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COLÉGIO ESTADUAL DR EDUARDO VIRMOND SUPLICY ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NRE FRANCISCO BELTRÃO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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COLÉGIO ESTADUAL DR EDUARDO VIRMOND SUPLICYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

NRE FRANCISCO BELTRÃO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

FRANCISCO BELTRÃO -PR

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2012

SUMARIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................. 7PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 11Justificativa...................................................................................................... 11Objetivos …..................................................................................................... 14

Ensino Fundamental........................................................................................ 15Ensino Médio.................................................................................................... 19Encaminhamento Metodológico....................................................................... 21Avaliação.......................................................................................................... 22

Referências ….................................................................................................. 24PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA 25Justificativa....................................................................................................... 25

Objetivos …...................................................................................................... 26Conteúdos estruturantes.................................................................................. 27Conteúdos específicos..................................................................................... 27

Encaminhamento metodológico....................................................................... 29Avaliação.......................................................................................................... 30Recuperação Paralela...................................................................................... 30Referências...................................................................................................... 30

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS 32Justificativa....................................................................................................... 32

Conteúdos......................................................................................................... 36Conteúdos estruturantes, básicos e específicos.............................................. 36Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 44Avaliação.......................................................................................................... 46Recuperação Paralela...................................................................................... 47Referências ….................................................................................................. 47APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 48Justificativa........................................................................................................ 48Ensino Fundamental......................................................................................... 50Ensino Médio.................................................................................................... 56Recuperação Paralela...................................................................................... 60

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Referências ….................................................................................................. 61PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO 62Justificativa....................................................................................................... 62Conteúdos estruturantes.................................................................................. 63Conteúdos básicos........................................................................................... 63Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 63Avaliação.......................................................................................................... 64Recuperação Paralela..................................................................................... 65Referências ….................................................................................................. 65PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR FILOSOFIA 66Justificativa....................................................................................................... 66Objetivos…........................................................................................................ 67Conteúdos........................................................................................................ 67Encaminhamento Metodológico...................................................................... 68Avaliação.......................................................................................................... 69Referências ….................................................................................................. 70PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA 71Justificativa........................................................................................................ 71Conteúdos estruturantes.................................................................................. 73Conteúdos........................................................................................................ 73Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 74Avaliação.......................................................................................................... 76Recuperação de Estudos................................................................................. 76Referências ….................................................................................................. 76PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA 78Justificativa...................................................................................................... 78Conteúdos para o Ensino Fundamental e Médio............................................. 81Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 84Avaliação …..................................................................................................... 86Recuperação Paralela..................................................................................... 86Referências …................................................................................................. 86PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA 87Justificativa....................................................................................................... 87Conteúdos Estruturantes.................................................................................. 88Conteúdos básicos........................................................................................... 88Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 101

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Avaliação.......................................................................................................... 103Referências....................................................................................................... 105PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M-CELEM ESPANHOL 106Justificativa...................................................................................................... 106Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 110Avaliação.......................................................................................................... 111Recuperação Paralela...................................................................................... 112Referências …................................................................................................. 113PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M-CELEM ITALIANO 114Justificativa....................................................................................................... 114Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 117Avaliação.......................................................................................................... 118Referências ..................................................................................................... 118PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M - INGLÊS 120Justificativa........................................................................................................ 120Conteúdos estruturantes.................................................................................. 123Encaminhamentos Metodológicos................................................................... 126Avaliação.......................................................................................................... 128Referências.......................…........................................................................... 129PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA 130Justificativa...................................................................................................... 130Conteúdo básico : o discurso como prática social........................................... 132Conteúdo estruturante: 6°ano – EF ao 3º ano – EM....................................... 132Gêneros textuais selecionados por ano/série.............................................. 132Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 141Avaliação.......................................................................................................... 142Recuperação Paralela...................................................................................... 142Referências ….................................................................................................. 143PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA 144Justificativa........................................................................................................ 144Conteúdos........................................................................................................ 146Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 154Avaliação.......................................................................................................... 158Referências...................................................................................................... 159PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA 160Justificativa...................................................................................................... 160

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Conteúdos........................................................................................................ 163Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 166Avaliação.......................................................................................................... 167Recuperação paralela....................................................................................... 168Referências ….................................................................................................. 168PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA 169Justificativa....................................................................................................... 169Objetivos........................................................................................................... 171Conteúdos........................................................................................................ 171Metodologia...................................................................................................... 172Avaliação.......................................................................................................... 174Recuperação Paralela...................................................................................... 174Referências ….................................................................................................. 174PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SALA DE APOIO A SURDEZ 175Justificativa....................................................................................................... 175Objetivos........................................................................................................... 176Conteúdos......................................................................................................... 176Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 176Planejamento das Aulas de Letramento........................................................... 176Avaliação.......................................................................................................... 178Referências ..................................................................................................... 178PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PROFESSOR DE APOIO A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA – PAC....................................................... 180Justificativa........................................................................................................ 180Objetivos........................................................................................................... 180Conteúdos......................................................................................................... 180Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 180Avaliação.......................................................................................................... 181Referências ..................................................................................................... 181PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – SALA DE RECURSOS – MULTIFUNCIONAL: TIPO I PARA OFERTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NAS ÁREAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS 182Justificativa........................................................................................................ 182Objetivos............................................................................................................ 182

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Conteúdos......................................................................................................... 183Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 183Avaliação .......................................................................................................... 173Referências ..................................................................................................... 184PROPOSTA CURRICULAR ATIVIDADES COMPLEMENTARES – HORA TREINAMENTO – FUTSAL................................................................. 185Justificativa........................................................................................................ 185Conteúdos......................................................................................................... 185Objetivos........................................................................................................... 185Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 186Avaliação........................................................................................................... 186Referências …................................................................................................... 186PROPOSTA PEDAGÓGICA – ATIVIDADE COMPLEMENTAR – TÉCNICAS DE INFORMAÇÕES DA COMUNICAÇÃO E USO DAS MÍDIAS.............................................................................................................. 188Justificativa........................................................................................................ 188Conteúdos......................................................................................................... 188Objetivos........................................................................................................... 189Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 189Avaliação........................................................................................................... 189Referências …................................................................................................... 189PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ( 6º ao 9º ano)................................................................... 191Justificativa........................................................................................................ 191Objetivos........................................................................................................... 192Conteúdos......................................................................................................... 193Metodologia...................................................................................................... 196Avaliação........................................................................................................... 197Recuperação Paralela....................................................................................... 198Referências …................................................................................................... 198

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INTRODUÇÃO O Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy apresenta sua Proposta

Pedagógica Curricular, documento que resultou de contínuos estudos e reflexões, por

parte dos educadores e educadoras, acerca do currículo e da função social da escola

pública.

Sabe-se que os sujeitos escolares são frutos de seu tempo histórico, das relações

sociais em que estão inseridos e também são sujeitos singulares, que atuam no mundo a

partir do modo como o compreendem e também na medida que lhes permitem participar.

A definição da formação que se quer proporcionar a esses sujeitos é fundamental para

determinar o tipo de participação que os mesmos terão na sociedade. Neste aspecto,

então, as reflexões que se faz sobre currículo têm caráter político. O que se busca com

esta proposta é a reorientação política curricular com o objetivo de construir uma

sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. A escola é o espaço de

socialização do conhecimento e esta função da instituição escolar é especialmente

importante para os estudantes das classes menos favorecidas, pois, muitas vezes, é a

única oportunidade que estes estudantes têm de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a Arte. Os conteúdos

contemplados na presente proposta serão tratados na escola de modo contextualizado

por meio de relações interdisciplinares e pondo em questionamento sempre a rigidez com

que estes conteúdos costumam se apresentar e a “verdade atemporal” dada a eles. A

prática pedagógica é fundamentada em diferentes metodologias, valorizando diferentes

concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que permitem aos professores e

estudantes conscientizarem-se da necessidade de usar os conhecimentos como

ferramenta para a transformação social. Assim pode-se compreender que toda a

dominação existente até hoje é fruto de uma internalização construída ao longo da

história, onde somos levados a crer que é natural que haja a exploração de uma classe

sobre as outras. Quando se consegue desnaturalizar as contradições sociais existentes,

abre-se de fato o caminho para a mudança, ou seja, a verdadeira função da escola

pública.

O currículo como configurador da prática é a proposta das Diretrizes Curriculares

Estaduais do Paraná e, portanto, é a proposta desta escola também. Este documento é

resultado de um intenso processo de discussão coletiva entre professores da rede

estadual de ensino e instituições de ensino superior. Busca-se manter o vínculo com o

campo das teorias críticas da educação e com as metodologias que priorizem as

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diferentes formas de ensinar, de aprender e de avaliar. A concepção de conhecimento

considera suas dimensões científicas, filosófica e artística, enfatizando-se a importância

de todas as disciplinas. O conhecimento a ser selecionados por meio dos conteúdos, leva

em consideração os fatores externos (regime sócio-político, religião, família, trabalho) e as

características sociais e culturais do público escolar. Também devem ser observados

fatores específicos do sistema como níveis de ensino.

As disciplinas escolares são diferentes na abordagem, mas se estruturam nos

mesmos princípios epistemológicos e cognitivos, tais como os mecanismos conceituais e

simbólicos. Então estes princípios organizam a relação do conhecimento com as

orientações para a vida como prática social. O fato de haver condicionamentos históricos

e culturais no formato disciplinar de nosso sistema educativo, não impede a perspectiva

interdisciplinar. O conhecimento é produzido, selecionado, difundido e apropriado em

áreas que dialogam mas que se constituem em suas especificidades. A escola é aqui

entendida como um espaço de possibilidade de trabalho pedagógico que aponta na

direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.

A presente proposta enfoca uma realidade escolar que atinge educandos oriundos

do meio urbano e rural e alunos com necessidades especiais, contemplando temáticas

relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos que contempla a abordagem

sobre cidadania, direitos humanos, educação fiscal e educação ambiental. Neste limiar

aborda temas que envolve temas sobre a diversidade como: educação do campo,

educação para as relações étnico raciais e afrodescendência, sexualidade e gênero.

Primando pela qualidade que leva à contextualização interdisciplinar dos

conteúdos, os educadores reuniram-se em assembleia geral para troca de ideias e a

seguir por disciplinas, onde foram propostos e organizados os conteúdos e metodologias

anuais relacionados a Matriz Curricular do Ensino Fundamental e Médio.

A Diretoria de Políticas e Programas Educacionais - CDEC/DPPE/SEED nasceu

com o desafio de implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos nas

escolas do Paraná. Este plano busca a prática dos princípios da dignidade humana,

respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.

Durante todo o século XX e início do século XXI a luta pela igualdade de gênero,

étnico racial e também pelo respeito à diversidade tem sido constante. Porém as atitudes

e convenções sociais discriminatórias são uma realidade persistente e naturalizada. Que

leva a percepção que apenas as leis não resolverão o problema se não houver

transformação nas concepções e ações do contexto social e politico atual. Por isso esta

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Proposta Curricular contempla ações educativas fundamentais para ampliar a

compreensão e fortalecer a ação de combate à discriminação e ao preconceito. Tanto nos

cursos de capacitação aos professores e professoras, como no cotidiano da escola, são

debatidos articuladamente os fenômenos de discriminação de gênero, étnico racial e por

orientação sexual. No dia-a-dia da escola é que acontecem, veladamente ou não, as

atitudes discriminatórias, e é neste espaço que os educadores e educadoras têm o dever

de compreender e se posicionar diante das transformações políticas, econômicas e sócio

culturais que requer o reconhecimento e o respeito à diversidade dos povos no contexto

nacional e internacional. O ato de educar para a diversidade eleva a condição além do

reconhecimento igualitário dos sujeitos, mas ao desencadear reflexivo sobre os direitos

que pairam regidos pela atual CF/88 e por tratados e convenções internacionais que

albergam o principio da isonomia de tratamento entre os sujeitos, o qual tem por base de

disseminação o contexto educativo e familiar.

À escola cabe refletir, portanto, sobre algumas questões: Como a experiência

escolar reforça imagens estereotipadas e preconceituosas nos/nas estudantes? Como

estes fatores contribuem para o fracasso escolar? Como a escola se contrapõe, vai à

contramão e oferece possibilidades para que crianças, adolescentes e jovens negros/as e

indígenas construam uma justa imagem de si mesmas? Estas são perguntas que devem

orientar o olhar não só sobre o livro didático e o currículo escolar (implícito e explícito),

mas também sobre todas as relações que são instituídas na escola e na comunidade do

seu entorno imediato. Por um lado, a escola não pode ser a única responsável pelas

transformações na sociedade, por outro, essas transformações sem ela não virão.

A Educação Fiscal está inclusa na Proposta Pedagógica Curricular do Colégio

Eduardo Suplicy com o objetivo estimular a reflexão sobre a função sócio-econômica dos

tributos e possibilitar o conhecimento sobre a administração e aplicação dos recursos

públicos para que, desta forma, desde cedo os educandos tenham uma participação

crítica e construtiva em uma sociedade de fato cidadã, numa abordagem relacionada aos

conteúdos historicamente acumulados.

A Lei 9795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental em

seu inciso II, incumbe as instituições educativas de promover a educação ambiental de

maneira integrada aos programas educacionais por elas desenvolvidos. Na presente

Proposta Curricular, recebe um enfoque interdisciplinar, na intenção de que a educação

ambiental contribua na formação de um cidadão consciente do ambiente como um todo,

com atividades embasadas no conhecimento crítico do modo de vida das sociedades.

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O Desafio Educacional Contemporâneo da Prevenção ao uso Indevido de Drogas,

é amplamente divulgado, pois sabemos, através de pesquisas, que os adolescentes são

mais suscetíveis ao uso de drogas e que a prevenção se dá pelo conhecimento. Neste

sentido, a escola não medirá esforços para proporcionar o acesso a textos e matérias

resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada sobre o assunto, para

que devidamente amparada teoricamente e desprovida de preconceitos e discriminações,

possa contribuir para a formação integral dos nossos estudantes. Desta forma,

abordaremos com extremo cuidado os temas relacionados ao Desafio Educacional

Contemporâneo Enfrentamento à Violência na Escola. A escola considera uma gama de

fatores que contribuem para a existência da violência no ambiente escolar e seu

enfrentamento pressupõe um objeto de reflexão e formação de ideias que,

cientificamente, reafirmem seu papel social.A escola almeja fortalecer-se com a

formação de um coletivo que possa, a partir dos acontecimentos cotidianos, reunir todos

os segmentos, para discutir e orientar as práticas de todos envolvidos: alunos,

professores, direção , equipe pedagógica, pais, etc. Diagnosticar as dificuldades é

primordial para detectar se questões organizacionais, estruturais, sociais e/ou culturais

são responsáveis por determinadas ações de violência. Assim, a escola pretende discutir

e explicitar o que cada instância pode fazer e o que compete fazer em torno de um

objetivo comum, para que cada um sinta-se comprometido com a construção de uma

escola melhor, um ambiente humanizado, democrático e solidário.

Realizando o direito a educação, direito de todos, esta instituição favorece o

interesse pelo conhecimento, explicitando assim, a utilidade dos estudos e, por

consequência minimizando os índices de conflitos que podem resultar em atos de

violência.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

JUSTIFICATIVAEm 1971, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 5.692, o

ensino da arte passa a ser obrigatório no currículo escolar, visando uma orientação

técnica e, como não havia uma escola superior que formasse profissional para ministrar a

disciplina, o Conselho Federal de Educação regulamentou as licenciaturas em Educação

Artística, embora a lei enfatizasse o processo expressivo e criativo dos alunos, a disciplina

tinha cunho puramente tecnicista. Atualmente a formação de professores de arte (cursos

universitários) é específico para cada linguagem artística: Artes Plásticas, Artes Cênicas,

Desenho Geométrico e Música.

Segundo a atual legislação, a Arte passa a vigorar como área do conhecimento e

trabalho, tendo sido incluída como componente obrigatório na educação básica com 2 h/a

semanais por ano/série, abrangendo as linguagens artísticas: Artes visuais, Música,

Teatro e Dança.

A Proposta Curricular da disciplina de Arte passa a ser elaborada para atender os

alunos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, visando a produção do

plano de trabalho da disciplina segundo o PPP da escola, procurando desenvolver nos

alunos a criatividade, a sensibilidade, o conhecimento cientifico, o estético e o cultural,

inserindo também neste contexto os portadores de necessidades especiais através de

diversas atividades e recursos. Contempla-se também a Cultura Afro, a Diversidade de

Gênero e Étnico Racial, bem como os aspectos que abrangem a Educação Fiscal,

Ambiental, a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e o Enfrentamento à Violência na

Escola.

Isso ocorre através do trabalho realizado em conjunto envolvendo os docentes da

área, com um planejamento participativo estimulando a construção do saber, levando o

aluno a apreciar, contextualizar e produzir.

A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e

nesse processo o sujeito também se recria, por meio de suas criações, ele amplia e

enriquece a realizada já humanizada pelo trabalho. No ensino da arte, há possibilidades

de resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância

de criar.

A Arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações com a

cultura por meio das manifestações expressas em bens materiais e imateriais. É possível

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considerar que toda a produção artística e cultural é um modo pelo qual os sujeitos

entendem e marcam a sua existência no mundo.

O ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, artísticos e contextualizadas, aproximando-o do universo cultural da

humanidade nas suas diversas representações.

A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados a

práxis no ensino da arte, possibilitam a apreensão dos conteúdos específicos da disciplina

e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos, balizando-se para isso os

conteúdos estruturantes propostos para esta disciplina, conteúdos estes, selecionados a

partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que visa a superação

das desigualdades e injustiças vindo a constituir em uma abordagem fundamental para a

compreensão da disciplina.

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental e no Ensino Médio ainda exige

reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento, sendo que ela não

representa ou reflete a realidade, mas também é realidade percebida, idealizada ou

abstraída.

O Ensino da Arte passa a constituir uma possibilidade para os alunos exercitarem

suas co-responsabilidades de uma vida cultural individual e coletiva mais digna, sem

exclusão de pessoas por preconceitos de qualquer ordem. O objeto de estudo e de

conhecimento de Arte é a própria arte e o aluno tem de se confrontar com a arte nas

situações de aprendizagem frente a uma sociedade construída historicamente e em

constante transformação.

Toda a produção artística e cultural é modo pelo qual os sujeitos entendem e

marcam a existência no mundo, aprofundando as linguagens artísticas, reconhecendo

conceitos e elementos comuns das diversas representações culturais, em todos os

contextos.

A arte é linguagem por tratar-se de um sistema de representação que utiliza

principalmente signos não verbais (cor, luz, sombra, forma, som, expressão corporal, etc.)

com os quais o artista/aluno, com alguma intenção compõe uma obra, atribuindo

significado a esses elementos. Se arte é linguagem, pressupõe leitura, e é nessa

decodificação, na fruição estética, que o apreciador torna-se quase um co-autor, pois

retira/empresta à obra significados tantos quantos forem sua capacidade de leitura e

história de vida. Cresce em conhecimento de si mesmo, de mundo e em humanidade.

O aluno desenvolve sua cultura de arte, fazendo, conhecendo e apreciando

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produções artísticas que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, o

recordar, o imaginar, o sentir, o expressar e o comunicar.

Para compreender a arte como trabalho criador ou criação artística parte-se do fato do trabalho configurar toda a ação histórica e socialmente desenvolvida pelo homem sobre a natureza (ou sobre o mundo humanizado). Assim, o ser humano vem produzindo sua existência e se constituindo como ser histórico e social DCEs, (p. 60, 2009)

Na disciplina de Arte, pretende-se levar o aluno a compreender novos conceitos,

aprimorar seus conhecimentos em arte através de um processo criador. Educar os alunos

em Arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da

realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a

ampliação das possibilidades de fruição, sendo que arte é conhecimento, ideologia e

trabalho criador.

No Ensino Fundamental e Ensino Médio serão abordados os conteúdos estruturantes que são fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de Arte envolvendo as artes visuais, teatro, música e dança. De acordo com as propostas das Diretrizes, (p. 56, 2009):

Sob tal perspectiva, Vázquez (1978) aponta três interpretações fundamentais da arte a

serem consideradas:

Arte como forma de conhecimento

Arte como ideologia

Arte como trabalho criador

As artes visuais, dança, música e teatro serão contemplados no Ensino

Fundamental e Médio na disciplina de Arte através dos conteúdos estruturantes que

possibilitam à organização dos conteúdos específicos permitindo uma correspondência

entre as linguagens, levando à compreensão dos aspectos significativos dos objetos de

estudo.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental e

Médio são os elementos formais, a composição e os movimentos e períodos. Os

elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte,

constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes

movimentos e períodos.

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O Ensino de Arte para o Ensino Fundamental será efetivado no sentido de:

Desenvolver propostas que permitam ao aluno compreender os diferentes processos em

arte propondo atividades que possibilitem resgatar as características próprias do aluno

buscando desencadear o processo criativo e sensitivo de cada um.

Proporcionar ações educativas que permitam suscitar novas concepções acerca da

arte, respeitando e preservando as diversas manifestações da arte, utilizadas por

diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional,

que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.

Desenvolver os sentidos humanos (ver, ouvir e sentir) de forma criadora,

despertando no educando a sua sensibilidade (emoção estética) a partir da familiarização

cultural e do trabalho com os saberes artísticos.

Promover o conhecimento e produções artísticas nas quatro expressões: na

escrita, na plástica, no corporal e no musical, bem como a valorização das produções

artísticas de agentes transformadores que contribuam para a formação cultural de

diversos povos.

OBJETIVOS Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens, desenvolvendo tanto a

fruição quanto a analise estética, conhecendo, analisando, refletindo e

compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em

conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico,

psicológico, cientifico e tecnológico, dentre outros.

Levar o aluno a compreender o relacionamento entre as artes visuais e outras

modalidades artísticas adquirindo conhecimento em relação a historia da arte,

desenvolvendo atividades praticas e de pesquisa, compreendendo a evolução dos

seres humanos nas diferentes culturas.

Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por

meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se desses

conhecimentos e ampliar o seu modo de vê-las.

Organização dos Conteúdos de Arte

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6º ANO

1º Trimestre

Áreas Elementos Formais

Composição Movimentos e Períodos

Artes Visuais

Teatro

Ponto LinhaSuperfície,Textura - Volume

Personagem, Ação, EspaçoExpressão corporal, vocal, gestual e facial

BidimensionalFigurativa, geométricaSimetriaTécnicas: pintura, escultura e arquiteturaGêneros: cenas da mitologia

Enredo, Roteiro, Espaço Cênico, Adereços, Jogos TeatraisTécnicas: jogos teatrais , teatro indireto e direto, improvisação, manipulação e mascara Gêneros: tragédia, comédia e circo

Greco-RomanaArte Pré-história

Teatro OrientalTeatro Medieval

2º Trimestre

Artes Visuais

Música

Dança

FormaCorLuz

Altura/DuraçãoIntensidadeTimbreDensidade

Movimento Corporal, tempoAção - Espaço

FigurativoCenas de MitologiaTécnicas: pintura, escultura, arquitetura

Ritmo Melodia improvisação

Movimentos Articulares, Fluxo (livre e interrompido) ,Deslocamento (direto/indireto) , ImprovisaçãoGênero (circular)Escala: diatônica, pentatômica, cromática

Arte Africana Greco-Romana

3º Trimestre

Artes Visuais

Dança

TeatroDança

Ponto - LinhaSuperfície,Textura , VolumeForma, Cor, Luz

Mov. corporaltempo e espaço

BidimensionalFigurativo , GeométricoSimetria

Kinesfera - EixoPonto de apoio Movimentos articulares Fluxo livre e interrompido, rápido e lento Formação: níveis (alto, baixo e médio)Deslocamento – direto e indireto Dimensões – pequeno e grande

Técnica, improvisação

Gênero – circular

Improvisação

Arte AfricanaArte Oriental

Dança e Teatro no Renascimento

Dança Clássica

Pré- história

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7º ANO

1º TrimestreÁreas Elementos

FormaisComposição Movimentos e

Períodos

Artes Visuais

Dança

PontoLinhaForma Cor

Movimento CorporalTempoEspaço

ProporçãoTridimensionalAbstrataTécnica: pintura, Figura fundo

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre,interrompido, conduzido)Lento, rápido e moderadoNíveis (alto, médio e baixo)Formação e direçãoGênero: Folclórico, popular e étnica

Arte IndígenaRenascimentoBarroco

Dança Popular/Africana/Indígena/Brasileira/Paranaense

2º TrimestreArtes Visuais

Teatro

TexturaLuz

Personagem: expressão corporal, vocal, gestual e facialAçãoEspaço

Técnica – pintura e escultura, modelagem AbstrataFigurativo

Representação Leitura dramáticaCenografiaGêneros: rua e arena, caracterização Técnicas: jogos teatrais, mimica, improvisação, formas animadas

Arte Popular

Teatro Popular/ Brasileira/ParanaenseTeatro AfricanoComédia dell’

3º TrimestreArtes Visuais

Música

FormaCorLuztexturaVolumeSuperfície

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Gênero: paisagem, retrato e natureza mortaTécnica – pintura e gravura PerspectivaFigura e fundo

RitmoMelodiaEscalasGêneros Folclóricos, indígenas, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mista e improvisação

Arte PopularArte Brasileira/Paranaense

Música Popular e Étnica (Ocidental e Oriental)

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8º ANO

1º TrimestreÁreas Elementos

FormaisComposição Movimentos e

Períodos

Artes Visuais

Música

LinhaCorLuzVolume

IntensidadeDensidadeAlturaDuraçãoTimbre

Semelhança contraste ritmo visual

Gêneros: industria cultural MelodiaHarmoniaTonal, modal e a fusão de ambosTécnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria CulturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock e Tecno

2º TrimestreArtes Visuais

Dança

LinhaCorLuzTexturaFormaVolumeSuperfície

Movimento CorporalTempoEspaço

Contraste, SemelhançaDesenho , FotografiaAudio-visualEstilização, DeformaçãoTécnicas: desenho e fotografia Gêneros: arte no sec. XX

Giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração,Direções: frente, atrás, direita e esquerdaImprovisação , CoreografiaSonoplastiaGênero: Industria cultural e espetáculo

Arte do Século XX

Dança ModernaArte ContemporâneaCinema Novo

Hip Hop Musicais Expressionismo Industria culturalDança Moderna

3º TrimestreArtes Visuais

Teatro

dança e música

FormaLuzCorVolume

Personagem Expressão corporal, vocal, facial e gestualAção e espaço IntensidadeDensidadeMovimento Corporal

SemelhançaRitmo VisualFotografiaAudio-visual

Representação no cinema e mídias texto dramático Maquiagem Sonoplastia e Roteiro Técnicas: Jogos teatrais, sombra e adaptação cênica

Representação dança, teatro e musica ImprovisaçãoGêneros: arte contemporânea Técnicas: audiovisual e mista

Expressionismo Indústria CulturalArte Contemporânea

Indústria CulturalRealismo Expressionismo Cinema Novo

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9º ANO

1º TrimestreArtes Visuais

Teatro

PontoLinhaFormaCorLuzSuperfície

PersonagemAçãoEspaçoExpressão corporal, vocal, gestual e facial

BidimensionalTridimensionalFigura fundo

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro -Forem DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminação Figurino

Realismo

MuralismoArte Latino-Americana

Teatro EngajadoTeatro OprimidoTeatro PobreTeatro do AbsurdoVanguarda

2º TrimestreArtes Visuais

Dança

SuperfícieVolumeFormacor luz

Movimento CorporalTempoEspaço

TridimensionalFigura fundoGêneros: paisagens urbanas Técnicas: pintura

KinesferaPonto de apoioPesoFluxoQuedaSalto, Giro, RolamentoExtensão (perto e longe)Coreografia e deslocamento Gênero: performance e moderna

Vanguarda

Dança ModernaDança ContemporâneaHip Hop

3º TrimestreArtes Visuais

Música

TexturaLuzLinha FormaSuperfície

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Técnica – grafiteGênero : paisagens criativas Ritmo visual

MelodiaHarmoniaGêneros: popular, folclórico e étnicoTécnica vocal, instrumental e mista Ritmo Visual

Arte de Vanguarda

Música EngajadaMúsica Popular/BrasileiraMúsica Contemporânea

Hip Hop

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1ª SÉRIE

1º TrimestreAREAS ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

Artes visuais

teatro

CoresPontoLinhaFormaTextura

Espaço - TempoPersonagem: expressão corporal, gestual, facial, ação e espaço

BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativo e AbstratoSemelhançaTécnica – pintura, desenho ContrasteDeformação

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio,Gêneros: tragédia, comédia, drama

Expressionismo e impressionismoIdade mediaIdade contemporâneaTeatro greco-romanoArte moderna

2º TrimestreÁREAS ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Artes visuais

dança

Movimentos corporaisCores PontoLinhaFormaTextura

TempoEspaçoDuração

Gêneros: paisagem, natureza morta e cenas do cotidianoTécnicas – instalação , harmonia, ritmo visual, ProporçãoTécnicas: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção, rotação, deslocamento, performance, coreografia, improvisação, melodia,

Dança clássicaDança folclórica/popularPré-históriaArte brasileiraArte paranaenseArte contemporâneaconceitualHip-Hop

3º TrimestreÁREAS ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

Artes visuais

Musica

Cor, PontoLinha, FormaTexturaSuperfícievolume Luz e sombra

TempoEspaçoAltura, duração e densidade

Técnica: escultura, performance, perspectivaBidimensional e tridimensional

Ritmo, melodia, harmonia, escalas, modal, tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico.

RenascimentoArte brasileira e paranaense

Musica clássicaMusica popularSurrealismoMusica oriental, ocidental e africanaMusica popular brasileira

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2ª SÉRIE 1º TrimestreÁREAS ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

Artes visuais

teatro

CoresPontoLinhaFormaTexturaEspaço

TempoPersonagem: expressão corporal, gestual, facial, ação e espaço

Bidimensional e TridimensionalGêneros: teatro direto, indireto, mímica, teatro fórum, roteiro, ensaio, encenação e leitura dramáticaSimetriaCinema – rádio - televisãoFotografia

Técnicas: teatro fórum, roteiro, encenação e leitura, dramática. Gênero – épico, dramaturgia, representação nas mídias caracterização, cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação, direção e produção

ImpressionismoArte moderna e contemporâneaIndustria culturalTeatro engajadoTeatro dialéticoTeatro oprimidoTeatro pobre e de vanguardaTeatro renascentistaTeatro latino-americanoTeatro realistasimbolista e de rua

2º TrimestreAREAS ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

Artes visuais

dança

Cor, PontoLinha, FormaTextura, Superfície,volume Luz e sombra

Movimentos corporaisTempoEspaço

Historia em quadrinhosTécnica de pinturaGravuraSerigrafia

KinesferaPonto de apoioPeso, fluxo, queda, salto, giro, rolamento, extensão.

Arte digital/ Op-ArtCubismoPop-Art

Dança clássicaDança indígenaDança africanaDança de salãoHip-Hop e Dança contemporâneaDanças modernas

3º TrimestreAREAS ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

Artes visuais

Musica

CoresPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieLuzAltura, intensidade, timbre, densidade, duração,

Escultura/ modelagemEstilizaçãoCenas do cotidiano

Técnicas musicais: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista e improvisação

Arte contemporâneaArte brasileira/ paranaenseFouvismoArte egípciaIndustria eletrônicaArte modernaArte da vanguardaIndustria cultural Engajada, vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana e Latino Americana

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Encaminhamento metodológicoA arte é uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias

intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas

que influem e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir arte.

Na metodologia da disciplina de Arte, buscar-se-á formas originais e

interdisciplinares de expressão de ideias com o grupo, promovendo observações,

experimentações, discussões e analises em que se possa entrar em contato não só com

a forma e as linguagens técnicas, mas também com as ideias e reflexões propostas pelas

diferentes formas de arte.

As atividades do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão realizadas através

da teoria, da explanação oral, da comparação com imagens reais, releitura de obras,

imagens em transparências, e atividades plásticas.

É através da exploração de materiais e técnicas vinculadas a produção artística

que possibilitam ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas.

A área de Arte contribui para ampliar o entendimento e a atuação dos alunos ante

os problemas vitais que estão presentes na sociedade de nossos dias.

A pesquisa científica, a prática dos trabalhos, as apresentações individuais e em

grupos, a produção de roteiro de teatro, a exposição através de transparências, os

cartazes e a utilização de sucatas, são fundamentais para o aluno desenvolver suas

potencialidades.

Nas artes visuais são explorados o bidimensional, o tridimensional e o virtual,

podendo trabalhar as características especificas contidas na imagem, na estrutura, na cor,

na superfície, nas formas e na disposição desses elementos no espaço.

Os principais elementos a serem estudados na dança são o movimento, o

espaço, as ações, a dinâmica e o ritmo, inter-relacionados.

Na linguagem musical será explorada a história da música e as propriedades do

som, propiciando repertórios pessoais, culturais e composições.

Tanto no teatro quanto na dança poderão ser explorados as possibilidades de

improvisação e composição, levando o aluno a compreensão da realidade ou do

imaginário, transcendendo os limites.

As práticas artísticas e estéticas em música, artes visuais, dança, teatro e artes

audiovisuais, além de possibilitarem articulações com as demais linguagens da área

favorecendo a formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem, forma uma

consciência de uma sociedade multicultural, onde o aluno confronta seus valores, crenças

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e competências culturais no mundo no qual está inserido.

A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas

sociais historicamente constituídas pelos sujeitos. Desvelar essas culturas propicia o

autoconhecimento, visto que os sujeitos são formados por e pelas relações culturais.

O fazer arte e pensar sobre o que se realiza, pode garantir ao aluno sempre uma

aprendizagem contextualizada em relação a valores e meios de produção artísticos das

diferentes sociedades, em diferentes épocas. Para isso é importante que o aluno adquira

gradualmente autonomia para aprender a buscar a informação desejada, ser um indivíduo

investigador e que saiba dividir o que aprendeu. É preciso que o aluno esteja em contato

constante com temas e atividades que o ajudem a compreender criticamente o seu

momento pessoal e o seu papel como cidadão numa sociedade.

Através da apreciação das obras de arte, o aluno compreende a estética, pois

criticar esteticamente é ensinar a ver, ouvir, criticar, interpretar a realidade a fim de ampliar

as possibilidades de fruição e expressão artística.

Ao contextualizar a história da arte, este deve ser um processo contínuo que

focaliza, em dado momento histórico o registro do sentimento estético e da visão do

artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou envolveram. Conhecendo a história

da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais profundas com a produção,

possibilitando intervir e reinventar a sua obra. O aluno deverá relacionar-se com a arte de

diversas épocas e estilos, conhecendo os diferentes elementos que entraram na sua

composição, construindo um conhecimento teórico-prático sobre o assunto.

Avaliação Avaliar em arte refere-se ao conhecimento específico das linguagens artísticas,

tanto em seus aspectos experimentais (práticos), quanto conceituais (teóricos), pois a

avaliação consistente e fundamentada permite ao aluno posicionar-se em relação aos

trabalhos artísticos estudados e produzidos.

Deve-se considerar o histórico de cada aluno e sua relação com atividades na

escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos registros (sonoros,

textuais ou audiovisuais), guiando-se pelos resultados obtidos, pode-se planejar algumas

formas criativas de avaliação como roda de leitura, textos, avaliação de pastas de

trabalho, audição musical, produção de vídeos, dramatizações, etc., tendo por fonte

materiais alternativos que podem favorecer a compreensão dos conteúdos na disciplina.

A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno

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entre os conhecimentos em Arte e a sua realidade, tanto na produção individual, quanto

na coletiva. É interessante que os alunos participem da avaliação dos seus e dos

trabalhos de seus colegas, manifestando seu ponto de vista, o que contribuirá para

ampliar o processo de aprendizagem de cada um, sendo através de produção individual e

coletiva num processo formativo e permanente onde os alunos também participam se

auto-avaliando e avaliando a produção de seus colegas e as produções coletivas.

A avaliação precisa ser um estímulo ao desenvolvimento artístico cultural dos

alunos. A pesquisa científica, a elaboração pratica dos trabalhos, as apresentações

individuais e em grupos, a produção de roteiro de teatro e a exposição de trabalhos são

atividades avaliadas através do potencial criador de cada um.

