0 CRUZEIRO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00275.pdf · Eu cahi com o meu...

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^eaeM^ PROPRIEDADE DE SOCIEDADE ÇO^ifVIANDITABIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C. -~# ANNQ. I i ASSIGNATURAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 20g000, —Nove mezes 165000. Seis mezes 115000. Tris rr.c-zes OS0O0,-Pagamento adiantado. As assigna- turns terminara sóhinre no fim de Msrçoj Junho, Setembro e Dénénibro. *- Ori«-inii<-8 riSé uni ii.^.j.is *¦.&(. -erõo rostitui loa. líUA. UOá ÜURTyES N. f.l. RIO DB JANÊÍÜÔ, QUiNTA-FHRA 3 SE 00TÜBRO OR 1875? ASSIGNATURAS (Províncias): Por anno 24SO0O.—Nove mezes 1OS00O.— Seis mezes 135000.— Três mezes 78000.— pagamento adiantado.—As assignaturas i......,r ,T*»n» tj"»:t*>ro *\r\ **e% «Ir ,*-»-'*r\ T-»-*,i*> ^^'r?--'* r~ * T**-"r***vVr^ ^^Or^tnPJW*? N. 725 TELEGFMíSiÂS £33 ^^5ã58WP5p5S2SB3MP8SBBM?^^ que o paiz não se acha preparado para ella; en-, independente. A política do v»^n^^^f^ AGOSIVOIA. HAVAS I»A.Eí.IS, S2S do SetemJjr-o, Telegrapliam-nos de é». I*©- tersbai-go, dizendo qno i* lox- Tpr-exxsa, r*u.s>sa. jc-epeíl© ener- Sicaixiento toda. a. soíidai-i«- dado do governo ru<«so na attltixdo que o emir Xiabixl tomou vi:s-rí.-vi5S da tiiisa^g» in- gleza. L.OXDKSS, 37 do S.títOAML- bro. Ou russos aoí^xxcloxiafaiii!. a oldado do "TToIxritasda, porto do Ooas1;ívn.tÍÃiopl{í. 0 CRUZEIRO tretanto o prazo do doze mozes foi introduzido, quando não existiam boas estradas, nem caminhos de ferro, paquetes a vapor e telegraph03. Tildo isto existe hoje em certa escala o não s:e pôde, pois, allegar a falta de communicações contra a opportunidade da reforma. Diz-se que, «om a restricção do prazo, diminui- riam as trab3ac;-ões. E' exacto; mas a diminuição será salutar, pois, não sendo alterada a ptoinc- ção, isto é, o meio de comprar e pagar, a tosssa das traasacções legitimas, daquellas qüe podem ser. solvidas, será a mesma, e somente a3 trans- acções excessivas, as vendas sem base real. serão diminuídas, certamente com vantage.ia para todos-. Ha ainda outro motivo pnya que o systema díj credito seja me^ora(j0> j^ste motivo 5 da inais elevada importância o liga-se aos interesses mais yilaôs, tanto tocíaes como materiaes do paiz. Os desastres bancários, quo experimentaram tantas instituições esperançosas entro nÓ3, tive- ram tua origem principal na absoluta falta de uma carteira adequada. Sem ama Carteira cheia de titulos de fácil liquidação nunca haverá banco solido; seja de depósitos, sr-ja «le emissão. Todos sabem que bancos, e especialmente ban- cos de emissão, teem a mais poderosa influencia sc-bro a moral publica; um banco de crniíâso, que perturba a circulação rcònèterla, cròa a incerteza e a instabilidado, e destróe ao menino tempo a confiança e a moralidade. No movimento da reforma, que actualmente so prorõe, hn, pois, um alvo moral muito elevado ; não trará somente a satisfação de interesses indi- viduaes ou de uma ou outra GorporzttSo ; i;3tá intimamente ligado A pnv-v.Trídíide do paiz em geral. Conseguinác-so encurtar cs prazos, vencendo este primeiro passo da reforma, desapparecníá entre nós esto pessimismo funesto, que hoje mala as inspirações mais nobres, o o çommertíio repousará em urna base segura. Ha alguns dias publicámos na n^ssa parto .<* S^stoxna do credito ia o IFiio do Janeiro •Hoje, ao meio-dia, deve realizar-so, no ediScic quo está servindo de Praça do Gona«erc;õ, urra reunião convocada para trnttoc <io um negocio de summa importância sara. o commercio, o de «reconhecida vantagem para o paiz em geral. Agita sa k questão da maneira por que nesta, praça se efTectuam as vendas de fazendas, quo ha muito teip-po é reconhecida como muito iheõnve- mente para o commercio o para o credito em g.'r»l. Os homens rr.ais entendidos rsa matéria reco- nhecem a necessidade do pôr um termo ao actual eatado de ecusas, sendo necessário começar por estudar com calma o assumpto, tendo principal- mente em vista, não aa perturbações i> mediatos, mas os bsneficios futures quoa proposta reforma devo causar. ".Emquanto os preduetos nacionaes são vendi-los j commarcial a integra do trabalho da commissão a dinheiro «le contado, fazera-sa as vendas do; encarregada do assentar as bases da proposta na força adouirida nas eleições, não venderá por buixo preço a süa temporária adhesão, e no valor estipulado havia de Bismark encontrar uma res- posta condigna da carta que o imperador Gui- lherme dirigia a Pio IX. A suspensão das negociações com a Santa e a attitude do partido ultramohlpno fazéúi ver claranvsnto que 6 ckáhceiler aÜemão achou mriàrgo em demasia o elixir que Leão XIII lhe cíferecera e que não quiz por tol preço o thrc-tlô do apuio parlacnentar. Perdida esta ancoro, resta apanas o grupo do3 nacionaes-liboraes, que o o mais numeroso. Ha de pactuar com elle, depois tíe 15o tena*rr.erite o {jáèrròãr « E, fan-:ndo-o, por quò preço alcançará o seu apoio? Este g.upo no seu manifesto eleitoral declarou-se aberta- mente contra a lei da repressão, qua vai ser apre- sentada ao parlamento. Virá retráctar-se perante a opinião quo o elogeu, mormente quando os ódios cão estão esqueci Jc, e teem n ccüsçiencia ?ue s~'o procurados êó no caso extremo e quando elles constituem a única esperança salvadora? E, por seu lado, o governo acceitará as suas con- dições, rasgando a garantia de toda a sua atli- tude, a lei qua ella considera uma salvação da sua vindicta o dai instituições qua silo defende? SSjã como íoi-, e «i rio quê o governo no momento solamno em que vai vibrar utea batalha decbiva, batalha em qua, empenhou toda a sua força material e.moral, não tem probabilidade do obtsr na camara,não diremos, maioria, mas uma mani- festação d/e auctoridadejqne hão seja ridícula. FspsríjmSs, ficiS, qüe a oraeni se estabeleça e os campos so definam; mas o qua podemos pro- phatisar é quo, embora seja urgente á ordem e á vida do ircp?rio tomar tcda3 as medidas para evitar os desvios desordeiros e ineo :satos do srcialisrno que mina e alluia aquello paiz, não será a celebre lei que '"ai cntistr Sm diâsúsáuo que as ha de conseguir. Não se ha de combater o abuso com um abuse; mercadorias importadas a prazos longos, o mos- mo exorbitantes. Se todos os ramos de importação se resentem deste mal, mais pernicioso é o systorra seguido a esto respeito no ramo dos negocies Je fazendas; e entretanto é este ramo o mais importante de todos, eievando-se o valor de sua importação s (30,000:001;$ annnalmente, mais ou n-enos,'ou ranis da metade de toda a importação fxtráh- geira no Rio de Janeiro. O sj-stema divide-se em dunsparto^j: na vondãi a dinheiro (assim chamadas) o asj Veníir.H n prazo. As primeiras fazem-se a quatro, citiíO e mesmo seis mezes de prazo, sem dareni origem a titala dc divida algum; as outras tazem-se ao prazo do mezes por um titulo assigaado peto devedor, 'contendo ás vezes a cismula pagavcl á ordem. O prazo do 12 mexes, porém, é om muitissirnos casos excedido e. txistetn atrazos de sf is, oito e mesmo de 12. tu-jse-s, sendo o prazo primitivo merameuto nominal. Nas conta-; assiguadas á ordem ou não a or- dsm. acbs-se ioseri-la a cláusula do pagamento tíj juros, n-z falta dc pontual pagamento. Esta cljitívila, qua parecia salutar em principio, tor- iiou-se na practica nociva até o extremo, porque ioi do facto interpretad -. peloa ãovedores cr.mo permissão abusare.-. illiiüitadaaiente do credito.; Tolerável nm tempos nors aes, mostreu-se este systema vicioso eu autos esta falia de systaoia intolerável em epóchas anormaes. As difiiculda- vles da actualidade tornaram bem pstíntes os úiifüitoa e obrigaram ao estudo dos males e dos meios de retórica. ühogou-se ás seguintes considerações : E' impossível guardar-se entre a importação c a exportnção,i=;to ó.cutre as compras e os moios de pagamento a necessária o rszoayel proporção, havendo nas transncçõas com:-èrciaes x>razos ex- caseiros; fí-:!tarão as basís segurss parr. calcula- reji-so cs meios e, portanto, as necessidsdes do consumo. Tanto mais gravo è este estsdo de cou- •3as quando as cireumstancins do psiz amoaçam peíorár, quando a magna questão do trabalho póie trazer dentro dc poucos annos c::nsequen- cias muito greves. A falta total de documentos cm relação ás i/andas a dinheiro (assim charosdss). e a falta de documentes descentoveis relativamente ás vea.-as a prazo, impede a circulação dos capitães, e, portaiiio,sua fructificação, obrigando o negociante ao empate do seus meios. Ih intermeà'ariof-: que negam-se á assignatura do documentos contando a cláusula -d ordem, obrigando âssiin o impor- tadorausf-r de seus capitar s somente uma vez por anno; è ha mesmo entra elles alguns que ainda excedem o credito concedido a li mezes Que est1; er-tp.do de ecusas fsre todos os prin.-.ipios de b«a economia salta aos olhos ; sua influencia perniciosa v.-.i, porém, ainda mais longí. As oscillíições violentas dos câmbios, qua dia- rinmente soffre o meicado do Rio, necessitam de -um correetivo ; mas emquanto ef-te nãoEcapplica ó urgente que o importador tor.ba meie do acáü- telar-se contra es ;'i>cf rtf zas do raa>bio, a não sr quorer quen commercio te converta em um vasto jogo de loteria, em quo pr-ucos ganham c muitos pErdem. &', pois, necessário que r:ão somente sejam re-iuzidos os prazos, mas que se introluz-im do- ¦ cumentos descontaveis, habilitando o importador para operações financeiras, que llie garantam o cambio do dia da vop.da. Objecta-se á reforma do systema do credito FOLHETSilí 00 CRUZEIRO TÜTTI FRUTTI Houvo um tempo cm que cs litteratos ascre- viam psra o publico. Então liam as classes privilegiadas (quando liam), e tudo o qua r.ãi sahia cm phrase castigadi, còrrãcta o elegante era desapiedadamente veibarado como iadigno do entreter gente qua se preza. Hoje, porém, que a ralé deu ein ler o> papelu- chos, demos nós lambom em sahir á rua, os es- crevinhadores. Quem h:je so deitasse a apurar minúcias da Grammatica Philosophica de Soares ISarbosa cebria-se de ridículo. Eu por mim fiz como o Sr. Th. Braga. Assentei que era necessário es- quecer o quo tinha aprendido o refazer a minha üvlucação litteraria. Passei uma esponja sobra o •que sabia, o qua ma não deu grande trabalho ; .se depois não estudei grande cousa de novo,isso sgora é outro caso. O qua fica bem cifro é que, se eu fosse um sa- lúo, não me deitava agara a escrever folhetins, gênero de composição destinado aos ignorantes por aquelles que nada sabem. Isto seja dito com permissão dos meus confra- des eruditos, que são outras tantas excepções da regra, que a mim abrange. * Uma vaz um pobre menino italiano me pediu que lhe desse alguma cousa.erh paga de uma sin- galla mtlodia que elle acabava do tocar horrível- mente na sua rabeca. ²Vai-te dahi, lhe disfe eu impaciente, atua musica críspa-me os nervos. ²S'io 'fossi professore non sounerebbe nella slrada, respondeu-ma elle sensatamente. Eu cahi com o meu nikel. Isto de escrevi» fjlhetins afligura se-ms quo é paia as boas lettras o que à musica do realejo è para as boas operas. Entretanto, o folhetim apresenta ás vezes pretençõ s litlerarias, srtia- ~tTcaa7"ptiüasophic38, sociológicas: métnaplüsieãs e até scientificas do mais grcsèó calibre. reforma. E' de crer que todos os interessados concorram de boa vontade á discussão da tão importante assumpto, o Qne cheguem a uma solução satisfa- ctoria o definitiva, que inaugure uma nova epo- cha neste importante rimo de commercio. Revista exterior- ALLEMANHA ibriu se o parlamento no dia 9 do Setembro. O geral da instrucção primaria e secundaria do municipio da corte, naquella freguezia. corpo «diplomático.— Monsenhor Luigi Matera prelado doméstico de Sua Santidade, en- tregou no dia S0 de Setembro a S. Ex. o Sr. barão de Villa Bella, ministro e secretario da estado dos „..' -estrangeiros, a gua credencial de on car- 2?SdTáe negooi<?s? interino da Santa Sé. - ~. a_ *m. ^ool«iitt»cao.— Em 28 do Doclsüo r-^iZxà ò\%\ iustiça dirigiu ao pre- passado o mimEÍdrio »i lu»w Yb segui!1te sidente da província u^f «*"»""' »^|S3'_', .. - --de 10 do cor- « Ulm. e Exm. Sr.— Com 0 ORiciü » # *- de rente transmittiu V. Ex. o requerimento . Eduardo Antunes da Albuquerque Mello, ta- bellião de nüt>s e esCrivSO do crime, jury e das éiocv.ções criiíiiriaeó do ternjo do Gimbros, tecla- mando .-outra a lei provincial H. l,Sl-l 7 d$ Junho do 137G que tornou privativo o primeiro daquftlles oilidos. « Em resposta declaro, que não procede a re- clamação á vista da doutrina consagrada no aviso de 3 de Outubro daquelle anno o outras decisões, esbendo, entretanto, i>o serventuário, na d nfor- midads d-rso a?:so o d«fdon; 383 de de Se- tembro da lètíõ, o direito de opção por um do3 oflicies desanncxados. d ' Conselho aoguorra—Ao presidente da provincia de Pernambuco, em 28 do passado, dirigiu o ministério da justiça o seguinte aviso : « Illm. e Exm. Sr.—Em cfficio de 10 do corrente parlicinau V. Ex. mie.por àe portaria 2-i de Agcsto ultimo^ suspendera do eiírcicici do respetivo posto, por tempo indeterminado, o vai mandar submetter a conselho de disciplina, o coronel Manuel Jacome Bezerráde Carvalho, cbmn.au- danta superior da guarda.nacional do municipio do Boa visto, por ter reunido força de seu com- mando, em v.rtudo de requisição do juiz de dire.to interino, quando o podia fazer á requisição d* competanttí auctoridaõe policial.. o Approvando o referidiiacto, aguardo o resul- tado daquelle conselho. »g Paaiasons ã fanollla» ao oülclaoi —Ao presidente da província de Matto Grosso ex- pediu em 23 do passado} o ministério da guerra o ae^uinta aviso ¦ H Him. E=m. Sr.—Ein-'oíEcio n. 109 de » da Agosto ulümo, ponderando que ô aviso da 15 de Abril de lSUf» dispõa que as f.imilias dos officiaes teem direito a passagem, quando os aconopa n.to se ha da estobal^ a ordem com o cutello e I nham ^^^^^^^pTthe^ as rbjecto principal a talvez único desta sessão ex- traordtoarin é a ¦votação da celebra lei contra os socialistas, que foi approvada pelo conselho federal. O projeiíocontéoi 2-1 artigas e é prece- dido de um relatório, elaborado pelo ministro do interior, no qual se pretondom justificar, com exemples tirados da legislação extrangeira, as medidas repressivas e attentatorias da liberdade dos cidadãos que formam o cerpo desta lei. A celebre lei franceza contra os interuacionalislas o A legislação togieza contra os finians servem de escudo a um código repugnante a tedos os prin- ciplos lib.iraes que estão na natureza humana, no espirito da civilisação c quo nada ha por isso quo possa aniquilai-os ou combntel-cs. «Poisa analyse da l:i do seguracçí geral do Napo'.eão III o te das as leis do excepção da Europa o da Ama- rica podem alterar a verdade das cousas o tirar á lei contra os soci.disías o seu caracter de ex- cepção, que a converte em uma-menstruosidadn .legislativa e judiciaria aos olhos do todos os ju- risconsultos e publicistas modernos ? » E' assim que um dos mais civilizados órgãos da imprensn européa aprecia esto trabalho auachroaico e anarchico. O principa do Sismark está talvez na véspera de uma liquidação. O seu espirito altaneiro e fo- gGso tem espargido a mãos larga3 sobre a Alie- manha e sobre o munto as provas ds sua qaasi phantastica individualidade. Por momentos, essa individualidade üssumiu as proporçõas do sobre- natural no conceito publico, por momentos tnmbam o espirito universal descortinando cs seus pés de barro e a sua tunica de sangue teai alavantado o cutello vicgjidjr. Esperemos e entretanto pensemos to-íos. Dissolve-se o reichslig, porque a manifestação popular, no uso do seu direito, não fora favorável áo illustre paladino. O poder ce atrai lnt--rvc-m na nova lueta com todos os céus instrumentis ea- magadores. O resultado ahi ostá. O numero dos socialistas diminuiu; ersni 12, são nove; os nacionaes libaraes, tão acremonte guerreados pelo governo, também diminuíram, de 126 reduziram-sa a 97. Em compensação subiu o numero dos conservadores d.-. 31 a 6 >, dos con- servadores-liberaon de 33 a õl c dos protestantes om favor da Alsacia e Loreaa de seis a 11. Significa este resultado uma mancommunação do governo com o partido ultramontano ? Poderá o'principe-chance'ler contar com o apoio desta.grupo que protegeu? Não. A' mesma hora em quo Bismark procurava entendar-se com este partido, cocfsrenciaado com o núncio Masella, seu cht-fe, elles mantinham o afastamento mais systematico. e entravam em muitos collegios eleitoraes tm alliança cem os socialistas em manifesta opposição ao governo. As negccirçõas com o Vaticano para o estábèle- cimento do modus vivendi intorrempe-m-sc, ao mesmo tempo que os órgãos do partido clerical na Allemanha declaram quo, mesmo que se es- tabeleça o modus vivendi, o centro ultramontano conservará na câmara uma resistência própria e com a força, promulgando leis da uma elasticidade repulsiva, que nos fsz lembrar as ferrnsiras e a ÍTC2. Küo sara a Àíleínahha que quererá dar ao mundo o trsgico espectaculo da edade média. BGLETim ss. *<itr. impcrlneí. SS. MM. Impe- riaes cht-garam kontem, ás 9 horas da noite, em trem especial, á estação de S. CLristovão, acom- panhidos do sua comitiva. Foram recebidos n:iqu«ll3 estação pelos Srs. ministros b barão de Nogueira da Gama. (Jomprimentamos cs augustos viajantes pelo seu faiiz regresso. O Sr. presidente do conselho de ministros se- guiu no trem, vindo apear-se na estação central. e».:ço itnporl»i.- Entraram de semana, no paço da Boa Vista, os Srs.: camarista, ronse- lheiro Antônio Henriques de Miranda Rego; veador, conselheiro Henrique de BeaurepaircKo- h.-.n; medico, conselheiro Dr. línnuel Peroira da Silva Contiaentino. Absolvição.- Foi hontom julgada impro- celcnta a denuncia dada, uo supramo tribunal do justiça, contra o Sr. Jcão Pereira de Andiada, «-X addidò o í-ncarrf ga lo da s^cijão da cor.tabili- dada na legai;ão brasileira era Londres. Guarda urb<. no.-Ao Dr. chefe do roiicia da corte d;ri.-,iuo ministério dajusttouo seguinte aviso, cm 28 d.> pastado:¦ t : o « D.ca-o a V. S., e:n resposta ao cfficio da 21 do corrente que, còuaquánto as iribellis anr;exas ios decretos ns. 3,508 Jo 27 da Janoiro da IcCG e ¦j,42i do 2 de Outubro do 1873 íaenc.oaem englo- badameate os vencimentos dos c mioiaudantesde diatrictos du guarda urbana, cumpra,, tcdavia, regular a distrneção dcllas pola-queó faitaparao corpo militar Je policia ria tabeliã aonexa ao tío ri.»m n S .(?H Aa -2 .ia Outubro cruio n. 5.-125 de 2 de Outubro de 1873; porquanto, segundo o art. 14 do decreto n. 3 5'JS, os venci- mantos dos referidos cotomindaútès sãj os mes- moa dos tenentes daquelle corpo^e seguem, por- tanto, a divisão estobeiecida, prevista polo aviso do 10 do Maio de 1SC7 o indispensável para a obstrvaucia da regra gera!, qut: não p:-raiitte aosiicanciadüsa gratificação do exercício (decreto n. 6.SÕ7 da 9 de Março de 1878, art. g 3', com- binado com o irt. 10). » Fardameato -para o oxoroito. -Em 23 do passado, foi pelo ministério da guerra ex- r>edido ao presidente da provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul, o sesuiata aviso: « Illm. e Exm. Sr;—Tendo-se por aviso aa io de Abril desta anno, determinado qua fossam feitos com toda nrgencia os fornecimentos ác fardamento aos corpos chi estacionados, aueto- rizand'-se até essa presidência a ordenai os inde- pendentemente de nota da repu:tiçao da quartel- mestre general, que posteriormente s-ria enviada para regularizai-os, recommcndo aV. Ex. a ob- sorvancia d> dito aviso, visto conticuarem os chefes daquoUcs corpos a rcprodcntar que as res- pecúvas pra;as acham-se completamente cos- providas de fardamento.. . E como d s coutracto.s remettidos por copia a fsta secretari:i «ie estsdo, inclusive o 'de "u da Acosto ultimo, que acompanhou o officio dessa presidência de 11 do corrente, se verifica qu«i o conselho de compras «io arsenal de Porto Alegre tem ultimamente comprado maUria prima a prazo até de 90 dias, o que pôde trazer uma insigniri- canta economia nos fornecimentos ordenados, mas acarrrta delongas que o governo teve cm vista evitor com a expeaição «to iniicado aviso, providencie V. Ex. para que não coutir-ue nimi- lhante practica, senSo nos casos qua não forem urgentes, podendo V- Ex., quando r.ão houver mataria prima no morcàdò dc-ssa capit'il, nem no do Rio tírandei requisital-a dcst.í ministério, qua mandará forneeel-a pe!a intendencia da guerra. » Initrucçao publica.- Por portaria de 80 do mez fiado foi suspenso "0 profesíor da 3 a cadeira publica do tostiheçãp primaria da fre- gueziu do íjaatissimo Sacramento, Antônio Es- levão da Costa e Cunha, do rxercicio «ia mesma cadeira co--. perda dos rospretivos vaacimriit a pelo tempo de três mezes, visto havar deixa lo de dar aula ã tarde infringindo assim o art. 6.<> do reeulamanto srinexi ao decrat) n. 6,479 da 13 de Janeiro de 1S77, e oppondc-se em termos incori- venientes ás ordens do delegado da ir-.spect -ria famílias dos quarteis-mestres, quando estes veea: á capital rfeber os orets de seus corpos. « Em resposta d-claro a V. Ex.. quu os dites qu-rtais mestres ou quaasquer olliciaei emidenti- cas circumscancias não devem receber outras van- tagans, além das que lhes coiopetom, nos termos das instrucçõ.;» co 24 Julho do 1857, pelas viagens realizadas dentro da mesma provinci a, por íbso que o seiviço a que se refere o aviso acima citado é aquelle quo tem por conseqüência forçada a mudança da domicilio da família, por transferencia de una pt.rs outros lrgares, ou do umas para outras províncias, sondo que quando 03 efliciaes Uem de viajar cm sorviço próprio da seus corpos, aos qnses devem voltar, nao podem ser acempanhados de família em taes diligencias. a Outro^im, declaro a V. Ex. quo. cumprindo ás collestorias geraes, á vista dss disposiçõas vi- gectas, satisfazer o pagamento dos corpos e forças d-.sta adas nas localidades em que ellas so acham, a ida dos quarteis-mestrês á capital, para o rece- bimeato de vencimentos, é drsnecesíaria o pole acarretar graves inconvenientes e prejuízos ao Estado.» Itequerlnejitoadefp&ca.Bdos.- Des- pacharsm-sa:J Pelo ministério do império : Adolf Lictze.—Dirija se á Illma. câmara mu- nicipal, á qual foi remettida a sua proposta. Polo da justiça Jp-- Major José f olycarpo, dc Freitas, pedindo a f ntr^ga dos doeurnentos;.éom qu" instruiu o re querimonto solicitando um doa offioio.s do juaticd vacoa ua corto, vkto desistir da sua pretenção. Como requer. - Antônio Martins Lnge. prosi- drnta da v-ompanhia Ferõr* pedindo pagain-nto do passagens feitas nas barcas daquella compa- nhiu por ordem deste ministério. Compareç-i na secretaria. - ²Pelo da guerra: . _D.-Amclia Maria de. BÍr^oj^Pjs>ana. Aviso ao ministério do importo. ²Pelo da agricultura: Antônio Lopes, Antônio Francisco Chaves, An- tonio Joaqui-i Martins Guimarães, Antônio Dias da Silva, Antônio José Gon<;alves, Carlos 'Jailiy, Domingos de Castro Peixoto; Francisca Cláudio ::a SUva. Francisco Rodrigues de Almeida Rn- bc'l", Francisco Alv-sdaSiiva Castilho, Joaquim Francisco Lopes Anjo. José Antônio do Couto-, José Joaquim de Araújo líraga, Luiz Antônio Ro- drigues, Maurício Ferreira Sèrpa, Manu'l Paim Pamplona, Manuel José Rodrigues Dantas, Ve- ncravei Ordem Terceira da Nossn Senhora da Conceição, pedindo coacessão de penna d'agua. Diferidos, procurem a portaria na rec-bedona uo Rio de Jantiro. para ende f. i rou.cttid:\.— Davi-i Henrique do Pina. Satisfação que preceitua a lei de 28 de Agosto de 1830. rrovlncla dlo Filo do Janeiro —Em 1 do corrente foram prornubiadas pela presiden- cia desta província, as seguintes leis : « O v.sconde de Pradcs, dignitano da rrdem da Rosa, conimondador da de Christo o presi- dente da provificiado Rio de Janeiro : « Faço saber a toàos os saua habivantos que a assembléa legislativa provincial decretou a lei seguinte : « Artigo único. Ficnm approvadas as;seguin- tes posturas da câmara u.unicipal da cidalede Nitheroy, revogadas as disposições em contrario: « Posturas.— l."« E' prohibido & qualquer pes- soa estacionar, para expor á vt^nda gêneros do qualquer natureza, na proça de Martim Afibnso, bem como na praça do morcado.exceptuados nesta os seus inquilinos, sob pena tíe multa ne 10S ou de tre3 dias do prisão, e do dobro destas penas na reincidência. « l2.a E* prohibido vender palas ruas, pra^s o estradas, peixe ou outra qualquer produeto da p-,-sea aem liceara da câmara, pela qual se pa- garà a taxa annual de 20,?, cxceptindcsospos- cadores, cuja proússão haoitual tora do ser para osta isímpção provada na câmara por atlestudo do juiz de paz do respectivo dou ieilio ; sob por-a de multa dc 2('S, du de prisão por cinco diss. o do dobro na reincidência « 3.a E' prohibido vender pelas r»as. praças o estradns. carne verde da qualquer espécie, ber?. como toda a sorte da miúdos-, em vasiluas ou ta boleiros descobertos e desasse-iüdcs, sem balança e pesos competsntemento afaridos e sem licença d=i cam»ra. pela qual so cobrará a taxa annual de IOS; »ob pena de multa de 2t'S, ru de prisão por trás dias. «3 do dobro na reincidência a -1.» E' prohibido depositar ou vender bebidas espirituosas de qualquer qualidade dentro da praça do mercado; sob pena de multa de 309 on de prisão por oito dias, e do dobro na reinei- dencia. a 5.* Os locatários da praça do mercado são obri- 6adus a conservar em perfeito esla-io dn asseio não o exterior e interior dos cubículos qüe occnparem. como as balanças e vazilhas de que se servirem no seu commercio. sob pena de multa de 10S, ou de prisão por três dias, e do dobro na reincid«>ncia. « C.» E' prohibido amarrar animaes aos portões aportas do cdiScio da praça do mercado; bem como conduzil-os ou deixar que entrem no recinto delia, sob pana de multa de .r>5, correspondente a cda animal, a qual será immediatamente co XT" caso de não ser logo <rff'ctuado o paga- braia. *.._«ará n pena da apprébensão e rr.; mo da muita, -entrado, até satisfacçao deposito tío ani.-nal alveiw_~"ctivo deposito, da multo c das despezas do re»i„.. " "°r vehi- <r 7.à E' vcdfiJo' o transito de quain-.."•» culo de coniucçãò íraííspOTte' na rua c^lç».—. que circumda as quatro ftices pYaçít do mer- caio, sob psna de multa de20S e de prisão «oi cinco dias o do dobro das peoas na reincidência o Mando, portanto, a todas as auctoridades, a quem o conhecimento e exocução Ja referida lei p ír*encRr que a cumpram e façam cumprir tão inteirariienta ermo n-Jla so contém.— O sa cretario desta províncias faça imprimir, publicar, c correr.— Dada no palácio do governo aa f.Torm- cia do Rio do Janeiro aos 27 dias do mez d«j Setembro 'io 1878. 57.» da independência o do Império.—Visconde de Prados. ~. Salladx o pn bücaria na secretaria do governo da provincia do Rio da Janeiro om 1 de Outubro delK78.-0 .-ecrítario, Martiilho Altares de» Silva Campos Filho.» « D?creto n. 3,319 (1S7S n. 11).— O visconde de Prados, dignitaúo aa Ordem da Rosi, commen- «lador da d8 Christo o presidente da província do Rio d Janeiro: « Koço sabfr a todos og seus habitantes quo a assembléa legislativa provincial decretou e eu sanecionei a resolução seguinte 5 o Artigo único Ficam acceitos e irc.íp^ra-cs aos próprios provincices os terrenos, sitoa no alto de Theresoaolis. que por < scriptura publica de 9 de Dfzambro de 1875 foram doados á pro- vincia por Antor.io Jn-itiniano Rodrigues, o tara eerem nelles construi les os edifícios da matriz da freguezia de Santo Antônio do Paquequt r. das escholas publicas do ambos os s?xos e d-- cíd<?ia, e bem assim o que f r escolhido pslo governo pr.ra a con?t«-ucção do um chafariz: o o presi- deate da rrovincia mandará agradecer e louvar ã esse cidsdão por tal actc-« de civismo; revogadas as disposições ets contrario. 8 Mando, portanto, a tolas as auctoridades, a quem o conhecimento o execução da referida re- solução pertaneer que a cumpra e façam cumprir tão intoiratronto como nella se contém. Ostv cretario desta provincia a faça imprimir, publicar e correr.... ¦ Dada no palácio do governo da província do Rio dr» Janeiro acs 30 dias do mez dc Setembro de 1S7S. 57.<»da ind<»nendBncia e do Império.— Viscond: de Pratos. Sellada e publicada na secretaria do governo da provincia di Rio do Ja- nciro em 1 <to Outubro de 1878 - O secrr-tano, Martinho Alvares da Silva Campos Filho.» Na mesma dati: Foi nomeado João Januário de Oliveira Lima, escrivão da collector ia das rendas provinciaes do municipio de Itaguahy. Foi loformado « cabo di esquadra do corpo po- licial Agostinho da silveira Machado, no mesmo posto e com o soldo de 1S300 diaries. Foram despachados os seguintes rtque-n- me o tos * Cândido Jorge Revellet. soldado do corpo po- licial, pedindo bsixa. Sim.—Bacharel João Xa- vier Rebsllo, juiz municipal de S-quarema, pe- dinda m-jís 3u dissdo licença ptia eoitinuar a tractar do siii, saute. Sim. na forma da lei. - NorbTto Augusto Preiro do Amaral, escrivão da collectoria da Sapucaia, pedindo sua exo- neração. Sim. '•"Vial»» —O Sr. ministro do império visitou a eschola nocturna da sociedade propagadora de iustrucção ás classes operárias da freguezia da Lsgõa. •"•. l'"x. so rr.ostron satisfaito p-íl^s provas que teve da utilidade desto curso fundado desde alguns annos. Correio Aam tbnatrcs. •_ No imperial theatro canta-se hoje Aida, a opera favorita do nesso publico. ²Inauguram se hoja os espcctacnlo3 da em- preza do Sr. Furtaao Coelho, no theatro de S. Peíro õe Mc9ntara. Foi escolhido o Genro do Sr. Poiricr, drama escripío de collabornção pelos Srs. E Angier e J. Sandeau. e a comeJia intilul-ida ATiío tem titulo. O theatro foi completamente pintado dc novo, de modo a perder o sou aspecto chrpnicaruQuto triste. ²No S Luiz soba hoje & scena o Paralylico, em que Autonio Pedro tanto tem sido applau- °". _. "'k continua dando a Princesa Es , ^&2nS£*~iL ^orsuavèz continua agradando treltaâ-Al^q»** -ue theatro. a<<s frcquenfáloTes v»i>~. Hoje é a repYeraetsiçií.'». ²A comp-.nhia eqüestre-r#.ru«^."l,r-„.]=-- esoect iculoa da modo a não Fnfasíwr o ».lUM""' e as>im ó quo vai sempre tando bons Cfi&M. - No Rink, como do costume, patinação gCi ai. Exhibô r-se timbem os novos patinadores. Contlnú ^ a <}al»«s»l«l»<X<et - Da cidade de Juazeiro, s«;rtão da oroviucJs da Batii*. ã m.ir- g.:m do rio S FranciRC". escferaTrwi o seguinte psra o Monitor da Bahia : n Não temos esperanças da vèr extineta ore- cr.rin situação qus nos opprimn. A s«cca que tantos e Incalculáveis males tarn oçcasibnado pplos sertõ s C^ará e outras províncias do norte abro ps,"-» nÓ3 s-aas garras devastadora-*. Os viverss vão so tornando rar^a e por preços excessivos., a Em Vil'a-Nova da Rmnhs, qua 36 çele ocm considerar um grande celleiro, onde os pob.-es coremoíamente sa vao prover da- alinroctação indispecsAvel â vida. a alça do3 gener.-s aliixen- tícioa é uin-la notável apezar d«is chuvas do in- vi rno que ali teem cabido. O nosso mDrcido. aue de ordinário é abastecido com viví-ro-' conduz-dos em barcas do Salgado, Commts e outroa logares no alio S. Francisco, vai j* sentindo falta deuses s. Paulo. - Recebemos folhas desta pro- vincia. O novo lento, Dr. Leito Moraos, tomou ante- hontom posse do seu cargo, começando a leecionar direito publico, em substituição do Dr. Joao Theodoro, ainda enfermo. Os ocarinisti»8 fluminenses annunciaram pajaJmntemiísejaprimeirp conceito capital. ^—Estavam inscriptos para ãs cortidas do dia 6 do corrente:.... Rt Primeira corrida—Pampeiro. Kalifa, Sereno Roudello. Timandro, Cônsul (puro sangue brasi- leiro) e Pirata.Sejjuniía corrida—Ernest o Osmin (pur fang). Terceira corrida Siroco e Princeza Quarta corrida—Kalifa, Crioulo, Rondello, Ti- mandro, Osmar» e Torrente. Quinta corrida—Mineiro. Paulista, Bismark, Crioulo, Paraná, Pirata e Torrente. Sexta corrida—üu.ycurú. Mosquito, Tietc, So- litario e Favorita. se na Provincia: « E'sabido que o engenheiro nosso compro- vinciano, Sr. Fernando do Albuqiru-que, é in- ventor de uma machina do rachar lenha. « A propósito da installação de uma dessas macliinas. a que assistiram o imperador, o Sr. Si- nimbii. preaiJento da provincia o outras pessoas, hontem, corr.im:nicam-nos:. . « Sua Mag-atado o Imperador a sua comitiva assistiram á experiência da machina do rachar lenha, inventada pulo nosso intelligenta cumpro- vinciano Dr. Fernando de Aibuquerquo. a Sua Magestade ficou satisfeito com o bom resultado do invento, demorando-aa cerca deuma hora junto da machina. « Esta machina racha 5,003 a;has de lenha por minuto. o Sua Magestade, ao desped:r-se, apertou a r: ao intelligonte inventor, dirigindo lhe palavi do animação. « Também apreciaram muito o trabalho da ma- china cs Srs. Sinimbú e presidenta da provincia. » O aenador Sllvolra do ».*o*t».— S. Ex. acha-se cm Campinas, hospedado em caso do Sr. barão de Anaayatuba. oiuio foi con- válescer da enfermidade de que foi ultimamente aconimcttido. ao vras IaoIIõos.—Ha hoje: MüTEniAES de coNSTKuenXo n.». praia de D. Ma- nuel, as 11 l/i horas, E-ié-a Pontes. Fazendas, na rua da Quitanda n. 8, ás 11 horas, Silva Briga-" Movi is, ua rua do D. Mar:inna n. 5, as 4 hoi-as, A. Cibrão. Boroa «Riidas». Refere o commandante do vapor Goylcczz, entrado hontem em «esso porto, que a barca americana Aiidas, salva na praia de Imbetiba pelo mesmo vap^r no dia 29 do passado, acha-se ancorada no porto de Imbetiba. recursos, pois que «js gsnexos p:>r ussas par.-.gens teem rgualmente rareado e encr.reci-io. A creação do gado vcccum e cav.illnr que nos resta definha consideravclmante á mingua do pastagem. a E, assim, estamos ameaçados de uma tra- menda calaaiidade, cujos effeitos se faraó sentir por largo capaço de tempo. o A emigração dos poves ão Ceara e outros logares vai rareando pela razão do não haver mais g: nte par.-t emigrar. e Os emigrados, quo em grande quantiu.ne procurarem as margens do rio S. Francisco, leem-se extinguido pela morta na rjenerali/tode. Entre nós. onde reltítivameiíte é pequeno lu je o numere, íallcco j quasi diariamente tres e quatro ret rantesá fone. E, o que mais é, ficarn os caáa- veres insepultos por largo tenpo. até que, co- bertos de trapos. sem uma mortalha, vao conaa- Zidcfl em uma esteira immunda, que lhes servo da eaqulfa.,_. f « E doloroso e c-mpun^eaf too repugnante especta-ulo cm unsa povoação, hoje ei :a«le, quando nmos uma fubrica da matriz, qui podto. como ó obrigada, fornecer caixão mortuario a e^s^s infilizes victirass da fome. Brovomento t-rem-is talwz do vôr nrg.ir-se atoa mes-:a se- pultnra aos cadáveres dessa desditosa gente. « E ó ntsto epecha, quando é.clavaaa á cato- goria do cidade a vil a do : caseiro, ijue assistun ,s ao re^ugnarite espeetacnlo de cad-iv-res e«iua- lidos c)!.duzidoscia uma valha esteira e tambsm em couros, atravessanio as ruas da cidadã, com ura Kaat\J3 policiaL^traz, fazendo o fúnebre cor- .i E peior s«ria. ss a policia rão ne prestasse a tão ingrato mister. » T*ixtatlsr»». an a«o«icato.— No quar- t 1 do corpo de bombeiros deu-so hontsm pela uiar.han uihá scetra de sansue. \ praça Giovanni C.-s a que ba muito anda tfe rir.3 com seu colbga Benedicto José o'a Silva, ao velo no alojamento agarediu-o traiçoeira- ment-; com uoaa navalha, dando-lhe profundo solpe na br.-.ço esquerdo. Ao Eeatír-se íeridn Poned-.cto^ntcu por soe-, corro e tractou de fugir.B. O seu aggressor parecia nao estar sosiada, correu atraz de:ie e ia repetir os golpes quando felizmente acudiram vários betnbeiros, coei os quaos Giovanai tr.ivou lueta, forindo o do..nome João B\ptisti Kegls, que cansaguiu deesrmal-o e pronde!-o.' . _ .. ._ Q Sr. director do corpo Uz rfc-:lher Baneu;cto á casa du saúda do saaís Thrfzr. a mandou apresentar Giovanni ao Sr. Dr. ch f.-. de policin. Serio Honorário.-Ao Sr. Dr. José Maria dc Mattos Gnahyba, medico da soçxdaae nas; paeholá de benificncia, foi entregue o diploma do tócio honorário daquella sociedade. Aasomblói legl»lttt!.T3 do Wf.*» janoiro.—Hoatem não houve sessão por falte de numero legal. Oirnn*o p!«yslcs ecra.-vo. O Sr. Dr. João Sertorio. juiz de direito do õ« aiatri-cto criminal, pronunoiou a Antouio Garaero, íta- li^uo, na art. 205 do código «-riminal, por tor olTnlito pbysicamente a s«iu irmão Francisco Gamero, na noi'o do dia 10 de Agosto deste anno, na rua de S Leopoldo n. 0, eatalagem. tendo sido pr^so em fligraate. Foi tcmbãm prouua- ciado t ntonio Pi:i?o do Carvalho, casr.o incurso no art. 201 Ir. mesmo código, por trr da-.o uir.a bofetada em Euvlm Joaquina da Silv3. no dia 13 de Junho dista a-.no, na rua do &.:nta h.,.sa junto :á:e&toção da gunrda urbana. Fancfeionon nos processos o >-sc:ivão Andrade. Aoc3o Knn<>í-o9a. O Sr. commendador Francisco Tavares Bi-1-a festejou r.tltc-honteni com sua família e.alguns mnigos o seu 50' an- niversario e para moihor o commemoiar í-thtc gou a &o-:.a de liberdad-i a ura d -a wus es. r.'.v.-s, que niàlhqròtem servido e que e-t4 ainda, o -'. edade e condições do gosar do dom q::e tão g=no- :oí--ainent« lhe foi cor.ce.iido. Temos prezar em regi.itrar actos áesta nauí- reza, que melhor accoatuam a nobr-rz^ doa sen- timentr.s tío quem os practica. des mais graves e deixa totalmente ne olvido as se menos. Agora queixam-se os moradores da rua ao Senador Vergueiro de que ha muitos dia* qno por ali andaram os trabalhadores da City Improva rr.ents, collocando cs encanamentos dos príaii» para o cano geral, e deixaram os passeios da rua esburacados e as lages levantadas, de fôrma que o ingresso nas casas é possível por sobre pin- guetos. Dizem-nos que a companhia de* esgotos devia repor, logo depois do serviço concluído, as cousas no seu primitivo estado; dizem outros que a câmara se ie3erva esse trabalho, por haver um contracto nao sabem' s com que felizardo, que está assim gosando um saboroso mono- p.-lio; -üraroos nós que s?ja quem fôr o incurn- bida de restaur.ir aa cslçadss nesses e outros cases, eme á Illma. câmara, par intermédio dos seu3 fiscaes 6 dever de provideueiar do mo<to que habitantes da ciiade não tenham, cimo os da r^ça e peior do que estes, necessidade do andar por sobre pedras, terra e poutelhões afim de entrarem ou saturem de seus domicílios. O que faz o fiscal da Gloria? Dôumpassoio pela rua do Senador Vergueiro e verá : u-a buraco defronta do caaa porta, ar-ja grande lage ao lado, uai montão da'terra ;ili parto o ouiro de padrus não longe; uma rua. ito afaria Angüj pira maior gloria da municipali- dato. Ao Sr. ministro do império rogamos qno ae informe s9 existe realmente o tal con*racto, a qca ãcizss sJludimos, e em caso afirmativo que o rescinda- Quem levantar as calçadas que as reponha logo e logo, como as encontrou, e quanto se deseja. £xomes.-0 resnltado dos do hontom foi o seguinte:... Em geographia. Approvaaos plenanaeut" = Antônio José do Souza Aguiar, Eduardo L-edo Ribeiro, Fileto Rib>ira de Oliveira. Fortunaio des Santos Morei-a, Fiancisco Augusto Peixoto e Francisco José Diogo ; approvado, Albcito Augusto Teixeira. Rótirou-sa 1. Em inglês.—Approvados plenamonte: Amncar Américo d6 Ataliba Fernandes o Antônio de Laones Lima; approvados : Arth-ar Augusto dos Reis Antônio Dias da SUva Guimarães, Antônio Baptista da Silva, Fernando Corrêa de Barros, Alberto Paula Breton e Alberto das Chagas Lsite. Retiraram-se 2. Atuonca Acadêmico.-Celebrou sessão de assembléa geral esta sociedade, ante-hontem, sob a presidência do Sr. vice-presidente, Beltoxt Teixtira, presentes. 10 secies._ Depois ds lid is duas actas da sessões passadas e um termo da falta de sessão do 21 de Setembro ull imo, foram approvadas.. O Sr. secretario, Pereira Pacheco, justifica a falta do Sr. sócio, Dr. Campos da faz. O Sr. secretario. Pinheiro da Silva, pedindo a palavra, requer que o Sr. presidenta consulta á C2°a se è possível receber se então o balcacsle, apresentado peio Sr. ex-thesoureiro. Amaral. O Sr. secretario pede a palavra ainda e de- clara que : atjueHa sesaão era da convocação e que. sendo mister o encerramento dos trabalhos do Athoneu, requeria também que o Sr. presi- deiifci concultasse ã casa ae ora possível receber- s* o dito balancete. O Sr. presidente, pondo a votos o requerimento, A elle approvado- Faz então a leiU lura do seu balaiicnto o Sr. ex- thõroureiro Amaral, aando elle approvado. O-Sr. oresidcnt> declara encerrados ostraba- lhes do Âihoneu ao presente anno, levantando a sessão As 8 horas da noite. Nor» <tan;ando.-Os freqüentadores do curso "de dansa á roa da Alfândega, estavam hontom à noite em boa paz, quando inopinada- m'-nto aDoarewrsm Francisco Gomes Vianna, Emílio Joaquim dos Roí- c Francisco Antônio Domirigués que fizeram urna grande desordem, esta nio o primeira) armário de umi navalha  policia iuterviu e prendeu os turbulentos. Qtxoixn*.—Evaristo Francisco da Silva foi •Mite-h^ntem conduzido á policia aceusaio de ha- vtr subtraindo varto3 roupas a Antônio Cláudio o'a S'lva. ¦yesrioss occurroniüai.— Da praça das Marinhas naa;-ju-a« t.ar*. o xadrez Serafim Soares quo ali promovia dl.siurhios. Es.ã outra vez _ » xadrez Clemente Piedoso da Virgem Maria, por audar á meia noite pela rua das Andradas, armado de uma navalha. .— Teve e j-.ual destino .Antônio Moreira da Silva e Rosas, por sor desordeiro.. O mesmo asenteceu a Francisca Maria Chns- tina a Maria Thomê, que brigavam na travessa do Costa Velho. r»oaiLí» ser poioir.—Por oceasião de arre- bontor-se uma min^ no tu nuel do morro te. Pro- videneia. aate-hoate:o á lar le. grande, porção de pedras c-ihiu s-..b v.-.r:;is casas, ficando arrombada a de n. 33 e estraga 1o o telhado Ja de n. 46. Vapor «t,e>lt»nitx.i> Eito vapor, que :-" hbi hont-rn de üTontevitén coa» d?ít:-ro no no^-c porto, deve aqui chegar no dia 7 do cc-ronte. Iiic^'na»»i*»<lt<l»«J.*» publica - A opigr-.- phe enteiide cora a câmara mnni-ipal. Pudera substituir-so por esta_: matéria velha •"-•"• ¦ f fait-i qua.-i i.ão ha dia registre uma queixa simn. e com certeza não registra a maior part ¦ Farimantc—Ante-hontem ás 101/3 horas da aoite Luiz Aff jnso Delmar foi ferido na cabeça pelo dono co botequim do theatro de S- Pedro. A policia tomou conhecimento do facto. mXio-ro »ra.0.0.0 »- —Pelo paqueto ameri- cano City of Rio de Janeiro rec3bemo3 um «ara- plar do a. 93 do Novo Mundo, int*ressnnto perio- dico illustrado qua ;«¦ publica nos Estodos-Uni- dos sob a direcção do nosso distiacto compa- triota Dr. J. C. R-jdrigues. As gravurr.s d> presente numero sao fimssi- mas. tía primeira pagina vasa gravado o ro- tr.ito do s-bio Darwin. A pagina 189 é ornada com uma gravara d" quad>o do còj hecido pintor francez Merle representíndo o cawiinTio do dever Duasoutr.-.s psuinas estão cecupadas com uma c.pia do quadro dc Lobrichoa representando uma ninhada. e angustias do quadro de Schanck. A' pagina 212. de-tinada ãs senhoras, estão gravados tres lindos figurinos. Para r^mplttor o preaento numero, o própria- torio «io Novo Mundo con s? gr -•« aos seus leitores unia secçã'-» de musica cl--ss,ca. Corocçou por pu- blicar um pedaço de Traumerci do R. Scbumsmi. No t"!Xto veern publicados oríigos sobre o Con- gr-rsso Arjricola; os en.-..írgos do povo allemão; aboliçã¦' das loterias; uma carta de P<-rrz Bo- risiâe sobro j morta do poeta amsricaao "William Culb n B vaat e notas sobr-> musicAs. Conformo a promessa f.üta no numero pareado vem no presente publicado o nove ronr-pca do O lave Fcuillcf, inllwilaio Memórias de uma mulher. a ^sse respeito a empr*za do Novo Mundo pu- blicou o scguiiitc:... . j o N-!":la tocou o nuctr.r ao mais alto grau oe s^a- t: rc êntolinsso a que podia chegar; nunca, em toda a sui brílhshtia carrtir.. litteraria, pintou elle cr.r-ctcr tão siagular e ao n-esmo tempo tao na- tti-al c encantador corno o da heroina deste ro- maneê, que conta a tua historia em paginas em qua a imprensa r,ão cheias de profundos e. eloqüentes conceitos do-, mnoic^es da illustris- « Um enfico emineuts. tractacda do appareç» 11 m'»to das Memórias de uma mulher, depois d Mas eu falo do mim que ando terra a torra \ tirando esta detestável linguagem chm, quo até a nôsoutrcs folhetinistas, quo devíamos ser littera- tos de profissão, vai invadindo, como eu dizia no principio deste folhetim, se é quo não disse o contrario. e não. me metto em funduras. Devo confessar aos leitores quo ando desancar.- tado de fôrmas e de lettras, e que, assim como prcfii-.} o substancial roast becfn. todas as cornbi- niçõas da cozinha franceza, assim também o me- lhor molho litterario me não podo consolar da aufencia do idéias; e eu gosto das idéias que me péllo, c quando as não dou ao publico, pôde este ficar na cerceza de que a única razão é porque as não tenho. Espero quo me levem em conta a r-inceridade com qua aqui lhos faço ería cenfisfão. E. do Girnrdin comprometieu-sa em outros tempos a dar acs seus assignautes uma idoia por dia. Eu, so pudtsso dar aos meus leitores uma idéia caãa quinta feira, qne ó o meu dia, me dava por satisfeito. Mas, emfim, o publico ha do acabar por acostumar-se a ler sem encontrar ida:as, o que valo alguma cousa mais do que encher a cabeça dc idéias ruins. Logo que chegue a esso ponto, o mister de escriptor publico torna-se de uma fácil: lado assombrosa, e eu, confiando que a educação do publico eitá bastante adeantoda por esse caminho, continuo impávido a minha carreira, como o sol, Versant des torrents de lumièra Sur mes obscurs blasph&mateurs. E', entretanto, consolador para cs amantes pia- tônicos das finas lettras saber quo ainda do todo não feneceu o culto dos agudos conceitos e ticos dizeres. Garanto aos mens leitoras a autenti- cidade das seguintes phrases, que ainda ha pouco tempo cailirain dos mais finos lábios : ²As abobadas celcates ameaçam mina. Isto quor dizer quo ha trovoada. ²A Marianni e o Storti são os grammalicos da companhia italiana. A Pozzoni no Propheta tem posições geo- métricas. ²A força deprimente do uma emoção commo- vedora, etc. Se toda a nossa alta sociedade se expri- misse em linguagem egaalmente dUtincta e co- lorida, não,seria fundada a queixa do quo se não sabe conversar, de quo «ão ha" espirito ; o a Eu tombom nunca me sffiigi com as conlra- dicções. O homem qno não muda do opinião é inaccessivcl á lógica. A questão é sr.bcr sa a gente muda d3 opinião do graça ou par dinheiro. Um juiz póls estar prefundamanta convencido de que o auetor tem razão, e dc-pois absolver o réu do pedido. Coí;venceu-se ou convenceram-no Não J.iz o apotbegma que a seiríença faz do branco preto e do prato branco ? Eu tenho um moleque muüo retinlo, e dose- java súbmsttel-o â ccção therapeutica da sen- tença de clguas juizes do mou conhecimento. Desconfio qua elles decidiam que o moleque era branco da mais pura raça onucasiana. E' verdade quo se me iam os cobres. Não eram os primeiros, nem seriam os ultimes. Ora, ssnhores, o que en queria qne mo dis- sess.em é qne terror pânico é esto quo anda aqui á volta de nÓ3 a propósito do poder judicial ? O poder executivo está constantemente mettido entro o martello o a bigorna. Quando um pobre ministro alguma cinenda. e não raro quando scerto, cahem-lhe em cima as folhas partidárias, es folhas imparciaes, as folhas neutras, as folhas illustrains, as folhas humo- ri3ticas, não ha baldão que lhe não atirem, in- juria que lhe não arrojem, ridículo que lhe não apanhem ou inventem; e o caso é quo tanto fazom quo acabam por dar com o tal ministro e atf com o ministério na rua. Com o poder legislativo é outra que tal. O Sr. F. não devia ser eleito. O Sr. G. foi eleito indevidamente. O Sr. H nunca fala. O Sr. I fala de mais. O Sr. J. atraiçôa o seu partido. O Sr. K. nunca vai ás sessões A câmara não tracta dos interesses publicr.s. Um bailo dia saltam-lhe com a chalaça mais pasada de todas: A câmara não roprcs&ntt a opinião nacional! Como sa verifica que a câmara não representa uma cousa que niaguêm conhece, issoé úrnnys- Mas, rmfim, não rapresonta, e so dissolvo a câmara o vai para o meio da rua. O poder moderador, quaesquer que sejam as garantias do quo o cerque a constituição, está sempre entre a espada o a parede. Não ba quem so não julgue nuctorizado a saltar para o meio do terreiro, a carregar o chapéu sobra a orelha, a apoiar o punho sobre o quadril, o a dirigir-lhe, em linguagem a ma!.sinc?ngruente, ss queixas mais absurdas. Os próprios foros de simples cavalhsi- rismo ás vezas r.ãó são respeitndos. Se a destituição não é immediato, não é por falta de ameaça*, que por felicidade são absolu- temente inefiicazes. Temos, pcis, que ministros, parla no-itcs, sobe- ranos tu-lo vai batido por essas ondas revoltas do um palavria3'i mais gu menos consciente e sincero, que a todos atordoa, diuiculíando a justa apreciação até o senso commum ! Editoriaes, noticiários, folhetins, publicidade anonyma, folhas humrrist.cas, ancedotas, come- dias, farças, oparetas. palhaças o até pregadores, tudo se desencadeia sa;v. trégua nem medida con- ira essea tres poJeres, cuja posse tliás todos desejam ardentemente. o poder judiciário trabalha na sombra e a coberto de todos os ataques da penna, do lápis, do theatro, do palhaço e do púlpito. D: tempas a tempos sahe da multidão um grito: depois ouve-se do outro lado um gemido. Aqui, baqueia uma fortuna; além, so ennfgrere uma reputação ; uma vida inteira fka indevida- mente aniquilada, caho uma cabeça. Tado é juato. timi.ton.onte so reaga. A rene- ção é puramenta individual; não dura nem deixa vestígio. A iniqüidade não tem contraste. A or de ai reina em Varsovla! Isto é muito triste o muito deplorável. Era a sua consciência.qne não poderei fazer melhor a transição do que Encontrei-o cm uma l-.ja do fazendas da rua do duitando uma pasto de poesia entre a moral Ro3srio, e reconhesi-o logo pelo retrato do Be- sublimo e a prosa rasteira. souro. Louvor ao srtista que lhe immcrtalizou Sirva para esse effeito um bello soneto -to João as feições c ao jornal que lhe consagrou a eua do Deus. qua agora attrahe a attenção pelo s=u primeira pagina.i exeellente methodo de leitura, e quo certamente Trazia a cabeça e os pés níis e apenas o vos-1 muitos dos meus leitores não conhecem : tuario indispensável de vil estofo, que attesluva longo servi<^>. Por ursa forte correia sn?pondia ao tira;o!lo uma caixa de folha, em que recolhia dinheiro. i A sua presença impunha grande respeito.! vila dos salões teria um attractivo que lho vai | terio reservado aua isotericos. ' O\ A semana passada vi um homem 1 Foi o primeiroí que en-jontrsi om minha vida ; pr>vavelmonte nãío verei cutro. Diogenes não raio t'Bha emprestado a sua lan terna, mas o tal homem trazia a sua. Toáos lhe derans abnn-iante esmola antes que elle tive-.se tempo de a solicitar. Perguntado so elle era realmente o irmão Ignacio, respondeu que a grandeza do Senhor S9 revelava na pequenez do instrumento que em- pregava nas snss obras. Aconselhado benevolamento por um moço a que não fugisse com a caixa, rospondeu grave- mento: Pôde ser quo mo assalto es.-a tentação; mas espero quo o Senhor me dará forças para re- sistir-lhe. A impressão que esse homem fez em mim foi profunda. Nelle encontrei uma grande onscien- cia e o exemplo de maior abnegação que espero ver em dias de minha vida. A grande lenda de Çakia Muni é, pois, vorosi- mil e possível, para honra da humanidade. O irmão Ignacio chegou ao primeiro nit vãna e não passará dahi; a ftlia de cultura intellectual lho não permitia. Nada perde com isso. Atr»vf z de alguns milhares de annos a sublime metaphisicá de Çakia Muni tom chegado até a iuais remota posteridade, passando por um nu nero muito limitado de cérebros. Acaso a nu- morosas gerações paa&o.u despercebida, rt-pau- sando silenciosamente nos repositórios que a continham. O espirito do irmão Ignacio não imprimirá ves- tigio sobre a terra; mas elle terá enxugado muita lagrima, e deixará um nobre exemplo do qna.ito podem uma consciência para e urna abnegação completa. Foi-se-me pcu-so a pouco amortecendo A luz que neíta vida me guiava, Olhos fit-s na <iuai até contava Ir os degraus do tuir.ulo de?cendo Em ?" e'lj an^uveando, em não a veado, re mo a lnz de todo annuveava; Despontava èlW ape-os, despontava Logo em minh* Rima a luz quo ia perdendo- Alma gonica da minha, ingênua e pu^a Como os ai.jos do céu (se o não souharav.. Quiz mostrar-me que o bem beui paueoduia. Não sei so mo voou. so m'.a levaram Ncmsp.iba eu ^unra aminh«- desventura Contar aos que tnda em vida não choraram. Andei mal. O soneto ainda está muito alto entamente, e jimais n.n giverno oo auetoridade ousaria converter em lei taes meãtdas. E' 'a pairia de Scbiller. auetor do D. Caries, dos Salteadores o da ode O sino ; è da pátria de Koerner, o patriótico <-anfor da-Zyra c a Espia*-, que noa vem sgora esso cx-?molo de reacção vir>- lenta, que nos faz lembrar os diaa nnis omiuo30s do despotismo! ? Isto não pôde. ser Ecnão urca crisn paisagsira. A sciencia retomará seus direitos na terra q <e cm mi lhor exilo a cultiva. Da Allamcnha tem irraiiato tant:i ve da-ie, Urto 9 tão robre senti- mento. que rão'ré i"! um ecJipsí momentâneo em panar-lhe o brilho da sua grandaza. Qucudo ha ura jartido que vai debaixo é cos- tnme lançar 1K em conta todas as tropelias quo são obra dos malvados de tod^s os partidos. ) Sa entre nós houvesse socialistas, haviam de j dizer que são elles qutm par ahi anda ainecudiar 5 os kicsgnes. N-> i-.utro dia incendiaram um na rua da Real i Grnndeza, e aute-h-intem c-.m°çavam .'a fazer a, ] rxesma cpor«.ção a outro na rua da Pastagem, quando chegou o dono para fizer café para os e ; operários, e~p?z embargos A ligeirezi. um aupecto de grand°za. Confesso que, depois da ter filado do irmão Ignacio, me vejo ura pouco atrapalhado para voltar ao charco da vida «ie'todos os dias, e creio o seu beneplácito. Quem for suspeito da ser socialista, conimn- nista on ntODista de qualquer fraturez* que .-eja sorá castigado. Os cafrí-s do3 socialistas serão confiscados para os pobr«s (ine não forem sotía- listas, se eiitendf). flavrrA uma alçada 1! Santa e edor-id.» liberdade, quo reinas no> Brasil 1 A'.tua sombra se praclicam aqui bastantes tropeliaa, o se piatom a pairo e a mautapor essas províncias, e se faz o oue a^iyaafr-/5Õtt5bo. invocando teu o ~nome hypo Desgraçadamente entra nós entende-se que a chibata degrada o criminoso, o que deixa claro como a luz do dia qne o crime nao deg-aia ningnem. Se um tal argumento procede, eu quero qne me serrem, e com medo dos bacBlhophòbos, retiro-me aos bastidores. P.irecr-rae, porém, qne qno a policia tsm aa mães r,tadas, devia pelo men«s trazer os olhos abertos, para que se não_diga_ ^nejjrji^ajiã-i-fiò^u^déTxar naa ey a.-jB£b»2S sem medo que a roubam e i"*"^ t-r-—--^^^Beppo. r muito longe da prosa. AppeUo, pois para a prós i j Eu r.So peço medidas repressiva*, nem cea- terrível. O terror e a maldade assm.-e-n ãs ws,*} sara prévia, nem «içada, nem confiscaçao contra -os noss s socialistas, inc=n liarios de kiosques. ^onte:i'.avs-me com o artiga que crdena qne alies fos??m castigados Bismarck, depr-is de ter eleito o sen parlamento, j O iãe3l de um meu amigo, a quem depois fize- apresentou-lhe logo um projecto do lei contra ! raro ministro, era nestes casos um severo major os socialistas.j r nftràeo, com os bigodes cortados en brosse Passando o projecto, ninguém mais pederá | (textual) que andasse sempre acompanhado de conveisar sem licença da policia, nem publicar j dous soldados, e administrasse uma boa dose de jornaes, folhetos etc. sem que a mesma poüciadè J chibatada' scance tenante. > t

