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1.  Introdução  Panorama internacional 1.1.  Primórdios do comércio mundial de reciclagem animal  Os primeiros anos de comércio de produtos de reciclagem animal  foram dominados pela coleta de gordura e comércio de sebo, sabão , cola e materiais para velas. O valor desses produtos não pode ser negligenciado. Por exemplo , No livro O gado sobre milhares de montanhas , o autor, Robert Glass Cleland, relata a correspondência entre dois pioneiros ocidentais que relatam a venda de um único boi cujo preço equivale a US $ 16 por cabeça para a gordura e apenas US$ 6 por cabeça para a carne. O sebo valia cerca de US$ 0,20 por quilo, o que é semelhante ao preço de hoje  em termos nominais. No entanto, estes US$ 0,20 por libra em 1880 é equivalente a 3,67 dólares por  libra se convertido em valores de 2004 por meio do Índice de Preços ao Consumidor dos EUA, no entanto, o real preço em 2004 foi de aproximadamente US$ 0,19 por quilo. Isso mostra a relação da importância de go rduras de origem animal, nos primeiros anos da indústria . (SWISHER) Antes da depressão, os Estados Unidos estavam import ando uma quantidade razoável de óleos, como o óleo de coco, óleo de palma e óleo de baleia, enquanto exportou muito menores quantidades de sebo e banha de porco. A nação era claramente um importador líquido de gorduras  e óleos. Em 1932, o preço do óleo de coco importado das Filipinas, estava dirigindo para baixo o preço de gorduras fundidas. O preço do óleo de coco era de cerca de

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    1. Introduo Panorama internacional

    1.1. Primrdios do comrcio mundial de reciclagem animalOs primeiros anos de comrcio de produtos de reciclagem animalforam

    dominados pela coleta de gordura e comrcio de sebo, sabo, cola e materiais

    para velas. O valor desses produtos no pode ser negligenciado. Por exemplo,

    No livro O gado sobre milhares de montanhas, o autor, Robert Glass Cleland,

    relata a correspondncia entre dois pioneiros ocidentais que relatam a venda

    de um nico boi cujo preo equivale a US$ 16 por cabea para a gordura e

    apenas US$ 6 por cabea para a carne. Osebo valia cerca de US$ 0,20 por

    quilo, o que semelhante ao preo de hoje em termos nominais. No entanto,

    estes US$ 0,20 por libra em 1880 equivalente a 3,67 dlares por libra se

    convertido em valores de 2004 por meio do ndice de Preos ao Consumidor

    dos EUA, no entanto, o real preo em2004 foi de aproximadamente US$ 0,19

    por quilo. Isso mostra a relaoda importncia de gorduras de origem animal,

    nos primeiros anos da indstria. (SWISHER)

    Antes da depresso, os Estados Unidos estavam importando uma

    quantidade razovel de leos, como o leo de coco, leo de palma e leo de

    baleia, enquanto exportou muito menores quantidades de sebo e banha de

    porco. A nao era claramente um importador lquido de gordurase leos. Em

    1932, o preo do leo de coco importado das Filipinas, estava dirigindo para

    baixo o preo de gorduras fundidas. O preo do leo de coco era de cerca de

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    US$ 0,02 por libra e levou o preo de gorduras animais para nveis

    semelhantes. (SWISHER)

    Este preo foi a maior baixa de todos os tempos, correspondendo a uma

    reduode 75% dos preos mdios normais. Nos ltimos anos, especialistas

    em comrcio aprenderam a falar sobre o comrcio justoem vez de apenas livre

    comrcio. Este problema no comrcio global ameaou a prpria existncia das

    processadoras de produtos animais e, em 1930, levou exigncia da indstria

    em formar a organizaode Produtores Norte-americanos de Gorduras No

    Comestveis em 1933. Estaorganizao mais tarde se tornou a Associao

    Nacional de Recicladores Animais (NRA). O primeiro ato da organizao foi

    fazer lobby com sucesso junto ao governo dos EUA para impor um imposto

    especial de consumo de gorduras e leos, que se tornou parte da Lei da

    Receita de 1934. A inteno da organizao no era parar a importao, mas

    fornecer algum suporte de preo para as mercadorias, criando assim um

    ambiente de mercado "justo. Aorganizao foi bem sucedida e esta legislao

    ajudou a fortalecer e estabilizar preos, enquanto mantinhao mercado aberto

    para importaes. A manutenodesta polticano continuou at o comeo da

    Segunda Guerra Mundial. Os anos da Segunda Guerra Mundial encontraram

    uma economia controlada, juntamente com preos fixos para os produtos

    reciclados. Em outras partes do mundo o mesmo cenrio transpiroujuntamente

    com um colapso das infraestruturas comerciais em alguns pases. Aps a

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    Segunda Guerra Mundial, o mercado de produtos animais reciclados se

    modificou rpida e drasticamente.(SWISHER)

