Estudos visando à síntese do tripanossomicida (±)-komaroviquinona
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COLÉGIO ESTADUAL DR EDUARDO VIRMOND SUPLICYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
NRE FRANCISCO BELTRÃO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FRANCISCO BELTRÃO -PR
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2012
SUMARIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 7PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE 11Justificativa...................................................................................................... 11Objetivos …..................................................................................................... 14
Ensino Fundamental........................................................................................ 15Ensino Médio.................................................................................................... 19Encaminhamento Metodológico....................................................................... 21Avaliação.......................................................................................................... 22
Referências ….................................................................................................. 24PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA 25Justificativa....................................................................................................... 25
Objetivos …...................................................................................................... 26Conteúdos estruturantes.................................................................................. 27Conteúdos específicos..................................................................................... 27
Encaminhamento metodológico....................................................................... 29Avaliação.......................................................................................................... 30Recuperação Paralela...................................................................................... 30Referências...................................................................................................... 30
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS 32Justificativa....................................................................................................... 32
Conteúdos......................................................................................................... 36Conteúdos estruturantes, básicos e específicos.............................................. 36Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 44Avaliação.......................................................................................................... 46Recuperação Paralela...................................................................................... 47Referências ….................................................................................................. 47APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 48Justificativa........................................................................................................ 48Ensino Fundamental......................................................................................... 50Ensino Médio.................................................................................................... 56Recuperação Paralela...................................................................................... 60
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Referências ….................................................................................................. 61PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO 62Justificativa....................................................................................................... 62Conteúdos estruturantes.................................................................................. 63Conteúdos básicos........................................................................................... 63Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 63Avaliação.......................................................................................................... 64Recuperação Paralela..................................................................................... 65Referências ….................................................................................................. 65PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR FILOSOFIA 66Justificativa....................................................................................................... 66Objetivos…........................................................................................................ 67Conteúdos........................................................................................................ 67Encaminhamento Metodológico...................................................................... 68Avaliação.......................................................................................................... 69Referências ….................................................................................................. 70PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA 71Justificativa........................................................................................................ 71Conteúdos estruturantes.................................................................................. 73Conteúdos........................................................................................................ 73Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 74Avaliação.......................................................................................................... 76Recuperação de Estudos................................................................................. 76Referências ….................................................................................................. 76PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA 78Justificativa...................................................................................................... 78Conteúdos para o Ensino Fundamental e Médio............................................. 81Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 84Avaliação …..................................................................................................... 86Recuperação Paralela..................................................................................... 86Referências …................................................................................................. 86PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA 87Justificativa....................................................................................................... 87Conteúdos Estruturantes.................................................................................. 88Conteúdos básicos........................................................................................... 88Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 101
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Avaliação.......................................................................................................... 103Referências....................................................................................................... 105PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M-CELEM ESPANHOL 106Justificativa...................................................................................................... 106Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 110Avaliação.......................................................................................................... 111Recuperação Paralela...................................................................................... 112Referências …................................................................................................. 113PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M-CELEM ITALIANO 114Justificativa....................................................................................................... 114Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 117Avaliação.......................................................................................................... 118Referências ..................................................................................................... 118PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M - INGLÊS 120Justificativa........................................................................................................ 120Conteúdos estruturantes.................................................................................. 123Encaminhamentos Metodológicos................................................................... 126Avaliação.......................................................................................................... 128Referências.......................…........................................................................... 129PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA 130Justificativa...................................................................................................... 130Conteúdo básico : o discurso como prática social........................................... 132Conteúdo estruturante: 6°ano – EF ao 3º ano – EM....................................... 132Gêneros textuais selecionados por ano/série.............................................. 132Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 141Avaliação.......................................................................................................... 142Recuperação Paralela...................................................................................... 142Referências ….................................................................................................. 143PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA 144Justificativa........................................................................................................ 144Conteúdos........................................................................................................ 146Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 154Avaliação.......................................................................................................... 158Referências...................................................................................................... 159PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA 160Justificativa...................................................................................................... 160
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Conteúdos........................................................................................................ 163Encaminhamentos metodológicos.................................................................... 166Avaliação.......................................................................................................... 167Recuperação paralela....................................................................................... 168Referências ….................................................................................................. 168PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA 169Justificativa....................................................................................................... 169Objetivos........................................................................................................... 171Conteúdos........................................................................................................ 171Metodologia...................................................................................................... 172Avaliação.......................................................................................................... 174Recuperação Paralela...................................................................................... 174Referências ….................................................................................................. 174PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SALA DE APOIO A SURDEZ 175Justificativa....................................................................................................... 175Objetivos........................................................................................................... 176Conteúdos......................................................................................................... 176Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 176Planejamento das Aulas de Letramento........................................................... 176Avaliação.......................................................................................................... 178Referências ..................................................................................................... 178PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PROFESSOR DE APOIO A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA – PAC....................................................... 180Justificativa........................................................................................................ 180Objetivos........................................................................................................... 180Conteúdos......................................................................................................... 180Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 180Avaliação.......................................................................................................... 181Referências ..................................................................................................... 181PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – SALA DE RECURSOS – MULTIFUNCIONAL: TIPO I PARA OFERTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NAS ÁREAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS 182Justificativa........................................................................................................ 182Objetivos............................................................................................................ 182
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Conteúdos......................................................................................................... 183Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 183Avaliação .......................................................................................................... 173Referências ..................................................................................................... 184PROPOSTA CURRICULAR ATIVIDADES COMPLEMENTARES – HORA TREINAMENTO – FUTSAL................................................................. 185Justificativa........................................................................................................ 185Conteúdos......................................................................................................... 185Objetivos........................................................................................................... 185Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 186Avaliação........................................................................................................... 186Referências …................................................................................................... 186PROPOSTA PEDAGÓGICA – ATIVIDADE COMPLEMENTAR – TÉCNICAS DE INFORMAÇÕES DA COMUNICAÇÃO E USO DAS MÍDIAS.............................................................................................................. 188Justificativa........................................................................................................ 188Conteúdos......................................................................................................... 188Objetivos........................................................................................................... 189Encaminhamentos Metodológicos.................................................................... 189Avaliação........................................................................................................... 189Referências …................................................................................................... 189PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ( 6º ao 9º ano)................................................................... 191Justificativa........................................................................................................ 191Objetivos........................................................................................................... 192Conteúdos......................................................................................................... 193Metodologia...................................................................................................... 196Avaliação........................................................................................................... 197Recuperação Paralela....................................................................................... 198Referências …................................................................................................... 198
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7
INTRODUÇÃO O Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy apresenta sua Proposta
Pedagógica Curricular, documento que resultou de contínuos estudos e reflexões, por
parte dos educadores e educadoras, acerca do currículo e da função social da escola
pública.
Sabe-se que os sujeitos escolares são frutos de seu tempo histórico, das relações
sociais em que estão inseridos e também são sujeitos singulares, que atuam no mundo a
partir do modo como o compreendem e também na medida que lhes permitem participar.
A definição da formação que se quer proporcionar a esses sujeitos é fundamental para
determinar o tipo de participação que os mesmos terão na sociedade. Neste aspecto,
então, as reflexões que se faz sobre currículo têm caráter político. O que se busca com
esta proposta é a reorientação política curricular com o objetivo de construir uma
sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. A escola é o espaço de
socialização do conhecimento e esta função da instituição escolar é especialmente
importante para os estudantes das classes menos favorecidas, pois, muitas vezes, é a
única oportunidade que estes estudantes têm de acesso ao mundo letrado, do
conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a Arte. Os conteúdos
contemplados na presente proposta serão tratados na escola de modo contextualizado
por meio de relações interdisciplinares e pondo em questionamento sempre a rigidez com
que estes conteúdos costumam se apresentar e a “verdade atemporal” dada a eles. A
prática pedagógica é fundamentada em diferentes metodologias, valorizando diferentes
concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que permitem aos professores e
estudantes conscientizarem-se da necessidade de usar os conhecimentos como
ferramenta para a transformação social. Assim pode-se compreender que toda a
dominação existente até hoje é fruto de uma internalização construída ao longo da
história, onde somos levados a crer que é natural que haja a exploração de uma classe
sobre as outras. Quando se consegue desnaturalizar as contradições sociais existentes,
abre-se de fato o caminho para a mudança, ou seja, a verdadeira função da escola
pública.
O currículo como configurador da prática é a proposta das Diretrizes Curriculares
Estaduais do Paraná e, portanto, é a proposta desta escola também. Este documento é
resultado de um intenso processo de discussão coletiva entre professores da rede
estadual de ensino e instituições de ensino superior. Busca-se manter o vínculo com o
campo das teorias críticas da educação e com as metodologias que priorizem as
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diferentes formas de ensinar, de aprender e de avaliar. A concepção de conhecimento
considera suas dimensões científicas, filosófica e artística, enfatizando-se a importância
de todas as disciplinas. O conhecimento a ser selecionados por meio dos conteúdos, leva
em consideração os fatores externos (regime sócio-político, religião, família, trabalho) e as
características sociais e culturais do público escolar. Também devem ser observados
fatores específicos do sistema como níveis de ensino.