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^eaeM^

PROPRIEDADE DE SOCIEDADE ÇO^ifVIANDITABIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C. -~#

ANNQ. I i

ASSIGNATURAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 20g000, —Nove mezes 165000.Seis mezes 115000. — Tris rr.c-zes OS0O0,-Pagamento adiantado. — As assigna-turns terminara sóhinre no fim de Msrçoj Junho, Setembro e Dénénibro. *-Ori«-inii<-8 riSé uni ii.^.j.is *¦.&(. -erõo rostitui loa. — líUA. UOá ÜURTyES N. f.l.

RIO DB JANÊÍÜÔ, QUiNTA-FHRA 3 SE 00TÜBRO OR 1875?ASSIGNATURAS (Províncias): Por anno 24SO0O.—Nove mezes 1OS00O.— Seis

mezes 135000.— Três mezes 78000.— pagamento adiantado.—As assignaturasi......,r ,T*»n» tj"»:t*>ro *\r\ **e% «Ir ,*-»-'*r\ T-»-*,i*> ^^'r?--'* r~ * T**-"r***vVr^ ^^Or^tnPJW*? N. 725

TELEGFMíSiÂS£33 ^^5ã58WP5p5S2SB3MP8SBBM?^^

que o paiz não se acha preparado para ella; en-, independente. A política do v»^n^^^f^

AGOSIVOIA. HAVAS

I»A.Eí.IS, S2S do SetemJjr-o,

Telegrapliam-nos de é». I*©-tersbai-go, dizendo qno i* lox-Tpr-exxsa, r*u.s>sa. jc-epeíl© ener-

Sicaixiento toda. a. soíidai-i«-dado do governo ru<«so naattltixdo que o emir d© Xiabixltomou vi:s-rí.-vi5S da tiiisa^g» in-

gleza.L.OXDKSS, 37 do S.títOAML-

bro.

Ou russos aoí^xxcloxiafaiii!. aoldado do "TToIxritasda,

portodo Ooas1;ívn.tÍÃiopl{í.

0 CRUZEIRO

tretanto o prazo do doze mozes foi introduzido,quando não existiam boas estradas, nem caminhosde ferro, paquetes a vapor e telegraph03. Tildoisto existe hoje em certa escala o não s:e pôde,pois, allegar a falta de communicações contra aopportunidade da reforma.

Diz-se que, «om a restricção do prazo, diminui-riam as trab3ac;-ões. E' exacto; mas a diminuiçãoserá salutar, pois, não sendo alterada a ptoinc-ção, isto é, o meio de comprar e pagar, a tosssadas traasacções legitimas, daquellas qüe podemser. solvidas, será a mesma, e somente a3 trans-acções excessivas, as vendas sem base real. serãodiminuídas, certamente com vantage.ia para todos-.

Ha ainda outro motivo pnya que o systema díjcredito seja me^ora(j0> j^ste motivo 5 da inaiselevada importância o liga-se aos interesses maisyilaôs, tanto tocíaes como materiaes do paiz.

Os desastres bancários, quo experimentaramtantas instituições esperançosas entro nÓ3, tive-ram tua origem principal na absoluta falta deuma carteira adequada. Sem ama Carteira cheiade titulos de fácil liquidação nunca haverá bancosolido; seja de depósitos, sr-ja «le emissão.

Todos sabem que bancos, e especialmente ban-cos de emissão, teem a mais poderosa influenciasc-bro a moral publica; um banco de crniíâso,que perturba a circulação rcònèterla, cròa aincerteza e a instabilidado, e destróe ao meninotempo a confiança e a moralidade.