    2. Farinha de Peixe e leo de Peixe Panorama mundial

    2.1. FabricaoA farinha de peixe e o leo de peixe so produzidos principalmente a

    partir de aes de manejo sustentvel de peixes para os quais existe

    atualmente pouca ou nenhuma exigncia paraconsumo humano. Cerca de 35

    a 40% da matria-prima recicladaa partir de aparas de processamento de

    peixe para alimentao humana, assim evitando os custos ambientais e

    financeiros do descarte. (SEAFISH)

    Na Unio Europeia, estes dois produtos da pesca so fabricados em

    plantas industriais dedicadas, observando uma cadeia de segurana

    monitorada (um exemplo da necessidade disso o fato da farinha de peixe

    entrar facilmente em combusto). A farinha de peixe no produzida nas

    mesmas fbricas onde se produz farinha de carne e osso. (SEAFISH)

    A farinha de peixe uma farinha marrom claro produzida por cozimento,

    prensagem, secagem e moagem do peixe fresco cru e aparas de peixes.

    Existem quatro tipos diferentes de farinhas comercializadas:

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    Alta qualidade - geralmente destinada para aquicultura de pequena

    escala da (fazendas de truta) ou espcies marinhas;

    Farinhas LT (baixa temperatura) - altamente digervel e utilizado na

    criao de salmo e leites;

    Prime

    Farinhas FAQ (qualidade mdia aceitvel)ingrediente com menor teor

    proteico para rao de sunos e aves domsticas. (SEAFISH)

    2.2. Produo mundial fornecimento e consumo de farinha e leo depeixe

    A produo anual mundial de cerca de 300 plantasdedicadas farinha

    de peixe foi em torno de 5 milhes de toneladas ao longo dos ltimos quatro

    anos. Os principais pases produtores em 2012 foram Peru, Chile, Tailndia,

    EUA, Japo e Dinamarca.(SEAFISH)

    A produo mundial de leo de peixe foium pouco abaixo de 1 milho

    de toneladas. Esta produo se originou decerca de 20 milhes de toneladas

    de peixe inteiro e aparas. A produo de farinha de peixe do Atlntico

    Nordeste, Mar do Norte e outras regies europeias (incluindo a Islndia e a

    Noruega, Rssia e as IlhasFaro), foi de cerca de 580 mil toneladas em 2012,

    e a produo de leo de peixe foi de 229 mil toneladas. (SEAFISH)

    O Relatrio SOFIA (State of World Fisheries and Aquaculture) divulgado

    pela FAO (Organizao das Naes Unidas para Alimentos e Agricultura) em 2012

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    afirma que em 2010, 8,5% da produo mundial de pescados (cerca de 15

    milhes de toneladas) foi destinada produo de farinha de peixe e leo de

    peixe. A maior porcentagem de farinha de peixe produzida pelos pases da

    Amrica Latina (44% do total de 2010).

    De acordo com esse mesmo relatrio, muitas espcies diferentes so

    usadas para produo de farinha e leo de peixe. No entanto, pequenos

    pelgicos, em especial anchova, so os principais grupos de espcies

    utilizadas de reciclagem, e o volume de farinha de peixe e leo de peixe

    produzido no mundo anualmente flutua de acordo com as flutuaes nas

    capturas destas espcies. O fenmeno El Niotem efeitos considerveissobre

    as capturas de anchova, que tem experimentado uma srie de picos e quedas

    drsticas nas ltimas dcadas, passando de 12,5 milhestoneladas em 1994

    para 4,2 milhes detoneladas em 2010. A produo de farinha de peixe atingiu

    o pico em 1994, 30,2 milhes de toneladas (peso vivo equivalente) e seguiu

    uma tendncia flutuante desde ento. Em 2010, caiu para 15,0 milhes de

    toneladas, devido s capturas reduzidas de anchova, representando um

    decrscimo de 12,9 por cento em comparao com 2009, de 18,2 por cento em

    comparao com 2008 e de 42,8 por cento em relao a 2000. Outra

    importante fonte de matria-prima para a produo de farinha de peixe o

    desperdcio de processamento de peixes comerciaisutilizados para consumo

    humano. A adio de valor crescente dos produtos da pesca para consumo

    humano leva a mais resduos, que, no passado, muitas vezes eram

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    simplesmente descartados. Hoje em dia, cada vez mais resduos so utilizados

