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fl™ JRMSFERE ?m Dlfl VINTE E SEIS SUA DECISÃOO DircUirlo Municipal da Allon ti Renovadora Nacional, ARENA dc vífA definir dia 26 os nomes de seus candidatos a prefeito e vice, as elei võcs de Novembro proximo
Segundo o presidente do direto no em Ourlnhos do partido da situa cAo. nomes existem e muitos Porem e segredo uma vez que a decisão ca
U ra aos convencionais e nfto a ele interrogado pela r e p o r t a - pem, o vereador Fauez Salmen aílr mou que seria incoerencla de sua parto citar nom. x pois ele estaria passando o carro diante dos bois qju* na linguagem correta significa mtvapaòS! r as ldelaa dos convenclo
I: IIX LAÇO EH CONTINUAM Apesar dos comentários sobre
nomes e desmentidos Imedlatamcn te pela direção do partido, sabe se que Mario (*ury, antes cotado para rvr vice do engenheiro Aldo Mata- chana Thome parece que vai ser o cabeça da Arena 1 — enquanto o en /cnheiro Al d o M a t a —
ehana ser A o candidato pela Arena 2 ficando u Arena 3 paru ser decidi c*a entre Mltuo Mlnaml. Ary Fran cfsco Negrão, Fauez Salmen ^ Dr i uiz Monzlllo
CONVENÇÃO TEM IIORA DI.I 1 JIDA
A convenção conforme afirmou
grpresentnnte exclusivo j CBI) • Oonsorclo Brasileiro de Imprensa - São Faulo, Rua Senador Fcljó ̂161, C-o andar • telefone 37 37 38 - Rio A v. 13 dc ’ Maio, 45, 16 o andar - te- • lefone 22 1271)
A VERDADE A C IM A DE TUDOOURINHOS, 22 QK AGOSTO DE 1. 976
REDAÇÃO: RUA ANTON IO PRADO, 19 — 1 o ANDAR — C P 899 — FONE 2787
Corridas de Kart liberadas: Ourlnhos no
calendarioO m n llbcraç5o das competl-
«, es de veículos que não usam gaso
hna veme, voltaram normalmente 1
as corridas de kart, tão difundidas
cm todo sul do pais.
Assim a VI Grande Prêmio de
Ourlnhos que o Jornal «O Progres
so» iria promover no ultimo mes de
julho, poderá* ter sua data novamen Na foto acima vemos o kart 00 da Landulfo S.A., pilotado por Ancel-mo Soares, liderando uma das pro-* as do Campeonato Paranaense na
te m arcada para o proximo mes. Temporada passada.
Prefeitos e PrefeitosO Tribunal de Contas do Esta-
ao de São Paulo, enviou ontem o parecer final sobre as atividades ad ndnistrativas de 1-974 e apos um criterioso estudo, o Tribunal chegou a conclusão aue nenhuma irregularidade n a via acontecido em nos s i cidade no setor administrativo.
O parecer final, aprovou portan io as contas do Prefeito, Camara e -AB.
O novo prefeito de Ourlnhos te rã, segundo us senhores vereado- íes um bom saiario para fazer frente as suas responsabilidades e chefe do executivo
A polemica criada anteriormen re com a aprovação do decreto legis
lativo que concedia ao novo prefeito vencimentos superiores a 30 mil cluzeiros, foi encerrada terça feira
O vereador Antonio Goes, apoia do por mais 8 assinaturas de compa nheiros apresentou novo projeto legislativo, estipulando nestas bases o novo saiario para o prefeito. Como subsídios — 20 unidades do valor fiscal do município. Como verba de representação 10 unidades do valor : iscai do Município.
Como a unidade do valor fiscal está estipulada em 638,30 o novo al- caide terá no primeiro ano de admi r istraçáo, ou seja de janeiro a maio um saiario de 19 149. QO
Buracos tapados Continuam abertos
• x ' „ , « Cai ro rxc hnrDepois das insistentes reclama-• ôes dos m otoristas através da imprensa, contra os buracos no leito t a ponte Mello Peixoto, principal raço de ligação en tre São Paulo e
! araná, o D epartam ento Estadual de Estradas ae Rodagem, determi- i ou que uma equipe «Tapa buracos» lá estivesse na u ltim a quarta feira para proceder os reparos
Na quarta feira, os buracos foram recheados» com petriscos embebi
dos numa tenue camada de asfalto, oue se diluiu rapidamente enquanto os petriscos, levados pelo vento, deixaram de compor o remendo e os ' uracos como estavam continuam idó que o DER se preocupe com maior interesse para sanar o problema
Na luta contra insetos, aviões derrubam urubus
O vereador Sussumo Ikuno, denunciou na ultima sessão da Camara Municipal a ponderável estatística dos efeitos danosos dos defensi vos lançados por via acrea contra os insetos nocivos a agricultura, que trabalhando sem um esquema de controle, os aviões acabam matando animais, aves e inclusive derrubando os urubus.
Isso é que vem acontecendo em todo o Vale do Paranapanema e em outros pontos do territorio nacional onde a aeronautização da agricultu ra, começa a revelar com mais intensidade os danos que acarreta vontra a natureza, atingindo matagais proximos as culturas e com isso contribuindo para agravar ainda mais o desequilíbrio ecologico no Brasil.
Para o vereador, as autoridades elevem tomar uma providencia para que os pilotos — assim como os que são preparados para a guerra e para jogar bombas o fazem com absolu to critério e exatidão para não atingir cidades erradas ou populações civis — tenham instruções no senti do de que as aplicações de defensivos sejam proibidas nas areas próximas aos matagais e colonias.
(Continua na ultima pagina)i p r u c e u e r u b t v y e i i v » .
Computadores FÁ^tronicosem Ourlnhos™ ae software, ana Neste curso será desenvolvida a
O camno de aDlicação doa •, ramatU an , i , immtQtrpm COBOLO campo de aplicação doa computadores é hoje tão amplo que já é raro o homem que de algum a : rma não é afetado por sua iníluen cia. Eles estão sendo usados cada vez ma-s como preciosos auxilíares na ciência, na engenharia n a industria, no comercio, no planejam ento i a produção, porem por mais ex- l ’ aordinario que seja o poder dos ris temas de processam ento de da- r oe e a sua rapidez e segurança de l uncionamento, e* p redso não esquecer que a operação destes siste- 1 as, depende, em grande parte, da capacidade do homem de fazer a ] :ogramaçáo, isto é, de analisar os problemas e prepara 1 os para serem tcsolvidos pela maquina
Para a plena utilização do com l utador encontramos a area de pro cvssamento de dados dividida em 'arias funções, que são exercidas \<>t diferentes técnicos ta is como per furador, dlgitador, operador, pro
gramador
No entanto, é ao programador de computadores que está destinada a tarefa mais fascinante, aquela de guiar a maquina para que esta nos apresente alguma solução desejada.
No desempenho de suas funções o programador de computadores estabelece o roteiro da execução do problema e, feito isto, codifica, a solução esquematizada numa lin- • uagem de programação
Objetivando urna maior divulgação deste tema, tão habitualmen to encontrado nos dias de hoje, a A sso c iação Comercial e Industrial de Ourinhos trará a nossa cidade a equipe de técnicos altamente espe* cializados da ETPD Data System de São Paulo que a partir do dia 29 estará m in is trando um curso técnico de Program ação de C om putadores. k- ......... "
ristematica da linguagem COBOL de programação atualm ente em uso generalizado na industria e comercio.
O curso visa dar, ao publico em geral, conhecimentos básicos sobre o assunto, e tambem formar progra m adores de computadores com uma
isão geral das m atérias de aplicação Resumindo, voce não só tom ará conhecimento das habilidades des sa fantastica maquina,como tambem será capaz de comanda-la n a execução de alguma tarefa desejada.
O currículo do curso consta de aulas praticas de programação e, ao seu term ino será entregue um certificado aos participantes, para maiores informações os interessados devem procurar a secretaria da Associação Comercial e Industrial de Ourinhos no Edificio Bradesco 5.o andar sala
BOMBAS: QUEM AS JOGAM?O terceiro exercito sediado
em P orto Alegre, a té ag o ra não d ivulgou n e n h u m a n o ta oficial sobre o a te n ta d o a bom ba co n tr a a p rim e ira a u d ito r ia d a te r ce ira c ircunscrição m ilita r, n a ca p ita l gaú ch a , ocorrido n a m a d ru g a d a de on tem . A ta rd e a a u d ito ria voltou a fu n c io n a r n o rm alm en te , pois a policia té c n ica já te rm in o u a peric ia no local. T am bem no Rio de Jan e iro houve m ais u m a d en u n c ia de bom ba. Foi no m in is té rio do T ra balho, ten d o o préd io ficad0 in te rd itad o d u ra n te u m a hora. Pe lo q u e se dizia, u m a bom ba ex p lod iria no q u in to a n d a r , onde fu n cio n am dependencias do d ep a r ta m e n to nac iona l de m ão de obra. A fu n c io n a ria M arlene B ar roso P ere ira , do T rib u n a l Regio n a l do T rabalho , n 0 o tiavo a n d a r , recebeu, u m te lefonem a as nove e qu inze e logo fez a com u n icação a se g u ra n ç a do ed ificio. P or ou tro lado o governo vê os ú ltim o s a te n ta d o s te rro r is ta s dentro de u m a expecta tiva , que possa v ir a pre ju d ic a r o trab a lh o econom ico e politico, in iciado com a Revolução de se ssen ta e q u a tro , e não vai a b r ir m ão de su as p re rro g a tiv a s U m p o rta - voz do P alacio do P lan a lto , co n fidenciou a su c u rsa l d a C alda Ju n io r , no R i oile Jan e iro , que m ais do que n u n c a a tra n q ü ilidade se fez n ecessaria , e que não serão adm itidos, a to s isolados de grupos de ex tre m a d ire ita ou de ex tre m a esquerda, te n ta n d o t u m u ltu a r a v ida do pais. Os a te n tad o s podem e s ta r v inculados, com grupos a lta m e n te te rro r is ta s e vendo deste angu lo , o governo e s tá a ten to , e já ac ionou seus d ispositivos de segu rança . N um possivel d esencadeam en to de ações te rro ris ta s , 0 governo pode v ir a s su m ir u m a posição m ais rea lis ta e agressiva, em f a ce aos ú ltim os acontecim entos. E ra esperado p a ra on tem , um p ro n u n c ia m en to do m in is tro da ju s t iç a A rm ando Falcão, sobre o assu n to , e p a ra a s p róx im as ho ras, u m a po litica agressiva, n a a re a de seg u ran ça , com o in - tu to de d esm an te la r de im ed iato, q u a lq u er ação a te n ta tó r ia , ao a tu a l governo.