No movimento da reforma, que actualmente soprorõe, hn, pois, um alvo moral muito elevado ;não trará somente a satisfação de interesses indi-viduaes ou de uma ou outra GorporzttSo ; i;3táintimamente ligado A pnv-v.Trídíide do paiz emgeral.

Conseguinác-so encurtar cs prazos, vencendoeste primeiro passo da reforma, desapparecníáentre nós esto pessimismo funesto, que hojemala as inspirações mais nobres, o o çommertíiorepousará em urna base segura.

Ha alguns dias já publicámos na n^ssa parto

.<* S^stoxna do credito ia o IFiiodo Janeiro

•Hoje, ao meio-dia, deve realizar-so, no ediScicquo está servindo de Praça do Gona«erc;õ, urrareunião convocada para trnttoc <io um negociode summa importância sara. o commercio, o de«reconhecida vantagem para o paiz em geral.

Agita sa k questão da maneira por que nesta,praça se efTectuam as vendas de fazendas, quo hamuito teip-po é reconhecida como muito iheõnve-mente para o commercio o para o credito emg.'r»l.

Os homens rr.ais entendidos rsa matéria reco-nhecem a necessidade do pôr um termo ao actualeatado de ecusas, sendo necessário começar porestudar com calma o assumpto, tendo principal-mente em vista, não aa perturbações i> mediatos,mas os bsneficios futures quoa proposta reformadevo causar.".Emquanto

os preduetos nacionaes são vendi-los j commarcial a integra do trabalho da commissãoa dinheiro «le contado, fazera-sa as vendas do; encarregada do assentar as bases da proposta

na força adouirida nas eleições, não venderá por

buixo preço a süa temporária adhesão, e no valor

estipulado havia de Bismark encontrar uma res-

posta condigna da carta que o imperador Gui-

lherme dirigia a Pio IX.A suspensão das negociações com a Santa Sè e

a attitude do partido ultramohlpno fazéúi verclaranvsnto que 6 ckáhceiler aÜemão achoumriàrgo em demasia o elixir que Leão XIII lhecíferecera e que não quiz por tol preço o thrc-tlôdo apuio parlacnentar. Perdida esta ancoro, restaapanas o grupo do3 nacionaes-liboraes, que o omais numeroso. Ha de pactuar com elle, depoistíe 15o tena*rr.erite o {jáèrròãr « E, fan-:ndo-o,por quò preço alcançará o seu apoio? Este g.upono seu manifesto eleitoral declarou-se aberta-mente contra a lei da repressão, qua vai ser apre-sentada ao parlamento. Virá retráctar-se perantea opinião quo o elogeu, mormente quando osódios cão estão esqueci Jc, e teem n ccüsçiencia?ue s~'o procurados êó no caso extremo e quandoelles constituem a única esperança salvadora?E, por seu lado, o governo acceitará as suas con-dições, rasgando a garantia de toda a sua atli-tude, a lei qua ella considera uma salvação dasua vindicta o dai instituições qua silo defende?

SSjã como íoi-, e «i rio quê o governo no momentosolamno em que vai vibrar utea batalha decbiva,batalha em qua, empenhou toda a sua forçamaterial e.moral, não tem probabilidade do obtsrna camara,não diremos, maioria, mas uma mani-festação d/e auctoridadejqne hão seja ridícula.

FspsríjmSs, ficiS, qüe a oraeni se estabeleça eos campos so definam; mas o qua podemos pro-phatisar é quo, embora seja urgente á ordem e ávida do ircp?rio tomar tcda3 as medidas paraevitar os desvios desordeiros e ineo :satos dosrcialisrno que mina e alluia aquello paiz, nãoserá a celebre lei que '"ai cntistr Sm diâsúsáuoque as ha de conseguir.

Não se ha de combater o abuso com um abuse;

mercadorias importadas a prazos longos, o mos-mo exorbitantes.

Se todos os ramos de importação se resentemdeste mal, mais pernicioso é o systorra seguidoa esto respeito no ramo dos negocies Je fazendas;e entretanto é este ramo o mais importante detodos, eievando-se o valor de sua importação s(30,000:001;$ annnalmente, mais ou n-enos,'ouranis da metade de toda a importação fxtráh-geira no Rio de Janeiro.

O sj-stema divide-se em dunsparto^j: na vondãia dinheiro (assim chamadas) o asj Veníir.H n prazo.As primeiras fazem-se a quatro, citiíO e mesmo seismezes de prazo, sem dareni origem a titala dcdivida algum; as outras tazem-se ao prazo doVá mezes por um titulo assigaado peto devedor,'contendo ás vezes a cismula pagavcl á ordem.O prazo do 12 mexes, porém, é om muitissirnoscasos excedido e. txistetn atrazos de sf is, oito emesmo de 12. tu-jse-s, sendo o prazo primitivomerameuto nominal.

Nas conta-; assiguadas á ordem ou não a or-dsm. acbs-se ioseri-la a cláusula do pagamentotíj juros, n-z falta dc pontual pagamento. Estacljitívila, qua parecia salutar em principio, tor-iiou-se na practica nociva até o extremo, porqueioi do facto interpretad -. peloa ãovedores cr.mopermissão dà abusare.-. illiiüitadaaiente docredito. ;

Tolerável nm tempos nors aes, mostreu-se estesystema vicioso eu autos esta falia de systaoiaintolerável em epóchas anormaes. As difiiculda-vles da actualidade tornaram bem pstíntes osúiifüitoa e obrigaram ao estudo dos males e dosmeios de retórica.

ühogou-se ás seguintes considerações :E' impossível guardar-se entre a importação c a

exportnção,i=;to ó.cutre as compras e os moios depagamento a necessária o rszoayel proporção,havendo nas transncçõas com:-èrciaes x>razos ex-caseiros; fí-:!tarão as basís segurss parr. calcula-reji-so cs meios e, portanto, as necessidsdes doconsumo. Tanto mais gravo è este estsdo de cou-•3as quando as cireumstancins do psiz amoaçampeíorár, quando a magna questão do trabalhopóie trazer dentro dc poucos annos c::nsequen-cias muito greves.

A falta total de documentos cm relação ási/andas a dinheiro (assim charosdss). e a falta dedocumentes descentoveis relativamente ás vea.-asa prazo, impede a circulação dos capitães, e,portaiiio,sua fructificação, obrigando o negocianteao empate do seus meios. Ih intermeà'ariof-: quenegam-se á assignatura do documentos contandoa cláusula -d ordem, obrigando âssiin o impor-tadorausf-r de seus capitar s somente uma vezpor anno; è ha mesmo entra elles alguns queainda excedem o credito concedido a li mezesQue est1; er-tp.do de ecusas fsre todos os prin.-.ipiosde b«a economia salta aos olhos ; sua influenciaperniciosa v.-.i, porém, ainda mais longí.

As oscillíições violentas dos câmbios, qua dia-rinmente soffre o meicado do Rio, necessitam de-um correetivo ; mas emquanto ef-te nãoEcapplicaó urgente que o importador tor.ba meie do acáü-telar-se contra es ;'i>cf rtf zas do raa>bio, a não srquorer quen commercio te converta em um vastojogo de loteria, em quo pr-ucos ganham c muitospErdem.

&', pois, necessário que r:ão somente sejamre-iuzidos os prazos, mas que se introluz-im do-

¦ cumentos descontaveis, habilitando o importadorpara operações financeiras, que llie garantam ocambio do dia da vop.da.

Objecta-se á reforma do systema do credito

FOLHETSilí 00 CRUZEIRO

TÜTTI FRUTTIHouvo um tempo cm que ió cs litteratos ascre-

viam psra o publico. Então só liam as classesprivilegiadas (quando liam), e tudo o qua r.ãisahia cm phrase castigadi, còrrãcta o eleganteera desapiedadamente veibarado como iadignodo entreter gente qua se preza.

Hoje, porém, que a ralé deu ein ler o> papelu-chos, demos nós lambom em sahir á rua, os es-crevinhadores. Quem h:je so deitasse a apurarminúcias da Grammatica Philosophica de SoaresISarbosa cebria-se de ridículo. Eu por mim fiz comoo Sr. Th. Braga. Assentei que era necessário es-quecer o quo tinha aprendido o refazer a minhaüvlucação litteraria. Passei uma esponja sobra o•que sabia, o qua ma não deu grande trabalho ;.se depois não estudei grande cousa de novo,issosgora é outro caso.

O qua fica bem cifro é que, se eu fosse um sa-lúo, não me deitava agara a escrever folhetins,gênero de composição destinado aos ignorantespor aquelles que nada sabem.

Isto seja dito com permissão dos meus confra-des eruditos, que são outras tantas excepções daregra, que só a mim abrange.

*

Uma vaz um pobre menino italiano me pediuque lhe desse alguma cousa.erh paga de uma sin-galla mtlodia que elle acabava do tocar horrível-mente na sua rabeca.

Vai-te dahi, lhe disfe eu impaciente, atuamusica críspa-me os nervos.

S'io 'fossi professore non sounerebbe nella

slrada, respondeu-ma elle sensatamente.Eu cahi com o meu nikel.

Isto de escrevi» fjlhetins afligura se-ms quo épaia as boas lettras o que à musica do realejoè para as boas operas. Entretanto, o folhetimapresenta ás vezes pretençõ s litlerarias, srtia-

~tTcaa7"ptiüasophic38, sociológicas: métnaplüsieãse até scientificas do mais grcsèó calibre.

reforma.E' de crer que todos os interessados concorram

de boa vontade á discussão da tão importanteassumpto, o Qne cheguem a uma solução satisfa-ctoria o definitiva, que inaugure uma nova epo-cha neste importante rimo de commercio.

Revista dõ exterior-

ALLEMANHAibriu se o parlamento no dia 9 do Setembro. O

geral da instrucção primaria e secundaria domunicipio da corte, naquella freguezia.

corpo «diplomático.— Monsenhor LuigiMatera prelado doméstico de Sua Santidade, en-tregou no dia S0 de Setembro a S. Ex. o Sr. barãode Villa Bella, ministro e secretario da estado dos„.. ' -estrangeiros, a gua credencial de on car-

2?SdTáe negooi<?s? interino da Santa Sé.

- ~. a_ *m. ^ool«iitt»cao.— Em 28 doDoclsüo r-^iZxà ò\%\ iustiça dirigiu ao pre-

passado o mimEÍdrio »i lu»w b segui!1tesidente da província u^f «*"»""'»^|S3' _', .. - --de 10 do cor-

« Ulm. e Exm. Sr.— Com 0 ORiciü » # *- de

rente transmittiu V. Ex. o requerimento .Eduardo Antunes da Albuquerque Mello, ta-bellião de nüt>s e esCrivSO do crime, jury e daséiocv.ções criiíiiriaeó do ternjo do Gimbros, tecla-mando .-outra a lei provincial H. l,Sl-l dò 7 d$Junho do 137G que tornou privativo o primeirodaquftlles oilidos.

« Em resposta declaro, que não procede a re-clamação á vista da doutrina consagrada no avisode 3 de Outubro daquelle anno o outras decisões,esbendo, entretanto, i>o serventuário, na d nfor-midads d-rso a?:so o d«fdon; 383 de 1» de Se-tembro da lètíõ, o direito de opção por um do3oflicies desanncxados. d '

Conselho aoguorra—Ao presidente daprovincia de Pernambuco, em 28 do passado,dirigiu o ministério da justiça o seguinte aviso :

« Illm. e Exm. Sr.—Em cfficio de 10 do correnteparlicinau V. Ex. mie.por àe portaria 2-i de Agcstoultimo^ suspendera do eiírcicici do respetivoposto, por tempo indeterminado, o vai mandarsubmetter a conselho de disciplina, o coronelManuel Jacome Bezerráde Carvalho, cbmn.au-danta superior da guarda.nacional do municipiodo Boa visto, por ter reunido força de seu com-mando, em v.rtudo de requisição do juiz de dire.tointerino, quando eò o podia fazer á requisição d*competanttí auctoridaõe policial. .

o Approvando o referidiiacto, aguardo o resul-tado daquelle conselho. »g

Paaiasons ã fanollla» ao oülclaoi—Ao presidente da província de Matto Grosso ex-pediu em 23 do passado} o ministério da guerrao ae^uinta aviso ¦

H Him. E=m. Sr.—Ein-'oíEcio n. 109 de » daAgosto ulümo, ponderando que ô aviso da 15 deAbril de lSUf» dispõa que as f.imilias dos officiaessó teem direito a passagem, quando os aconopa

n.to se ha da estobal^ a ordem com o cutello e I nham ^^^^^^^pTthe^ as

rbjecto principal a talvez único desta sessão ex-traordtoarin é a ¦votação da celebra lei contra ossocialistas, que foi approvada já pelo conselhofederal. O projeiíocontéoi 2-1 artigas e é prece-dido de um relatório, elaborado pelo ministro dointerior, no qual se pretondom justificar, comexemples tirados da legislação extrangeira, asmedidas repressivas e attentatorias da liberdadedos cidadãos que formam o cerpo desta lei. Acelebre lei franceza contra os interuacionalislas oA legislação togieza contra os finians servem deescudo a um código repugnante a tedos os prin-ciplos lib.iraes que estão na natureza humana,no espirito da civilisação c quo nada ha por issoquo possa aniquilai-os ou combntel-cs. «Poisaanalyse da l:i do seguracçí geral do Napo'.eão IIIo te das as leis do excepção da Europa o da Ama-rica podem alterar a verdade das cousas o tirará lei contra os soci.disías o seu caracter de ex-cepção, que a converte em uma-menstruosidadn.legislativa e judiciaria aos olhos do todos os ju-risconsultos e publicistas modernos ? » E' assimque um dos mais civilizados órgãos da imprensneuropéa aprecia esto trabalho auachroaico eanarchico.

O principa do Sismark está talvez na vésperade uma liquidação. O seu espirito altaneiro e fo-gGso tem espargido a mãos larga3 sobre a Alie-manha e sobre o munto as provas ds sua qaasiphantastica individualidade. Por momentos, essaindividualidade üssumiu as proporçõas do sobre-natural no conceito publico, por momentostnmbam o espirito universal descortinando csseus pés de barro e a sua tunica de sangueteai alavantado o cutello vicgjidjr. Esperemose entretanto pensemos to-íos.

Dissolve-se o reichslig, porque a manifestaçãopopular, no uso do seu direito, não fora favoráveláo illustre paladino. O poder ce atrai lnt--rvc-m nanova lueta com todos os céus instrumentis ea-magadores. O resultado ahi ostá.

O numero dos socialistas diminuiu; ersni 12,são nove; os nacionaes libaraes, tão acremonteguerreados pelo governo, também diminuíram,de 126 reduziram-sa a 97. Em compensação subiuo numero dos conservadores d.-. 31 a 6 >, dos con-servadores-liberaon de 33 a õl c dos protestantesom favor da Alsacia e Loreaa de seis a 11.

Significa este resultado uma mancommunaçãodo governo com o partido ultramontano ?

Poderá o'principe-chance'ler contar com o apoiodesta.grupo que protegeu? Não.

A' mesma hora em quo Bismark procuravaentendar-se com este partido, cocfsrenciaadocom o núncio Masella, seu cht-fe, elles mantinhamo afastamento mais systematico. e entravam emmuitos collegios eleitoraes tm alliança cem ossocialistas em manifesta opposição ao governo.As negccirçõas com o Vaticano para o estábèle-cimento do modus vivendi intorrempe-m-sc, aomesmo tempo que os órgãos do partido clericalna Allemanha declaram quo, mesmo que se es-tabeleça o modus vivendi, o centro ultramontanoconservará na câmara uma resistência própria e

com a força, promulgando leis da uma elasticidaderepulsiva, que nos fsz lembrar as ferrnsiras e aÍTC2. Küo sara a Àíleínahha que quererá dar aomundo o trsgico espectaculo da edade média.

BGLETimss. *<itr. impcrlneí. — SS. MM. Impe-

riaes cht-garam kontem, ás 9 horas da noite, emtrem especial, á estação de S. CLristovão, acom-panhidos do sua comitiva.

Foram recebidos n:iqu«ll3 estação pelos Srs.ministros b barão de Nogueira da Gama.

(Jomprimentamos cs augustos viajantes peloseu faiiz regresso.

O Sr. presidente do conselho de ministros se-guiu no trem, vindo apear-se na estação central.

e».:ço itnporl»i.- Entraram de semana,no paço da Boa Vista, os Srs.: camarista, ronse-lheiro Antônio Henriques de Miranda Rego;veador, conselheiro Henrique de BeaurepaircKo-h.-.n; medico, conselheiro Dr. línnuel Peroira daSilva Contiaentino.

Absolvição.- Foi hontom julgada impro-celcnta a denuncia dada, uo supramo tribunal dojustiça, contra o Sr. Jcão Pereira de Andiada,«-X addidò o í-ncarrf ga lo da s^cijão da cor.tabili-dada na legai;ão brasileira era Londres.

Guarda urb<. no.-Ao Dr. chefe do roiiciada corte d;ri.-,iuo ministério dajusttouo seguinteaviso, cm 28 d.> pastado: ¦ t : o« D.ca-o a V. S., e:n resposta ao cfficio da 21do corrente que, còuaquánto as iribellis anr;exasios decretos ns. 3,508 Jo 27 da Janoiro da IcCG e¦j,42i do 2 de Outubro do 1873 íaenc.oaem englo-badameate os vencimentos dos c mioiaudantesdediatrictos du guarda urbana, cumpra,, tcdavia,regular a distrneção dcllas pola-queó faitaparaocorpo militar Je policia ria tabeliã aonexa ao tíori.»m n S .(?H Aa -2 .ia Outubrocruio n. 5.-125 de 2 de Outubro de 1873; porquanto,segundo o art. 14 do decreto n. 3 5'JS, os venci-mantos dos referidos cotomindaútès sãj os mes-moa dos tenentes daquelle corpo^e seguem, por-tanto, a divisão estobeiecida, já prevista poloaviso do 10 do Maio de 1SC7 o indispensável paraa obstrvaucia da regra gera!, qut: não p:-raiitteaosiicanciadüsa gratificação do exercício (decreton. 6.SÕ7 da 9 de Março de 1878, art. 2» g 3', com-binado com o irt. 10). »

Fardameato -para o oxoroito. -Em23 do passado, foi pelo ministério da guerra ex-r>edido ao presidente da provincia de S. Pedro doRio Grande do Sul, o sesuiata aviso:

« Illm. e Exm. Sr;—Tendo-se por aviso aa iode Abril desta anno, determinado qua fossamfeitos com toda nrgencia os fornecimentos ácfardamento aos corpos chi estacionados, aueto-rizand'-se até essa presidência a ordenai os inde-pendentemente de nota da repu:tiçao da quartel-mestre general, que posteriormente s-ria enviadapara regularizai-os, recommcndo aV. Ex. a ob-sorvancia d> dito aviso, visto conticuarem oschefes daquoUcs corpos a rcprodcntar que as res-pecúvas pra;as acham-se completamente cos-providas de fardamento. . .

E como d s coutracto.s remettidos por copia afsta secretari:i «ie estsdo, inclusive o 'de "u daAcosto ultimo, que acompanhou o officio dessapresidência de 11 do corrente, se verifica qu«i oconselho de compras «io arsenal de Porto Alegretem ultimamente comprado maUria prima a prazoaté de 90 dias, o que pôde trazer uma insigniri-canta economia nos fornecimentos ordenados,mas acarrrta delongas que o governo teve cmvista evitor com a expeaição «to iniicado aviso,providencie V. Ex. para que não coutir-ue nimi-lhante practica, senSo nos casos qua não foremurgentes, podendo V- Ex., quando r.ão houvermataria prima no morcàdò dc-ssa capit'il, nem nodo Rio tírandei requisital-a dcst.í ministério,qua mandará forneeel-a pe!a intendencia daguerra. »

Initrucçao publica.- Por portaria de 80do mez fiado foi suspenso

"0 profesíor da 3 a

cadeira publica do tostiheçãp primaria da fre-gueziu do íjaatissimo Sacramento, Antônio Es-levão da Costa e Cunha, do rxercicio «ia mesmacadeira co--. perda dos rospretivos vaacimriit apelo tempo de três mezes, visto havar deixa lo dedar aula ã tarde infringindo assim o art. 6.<> doreeulamanto srinexi ao decrat) n. 6,479 da 13 deJaneiro de 1S77, e oppondc-se em termos incori-venientes ás ordens do delegado da ir-.spect -ria

famílias dos quarteis-mestres, quando estes veea:á capital rfeber os orets de seus corpos.

« Em resposta d-claro a V. Ex.. quu os ditesqu-rtais mestres ou quaasquer olliciaei emidenti-cas circumscancias não devem receber outras van-tagans, além das que lhes coiopetom, nos termosdas instrucçõ.;» co 24 dé Julho do 1857, pelasviagens realizadas dentro da mesma provinci a,por íbso que o seiviço a que se refere o avisoacima citado é aquelle quo tem por conseqüênciaforçada a mudança da domicilio da família, portransferencia de una pt.rs outros lrgares, ou doumas para outras províncias, sondo que quando03 efliciaes Uem de viajar cm sorviço próprio daseus corpos, aos qnses devem voltar, nao podemser acempanhados de família em taes diligencias.

a Outro^im, declaro a V. Ex. quo. cumprindo áscollestorias geraes, á vista dss disposiçõas vi-gectas, satisfazer o pagamento dos corpos e forçasd-.sta adas nas localidades em que ellas so acham,a ida dos quarteis-mestrês á capital, para o rece-bimeato de vencimentos, é drsnecesíaria o poleacarretar graves inconvenientes e prejuízos aoEstado.»

Itequerlnejitoadefp&ca.Bdos.- Des-pacharsm-sa: J

Pelo ministério do império :Adolf Lictze.—Dirija se á Illma. câmara mu-

nicipal, á qual foi remettida a sua proposta.Polo da justiça Jp--

Major José f olycarpo, dc Freitas, pedindo af ntr^ga dos doeurnentos;.éom qu" instruiu o requerimonto solicitando um doa offioio.s do juaticdvacoa ua corto, vkto desistir da sua pretenção.Como requer. - Antônio Martins Lnge. prosi-drnta da v-ompanhia Ferõr* pedindo pagain-ntodo passagens feitas nas barcas daquella compa-nhiu por ordem deste ministério. Compareç-i nasecretaria. -

Pelo da guerra:. _D.-Amclia Maria de. BÍr^oj^Pjs>ana. Aviso aoministério do importo.

Pelo da agricultura:Antônio Lopes, Antônio Francisco Chaves, An-

tonio Joaqui-i Martins Guimarães, Antônio Diasda Silva, Antônio José Gon<;alves, Carlos 'Jailiy,

Domingos de Castro Peixoto; Francisca Cláudio::a SUva. Francisco Rodrigues de Almeida Rn-bc'l", Francisco Alv-sdaSiiva Castilho, JoaquimFrancisco Lopes Anjo. José Antônio do Couto-,José Joaquim de Araújo líraga, Luiz Antônio Ro-drigues, Maurício Ferreira Sèrpa, Manu'l PaimPamplona, Manuel José Rodrigues Dantas, Ve-ncravei Ordem Terceira da Nossn Senhora daConceição, pedindo coacessão de penna d'agua.Diferidos, procurem a portaria na rec-bedona uoRio de Jantiro. para ende f. i rou.cttid:\.— Davi-iHenrique do Pina. Satisfação que preceitua a leide 28 de Agosto de 1830.

rrovlncla dlo Filo do Janeiro —Em1 do corrente foram prornubiadas pela presiden-cia desta província, as seguintes leis :

« O v.sconde de Pradcs, dignitano da rrdemda Rosa, conimondador da de Christo o presi-dente da provificiado Rio de Janeiro :

« Faço saber a toàos os saua habivantos que aassembléa legislativa provincial decretou a leiseguinte :

« Artigo único. Ficnm approvadas as;seguin-tes posturas da câmara u.unicipal da cidaledeNitheroy, revogadas as disposições em contrario:

« Posturas.— l."« E' prohibido & qualquer pes-soa estacionar, para expor á vt^nda gêneros doqualquer natureza, na proça de Martim Afibnso,bem como na praça do morcado.exceptuados nestaos seus inquilinos, sob pena tíe multa ne 10S oude tre3 dias do prisão, e do dobro destas penasna reincidência.

« l2.a E* prohibido vender palas ruas, pra^s oestradas, peixe ou outra qualquer produeto dap-,-sea aem liceara da câmara, pela qual se pa-garà a taxa annual de 20,?, cxceptindcsospos-cadores, cuja proússão haoitual tora do ser paraosta isímpção provada na câmara por atlestudodo juiz de paz do respectivo dou ieilio ; sob por-ade multa dc 2('S, du de prisão por cinco diss. odo dobro na reincidência

« 3.a E' prohibido vender pelas r»as. praçaso estradns. carne verde da qualquer espécie, ber?.como toda a sorte da miúdos-, em vasiluas ou taboleiros descobertos e desasse-iüdcs, sem balançae pesos competsntemento afaridos e sem licençad=i cam»ra. pela qual so cobrará a taxa annual deIOS; »ob pena de multa de 2t'S, ru de prisão portrás dias. «3 do dobro na reincidência

a -1.» E' prohibido depositar ou vender bebidas

espirituosas de qualquer qualidade dentro dapraça do mercado; sob pena de multa de 309 onde prisão por oito dias, e do dobro na reinei-dencia.

a 5.* Os locatários da praça do mercado são obri-6adus a conservar em perfeito esla-io dn asseionão só o exterior e interior dos cubículos qüeoccnparem. como as balanças e vazilhas de que seservirem no seu commercio. sob pena de multade 10S, ou de prisão por três dias, e do dobro nareincid«>ncia.

« C.» E' prohibido amarrar animaes aos portõesaportas do cdiScio da praça do mercado; bemcomo conduzil-os ou deixar que entrem no recintodelia, sob pana de multa de .r>5, correspondente acda animal, a qual será immediatamente coXT" caso de não ser logo <rff'ctuado o paga-braia. *.._ «ará n pena da apprébensão err.; mo da muita, -entrado, até satisfacçaodeposito tío ani.-nal alveiw_ ~"ctivo deposito,da multo c das despezas do re»i„.. " "°r vehi-

<r 7.à E' vcdfiJo' o transito de quain-.. "•»culo de coniucçãò oü íraííspOTte' na rua c^lç».—.que circumda as quatro ftices dà pYaçít do mer-caio, sob psna de multa de20S e de prisão «oicinco dias o do dobro das peoas na reincidência

o Mando, portanto, a todas as auctoridades,a quem o conhecimento e exocução Ja referidalei p ír*encRr que a cumpram e façam cumprirtão inteirariienta ermo n-Jla so contém.— O sacretario desta províncias faça imprimir, publicar,c correr.— Dada no palácio do governo aa f.Torm-cia do Rio do Janeiro aos 27 dias do mez d«jSetembro 'io 1878. 57.» da independência o doImpério.—Visconde de Prados. ~. Salladx o pnbücaria na secretaria do governo da provincia doRio da Janeiro om 1 de Outubro delK78.-0.-ecrítario, Martiilho Altares de» Silva CamposFilho.»

« D?creto n. 3,319 (1S7S n. 11).— O visconde dePrados, dignitaúo aa Ordem da Rosi, commen-«lador da d8 Christo o presidente da província doRio d Janeiro:

« Koço sabfr a todos og seus habitantes quo aassembléa legislativa provincial decretou e eusanecionei a resolução seguinte 5

o Artigo único Ficam acceitos e irc.íp^ra-csaos próprios provincices os terrenos, sitoa noalto de Theresoaolis. que por < scriptura publicade 9 de Dfzambro de 1875 foram doados á pro-vincia por Antor.io Jn-itiniano Rodrigues, o taraeerem nelles construi les os edifícios da matrizda freguezia de Santo Antônio do Paquequt r. dasescholas publicas do ambos os s?xos e d-- cíd<?ia,e bem assim o que f r escolhido pslo governopr.ra a con?t«-ucção do um chafariz: o o presi-deate da rrovincia mandará agradecer e louvar ãesse cidsdão por tal actc-« de civismo; revogadasas disposições ets contrario.

8 Mando, portanto, a tolas as auctoridades, aquem o conhecimento o execução da referida re-solução pertaneer que a cumpra e façam cumprirtão intoiratronto como nella se contém. Ostvcretario desta provincia a faça imprimir, publicare correr. ...

¦ Dada no palácio do governo da província doRio dr» Janeiro acs 30 dias do mez dc Setembrode 1S7S. 57.<»da ind<»nendBncia e do Império.—Viscond: de Pratos. Sellada e publicada nasecretaria do governo da provincia di Rio do Ja-nciro em 1 <to Outubro de 1878 - O secrr-tano,Martinho Alvares da Silva Campos Filho.»

Na mesma dati:Foi nomeado João Januário de Oliveira Lima,

escrivão da collector ia das rendas provinciaes domunicipio de Itaguahy.

Foi loformado « cabo di esquadra do corpo po-licial Agostinho da silveira Machado, no mesmoposto e com o soldo de 1S300 diaries.

Foram despachados os seguintes rtque-n-me o tos *

Cândido Jorge Revellet. soldado do corpo po-licial, pedindo bsixa. Sim.—Bacharel João Xa-vier Rebsllo, juiz municipal de S-quarema, pe-dinda m-jís 3u dissdo licença ptia eoitinuar atractar do siii, saute. Sim. na forma da lei. -NorbTto Augusto Preiro do Amaral, escrivãoda collectoria da Sapucaia, pedindo sua exo-neração. Sim.

'•"Vial»» —O Sr. ministro do império visitou aeschola nocturna da sociedade propagadora deiustrucção ás classes operárias da freguezia daLsgõa.

•"•. l'"x. so rr.ostron satisfaito p-íl^s provas queteve da utilidade desto curso fundado desde algunsannos.

Correio Aam tbnatrcs. •_ No imperialtheatro canta-se hoje Aida, a opera favorita donesso publico.

Inauguram se hoja os espcctacnlo3 da em-preza do Sr. Furtaao Coelho, no theatro deS. Peíro õe Mc9ntara. Foi escolhido o Genrodo Sr. Poiricr, drama escripío de collabornçãopelos Srs. E Angier e J. Sandeau. e a comeJiaintilul-ida ATiío tem titulo.

O theatro foi completamente pintado dc novo,de modo a perder o sou aspecto chrpnicaruQutotriste.

No S Luiz soba hoje & scena o Paralylico,em que Autonio Pedro tanto tem sido applau-

°". _. "'k continua dando a Princesa Es, ^&2nS£*~iL ^orsuavèz continua agradandotreltaâ-Al^q»** -ue theatro.a<<s frcquenfáloTes v»i>~.

Hoje é a 7« repYeraetsiçií.'».A comp-.nhia eqüestre-r#.ru«^."l,r-„.]=--

esoect iculoa da modo a não Fnfasíwr o ».lUM""' •e as>im ó quo vai sempre tando bons Cfi&M.

- No Rink, como do costume, patinação gCi ai.Exhibô r-se timbem os novos patinadores.

Contlnú ^ a <}al»«s»l«l»<X<et - Da cidade deJuazeiro, s«;rtão da oroviucJs da Batii*. ã m.ir-g.:m do rio S FranciRC". escferaTrwi o seguintepsra o Monitor da Bahia :

n Não temos esperanças da vèr extineta ií ore-cr.rin situação qus nos opprimn. A s«cca quetantos e Incalculáveis males tarn oçcasibnadopplos sertõ s dü C^ará e outras províncias donorte abro ps,"-» nÓ3 s-aas garras devastadora-*.Os viverss vão so tornando rar^a e por preçosexcessivos. ,

a Em Vil'a-Nova da Rmnhs, qua 36 çele ocmconsiderar um grande celleiro, onde os pob.-escoremoíamente sa vao prover da- alinroctaçãoindispecsAvel â vida. a alça do3 gener.-s aliixen-tícioa é uin-la notável apezar d«is chuvas do in-vi rno que ali teem cabido. O nosso mDrcido. auede ordinário é abastecido com viví-ro-' conduz-dosem barcas do Salgado, Commts e outroa logaresno alio S. Francisco, vai j* sentindo falta deuses

s. Paulo. - Recebemos folhas desta pro-vincia.

O novo lento, Dr. Leito Moraos, tomou ante-hontom posse do seu cargo, começando a leecionardireito publico, em substituição do Dr. JoaoTheodoro, ainda enfermo.

Os ocarinisti»8 fluminenses annunciarampajaJmntemiísejaprimeirp conceito n« capital.^—Estavam inscriptos para ãs cortidas do dia6 do corrente: .... t

Primeira corrida—Pampeiro. Kalifa, SerenoRoudello. Timandro, Cônsul (puro sangue brasi-leiro) e Pirata. •

Sejjuniía corrida—Ernest o Osmin (pur fang).Terceira corrida Siroco e PrincezaQuarta corrida—Kalifa, Crioulo, Rondello, Ti-

mandro, Osmar» e Torrente.Quinta corrida—Mineiro. Paulista, Bismark,

Crioulo, Paraná, Pirata e Torrente.Sexta corrida—üu.ycurú. Mosquito, Tietc, So-

litario e Favorita.Lê se na Provincia:« E'sabido que o engenheiro nosso compro-

vinciano, Sr. Fernando do Albuqiru-que, é in-ventor de uma machina do rachar lenha.