As disciplinas escolares são diferentes na abordagem, mas se estruturam nos
mesmos princípios epistemológicos e cognitivos, tais como os mecanismos conceituais e
simbólicos. Então estes princípios organizam a relação do conhecimento com as
orientações para a vida como prática social. O fato de haver condicionamentos históricos
e culturais no formato disciplinar de nosso sistema educativo, não impede a perspectiva
interdisciplinar. O conhecimento é produzido, selecionado, difundido e apropriado em
áreas que dialogam mas que se constituem em suas especificidades. A escola é aqui
entendida como um espaço de possibilidade de trabalho pedagógico que aponta na
direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.
A presente proposta enfoca uma realidade escolar que atinge educandos oriundos
do meio urbano e rural e alunos com necessidades especiais, contemplando temáticas
relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos que contempla a abordagem
sobre cidadania, direitos humanos, educação fiscal e educação ambiental. Neste limiar
aborda temas que envolve temas sobre a diversidade como: educação do campo,
educação para as relações étnico raciais e afrodescendência, sexualidade e gênero.
Primando pela qualidade que leva à contextualização interdisciplinar dos
conteúdos, os educadores reuniram-se em assembleia geral para troca de ideias e a
seguir por disciplinas, onde foram propostos e organizados os conteúdos e metodologias
anuais relacionados a Matriz Curricular do Ensino Fundamental e Médio.
A Diretoria de Políticas e Programas Educacionais - CDEC/DPPE/SEED nasceu
com o desafio de implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos nas
escolas do Paraná. Este plano busca a prática dos princípios da dignidade humana,
respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.
Durante todo o século XX e início do século XXI a luta pela igualdade de gênero,
étnico racial e também pelo respeito à diversidade tem sido constante. Porém as atitudes
e convenções sociais discriminatórias são uma realidade persistente e naturalizada. Que
leva a percepção que apenas as leis não resolverão o problema se não houver
transformação nas concepções e ações do contexto social e politico atual. Por isso esta
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Proposta Curricular contempla ações educativas fundamentais para ampliar a
compreensão e fortalecer a ação de combate à discriminação e ao preconceito. Tanto nos
cursos de capacitação aos professores e professoras, como no cotidiano da escola, são
debatidos articuladamente os fenômenos de discriminação de gênero, étnico racial e por
orientação sexual. No dia-a-dia da escola é que acontecem, veladamente ou não, as
atitudes discriminatórias, e é neste espaço que os educadores e educadoras têm o dever
de compreender e se posicionar diante das transformações políticas, econômicas e sócio
culturais que requer o reconhecimento e o respeito à diversidade dos povos no contexto
nacional e internacional. O ato de educar para a diversidade eleva a condição além do
reconhecimento igualitário dos sujeitos, mas ao desencadear reflexivo sobre os direitos
que pairam regidos pela atual CF/88 e por tratados e convenções internacionais que
albergam o principio da isonomia de tratamento entre os sujeitos, o qual tem por base de
disseminação o contexto educativo e familiar.
À escola cabe refletir, portanto, sobre algumas questões: Como a experiência
escolar reforça imagens estereotipadas e preconceituosas nos/nas estudantes? Como
estes fatores contribuem para o fracasso escolar? Como a escola se contrapõe, vai à
contramão e oferece possibilidades para que crianças, adolescentes e jovens negros/as e
indígenas construam uma justa imagem de si mesmas? Estas são perguntas que devem
orientar o olhar não só sobre o livro didático e o currículo escolar (implícito e explícito),
mas também sobre todas as relações que são instituídas na escola e na comunidade do
seu entorno imediato. Por um lado, a escola não pode ser a única responsável pelas
transformações na sociedade, por outro, essas transformações sem ela não virão.
A Educação Fiscal está inclusa na Proposta Pedagógica Curricular do Colégio
Eduardo Suplicy com o objetivo estimular a reflexão sobre a função sócio-econômica dos
tributos e possibilitar o conhecimento sobre a administração e aplicação dos recursos
públicos para que, desta forma, desde cedo os educandos tenham uma participação
crítica e construtiva em uma sociedade de fato cidadã, numa abordagem relacionada aos
conteúdos historicamente acumulados.
A Lei 9795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental em
seu inciso II, incumbe as instituições educativas de promover a educação ambiental de
maneira integrada aos programas educacionais por elas desenvolvidos. Na presente
Proposta Curricular, recebe um enfoque interdisciplinar, na intenção de que a educação
ambiental contribua na formação de um cidadão consciente do ambiente como um todo,
com atividades embasadas no conhecimento crítico do modo de vida das sociedades.
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O Desafio Educacional Contemporâneo da Prevenção ao uso Indevido de Drogas,
é amplamente divulgado, pois sabemos, através de pesquisas, que os adolescentes são
mais suscetíveis ao uso de drogas e que a prevenção se dá pelo conhecimento. Neste
sentido, a escola não medirá esforços para proporcionar o acesso a textos e matérias
resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada sobre o assunto, para
que devidamente amparada teoricamente e desprovida de preconceitos e discriminações,
possa contribuir para a formação integral dos nossos estudantes. Desta forma,
abordaremos com extremo cuidado os temas relacionados ao Desafio Educacional
Contemporâneo Enfrentamento à Violência na Escola. A escola considera uma gama de
fatores que contribuem para a existência da violência no ambiente escolar e seu
enfrentamento pressupõe um objeto de reflexão e formação de ideias que,
cientificamente, reafirmem seu papel social.A escola almeja fortalecer-se com a
formação de um coletivo que possa, a partir dos acontecimentos cotidianos, reunir todos
os segmentos, para discutir e orientar as práticas de todos envolvidos: alunos,
professores, direção , equipe pedagógica, pais, etc. Diagnosticar as dificuldades é
primordial para detectar se questões organizacionais, estruturais, sociais e/ou culturais
são responsáveis por determinadas ações de violência. Assim, a escola pretende discutir
e explicitar o que cada instância pode fazer e o que compete fazer em torno de um
objetivo comum, para que cada um sinta-se comprometido com a construção de uma
escola melhor, um ambiente humanizado, democrático e solidário.
Realizando o direito a educação, direito de todos, esta instituição favorece o
interesse pelo conhecimento, explicitando assim, a utilidade dos estudos e, por
consequência minimizando os índices de conflitos que podem resultar em atos de
violência.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
JUSTIFICATIVAEm 1971, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 5.692, o
ensino da arte passa a ser obrigatório no currículo escolar, visando uma orientação
técnica e, como não havia uma escola superior que formasse profissional para ministrar a
disciplina, o Conselho Federal de Educação regulamentou as licenciaturas em Educação
Artística, embora a lei enfatizasse o processo expressivo e criativo dos alunos, a disciplina
tinha cunho puramente tecnicista. Atualmente a formação de professores de arte (cursos
universitários) é específico para cada linguagem artística: Artes Plásticas, Artes Cênicas,
Desenho Geométrico e Música.
Segundo a atual legislação, a Arte passa a vigorar como área do conhecimento e
trabalho, tendo sido incluída como componente obrigatório na educação básica com 2 h/a
semanais por ano/série, abrangendo as linguagens artísticas: Artes visuais, Música,
Teatro e Dança.
A Proposta Curricular da disciplina de Arte passa a ser elaborada para atender os
alunos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, visando a produção do
plano de trabalho da disciplina segundo o PPP da escola, procurando desenvolver nos
alunos a criatividade, a sensibilidade, o conhecimento cientifico, o estético e o cultural,
inserindo também neste contexto os portadores de necessidades especiais através de
diversas atividades e recursos. Contempla-se também a Cultura Afro, a Diversidade de
Gênero e Étnico Racial, bem como os aspectos que abrangem a Educação Fiscal,
Ambiental, a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e o Enfrentamento à Violência na
Escola.
Isso ocorre através do trabalho realizado em conjunto envolvendo os docentes da
área, com um planejamento participativo estimulando a construção do saber, levando o
aluno a apreciar, contextualizar e produzir.
A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e
nesse processo o sujeito também se recria, por meio de suas criações, ele amplia e
enriquece a realizada já humanizada pelo trabalho. No ensino da arte, há possibilidades
de resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância
de criar.
A Arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações com a
cultura por meio das manifestações expressas em bens materiais e imateriais. É possível
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considerar que toda a produção artística e cultural é um modo pelo qual os sujeitos
entendem e marcam a sua existência no mundo.
O ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estéticos, artísticos e contextualizadas, aproximando-o do universo cultural da
humanidade nas suas diversas representações.
A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados a
práxis no ensino da arte, possibilitam a apreensão dos conteúdos específicos da disciplina
e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos, balizando-se para isso os
conteúdos estruturantes propostos para esta disciplina, conteúdos estes, selecionados a
partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que visa a superação
das desigualdades e injustiças vindo a constituir em uma abordagem fundamental para a
compreensão da disciplina.
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental e no Ensino Médio ainda exige
reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento, sendo que ela não
representa ou reflete a realidade, mas também é realidade percebida, idealizada ou
abstraída.
