagradveis, perigosas e que ameaam a vida. Enquanto que impur ezas, aflio e febre podem surgir naquele que no agenta essas coisas, no existem impur ezas, aflio e febre naquele que as agenta. Essas so chamadas as impurezas que devem ser abandonadas com a pacincia. (Impurezas que devem ser abandonadas evitando) 19. Quais impurezas, bhikkhus, devem ser abandonadas evitando? Neste caso, um bhi kkhu refletindo de maneira sbia, evita um elefante selvagem, um cavalo selvagem, um touro selvagem, um co selvagem, uma cobra, caminhos irregulares e espinhosos, um precipcio, um penhasco, uma fossa, um esgoto. Refletindo de maneira sbia, ele e vita sentar-se em assentos inadequados [14], vagar por lugares inadequados, asso ciar-se a ms companhias pois se ele assim o fizesse os companheiros sbios na vida santa poderiam suspeitar que a sua conduta fosse m. Enquanto que impurezas, aflio e febre podem surgir naquele que no evita essas coisas, no existem impurezas, aflio e febre naquele que as evita. Essas so chamadas as impurezas que devem ser abandon adas evitando. (Impurezas que devem ser abandonadas pela remoo) 20. Quais impurezas, bhikkhus, devem ser abandonadas pela remoo? Neste caso um bhik khu, refletindo de maneira sbia, no tolera um pensamento de desejo sensual que ten ha surgido; ele o abandona, o remove, o elimina, o aniquila. Ele no tolera um pen samento de m vontade que tenha surgido ... Ele no tolera um pensamento de crueldad e ... Ele no tolera estados ruins e prejudiciais que tenham surgido; ele os aband ona, os remove, os elimina, os aniquila. [15] Enquanto que impurezas, aflio e febr e podem surgir naquele que no remove esses pensamentos, no existem impurezas, aflio e febre naquele que os remove. Essas so chamadas as impurezas que devem ser aband onadas pela remoo. (Impurezas que devem ser abandonadas com a meditao) 21. Quais impurezas, bhikkhus, devem ser abandonadas com a meditao? Neste caso um bhikkhu, com sabedoria intenciona o fator da iluminao da ateno plena, que tem como b ase o afastamento, desapego e cessao que amadurece no abandono. intenciona o fator da iluminao da investigao dos fenmenos ... o fator da iluminao da energia ... o fator da iluminao do xtase ... o fator da iluminao da tranquilidade ... o fator da iluminao a concentrao ... o fator da iluminao da equanimidade que tem como base o afastamento , desapego e cessao que amadurece no abandono. [16] Enquanto que impurezas, aflio e febre podem surgir naquele que no desenvolve esses fatores da iluminao, no existem i mpurezas, aflio e febre naquele que os desenvolve. Essas so chamadas as impurezas q ue devem ser abandonadas com a meditao. [17] (Concluso) 22. Bhikkhus, quando em um bhikkhu as impurezas que deveriam ser abandonadas pela viso foram abandonadas pela viso, quando as impurezas que deveriam ser abandonada s pelo autocontrole foram abandonadas pelo autocontrole, quando as impurezas que deveriam ser abandonadas pelo uso foram abandonadas pelo uso, quando as impurez as que deveriam ser abandonadas com a pacincia foram abandonadas com a pacincia, q uando as impurezas que deveriam ser abandonadas evitando foram abandonadas evita ndo, quando as impurezas que deveriam ser abandonadas pela remoo foram abandonadas pela remoo, quando as impurezas que deveriam ser abandonadas com a meditao foram ab andonadas com a meditao. ento ele denominado um bhikkhu que permanece controlado co m o controle de todas as impurezas. Ele cortou o desejo, rompeu os grilhes e pene trando completamente a presuno deu um fim ao sofrimento. [18] Isso foi o que disse o Abenoado. Os bhikkhus ficaram satisfeitos e contentes com as palavras do Abenoado. Notas: [1] As impurezas (asava), so uma categoria de contaminaes que existem no plano mais profundo e bsico e que sustentam o ciclo samsrico. Os comentrios derivam a palavra a partir da raiz su que significa fluir . Existe divergncia entre os estudiosos sob re se o fluxo implcito no prefixo a para fora ou para dentro; por conseguinte, al guns o interpretam como fluxo para dentro ou influncias , outros como fluxo para fora efluentes . Um trecho encontrado com freqncia nos suttas indica no entanto o real si