OS M URROS DE OURODESAFIAMO vencedor do com bate pelo
titu lo m u n d ia l dos pesos p esa dos e n tre M u h am ad AU e K em N ortom , p ro g ra m ad a p a ra o d ia v in te e o ito de se tem bro , deverá e n fre n ta r , n u m prazo não su p e rio r a tre s m eses, o p rim eiro da lis ta de desafian tes, G eorge Fo- rem an . A in fo rm ação é do C onselho M undia l de Boxe, que não a c e ita rá n e n h u m a o u tra defesa, depois do com bate , A LI-NOR— TON, a m enos que se ja c o n tra G eorge F o rem an Os regu lam en tos do conselho, ob rigam o cam peão m u n d ia l a defender seu t i tu lo , ao m enos u m a vez ao ano, com o desafiante oficial.
'■ pri ridr*nt,r da ARENA de Ourl nho* vai ecr Iniciada entre 8 e 9 h' ra* e deverá contar com numero U lt.I de convencional*. Durante oe ultimo» dia*, o dlretorlo da ARENA esteve trabalhando para escolher
apontar \> nome» com vistas a maio lia das cadeiras do legislativo.
0 PROGRESSO DE 00RINH0SN .o 796
PORTEPAGO
POR. N.o 12(HE DR BTU
OS ABALOS DO CHILE Ura fo rte trem o r de te rra ,
sacu d iu on tem u m a ex ten sa re gião da zona n o rte do Chile, p ro vocando a la rm e n a população, m as sem ca u sa r preju ízos nem v itim as. O cism o a tin g iu cinco pon tos n a esca la in te rn ac io n a l de doze, n a c idade de Ip iqu i e Tocopilha, a m il e o itocentos qui lom etros ao n o r te de S antiago.
NO ACAMPAMENTO DA ONU O SANGUE DOS AFRICANOS
U m re p re se n ta n te d as Nações U nidas, in fo rm ou te r encon trado fossa com uns com cadaveres de m u lh e res e c r ia n ça s e te r visto m ais de q u in h e n to s civis feridos n u m acam p am en to de re fu g ia dos da ONU, depois d a recen te in cu rsão de fo rças rodesianas em te rr ito r io de M oçam bique
PETROLEO CONTRA ARMAS
O M in istro do E x te rio r da F ra n ça , J e a n Sovagnage, disse o n tem que a am eaça dos países n ão a linhados, de im por um em b arg o petro lifero , c o n tra a F ra n ça, po r su a venda de a rm as, a A fn ca do S u l, e ra to ta lm e n te sem fu n d am en to s. O m in is tro revelou a im prensa , que h á m ui to tem po a F ra n ç a p a ro u de for necer a rm a s a P re tó ria . Esclare ceu tam bem , que o recen te convênio, p a ra co n s tru ção de u sinas n u c lea res n a Á frica do Sul, não a u m e n ta rá de fo rm a algum a, o po tencia l m ilita r desse pais, pois a ap licação do convênio é regu la d a por rigorosos con tro les in te r nacionais.
BRASIL EXPORTARA’ CALÇADOS EM GRANDE ESCALA
As exportações b rasile iras de calçados deverão ch e g ar este ano, a duzen tos m ilhões de dola res, equ ivalen tes a q u a re n ta m ilhões de pares. O s n ú m ero s a in d a não oficiais fo ram o n tem reve lados pel0 sec re ta rio d a in d u str ia e com ercio do Rio G ran d e do Sul, C láudio S tra u sb u rg , a n te s de v ia ja r p a ra o Rio G rande ju n to com técn icos d a P e tro b ras fertilizan tes . Os E stados Unidos, c o n tin u a sendo o p rin c ip a l m er cado do ca lçado brasileiro , m as isso segundo S tra u sb u rg . tem al g u n s inconven ien tes, p r in c ip a lm e n te a fa lta de concorrência. Q u a n to a reu n ião do conselho em presaria l, B ras il—E stados U- n idos en c errad a an teo n te m em B rasilia , S trau sb u rg , in form ou que a p rin c ip a l conclusão é de que o B rasil deve p ro c u ra r o u tro s paises que possam concorre r com os fornecedores n o rte a* m ericanos, p a ra ev ita r a depen- denc ia econom ica pois já a tu a lm en te a b a lan ça com ercial é in te iram e n te desfavorável ao nos so pais.
Ourinhos, 22 de agostç de 1.976
Lavoura de deverá ser
(d o c o rre sp o n d e n te em A ssis J a iro M ota
Se depender do esquema do Governo Federal, o algodá0 deverá voltar a região, onde há m ais ou menos 25 anos. era g ran de força agricola, a tingindo a - reas e lim ítrofes dos Estados de São Paulo e Paraná.
Quem percorresse os cam inhos ou trora em poeirados no estio, e lam acentos nas chuvas, deparava-se com um a das m ais belas cu ltu ras que ocupava vas tos campos do cen tro-su l do B ra sil. Muito em bora a região de Assis fosse ainda ocupada pelas lavouras de café, o ouro-branco ou seja, o algodão, p lan tado em m aior escala n 0 m unicípio vizinho de P .P au lista que tin h a va rias m aquinas beneficiadora? fun cionando -- era na epoca grande concorrente do ouro— verde, ou se ja o café, como força econômica da região. A lgum as m aquinas tam bem operaram em Assis e a SANBRA — Sociedade Algodoei- ra do Nordeste — resistiu como pode, encerrando seus negocios de financiam entos, com pra e be neficiam entos. quando o bino- mio. soja—trigo tom ou con ta do Vale do P aran ap an em a Então desapareceram os reis d0 algodão como Américo Pioroni, que se m udou p a ra São Paulo, Alfredo de Souza Brito, que trocou de atividade. Viegas e Companh ia , que fechou seus arm azéns n es ta cidade, e m uitos outros, en tre eles, o velho agricu lto r, Benedito Queiroz, que foi assessor do P residen te Juscelino K ubs- check p a ra assuntos agrícolas e pastoris.
FINANCIAMENTO EPR EÇ O
P rodu to m uito sensivel no m ercado in ternacional, em conseqüência da concorrência nor-
—O PROGRESSO DE OURINHOS— ^
algodãoestimuladate—am ericana, pois os Estados Unidos sem pre foram os m aiores produtores no m undo, segui dos pelo Egito (que aproveita a- té hoje a fertilidade das m ar— gens do Nilo), o algodão brasileiro foi sendo p lan tado em regiões trad icionais no tadam ente nos Estados de Alagoas e P araiba , — onde alcança fib ra m ais longas — e em m enor escala nos E sta dos de P ernam buco e Bahia. A produção algodoeira foi porem caindo gradativam ente , a té que em v irtude dos m ecanism os da oferta e da procura, o Brasil pre cisou im porta r a fibra, p a ra a- ten d er ao seu parque industria l, ju s tam e n te quando movido pela escassez in te rnacional, o seu pre ço a lcançava os niveis m ais altos
OS MÁXIMOS PREÇOS MÍNIMOS
P rocurando reconqu ista r o m ercado, o M inistério da Agricul tu ra . de acordo com o Conselho N acional de A bastecim ento, aca ba de elevar os preços m inim os do algodão, que só foram u ltr a passados pelos preços m inim os do arroz X con ao p a ra am p aro do al; dão, cu ja a rro b a deve rá a tin g ir um m ínim o de 100 cru zeiros, ce rtam en te incen tivará o p lan tio em algum as regiões do Brasil, talvez a região agricola de Assis, onde a m aioria dos pro du tores p rocura d iversificar suas atividades. Como se sabe, o algodão era p lan tad o n es ta região por grande num ero de a r rendatários, cu ja com pensação aos donos da te rra , e ra d ad a em form a de pagam entos em d inhei ro e tam bem em sistem a de comissão.