O Ensino da Arte passa a constituir uma possibilidade para os alunos exercitarem
suas co-responsabilidades de uma vida cultural individual e coletiva mais digna, sem
exclusão de pessoas por preconceitos de qualquer ordem. O objeto de estudo e de
conhecimento de Arte é a própria arte e o aluno tem de se confrontar com a arte nas
situações de aprendizagem frente a uma sociedade construída historicamente e em
constante transformação.
Toda a produção artística e cultural é modo pelo qual os sujeitos entendem e
marcam a existência no mundo, aprofundando as linguagens artísticas, reconhecendo
conceitos e elementos comuns das diversas representações culturais, em todos os
contextos.
A arte é linguagem por tratar-se de um sistema de representação que utiliza
principalmente signos não verbais (cor, luz, sombra, forma, som, expressão corporal, etc.)
com os quais o artista/aluno, com alguma intenção compõe uma obra, atribuindo
significado a esses elementos. Se arte é linguagem, pressupõe leitura, e é nessa
decodificação, na fruição estética, que o apreciador torna-se quase um co-autor, pois
retira/empresta à obra significados tantos quantos forem sua capacidade de leitura e
história de vida. Cresce em conhecimento de si mesmo, de mundo e em humanidade.
O aluno desenvolve sua cultura de arte, fazendo, conhecendo e apreciando
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produções artísticas que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, o
recordar, o imaginar, o sentir, o expressar e o comunicar.
Para compreender a arte como trabalho criador ou criação artística parte-se do fato do trabalho configurar toda a ação histórica e socialmente desenvolvida pelo homem sobre a natureza (ou sobre o mundo humanizado). Assim, o ser humano vem produzindo sua existência e se constituindo como ser histórico e social DCEs, (p. 60, 2009)
Na disciplina de Arte, pretende-se levar o aluno a compreender novos conceitos,
aprimorar seus conhecimentos em arte através de um processo criador. Educar os alunos
em Arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da
realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a
ampliação das possibilidades de fruição, sendo que arte é conhecimento, ideologia e
trabalho criador.
No Ensino Fundamental e Ensino Médio serão abordados os conteúdos estruturantes que são fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de Arte envolvendo as artes visuais, teatro, música e dança. De acordo com as propostas das Diretrizes, (p. 56, 2009):
Sob tal perspectiva, Vázquez (1978) aponta três interpretações fundamentais da arte a
serem consideradas:
Arte como forma de conhecimento
Arte como ideologia
Arte como trabalho criador
As artes visuais, dança, música e teatro serão contemplados no Ensino
Fundamental e Médio na disciplina de Arte através dos conteúdos estruturantes que
possibilitam à organização dos conteúdos específicos permitindo uma correspondência
entre as linguagens, levando à compreensão dos aspectos significativos dos objetos de
estudo.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental e
Médio são os elementos formais, a composição e os movimentos e períodos. Os
elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte,
constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes
movimentos e períodos.
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O Ensino de Arte para o Ensino Fundamental será efetivado no sentido de:
Desenvolver propostas que permitam ao aluno compreender os diferentes processos em
arte propondo atividades que possibilitem resgatar as características próprias do aluno
buscando desencadear o processo criativo e sensitivo de cada um.
Proporcionar ações educativas que permitam suscitar novas concepções acerca da
arte, respeitando e preservando as diversas manifestações da arte, utilizadas por
diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional,
que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.
Desenvolver os sentidos humanos (ver, ouvir e sentir) de forma criadora,
despertando no educando a sua sensibilidade (emoção estética) a partir da familiarização
cultural e do trabalho com os saberes artísticos.
Promover o conhecimento e produções artísticas nas quatro expressões: na
escrita, na plástica, no corporal e no musical, bem como a valorização das produções
artísticas de agentes transformadores que contribuam para a formação cultural de
diversos povos.
OBJETIVOS Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens, desenvolvendo tanto a
fruição quanto a analise estética, conhecendo, analisando, refletindo e
compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em
conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico,
psicológico, cientifico e tecnológico, dentre outros.
Levar o aluno a compreender o relacionamento entre as artes visuais e outras
modalidades artísticas adquirindo conhecimento em relação a historia da arte,
desenvolvendo atividades praticas e de pesquisa, compreendendo a evolução dos
seres humanos nas diferentes culturas.
Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por
meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se desses
conhecimentos e ampliar o seu modo de vê-las.
Organização dos Conteúdos de Arte
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15
6º ANO
1º Trimestre
Áreas Elementos Formais
Composição Movimentos e Períodos
Artes Visuais
Teatro
Ponto LinhaSuperfície,Textura - Volume
Personagem, Ação, EspaçoExpressão corporal, vocal, gestual e facial
BidimensionalFigurativa, geométricaSimetriaTécnicas: pintura, escultura e arquiteturaGêneros: cenas da mitologia
Enredo, Roteiro, Espaço Cênico, Adereços, Jogos TeatraisTécnicas: jogos teatrais , teatro indireto e direto, improvisação, manipulação e mascara Gêneros: tragédia, comédia e circo
Greco-RomanaArte Pré-história
Teatro OrientalTeatro Medieval
2º Trimestre
Artes Visuais
Música
Dança
FormaCorLuz
Altura/DuraçãoIntensidadeTimbreDensidade
Movimento Corporal, tempoAção - Espaço
FigurativoCenas de MitologiaTécnicas: pintura, escultura, arquitetura
Ritmo Melodia improvisação
Movimentos Articulares, Fluxo (livre e interrompido) ,Deslocamento (direto/indireto) , ImprovisaçãoGênero (circular)Escala: diatônica, pentatômica, cromática
Arte Africana Greco-Romana
3º Trimestre
Artes Visuais
Dança
TeatroDança
Ponto - LinhaSuperfície,Textura , VolumeForma, Cor, Luz
Mov. corporaltempo e espaço
BidimensionalFigurativo , GeométricoSimetria
Kinesfera - EixoPonto de apoio Movimentos articulares Fluxo livre e interrompido, rápido e lento Formação: níveis (alto, baixo e médio)Deslocamento – direto e indireto Dimensões – pequeno e grande
Técnica, improvisação
Gênero – circular
Improvisação
Arte AfricanaArte Oriental
Dança e Teatro no Renascimento
Dança Clássica
Pré- história
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16
7º ANO
1º TrimestreÁreas Elementos
FormaisComposição Movimentos e
Períodos
Artes Visuais
Dança
PontoLinhaForma Cor
Movimento CorporalTempoEspaço
ProporçãoTridimensionalAbstrataTécnica: pintura, Figura fundo
Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre,interrompido, conduzido)Lento, rápido e moderadoNíveis (alto, médio e baixo)Formação e direçãoGênero: Folclórico, popular e étnica
Arte IndígenaRenascimentoBarroco
Dança Popular/Africana/Indígena/Brasileira/Paranaense
2º TrimestreArtes Visuais
Teatro
TexturaLuz
Personagem: expressão corporal, vocal, gestual e facialAçãoEspaço
Técnica – pintura e escultura, modelagem AbstrataFigurativo
Representação Leitura dramáticaCenografiaGêneros: rua e arena, caracterização Técnicas: jogos teatrais, mimica, improvisação, formas animadas
Arte Popular
Teatro Popular/ Brasileira/ParanaenseTeatro AfricanoComédia dell’
3º TrimestreArtes Visuais
Música
FormaCorLuztexturaVolumeSuperfície
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Gênero: paisagem, retrato e natureza mortaTécnica – pintura e gravura PerspectivaFigura e fundo
RitmoMelodiaEscalasGêneros Folclóricos, indígenas, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mista e improvisação
Arte PopularArte Brasileira/Paranaense
Música Popular e Étnica (Ocidental e Oriental)
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17
8º ANO
1º TrimestreÁreas Elementos
FormaisComposição Movimentos e
Períodos
Artes Visuais
Música
LinhaCorLuzVolume
IntensidadeDensidadeAlturaDuraçãoTimbre
Semelhança contraste ritmo visual
Gêneros: industria cultural MelodiaHarmoniaTonal, modal e a fusão de ambosTécnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria CulturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock e Tecno
2º TrimestreArtes Visuais
Dança
LinhaCorLuzTexturaFormaVolumeSuperfície
Movimento CorporalTempoEspaço
Contraste, SemelhançaDesenho , FotografiaAudio-visualEstilização, DeformaçãoTécnicas: desenho e fotografia Gêneros: arte no sec. XX
Giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração,Direções: frente, atrás, direita e esquerdaImprovisação , CoreografiaSonoplastiaGênero: Industria cultural e espetáculo
Arte do Século XX
Dança ModernaArte ContemporâneaCinema Novo
Hip Hop Musicais Expressionismo Industria culturalDança Moderna
3º TrimestreArtes Visuais
Teatro
dança e música
FormaLuzCorVolume
Personagem Expressão corporal, vocal, facial e gestualAção e espaço IntensidadeDensidadeMovimento Corporal
SemelhançaRitmo VisualFotografiaAudio-visual
Representação no cinema e mídias texto dramático Maquiagem Sonoplastia e Roteiro Técnicas: Jogos teatrais, sombra e adaptação cênica
Representação dança, teatro e musica ImprovisaçãoGêneros: arte contemporânea Técnicas: audiovisual e mista
Expressionismo Indústria CulturalArte Contemporânea
Indústria CulturalRealismo Expressionismo Cinema Novo