o

gnificado do termo, independentemente da sua etimologia, quando descreve os asav as como estados que contaminam, que causam a renovao de ser/existir, que causam pro blemas, que amadurecem no sofrimento e conduzem ao futuro nascimento, envelhecim ento e morte (MN 36.47, etc). Dessa forma outros tradutores, deixando de lado o s entido literal, utilizam a interpretao de mculas , corrupes ou impurezas sendo que foi a escolha do Ven. Nanamoli. As trs impurezas mencionadas nos suttas so virtua lmente sinnimas de desejo por prazeres sensuais, de desejo por ser/existir e da i gnorncia que aparece no topo da frmula da origem dependente. MA explica que o cont role (samvara) ocorre de cinco formas: atravs da virtude, ateno plena, conhecimento , energia e pacincia. Neste sutta o controle atravs da virtude ilustrado pelo evit ar sentar-se em assentos inadequados (verso19); o controle atravs da ateno plena, p ela conteno das faculdades dos sentidos (verso12); o controle atravs do conheciment o, pela repetio da frase refletindo de maneira sbia ; o controle atravs da energia, pel a remoo de pensamentos prejudiciais (verso 20); e o controle atravs da pacincia, pel a passagem sobre o agentar (verso18). [Retorna] [2] Ateno com sabedoria (yoniso manasikara) descrita como a ateno com os meios corre tos (upaya) e na direo correta (patha). explicada como diligncia, considerao ou preoc upao mental que est de acordo com a verdade, isto , ateno para com aquilo que imperma ente como impermanente, etc. Ateno sem sabedoria (ayoniso manasikara) a ateno com os meios incorretos e na direo incorreta (uppatha), contrria verdade, isto , ateno para aquilo que impermanente como permanente, o doloroso como prazeroso, aquilo que no -eu como sendo eu e o que feio como bonito. MA nos informa que a ateno sem sabedor ia se encontra na raiz do ciclo de existncias pois ela faz com que o desejo e a i gnorncia aumentem; a ateno com sabedoria se encontra na raiz da libertao do ciclo de existncias pois ela conduz ao desenvolvimento do Nobre Caminho ctuplo. MA resume e sta passagem do sutta desta forma: a destruio das impurezas feita por aquele que s abe como estimular a ateno com sabedoria e que cuida para que a ateno sem sabedoria no surja. [Retorna] [3] A palavra viso (dassana) neste caso se refere ao primeiro dos quatro caminhos s upramundanos o caminho de quem entrou na correnteza (sotapattimagga) descrito de ssa forma porque proporciona o primeiro vislumbre de Nibbana. Os trs caminhos sup eriores so denominados os caminhos do desenvolvimento (bhavana) porque eles desen volvem a viso de Nibbana at o ponto em que todas as impurezas so erradicadas. [Reto rna] [4] O ponto importante destacado por MA de que no existe uma determinao fixa nas co isas, por si mesmas, que as faam merecer ou no merecer a ateno. A distino consiste no modo da ateno. Aquele modo da ateno que a causa bsica para estados prejudiciais da me nte deve ser evitado, enquanto que aquele modo da ateno que a causa bsica para esta dos benficos da mente deve ser desenvolvido. O mesmo princpio se aplica ao verso 9 . [Retorna] [5] MA ilustra o aumento das impurezas atravs da ateno sem sabedoria da seguinte fo rma: quando ela se ocupa com a gratificao dos cinco prazeres sensuais, a impureza do prazer sensual surge e aumenta; quando ela se ocupa com a gratificao dos estado s transcendentes (os jhanas), a impureza de ser/existir surge e aumenta; e quand o ela se ocupa com as coisas mundanas atravs das quatro distores (veja o Vipallasa Su tta - AN IV.49), a impureza da ignorncia surge e aumenta. [Retorna] [6] De acordo com MA esta passagem tem como objetivo mostrar a impureza das idias (ditthasava, no expressamente mencionado no discurso) sob a perspectiva da dvida. No entanto, provavelmente mais correto dizer que as impurezas das idias, revelad as no verso 8, surgem sob a forma de dvida atravs da ateno sem sabedoria. Os vrios ti pos de dvida esto plenos de entendimento incorreto que ser claramente expressado na seo seguinte. Veja tambm o Paccaya Sutta - SN XII.20.