    nos mercados de alimentao, e umpercentual crescente de farinha de peixe

    est sendo obtido a partir guarnies e outros resduos da preparao de

    filetes de peixe. De acordo com estimativas recentes, cerca de 40% da

    produo mundial de farinha de peixe foi obtida a partir de miudezas em 2010.

    A produo e o comrcio de farinha de peixe diminuram

    significativamente em 2010, devido reduo de capturas de anchova,

    enquanto a produo em 2011 aumentou em cerca de 40 por cento nos

    principais pases produtores. A demanda por farinha de peixe foi forte em 2010

    e 2011, levando os preos da farinha de peixe (Figura 1). Apesar de algum

    abrandamento recente no final de 2011 e incio de 2012, os preos continuam

    em nveis bastante elevados. A China continua a ser o principal mercado para

    farinha de peixe, importando mais de 30% da quantidade de farinha de peixe,

    enquanto o Peru e o Chile so os principais exportadores.

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    Figura 1 Evoluo comparativa dos preos de farinha de peixe e farinha desoja nos principais compradores europeus (1986-2012)

    Fonte: SOFIA/FAO2012

    Virtualmente toda farinha de peixe (60 a 72%) utilizada como

    ingrediente altamente proteico em alimentos para animais terrestres de criao

    e peixes de viveiro. O leo de peixe utilizado principalmente na alimentao

    de peixes de criao e em quantidades muito pequenas em alimentao de

    animais terrestres. A proporo usual para incluso da farinha de peixe em

    dietas de animais de fazenda de 1-5 % de matria seca, principalmente em

    dietas especializadas - por exemplo, para sunos desmamados. A dieta tpica

    de salmo de viveiro contm 20-30% de farinha de peixe e 15-20 % de leo de

    peixe. (SEAFISH)

    A aquicultura se expandiu mundialmente a uma taxa superior a 9% at

    2002 e, desde ento, a uma taxa ligeiramente mais lenta. Embora o uso de

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    farinha de peixe e leo de peixe vai, consequentemente, aumentar - a melhora

    da eficincia e uso de substitutos far a taxa de crescimento se tornar mais

    lenta.

    Dados apresentados no XV Simpsio Internacional de Nutrio e

    Alimentao de Peixes (Noruega, 2012) trouxe um panorama sobre o futuro da

    aquicultura mundial luz da suficincia da oferta de farinhas e leos de peixes

    no prximo milnio. Pesquisadores e tcnicos de indstrias europeias de

    raes de peixes, como a espanhola ProAcqua/Provimi (empresa do grupo

    Eridania Bghin- Say, acionista majoritrio da brasileira Nutron Alimentos Ltda.)

    e a norueguesa NUTRECO, priorizaram a necessidade de avaliar fontes

    alternativas de protena e lipdios na substituiode farinhas e leos de peixes

    em raes para peixes de cativeiro. A discusso atual est focada nas

    seguintes premissas: (KUBITZA)

    A captura de peixes tradicionalmente usados para fabricao de

    farinhas e extrao de leo est no limite;

    A demanda por alguns destes peixes, como exemplo a sardinha,

    para consumo humano direto pode reduzir a produo de farinhas

    e leos;

    O maior rigor na regulamentao e fiscalizao sobre a captura e

    o descarte de peixes sem valor comercial, deve forar a utilizao

    dos mesmos na produo de farinhas e leos, abrindo boas

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    perspectivas para incremento futuro nos estoques destes

    insumos;

    H uma tendncia de reduo no uso de farinhas e leos de

    peixes nas raes de organismos aquticos (com algumas

    excees), devido possibilidade de substituio parcial ou total

    destes insumos por farelos proteicos e leos de origem vegetal.