Através da avaliação discute-se as dificuldades e progressos de cada um a partir

da sua própria produção, sendo o suporte para a qualidade do processo de ensino e

aprendizagem, onde o professor pode rever sua prática pedagógica que possibilite ao

aluno dirigir-se para a apropriação do conhecimento.

A avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno

em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas

em suas criações e produções, definindo aonde se quer chegar, e estabelecendo os

critérios para em seguida escolherem-se os procedimentos que serão utilizados nos

processos de ensino-aprendizagem.

Em suma, a avaliação será individual ou coletiva, de forma diagnóstica, contínua,

permanente, levando em consideração a criatividade, a expressividade, a sensibilidade e

a imaginação, analisando o processo de desenvolvimento no desempenho dos trabalhos.

A recuperação deverá acontecer imediatamente após se diagnosticar a não

apropriação dos conteúdos trabalhados, utilizando novas metodologias e formas

avaliativas (provas, pesquisas, apresentações), para que ocorra o entendimento dos

mesmos.

Os instrumentos utilizados irão auxiliar no registro sobre a apropriação dos alunos

em relação aos conteúdos trabalhados através de trabalhos em grupo, análise de texto,

apresentação de pesquisas realizadas, avaliações objetivas e descritivas, debates e

produção de trabalhos artísticos individual ou em grupo, de acordo com a proposta de

cada conteúdo trabalhado.

Para alcançar os objetivos propostos através dos instrumentos de avaliação, será

observado se o aluno reconhece as características de cada período trabalhado, realiza

criação plástica, se os trabalhos produzidos possuem uma estética, e se o aluno

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consegue criar utilizando sua percepção, descrição, argumentação, análise crítica,

interpretação e a criatividade.

REFERÊNCIAS AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira, 5 Ed., São Paulo: Melhoramentos, Ed. USP, 1971. BARBOSA, Ana Mae. A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, SP, 1996.__________, Arte e Educação: Conflitos e Acertos. São Paulo, Copirraite, l985. FERRAZ, Maria: FUSSARI, Maria. Metodologia do Ensino da Arte. Ed Cortez: SP. 1993. PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, Curitiba, 1990.BRASIL. Secretária de Estado da Educação. DCNs. (Diretrizes Curriculares Nacionais) s.d PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. DCE de Arte. Curitiba: SEED. 2006.PARANÁ. PPP do Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy. Francisco Beltrão, 2008.PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, Curitiba, 1990.OSTROWER. Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes. 1987___________. Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus. 1983. REGIMENTO ESCOLAR. Colégio Dr. Eduardo Virmond Suplicy. 2011.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

JUSTIFICATIVAA proposta curricular do ensino de Biologia está voltada ao conhecimento que

interfere e modifica o contexto de vida e humanidade. O objeto de estudo central da

Biologia é o fenômeno VIDA, que proporciona ao educando a construção de saberes e a

obtenção do conhecimento científico sobre diferentes concepções do mundo e seu papel

como parte deste.

Neste limiar a Biologia é uma ciência que se renova a cada geração e se

caracteriza por apresentar um profundo dinamismo e ser rica em descobertas, numa

busca constante de respostas para as inúmeras indagações que sempre deverão surgir.

Todos os âmbitos da disciplina tornam possível posicionar-se criticamente aos assuntos

relacionados ao ambiente e sua biodiversidade, bem como as organizações em diferentes

níveis biológicos.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a vida tem origem na

antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia,

tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C),

através de interpretações filosóficas quanto à organização dos seres vivos, deixando

contribuições para a compreensão da natureza. (PARANÁ, 2008, p.38)

Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiros dos filósofos que tentaram explicar os fenômenos naturais na antiguidade, aos naturalistas que se ocupavam da descrição das maravilhas naturais do novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da medicina, todos contribuíram no desenvolvimento de campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências, ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais (FERNANDES, 2005, p.04 apud PARANÁ, 2008, p.44)

Alguns conceitos, tal como a posição central da terra foram desafiados. Newton,

Descartes e outros desenvolveram teorias mecanicistas dos fenômenos físicos.

No final do séc. XVIII, um conceito de mundo mutável foi aplicado à astronomia por Kant e Laplace, desenvolvendo noções sobre evolução estrelar: à geologia, extinção das espécies, aos assuntos humanos, quando o Iluminismo introduziu ideias de progresso e aperfeiçoamento humano (FUTUYAMA, 1993, p.03 apud PARANÁ , 2008, p.47)

No fim do séc. XVIII e início do séc. XIX, a imutabilidade da vida foi questionada

com evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos sobre a mutação das

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espécies foram apresentados principalmente por Erasmus Darwin (1731 – 1802),

“acreditava na herança de características adquiridas, apresentando suas ideias sobre a

evolução das espécies”; Jean-Baptiste de Monet, conhecido como Lamarck (1744 – 1829)

defendia a teoria da geração espontânea, onde formas de vida inferiores surgiram a partir

da matéria inanimada”.

Em 1865, destacaram-se os estudos realizados por Gregor Mendel, sendo

considerado o pai da genética, com pesquisas voltadas na hereditariedade (transmissão

de características), desenvolvendo a partir daí a genética como ciência.

Diante deste contexto histórico e diferentes transformações sociais, a Biologia

passa a ser uma disciplina de grande importância no meio educacional, sendo vista como

uma ciência aberta e inacabada, possibilitando ao educando um pensamento crítico

capaz de refletir e analisar fatos e fenômenos ocorridos no ambiente, investigando a

realidade e buscando respostas para solucionar determinados problemas.

Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não

resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos

elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos – que evidenciam o esforço de

entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

A disciplina de Biologia busca estabelecer relações entre o que é conhecido e

novos conhecimentos, possibilitando um pensamento crítico capaz de investigar e

solucionar problemas, levando o aluno a um posicionamento de vida isento de

preconceitos ou superstições e concepções de vida e do mundo em que vivemos.Assim,

seu objetivo é proporcionar ao indivíduo a construção de saberes que permitam a ele

julgar e tomar decisões, refletir e desenvolver hábitos que auxiliem a melhoria na

qualidade de vida e o desenvolvimento da cidadania, extrapolando o mero domínio de

dados descritos e ressaltar as inter-relações inerentes aos fenômenos estudados e

analisar a ação dos humanos sobre a natureza relacionando de forma integrada com

outras disciplinas.

OBJETIVOS Permitir que o ensino de Biologia exerça uma função social, por meio da

prática crítica da ação do ser humano sobre o meio biológico e abiótico e

suas implicações.

Propiciar condições para que os envolvidos no processo educativo

discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu

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papel frente a sociedade.

Priorizar a reflexão constante sobre as mudanças de conceitos em

decorrência de questões emergentes.

Compreender a organização dos seres vivos a existência de características

comuns entre estes compreendendo assim a diversidade biológica.

Analisar e compreender os processos pelos quais os seres vivos sofrem

modificações, perpetuam, sofrem variabilidade genética e estabelecem

relações ecológicas garantindo a diversidade de seres vivos.

Promover a socialização dos conhecimentos científicos e a democratização

dos processos de natureza social, para possibilitar uma real participação

na sociedade.

Propiciar aos educandos a compreensão das relações entre o meio e o

conhecimento científico, bem como o avanço tecnológico e seu cotidiano.

Compreender os conhecimentos científicos como uma expressão complexa

da realidade, sendo adquiridos em meio a um dinamismo social, deixando

de ser compreendida a forma fragmentada, neutra e histórica do currículo.

Ampliar o entendimento sobre a mutabilidade permitindo assim discutir o

pensamento biológico da manipulação genética e suas implicações éticas,

morais, políticas e econômicas dessas manipulações.

Conteúdos Estruturantes

Estes conteúdos são interdependentes e não passíveis de seriação e

hierarquização, sendo necessário contemplá-los em todos os conteúdos específicos, em

cada série do ensino médio. São eles:

Organização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

1º Ano

ConteúdosBásicos

ConteúdosEspecíficos

1- Organização dos seres vivos Classificação dos seres

Importância e abrangência da Biologia no ensino médio;

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vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, metamorfologia e fisologia.

2-Mecanismos Biológicos Mecanismos celulares

biofísicos e bioquímicos.3-Biodiversidade

Teorias evolutivas; Transmissão das

características hereditárias;4- Manipulação Genética

Organização geneticamente modificados.

Classificação e características básicas dos seres vivos;

Níveis de organização dos seres vivos;

Organização celular; Composição química da célula; Estrutura e funcionamento da célula

(membrana plasmática, parede celular, citoplasma, organelas e núcleo);

Divisão celular: mitose e meiose; Manipulação genética; Histologia animal; Origem da vida e evolução.

2º Ano

ConteúdosBásicos

ConteúdosEspecíficos

1- Organização dos seres vivos (estruturantes)

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia morfologia e fisiologia.

2-Mecanismos biológicos Mecanismos de

desenvolvimento embrionário; Mecanismos celulares biofísicos

e bioquímicos.3-Biodiversidade

Teorias evolutivas; Transmissão das características

hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas:

relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

4-Manipulação Genética Organismos geneticamente

modificados.

Classificação dos seres vivos em reinos e/ou domínios;

Taxonomia e Sistemática; Classificação e Evolução; Desenvolvimento embrionário dos seres

vivos; Desenvolvimento embrionário dos seres

vivos; Fisiologia, anatomia, habitat; modo de

vida, relações ecológicas dos seres entre si e no ecossistema dos: Vírus, Bactérias, Protozoários e Algas, Fungos, Plantas, Animais;

Histologia vegetal; Seres transgênicos: importância e

influência para os seres humanos, o ambiente e a economia;

Clonagem.

3º Ano

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ConteúdosBásicos

ConteúdosEspecíficos

1-Organização dos seres vivos Sistemas Biológicos: anatomia

morfologia e fisiologia.2-Mecanismos biológicos

Mecanismos de desenvolvimento embrionário;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

3-Biodiversidade Teorias evolutivas; Transmissão das características

hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas:

relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

4-Manipulação Genética Organismos geneticamente

modificados.

Reprodução humana; Anatomia e Fisiologia comparada entre

algumas espécies incluindo a humana; Genética; Mutações gênicas; Evolução (teorias evolucionistas, origem

das espécies, genética das populações e especiação);

Biotecnologia (pesquisas científicas e avanços);

Ecologia Conceitos básicos; Cadeias e teias alimentares e

o fluxo de energia; Ciclo da matéria; Pirâmides ecológicas; Desequilíbrio ambiental.

Encaminhamento Metodológico A disciplina de Biologia objetiva trazer os conteúdos a partir de uma perspectiva

diferenciada, onde a reflexão, contextualização e articulação dos conteúdos estruturantes

retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus

determinantes políticos, éticos e ideológicos, contribuindo assim para a compreensão e

explicação do FENÔMENO VIDA.

Assim, o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes devem ocorrer dentro do

contexto histórico interrelacionando os eixos mecanicista, descritivo, evolutivo e de

manipulação genética de forma articulada, crítica, integrada e histórica, para compreender

porque determinados fenômenos acontecem e como a vida se organiza na Terra e suas

implicações diante dos avanços biológicos.

Diante deste contexto, incorporaremos a ideia de ensinar ciência e a partir dela, o

ato de observar onde o sujeito faz parte do processo; a experimentação como espaço de

organização, discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real, de forma

que contemple a proposta curricular com observação, trabalho de campo (que permite o

aluno explora fora da sala de aula o conteúdo), visitas às indústrias, fazenda, projetos

individuais e em grupo, redação de cartas, textos fóruns, seminários, debates,

conversação dirigida, aula expositiva e prática, leitura de textos complementares,

estimulando a leitura e a busca pelo conhecimento científico, experimentos, esquemas e

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desenhos, estudo dirigido (livro didático), relatos de experiências do cotidiano, confecção

de cartazes, resolução de problemas, atividades escritas, vídeos, debates, pesquisas

bibliográficas,palestras e jogos didáticos, que objetiva uma metodologia diferenciada no

processo de ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃOA avaliação dar-se-a ao longo do processo de ensino e de aprendizagem –

baseia-se no sistema de avaliação e recuperação definidos no PPP (Projeto Político

Pedagógico).

A avaliação deve ser entendida como um instrumento de aprendizagem que

forneça um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. (Paraná, 2008, p.68)

A avaliação será um instrumento reflexivo que prevê a superação do senso

comum; a análise crítica; a reflexão sobre a prática pedagógica do professor; a

observação e investigação, tais critérios compõem um conjunto de ações pedagógicas

pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, com prevalência dos

aspectos quantitativos e qualitativos. O professor registra todas as notas referentes as

atividades propostas, de acordo com o proposto pelo estabelecimento de ensino. Os

resultados são expressos de 0,0 a 10,0 em registro trimestral.

A avaliação ocorre por meio de diferentes formas de avaliar, sejam provas,

trabalhos, participação em atividades desenvolvidas sem sala de aula ou fora dela, devem

contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam

aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas.

A recuperação é paralela e deve ser realizada com conjunto de ações

pedagógicas pensadas, nela deve-se retomar os conteúdos com o objetivo de recuperar

conteúdos e notas. Objetivando assim que professores e alunos se tornem observadores

dos avanços e dificuldades afim de vencerem obstáculos existentes.

RECUPERAÇÃO PARALELAOcorre por meio de um conjunto de ações pedagógicas que envolve metodologias

diferenciadas, de forma a retomar os conteúdos em defasagem, com o objetivo de

recuperar a defasagem observada no decorrer do trimestre. Objetivando que professores

e alunos se tornem cientes das dificuldades e avanços como meio de superar os entraves

pedagógicos diagnosticados no decorrer do processo de aprendizagem.

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REFERÊNCIASGASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3 ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Escola Dr. Eduardo Virmond Suplicy. Francisco Beltrão, 2007.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

JUSTIFICATIVAQuando se pensa em ciências como construção humana, falível e intencional

numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser

humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói.

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e

aprender com eles a ciência já estava presente. Embora não apresentasse o caráter

sistematizador do conhecimento, mesmo antes da descoberta do fogo o homem já

utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar com instrumentos feitos de pedra e usar

outros materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer suas necessidades

cotidianas.

Com isso, o homem assumiu outras condutas frente ao seu meio, tornando-se um

observador ainda mais atento da natureza com o objetivo de tirar melhor proveito desta,

garantindo a sua subsistência. Essas observações possibilitaram ao homem aperfeiçoar

suas técnicas.

Diante deste contexto e conforme as Diretrizes Curriculares de Ciências:

O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências requer repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam o processo ensino-aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científicos escolares a partir da história da ciência e da tradição escolar; os encaminhamentos metodológicos e a utilização de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos; os pressupostos e indicativos para a avaliação formativa.Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da ciência não utilizar um único método para as suas especialidades, o que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade de um pluralismo metodológico que considere a diversidade de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos e a amplitude de conhecimentos científicos a serem abordados na escola (PARANÁ, 2008,p.40).

O objeto de estudo da disciplina de Ciências é o conhecimento científico que

resulta da investigação da Natureza. É a interpretação racional que o ser humano faz ao

observar e analisar os fenômenos que ocorrem na natureza, como citado nas Diretrizes

de Ciências;

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na

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coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos recursos .A ciência, é um conjunto de descrições, interpretações, teorias, modelos, etc, que visa o conhecimento de uma parcela da realidade e que resulta de uma metodologia científica especial e em constante ampliação e renovação. Freire-Maia (PARANÁ, 2008, p. 41).

Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma descrição de sua universalidade. Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico (PARANÁ, 2008, p.42).

De acordo com as Diretrizes de Ciências:

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido. Analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos. (PARANÁ, 2008, p. 42).

O epistemólogo contemporâneo, Gaston Bachelard, rompeu os modelos

científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da

natureza, mostrando que houve três momentos de desenvolvimento do conhecimento

científico : 1º período - o estado pré-científico, marcado pela construção racional e

empírica do conhecimento científico, onde busca a superação das explicações míticas e

teológicas; 2º período - o estado científico, constituído por procedimentos experimentais,

levantamento de hipóteses, axiomatização e síntese em leis ou teorias, buscando a

universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza; 3º

período – o novo espírito científico, marcado pela aceleração da produção científica e a

necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos

avanços científicos.

O ensino de ciências no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões (MARANDINO, 2005, p. 162, apud PARANÁ, 2008, p.49).

A disciplina de ciências iniciou sua consolidação no currículo das escolas brasileiras com a reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro (PARANÁ, 2008, p. 51).

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Ao final da década de 1980, a Secretaria do Estado da Educação do Estado do

Paraná, propôs o Currículo Básico para o ensino de 1º grau, construído sob o referencial

teórico da pedagogia histórico-crítica. No início dos anos 1990, os conteúdos específicos

do ensino de ciências foram reorganizados em três eixos norteadores para todas as

séries do 1º grau, hoje ensino fundamental.

Com a promulgação da LDB n. 9394/96, foram produzidos os Parâmetros

Curriculares Nacionais, que propunham uma nova organização curricular em âmbito

federal, em que foram novamente reoganizados os conteúdos específicos em eixos

temáticos, descaracterizando assim a disciplina de ciências.

No ano de 2003, diante da constatação de que os conceitos científicos escolares

não eram enfatizados, iniciou-se no Estado do Paraná, um processo de discussão coletiva

com objetivo de produzir novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e

uma nova identidade para o ensino de Ciências.

A disciplina de Ciências visa formar alunos na medida em que oportuniza o estudo

dos sistemas biológicos, da matéria, da energia, da biodiversidade e do universo, tendo

como objeto de estudo o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.

Fornece subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural:

um ponto importante a ser considerado na produção do conhecimento científico diz respeito ao caminho percorrido pelos pesquisadores para formular descrições, interpretações, leis, teorias, modelos, etc. sobre uma parcela da realidade” (FREIRE-MAIA, 2000, p. 18, apud PARANÁ, 2008).

Não existe uma única ciência que possa assegurar a não fragmentação do

conhecimento como não existe um único método científico capaz de superar o estudo da

realidade. A Educação Integral vem de encontro a essas necessidades, para colocar “ o

desenvolvimento humano como horizonte (…), a necessidade de realização das

potencialidades da cada indivíduo para que possa evoluir plenamente com a conjugação

de suas capacidades , conectando as diversas dimensões do sujeito ( cognitivo , afetivo ,

ética , social , estética , física , biológica) .” ( Guará, 2006, p.16). A Educação Integral

promove a formação dos educadores, tanto pelos cursos de formação inicial e continuada

quanto pelos sistemas e pelas próprias escolas, levando em conta a reestruturação na

formação e valorização dos educadores.

O trabalho em relação à Cultura Afro e seus descendentes terá como meta a

valorização devida da história, cultura e compreensão da diversidade cultural, racial,

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social e econômica brasileira. A disciplina de Ciências irá explorar os temas, diversidade

de gênero, educação fiscal, educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas e

enfrentamento à violência na escola, contextualizando-os aos conteúdos trabalhados

durante o ano letivo, contemplados no Plano de Trabalho Docente.

Durante o processo educativo prioriza-se ao estudante :

A apropriação do conhecimento científico no contexto escolar superando

obstáculos conceituais;

A percepção da construção histórica do conhecimento científico, usando-o na

discussão e interpretação de fatos do cotidiano;

A relação entre conhecimento científico e conhecimento cotidiano, entendendo que

esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos,

sociais e econômicos de cada época, e que suas aplicações podem servir a

interesses diversos.

A compreensão da ciência como um conjunto de conhecimento que se modificam

ao longo do tempo, acompanhando as descobertas científicas pelos meios de

comunicação e avaliando seus aspectos éticos;

O desenvolvimento do pensamento lógico e o espírito crítico, utilizando-os para

identificar e resolver problemas, buscando entender os fenômenos relacionados ao

cotidiano;

A identificação das relações de interdependência entre todos os seres vivos,

inclusive nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o

equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso

planeta.

O desenvolvimento da postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse,

mobilização, para a busca e organização de informações, autonomia e

responsabilidade na realização de suas tarefas como sujeitos do processo

educativo.

A aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita e das técnicas para a

aquisição do conhecimento convencional.

Apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de formA adequada e

eficiente, nas diversas situações, para informar ou informar-se, interagir, ampliar o

conhecimento científico.

CONTEÚDOS

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Conteúdos Estruturantes – São conteúdos que ajudam o/a professor/a a organizar

seu trabalho de acordo com conhecimentos e conceitos científicos não fragmentados,

visando a compreensão de seu objeto de estudo.“Os conteúdos estruturantes são

constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, por isso

não são escolhas neutras.” (PARANÁ,,2008, p.63)

São cinco os conteúdos estruturantes fundamentados na história da ciência, base

estrutural de integração conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

6º ANO

ConteúdosEstruturante

s

ConteúdosBásicos

ConteúdoEspecíficos

Astronomia UniversoSistema SolarMovimentos Celestes Movimentos TerrestresAstros

Teoria heliocêntrica e geocêntrica. Características dos corpos celestes. Movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.

Matéria Constituição damatéria

Matéria: constituição, propriedades e transformações.Terra: crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo. Água: composição da água e fundamentos teóricos ( estados físicos: pressão e vasos comunicantes). Água e saúde. Atmosfera.

SistemasBiológicos

Níveis de organização celular

Características gerais, orgânicas e fisiológicas dos seres vivos.Teoria celular. Níveis de organização celular.

Energia Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

Formas, conversão, transmissão, fontes, irradiação, convecção e condução.

Biodiversida Organização dos Níveis de organização dos seres vivos.

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de seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos

Fenômenos metereológicos

Relações Conceituais Vulcões

Tsunamis

Terremotos

Desertos

Chuva ácida

Fósseis

Relações Interdisciplinares Território brasileiro

Lendas indígenas

Leituras de diferentes narrativas

Medidas de grandeza

Pinturas rupestres

Renascença

Esportes aquáticos

Relações Contextuais Instrumentos astronômicos

História da astronomia

Inovação tecnológica

Fermentação

Contaminação da água

Desertificação

Minerais e a tecnologia (jóias, relógios e outros)

Mineração

Sismógrafos

Poluição do solo

Poluição da água

Queimadas e desmatamentos

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Manejo do solo para a agricultura

Compostagem

Contaminação do solo

Contaminação dos aquíferos

Tratamento da água

Lixo tóxico

Aquecimento global

Biotecnologia

Plástico biodegradável

Fibra ótica

Elevadores hidráulicos

Lixo e ambiente

Coleta seletiva de lixo

Tratamento de esgotos

Reservas ambientais

Código floresta brasileira

Fauna brasileira

Ameaça de extinção

Ocupação da mata atlântica

Exploração da Amazônia

Conservação da mata ciliar

Exploração da mata das araucárias

Tráfico de animais

Panela de pressão

Ultra-sonografia

Máquinas fotográfica

Óculos

Telescópios

Poluição sonora

7º ANO

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

ConteúdosEspecíficos

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Astronomia AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes

- Eclipses, estações do ano.- Sol: composição e produção de energia

Matéria Constituição da matéria

- Formação, constituição e evolução do planeta terra e sua atmosfera.

Sistemas biológicos

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

- Organização celular.- Constituição, tipos e evolução celular.Mecanismos celulares: funções e relações entre órgãos e sistemas animais e vegetais.

Energia Formas de energiaTransmissão de energia

- Energia luminosa, solar, luz, cores, radiações e energia térmica.- Fotossíntese e conversão de energia na célula.

Biodiversidade Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática

- Biodiversidade e evolução das espécies animais e vegetais.- Origem da vida: teorias evolutivas e eras geológicas.- Classificação dos seres vivos em reinos: taxonomia e filogenia.- Interrelações ecológicas entre os seres vivos e o ambiente..

Relações Conceituais Efeito estufa

Camada de ozônio

Ação do vento

Luminosidade

Tornados

Relações Interdisciplinares Literatura brasileira e os casos de doenças

Influência da altitude na prática de esportes

Medidas de grandeza

Localização geográfica

Distribuição dos seres vivos no planeta

Crescimento da população humana

Doenças e condições sociais de moradia

Representação da natureza em obras de arte

Relações Contextuais

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Ação humana nos ecossistemas

Espécies exóticas

Desenvolvimento industrial

Impactos ambientais, desmatamento

Exploração da caça e pesca

Tráfico de animais e vegetais

Poluição do ar, balões e aviões

Instrumentos de vôo

Aquecimento global

Resíduos químicos no ambiente

Uso de agrotóxicos na agricultura

Instituições governamentais e ONGS

Tecnologia na produção vegetal: estufas

Bactérias e degradação do petróleo

Dengue e saúde pública no Brasil

Biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos

Polinização provocada pelo homem

Hidroponia

Interferência do ser humano na produção de frutos

Saneamento básico

Vacinas e soros

8º ANO

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

ConteúdosEspecíficos

Astronomia Origem e evolução do universo

Origem e evolução do universo.Fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, estrelas, planetas, asteróides, meteoros...)

Matéria Constituição da matéria

Matéria: constituição e modelo atômico, átomo, íon, elemento químico e ligações químicas.Lei de conservação das massas.

Sistemas Biológicos

CélulaMorfologia e

Constituição química dos organismos vivos.Célula: morfologia e fisiologia das organelas celulares.

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fisiologia dos seres vivos

Estrutura e funcionamento dos tecidos, órgãos e sistemas (digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.

Energia Formas de energia

Energia química, mecânica e nuclear.

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

Teorias evolutivas.

Relações Conceituais A ação de substâncias químicas no organismo

Gases

Relações Interdisciplinares Evolução cultural do ser humano

Formas de comunicação humana

O ser humano e suas relações com o sagrado

Mitos e outras explicações sobre a origem da vida

Distribuição da população humana

Importação e exportação de alimentos

Práticas esportivas

Relações Contextuais Raças e preconceito

Fome e desnutrição

Questões de higiene

Tecnologia e testes diagnósticos

Saneamento básico, obesidade

Anorexia e bulimia

Melhoramento genético e transgenia

Alimentos transgênicos

Exames sanguíneos

Transfusões e doações

Soros e vacinas

Medicamentos

Terapia gênica

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CTN bio

Influência da alimentação na saúde

Consumo de drogas

Métodos contraceptivos

Organização Mundial da Saúde

9º ANO

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

ConteúdosEspecíficos

Astronomia AstrosGravitação universal

Leis de Kepler e Newton. Fenômenos terrestres.

Matéria Propriedades da matéria

Propriedades gerais e específicas da matéria.

Sistemas Biológicos

Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética

Estrutura e fincionamento dos sistemas (nervoso, locomotor, sensorial, reprodutor e endócrino). Herança genética (conceitos 1ª Lei de Mendel).

energia Formas de energiaConservação de energia

Energia: fontes, conversores e conservação.Fundamentos da física: movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.Energia elétrica e magnetismo.

Biodiversidade

Interações ecológicas

Ciclos biogeoquímicos.Relações Ecológicas

Relações Conceituais Fontes de energia renováveis e não renováveis

Ilhas de calor

Máquinas simples

Alavancas

Polia

Engrenagens

Relações Interdisciplinares Taxas de natalidade

Mortalidade e fecundidade

Medidas de grandeza

O contexto da revolução científica

Instrumentos musicais

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Órgãos sensoriais e a arte

Relações Contextuais Instrumentos e medidas

Tecnologia em produtos de eletrônica

Dessanilização

Panela de pressão

Ligas metálicas

Aterro sanitário

Biodisel, corantes e tingimento de tecidos

Estações de tratamento de esgotos

Biogás

Adubos e fertilizantes químicos

Coleta seletiva e reciclagem

Usinas geradoras de energia

Instrumentos e escalas termométricas

Acidentes

Forno microondas

Lâmpadas

Chuveiro elétrico

Consumo de energia elétrica residencial

Bússola

Microfone

Para-quedas e asa delta

Tecnologia da comunicação

Reprodução humana assistida

Projeto Genoma Humano

Gravidez precoce

Doenças Sexualmente Transmissíveis

Pilhas

Baterias e questões ambientais

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Com os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, em todos os

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setores da sociedade, torna-se imprescindível que a mesma também faça da realidade

escolar, visando dar condições para que nosso aluno ingresse em um novo mundo de

trabalho, no qual a produção global de bens e de serviços, a disseminação de culturas da

informação, a universidade de hábitos de alimentação, vestuário e lazer, com a virtual

invasão das culturas regionais por padrões mundiais, constituem desafios da educação

como um todo.

Os alunos entram constantemente em contato com os meios de comunicação,

estes estão sempre repletos de novidades, informações abundantes e variadas. A escola

dentro dessa realidade, deve estar preparada para incorporar esses diferentes recursos

de comunicação, para assim, poder formar alunos conscientes e críticos, que saibam

usufruir toda essa tecnologia para o seu crescimento profissional e pessoal. Nesse

sentido, o tratamento dos conteúdos específicos deve considerar as relações entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a pratica social, o mundo natural, o mundo

construído pelo ser humano e seu cotidiano.

Os recursos tecnológicos formam uma combinação oral e visual que permitem

estimular os vários sentidos do aluno garantindo uma aprendizagem eficaz.

Outras formas alternativas no ensino de ciência serão:

Experimentação: pois permite que o aluno busque formas alternativas para que o

conhecimento seja assimilado, pois essa forma confronta a teoria aprendida com

intuito de uma prática concreta despertando ao aluno a investigação reflexão;

Observação: uma capacidade já existente em cada pessoa basta estimular para

que seja desenvolvida em cada aluno;

Trabalho de campo: permite o aluno explorar fora da sala de aula o conteúdo

ensino. No entanto é importante que o professor tenha clareza dos diferentes

conteúdos e objetivos que pretendem explorar. Essa definição é fundamental para

que atividade seja bem compreendida;

Textos: através de síntese de conteúdos desenvolvidos e leitura complementar

procura-se estimular o aluno a ler palavras, dar chance a ele avaliar e mesmo se

contrapor ao que vê e ouve;

Jogos: atividade lúdica tem pôr objetivo a dinamização da aprendizagem. O jogo

jamais deve ocorrer em si mesmo, pelo próprio jogo, mas com atividade de apoio

lúdico ao processo de ensino-aprendizagem;

Apresentar o tema à classe. Pode ser uma simples exposição oral ou

acompanhada de algum recurso didático como o trecho de um filme ou uma notícia

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de jornal. Apresentação de fatos, levantamento interpretações e dúvidas para

organização do trabalho

Utilização de: fitas VHS, DVD´s, CD´s dentre outros, seguidos de debates e de

registros dos assuntos assistidos (relatórios);

Feira interdisciplinar: permitindo demonstrar através da prática os assuntos

estudados;

Relato de experiências do cotidiano, garantindo ao professor partir das

experiências que o aluno já conhece, transformando este saber num conhecimento

mais elaborado.

Para um bom entendimento dos conteúdos científicos pelo estudante, se faz

necessário o uso das relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, visando uma

abordagem integradora, envolvendo conceitos de outras disciplinas e questões

tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.

A história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais são

aspectos essenciais para o ensino de Ciências, pois, propicia a integração dos conceitos

científicos escolares, supre a defasagem entre o conhecimento científico e o

conhecimento científico escolar e contribui para a superação de obstáculos na

aprendizagem.

O ensino de Ciências necessita de um pluralismo metodológico onde o professor

utiliza uma diversidade de abordagens, estratégias e recursos pedagógico-tecnológicos

para que se ampliem os conhecimentos científicos na escola.

AVALIAÇÃOEnsinar e avaliar Ciências Naturais são grandes desafios, pois essa disciplina

comporta diferentes ciências: astronomia, biologia, física, geografia e química cada qual

com seus métodos de investigação sempre integrados com o avanço da tecnologia. As

diferentes ciências possuem métodos próprios de investigação, diferentes objetos de

estudos, embora todas busquem compreender a natureza e gerar representações do

mundo expresso em teorias.

Portanto, é necessário refletir sobre aspecto de avaliar para que o aluno construa

um aprendizado significativo. A forma tradicional de avaliação através de notas, sozinha,

não reflete o que realmente o aluno aprendeu.

Assim a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem,

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,

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contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos

conteúdos específicos tratados no processo. É necessário que o processo avaliativo se dê

de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos estabelecidos pelo professor,

considerando aspectos como o conhecimento que os alunos possuem sobre

determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses

conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por

eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem no

seu cotidiano.

A avaliação deve conter recursos e instrumentos avaliativos diversificados. Por

meio desses, os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem à medida em que

interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se

posicionam e argumentam, compreendendo o real significado dos conteúdos científicos

escolares e do objeto de estudo de Ciências.

Dessa forma, a avaliação deve ser contínua e processual, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos; ser através de provas e trabalhos em grupo

ou individuais, registros de debates, observações de filmes, documentários , experimentos

e pesquisas.

RECUPERAÇÃO PARALELAA recuperação dos conteúdos não assimilados será feita no decorrer das aulas,

através da retomada dos conteúdos, adotando-se novas metodologias, e assim, propor

trabalhos de pesquisas, avaliações orais ou escritas, trabalho de apresentação.

Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão proporcionadas

diversas metodologias como: adaptação de procedimentos e instrumentos, organização

flexível de tempo, avaliações diferenciadas, de acordo com a necessidade.

REFERÊNCIAS ANDERY, M. A. et. al. Para compreender a ciência. 5. ed. Rio de JaneiroEspaço e Tempo, 1994.CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2.de. São Paulo: Moderna, 2004,FREIRE MAIA, N. A ciência por dentro 5.de. Petrópolis: Vozes, 1999.GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia história-crítica. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.GUARÁ, Maria F. Rosa. É imprescindível educar integralmente. Cadernos Cenpec:

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Educação Integral, n.2, São Paulo: Cenpec, 2006.KNELLER, G.F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A., 1980.MOREIRA, M. A. e AXT, R (Orgs.) Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009.Regimento Escolar. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009. SEED.PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental, Curitiba : SEED, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

JUSTIFICATIVAA disciplina de Educação Física tem grande relevância na situação histórica que

ora vivemos, pois possibilita ao indivíduo, através das mais variadas formas de linguagem

e comunicação, que não necessariamente as formais, a busca de seu espaço na

sociedade, a auto – afirmação, seu resgate como ser humano e cidadão critico e

consciente de seus direitos e deveres que, sabe respeitar, mas que também gosta e quer

se sentir respeitado, além de seu auto – conhecimento, de conhecer e respeitar seus

próprios limites e limitações, e suas capacidades.

A Educação Física passou através dos tempos por várias transformações,

atingindo em alguns momentos da maturidade, um senso crítico amparado pela

comunidade cientifica e cultural. Hoje se faz necessário um repensar sobre as

necessidades atuais de ensino, buscando a superação de uma visão fragmentada de

homem e de sociedade, onde devemos buscar o sentido da coletividade e do tratamento

igualitário, bem como a formação do cidadão onisciente, conhecedor de si próprio. De

uma forte acepção, marcada pelas ciências da natureza, a Educação Física permite

abordagens biológica, antropológica, filosófica e política das práticas corporais,

justamente por seu constituinte interdisciplinar. Apesar disso, a Educação Física não pode

ser um apêndice das demais disciplinas e projetos da escola, nem um momento de

compensação às atividades em sala de aula, onde se premia ou pune o aluno conforme o

comportamento nas demais disciplinas. Ela é parte integrada do processo de

escolarização e como tal, deve articular-se ao Projeto Político Pedagógico e o professor

deve ser comprometido com a escola e com o seu projeto de escolarização.

Considerando os antecedentes históricos da Educação Física, pode-se dizer que

este é o momento da superação, de aproveitar tudo que de bom houve nas concepções e

atuações anteriores, a aprender com o que não deu certo. Devemos considerar a

Educação Física de uma maneira mais abrangente, oportunizando uma educação voltada

para o desenvolvimento de uma consciência critica do cidadão.

Desde os primórdios dos tempos, a vida humana em sociedade se desenvolve

pelas relações do homem com a natureza e com o próprio homem. Nessa relação, o

homem desenvolveu várias habilidades físicas e organizacionais, com o intuito de superar

obstáculos. Outras manifestações corporais eram realizadas em festas, rituais, nas

celebrações dos frutos dos trabalhos.