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18
9º ANO
1º TrimestreArtes Visuais
Teatro
PontoLinhaFormaCorLuzSuperfície
PersonagemAçãoEspaçoExpressão corporal, vocal, gestual e facial
BidimensionalTridimensionalFigura fundo
Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro -Forem DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminação Figurino
Realismo
MuralismoArte Latino-Americana
Teatro EngajadoTeatro OprimidoTeatro PobreTeatro do AbsurdoVanguarda
2º TrimestreArtes Visuais
Dança
SuperfícieVolumeFormacor luz
Movimento CorporalTempoEspaço
TridimensionalFigura fundoGêneros: paisagens urbanas Técnicas: pintura
KinesferaPonto de apoioPesoFluxoQuedaSalto, Giro, RolamentoExtensão (perto e longe)Coreografia e deslocamento Gênero: performance e moderna
Vanguarda
Dança ModernaDança ContemporâneaHip Hop
3º TrimestreArtes Visuais
Música
TexturaLuzLinha FormaSuperfície
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Técnica – grafiteGênero : paisagens criativas Ritmo visual
MelodiaHarmoniaGêneros: popular, folclórico e étnicoTécnica vocal, instrumental e mista Ritmo Visual
Arte de Vanguarda
Música EngajadaMúsica Popular/BrasileiraMúsica Contemporânea
Hip Hop
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19
1ª SÉRIE
1º TrimestreAREAS ELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
Artes visuais
teatro
CoresPontoLinhaFormaTextura
Espaço - TempoPersonagem: expressão corporal, gestual, facial, ação e espaço
BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativo e AbstratoSemelhançaTécnica – pintura, desenho ContrasteDeformação
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio,Gêneros: tragédia, comédia, drama
Expressionismo e impressionismoIdade mediaIdade contemporâneaTeatro greco-romanoArte moderna
2º TrimestreÁREAS ELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Artes visuais
dança
Movimentos corporaisCores PontoLinhaFormaTextura
TempoEspaçoDuração
Gêneros: paisagem, natureza morta e cenas do cotidianoTécnicas – instalação , harmonia, ritmo visual, ProporçãoTécnicas: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção, rotação, deslocamento, performance, coreografia, improvisação, melodia,
Dança clássicaDança folclórica/popularPré-históriaArte brasileiraArte paranaenseArte contemporâneaconceitualHip-Hop
3º TrimestreÁREAS ELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
Artes visuais
Musica
Cor, PontoLinha, FormaTexturaSuperfícievolume Luz e sombra
TempoEspaçoAltura, duração e densidade
Técnica: escultura, performance, perspectivaBidimensional e tridimensional
Ritmo, melodia, harmonia, escalas, modal, tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico.
RenascimentoArte brasileira e paranaense
Musica clássicaMusica popularSurrealismoMusica oriental, ocidental e africanaMusica popular brasileira
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2ª SÉRIE 1º TrimestreÁREAS ELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
Artes visuais
teatro
CoresPontoLinhaFormaTexturaEspaço
TempoPersonagem: expressão corporal, gestual, facial, ação e espaço
Bidimensional e TridimensionalGêneros: teatro direto, indireto, mímica, teatro fórum, roteiro, ensaio, encenação e leitura dramáticaSimetriaCinema – rádio - televisãoFotografia
Técnicas: teatro fórum, roteiro, encenação e leitura, dramática. Gênero – épico, dramaturgia, representação nas mídias caracterização, cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação, direção e produção
ImpressionismoArte moderna e contemporâneaIndustria culturalTeatro engajadoTeatro dialéticoTeatro oprimidoTeatro pobre e de vanguardaTeatro renascentistaTeatro latino-americanoTeatro realistasimbolista e de rua
2º TrimestreAREAS ELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
Artes visuais
dança
Cor, PontoLinha, FormaTextura, Superfície,volume Luz e sombra
Movimentos corporaisTempoEspaço
Historia em quadrinhosTécnica de pinturaGravuraSerigrafia
KinesferaPonto de apoioPeso, fluxo, queda, salto, giro, rolamento, extensão.
Arte digital/ Op-ArtCubismoPop-Art
Dança clássicaDança indígenaDança africanaDança de salãoHip-Hop e Dança contemporâneaDanças modernas
3º TrimestreAREAS ELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
Artes visuais
Musica
CoresPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieLuzAltura, intensidade, timbre, densidade, duração,
Escultura/ modelagemEstilizaçãoCenas do cotidiano
Técnicas musicais: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista e improvisação
Arte contemporâneaArte brasileira/ paranaenseFouvismoArte egípciaIndustria eletrônicaArte modernaArte da vanguardaIndustria cultural Engajada, vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana e Latino Americana
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21
Encaminhamento metodológicoA arte é uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias
intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas
que influem e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir arte.
Na metodologia da disciplina de Arte, buscar-se-á formas originais e
interdisciplinares de expressão de ideias com o grupo, promovendo observações,
experimentações, discussões e analises em que se possa entrar em contato não só com
a forma e as linguagens técnicas, mas também com as ideias e reflexões propostas pelas
diferentes formas de arte.
As atividades do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão realizadas através
da teoria, da explanação oral, da comparação com imagens reais, releitura de obras,
imagens em transparências, e atividades plásticas.
É através da exploração de materiais e técnicas vinculadas a produção artística
que possibilitam ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas.
A área de Arte contribui para ampliar o entendimento e a atuação dos alunos ante
os problemas vitais que estão presentes na sociedade de nossos dias.
A pesquisa científica, a prática dos trabalhos, as apresentações individuais e em
grupos, a produção de roteiro de teatro, a exposição através de transparências, os
cartazes e a utilização de sucatas, são fundamentais para o aluno desenvolver suas
potencialidades.
Nas artes visuais são explorados o bidimensional, o tridimensional e o virtual,
podendo trabalhar as características especificas contidas na imagem, na estrutura, na cor,
na superfície, nas formas e na disposição desses elementos no espaço.
Os principais elementos a serem estudados na dança são o movimento, o
espaço, as ações, a dinâmica e o ritmo, inter-relacionados.
Na linguagem musical será explorada a história da música e as propriedades do
som, propiciando repertórios pessoais, culturais e composições.
Tanto no teatro quanto na dança poderão ser explorados as possibilidades de
improvisação e composição, levando o aluno a compreensão da realidade ou do
imaginário, transcendendo os limites.
As práticas artísticas e estéticas em música, artes visuais, dança, teatro e artes
audiovisuais, além de possibilitarem articulações com as demais linguagens da área
favorecendo a formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem, forma uma
consciência de uma sociedade multicultural, onde o aluno confronta seus valores, crenças
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22
e competências culturais no mundo no qual está inserido.
A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas
sociais historicamente constituídas pelos sujeitos. Desvelar essas culturas propicia o
autoconhecimento, visto que os sujeitos são formados por e pelas relações culturais.
O fazer arte e pensar sobre o que se realiza, pode garantir ao aluno sempre uma
aprendizagem contextualizada em relação a valores e meios de produção artísticos das
diferentes sociedades, em diferentes épocas. Para isso é importante que o aluno adquira
gradualmente autonomia para aprender a buscar a informação desejada, ser um indivíduo
investigador e que saiba dividir o que aprendeu. É preciso que o aluno esteja em contato
constante com temas e atividades que o ajudem a compreender criticamente o seu
momento pessoal e o seu papel como cidadão numa sociedade.
Através da apreciação das obras de arte, o aluno compreende a estética, pois
criticar esteticamente é ensinar a ver, ouvir, criticar, interpretar a realidade a fim de ampliar
as possibilidades de fruição e expressão artística.
Ao contextualizar a história da arte, este deve ser um processo contínuo que
focaliza, em dado momento histórico o registro do sentimento estético e da visão do
artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou envolveram. Conhecendo a história
da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais profundas com a produção,
possibilitando intervir e reinventar a sua obra. O aluno deverá relacionar-se com a arte de
diversas épocas e estilos, conhecendo os diferentes elementos que entraram na sua
composição, construindo um conhecimento teórico-prático sobre o assunto.
Avaliação Avaliar em arte refere-se ao conhecimento específico das linguagens artísticas,
tanto em seus aspectos experimentais (práticos), quanto conceituais (teóricos), pois a
avaliação consistente e fundamentada permite ao aluno posicionar-se em relação aos
trabalhos artísticos estudados e produzidos.
Deve-se considerar o histórico de cada aluno e sua relação com atividades na
escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos registros (sonoros,
textuais ou audiovisuais), guiando-se pelos resultados obtidos, pode-se planejar algumas
formas criativas de avaliação como roda de leitura, textos, avaliação de pastas de
trabalho, audição musical, produção de vídeos, dramatizações, etc., tendo por fonte
materiais alternativos que podem favorecer a compreensão dos conteúdos na disciplina.