    (KUBITZA)

    A produo mundial de farinha de peixe no demonstrou tendncia de

    reduo, oscilando de 6 a 7 milhes de toneladas/ano entre 2008 e 2011. No

    mesmo perodo houve uma reduode 1,6 para 1,1 milhes de toneladas na

    oferta mundial de leo de peixe, explicada tanto pelo declnio na captura de

    alguns peixes marinhos usados para extrao de leo como pela maior

    demanda destes peixes para consumo humano direto. (KUBITZA)

    2.3. Consumo de farinhas e leos de peixe na aquiculturaDe acordo com informaes da Associao Internacional dos

    Fabricantes de Farinhas e leos de Peixe (IFFO), em 2013, cerca de 1,1

    milhes de toneladas de farinha de peixe (17% da produo mundial) e 380 mil

    toneladas de leo de peixe (25% da produo mundial) foram empregadas em

    raes para organismos aquticos.(KUBITZA)

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    As raes de salmondeos utilizaram 48% da farinhas e 68% do leo de

    peixe consumido pela aquicultura. Estes nmeros sobem para 66 e 79%

    quando se considera o grupo dos peixes carnvoros.(KUBITZA)

    2.4. Demanda de farinhas e leos de peixe na aquiculturaO mercado internacional de pescados est em franco crescimento.

    Conforme dados preliminares divulgados pela FAO, a produo pesqueira e a

    aquicultura podem alcanar umnovo recorde mundial em 2013, com 160

    milhes de toneladas, contra as 157 milhes do ano anterior. Esses nmeros

    recordes do comrcio refletem o forte crescimento da produo da aquicultura .

    (FAO)

    A porcentagem da produo pesqueira que se comercializa em nvel

    internacional ficou em torno de 37% em 2013. Isto transforma o setor pesqueiro

    em uma das indstrias mais globalizadas e dinmicas na produo mundialde

    alimentos. (FAO)

    A Organizao Internacional de Farinha de Peixe e leo de Peixe (IFFO)

    estimou que em 2012 cerca de 3,6 milhes de toneladas de rao foram

    consumidas na aquicultura e que no ano 2020 cerca de 8,7 milhes de

    toneladas de rao devero ser utilizadas no cultivo de organismos aquticos,

    ou seja, um aumento de 142% em relao a 2012. A demanda por farinha e

    leos de peixe no deve crescer nesta mesma proporo visto as perspectivas

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    futuras de sua substituio parcial por ingredientes alternativos. A expectativa

    de que cerca de 1,5 milhes de toneladas de farinha e 1,1 milhes de

    toneladas de leo de peixe sejam necessrias para a produo de raes para

    a aquicultura em 2020. A previso maisotimista daquela entidade deque a

    produo anual de farinha e leo de peixes pode ser dobrada no futuro com o

    aproveitamento dos descartes de peixes sem valor comercial, passando de 6

    para 12 milhes e de 1 para 2 milhesde toneladas anuais, respectivamente.

    Devemos ter em mente o fato de que a farinha de peixe compe no s as

    raes destinadas piscicultura como tambm outras destinadas a outras

    criaes (caprinos, ovinos, sunos etc.), o que poder aumentar mais ainda a

    demanda mundial pelo produto, fazendo com que a demanda seja superior

    oferta. (IFFO)

    Com relao ao leo de peixe, mais de 50% da demanda futura poder

    ser substituda por leos vegetais ou gorduras animais, fazendo com que a

    demanda possa chegar a valores abaixo de 500 mil toneladas ano, o que seria

    perfeitamente possvel de ser atendida.(IFFO)

    2.5. Principais ExportadoresNo mercado de farinha de peixe, Peru e Chile so dois principais

    produtores e exportadores de todo o mundo, enquanto a China o importador

    predominante e consumidor. Dada elevada dependncia do mundo sobre

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    esses dois principais produtores, o volume de produo um problema do lado

    da oferta, que deve ser cuidadosamente monitorado. Particularmente

    preocupante a reduo da quota de pesca do Peru. No lado da demanda, a

    China se agiganta como o maior consumidor do mundo. Tanto as importaes

    e o consumo de farinha de peixe da China tm vindo a expandir desde o ano

    de 2000, com volume de importao crescendo a uma taxa de 40% ano a ano

    desde 2005. Alm disso, a produo mundial de salmo e trutas tambm est

    crescendo. (MASUDA)