Sem a tin g ir os preços alcan çados n a e ra do trigo, da soja e da ca n a de açúcar, o algodão foi o responsável n a decada de 40. pela elevação do alqueire d a te r ra roxa no Vale do P aran a p an e m a, auxiliado n a tu ra lm e n te pe lo su rto de desenvolvim ento e a conseqüente inflação
Japoneses, técnica ciência e boa vontadeR epresen tan tes brasileiros e
Japoneses, deverão fixar de hoje a té setem bro, os acordos a serem assinados en tre os dois pai- ses, d u ran te a visita do presiden te E rnesto Geisel ao Japão Os acordos estão sendo estudados pelo setor de ciências a tecnologia do governo japonês. Em bora os p rincipais projetos em discus são, a in d a não tenham sido defin itivam ente acertados, fontes
do M inistério das Relações Exte riores do Japão, g a ra n tem a d isposição desse pais p a ra grande gesto de boa vontade em relação ao Brasil. Segundo as m esm as fontes, a decisão do projeto AL- Bras, que preve investim entos no valor de seiscentos e vinte m ilhões de dólares, n a exploração de m inério de alum inio, poderá fazer p a rte daquele gesto.
Delfim quer governar os paulistasO em baixador Delfin Neto,
adm itiu pela p rim eira vez, e p u blicam ente, que poderá vir a dis p u ta r a sucessão do governador Paulo Egidio, em mil novecentos e se ten ta e oito ao afirm ar que seria h ipocrisia dizer que não gostaria de servir ao Estado de São Paulo. A declaração com a qual o ex-m inistro da fazenda rom peu o silencio político que
MORTO O GENERAL,DA COPA DE FUTEBOL NA ARGENTINA
O general da reserva argentina Omar Ajlques, responsável pela organização do cam peonato m undla1 de futebol de mil novecentos e setenta e oito, foi assassinado ontem por guerrilheiros esquerdistas, inform ou a agend a de noticias Telan. O m ar foi m orto a tlroe n a localidade de Giude, a vinte quilôm etros de b u en cs Aircz.
m a n tin h a desde o final d0 gover no Mediei, foi feita dois dias depois que assessores presidenciais revelaram em Brasili«. que o p a lácio do P lana lto não faz obje- ções a sua eventual can d id a tu ra ao governo paulista . Em se ten ta e quatro , seu nom e sofreu um veto quando ten tav a suceder o ex-govem ador Laudo Natel.
PRESIDENTE CRIA O PROJETO SERTANEJO”
O presidente Ernesto Geisel em barcou hoje em B rasília as se te horas p a ra Recife, onde de— sem barca as nove e tr in ta no aeroporto dos G uararapes. O pre sidente vai inspecionar obras e à ta rde na SUDENE, assina as a- tas de criação do projeto se rta nejo, em barcando logo m ais pa ra o Rto de Janeiro.
coluna da mulherCHARADA SINCOPADA
INDIVÍDUO MUITO MAGRO, m as um BOCADO homem! 3—2.
Resposta: Tisico— tico.
CONSELHO DE SAUDE
ENGASGO (prim eiros socorros)No caso de um aciden te de
pouca im portância , inc lina r a ca beça do pacien te p ara trá s e fa ze-lo ingerir goles d ’agua ou pedaços de pão m al m astigados.
Se o caso é m enos sim ples:1) provocar o vômito, tocan
do com o dedo à base da lingua.2) Se o corpo es tran h o esti
ver visivel n a g argan ta , p rocura r ex tra í-lo com um a pinça, um gancho, u m a ag u lh a de crochê ou um sim ples a ram e torcido. A ntes de puxar, exam inar p ara ver de que lado poderá desprender.
Q uando se t r a t a r de u m a in ílam ação sú b ita da g a rg a n ta , en volver o pescoço com flanela quen te e fazer 0 pac ien te ch u p a r gelo ou g arg a re ja r com agua fria.
HUMORISMO
— Im agine que ontem a noi te um ladrão en tro u lá em casa.
E ele levou a lgum a coisa?Se levou? Levou u m a tre
m enda su r ra de m in h a m ulher! E la pensou que era eu que e s ta va ch e g a n d o ..
PENSAMENTO
Há pessoas que tem o riso indefinido dos cavalos: não se sabem se querem r ir ou se querer morder...
Berilo NevesGUIA ASTROLOGICO
Utilize sua energ ia p a ra desem penhar bem todos os tra b a lhos que surgirem . Dedique-se de corpo e a lm a a pessoa am ada. Saúde: boa.
ACREDITE SE QUISERS onhar com anel: m uitos
filhos terá- Anel no dedo: casam ento proximo.
CURIOSIDADES DOREINO VEGETAL
—O cajueiro é arvore da A- m erica, onde vive em estado n a tivo.
A tinge de 4 a 10 m etros de a ltu ra , e d u ra n te sua existencia,
em m edia 20 anos, d., m ente, cerca de 500 cajus
E ’ curioso dizer-se que as ta n h a s são os frutos; os ca?1 são apenas pedunculos CarnoÍ! desenvolvidos servem de p?01 fru to que é a castanha. 1
—Na ín d ia ergue-se a arv, re de m aior copa do globo f; irJ p ressionante a ram agem qUe te n ta : cerca de 330 metros de ci cunferencia.
T ra ta -se de um a Ficus infl. ca, de quase dois séculos de exk tencia. Segundo alguns mm descobriu-se no Brasil, em 186; no T errito riu do Rio Branco, u- m a arvore colossal, cuja sombra da ram agem , m edindo cerca de 150 m etros de circunferência, po deria ab rig a r m ais de 20.000 pes soas.
A grande arvore teria sido descoberta pelo cien tista Gustavo Wallis.
—No Amazonas, à altura do Rio Negro, vê-se um arbusto curioso, o louro inam oim ; dele ex- tra i-se um liquido esverdeado, sem elhante ao oleo que serve dé combustível-
Cham ou-se-lhe “Arvore-da-1 gasolina”. A tinge 20 metros de a ltu ra .
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OURINHOS — S. PAULO -----------------------------------------------------------
mor r n intoxícadoO iten ta bovinos da Fazenda
d a M um buca.em P arag u açú P au lis ta , m orreram nos ú ltim os dias e varios ou tros estão gravem ente enferm os, v itim ados por um a doença que a in d a não foi identificada m as que, se presum e, de ve ser consequencia de violenta in toxicação provocada pelo excesso de a lim entação com cana de açúcar. Apesar das m ortes te rem se iniciado h á m ais de um a sem ana, os técnicos veterinários da D ira de M arilia, evitam abor d a r o assunto , lem brando apenas que não se t r a ta de qu alquer su rto de doença contagiosa e que os casos registrados ating i ram apenas aquela propriedade rural.
Contudo, mesmo com o sigilo que vem sendo adotado pelos veterinários da D ira — a lguns m ostraram -se surpresos pe lo fato da inform ação te r chega do ao conhecim ento da im prensa — sabe-se que a fazenda Mum buca, s itu ad a n a divisa de P ara guaçu com Assis é de proprieda de do pecuarista D urval G arm s um dos m aiores p rodutores de gado de leite daquela região. Só naquela fazenda — ele possue ou tras — existem 700 anim ais das raças Nelore e Gir, m as ain da não é possivel avaliar o num e ro to ta l de anim ais afetados. Um veterinário pa rticu la r explicou que a hipótese m ais provável é de que os bovinos estão m orrendo em consequencia da Acidose Metabolica, doença provocada
pela ingestão de alim entos com excesso de carbo-hidratos.
Aquela fazenda, é dividida em tre s pastagens, m as só foram afetados os an im ais in sta la dos em duas delas, ju stam en te onde estão concen tradas as re servas de can a de açucar daque la propriedade. Em v irtude da estiagem que a tin g iu recentem ente a região o capim se to rnou exeasso exigindo o aum ento do consum o de cana, p a ra a alim entação do rebanho.
De qualquer modo, alem dos 80 an im ais que já m orreram — todos ap resen ta ram os mesmos sin tom as: d iarréia, fa lta de coor denação m otora e aum ento da salivação — pelo menos outros 10 estão seriam ente afetados e a inda não se pode estim ar a extensão do caso, pois confirm ando-se a hipótese de que se tra ta de Acidose M etabolica existe o perigo da doença te r afetado ou tra s rezes m as não te r a in d a se m anifestado, j á que o acido la- tico o agente causador pode per m anecer varias sem anas no organism o do bovino, sem que a contam inação seja notada, a n tes de a tin g ir um estági0 avan çado. Contudo, sabe—se que tem aum entado d iariam ente o n u mero de anim ais que apresentam os sinais de intoxicação
ANALISF
Técnicos do In s titu to Biolo gico eram esperados ontem P araguaçu P aulista, com os su ltados dos exam es laborat riais que foram realizados m ateria l recolhido dos anii m ortos, m as em virtude do tem po re inan te n a região, ele não apareceram . A presença des ses técnicos é aguardada com grande interesse, pois somentí desta form a será possivel det m in ar as causas exatas do ele' do núm ero de m ortes que tem registrado n a fazenda Mumt ca. ■
Alem da hipótese de que < anim ais foram afetados pelo excesso de cana de açucar consum ida, sabe-se que a fazenda onde se registram os fatos, é viz™ n h a de algum as areas de piar tio de trigo onde recentemem se desenvolveram pulverizações aéreas de fungicidas. Contudo.^ poucos sã0 os que acreditam Qu# o gado esteja m orrendo em virtude de um a eventual queda do veneno nas pastagens, principalm ente porque, em outras fazendas inclusive m ais próximas dos trigais, a doença não se manifestou.
assine o f
Ourinhos, 22 de agosto de 1 970
—O PROGRESSO DE OURINHOS—^ ‘ U t, VUK1N H O S— P a . 3
0 L R 0 b L E M A d o f i l h o u n k oU m a das crenças m ais a rra i gadas e a de que 0 filho unico tem um desenvolvim ento difícil
UM E l i ] Kl
f Prp h° me‘° fam lllar adulto , ca- ío dp C,°m Pan h ia e do estim ulo de o u tras crianças; se supõe
tam bem que como elem ento uni co da proteção de seus pais estes serão tão carinhosos que lhe
0 0 TAMBORIM»
Lourenço Diaféria vai Assis lançar o livro
aR eunindo c in q ü en ta crônicas
sob 0 titu lo "U m gato n a T erra do T am borim ", o livro do cron ista Lourenço D iaféria — que assina u m a co luna d iá ria no jo rnal ‘Folha dc São P au lo" — vem 0-
cupando um dos lugares da lista dos m ais vendidos do pais, devendo ser lançado em no ite de au tógrafos no proxim o sabado, d ia 21, em Assis.