[Retorna] [7] Dessas seis idias, as duas primeiras representam a antinomia simples entre o que eterno e a aniquilao; a idia de que no existe um eu em mim no a doutrina de n Buda mas a viso materialista que identifica o indivduo com o corpo e dessa forma defende que no existe continuidade da pessoa depois da morte. As trs idias seguinte s podem ser interpretadas como surgindo da observao filosfica mais sofisticada de q ue as experincias possuem como parte intrnseca uma estrutura reflexa que possibili ta a autoconscincia, a capacidade da mente de ter conhecimento acerca de si mesma , do seu contedo e do corpo com o qual est inter-conectada. Engajada na busca da s

ua verdadeira natureza a pessoa comum sem instruo ir identificar o eu com ambos aspec tos da experincia (idia 3), ou somente com o observador (idia 4) ou somente com aqu ilo que observado (idia 5). A ltima idia uma verso completa do que eterno, em que t das as reservas foram desprezadas. [Retorna] [8] O eu, sendo aquele que est discursando, representa a concepo do eu como agente da ao; o eu como aquele que sente, a concepo do eu como agente passivo. Aqui e ali sug ere que o eu uma identidade que transmigra retendo a sua identidade atravs de uma sucesso de diferentes encarnaes. [Retorna] [9] Esta a formulao das Quatro Nobres Verdades, tratadas como objeto de meditao e in sight. MA diz que at atingir o caminho de entrar na correnteza , a ateno denota insigh t (vipassana), mas que no momento do caminho ela denota o conhecimento do caminh o. Com o insight existe a compreenso direta das duas primeiras verdades j que a su a abrangncia so os fenmenos mentais e materiais compreendidos sob dukkha e a sua or igem; s possvel conhecer as ltimas duas verdades por inferncia. O conhecimento do ca minho faz da verdade da cessao do sofrimento o seu objeto, compreendendo-a atravs d a sua penetrao como objeto (arammana). O conhecimento do caminho realiza quatro fu nes em relao s quatro verdades: a verdade do sofrimento completamente compreendida, a origem do sofrimento abandonada, a cessao do sofrimento realizada, o caminho que conduz cessao do sofrimento desenvolvido. [Retorna] [10] O caminho de entrar na correnteza tem a funo de cortar os primeiros trs grilhes q ue aprisionam ao samsara. MA diz que a idia da existncia de um eu e o apego a prec eitos e rituais, tendo sido includos nas impurezas das idias, so tanto impurezas co mo grilhes, enquanto que a dvida (normalmente) classificada somente como um grilho, no uma impureza; mas como est aqui includa entre as impurezas que devem ser abandon adas atravs da viso, pode ser tratada como uma impureza. [Retorna] [11] Se o abandono das impurezas entendido no seu sentido estrito, ou seja, como a sua completa destruio, ento somente dois dos sete mtodos mencionados no sutta tm c omo resultado o abandono viso e desenvolvimento que entre si compreendem os quatr o caminhos supramundanos. Os outros cinco mtodos no so capazes de diretamente destr uir as impurezas, mas eles podem mant-las sob controle durante os estgios preparatr ios da prtica e dessa forma facilitar a sua erradicao pelos caminhos supramundanos. [Retorna] [12] O principal fator responsvel por exercer controle sobre as faculdades sensor iais a ateno plena. MA explica a febre (parilaha) como a febre das impurezas e das s uas conseqncias (kamma). [Retorna] [13] Os trechos que seguem se transformaram nas frmulas padro que os bhikkhus usam nas suas reflexes dirias acerca dos requisitos da vida santa. [Retorna] [14] Existem dois tipos de assentos inadequados mencionados no Patimokkha sentar -se com uma mulher em um local com uma tela de proteo que seja conveniente para a prtica sexual e sentar-se s com uma mulher em um local privado. [Retorna] [15] Os primeiros trs tipos de pensamentos prejudiciais desejo sensual, m vontade e crueldade constituem pensamento incorreto que so o oposto do segundo fator do N obre Caminho ctuplo. [Retorna] [16] Estes so os sete fatores da iluminao (satta