A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno
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23
entre os conhecimentos em Arte e a sua realidade, tanto na produção individual, quanto
na coletiva. É interessante que os alunos participem da avaliação dos seus e dos
trabalhos de seus colegas, manifestando seu ponto de vista, o que contribuirá para
ampliar o processo de aprendizagem de cada um, sendo através de produção individual e
coletiva num processo formativo e permanente onde os alunos também participam se
auto-avaliando e avaliando a produção de seus colegas e as produções coletivas.
A avaliação precisa ser um estímulo ao desenvolvimento artístico cultural dos
alunos. A pesquisa científica, a elaboração pratica dos trabalhos, as apresentações
individuais e em grupos, a produção de roteiro de teatro e a exposição de trabalhos são
atividades avaliadas através do potencial criador de cada um.
Através da avaliação discute-se as dificuldades e progressos de cada um a partir
da sua própria produção, sendo o suporte para a qualidade do processo de ensino e
aprendizagem, onde o professor pode rever sua prática pedagógica que possibilite ao
aluno dirigir-se para a apropriação do conhecimento.
A avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno
em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas
em suas criações e produções, definindo aonde se quer chegar, e estabelecendo os
critérios para em seguida escolherem-se os procedimentos que serão utilizados nos
processos de ensino-aprendizagem.
Em suma, a avaliação será individual ou coletiva, de forma diagnóstica, contínua,
permanente, levando em consideração a criatividade, a expressividade, a sensibilidade e
a imaginação, analisando o processo de desenvolvimento no desempenho dos trabalhos.
A recuperação deverá acontecer imediatamente após se diagnosticar a não
apropriação dos conteúdos trabalhados, utilizando novas metodologias e formas
avaliativas (provas, pesquisas, apresentações), para que ocorra o entendimento dos
mesmos.
Os instrumentos utilizados irão auxiliar no registro sobre a apropriação dos alunos
em relação aos conteúdos trabalhados através de trabalhos em grupo, análise de texto,
apresentação de pesquisas realizadas, avaliações objetivas e descritivas, debates e
produção de trabalhos artísticos individual ou em grupo, de acordo com a proposta de
cada conteúdo trabalhado.
Para alcançar os objetivos propostos através dos instrumentos de avaliação, será
observado se o aluno reconhece as características de cada período trabalhado, realiza
criação plástica, se os trabalhos produzidos possuem uma estética, e se o aluno
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24
consegue criar utilizando sua percepção, descrição, argumentação, análise crítica,
interpretação e a criatividade.
REFERÊNCIAS AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira, 5 Ed., São Paulo: Melhoramentos, Ed. USP, 1971. BARBOSA, Ana Mae. A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, SP, 1996.__________, Arte e Educação: Conflitos e Acertos. São Paulo, Copirraite, l985. FERRAZ, Maria: FUSSARI, Maria. Metodologia do Ensino da Arte. Ed Cortez: SP. 1993. PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, Curitiba, 1990.BRASIL. Secretária de Estado da Educação. DCNs. (Diretrizes Curriculares Nacionais) s.d PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. DCE de Arte. Curitiba: SEED. 2006.PARANÁ. PPP do Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy. Francisco Beltrão, 2008.PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, Curitiba, 1990.OSTROWER. Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes. 1987___________. Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus. 1983. REGIMENTO ESCOLAR. Colégio Dr. Eduardo Virmond Suplicy. 2011.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA
JUSTIFICATIVAA proposta curricular do ensino de Biologia está voltada ao conhecimento que
interfere e modifica o contexto de vida e humanidade. O objeto de estudo central da
Biologia é o fenômeno VIDA, que proporciona ao educando a construção de saberes e a
obtenção do conhecimento científico sobre diferentes concepções do mundo e seu papel
como parte deste.
Neste limiar a Biologia é uma ciência que se renova a cada geração e se
caracteriza por apresentar um profundo dinamismo e ser rica em descobertas, numa
busca constante de respostas para as inúmeras indagações que sempre deverão surgir.
Todos os âmbitos da disciplina tornam possível posicionar-se criticamente aos assuntos
relacionados ao ambiente e sua biodiversidade, bem como as organizações em diferentes
níveis biológicos.
A história da ciência mostra que tentativas de definir a vida tem origem na
antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia,
tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C),
através de interpretações filosóficas quanto à organização dos seres vivos, deixando
contribuições para a compreensão da natureza. (PARANÁ, 2008, p.38)
Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiros dos filósofos que tentaram explicar os fenômenos naturais na antiguidade, aos naturalistas que se ocupavam da descrição das maravilhas naturais do novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da medicina, todos contribuíram no desenvolvimento de campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências, ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais (FERNANDES, 2005, p.04 apud PARANÁ, 2008, p.44)
Alguns conceitos, tal como a posição central da terra foram desafiados. Newton,
Descartes e outros desenvolveram teorias mecanicistas dos fenômenos físicos.
No final do séc. XVIII, um conceito de mundo mutável foi aplicado à astronomia por Kant e Laplace, desenvolvendo noções sobre evolução estrelar: à geologia, extinção das espécies, aos assuntos humanos, quando o Iluminismo introduziu ideias de progresso e aperfeiçoamento humano (FUTUYAMA, 1993, p.03 apud PARANÁ , 2008, p.47)
No fim do séc. XVIII e início do séc. XIX, a imutabilidade da vida foi questionada
com evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos sobre a mutação das
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26
espécies foram apresentados principalmente por Erasmus Darwin (1731 – 1802),
“acreditava na herança de características adquiridas, apresentando suas ideias sobre a
evolução das espécies”; Jean-Baptiste de Monet, conhecido como Lamarck (1744 – 1829)
defendia a teoria da geração espontânea, onde formas de vida inferiores surgiram a partir
da matéria inanimada”.
Em 1865, destacaram-se os estudos realizados por Gregor Mendel, sendo
considerado o pai da genética, com pesquisas voltadas na hereditariedade (transmissão
de características), desenvolvendo a partir daí a genética como ciência.
Diante deste contexto histórico e diferentes transformações sociais, a Biologia
passa a ser uma disciplina de grande importância no meio educacional, sendo vista como
uma ciência aberta e inacabada, possibilitando ao educando um pensamento crítico
capaz de refletir e analisar fatos e fenômenos ocorridos no ambiente, investigando a
realidade e buscando respostas para solucionar determinados problemas.
Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não
resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos
elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos – que evidenciam o esforço de
entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
A disciplina de Biologia busca estabelecer relações entre o que é conhecido e
novos conhecimentos, possibilitando um pensamento crítico capaz de investigar e
solucionar problemas, levando o aluno a um posicionamento de vida isento de
preconceitos ou superstições e concepções de vida e do mundo em que vivemos.Assim,
seu objetivo é proporcionar ao indivíduo a construção de saberes que permitam a ele
julgar e tomar decisões, refletir e desenvolver hábitos que auxiliem a melhoria na
qualidade de vida e o desenvolvimento da cidadania, extrapolando o mero domínio de
dados descritos e ressaltar as inter-relações inerentes aos fenômenos estudados e
analisar a ação dos humanos sobre a natureza relacionando de forma integrada com
outras disciplinas.
OBJETIVOS Permitir que o ensino de Biologia exerça uma função social, por meio da
prática crítica da ação do ser humano sobre o meio biológico e abiótico e
suas implicações.
Propiciar condições para que os envolvidos no processo educativo
discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu
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27
papel frente a sociedade.
Priorizar a reflexão constante sobre as mudanças de conceitos em
decorrência de questões emergentes.
Compreender a organização dos seres vivos a existência de características
comuns entre estes compreendendo assim a diversidade biológica.
Analisar e compreender os processos pelos quais os seres vivos sofrem
modificações, perpetuam, sofrem variabilidade genética e estabelecem
relações ecológicas garantindo a diversidade de seres vivos.
Promover a socialização dos conhecimentos científicos e a democratização
dos processos de natureza social, para possibilitar uma real participação
na sociedade.
Propiciar aos educandos a compreensão das relações entre o meio e o
conhecimento científico, bem como o avanço tecnológico e seu cotidiano.
Compreender os conhecimentos científicos como uma expressão complexa
da realidade, sendo adquiridos em meio a um dinamismo social, deixando
de ser compreendida a forma fragmentada, neutra e histórica do currículo.
Ampliar o entendimento sobre a mutabilidade permitindo assim discutir o
pensamento biológico da manipulação genética e suas implicações éticas,
morais, políticas e econômicas dessas manipulações.
Conteúdos Estruturantes
Estes conteúdos são interdependentes e não passíveis de seriação e
hierarquização, sendo necessário contemplá-los em todos os conteúdos específicos, em
cada série do ensino médio. São eles:
Organização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Manipulação genética
1º Ano
ConteúdosBásicos
ConteúdosEspecíficos
1- Organização dos seres vivos Classificação dos seres
Importância e abrangência da Biologia no ensino médio;
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28
vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia, metamorfologia e fisologia.