“Um gato n a T e rra do T am borim" re tra ta , com o n u m p a inel, a s itu aç ão d 0 hom em comum, ou os gatos-p ingados da vida, como diz L ourenço D iaféria, 43 anos. p au lis ta n o por vocação e fa ta lid ad e , jo rn a lis ta h á 20 anos, e um c a ra do Brás.
“De fa to eu sou um c a ra do* Brás, um b a irro onde c a n tin a s e acordeões de o ite n ta baixos dão im clim a d ife ren te a tudo. J á
disse e repito : o B ras é u m a per
Ím anencia e um estado de esp irito. Eu nasci no B rás e assum i Fudo o que escrevo, a in d a hoje, tem gosto de B rás".
O B rás de A lca n ta ra Macha*lo?
“Não só 0 B rás de A lcanta- a M achado, m as tam b em o B rás le Juó B ananere . Sou o lam be-
„ imbe de u m a cidade que todos onsideram dificil e d u ra , onde >arece im possível viver como ente. M as eu en caro S ão P aulo omo u m a cidade m a te rn a l, pois escobri que n ão ex iste n ad a íais m a te rn a l do que u m a m ar- uise de prédio. N a tu ra lm en te
: nséria não é folclore. E eu, u - s indo u m a p ita d a de hu m o r, ca r 1 c ?gando a m ão n a iron ia , vou c n tando fu ra r os fu rú n c u lo s e i. izer a assepsia d as feridas. M as 0 dl ato São P au lo com o u m a n a- rti orada. T enho razões p a ra isso:
vo lá h á 43 anos e e la m e supor : p com paciência e am or.Sou g ra
‘ a São Paulo. P or isso eles m e- " p ; . am am de c ro n is ta d a cidade.
2 digo que sou o c ro n is ta do to - vi gã (tobogã é as gera is no Es- 2 dio do Pacaem bu, aquele lu g a r ‘ -quentado pelo p o v ão )”-
E’ a p rim e ira vez que voce m ao In te rio r la n ç a r o livro?
"Não é. J á estive em o u tra s lades, percorrendo o itin e rá rio
e aç autor que e s tá convencido que >reciso p u la r 0 m u ro e sa lta r obstáculos que sep aram o lei- * do escritor. C hegou a h o ra acabar com 0 não-m e-toques.
« lo c o r re sp o n d e n te em A ssis)
Escritor, bom ou m au, tem de ir fa la r com os leitores, se abrir, dis cu tir, ouvir, responder, se despir. A utor que se fecha em copas, a r redio e fugidio, m etid0 en tre q u a tro paredes, esse se m achu ca. V ender livro não é tudo. O im p o rta n te é 0 au to r ficar cara a cara com 0 leitor, e se subm ete r a indagações. O leitoi p recisa saber que o escrito r é d t ca rne e osso, tem fraquezas, tem m a nias, tem problem as e tem per plexidades. O escrito r tem de escrever e sa ir p ra rua, disposto a ouvir critica do leitor. G uerra é guerra ."
Os leitores tem criticado m uito?
"Os leitores tem acariciado o G ato. Tem dem onstrado um ca rin h o m uito grande, e tem prestig iado o livro U ns acham que eu devia te r colocado no livro esta cu aque la crôn ica que não pus. O utros concordam com esta ou aquela. O utros querem outro livro p a ra breve. M as é preciso ir devagar. M eu com prom isso é d iário: todos os dias eu m ando m eu b ilhete p a ra m ais de 300 m il leitores. E eles se com unicam com igo, a trav és de ca rtas , bilhetes, te lefonem as. Esse trab a lh o eu 0 realizo com am or, m as tam bém com sofrim ento. P rocuro ser um in te rp re te dos problem as de cad a um , e p rocuro o lhar a s coisas d a v ida com os olhos do hom em com um ”.
Que hom em com um ?“Q ualquer hom em comum.
G ato -p ingado existe em todos os lugares. Em Assis, em Recife, em Cabrobró, em São Paulo, em Cu ritiba . Q uando digo que sou 0 c ro n is ta do tobogã quero dizer que procuro descobrir no hom em com um — gera lm ente espezinha do, chu tado , ofendido — aquela ch a m a que faz dele u m a c r ia tu r a com dign idade própria Eu defendo a dignidade do João da S ilva. Posso não defender bem, m as trab a lh o p a ra fazer 0 m elhor”.
E 0 escritor brasileiro?“T á fazendo força p ara se
levan ta r, d a r a volta por cima, concorrendo com 0 escritor estrangeiro , que vem com força to tal. Parece que já há , agora, um pouco m ais de a tenção p a ra 0 leito r brasileiro. E' um a lu ta dura, porque o escritor brasileiro t r a b a lh a com a realidade brasilei
ra, e esta realidade nem sem pre é gostosa de se engolir. Mas deva gar, sem desânim o, o au to r n a cional es tá ocupando seu lugar As ed itoras já estão se tocando. A produção es tá saindo das gave ias e h á experiências bem sucedidas de traba lho cooperativo — dois ou m ais au tores se reunem , se cotizam , m andam im prim ir por sua con ta 0 livro. E vendem o p rodu to”.
E n tão não é verdade que não exista publico p ara o au to r nacional?
‘Não é verdade. “Um gato n a T erra do Tam borim " esgotou sua prim eira edição em 45 dias. P a rtiu p a ra a 2 a edição, já vai e n tra r n a terceira. E olhe que c livro foi lançado dia 20 de abril H á n a tu ra lm en te problem as de distribuição. P ara te r um a ideia som ente agora 0 livro es tá chegando as p rincipais cidades do In terio r de São Paulo.Cidades on de, natu ra lm en te , existem leitores. Ora, como se explica um a coisa dessas, com ta n ta s e s tra das e tan to s meios de tran sp o rte? O livro, porém, qualquer livro, cam inha em lombo de b u rro. Leva m ais tem po p a ra chegar a Assis do que p a ra m andar um engenho à Lua. E ’ um absu rdo. Isso 0 livro. O au to r, então, esse ou dem ora p a ra chegar ou não chega nunca. O a u tto r não gosta de andar, b a ter perna. E h á os que dizem que 0 a u to r deve escrever, não sa ir por aí Pois eu acho que o au to r deve sa ir por aí e escrever. Escrever fecha do en tre q u atro paredes, dentro de u m a ostra , pode ser m uito ex c itan te , m as é por isso que um a u to r p a ra vender 3 m il livros leva às vezes m ais de um ano E olhe lá ” .
E ntão esse ponto de v ista — o a u to r deve sa ir a campo, ao encon tro dos leitores — explica sua vinda a Assis?
“Explica. Vim a convite. A- ceito esse tipo de convite, e aceita re i outros convites que me forem feitos, dependendo dos comprom issos já assumidos. Sou um operário braçal. O perário braçal quando escrevo m inhas crônicas diárias. E operário braçal quando me cham am p a ra lançar "Um G ato n a T erra do Tam borim ". Aliás, eu sou mesmo é um gato-pingado. Sem luxos e sem frescuras".
im pedirão a gradual aquisição de um critério de vida, e quando eles faltem ou se separem será m uito ta rde p a ra evitar as fru strações. Mas, hoje, psicologos e pedagogos rejeitam como absurdas a m aioria das crenças, quan do os pais vejam no filho um a criança com0 as dem ais e o t r a tem como tal.
Até h á pouco 0 filho unico não dependia d a vontade dos pais, se tra tav a de casam entos tardios ou de problem as fisiolo- gicos; hoje já pode ser decisão do casal por razões economicas ou sociais. Em bora m uitos possam com entar casos de filhos unicos com problem as, tudo dependerá da decisão dos pais, que baseados na própria decisão determ inarão a form ação emocional do be be. Salvo essa a titude consciente não existe nenhum a o u tra ra zão que estabeleça, de fato, d iferenças en tre a criança com i r mãos e o filho unico, pela sim— pies razão de se-lo
SUPER-PROTEÇÀO
Segundo os psicologos, não se t r a ta de estim ular a confiança em si proprio no momento, que os pais pensam que “é 0 tem po de faze-lo" ou quando a crian ça com eça m ostra r insegurança; en tão o dano está feito. A ad ap ta ção deve com eçar com o nascim ento ou a té an tes, os pais devem observar em si proprios s in tom as de excesso de in teresse pelos diferentes aspectos da vida do filho.