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Sendo assim, o trabalho é para o homem histórico, que ao longo do tempo vem

assumindo diferentes papéis. No capitalismo tornou-se alienante , desumanizador, criou

estereótipos, disciplinou, características essenciais para atender a produção capitalista.

Há de se propor, então, discussões teóricas acerca da área de conhecimento da

disciplina de Educação Física, da necessidade de compreendê-la em um contexto mais

amplo, como parte integrante de uma totalidade que interage social, política, econômica e

culturalmente. Precisamos entender de que forma o capitalismo dita as regras do pensar

e do agir sobre o corpo, e qual a sua influência em nossa prática pedagógica.

Procurando cumprir plenamente com o papel que cabe ao educador dentro de

uma perspectiva histórica, são abordados os conteúdos que visam a inclusão tanto racial

(cultura afro-descendente e demais etnias) quanto para portadores das mais diversas

formas de necessidades especiais, inserindo-os nesse processo de ensino, respeitando a

individualidade de cada ser numa perspectiva igualitária.

Ainda na perspectiva de atuar na formação de um aluno/cidadão crítico e

responsável, a educação fiscal torna-se imprescindível, tendo em vista que o

conhecimento sobre os conceitos básicos sobre a cidadania, dentre os quais a

responsabilidade sobre direitos e deveres relativos à arrecadação de tributos e suas

implicações na aplicação destes, e como isto pode afetar a comunidade onde estes

alunos estão inseridos.

As relações de poder, também orientadas pelo jogo de forças determinado ideologicamente pela própria cultura cristaliza a condição dos sujeitos em determinada estrutura social. Pensar a Educação Física no interior da escola, sem pensar os seus determinantes culturais, é como a sua história bem tem demonstrado, torná-la acéfala”. (OLIVEIRA, 1998, p. 126).

Considerando o exposto, os conteúdos estruturantes da Educação Física do

Ensino Fundamental devem contemplar a expressão corporal, os conteúdos específicos

contemplarão os contúdos estruturantes propostos para a Educação Física na Educação

Básica que são os seguintes: esportes, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas e dança,

através da estética na dança e no teatro e, brincadeiras, brinquedos e jogos, tendo como

elementos articuladores, o corpo que brinca e aprende (manifestações lúdicas), o

desenvolvimento corporal e da saúde e a relação do corpo com o mundo do trabalho.

Para o Ensino Médio, os conteúdos estruturantes contemplarão os esportes,

jogos, ginásticas, lutas e dança, tendo com elementos articuladores a desportivização, a

mídia, a saúde, o corpo, a tática, o lazer, a diversidade. (Conforme citado nas DCE´s –

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Ensino Fundamental e Médio 2008).

Nesse sentido, como enfatizam Taborda e Oliveira (apud PARANÁ 2005, p.10) os

objetivos da Educação Física devem estar voltados para a humanização das relações

sociais, considerando a noção de cultura corporal, entendida como expressão criativa e

consciente do conjunto de expressões corporais historicamente produzidas. Esse

entendimento permite ampliar as possibilidades da intervenção educacional dos

professores de Educação Física, superando a dimensão meramente motriz de uma aula,

sem no entanto, negar o movimento como possibilidade humanista e desse modo,

contemplar o maior número possível de expressões corporais explorando os

conhecimentos já traduzidos pelos educandos e sua potencialidade formativa.

ENSINO FUNDAMENTAL6° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos possíveis adaptações às regras.

Espera-se que o aluno conheça doas esportes:o surgimento de cada esporte com suas primarias regras;suas relações com jogos populares;seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantiga de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras,bem como se apropriar efetivamente das diferentes formas de jogar;

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão

Conhecimentos sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças.Criação e

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corporal e o ritmo. adaptação tanto de cantigas de rodas quanto de diferentes sequências de movimentos.

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Estudar a origem e histórico das dinástica e suas diferentes manifestações.Aprender e Vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica(ex:saltos,rolamentos, parada de mão) Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Estimular a ampliação da consciência corporal.Pesquisar a cultura do circo.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;Aprendizado dos fundamentais básicos da ginástica:Saltar;Equilibrar;Rolar/girarTreparBalancear/embalarMalabares

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como : a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

7°ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos individuais

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos

Se Espera que o aluno possa conhecer a difusão a diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Conhecimento das noções básicas das

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das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

regras das diferentes manifestações esportivas.

Jogo e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantiga de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Recorte histórico delimitado tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras, reflexão e discussão a cerca da diferença entre brincadeira, jogos e esporte. Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro. Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brincados. Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Recorte históricos delimitando tempos e espaços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos. Criação a adaptação de coreografias. Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolver o break, frevo e maracatu; Criação e adaptação de coreografia rítmica expressiva. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo o pandeiro e o chocalho.

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Estudar os aspectos históricos e culturas da ginástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como;Saltos; Piruetas;Equilíbrio

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

Pesquisar e analisar a origem das lutas da aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender

Apropriação dos aspectos históricos, filosófico e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.

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alguns movimentos característicos de luta, como : ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Conhecer a história do judô, karatê e alguns movimentos básicos como: queda, rolamentos e outros movimentos.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos Radicais

Recorte histórico delimitado tempos e espaços, no esporte. Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, malefícios do mesmo à saúde. Analisar o contexto de Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde. Compreender a influência da mídia no desenvolvimento de diferentes esportes. Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesJogos de TabuleiroJogos de dramáticosJogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos brincadeiras e brinquedos. Organização de Festivais. Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas de partir e diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados , sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Dança Danças circularesDanças criativas

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Análise de elementos e técnicas de dança. Vivência e elaboração de esquentes(que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças. Montar pequenas composições coreógrafas.

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Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Vivência prática da postura e elementos ginásticos. Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica. Vivência de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos da GR como:Corda;Fita;Bola;Maças;Arco.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrio em grupo.

Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira

Organização de roda de capoeira vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, de ritos e os significados da roda. Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos Radicais

Recorte histórico delimitado tempos e espaços.Organização de festivais esportivos. Analise de diferentes esportes no contexto social e econômico. Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Vivência prática dos fundamentos de diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

Apropriação acerca de regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabela. Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing-Game,

Reconhecer a importância da organização coletiva na

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Jogos de TabuleiroJogos de dramáticosJogos cooperativos

jogo de interpretação de personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios. Diferenciação de jogos cooperativos e competitivos.

elaboração de gincanas e R.P.GDiferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:Visão do jogo;Objetivo;RelaçãoO outroResultadoMotivaçãoConsequência

Dança Danças circularesDanças criativas

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico. Conhecer os diferentes ritmos,passos, posturas, conduções, formas de deslocamento,entre outros elementos presentes no forró, vanerão, e nas danças de origem africana. Criar e vivenciar atividades de dança nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física. Construção de coreografias. Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias )Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.Vivência das técnicas especificas das ginásticas desportivas. Analisar a interferência de recursos ergogênicos (Doping)

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidentais e orientais. Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito

Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de

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lutas. ENSINO MÉDIO1° SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos RadicaisIndividuais

Recorte históricos delimitado tempos e espaços. Analisar a possível relação entre o esporte de rendimento X qualidade de vida. Análise de diferentes esportes no contexto social e econômico. Estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros) Análise de jogos esportivos e confecção de scalt. Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimentos cientifico sobre o fenômeno Esporte. Discutir e analisar o esporte nos seus diferenciados aspectos:Enquanto meio de lazerSua função social.Sua relação com a mídia Relação com a ciênciaDoping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimentoNutrição, saúde e prática esportiva.Analisar a apropriação de Esporte pela industria cultura.

Organizar e vivenciar atividades esportivas trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.Compreender a função social de esporte.Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da industria cultural no esporte.Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.

Jogos e brincadeiras

Jogos de TabuleiroJogos de dramáticosJogos cooperativos

Analisar a apropriação dos Jogos pela indústria cultural. Organização de eventos. Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer. Recorte histórico

Reconhecer a apropriação dos jogos pela industria cultural, buscando alternativas de superação.Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem

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delimitando tempo e espaço.

aproximação e considerem individualidades.

Dança

Danças FolclóricasDanças SalãoDanças de rua

Possibilitar o estudo sobre a dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal. Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da dança pela industria culturalOrganização de festival de dança.

Conhecer as diferentes passos posturas, conduções, formas de deslocamento, entre os outros .Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmas e expressões culturais, por meio da dança.Discutir e argumentar sobre apropriação da dança pela indústria cultural.Criação e apresentação de coreografias.

2° SÉRIECONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

Ginástica

Ginástica artística/olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

Analisar a função social da ginástica. Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica. Pesquisar a interferência da ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral). Estudar a relação entre a ginástica X sedentarismo e qualidade de vida, Por meio de pesquisas, debates, vivências praticas, estudar a relação da ginástica com : tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, frequência cardíaca fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreógrafas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos. Aprofundar e compreender as questões biológicas , ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.Compreender a função social da ginástica.Discutir sobre a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica

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posturais LER, DORT, Compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da ginástica pela industria cultural entre outros.Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.

Lutas

Lutas com aproximaçãoLutas que mantêm à distanciaLutas com instrumento mediadorCapoeira

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégia, apropriação da luta pela industria cultural, entre outros.Analisar e discuti a diferença entre lutas X Artes marciais.Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas. Compreender a diferença entre apropriação das lutas pela industria cultural.Se apropriar dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.Conhecer os diferentes ritmos, golpes , posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.Organizar um festival de demonstração no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes

3°SÉRIECONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

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Esporte

Coletivos Futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei; rugby; beisebol.

Compreender a função social do esporte;

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;

Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição;

Individuais Atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton; hipismo.

Radicais Sakte; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf .

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha; elástico; mairas; caino no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

Brincadeiras e cantigas de roda

Gato e rato; adoleta; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de Jogos de tabuleiro Dama; trilha; resta um; xadrez.

Jogos Dramáticos Improvisação; imitação; mímica.

Jogos cooperativos Futsal; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.

Dança

Danças folclóricas Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são gonçalo; frevo;Samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá ; ciranda; carimbo.

Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio de dança.

A criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.

Dança de salão Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango.

Dança de rua Break; funk; house; locking; popping; ragge.

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Dança de criativas Elementos de movimentos(tempo,espaço, peso e fluência ) Qualidade de movimentos;

Danças circulares Contemporâneas; folclóricas; sagradas

Ginástica

Ginástica artística Solo; salto sobre cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.

Compreender a função social da ginástica;

Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica;

Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

Ginástica rítmica Corda; arco; bola; maças; fita.

Ginástica academia Alongamentos; ginásticas aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda.

Ginástica circense Malabares; tecido trapézio; acrobacias; trampolim.

Ginástica geral Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela rolamento , parada)

Lutas

Lutas de aproximação

Judô; luta olímpica; jiu-jtsu; sumô Conhecer os diferentes

ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros;

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes das lutas.

Lutas que mantém distância

Karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

Lutas com instrumento mediador

Esgrima; kendô

Capoeira Angola; regional

RECUPERAÇÃO PARALELAA recuperação paralela estará relacionada aos encaminhamentos metodológicos,

constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas

durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão

revisitar o trabalho realizado identificando avanços e dificuldades no processo

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pedagógico, com o objetivo de (re) planejar e propor encaminhamentos que reconheçam

os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

REFERÊNCIAS Adorno, Theodor tempo livre. In: ADORNO, Theodor Palavras e sinais: modelos críticos, v.2. Petrópolis: Vozes 1995.BRACHT , Valter . Educação física e aprendizagem social. Porto Alegue: Magister, 1992.FOURQUIN, jean-Claude Escola e cultura. Porto Alegre : artes médicas, 1993.GONDRA, José (org) História, infância e escolarização. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2002b.MARX, k. O capital: Crítica da economia política. 18ª Ed. Rio de Janeiro.SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de (org). Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade 1995.SAVIANI, D. Escola e democracia. 32ª Ed. Campinas: Autores Associados, 1991.SEVCENKO, Nicolau. Orfeu extático na metrópole. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados, 1998.SOUSA, Rosa Fátima de. Templos de civilização. São Paulo: UNESP, 1998.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO

JUSTIFICATIVAA disciplina de Ensino Religioso é de matrícula facultativa e parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais da escola pública

na Educação Básica, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,

vedada quaisquer forma de proselitismo. (Lei 9475/97 art. 33 da LDBN/96)..

Fazem parte do trabalho de Ensino Religioso conteúdos que tratam da

diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos,

sem perder de vistas as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são

impregnadas.

Alguns fatores ajudam a entender o enfoque do Ensino Religioso. O primeiro

atribuindo à pluralidade social, num estado não confessional, laico e que garante, pela

constituição, a liberdade religiosa. Outro diz respeito à própria maneira de apreender o

conhecimento, devido às profundas transformações ocorridas no campo da epistemologia

da educação e da comunicação, além da globalização dos meios de comunicação que

atinge todos os domínios fundamenta a sociedade, também do desenvolvimento da

capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição do conhecimento e a formação

de atitudes e valores.

O Ensino Religioso oferece ao estudante o entendimento de como os grupos

sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, estabelecendo

relações entre culturas e os espaços por elas produzidos.

Além disso, o Ensino Religioso contribui para superar desigualdades étnico-

religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e o

direito à liberdade individual e política. Assim, atenderá um dos objetivos da educação

básica: o desenvolvimento da cidadania. Por isso, O Ensino Religioso possui uma nova

abordagem, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado

grupo de preceito e sacramento, pois esses impedem o exercício da autonomia da

escolha, de contestação e de criação de novos valores.

Na disciplina de Ensino Religioso, o objeto de estudo é o Sagrado, assim, deve

propiciar a compreensão, comparação e análise das suas diferentes manifestações.

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OBJETIVOS

Proporcionar aos educandos uma oportunidade de identificação, de entendimento,

de conhecimento, de aprendizagem em relação as diferentes manifestações

religiosas presentes na sociedade, favorecendo o respeito à diversidade cultural

religiosa, éticas e sociais, repudiando toda a forma de preconceito e discriminação,

reconhecendo-se como portadores de singularidade.

Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do

cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

Permitir que os educandos possam refletir e entender que os grupos sociais se

constroem constantemente em sua cultura, fazendo relação com o sagrado.

CONTEÚDOSConteúdos Estruturantes

A paisagem religiosa: se refere à materialidade fenomênica do sagrado, a qual é

aprendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e sua

concretude, ou seja, os espaços sagrados.

Universo Simbólico Religioso: apreensão conceitual da razão, onde concebe-se o

sagrado pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica. Sendo

assim, entende-se como sistema simbólico e projeção cultural.

Texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto fenômeno, pode ser

manifestado de forma material ou imaterial. Neste sentido é reconhecido através

das Escrituras Sagradas, das tradições orais sagradas e dos mitos.

Conteúdos Básicos

6º ano 7º ano

Organizações Religiosas; Lugares Sagrados;Textos Sagrados Orais ou escritos Símbolos Religiosos

Temporalidade Sagrada;Festas Religiosas;Ritos;Vida e Morte;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSO processo de ensino aprendizagem defendido pelo Ensino Religioso visa a

construção/produção do conhecimento e que, por consequência se caracteriza por uma

metodologia de promoção do debate, da hipótese divergente, da dúvida – real ou

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metódica -, do confronto de ideias, de informações discordantes, da pesquisa e também

da exposição competente de conteúdos formalizados.

Este processo tem como primícia o aluno como sujeito social do conhecimento

científico que interage com os conteúdos, objeto social do conhecimento, tendo o

professor como mediador social do conhecimento científico.

As aulas devem ser dialogadas, partindo da experiência religiosa do aluno e de

seus conhecimentos prévios, para apresentar em seguida o conteúdo. O professor possui

o papel de mediador, entre o conhecimento que o aluno já possui e os conteúdos

trabalhados.

3O conteúdo de Ensino Religioso não tem o compromisso de legitimar

manifestações do Sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um

espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e

celebrações.

Ao adotar uma abordagem pedagógica e não religiosa dos conteúdos, o professor

estabelecerá uma relação com os conhecimentos que compõe o universo sagrado das

manifestações religiosas como construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio

cultural da humanidade. Não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou

daquela prática religiosa.

AVALIAÇÃOÉ necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados em Ensino

Religioso, uma vez que este componente curricular não segue as mesmas orientações

das demais disciplinas, no que se refere a atribuição de notas ou conceitos. O Ensino

Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de

notas ou conceitos na documentação escolar. Mesmo assim, a avaliação não deixa de ser

um dos elementos integrantes do processo educativo da disciplina.

Cabe ao professor utilizar práticas avaliativas que permitam acompanhar o

processo de apropriação do conhecimento pelo aluno e pela classe, tendo como

parâmetro os conteúdos tratados e seus objetivos.

Serão utilizados instrumentos que auxiliam a registrar o quanto o aluno e a turma

se apropriaram dos conteúdos e atingidos os objetivos como: trabalhos em grupo, análise

de texto, apresentação de textos. Além disso, serão critérios de avaliação: respeito em

sala de aula com os colegas, respeito à diversidade religiosa, reconhecimento de que o

fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social e

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reconhecimento de conceitos para refere-se às diferentes manifestações com o sagrado.

RECUPERAÇÃO PARALELAA recuperação de conteúdos deverá ocorrer sempre que o professor perceber que

os alunos encontram dificuldade em identificar conteúdos referenciais para a

compreensão das manifestações do Sagrado.

REFERÊNCIAS CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Ed. Scipione, 1994.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE ENSINO RELIGIOSO.Secretaria De Estado da Educação do Paraná. 2008.ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano. A essência das Religiões. São Paulo. Ed. Paulinas, 1989.MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil. São Paulo: Ed. Moderna Ltda., 1989.OTTO, R. O sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.

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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR – FILOSOFIA

JUSTIFICATIVAConstituída como pensamento há mais de 2500 anos, a Filosofia, que tem sua

origem na Grécia antiga, traz consigo o problema de seu ensino a partir do embate entre

o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Naquele momento, tratava-se de

compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no ensino.

A Filosofia não se apresenta como um conhecimento acabado e pré-determinado,

mas sim como algo aberto, sempre em busca de novos conhecimentos. Não se intitula

portadora de grandes verdades ou conhecimentos, mas se apresenta como um

instrumento de conhecimento com uma concepção de saber elaborado que ultrapassa os

2500 anos de conhecimento. Embora o paradigma de mundo atual seja extremamente

racional (cartesiano), a Filosofia não prestigia ou desmerece esta ou aquela visão de

mundo, porém está sempre investigando e buscando, com muita humildade, contribuir

com a evolução e o conhecimento da humanidade na construção de novas formas de ver

e de explicar o mundo que nos cerca.

Estaremos atendendo alunos do Ensino Médio, para que eles tenham a

oportunidade de desenvolver o senso crítico, objetivando um cidadão preparado para

enfrentar o dia-a-dia da sociedade em que vivemos. Quanto à inclusão dos Desafios

Educacionais Contemporâneos, estes deverão ser trabalhados em consonância com as

demais disciplinas do curso, visando uma formação de oportunidades iguais para todos,

para que eles tenham a chance de, através do conhecimento cientifico, desenvolver uma

consciência filosófica, um senso crítico ético e voltado para cidadania. Isto tudo se faz

necessário em função dos novos paradigmas que nos desafiam, em especial com a

globalização e o neoliberalismo.

Visamos uma formação integral aos nossos alunos com igualdade de

oportunidades para todos. Desta forma estaremos contribuindo para os saberes escolares

e sua constituição que se dá através das relações entre educadores e educandos por

meio do conhecimento que se estabelece em sala de aula na prática do dia-a-dia , de

modo especial no processo ensino-aprendizagem na área de Filosofia.

A disciplina de Filosofia sempre esteve inserida nos conteúdos escolares, de uma

forma indireta. No entanto em função de trocas de governo e de políticas educacionais,

que nem sempre primam pela autêntica formação do indivíduo, do cidadão, a disciplina foi

por muito tempo excluída enquanto cátedra específica no interior de nossas escolas.

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Atualmente a Filosofia é reconhecida novamente dentro do Núcleo Comum,

tornando-se parte integrante dos Currículos Escolares de Ensino Médio.

OBJETIVOS Gerar a reflexão, o questionamento, partindo do conhecimento do mundo que se

apresenta.

Compreender que a partir do senso comum para despertar a consciência

filosófica, criando um cidadão sujeito de sua história e não um mero repassador de

conhecimentos, decorador de conteúdos.

Despertar no educando uma visão geral, uma leitura critica do mundo que o

cerca, facilitando o direcionamento para sua vida, seu futuro, bem como a conviver com

pluralismo social.

Despertar para o processo de ensino-aprendizagem é “lento e gradual”, o mesmo

acontece com a elaboração da consciência filosófica que começa a ser adquirida nas

séries iniciais do Ensino Médio, mas que na realidade é uma caminhada eterna de

aprendizagem.

Compreender que a Filosofia se torna, então, um grande instrumento de formação

e conscientização ética, política e social que vai contribuir para a formação integral do

aluno e auxiliá-lo a agir e interagir local e globalmente.

CONTEÚDOSOs conteúdos a serem trabalhados, são de extrema importância para o

desenvolvimento do ser humano, para que ele possa sentir-se inserido na realidade do

mundo em que vive e contribuir de forma significativa para melhorá-lo.

Assim segue a distribuição dos conteúdos e suas respectivas séries:

Conteúdos estruturantesMito e Filosofia

Teoria do Conhecimento

Ética

Filosofia Política

Filosofia da Ciência

Estética

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Conteúdos BásicosSaber mítico

Saber filosófico

Relação mito e filosofia

Atualidade do mito

O que é filosofia

Possibilidade do conhecimento

As formas do conhecimento

O problema da verdade

Conhecimento e lógica

Ética e moral

Pluralidade ética

Ética e violência

Razão desejo e vontade

Liberdade autonomia do sujeito e a necessidade das normas

Relações entre comunidade e poder

Liberdade e igualdade política

Política e ideologias

Esfera pública e privada

Cidadania formal e/ou participativa

Concepções de ciência

A questão do método científico

Contribuições e limites da ciência

Ciência e ideologia

Ciência e ética

Natureza da arte

Filosofia e arte

Categorias estéticas

Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,gosto etc.

Estética e sociedade.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSA metodologia a ser aplicada nas aulas de Filosofia se fará por meio de quatro

momentos, a saber:

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A mobilização para os conhecimentos;

A problematização;

A investigação;

A criação de conceitos.

Parte-se da realidade em que o aluno está inserido, levando-o a perceber e

valorizar o estudo e o conhecimento através da Filosofia.

O próximo passo é iniciar o trabalho filosófico, a problematização, a investigação

e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer

diretamente a partir do conteúdo filosófico.

Dessa forma, a partir de problemas atuais e textos clássicos da Filosofia, o

estudante conseguirá analisar os problemas da atualidade podendo atuar de forma

consciente sobre os mesmos.

No final desse processo, o estudante deverá estar apto a elaborar ideias, por

meio das quais terá condições de discutir, comparar e socializar conceitos.

AVALIAÇÃO Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na

sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua

inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia a avaliação não se resume a

perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou

nos problemas filosóficos, nem somente a examinar sua capacidade de tratar deste ou

daquele tema. Por conseguinte deverão ser analisados os seguintes pressupostos:

Qual discurso tinha antes

Qual conceito trabalhou

Qual discurso tem após

Qual conceito trabalhou

Nas avaliações serão utilizados vários instrumentos, incluindo trabalhos,

apresentações orais e cartazes ilustrativos, tendo um tratamento flexível, já que é um

processo de construção do conhecimento do estudante, onde é necessária esta

flexibilidade para uma melhor construção deste processo.

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REFERÊNCIAS APPEL, E; Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2. Curitiba, 1999.ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. CEDES. Campinas. N. 64, 2004.BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990.BRASIL. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília, MEC/SEB, 2006.CORBISIER, R. Introdução à filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. FÁVERO, A; Kohan, W.O; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. Da UNUJUÍ, 2002.GALLO, S; KOHAN, W.O. (ORGS). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000.KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:LANGON M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova – 1932. In: História da Educação no Brasil. Disponível em: HTTP://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07.a.htm (Acessado em 03/maio/2006).PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica de filosofia. Curitiba: Secretaria do Estado de Educação,2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

JUSTIFICATIVADesde o princípio, a humanidade observa a natureza tentando resolver seus

problemas de ordem prática para garantir a subsistência. Por outro lado, o universo

sempre despertou a curiosidade humana. Tem-se então como objeto de estudo da Física

o universo suas transformações, sua evolução e interações que nele ocorrem ou como é

encontrado nos livros didáticos como sendo a natureza. Os conceitos e teorias são

tentativas de explicar e entender a física.

No Brasil o ensino de Física veio junto com a família real em 1808, para o ensino

médio que visava atender os anseios da corte para uma formação intelectual, destinada

para engenheiros e médicos. No ano de 1934, foi criado o curso de Sciencias Phisicas, na

faculdade de Filosofia Sciencias e Letras de São Paulo com o intuito de formar bacharéis

e licenciados em Física. Somente assim a física desenvolveu seu campo de pesquisas e

começou efetivamente a se desenvolver.

Com intensificação do processo de industrialização no Brasil, a partir de 1950 o

ensino médio passou a ter a disciplina de Física como parte do currículo. O intuito

naquela época era formar mão de obra especializada.

O Ensino de Física não teve uma característica própria até a década de 80

quando surge o Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF) no estado de São

Paulo.

A ciência moderna apresentada tem como alicerce a Matemática, como

linguagem para explicar leis ideias e elaborar modelos para descrever fenômenos físicos

e a experimentação como forma de questionamento e comprovação de ideias e de testar

novos modelos.

Todas as disciplinas, inclusive a Física, devem educar para cidadania,

entendendo a não neutralidade do conhecimento científico e como este foi produzido no

decorrer da história envolvendo aspectos políticos, econômicos e culturais. Assim deve se

dar o enfoque mais conceitual do que matemático. A matemática continua sendo uma

importante ferramenta para o aprendizado dos alunos, mas não pode ser tida como pré

requisito para entender Física. Primeiro é necessário que se dê ênfase aos aspectos

conceituais sem descartar o conhecimento matemático.

O trabalho quando experimental contribui para a formular e estabelecer relações

entre conceitos, considerando o conhecimento pré existente trazido pelo educando.

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No trabalho pedagógico, o professor deve planejar os conteúdos de maneira

consciente e responsável pela aprendizagem de seus alunos, nos quais terá como objeto

de aprendizagem os educandos, os processos de avaliações, a realidade escolar e a

sociedade em que vivemos. A aprendizagem só é possível através da interação entre

professor, detentor do conhecimento, e aluno. Nestas condições, o professor torna-se o

centro do trabalho pedagógico, como sujeito desse processo.

Nunca se pode esquecer de que as ferramentas conceituais são as de uma

ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica, com aplicações

e influências sociais. O ensino de Física deve possibilitar a formação crítica, valorizando a

abordagem dos conteúdos até suas implicações históricas, para que o aluno seja capaz

de articular temas do cotidiano com o conhecimento científico, conhecer seu universo

físico e os fenômenos que nele acontecem. Se faz então, necessário abordar os Desafios

Contemporâneos que se referem à Diversidade de Gênero e Étnico Racial, Educação

Fiscal, Educação Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à

Violência na Escola. Na Física esta abordagem se fará no decorrer do ano letivo, uma vez

que não há na disciplina de Física um conteúdo específico que aborde estes temas. Desta

forma, os mesmos serão trabalhados em momentos oportunos. O trabalho em relação à

Cultura Afro e seus descendentes, terá como meta a valorização devida da história,

cultura e compreensão da diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. Será

explorada de forma interdisciplinar as diferenças etnicoraciais que estão postas tanto na

sala de aula como na sociedade, possibilitando a reflexão crítica e o respeito pela Cultura-

Afro. A Educação Fiscal será trabalhada de forma interdisciplinar, levando o aluno ao

entendimento e conscientização da importância de cumprir com seus deveres e cobrar os

seus direitos para uma cidadania plena.

O papel da escola é de fundamental importância para a transformação da

sociedade. A escola existe para todos, mas isso não significa que ela consegue atender

as necessidades individuais de cada um. Busca-se aperfeiçoar metodologias, tecnologias

e gestão democrática, mas isso exige muito incentivo, trabalho, investimento financeiro,

capacitação dos professores e adaptações para a inclusão dos alunos portadores de

necessidades especiais.

O ensino de Física deve possibilitar a formação crítica, valorizando a abordagem

dos conteúdos em suas implicações históricas, para que o aluno seja capaz de articular

temas do cotidiano com o conhecimento científico, conhecendo seu universo físico e os 2

fenômenos que nele acontecem.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESOs conteúdos estruturantes existem como referência para a disciplina escolar.

Dos estruturantes deriva os demais conteúdos que irão compor a proposta curricular.

Esses conteúdos devem ser aprofundados e contextualizados numa relação

interdisciplinar, sob uma abordagem que contemple os avanços e perspectivas da Física

nos últimos anos, o que contribui para a apresentação de uma ciência em construção.

Os conteúdos estruturantes podem apresentar, eventualmente, uma relação de

interdependência, o que faz com que, em alguns momentos, o trabalho pedagógico com

um determinado conteúdo básico ou específico, envolva referenciais teóricos de mais de

um estruturante.

Portanto os conteúdos estruturantes: Movimento, Termodinâmica e

Eletromagnetismo se dividem da seguinte maneira dentro do Ensino Médio.

Conteúdos

SÉRIE TRIMESTRE ESTRUTURANTE BÁSICO ESPECÍFICO

1ª ano

1º Trimestre

Movimento

Momentum Inércia

*Espaço, tempo e deslocamento

*Velocidade*Aceleração*Movimentos (Uniforme e Variado)

2º TrimestreLeis de Newton Momentum

*Queda livre*Força *Lei da Inércia*Lei da ação e Reação*Força Resultante*Atrito

Conservação e variação daQuantidade de movimentoe Energia

*Movimento circular

3º Trimestre

*Impulso *Colisões*Princípio da conservação da energia*Tipos de energia (cinética, potencial, mecânica)

2ª ano

1º Trimestre

Termodinâmica Condições de EquilíbrioFluidosLei Zero da Termodinâmica

*Centro de Gravidade*Equilíbrio Estático/ Dinâmico*Lei de Hooke*Pressão e empuxo

Condição de Equilíbrio

*calor*Temperatura

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FluidosLei Zero da

*Escalas Termométricas*Dilatação Térmica

2º Trimestre

*Calorimetria

1º e 2º Lei daTermodinâmica

*Princípio da Conservação de Energia

*Energia e Trabalho*Potência e Rendimento*Máquinas Térmicas

3º Trimestre Eletromagnetismo

A Natureza da Luz e suasPropriedades

*Fenômenos Luminosos: Refração, Reflexão Interferência e Difração*Dualidade Onda Partícula*Efeito Fotoelétrico*Efeito Copton*Oscilações e Ondas Eletromagnéticas

3º ano

1º trimestre

Eletromagnetismo

Carga Elétrica

*Carga Elétrica*Processos de Eletrização*Quantização da carga*Força Elétrica*Campo Elétrico, Tensão e Corrente Elétrica

2º trimestreForça Eletromagnética

*Lei de Ampère*Resistência*Lei de Ohm*Geradores e Receptores

Equações de Maxwell

*Força e Campo Magnético

3ºtrimestre *Lei de Gauss (Linhas de Campo)*Indução Eletromagnética

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSO processo pedagógico deve partir do conhecimento que o aluno possui,

considerando suas concepções alternativas e concepções espontâneas sobre o tema a

ser trabalhado. A partir daí, levar o aluno a entender que a concepção científica envolve

um saber socialmente construído e sistematizado, através de metodologias específicas do

ambiente escolar, considerando que a escola é o lugar onde se lida com o conhecimento

científico historicamente produzido.

O uso dos livros didáticos do Ensino Médio ainda privilegia a aplicação de

equação matemática para o entendimento dos fenômenos físicos, mesmo assim é uma

importante ferramenta pedagógica a serviço do professor, desde que o mesmo saiba

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utilizá-lo.

O fazer ciência está relacionada com o teórico e o experimental, aprender ciência

também está assim relacionado. No modelo teórico é formulado um conjunto de

hipóteses, acompanhado do formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve

permitir que se façam previsões, podendo às vezes receber apoio de experimentos em

que se confrontam os dados coletados com os previstos pela teoria.

Deve-se fazer uso de problemas matemáticos no ensino de Física, desde que

este permita ao estudante elaborar hipóteses além das solicitadas pelo exercício e não

seja trabalhado somente com equações matemáticas.

O uso da história da ciência mostra a evolução das ideias e conceitos nas

diversas áreas do conhecimento, por isso faz-se necessário uma abordagem histórica que

auxiliará os educandos a reconhecerem a ciência como construção humana,

humanizando a ciência e aproximando-a dos estudantes. Porém, é necessário não

confundir com a história dos grandes físicos ou cientistas, curiosidades, ditas históricas, e

nem como autoridade.

As aulas práticas são importantes para uma melhor compreensão acerca dos

fenômenos físicos. No laboratório, durante uma aula experimental, deverá haver a

confrontação de ideias, assim não sendo meramente verificatória. Para isso deve-se

seguir alguns passos sendo que o primeiro é problematizar o conteúdo, não respondendo

e dando explicações mas questionando, na sequência cabe ao professor organizar as

diversas estratégias de ensino que possibilitem ao educando analisar e interpretar as

situações iniciais propostas.

Quando utilizar textos nas aulas de Física, deve-se tomar cuidado principalmente

com a escolha do mesmo. O texto não deve ser visto como se todo conteúdo do processo

pedagógico estivesse nele, mas como instrumento de mediação entre aluno-aluno e

aluno-professor, afim de que surjam novas questões e discussões. O texto deve então ter

caráter questionador e investigativo. É importante que a ideia de texto seja coisa de

professor de Português deixe de existir, pois as leituras ajudam para a efetivação da

interdisciplinaridade na escola. Quando utilizar o texto, deve-se levar em consideração

alguns itens: fazer a leitura prévia do texto ou solicitar que os educandos tragam textos de

sua casa que contemplem um determinado assunto, assistir um filme ou recorte desse e

depois fazer uma leitura de um texto que contemple esse conteúdo, ou ainda fazer uma

leitura acompanhada da resolução de problemas qualitativos e quantitativos.

Com os recursos tecnológicos implantados nas escolas, o laboratório de

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informática e o uso dos computadores com acesso à internet são uma grande ferramenta,

desde que acompanhado pelo professor auxiliando quanto às informações seguras em

suas pesquisas.

AVALIAÇÃOO que dá suporte para uma avaliação ser qualificada como positiva ou negativa

são os caminhos para intervenção. Para isso é preciso um planejamento do que ensinar,

para que ensinar e qual o resultado esperado.

Os critérios para a avaliação devem ser a compreensão dos conceitos físicos

essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada, a compreensão dos

conteúdos físicos expressados em textos científicos e presentes em textos não científicos

e a capacidade de elaborar relatórios tendo como referências conceitos e teorias sobre

um experimento físico ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.

Os instrumentos utilizados serão provas objetivas e descritivas, relatórios de

atividades experimentais ou de textos de caráter científico nos quais estarão presentes os

critérios de avaliação. A recuperação de conteúdos acontecerá sempre que o professor

perceber a necessidade.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOSA recuperação de estudos ocorrerá a partir de uma lógica que contemple: uma

abordagem a partir dos conteúdos que apresentaram defasagem no decorrer do trimestre,

por meio de uma nova proposta metodológica, com intuito de propor estratégias e

recursos que oportunizem uma nova releitura teórica e prática dos conteúdos em analise.

Buscando assegurar a possibilidade de uma aprendizagem eficaz.

REFERÊNCIAS ABRANTES, P.C.C. Newton e a Física francesa no século XIX. In: Cad. De História e

Filosofia da Ciência, Série 2, 1(1): 5-13, p. 5-31. jan-jun, 1989.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diratrizes e Bases da Educação – LDB

9,394/96. Brasília,1996.

LOPES. A. R. C.. Conhecimento Escolar: ciência e cotidiano. Rio de

Janeiro:EdERG,1989.

MENEZES, L.C. A matéria. São Paulo:SBF,2005

PARANÁ, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado

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de Educação,2008.

ROMANELLI, O. De O. História da Educação no Brasil. 9, ed. Petrópolis:Vozes, 1987.