« A propósito da installação de uma dessasmacliinas. a que assistiram o imperador, o Sr. Si-nimbii. preaiJento da provincia o outras pessoas,hontem, corr.im:nicam-nos: . .

« Sua Mag-atado o Imperador a sua comitivaassistiram á experiência da machina do racharlenha, inventada pulo nosso intelligenta cumpro-vinciano Dr. Fernando de Aibuquerquo.

a Sua Magestade ficou satisfeito com o bomresultado do invento, demorando-aa cerca deumahora junto da machina.

« Esta machina racha 5,003 a;has de lenha porminuto.

o Sua Magestade, ao desped:r-se, apertou a r:ao intelligonte inventor, dirigindo lhe palavido animação.

« Também apreciaram muito o trabalho da ma-china cs Srs. Sinimbú e presidenta da provincia. »

O aenador Sllvolra do ».*o*t».—S. Ex. acha-se cm Campinas, hospedado emcaso do Sr. barão de Anaayatuba. oiuio foi con-válescer da enfermidade de que foi ultimamenteaconimcttido.

aovras

IaoIIõos.—Ha hoje:MüTEniAES de coNSTKuenXo n.». praia de D. Ma-

nuel, as 11 l/i horas, E-ié-a Pontes.Fazendas, na rua da Quitanda n. 8, ás 11 horas,

Silva Briga- "Movi is, ua rua do D. Mar:inna n. 5, as 4 hoi-as,

A. Cibrão.Boroa «Riidas». Refere o commandante

do vapor Goylcczz, entrado hontem em «essoporto, que a barca americana Aiidas, salva napraia de Imbetiba pelo mesmo vap^r no dia 29 dopassado, acha-se ancorada no porto de Imbetiba.

recursos, pois que «js gsnexos p:>r ussas par.-.gensteem rgualmente rareado e encr.reci-io. A creaçãodo gado vcccum e cav.illnr que nos resta definhaconsideravclmante á mingua do pastagem.

a E, assim, estamos ameaçados de uma tra-menda calaaiidade, cujos effeitos se faraó sentirpor largo capaço de tempo.

o A emigração dos poves ão Ceara e outroslogares vai rareando pela razão do não havermais g: nte par.-t emigrar.

e Os emigrados, quo em grande quantiu.neprocurarem as margens do rio S. Francisco,leem-se extinguido pela morta na rjenerali/tode.Entre nós. onde reltítivameiíte é pequeno lu je onumere, íallcco j quasi diariamente tres e quatroret rantesá fone. E, o que mais é, ficarn os caáa-veres insepultos por largo tenpo. até que, co-bertos de trapos. sem uma mortalha, vao conaa-Zidcfl em uma esteira immunda, que lhes servoda eaqulfa. ,_ . f

« E doloroso e c-mpun^eaf too repugnanteespecta-ulo cm unsa povoação, hoje ei :a«le,quando nmos uma fubrica da matriz, qui podto.como ó obrigada, fornecer caixão mortuario ae^s^s infilizes victirass da fome. Brovomentot-rem-is talwz do vôr nrg.ir-se atoa mes-:a se-pultnra aos cadáveres dessa desditosa gente.

« E ó ntsto epecha, quando é.clavaaa á cato-goria do cidade a vil a do : caseiro, ijue assistun ,sao re^ugnarite espeetacnlo de cad-iv-res e«iua-lidos c)!.duzidoscia uma valha esteira e tambsmem couros, atravessanio as ruas da cidadã, comura Kaat\J3 policiaL^traz, fazendo o fúnebre cor-

.i E peior s«ria. ss a policia rão ne prestasse atão ingrato mister. »

T*ixtatlsr»». an a«o«icato.— No quar-t 1 do corpo de bombeiros deu-so hontsm pelauiar.han uihá scetra de sansue.

\ praça Giovanni C.-s a que ba muito anda tferir.3 com seu colbga Benedicto José o'a Silva,ao velo no alojamento agarediu-o traiçoeira-ment-; com uoaa navalha, dando-lhe profundosolpe na br.-.ço esquerdo.

Ao Eeatír-se íeridn Poned-.cto^ntcu por soe-,corro e tractou de fugir. .

O seu aggressor parecia nao estar sosiada,correu atraz de:ie e ia repetir os golpes quandofelizmente acudiram vários betnbeiros, coei osquaos Giovanai tr.ivou lueta, forindo o do..nomeJoão B\ptisti Kegls, que cansaguiu deesrmal-oe pronde!-o. ' . _ .. ._

Q Sr. director do corpo Uz rfc-:lher Baneu;ctoá casa du saúda do saaís Thrfzr. a mandouapresentar Giovanni ao Sr. Dr. ch f.-. de policin.

Serio Honorário.-Ao Sr. Dr. José Mariadc Mattos Gnahyba, medico da soçxdaae nas;

paeholá de benificncia, foi entregue o diplomado tócio honorário daquella sociedade.

Aasomblói legl»lttt!.T3 do Wf.*»janoiro.—Hoatem não houve sessão por faltede numero legal.

Oirnn*o p!«yslcs ecra.-vo. — O Sr. Dr.João Sertorio. juiz de direito do õ« aiatri-ctocriminal, pronunoiou a Antouio Garaero, íta-li^uo, na art. 205 do código «-riminal, por torolTnlito pbysicamente a s«iu irmão FranciscoGamero, na noi'o do dia 10 de Agosto deste anno,na rua de S Leopoldo n. 0, eatalagem. tendosido pr^so em fligraate. Foi tcmbãm prouua-ciado t ntonio Pi:i?o do Carvalho, casr.o incursono art. 201 Ir. mesmo código, por trr da-.o uir.abofetada em Euvlm Joaquina da Silv3. no dia13 de Junho dista a-.no, na rua do &.:nta h.,.sajunto :á:e&toção da gunrda urbana. Fancfeiononnos processos o >-sc:ivão Andrade.

Aoc3o Knn<>í-o9a. — O Sr. commendadorFrancisco Tavares Bi-1-a festejou r.tltc-hontenicom sua família e.alguns mnigos o seu 50' an-niversario e para moihor o commemoiar í-thtcgou a &o-:.a de liberdad-i a ura d -a wus es. r.'.v.-s,que niàlhqròtem servido e que e-t4 ainda, o -'.edade e condições do gosar do dom q::e tão g=no-:oí--ainent« lhe foi cor.ce.iido.

Temos prezar em regi.itrar actos áesta nauí-reza, que melhor accoatuam a nobr-rz^ doa sen-timentr.s tío quem os practica.

des mais graves e deixa totalmente ne olvido asse menos.

Agora queixam-se os moradores da rua aoSenador Vergueiro de que ha muitos dia* qno porali andaram os trabalhadores da City Improvarr.ents, collocando cs encanamentos dos príaii»para o cano geral, e deixaram os passeios da ruaesburacados e as lages levantadas, de fôrma queo ingresso nas casas só é possível por sobre pin-guetos.

Dizem-nos que a companhia de* esgotos deviarepor, logo depois do serviço concluído, as cousasno seu primitivo estado; dizem outros que acâmara se ie3erva esse trabalho, por haver umcontracto nao sabem' s com que felizardo,que está assim gosando um saboroso mono-p.-lio; -üraroos nós que s?ja quem fôr o incurn-bida de restaur.ir aa cslçadss nesses e outroscases, eme á Illma. câmara, par intermédio

dos seu3 fiscaes 6 dever de provideueiar do mo<toque oí habitantes da ciiade não tenham, cimoos da r^ça e peior do que estes, necessidade doandar por sobre pedras, terra e poutelhões afimde entrarem ou saturem de seus domicílios. Oque faz o fiscal da Gloria?

Dôumpassoio pela rua do Senador Vergueiroe verá : u-a buraco defronta do caaa porta, ar-jagrande lage ao lado, uai montão da'terra ;iliparto o ouiro de padrus não longe; uma rua. itoafaria Angüj pira maior gloria da municipali-dato.

Ao Sr. ministro do império rogamos qno aeinforme s9 existe realmente o tal con*racto, a qcaãcizss sJludimos, e em caso afirmativo que orescinda- Quem levantar as calçadas que asreponha logo e logo, como as encontrou, e quantose deseja.

£xomes.-0 resnltado dos do hontom foi oseguinte: ...

Em geographia. — Approvaaos plenanaeut" =Antônio José do Souza Aguiar, Eduardo L-edoRibeiro, Fileto Rib>ira de Oliveira. Fortunaiodes Santos Morei-a, Fiancisco Augusto Peixotoe Francisco José Diogo ; approvado, AlbcitoAugusto Teixeira. Rótirou-sa 1.

Em inglês.—Approvados plenamonte: AmncarAmérico d6 Ataliba Fernandes o Antônio deLaones Lima; approvados : Arth-ar Augusto dosReis Antônio Dias da SUva Guimarães, AntônioBaptista da Silva, Fernando Corrêa de Barros,Alberto Paula Breton e Alberto das Chagas Lsite.Retiraram-se 2.

Atuonca Acadêmico.-Celebrou sessãode assembléa geral esta sociedade, ante-hontem,sob a presidência do Sr. vice-presidente, BeltoxtTeixtira, presentes. 10 secies. _

Depois ds lid is duas actas da sessões passadase um termo da falta de sessão do 21 de Setembroull imo, foram approvadas. .

O Sr. 1» secretario, Pereira Pacheco, justifica afalta do Sr. sócio, Dr. Campos da faz.

O Sr. 2» secretario. Pinheiro da Silva, pedindoa palavra, requer que o Sr. presidenta consultaá C2°a se è possível receber se então o balcacsle,apresentado peio Sr. ex-thesoureiro. Amaral.

O Sr. 1° secretario pede a palavra ainda e de-clara que : atjueHa sesaão era da 4» convocação eque. sendo mister o encerramento dos trabalhosdo Athoneu, requeria também que o Sr. presi-deiifci concultasse ã casa ae ora possível receber-s* o dito balancete.

O Sr. presidente, pondo a votos o requerimento,A elle approvado-

Faz então a leiUlura do seu balaiicnto o Sr. ex-thõroureiro Amaral, aando elle approvado.

O-Sr. oresidcnt> declara encerrados ostraba-lhes do Âihoneu ao presente anno, levantando asessão As 8 horas da noite.

Nor» <tan;ando.-Os freqüentadores docurso

"de dansa á roa da Alfândega, estavamhontom à noite em boa paz, quando inopinada-m'-nto aDoarewrsm Francisco Gomes Vianna,Emílio Joaquim dos Roí- c Francisco AntônioDomirigués que fizeram urna grande desordem,esta nio o primeira) armário de umi navalha

 policia iuterviu e prendeu os turbulentos.

Qtxoixn*.—Evaristo Francisco da Silva foi•Mite-h^ntem conduzido á policia aceusaio de ha-vtr subtraindo varto3 roupas a Antônio Cláudioo'a S'lva.

¦yesrioss occurroniüai.— Da praça dasMarinhas naa;-ju-a« t.ar*. o xadrez Serafim Soaresquo ali promovia dl.siurhios.

Es.ã outra vez _ » xadrez Clemente Piedosoda Virgem Maria, por audar á meia noite pela ruadas Andradas, armado de uma navalha.

.— Teve e j-.ual destino .Antônio Moreira da Silvae Rosas, por sor desordeiro. .

— O mesmo asenteceu a Francisca Maria Chns-tina a Maria Thomê, que brigavam na travessado Costa Velho.

r»oaiLí» ser poioir.—Por oceasião de arre-bontor-se uma min^ no tu nuel do morro te. Pro-videneia. aate-hoate:o á lar le. grande, porção depedras c-ihiu s-..b v.-.r:;is casas, ficando arrombadaa de n. 33 e estraga 1o o telhado Ja de n. 46.

Vapor «t,e>lt»nitx.i> Eito vapor, que :-"hbi hont-rn de üTontevitén coa» d?ít:-ro no no^-cporto, deve aqui chegar no dia 7 do cc-ronte.

Iiic^'na»»i*»<lt<l»«J.*» publica - A opigr-.-phe enteiide cora a câmara mnni-ipal. Puderasubstituir-so por esta_: matéria velha •"-•"• ¦ ffait-i qua.-i i.ão ha diaregistre uma queixasimn. e com certeza não registra a maior part

¦ Farimantc—Ante-hontem ás 101/3 horasda aoite Luiz Aff jnso Delmar foi ferido na cabeçapelo dono co botequim do theatro de S- Pedro.

A policia tomou conhecimento do facto.

mXio-ro »ra.0.0.0 »- —Pelo paqueto ameri-cano City of Rio de Janeiro rec3bemo3 um «ara-plar do a. 93 do Novo Mundo, int*ressnnto perio-dico illustrado qua ;«¦ publica nos Estodos-Uni-dos sob a direcção do nosso distiacto compa-triota Dr. J. C. R-jdrigues.

As gravurr.s d> presente numero sao fimssi-mas. tía primeira pagina vasa gravado o ro-tr.ito do s-bio Darwin. A pagina 189 é ornadacom uma gravara d" quad>o do còj hecido pintorfrancez Merle representíndo o cawiinTio do deverDuasoutr.-.s psuinas estão cecupadas com umac.pia do quadro dc Lobrichoa representandouma ninhada. e angustias do quadro de Schanck.

A' pagina 212. de-tinada ãs senhoras, estãogravados tres lindos figurinos.

Para r^mplttor o preaento numero, o própria-torio «io Novo Mundo con s? gr -•« aos seus leitoresunia secçã'-» de musica cl--ss,ca. Corocçou por pu-blicar um pedaço de Traumerci do R. Scbumsmi.

No t"!Xto veern publicados oríigos sobre o Con-gr-rsso Arjricola; os en.-..írgos do povo allemão;aboliçã¦' das loterias; uma carta de P<-rrz Bo-risiâe sobro j morta do poeta amsricaao "William

Culb n B vaat e notas sobr-> musicAs.Conformo a promessa f.üta no numero pareado

vem no presente publicado o nove ronr-pca doO lave Fcuillcf, inllwilaio Memórias de umamulher.

a ^sse respeito a empr*za do Novo Mundo pu-blicou o scguiiitc: ... . j

o N-!":la tocou o nuctr.r ao mais alto grau oe s^a-t: rc êntolinsso a que podia chegar; nunca, em todaa sui brílhshtia carrtir.. litteraria, pintou ellecr.r-ctcr tão siagular e ao n-esmo tempo tao na-tti-al c encantador corno o da heroina deste ro-maneê, que conta a tua historia em paginas

em qua a imprensa r,ão cheias de profundos e. eloqüentes conceitosdo-, mnoic^es da illustris- « Um enfico emineuts. tractacda do appareç»

11 m'»to das Memórias de uma mulher, depois d

Mas eu falo só do mim que ando terra a torra \ tirando esta detestável linguagem chm, quo até anôsoutrcs folhetinistas, quo devíamos ser littera-tos de profissão, vai invadindo, como eu diziano principio deste folhetim, se é quo não disse ocontrario.

e não. me metto em funduras.Devo confessar aos leitores quo ando desancar.-

tado de fôrmas e de lettras, e que, assim comoprcfii-.} o substancial roast becfn. todas as cornbi-niçõas da cozinha franceza, assim também o me-lhor molho litterario me não podo consolar daaufencia do idéias; e eu gosto das idéias que mepéllo, c quando as não dou ao publico, pôde esteficar na cerceza de que a única razão é porque asnão tenho.

Espero quo me levem em conta a r-inceridadecom qua aqui lhos faço ería cenfisfão. E. doGirnrdin comprometieu-sa em outros tempos adar acs seus assignautes uma idoia por dia.

Eu, so pudtsso dar aos meus leitores uma idéiacaãa quinta feira, qne ó o meu dia, já me davapor satisfeito. Mas, emfim, o publico ha do acabarpor acostumar-se a ler sem encontrar ida:as, oque valo alguma cousa mais do que encher acabeça dc idéias ruins.

Logo que chegue a esso ponto, o mister deescriptor publico torna-se de uma fácil: ladoassombrosa, e eu, confiando que a educação dopublico já eitá bastante adeantoda por essecaminho, continuo impávido a minha carreira,como o sol,

Versant des torrents de lumièraSur mes obscurs blasph&mateurs.

E', entretanto, consolador para cs amantes pia-tônicos das finas lettras saber quo ainda do todonão feneceu o culto dos agudos conceitos e ticosdizeres. Garanto aos mens leitoras a autenti-cidade das seguintes phrases, que ainda ha poucotempo cailirain dos mais finos lábios :

As abobadas celcates ameaçam mina.Isto quor dizer quo ha trovoada.

A Marianni e o Storti são os grammalicosda companhia italiana.— A Pozzoni no Propheta tem posições geo-

métricas.A força deprimente do uma emoção commo-

vedora, etc.Se toda a nossa alta sociedade se expri-

misse em linguagem egaalmente dUtincta e co-lorida, não,seria fundada a queixa do quo já senão sabe conversar, de quo «ão ha" espirito ; o a

Eu tombom nunca me sffiigi com as conlra-dicções. O homem qno não muda do opinião éinaccessivcl á lógica. A questão é sr.bcr sa agente muda d3 opinião do graça ou par dinheiro.Um juiz póls estar prefundamanta convencidode que o auetor tem razão, e dc-pois absolver oréu do pedido. Coí;venceu-se ou convenceram-no

Não J.iz o apotbegma que a seiríença faz dobranco preto e do prato branco ?

Eu tenho um moleque muüo retinlo, e dose-java súbmsttel-o â ccção therapeutica da sen-tença de clguas juizes do mou conhecimento.Desconfio qua elles decidiam que o moleque erabranco da mais pura raça onucasiana.

E' verdade quo lá se me iam os cobres. Nãoeram os primeiros, nem seriam os ultimes.

Ora, ssnhores, o que en queria qne mo dis-sess.em é qne terror pânico é esto quo anda aquiá volta de nÓ3 a propósito do poder judicial ?

O poder executivo está constantemente mettidoentro o martello o a bigorna.

Quando um pobre ministro dá alguma cinenda.e não raro quando scerto, cahem-lhe em cima asfolhas partidárias, es folhas imparciaes, as folhasneutras, as folhas illustrains, as folhas humo-ri3ticas, não ha baldão que lhe não atirem, in-

juria que lhe não arrojem, ridículo que lhe nãoapanhem ou inventem; e o caso é quo tanto fazom

quo acabam por dar com o tal ministro e atfcom o ministério na rua.

Com o poder legislativo é outra que tal.O Sr. F. não devia ser eleito. O Sr. G. foi eleito

indevidamente. O Sr. H nunca fala. O Sr. Ifala de mais. O Sr. J. atraiçôa o seu partido. OSr. K. nunca vai ás sessões A câmara não tractados interesses publicr.s. Um bailo dia saltam-lhecom a chalaça mais pasada de todas:

A câmara não roprcs&ntt a opinião nacional!Como sa verifica que a câmara não representa

uma cousa que niaguêm conhece, issoé úrnnys-

Mas, rmfim, não rapresonta, e lá so dissolvo acâmara o vai para o meio da rua.

O poder moderador, quaesquer que sejam as

garantias do quo o cerque a constituição, estásempre entre a espada o a parede. Não ba quemso não julgue nuctorizado a saltar para o meio doterreiro, a carregar o chapéu sobra a orelha, aapoiar o punho sobre o quadril, o a dirigir-lhe, emlinguagem a ma!.sinc?ngruente, ss queixas maisabsurdas. Os próprios foros de simples cavalhsi-rismo ás vezas r.ãó são respeitndos.

Se a destituição não é immediato, não é porfalta de ameaça*, que por felicidade são absolu-temente inefiicazes.

Temos, pcis, que ministros, parla no-itcs, sobe-ranos tu-lo vai batido por essas ondas revoltasdo um palavria3'i mais gu menos consciente esincero, que a todos atordoa, diuiculíando ajusta apreciação até o senso commum !

Editoriaes, noticiários, folhetins, publicidadeanonyma, folhas humrrist.cas, ancedotas, come-dias, farças, oparetas. palhaças o até pregadores,tudo se desencadeia sa;v. trégua nem medida con-ira essea tres poJeres, cuja posse tliás todosdesejam ardentemente.

Só o poder judiciário trabalha na sombra e acoberto de todos os ataques da penna, do lápis,do theatro, do palhaço e do púlpito.

D: tempas a tempos sahe da multidão umgrito: depois ouve-se do outro lado um gemido.Aqui, baqueia uma fortuna; além, so ennfgrereuma reputação ; uma vida inteira fka indevida-mente aniquilada, caho uma cabeça.

Tado é juato. Só timi.ton.onte so reaga. A rene-ção é puramenta individual; não dura nem deixavestígio. A iniqüidade não tem contraste. A orde ai reina em Varsovla!

Isto é muito triste o muito deplorável.

Era a sua consciência. qne não poderei fazer melhor a transição do queEncontrei-o cm uma l-.ja do fazendas da rua do duitando uma pasto de poesia entre a moral

Ro3srio, e reconhesi-o logo pelo retrato do Be- sublimo e a prosa rasteira.

souro. Louvor ao srtista que lhe immcrtalizou Sirva para esse effeito um bello soneto -to João

as feições c ao jornal que lhe consagrou a eua do Deus. qua agora attrahe a attenção pelo s=u

primeira pagina. i exeellente methodo de leitura, e quo certamente

Trazia a cabeça e os pés níis e apenas o vos-1 muitos dos meus leitores não conhecem :

tuario indispensável de vil estofo, que attesluvalongo servi<^>.

Por ursa forte correia sn?pondia ao tira;o!louma caixa de folha, em que recolhia dinheiro. i

A sua presença impunha grande respeito.!

vila dos salões teria um attractivo que lho vai | terio reservado aua isotericos.' \A semana passada vi um homem 1Foi o primeiroí que en-jontrsi om minha vida ;

pr>vavelmonte nãío verei cutro.Diogenes não raio t'Bha emprestado a sua lan

terna, mas o tal homem trazia a sua.

Toáos lhe derans abnn-iante esmola antes queelle tive-.se tempo de a solicitar.

Perguntado so elle era realmente o irmãoIgnacio, respondeu que a grandeza do Senhor S9revelava na pequenez do instrumento que em-pregava nas snss obras.

Aconselhado benevolamento por um moço a

que não fugisse com a caixa, rospondeu grave-mento:

— Pôde ser quo mo assalto es.-a tentação; masespero quo o Senhor me dará forças para re-sistir-lhe.

A impressão que esse homem fez em mim foi

profunda. Nelle encontrei uma grande onscien-cia e o exemplo de maior abnegação que esperover em dias de minha vida.

A grande lenda de Çakia Muni é, pois, vorosi-mil e possível, para honra da humanidade.

O irmão Ignacio chegou ao primeiro nit vãna enão passará dahi; a ftlia de cultura intellectuallho não permitia.

Nada perde com isso.Atr»vf z de alguns milhares de annos a sublime

metaphisicá de Çakia Muni tom chegado até aiuais remota posteridade, passando só por umnu nero muito limitado de cérebros. Acaso a nu-morosas gerações paa&o.u despercebida, rt-pau-sando silenciosamente nos repositórios que acontinham.

O espirito do irmão Ignacio não imprimirá ves-tigio sobre a terra; mas elle terá enxugado muitalagrima, e deixará um nobre exemplo do qna.itopodem uma consciência para e urna abnegaçãocompleta.

Foi-se-me pcu-so a pouco amortecendoA luz que neíta vida me guiava,Olhos fit-s na <iuai até contavaIr os degraus do tuir.ulo de?cendo

Em ?" e'lj an^uveando, em não a veado,Já re mo a lnz de todo annuveava;Despontava èlW ape-os, despontavaLogo em minh* Rima a luz quo ia perdendo-

Alma gonica da minha, ingênua e pu^aComo os ai.jos do céu (se o não souharav..Quiz mostrar-me que o bem beui paueoduia.

Não sei so mo voou. so m'.a levaramNcmsp.iba eu ^unra aminh«- desventuraContar aos que tnda em vida não choraram.

Andei mal. O soneto ainda está muito alto

entamente, e jimais n.n giverno oo auetoridade

ousaria converter em lei taes meãtdas.E' 'a pairia de Scbiller. auetor do D. Caries,

dos Salteadores o da ode O sino ; è da pátria de

Koerner, o patriótico <-anfor da-Zyra c a Espia*-,

que noa vem sgora esso cx-?molo de reacção vir>-lenta, que nos faz lembrar os diaa nnis omiuo30sdo despotismo! ?

Isto não pôde. ser Ecnão urca crisn paisagsira.A sciencia retomará seus direitos na terra q <e

cm mi lhor exilo a cultiva. Da Allamcnha temirraiiato tant:i ve da-ie, Urto 9 tão robre senti-mento. que rão'ré i"! um ecJipsí momentâneoem panar-lhe o brilho da sua grandaza.

Qucudo ha ura jartido que vai debaixo é cos-tnme lançar 1K em conta todas as tropelias quosão obra dos malvados de tod^s os partidos.

) Sa entre nós houvesse socialistas, haviam de

j dizer que são elles qutm par ahi anda ainecudiar

5 os kicsgnes.N-> i-.utro dia incendiaram um na rua da Real

i Grnndeza, e aute-h-intem c-.m°çavam .'a fazer a,

] rxesma cpor«.ção a outro na rua da Pastagem,quando chegou o dono para fizer café para os

e ; operários, e~p?z embargos A ligeirezi.

um aupecto de grand°za.

Confesso que, depois da ter filado do irmãoIgnacio, me vejo ura pouco atrapalhado paravoltar ao charco da vida «ie'todos os dias, e creio

o seu beneplácito.Quem for suspeito da ser socialista, conimn-

nista on ntODista de qualquer fraturez* que .-ejasorá castigado. Os cafrí-s do3 socialistas serãoconfiscados para os pobr«s (ine não forem sotía-listas, já se eiitendf). flavrrA uma alçada 1!

Santa e edor-id.» liberdade, quo reinas no>Brasil 1

A'.tua sombra se praclicam aqui bastantestropeliaa, o se piatom a pairo e a mautapor essas

províncias, e se faz o oue a^iyaafr-/5Õtt5bo.invocando teu o ~nome hypo

Desgraçadamente entra nós entende-se que achibata degrada o criminoso, o que deixa clarocomo a luz do dia qne o crime nao deg-aianingnem.

Se um tal argumento procede, eu quero qne meserrem, e com medo dos bacBlhophòbos, retiro-meaos bastidores.

P.irecr-rae, porém, qne já qno a policia tsm aamães r,tadas, devia pelo men«s trazer os olhosabertos, para que se não_diga_

^nejjrji^ajiã-i-fiò^u^déTxar naa ey a.-jB£b»2Ssem medo que a roubam e i"*"^

t-r-—- -^^^ Beppo.

r

muito longe da prosa. AppeUo, pois para a prós i j Eu r.So peço medidas repressiva*, nem cea-

terrível. O terror e a maldade assm.-e-n ãs ws,*} sara prévia, nem «içada, nem confiscaçao contra-os noss s socialistas, inc=n liarios de kiosques.^onte:i'.avs-me com o artiga que crdena qnealies fos??m castigados

Bismarck, depr-is de ter eleito o sen parlamento, j O iãe3l de um meu amigo, a quem depois fize-apresentou-lhe logo um projecto do lei contra ! raro ministro, era nestes casos um severo majoros socialistas. j r nftràeo, com os bigodes cortados en brosse

Passando o projecto, ninguém mais pederá | (textual) que andasse sempre acompanhado de

conveisar sem licença da policia, nem publicar j dous soldados, e administrasse uma boa dose de

jornaes, folhetos etc. sem que a mesma poüciadè J chibatada' scance tenante.

>

t -¦¦.¦.

Page 2: 0 CRUZEIRO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00275.pdf · Eu cahi com o meu nikel. Isto de escrevi» fjlhetins afligura se-ms quo é paia as boas lettras o que

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-« ¦ >. *-,;*• .

a Ó ^TK^^iesiiHíO s#t; «lei £* £fc.*i*irto, 9 ti» outubro áw iS^i£m>

\

dizer que é um verdadeiro acontecimento littera-rio, acha que a historia é eminentemente melan-choiica e vem restaurar em França a eschola deWerther.«*-* ™nós ^Sura-so que, depois da Historia dabtotjua, das mãos do elegante escriptor não sahiulivro mais cuidado do que este a que nunca Eeescreveu obra mais chnstan e de mais solidamoral.. « Um livro como este resgata por si só muitospsccados da moderna litteratura franceza, de-masiado licenciosa.

« Também Octave Feuillet não se pôde dizer-que pertença hoje ao « movimento parisiense : »como Emile Augier, vive retirado na sua resi-deucia de campo e cercado apenas de pequeno© selecto circulo de amigos.« Se ha nelle sentimentalismo, não é o senti-•mentalismo doentio da cidade, mas o que lhe

inspira o commercio da natureza: o seu novoromance está cheio de rápidas paizagens, per-fumadas pelo cheiro das flores sylvestre3, que asbrizas do campo espalham sob os velhos amoresdos parques seculares. De toda u obra transpa-Tente certa elevação de idéias sò podiam germinarem uma alma ponre, escriptas nesse estylo cor-Tecto e sao que ha muito o constituiu uma dasglorias litterarias do nosso terapo. »

InauRuroçiio da e^atua de Tramar-tino.—Mücon, cidade ^atal de Lamartine, acabade prestar uma hom'jnagem brilhante à memóriadeste grande hoir dm. Eievou-lhe uma estatuacuja inaugurado ^eu iogar a festas admirávelmente orgpjd{eítàa3. mas notáveis, sobretudo,pelo entl^asiasmo da innumeravel multidão quetomou parte nellas.

O primeiro dia dos festejos começou por uma"romaria ao castello de Saint Point, onde Lamar-*ine compoz uma parte dos cantos sublimes quelhegrangearam immortal gloria. Cerca de sessentapessoas faziam parte da romaria e foram rece-oidas á porta do castello pela Sra. Valentina deCessiat, sobrinha e filha adoptiva de Lamartine.

Quantas recordações naquella habitação pre-dilecca do poeta l No quarto que lhe servia aomesmo tempo de quarto de dormir e gabinete<le trabalho nada foi mudado : a cams, a secre-taria, a poltrona e até a penna e o tinteiro, tudolá está ainda. Sobre a chaminé deste quarto aSra. de Lamartine pintou, nomeio degrinalaasde folhagem, Homero, Virgílio, Dante, os retra-tos do pai de Lamartine e de sua filha Julia,morta em Beyrouth.

Depois de "terem

percorrido os aposentos, osvisitantes dirigiram-se ao túmulo do poeta. E'uma pequena capella practicada no mure quesepara o cemitério do castello. A estatua de pearoda sepultura de Lamartine está deitada aos pés doaltar, que se acha coberto de flores ede coroas.Nesta sepultura dormiam já a mãi de Lamartine,sua mulher, sua filha... quando elle próprio ahifoi sepultado.

Ã's a horas, regresso a Màcon ; á entr^aa daestação, lia-se em unia bandeira que 8*.ravessavaa rua : Sede bemvindos ! Em todas HS'ruas haviaextraordinário movimento deP^vo.Todaa as casasestavam embandeiradas e_ cngrinaldadas. Portoda a parte flores, arco-^ escudos com as iniciaesdo Lamartine ou da Vepublica."No theatro-houve de dia nina festa litteraria,em beneficio jos pobres, a que concorreram ar-tistas de primo cartello da Opera o do theatroFra.ncez,

Ao mesmo tempo, havia regatas no rio. A'noite a cidade illuininou-se e até muito tarde amultidão percorreu as ruas dando vivas á repu-biica ao ruido das salvas de artilharia.

Mo dia jeguinte, 18 de Agosto, teve logar ainauguração da estatua. Gomo na véspera otempo estava esplendido. Ao meio dia, o cotejooflicial, composto do maire. prefeito, conselhomunicipal e conselho geral, etc, desc a o cãesprecedido pelas fanfarras de Leão, Santa Etienne,Ghalons e atacou.

Mais de trinta mil pessoas rodeavam a estatua.Dous artistas do .theatro francez recitaram versoscelebrando a gloria de Lamartine. Depois do quea estatua foi descoberta aos gritos enthusiasticosde viva a Republica ! "Vários discursos foram pro-inundados alternadamente com thechos de mu-sica. O maire de Mãr.oa foi o primeiro que"tomou a palavra; recordou que Lamartine inspi-rara Thiers e terminou dizeudo que a memóriado homem que, ao mesmo tempo que fora umgrande poeta e historiador de primeira ordem,tinha egualmente conquistado como orador ecomo homem de estado um logar preponderante,inspirava hoje ainda Gambetta.

Depois do maire de Mâcoa foram pronunciadosoutros discursos e o prefeito leu uma carta doSr. Bardoux, ministro da ipstrucção publica, di-zendo que o governo 33 associava ao regos'jopublico.

O terceiro dia foi consagrado a festas publicas,cavalgadas, illuminações, fogos de artificio, etc.Os Srs. Margue e Henri de Lapommeraye fizeramno theatro uma conferência

"que obteve grandesuecesso.

otjituarlo.—O do dia 30 de Setembro foi oseguinte:

Meningite.—A fluminense Alice, filha de JoãoLuiz de Almeida Cunba, 1 anno e 1 mez.