As crianças tem im ensa ca pacidade de percepção da dedi cação em ocional excessiva e sua resposta psicológica consistirá em falso sentido de responsabili dade, que a obriga a sentir-se um brinquedo ou um escravo; no pri m eiro caso a tu a rá sem pre em função do estim ulo — 0 presente — e ad a p ta rá sua conduta in conscientem ente ao poder econo mico dos pais; no segundo caso, jam ais rom perá a barre ira que a separa do ad u lt0 e, assim como espera proteção, não sen tirá a ne cpssidade de valer-se de si p rópria. Em am bos casos, a espera um m undo de conflitos en tre o la r e 0 m undo exterior, cheio pa ra ela, de confusões e fru s tra ções.
CONDIÇÕES
PSICOLÓGICAS
Os estudiosos em psicologia in fan til aceitam 0 pleno direito dos pais no caso do filho unico, m as insinuam que é essencial que estes estabeleçam rap ida— m ente um a clara com preensão de que suas vidas devem ser distin ta s e independentes da do bebe; é certo que elas se en tre la çam e se cruzam em certas a- reas, m as em geral são separadas e individuais, m is tu ra r os
subjetivos com laços dem asiado fortes criam um prejuizo potencial irreparável a pais e filhos
E, acrescentam que as expectativas e ilusões dos pais devem ser d iscretas sobretudo nos prim eiros anos, quando a crian ça estabelece os princípios de sua identidade; é absurdo exercer u m a pressão sobre um a crian ça p a ra que siga um program a pré-estabelecido, sobretudo no caso do filho unico. Os pais devem por ao lado o que esperam do fu tu ro do filho p a ra dedicar toda sua atenção ao desenvolvim ento do presente, buscando que seja um ser norm al e au ten tico.
Porisso é prejudicial 0 exces sivo estim ulo a evidentes ou con fusas tendencias, a atenção deve dirigir-se à habilidade p a ra a co m unicação, ao a ju ste a vida e às reações, às norm ais crises de in- fancia.
O ESTIMULODA EXPERIENCIA
A m aioria dos pais não perm ite que seus filhos tomem decisões, em alguns casos p ara evi ta r erros dolorosos, m as a qualquer criança é im prescindível ad qu irir todo tipo de experiencias em função de seu proprio critério. Em bora as decisões in fan tis levem m uitas vezes a penosos e- quivocos e a tr is te aceitação do erro, c certo tam bem que todos vivemos com falhas e erros dos quais adquirim os a experiencia que as p róprias crianças será causa de adm iração.
Um fato comprovado é a ne cessidade que tem 0 filh0 unico, m ais que qualquer o u tra c rian ça de chegar 0 m ais rápido possivel ao m undo exterior: conhecer os vizinhos, locais d iferentes e, n a idade apropriada, e n tra r no ja rd im infan til, onde em pouco tem po adqu irirá as es tru tu ra s fundam entais da vida em sociedade: é 0 m om ento em que será forçado a adqu irir consciência de si proprio sem ter ao alcance 0 recurso da proteção dos pais
Tam bem não se deve esquecer que 0 filho unico é m ais susceptível ao encan to da fan tasia , seus inevitáveis m om entos de so lidão se enchem facilm ente de a* migos im aginários e situações ir reais, que podem chegar a in flu ir de algum modo em sua con du ta : mas, como os fatos do cotid iano golpeiam sistem aticam ente a fan tasia , os pais devem estabelecer um equilíbrio realista , insistindo n a necessidade de con tato com o m undo fisico. U- m a criança norm al reag irá favoravelm ente, em caso contrario será im portan te a intervenção do psicologo. Em todo caso, o m ais im portan te é b rindar ao fi lho, unico ou não, as condições p a ra que conquiste a sua personalidade.
V i , , l 6 e cinco anos de experiencia, agora tambem a serviço de Ourinhos e região
P E D R E I R A E L D O R A D O« „ aillr e „ l i s moderna pedreira da região nina empresa do grnpo saldanha
Ourlnhos, 22 de agosto de 1.976—O PROGRESSO DE OURINHOS— Paglj
p a g i n a d e p a l m i t a l do correspondente WAGNER PEORO MENEZES
Na Raposo Tavares tríplice colisão mata um
■ . ... ,, 1 mn 1 ?> ns ra.rrns flh evett.e n lacn O L 2985
Motorista quase atropela fanfarra estudantil
Por volta das 22 horas da ultima sexta feira, 13 de agosto, uma grave colisão envolvendo tres veículos dei xou um saldo de tres vitimas em estado grave e uma morte O acidenta aconteceu no quilômetro 411 mais 700 metros da R a p o so Tavares no município de Palmital e tudo faz crer que a forte chuva que caia foi o causadora do desastre.
No acidente o principal responsável foi um caminhão tipo jam anta, com uma carreta de placa FL 4980 tipo inflamavel puxada pelo cavalo mecânico FNM 210 de placa FL .. 3020, de Colombo — PR propriedade de Mocelim Comercio de Cereais e Transportes, dirigido por Vltorito Garcia. Chocaram-se com a jam an
te os carros Chevette placa QL 2985 de Assis e Volkswagen 1300-L de pia ca GJ-5232 de Ponta Pora — MT
No Chevette viajavam Valdemar Miguel Lamb, que faleceu ao ser re movido para Assis, sua esposa Crista Maria Lamb, de 19 anos, natural de Maracai e sua irm ã de 14 anos Margareth Knoch, solteira. Ambas foram transportadas em estado gra ve para a Santa Casa de Misericórdia de Palm ital.
No Volks de Ponta Porã viajava Alberto Ramão D uarte que re cebeu ferimentos graves. Seu veicu lo de propriedade de Eubeia Espindo le D uarte ficou destruído quase que completamente.
Quando faziam um ensaio para o desfile de 7 de setembro proximo, os estudantes do colégio J . J . Bittencourt quase foram vitimas de atropelam etno, quando um veiculo arrancou no meio da fanfarra .
Segundo o sr. Augusto Gomes, que prestou queixa a policia, o fato
aconteceu no ultimo dia 13 por vol ta das oito horas. O motorista Joaquim Rosa, que dirigia sua variant cie placa QM0390, Palm ital e não po de ser qualificado porque evadiu-se do local.FURTO DE VEICULO
Em Sussul, no ultimo dia 11, foi
roubada a camionete marca W]iy|l tipo pick-up, turquesa, placa t, 4872 Palmital, de propriedade do] Pedro Kirnew. A cam m ete ■ na garage e os assaltantes cor o cadeado do portão para íevá Posteriormente, a policia locaih o veiculo em Pirai do Sul, no par,
Dois candidatos pelo MDB de Platin:Em convenção realizada no u lti
mo dia 8 de agosto, o MDB do mu- í icipio de P latina escolheu para can didatos a prefeito e vice-prefeito os seguintes nomes: MDB-1: Joel Joaquim da Fonseca e Araceu Dias Payão; MDB-2 Noel Antonio da Cos
tp e Ismael Benedito Cam argo.
Os candidatos a vereador escolhidos foram: Ataliba Nogueira de Sou za, Trajano Nogueira, Jose Alves dos Santos, Abilio Jose de Andrade, Wil son Rosa das Chagas, Ezio Aparecido de Oliveira, Francisco Lopes da
Silva, Armelindo Segatelli, Diy Ilenrique da Silva, Adão Ca. Lima, Augusto J . Florencio, de Souza Santos, Pedro Jose FenBI ra, Dirceu de Paula Siqueira, pa; Ferreira de Lima e Edurval Mo da Rocha, num total de 16 can 'os.
Pac mereceu ganhar mas se acemrdou
Os comandados de Heitor Bueno. jogando amistosamente contra a A AF, a Vermelhinha de Assis, começa ram bem a partida, inaugurando o placar jâ nos primeiros minutos, quando Tlãozinho com um tiro espetacular conseguiu enganar o go ieiro da Ferrovlaria.
Cinco minutos depois. Julio dri- • lou um elemento visitante e chutou violentamente, atingindo o tra
esaão da m eta adversaria e no rebote Elias de forma sensacional, .r.arcaria o segundo tento do PAC.
Com dois gols a seu favor, o onze paqueano acomodou-se no tapete ■ trde, tendo como certa a vitoria, o que possibilitaria, no entanto, a Ferrovlaria a fatu rar m arcando seu primeiro gol ainda nos finais do pri : eiro período.
No período complementar a equi pe palm italense perderia chances de ouro, algumas dessas esperdiça- oas per Cricrl, Jullo e Tlãozinho.
Nessa se, o técnico Heitor Bue i o se viu obrigado a afastar seu filho Clovinho. Não que o garoto estivesse mal m as vinha jogando dure demais e já tin h a sido advertido pelo arbitro do encontro . Com isso o PAC perdia seu meio de campo e a Ferrovlaria trocava seis elementos c’e sua equipe, permitindo um sensi
el crescimento em suas forças. E quando ninguém esperava mais nana, aconteceu o gol de em pate da e- quipe Vermelhinha.