ROCHA, J. F. (Org.) Origem e Evolução das ideias de Física. Salvador: EDUFRA,2000.

SAVIANI. D. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002.

PPP, Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão: Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmound Suplicy, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

JUSTIFICATIVA

A Geografia é entendida como uma ciência social que estuda o Espaço

Geográfico, devendo ser compreendida através das relações entre espaço-tempo, poder,

sociedade-natureza / homem-natureza, relações estas, mediadas pelo trabalho e pela

técnica. Sempre existiu uma dependência muito forte entre o homem e a natureza, o que

justifica a preocupação em conhecer o espaço a sua volta para depois dominá-lo.

O conhecimento geográfico tem seu início há séculos, quando o homem buscava

representar com detalhes os espaços, devido aos interesses militares de conquista e

expansão e interesses mercantis (rotas marítimas, lugares, etc.).

Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscaram explicar questões referentes ao espaço e a sociedade. Temas como: comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios, extensões territoriais eram preocupações dos grandes impérios (DCES, 2006 p.16).

A Geografia na antiguidade foi fundamental na expansão marítima européia,

utilizada como uma ferramenta para a descrição e representação dos lugares, permitiu

que as metrópoles expandissem seus domínios sobre novos territórios para exploração.

As expedições contribuíram significativamente para o surgimento de várias

sociedades geográficas, espalhadas pelas metrópoles europeias e estas por sua vez,

subsidiaram o surgimento das escolas alemãs e francesas sobre o pensamento

geográfico. Esta sistematização do conhecimento geográfico marcou presença nas

universidades europeias do século XIX.

Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a serem

evidenciadas nas discussões filosóficas, econômicas, políticas, que buscavam explicar

questões referentes ao espaço e a sociedade. Temas como: comércio, formas de poder,

organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento

populacional, formas de representação de territórios, extensões territoriais eram

preocupações dos grandes impérios e “cabia indagações cientificas” (MORAES, 1987).

Estudos sobre esses questionamentos subsidiaram o surgimento de escolas

nacionais de pensamento geográfico com destaque na Europa para a escola alemã com

Humboldt. Ritter e Ratzel fundador da geografia sistematizada, considerada científica. E a

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escola francesa com Vidal de La Blache.

No Brasil a institucionalização da geografia se consolidou a partir de 1930 com

pesquisas que buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional a fim de

servir aos interesses políticos do estado na perspectiva do nacionalismo econômico. Essa

forma de abordagem do conhecimento geográfico prolongou-se por boa parte do séc. XX

tendo como papel principal à descrição do espaço. Com o advento da Geografia Crítica

no final da década de 1970, registra-se uma nova corrente nos estudos geográficos,

oriunda da inspiração dialética ou marxista, resultante das discussões metodológicas e

ideológicas da Geografia, provocadas principalmente pelo texto de Yves Lacoste, “A

Geografia serve, antes de tudo, para fazer a guerra”, e pelo retorno ao Brasil de Milton

Santos com seu trabalho “Por uma Geografia Nova”, publicado em 1978. Para Oliveira

(1989) estas obras formaram o material básico, a partir dos quais passou - se a repensar

a Geografia, e com ele a repensar o Brasil. Já nos anos de 1980, a Geografia ganha

novos horizontes, vai além da descrição e da análise superficial para a leitura crítica dos

fatos.

A contemporaneidade impulsiona a Geografia, na busca de uma análise do

conjunto das relações que atuam no processo de construção do Espaço Geográfico.

Assim na atualidade objetivamos uma Geografia que permita ao nosso educando, uma

visão de mundo e das forças que agem e configuram diferentes territórios, podendo

interagir e interferir como cidadão ativo e atuante na busca de transformações na

sociedade, como afirma Oliveira (1989), é preciso fazer uma Geografia comprometida

com os interesses sociais.

A Geografia é uma ciência social, que estuda o espaço geográfico e que deve ser

compreendida através de seus conceitos básicos de sociedade, natureza, território,

região, paisagem e lugar, que constituem o verdadeiro objeto da geografia “O Espaço

Geográfico”. Assim, a Geografia da pós-modernidade exige uma leitura do mundo, que

garanta aos alunos o entendimento de sua posição no conjunto das relações

sociedade/natureza, do como e porque, de suas ações coletivas ou individuais na

construção do Espaço Geográfico.

A Geografia enquanto disciplina escolar deve levar o aluno a entender a

estruturação e a organização do espaço, como as sociedades evoluíram historicamente,

usufruíram os recursos disponíveis, transformaram-se e organizaram-se na base

territorial, utilizando-se do trabalho e da evolução técnica a partir de interesses e

contradições.

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Para entender estas contradições e as interrelações que ocorrem no espaço

geográfico, a disciplina propõe um trabalho pedagógico, no qual os conteúdos estão

embasados em quatro eixos estruturantes presentes do ensino fundamental ao médio,

que são: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço

Geográfico, Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico e a Dimensão Cultural e

Demográfica do Espaço Geográfico, conforme sugere as DCE'S (2006).

Ao tratar a questão da diversidade cultural, Anete Abramowicz (2006) diz que todo

brasileiro vive uma situação inusitada. De um lado, há o discurso de que nós somos um

povo único, fruto de intenso processo de miscigenação e mestiçagem, que gerou uma

nação singular com indivíduos culturalmente diversificado. De outro, vivenciamos em

nossas relações cotidianas inúmeras práticas preconceituosas, discriminatórias e racistas

em relação a alguns segmentos da população, como as mulheres, os indígenas e os afro-

descendentes. Através desta visão, a disciplina de Geografia tem o dever de trabalhar

oportunamente dentro de seus conteúdos a diversidade de gênero e étnico-racial

possibilitando aos alunos um conhecimento amplo e formação de opinião sobre o

assunto.

A proposta curricular de Geografia visa atender a essa diversidade, assim, o

trabalho pedagógico partirá do senso comum para o conhecimento sistematizado,

utilizando-se dos conteúdos específicos, de forma contextualizada para que haja maior

assimilação dos saberes. Nosso compromisso com o ensino da ciência geográfica é de

oportunizar aos nossos educandos a capacidade de ler, analisar e interpretar o Espaço

Geográfico, para que possam ser agentes na busca de um mundo melhor. Entendemos

que a escola saiu da função apenas de repassar conhecimento para ser questionadora e

interventora dos problemas de cunho social. Portanto, será desenvolvido um trabalho

relacionado à prevenção ao uso indevido de drogas, alertando sobre os malefícios que a

mesma pode causar, além de intenso questionamento sobre a violência nas escolas. Não

há como se obter êxito apenas com a tentativa de enfrentamento na escola,

isoladamente. Muitas vezes caímos no fatalismo que a escola irá resolver todos os

problemas de ordem social. Esse trabalho deve ser integrado entre família, sociedade,

comunidade e estado para enfim, ter a intervenção da escola afim de formar uma

educação integral.

Dentro desse processo de educação integral e integrada, a educação fiscal visa a

construção de uma consciência voltada ao exercício da cidadania, propiciando a

participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de

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controle social e fiscal do Estado. O tributo é um instrumento de poder e deve ser utilizado

para promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais. Conforme DCE 2006,

p.44.

Assim, espera-se que ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno tenha noções

dos conceitos geográficos sobre os continentes, os países e os elementos físicos e

humanos, objetos e ações que os compõem (DCE, 2006, p.44) e ao concluir o Ensino

Médio, o aluno possa abordar os conteúdos específicos de maneira a articular aspectos

naturais, econômicos, sociais, políticos e culturais, nas diversas escalas geográficas e nas

relações urbano-rurais .

CONTEÚDOS Apresentamos a seguir, os quadros síntese, com os eixos estruturantes e os

conteúdos básicos do Ensino Fundamental e Médio, por série e trimestre:

ENSINO FUNDAMENTAL6º ano

Estruturante 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre

Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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7º ano

Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do EspaçoGeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. As diversas regionalizações do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.A evolução demográfica da população, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos.Movimentos migratórios e suas motivações.O espaço rural e a modernização da agricultura.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações

8º ano

Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A Nova Ordem Mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.O comércio e suas implicações socioespaciais.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O espaço rural e a modernização da agricultura.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.

9º ano

Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e

As diversas regionalizações do espaço geográfico.A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A Nova Ordem Mundial, os territórios

A Ver. tecnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais.A distribuição das atividades produtivas, a transformação da

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.A manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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demográfica do espaço geográfico

supranacionais e o papel do Estado.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

ENSINO MÉDIO1º Série

Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

A formação e transformação de paisagens.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.O espaço rural e a modernização da agricultura.

As diversas regionalizações do espaço. A implicações socioespaciais do processo de mundialização.

2º Série

Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.As diversas regionalizações do espaço.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.-O comércio e as implicações socioespaciais.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.Os movimentos migratórios e suas motivações.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.A evolução demográfica,a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

3º Série

Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço Geográfico

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A Nova Ordem Mundial, os territórios

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos

o comércio e as implicações socioespaciais.O espaço em rede: produção, transporte e

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Dimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

supranacionais e o papel do Estado.As implicações socioespaciais do processo de mundialização. As diversas regionalizações do espaço.

espaços urbanos e a urbanização recente.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.A Revolução tecnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

comunicações na atual configuração territorial.A evolução demográfica,a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSPara que se garanta o êxito pedagógico no ensino da Geografia torna-se

necessário a utilização de diferentes estratégias, tais como: a problematização, a

contextualização e a instrumentalização dos conteúdos.

Ao apresentar os conteúdos, recomenda-se que o professor crie situações problemas, instigando e provocando os alunos para a reflexão e a discussão das temáticas. Neste sentido, contextualizar é mais do que relacionar o conteúdo à realidade vivida do aluno, é, principalmente situá-lo historicamente, nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas. (DCES, 2009, p.76.)

Na sequência sugere- se que o professor conduza o processo de ensino-

aprendizagem, questionando, dialogando com a classe, possibilitando a interação e a

troca de conhecimentos, e por último propicie o aprofundamento científico, para que os

alunos possam formar conceitos mais complexos sobre o Espaço Geográfico, ampliem

suas capacidades de análise e atuem positivamente sobre o mesmo, tornando-se

capazes de atuar como sujeitos de seu espaço-tempo.

Os conteúdos estruturantes são os eixos curriculares, que identificam o campo de

estudo da Geografia e os conteúdos específicos seus alicerces, garantindo uma

abordagem complexa do objeto de estudo da disciplina, o Espaço Geográfico. Os

conteúdos estruturantes serão o ponto de partida e de chegada para a seleção e

organização dos assuntos abordados em cada série/ano, porém, não acontecerá uma

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separação nas abordagens, pois as dimensões econômicas, políticas, socioambientais,

culturais e demográficas do espaço geográfico se articulam.

Os conteúdos específicos dentro das dimensões estruturantes perpassam todo o

ensino Fundamental e Médio, e estão interligados na construção conceitual e no

entendimento das Ciências Geográficas. É preciso destacar ainda, que os conteúdos

estruturantes estão em permanente relação uns com os outros e que eles, nunca se

separam. Na PPC (Proposta Pedagógica Curricular), os conteúdos básicos se organizam

a partir de cada conteúdo estruturante, como estratégia de ensino. É possível enfatizar a

abordagem de um deles de forma linear, porém, a articulação entre um ou mais eixos é

fundamental para que o aluno compreenda os conceitos geográficos e o objeto de estudo

da Geografia.

Os conteúdos básicos serão subdivididos em específicos devendo ser

trabalhados e garantidos no trimestre, porém, a sequência e a metodologia utilizada, vai

depender do Plano Docente do Professor responsável pela disciplina. Desta forma, os

conteúdos devem ser abordados de forma contextual e integrados de acordo com a

dimensão que se quer trabalhar e os objetivos pré-estabelecidos.

A Cartografia deverá ser contemplada em todas as séries, iniciando pelo processo

de alfabetização cartográfica, durante o Ensino Fundamental e evoluindo para que, no

final do Ensino Médio os alunos possam correlacionar duas cartas temáticas simples. O

domínio da linguagem cartográfica possibilita a leitura, a análise e a interpretação do

Espaço Geográfico, bem como, a espacialização dos fenômenos e sua decodificação.

Assim como a Geografia do Paraná também não deve aparecer de forma isolada na

proposta curricular, deve ser trabalhada esta escala geográfica sempre que possível. O

importante não é o aluno receber dados/informações somente sobre o Paraná, mas

compreender que esta escala geográfica influencia e/ou é influenciada por outros

espaços, ou seja, trabalhando do local para o global.

Os recursos didáticos e tecnológicos que serão utilizados para que ocorra o

processo ensino-aprendizagem serão os mais variados possíveis, como recursos áudio-

visual (TV pendrive), laboratório de informática, livros didáticos de vários autores da

Geografia, aulas expositivas, palestras com profissionais de áreas específicas que

abordem a ciência geográfica, jornais , revistas, trabalhos em grupo etc.

AVALIAÇÃO

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Assim, para a realização do processo avaliativo é preciso ter elaborado o Plano

de trabalho Docente, deixando claro os critérios a serem investigados e as possíveis

formas de revisão de falhas pedagógicas, de modo a não perder o foco de nosso objeto –

o Espaço Geográfico, suas diferentes escalas, seus conceitos e as suas inter-relações.

A avaliação será diagnóstica, contínua e priorizará a qualidade e o processo de

aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. O professor

deverá usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos

alunos, tais como: leitura e interpretação de textos, fotos, imagens gráficos, tabelas e

mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de

seminários, construção e analise de maquetes e ainda, provas escritas ou orais.

Deverá dar ênfase ao aprender, observando que os alunos possuem ritmos e

processos de aprendizagens diferentes, portanto, é necessário oportunizar aos alunos

com dificuldades a retomada dos conteúdos através de revisões, trabalhos em grupo ou

nova avaliação que pode ser escrita ou oral, coletiva ou individual.

As recuperações serão realizadas paralelamente aos conteúdos trabalhados, ou

seja a cada conteúdo desenvolvido a avaliação será realizada como processo finalizador.

Considerando nessa proposta que nos casos que o aluno não obtenha êxito o conteúdo

será revisto com nova metodologia. A metodologia aplicada nas recuperações ficará a

critério do professor e das sugestões dos alunos e da coordenação pedagógica da escola.

REFERÊNCIAS CASTROGIOVANI, A. C.; CALLAI, H. C.; SCHAFFER, N. O.; KAERCHER, N. A. Geografia em sala de aula. Editora UFRGS, 4 ed., AGB- Seção Porto Alegre,2003.FRANCISCO BELTRÃO, Colégio Estadual Eduardo V. Suplicy - EFM. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2007.MORAES, A.C.R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.OLIVEIRA, A.U. Para Onde vai o Ensino de Geografia? São Paulo: Contexto, 1989.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2006.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia. Curitiba:SEED, 2009.REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL EDUARDO VIRMOND SUPLICY,2011.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

JUSTIFICATIVAA história é uma disciplina que visa despertar reflexões a respeito de aspectos

políticos, econômicos, culturais, sociais, formando cidadãos ativos, conscientes de seu

papel social, além de desenvolver o senso crítico, a capacidade de análise e seu

posicionamento no mundo.

O estudo e a interpretação do passado em relação ao tempo presente

proporcionam uma melhor compreensão da história da humanidade nas suas relações de

poder, trabalho e cultura. A busca de conhecimentos permite posicionar o educando

diante dos fatos e tomando consciência para interagir com o meio em que está inserido

como sujeito da história e transformador da sociedade.

A Proposta Curricular de História contempla os educandos de 6o ao 9o anos do

Ensino Fundamental e as três séries sequenciais do Ensino Médio com conteúdos que

contribuem para a formação dos cidadãos na medida em que possibilita ao aluno, a

construção de um conjunto de conhecimentos e de valores atualizados, vivos e

dinâmicos. Permite ao educando atuar e participar dos acontecimentos e processos do

seu tempo e espaço, realizando a Inclusão das diversidades étnica culturais, respeitando

os direitos, as liberdades fundamentais do ser humano e os princípios da convivência

democrática.

A Nova História – História do cotidiano, uma outra possibilidade de abordagem

histórica, ao incorporar novas temáticas como a mulher, a criança, a família, as “minorias”,

a festa, a moda, a culinária, o cotidiano e as “mentalidades coletivas”, propõe desafios

para que o educando identifique sua própria história, na qual ele se projeta como um

agente transformador.

No século XIX o conceito de cidadania circunscrevia o cidadão ao espaço do

Estudo Nacional dentro do qual se constituía e se exercia a consciência de cidadão

nacional. Porém, o cidadão deste século precisa forjar uma consciência planetária, que

extrapole as fronteiras dos Estados Nacionais, pois o processo de globalização rompeu os

limites nacionais e universalizou os problemas locais, tais como a destruição ambiental, a

fome, a miséria e o desemprego, estabelecendo novas relações entre os indivíduos e

sociedades.

Para o mundo do terceiro milênio o novo cidadão precisará estar receptivo e

aberto para as soluções encontradas pelas diferentes sociedades e culturas, numa

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perspectiva pluriculturalista superando uma consciência etnocêntrica, racista e sexista.

Mais do que nunca o ensino da História deve estar ancorado no presente, sendo

que na sociedade globalizada em que vivemos os problemas que atingem o povo

brasileiro afligem também outros povos de outros países.

Com base no conhecimento científico, a História vem contribuir para a formação

intelectual do educando, em um ambiente pluricultural como é a sala de aula. Levando-o a

discernir, apreciar, julgar e raciocinar, estimulando o desenvolvimento reflexivo,

interpretativo, compreensivo e o senso crítico, resgatando sua identidade cultural,

estabelecendo um diálogo entre a sua cultura e outras culturas, para que ele possa refletir

criticamente sobre as contribuições culturais geradas no seio da sociedade.

Revivenciar a contribuição cultural dos vários grupos sociais, étnicos,

profissionais, religiosos e outros que formaram e formam o povo brasileiro,

contextualizando-as no espaço e no tempo, privilegiando os sujeitos coletivos, os grupos

sociais, as mentalidades coletivas e não mais os indivíduos isolados, os grandes

personagens, seus feitos e ideias.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente. (DCE, p.320, 2008).

Visando a inclusão social a disciplina de História buscará contemplar demandas

em que situam os movimentos sociais organizados. Serão abordadas, paralelas aos

conteúdos estruturantes, as Leis: No 13.381/01sobre a História do Paraná, No 10.639/03

sobre a Cultura Afro-Brasileira e No 11.645/08 sobre a Cultura dos Povos Indígenas. Visto

que estas possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes

foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO Os diferentes sujeitos suas culturas suas historias Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Abordagem Teórico-Metodológica

Avaliação

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Relações de trabalho

A experiência humana no tempo

A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do Paraná, local do Brasil e do mundo;Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;

Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as manifestações culturais os sujeitos promovem numa relação com o outro instituída por um processo histórico.

Relações de poder

Os sujeitos e suas relações como outro no tempo

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultâneidades e recorrências) e das periodização;

Pretende perceber como os estudantes compreendem a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.

Relações Culturais

As culturas locais e a cultura comum

Os conteúdos específicos deve estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;O confronto de interpretações historiográficos e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressa-las por meio de narrativas históricas.

Cabe ao professor, no decorrer do processo elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como os mitos; lendas; cultura popular; festa e religiosidade; constituição do

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pensamento científico; formas de representação humana; oralidade e a escrita e formas de narrar a história e outras.

7º anoA construção histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaçosConteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica

Avaliação

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedade

A construção histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

A relação entre o campo e a cidades.

-A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do Paraná, local do Brasil e do mundo;- Deverão sere considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretação historiográficas e documentos histórico permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por

-Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do campo e da cidade e como suas relações de propriedade foram instituídos processo histórico.-Pretende perceber como os estudantes compreendem: a construção histórica do mundo do campo e da cidade; as relações entre campo e cidade; conflitos; resistências, e produção cultural campo cidade.-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive

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Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

meio de narrativas históricas.

os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

8ºANO O mundo do trabalho e os movimentos de resistência

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica

Avaliação

Relações de trabalho

Relações de poder

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

-A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do Paraná, local do Brasil e do mundo;- Deverão sere considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretação historiográficas e documentos histórico permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas

-Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do campo e da cidade e como suas relações de propriedade foram instituídos processo histórico.-Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações do mundo do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado). As contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado nas diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras, fim da escravidão, o

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Relações culturaisOs trabalhadores e as conquistas do direitos.

históricas. nascimento da fábrica/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a industria do lazer, da arte(...).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

9º ano

Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituições sociais

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica

Avaliação

Relações de trabalho A construção das instituições sociais.

-A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do

-Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do

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Relações de poder

Relações culturais

A formação do estado.

Sujeitos, guerras e revoluções.

Paraná, local do Brasil e do mundo;- Deverão sere considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretação historiográficas e documentos histórico permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

campo e da cidade e como suas relações de propriedade foram instituídos processo histórico.-Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do Estado; das outras instituições sociais;gueras e revoluções dos movimentos sociais e políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais ereligiosas; guerras locais e guerras mundiais (...)-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIOConteúdos

EstruturantesConteúdos

BásicosAbordagem Teórico-

MetodológicaAvaliação

Relações de trabalho -Estes conteúdos básicos de - A seleção dos conteúdos

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Relações de poder

Relações culturais

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; -Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;- Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaniedades e recorrências) e das periodizações; -Os conteúdos específicos dever estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; - O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos,e abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantescompreendem o conceito de trabalho; livre nas sociedades do consumo produtivo(primeira sociedades, nômades, seminômades); o trabalho escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado; o sistema industrial Taylorista, Fordista e Toyotista; o sindicalismo e legislação trabalhista; as experiências do trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho(...)-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes natureza.

-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio

-A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática,conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Urbanização e industrialização.

da contextualização espaço-temporal; -Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; -Os conteúdos específicos dever estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretações histográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais,políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendes as cidades históricas(neolíticas, antiguidade greco romana, da Europa Medieval, pré -colombianas, africanas e asiáticas);-Ocupação do território de vilas e cidades;-Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo;-Modernização do espaço urbano (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

O Estado e as relações de poder.

-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contextos relativos às históricos local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

--Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-A seleção dos conteúdos específicos articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos

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temporalidades(mudan-ças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; -O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendem os Estados teocráticos;-Os estados na antiguidade clássica;-O poder descentralizado e a igreja católica na sociedade medieval;-A formação dos Estados Nacionais;-As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo;-O iluminismo e os processos de independência da América colonial;-O Paraná no contexto da sua emancipação;-O estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo), o nacionalismo nos Estados ocidentais;-O populismo e as ditaduras na América Latina;-O Estado e as relações de poder na América Latina;-O Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX;-O Estado na América Latina no contexto da Guerra Fria;-O Estado ideologia e cultura;-A independência das colônias africanas e asiática (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

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estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizado como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades ( mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodização;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretações históriográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressa-las por meio de narrativas históricas.

-A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática,conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos;-Pretende estabelecer como os estudantes compreendem as relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na antiguidade (mulheres crianças, estrangeiros e escravos);As guerras e revoltas na antiguidade clássica, Grécia e Roma;-Relações de dominação resistência na sociedade medieval (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes);-As relações de resistência ocidental moderna;-As revoltas indígenas, africanas na América Portuguesa;-Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro;-As revoltas sociais na América portuguesa;-As revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX;(...).-Cabe ao professor, no decorrer do processo,

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elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

- Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidade (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;- O conteúdo de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularam ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendem as revoluções democráticas liberais no Ocidente, Inglaterra, França e EUA;-As guerras mundiais no século XX;-As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina;-Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras na América Latina e Estados africanos e as guerras étnicas;-A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina;-A mulher e suas conquista de direito nas sociedades contemporâneas (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes

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instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Cultura e religiosidade

-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contexto relativos às histórias local, da América Latina, da Ásia;-\os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permanentes aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

-A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendem os rituais, mitos e imaginários dos povos (africanos,asiáticos,americanos e europeus;-Os mitos e a arte greco romana e a formação das grandes religiões (hinduísmo, budismo, confucionismo,judaísmo, cristianismo, islamismo);-Os movimentos religiosos culturais, na passagem do feudalismo para o capitalismo;-O modernismo brasileiro;-Representações dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira;-As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas;-As festas populares no

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Brasil (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Visando a inclusão social a disciplina de História buscará contemplar demandas

em que situam os movimentos sociais organizados. Serão abordadas, paralelas aos

conteúdos estruturantes, as Leis: Nº 13.381/01 sobre a História do Paraná, No 10.639/03

sobre a Cultura Afro-Brasileira e Nº 11.645/08 sobre a Cultura dos Povos Indígenas. Visto

que estas possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes

foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.

HISTÓRIA DO PARANÁ: Lei nº. 13.381 de 18 de dezembro de 2001.Esta lei que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública

Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do Paraná; tem como objetivos

analisar a instituição e constituição da sociedade paranaense, refletindo sobre a

interdependência entre propriedade, trabalho e ideologia, contribuir para a valorização dos

estudos do Paraná. É parte fundamental estudarmos a saga paranaense. Nossa

identidade, nossas contribuições culturais para a construção da sociedade nacional.

A inclusão desses temas no currículo de História pretende aproximar os

conteúdos da História da vivência e da História dos educandos. Conforme o Artigo 5º e 6º

da Constituição Federal de 1988, serão abordados temáticas que pretendem contribuir

para a atualização e a renovação do ensino de História, respeitando a autonomia de o

professor decidir como, quando e porque inserir esses temas no seu trabalho em sala de

aula.

Conteúdos Programáticos para contemplação dos temas referidos:

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O cidadão e seus direitos: à educação, alimentação, moradia, transportes e saúde.

Os meios de financiar as necessidades da população.

A divisão de tarefas entre municípios, os estados e a União.

Os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições

previdenciárias.

Contribuir para exigir, Contribuinte e cidadão: titulares de direitos e deveres.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOPara alcançar esses objetivos propostos, o educador, pode começar seu trabalho

reconstruindo com o educando a sua história de vida, mostrando como muitas coisas

mudaram e outras permaneceram na sua vida, ajudando-o a construir a noção de

processo, tão fundamental no estudo da História.

As histórias de vida (fontes orais) são usadas até pelos historiadores, para

recolher os depoimentos das pessoas e grupos que estão pesquisando, sendo usadas

como documentos históricos. Estas ajudam os profissionais da História a escrever suas

obras ou realizar um exercício muito interessante e enriquecedor para os educandos entre

si mesmos.

O educador de História deve partir dos problemas atuais e voltar ao passado, com

as interrogações colocadas pelo presente, para melhor compreender os problemas

cotidianos, iluminados pelo conhecimento do passado. É esse ir-e-vir no tempo que

caracteriza a História, pois o passado permite a compreensão do presente e o presente

projeta um futuro melhor.

A História sempre foi escrita a partir da perspectiva do presente, os historiadores

estudavam o passado a partir das preocupações que tinham no seu tempo, mas não

tinham muita consciência disto e pensavam a História como a ciência do passado.

Atualmente a maioria dos historiadores tem consciência de que seu olhar para o

passado não é neutro, é um olhar cheio de intenções e de interesses, pleno das suas

crenças, emoções e dos sentimentos atuais. Quando o historiador lança seu olhar para o

passado para conhecê-lo e compreendê-lo, é com a perspectiva que lhe é dada pelo

presente que o faz.

Hoje é fundamental que o ensino de História se volte para uma perspectiva

multicultural e plurietécnica que apreende as contribuições de todas as sociedades e

culturas, superando as concepções racistas, etnocêntricas e sexistas ainda dominantes.

O ensino de História deve contribuir para a formação de um cidadão do mundo. Um

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mundo cada vez mais pluralista e diversificado, mas integrado por uma herança cultural

comum. O saber do historiador como do educador de História pode e deve ser

operacionalizado em uma dimensão dinâmica e dialética.

Este trabalho pode ser feito através da recuperação de fotografias e documentos

antigos, construindo linhas de tempo ilustradas com as fotos, gráficos, mapas e outros

materiais e preparando entrevistas com familiares dos alunos.

Raciocinar em História, relacionando passado e presente, fazendo viagens de

idas- e-vindas no tempo, iniciando sempre do presente para o passado, da experiência

vivida e da história do educando para experiências e histórias cada vez mais amplas e

distantes no espaço e no tempo.

É de suma importância incorporar essas novas metodologias aos conteúdos

programáticos e, dinamizando as aulas de História, estaremos contribuindo para que os

educandos sintam mais entusiasmo pela disciplina.

Este trabalho torna-se mais interessante, prazeroso e produtivo quando se

constrói a partir das contribuições, vivências e histórias trazidas pelos alunos, dando

sentido ao conhecimento científico.

Devemos procurar sentir e sensibilizar-se, com as pequenas conversas, os

pequenos grupos dos temas que estão interessando os alunos naquele momento. O ideal

é construir seu discurso inicial a partir dos temas e interesses dos alunos, presentes nas

suas vivências e experiências cotidianas.

Através de diferentes enfoques históricos levamos os educandos a perceber que

os grandes personagens históricos possuíam problemas cotidianos tão comuns aos de

outros grupos de época e de grupos de atualidade.

Pretende-se construir o conhecimento a partir da: • Problematização do presente/Passado por meio de pesquisas, fontes históricas,

buscando respostas a todas as indagações.

• Interpretação de imagens através de livros, figuras, filmes, fotos e documentos

em geral.

• Analisar diferentes visões histórico gráficas através da oralidade e seus

variados aspectos.

• Reconstruções e trajetórias históricas através da oralidade e seus variados

aspectos

• Uso constante da cartografia e objetos históricos.

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AVALIAÇÃOO ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um julgamento

definitivo sobre alguma pessoa ou situação. A avaliação se destina ao diagnóstico e, por

isso mesmo à inclusão, destina-se à melhoria do ciclo de vida.

”Somos responsáveis por esse processo” (Cipriano Carlos Luckesi). A avaliação,

sendo um processo que se inicia desde a formulação dos objetivos de aprendizagem,

acompanhando o desenvolvimento do educando e envolvendo aspectos qualitativos e

quantitativos, prevalecendo o primeiro sobre o segundo, tendo em vista a sua formação

integral.

De acordo com a DCE, 2008, quanto aos conteúdos essenciais para o

desenvolvimento da consciência histórica que devem ser tratados em sala de aula, é

preciso estar ciente que a avaliação constantemente pressupõe um ato de valor e por isso

deve-se ter claro os seus objetivos, finalidades, critérios e instrumentos.

Segundo o mesmo documento citando Luckesi (2002), o professor poderá utilizar-

se de diferentes formas e instrumentos de avaliar: (diagnóstica, formativa, somativa) em

momentos também distintos.

Com base na Pedagogia Histórico-Crítica, o conhecimento científico, precisa ser o

foco do trabalho da Educação Escolar.

E, só através da apropriação mesmo, pelo aluno, este terá condições de enfrentar

e resolver seus problemas em face aos desafios humanos na sociedade.

Todos os aspectos metodológicos serão avaliados através da oralidade e da

produção de texto, valorizando as diversas necessidades educacionais.

A avaliação será realizada em função da aprendizagem, da apropriação dos

conteúdos e para que isto ocorra serão utilizados métodos e instrumentos diversificados,

coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político

Pedagógico e Regimento Escolar do colégio, buscando diagnosticar o conhecimento e as

dificuldades mediando e integrando de forma democrática, o conhecimento como ação,

reflexão e nova ação.

Critérios de avaliação: devem ser definidos pelo professor na elaboração de seu

Plano Anual e Plano de Trabalho Docente orientado pelos documentos legais do colégio:

Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, explicitando os propósitos e a dimensão

do que se quer avaliar. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no

processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica.

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Os instrumentos de avaliação: devem ser de acordo com as possibilidades

teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos como testes;

provas; apresentações de trabalhos (expressão oral); trabalhos coletivos e individuais;

análises iconográficas; interpretação de textos; pesquisas individuais; questionamentos e

diálogo entre educador e educando; análises de filmes e documentários e interpretação

de músicas.

Que o aluno consiga estabelecer relações entre o passado estudado e o

momento presente em que ele está inserido, diagnosticando mudanças ocorridas em seu

cotidiano.

As sugestões mostram ao professor as possibilidades de substituir as práticas

avaliativas baseadas na memorização de conteúdos. Além das sugestões presentes o

professor poderá utilizar os seguintes instrumentos de avaliação:

Atividades orais e escritas, individuais e coletivas, que possibilitem a apreensão

das ideias históricas dos estudantes em relação ao tema abordado e permitam a

expressão do desenvolvimento de ideias e conceitos históricos;

- Redação: Desenvolver a capacidade de síntese de uma narrativa histórica;

- Permitir ao aluno - Atividades que revelem se o educando apropriou da

capacidade de leitura de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema,

fotografia, histórias em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento

histórico.

É importante ter claro que o trabalho com documentos históricos exige formas

diferentes de avaliação.

A Recuperação Paralela: dar-se-a através da retomada de conteúdos sempre

que o educando não se apropriar do conhecimento. A recuperação de nota será realizada

de forma paralela no decorrer do trimestre/bimestre sendo ofertada a todos e obrigatória

aos que não obtiverem a média exigida 6,0 (seis vírgula zero). O objetivo da Recuperação

Paralela é dar novas condições ao educando de aprender conceitos, fatos e

procedimentos ensinados e possibilitar melhorias em seus resultados. Serão propiciadas

através de prova oral e escrita, pesquisa e apresentações interpretações e produções de

texto.

A Recuperação Paralela terá o valor de 0,0 (zero virgula zero) a 10,0 (dez

vírgulas zero).

No decorrer de cada bimestre/trimestre o educando será avaliado de forma

contínua e cumulativamente, de forma que as atividades na apropriação de

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conhecimentos e no rendimento escolar possam ser identificadas e recuperadas por meio

de orientação de estudos e atividades diversificadas adequadas às dificuldades dos

alunos.

REFERÊNCIAS

AQUINO, Julio Groppa. Diferenças e Preconceito na Escola. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Lei 10.639/03.

Lei No 13.381/01. História do Paraná e LEI nº 11.645/08 sobre a Cultura dos Povos Indígenas.

EITEL, Lúcia da Silva. Conhecendo o Paraná. Estudos Sociais, 8a Edição, São Paulo, Ática,1995.

FRANCISCO BELTRÃO, Colégio Estadual DR Eduardo Virmond Suplicy - EFM. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2008.

FRANCISCO BELTRÃO, Colégio Estadual DR Eduardo Virmond Suplicy EFM. Regimento Escolar . Francisco Beltrão, 2007.

LAZIER, Hermógenes. Análise História da Posse da Terra no Sudoeste Paranaense. 2a edição. Francisco Beltrão, G. Editoria Ltda,1997.

LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita História.1a Edição. Francisco Beltrão, G. Editoria Ltda, 2003.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ED. São Paulo: Cortez, 2002.

MARTINS, Rubens S. Entre Jagunços e Posseiros. 1a edição. Curitiba,1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: História. Curitiba: 2008.

_______. Auxiliadora. História do Cot. Paranaense. Curitiba, Letraviva,1996. WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 2a Edição, Curitiba, Ed. dos Professores, 1968.

OBS: O livro didático – folhas, enviado pelo governo do estado do Paraná, será utilizado

como material de apoio aos conteúdos propostos, nas três séries, juntamente com outros

materiais didático-pedagógicos.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E. M - CELEM ESPANHOL

JUSTIFICATIVAA Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua implantação em nosso

país, sofreu mudanças consequentes da organização social, econômica e política sendo

que as propostas de ensino visam atender às expectativas sociais contemporâneas e

proporcionar aprendizagem dos conhecimentos produzidos historicamente.

A pedagogia crítica é o referencial teórico sustentado pelas Diretrizes

Curriculares, as quais trazem uma abordagem que valoriza a escola como espaço social

democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como

instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade do

estudante.

Com base nisso é importante ressaltar a necessidade de se resgatar o ensino da

Língua Estrangeira e a função social e educacional da mesma no currículo da educação

básica. O educando deve ter a compreensão de que a Língua Estrangeira Moderna

constitui um espaço para construção de significados em relação ao mundo em que vive,

objetivando que analisem as questões sociais, políticas, econômicas e suas implicações,

e se percebam como integrantes da sociedade desenvolvendo com isso uma consciência

crítica e transformadora.