2-Mecanismos Biológicos Mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.3-Biodiversidade
Teorias evolutivas; Transmissão das
características hereditárias;4- Manipulação Genética
Organização geneticamente modificados.
Classificação e características básicas dos seres vivos;
Níveis de organização dos seres vivos;
Organização celular; Composição química da célula; Estrutura e funcionamento da célula
(membrana plasmática, parede celular, citoplasma, organelas e núcleo);
Divisão celular: mitose e meiose; Manipulação genética; Histologia animal; Origem da vida e evolução.
2º Ano
ConteúdosBásicos
ConteúdosEspecíficos
1- Organização dos seres vivos (estruturantes)
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia morfologia e fisiologia.
2-Mecanismos biológicos Mecanismos de
desenvolvimento embrionário; Mecanismos celulares biofísicos
e bioquímicos.3-Biodiversidade
Teorias evolutivas; Transmissão das características
hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas:
relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.
4-Manipulação Genética Organismos geneticamente
modificados.
Classificação dos seres vivos em reinos e/ou domínios;
Taxonomia e Sistemática; Classificação e Evolução; Desenvolvimento embrionário dos seres
vivos; Desenvolvimento embrionário dos seres
vivos; Fisiologia, anatomia, habitat; modo de
vida, relações ecológicas dos seres entre si e no ecossistema dos: Vírus, Bactérias, Protozoários e Algas, Fungos, Plantas, Animais;
Histologia vegetal; Seres transgênicos: importância e
influência para os seres humanos, o ambiente e a economia;
Clonagem.
3º Ano
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29
ConteúdosBásicos
ConteúdosEspecíficos
1-Organização dos seres vivos Sistemas Biológicos: anatomia
morfologia e fisiologia.2-Mecanismos biológicos
Mecanismos de desenvolvimento embrionário;
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
3-Biodiversidade Teorias evolutivas; Transmissão das características
hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas:
relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.
4-Manipulação Genética Organismos geneticamente
modificados.
Reprodução humana; Anatomia e Fisiologia comparada entre
algumas espécies incluindo a humana; Genética; Mutações gênicas; Evolução (teorias evolucionistas, origem
das espécies, genética das populações e especiação);
Biotecnologia (pesquisas científicas e avanços);
Ecologia Conceitos básicos; Cadeias e teias alimentares e
o fluxo de energia; Ciclo da matéria; Pirâmides ecológicas; Desequilíbrio ambiental.
Encaminhamento Metodológico A disciplina de Biologia objetiva trazer os conteúdos a partir de uma perspectiva
diferenciada, onde a reflexão, contextualização e articulação dos conteúdos estruturantes
retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus
determinantes políticos, éticos e ideológicos, contribuindo assim para a compreensão e
explicação do FENÔMENO VIDA.
Assim, o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes devem ocorrer dentro do
contexto histórico interrelacionando os eixos mecanicista, descritivo, evolutivo e de
manipulação genética de forma articulada, crítica, integrada e histórica, para compreender
porque determinados fenômenos acontecem e como a vida se organiza na Terra e suas
implicações diante dos avanços biológicos.
Diante deste contexto, incorporaremos a ideia de ensinar ciência e a partir dela, o
ato de observar onde o sujeito faz parte do processo; a experimentação como espaço de
organização, discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real, de forma
que contemple a proposta curricular com observação, trabalho de campo (que permite o
aluno explora fora da sala de aula o conteúdo), visitas às indústrias, fazenda, projetos
individuais e em grupo, redação de cartas, textos fóruns, seminários, debates,
conversação dirigida, aula expositiva e prática, leitura de textos complementares,
estimulando a leitura e a busca pelo conhecimento científico, experimentos, esquemas e
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30
desenhos, estudo dirigido (livro didático), relatos de experiências do cotidiano, confecção
de cartazes, resolução de problemas, atividades escritas, vídeos, debates, pesquisas
bibliográficas,palestras e jogos didáticos, que objetiva uma metodologia diferenciada no
processo de ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃOA avaliação dar-se-a ao longo do processo de ensino e de aprendizagem –
baseia-se no sistema de avaliação e recuperação definidos no PPP (Projeto Político
Pedagógico).
A avaliação deve ser entendida como um instrumento de aprendizagem que
forneça um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. (Paraná, 2008, p.68)
A avaliação será um instrumento reflexivo que prevê a superação do senso
comum; a análise crítica; a reflexão sobre a prática pedagógica do professor; a
observação e investigação, tais critérios compõem um conjunto de ações pedagógicas
pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, com prevalência dos
aspectos quantitativos e qualitativos. O professor registra todas as notas referentes as
atividades propostas, de acordo com o proposto pelo estabelecimento de ensino. Os
resultados são expressos de 0,0 a 10,0 em registro trimestral.
A avaliação ocorre por meio de diferentes formas de avaliar, sejam provas,
trabalhos, participação em atividades desenvolvidas sem sala de aula ou fora dela, devem
contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam
aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas.
A recuperação é paralela e deve ser realizada com conjunto de ações
pedagógicas pensadas, nela deve-se retomar os conteúdos com o objetivo de recuperar
conteúdos e notas. Objetivando assim que professores e alunos se tornem observadores
dos avanços e dificuldades afim de vencerem obstáculos existentes.
RECUPERAÇÃO PARALELAOcorre por meio de um conjunto de ações pedagógicas que envolve metodologias
diferenciadas, de forma a retomar os conteúdos em defasagem, com o objetivo de
recuperar a defasagem observada no decorrer do trimestre. Objetivando que professores
e alunos se tornem cientes das dificuldades e avanços como meio de superar os entraves
pedagógicos diagnosticados no decorrer do processo de aprendizagem.
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31
REFERÊNCIASGASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3 ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, 2008.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Escola Dr. Eduardo Virmond Suplicy. Francisco Beltrão, 2007.
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32
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
JUSTIFICATIVAQuando se pensa em ciências como construção humana, falível e intencional
numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser
humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói.
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e
aprender com eles a ciência já estava presente. Embora não apresentasse o caráter
sistematizador do conhecimento, mesmo antes da descoberta do fogo o homem já
utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar com instrumentos feitos de pedra e usar
outros materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer suas necessidades
cotidianas.
Com isso, o homem assumiu outras condutas frente ao seu meio, tornando-se um
observador ainda mais atento da natureza com o objetivo de tirar melhor proveito desta,
garantindo a sua subsistência. Essas observações possibilitaram ao homem aperfeiçoar
suas técnicas.
Diante deste contexto e conforme as Diretrizes Curriculares de Ciências:
O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências requer repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam o processo ensino-aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científicos escolares a partir da história da ciência e da tradição escolar; os encaminhamentos metodológicos e a utilização de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos; os pressupostos e indicativos para a avaliação formativa.Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da ciência não utilizar um único método para as suas especialidades, o que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade de um pluralismo metodológico que considere a diversidade de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos e a amplitude de conhecimentos científicos a serem abordados na escola (PARANÁ, 2008,p.40).
O objeto de estudo da disciplina de Ciências é o conhecimento científico que
resulta da investigação da Natureza. É a interpretação racional que o ser humano faz ao
observar e analisar os fenômenos que ocorrem na natureza, como citado nas Diretrizes
de Ciências;
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na
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33
coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos recursos .A ciência, é um conjunto de descrições, interpretações, teorias, modelos, etc, que visa o conhecimento de uma parcela da realidade e que resulta de uma metodologia científica especial e em constante ampliação e renovação. Freire-Maia (PARANÁ, 2008, p. 41).
Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma descrição de sua universalidade. Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico (PARANÁ, 2008, p.42).
De acordo com as Diretrizes de Ciências:
A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido. Analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos. (PARANÁ, 2008, p. 42).
O epistemólogo contemporâneo, Gaston Bachelard, rompeu os modelos
científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da
natureza, mostrando que houve três momentos de desenvolvimento do conhecimento
científico : 1º período - o estado pré-científico, marcado pela construção racional e
empírica do conhecimento científico, onde busca a superação das explicações míticas e
teológicas; 2º período - o estado científico, constituído por procedimentos experimentais,
levantamento de hipóteses, axiomatização e síntese em leis ou teorias, buscando a
universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza; 3º
período – o novo espírito científico, marcado pela aceleração da produção científica e a
necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos
avanços científicos.
O ensino de ciências no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões (MARANDINO, 2005, p. 162, apud PARANÁ, 2008, p.49).
A disciplina de ciências iniciou sua consolidação no currículo das escolas brasileiras com a reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro (PARANÁ, 2008, p. 51).
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34
Ao final da década de 1980, a Secretaria do Estado da Educação do Estado do
Paraná, propôs o Currículo Básico para o ensino de 1º grau, construído sob o referencial
teórico da pedagogia histórico-crítica. No início dos anos 1990, os conteúdos específicos
do ensino de ciências foram reorganizados em três eixos norteadores para todas as
séries do 1º grau, hoje ensino fundamental.
Com a promulgação da LDB n. 9394/96, foram produzidos os Parâmetros
Curriculares Nacionais, que propunham uma nova organização curricular em âmbito
federal, em que foram novamente reoganizados os conteúdos específicos em eixos
temáticos, descaracterizando assim a disciplina de ciências.