Variola.—Alberto, filho de Pedro Antônio deOliveira, 18mezes; a brasileira Olivia de MelloSouza Menezes, S annos ; os cearen?es Timotheoda Silva, 10; Joaquim Paes de Carv.ilho, 22;Vicente Corrêa. 26; a bahiana Maria luüa Auge,21; a portugueza Laura ("arneiro de Campos, £2;o africano Frederico, preto liberto, GO; o mara-nhense Aleixo Anselmo-dos Santos. 19, solteir.-s ;os fluminenses Luiz, filho de Alfreáo GonçalvesPereira Duarte, 4 1;2; Ermelinda, filha de Joa-quim Gonçalves dp. Cunha 11/2.

Hemorrhagia cerebral.—O portuguez José Ma-ria Nogueira, 03 annos, viuvo; a africana Jo-sepha, livie, C6, solteira.

Plevuo-pneumonia. — O fluminense Franklin,filho de Antonia Maria da Conceição, 3 annos; apernambucana Rita Maria da Conceição, 5i, sol-teira.

Broncho-pneumonia.—Manuel, filho do Dr. Sil-verio Gonzaga de Carvalho Amorim, 2 annos ; afluminense Alice, filha de Dsmetildes Maria daConceição, 1 1/2.

Lymphatite perniciosa.—Joanna Maria da Con-ceição, 80 annos, solteira.

Sem declaração.—O cearense Luiz Ferreira daSilva, 4 annos.

Anemia.—O brasileiro João. liberto, 10 annos.solteiro,

Cachexia. — O fluminense Antônio FranciscoDias, 2(5 annos; o brasileiro Fernando Luiz deAndrade, 26, solteiros.

Cancro no estômago.—A brasileira Julia MariaPina, 29 annos, solteira.

Hemoptizss.—O cearonso Raymundo Gomes,17 annos, solteiro.

Febre perniciosa. — A fluminense Leopoldinada Mello Mendonça, 18 annos, solteira.

Fraqueza congenial.—A brasileira Alice, filhade Heinrichi Caohler, 51 dias.

Entero-mesenterite.—Moysés, ingênuo, filho de"Bemvinda, 7 mezes e 14 diasGastro-enterite. — O pernambucano Jeronymo,

ingênuo, filho de Severinai5 mezes.Um feto, filho de João Cardoso da Silva.Sepultaram-se mais 6 escravos, tendo fallecido

de : variola -1, tuberculos pulmonares 1 e 1 depleuro-pneumonia.

Nn numero dos 35 cadáveres sepultados noscemitérios públicos estão incluidos cs de 14 indi-gentes, cujos enterros se fizeran grátis.iuku.jmub—i¦¦——ijgaamapi

Augusto Simões. Corrêa, José Joaquim ds Oli-'veira Castro, José Luiz Figueira, José MariaGonçalves das Chagas e Lucas Nogueira da Silva.

Em inglês.— Augusto de Almeida Guimarães,Carlos Alfredo Tribolet, Antônio José de Mattose Silva, Delfim Baptista Pinto. Duarte de Abreu,Francisco José de Souza Filho, Francisco dePaula Guimarães, Horacio Gumes de Oliveira,ízidro Borges Monteiro Júnior, João Freire Alie-mao, João Guimarães Moniz, Joaquim DelvauxPinto Coelho, José de Andrade Pinto, José Boni-facio de Andrade Vandellet e José Ramos Brandão.

Pagadarla do tbesonro. — Pagam-sehoje reformados daguerra e armada e do corpo policial, primeira folha da alfândega, secretarias deestado do império e da justiça, supremo tribunale relação, estatística, inspectoria da instrucçaopublica e monte-pios.

i . i m ii.iiiiniiiiBaBBa^ss—¦ps^sasa

EXTERIORCorrespondência do

« CJjcixzoiro »

CARTAS AMERICANAS

IIINOVA-YORK, 6 DE SETEMBRO DE 1878

Gladstono c os Estados Unidos.—O futuro presidente.—Hutler o Koarney.—A questão dos Índios.—Urgênciade fâllir.—Um cyclone na Nova Inglaterra.—Horroresda febre nmarella: a união na desgraça. — Ondo acaridade se vai esconder.—Bolsa de Nova York.

(Conclusão)O adiamento do inquérito Potter, que nada

trouxe de novo ao que já eia sabido, em relaçãoás fraudes practicadas pelos republicanos, paradarem a victoria ao seu candidato, sahiu da ordemdo dia da imprensa para entrar nellado governador de estado Massachu»

as quarentenas e os cordões sanitários, temaugmentado horrivelmente. Vários* médicos da-quella cidade avaliam o seu- progresso,

'desde

o Ia do corrente em mil casos diários: NÒ; primeirodistricto ha pessoas ainda não acçlimpaps quenada soffreram até hoje, ao passo que ndaegundo,terceiro e quarto districtos todos os inuividuossão mortalmente atacados. Velhos que

' desde ainfância teem atravessado idênticos períodos daepidemia e que se acreditavam invulneráveis,teem agora suecumbido. A mortalidade dascrianças é assombrosa, e todas as theorias acercade acelimação estão por terra.

A tendência da moléstia é assumir no terceirodia os caracteres da febre typhoide; a coagulaçãodo sangue no estômago, que de ordinário produzo vomito negro, vasa agora de preferencia pelosntestinos. Cada mudança meteorológica no en-tanto produz symptomas novos baldando os es*forços e a practica dos mais hábeis facultativos.A descoberta que fez o Dr. Joseph Jones hadias da existência de animaculos baeterios nosangue dos doentes, é considerada pelos médicoscomo de importância capital para a sciencia. E'opinião corrente que o germen da enfermidadeé importado da zona intertropical e sò se deaen-volve quando as condições meteorológicas favo-recém o seu progresso. O tractamento por meiodo geloj vai-se tornando popular e tem provadobem, especialmente quando os casos se compli-cam com congestão.

Em Nova Orleansbiram a mais de SOO fjcula-se que

hontem a* -novos ^gog su.

éa mortalidade á 05. Cal-cidade tem 11.000 indivíduos ata-

ao"'' -* —íçao

AVISOSPrimeira casa e pri>reira oflicina do

império para concertos de relógios, diz a opiuaopublica.

Nós acereseentamos novo methodo da trabalhar,o qual pêrmitte fazer concertos tão perfeitos comoos temos feito até hoje, e pela metade do preço.E. J. Gondolo & C. fabricantes relojoeiros, ruada Candelária n. 16.

Os membros da commtssao isnlta-ria da treanezla da Candelarlit pedesa todos cs ecliegas que tenham conhecimento defactos, nos quaes a sua intervenção possa serútil, o favor de lhes participar. A commissãoestá, como sempre, prompta a attender a todasas reclamações que lhe forem feitas, as quaesdevem ser dirigidas á rua de S. Pedro n. 23.

Hatrlcuia. — A 2» matricula dos alumnosda faculdade de medicina no corrente anno, es-tara aberta do dia lõ ao dia S0 do corrente mez.

Maios—O correio geral expede malas, hoje,pelo paquete Canova, para as províncias do Pa-raná, S. Catharina, S. Pedro do Sul e Rio daPrata, recebendo-se jornaes até ás 8 horas damanhan, objectos para registrar até ás 8 1/2 ecartas ordinárias até ás 9 1/2 ou até ás 10, com oporte duplo.

Junta commercial. — Hoje funecionadas 10 horas da manhan em deante.

Audiências.-Hoje dão audiência os juizesde ovphãos e ausentes da Ia vara ás 11 horas, e da2» vara eivei ao 'meio dia.

Instrucçao publica. — Hoje serão cha-mados a exame :

Em português. — Achilles Armond Coutinho,Agostinho Antônio de Oliveira Júnior, Albertoda Costa Soares, Alberto Fontoura Freire de A n-drade, Alfredo Oscar Fleury de Barros, AméricoFerreira da Rocha, Antônio Alves Pitta de Castro,Antônio Carlos Bello Lisboa, Antônio Paulo dosSantos Oliveira Maia, Antônio Pereira deVelasco Molina, Arnaldo Amador de Siqueira,Augusto Carlos Camisao de Mello, Caetauo Sil-vestre de Almeida e Carlos Alberto de Azevedo.

Em álgebra. — Joaquim Leite Ribeiro de Al-meida Júnior, José Leite Ribeiro de Almeida,Affonso Henrique de Araújo Bastos, Affonso Vi-ctor de Aguiar Barbosa, Alberto de Faria e Souza,Alberto de Oliveira Senra, Alfredo Menezes Car-neiro, Antônio Cândido Ferreira Paula, AntônioJosé de Souza Aguiar, Antônio Moreira da CostaRodrigues, Antônio da Rocha Nogueira Júnior,Augusto Vieira Pamplona, Benjamin Gomes deOliveira Lima e Ernesto Joaquim da RochaCosta.

— Amanhan, 4 do corrente, serão chamados:Em francês — Abelardo Saturnino Teixeira,

- Achilles Armond Coutinho, Alamiro do AmaralCastellões, Alberto Fontoura Freire de Andrade,Alberto Pedreira de Castro, Alfredo Fernandesdos Reis, Alfredo Laurindo de Azevedo Jesus,André Guadie Ley, Benjamin G.imes de OliveiraLima, Dario Barretto Galeão. Erasmo Ferreira

"• Soares, Eurico Lafayette Dias Lopes, GabrielTavares Gontijo, Francisco Xavier Gomes Flcres0 Godofredo Saturnino Ferreira de Mello.

Em-latim.—Antônio dos Santos Neves, Cor-—adio José Vaz da Cunha, Feliciano Baptista de•-glqueii a," Jf raiicrsco-GandidoAl ves, Francisco

iPbeopüilo de Mattos Judice, FfuctueíW de-S&aza,""Qtnrrtteo^L.- w*rroano de Vnscohcelios Bitten-court, João Ernec - jonè*, João-Oanrio de An-drade Oliveira, João Rodrigues daoosta, Jesé

its, que seha do fazer neste outomno e^ qual sSo candida.tos o governador acti"Jlf 0 Sr> aice> republicano,o Sr. Gaston, democrata, e o general Butler, in-dependa^le. Este desligou-se do partido republi-cano, com que ultimamenta servia, e, armando à-popularidade, mandou vir da Califórnia o com-munista Kearney, para agitar em seu favor asclasses operárias. Ora, como Kearney é um do-magogo da, mais baixa extracção, e só se tornanotarei peia sua linguagem desbragada contracapital e os capitalistas, assim como coiitra a im-prensa, que o está tractando' como elle merece, acausa do general Butler em vez de ganhar lerren'0 oestá perdendo, com muito proveito do importanteestado da Nova Inglaterra que, do contrario,correria o risco de ser administrado pelo políticomais sem escrúpulo de toda a união.

A commissão incumbida de acommodar osÍndios Sioux resolveu acceder ao pedido dellese marcar-lhes como residência permanente aregião de White Clay no Oeste. O general Sher-man era de opinião que elles deviam ficar pertodo rio Missouri, e os commissarios offereceram-lhes 1,500 cabeças de gado addicionaes, se acce-dessem. Osindios, talvez porinfluencia de agentesda União do Pacifico, que os explora, recusarama proposta e insistiram no pedido daquella afãs-tada região. O governo só tem um meio de cha-mal-os á submissão, que ó sustar-lhes os suppri-mentos que lhes faz ; mas como esse meio podiadar em resultado uma guerra mais desastrosa quea do anno passado, pois os indios estão bem ar-mados. Sitting Bul está acampado, a seis diasapenas de marcha dos Sioux, e em summa, para1,300 indios, ha á mão sô250 praças decavallaria;pareceu mais prudente deixar que ellcs se fossempara onde tinham escolhido.

Quanto tempo lá se hão de manter quietos é oque ninguém sabe; diz-se que o governo norte-americano está animado do desejo de deixal-osem paz: se ao menos os não cercasse de fornece-dores e agentes, era possivel que' essa paz semantivesse, mas como isso não ó provável, talvezem havendo mais tempo e mais cavallaria dispo-nivel, as cousas voltem ao antigo pé.

Com o ultimo dia do mez de Agosto cessoude vigo> ar a lei de fallencias, que offerecia aosnegociantes certas facilidades de liquidação deque milhares de devedores de má fé usaram eabusaram. Um numero considerável de casasaproveitou-se dos últimos dias da lei para reque-rer abertura de fallencia. Só nesta eidade reque-reram-n'a no d-a 23 setenta e cinco casas, no dia30 cento e trinta e cinco, e no dia 31 umas du-zentas.

Já S8 sabe, passivos enormes e activos quasinullos. Se houve algumas que se viram coagidasa esse passo pelas circumstancias, a maioria láfoi para prevalecer-se des vantagens da loi queia expirar. Destes negociantes, alguns até já le-vavam no bolso o requerimento quando, comomedida preliminar, iam retirar dos bancos quan-tias importantes. Felizmente esta não é a regrageral do commercio do Nova-York, antes excepçãomuito pequena e muito estigmatizada pela im-portantissima e honrada classe do commerciodesta praça.

A nova lei do fallencias do Estado de Nova-York é muito mais garantidora que a anterior.Para o futuro o devedor insolvavel tem de transfe-rir toda a sua propriedade para as mãos de umsyndico e apresentar dentro da vinte dias um ba-lanço exacto. O syndico presta uma fiança paragarantia dos credores. Estes reunem-se e expõema sua opinião. Quando houver duvida, esta serádecidida por um jury. Feita qualquer concordata,o devedor irá em paz.

O que é inconveniente no novo estado do cousas,é a falta de uniformidade na lei, pois tendo ces-sado a lei federal, cada Estado terá a sua, nas-cendo dahi muita difficuldade. Diz-se que o con-gresso em sua futura reunião fará nova lei geral.

No dia 9 de Agosto um cyclone atravessouparte da aldeia de 'WaUingford, no Estado deConnecticut, aniquilando quanto encontrou noseu trajecto. Foi precedido de chuva torrencial,que começou a cahir pouco depois das G horasda tarde, acompanhada de incessantes rclampa-gos e trovões. Etn quanto se desencadeiavam oselementos, o turbilhão assolador passou polonorte da povoação, na direcção de oeste paralésts : tinha um diâmetro de cerca de meia milha,e todo o seu curso não foi de mais de duas mi-lhas: appareceu e desappareceu quasi instanta-neamente, mas nada ficou com vida ou de pó noseu caminho, a um quarto do milha ao norte daestação da estrada de ferro.

A estrada de ferro, ao lado da qual passou osinistro visitante, ficou fora da sua acção des-truidora, e o serviço dos trens não foi interrom-pido. Pelo das 7 horas foi noticia da catastrophepara Meriden, pedindo-se que mandassem prom-pto soecorro: vários médicos metteram-se notrem expresso que sahe de Meriden ás 7 1/2, e aochegarem a Walhingford, ás 8 horas, fazia umtempo magnífico, a lua brilhava no céu semnuvens, e a não serem as minas amontoadas aolongo de sua passagem, dirse-hia que o vendavalhorrivel de pouco antes fora algum sonho màu.

A egreja catholica. a nova eschola de ensinosuperior e quarenta casas de risidencla particular estavam demolidas e os seus restos juncavamo solo : chaminés, tectos e outros fragmentosarrancados aos edifícios que, por se acharem nalinha extrema do diâmetro do cyclone, tinhamsido de leve tocados, achavam se confundidos.Os lampeões e os fogões accesos dentro das casassubitamente destruídos a teiaram vários incêndiosque felizmente foram apagados pela chuva quecontinuou a cahir durante alguns minutos de-pois da passagem do furacão. A não ser isto osmortos e os feridos teriam sido devorados pelaschammas. Vinte e um cadáveres foram tirados desob as ruínas, além de uns 30 feridos.

Citaram-se vários exemplos da força irresistíveldo cyclone. Um homem. Mathew Mooney, queestava perto da estrada de ferro, foi arrebatadopelos ares o cahiu decapitado a uns cincoenta pésde distancia. A Sra. Huldy tinha um filho nosbraços quando o torvelinho a carregou ; ao tor-narem a cahir no solo, mãi e filho, estavam como couro cabelludo arrancado. Micbael Kelly pas-sava com a sua carrocinha, um tanto fora daaldeia, e em logar em que a estrada costeia um

precipício de uns 30 pés de largo: homem, ca-vallo e vehiculo foram suspendidos e atiradospara o .lado opposto do precipício; á carrocinhaficou quebrada, mas Ktlly e o cavallo tiveram arara felicidade de escapar, apenas com algumascontusões.

A população da aldeia ficou consternada com-tão súbita calamidade, freqüente neste paiz nosEstados do Sul e. do Oeste, mais admirável naNova Ingláterrra.

O damno causado a WaUingford sobe a du-zentos mil dollars.

A febre amarella, que em meiados de Julhose manifestou em Nova-Orleans, como ordina-riamente suecede quasi todos os verões, trazidadesta vez de Saint Thomas, tem assumido pro-porções desoladoras, causando verdadeiro pa--aí«^*o_Sule_geral consternação em tedo o paiz.

Em Nova-Orleáiis, dollife ÜKi "'*""¦" '•"»' ••' •=

trou para toda a parte onde foram insuflicien

oado- aa epidemia.A pequena, mas florescente, cidade de Granada,

está reduzida a uns 50 habitantes, o mais moireu

já ou fugiu.Memphis, cidade muito importante, já nem

tem quem enterre os cadáveres, pensa em quei-mal-os em vastas fogueiras; quasi toda a popu-lação fugiu também, o que resta é um vasto ce-miterio.

Vicksburg é outra necropole. Ante-hontem láfalleceu da enfermidade o bispo catholico deNatchez, o Revd. William Henry Elder.

Hickeman, Union City, Brownesville, HainesBluff o Holly Springs começam a debater-se nomoio de egnaes horrores.

Tudo está alerta, pois ninguém se julga a co-berto. Nova-York tracta de collocar-se em melhorcondição sanitária, limpando as suas ruas epraças, tomando toda3 as precauções. Doenterefugiado do Sul que aqui apparece é logo man-dado para o hospital da quarentena. Outras ei-dades acautelam-se de modo idêntico. Até meiadosde Outubro' tedos se julgam em perigo.

A par desta desolação ha um espectaculo con-solador : o espirito de caridade que, por toda aparte, se tem defenvclvido; pôde dizer-se que aesta hora nos Estados-Unidos todos, desde asmaiores cidades até as mínimas aldeias, as caixasabertas ao publico para o recebimento de soe-corros ás victimas da epidemia se vão enchendo.Até ante-hontem Nova York tinha concorridocom 223:0008, Philadelphia com 60:0005, Savannahcom 13:0003, Pittsburg com 28:C00S, Boston com52:C00S, Hartford com 5:000g, Charliston com1-1:000)}, Rochester com 2:000$, Saint Louis com'< 0:000)}, Buffalo com S:000S,Chicago com 67:0008000

Na hora da adversidade ê bem certo que todasas dissenções desapparecem: ao Sul uniiono sof-friménto envia o Norte unido na compaixãotodos os auxilíos de que as victimas carecem.E' muito provável que a memória dos dias porque está passando a grande Republica seja o ei-mento da sua união e que com esta pavorosahecatombe sepultem-se as ultimas dissenções eos derradeiros vestígios da guerra civil.

Três associações de caridade, a Iloward, aPeabody e a dos Moços Christãos teem tomado asi a tarefa maior de distribuir os soccorros for-necendo rações, medicamentos, medico-, e enfer-meiros.^As suas fileiras heróicas são 'diariamente

dizimadas pelo flagello, mas os claros são logocheios por novos voluntários da morte, e a suaobra santa vai por deante. Este espectaculosó o pôde dar uma nação eminentemento reli-giosa como esta. Grandes sIo os seus vicios, masessa base solida, a religião ha de ser agora e noporvir a primeira égide deste povo, verdadeiramaravilha o verdadoiro enigma para o observa-dor. O mesmo animo ganancioso, cuja únicamira se diria o dollar, ao ouvir os lamentos doseu similhante ferido pela mão do flagello, correa soccorrel-o com o risco da própria vida.

O auetor destas linhas conhecia ha dous annosum agente de companhia de seguros, trefego ejovial, verdadeiro typo de yankee, que só pareciarespirar dinheiro: encontrou-o hontem no edifíciodo correio desta cidade : o homem acabava dereceber uma carta do Sul. — Noticia de seusamigos? perguntou-lhe.— Não, respondeu elle, aAssociação dos Moços Christãos de Nova-Orleansperdeu hontem um membro, victima da febreamarella. Ha cinco annos entrei eu para o quadroda associação naquella cidade, exactamente ummez antes devir para Nova-York. Os coitadinhoscarecem de cooperação : sigo no trem expressodesta noite.—E tinha os olhos rasos de lagrimas.Ninguém o acreditaria que o conhecesse antes ;mas a verdade é que o não conheciam. O coraçãohumano é cheio de mysterios, que a mais largaexperiência do mundo não chega para decifrar.

— A bolsa tem nestes últimos dias se mantidoem espectativa: poucas transacções e preçosfirmes. Os bonds dos Estados-Unidos no entantocontinuam activos.principalmente os 5 e G de 1881.A exportação da actual colheita de algodão, quealiás tem de ser retardada pela condição sanitáriados Estados do Sul, é provável que traga largaimportação de ouro, que no entanto se mantéma 1/2 e 5/8. A exportação da espécie dos Estados-Unidos nos sete primeiros mezes deste anno foiapenas de §3001 contra 825:045 em egual períodode 1877. A importação total de mercudorias eespécie nestes sete mezes. ha dias findos, é cal-culada em 8269:877, e a exportação em 8136:422,mostrando um saldo" para o paiz de 3166:515.A estação do outomno abriu-se nesta praça sobfavoráveis auspícios.

O ouro fechou hontem a 100 3/8,Eis o curso dos valores norte-americanos e do

cambio extrangeiro :Bonds americ, 6-1881 103 1/8 a 108 3/8

» » 5-20 6 •/. 1865 102 1/2 a 102 3/4» » 5-201867 105 1/4 a 105 3/S» » 1368 107 1/2 a 108» » 5-/o 10-40.... 10G 1/4 a TOS 1/2» » 5 18SI 106 1/8 a 106 1/4» » 4 1/2 o/. 1891.. 103 5/8 a 103 3/4» » 4: »/o 1907 100 5/8 a 100 3/4

Ouro americano 100 1/4 a 100 3/8NapoleõesSoberanosDobrões hespanhóes.

3.864 86

15.70

3.914.90

16.00

.A60 dias: A 3 dias :Londres....ParisAntuérpia..Suis-aAmsterdam.Hamb írgo..Francfort —Breme(N.Mon) —Pru8sia(thalers) —

4.81,/5 @ 4.8-2,/» 4 80 (â) 4.875.20 @ 5.1f3/4 S.lYj/s (3) 5.161/.

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40'/,9578

A' ultima hora.—A parede de cocheiros dehorse-cass (bonds) de Nova-York, que começoude se manifestar hontem, está hoje declarada.

A razão é a diminuição de salário que lhes foiimposta, depois de abertas ao publico as novasestradas de ferro elevadas da cidade. Nas li-nhas da 3* e da 6» Avenida não ha um bond nos tri-lhos qne não esteja cheio de policia para ga-rantir os novos cocheiros contra o esperado ata-que dos antigos, já despedidos.

REVISTA LITTERARIA DE PORTUGALO movimento litterario de Portugal está sendo

cada dia mais considerável e importante, collo-eando aquelle pequeno paiz na vanguarda damoderna evolução intellectual com todas as naçõesmais adeantadas. Damos em seguida uma provadesta aflirmação, publicando a lista de algumasobras que estão vindo á lnz na circumscripçãodo norte do paiz, segundo as informações do nossocorrespondente do Porto.

«ti? tempo de lhes dizer algumas palavrassobre o movimento litterario da minha circum-scripeão nos últimos tempos, do que outrosassumptos, de maia urgência, me teem desviado.Em breve terei neste ponto o serviço organizadode fôrma que nesta especialidade nada falte, o

o que possa ser, e com a maior

minudencia, que caiba nos limites da corres-pondeneia.

« Principiarei com a noticia de quê a Emprezaeditora de obras clássicas e illustradas, quenesta cidade se organizou ultimamente sob agerencia do Sr. Castanheira, o ex gerente da com-panhia Litteraria, auxiliado pelo bibliographobracharense Pereira Caldas, publicou ás « Can-çõos de D. Pedro I, rei de Portugual, poeta doséculo XIV, filho de Coimbra, » edição de luxo,um in folio magnífico, que é mais um testemunhopara juntar a tantos outros, do adeamamento daarte typbgraphica entre nós.

«A edição é de numero limitado. Imprimiram sesomente 200' exemplares, que são todos nume-rados.

a Não concordo muito com a idéia, que mostraque o bibliographo, a que aliado, e qtió íoi queminduziu o Sn Castanheiro a esta publicação, seesqueceu de que o fim da empreza é vnlgarisar oque existe raro, para com essa limitação aindanão querer tornar vulgar essa reproducção dastrovas do amante de D. Ignez de Castro.

« Demais a vulgarização~nãoestás6 sín reeditaro que vai desappareceado no mercado; está emtornar accessivel a todos o que apenas existe naslivrarias do3 privilegiados da fortuna.- E paraisso se conseguir, stt0 se fazem edições de luxo,não se fazem publicações de meia dúzia de pa-ginas »i" 'typ0

maiúsculo ptla quantia de mil eauzantos réis, preço relativamente caro.

« Fazem-se edições populares,edições ao alcanced* todos, como'os francezes teem dos seus cias-sicos, que podem ser lidos pelo menos abastado,eousa que não suecede entre nós com os nossos,porque estão por um preço a que poucas bolsaspodem fazer face, geralmente filando.

« A publicação de que acabo de falar ó dedicadaá memória do Sr. D. Pedro V, o rei amigo daslettras, o rei de saudosissima memória.

a Depois já nos deu mais esta empreza a reim-pressão da Fôrma e traslado dos privilégios deBraga, que tinha promettido des le logo que selhe associou o Sr. Pereira Caldas. Contém tam-bem bastantes Privilégios dos cidadãos de Coim-bra e referencia a Privilégios dos cidadãos -de

Lisboa e Guimarães. São antigualhas, só apre-ciaveis para o archeologo.

a A nova edição da traducção, que GuilhermeBraga fez da Atala, está no prelo. Traz os retra-tos do auetor, o grande Chateaubriand, e do dis-tineto traduetor, o moço poeta, que o Porto con-tava entre as suas celebridades contemporâneas—tão cedo baixado ao sepulchro. Traz tambémquatro das famosas gravuras da 1* edição emfolio, competentemente reduzidas ao formatodesta.

« A companhia litteraria, a que «cima alludi,continua cem-a traducção do D. Quixote, que foicomeçada p*-lo visconde de Castilho, em que de-pois de seu fallecimecto proseguiu o visconde deAzevedo, e que actualmeuto está a cargo de Pi-nheiro Chagas.

« Com o agradável e sympathico titulo de Vio-letas, publicou ultimamente o Sr. Joaquim deMello Freitas, que ainda não tom nome litterario,mas que por esta sua interessante obrazinha,aspira a tel-o, uma collecção, muito para se lôr,de episódios, scenas românticas, e typos. Leêm-senelle os epigrammasde Guilherme Braga, aneedo-tas da vida de José Estevão, e outras cousasneste gênero.

« A Bibliotheca do Cura de Aldea, que se inau-gurou com a publicação do notável romancehespanhol deste nome, publicado em folhetinsno Commercio do Porto, e tão applaudido e tãofestejado, quando então o leram os numerososleitores deste jornal, publicou as ultimas folhasdo Pai dos Pobres e a primeira do Piano de Clarado mesmo r.uctnr, o romancista do vizinho reino,que em Portugal é mais querido.

a Deve sppareccr brevemente o Almanach deLembranças do futuro anno, pois que costumapòr-se á venda no meiado de Setembro. E«tevolume conterá o retrato de Alexandre Ilercu-lano, o grande historiador, de cujo fallecimentoé amanhan 13 o 1° anniversario. O retrato éacom-panhado de um esboço biographico. escripto peloSr. Rodrigues Cordeiro, o actualjeditor do Alma-nach; segundo me consta, leem-se nelle algumaspassagens com relação a factos ainda não vulga-rizados.

« Temos nova edição do Diccionarioprosódicode João de Deus.

¦ O Sr. Ernesto Cbardron' o infatigavel editorportuense, publica um communicado nos jornaesdesta cidade, queixando-se de uns editores brasi-leiros, que estão «imprimindo os romances deEça de Queiroz O crime do padre Amaro, e oPrimo Basilio, de que elle é editor proprietário.Diz elle que se o procedimento dos editores, aque allude, não fere nenhuma lei escripta, étodavia desleal, e sem trazer vantag >m algumapara o desenvolvimento litterario do Brasil, causa,repetindo-se, os maiores ombaraços aos interessesda litteratura portugueza.

« E declara ao publico brasileiro, que tem dadoaos romances do Sr. Eça de Queiroz a honra dasua benevolência e do seu favorável acolhimento,que elle está fazendo edições novas dos ditos dousromances em condições que tornam antiquadas,e sem interesse as reimpressões brasileiras. Anova edição do Primo Basilio. que deve sahirproximamente, acompanhada do retn, to do auetor,foi revista por este; e esta considerável revisãoconstitue, segundo bons juízos críticos, um nota-vel aperfeiçoamento <!a obra primitiva—no estylo,no desenvolvimento dos caracteres e da significa-ção dos episódios.

o Emquanto ao Crime do padre Amaro, esseromance foi para a nova edição mais que re-visto ; foi transformado: o Sr. Eça, julgando qnea execução da sua idéia fora, na primeira edição,muito imperfeitamente apresentada, remanejoude tal modo sua obra, que esta recente ediçãoapresenta todo o interesse de um romance novo.

« Partiu para Paris e Allemanha oSr. E. Biel,que vai tractar da impressão que emprehendeu,dos Lusíadas. Será, segundo dizem, a edição demais luxo das conhecidas em língua portugueza.

a Diz uma conesponden jia de Braga que JoãoPenha está escrevendo o prólogo de um seu vo-lume de versos, revelando nelle profundos conhe-cimentos das nossas lettras e das lettras dospaizes mais cultos. E que Vicente Novaes estátambém colleccionando e revendo as suas com-posições poéticas, os quaes devem formar uminteressante volume, que se publicará até o fimdo corrente anno.

a O Imparcial, de Guimarães, noticia, pelo seulado, que o Sr. padre Antônio José FerreiraCaldas está para dar ao publico em breve umvolume de mais ie 400 paginas, com o tituloApontamentos para a historia de Guimarães.Deve ser um curiosissimo livro, se, como seespera, elle satisfizer ao seu fim. Poucas terrasteem, como Guimarães, recordações históricase antigüidades, que poderão formar um volumeinteressante, como -é com relação a Coimbra oGuia histórico do Sr.Augusto Mendes Simies deCastro.

«O nome deste mancebo fez-me lembrar a suapublicação sobre o Brasão de Coimbra e esterecordou-me a noticia que li, na correspondênciade Lisboa ao Commercio Português de ante-hontem, acerca de uma mui curiosa collecção dedesenhos representando os sellos de diversas cor-

porações e indivíduos antigamente usados nosdocumentos, trabalho devido ao infatigavel in-vestigador o Sr. Teixeira de Aregão, sendo osdesenhos feitos por seu filho Luiz.

a E' por ora pequena com relação a concelhos,para provar o que basta dizer que os nomes dessesconcelhos são só — Alemquer (dous specimens),Santarém (quatro), Évora, Beja, Elvas, TorresVedras (dous), Marachique, Castello Mendo,Torres Novas, Leiria, Azambuja, Óbidos, Alju-barrota, Chaves, Coimbra e Trancoso.

a Com relação a Coimbra vem esta publicaçãomostrar que pelo menos até certa epocha, ou emcerta epocha, as armas não se desenhavam, comose tem pensado geralmente. O sello representa-asassim: No campo, busto de virgem coroada, ca-bellos cahidos aos lados das faces, entre dousescudos das quinas. Por baixo a serpe á direita,bebendo n'uma .taça. E por baixo de uma dascurvas da serpe um ramo.

« O nome Marachique vem denunciar a existen-cia de um concelho, que ou ja se extinguiu, oucujo nome scffreu uma transformação. ,

Pinheiro, José Corroa Vasques da Fonseca,Dr. Eduardo Meirellea. Alves Moreira, JoséAlves da Silva Oliveira; Antônio Carneiro Leão,Dr. Antônio Luiz Barbosa da Cunha. NapolsãoMagno do Abreu, Alfredo Augusto dà OliveiraPereira, Manuel Francisco Coelho de OãveiraPereira, Manuel Francisco Coelho de OliveiraSoares, Manuel Jo^é Rodrigues Poreira JoãoAlves de Oliveira,, José Carlos Alvares Horta.Joaquim dó Sousa Foutis Jua^)i. M.'.nuel .daSilva e Si, Jc3o Àntoulo d i S isas Cardoao,Frederico de Freitas Noronha, rrcnclsco la-vier Martins, Antônio FrancUco da Silva, JoséIgnacio Fernandes da Costa, Antônio Pe-reira de Andrade Bastes, Mar.ud José doRosário, João Martins Coraelio dos Santos.Pedro Pinheiro Guimarães, Antônio José doAmaral, Ricardo Soares de Almeida, ManuelCarvalho de Sá Macedo, Márcoltno Teixeira Mar-quês, José Joaquim da Silva Sautliiago, AntônioGuimarães da Silva Varão; Joâ6 Joaquim Pe-droso. Augusto José de Carvalho, Antônio José deMello, José Pereira Novaes da Cunha e Dr. JoséCaetano de Paiva Pereira Tavares.