O educando vem para a escola trazendo consigo determinadas leituras de mundo

que constitui a sua cultura. Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras

culturas os mesmos podem ser levados a refletir sobre a língua como um meio de cultura,

como um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades, podendo

reconhecer a diversidade cultural e modo de pensar compreendendo que os significados

são sociais e historicamente construídos.

A Língua espanhola é a segunda língua mais falada no mundo, sendo assim, não

poderíamos deixar de estudar uma língua tão importante. O estudo do espanhol na

Região Sudoeste do Paraná, mais precisamente, em Francisco Beltrão é de grande

importância, já que, a cidade está localizada próxima à Argentina e também ao Paraguai.

Países onde é grande o fluxo de brasileiros, principalmente oriundos de nossa região, os

quais vão simplesmente a passeio ou a negócios e que precisam comunicar-se com

argentinos e paraguaios através do espanhol.

Com isso, tem possibilidade de constatar e vivenciar a diversidade cultural sem

perder sua identidade local, embora possa ser transformado por tal contato. Por isso é

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importante trabalhar na escola como um todo, temas sociais contemporâneos, tarefas que

se encaixam perfeitamente na Língua espanhola, disciplina que se presta a utilização dos

diversos gêneros textuais, podendo ser verbais ou não verbais, levando em conta à

grande quantidade de informações que circulam na sociedade e também superar a visão

tradicional da leitura meramente condicionada a extração de informações.

Devemos abordar o uso da LEM como espaço de construção de significado,

permitindo reconhecer no uso da mesma, diferentes propósitos comunicativos. Demanda

uma escola participativa onde a disciplina de Língua Espanhola exerce uma contribuição

significativa na formação geral do educando, proporciona ao aluno uma visão mais ampla

visto que ela permite explorar a leitura, escrita e oralidade como prática que incentivam a

reflexão e a pesquisa.

a) Cabe pontuar algumas considerações importantes sobre ensino da Língua

Estrangeira:

b) É fundamental que o professor compreenda o que se pretende com o ensino

da Língua Estrangeira na Educação Básica;

c) A sala de aula deve ser vista como espaço de interação entre professor e

aluno;

d) Superar a concepção do ensino de Língua Estrangeira direcionada apenas

para o aspecto linguístico e fins utilitaristas;

e) A mesma deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores;

f) Possibilitar ao aluno estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

g) Usar a Língua estrangeira em situações de comunicação bem como

compreender os diversos gêneros textuais;

h) Compreender que significados são historicamente construídos, portanto,

passíveis de transformação;

i) Fazer uso da Língua Estrangeira permite ao educando, reconstruir sua

identidade como agente social;

j) Possibilita reconhecer e respeitar a diversidade linguística e cultural assim como

entender os benefícios que a mesma proporciona para o desenvolvimento cultural do

país.

O processo de escolarização demanda uma escola participativa, na qual, a

disciplina de Língua Espanhola exerça uma contribuição significativa na formação geral

do aluno, levando a situar-se no mundo. É a escola, através principalmente dos trabalhos

de LEM, que proporciona ao aluno uma visão mais ampla para ir ao encontro de outras

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línguas e culturas, podendo surgir então à consciência do lugar que ocupa no mundo.

Objetivos: Oportunizar ao aluno uma nova visão de mundo, contribuindo para a formação

e o desenvolvimento social, intelectual, psicológico e econômico do aluno;

Auxiliar no progresso cultural do aluno, trazendo informações sobre os povos

que utilizam à língua estudada;

Possibilitar o acesso à literatura e a outros meios de armazenar informações em

Língua Espanhola, melhorando, assim, seu conhecimento científico, tecnológico e

artístico;

Colaborar no amadurecimento de muitos aspectos da personalidade do aluno

(domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos dos seus,

participar ativamente da sociedade, conscientizar do seu lugar na realidade social, política

e cultural e, principalmente valorizar a sua própria cultura.

Conteúdo Estruturante Discurso como prática social.

Conteúdos

Gêneros Textuais 1º ano.

ESFERAS SOCIAS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA Cantigas de Roda, Álbum de Família,

Adivinhas, Anedotas, Bilhete.

LITERÁRIA/ARTIÍSTICA Contos de Fadas, Contos, Histórias em

Quadrinhos, Lendas.

CIENTÍFICAS Debate, Pesquisa.

ESCOLAR

Pesquisas, Mapas, Expressão Oral, Cartazes,

Diálogo/Discussão Argumentativa.

IMPRENSA Caricatura, Cartum, Agenda Cultural, Charge,

Classificados, Crônica Jornalística.

PUBLICITÁRIA Anúncios, Cartazes, Comercial para TV, Fotos.

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POLÍTICA Debate, Carta de Emprego.

JURÍDICA Discurso de Defesa e de acusação.

PRODUÇÃO DE CONSUMO Placas, Bulas.

MIDIÁTICA Filmes, Entrevista, Desenho Animado, Blog, e-

mail.

Conteúdos Básicos

Gêneros Textuais 2º ano

ESFERAS SOCIAS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA Carta Pessoal, Causos, Adivinhas, Anedotas,

convite, comunicado.

LITERÁRIA/ARTIÍSTICA Crônicas de Ficção, Contos, Histórias em

Quadrinhos, Lendas, Literaturas.

CIENTÍFICAS Debate, Palestra, Pesquisa.

ESCOLAR Pesquisas, Mapas, Palestras, Expressão

Oral, Cartazes, Debate Regrado,

Diálogo/Discussão Argumentativa.

IMPRENSA Caricatura, Cartum, Agenda Cultural, Charge,

Classificados, Crônica Jornalística, Entrevista

(oral e escrita).

PUBLICITÁRIA Anúncios, Cartazes, Comercial para TV,

Fotos, Folder, Slogan.

POLÍTICA Debate, Carta de Emprego, de Reclamação e

de Solicitação.

JURÍDICA Discurso de Defesa e de acusação, Boletim

de Ocorrência, Contrato, Depoimentos.

PRODUÇÃO DE CONSUMO Placas, Bulas.

MIDIÁTICA Filmes, Entrevista, Desenho Animado, Blog,

e-mail.

Será trabalhado dentro das Práticas Discursivas (leitura, oralidade e escrita):

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Finalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Informações Explícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do Gênero;

Repetição proposicional de palavras;

Léxicos;

Marcas Linguísticas: coerência, coesão, pontuação, função das classes

gramaticais no texto, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,);

Figuras de linguagem.

→ Os conteúdos contemplarão também os Desafios Educacionais Contemporâneos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSPartindo do pressuposto de que o objetivo da educação básica é a formação de

um sujeito crítico, capaz de interagir com o mundo a sua volta, o ensino de Língua

Espanhola ofertado nas escolas públicas, deve contribuir para esse fim. É preciso

trabalhar a língua enquanto discurso entendido como prática social, contemplando

questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do

uso da língua: leitura, oralidade e escrita tendo como ponto de partida o texto verbal e não

verbal. As aulas devem ter um espaço onde desenvolvam práticas de leitura de textos de

vários gêneros, como textos, fatos, diagramas, tabelas, história em quadrinhos, histórias

ilustradas, cartoons, etc., serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o

aprendizado, deixando mais agradável, divertido e proveitoso.

Propomos um trabalho em que o educando saiba enfrentar uma situação de

leitura com sucesso, sabendo reconhecer as informações essenciais de um artigo curto

de jornal, de publicidade, uma página de instrução de um produto, texto informativo, texto

literário, etc. Para isso, é fundamental que estudem diferentes tipos de textos, material

paralelo como jornais, revista, prospectos de propaganda, anúncios, lembrando que

também podem ser considerados como textos uma figura, gesto, slogan um trecho de fala

em áudio etc. Oportunizar os educandos a praticar uma comunicação de forma simples e

agradável nas mais variadas situações sendo sujeito de uma educação crítica.

Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente sobre a LEM

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destacamos alguns princípios educacionais fundamentais:

O atendimento á necessidade da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia da equidade no tratamento da disciplina em relação às demais obrigatórias do

currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino LEM no currículo da

educação básica;

O respeito à diversidade cultural pautada no ensino de língua que não priorize a

manutenção da hegemonia cultural.

Entendemos por tanto, que a escola tem o compromisso de promover aos

educandos meio necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado,

mas aprendam o processo de sua produção, e a sua transformação da realidade.

A linguística ensina que é importantíssimo, no aprendizado de um idioma

estrangeiro, assimilar as estruturas básicas, o que só se obtém por meio de muitos

exercícios orais e escritos, envolvendo o universo do educando. Para isso todas as

atividades comunicativas serão amplamente contempladas de uma maneira gradativa,

contextualizada e temática.

Para o desenvolvimento das aulas serão adotados instrumentos tais como:

Comentários e debates sobre os assuntos vistos;

Exercícios sobre estrutura dos gêneros aprendidos;

Exercício com vocabulário variado;

Exercícios escritos;

Leituras, interpretação de textos informativos e diversificados;

Trabalho coletivo e individual.

AVALIAÇÃOA avaliação não deve ser encarada como mero instrumento que decide o destino

dos educandos, mas sim subsidiar discussões sobre as dificuldades e os avanços dos

alunos, a partir de suas produções. Deve ser permanente diagnóstica e formativa já que o

objetivo da avaliação é acompanhar a aprendizagem, observando atentamente o

rendimento dos educandos no cotidiano e de sua participação nas atividades propostas,

nesse sentido não fica restrita a provas, testes, etc., pois é mais um elemento que integra

o processo ensino e aprendizagem. A avaliação tem por meta o ajuste e a orientação para

a intervenção pedagógica visando à aprendizagem da forma mais adequada. É um

elemento de reflexão continua para o professor sobre sua prática educativa e um

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instrumento para que o educando possa tomar consciência de seus progressos,

dificuldades e possibilidades entendido como um processo de ação-reflexão-ação.

É necessário também, avaliar nosso procedimento enquanto professor, e ajustá-

los sempre que necessário, tendo em vista que o centro do processo é o educando.

Elaborar questões com técnicas e instrumentos diversificadas com critérios pré-

estabelecidos no Plano de Trabalho Docente.

Considerando a avaliação como processo, tem um sentido dinâmico de

crescimento e de progresso, no entanto o ato avaliativo só se completa quando se tomam

decisões a respeito da intervenção a ser realizada a partir do diagnóstico realizado, ou

seja, a ação-reflexão-ação. Por isso, tanto o professor quanto os educandos poderão

acompanhar o desenvolvimento e identificar as atividades realizadas, bem como o

planejamento e propondo outros procedimentos que visem à superação das dificuldades

constatadas.

Além da proposta de avaliação de cada disciplina, a escola buscando superar o

processo metodológico individual de avaliar, procurou definir coletivamente alguns

critérios quanto à aplicação e registros das avaliações. A avaliação da aprendizagem terá

os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0(dez).

a) Cada Trimestre serão realizadas, no mínimo duas avaliações, com peso

0,0(zero vírgula zero) a 10,0(dez vírgula zero) cada, desde que sejam utilizados mais do

que um instrumento para avaliar os níveis de aprendizagem;

b) Dentre os instrumentos utilizados, obrigatoriamente, deverá constar pelo

menos, uma prova escrita individual e sem consulta;

c) A nota trimestral será obtida através de média aritmética das avaliações

realizadas.

Com a reformulação do regimento escolar, a escola em consonância com a LDB

9.394/96 busca garantir a efetivação da recuperação paralela por meio da retomada de

conteúdos não aprendidos diagnosticados em avaliações, utilizando metodologias

diversificadas, durante o trimestre.

RECUPERAÇÃO PARALELAA Avaliação de Recuperação terá peso 10,0 (dez vírgula zero) e substituirá a

menor nota que o aluno tenha obtido em avaliações anteriores. As informações devem

estar obrigatoriamente registradas no livro de Registro de Classe, a disposição para

qualquer consulta e comprovação.

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O aluno deverá atingir a média 6,0( seis virgula zero) para obter sua aprovação no

curso, bem como os 75%( setenta e cinco por cento ) de frequência.

REFERÊNCIAS COLÉGIO ESTADUAL Dr. EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2008.COLÉGIO ESTADUAL DR.EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Regimento Escolar. Francisco Beltrão,2011.FOUCALT, MA Ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996, p. 50.GIMENEZ, T, Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: O caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR L.E.M-CELEM ITALIANO

JUSTIFICATIVAAprender uma língua estrangeira, num mundo globalizado, amplia o universo

cultural dos alunos da escola pública, contribuindo com sua formação integral em seus

mais diversos aspectos, além de enriquecer sua capacidade de observação e reflexão.

Adquirir mais uma língua estrangeira fora do currículo escolar, como é a proposta

do CELEM, é um meio de superação individual e de crescimento profissional e social que

favorece a inserção numa sociedade pluralista, competitiva e em constantes

transformações.

A postura de quem decide no universo de uma nova língua estrangeira, como o

caso da Língua e Cultura Italiana, é quem deseja aprimorar conhecimentos que tem seu

eco, na família e na região onde origens ancestrais italianas remontam há muitas

décadas. No curso do CELEM com duração de quatro semestres, com quatro horas,

aulas semanais, administradas pelo Prof. Alberto Allodi, Natural da Itália, há três décadas

vivendo no Brasil, e do Quadro Próprio do magistério estadual, o aluno, o professor,

funcionário público e alguns membros da comunidade, aqui encontram neste espaço

privilegiado e sistemático um enriquecimento linguístico, formativo e cósmico.

OBJETIVOS GERAIS Alcançar a capacidade comunicativa: linguística, textual, discursiva, sócio-cultural,

usando adequadamente uma língua complementar à sua.

Numa experiência capaz de abrir novos horizontes, expandindo a capacidade

intelectual e emocional, possibilitando o intercâmbio de experiências educacionais

de forma subsidiárias.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Atender ás expectativas da comunidade sudoestina com forte ligação étnica/ cultural

presente na ascendência da nossa gente: muitos filhos, netos, bisnetos de

imigrantes italianos, bem como muitos simpatizantes.

Manter vivas as ligações de simpatia entre a cultura brasileira/paranaense e a

italiana, ainda marcante nesta região, tanto na culinária, quanto nos valores e

estilos de vida, familiar, arte popular, música, canções, moda, interesses

econômicos, turísticos, religiosos e outros.

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CONTEÚDOSContenuti Culturali

Situare L' Italia geografia e cultualmente;

Aspetti polítici: divisione delle Regioni: realizioni nord e sud; Brasiliani in Itália e

Italiani nel Brasile; Canzoni: autori, ritmi Del passato e atuali; date

commemorative.

Contenuti Linguitici

Dominare lê forme delle presentazioni(nome, etá, professione, nazionalita,

indirizzo);

Dominare lê forme delle gentilezze sociali: presentarsi, salutare;

Associare lê diverse forme dei suoni delle lettere alfabetiche;

Identificare i giorni delle settimana, i mesi dell'anno, le stagioni, i colori, i numeri;

Identificare i menbbri della famiglia;

Localizzare e esercitare l'uso delgi articolo: determinativi e indeterminativi, nei

testi e canzoni;

Diversificarei I GENERE dei nomi: maschile e femminilie, singolare e plurale,

sostantivi e aggettive, Lê accezzioni dei nomi;

Utilizzare i pronomi possessivi;

Familiazzare I'uso Del verbo essere, avere, asserci, al presente indicativo;

Introdurre la forma verbale delle ter conjugazioni al presente indicative, regolari

e irregolari.

Contenuti Culturali Aspetti storici dell 'Unificazione dell'Italia

L'Italia oggi: industria, commercio, moda, giovani, anziani...

Gastronomia italiana

Contenuti linguistici

Localizzare oggetti;

Descrivere persone e parti Del Corpo Umano;

Praticare converzioni telefoniche;

Descrivere attivitá settimanali, quotidiane, ore, com l'uso forma reflessiva e dei

verbi servili;

Invitare – accettare – o rinunciare un invito;

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Conoscere e identificare alimenti e ricette tipiche:

Iniziare gli alunni nelle relazioni di compra e vendita negli stabilimanti

commerciali;

Utilizzare lê forme verbali al passato prossimo e imperfetto;

Esprimere preferenze e opinioni in relazione a persone, oggetti, cose e altre

realtá.

Contenuti Culturali Promuovere um approccio allá letteratura infanto-giovanile e popolare:

Interpretare storie in quadrini;

Realizzare ricerche sui folclori regionali, proverbi, detti popolari;

Música, poesia, teatro...altri;

Contenuti linguístici Stabilire relazioni com le professioni e l'area di attuazione e i prodotti Che

atilizzano;

Praticare le forme verbali al futuro;

Dare istruzioni;

Esprimere progetti per il futuro;

Utilizzare pronomi possessive e personali, diretti e indiretti;

Identificare le preposizioni semplici;

Contenuti Culturali Turismo e tempo libero degli italiani;

Lo Sport;

Le Instuzioni Sociali e i servizi publici in Itália, Oggi;

L'Arte: teatro, cinema, telecomunicazione, festivalli;

La Religione e la Chiesa Cattolica; le traduzioni in Itália:

Altri temi a richiesta dei partecipanti

Centenuti Linguistici Descrivere caratteristiche físiche e pscologiche utilizzando aumentativo e

diminutivo; i gradi di comprarazione;

Stabilire comparazoni tra climi, paesi, costumi...altri;

Sollecitare aiuto in diverse situazioni;

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Esprimere ipotese nel tempo possato o condizionale;

Convincere qualcuno e realizzare qualcosa: piani progetti, iniziative positive;

Identificare e praticare le preposizione articolate.

Encaminhamentos MetodológicosPartindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a formação de

sujeitos pensantes e de mente aberta, capazes de interagir criticamente com o mundo

circundante, o ensino de LEM Italiana pelo CELEM nas escolas públicas, deve contribuir

para esse fim. É oportuno trabalhar a língua enquanto realidade entendida como prática

social significativa de forma oral e escrita.

Para o atendimento dos objetivos propostos vale adotar uma abordagem

comunicativa por ser aberta, flexível e criativa, própria para estilo de relações culturais

italianas. Desta forma o aluno poderá perceber que a sua cultura está principiando são

realmente complementares e enriquecedoras.

Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente sobre a LME,

destaca-se alguns princípios norteadores visando a garantia de aprendizagem:

O atendimento á necessidade e expectativa da sociedade contemporânea

brasileira e da nossa região paranaense e sudoestina.

O resgate da função social e educacional do ensino LEM na formação humana:

O respeito a diversidade cultural pautada no ensino da língua e da cultura

italiana aberta e universal marcada por valores humanos.

O desejo de torar aprendizagem participativa, descontraída oferecendo ao aluno

um material diversificado: jornais, revistas, canções, jogos, filme, vídeo, apostilas e

bibliografia de suporte.

A linguística ensina que é importante no aprendizado de um idioma estrangeiro

assimilar estruturas básicas, o que se obtém por meio de exercícios orais e escritos,

envolvendo o universo do aluno e sua cultura adquirida no contexto de suas vivências

significativas.

Portanto, os alunos serão levados a praticar uma comunicação de forma simples

e agradável nas mais variadas situações capacitando-os a conhecer até em “loco” o que

está adquirindo. O que já cem acontecendo com vários alunos do curso de Italiano, que

se encontram na Itália.

AVALIAÇÃO

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A avaliação deve ser permanente diagnóstica e formativa. Sendo que o objetivo é

medir o objetivo, a aprendizagem, observando atentamente o crescimento dos alunos no

seu caminhar participativo.

Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e

a orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da forma mais

adequada para o aluno. É um elemento contínuo de reflexão para o professor sobre sua

prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de suas

dificuldades, progressos e possibilidades.

Considerando a avaliação como processo e como tal tem um sentido dinâmico de

crescimento, de progresso: envolve alunos e docentes. Portanto tanto o professor quanto

os alunos poderão acompanhar o desenvolvimento e identificar as dificuldades ocorridas,

bem como planejar e propor outros procedimentos que visem a superação das

dificuldades constatadas.

REFERÊNCIAS CHIUCHIU, Ângelo et Alli. In Italiano: Grammatica Italiana per Stranieri. Perugia -Italia: Edizioni Guerra, 1995, 1º e 2º vv.CHIUCHIU, Ângelo et Alli. I Verbi Italiani: regolari e irregolari: Perugia-Italia: Edizioni Guerra, 1985.RUDINI, Paola. Verbi Italiani: Manuale bilíngüe dei Verbi Regolari e Irregolari. São Paulo, Martins Fontes,1995.FAVARO, Graziella (Coord). L'Italiano... Dalla “A” ... Alla “Z”. Dizionario lllustrado di Base per Stranieri. Comune di Firene-Italia: Guierini Studio, 1995.GRUPPO META, Uno: Corso Comunicativo di Italiano per Stranieri. Primo Livello Roma-Italia: Bonacci Editore, 1992.GRUPO MET , Due: Corso Comunicativo di Italiano per Stranieri. Secondo Livello.Roma-Italia: Bonacci Editore, 1995.DARDANO, Mauricio di e TRIFONE, Pietro. Grammatica Italiana com nozioni di Lingüística. 3º ed. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1997.INSOLERA, Melina. Grammatica Essenziale della Língua Italiana. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1991.KATERINOV, K. E Borisi, M.C.K. La Língua Italiana per Stranieri. 4º ed. Perugia-Italia: Edizione Guerra, 1995.KATERINOV, K e BORISI, M.C.K. Bravo: Grammatica per Stranieri. Perugia-Italia: Edizione Guerra, 1997.MAURO, T. De e MORONI, G.G. Dionizio di Base della Língua Italiana. Torino-Italia: Paravia, 1996.MAZZETTI, Alberto et ALLI. Qui Itãlia: Corso di Língua Italiana per Stranieri. Primo Livello. L Língua e Grammatica. Firenze-Italia: Casa Editrice Le Monnier, 1998.SALMONI, A . Cevidalli e Mordentw,O. Alejandra. Si All'Italiano: Grmmatica Italiana.

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São Paulo: Nobel Editora da Universidade de São Paulo. 1992.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M – INGLÊS

JUSTIFICATIVAA Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua implantação em nosso

país, dependendo da valorização e necessidade era enfatizada ora mais a leitura, ora

mais a escrita.

Com a publicação da lei nº 9.394 na LDB, encontrou-se a obrigatoriedade do

ensino da Língua Estrangeira no ensino fundamental e médio: “na parte diversificada do

currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir do 6º ano do ensino fundamental o

ensino de, pelo menos uma Língua Estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da

comunidade escolar, dentro da possibilidade escolar, dentro das possibilidades da

instituição”. (Art. 26, S 5º). Referindo-se ao Ensino Médio, a lei determina que “será

incluído uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, na parte

diversificada da grade curricular, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda

língua, em caráter optativo, dentro da disponibilidade da instituição.” (Art. 36, Inciso III).

Perante a conjuntura, alguns estudiosos têm desenvolvido estudos e pesquisa

sobre a LEM, da necessidade que vinha sendo apresentada, a demanda à sociedade

brasileira e do papel que exercia de forma significativa para a redução das desigualdades

sociais

A Língua Inglesa é a língua mais utilizada em todos os tipos de comunicação

entre os povos de nosso planeta, na linguagem da informática e da cultura popular

(música, cinema, quadrinhos, literatura, videogames) sendo por isso, a que trará

benefícios ao aluno tanto na vida acadêmica quanto a social..

Através do Ensino de Língua Inglesa, estamos valorizando uma propensão inata

do ser humano, que é o desejo de se comunicar com outros e o mundo. Para

conseguirmos valorizar e canalizar esta propensão, devemos associar o ensino de Inglês

à vivência do aluno, a sua realidade, ao seu dia-a-dia. E, é com uma abordagem mais

ampla através da diversidade de gêneros e étnico racial; educação fiscal; educação

ambiental; prevenção ao uso indevido de drogas e, enfrentamento à violência na escola

que será oportunizado ao nosso aluno a discussão desses temas. Pois é na sala de aula

o espaço de construção de conhecimento.

Tendo em vista que a maioria dos produtos culturais aos quais os alunos têm

acesso é produzida originalmente em Inglês, falado hoje como língua oficial por 600

milhões de pessoas, como segunda língua por mais de 2 bilhões. Estima-se ainda que

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neste milênio, três bilhões de pessoas falarão inglês, ou seja, aproximadamente um terço

da população mundial. Inglês é commodity.

Alguns tópicos importantes como resultado no ensino da Língua Inglesa:

Melhorar a interação e inserção no mercado globalizado e a inclusão social dos

nossos alunos.

Cidadania – crescer como ser humano, conhecer-se, colocar-se como cidadão

aprendendo diversas correntes de pensamento.

Auxiliar na compreensão do indivíduo quanto ao seu papel global, do mundo

político e social que vivemos hoje.

Sendo assim, a aprendizagem de Língua Inglesa contribui para o processo

educacional como um todo, indo além da aquisição de um conjunto de habilidades

lingüísticas. Uma nova percepção da linguagem funciona e desenvolve maior consciência

do funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, promove e contribui para

apreciação dos costumes e valores de outras culturas.

O ensino de Língua Inglesa envolve uma reflexão sobre a realidade social, política

e econômica, valor importante no processo de capacitação que leva à libertação e é parte

fundamental na construção da cidadania.

O aluno vem para a escola trazendo consigo determinadas leituras de mundo que

constitui a sua cultura e como tal deve ser respeitados. Ao utilizar uma língua estrangeira

na interação com outras culturas os alunos podem ser levados a refletir sobre a língua

como um meio cultural, como um produto que constrói e é construído por determinadas

comunidades, podendo reconhecer a diversidade cultural em diferentes línguas, culturas e

modos de pensar compreendendo que os significados são social e historicamente

construídos e possíveis de transformação.

Com isso, os alunos têm a possibilidade de constatar e vivenciar a diversidade

cultural sem perder sua identidade local, embora elas sejam transformadas por tal

contato.

Por isso é importante trabalhar, na escola com um todo, temas sociais

contemporâneos, tarefa que se encaixa perfeitamente na Língua Inglesa, disciplina que se

presta à utilização de textos abordando assuntos importantes presentes na mídia nacional

e internacional. Mas isto não é o suficiente, trata-se de abordar o uso da Língua Inglesa

como espaço de construção de significados dependentes da situação de uso

independente dos recursos que dispõe.

Este processo de escolarização demanda uma escola participativa onde a

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disciplina de Língua Inglesa exerce uma contribuição significativa na formação geral do

aluno levando a situar-se no mundo. Em relação ao ensino fundamental de nove anos,

tendo em vista à chegada dos alunos mais novos ao 6º ano será atentada algumas

questões como, a organização pessoal, o trabalho do lúdico e concreto possibilitando

maior eficiência na sua aprendizagem. É a escola, através principalmente dos trabalhos

de LEM, que proporciona ao aluno uma visão mais ampla para ir ao encontro de outras

línguas e culturas, podendo surgir então a consciência do lugar que ocupa no mundo.

Dentre os objetivos gerais da Língua Inglesa mencionamos:

Abrir um novo mundo para quem a aprende, contribuindo para a formação e o

desenvolvimento social, intelectual, psicológico e econômico do aluno;

Auxiliar no progresso cultural do aluno, trazendo-lhe informações sobre os

povos que utilizam a língua estudada.

Possibilitar o acesso à literatura e a outros meios de armazenar informações em

língua Inglesa, melhorando, assim, seu conhecimento científico, tecnológico e artístico:

Colaborar no amadurecimento de muitos aspectos da personalidade do aluno

(domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos , diversos dos

seus, participar ativamente da sociedade, conscientizar-se do seu lugar na realidade

social, política e cultural e, principalmente valorizar a sua própria cultura.

Auxiliar ao próprio aprendizado da língua materna, ao comparar estruturas

gramaticais, explorar a estrutura e a formação de palavras, treinar técnicas de

interpretação de textos.

Contribuir para a formação de pessoas cidadãs melhores.

Tornar o aprendizado de Língua Inglesa divertido e proveitoso.

Sistematizar as estruturas básicas da Língua Inglesa de forma eficiente, atual,

contextualizada e temática.

Colaborar no processo de conscientização dos alunos sobre a importância da

Língua Inglesa por ser um instrumento de comunicação universal.

Levar o educando a integra-se no mundo atual através da leitura de textos de

cunho cultural, científico e vivencial, de forma crítica e consciente.

1. Promover a inclusão de alunos com algumas dificuldades motora, social,

econômica, no meio escolar, buscando a integração harmoniosa e o crescimento

progressivo da aprendizagem.

2. Tornar o aluno capaz de expressar-se, em Língua Inglesa, diante de situações

diversas.

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3. Respeitar as diferenças culturais, sociais e étnicas de nossos alunos.

4. Cultivar a linguagem para se obter um melhor relacionamento com povos de

culturas diferentes da nossa.

5.Promover projetos que incluam a LEM na Educação Integral.

CONTEÚDOS

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: 6º ano Álbum de famíliaBilhetes CartãoCartão postalCartazesChargeChatContos / contos de fadasConvitesDesenho animadoDiálogoDiárioE-mailEntrevista (oral e escrita)Exposição oralFábulasFilmesFotosHistória em quadrinhoLendasLetras de músicasMúsicasNarrativas (com temas diversificados)PalestraPlacasPoemasProvérbiosTirasTorpedo

Conteúdos Básicos: 7º ano

AdvinhasAnúncioBilhetesBlogCarta pessoalCartãoCartazesCartoonsChargeContosDepoimentosDialogo/ Discussão ArgumentativaE-mailEntrevista (oral e escrita)EstatutosFábulasFilmesFolderFoto blog/ FotosHistórias em quadrinhosHoróscopoLendasManchetesMapasMúsicasNarrativas em temas diversosNoticiaPalestraParódiaPesquisasPlacasPoemaProvérbiosRelatos de experiênciasSinopse de filmeSloganTexto argumentativoTexto de opiniãoTirasVerbetes (estrangeirismo)

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Video clip

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:8º ano

Agenda culturalAutobiografiaBiografiaBlogBulasCarta ao leitorCarta pessoalCartãoCartazesCartoonsCausosChargeDebatesDepoimentosDialogo/ Discussão ArgumentativaE-mailEntrevista (oral e escrita)Exposição oralFilmesFolderFoto blogFotosHistórias em quadrinhosManchetesMapasMúsicasNarrativas em temas diversosNoticiaPalestraParódiaPesquisasPoemaProvérbiosPublicidade comercialReceitasRelatos de experiênciasResumoSinopse de filmeSloganTexto argumentativoTexto de opiniãoTexto dramáticoTirasVerbetes (estrangeirismo)Video clip

Conteúdos Básicos:9º ano

Agenda culturalArtigo de opiniãoBiografiaBlogBulascaricaturaCarta ao leitorCartãoCartão postalCartazesCausosChargeClassificadosComunicado DebatesDepoimentosDialogo/ Discussão ArgumentativaE-mailEntrevista (oral e escrita)Exposição oralFilmesFolderFoto blogFotosHistórias em quadrinhosHome pageManchetesMapasMesa redondaMúsicasNarrativas em temas diversosNoticiaPalestraParódiaPesquisasPiadasPoemaProvérbiosPublicidade comercialReceitasRelatórioRelatos de experiênciasReportagensResenhaResumo

Conteúdos Básicos: Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos)

Agenda culturalAnúncio de empregoArtigo de opiniãoArtigos BiografiaBlogBulasCarta de solicitaçãoCartão postalCartazesChargeClassificadosComercial para TVComunicado Conferência Constituição BrasileiraContratoConvitesCrônica jornalísticaDebatesDepoimentosDesenho animadoDialogo/ Discussão ArgumentativaDiscurso de acusação e discurso de defesaE-mailEntrevista (oral e escrita)EstatutosExposição oralFilmesFolderFórumFoto blogFotosHistórias em quadrinhosHome PageHoróscopoLeisLetras de músicasManchetesManifestoManual técnicoMapasMesa redondaMúsicasNarrativas em temas diversos

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RomancesRótulosSinopse de filmeSloganTexto argumentativoTexto de opiniãoTexto dramáticoTirasTrava línguasVerbetes (estrangeirismo)Video clip

NoticiaPalestraParódiaPesquisasPiadasPoemasProvérbiosPublicidade comercialReality showReceitasRegimentosRegulamentosRelatórioRelatos de experiênciasRelatos históricosReportagensRequerimentosResenhaResenha críticaResumoRomancesRótulosSeminárioSinopse de filmeSloganTalk showTexto argumentativoTexto de opiniãoTexto dramáticoTexto políticoTorpedosTirasVerbetes (estrangeirismo)

Video clip

Práticas Discursivas

De acordo com as Diretrizes Curriculares de LEM, as reflexões discursivas e

ideológicas dependem de uma interação primeira com o texto. Considerando que as

práticas discursivas são influenciadas umas pelas outras, não se trata de privilegiar a

prática de leitura, visto que na interação com o texto pode haver uma complexa mistura

da linguagem escrita, visual e oral. Numa concepção discursiva de língua, as práticas de

oralidade, escrita e leitura não são segmentadas, pois elas não se separam em situações

concretas de comunicação.

A partir dos gêneros discursivos escolhidos para cada série/ ano, as práticas

discursivas em leitura, oralidade e escrita são citadas abaixo:

LEITURAIdentificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; léxico; coesão e

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coerência; funções das classes gramaticais; elementos semânticos; discurso direto e

indireto; emprego do sentido conotativo e denotativo; recursos estilísticos; marcas

linguísticas; variedade linguística; acentuação gráfica e ortografia.

ORALIDADEElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; adequação do

discurso ao gênero; turnos de fala; vozes sociais presentes no texto; variações

linguísticas; marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição; diferenças e

semelhanças entre o discurso oral e escrito; adequação de fala ao contexto e pronúncia.

ESCRITATema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade do texto;

intertextualidade; condições de produção; informatividade; vozes sociais presentes no

texto; léxico; discurso direto e indireto; emprego do sentido denotativo e conotativo no

texto; coesão e coerência; funções das classes gramaticais no texto; elementos

semânticos; recursos estilísticos; marcas linguísticas; variedade linguísticas; ortografia e

acentuação gráfica.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a formação de

um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo a sua volta, o ensino de

Língua Inglesa ofertado nas escolas públicas, deve contribuir para esse fim. É preciso

trabalhar a língua enquanto discurso entendido como prática social significativa de forma

oral e/ou escrita.

Para o cumprimento dos objetivos propostos não utilizaremos um único método. A

tendência atual é adotar uma abordagem geral dos principais métodos do ensino da

Língua Inglesa. Tal abordagem apresenta vantagens podendo ser flexível e adaptada às

diversas situações do ensino de Língua Inglesa e fazendo o uso da bagagem de

conhecimento que cada aluno traz à comunidade escolar. Assim sendo de mero receptor

de conteúdos, o aluno torna-se um elemento participante e consciente de sua posição

como indivíduo no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, torna-se o centro do

processo ensino-aprendizado.

Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente sobre a LEM

destacamos alguns princípios educacionais fundamentais:

O atendimento a necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia

da equidade no tratamento da disciplina em relação às demais obrigatórias no

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currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino LEM no currículo da educação

básica;

O respeito à diversidade cultural pautada no ensino de Língua que não priorize a

manutenção da hegemonia cultural.

Entende-se, portanto, que a escola tem o compromisso de promover junto aos

alunos, meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado,

mas aprendam o processo de sua produção, e a sua transformação da realidade.

Em nosso trabalho geralmente emperra-se em fatores que o professor muitas

vezes não consegue resolver devido à falta de material atualizado e variado disponível e

atualização constante do professor e dificilmente poderão ser aplicadas levando em

consideração as várias situações de comunicação, o meio social dos falantes, as relações

que eles têm entre si e na sua própria cultura, por isso, é importante que nosso aluno

tenha diante de si material variado (jornais, revistas, prospectos, letras de músicas, jogos,

etc.).

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, deve-se trabalhar

questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do

uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua

Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em

uso abordando os vários gêneros textuais em atividades diversificadas.

A fim de despertar a atenção dos alunos, abordaremos tópicos e situações

diversas, próximas da sua realidade e interesse, para motivar sua participação ativa.