DADOS TÉCNICOS PAC: 2 versus Ferroviária 2 O PAC formou com Pitanga, Ber
tola íCridinho), Sussui (Zé Robert o Doná e Linense Clovinho (Cri- cri) e Elias. Oscar zinho (Nardo) Julio. Tlãozinho e Toninho.Técnico: Heitor de Camargo Bueno Tuiz: Toninho Modesto Proximo encontro: E .C . Municipal de CrusAlla.
MDB tenta impugnação da candidatura de AlbiniAlegando irregularidade de filia
ção partidária o MDB de Palm ital ten tará, nesta semana, im pugnar a candidatura do sr. Albino Rainho, conforme declarou o professor Paulo Moreira, candidato a vice-prefeito e a vereador daquele partido . Segun do informou a impugnação decorre do fato do partido não te r encontra do o documento que comprove o des hgam ento de Albino Rainho do par tido
Como se sabe Albino foi eleito prefeito anteriorm ente através do MDB e era 1968 ta n to ele como alguns vereadores na Cam ara desliga ram-se do partido passando para a ARENA.
Para Albino, entretanto, o fato C visto até com certa ironia, pois es ta ’ convicto de sua regularidade na filiação da Arena da qual faz parte .
desde 1968, participando, inclusive, das eleições para seu diretorio. A ten ta tiva de impugnação, segundo Albino nada afetará em sua candi
datura e i-epresenta apenas un neira do MDB impor seus can tos.
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Ha montagem do zoo, uma meta de trabalho a ser conscientizada
Apõe retomar de uma expedição cientifica as selvas amazônicas, don de trouxe farto material didático e pedagogico o professor Paulo Morei ra volta a Insistir na montagem nas cependencias do antigo Horto Flo- i estai de um Zoologko com especi- n.es da fauna brasileira. O zoo, secundo Paulo Moreira é uma meta que pretende o apoio cU todos os setores através da conscientização de sua necessidade. Para a montaaem
• • preciso «que se mostre um organograma. um projeto do que se pre tende.
O assunto foi mencionado pela im prensa antes da viagem de Paulo Moreira ás selvas e na ocasião o professor explicou a maneira com que aquela expedição beneficiaria Pal- ivital, quando então estudou ns pos sibllidades de transportar a •■.mm da fauna amazonense, sem que es- tr sa faça clandestinam ente.
«Há facilidades de conseguirmos esses animais e com fins beneficos para a zoologia a facilidade ainda . maior» informou. Sobre os trabalhos Já existentes em prol da criação õo Jardim Zoologico de Palmital, Paulo Moreira disse que o interesse de várias camadas a respeito do assunto ■ sensível, principalmente a- pós a publicação do «Jornal de Pal- mitftl» sobre o assunto mas oficialmente ainda não existe nada pro
gramado.Como candidato as próximas elei
cões Paulo Moreira adm itiu que, &e eleito, a realização dessa obra será então um objetivo a ating ir. A primeira iniciativa seria do prefeito, através de consignação de verbas, junto ao Estado e às secretarias, principalmente junto a Secretaria cio Esporte e Turismo, cujo titu lar ó um palmitalense, o deputado Ruy Silva.
Baile das Debutantes
em Cândido McCom o p a r te d a progra
dos feste jos alusivos ao sa rio d a cidade, Cândido re a liza rá n o d ia 25 de outi nos salões do C lube Recr o B aile d as D ebu tan tes
As jovens que desejare tic ip a r d e s ta prom oção dev com parecer ao Recreativo ? n h ã , seg u n d a fe ira , dia 16. s ho ras, p a ra u m a reunião, se rão tra ta d o s pormenores do con tec im ento .
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rlnhos 22 de agosto de 1.976—O PROGRESSO DE OURINHOS—
Trabalhador rural vulanle não tem vínculo trabalhistaAnisterio estuda «bóia-fria» em tres Estados
„ M inistério do T raba lho vai in i - vahalhn o . m w m w m W V VO M in is té r io d o T raba lho vai in i em breve, um a pesquisa de cam
10s E s ta d o s de S ã o Paulo , P ara p e m a m b u c o . « p ara e s tu d a r
p r o fu n d id a d e a s cau sas e a s di- sóes do problem a do boia-fria. m do a n u n c io u o M inistro A m ai Tieto. em p a les tra que fez na
I, Ia S u p e r io r de G uerra I informou, tambem. o Ministro I Yabalho. que ainda este mes re ra' da Comissão de Atualização ue se reune esta sem ana pela ul . vez, apos dois anos de trabalho
L nova Consolidação das Leis do
Í 2 1° . novo texto contem to- existente sobre o tra
la lhador atualizada A PESQUISA, . . . |/UI5n ‘ogado sobre o documentoí l n 2 . ,! ? deraç80 de ^ c u l t u r a derin T™K .u ncanünhou 80 Ministérioc i r l^ L Cm tira5Ula. segunda
dn F,m!fSa? a VSUgerÍnd0 a extensão r undo de G aran tia ao trabalhaaor ru ral o Mimstro afirmou ™
n? í-!TeiH0 Í®ra necessarlo conhecer os resultados da pesquisa, para senm hil Uma decisá0 <lue solucione o problema».
- i . u á íá
A pesquisa sera’ aplicada nos Estados onde o problema do boia- fria é maior e teve um a fase inicial iie unificação dos métodos, de forma a estabelecer um projeto unico. Par ticiparâo dos trabalhos de campo a Secretaria de Planejam ento de São Paulo, o Institu to Paranaense de j despesas Economica e Social e Ins titu to Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais de Pem am buco.O BOIA-FRIA»
O trabalhador rural volante, chamado de boia-fria, não tem vincu lo trabalh ista e não contribui para
iciedade em revista
■ ■reclamar por um bom tempo do Volt» . . . l es* lançado esta semana e inter-
\l.O . pois nosso «Gigante Ador- lanches ou-s in^t’, 1 «> Pilao pretado pelo ecxelente pianista pau•ido» despertou e realizou uma \ião assim de ga- nsta Alfredo Cerquinho. Muito bemna promoção sabado ultimo, tra Meninas d e s c n m n r p r o d u z i d o e apresentado pela RGE jo o conjunto Super Som T .A . n í n o s T o l m S ? ? e ? c Fermata- ° d* c ° ó um album duplo vimos a D iretoria que estamos a Lid“ c m d a d T e™ 05 de" ̂ a gravação na America dointeira disposição para divulga- _________ Sul a apresentar integralmente osdas próximas promoções VLTIMAS Noturnos de Chopin.
. ------ Com o cpii nho ̂ G ileno... Osorio Wanderley deQuem curtiu tambem o baile suas rounas m nitíT o'" » Ü palha' Azevedo — mais conhecido como
■ a P.osely Abujamni Pudera, longos cabelos p r e s o s ^ u ^ . r a to 3 1‘r"0' da dUpla Lm ° * U “an SUrgeseu paquera de lado, né?70 , ls (.Ue sutve mitra vow x? < 5?^° ts le Incs com 11111 d1800 onde. pela
.------ cà d e - P ^ L ^ , Z ^ Primeira vez, aparace sem a Liltan,Quem tam bem não deixou por 1 u> no lati. í r í c*00 t Ua parceira desde 1966 quando amos foi o Miltinho, que curtiu lou r t vSi ^ E S ? ° F °J' bos lan'.aram «Pobre Menina». Ele
_ ente Í.o m a ^ a l de n.esmo assim definiu o disco e o noCurtindo o baile e tambem seu roamba> tambem T f t í t o * de um m6' <Glle.I?° e 11,11 nome atemporal.a branco com sua futura era o >now onde O d a i r e o Gmno °V° 6 V a° ™eSm° Podei. i O raoaz esta' numa hn» ♦ . Grupo Capote nao ser o mas bonito do mundoicri u rapaz esta numa boa, «'Presentam uma nústura de rock, mas é o meu, assim como o traba-
____________________ ^ u ° s tendendas Ibo que esta' contido no disco e comoNOS Terrives apesar de seu um r e n t e m ^ n Í M ! S S S ? £ ‘ Pr° Pria mUSÍCa 6m Si'
J f E E Interior temP° de *MUSÍCa bra” A Diretoria nos avisa que para Os -L tum to d è Thnnm « n í de 8 Euro[M*' um Íom al
Prom°'"erá ° Utr° ,D °" da0 no grande imprortancia c u , " " » 8. o piamstico. Neles, o grande mes tão tendo os ritmos brasileiros no
IDO DF RFTTFTOAOÃn / 6 expres;a todoTs ps x u s sentimen resto do mundo. Num trecho, a noti, românticos Isto faz com que a cia diz: «o Brasil nais do sol mos-
ando pede que expliquemos o interpretação desses noturnos seja tra toda a sua alegria de viver na unte: O Q uinzinho e o apelido bastante pessoal. Este c justamente musica FXpois faz umas citacões
. eu carro e nao apelido dele. o «forte» do disco «Chopin Noctur- sobre o nosso futebol e mistura tudo
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«0 PROGRESSO Df OURINHOS» LifiüDiretores
Dlrelor Responsável: Othiyr Alves da Silva Ecvdio Coelho da Silva
Claudlnel S Alves du Si.vaREDAÇAO
Utta Anlonio l*rado, 10 —2 .o andar rKd Bradesto) fones 2187 — 27liõ
OURINHOS — 8 PAUIX?
nenhum n Instituição previdenclaria Antigo colono que morava na propriedade rural com a familia, teve de abandonar o campo devido a cres ren te mecanização das lavouras.