    Peru e Chile tambm so grandes produtores mundiais de leo de peixe,

    mas o Peru ocupa um lugar dominante como o nmero um do mundo

    exportador porque o Chile passou de exportador lquido para importador lquido

    em 2000, a fim de atender o aumento da demanda domstica por leo de peixe

    para alimentaona aquicultura. Como principais produtores de peixes criados

    no mundo, a Noruega, o Chile e o Japo so responsveis por grandes

    parcelas de importaes de leo de peixe e consumo mundial. (MASUDA)

    Os preos da farinha de peixe, historicamente, dependiam de capturas

    de peixe. No entanto, isso est mudando rapidamente. Dado o declnio dos

    recursos haliuticos, a evoluo positiva em uma pesca sustentvel e

    problemas como a BSE (sndrome da vaca louca) e gripe aviria, o consumo

    de peixe como alimento tende a aumentar no futuro. Sem aumento

    correspondente da oferta vista, o atendimento demanda tende ase tornar

    um ponto crucial. (MASUDA)

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    Os principais produtores so o Chile e o Peru, que conjuntamente

    respondem por cerca de 70% da produo mundial. Os principais mercados

    consumidores so aChina e aUnio Europeia,mas mais de cinquenta pases

    importam a partir dos dois grandes produtores mundiais. Em 2003, o Chile e o

    Peru apresentaram um protesto conjunto na Organizao Mundial do

    Comrciocontra as restries importao que fins protecionistas, visando a

    estabelecer definitivamente a liberdade de exportao para a Unio Europeia.

    (IFFO)

    O Peru se encontra como maior consumidor de pescado da Amrica

    Latina (20,0 kg per capita), seguindo Chile (16,5 kg per capita), Argentina (6,5

    kg per capita) e Brasil (7,0 kg per capita). Peru o maior produtor do mundo de

    farinha de peixe, com aproximadamente 1/3 da produo mundial. (IFFO)

    Segundo IFFO, no ano de 2012, o Peru exportou 97% de sua farinha de

    peixe e 96% de sua produo de leo de peixe. O Peru o lder mundial de

    farinha de peixe, com 41% das exportaes mundiais em 2012. Em 2013 a

    produo se encontrou estvel em comparao ao ano anterior.

    O Peru e parte da Escandinvia mostrou uma queda de exportaes de

    farinha de peixe comparando ao ano de 2000 (51% e 15%) e 2006 (39% e

    13,8%). E a previso feita pela IFFO, para 2014 mostra uma produo de

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Chilehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peruhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peruhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chile
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    farinha de peixe em torno de 3 milhes detoneladas, bem abaixo do incio do

    ano de 2000, que foi produzido 3,5 a 4 milhes detoneladas.

    BibliografiaInternational Fishmeal and Fish Oil Organisation. TACs and Quotas for the

    EEA, Peru, Chile and Southern Africa. Janeiro/2014. Disponvel em

    KUBITZA, Fernando. O futuro da piscicultura industrial com peixes carnvoros

    no Brasil. In Panorama da Aquicultura. Julho/agosto 2012. Pp 25-28. Disponvel

    em

    MASUDA, Caroline T. Tendncias e Perspectivas da Produo de Pescado no

    Brasil. So Paulo. 2009. Trabalho de Concluso de Curso. Medicina

    Veterinria. Faculdade Metropolitanas Unidas. 2009.

    Sea Fish Industry Authority. Fishmeal and fish oil figures. Outubro/2011. 30 pp.

    Disponvel em

    http://www.seafish.org/media/publications/SeafishFishmealandFishOilFactsand

    Figures_201110.pdf

    SWISHER, Kent J. The Global Market for Rendered Products. 2012. 16 pp.

    Disponvel em

    http://assets.nationalrenderers.org/essential_rendering_global_market.pdf

    http://www.seafish.org/media/publications/SeafishFishmealandFishOilFactsandFigures_201110.pdfhttp://www.seafish.org/media/publications/SeafishFishmealandFishOilFactsandFigures_201110.pdfhttp://assets.nationalrenderers.org/essential_rendering_global_market.pdfhttp://assets.nationalrenderers.org/essential_rendering_global_market.pdfhttp://www.seafish.org/media/publications/SeafishFishmealandFishOilFactsandFigures_201110.pdfhttp://www.seafish.org/media/publications/SeafishFishmealandFishOilFactsandFigures_201110.pdf
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