No ano de 2003, diante da constatação de que os conceitos científicos escolares
não eram enfatizados, iniciou-se no Estado do Paraná, um processo de discussão coletiva
com objetivo de produzir novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e
uma nova identidade para o ensino de Ciências.
A disciplina de Ciências visa formar alunos na medida em que oportuniza o estudo
dos sistemas biológicos, da matéria, da energia, da biodiversidade e do universo, tendo
como objeto de estudo o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.
Fornece subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural:
um ponto importante a ser considerado na produção do conhecimento científico diz respeito ao caminho percorrido pelos pesquisadores para formular descrições, interpretações, leis, teorias, modelos, etc. sobre uma parcela da realidade” (FREIRE-MAIA, 2000, p. 18, apud PARANÁ, 2008).
Não existe uma única ciência que possa assegurar a não fragmentação do
conhecimento como não existe um único método científico capaz de superar o estudo da
realidade. A Educação Integral vem de encontro a essas necessidades, para colocar “ o
desenvolvimento humano como horizonte (…), a necessidade de realização das
potencialidades da cada indivíduo para que possa evoluir plenamente com a conjugação
de suas capacidades , conectando as diversas dimensões do sujeito ( cognitivo , afetivo ,
ética , social , estética , física , biológica) .” ( Guará, 2006, p.16). A Educação Integral
promove a formação dos educadores, tanto pelos cursos de formação inicial e continuada
quanto pelos sistemas e pelas próprias escolas, levando em conta a reestruturação na
formação e valorização dos educadores.
O trabalho em relação à Cultura Afro e seus descendentes terá como meta a
valorização devida da história, cultura e compreensão da diversidade cultural, racial,
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35
social e econômica brasileira. A disciplina de Ciências irá explorar os temas, diversidade
de gênero, educação fiscal, educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas e
enfrentamento à violência na escola, contextualizando-os aos conteúdos trabalhados
durante o ano letivo, contemplados no Plano de Trabalho Docente.
Durante o processo educativo prioriza-se ao estudante :
A apropriação do conhecimento científico no contexto escolar superando
obstáculos conceituais;
A percepção da construção histórica do conhecimento científico, usando-o na
discussão e interpretação de fatos do cotidiano;
A relação entre conhecimento científico e conhecimento cotidiano, entendendo que
esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos,
sociais e econômicos de cada época, e que suas aplicações podem servir a
interesses diversos.
A compreensão da ciência como um conjunto de conhecimento que se modificam
ao longo do tempo, acompanhando as descobertas científicas pelos meios de
comunicação e avaliando seus aspectos éticos;
O desenvolvimento do pensamento lógico e o espírito crítico, utilizando-os para
identificar e resolver problemas, buscando entender os fenômenos relacionados ao
cotidiano;
A identificação das relações de interdependência entre todos os seres vivos,
inclusive nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o
equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso
planeta.
O desenvolvimento da postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse,
mobilização, para a busca e organização de informações, autonomia e
responsabilidade na realização de suas tarefas como sujeitos do processo
educativo.
A aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita e das técnicas para a
aquisição do conhecimento convencional.
Apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de formA adequada e
eficiente, nas diversas situações, para informar ou informar-se, interagir, ampliar o
conhecimento científico.
CONTEÚDOS
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36
Conteúdos Estruturantes – São conteúdos que ajudam o/a professor/a a organizar
seu trabalho de acordo com conhecimentos e conceitos científicos não fragmentados,
visando a compreensão de seu objeto de estudo.“Os conteúdos estruturantes são
constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, por isso
não são escolhas neutras.” (PARANÁ,,2008, p.63)
São cinco os conteúdos estruturantes fundamentados na história da ciência, base
estrutural de integração conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental:
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
6º ANO
ConteúdosEstruturante
s
ConteúdosBásicos
ConteúdoEspecíficos
Astronomia UniversoSistema SolarMovimentos Celestes Movimentos TerrestresAstros
Teoria heliocêntrica e geocêntrica. Características dos corpos celestes. Movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.
Matéria Constituição damatéria
Matéria: constituição, propriedades e transformações.Terra: crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo. Água: composição da água e fundamentos teóricos ( estados físicos: pressão e vasos comunicantes). Água e saúde. Atmosfera.
SistemasBiológicos
Níveis de organização celular
Características gerais, orgânicas e fisiológicas dos seres vivos.Teoria celular. Níveis de organização celular.
Energia Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia
Formas, conversão, transmissão, fontes, irradiação, convecção e condução.
Biodiversida Organização dos Níveis de organização dos seres vivos.
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37
de seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos
Fenômenos metereológicos
Relações Conceituais Vulcões
Tsunamis
Terremotos
Desertos
Chuva ácida
Fósseis
Relações Interdisciplinares Território brasileiro
Lendas indígenas
Leituras de diferentes narrativas
Medidas de grandeza
Pinturas rupestres
Renascença
Esportes aquáticos
Relações Contextuais Instrumentos astronômicos
História da astronomia
Inovação tecnológica
Fermentação
Contaminação da água
Desertificação
Minerais e a tecnologia (jóias, relógios e outros)
Mineração
Sismógrafos
Poluição do solo
Poluição da água
Queimadas e desmatamentos
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38
Manejo do solo para a agricultura
Compostagem
Contaminação do solo
Contaminação dos aquíferos
Tratamento da água
Lixo tóxico
Aquecimento global
Biotecnologia
Plástico biodegradável
Fibra ótica
Elevadores hidráulicos
Lixo e ambiente
Coleta seletiva de lixo
Tratamento de esgotos
Reservas ambientais
Código floresta brasileira
Fauna brasileira
Ameaça de extinção
Ocupação da mata atlântica
Exploração da Amazônia
Conservação da mata ciliar
Exploração da mata das araucárias
Tráfico de animais
Panela de pressão
Ultra-sonografia
Máquinas fotográfica
Óculos
Telescópios
Poluição sonora
7º ANO
ConteúdosEstruturantes
ConteúdosBásicos
ConteúdosEspecíficos
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39
Astronomia AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes
- Eclipses, estações do ano.- Sol: composição e produção de energia
Matéria Constituição da matéria
- Formação, constituição e evolução do planeta terra e sua atmosfera.
Sistemas biológicos
CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos
- Organização celular.- Constituição, tipos e evolução celular.Mecanismos celulares: funções e relações entre órgãos e sistemas animais e vegetais.
Energia Formas de energiaTransmissão de energia
- Energia luminosa, solar, luz, cores, radiações e energia térmica.- Fotossíntese e conversão de energia na célula.
Biodiversidade Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática
- Biodiversidade e evolução das espécies animais e vegetais.- Origem da vida: teorias evolutivas e eras geológicas.- Classificação dos seres vivos em reinos: taxonomia e filogenia.- Interrelações ecológicas entre os seres vivos e o ambiente..
Relações Conceituais Efeito estufa
Camada de ozônio
Ação do vento
Luminosidade
Tornados
Relações Interdisciplinares Literatura brasileira e os casos de doenças
Influência da altitude na prática de esportes
Medidas de grandeza
Localização geográfica
Distribuição dos seres vivos no planeta
Crescimento da população humana
Doenças e condições sociais de moradia
Representação da natureza em obras de arte
Relações Contextuais
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40
Ação humana nos ecossistemas
Espécies exóticas
Desenvolvimento industrial
Impactos ambientais, desmatamento
Exploração da caça e pesca
Tráfico de animais e vegetais
Poluição do ar, balões e aviões
Instrumentos de vôo
Aquecimento global
Resíduos químicos no ambiente
Uso de agrotóxicos na agricultura
Instituições governamentais e ONGS
Tecnologia na produção vegetal: estufas
Bactérias e degradação do petróleo
Dengue e saúde pública no Brasil
Biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos
Polinização provocada pelo homem
Hidroponia
Interferência do ser humano na produção de frutos
Saneamento básico
Vacinas e soros
8º ANO
ConteúdosEstruturantes
ConteúdosBásicos
ConteúdosEspecíficos
Astronomia Origem e evolução do universo
Origem e evolução do universo.Fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, estrelas, planetas, asteróides, meteoros...)
Matéria Constituição da matéria
Matéria: constituição e modelo atômico, átomo, íon, elemento químico e ligações químicas.Lei de conservação das massas.
Sistemas Biológicos
CélulaMorfologia e
Constituição química dos organismos vivos.Célula: morfologia e fisiologia das organelas celulares.
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41
fisiologia dos seres vivos
Estrutura e funcionamento dos tecidos, órgãos e sistemas (digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.
Energia Formas de energia
Energia química, mecânica e nuclear.
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
Teorias evolutivas.