Alguns eram posseiros e foram expulsos pelos proprietários das ter :as. Eles se localizaram na periferia das grandes cidades e trabalham por em preitada, nas cpocas de plan tio e colheita. O transporte para o campo é feito em grandes caminhões c, como eles levam m arm ita e não es quentam a comida, surgiu a denominação dc boia-fria.
Depois de prom eter que vai 'sem pre, ouvir empregados e em pregadores», o M inistro Arnaldo Vneto lembrou a criação, em março, do Serviço Nacional de Fortnaçáo Profissional Rural, que «deverá organizar todas as atividades, voltadas, prim ordialm ente, para a forma vão do trabalhador rural, in teg ran do-as num conjunto harm onico.
Disse, ainda, que existe uma ideia de ciiação de centros moveis para m in istrar formação profissional rural nas pequenas localidades, nas quais não compensa o grande investim ento fixo./vCIDENTES
Sobre o elevado Índice de acidentes do trabalho no Brasil, o Mi i istro explicou que o conceito nacio rial deste tipo de aciaente é m uito amplo, «porque, desde o momento em que o trabalhador sai de casa, ja ’ esta" protegido pela lei».
— Não estam os interessados em comparações com outros países — disse o M inistro do Trabalho — e, sim, com o problema em si, ou seja, com o fundam ental, que é a segurança do trabalhador e a tr a n qüilidade de sua família SINDICATOS
Em relação aos sindicatos, o Sr /vmaldo Prleto disse que «a preocu paçáo do Governo é que eles desem- jienhem as funções previstas na lei»• ltou, então, o P rogram a Especial de Bolsas de Estudo, que assegura oos trabalhadores sindicalizados e a seus dependentes, bolsas para o l.o c 2 o graus e, agora tam bem , para c ursos superiores como incentivo go vem am ental ao sindicalismo.
G arantiu o M inistro Arnaldo Prieto que, dos 7 mil sindicatos exis tentes, apenas 10 estão sob interven ção do Governo, p ara «a norm alização da vida sindical».
O ITogram a de Form ação Pro- lissional do Menor Abandonado, que o Ministério vem executando no Piaui e no Rio G rande do Sul, deverá ser estendido a Pem am buco, segundo o M inistro do Trabalho, que míorm ou:
— Só no Rio G rande do Sul, 25 inil menores carentes estão sendo treinados. O program a e’ pioneiro e visa capacitar o m enor abandonado para um a atividade rem unera da e evitar seu descam inho para outros rumos que não o da in teg ração social. E \ tam bem , um program a expen m ental, e os resultados servirão de base p a ra a aplicação tm outras regiões do país.
Alem da preocupação com a for maçào profissional do trabalhador que o Ministro do T rabalho apontou como prioritária , outros itens foram considerados indispensáveis ao a ten oim ento das necessidades d a força de trabalho, a tualm en te da ordem de 36 milhões de pessoas.
Os estudos do m ercado de traba Iho. a nform ação e orientação profls sional e a am pliação da rede de agen cias de colocação são alguns desses it ens
Falta de silos prejudica a safra
A euforia que se registra atual m ente com a safra da soja no P a ra ná esconde pelas estradas portos e caminhões um a decepcionante perda talvez um recorde m undial. Num estudo superficial sabe-se que aquele Estado m ultiplicou por sete •x sua produção de soja no período 72 76 elevando o rendim ento por hectare em cerca de 50 por cento e i,ue a produção desse cereal no Brasil alcançou em 1975 dez milhões de toneladas com previsão de ser duplicada nos proxlmos quatro anos
Todavia, mesmo sem cálculos pre cisos, estima-se que as perdas do pro duto en tre a colheita e o em barque sejam alarm antes em term os percentuais, alem dos custos de fretes en tre a fazenda e o porto serem altíssimos.
Para Donald Marques, presidente da Casp S .A . empresa especializa
da na produção de silos e membros na diretoria da ABNASILOS — Associação B rasileira de Fabricantes de Silos, essa situação, em bora in to lerável em qualquer atividade econômica, e ’ aceita pelo produtor da ítg iáo com algum a naturalidade, tm íunão da sua euforia com a boe safra e os preços. Mas, con tinua o empresário, o problem a principal “s tá na insuficiência de capacidade arm azenadora adequada e em meios de transporte estradas, ferrovias e veiculos) m ais economicos.
Segundo dados de 1975, da Cibra- 7em — Com panhia Brasileira de Ar m azenair.ento, o Pais conta com u- m a capacidade arm azenadora de a- penas 523 silos con tra m ais de 10 mil unidades convencionais e deposi tos para um to ta l de pouco mais de 35 milhões de toneladas
Eleições, inferno, cachorro e pulgas
\A .Qerald Ford, q u e foi co n sa grado c a n d id a to a p r i meira m agistratura pelo p a r tid o republicano a n u n c io u q u e escolheu o ee n a d o r R o b e rt Gold de K a n s a s co—m o seu c o m p a n h e iro de c h a p a
O candidato derrotado, R onald Reagam disse que m antinha a a- firmação anterior de n ã o c o m partilhar a enapa com Ford, m a s evitou responder se re c u s a r ia no caso de ser convidado pela convenção Logo apos a divulgação doe resultados da convenção republicana que deu a Ford, mil cento e oitenta e sete votos e a Reagam. mil cento e setenta, os dois candidatos a indicação presidencial, se reuniram em K ansas City, m anifestando uma nova harmonia Os partidários con
se rv a d o re s d e R o n a ld R eagam . depo is da d e r r o ta de seu c a n d id a to a n te o n te m a n o ite , f re n te ao p re s id e n te G e ra ld F o rd . d i s s e ra m que o e x -g o v e m a d o r d a C a lifó rn ia jo g o u fo ra a s u a c h a n ce de o b te r a n o m in a ç ã o p re s id en c ia l re p u b lic a n a , p o r u sa r co isas b a n a is , em vez de lu ta r por questões de p o lít ic a ex te rio r , como o Canal do P a n a m á . O s con servadores lid e rad o n a co n v e n ção re p u b lic a n a , pelo se n a d o r Jeff H elm , reve lam ta m b e m qu e Reagam os h a v ia tra id o em seu s esforços para e n f r e n ta r o p re s idente Ford, n a s q u es tõ es d e po lltlca externa. “Reagam pode lr para o Inferno", d e c la ro u o p o r ta voz conservador, e acrescen tou que “quando alguem se dei ta com um cachorro, levanta se com pulgas"
Na luta contra insetos, aviões derrubam uru■ m m " w m „ .TTr«i#>r»Hív»r\ n«nH« m it.ra a DCSSOM r a os corvos agora ó o mugido do de Ourinhos. que am .
Na fazenda velha — segundo o vereador Sussumo Ikuno, m ilhares de galinhas, porcos, cabritos e até vacas m orreram lntoxicadas com as drogas expargidas pelos aviões agri colas e inclusive a lavagem de vasi- lnames de aplicação m anual nos rios e corregos, estão contam inando as aguas e exterm inando os peixes. OS URUBUS
Em Lençóis Paulista, um popu lar disse a reportagem : «Faz 45 a- nos que moro aqui perto do m atadouro e vejo que os «faxineiros do inundo» estão se acabando no Brasil pois até uns 20 anos tinha tan to cor vo que as \ ezes eles tapavam o sol e agora da* para se contar os que es lão no ceu* e pronunciam entos iden ticos foram colhidos em A raçatuba.
Lins, Pereira B arre to etc .E ntre os que falaram a respeito
o maioria atribu iu a pulverização (>rea u.n dos fatores de exterm ínio
das aves negras, não ta n to porque o veneno a tin ja os u rubus adultos, mas porque as drogas lançadas pelos aviões alcançam os ninhos no to po das grandes arvores c os filhotes morrem entoxicados.
Na região de Ourinhos, onde o •sumiço» dos urubus é mais acentuado, existem apenas dois ninhos — um num eucaliptal na C hacara Tone, nas m argens do corrego Mon jolinho e outro no m atagal d a con- lluencia dos rios Turvo e Pardo — nos quais ja* não existe passaros. dizimados que foram pela pulveriza çáo aerea. _ . j
Entendem ainda ou tras pessoas que a derrubadà. Indiscrim inada e a- te crim inosa das ultim as m atas cxls Ventes no m unicípio de Ourinhos. p rincipalm ente nas m argens dos rios foi o que mais acelerou o desaparecim ento dessas aves do cenário regional ^FOME
P ara o s r . João Bond — antigo profissional das lides pecuaristas do m unicípio — a fome seria um a das maiores causas e efeitos que estão exterm inando os urubus brasileiros
- e g rande quan tidade deles foram ' xportados p ara os Estados Unidos — pois os restos ou ossadas an tes jogados nos pateos dos m atadouros e frigoríficos,estão sendo lndustria ll >ados e «a unica coisa que sobra pa
Colisões tomam conta da cidadeAs chuvas que castigaram Ou-
nnhos fizeram com que os acidentes aparecessem de form a acen tuada causando problem as p ara a policia que teve de se desdobrar para a- t tn d e r aos constantes cham ados.
Na Santos D um ont com Jose
Marcelo tivemos a prim eira envolven do o Volkswagen QG-7603 de P ira ju dirigido por Sebastião A ntunes Fer reira e ou tro fusca QG-2073 dirigido por Miguel Garcia Diniz. Da colisão tivemos ferim entos generalizados em Miguel Garcia e M aria Lucia W akabaiashi. Os ca n o s receberam danos de grande m onta . V itim as a tendidas n a S an ta Casa.