Recursos variados, tais como textos, fatos, diagramas, tabelas, história em quadrinhos,

história ilustradas, cartoons, etc., serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar

o aprendizado, deixando-o mais agradável, divertido e proveitoso.

Os conteúdos deverão ser levados em consideração, assim, os conhecimentos

prévios dos alunos sobre os assuntos deveram ser abordados através de atividades, para

sensibilizar o aluno. Para tanto, o professor poderá iniciar sempre a aula com uma

atividade ou uma conversa relacionada ao que se vai estudar naquele dia. Pode ser um

texto, um jogo, uma música ou simplesmente um bate-papo motivador.

Apresentação do chat ou situação que visa apresentar o texto, inicialmente por

meio do CD, com a finalidade de desenvolver a compreensão auditiva.

Propomos um trabalho em que o aluno saiba enfrentar uma situação de leitura

com algum sucesso, sabendo reconhecer as informações essenciais de um artigo curto

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de jornal, de publicidade, uma página de instrução de um produto, texto informativo, texto

literário, etc. Para isso, é fundamental que se estude diferentes tipos de textos, material

paralelo como jornais, revistas, prospectos de propaganda, anúncios, etc. Os alunos

serão levados a praticar uma comunicação de forma simples e agradável nas mais

variadas situações sendo sujeito de uma Educação transformadora.

AVALIAÇÃOA avaliação deve ser permanente, diagnóstica e formativa. Já que o objetivo da

avaliação é medir a aprendizagem, observamos atentamente o rendimento dos alunos no

dia-a-dia, por meio de sua participação nas atividades propostas. Nesse sentido, a

avaliação não deve ser restrita a provas, testes, etc.

Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e

a orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da forma mais

adequada para o aluno. É um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua

prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus

progressos, dificuldades e possibilidades.

Avaliar também nosso procedimento como professor. Ajustá-los, sempre que

necessária, tendo em vista que o centro do processo é o aluno. Elaborar questões com

técnicas diversificadas com objetivos preestabelecidos no planejamento.

Considerando a avaliação como um processo e como tal tem um sentido dinâmico

de crescimento, de progresso, no entanto, o ato avaliativo só se completa quando se toma

decisões a respeito da continuidade do processo.

Além da proposta de avaliação de cada disciplina, a escola buscando superar o

processo metodológico individual de avaliar, procurou definir coletivamente alguns

critérios quanto à aplicação e registros das avaliações. A avaliação da aprendizagem terá

os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0(dez).

Cada Trimestre serão realizadas, no mínimo duas avaliações, com peso

0,0(zero vírgula zero) a 10,0(dez vírgula zero) cada, desde que sejam utilizados mais do

que um instrumento para avaliar os níveis de aprendizagem;

Dentre os instrumentos utilizados, obrigatoriamente, deverá constar pelo

menos, uma prova escrita individual e sem consulta;

A nota trimestral será obtida através de média aritmética das avaliações

realizadas.

Portanto, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o

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desenvolvimento e identificar as dificuldades ocorridas, bem como planejar e propor

outros procedimentos que visem a superação das dificuldades constatadas.

A recuperação contínua será subsidiada aos alunos durante o semestre na

medida em que o professor e os alunos perceberem a necessidade da mesma. Será

realizada através de novas oportunidades de diferentes avaliações resgatando assim a

aprendizagem dos conteúdos já trabalhados. Com a reformulação do regimento escolar, a

escola em consonância com a LDB 9.394/96 busca garantir a efetivação da recuperação

paralela por meio da retomada de conteúdos não aprendidos diagnosticados em

avaliações, utilizando metodologias diversificadas, durante o trimestre. A Avaliação de

Recuperação terá peso 10,0 (dez vírgula zero) e substituirá a menor nota que o aluno

tenha obtido em avaliações anteriores. As informações devem estar obrigatoriamente

registradas no livro de Registro de Classe, a disposição para qualquer consulta e

comprovação.

O aluno deverá atingir a média 6,0( seis virgula zero) para obter sua aprovação no

curso, bem como os 75%( setenta e cinco por cento ) de frequência.

REFERÊNCIAS COLÉGIO ESTADUAL Dr. EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2008.COLÉGIO ESTADUAL DR.EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Regimento Escolar. Francisco Beltrão,2011.COOK,G. Applied linguistics. Oxford: Oxford University Press. 2003.FOUCALT,MA ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996, p. 50.GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: O caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.PARANA/SEED. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Língua Estrangeira Moderna. PARANÁ. Curitiba: SEED, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA LÍNGUA PORTUGUESA

JUSTIFICATIVADurante muito tempo, no Brasil, o ensino de Língua Portuguesa não considerava

a realidade dos alunos e visava à valorização da gramática: prestigiava-se a norma culta

como conhecimento necessário para uma escrita correta do português e a língua era vista

como algo independente da vontade do homem.

Ensinar Português significava (re)conhecer o sistema linguístico bem como as

regras de funcionamento da gramática, além da leitura de alguns textos literários. A partir

dos anos 60, quando a escola recebia uma nova clientela - que não dominava a língua

padrão – percebem-se significativas mudanças. Mais especificamente a partir dos anos

70/80, com “O texto em sala de aula” de Geraldi houve discussões sobre o ensino de

Língua Portuguesa no Paraná e, a partir dessa época, um desprestígio da gramática.

Enfatizou-se os mais diversos tipos de leitura, mas, mesmo assim, ainda havia muitos

exercícios de memorização e questionários, o que perpetuava uma formação acrítica e

passiva. Nesse período, a disciplina de Literatura restringia-se ao 2º Grau.

Somente a partir dos anos 90 a disciplina foi sendo repensada, com

reformulações metodológicas e teóricas - com uma concepção teórica fundamentada em

Mikhail Bakhtin - construindo, assim, a linguagem de uma comunidade historicamente

situada, nos estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das

práticas discursivas. (DCEs, Paraná, p.46) Os PCNs de Língua Portuguesa divulgados

entre 1997 e 1998 deixaram claro que a função da escola é “viabilizar o acesso do aluno

ao mundo de textos que circulam na sociedade e ensinar a manejá-los com eficácia”

(Brasil, 1998, p.5). Tais documentos apontam para a necessidade de construir uma escola

voltada para a formação dos cidadãos, ou seja, o professor não deve somente ensinar o

conteúdo pontualmente, mas deve, também, fazer os alunos se sentirem integrantes de

uma sociedade, que saibam opinar criticamente sobre tudo em sua volta.

O ensino de Língua Portuguesa e de Literatura deve, então, se constituir de uma

prática social, privilegiando o contato real do estudante com a multiplicidade de gêneros

que são produzidos e circulam socialmente. Nesse processo de interação, faz-se

necessário que a Língua Portuguesa e a Literatura sejam possibilidades para o sujeito

interagir de forma dinâmica e histórica, visto que a vida contemporânea exige maior

capacidade linguística.

A linguagem é uma atividade eminentemente social e envolve múltiplos

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elementos, pois, além da constituição de sujeitos interlocutores e da produção de sentido,

abrange também o próprio processo de construção do conhecimento. O ensino da língua

materna poderá, então, ampliar a competência linguística dos alunos, propiciando a

interação com os diversos discursos existentes.

Portanto, toda reflexão com e sobre a língua só terá sentido se considerar a

dimensão dialógica da linguagem presente em atividades que possibilitem experiências

reais de uso da língua materna (orais ou escritas), favorecendo, assim, a inclusão.

A importância do ato de aprender a ler e a escrever está fundamentada na ideia

de que o homem se faz livre por meio do domínio da palavra. Antes de desenvolver a

escrita comunicava-se por meio de desenhos e pinturas, mas foi com a escrita que

ampliou sua habilidade comunicativa e socializou o registro através de um sistema

convencional de sinais fechados, materializando o discurso de determinadas esferas da

atividade humana.

Conforme Marcuschi, a língua “[...] é tomada como uma atividade

sociointeracionista desenvolvida em contextos comunicativos historicamente situados.

Assim, a língua é vista como uma atividade, isto é, uma prática sociointerativa de base

cognitiva e histórica”. (MARCUSCHI, 2008, p. 61).

Por isso, como atividade interativa, estrutura o conhecimento de cada um nos

textos socialmente produzidos. E se todo texto materializa-se em forma de um gênero,

então, tudo o que produzimos (oral ou escrito) será gênero.

No entanto, aprender a ler e a escrever é mais que uma simples decodificação de

símbolos. Para o sujeito construir a habilidade de escrever e ler é necessário que

compreenda sua própria existência. A escrita, então, registra os significados dos homens

como alargador de potencialidades humanas. Deve-se, também, esclarecer que a escrita

é vista como um processo de aperfeiçoamento do homem, de enriquecimento exterior, de

desenvolvimento intelectual e cultural do ser humano.

Para Bakhtin, “cada campo de utilização da linguagem elabora seus tipos

relativamente estáveis de enunciados” (BAKHTIN, 2003, p. 262) e o interlocutor vai dando

o seu eco ao apropriar-se das outras situações de interação, ou seja, o eu torna-se plural,

sofre influências da voz do outro (noção de diálogo) e cada enunciado,

consequentemente, encaixa-se em um determinado gênero textual.

Compartilhando desse pressuposto teórico, as DCEs orientam aos profissionais

da língua e esclarecem que o gênero, antes de construir um conceito, é uma prática social

e deve orientar a ação pedagógica com a língua. “[...] O trânsito pelas diferentes esferas

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de comunicação possibilitará ao aluno uma inserção social mais produtiva no sentido de

poder formular seu próprio discurso e interferir na sociedade em que está inserido.”

(PARANÁ, 2008, p.19).

Nesse sentido, Rojo salienta que “a partir das incorporações dos PCN de Língua

Portuguesa houve necessidade de apropriar-se dos gêneros como objetos de ensino”

(ROJO, 2004, p.11), já que a escola não tinha essa tradição de trabalho com a linguagem.

Portanto, acreditamos que, na escola, a representação do gênero, para o aluno,

deve ser em relação ao seu funcionamento nas práticas de linguagem de referência,

devendo, obviamente, ser levada em conta a “decisão didática que visa a objetivos

precisos de aprendizagem, que são sempre de dois tipos: trata-se de aprender a dominar

o gênero [...] e, em segundo lugar, de desenvolver capacidades que ultrapassem o

gênero”. (SCHNEUWLY e DOLZ, 2004, p. 80), tornando-as acessíveis a todos.

Conteúdo Estruturante: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

Do 6º Ano Ensino Fundamental ao 3º ano Ensino Médio

As Práticas da Escrita, da Oralidade e da Leitura serão trabalhadas observando-

se a progressão: características, complexidades e especificidades de cada série.

A acentuação, a ortografia e a pontuação serão trabalhadas em todas as séries a

partir de sua ocorrência nos diversos gêneros textuais.

Os gêneros discursivos/textuais serão contemplados em todas as séries,

conforme as sugestões do quadro dos conteúdos básicos.

Gêneros Textuais Selecionados por Ano/Série

6º Ano do Ensino Fundamental

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Fábulas (inclusive as contemporâneas)ProvérbiosContos de fada (inclusive os

ReceitasRótulos de produtosPoemaExposição oral

ClassificadosHistórias em quadrinhos (narrativas) Tiras (narrativas)

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contemporâneos)Verbetes de dicionáriosBilhetesRelatos de experiências Vividas (orais e escritos)

EntrevistaCarta pessoalDiárioBiografia e autobiografia

Debate regrado Propagandas Anúncio de produtos NotíciaResumo de conto e crônica

A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

privilegiados.

6º Ano do Ensino Fundamental: textos narrativos

tema do texto: discurso direto, indireto (narrador em 1ª e 3ª pessoa)

pontuação nos diversos gêneros textuais: aspas, travessão, divisão do texto

em parágrafos (noções básicas)

acentuação

ortografia

compreensão do sistema fonológico e sua aplicabilidade: divisão silábica,

dígrafo, encontros vocálicos e consonantais

principais elementos composicionais dos gêneros

locutor e interlocutor

percepção das marcas textuais que permeiam o texto

modo indicativo: tempos

modo imperativo: noções (ordem, pedido, solicitação)

abreviaturas

ordem alfabética

uso de maiúsculas e minúsculas

morfologia observando a funcionalidade do substantivo, do adjetivo, do

artigo e do numeral, pronomes pessoais retos e oblíquos

conotação e denotação

figuras de linguagem: metáfora, comparação, prosopopeia, onomatopeia

percepção de mudanças na linguagem formal e informal (gênero oral:

exposição oral)

identificação e produção de textos nos gêneros que circulam socialmente:

reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor, locutor, conteúdo

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temático, intertextualidade, finalidade, função, tempo, lugar

uso de dicionários

7º Ano do Ensino Fundamental

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Fábulas (inclusive as contemporâneas)ProvérbiosContosCartazPoemaE-mailExposição oral

TirinhasParódiasBulasCarta de leitorRomance de aventurasContos

CrônicasDebate regradoEntrevistaResumoExposição oralRomance de enigmasRegras de jogos

A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

privilegiados.

7º Ano do Ensino Fundamental tema do texto: literário e não-literário: interlocutor, locutor, tema,

finalidade

discurso direto e indireto (narrador em 1ª e 3ª pessoa)

paragrafação

emprego de conectores

percepção de mudanças na linguagem formal e na informal (gênero

oral:exposição oral)

linguagem figurada (conotação e denotação)

pontuação nos diversos gêneros textuais: reticências, virgulas, ponto

final, dois pontos, aspas, travessão (especialmente no discurso direto

e indireto), divisão do texto em parágrafos (noções básicas)

pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos e interrogativos

título, lead, interlocutor, tema, informatividade e finalidade

emprego do verbo haver=existir

verbos no modo imperativo

figuras de linguagem: metáfora, antítese, hipérbole, comparação,

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prosopopeia, onomatopeia

uso das aspas; destaques em expressões, gírias, palavras

estrangeiras, registro de discurso direto e indireto

texto poético, eu-lírico, verso, estrofe, rima

emprego de sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos, polissemia

adequação dos períodos

percepção das marcas textuais que permeiam o texto

coesão e coerência

estudo dos “porquês ”e sua ocorrência na Linguagem formal e não

formal

transposição de linguagem informal para formal

identificação e produção de textos nos gêneros que circulam

socialmente: reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor,

locutor, conteúdo temático, intertextualidade, finalidade, função,

tempo, lugar

identificação e produção de textos nos gêneros trabalhados

uso do dicionário

8º Ano do Ensino Fundamental

Gêneros textuais/discursivos

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Fábulas contemporâneasProvérbiosContosNotíciaReportagemPanfletosCrônica narrativa

Relatos de experiências vividasMemóriasCharge/ cartum/ tiraSinopses (filmes e livros)ResumoCrônica

Anúncio publicitário (institucional e comercial)Resumo de conto e crônicaCarta de reclamaçãoDiscussão argumentativaCrônica

A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

privilegiados.

8º Ano do Ensino Fundamental linguagem formal e informal: elementos composicionais, marcas linguísticas (coesão,

coerência, recursos semânticos, gírias) e conceitualização nos gêneros trabalhados

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verbos no modo indicativo (tempos)

vocativo e aposto

verbos no modo imperativo (tempos)

revisão dos pronomes

vocativo e aposto

ambiguidade, polissemia

ênfase às conjunções e aos advérbios como coesão referencial e sequencial

poemas observando a forma e o conteúdo: verso, estrofe, metrificação (sequências

narrativas e descritivas), o eu-lírico

concordância nominal e verbal: principais casos

sintaxe em uso: noções básicas de sujeito, predicado e transitividade verbal (verbete)

figuras de linguagem: metáfora, antítese, hipérbole, comparação, prosopopeia,

onomatopeia, ironia, metonímia

noções de debate regrado: como argumentar, ser contra ou a favor, tema, inscrições,

moderador

na oralidade e escrita: argumentatividade: interlocutor, locutor, tema, finalidade, uso da

língua padrão

identificação e produção de textos nos gêneros que circulam socialmente:

reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor, locutor, conteúdo temático,

intertextualidade, finalidade, função, tempo, lugar

identificação e produção de textos nos gêneros trabalhados: explorar semântica.

9º Ano do Ensino Fundamental Gêneros textuais/discursivos

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Fábulas contemporâneasProvérbiosDebate regradoMemórias literáriasReportagemCrônicasPoemasTexto instrucional

SinopseResumo escolarResenhaCrônicaArtigo de opiniãoRomance

Carta de leitorArtigo de opiniãoEntrevistaCurriculum vitaeCarta de emprego

A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

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privilegiados.

9º Ano do Ensino Fundamental: elementos composicionais nos gêneros trabalhados (marcas linguísticas):

conotação, denotação, coerência, coesão e revisão de todas as classes

gramaticais, aspas, negrito e itálico observando sua funcionalidade

polissemia

ambiguidade

compreensão do uso da língua de forma conotativa e denotativa nos textos em

prosa e verso, destacando alguns recursos estilísticos como: metáfora,

comparação, antítese, hipérbole, ironia, personificação

função das conjunções (coordenadas) e preposições na conexão das partes do texto

nos gêneros trabalhados

verbos nos modos indicativo, subjuntivo e imperativo

concordância nominal e verbal

aposto e vocativo

período simples e composto

função de textualidade

poemas observando a forma e o conteúdo: verso, estrofe, metrificação (sequências

narrativas e descritivas), o eu-lírico

identificação e produção de textos nos gêneros que circulam socialmente:

reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor, locutor, conteúdo temático,

intertextualidade, finalidade, função, tempo, lugar

contextualização da ortografia, acentuação e pontuação

figuras de linguagem: metáfora, antítese, hipérbole, comparação, prosopopeia,

onomatopeia, ironia, metonímia, catacrese, eufemismo, gradação.

ENSINO MÉDIO

1º ano – Ensino Médio

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

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Fábulas contemporâneasApólogosExposição oral e individualCrônicaContoGênero Literários canônicos (épico, lírico, dramático)

Exposição oralParáfraseNotíciaPeça teatral escritaRomancePoemaEntrevistaLiteratura portuguesa

Charge/ cartum/ tiraParódiaReportagemCurriculum vitaeCarta de empregoLiteratura brasileira colonial

A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

privilegiados.

1º ano do Ensino Médio:

Reformulação de textos escritos, observando critérios, características próprias de

cada gênero

Processo de comunicação: funções da linguagem

Língua, linguagem, fala, discurso

Linguagem formal e informal

Homônimos, parônimos, sinônimos, antônimos

Figuras de linguagem, polissemia, intertextualidade

Estudo da diversidade linguística e níveis da fala

Sequências discursivas

Formação e estrutura das palavras

Compreensão do conceito de Literatura

Distinção entre texto literário e não-literário

Gêneros Literários (classificação canônica), periodização literária

Estudo dos Gêneros Literários e das espécies narrativas em prosa

Distinção entre estilo de época e estilo individual

A acentuação, a ortografia e a pontuação serão trabalhadas a partir de sua

ocorrência nos diversos gêneros textuais

Estudo da estrutura dos textos narrativos e descritivos

Análise das funções da linguagem com base em textos de diferentes gêneros

textuais considerando sua funcionalidade

Distinção entre denotação e conotação e estudo de Figuras de Linguagem a partir

de textos informativos e poéticos

Transposição da linguagem informal para formal

Estudo da estrutura do parágrafo dissertativo

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2º ano – Ensino Médio

Gêneros textuais/discursivos

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Fábulas contemporâneasDebate regradoExposição oral (individual)ContoBiografias/ autobiografias ReportagemPoemasLiteratura Brasileira Romantismo -poema

Resumo escolarResenhaRomanceResenha críticaCrônicasLiteratura Brasileira: Romantismo -prosa

Artigo de opiniãoParáfraseParódiaPublicidade comercialLiteratura Brasileira: Realismo/Naturalismo/Parnasianismo/Simbolismo(poema e prosa)

A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

privilegiados.

2º ano - Ensino Médio Reformulação de textos escritos, observando critérios, características próprias de

cada gênero

Revisão das classes gramaticais visando sua ocorrência e funcionalidade nos

gêneros trabalhados

Período simples: frase, oração, período

Período composto: noções gerais

Pontuação, acentuação, ortografia

Verso, rima, ritmo, refrão, metrificação, figuras de linguagem

Coerência sequencial e referencial

Estudo dos “porquês ”e sua ocorrência na Linguagem formal e não formal

Estudo da estrutura do texto jornalístico

Produção de textos escritos a partir da leitura de textos infográficos

Estilos de épocas na literatura brasileira: Romantismo, Realismo, Naturalismo,

Parnasianismo e Simbolismo

Produção de textos escritos a partir da leitura de textos infográficos

Estudo e escrita do parágrafo dissertativo

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3º ano – Ensino Médio

Gêneros textuais/discursivos

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Fábulas contemporâneasDebate regradoArtigo de opiniãoCharge/ cartum/ tiraExposição oralCrônicasLiteratura Brasileira: Pré-Modernismo / 1ª fase modernista

Resumo escolarResenhaCrônicaRomanceArtigo de opiniãoTexto dramáticoLiteratura Brasileira: 2ª e 3ª fases modernistas

Carta ao leitor Carta de leitor Carta de empregoCarta de reclamaçãoEditorialEntrevistaCurriculum vitaeLiteratura Brasileira Contemporânea e Paranaense

A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

privilegiados.

3º ano do Ensino Médio Reformulação de textos escritos, observando critérios, características próprias de

cada gênero

Crase

Termos da oração: importância para a formação de sentido dos enunciados

A Acentuação, a Ortografia e a Pontuação serão trabalhadas a partir de sua

ocorrência nos diversos gêneros textuais

Produção e análise da carta dissertativa-argumentativa

Aprofundamento sobre Regência Verbal e Nominal, Concordância Verbal e Nominal

Produção e análise de gêneros selecionados e trabalhados

Produção de textos publicitários diversos, com ênfase na identificação dos recursos

linguísticos utilizados nos mais variados gêneros

Concepções teóricas de todos os estilos de época, priorizando a Literatura Brasileira

do Pré-Modernismo à Contemporaneidade e a Literatura Paranaense

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSA metodologia do trabalho pedagógico com a língua materna na natureza social

do discurso e da própria língua propõe um trabalho voltado às três práticas discursivas:

oralidade, leitura e escrita, materializadas em forma de gêneros que circulam socialmente.

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Além disso, uma abertura no campo das práticas de ensino convoca à ação contínua de

escritura e reescritura do texto, sabendo-se da resistência aos valores prescritos

socialmente.

Bakhtin (2003) afirma que todas as atividades humanas estão permeadas de

linguagens construídas pelo homem nos diferentes campos de atividade humana, sendo

estes concretos e únicos. A linguagem é interação verbal e social, pois a língua é história.

Assim, os enunciados linguísticos são entendidos como fenômenos sociais (orais ou

escritos) que refletem a comunicação de cada ação social, observando sempre sua

especificidade, sua intencionalidade e sua finalidade, por isso, realizam-se de diferentes

modos. Assim, no processo ensino-aprendizagem objetiva-se o letramento do aluno.

O professor, através de apresentações de trabalhos, pela teorização, comparação

entre textos, apreciação de vídeos, pesquisas (também em dicionários), debates, mini-

palestras, mostras culturais entre outras atividades, permitirá que os alunos tornem-se

leitores competentes, agentes situados historicamente. Assim, os alunos sentir-se-ão

valorizados enquanto sujeitos da linguagem, pois selecionam os recursos mais coerentes

para interpretar ou elaborar sua produção oral ou escrita.

Toda produção escrita será amparada na visão de que a língua organiza-se

através da interação verbal, com um discurso, uma intencionalidade, uma determinada

variedade linguística, com coerência, coesão, elementos verbais e extra-verbais que

constroem o enunciado nas mais variadas esferas sociais – seja oral ou escrita. O

processo de ensino/ aprendizagem da língua materna passa a ser ensinar os alunos a

produzir textos que a sociedade solicita, a discutir, argumentar, opinar, enfim, a

manifestar-se adequadamente de maneira oral ou escrita.

Em literatura, deve-se primar pela contínua construção de argumentos e

proliferação do pensamento, abordando aspectos diacrônicos e sincrônicos, visto que

será seguida a historicidade da literatura. Desta forma, as aulas de literatura estarão

abertas às mudanças súbitas, incorporando ideias e relações textuais através de

situações vivenciadas pelo próprio aluno, como a lembrança de um filme, de uma música,

em seminários, saraus literários, debates de obras literárias, assistindo à filmes

relacionados com literatura, de fatos vividos, de outras leituras relacionadas e mesmo a

produção do próprio aluno. O objetivo é tornar a literatura mais próxima e significativa ao

aluno adolescente e levá-lo a refletir, ampliar e aperfeiçoar suas habilidades como falante,

leitor e escritor.

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AVALIAÇÃOA avaliação precisa ser entendida como um instrumento de compreensão do nível

de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, às habilidades

desenvolvidas. Trata-se de uma ação que necessita ser contínua, pois o processo de

construção de conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os

avanços e dificuldades dos educandos, de maneira que possa rever sua prática e

redimensionar suas ações, caso seja necessário.

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize o desempenho dos

alunos ao longo do ano letivo, considerando que eles possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes.

Nessa perspectiva, a avaliação da língua materna é um processo dinâmico, que

dá ênfase ao aprender, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica

aconteça a todo tempo e informa ao aluno sobre o processo ensino/aprendizagem,

fornecendo-lhe pistas concretas sobre o caminho que está trilhando. Por isso, ela precisa

ser vista como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus

resultados.

RECUPERAÇÃO PARALELAAos alunos com dificuldades para expor seu ponto de vista no grande grupo, nas

produções textuais escritas ou apresentar seus trabalhos (atividades, trabalhos e

avaliações...), a professora conversará em particular e/ou perante a turma, e possibilitará

que eles pesquisem mais sobre o assunto e na data combinada, exponham, – em

particular ou à turma - seu ponto de vista sobre o tema abordado, ou entreguem, façam

as demais atividades.

ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAISA esses alunos serão propiciadas estratégias pedagógicas de forma a atender às

necessidades de cada um/uma, além de solicitar auxílio sempre que se fizer necessário à

professora da sala multifuncional, bem como avaliações diferenciais no tempo ou

quantidade de questões.

REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 9. ed. São Paulo: Hicitec, 1999. Estética da Criação Verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). . In: SCHNEUWLY, Bernard.; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.FARACO, Carlos A., TEZZA, Cristóvão, CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coesão textual. 21.ed. São Paulo, Contexto, 2008.MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In.: KARWOSKI, Acir Mário. GAYDECZKA, Beatriz; BRITO, Karim Siebeneicher. Gêneros Textuais: Reflexão e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2008.ROJO, Roxane. Gêneros jornalísticos no letramento escolar inicial: praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2000.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVAA palavra “Matemática” vem do termo grego Máthema que quer dizer “ciência,

conhecimento aprendizagem” e da palavra Mathematikós que significa “ apreciador do

conhecimento”. Os primeiros documentos escritos conhecidos remontam ao ano 2000 a.c

na Babilônia, que correspondiam ao que hoje se chama de álgebra elementar. Mas só na

Grécia do século V a.C. que a Matemática foi considerada uma ciência num sentido

próximo do atual. Muitos séculos depois, continua a estar na ordem do dia e a preocupar

milhares de alunos, professores e pais por todo o mundo.

Existem várias formas de definir a matemática: o estudo de padrões de

quantidade, estrutura, mudanças e espaço; a ciência do raciocínio lógico; a investigação

de estruturas abstratas. De qualquer forma, um dos seus maiores valores parece ser o

fato de constituir uma verdadeira ferramenta, uma vez que contém em si mesma a

capacidade de resolução de problemas. Com ela podemos organizar, simplificar e

interpretar dados bem como efetuar inúmeros cálculos, além de muitas outras

potencialidades que nos podem ajudar no dia-a-dia de casa, de escola, do trabalho.

A dificuldade com a aprendizagem da matemática é de longa data e uma luta que

nós educadores, pais, e todos os demais envolvidos na Educação não podemos deixar de

travar. Procurar métodos inovadores, outras metodologias mais eficazes, para que os

alunos encontrem na Matemática uma verdadeira forma de apreciar o conhecimento.

A Matemática, quando trabalhada de maneira adequada, ajuda no

desenvolvimento do raciocínio, favorece o modo de pensar independente e contribui para

que se aprenda a tomar decisões. Ela é útil nas profissões e na formação de cidadãos.

O ensino da Matemática na educação básica é justificado pela riqueza

proporcionando ao aluno oportunidades de exercitar e desenvolver suas faculdades

intelectuais. A Matemática deve ser ensinada nas escolas porque é parte substancial do

patrimônio cognitivo da Humanidade. O ensino da Matemática se justifica pelos elementos

enriquecedores do pensamento Matemático na formação intelectual do aluno, seja pela

exatidão do pensamento lógico - demonstrativo que ela exibe, seja pelo exercício criativo

da intuição, da imaginação e dos raciocínios por indução e analogia. O ensino da

Matemática é também importante para dotar o aluno do instrumental necessário no

estudo das outras ciências e capacitá-lo no trato das atividades práticas que envolvem

aspectos quantidades da realidade, tendo como objeto de estudo as formas espaciais e

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as quantidades.

Pode-se afirmar que os objetivos básicos da educação matemática visam

desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento –

natureza científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da

Matemática a natureza pragmática . Para Miguel Miorim (2004, p. 70) “ a finalidade da

Educação Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos,algoritmos, etc.” Outra finalidade apontada pelos autores “é fazer com que

o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de

natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do

cidadão, isto é, do homem público” (id. 2004, p. 71).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001).

O ensino da matemática que leva essa formação do estudo será feito com

metodologias que procuram alterar as maneiras pelas quais se ensina a matemática, que

possibilitem aos estudantes análises, discussões, apropriação de conceitos e formulação

de ideias que podem ser através da resolução de problemas, modelagem matemática,

história da matemática, etnomatemática, uso de mídias tecnológicas para investigações

matemáticas. É necessário que o processo pedagógico contribua para demonstrar a

Matemática como Ciência em processo de construção, relacionando ensino,

aprendizagem e conhecimento matemático, que forme um estudante crítico, capaz de

agir com autonomia nas suas relações sociais, construa o conhecimento matemático por

meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos,

construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na

produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias. Deve contribuir para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações

e apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à

Matemática e a outras áreas do conhecimento, e ainda que, a partir desse conhecimento

matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e

históricas.

O intento é proporcionar a todos os alunos um ambiente em que ele se sinta parte

do processo educativo, desenvolvendo em todos uma postura crítica para a

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aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização, buscando a organização de

informações, autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas como sujeitos

do processo educativo.

CONTEÚDOS Os Conteúdos Estruturantes propostos pelas Diretrizes Curriculares para a

Educação Básica da Rede Pública Estadual são referenciais que permitem aos

professores contemplar a tradição da matemática com disciplina escolar. Estas

orientações têm como objetivo dar certa uniformidade aos conteúdos específicos da

Matemática ofertados aos diferentes níveis e modalidades de ensino.

Para o ensino básico da Rede Pública Estadual e para esta escola temos a

seguinte distribuição:

6º Ano

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

TRIMESTRE CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Números e

Álgebra

Sistemas de numeração;Números naturais;Múltiplos e divisores;Potenciação e radiciação;Números fracionários;Números decimais.

Sistemas de numeração (números pares, ímpares, sucessor, antecessor, valor posicional);Operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação e divisão, potência e raiz);Divisibilidade (números primos, regras de divisibilidade, MMC, MDC, fatoração e decomposição);Situações-problema;Frações (redução, simplificação, comparação, números decimais);Operações com frações;Operações com decimais.

Grandezas e

Medidas

3ºMedidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área,Medidas de volume;Medidas de tempo;Medidas de ângulo;

Medidas padrão;Múltiplos e submúltiplos do metro;Perímetro de figuras planas;Múltiplos e submúltiplos do quilograma;Metro cúbico e medida de volume;Ângulos (retos, agudos, obtusos);Sistema monetário;Medida padrão de superfície (medida de área).

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Sistema monetário.

Geometrias

2ºGeometria Plana;Geometria Espacial.

Ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;Polígonos (conceito, classificação);Corpos redondos;Elementos geométricos (cálculo de áreas e perímetro de figuras planas;Círculo e circunferência;Sólidos geométricos, forma planificada e elementos.

Tratamento daInformação

1º2º3º

Dados, tabelas e gráficos;Porcentagem.

Situações-problema (porcentagem, forma decimal e fracionária); Análise e interpretação de gráficos e tabelas.

7º Ano

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOSESPECÍFICOS

Números e

Álgebra

Números Inteiros;Números Racionais;Equação e Inequação do 1ª grau;Razão e Proporção;Regra de três simples.

Conjunto dos números inteiros e racionais;Operações com números inteiros e racionais;Igualdade e desigualdade;Equação do 1º grau com uma incógnita;Linguagem algébrica;Razão e proporção;Grandezas direta e inversamente proporcionais;Situações-problema;Regra de três simples.

Grandezas e

Medidas

Medidas de temperatura;Medidas de Ângulos.

Medidas de temperatura;Conceito de ângulo;Classificação de ângulos.

Geometrias

Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria não-euclidiana

Classificação e construção de sólidos geométricos;Noções topológicas

1º2º

Pesquisa Estatística;

Análise e interpretação de pesquisas estatísticas, gráficos

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Tratamento da Informação 3º

Média Aritmética;Moda e Mediana;Juros Simples.

e tabelas;Média aritmética e moda;Cálculo de juros simples.

8º Ano

ConteúdosEstruturantes

Conteúdos Básicos

ConteúdosEspecíficos

Números e

Álgebra

Números Racionais e Irracionais;Sistemas de Equações do 1º grau;Potências;Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis.Sistema de equações do 1º grau

Raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;Operações com números irracionais;Identificação do número π como número irracional especial;Notação Científica;Sistema de equações do 1º grau;Operações com Monômios e Polinômios;- Produtos Notáveis e expressões algébricas.

Grandeza e

Medidas

Medidas de Comprimento;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de ângulos.

Comprimento da circunferência;Comprimento e área de polígonos e círculo;Ângulos formados por retasparalelas interceptadas por uma transversal;Cálculo de área e volume de poliedros.

Geometrias

Geometria plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometria não-euclidianas

Triângulos semelhantes;Ângulos internos do triângulo e de polígonos regulares;Noção de paralelismo;Sistema de coordenadas cartesianas;Fractais (visualização e manipulação de materiais e suas propriedades).

Tratamento da Informação

1º3º

Gráfico e Informação;População e Amostra.

Interpretação e representação de dados em diferentes gráficos;Conceito de amostra.

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9º Ano

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Conteúdos Específicos

Números e

Álgebra

2º3º

Números Reais;Propriedades dos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações Irracionais;Equações Biquadradas;Regra de três composta.

Operações com expoentes fracionários;Propriedades das potências com expoentes fracionários;Raiz quadrada usando fatoração;Equação do 2º grau completa e incompleta;Raízes de uma equação do 2º grau;Interpretação de problemas em linguagem gráfica e algébrica;Equações irracionais;Equações biquadradas (noção);Regra de três composta (situações-problema).

Grandezas e

Medidas

3º Relações Métricas no Triângulo Retângulo;Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;Medidas dos lados de um triângulo retângulo (Teorema de Pitágoras);Cálculo da superfície e volume de poliedros.

Funções

2º Noção Intuitiva de Função Afim;Noção Intuitiva de Função Quadrática.

Dependência de uma variável em relação à outra;Função afim e sua representação gráfica;Declividade em relação ao sinal da função;Gráficos com tabelas descrevendo função;Função quadrática e sua representação gráfica;Concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

Geometrias

Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas

Relação entre polígonos semelhantes; Semelhança de triângulos;Teorema de Tales;Noções básicas de geometria projetiva;Situações-problemas.

3º Noções de Análise Situações-problemas (raciocínio

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Tratamento da

Informação

Combinatória;Noções de Probabilidade;Estatística;Juros Compostos

combinatório);Descrição de espaço amostral;Probabilidades;Situações-problemas (juros compostos).