Foram multados em 208 cada um dos Srs. ju-rados,' que faltaram.

2* SES3ÃO PREPARATÓRIA IM 3 DE OUTUBRO

A's 11 horas da manhan, procedeu-se â cha-mada, e, respondendo 24 Srs. jurados, foram sor-teados da urna supplementar mais os Srs.:

Carlos Demichelles das Neves, Antônio JosédaSilva Pinto, José de Araújo Rangel Júnior, Dr.Antônio Augusto . César àe Azdvedo, AntônioLeite de Castro Júnior, Antônio Pereira DiasPaschoal, Antônio Ribeiro de Souza Júnior, An-tonio José Pereira, Cândido Alves da Silva Porto,Dionysio de Medina Cellv de Mariz Sarmento,Ernesto Gomes Bandeira. José Mendes dó Oli-'veira Castro. José de Souza Navarro Monteiro,Joaquim Gabriel Nunes Furtado, Domingos Ro-driguea da Fonseca Lessa, Dr. Bnlduino Joaquimde Menezes. Dr. Antônio de Paula Freitas,Dr. Pedro Affonso de Carvalho Franco, AntônioIgnacio Maciel, Antcnio Basiiio.Miguel HenriqueCaudido, Júlio Francisco da Assumpono, JoaquimMilitão Corroa de Sá o Antônio Teixeira Fi-gueiró.

Continuam multados em 208 cada um dos Srs.jurados, que faltaram.

»¦ i aMaMa—a^—¦—i**hfc> ^—^—g^ ¦""' ¦¦¦¦'¦ ¦'^¦¦l ¦¦!¦ .i ^^™

riante dos bens do seu casaí por faliecímtot?. ;»e \ Ajanto.: onde .caba'jMSÍf^ÀSSS^¦eu marido José Joaquim da Costa Pereira Brag(Petição por linha da mesma). —Diga o lelleeirc.

' JÜSTlFlCAÇlO FARÁ MASDTEJCÇXO.— Jt8. JUSÜ-

ríiauo Uopen Lisboa—Vista, ás partes sobre osembaf§«»*'r

Precatória citatoria.— Súppctá. FranriscoThomaz de Aquino Leite e sua mulher.—Devol-va se ao juizo deprecante, ficando traslado.

ÉítBARtío.—A. José de Freitas Macedo (petiçã3per llnhS do *5u;)—N*» t*m logar em vista dosautos.

Manutenção.—Suppte. Companhia IndustrialFluminense.—Recebida a contestação, prosiga se.

Libellos. — A. Manuel Affoaso de Carvalho,sócio liquidanta da firma Souto dr Sobrinho.—Prosiga-ae.

A. Antônio Jesé dos Santos. — Recebida a con-trariedade, prosiga-se.

A. Pedro Hervier.—Idem.SuiuiAÜü.—Á. José Dias Corria Guimarães.—

Rejeitados os embargos.Execução. — Exte. José dos Santos Soares de

Pinho (petição por linha deste).—Sim, em termos.

IO" dlstrloto criminal

AUDIÊNCIA EM 30 DE SETEMBRO

Juiz o Sr. Dr. Justiniano Madurara. — Escrivão o Sr. Américo Leite

Scsimario de culpa.—A. a justiça. R. preso,Miguel Kulosza.— Pronunciado o réu incurso noart. 193 do código penal. .'

I»r*im.eiK*a vara oonjim.ei^tsi»!AUDIÊNCIA Kil 1 DE OUTUBRO

Juiz O Sr. conselheiro Theodoro da Silva.—

Tr*11>vixi.al cia relaçãoSESSÃO EM 1 DE OUTUBRO

Presidente o Sr. conselheiro Tavares Bastos.—Secretario o Sr. Dr. Esposei.

Julgamentos.—Aggravos de petição.—N. 1,275.

teol*. • celeridade, e a potencÍAV Jf»«ftpB cogvenciáõif atta dizia, que não se en»«»der£ na. extensão rigorbs» *• significado todo, sem «1* qu»"»explicação* fl..

Acrescentou, como conseqüência disso r *erintimo resultaao da vida mecânica, o motu, »celeridade ea potência. _-.

Ainda conversando continuava: « quadraturssdo circulo ou a faculdade de indiflerentementeobtef quatro pontos to* de um circulo, pov meiode um quadrado, e de desenvolvor ao mesmo,tempo o quadrado am circulo; ou a faculdaae»dos awrulos do quadrado pela periferia; ou »fenUcSo aucceiStva de cada angulo do quadrado-para i» grias do Cwcnlo: ou do quadrado per-correndo do aea «ireafo§0 graus: ou. oqoator-oa se sempre o mêSBO, «L'e dizia, a repetiçãosuceessivado quadraao, q:w percorre com csângulos») graus, em tomo »interceptaçac d?perpendiculares situadas entre OS ângulos oppoa-tos do quadrado mesmo, me valau nao poucormostrando a machina.

De tudo isso, o Dr. Annibale Basüe Tia .serfacü a eonatrucção de uma machina qae.oesseceleridade e potência, não obstante precisasse»de um motor estranho inSnitesimo, qne com _asua acção permamente desenvolvesse a.celen-dade e potência de que seria capaz a machita. e*

E para complemento da idéia e do feito, detla-ramos que a celeridade progride a ponto de n.;oser possivel a contagem da roda; o a potencu»desenvolvida estava para o seu motor,.cono»303.G00 para J. Não obstante sor a maenraa deiaiarandá, o que é mais admirável, se bemqv»¦lepois de pouco tempo, quasi queimando, reben-tavam os eixos. . ..

Aqui nos custa. Mas não foi possível induzil-oa fazer-nos ver, «orno pôde substituir ao infinita-sir-o permateute motor, o mechanismo que, porinfinliC^imo instantâneo impulso desenvolvesse a

GAZETA DOS TRIBUNAESTribunal dojory

1» SESSÃO PREPARATÓRIA EM 1 DE OUTOBRO

Fresidencia do Sr. conselheiro Jaguaribe. —'¦romotor o Sr. Dr. Fernandes de Oliveira. —Escrivão o Sr. Barbosa Brmmdão.A's 11 horas da manhan, jjjpita a chamada e

achando-se presentes 14 Sr*, jurados, foramsorteados da urna supplementar mais os Srscommendador Joaquim Antônio Fernandes

Corte.—Aggte. Antônio. Alves da Silva. Aggdo.Rodrigues Gonçalves.—Negaram provimento.

N. 1.276.— Corte--Aggte. a imperial compa-nhia de seguros mútuos contra o tfogo. Aggdos.Ferreira Fontes Sz Braga, curadores fiscaes damassa fallida de Antônio Novaes de Souza. -Idem. . „

N. 1,279.—Corte.—Aggte. Antônio GonçalvesGomes. Aggdo. Antônio Ferreira da Rocha.—Idem, contra o voto do Sr. relator.

N. 1,266.-Corte.— Aggte. Vicente Lagftrde.Aggdo. Severino Ferreira da Motta Machado.—Negaram provimento. _

N. 1,277.—Corte.—Aggte. Antônio GonçalvesGomes. Aggdo. Antônio Ferreira da Rocha.—Negaram provimento ao aggravo, contra o votodo Sr. desembargador Castro Menezes, quo re-cebia os embargos com condemnação.

N. 1.278.—Corte.— Aggte. Antônio Pereira deAmorim. Aggdo. José de Almeida.—Não tomaramconhecimento do aggravo por caber a causa nnalçada. ,

Aggravo de instrumento.—N. 120.—Sant Annade Macacú.—Aggtes. Pinheiro, Valle St Oliveira.Aggdos. Manuel da Silveira Portella & Irmão.—Negaram provimento.

Recurso crime. —N. 721. — Iguasú.—Recte. ojuizo. Recdo. tenente Azarias Pereira da SilvaDurão, juiz de paz da freguezia de Marapicü.—Negaram provimeuto.

Appellações cíveis.—N. 1,853.—Corte —Appte.Elvira por seu curador. Appda. D. Elisa de Al-buquerque Diniz. — Reformaram a decisão ap-pellada para mandar entregar a appellante áappellada para prestar os serviços a que estáobrigada, sobre o direito de remir-se pela en-trega da quantia accordada a fl. dos autos.

N. 1.633.—Campos.—Appte. Emilia, parda, porseu curador. Appio. Antônio Ferreira Pinto.—Reformaram a decisão appellada para julgar livrea appellante, á vista do deposito da quantia arbi-trada.

N. 867.—Villa de Saquarema.— Appte. o juízoAppdos. D. Maria Plácida Pereira e outros.—Reformaram a sentença appellada para annullaro feito desde fl. por falta de contestação, contra ovoto do Sr. desembargador Azevedo.

N. 1,788. — Corte.— Appte. Antônio JoaquimXavier de Mello. Appdo. José Maurício da Fon-seca.—Desprezaram os embargos.

N. 2,112. — Corte.—Appte*. João Bernardo deSouza e outros. Appdos. o Dr. promotor fiscal eoutros.—Confirmaram a decisão nppellada.

N. 1,810.-Corte.— Appte. José Peres Nabal.inventariante do espolio do Dr. Luiz BompaniAppdo. Dr. Constantino José da Silva Franzini.— Desprezaram os embargoe, contra o voto doSr. desembargador Paiva Teixeira.

N. 1,621.—Corte.—Apptes. Antônio de Souza Ri-beiro e sua mulher. Appio. Antônio Coelho daMotta.—Confirmaram a sentença nppellada.

N. 1,791—Corte.—Appte. Antônio de Mattos.Appdo. Francisco Cláudio Alvítres de Andrade,por ri e como procurador de D. Maria Carlota deSeixas Souto Maior.—Desprezaram os embargos.

N. 1.720.—Corte. — Apptes José Lourenço daSilva B «stos e sua mulher Mar>* Rosa de Araújo.Appdo. Pedro Roirigues do Carvalho, por si ecomo tutor de seus filhos menores.—Desprezaramos embargos.

Emuaroos remettidos.—N. 2,139. - Corte.—Embtes. Antônio José Gomes Pereira Bastos e suamulher. Embdo. Rose Gombrement —Despreza-ram os embargos na parte infringente do julgado,mandando que no mais pronuncie o juiz como forde direito.

N. 1,717.—Corte.—Appte. Dr. José RodriguesFerreira. Appdos. Dr. Manuel Jonquim Fet nan-des Eirns e sua multer.—Indeferindo o requeri-mento de fl.,desprczaram-se os embnrgos, contrao voto do Sr desembargador Gouvèa, que defe-ria o requerimento e recebia os embargos.

N. 1.703.— Nithéroy.—1« nppte. Joamim daSilva Cunha, 2«> apptes. caoitão-tenente JoaquimJosé de Almeida Câmara Manuel e sua mulher.—Receberam os embargos de fl. e fl. tão somentepara o fim de condemnar os appellantes 1* e 2*nas custas e os desprezaram no mais, contra ovoto do Sr. desembargador juiz relator, que re-cebia os embargos de fl. 303 em parte somente.

N. 1,724. — Corto. — Appte. Antônio MertinsFrancisco. Appda. Margarida Leonor Sarmento.—Confirmaram a sentença appellada, que an-nullo'1 n processo.

N. 1,472. —M.icahé.— Appte. Arminda, parda,por seu curador. Appdos. Amaral, Bernardes& C—Riforrraram a sentença appellada. afim dejulgar sem effeito a penhora, mandando que sejalevantada.

N. 1,321.—Corte.—Appte. Frederico Palm.Appdo. o barão Augusto Frederico Theodoro de•'ranchemborg Ludwigsdoff, testamenteiro deHenrique Ahrent. —Desprezaram os embargos,contra o voto do Sr. juiz relator, que recebia osde fl. 203.

N. 1,860.—Corte.— Appte. Antônio Alves Fer-reira. Appdo. Manuel José Lopes.—Desprezaramos embargos por sua matéria improcedente.*"*DlSTrUBUIÇÃO DE AGORAVOS DE PETIÇÃO. —N. 1,2S0-- Corte.— sggte. José Vieira da Cunha.Aggdo. Antônio Basilio.—Ao Sr. Azevedo.

N. 1,281.—Corte.—Aggte. a companhia deseguros Garantia Proteeção Mutua. Aggdo. Fran-cisco Rodrigues Guimarães.—Ao Sr. Paiva Tei-xeira.

N. 1,282—Corte.—Aggte. Cândido de BarrosLima. Aggdo. o juizo.—Ao Sr; F. Mariani.

N. 1,233. — Corte. — Aggte. Adolpho SomesNetto. Aggdo. José Sambrot.- Ao Sr. Gouvèa.

Aogravo de instrumento.—N. 121.—Rezende.—Aggte. Bacharel Francisco José dos SantosCardoso, juiz municipal do termo de Rezende.Aggdo. Bacharel Miguel de Moura Botelho.—AoSr. Paiva Teixeira.

Recursos criues.—N.722.—Corte.—Recte. Joséde Almeida Lima. Recdo. Antônio Bernardo deAraújo Coimbra.—Ao Sr. Azevedo.

N. 723.—Pirahy.—Recte. o juizo. Recdo. Dr.Joaquim Rodrigues d« Siqueira, juiz municipal2» supplente de Pirahy. — Ao Sr. MagalhãesCastro.

N. 724 —Corte. —Recte. o juizo. Recdo. Fran-cisco José Fernandes Lopes.—Ao Sr. GonçalvesCampos.

Passagens. —- Castro Menezes ns. 1.807,1795.761. 758: Lisboa rs. 2.124, 1,253; Magalhães Cas-tron. 731; Gonçalves Campos ns. 1.32T, 2.057 e743; Azevedo ns. 1,658, i\094, 1,203 e 1,843;Paiva Teixeira ns. 2,182. 1,549 e 8.<&2: Marianins. 2,083.1,449 «1,514; Gouvèa as. 1,357, 2.1<:.7,2,055. 2,154,2,067 e 76S: Arariie hs. 1.752 e 1,755:Andrade Pinto ns. 1/J36, 2.:b2, 752 e 736; Xavierde Brito ns. 1.669.1.693 o 1,800; Bandeira Duarteas. 2.143.1.694 e 1,415; Aquino e Castro ns. 1,595,1,561 a 2,040: Camei.-o de Campos n. 2,032.

Causas com dia. -Appellações eiveis ns. 1,797,1,823.1,899, 712. f.,046 e 2.082; commerciaes 1,833;crimes 745.

Segunda vara cívelAUDIÊNCIA EM 30 DE SETEMBRO

Juiz O Sr. Dr. Justiniano Madureira. — Ei-crivão o Sr. Albuquerque

Execuções.— Exte. Joaquim José Rodri; uesMachado.— Cumpra-se o accordão, que negouprovimento ao aggravo.

Exte. Caetano Joaquim Rodrigues Alves Lou-reiro (petição por linha deste).— Sim, em termoscitada a parte.

Inventários.—Falleeidos: Alexandre Pires daSilveira.—Deferido o requerimento de fls. 40,11-•ando assim de nenhum effeito o despacho e notí-ficação de fls. 36.

D. Thomasia Alves de Castilho.— Julgado porsentença o calculo.

Protesto.—Supptes, Gomes St Corrêa—Jul-gado por sentença o eontraprotesto de fls. 5.

Embargo.—Embte. Francisco Torres de Car-valho. (Petição por linha deste.}—Procede a di-vida do escrivão.

Libello.—AA. Os Drs. João Carlos Garcia deAlmeida e outro.—Tomado por termo a desis-tencia, venham conclusos. i

Escrivão o Sr. Silva JúniorExecutivos. — AA. Maria Emilia Bernardes

Mayrinck e outros.— Recebidos os embargos porsua matéria, a parte os conteste ou confesse.

AA. Dr. João Carlos Mayrinck e outros.—Idem.

A. Ignacio José de Souza Soares.—Idem.A. Carolina Maria do, Carmo Braga, inventa-

Escrivão o Sr. Leite.Dez dias.—A. Manuel Leocadio d*-01iveira.—

Cumpra-se o accordão, que negou provimento ao•güravo.

AA. Fiorita & Tavolara.—Rejeitada a excepção.A. Manuel José da Fonseca.—Cumpra se o

ac;ordão, que negou provimento ao aggravo.A. Josf Joaquim da Silva Fontes.—Diga o

excepto no prazo da lei.Reconiieciment.-«. — AA. Cerqueira, Abreu Sc

Moreira, em liquidação. -Condemnado o réu.Summaria—AA. Cruz, Mattos ôzC, em liquida-

ção.—Condemnado o riu.Embaroo.—Jtes. Cerqueira de Abreu & Mo-

reira.—Procedente a justificação, paese-sa man-dado de arresto.

Precatória.—Suppte Boaventura de JíontouraBarcellos.—Devolva-se. .

Ejiecuções.—Exte. José Antônio dos SantosCortiço.—Recebida a appellaçao no effeito devo-l""tiv°- ,, ^ * -j

Exte. Antônio Francisco Gomes.—Defenda apetição de 11. 118. .

Exte. Francisco de Salles Ferreira Ruas.—Apetição a fl. 52 será deferida depois de discuti lose julgados os embargos a fl. 50.

Fallencias.—Fallidos :Antônio Luiz Bessa Leite. — Qualificada a

quebra. ¦ '-, _3

Antônio Martins Vai Porto.—Idom.Viuva Chevclot.—Declarada aberta a fallencia.Domiaique Encrenaz.—Arbitrada a commissão

de 2 •/« paia o administrador.A Companhia Mangariba. — Auctorizada a

venda dos effeitos, bens moveis e immoveis damassa, pelo agente Silvo Braga.

Escrivão o Sr. Almeida Torres.

Dez dias.—A. Antônio Joaquim Soares.—Re-jeitada a excepção.

A. Manuel Martins Alves.—Recebida a appel-lação no efieito devolutivo.

A.. José da Silva Oli veira.—Condemnado o reu.Deposito —Suppte. Geraldo Pires de Amorim.

—Deferida a petição deste. .Ordinária.—A. Domingos Ambrosio Pereira.

Recebida a contestação, prosiga se.Liquidação.—Suppte. Jcão José dos Santos.

Diga o procurador do sócio.Execuções.— Extes. Gonçalves & Cardoso.—

Cumpra-se o accordão. • .-¦¦.Exte. Manuel Martins Alves.—Indeferida a

petição do executado.Justificação.— Jte. Antônio Joaquim Nogueira

Rosadas.— Diga o excepto.Fallencias.— Fallidos:José Pereira Cabral.— Cumpra-se o accordeo,

convoquem-se os credores, deferindo-se a pet:çãodefl-104 „ 2 ,-* *%T

João Bernardino Gomes & O— Qualificada aquebra.

João Baptista Bellone.— Idem. 1Guilherme Augusto de Araújo.— Diga o cura-

dor fiscal sobre a petição de fi. 23 e seus do-cunientos.

continuidade do motu. j"'.•¦-.-¦-"__Em visLòis.^. •ímr^A^vJ?"I^SaS

mais amanhan. quando o Dr Anmbale Basile aca-barde cuidar obrig±çC5* "fW^fftfflvíSser possuído da grande ^rd**, demMiadamentedessuidou, estarlservido do ^•re^hJ,s°tr0^.rSd°i;embora fosse o motu-continuo uma¦ BtoP!*

^*mente do referido doutor, séria âe-mws.e longede merecer epithetos de visionário, etc-. «cv"*r

Do cuja practica tudo que a socieda^? ™° "*"

sempre razão de arrepender-se. levam.?™Wr>»tema, muita» vezes commetteu graviss. ™»»"V.

justiças, fataes para alguma deslumbram." ctencia, muitas vezes para si mesma.

Com a dita invenção já nao precisará penar a. »

o trabalho do remo ou á discrição do vento ; e ai»mais pequena barca ao mais monstruoso navio s*

poderão destruir as distancias sem resentir »*.exorbitância das finanças, etc, etc .etc.

E* assim que independentemente deste humanodesideratum, motu-continuo, existe um inventoque.formando a parte mais preciosa da descobertado Dr. Annibale Basile, vale por Si a sublimar ofeito na applicação. . ,-*_,,__

E nm verdade, sempre que as utilidaues toaaseconomiess, políticas, commerciaes se rsunempor celeridade e potência, para que mais....-Sim, que seria o caso que o infimtesimo motorpoderia ser supplantado. Suja por mola, ate naje.inútil em tanta alta applicação, ou por outromotorzinho que fosse; e o mesmo motu-continuo,tornando-se quasi um luxo de sciencia, serviriamais para concluir que o homem chegou ao nanplus tiltra mecânico, especialmento porque poae-ria estar desenvolvido por meio que nao se pres-tasse a uma geral apolicação.

Porem, se uma machina destas fosse moviaapor um motu-continuo?... Eis aqui uma mscbi-na prodigiosa quo, por ser completamente perfeita,estupefacto o mundo admirará e curvando-se tri-butaria ã historia das vigilUs, suores o sacrin-cios de quem soube, atravessando as locubraçoss.roubar da vastidão da sciencia o arcano, e dar aomundo o grandíssimo lanço, coroará este séculocom justiça, relembrando o nome de quem naotrepidou zombar da utopia.

Sr. redactor, peço-lhe a inserção deste artigo noseu benemérito jornal, com o que muito obrigaraa quem se preza de ser de V. S. humilde servo.

Toledo Camandeno.

I*ar*á20 de Setembro de 1878.

As eleições para deputados geraes deram aqui.na província do Pará. o seguinte resultado, cujaapuração já ó conhecida ha dias .

votos27827126S

Segunda vara oominoroial

AUDIÊNCIA EM 1» DK OUTUBRO

Juis o Sr. conselheiro Bento Lisboa.—Escrivãoo Sr. Pinto -

Ordinária.—AA. Miranda Monteiro & C.—R?-cebidn a appellaçao em ambos os effeitos.

A. o Dr. Daniel P. dro Ferro Cardoso.—Idem.A. Antônio José de Miranda Simas.—Conce-

dides. „ .Fian<-a. — Suppte. Francisco Octavio Pereira

Bastos.'—Julgada extineta a fiança, e o fiador perexonerado.

Embargos de terceiro.—Terceiro ernbarganti.Manuel de Azevedo de Souza.—Sendo o terceiroembargante residente em Portugal, ut procuraçãoafl. 3e v .deferida a petição de fl. 44, preste omesmo fiança ás custas, sendo para isso intimadoo procurador.

LmiiDAçÃo.—Suppte. Catharina Monnier.—Recebida a appellaçao em um só effeito.

Dez di as . —A Antônio José Pinto. —Rejeitadain liminc a excepção de fl.

A. José Joaquim da Silva Fontes.—Condem-nados os réus. ^ ..,

A. Manuel Ribeiro de Azevedo.—Recebido,prosiga-se. . ¦'¦

Fallencia.—Fallidos Athemira Sz Moreira.—Nomeados administradores os credores J. A. doOliveira Moraes Sz O, que servirão de curadoresfiscaes proceda-se sem demora nos termos daliquidação da massa, na fôrma da lei e sob aspenas desta.

Escrivão o Sr. Abreu

Ordinárias.—A. Antônio Mendes de Brito.—Julgado procedente e provado o pedido do auetore improcedente a reconvenção do réu, condem-nado est<í a pagar ao auetor a quantia de 3:18587911,com os juros legaes da mora e custas, tanto daacção como da reconvenção.

A. Alberto Vasco de Souza Pinto.—Recebida areplica, prosiga-se. ".. -¦ ¦¦ ..

A. o Dr. Manuel de Arsujo dos Santos, admi-nistrador da massa fallida de Castanhera & C—Recebida a appellaçao em ambos os effeitos.

Dez dias.—A. José Leite de Figueiredo.—Con-demnadooréu. ..... . ^

A. o administrador da massa fallida de Do-ming^s Antônio de Góes Pacheco.— Desprezadosos embargos e condf ínnado o réu.

AA. João Alves Affonso & C— Condemnado oréu.

A. Francisco Antônio Gomes Pereira. — Idem.A. Dr. Júlio Adolpho Ribas.—Idem.A. Antônio Joaquim Ferreira Machado.—Re-

jeitada in liminc a excepção declinatoria foricom que veiu o réu a fl. 11.

AA. Viuva e filhos de João Diogo Hartley.—Havidos por habilitados os supplicantes defl. 8 e renovada também a instância, prosiga-se.

Execução. Extes. Brandão & Teixeira. —Faça-se a citação edital para o fim requerido.

Exte. Manuel Joaquim de Araújo.—Remet-tam-se os autos ao egrégio tribunal da relação ávista da matéria dos embargos de fl, não compe-tindo ao juiz conhecer dos mesmos.

Exte. José Maria Pereira Vianna.—Despreza-dos os embargos, siga a execução seus termos.

Exte. Norris N. Kohn.—Idem.Fallencias.—Fallidos :Viuva Boyer e Raymundo Boyer. — Julgadas

boas e bem prestadas as contas a fl. do adminis-trador, approvadas as mesmas á revelia doscre-dores, havido por exonerado o mesmo adminis-trador de toda e qualquer responsabilidade.

Augusto Bittencourt da Cunha. — Nomeadoscuradores fiscaes os credores F. Schimid Schei-Üin Sc C.

José Francisco do Amaral Costa.—Junte-se apetição do outro administrador, despachada emdata de 1° do corrente.

Manuel José Dantas.—Julgada por sentença olançamento de fl., e antes de julgar-se a clossi-ficação de fl.. diga o administrador sobra psimpugnações dos credores, que não foram reveisa fl. 178 a fl. 183, voltando depois os autosconclusos.

Dr.Dr.Dr.Dr.Dr.Dr.

AssisDaninSamuelTito Franco...CruzAmérico

INEDITORIAESO Dr. Aniil*bale

"Basile e oMotu-continuo

Sr. redactor.—No seu conceituado Cruzeirode 17 de Maio do corrente anno, appareceu umartigo com a epigraphe supra, que, se não tra-tasse de um daquelles importantes inventos afavor da humanidade, valeria a pena calar-se; maspor apresentar um feito por mim conhecido,ficando no silencio, seria também fazer de mimmesmo um infeliz, que haveria de tombar nastrevas da ignorância.

E por isso continuando para bem do progressoo que se tem expendido nesse artigo, sem serobrigado senão por amor da veracidade do oceor-rido, e suas úteis conseqüências, que uma expo-sição mais ou menos clara, mais ou menos real

Sole produzir, tenho a dizer que esta espantosa

eacoberU não é uma apotheose, ou cega fé em-prestada ao Dr. Annibale Basile, qne, como sedisse, è nm homem

'Ilustrado, laborioso e desin-teressado; embora reconhecido como tal no sentidomedico-rirurgico também, pelas curase oparaçõesexecutadas no seu sacerdócio.

Agora tractemos do homem como anetor de uminvento extraordinário, que /órma a parte maisassombrosa do que se dis sciencia. E deduzidotudo o que se pôde dizer a respeito â consecuçãode um fim, declaramos que o motu-continuo doDr. A. B , não é só o qne fôrma a magnitude desua descoberta, por ser esta invenção segundade uma mais útil,proveniente de si mesmo.e paraa qual. vendo o auetor o progresso multiplieativoda celeridade, e concluindo que estavam sujeitasá mesma lei o motu e a potência, disse que. in-dependentemente de auxiliares physico-cmmieos,de mollas,pendula ou de outros motores estranho».a uma pura disposição mecanie» de^peças-arr/ioc,o motu, a celeridade e a potência» se desenvol-veriam, desde que um primeiro, infinitesimo,instantâneo impulso lhes déaajrorigem.

¦.íç "

•* ¦

.*

Dr. DaninConselheiro Tito Franco.Dr. Américo '""."/'»¦•

Recommendo-lhe o numero de Jioie do Lxbcraldo Pará, onde s* lè o seguinte:

« O Sr. Dr. Joaquim José, de Assic- nao =>e.contenta mais de ser o simples cabo da patru.'uaopoúsieionista. 4_j^. „«

Quer ser o primus wter pares de todos oscandidatos votades para a câmara dos depu-tados .»

O pleito eleitoral nesta província apresentouum feliz característico: a voUcão discriminadode duas chapas c<rrraa<ií. sem poder dar pretextoao menos a qualquer combinação ou mystihcaçao.

Gc-vernistas e opposicionisUs occuparaci cam-nos tão distanciados, que a victoria ou derrota de

quslquer candidato ha de ser necessariamente avictoria ou derrota da respectiva chapa.

O Pará tem 70 parochias com 6<o eleitores.Xão houve eleição em 10 psrcchias, quo firam :

Snlincs. Camela. Tocantins. Quatipuru. Gnrupá,Prainha. Santarém, Faro, Juruty e Mazagao.

Deduzindo 108 eleitores que estas psrocbiasdeixaram de eleger, fica o eleitorado reduzido a507 eleitores. . »__»„.

Houve duplicata em 9 parochias, que loram .Sé, SanfAcna, Bujarü. S. DomiPgos, Capim,Barcarcna, Abaeté, Cintra e Breves.

Deduzindo ainda os 128 eleitores desta."? paro-chias, fica o eleitorado reduzido a 439 eleitores,distribuídos pelas õl parochias restantes.

Pois bem : nestas 51 parochias ha 323 eleitoreslibsrses, e apenas 116 opposicionistas.

E" verdade, que a opposiçâo apresenta tamnem80 eleitores clindeslinos.

Ainda assim só poderia dispor de 13j eleitores,que nada podiam com cs nossos 323.

Conhecidos estes elementos é fadl dar o valorque merece a pbantastica apuração noal daProvíncia, na qual o Sr. Dr. Assis eleva-se aolegar do primeiro vetado 1

Eis a famosa apuração:votos

i85* '" 277

275•••-••• 273'"..'.' 272

.v.v.v.v.". ".".*.".".".:""

¦ 2^Para este felis resultado o Sr. Dr. Assis conta

todas as duplicatas e eleitores clandestinos.'.'Vai mais longe e chega ao absurdo de contar

para se as duplicatas conservadoras e para oSr. Dr. Danin as duplicatas liberaesü

Mas, se taes duplicatas reciprocamente chocam-se, por votações ãifferentes e contrarias, desorteque a approvação de umas é a desapprova.:i-> dasoutras: como contaasoppoíteúmistosásen favore as govemistas á favor do Sr. Dr. Danin ?

Finalmente, válidos os votos que em seu be-neficio contou o Sr. Dr. Assis, devem elles far-çosamente aproveitar aos Srs. Drs. Samuei eCruz, seus companheiros de chapa, e quasi coma mesma votação: como pretende excluir oSr. Dr. Cruz?

Se taes votos não forem válidos, porém, tantoque conteu os contrários em beneficio do Sr.Dr. Danin, devem elles forçosamente aprovei-tir aos Srs. Drs. Tito Franco e Américo, com-panheiros de chapa, e com votação quasi egual:como pretende então excluir á estes em seu pro-veito e do Sr. Dr. Samuel?

Não; o Sr. Dr. Assis perde completamente otempo querendo baralhar e confundir o que estabem claro e discriminado.

Não sabemos se a sua vaidade o arrastaaoponto de pretender a approvação dos eleiçõesclandestinas e duplicatas dã opposiçâo.

Sabemos, porém, que a sorte de Sr. Dr. Cruzha de ser a do Sr. Dr. Assis e a do Sr. Dr. Samuel.

, Ou todos três vencedores.Ou todos três derrotados. »

(Extrahido de uma cartaparlicular.)

Formlolda CapanemaAVISO AOS SRS. LAVRADORES

Achando se á venda formicida que se alludevindo de minha fabrica na Bahia, corre-me odever de informar os Srs. lavradores quaes _osmotivos qua ocea-ionaram uma tsl mystificação,afim de que elles :>e acautelem contra esta ouqualquer outra nova espécie de falsificação.

Meus agentes naquella cidade contraetaramcom a casa de Mourão & Costa, mas sem audiea-cia minha, uma grande partida de formicida;logo que soube dessa transacção, mandei imroe-diatamente suster a venda, porque sendo partedesse formicida bastante antiga e parte mi-tu-rada com diversos óleos, que ao principio tinhamservido de experiência, eu por interesse meu edos consumidores não queria que ella sahisse dafabrica sem que seffreese novo processo, afim deevitar que os produetos de minhas fabricasfossem desacreditados, mormente nos provínciasdo sul, onde ellas já são bem conhecidas comfeliz resultado.

Os meus agentes mandaram recolher todo oformicida que fiavia em ser espalhado pela pro-vincia, e neste encontraram-se latas eheias d'águae outros líquidos, e em muitas havia sido tiradoparte do formicida e substituído por aguardente,aguaraz, kerosene, e até azeite 1

Tnlo isto entrou na venda. ,Meus agentes, eomquanto se esforçassem para

cumprir os minhas ordens, não puderam todaviaconseguir a rescisão do contracto. mas só apenasa obrigação de que tal formicida não seria ex-portado para as provincias do sul.

Os compradores, apezar de firmarem esta con-tracto, não o cumpriram.