Na 14 de Ju lho com Marechal Deodoro, tivemos tam bem ou tra co lisão com v itim as. O Dodge Polara placa QG-5760 dirigido por Ju lio Fio
íeste colidiu com a Belina VL 1863 de A raraquara d irig ida por Marcos Vinicius M artinelli. Ferim entos le ves em T erezinha Florestl, Rinaldo Moreira e Francisco Jose de Souza. DOIS ATROPELAMENTOS
Dois atropelam entos foram registrados tam bem nas u ltim as horas No cruzam ento da ru a P a ran á com 9 de Ju lho H erculano Sartorio foi atropelado pela Kombi LA-9045 diri gida por Edson dos Santos residen te em S. P aulo . V itim a foi encami- í hada a té a S an ta Casa ficando em observação. t
N a Avenida Expedicionários al- tu ra do n .o 1.895 a Belina placa FR 0928 de Comelio Procopio, dirigida por V itorio T anaka atropelou um cavalo que havia invadido a p is ta .
Danos de g rande m onta no veiculo, ferim entos leves n o m otorista, enquan to o an im al teve que ser aba ti do a tiros pela policia pois estava com as patas quebradas.
DISPARO ACIDENTAL: VITIMA
RECEBE CARGA ^
No bairro Ribeirão G rande Se- rastião da Silva G arcia estava lim pando um a esp ingarda quando a m esm a disparou aciden talm ente . A carga «le chum bo a tin g iu em cheio Vanil Dias G arcia que estava nas proxim idades. V anil recebeu grãos de chum bo no torax, faces, nariz, o lho direito, te s ta e nas costas. Foi encam inhada a S an ta Casa onde fi cou in te rn ad a em observação apos sofrer a re trad a dos chum bos de seu corpo. *
o automovel13 de agosto, sexta feira nas asas de um Polara
A Chrysler do Brasil elegeu um a m aneira «sui generis» p a ra contesta r os argum entos espúrios que se propalavam con tra o «Doginho*, transform anno o «Polara» nu m ver dadeiro < freio» de veludo p ara amo lecer os «queixos duros» que ainda relu tavam em noã aceitar o advento de um carro a a ltu ra do hom em .
Essa m aneira, m uto sim ples e louvável, d igna de ser im itada pelas demais em presas autom obilísticas, consiste n a en trega de um «Doginho» p ara um rol de pessoas esco lhidas, com o qual ele e a fam ília po dem conhecer n a p ra tica — com o tanquei cheio por conta da Casa — as qualidades cativan tes do «Pola- ía » .
No rol dessas pessoas, M arinho S,A de O urinhos — que revolucionou o mercado autom obilístico em toda 2 região — neluiu tam bem o nosso nome para um «giro» experim ental e para que preenchessemos o ques
tionário com a nossa opinião sobre o carro, seu estilo, sua m ecanica e to do um elenco de o u tras virtudes que n a verdade constatam os no «Polara».
E o «giro» caiu n o dia 13 de a - gosto num a sex ta feira, fa to esse que levou «o carro que respeitou a opinião publica» a en fren ta r ta m bem um num ero, um mes e um dia consagrados n a superstição das cren dices populares, o que não deixa de ser um elem ento novo no conjunto aas nossas apreciações.
E nesse dia, nosso conceito sobre o «Doginho» m udou com pletam ente da crença negativa que ali- m entavam os an te sinfluenciados pelas «ondas» e pelos rum ores, pois o «bichinho» ralando suave pelos bu racos da «Raposo Tavares» e pelas a rm inhas p istas da «Castelo B ra n co», por si só «virou» o m elhor corretor de vendas p ara a C hrysler.
Assim, vivemos um dia cheio de emoções den tro do «Polara», com o referendum de to d a a fam ila, com o ponteiro do velocím etro com a «cabe cinha» dorm indo no 140, «roncando» no 160, com ta n ta m acies que dava a im pressão de um carro susten tad o por asas.
j f * -*■A nossa « im portan te opinião*
é valida nesse conceito pois quem passou por diversas linhas de veicu los nacionais ja ’ es ta ' «am adurecido» pelos im pactos n a própria ca rne, a fazer com entários com a conclusão de que o «Doginho» tem mui t a grandeza no seu dim inutivo.
O grande defeito de tudo isso é que a Chrysler só esta* dando tres clias p a ra o «giro» experim ental, pois quem o faz fica querendo ficar rodando por tre anos afora, nas ten ras asas do «Polara».
Reportagem B. Pim entel
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ra os corvos agora é o mugido boi an tes do ab a te» .
Sem aquele tradicional «prato do dia» os urubus passaram p ara os depositos de lixo, que tam bem deixou de ser um a fon te p a ra sua alim entação, porque em algum as cidades o lixo é transform ado em m a te ria prim a p ara fabricas de adubo
Nos últim os tempos, os urubuii estão com um a unica alternativa, nas es tradas asfa ltadas de cujas m argens, de cim a das enorm es pia cas de publicidade, ficam «urubu- servando» a es ta tística dos atropela m entos de anim ais — n a m aioria cachorros quentes — que eles «pescam» nas p istas p ara a alim entação do pequeno bando.
P ara o sr. Bond, no m unicípio
de Ourinhos, que anu res de urubus, não t*200 deles atualmente ■los em profusão coinn . PIADA
O vereador Sussun batia com seus parcs da C am ara o assunto d/1' dc peixes e aves, quarS® entrou na conversa {rj u m ula de um lavrador|n.& o envenenam ento das la pulverização aerea:
— O lavrador rei mens, ia no gallnhelr galinhas, levava-as pa; tio e as mergulhava não aspirassem o ar isto é, nesse sitio as | riam afogadas.
Policia Rodoviaria acelera os processos d e a p re e n sã o
P ara d inam izar o andam ento dos processos de apreensão de carte iras de habilitação, a través da obtenção m ais rap ida e eficiente das «nformações sobre os in fra tores a Policia Estadual passou a utilizar os serviços do SERPRO — Serviço Federal de Processam ento de Dados, p ara m aior flexibilidade a a tu a ção do Grupo de Trabalho, que exa- n in a os processos de apreensão.
A Policia Rodoviaria contará cm breve com um term inal do SER PRO em seu Com ando p ara informações im ediatas sobre o C adastro N acional de Veiculos. O term inal é í esultado de cooperação DER,DNER
dor
e SERPRO APREENSÕES
A té o momento, o ; doviario já puniu 64 tratores outros 52 já verão com parecer a do, para entregar s u a s ^
Com a utilização deet nal, o Grupo de Trabalho lerar o processo de puniçàj? sequentem ente, produzir a * rápida do transito rodoviai cada vez m ais motoristas» verdadeiro peso de uma |g coisa que normalmente aí cepois de um acidente e a i . demais.
Criança de Rvaré terá mais vagas
A Casa da C riança S an ta Elisa beth de Avaré que assiste crianças entre zero e sete anos imcompletos, m as que nao esquece m ães e jovens p ara eles organizando e m antendo clubes de form ação e lazer está au m entando sua sede p ara poder dup licar sua capacidade de atendim en to .
«Vamos poder assistir 280 menores inves dos 130 de atualm ente, — explica Dora Silvia C unha Bueno B annw art, presidente da Obra, que acrescenta: O itocentos m etros ouadrados estão sendo acrescenta
dos a sede atual, com prqjeii rado pelo arqu iteto Ruy Olttí São Paulo, um dos colaboradi nossa E ntidade».;"
O problem a é que da p? do custo de hum milhão e oito mil cruzeiros para a constrad nova dependencia, a Casadsl ça possui apenas 500 mil doado Governo do Estado.
«Temos de fazer um apei rnunidade de Avaré, da Capà outros municípios para obter i ta n te — prossegue a dirigea pois dependemos vitalmente auxilio».
ORAÇAO DO D IV IN O E S P IR IT O SANTO
H O J E É D I A D E «
ULEVE
PARA CASA OS PROGRAMAS
DA PRÓXIMA SEMANA.*
QUE VOCÊ TEM DE LER ANTM Dl UOAR A fm iV liJ aA REVISTA
E sp ir ito Sar-tc1 q u e m e esclarece' V oce que me üue d o s os caminbot q u e e u a tin ja i d ea l, Voce que i d o m divino de j e esquecer o i
m e fazem , quero i c u r to dialogo i c e r-lh e por tudo e f irm a r mais q u e já m a is quero ra r -m e de Voce m a io res que sejas te n ta ç õ e s matéria* lo co n tra rio , qu# do fa z e r em prol m a n id a d e para j sa m e re ce r a p é tu a n a Sua i n h ia e n a co de m e u s irmãos.
O b rig ad o f lH vez
E sp ir ito SantiNOTA: A pesso*
v erá faz er esta (3 d ia s seguidos m e n c io n a r o í*1 D e n tro de 3 dia| a lc a n ç a d a a _ m ais difícil Quet p arecer. Publicar rec eb er a graça.
ara í i glor*
«Dá-me mais am or e compreensão, p ara que Eu possa ser mais hum ano c viver como Voce».12.a Semana Nacional da Criança Excepcional de 21 a 28|8._.\ isite a APAERua 3 de Maio n.o 528 — Via Margarida — Ourinhos