ENSINO MÉDIO1º ANO

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

AVALIAÇÃO

Números e Álgebra

- Números Reais- Números Naturais- Números Inteiros- Números Racionais- Números Irracionais- Números Reais- Teoria de Conjuntos- Equações e Inequações Exponenciais- Logarítimos- Conceito de Módulo- Módulo de um Número

- Identifique e escreve conjuntos na forma simbólica e por meio de suas propriedades;- Efetue operações entre conjuntos: união, intersecção, diferença e complementar;- Identifique o conjunto dos números reais;- Identifique os campos numéricos e suas propriedades;- Represente os intervalos na reta real;- Resolva os problemas de aplicação da teoria dos conjuntos através do diagrama de Venn.

Funções - Função Afim- Função Quadrática- Aplicações de Funções- Função Exponencial- Função Logarítima- Progressão Aritmética (PA)- Progressão Geométrica (PG)

- Observe situações do cotidiano que envolvem funções, para formalizar o conceito;- Leia e interprete gráficos estatísticos relacionando ao conceito de função;- Compare propostas de planos de saúde, de telefone, de salário para tomada de decisões;- Resolva problemas envolvendo pontos extremos de funções, obtidos por meios gráficos;- Análise crescimento/decrescimento, zeros de funções reais apresentadas em gráficos;- Reconheça a representação algébrica de uma função de primeiro grau dado o seu gráfico;- Resolva problemas que envolvam os pontos de máximo ou de mínimo no gráfico de uma função polinomial do segundo grau;- Identifique a representação algébrica e/ou gráfica de uma função exponencial

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e/ou logarítima, reconhecendo-as como funções inversas;- Resolva problemas que envolvam função exponencial e logarítima;- Resolva problemas envolvendo P.A/P.G dada a fórmula do termo geral;- Diferencie o comportamento de uma P.A em relação a uma P.G.

Geometrias - Geometria Plana- Ponto, reta e plano- Paralelismo e Perpendicularismo- O Espaço Bidimensional- Ângulos- Figuras Planas- Polígonos- Círculo e Circunferência- Área de Figuras Planas

- Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides.

Tratamento da Informação

- Estatística- Análise de Gráficos- Matemática Financeira- Porcentagem

- Resolva problemas envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos;- Associe informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa;- Resolva problema que envolva porcentagem.

Grandezas eMedidas

Unidades de Medidas: área e volumegrandeza vetoriasi

- Perceba que as unidades de medida são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda a relações matemáticas existentes nas suas unidades.

2º ANO

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

AVALIAÇÃO

Grandezas eMedidas

Trigonometria - Resolva problema que envolva razões

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- Trionometria no triângulo retângulo- Relações trigonométricas em um triângulo qualquer- Trigonometria na circunferência- Unidades de Medidas: área e volume

trigonométricas no triângulo retângulo.- Identifique relações entre grandezas e unidades de medidas

Funções Função Trigonométrica

- Relacione o comportamento das funções seno, cosseno e tangente no ciclo trigonométrico.

Número e Álgebra

Matrizes eDeterminantes

Sistemas Lineares

- Leia e interpreta tabelas numéricas, equações e os sistemas lineares;- Represente e interpreta uma tabela de números como uma matriz, identificando seus elementos e seus usos;- Utilize a linguagem matricial e as operações com matrizes como instrumento para interpretar dados, relações e equações;- Calcule o determinante de uma matriz;- Utilize o cálculo de determinante para a resolução de sistemas lineares;- Identifique equações lineares e interpretá-las geometricamente;- Classifique e resolve sistemas de equações lineares;- Leia e interprete diferentes tipos de textos em Matemática.- Determine a solução de um sistema linear associando-o a uma matriz.

Tratameno da Informação

Análise Combinatória eBinômio de NewtonProbabilidade

-Resolva problema de contagem utilizando o princípio multiplicativo ou noções de permutação simples e/ou combinação simples.- Calcule a probalidade de um evento.- Leia e interprete diferentes linguagens e representações.

Geometrias Geometria Plana

Geometria Espacial

- Identifique e contrua diferentes representações de sólidos geométricos, inclusive suas planificações;- Relacione conhecimentos de Geometria Plana com Geometria de sólidos

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geométricos;- Utilize e interpreta modelos para resolução de situações-problema que envolvam medições, em especial o cálculo de área e volume;- Reconheça prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas;- Resolva problemas que envolvam cálculo de áreas e volumes;- Estabeece conexões entre o conhecimento acumulado do cotidiano;- Reconheça prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas.

3º ANO

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

AVALIAÇÃO

Tratamento daInformação

Estatística

Matemática Financeira

- Leia e interprete diferentes linguagens e representações;- Resolva problemas envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos;- Associe informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa;- Calcule medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficos;- Resolva situação problema que envolva conhecimentos de estatística;- Avalie propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística.- Resolva rpoblema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.- Resolva problema que envolva porcentagem, juros simples e composto, aumentos sucesivos e/ou descontos.

Geometrias Geometria Analítica e não - euclidiana

- Identifique a localização de pontos no plano cartesiano;- Identifique a equação de uma reta apresentada a partir de dois pontos dados

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ou de um ponto e sua inclinação;- Interprete geometricamente os coeficientes da equação de uma reta;- Relacione a determinação do ponto de intersecção de duas ou mais retas com a resolução de um sistema de equações com duas incógnitas;- Reconheça entre as equações de segundo grau com duas incógnitas, as que representam circunferências.

Números eÁlgebra

Números Complexos

Polinômios

- Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contextos;- Compreenda os números complexos e suas operações.

Funções Função Polinomial - Identifique e realize operações com polinômios.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSA proposta Metodológica da disciplina visa desenvolver os diversos campos de

investigação e de produção do conhecimento de natureza científica, propiciando melhor

qualidade de ensino e de aprendizagem da Matemática, de modo a que o estudante

possa construir através do saber matemático, valores e atitudes de naturezas diversas,

visando a formação integral do ser humano e particularmente da sociedade, do cidadão e

do homem público.

Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes evocam

outros conteúdos estruturantes e conteúdos básicos e específicos, priorizando relações e

interdependências que, consequentemente, enriquecem os processos pelos quais

acontecem aprendizagens em Matemática. O olhar que se volta para os conteúdos

estruturantes, não é hermético. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada

conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em

diferentes momentos e, quando situações de aprendizagens possibilitam, por ser

retomados e aprofundados.

Portanto, busca-se direcionar o trabalho docente de forma que o mesmo se paute

em abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de

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cada conteúdo específico.

Dessa forma, como proposta das Diretrizes Curriculares de Educação Básica –

Matemática (2008), seguem-se considerações sobre as tendências metodológicas que

compõem o campo de estudo da Educação Matemática e que fundamentam a prática

docente:

EtnomatemáticaO papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que

produzem conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que não

existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que

outro. As manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e

práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

Abordando assim a diversidade de gênero e étnico racial existente em nosso país

como meta de relevância social, trazendo aos alunos a compreensão das diversas

classses sociais.Visando todo o entrosamnmeto da vida social do educando com a

matemática não devemos esquecer da abordagem do Enfrentamneto à Violência na

Escola e da Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, tão presente em nosso

cotidiano.Vários fatores nos fazem repensar o papel da matemática em sala de aula. A

escola existe para todos, mas isso não significa que consegue atenter aos seus direitos e

deveres. Sendo a escola um espaço democrático devemos lidar com todas as situações

existentes.

A etnomatemática considera uma organização da sociedade que permite o

exercício da critica e na análise da realidade. Nesse sentido, é um importante campo de

investigação que, por meio da Educação Matemática, prioriza um ensino que valoriza a

história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais e

de raízes culturais de outros grupos étnicos.

Modelagem MatemáticaEssa abordagem tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem da

Matemática podem ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano.

A Modelagem Matemática, ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no

contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre

situações de vida. A educação fiscal e a educação ambiental serão trabalhadas de forma

interdisciplinar levando o aluno ao entendimento da realidade dando importância ao

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cumprimento dos deveres sociais e dos direitos de uma ciaddania plena.

A Modelagem Matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os

problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do

mundo real.

Diante das possibilidades de situações diferenciadas de aprendizagens oriundas

da Modelagem Matemática, esta tendência contribui para a formação do estudante ao

possibilitar maneiras pelas quais os conteúdos de Matemática sejam abordados na prática

docente, cujo resultado será um aprendizado significativo.

Resolução de ProblemasUma das razões de ensinar Matemática é abordar os conteúdos matemáticos a

partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de

aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução de um

problema, o estudante precisa ter condições de buscar várias alternativas que almejam a

solução.

É importante lembrar que a resolução de exercícios e resolução de problemas são

metodologias diferentes. Enquanto na resolução de exercícios os estudantes dispõem

utilizam mecanismos que os levam, de forma imediata pois muitas vezes, é preciso

levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício

para alguns e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.

Mídias TecnológicasNo contexto da Educação Matemática, os ambientes de aprendizagem gerados

por aplicativos informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o

processo de ensino e da aprendizagem. O uso de mídias tem suscitado novas questões,

sejam elas em relação ao currículo, à experimentação Matemática, às possibilidades do

surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (Borba 1999). Atividades

realizadas com o uso do lápis e do papel, ou mesmo o quadro e o giz como a construção

de gráficos, por exemplo, como o uso dos computadores amplia as possibilidades de

observação e investigação, visto que algumas etapas formais de construção são

sintetizadas (D’ Ambrosio, 1989).

Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os

aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas,

potencializando formas de resolução de problemas. A Internet segundo Tajra (2002) é

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outro recurso que também pode favorecer a formação de várias comunidades virtuais

que, relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem.

História da MatemáticaÉ importante entender a História da Matemática no contexto da prática escolar

como componente necessário de um dos objetivos primordiais da Matemática. Sendo

assim se faz necessário que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e a

sua relevância na vida da humanidade. Não se trata com esta tendência histórica de,

apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas

sim, de vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às

circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinavam o pensamento e

influenciavam no avanço científico de cada época.

Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na

elaboração de atividades, na criação de situações-problema, na fonte de busca, na

compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilitam o

levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios e

procedimentos por parte do estudante. Para Miguel e Miorim (2004) a história permite

refletir sobre as explicações dadas aos porquês da Matemática, bem como, para a

promoção de ensino e da aprendizagem da Matemática escolar baseada na compreensão

e na significação. É pela História da Matemática que se tem possibilidade do estudante

entender como o conhecimento matemático é construído historicamente.

Elaborar problemas, partindo da História da Matemática, é oportunizar ao aluno

conhecer a Matemática como campo do conhecimento que se encontra em construção e

pensar em um ensino, não apenas em resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem

nenhuma relação com os outros campos do conhecimento. É também, uma possibilidade

de dividir com eles as dúvidas e questionamentos que levam à construção da Ciência

Matemática.

Investigações Matemáticas Na investigação matemática o aluno procura soluções através de indagações, o

que contribui para sua compreensão da situação-problema.

Em contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos

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interessam, para as quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso. (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA ,2006, p. 09)

O aluno deve seguir as orientações do professor para desenvolver uma situação-

problema e poder argumentar com seus colegas investigando e procurando conhecer o

que não sabe para que dessa maneira chegue a uma solução satisfatória.

AVALIAÇÃOMudanças na maneira de conceber a aprendizagem e de abordar os conteúdos

matemáticos implicam mudar o modo de avaliar e seus objetivos. Deve-se olhar a

avaliação como parte integrante do processo educativo. Sendo assim ela não pode ter

apenas caráter de finalização de etapas.

O processo de avaliação é trimestral, contínua e praticada sob forma de atribuição

de qualidade aos resultados da aprendizagem, tendo por base seus aspectos essenciais,

como objetivo final, uma tomada de decisão que direciona o aprendizado e,

consequentemente, o desenvolvimento do aluno.

Observa-se que a utilização de formas inovadoras de avaliação traz benefícios ao

processo educativo pois assim ela assume uma nova função: a de auxiliar e orientar os

estudantes sobre o desenvolvimento de suas capacidades e competências, bem como

auxiliar o professor a identificar se os objetivos a que se propôs foram atingidos.

A avaliação também fornece ao professor informações sobre como está

ocorrendo a aprendizagem de seus alunos quanto a conceitos adquiridos, raciocínios

desenvolvidos e domínio de certas regras, possibilitando uma reflexão continua sobre sua

prática em sala de aula.

As diferentes formas de avaliar, sejam provas, trabalhos, participação em

atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, devem contemplar explicações,

justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio

que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas.

As estratégias alternativas de avaliação devem possibilitar que o professor

verifique se os alunos sabem utilizar corretamente o pensamento Matemático para

questionar, argumentar, formular hipóteses e apresentar diferentes soluções para

situações desafiadoras.

Conforme consta do PPP do Colégio, a avaliação do desempenho do aluno e de

seu rendimento escolar é diagnóstica, permanente, contínua e cumulativa, por meio de

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provas escritas, orais, apresentações de pesquisas e demais atividades propostas no

Plano de Trabalho Docente, contemplando as adaptações curriculares onde se prioriza a

necessidade e/ou especificidade de cada aluno.

A recuperação compõe o processo de ensino e aprendizagem, sendo assim

contínua e inserida no trabalho pedagógico realizado no dia a dia da sala de aula,

decorrendo de uma avaliação diagnóstica do desempenho escolar do aluno, constituindo-

se em intervenções imediatas, dirigidas às dificuldades específicas assim que estas forem

constatadas.

Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão proporcionadas

diversas metodologias como: adaptação de procedimentos e instrumentos, organização

flexível de tempo, avaliações heterogêneas de acordo com sua necessidade.

REFERÊNCIAS IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos: 8º série, 4° ciclo/ São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Diretrizes Curriculares da rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná- Matemática, Curitiba,2008.Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009.Regimento Escolar. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA

JUSTIFICATIVAA disciplina de química apresenta uma particularidade ímpar, pois se apropria e

necessita de todos os saberes das demais disciplinas curriculares, pois os mesmos são

aplicados no seu aprendizado. Esta ciência evidencia a necessidade de uma leitura mais

aprimorada do mundo em que vivemos, sendo que está inteiramente relacionada ao

contexto histórico no qual foi desenvolvida ao longo da evolução humana.

O processo de desenvolvimento das civilizações está diretamente relacionado com

a Química, desde as primeiras necessidades humanas, tais como a comunicação, o

domínio do fogo no processo de cozimento, a fermentação, o tingimento, a vitrificação, a

utilização dos metais, entre outros (DCE, 2008).

A Química já estava presente desde antes de Cristo, quando os egípcios utilizavam

procedimentos em que estavam envolvidas transformações químicas – transformações de

uma substância em outra – entre elas podemos citar a fabricação de objetos cerâmicos

por meio do cozimento da argila, a extração de corantes de certos animais e vegetais, a

obtenção de vinagre e bebidas alcoólicas, a produção do pão, do vidro e de alguns metais

(PERUZZO & CANTO, 2003).

Ainda antes de Cristo, surgiram as primeiras ideias sobre o átomo, proposta pelos

filósofos gregos Leucipo e Demócrito (PERUZZO & CANTO, 2003). Foi somente no

começo da era cristã, durante a Idade Média, que nasceu a Alquimia, uma mistura de

ciência, arte e magia, onde os alquimistas buscavam descobrir o “elixir da longa vida”, que

garantiria a imortalidade e a cura das doenças do corpo, e a descoberta de um método

para transformar metais comuns em ouro, que ocorreria na presença de um agente

conhecido como “pedra filosofal” (FELTRE, 2004; PERUZZO & CANTO, 2003).

Embora nenhum dos objetivos da Alquimia tenha sido alcançado muitos foram os

progressos que permitiram o desenvolvimento de aparelhos, técnicas laboratoriais e

substâncias fundamentais para o desenvolvimento da ciência. Hoje não somos imortais,

mas temos uma expectativa de vida cada vez maior, graças aos medicamentos

descobertos pelos cientistas. E as conquistas tecnológicas obtidas pela sociedade

trouxeram riqueza e melhor qualidade de vida para as pessoas.

Ao longo dos séculos XVII e XVIII, com o estudo da química pneumática (Boyle,

Priestley, Cavendish) e com o rigor metodológico de Lavoisier, definiu-se um novo saber,

que passou a ser conhecido como química, o qual foi dividido em diferentes ramificações

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procedimentais, dentre elas: alquimia, boticários, iatroquímica e estudo dos gases. (DCE,

2008)

No decorrer do século XVIII, ocorreu um grande desenvolvimento nas

experimentações químicas, com a descoberta e isolamento de muitos elementos

químicos. Foi ainda neste século, que Lavoiser realizou experimentos controlados

envolvendo medidas de massa de substâncias antes e após o acontecimento de reações

químicas. Dando início à fase moderna dessa ciência. Lavoisier propôs também, uma

nomenclatura universal para os compostos químicos, que foi aceita internacionalmente

(DCE, 2008; PERUZZO & CANTO, 2003).

No século XIX, Dalton apresentou a primeira teoria atômica baseada em fatos

experimentais, onde todas as substâncias seriam formadas por átomos. Nesse mesmo

período, Woller sintetizou a ureia, uma substância orgânica a partir de um composto

inorgânico, após esse experimento os compostos orgânicos passaram a ser sintetizados

em laboratório. Na segunda metade do século XIX, os interesses da indústria

impulsionaram pesquisas e descobertas relacionadas ao conhecimento químico.

No século XX, com o grande avanço tecnológico e científico, presenciou-se uma

grande evolução do conhecimento químico, contribuindo significativamente para os

avanços da humanidade. O átomo teve sua estrutura interna pesquisada, elementos

artificiais foram sintetizados e modernas técnicas de investigação foram desenvolvidas

(PERUZZO & CANTO, 2003).

No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo envolvendo a Química,

surgiram a partir do século XIX. Desde então a Química tornou-se uma ciência necessária

na preparação do educando para a compreensão de fatores econômicos e culturais que

regem o funcionamento da sociedade, para então atuar no mundo do trabalho com a

consciência de seu papel de cidadão participativo; pois a Química está presente em todo

o processo de desenvolvimento das civilizações participando do desenvolvimento

científico-tecnológico, com importantes contribuições específicas cujas decorrências têm

alcance econômico, social e político.

A Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os horizontes

culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for

promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for

apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagem própria, e como

construção histórica relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos

da vida em sociedade.

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Na escola, de modo geral, o indivíduo interage com um conhecimento

essencialmente acadêmico, principalmente através da transmissão de informações. A

promoção do conhecimento químico em escala mundial nestes últimos anos incorporou

novas abordagens, objetivando a formação de futuros cientistas, de cidadãos mais

conscientes e também o desenvolvimento de conhecimentos aplicáveis ao sistema

produtivo, industrial e agrícola.

Diante do exposto, fica evidente a importância do estudo e compreensão desta

ciência tão presente no nosso dia-a-dia. Por isso como educadores devemos possibilitar a

todos os nossos educandos uma aprendizagem igualitária, sem distinção, resgatando sua

origem e valorizando os seus conhecimentos prévios, buscando a vinculação dos

conteúdos trabalhados com o cotidiano do aluno, procurando trabalhar o contexto social

em que o aluno está inserido.

O ensino de Química deve ser abordado de modo a possibilitar ao aluno a

apropriação do conhecimento químico, levando-o a pensar mais criticamente sobre o

mundo que o rodeia e compreender os problemas ambientais que ameaçam a

humanidade.

A disciplina de química tem como objetivo:

O aprendizado de Química no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno a

compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto a sua relação com as

aplicações tecnológicas, implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Esse aprendizado pelos alunos implica que eles compreendam as transformações

químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada e assim possam

julgar com fundamentos as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da

própria escola e tomar decisões autonomamente enquanto indivíduos e cidadãos.

O ensino de química tem como objetivo:

Os conhecimentos difundidos no Ensino da Química permitem a construção de

uma visão de mundo mais articulada e menos fragmentada, contribuindo para que o

indivíduo se veja como participante de um mundo em constante transformação.

A função do ensino de Química deve estar relacionada com a compreensão das

características da matéria, suas propriedades e transformações e a capacidade de

resolução de situações problemas do cotidiano, o que implica na necessidade de

vinculação do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido.

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CONTEÚDO1º ANO

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos

MATÉRIA E SUA NATUREZA

MATÉRIA

- Constituição da matéria;

- Estudo de agregações;

- Natureza elétrica da matéria;

- Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...)

- Tabela periódica.

SOLUÇÕES

- Substancia; simples e composta;- Misturas;

- Métodos de separação;

- Forças intermoleculares;

- Tabela periódica.

LIGAÇÕES QUÍMICAS

- Tabela periódica;

- Propriedade4s dos materiais;- Tipos de ligação em relação a propriedade da matéria;- Interações intermoleculares e as propriedades das substancias moleculares;

- Ligação metálica;

- Ligações sigma e pi;

- Ligações polares e apolares;

- Alotropia.

BIOGEOQUÍMICAVELOCIDADE DAS

REAÇÕES

- Reações químicas;

- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas;- Tabela periódica.

RADIOATIVIDADE- Modelos Atômicos (Rutherford);- Elementos químicos radioativos;- Tabela periódica.

QUÍMICA SINTÉTICA FUNÇÕES - Funções inorgânicas;

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QUÍMICAS - Tabela periódica.

2º ANO

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos

MATÉRIA E SUA NATUREZA

LIGAÇÃO QUÍMICA

- Solubilidade e as ligações químicas;

- Interações intermoleculares e as propriedades das substancias moleculares;

- Ligações polares e apolares;

- Tabela periódica.

SOLUÇÕES

- Solubilidade;

- concentração;

- Temperatura e pressão;

- Densidade;

- Dispersão e suspensão;

- Tabela periódica.

REAÇÕES QUÍMICAS

- Reações de oxi – redução;

- Reações endotérmicas e exotérmicas;

- Diagramas de reações

endotérmicas e exotérmicas;

- Variação de entalpia;

- Calorias;

- Equações termoquímicas;

- Princípios da termodinâmica;

- Lei de Hess;

- Entropia e energia livre;

- Calorimetria;

- Tabela Periódica.

- Reações químicas;

- Leis das reações químicas;

- Representação das reações químicas;

- Condições fundamentais para ocorrência das reações

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BIOGEOQUÍMICAVELOCIDADE DAS

REAÇÕES

químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)

- Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalizador, concentração dos reagentes e inibidores)

- Lei das velocidades das reações químicas;

- Tabela periódica.

QUÍMICA SINTÉTICAEQUILÍBRIO

QUÍMICO

- Reações químicas reversíveis;

- Concentração;

- Reações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

- Deslocamento de equilíbrio (principio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;

- Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).

- Tabela periódica.

3º ANO

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos

MATÉRIA E SUA

- Modelos atômicos (Rutherford)

- Partículas alfa, beta e gama;

- Lei de Soddy ou desintegra- ção da partícula alfa;

- Lei de Soddy e Fajans ou desintegração de partículas beta;

- Efeitos fisiológicos e biológicos das radiações, ligado diretamente a

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NATUREZA MATÉRIA intensidade das reações o tempo de exposição e a natureza (tipos) de radiações;

- Histórico da química orgânica;

- Ligações do carbono;

- Hibridação do carbono;

- Características do carbono;

- Tabela periódica.

BIOGEOQUÍMICAVELOCIDADE DAS

REAÇÕES

- Velocidade da desintegração;

- Constante radioativa;

- Intensidade radioativa;

- Vida – média e Meia – Vida dos átomos radioativos;

- Cinética das reações químicas;- Tabela periódica.

QUÍMICA SINTÉTICA

RADIOATIVIDADE

- Elemento químico radioativo;

- Reações químicas;

- Emissões radioativas;

- Fenômenos radioativos;

- Tabela periódica.

FUNÇÕES QUÍMICAS

- Funções orgânicas;

- Funções inorgânicas;

- Tabela periódica.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS

A construção de um processo ensino-aprendizagem em qualquer área de

conhecimento, seja ela acadêmica ou não, deve partir do pressuposto que o educando

assim como a sociedade em que ele está inserido, trazem uma grande quantidade de

informações, e porque não dizer saberes, que ao longo do seu desenvolvimento foram se

aprimorando. Sendo assim o ensino- aprendizagem de química parte destes saberes

informais do cotidiano do educando para a elaboração os conceitos científicos. Por sua

vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado,

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que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar.

Contextualizando a assimilação dos conhecimentos prévios e dos conceitos

científicos, utiliza-se então encaminhamentos diversos como: aulas expositivas; utilização

de recursos didáticos tais como: livros, revistas, recursos multimídia, laboratório de

informática; proporcionar debates e plenárias em sala de aula, para socialização dos

saberes, incentivar e instigar o aluno a buscar o conhecimento, valendo-se de pesquisas;

utilização de situações problemas do cotidiano, buscando relacionar os conceitos

científicos aos mesmos; sendo ainda fundamental mencionar, a utilização de

experimentos de práticas realizadas em laboratório, a fim de que o educando possa

visualizar e melhor entender os conceitos formados.

AVALIAÇÃOSegundo a DCE, 2008, avaliação deve ser concebida de forma processual e

formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre

em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de

modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa

e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter

prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento

prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de

orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve

subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a

qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos

científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza - se, assim, uma ação pedagógica que

considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os

conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens

históricas, sociológicas, ambientais e experimentais dos conceitos químicos.

Para realizar uma avaliação considera-se instrumentos que possibilitem várias

formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de

textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de

aulas em laboratório, apresentação de seminários, avanços individuais, entre outras.

Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem

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claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de

conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem.

A recuperação dos conteúdos não assimilados será feita no decorrer das aulas,

por meio da retomada dos conteúdos, adotando-se novas metodologias, e assim, propor

trabalhos de pesquisas, avaliações orais ou escritas, trabalho de apresentação. Aos

alunos com necessidades educacionais especiais serão proporcionadas diversas

metodologias como: adaptação de procedimentos e instrumentos, organização flexível de

tempo, avaliações heterogêneas de acordo com sua necessidade.

REFERENCIAS SARDELA; Série novo ensino médio; Volume único.BAIRD COLIN; Química ambiental – 2 ed. - Porto Alegre; Bookmam, 2002.MACEDO, E. e LOPES, A. R. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências: In: Lopes, A. C e Macedo, E. (org). Disciplinar e integrações curricular: História e política. Rio de Janeiro: DP & a, 2002.P. P. P. - Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Paulo Freire. 2006.DCE. - Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica. 2008.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Química. Ensino Médio.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

JUSTIFICATIVAHoje vivemos no século XXI – num mundo profundamente preocupante, porém,

refleto das mais extraordinárias promessas para o futuro. É um mundo inundado de

mudanças, marcado, por enormes conflitos, tensões e divisões sociais, como também

pelo ataque destrutivo da tecnologia moderna do ambiente natural. Mesmo assim, temos

possibilidades de controlar nosso destino e moldar nossas vidas.

A sociologia é um estudo da vida humana, em sociedade surgindo como disciplina

no século XVIII, dos grupos e das sociedades. É um empreendimento fascinante e

irresistível, já que seu objeto de estudo é o nosso próprio comportamento como seres

sociais. A abrangência do estudo sociológico é extremamente vasta, incluindo, desde a

análise de encontros ocasionais entre indivíduos na rua, até a investigação de processos

sociais globais.

A sociologia nascente na pós-Revolução Francesa (1789) se configura nas

contradições do novo modelo de produção capitalista que passa a ser instaurado. Essa

sociologia emerge num ambiente cercado por ideias revolucionarias iluministas, que

preconizam o abandono do dogmatismo a fim de uma indagação racional, da observação

e da experimentação. Acreditava-se que o método das ciências físico-naturais, como se

de fato existissem leis naturais imutáveis que organizassem aquela sociedade, e na

medida em que tais leis fossem desveladas poder-se-ia descobrir a ordem social.

No entanto, esta sociologia demonstrou os ideais dominantes naquele momento

histórico, pois, a nova classe social que teve ações revolucionarias para chega ao poder,

tão logo obtido, torna-se conservadora.

Conforme assinala Saint-Simon: “(...) a filosofia deste último século foi

revolucionaria; a do século XX deve ser reorganizadora...” assim, de revolucionária a

burguesia passa à reorganizadora, colaborando para o processo de adaptação a nova

realidade pela implantação do capitalismo. (Martins, 1994, p. 28).

Esta sociologia presente na sociedade francesa torna-se mais do que mera

tentativa reflexiva, ela possui intenções práticas, com o desejo de interferir no rumo da

nova sociedade. Sendo possível perceber tal intenção nos escritos. De Comte, Saint-

Simon, que demonstram claramente a preocupação com os reflexos provocados pela

revolução, como a anarquia, a perturbação, a crise, daí emana a ideia de desordem, que

posteriormente vai dar subsídio para a sociologia positivista de Comte, que demonstra a

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preocupação com a estabilização da nova ordem, ou seja, para a aceitação e legitimação

do novo regime.

Além da contribuição de A. Comte com a teoria positivista, tivemos também Émile

Durkheim que possibilitou, através de seus estudos, a constituição de um método – o

funcionalismo, para compreensão e delimitação daquilo que a ciência sociológica se

preocuparia em entender. Assim, Durkhein inseriu a sociologia no âmbito universitário,

colaborando para o caráter científico que essa disciplina iria adquirir.

Conforme Lejeune, “ A primeira cadeira de sociologia só vai ser criada em uma

instituição universitária em 1887. Isso ocorreu na Universidade de Bordeaux, na França, e

estava associada à educação. O primeiro cientista a ocupá-la, até o final de sua vida, em

1917, foi Émile Durkheim”. (Carvalho, 2004, p.18).

No Brasil, por vota de 1891 à 1964, a inserção da sociologia ocorreu por iniciativa

administrativa e governamental, através de uma reforma do ensino, proposta por

Benjamin Constant, que incluiu a disciplina de sociologia nas Escolas Normais, que

formava professores para os primeiros anos do ensino. (Carvalho, 2004, p. 18).

Essa inserção da sociologia no currículo escolar esteve sempre envolta em

discussões que sinalizavam para uma sociologia revolucionária ou conservadora, uma

ameaça contra a ordem estabelecida ou técnica de controle social.

O ato de transformar informações em conhecimento, não é tarefa simples, implica

em capacidade de raciocínio de questionamento, do confronto entre diferentes

perspectivas, o qual”... se adquire por excelência com o estudo das ciências humanas e,

em especial, com a Filosofia e a Sociologia”....(Sarandy, 2001, p.123 ).

O conhecimento sociológico permitirá ao aluno uma análise mais acurada da

realidade que o cerca e na qual está inserido. E ao se apropriar do olhar sociológico, o

aluno ultrapassa a simples profissionalização, pois pode levar a um maior

comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que vive, estabelecendo

uma nova relação entre o conhecimento, formas menos dóceis e passivas e por outro

lado permitindo novas sínteses, ou seja, o saber sociológico possibilita diferentes

reflexões sobre o real, e procura superar o aparente, visível, em busca da essência, das

causas primeiras.

O fato de não existir consenso na ciência sociológica, acerca da função da

disciplina pode estar em larga medida relacionado com a divisão da sociedade em

classes e aos seus antagonismos, pois esses interesses opostos aproximam ou afastam

os sociólogos na produção de suas análises e como sinaliza Martins, a existência de

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interesses opostos na sociedade capitalista penetrou e invadiu a formação da sociologia.

(Martins, 1994, p. 35).

A sociologia enquanto disciplina escolar se faz no processo dialético de construção

científica do saber, criando e re-criando saberes, corroborando assim, com a afirmação de

Giddens: “O conhecimento sociológico espirala dentro e fora do universo da vida social,

reconstruindo tanto esse universo como a si mesmo como uma parte integral deste

processo”. (Giddens, 1998, p. 64)

OBJETIVOS Observar as ações que se estabelecem na sociedade;

Perceber que a realidade social é histórica e socialmente construída;

Explicar e explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,

desconstruindo pré-noções e preconceitos;

Questionar à existência de verdades absolutas, sejam elas na compreensão do

cotidiano, ou na constituição da ciência;

Inserir o aluno como sujeito social que compreende a sua realidade imediata, mas

que também percebe o que se estabelece além dela. Desenvolvimento da

“imaginação sociológica”;

Compreender como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimamente e

se mantém, habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora.

CONTEÚDOS

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

Trabalho, produção e Classes sociais.

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;Teorias sociológicas clássicas: Comte, Engels, Durkheim, Marx e Weber;O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;

Processo de Socialização;Instituições sociais, familiares, escolares, religiosas e de reinserção;

O conceito de Trabalho, e o trabalho nas

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diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo;Relações de trabalho.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Poder, Política e Ideologia.

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;Democracia, autoritarismo, totalitarismo;Estado do Brasil;Conceitos de ideologia;Conceitos de dominação e legitimidade;As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos civis, políticos e sociais;Direitos humanos;Conceito de cidadania;Movimentos sociais;Movimentos sociais no Brasil;A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;A questão das ONG´s.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Cultura e Indústria Cultural.

Desenvolvimento antropológico dos conceitos de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;Diversidade cultural, identidade, indústria cultural;Meios de comunicação de massa;Sociedade de consumo;Indústria cultural do Brasil;Questões de gênero;Cultura afro-brasileira e africana, indígenas.

METODOLOGIA

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A especificidade da sociologia se faz nesse processo dialético na medida em que

uma forma de pensamento concreto, no momento em que é capaz de perceber que a

realidade não é simples nem homogênea, mas marcada por diferentes e contradições.

Portando, o ensinar sociologia compreende novas sínteses de saberes, que serão

construídos no cotidiano escolar, no processo de ensino-aprendizagem.

O Tema Diversidade de Gênero e Étnico Racial estuda-se em Sociologia quando

vemos o conteúdo estruturante “A Cultura e a Indústria” pois as diferenças de gênero não

são determinadas biologicamente, mas geradas culturalmente. Nesse sentido, existem

desigualdades de gênero, pois os homens e as mulheres são socializados em papéis

diferentes. Da mesma forma, um grupo étnico é composto de pessoas cujas marcas

culturais percebidas são consideradas significativas socialmente.

Pensando dessa forma, talvez o maior obstáculo para a aceitação das diferenças

sociais e culturais entre os seres humanos seja a profunda contradição entre a condição

de igualdade jurídica e política prevista pela concepção moderna de cidadania e a

necessidade cada vez maior de afirmação da diversidade étnica, social, sexual, religiosa,

cultural em quase todas as sociedades contemporâneas.

A Educação Fiscal complementa o estudo do conteúdo “Direitos, Cidadania e

Movimento Sociais”, ressaltando-se nesse momento que a cidadania garante direitos,

mas também requer deveres, onde se começa com questões bem simples, mas

importantes, como a tolerância com os colegas e o respeito aos professores, a

preservação do ambiente da escola, passando-se então à questões como a preservação

ambiental, direitos civis, políticos e sociais, enfocando-se também a violência na escola,

tanto a que surge dentro dela como a que vem de fora e na escola interfere,

principalmente a associada ao uso de drogas.

A sociologia, seja em que tempo for, deve se propor a questionar a realidade

social/ordem estabelecidas, em busca de respostas que não estão prontas e acabadas,

pois é este “olhar sociológico”, questionador, que resgata o caráter científico do ambiente

escolar, produzindo novos saberes, possibilitando ao aluno a problematização do universo

no qual está inserido, nas suas várias esferas: ético-moral, sociopolítica, religiosa, cultural

e econômica. Portanto, o ensino de sociologia tem muito a contribuir, desmitificando

ideologias, e possibilitando a construção de uma nova realidade.

Numa sociedade dividida em classes, muito há para a sociologia se debruçar e

tentar entender. Não vivemos numa sociedade homogênea, ainda mais no Brasil, que

pelo próprio processo de colonização transcorre de forma brutal, dizimando a população

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nativa, e impondo inúmeros valores, costumes, tradições e poder, a este povo.

Nesta perspectiva, faz muito sentindo a afirmação de Octavio Lanni sobre o objeto

da sociologia e a complexidade do olhar sociológico.

AVALIAÇÃOA avaliação será diagnóstica e contínua, priorizando a ação participativa do aluno,

valorizando seus conhecimentos cotidianos, buscando um movimento dialético de

construção do conhecimento por parte do aluno, da mesma forma que será um meio para

repensar as práticas pedagógicas por parte do professor.

Desse modo, o processo avaliativo se dará através de provas escritas, trabalhos de

pesquisa, discussão e apresentação dos resultados para a turma bem como produção de

textos reflexivos, individuais ou em duplas ao término de cada aula.