Porque provavelmente tinham como principalfim promoverem o descrédito do perfeito e legi-timo formicida ou de venderem a sombra delleas diffsrentes espécies de drogas que por ahiexistem,' pois i evidente que ninguém em boa fóiria comprar gênero deteriorado, com preferenciaao bom, para vendel-o nos mesmos lceares ondese vende aquelle qne pela eflicacia de

"seus bons

resultados tem conseguido um inquestionávelcredito. .

Deixando ao critério do publico a analyse doprocedimento de taes negociantes, limito-me afazer as seguintes declarações para que os con-sumidores do legitimo formicida não sejam illu-didos. ¦ ~-V

Os únicos vendedores são os Srs.TWangues,Mascarenhas 4 C á rua da Quitanda e os agentespor aquelles senhores expressamente anetori-zados.

5.:3ÂJ

1

Page 3: 0 CRUZEIRO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00275.pdf · Eu cahi com o meu nikel. Isto de escrevi» fjlhetins afligura se-ms quo é paia as boas lettras o que

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. ¦ » ." *¦ ". r ri

•-,

O OKauaslSSXJE^O ~— JEfcto d« jiuidtlro, 3 «19 Outubro «*«. <«•*»

Todas as latas do legitiriro formicida levam emvolta um rotulo e na rolha uma etiqueta com aaesignatura do pro;,™ punho de A. já. Goi&i.

Conselheiro Guilherme S. de Capanema.

A. JS. M. o. Im.nt^&dox*Senhor.— Os abaixo assignados submètteramà approvaçao do Vossa Magestade Imperial osestatutos da sociedade Grêmio Dramático Fawi-

™La oa? Bap"!53} os <íua68 íoram approvádospelo decreto n* B,979 de 20 de Julho do correnteanno.

Cesses estatutos positivamente se preceitúa, nonrt. d6, que a directoria provisória ó que deve«nocrporar.E porque para isto seja indispensável pagar os

jaireit-os a fazenda nacional e competente registro,«fim de poder cumprir-se o preceito do art. 30 § 1»•aos ditos estatutos, os abaixo assignados, e com«alies a directoria provisória, vêem respeitosa--mente solicitar de Vossa Magestade Imperial afraca

de fazer remetter. com a presente petiçãorecebedoria do município os ditos estatutos ecarta imperial de approvaçao, afim de poderemali, depois jde pagos os direitos, os receber osabaixo assignados.E por ser de justiça

EE. R. M.o original entregue naAssignados (segundosecretaria do império':

P. J. Monteiro, presidente.Manuel de Almeida Guimarães Modesto, secre-tano.Max von Sydow Júnior, tesoureiro.Max von Sydow, director de scena.Eduardo Luiz Cordeiro, procurador.Fernando Manual Ai.tomo Tupper.Francisco Dominga Machado.Francisco José «voiçalvesLeopoldo Vali^tarõ;Apparicio L^adio Soares.José de M^io Fsyão.Alfredo von Sydow.JJomi-jgOS josé Monteiro Júnior.Ç*er^nni u« Faria Machado.Jriáo Monteiro Cabral.Antônio Teimo Viauna.Francisco de Souza Coutinho.João Machado Guimarães.Venancio dos Santos Pereira.•Gustavo do Borja Modesto Guimarães.

-Jorge Arthur do Campos Pio.-idolpho Sydow.Antonio "YVinttr.Francisco Isnacio da Silva Pinto.Lourenço Winter.J. J. Pereira das Neves.Antonio Pio Machado.José Joaquim Borges Montoiro.Henrique de Oliveira Machado.Antonio José de Meira.Anardino Borges de Almeida.Manuel Henrique., Fernandes Tapioca.João José de Sampaio Barros.Jcão Gonçalves do Nascimento.Joaquim Pereira da Motta.Victorino Ferreira da Silva Júnior.Ildefonso de Souza Cunha.Manuel Ferreira de Mello.Dr. Hermenc.gildo Feijò.''•;¦ Bento Jo$fi Leite.

Alô aôòüüereAaNó Cruséiró de 29" dò SaleSifero, foram expen-

didas algOrnas ideíiS relativas ao projectadoConvento do comrnercio importador, das quaes'discordamos na parte em que diz: a commissãoestudou bem a matéria e attenlen a tedos os in-teressas, porquanto, não restringindo o credito,deu, entretanto, ao vendedor mais garantias, jfgque anteriormente posíniiB;

'ora, os Únicos qusparesem lucrar sao ps importadores e não o com-mercio èm geral, como erradamente diz a com-missão. Para que a medida fosse salutar, erapreciso que ella fosse razoável, bém pensada oque não afiectasse os seus próprios interesses.Em que condições querem eollc-ear O bogocientsintermediário quo, estabelecer.do-se Com bis-tante réÕurSo?, tem de luetar Com *s àiffiéüldade^em suas transacçõos pela* dístancia|em 4oeestão os seus deve**raÇ e pela falta de faciltrans-acção? Pelo art. 1», cláusula E, exigem osimportadores contas assignadas á ordem, semJuro, ou por outra, pontual pagamento; fica,por conseguinte, um credor pequeno com titulopara ferir interesses e-mesmo o credito dâqücilêque deixar de ser pontual, o que nem sempreimporta máu estado. Ainda aqui a commissão foiinfeliz, pái-qne, não estudando bsm a questão,deixou de conhecer a grande inconveniência queha neste ponto.

Ainda ha poucos mezes nm negociante, reque-rendo fallencia, foi-lhe isto obstado pelos seuscredores, por conhecerem o inconveniente e £ara !salvaguardar os seus .intereãsés ; e tomo querem 'agora, por ntôdídas absorsivas, precipitar uma !crise quando deviam minorar-lhe os effeitos ? Se

COMPANHIA DÉ SEGUROS CONTRA FOGOKÜRTH BRITISH & MERCANTIL

ESTABELECIDA EM LONDRES EM 1809C-ó-PIXÁI-»

ao.ooOíOoosQooFUNDO OÊ ftf.ií&VA

&OO0:O00^OOOAGENTES

SGHMIDT, SYMORS, M ^.C KINLATÍÔ7 RÜJ DÁ Clífirtâ iô']

SOCIEDADE PORTUGUEZA

COMPANHIA UNA; MiNílR*5/ EMÍfiÁDA

¦ A directoria pede aos Srs. eccienístas que man-dom pagar a 5* entrada de suai acçõas, BS Tflzaode 10 »/o ou 20S por acção, até o dia 14 de Out í-bro próximo, em casa do Sr. Joaquim de MelloFranco, na ctote ã ma do Visaonda de Inhnftman-íS. . .

Egualmente pede aos Srs. accionistas que porventura tenham em atraso uma ou mais entra-das qae mandem satisfazel-as- dentro do maneio

de boa fé, como acreditamos, querem melhorar o , 2^gS&JÍ&Ein* de..can,re.m as respectivasestado de sons negócios reduzam o prazo para seis j

*c«oes?m comn»88°. «« »»*«» dos estatutosmezes e as intituladas vendas a dinheiro para 60 Idias. Devem comprehender que um doa .maiores ¦inconvenientes é a facilidade com que aliméntim

Estrada de ferrot

.Sr. redactor.—A propósito das tarifas e da falta"de expediente e enorme accumulação de cargas naestação da estrada de ferro 1). Pedro II, a im-prensa prestou reaes serviços, o entre outros,demovendo os altos empregados a vir dar expli-•cações á lavoura e comrnercio, e tirando-os dad_o<-e e illusoria crença em que vivem os empre-gados da administração, neste paiz, crença deimpeccabilidade e omnisciencia, o que, suppomospara honra dnlles, se tal cr6nça não é antes queos empregos foram croados para beneficio e com-modo dellos, e não para proveito í-xclusivo do«•-rviço do paiz, que os remunera bem para esse

-fim.' Parece que foram sophismadas as providencias,a boa vontade manifestadas ao publico quandose criticou o serviço do expediente de cargas naestação central da corte, e quo as medidas lem-bradas, as providencias em estudo, se limitarama determinar a demora das cargas nas estaçõesrecebedoras, porquanto, pelo menos quanto àestação da Cachoeira, que recebe toda a produc-ção do norte de S. Paulo pela via férrea paupstãe grande parte da do sul de Minas, parece serverdadeira nossa supposição. visto que essa es-tação se acha abarrotada de cargas de exportação,que não seguem para a corto ha cerca de lõ dias,facto este que traz grande gravame á lavoura eao comrnercio, gravame o prejuízos de fácil in-tuição, principalmente ao comrnercio intermedia-rio, que não recebe os fretes senão oom grandedemora, não reclama os saccos, et;., etc.

O facto é real; se é resultado do recommenda-ção dos divinos para não parecer abarrotada aestação central e fugirem as queixas de demoranas descargas, ignoramos; o que é certo é quecoincide com a critica feita abi na corte, o que écerto ô que o facto é grave, que esti ros trazendoprejuízo, e que o denunciamos afim de que cessequanto antes o mal, e seja vencida ou removidaa causa quo o origina.

Pedimos, pò:s, Sr. radactor, que V. dê publici-dade aestr.s linkss, afim de ver se bassa algurraprovidencia que faça cessar o mal.

Vm assignante.

João Gomes(MINAS)

Diz o abaixo a^signado que, indo á casa doSr. alferes P. RJ L,., juiz de paz desta freguezia,afim de despa^-hir uma petição e que o mesmoSr, juiz de p>i? cao quiz despachar, e dizendoao mesmo teoipo ao supplicante fosse procurarque fazer, trvetando-o de vagabundo, e maisoutras palavras um tanto pesadas; a não sa-bendo por quo o mesmo Sr. juiz de paz nãoquiz dar o r->sp-.ctivo despajho. vem tor estemeio chamar p. attenção da auetoridade quo forco^petonte para corrigir taes abusos-

João Gomes, 20 do Setembro de 1878.João Eduardo Ferreira de Aguiar.

Continua)

casas em atr.izr/do seis, oitoe 12mszes; deste, in,conveniente é sé culpado o comrnercio importador;'em suas rnao3 esta o remédio e achamos mais co-heronte venderam a quem estiver nas condiçõesde comprar e pagar do que quererem combinaruma medi ia absurda e até vexatória para o com-mercio desta praça.

Estamos bem certos de que a medida será modi-ficada, e se passar tal e qual está, em que condi-ções ficam os negociantes intermediários ? e quempoderá negociar ? O tempo o dirá.

Bio de Janeiro, 2 de Outubro de 1878.

Vm intermediário.

Ao Sr» BuryA rjfclTlCA — DO PHOPnETA

JS* ão ScudoNão é peta.

Vô se o facto claro, e tudoO mais nao vê quem não quer,Que o mais legitimo estudosobre a obra de MeyerbcerE' a Gaseta chamar a siA esthetica do Scudo.

Senhor BuryA' parte toda a versão,Não ó cousa splecta ;Só merece compaixão,Aquella critica, e tudo !!!A critica do — Propheta

E' do SendoNão é peia.

A. A A.

da pro-Aos Srs. ©leitoresvincia

Não sou candidato & deputação provincial.Rio, 1 de Outubro de 1878.

Manuel Antônio de Passos.

DECLARAÇÕES

Aos Srs. accionistas, que ultimamente subscre-veram acções.pede tamoem a directoria que man-dem fazer a 2a entrada de sins acções na razão

Se 10 »/• ou 20# por aceãoi at* o d«a 14 de Óhtu-

ro pro*im'd. .Serraria, Ú de Setembro de i87->. -O presidentea companhia, desembargador Pedro de Alcan-

tarz. r.«.rqueira Leite. (.

Companhia B. de F. Barão deAraruama

SÉTIMA CHAMADA DE 20 »{¦

São convidados ds $fs. accionistasdesta companhia a fazerem a 7a (uUi-ma) entrada de 20 % ou 40$ por cadauma acção subscripta até o dia 20 deOutubro próximo, podendo ella ser feitaem S. Francisco de Paula, ao Illm. Sr.major José Antônio üe Moraes; naMagdalena, ao director thesoureiro; noImbé. ao Sr. José Joaquim da SilvaFreire; em Macabú, ao Sr. JoaquimJosé da Silva (Soulinho); e no Rio deJaneiro, aos Srs. Gama Pcdroso & C,á rua de S. Pedro n. 02.

Communica-se aos Srs. accionisrasque, logo que estejam a«*ignadas einscriplasas acções da companhia, s-e-rão ellas immediatnnierle entregues a».»sSrs. subscriptores, a vista das cautelasda compaDhia, até a 7" prestação ou!100 % do valor das acções.

Freguezia de Santa Maria Magda-lena, 25 de Setembro de 187S.— Odirector thesoureiro, Antônio MachadoBotelho Sobrinho. ('

DE

MOVIMENTA DOS ENFERMOS DO HOSPITAL DES. JO.to DE DEUS MO MEZ DE SETEMBRO DE 187S

Enfermaria allopathica a cargo do Sr. Dr. Sa-mico;

Passaram •••••••••••••••....•..• 39Entraram .»••••••>•••>••••••••.. »>S

Sahiram 5*3Fnlleceram 6

07

Ficararii a......... 39Enfermaria allopathica á cargo do Sr. Dr. May-

rink :Passaram;..-Éatfaíaril....

Sahiramtallecernm..

2763

53t

79

f524

FESTA NO REALENGO• Com a maior decência, como já annunciámosna i folhas diárias Jornal do Comrnercio, Gazetade Noticias e Cruzeiro dos dias 8 e 20 de Setem-bro, faz-se, na capella de Nossa Senhora da Con-ceição, no dia 6 do corrente mez, a festa da mesmagloriosa senhora. A mesa da irmandade convidaos irmãos, irmana e devotos o seu compareci-mento para maior brilhantismo do acto; e o irmãosecretario estará sempre presente a receber osannuaes e esmolas doa mesmos senhores e se-choras. (.

Ficaram..:::::: '•'•' '•'•'

, Er]ft>niari« homceopathica a cargo do Sr. Dr.Medeiros! —,_..

1 assararo ¦•¦••••••••••••••««.,,» ly- Entraram 51

SahiramFalleceu

Ficaram,. .1*1 er/fefnmríaBarros HenrÍQues

Passaram....Entraram. —

SahiramFicaram '.

471

•32

4921

.cirúrgica n cargo do 8r. Dr.

4127

6?323i>

2a enfermaria cirúrgica a cargo do Sr.Dr.CunhaPinto :

Passaram ír2Entraram ..:...: ..».;,..,. 89

Sahiram.Falleceu.

Ficaram.

RESDMO

Pàêsiram do rhtz dnteritfr...Entraram

321

*V7.530

70

83

37

3S<3Sahiram 216Falleccram 10

Ficam em tractamento.

Rio de Janeiro Gas Company LimitedSendo a cotação actual do cambio de

23 3/8 d. por 1-^. fica estabalecido opreço de 9^241 por mil pés cúbicos degaz consumido no trimestre decorridade 1* de Julho a 30 de Setembro pro-ximo passado.

Kio de Janeiro. 2 de Outubro de 1878.—Williám H. Holman, gerente. (.Gabinete Portuguez de Leitura

Reunião do conselho deliberativo hojeás fi horas da tarde.

Kio, 3 de Outubro de 1878.— Joséda Cunha Vasco, Io secretario do con-selho

Imperial irmandade da Santi Cruzdos Militares

De crdem do irmão provedor, o Exm. Sr. conselheiro de guerra, marechal do exercito, Fran- jcisco Antônio da Silva Bittencourt, pagam-se, nos jdias 3, 4 o 5 do corrente mez, d«s 5 in 7 horas da |tarde, bs pensões vencidas no trimfstre do Julho !a Setfmbro findo. i

Consistorio, Io de Outubro de 1S"8 - MiguelA. J. Rangel de Vasconcellos. irmão escrivão. (.

236160

Os faliecidos na enfermaria allopathica, a cargodo Sr. Dr, Samico. foram: 1 »te tuberculos pul-rUdn&res"! 1 de hep itite chronica, 1 Je crj-.-lpda,1 de varíola cnníluentp. Ide lesão orgânica .dscoração. I do febro typhoide: a caigo do Sr. Dr.Mnyrink : 1 do pneumonia dupla, 1 de f.-bre re-mittfnta typhoido; ni enfermaria bomceopathic*a cargo do Sr. Dr. Medeiros : 1 do oncephalite ;na 2» cirúrgica a cargo do tr. Dr. Cunha Pir.to:1 do lesão cardíaca.

CONSULTASClinica do-Sr. Dr. Samico F8*Dila db Si-. Dr. MedeirOs 15Dita do Sr. Dr. B. Henrique3 93Dita do Sr. Dr. Cunha Pinto 23Dita do Sr. Dr. Mayrink -16

OPERAÇÕES

Fizeram se as seguintes na 1* cirurgia:3 bydrocelles com injecção cuprica.

coduraia.1 amputação de braço.

J:ão Pinto Ferreira Leite, adjunto.

A Exposição Industrial FluminenseINAUGURAR-SE-HA BREVEMENTE NO

Jardim s salões da Guarda Velha,(CONTÍGUOS AO THEATttO DE D. PEDRO 11)

A commissão superior, abaixo assignada, deli-berou na sua sessão desta data :

1° Fixar os dias 1 a 15 de Outubro para o re-cebimento, no local da exposição,dos objectos quelhe são destinailun, deteru;inando-sc simultânea-mente o compartimento adjudicado a cada umdos expoaitor-48 já inscriptos.

a.9 Oonvidar aos industriaes que podem fazerparte deste torut-io do progresso, nos termos doprogramma distribuído, e que ainda não toma-ram logar, a virem inscrever-se no escriptoriocentral, tua do Rosário a. 41. sobrado, visto que

l ainda ha algum esptço disponível tanto na s<c-,

' "-••«hjnas, que aorão tocadas pelo motorçao ae —«»ega, como nas de matérias pri-fornecido pela eu.t *-»«dos.mase objectos manufac^-. *- naasoas que3.* Encarecer publicamente ua ->« ^e.possuam objectos artísticos o industriaes urecimento, fabricados no paiz, ou matérias pri-mas, nacionaes, de utilidade para qualquer dosramos da sciencia ou da industria.a concorreremcom' ã* BHtL e*hiMção ao maior realça deste novotentamen prògressisin.

As vantagens dos Srs. expositores são s1.* Tornar conhecida a sua industria por mi-

lhares de pessoas, o que vale mais do que annttn-cios.

2.» Vender os rbjeetos expostos.3.» Receber 10 •/• sobre a entrada doa visi-

tantas.Rio de Janeiro, 30 de Setembro de 1978.—Dr.

Adõipha Besetra de Meneses. — Dr. LadisláuNftto — Dr. L. It. .Virtre* Souto. — G. VanErven. — H. Raffard. ('

tO conego João Pires de Amorim o Geraldo

Pires de Amorim, convidam os seus parentes eamigos para assistirem a uma missi. que poralma de sua prezada cunhada D. MarooUna*» Vrmre<% Amorim. fallecida a 13 de Se-tembro, em Itapimerim, será celebrada hojequinta-feira, 3 da corrente, às 9 horas, na egrejade S. Francisco de Paula; pelo que desde j& seconfessam agradecidos. (-

EDITAES

Veneravel Ordem Terceira daPenitencia

P*ga-se, nos dias 3 e 4 do"corrente, na sala dapiigSlofla; das 11 horas da manhrn á 1 da tarde,aos irmãos soecofrídos ffor esta Veneravel Ordem,as suas mensalidades vencidas. Previne-se aosmesnu s irmãos que, sendo este o ultimo paga-mento feito pela actual administi ação, os quo nãocomparecerem, eó poderão recebor requerendo âfutura administração.

Rio, 2 d» Outubro de 1878.— O syr.dico, Anto-nio Dias Guima.ãe*. (•

203

COM MERCIODE

Caixa <le ^ooooffoasr>. Podi-o v

Estando próximo do reu fira o porlodo do nossagestão, rodamos aos mu'<to di^oos Srs. agentes !aa Caixa de Soccorros D Peiro V. se dignemenviar á ttiesouraria da mesma associnção, S ruaSete de Setembro n. 4t, ató o dia-31 de Outubropróximo futuro, as quantias que oor vtntuiatenham ag-mcindo; bem como a 'clsção dos uociosadmittidts. 'i

Secretaria da ^aixa. em 17 de Setembro de1878 —João Thoméda Silva. - Ignacio FerreiraNunes.—Antonio Pinheiro da Fonseca Santos. (. j

IHDÜSTRIAL E MERCANTILRIO DE JANEIRO

UO RU.V T>A. QUITANDA 11»Recebe dinheiro a prêmio em conta corrente e

em letras a prazo fixo.Dá cartas de credito e sacca:Sobre o Union Bank of London.Sobre o Banco de Portugal na Caixa Filial,

do Porto e agencias pagavais em Portugal, Lon-dres e Paris. '~V

Sobre o Banco' Luzitano, sua Caixa Filial doPorto e suas agencias.

Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1877. —Manuel Alves "da Silva Pinto, secretario dadirectoria.

S. P. DE BEMFICEMIi !Convido a todos os portuguezos e sua»

esposas á virem inscrever-se como so- jcios desta sociedade; para esse fimpodem dirigir-se a secretaria ou ás ruas!Theophilo Ottoni n. 78, Primeiro de'Março n. 18 e de S. Pedro n. t S>1 A. i—0 syndico, João Antonio de Ávila

IMPORTAÇÃO DE MMA co mm issno nomeada por*

grande i>»»r"ü" dos j-ír*.-*. nego-dantes Importadores de Ja-«ondas desta pruoa, -par* aconstituir a corporação dosmesmos senhores o •"•eísular*as re!ao5es próprias d«»s.-*eramo do commorolo. partiol-pa aos ditos senhores quo areunião tora logar no dia

'3

do próximo futuro mez deOutubro, ao meio dia. no sa-lão cta praça cio noinmoroio.iVIo do .TaiV«»iro. 26 do «»»»tom-oro de 1S7S. — Os memoro*,da oomml*»são, T-laupt Oe-oruder. — r»aoJtieoo «Sc 1X111.—Por procuraoão do Daooa.Twlst «Sc CJ.. ÃI. R. sJmltlx.—Phlpps. Irinàos «Sc C3.—Bartt»&C Wlllo ssoliniUlnslcy &C—Augusto I_,ou1>a«Sc O.— iVlo-reau Simonsen «Sc ÇJ.—Allran-da. Pacheco «Sc Irmão. <•

GR.-. OR.-. UN.-. DO BR.SILENCIO

Sessão para eleição de lugares vagos,nniiinlinn. quinta-feira, 3do corrente.—R. Veiga, secret.-.

Companhia da estrada deferro do Rezende a Arêas

Convido aos Srs. aeeionistn* d.usta companhiapara sa reunirem cm a->seml>lé.i geral ordinárianodin 3 deOutubro próximo futuro, ao meio-dia.no escript-irio dos Srs. Finni« Irmãos & O., narua daQiitRxda n. 80, pnra os fins deUrminadosno art. M rfos estatutos.

Rio de J-ineirn, 10 de Sftembro de 1873.—i Joaquim Gemes Jardim, presidente interino. (*

IjO teria 6«Os bilhetes da 1GG» loteria a f^-yor do Montepio

dos Servidores do Es'ado acham se á venda neescriptorio do thesoureiro, rua d-. Quitanda n. 7S

¦Th'.80uraria das loterias da rórte, 2 deOutu-hra-À* Hs7á.—O thesoureiro, Luiz A. F- de Al-mejda.

Inscituco vacolnlóoContiuuan Io a opidemia de varíola a nagellai

èst& populsçáo e sendo o cnico melo e o maisprompto e seguro do dotainal-a a propagaçüoda vaccina cm larga escala, Convido a tedos cmhabitantes desta cidade para auxiliaram dá osforços do instituto vaccinico na extineçao deattlterrivol flagello, enviando todas as pessoas quenão estão vaccinadas ao instituto vaccinico, qaeesta aberto todas as quintas-feiras e domingos,dss 9 horas ao meio-dia, ou aos postos vacci-nicos filiaes estabelecidos nas freguezias doS. OhristovSo, Espirito Santo, Lagoa, EngenhoVelho, Gloria e Santo Antonio, trabalhando Ol* nas segundas 0 sestr.s-fciias, às horas jáindicadas, o 2» e 3» nas segundas-feiras, o 4» e 5»aas sextas-feiras e o ultimo nos sabbadcs.

Rio de Janeiro, 27 de Agosto de 1378.—Barãoáe Lavradio, inspector.—Dr. Pedro Affonso deCarvalho, secretario.

Veneravel e Episcopal Ordem Terceira deNossa Senhora do Terço

A festa de nossa excflsa padroeira, Nossa Se-nhora do Terço, será celebrada com toda a pompae magnin-v-nein, no dominso B -1o corrente, ás 11horas à\ manha i. orando ao Evangelho o mongebenedictino, pregador imperial, Fr. Manuel deSanta C«tbarina Furtado.

O Te-Deum tçiA logar ás 7 horas da tarde,ofliciando o nosso Revd pro-commissario conegoDr. Acacio Ferraz de Abreu.

A parte musical, confia-la ao maestro cavalleiroHenrique Alves do Mesquita, executará pela pri-meira vez, n grande missa do estimado maestroportuguez Antonio Luiz Miro. O Credo do mães-tro Paulo Giorz3, e Te Deum do mencionadomaistro Mesquiia. srndo as peçn« conertantesexecutadas por di-tinctos artistas e professoresde mérito reconheci-io.

De ordem do irmão prior convido os nossoscaríssimos irmãos e fieis devotos a compnrecerema estas solemnidade*. ás qu ics se acharão pre-sentes o irmão o irman mestra para admissão eprofissão de noviços, e os irmãos cobradores pararecebimento de annuaes, remissões e esmola».

Secretaria da Ordem, 1 de Outubro de l^.—O secretario interin"», Alberto da Cunha Leão. {.

PRAÇAMAGNÍFICO EMPREGO DE CAPITAL

No juizo de orphãos da l* vara, cmpraça quo tt r.í logar hoje, 3 de Outubro,depois da áudiem ia, será vendido oexcedente prédio de dous andares soli-damente construído em terreno próprio,e que produz grande aluguel; o predioestá situado no iar.o da Sé n. 3i,

ttd.0 jMc ser visto pelos pretendentes áarrematarão, londo sido de novo ava-liado em 24:000.:?Ík?9. (-

'o

tE PRAÇA COM O PRAZO DE DEZ DLA.S

PAHA VENDA E ABRE*ATAÇÃO DOS BESS PENHORADOSA AMEKICO DE CASTRO GONÇALVES MOREíTtA. P°KANTONIO CORRÊA DE ALMEIDA. NO DIA 4 S»O-TTOBRO, A 1 HORA DA TARDE, NA BOA DO IA*VRADIO N. 13.

O conselheiro TheodoroMachado Freire Pereirada Silva, juiz de direito da Ia vara eommer<rialnesta corte, etc. .- Faço saber aos qne o presenteedital com o prazo de 10 dias virem, que o por-teiro do auditórios ha de trazer a publico pregãode venda e arrematação. no dia 4 de Outubrofuturo, ás portas da casa d»i audiências destajuizo. á rua do Lavradio n. 1:1. cs bens segnin-tes. penhorades a Américo de Castro GonçalvesMoreira por Antonio Corrêa de Almeida : umamobília completa de mogno medalhão com assentoe encosto de palhina, dunqnerques e aparodorese mais duas mesas pequenas de rsnto de sala ecadeira de balanço, avaliada em 1005: um planode mogno, em aõt'S ; dous espelhos ovatfs commolduras douradas, em O0S: quatro qvaJresgrandes cem gravuras e molduras douradas, anG0$ ; um divan de molas com estofo e duas po)-tronas, em 305; 12 cadeiras de peroba, em 488;dous guarda-orato.*, em l<:i'S : -ious étacéres ••«mogno, em £CS ; uma mesa elástica, em 505; uralavatorin de mogeo, em SIS: um guarda-roupacoro porta de espelho, em 70$ ; uma cama fran-ceza para «afado.*, em Sf'S : «juatro vasos de por-cellann. em 3.S ; diversas cortinas de rendas nas:janelias da sala, por 3US : Fommando a avaliaçãoem 1:3535 E quem nos mesmos quizer lançardeverá comparecer no dia, hora e locar acimaindicados, atina de que a venda se «-fiectu* comquem melhor lance ciTereter. E para constar sepassou o pr°seote e mais dous d» egual teor, queserão publica los o aifixad'?*, na fôrma da lei,pelo porteiro dosnuditonos, quede assim o havercumprido pasmará certidão para ser junta aosautos. Dado e passado nesta corte, aos 23 de Se-tembro de 1S7S. E eu Benedicto do Almeida Tor-res. escrivãe. o subscrevi.—Theodoro M. F. Pe-reira da Silva.

AVISOS ÜURITIITOS

yverpool, Brasil and River Plate llfafl SíeamarsHUMBOLDT«.o»:=»fc:DELAMBBE

A CkTBOAV DO NORTI?a 3 de Outubro Liverpool c escalasa 5 Londres e escalasa 8 Liverpool »

A SAHIR PARA O NORTE8S

dede

Outubro' Soulhamplon (para Loni».res)> An-> tuerpia e Liverpool

Outubro Baltiniore

20

LEIBXITZjt uin 30 l. r>*r

sahirá no dia 3 de Outubro, ao meio-dia, para os portos do sul.OsS AOR.X t ES

NORTON MEGAW & YOULERua do Visconde de Inhaúma 20

eOM!'ANLl.\ DES MESSA6ERIKS MARITIMES

ACTOS RELIGIOSOSBARÃO DE PALMARESOs Drs Jo8$ Hygino Duarte Pereira, Ln:z

José da Silva e sua mulher O. I--aliei da Ca-mara e Silva, tendo recebido a noticia do fal-lecimento do seu prezado sogro e avô

BurAo «Io Faimaros. envidam a seusamigos e os do flnado a assMirrm à missa dosétimo dia. que será rezado. As 8 1/2 horas do dia5 do corrente, na egreja de S. Francisco de Paula.

Tf

commandante DIDIE1!, da linha circula-, esperado Aa Itordèuc a escalas até o dia 11 de Outubro,sahirá para MONTEVIDÉU e BÜENO-» AYRES, depois da indispensável demora.

O PAQUETE ORÉNOQUEeomm<vn.i8nte MORTEM4RD DE BOISSE. da linha circular, sahirá para LISBOA, V1GO eBOftDÉUS, tocando ua 1 ahia, Pernambuco e Dakar, uo dia lõ de Outubro, áá .í horas datarde.

r*ara frete<.nass«aens é mais inforinaçõrja Laeí«i»." ua agencia, o j a: a carga cm o '•-. f! -D.^ dCM/",t,°r d» companhia, na

j,\rjA OO Vi.-^CJO.-SMOHJ i">K íTArvOK-VHY l>í. 3PR1MKTXO ^!v^\>l

U jpspector encarregado da agencia jfASOK«i> w »«

I

UNHA f.E PAQÍIriTIíS AILEMÂSS(ÜTRI

O PAQUETE

esperadodo Hamburgo e escalas ..té o dia 4 do corrente

sahirá uo dia 5 para orvio oa - IUTA

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SANTOS E RIO DE S. FRANCISCO 00 SULRecebe se carga para os portos acima

Para fretes, passagens e mais infor-oaçôcscom

OS OÓNSIGNÃTjfcEIOS

38 RUA 00 MMMl CISIRI 3S

Itapemirim, Piuma, Victoria, >lucury,Camellas e Santa liara

O PAQUETE

C ER ESD\ COMPANHIA.

E:PIRIT0 S*3T0 « CAMPO'ahirá para os portos acima a ti íe Outubro, áa

8 horas da manhan. Recebe car,«ra prrs Mucury,CaravcllHs e Santa Olara no dia 3 e pura ln.pt>-mirim, Piuma e Victoria até 4 a-> meio dia. pelotrapicíie Cleto, entrada palobecçn >i-> Consu^do,onde 89 tracto com AlTonso. PassaRans e encom-mendas. na rua d» S P^r- n. ¦"•*. «h^^o '•

s joio oa e&RRa e ctffipos• Sabirà com brevidale o pai achoSocla>: por-» c.irjia tr-ctn-K- «• iReis Brasdão 6i C, na rua do Rosa-

rio n. ti.

COUfSMERCIORio, 3 de Outubro de 187S.

COTAÇÕES OFFICIAESDescontos.— Letras da praça 5 1/2 °/0 ao nnno.Apólices:Geraes de 1:000$ G •/, a l:0C?gnnO.

» al:063S000:» a 1:0655000.

»_ miúdas á razão de 1:0625000.AcgOES DE T5A.NCOS E COMPANHIAS: 'Banco do Brasil a 262S000.

» do Comrnercio a 70S000.O presidente, J. J. Fernandes.O secretario, Alfredo de Barros.

