01 Aula - Mamografia – Introdução
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Mamografia – Introdução
Prof. Esp. Gustavo Pires
História da Mamografia
A técnica mamográfica foi
testada em 1920, porém não
obtiveram bons resultados,
devido a limitação da
tecnologia do seu tempo.
História da Mamografia
Em 1950, Robert Egan, através
do uso de uma baixa tensão,
alto mAs e filme para
exposição direta, foi possível
obter uma imagem de valor
diagnóstico.
História da Mamografia
No final dos anos 60, o
processo de Xeroradiografia
foi utilizado por Wolf e
Ruzicka, reduzindo a taxa de
dose e trazendo detalhes na
imagem.
História da Mamografia
A mamografia difundiu-se
como uma técnica valiosa,
detectando lesões e câncer
de mama, em muitas
mulheres no mundo todo.
Características dos Mamógrafos
Braço em forma de C,
fazendo com que a ampola e
bucky girem em conjunto.
Características dos Mamógrafos
Alvos e filtros específico.
Filtros de molibdênio (Mo)
mais indicado para pacientes
idosas.
Filtros de Rhodium (Rh) mais
indicado para pacientes
jovens.
Características dos Mamógrafos
Ponto focal pequeno, em
torno de 0,3mm para a rotina
e de 0,1 mm para a
magnificação.
Características dos Mamógrafos
kVp e mAs específicos. Em
mamografia, usa-se
regulagem de kVp baixa,
entre 24 a 29 kVp, e mAs alto,
podendo chegar á 400mAs,
dependendo do
equipamento.
Características dos Mamógrafos
Compressores de diversos
tamanhos. Para a rotina, usa-
se compressores 18x24 cm e
24x30 cm, sempre do
tamanho correspondente ao
bucky.
Características dos Mamógrafos
Para magnificação e/ou
compressão seletiva, usam-se
compressores pequenos, de
diâmetro entre 10 a 20 cm.
Características dos Mamógrafos
Acessório para magnificação,
feito de placa de acrílico,
para aumentar a distância
mama-filme.
Esquema de uma aparelho de
mamografia
1. Console de controle;
2. Disparador remoto;
3. Subsistema de alta voltagem;
4. Proteção de vidro pumblífero;
5. Suporte de filme;
6. Compressor;
7. Cone de delimitação de campo;
8. Colimador de feite primário de raios-x;
9. Tubo de raios x.
Tubo de raios-X
Está disposto de forma que o
catodo coincide com a
região da mama mais
próxima à caixa torácica,
beneficiando-se do efeito
anódico.
Influência da combinação kVp-mAs no
contraste da imagem
A técnica ideal é 25 a 28 kVp
e altos e mAs, para se obter
imagens de alto contraste.
Acima de 30 kVp, pode gerar
perda de contraste e
camuflar uma
microcalcificação.
Controle de Exposição automática
(Automatic Exposure Control – AEC)
É um sensor chamado de
célula fotoelétrica, o qual faz
a leitura da densidade e da
espessura da estrutura que
será radiografada, fazendo
com que o mamógrafo
defina os parâmetros técnicos
de acordo com a calibração
do aparelho.
Cuidados com o AEC
Calibrar o equipamento,
levando em conta a
combinação écran-filme-
processamento.
Colocar o detector localizado
na mama, para se evitar
parâmetros técnicos errados.
Magnificação
Estuda áreas suspeitas, como
densidade assimétrica,
nódulos ou
microcalcificações.
Nessa técnica aumenta-se a
distância da mama para o
filme, usando o acessório de
magnificação.
Magnificação
Usar um compressor pequeno
para “espalhar” as estruturas.
Diminuir o ponto focal para
compensar a perda de
resolução (usar foco fino).
Acessórios usados na mamografia
Colimação: é feita com
lâminas de alumínio de 2 mm
que se encaixam junto ao
cabeçote, logo abaixo da
janela da ampola.
Estas laminas são vasadas em
formato retangular, oval,
circular, afim de melhorar o
contraste e diminuir a dose.
Acessórios usados na mamografia
Compressores: provocam
uma redução da espessura
da mama, proporcionando
uma atenuação uniforme
para todo o feixe de raios-x.
Existem vários tamanhos de
compressores que devem ser
selecionados de acordo com
a estrutura da paciente.
Acessórios usados na mamografia
Magnificador: é um acessório
adaptado a base do
mamógrafo. Este faz com que
a mama fique mais perto do
foco e mais distante do filme,
provocando o efeito de
ampliação.
Combinação Tela-filme
Os filmes mamográficos
devem ficar com o lado da
emulsão voltados para a tela
intensificadora, é possível se
guiar através do duplo picote
no canto superior esquerdo
do filme.
Anatomia da Mama
Anatomia da Mama
Ligamentos
suspensores
de Cooper;
Crista de
Duret;
Lobos;
Lóbulos;
Acinos;
Ampola;
Ductos
lactíferos;
Gordura.
Anatomia da Mama
Linfonódos deltopeitorais;
Linfonódos paraesternais;
Linfonódos axilares.
Métodos de localização
QSM: Quadrante superior medial;
QSL: Quadrante superior lateral;
QIM: Quadrante inferior medial;
QIL: Quadrante inferior lateral.QSM QSL
QILQIM
Classificação das Mamas
MAMA FIBROGLANDULAR:
Muito densa
Mais parênquima / tecido
glandular
Nulíparas
Gestantes / lactantes
+ ou - 15 aos 30 anos
Classificação das Mamas
MAMA FIBROGORDUROSA:
Mama “intermediária”
50% de tecido gorduroso, 50%
de tecido glandular
Várias gestações
30 aos 50 anos
Classificação das Mamas
MAMA GORDUROSA:
Mais tecido gorduroso do que tecido glandular
Após menopausa
Tecido glandular atrofia
Aumento
Após 50 anos
Crianças / homens
Anamnese
Motivo do exame
Casos de CA de mama na
família
Cirurgias na mama
Reposição hormonal
Gestações
Nº de abortos
Amamentação
Menarca
Menopausa
Calcificação acinar
Microcalcificação
Calcificação vascular
Nódulo
Linfonódos
Ca magnificado – apresentando retração
do mamilo
Estereotaxia
É o agulhamento de lesões
mamárias.
Feito quanto há lesões não
palpáveis.
Feito com compressão por
20 minutos .
É inserido uma agulha e um
fio guia o qual permanece
até o momento da cirurgia.
Tomossintese – 3D
11 ângulos diferentes;
Cortes de até 1 mm;
Detecta 85% dos tumores;
Custa em média R$ 490,00;
Feito em mulheres acima de
40 anos.
Palavra de Especialista!
BI-RADS – Prof Roberta Kelly