RECUPERAÇÃO PARALELAEste processo constitui-se direito dos alunos como forma de recuperar sua média,

a qual será oferecida no encerramento do trimestre após um processo de explicações dos

conteúdos que apresentaram maior defasagem nos instrumentos avaliativos.

REFERÊNCIAS BOTTOMORE, Tom (Ed). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.CARVALHO, L. M. G. de. (Org.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed.

Universidade Ijuí, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Brasília, 1998.GIDDENS, Anthony. Política, Sociologia e Teoria Social: Encontros com o pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.IANNI, Octavio. Sociologia e Sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1975.MARTINS, Carlos Benedito, O que é sociologia?, 38 e. São Paulo Brasiliense, 1994. MEKSENAS, Paulo (1995). O ensino da sociologia na escola secundária. Leitura e imagens, UDESC/FAED, jun., p. 67-79, São Paulo: Cortez, 1994.QUINATANEIRO, Tânia. Um Toque dos Clássicos. Belo Horizonte, UFMG, 2002.SARANDY, Flávio. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, nº 5, out. 2001.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SALA DE APOIO - SURDEZ

JUSTIFICATIVAEm Francisco Beltrão desde o ano de 2005 os alunos surdos vem sendo incluídos

no Ensino Regular no Colégio Suplicy a partir do 6º ano juntamente com o intérprete de

libras. E asseguram a esses alunos a frequência na sala de apoio através do decreto

5.626 de 22 de dezembro de 2006 que regulamenta a Lei nº 10.436 de 24 de abril de

2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, Libras e o artigo da Lei nº 10.098 de

19 de dezembro de 2000. Conforme segue:

Capítulo IVDO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PARA O

ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃOArt.14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às

pessoas surdas acesso à comunicação, à informação é a educação nos processo

seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis,

etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior.

IV- garantir o atendimento as necessidades educacionais especiais de alunos

surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também em salas de recursos,

em turno contrário ao da escolarização.

Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de

Libras e o ensino da modalidade escrita da língua Portuguesa, como segunda língua para

alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e

instrumental, como:

I – atividade ou complementação curricular específica na educação infantil e anos

iniciais do ensino fundamental; e

II – áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do

ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior.

Capítulo VIDA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU

COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA §2º Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do

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atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementação

curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação.

Podem frequentar o CAES todos os surdos que frequentam o ensino regular.

OBJETIVOSDesenvolver atividades para apropriação da língua portuguesa escrita como

segunda língua para os alunos surdos.

Possibilitar aquisição e evolução da L1 – Libras.

Complementar o currículo da base nacional comum através de atividades que

favoreçam a aquisição do conhecimento.

Possibilitar o acesso às novas tecnologias disponíveis na escola.

Proporcionar um ambiente de conhecimento mais aprofundado da língua 1 para os

surdos.

Servir como ponte para o ensino regular, um lugar onde o professor do ensino

regular possa obter informações, orientações sobre a metodologia apropriada para

ser usada com o aluno surdo.

CONTEÚDOSOs conteúdos trabalhados no CAES são baseados em textos que circulam

socialmente e são retirados de revistas, jornais, folder, cartões, receitas culinárias,

folhetos de propagandas de loja , charges e assuntos do cotidiano da atualidade, e de

interesse dos alunos . Também eventualmente são complementados alguns assuntos por

orientação dos professores do ensino regular.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSTrabalha-se os conteúdos seguindo os passos da planilha elaborada pela

professora Sueli Fernandes, utiliza-se também trechos de filmes, história em

quadrinhos,CDs ou Dvds com legenda ou em Libras.

Orienta-se e auxilia-se os alunos quanto a trabalhos solicitados pelos professores

do Ensino Regular e incentiva-se que esses trabalhos sejam gravados no pen-drive com

libras e legenda em português para apresentação em sala de aula.

Planejamento das Aulas de LetramentoA síntese da discussão dos itens II e III é que serão do roteiro de leitura. As ideias

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manifestadas em sinais pelos alunos serão traduzidas para o português e registradas no

quadro pelo professor ( apenas palavras-chave ou expressões), na forma de um roteiro

de leitura: esquema, tópicos, organogramas, etc.

I- CONTEXTUALIZAÇÃO VISUAL

Elaborar perguntas que possibilitem os alunos relacionar textos e imagem para a compreensão do tema implicado. Associação entre linguagens verbal e não-verbal para a constituição dos sentidos da escrita.Ex. fotografias, desenhos, caricaturas, cartazes, outdoors, folhetos, informativos, revistas, jornais, gibis, artes plásticas e cênicas, vídeos com trechos de programas de TV ( novelas, humorísticos, propagandas...), filmes (legendados,preferencialmente), games eletrônicos, softwares, entre outros.

II- EXPLORAÇÃO DO CONHECIMENTO PRÉVIO E DE ELEMENTOS INTERTEXTUAIS

Elementos intertextuais

-Explorar o conhecimento prévio sobre o texto.-Realizar relações com o cotidiano dos alunos sobre o tema proposto.-Relacionar o texto a outros já lidos ou conhecidos.-Elaborar perguntas que levem os alunos a “descobrir” o conteúdo do texto.-Chamar a atenção para palavras ou expressões conhecidas que dêem pista sobre o tema.-Induzir o raciocínio para associações importantes.-Provocar os alunos com questões pertinentes ou absurdas em relação ao texto.-Questionar e conduzir hipóteses de leitura.

III- IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS TEXTUAIS E PARATEXTUAIS SIGNIFICATIVOS

Léxico(vocabulário, expressões idiomáticas)

-Solicitar a indicação de palavras e expressões conhecidas.-Organizar perguntas que conduzam à 'adivinhação' das palavras e/expressões desconhecidas presentes no texto.LEMBRE-SE: o roteiro não é CÓPIA de partes do texto, mas antecipação de PARTES dele (palavras e expressões), para facilitar a leitura, propriamente dita, posteriormente.

Aspectos gramaticais

-Chamar a atenção para aspectos gramaticais que permitirão a compreensão na leitura.Gramatical não se refere à gramática tradicional, mas a conhecimentos necessários às regras de organização da escrita: a ordem das palavras na oração ( sujeito-verbo-objetivo); palavras que indicam gênero (masculino e feminino); palavras ou morfemas(-s) que indicam número (plural); relações entre palavras que estabelecem a concordância nominal (subjetivo-adjetivo/ artigo substantivo/, pronome/ adjetivo...),concordância verbal, (pessoa/verbo, tempo/verbo, modo/verbo), coesão (artigos, preposições, conjunções, pronomes), entre outros.

IV- LEITURA INDIVIDUAL DO TEXTO E DISCUSSÃO DAS HIPÓTESES DE LEITURA NO GRUPO

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-Propor a leitura individual.-Confrontar hipóteses de leitura: perguntas de interpretação ( em sinais), retomar o roteiro, de leitura, solicitar leituras de trechos, lançar e hipóteses absurdas sobre o texto e questionar a veracidade, entre outra...

V-(RE) ELEBORAÇÃO ESCRITA

Organizar atividades de produção ou (re)elaboração escrita com vista à sistematização e avaliação do conteúdo trabalhado.

Atividades ( jogos, exercícios, questionários, paráfrases) que possibilitem avaliar se houve apropriação dos conhecimentos sistematizados ( saber social, gramatical, lexical) nas atividades de leitura.

Atividades de produção escrita que permitam utilizar o conhecimento sistematizado (dissertação, descrição, narrativa, entrevista, slogan, etc.).

Proposição da leitura de novos textos relacionados tematicamente. Apresentação de seminários ou outros grupos sobre o tema debatido...

AVALIAÇÃOPor ser um CAES, a avaliação é contínua e diária, durante as atividades

propostas. Ela serve de base para o planejamento do professor e sempre que o aluno

apresentar dificuldades, o professor estará presente para sanar e ajudá-lo a se apropriar

dos conteúdos. Não existe um momento pré-determinado para a avaliação.

REFERÊNCIAS

BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas CAPOVILLA, F. C.; CAPOVILLA A. G. S. Problemas de leitura e escrita. São Paulo: Memnon, 2000. FARACO, C. A. Algumas questões sobre a escrita. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. FERNANDES, S. Letramentos na educação bilíngue para surdos. In: BERBERIAN, A. P. MASSI.FERNANDES, S. Surdez e linguagens: é possível o diálogo entre as diferenças? Curitiba, 1998, HOFFMEISTER, R. Famílias, crianças surdas, o mundo dos surdos e os profissionais da audiologia. In: SKLIAR, C. (Org.) Atualidade da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999. V. 1-2. LEGISLAÇÃO 2005, LIBRAS ,www.feneis.org.br/page/legislacao_resultado.aps?1LODI, A. C. B; HARRISON, K. M.P; CAMPOS, S. R.L. de; TESKE, (orgs.). Letramento e minorias. Pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁNCHEZ, C. Os surdos, a alfabetização e a leitura: sugestões para a desmistificação do tema. SÁNCHEZ, E. A aprendizagem da leitura e seus problemas. In: COLL,C.;PALACIOS, J.; MARCHESI

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SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. SOUZA,R. M. Que palavra que te falta? Lingüística educação e surdez. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PROFESSOR APOIO `A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA - PAC

JUSTIFICATIVADe acordo com os preceitos legais que regem o Atendimento Educacional

Especializado: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96; Diretrizes

Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução 02/01 CNE e

Parecer nº 17/01 CNE; Deliberação 02/03 CEE; e a política de Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva, e com a Instrução nº 009/2009 da SEED, o Professor

de Apoio à Comunicação Alternativa é um profissional especializado, que atua no contexto

da sala de aula, nos estabelecimentos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e

Educação de Jovens e Adultos, onde o apoio fundamenta-se na mediação da

comunicação entre o aluno, grupo social e o processo de ensino e aprendizagem, cujas

formas de linguagem oral e escrita se diferenciam do convencionado. Esse apoio é

assegurado aos alunos com sequelas decorrente das deficiências neuromotoras e

neuromusculares.

OBJETIVOS Buscar diferentes formas que permitam ao aluno interagir no processo ensno e

aprendizagem.

Orientar quanto à acessibilidade física (rampas, banheiro adaptados, corrimãos,

pisos antiderrapantes, portas alargadas), acessibilidades do mobiliário em geral

presente na escola e utilizado pelo aluno ( carteira e cadeira adaptadas, mesas,

entre outros) e as modificações mais significativas na organização do espaço físico

e do mobiliário em sala de aula.

Favorecer a interação entre os alunos com e sem deficiência física neuromotora,

viabilizando a participação efetiva nas situações de aprendizagem e interação no

contexto escolar e em atividade extraclasse, promovendo a cultura e a prática

inclusiva.

CONTEÚDOSOs conteúdos serão ministrados pelos professores regentes das disciplinas.

Encaminhamentos MetodológicosO professor de Apoio à Comunicação Alternativa estará participando do

planejamento e orientando o professor regente quanto aos procedimentos didático-

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pedagógicos que envolvem o conteúdo, objetivo, metodologia, temporalidade e avaliação

que permitem ao aluno participar do processo de ensino e aprendizagem; auxiliando o

aluno na realização das atividades propostas, no manuseio dos materiais e/ou recursos a

serem utilizados: produzindo materiais e recursos pedagógicos que possibilitem ao aluno

expressar-se; instrumentalizando o aluno e professor regente na utilização da tecnologia

assistiva, por meio de acessibilidade para comunicação oral e escrita e participando de

todas as atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação é a utilizada pelo professor regente com a orientação prévia do professor de Apoio à Comunicação Alternativa.

REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 5.692, de 11 de agosto de 1971.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 7.853, de 24 de outubro de 1989.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990.

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Instrução nº009/2009, de 17 de agosto de 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – SALA DE RECURSOS – MULTIFUNCIONAL: TIPO I PARA OFERTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NAS ÁREAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS

JUSTIFICATIVA

A Educação Especial marca o lugar da diferença , ao conviver com limitações

humanas mais evidentes ou menos claras. Atuando em escolas comuns e especiais,

descortinamos um horizonte de diversidade com suas imagens, representações e

fantasmas.

A deficiência não deve ser tomada, isoladamente, como obstáculo ou

impedimento que impossibilita o pleno desenvolvimento das potencialidades de uma

pessoa. As restrições decorrem das estruturas excludentes e das condições objetivas dos

diversos campos de atuação do contexto social.

Os AEE têm como objetivo acompanhar sistematicamente o aluno incluso,

contemplando a diversidade dos conteúdos planejados na sala de recursos, atendendo a

diversidade de cada aluno, respeitando a sua especificidade, proporcionando o processo

de inclusão na rede regular de ensino.

O entendimento educacional especializado deve romper com a polaridade entre

educação comum e especial, tendo como referência a diversidade e o aprendizado da

inclusão.

ObjetivosLíngua Portuguesa

Prover condições de acesso, participação e aprendizagem do ensino regular aos

alunos referidos;

Garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;

Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as

barreiras no processo de ensino e aprendizagem;

Assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.

Matemática Reconhecer a base de contagem decimal;

Compreender a sequência dos números naturais é infinita;

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Decompor um número natural nas diversas ordens;

Associar as operações de adição à situação de juntar quantidade e contar;

Compreender à divisão e sua relação com o processo de repartir em partes iguais;

Compreender que a potecia é a multiplicação de bases iguais e que a radiciação é

a operação inversa da potenciação;

Reconhecer o que é dado e pedido em uma situação problema.

CONTEÚDOS Língua Portuguesa e Matemática

Valorização: familiar,social e cultural; motivação e autoestima do aluno

Percepção e discriminação auditiva e visual

Coordenação motora, lateralidade e espaço temporal

Leitura e interpretação de texto diversificados

Fluência, entonação e ritmo

Gêneros e tipos de textos

Produção e reestruturação de textos individuais e coletivos

Análise da produção escrita

Adequação de níveis de linguagem

Classes gramaticais

Ampliação do vocabulário através de relatos do texto social

Seriação

Números naturais, decimais, fracionários

Figuras geométricas e simetria

Divisibilidade – múltiplos e divisores

Sistema de medida e numérico

Interpretação e resolução de situações problemas envolvendo as quatro operações

ENCAMINHAMENTOS METADOLÓGICOSA metodologia trabalhada na sala de recursos pedagógicos, contempla a

ludicidade, utilizando-se uma diversidade de materiais pedagógicos, para suprir a

necessidade de cada aluno.

As atividades são organizadas de forma a atender as necessidades dos alunos

oportunizando a aprendizagem e a construção do conhecimento através da exposição de

ideias, relatos, opiniões e críticas .

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AVALIAÇÃOA avaliação será de forma investigativa, dando o desenvolvimento do aluno e

seus avanços acadêmicos significativos, dentro da especificidade de cada um.

Sendo que os conteúdos trabalhados na sala de recursos pedagógicos buscam

melhorar o desempenho do aluno na rede regular de ensino, não está, portanto, previsto

nenhuma forma de avaliação quantitativa da aprendizagem, mas diagnóstica e

cumulativa.

REFERÊNCIAS

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial. Espanha, 1994. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Cultura e Desporto. Política Nacional de Educação Especial, Secretaria Nacional de Educação Especial. Brasília, DF, 1994.IVO, José Both. Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida. IBPEX, Curitiba, 2008.SECRETARIA DE ESTADO, Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. – SEED, Curitiba, 2006.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ATIVIDADE COMPLEMENTAR - HORA TREINAMENTO - FUTSAL

JUSTIFICATIVAO futsal é o esporte mais popular do Brasil e, por isso, não podemos deixar de

destacar sua relevância para a cultura corporal de movimento da escola e sua

consequente influência na aprendizagem sociocultural e motora dos alunos. Este esporte

é por consequência, uma atividade humana na qual as pessoas são introduzidas desde

cedo constituindo em um modo de assimilar e recriar suas experiências. É nessa

realidade que se estabelece um vínculo com a ação pedagógica, garantindo uma melhor

construção do conhecimento.

O futsal é um esporte ligado a criatividade, à concentração, respeito às regras,

enfim, da valorização da autonomia que se torna vantajosa para todos. Desse modo, é

imprescindível que a escola desenvolva um trabalho, respeitando os valores do aluno, de

sua família e de seu próprio meio sem com isso tornar-se omissa e deixar de propiciar

atividades que desenvolvam o aluno em sua totalidade. O ponto de partida é o aluno, por

meio de atividades que possibilitem maior concentração, disciplina, reconhecimento dos

direitos e deveres, entre outros se fazer.

CONTEÚDOSAtravés do jogo, a sociedade se desenvolve, o aluno é motivado a aprender, as

habilidades são aperfeiçoadas, desenvolvem a criatividade, a cognição e aprendem a

resolver problemas e a tomar decisões. Além de estimular a inclusão e o desenvolvimento

das inteligências múltiplas, entre outros (BALBINO, 2002).O jogo faz parte do cotidiano

dos alunos, seja em casa, na rua ou na escola. O aluno quando joga, libera sua

criatividade, suas fantasias, testando seus próprios limites.

Fazer com que os desportistas iniciantes passem a aprender as bases da técnica

racional de ações motoras e que seja mais ampla a variedade de diferentes hábitos e

experiências motoras, assegurando o aperfeiçoamento da técnica desportiva.

OBJETIVOS Estimular as relações cognitivas, afetivas, sociais, a mediação socializadora do

conhecimento e a aprovação para uma reação ativa, crítica, criativa dos alunos.

Desenvolver habilidades como , atenção, concentração, memorização,

autodisciplina, criatividade, organização, autonomia, entre tantas outra.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O crescimento do Futsal não é notado apenas pela propaganda no meio de

comunicação. Seu fato mais notório de popularidade é visto nas escolas clubes e

associações,que encontraram, neste esporte, uma forma para substituir aquele futebol

praticado pelas crianças nos campos de esquina em praças e que ano a ano, tornam-se

mais escassos. Além de substituir estes espaços perdidos pelo futebol, o Futsal constitui-

se como principal fonte de busca para o futebol dos chamados “talentos desportivos”.

A prática do Futsal proporciona um desenvolvimento mais rápido das bases

essenciais para o desenvolvimento e treinamento de caráter específico nos próximos

anos.

Compreender e desenvolver os aspectos condicionantes específicos da

modalidade, para proporcionar condições ótimas e métodos de treinamento que resulte

em um aumento de desempenho por parte do atleta e minimize a predisposição a lesão.

O trabalho feito com crianças deve ter a adaptação adequada para ela,

considerando seu desenvolvimento,além de respeitar também os seus interesses.

Proporcionar um desenvolvimento integral (físico/técnico) da criança.

AVALIAÇÃOO processo avaliativo compreende uma ação contínua no decorrer do

desenvolvimento das atividades, buscando o envolvimento dos alunos em prol do

desempenho harmônico da equipe.

A avaliação se utiliza dos critério definidos no Projeto Político Pedagógico do

Colégio, contemplando instrumentos práticos e teóricos para diagnosticar o

desenvolvimento pedagógico do aluno.

Nesse cotexto tem por critério: entendimento das regras de avaliação teórica;

crescimento e aperfeiçoamento dos fundamentos do futsal; adaptação das regras na parte

prática.

REFERÊNCIAS

BALBINO, Hermes Ferreira. Os jogos coletivos e as inteligências múltiplas na interface da relação homem e ambiente. In: MOREIRA, Wagner Wey e SIMÕES, Regina (org.). Esporte como fator de qualidade de vida. Piracicaba: UNIMEP, 2002. BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. BRASIL: Parâmetros curriculares nacionais: educação física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC SEF, 1997. (1º e 2º ciclos).

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_____: Parâmetros curriculares nacionais: educação física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC SEF, 1998. (3º e 4º ciclos).FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1989. PAES, Roberto Rodrigues. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos. In: Rose Jr., D. de. Esporte e atividade física na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2002. p.89-98. _____. Educação física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Canoas: Editora ULBRA, 2001. RANGEL-BETTI, Irene Conceição. Jogos: possibilidades e adequações. In: Perspectiva em educação Física escolar, v.2, nº1, p. 20-30. (suplemento). s/e, 2001. SANTANA, Wilton Carlos. (10/2003) Riscos de uma Especialização Precoce. Pedagogiadofutsal.com.br _____. Teoria das habilidades específicas do futsal. <htpp//www. Pedagogiadofutsal.com.br>

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ATIVIDADE COMPLEMENTAR TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E USO DAS MÍDIAS

JUSTIFICATIVAA presente atividade visa transformar a sala de aula em local interativo que

favorece a construção de redes de conhecimento, possibilitando refletir, elaborar e

argumentar a respeito de um tema relevante. Portanto, para ler, interpretar e produzir um

jornal é preciso conhecê-lo de fato: saber como está a notícia impressa, qual a linguagem

utilizada, como é a primeira página, descobrindo as charges, os classificados e assim por

diante.

Logo, reveste-se de importância a criação de um Programa voltado para a

implementação de um jornal da comunidade escolar, visto que possibilita ao sujeito/aluno

um processo dialético com o contexto, advindo daí uma força para agir criticamente,

buscando o sentido da cidadania.

CONTEÚDOAo envolver os alunos com o ambiente jornalístico, a escola assume um papel

importantíssimo: deixar de ser seletiva e criar condições favoráveis à aprendizagem

primeira da leitura, uma vez que o cotidiano é permeado por essa atividade, a qual

precisa ser cada vez mais aprimorada.

A seguir, propicia perceber a pluralidade de significados das palavras e as

relações entre elas no texto jornalístico em que estão inseridas. Para Lajolo, citada por

Geraldi (1997, p.91):

Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto, é, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista. Assim, a leitura é a interação entre quem lê e quem escreve: quando o autor escreve, percorre todo um caminho que julga necessário para chegar ao fim desejado, logo, idealiza, cria e põe no papel. Mas, quando o texto é lido por outra pessoa, esse caminho é reconstruído e passa a ter a percepção de quem lê. A linguagem é também um instrumento de cultura que o indivíduo deve aprender a utilizar e manejá-la, adaptando no seu meio, no seu dia-a-dia. E, o jornal é um desses instrumentos. Ao estabelecer relações culturais, torna-se fundamental na busca pelo que seja democracia. Como? Por meio de uma compreensão alargada dos fatos, da história, das experiências de vida no jornal relatadas.

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Ao criar e recriar, a leitura do jornal auxilia de maneira indescritível na formação do ser/cidadão, além de ampliar sua visão e suas perspectivas. Pois, permite avançar no universo conceitual disposto no mundo, em suas diferenças de povos, religiões... ou seja, nas diferentes formas de ser e pensar do mundo.

OBJETIVOS Envolver os alunos com o ambiente jornalístico, despertando assim, o senso crítico

como leitor, cidadão e emissor de mensagens.

Integrar e possibilitar aos alunos mecanismos comunicativos, aperfeiçoando a

capacidade de expressão e participação nos diversos contextos situacionais em

sociedade

Aprimorar a competência linguística do aluno, por meio da reflexão,

redimensionando as percepções e experiências cotidianas

Estimular a pesquisa, a escrita e a leitura, sendo que a cada dia precisamos mais

de pessoas críticas, envolvidas com problemas e soluções socio-cultural com

ideias inovadoras

Oportunizar a formação de leitores, e envolvimento da escola para que todos

participem lendo e escrevendo mais

Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Sentindo a necessidade de formar opiniões entre os alunos, a escola propõe

realizar o Programa Jornal na expectativa de integrar o conhecimento por meio de textos

jornalísticos com período de edição bimestral e compostos de pequenas seções (notícias,

crônicas, poesias, editoriais, entre outros).

AVALIAÇÃOO aluno é avaliado através da participação e envolvimento do aluno com as

atividades propostas , o aperfeiçoamento da produção escrita e oralidade, além do

empenho na busca e produção de artigos e textos para a publicação.

REFERÊNCIAS

BORTONI-RICARDO, Stella Maris, Educação em língua materna:a sociolinguistica na sala da aula.-São Paulo:Parábola Editorial,2004.CHIAPPINI, Ligia, Aprender a Ensinar com textos, vol 1,6ª ed, São Paulo:Cortez, 2004.GERALDI, João W. (org.) O texto na sala de aula. Coleção na sala de aula. São Paulo:

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Ática, 1997.MARCUSCHI, Luiz Antonio,1946, Produção textual, análise de gêneros e compreensão -São Paulo: Parábola Editorial,2008.MARTINS FILHO, Eduardo Lopes, 1939, Manual de Redação e estilo de O Estado de São Paulo, 3ª ed, São Paulo, Moderna, 1997.PARANÁ,DCE, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Língua Portuguesa, 2006

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – 6º e 9º ano

JUSTIFICATIVA O ensino desenvolvido nas Salas de Apoio à Aprendizagem nas áreas de Língua

Portuguesa e Matemática, conforme as Resoluções nº 004/11, 007/11, 2772/11 e 1690/1

SEED/SUED, visa o desenvolvimento de propostas educativas diferenciadas, com o

intuito de atender às necessidades socioeducacionais diagnosticadas nos alunos, nessas

áreas de conhecimento.

A proposta contempla o desenvolvimento de um trabalho com metodologias que

contemple as necessidades individualizadas, na área de matemática e língua portuguesa,

onde cada aluno, ao ingressar na escola, traz consigo uma gama de conceitos do seu

cotidiano, de senso comum e de natureza social, proporcionada pelas experiências e

interações sociais que mantém com seu grupo. Essa é a sinalização para entender que a

aprendizagem, o desenvolvimento psicológico e cultural, são aspectos integrantes do

mesmo processo de constituição e modificação sucessivas do sujeito, tanto na escola

como fora dela.

De acordo com o processo de educação formal que concebe professor e alunos

como sujeitos historicamente constituídos, em que se compartilha ensino-aprendizagem,

a figura do professor assume duas funções: o de sujeito com quem os alunos (outros

sujeitos) interagem e o de sujeito cuja tarefa é socializar e possibilitar a formulação de

hipóteses para a apreensão do conhecimento formal do qual o aluno deve ser portador.

Sendo assim, sua ação é dirigida por fins específicos de ensinar aquilo de que esse aluno

precisa e é capaz de aprender em ambas as áreas do conhecimento.

Nesse contexto a proposição de um trabalho que contemple uma prática social,

visando a superação do domínio da leitura, da oralidade e da escrita, das formas

espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, reconhecendo suas

características e propriedades no que tange o ensino de matemático, considerando nesse

processo a leitura como participe do processo de construção e interpretação dos

conceitos em ambas as áreas e da formação da multiplicidade de conhecimentos que são

produzidos e circulam socialmente.

Nesse processo de interação, do ensino aprendizagem de Matemática e Língua

Portuguesa torna-se possível o aluno interagir de forma dinâmica e contextualizada, visto

que a vida contemporânea exige ampliar o domínio de percepção dos diferentes

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contextos, oportunizando a interação com os diversos discursos existentes e saberes

necessários para o exercício da cidadania.

Nessa relação triádica professor-aluno-conhecimento, onde o professor se desloca

do centro do processo de ensino, para, na interação, oportunizar a construção do

conhecimento singular, tem por finalidade o alcance das propostas delineadas para o

atendimento diferenciado que propõe as diretrizes das salas de apoio aprendizagem.

Língua Portuguesa

Conteúdos 6º e 9º Ano Elementos composicionais para reconhecimento de argumentação básica em

gêneros variados.

Concordância verbal e nominal

Adequação vocabular, considerando as variantes linguísticas

Sequência e exposição das ideias

Oralidade e escrita

Fluência, entonação, ritmo e pontuação

Ideia central, explícito e implícito

Conotação e denotação: figuras de linguagem

Gêneros textuais

Relações textuais

Coerência, clareza na escrita padrão

Acentuação

Concordância verbal e nominal

Elementos coesivos

Objetivo geral Promover a superação das dificuldades pertinentes a cada série no que tange o

desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita, como forma de garantir o domínio

da linguagem e o reconhecimento dos gêneros textuais nas diferentes esferas de

circulação social.

6ª e 7º anoObjetivos específicos

Ler fluentemente, com entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; (Re)conhecer o suporte, o gênero, o enunciador, o interlocutor, a finalidade, a

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esfera de circulação; Reconhecer as relações entre textos: explícito e implícito, bem como os recursos

expressivos e efeitos de sentido; Observar as variações linguísticas; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros, interpretando-os com

auxílio de material gráfico diverso; Rever posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato; Perceber os elementos composicionais do gênero; Identificar a tese de um texto; Estabelecer relações entre a tese e os argumentos que a sustentam; Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto, bem como os

elementos composicionais; Identificar repetições ou substituições que contribuem na continuidade de um texto; Estabelecer relações de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto; Observar e empregar a variação linguística nos textos, marcadas por conjunções,

advérbios, figuras de linguagem, fonologia, verbos, pronomes, adjetivos...; Identificar efeitos de ironia e humor em textos variados; Interpretar linguagem não-verbal.

8ª e 9º ano

Objetivos específicos (Re)conhecer o suporte, o gênero, o enunciador, o interlocutor, a finalidade, a

esfera de circulação; Identificar o efeito de sentido decorrente do uso dos sinais de pontuação; Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra

ou expressão; Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos

e/ou morfossintáticos e da linguagem figurada; Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor; Recontar o que leu ou ouviu mantendo a sequência na exposição das ideias; Estabelecer relações intertextuais; Perceber as razões dos diferentes usos da língua quando em linguagem formal,

informal, técnica, dos adolescentes, das pessoas mais velhas; Empregar a concordância e a regência verbal e nominal; Produzir textos com clareza, coerência e coesão, observando as características do

gênero; Produzir textos com clareza. Coesão e coerência atendendo aos propósitos

comunicativos do gênero. A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão

privilegiados.

Matemática

Conteúdos Básicos 6º e 7º ano Conteúdos Estruturantes 6º e 7º ano→Sistema de numeração decimal→Operações de adição e subtração com números naturais

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Números e álgebras

→Situações problema com as quatro operações→Operações com números racionais e decimais→Sistema monetário brasileiro→Razão e proporção→Regra de três simples→Equação de 1º grau

Grandezas e medidas→Medidas de comprimento, massa, área, volumes, tempo→Perímetro

Geometrias→Ponto, reta, e plano→Diferença de poliedros

Tratamento da informação→Leitura de gráficos e tabelas→Porcentagem→Juros simples

Conteúdos Básicos 8º e 9 ano Conteúdos Estruturantes 8º e 9 ano

Números e álgebras

→Operações com números reais→Reta numérica→Regra de três simples→Razão e proporção→Monômios e polinômios→Produtos notáveis→Equação do 2º grau, irracional e biquadrada→Sistemas de equações

Grandezas e medidas

→Conversão de unidades de medidas de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície,tempo, volume, velocidade e sistema monetário→Problemas sobre perímetro, área e volume

Geometrias

→Propriedades das figuras planas, corpos redondos e sólidos geométricos→Planificação de sólidos geométricos→Coordenadas cartesianas(gráfico)

Funções→Função do 1º grau→Função quadrática→Parábola

Tratamento de informação

→Noção de análise combinatória→Média aritmética e moda→Porcentagem→Juros simples e composto

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Objetivos gerais Promover a superação das dificuldades pertinentes a cada série no que tange as

formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos

anos iniciais do ensino fundamental;

Reconhecer as características e propriedades dos triângulos e quadriláteros,

porcentagem, leitura, construção e interpretação de tabelas e gráficos;

identificar e reconhecer números nas suas diversas representações, operações

com números, cálculos de perímetro e área de polígonos, cálculo de conversão de

medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade), noções de função afim

e quadrática.

Objetivos específicos Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como

agrupamento e troca na base 10 e princípio do valor posicional.

Compreender a classificação e seriação numérica.

Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.

Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.

Resolver problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da

adição ou subtração.

Resolver problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da

multiplicação ou divisão.

Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.

Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes

significados.

Resolver problemas com números racionais expressos na forma decimal

envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.

Resolver problemas utilizando a escrita decimal, a partir de cédulas e moedas do

sistema monetário brasileiro.

Estimar a medida de grandeza utilizando unidades de medida convencionais ou

não.

Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas

como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.

Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo (dia e semana, hora e

dia, dia e mês, mês e ano, ano e década, ano e século, década e século, hora e

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minuto, minuto e segundo), incluindo leitura de calendário.

Resolver problemas envolvendo o cálculo do perímetro.

Resolver problemas envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas,

desenhadas em malhas quadriculas.

Identificar a localização/movimentação de objetos em mapas e outras

representação gráfica.

Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo

número de lados.

Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos,

relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

Ler informações e dados apresentados em tabelas.

Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente gráficos de

colunas).

Retirar dados e informações de gráficos, tabelas e textos para resolver problemas.

METODOLOGIAQuanto à abordagem pedagógica, pretende-se partir dos conhecimentos que os

alunos já têm a partir de suas leituras de mundo, de seu repertório de referências. Muitas

atividades serão individualmente, porém outras serão coletivas e em grupos, o que

propiciará a análise, discussão e reflexão de várias questões propostas durante as aulas

de Língua Portuguesa e Matemática. Outro aspecto relevante a ser propiciado aos alunos

serão as atividades permanentes de escrita (produção de gêneros variados) e de

oralidade (debates regrados), bem como a de leitura de variados gêneros abordando o

mesmo tema ou que apresentem as mesmas características para posterior análise,

apresentação ou atividades. Em Matemática, será avaliado o raciocínio lógico e os

cálculos nas operações básicas.

É importante ressaltar o papel de mediação que o professor exercerá na condução

das atividades, de modo a possibilitar ao aluno melhores condições de aprendizagem.

Recursos a serem utilizados: Laboratório de Informática com Internet para pesquisa;

Biblioteca: acesso a livros e revistas;

Sala de aula, quadro, TV pendrive, vídeos, materiais concretos, jogos;

Cadernos de Atividades específicos para Língua Portuguesa e Matemática.

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AVALIAÇÃO: CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Inicialmente o professor regente fará o diagnóstico do aluno e preencherá a ficha

de encaminhamento à S.A.A. A professora da S.A.A. desenvolverá com o aluno

metodologias para superação das defasagens de aprendizagem dos conteúdos e,

juntamente com o professor regente e equipe pedagógica, farão análise da aprendizagem

podendo ou não dispensá-lo da S.A.A.

Será observado, nos alunos, tanto na oralidade quanto na escrita, bem como o desenvolvimento do raciocínio lógico:

- Unidade temática;

- Adequação ao gênero solicitado;

- Informatividade;

- Adequação da linguagem ao contexto;

- Adequação dos parágrafos nas sequências narrativas;

- Emprego dos verbos conforme solicita o gênero;

- Uso de operadores argumentativos;

- Uso de recursos estilísticos;

- Pontuação adequada;

- Coesão e coerência: reiteração de pronomes, artigos, adjetivos e substantivos, verbos,

figuras de linguagem, retomada de parágrafos, etc.

- Clareza e adequação na produção textual, conforme o gênero proposto;

. Desenvolvimento do uso do pensamento através da elaboração de hipóteses a

descoberta de situações e soluções;

- Incentivo do prazer pela Matemática através do desenvolvimento do raciocínio;

- Reconhecimento de operações com números naturais e decimais (adição, subtração,

multiplicação, divisão, potência e raiz);

- Identificação e representação do antecessor e do sucessor de um número natural,

decomposição de um número natural nas unidades das diversas ordens para que possam

ler e interpretar diferentes conceitos;

- Reconhecimento da divisão como processo inverso da multiplicação e vice-versa, bem

como a determinação de quociente e resto na divisão de números naturais.

RECUPERAÇÃO PARALELAAos alunos com dificuldades para expor seu ponto de vista no grande grupo, a

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professora conversará em particular e possibilitará que eles pesquisem mais sobre o

assunto e na aula seguinte, exponham – em particular ou à turma - seu ponto de vista

sobre o tema abordado.

REFERÊNCIAS PPP. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy – EFM, Francisco Beltrão, 2008.PARANÁ, SEED. Ensino Fundamental de Nove Anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010._______Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa e Matemática, 2011.PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Língua Portuguesa. Brasília, 1997. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf SEED/SUED. Instrução nº 007/2011. Paraná 2011.__________. Resolução nº 2772/2011. Paraná 2011.__________. Resolução nº 1690/2011. Paraná 2011.__________. Resolução 004/2011. Paraná 2011.