bojjhanga) includos entre os trinta e sete apoios para a iluminao e tratados de maneira mais extensa no MN 10.42 e MN 118.29-40. Esta seo explica os sete fatores da iluminao especificamente como auxili ares no desenvolvimento dos trs caminhos supramundanos superiores atravs dos quais as impurezas que no foram erradicadas pelo primeiro caminho, sejam erradicadas. Os termos afastamento (viveka), desapego (viraga) e cessao (nirodha) podem ser todos erpretados como referindo-se a Nibbana. O seu uso neste contexto significa que o desenvolvimento dos fatores da iluminao est direcionado a Nibbana, como o seu obje tivo durante os estgios preparatrios do caminho e como seu objeto, ao atingir os c aminhos supramundanos. MA explica que a palavra vossaga interpretada como abandon o tem dois significados de abrir mo (pariccaga), isto , o abandono das impurezas e ent rar em (pakkhandana), isto , culminando em Nibbana. [Retorna] [17] A impureza do desejo sensual erradicada atravs do caminho do no retorno , as imp urezas de ser/existir e da ignorncia somente so erradicadas com o caminho final, o do arahant. [Retorna] [18] A presuno em um nvel mais sutil a presuno de que eu sou , que permanece no cont a mente at atingir o estado de arahant. A penetrao da presuno (manabhisamaya) signific

ver a presuno por dentro e abandon-la e ambos so alcanados com o caminho do arahant. O bhikkhu deu um fim ao sofrimento no sentido de que ele deu fim ao sofrimento do ciclo de samsara (vattadukkha). [Retorna] *** Majjhima Nikaya 3 Dhammadayada Sutta Herdeiros no Dhamma Somente para distribuio gratuita. Este trabalho pode ser impresso para distribuio gratuita. Este trabalho pode ser re-formatado e distribudo para uso em computadores e redes de computadores contanto que nenhum custo seja cobrado pela distribuio ou uso. De outra forma todos os direitos esto reservados.

1. Assim ouvi. Em certa ocasio o Abenoado estava em Savatthi no Bosque de Jeta, no Parque de Anathapindika. L ele se dirigiu aos monges desta forma: Bhikkhus [1] Vene rvel Senhor, eles responderam. O Abenoado disse o seguinte: 2. Bhikkhus, sejam os meus herdeiros no Dhamma, no os meus herdeiros nas coisas ma teriais. Por compaixo por vocs eu pensei: Como podero os meus discpulos serem os meus herdeiros no Dhamma, no os meus herdeiros nas coisas materiais? Se vocs forem os m eus herdeiros nas coisas materiais e no os meus herdeiros no Dhamma, vocs sero cens urados assim: Os discpulos do Mestre vivem como seus herdeiros nas coisas materiai s e no como seus herdeiros no Dhamma ; e eu serei censurado assim: Os discpulos do Me stre vivem como seus herdeiros nas coisas materiais e no como seus herdeiros no D hamma Se vocs forem os meus herdeiros no Dhamma e no os meus herdeiros nas coisas materia is, vocs no sero censurados [pois ser dito]: Os discpulos do Mestre vivem como os seus herdeiros no Dhamma e no como seus herdeiros nas coisas materiais ; e eu no serei c ensurado [pois ser dito]: Os discpulos do Mestre vivem como os seus herdeiros no Dh amma e no como seus herdeiros nas coisas materiais. Por conseguinte, bhikkhus, sej am os meus herdeiros no Dhamma e no os meus herdeiros nas coisas materiais. Por c ompaixo por vocs eu pensei: Como os meus discpulos podero ser os meus herdeiros no Dh amma e no os meus herdeiros nas coisas materiais? 3. Agora, bhikkhus, suponham que eu tivesse comido, recusasse mais comida, estive sse satisfeito, terminado, comido o suficiente, aquilo que necessito, e algo de comida esmolada houvesse restado para ser jogada fora. Ento dois bhikkhus chegass em famintos e fracos e eu lhes dissesse: Bhikkhus, eu comi, recusei mais comida, estou satisfeito, terminei, comi o suficiente, aquilo que necessito, mas ainda r esta algo de comida esmolada para ser jogada fora. Comam se quiserem; se vocs no c omerem ento irei jog-la fora onde no h vegetao ou na gua onde no h vida. Ento um b nsaria: O Abenoado comeu ... aquilo que necessita, mas ainda resta algo de comida esmolada do Abenoado para ser jogada fora; se no comermos o Abenoado ir jog-la fora . .. Mas isto fo