Na hora oflicial da bolsaVENDERAM-SE

6 apólices geraes de 1:0C0$ a 1:0625000a 1:0635000

lõ aJ:O65g00O2:0OOS de apólices miúdas á razão de 1:06 >S0001:2009 1:0308000

S0 acções do Banco do Comrnercio a 70S0ü0 .00 » a 70-í'00

. 20 » a 70S00021 > do Brasil a 262#000

Foram apregoadas as seguintesPnOFOSTAS

Venda CompraMetaes :

Soberanos 108310 10S280Apólices :

Geraes de 6»/. 1:0703000 1:0655000Empresümo de 1868 1:155S0T —Miúdas 1:0605100 1:0555000Provinciaes de 5005 5108000 —

Acções :Bancos:

Brasil 26SS000 —Rural 241S(VW)Industrial 2<>8S500Mercantil de Santo 200So< >0Commercial 14«S0O!)Comrnercio 708000

Companhias de seguros :Garantia —Fidelidade HOíjOOOIntegridade õôSOOOConfiança 318000

Companhias de estradas de ferro:S. Paulo e R;o lcOStOOLeopoldina —Macahé e Campos —

Compcnhicic ds cttrris de ferro :S. Christovão —Villa Isabel 16(8000Locomotorü 1558000

Companhias áe navegação: .Brasileira 1908000

Debentures:Leopoldina [ex-div 2208000 (com

Letras hypothecarias :Banco do Biasil. \8 ¦ c.).... 91 •/•

20355(018581*01-I1SW0698000

(2) 13880001-ÍÕ8000õiSOOO298000

1S7S0001ROS0O0465001

23SS000lõOSfOO

d.) 220S000

90 •/.

English Bank óf Rio de Janeiro :Londres (Joint Stock Bank) 231/4da00d/v.Paris (A. & M. Hoine) 4l0rs.a90 d/v.Hamb. (J. Beronberg.Gossler & C.) 505rs.a 90 d/v.Portugal (banco de Portugal) 231 à vista.

Tianco Industrial e Mercantil do Rio de Ja-neiro:Londres (Union Bk of London 23 1/4 d. a 90 d/v.Portugal (Banco de Portugal). 229 •/. a 3 d/v.

Nevo-London and Brasilian Banh:Londres (Glyn Mills, Currie Si C.) 233/8da90d/v.Paris (Mallet Fréres 4 'X) 40S rs. a90d/v.Hamb. (J. H. Schroder &C.) 505 rs. a90d/v.Portugal íí28rs.a 3d/v.

Fora da bolsa noge»iaram-se pequenos lotes desoberanos a 1"S-S0 e 51 acçõ?s da companhiaFerro-Carril Fluminense a 1008, cada uma, adinheiro.

O mercado de cambio, conforme já o dissemos' \ pela manhan, abriu calmo, sem alteração alguma'nas taxas.

O Banco Commercial assim como o New Lon-don and Brasiiian conservaram a taxa oflicial de23 H/S d. sobre Londres e o English Banh e bancoIndustrial a de 23 J/4 d. O movimento em papelparticular foi pouco activo, oor haver falta, ástaxas de 23 7/16 o 23 1/2 d. A* ultima hora, diria-se, um banco tomara letras particulares a 23 7/16 d.

O mercado fechou, um tanto frouxo.Sobre 'Hamburgo passou-se uma somma a

498 rs. por marco reicksmunze. papel particular.As tàbellas orneiaes dos bancos, á ultima nora,

eram as seguintes:

Banco Commercial do Rio de Janeiro :"ToriÔTríSSâoasíBiCflunty^Bank) 23 3/8 a 90 d/y.

Paris (Comntoir d'Escompte) 408 ra. a 90 d/v.Portugal (Banco de Portugal 223 •/• * 3 d/v,

As vendas de café foram de eerca de 6,700saccas.

Fretaram-se:1 navio — Hampton Roads, café 20/ e 5 »/„.1 » —Nova-York, café 17/6 e 5 o/„.

O vapor inglez Leibnitx sahiu no dia 1* deMontevidéu com destino ao nosso porto.

O Comrnercio Português, em uma de suasultimas revistas das diversas praçis da Europa,faz as seguintes judiciosas observações sobre oestado geral dessas praças :

« Não temos todos os balancetes dos bancos.« Estabelecimentos bancários ha que os recu-

sam.« Em toda a parte se julga de interesse a

publicidade, e se ella mais interessa aos queestão msis prósperos parece sobresahir a idéia deque os que se recusam não se sentem no melhorestado.

«Osbalancetes em tedo o caso, salvas as exce-pçoes, que são poucas, não exprimem toda a ver-dade, e nao será por isso dos menos importantesserviços a reforma da legislação bancaria.

» Temem-se attritos que se julgam invencíveis ;os directores dos estabelecimentos bancários sãoelevados sobre um pedestal subido de mais; es-quecem-se os reformadores de que maior é o po-der represen-ado pelos interesses dos accionistas,do cnmmercio e da industria.

« Os projectos sobre as sociedades anonymasficaram no limbo das commissoes; a respeito dacirculação íi iuciaria não se volveu mais a falar.

« Na Inglaterra está imminente uma grandecrise industrial. E' ao menos o que se deprehendedos artigos de diversos jornaes..

« Certas industrias sentem-so enfraquecidas.« Algumas fabricas fecham-se, outras reduzem

o numero de operários.a A' elevação dos salários é attribuida em parte

a crise de que falamos. Os preduetos inglez esnão perderam os seus créditos, mas encontramnos mercados outros que não lhes ficam inferiorese que são mais baratos.

« Era de esperar este sesultado das idéias libe-raes, que tanto se interessou em propagar a In-glaterra.

« Ajudada pela liberdade, levou os seus productos a todo o mundo, mas em toda a parte o seacomrnercio se tornou em eschola. Cada paiz caprichou om mostrar qne podia produzir tão bome mais barato que a Gran-Bretanha, e muitos oconseguiram, cm differentes ramos, cada nacio-nalidade.

a A Inglaterra é nm paiz qne não se intimidadeante de nenhum obstáculo. Não lhe falta cora-gem: espera com ella safar-sa dos escolhos.

« Estuda e espera voltar a competir com os

Sroductos que lhe fecham agora alguns merca-

os importantes, incluindo o consumo do senpróprio paiz.

Na França agitam-se também as questões eco-nomicas. A-protecção volta a ser o desideraturados industriaes

Animbú-oa Mr. Thiers, eelles não desistem dasua empreza: mas os publicistas que mais seteem distinguido na eschola liberal nao se julgamvencidos.

« Na Hespanha a discussão é ninda mais viva.«Temos deante de nós a Epocha, o Impircial e

os Debates, e todos elles discutam as duas sscliolase a conveniência da adopção de princípios inter-mediarios.

«A Epocha diz que ncjhumgoverno pó le ser exclusivamente proteccionista ou exclusivamentelivre cambista.

« No nosso paiz discutem-se as mosmas quês-toes, e o governo prepara se para uma revisão daspautas.« O rendimento das alfândegas em Hespanhaelevou-se no ultimo mez de Agosto a U,3tiS,ÇQj5pesetas, contra 7,425,531 em egual período do annoanterior. Houve,pois. o augmonto de 1,913.271 pe-setas. A Epocha do Madrid attribue parte destfinugmento á fiscalização rigorosa dss mesmos a1,fandegas.

« E' da mesma opinião o Imparcial.a Comparando algumas cifras, resulta este mo-

vimento progressivo:Annos

1S67—1SC8 ..1871-1872..1872 -1873 ..1S74-1S74..1874-1875 ..187Õ-1S76..1S76-1S77 .1877-1878 ..

Milhões53 2/3«051579970 4/583 1/183 2/3

a O Imparcial teme que o rendimento de 1878 a1879 nao alcance a cifra de 100 milhões de p?setis,e aceroscenta que o respectivo ministro o reduziuem uns oito milhões.

c Depois de uma empenhada lueta entre os es-peculadores da b lsa de Madrid o consolidadomanteve com firmezi o typo de 13,80 na liqui-dação do fim de Agosto e, terminada esta, accen-tuou-sa lego o movimento da alta, tomand j-seextensa a todos os valores.

« A divida de 3 «/<> fechou-se no dia 7 a 14,10 acontado n 14.12 1/2 no fim do mez, ganhandomais de 25 centimos na semana.

« Os títulos de 2 •/• amortizavel subiram de30.45 até 31,40 com a alta de 90 centimos.

« Continua a abundância de numerário; os pos-suidores de titules públicos mostram-se remissosnm vender, esperando melhor cambio, e diz aE'pocha na revista financeira da sna folha littera-ria e sciontifica, que teem bons fundamentos es-tos esperanças.

« Accrescenta que, sendo provável que o coeso-lidado chegue a 15 dentro de um breve prazo, odinheiro que nelle se inverta, produzirá cerca de7 °/o no anno, excedendo todos os valores dasgrandes nações da Europa.

« Na semana anterior a 9, alguns valores expe-ri montaram oscillacSes salientes. Os bônus, diasantes cotizados a 83, pagaram-se no dia 7 a S8,acudindo muito dinheiro para as especulaçõassobre estes valores.

« O cambio das obrigações do banco e thesourorompeu sobre 98, e no «abbado sustentava s".apezar de se ter verificado o sorteio da amortiza-ção trimensal. o as acções do Banco de Hespanhafecharam a 230 com a alta de 1, typo ¦ levadUsimoque não rsperavam os optimiita».

« A baixa dos cembios sr.brn o extr&ngeirn temcontinuado, baixando o de Londres ae*8,l5a4S.05. o da Paris de 5 a 4.9J.

« Nos bolsins posteriores .ao ultimo dia de bolsacontinuou a animação, elevando-se o typo de todosos valores. No sabbado, á noite, pbg-m-?e o con-solidado interior até 14,20 para o nm do mez ehouve dinheiro para a divida de 2*/o anvrtizavela 5rt,70.

« A Hespanha parece estar em razoável estadoeconômico; mas quem rode confiar na estabilidadeem úm paiz quasi constantemente agitado pelosveudavAes polit cos, sem çhogur a estabelecer-seum equilíbrio que permitia o deatiivolvimcntonstural da riqueza publica?

« Chegin a Paris e já seguiu para Londres M.Rivers Wilson, onde se encontrou com lord Sa-lisbury e M. Vivian, coasul inglez no Cairo.Esta chegada coincide com os boatos que corremda reducção do juro da divida egypcia. Çrô so queWilson é -portador de nm projecto ne«se «eotido.

« Os fundos franeezes não ufierecira t>ltersçõessensíveis.

« Os austríacos, húngaros e r jsses não sabemda sua apathia. /

« O 5 •/» turco a 13,75. I- « Assegura se que foi coberto »,empr. stimo na-cional da Rússia. \

«áe assim é, o governo do czar so verá livre 4o

um dos grandes embaraços que lhe creara a cam-panha no Orit.-nte.

«A Rússia ficou vencelora. *endo-lhe sido pos-sivel oecupar « própria ca pi tu 1 do império turco;e, comt^sdo. vè-se ra situação de nã5 ter podidolevaotarum empréstimo nas pr-iças <strangeiras,precisando de rec rrer ao extremo de o tentardentro do paiz.

« Cada vez se torna mais evidente que não sãoas luctas das armis as quo engrandecem ospov~s. mas as luctas nos variados ramos daactividade.

« O estado econômico da Europa não é rtesani-maior, attendondo a que a gueria do Orientecausou contínuos e demorados abalos em todosos pi izes.

«A França melhora de condição de dia para dia,e a Iogisteria. apezar de um tanto preoecupadacom a crise industriei, não dsixa de contribuirpara que rão veiiba o desalento entorpecer avitalidade no grande n.undo da economia »

Teloa;ramr«ias para o« Oi'ixsg©1k*o »

aoencia ha.vasLONDRES, 27 de Setembro.Mercado de café inalterado.5 °/o empréstimo brasileiro de 18'5, 69.LIVERPOOL, 27 de Setembro.Mercado de algodão calmo ; preços sustentados

sem alteração.Algodão de Pernambuco fair fi 3/4 d. por libra.Veoderair.-se hoje cerca de 10,000 fardos de

diversas qualidades.HAVRE, 27 de Setembro.Transaccõss calmas em café.Caíé do Rio ordinary 72 fr. peles 50 kilos.Café de Saot03 ordinary 71 a 75 fr. pelos 50

kilos.ANVERS, 27 de Setembro.Café de Santos geod ordinary 39 cents. pDr libra.HAMBURGO, 27 do Setembro. .Mercado de. café calmo ; preços sustentados.Cufó do Rio real ordinary 04 pf. por libra.Café de santos cr A 'tverage 69 pf. por libra.AMSTERDAN, 2. di Setembro.Café de Java good ordinary 47 1/2 cents. por

libra.NOVA-YORK, 27 de Setembro.Café do Rio good cargoes íloatiug 17 1/4 a 17 J/2

eeots.Café do Rio fair cargoes fioating 16 3/4 a 17/6

cents. por libra.Kerozeno refinado eit latas 141/2 a 15 J /2 cents.

por galão.LONDRES, 28 de Set?mbro.Café do Rio, geod cbannel fioating cargoes,

64/6fí6i«h. /('sfé •'« Santo», good a---eroge fioating cargoes,

61/6 a 62/6 relif. 11» lihra.l.5 •/•» empréstimo biasiieiro de 1873. 89..Vendeu-se o carre?ainento de café do Rio, fair

chanel. do pary (3.500 saccas), ao preço de 57 sh.pelas 112 libras.

HAVRE, 28 de Setembro.Mercado de café calmo: preços sem alteração.Café do Rio, ordinary. fr. 11 pelos 50 kilos.Café de Santos, orilinarv, fr. 74 a 75 pelos

50 kilos.ANVERS.28 de Setembro.Café; transacçõos pouco mais ou mer.os nullas:

preços notninaes. . »

LIVERPOOL, 2» do Setembro.Venderam-se hoje ce.rca de 10.COT far-lo3 de

algona.-) de divers-is procedências.G< t-í-so o algodão de Pernambuco, fair, 6 d. 3/4

por libra.HAMBURGO, 2S de Setembro.C*fé do Rio, re »1 ordinary, pf. 61 por libra.Café de Santos, good average/, pf. t9 por libra.NOVA-YORK. 28 de Setembro.Negócios regulares e-n café, pr.ços bem sis-

tentsdos.Café de Santos, fair cargoes fioating, 161/1 a

16 l/l cents. por libra.Pr. ço do ouro 100 1/3.Cambio sutu-e Lon ires, bancário 180 1/-.

SANTOS, 2 de Outubro.Mercado de café firme, preçps cm alta.H» procura. — Cons-ta que fe venderam hoje

5.000 saccas.Entradas do intericr 3 800 ditas.Preço do aifé superior f>8600 a 5SS0O pelos 10

kilos.O vapor inglez Euclid checou aqui hoje de

manhan, procedente r.o Rio da Prpta. O vnporíbis saliini nniHiihsn directsmento pura a Europa com 7.000 sacras de café.

í>ia 2 .Dcsie o 1«Id. 187J..

Hondas ílsoaesAlfândega. Mesa prov Recebed127:01655402X1:05380682d7:;9:S315

SO.tsõS^l 15-252886752.2328084 23:16"81395"J: 1708593 19:2218707

Mercado de oafóMOVIMKNTO DO MEZ DE SETEMBRO

Dias Entradas Vendas

ianüiro..FevMarço...Abril....MaioJunho...ínlho...Aeontv» .Setambro

E de F.d. p. n7 031

163.800125.06594.«8i.64.30077.10a

lííri.766165 131•*«. t'»249 315

(.;zbota-tf«r».

1.831

36.47144.78136.04033.81529.S4J129.60353.70$HS.f-o/i76.421

Del Jan- 1.108.F.75 S93.437id. tom.. 1887.190 461.815

Mé><i* diária im• ¦

JaneiroFavoreiro.,

» Março......Abril

» Maio» Junho

JulhoAcosto.....Seteu.iTo..

le»,la n 1* Z%z<.

Recon-cavo

2 87d

33.27132.14"26.95411.40815.80216.63329 95535 ««541.0S2

24=5.535246 469

1878... 7.533... 7.214... 7.091... S.649... 3.913... 5.733... -8.025... 10 797... 12 2Í7ro. 6 4i0

5.S.2

191.860'W4.18S202.135129.B47t:i3.66I97.560

253.610S44.fr;7391 813

2.015.188

18777.4116.5907.6227.7447.774i.&iO7.S359.170

11 9157.706

Cerveja :j50 bsrncas.Farinha de trigo.. 1.OCO sares.Licor - 0 ca>xcs.Manteiga 1st> »Milho 1.100 sacces.Queijos 110-caixos.Velas 220 >»Vinbo 272 » 6 COo casros.Arroz 1109 saces.

EXPORTAÇÃO12inl>afíiixo <!«• õafé «o tlla

Io ti© Oiitn.t»r-o

Ed T h-nston & H. (MobU ) ..E. J. Albort St G. (Nova Yo kKern Hnvn «V C (dit«)Wright & •'. (E t^dos Uni los).Joseph M. Wright .<fc C (lito).F. Ssinven & G. (Havre)Luiz Zignago (dito)

T-tsl.Em tgu-A data do 1S77..

Snccas.. 1.469. í.im. 1 070

970filt5532õO

. 0.023

. 9.482

Kntradas d© genoiosnacloua«!*

ESTRADA I)K F£BRO I). PEDRO IIDia 1 de Outubro

Café 421.915Fumo 3.8>9Aguardente 433Queijos 2.443Uivei sos 22.390

Cabotasem do -dia 3

kilos

Embaroaoôcs <i©spaoliaclas5iio dia 3

S. TnoMAZ—Barca inglsza City of Ottaioa, 898tons , ci-n«ig. o rapilão : segu» em la*lro.

ILvvnE — Vapor fnwez Porteiin, 1.46! tonf..consigs. A. L'uba ar C. : não fechou o mani-festo.

Mobile-Barca sueca Ma<~ia, 311 tons., consig.o capitão: manifestou4,5 '2 saccas café.

AusTUALiA—Ba»c* francez* F*nelon, 1,138 tons ,consigs. M. Houl-li & C : segue com a mesmacarga com que entrou.

PoRTO-AiEone —Hiate üacinral Novo Lobo, 96tons., coiixigs. Carneiro & limão: jn-nifestouvários gêneros.

Mocort — Hiate nar.ior.al Bahia, 311 tons.,to isiis. Faria Cunha & C : nanifest ju váriosgêneros.

Despaobo.4 de exportaçãono dia 2

Nova YonK No vapor americano City of Rio deJaneiro, G. >penre Sons & 0,4,010 sacras enfé,no valor de 116-8808 : Mee, Allen Si (?.. i-õMiUsdito, no valor de 21:SS78: A. Tootal. 1.0"0 ditasdito. no valor do 5-9:2218 : Aie.xsndre Wagner,1,009 ditas dito, no valor de ^9:2208 : F- Sanw»n& (5., 1.500 ditas dito. no v.«lor de 43:>30S ;Muir & O.. 4,<>C0 dit»sdito, no valor dell6:8S<'S.

Cabo da Boa EíPkraxça—Na escuna Clementina,J. Pettv & C. 501) sacca < chfé.no valor d« 14:6US.

Havre-Barca franceza Berth, A. Leuba&C5,000chifres, no valor deeO-8i"0.

ResumoCafé. 12 830 saccas.Chifres, 5,000...:..

375:1 78000ISOügOQO

Aguar-.lf nte .AssucarDrcesFarinha....

1"'5 pipjs.6.730 s-ccos.

1>-7 volumes.ICO saccos.

CaféDe Imbetiba 203.320 k>loaDe Mangaratiba 51.000 »

Total 254.220 »

IMPORTAÇÃOMàiiLiOütos

V.VP0R FRANCEZ—COXOO—DO RIO DA PRATA

Cavallo: 1 á ordemMilho: 5 2 saccos a Freitas & Miranda.

VAPOR FRANCEZ - P0RT6NA— DO RIO DA PRVTA

Milho: 450 saccos & ordem.

Gêneros despachados nodia 3

Alhos 9.700 resteas.Batvtai* 9.iO caixas.(Vbolas SÕ »Cosoao... 13(L-—»

Total 376:0778000

Movimento do portoSAHIDAS NO DIA 3

Cabo da Bqa-Espíraxça—Patacho inglez Peggu,i 2>l tons., m, James Bali, equip. 8: c. café;

pass.-.gs. o alie i ão Louíh D se.ReuniuN—B*rca inglesa Margareth Wilkie, 354

tons., m. H- Butterworth, eqoip. 10: c. a' mesma com qne entrou."Buenos-Avres por Paranágoa—Brigue argentino

| Moro, 175 tons., m. sebastião de Almeida.I equip. 1«: ».mlastro depelra.Havre — Vapor francez Portena, 1,433 tons.,

comm. Kobert. equip.- i6: c. vnrins gêneros.passags. o hollandez Aehtlle* Eiwards Ma» iaGíoIhdus Heymrick: ««'bnlgas Maria Isabetla' de Groodt, Maria Lamh-rtirm M.lvinn Par^-

¦ &ieres; os sustos Emil-» F.-j»iç-»>s Ctavr-1,LouÍ8 Hrnri Marchunl, Gi rgas S-Ino-gim,Loais Urbaia Latour, o t« passsgeiroa «»mtransito.

Portos do Nortf.—Pateeho iortnt;u--z Rocha,187 tons., m João A. s R is, eqnig^S.: r, i«ajnftaecca. <f

Vier- L-««^rai3íSc»' Awca, 93 tons-, m. José—cta, Arcos, eti uip. 8: ç. y«nos geaeros.

ITAB*P0AXA-Histe Leal I. lOOt ns., m. Aoton odeOliveimSoaies ftimp 7: c vários gênero*,pv>sag D. Ursula Mara da fkmceição.

Campos —Hiate ^IndoritiTia, 138tons., m. Lor-renço Ferreira dos Santos, equip. 6: c. v^rimgêneros. _

Imbetiua — Vapor Presidente Travassos, 500tons., comm. Ricardo Greenualgli, equip. 24 zc. vários g-neros : passng'. Luciano .lose Cnl-das e sua m'i'ber, Jacintho 'íhristiano deMedeiros, Pn.i-^lpho Alesindre He h, ManuelRodriaws Silva, Frederico Soarep Maciel.Rdusrdo Frnierica Schelles, Dr. Miguel deOliveira e Silva. Permino Jatobá. Josô Maria.Urorvmo Miranla, Mann«l Pedro -••» Rosa,finilher i e Cnndido Sonzi Viann-»: os i^linnosMiguel Francisco Marrotti Luigi, AntonellyPietro.N. «.—Sahiram mais as caoho .eiras franco-

zas Bruat e Taclique.ENTRADAS NO DIA 2

Rio t>a Prata por Santos -7 ds., íl d. Ao Santos).- Vapor franez Porteiut, 1,463 tons., comm.Rrbert. rqnip. 46: c vários gêneros, a AugustoLeuba & O: passags:o argentino MartimvTor-res e mais 16 cm transito.

Imbetiba —10 hs . T»p r Goylacaz. aOO tons.,comm. 1» t<»ne-.te Msciel Júnior, rqnip. 2o:c- varies gêneros a compa-hia Estrada de FerroMacahé e Campos; Dassagi. Antonio IgnacioVianna, Hcnriqn» Jnvencio, D. Maria Jesn-mana, Antonio Alves ferreira. Antonio Fer-reira da Mr.tt», Ant nio Manuel Finto.CamilloPizarro, Francisco do Paula Rarbosa, JoséAlves Pereira Bonito, Franciseo Ferreira Pinto,José Aritonio Pereira Júnior, João f:andid.-> daSilva, Manuel Machado, Joaquim José da SilvaDias, Snhiao Manuel Pedira e o portuguezAntônio Luiz da Costa

Manoauatiba por Angra (9 bs do ultimo), vaporAfanimoata. 66 tons. comm. José JoaquimAlves Henrique, equip. 13: c. café e aguardentea Joaquim Hreves Netto: passags.: Jc ão Alveade Oliveira Sobrinho, João Mertins da Cruz,Antoni" da Almeida Xavier, D. FelicidadeMaria Pfrpetu». D. Maria Thereza d« Jesus.D Modesta Maria das Dores, Joaquim AntônioCasimiro.Jcão RodrigU' sTfixeira Santos Melloe pua família, e J( ão Rodrigues Santos Mello•Tiinior e sua família.

Campos -1 d , biate Co»i.tí(7iciro,95tons., m. JoséAntonio dn Faria, eqnip. 7: c. assnear « aguar-dente a comranhia Espirito Santo o Campos.

RKI.Af.AO DOS PASSAGEIROS SAHIDOS HONTEM NOPAQUETE INGLEZ «TAGUSO PARA O BIO DA PRATA

D Z°fíripa da Rosa Gonzaga : DesembargadorAntonio de Sonz» Martins: o« portuguf zes Fran-cisco Couto da Silva, José Rodrigues de Sá Serenon sua mnlher: o ingl«z Septimus Brocklehurch: ofr«"«>z Alexandre Henri Clerc: os hespanhõesJo--é Korell e sua família ; o oriental Lniz Lafe-rierre; e o argentino Dr. Luiz Maldonado, 20passageiros em transito.

Avisos marítimosvAPORES ESPERADOS

Liverpool, Humboldt ... §Rio da Pr.-tt. íbis §Havre (T.if-b"-a Pernambuco e Bahia) Ville

de Santos ••- 3Hamburgo (Lisboa. Pernambuco e Bahia.)Rio.

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LOPES DO COUTO a FILHOS24 RUA DA QUITAM)\ 24

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168 RUA DO HOSPÍCIOPRIMFIRA CASA ACIMA DA RUA DOS AWDBADAS

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inl .*c vesüdite f-iloá, o ^e muitos outros- "nhos de fnsitaoVestidos feitos do preç, do^^• «^^^^IhoS c wnusSihas v^U^inlisos como sejam : saias d', se ia preta, gravatas, ««_"_.* J",., e d- Cõrcs. merinô

e de h.n pire meninas de 1 a 10 annos, capas de cachemire, preiaii >d<^ cores, mer

gorgórãoTpreto. o novidade em tecidos do phantasia do l » «» J^8,^ a do c ,sllb bparÜcipamoi aos nosso-, freguiwe?. que tomos Maa.beux Mgg^^g^ n. -^ ¦„

encarrfgamos ã) qualquer foií«rtt« pira passeio ou luto: D» rua aos uurive* uSete do Setembro).

IMPERÍAL TliEÃTRO D. PEDRO U

Alugam-se nas Larangeiras«luas caia novas, bons commodos, para famíliaregular, lozar muito saudável n preço razoável;rua deCirdoso Junior ns. BA eú B (principio doMundo Novo); as chaves acham-se no n. 3 e tra-cta so no lirg > do Kosario n 2. voida

PAPEL PINTADOO deposito da~rua do «spirito-Santo mudou-se

para a rua da Carioca n. 1. Continua a venderbarato. *-.

d^

CAVALLO BOI CACHORRO

VETERINÁRIAPara tractar das deenç,s de qualquer animal doméstico, recebem so chamados por oscripto

a qualijuer hor.<, na

10 Travessa de S. Francisco de Paula 10

Imperial t S*^** is ?3& TlieatroX>. I»EOI?itO II

G0MPANU1A LYRICA ITALIAiNAJE^£t-»l'*lS25«». A- fKftMAAil

HO^ Quinta-feira 3 de Outubro de 1878 HOJEcom a opera do grande esoectaoulo. em 4 actos.

do maestro O-. VEUDI

IDTomam.rarie as Sras. -Mariani e Pozroni, e os Srs. T.magno, Parboni. Csstslmary, T>oai-

le ambos os sexos, solda-los, prisioneiros othibps, prestitos, etc.bard«.lli u C-ipriSacerdotos, egypeios, cõmsRrandcs bailado-! por todo o corp-> ae Da>ie- .Oi bilhetes vênd,ms3 uo escr.píorio do theatro o na

^g^gg^1111.

8 horas.

s Srs. assignantes. resolveu d ir na~ neat mis, nao consland» rll i-leA erapr'za. em s<iti>f«ç5o aos r«iterados pedidos d-s mu.f.s S

oíorincio-ies papeis são desempoohvlos: peU Sra. Mariani na pirtí de ^ecilin, Sr. F-Ta-¦?c<«™esl y. Sr. Castelmarv n\ de Cacique, Sr. Storti na de Gonzales e Sr. Lo^bardelli nx

niasde D. Antônio.

, ^^r-^rttZ.*^ Obi ¦¦KSSBCSCSgg. IHI , | " ^> ' E " gS

THEÂTRO S. LUIZ

MIPAIIHla BMSATJGA PÔÜTCSSEZAD» '

EMILIA ADELAIDE PIMENTEL

HOJEOUINTA-rEIRA 3 DE OUTUBRO

Primeira representação do notável drama emcinco actos

O papsl de pabalytico é desempenhadopelo primeiro actor portuguez

Antônio Pedro_A3_eitcomnMmdas são respeitadas até shoje ao

uitio dia

TREATRO S. PEDRO DE ALCÂNTARA

-fèé* - EM ENSAIOSo drama om 5 acto3 original de Antônio Ennes

A EMIGRAÇÃO

DXKECÇÃO DO ARTISTA FUKTADO COELHO

HOJE, Quinta-feira 3 de Outubro HOJE"GRANDE FESTA DE INAUGURAÇÃO

jF»x.ixxxoír*a i*©i>r*e>sÓTjH;ação da .jnaaiSjrjiljrloa poçaos» 4 actos «±o TÍieatro Franoez ^

0 GENRO ÜO SR P0IR1ERjP»ox? E3. Ansier © J. Sándeau, trarfuooao «io

L.. Õ. FLTKTAOO COELHOTomam parte nesta peça os artistos ForTTADO Coelho, D. Lucinda Fcktado Coelho, Simões,Martins, Torres, Phebo, Maia, Santos

F»r*im©ira representação «cia otilstosa.comedia em 1 acto

NÃO TEM TITULONa qual tomam parte os Srs. Áreas, GftlvSo. Phebo e as Sras. DD. M. Adelaide e

Adelaide PereiramEços.— Camarotes de 1» e 2« ordens com 5 entradas, 158: ditos de 3», 108; ditos

de 4», 08 cadeiras de 1» classe, 38; ditas de 2», 28; galerias nobres, 38; galerias, 180UO.— TT rêaf^L-jfe^. bilhetes no bilheteiro.

A sala dos «^e^&LiSp&^5rJ1tó lllixml-nação a glorno na frenle do^eaifiaiy^-síhe-diV^atiadjltO qual se acha egualmente

-_ ^uarnecido de plantas. ^"v"^- ^.—~~ Ã~iiail42-dfi musica alleman toe/irá do erraço escolhidas peças de musica.

TREATRO PHEWn. DlUMATiíU

HOJEQuinta-feira 3 ile Outubro de 1878

representação da grande msgicaem 1 prólogo,'5 actOR e 16 quadros,1 toita ornada

de musica, bailados, marches, tramóias,ela. -etc, etc.

original do Sr. Monteiro »e Noronha eaccommodãda a scena da

1'heaix Dramáticapolo artista va.so.uks

A PIÍINGEZâ.ESTRELLA D'ALYâ

TOMA PARTI TODA A COSPAXillA

Scenarios, vestuários, adereços, etc., etc.tudo novo e deslumbrante

Mise enscene do «artista Ilellcr.

iv*?* S l/d iiot-as.

mim rink¦S KATI NG RINK

J£Li.O*TS^ Quinta-feira 3 de OutubroPATINAÇÃO GERAL

Entr-atla lgOOO.

AMANHAN b de Outubro AMANHANExtraordinárias e nuuea vistas no Rio de Janeiro

OP^JHXBS Gf3BS3Eà& SOS BOTB5PELOS PATLNi DORES

oo

SKATING RALAIS DE PARISsendo um brasileiro, um americano, um franeez e umallímão.

Trabalhos eJe^untes «les quatro patinadores as Sras. Ameliaè e Maria Laiza. e os Srs. Fayette6 BeTrâb-luo

eytraordinario do Sr. Carlos Kurten, o primeiro patinador de Paris, com 20 garrafasc cadeiras.

O RIXKÍjcha-se aberto ás 7 horas da noita. As corridas principiarão á3 81/2 herase os trabalhes sobre cs patins ás 9 1/2

Preço de entrada lgOOO.

TREATRO CIRGQHUA 00 LAVrlAOlO 94

G. EADWIS, H. WILLUJS E H. COITUilLTE3CO«Jf^L5

Quinta-feira 3 de Outubro de 1878VABIADO E 1HP0SS9TE ESPEGTAG0L0Reapparição dòs primeiro- saltadores

MUBRAY E RUNNELSgrande suecesso dos REIS DO TAPETE

A. Ponte Ao • Ial>opeles irmãos Merkõl

BOBE, o MALUCOUMA ORCHESTRA IMPOSSÍVEL

composta de quatro professores loucos

O TORNEIOcom o

COMBATE DOS OITO GUERREIROSe a grandiosa marcha fiaal intitulada

HONRA. AO BRASIL.Amanhan, sexta feira 4 de Outubro de 1878

beneficio da celebre eyinuattaMISS VIOTOJEfcTAv

qne pela prinwira Tez «>xecutará.o maisassombrosa exercicio nunca visto : de descer da

maicr altura doCirco com a rapilezdo raio, suspensa com os -lemes s uma conla

tesa inclinada d-? :v. a outrolado do th.eaf£«J_^-—--=-

Precisa se de 1£0 menTnes c p-«niuas. dn? a lijLvwstx Todos os dias dns 7 ás in horas da manhan o dss\3 ás 5 d» tarde, ha pro- «..«-«.«....™ ..« »¦•- -.« - ¦ ,..,,, \mpaD4

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dia ás 2 horas da tarde.

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