Relações Conceituais A ação de substâncias químicas no organismo
Gases
Relações Interdisciplinares Evolução cultural do ser humano
Formas de comunicação humana
O ser humano e suas relações com o sagrado
Mitos e outras explicações sobre a origem da vida
Distribuição da população humana
Importação e exportação de alimentos
Práticas esportivas
Relações Contextuais Raças e preconceito
Fome e desnutrição
Questões de higiene
Tecnologia e testes diagnósticos
Saneamento básico, obesidade
Anorexia e bulimia
Melhoramento genético e transgenia
Alimentos transgênicos
Exames sanguíneos
Transfusões e doações
Soros e vacinas
Medicamentos
Terapia gênica
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42
CTN bio
Influência da alimentação na saúde
Consumo de drogas
Métodos contraceptivos
Organização Mundial da Saúde
9º ANO
ConteúdosEstruturantes
ConteúdosBásicos
ConteúdosEspecíficos
Astronomia AstrosGravitação universal
Leis de Kepler e Newton. Fenômenos terrestres.
Matéria Propriedades da matéria
Propriedades gerais e específicas da matéria.
Sistemas Biológicos
Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética
Estrutura e fincionamento dos sistemas (nervoso, locomotor, sensorial, reprodutor e endócrino). Herança genética (conceitos 1ª Lei de Mendel).
energia Formas de energiaConservação de energia
Energia: fontes, conversores e conservação.Fundamentos da física: movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.Energia elétrica e magnetismo.
Biodiversidade
Interações ecológicas
Ciclos biogeoquímicos.Relações Ecológicas
Relações Conceituais Fontes de energia renováveis e não renováveis
Ilhas de calor
Máquinas simples
Alavancas
Polia
Engrenagens
Relações Interdisciplinares Taxas de natalidade
Mortalidade e fecundidade
Medidas de grandeza
O contexto da revolução científica
Instrumentos musicais
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43
Órgãos sensoriais e a arte
Relações Contextuais Instrumentos e medidas
Tecnologia em produtos de eletrônica
Dessanilização
Panela de pressão
Ligas metálicas
Aterro sanitário
Biodisel, corantes e tingimento de tecidos
Estações de tratamento de esgotos
Biogás
Adubos e fertilizantes químicos
Coleta seletiva e reciclagem
Usinas geradoras de energia
Instrumentos e escalas termométricas
Acidentes
Forno microondas
Lâmpadas
Chuveiro elétrico
Consumo de energia elétrica residencial
Bússola
Microfone
Para-quedas e asa delta
Tecnologia da comunicação
Reprodução humana assistida
Projeto Genoma Humano
Gravidez precoce
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Pilhas
Baterias e questões ambientais
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Com os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, em todos os
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setores da sociedade, torna-se imprescindível que a mesma também faça da realidade
escolar, visando dar condições para que nosso aluno ingresse em um novo mundo de
trabalho, no qual a produção global de bens e de serviços, a disseminação de culturas da
informação, a universidade de hábitos de alimentação, vestuário e lazer, com a virtual
invasão das culturas regionais por padrões mundiais, constituem desafios da educação
como um todo.
Os alunos entram constantemente em contato com os meios de comunicação,
estes estão sempre repletos de novidades, informações abundantes e variadas. A escola
dentro dessa realidade, deve estar preparada para incorporar esses diferentes recursos
de comunicação, para assim, poder formar alunos conscientes e críticos, que saibam
usufruir toda essa tecnologia para o seu crescimento profissional e pessoal. Nesse
sentido, o tratamento dos conteúdos específicos deve considerar as relações entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a pratica social, o mundo natural, o mundo
construído pelo ser humano e seu cotidiano.
Os recursos tecnológicos formam uma combinação oral e visual que permitem
estimular os vários sentidos do aluno garantindo uma aprendizagem eficaz.
Outras formas alternativas no ensino de ciência serão:
Experimentação: pois permite que o aluno busque formas alternativas para que o
conhecimento seja assimilado, pois essa forma confronta a teoria aprendida com
intuito de uma prática concreta despertando ao aluno a investigação reflexão;
Observação: uma capacidade já existente em cada pessoa basta estimular para
que seja desenvolvida em cada aluno;
Trabalho de campo: permite o aluno explorar fora da sala de aula o conteúdo
ensino. No entanto é importante que o professor tenha clareza dos diferentes
conteúdos e objetivos que pretendem explorar. Essa definição é fundamental para
que atividade seja bem compreendida;
Textos: através de síntese de conteúdos desenvolvidos e leitura complementar
procura-se estimular o aluno a ler palavras, dar chance a ele avaliar e mesmo se
contrapor ao que vê e ouve;
Jogos: atividade lúdica tem pôr objetivo a dinamização da aprendizagem. O jogo
jamais deve ocorrer em si mesmo, pelo próprio jogo, mas com atividade de apoio
lúdico ao processo de ensino-aprendizagem;
Apresentar o tema à classe. Pode ser uma simples exposição oral ou
acompanhada de algum recurso didático como o trecho de um filme ou uma notícia
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de jornal. Apresentação de fatos, levantamento interpretações e dúvidas para
organização do trabalho
Utilização de: fitas VHS, DVD´s, CD´s dentre outros, seguidos de debates e de
registros dos assuntos assistidos (relatórios);
Feira interdisciplinar: permitindo demonstrar através da prática os assuntos
estudados;
Relato de experiências do cotidiano, garantindo ao professor partir das
experiências que o aluno já conhece, transformando este saber num conhecimento
mais elaborado.
Para um bom entendimento dos conteúdos científicos pelo estudante, se faz
necessário o uso das relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, visando uma
abordagem integradora, envolvendo conceitos de outras disciplinas e questões
tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
A história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais são
aspectos essenciais para o ensino de Ciências, pois, propicia a integração dos conceitos
científicos escolares, supre a defasagem entre o conhecimento científico e o
conhecimento científico escolar e contribui para a superação de obstáculos na
aprendizagem.
O ensino de Ciências necessita de um pluralismo metodológico onde o professor
utiliza uma diversidade de abordagens, estratégias e recursos pedagógico-tecnológicos
para que se ampliem os conhecimentos científicos na escola.
AVALIAÇÃOEnsinar e avaliar Ciências Naturais são grandes desafios, pois essa disciplina
comporta diferentes ciências: astronomia, biologia, física, geografia e química cada qual
com seus métodos de investigação sempre integrados com o avanço da tecnologia. As
diferentes ciências possuem métodos próprios de investigação, diferentes objetos de
estudos, embora todas busquem compreender a natureza e gerar representações do
mundo expresso em teorias.
Portanto, é necessário refletir sobre aspecto de avaliar para que o aluno construa
um aprendizado significativo. A forma tradicional de avaliação através de notas, sozinha,
não reflete o que realmente o aluno aprendeu.
Assim a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem,
possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,
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contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos
conteúdos específicos tratados no processo. É necessário que o processo avaliativo se dê
de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos estabelecidos pelo professor,
considerando aspectos como o conhecimento que os alunos possuem sobre
determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses
conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por
eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem no
seu cotidiano.
A avaliação deve conter recursos e instrumentos avaliativos diversificados. Por
meio desses, os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem à medida em que
interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se
posicionam e argumentam, compreendendo o real significado dos conteúdos científicos
escolares e do objeto de estudo de Ciências.
Dessa forma, a avaliação deve ser contínua e processual, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos; ser através de provas e trabalhos em grupo
ou individuais, registros de debates, observações de filmes, documentários , experimentos
e pesquisas.
RECUPERAÇÃO PARALELAA recuperação dos conteúdos não assimilados será feita no decorrer das aulas,
através da retomada dos conteúdos, adotando-se novas metodologias, e assim, propor
trabalhos de pesquisas, avaliações orais ou escritas, trabalho de apresentação.
Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão proporcionadas
diversas metodologias como: adaptação de procedimentos e instrumentos, organização
flexível de tempo, avaliações diferenciadas, de acordo com a necessidade.
REFERÊNCIAS ANDERY, M. A. et. al. Para compreender a ciência. 5. ed. Rio de JaneiroEspaço e Tempo, 1994.CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2.de. São Paulo: Moderna, 2004,FREIRE MAIA, N. A ciência por dentro 5.de. Petrópolis: Vozes, 1999.GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia história-crítica. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.GUARÁ, Maria F. Rosa. É imprescindível educar integralmente. Cadernos Cenpec:
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Educação Integral, n.2, São Paulo: Cenpec, 2006.KNELLER, G.F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A., 1980.MOREIRA, M. A. e AXT, R (Orgs.) Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009.Regimento Escolar. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009. SEED.PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental, Curitiba : SEED, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
JUSTIFICATIVAA disciplina de Educação Física tem grande relevância na situação histórica que
ora vivemos, pois possibilita ao indivíduo, através das mais variadas formas de linguagem
e comunicação, que não necessariamente as formais, a busca de seu espaço na
sociedade, a auto – afirmação, seu resgate como ser humano e cidadão critico e
consciente de seus direitos e deveres que, sabe respeitar, mas que também gosta e quer
se sentir respeitado, além de seu auto – conhecimento, de conhecer e respeitar seus
próprios limites e limitações, e suas capacidades.
A Educação Física passou através dos tempos por várias transformações,
atingindo em alguns momentos da maturidade, um senso crítico amparado pela
comunidade cientifica e cultural. Hoje se faz necessário um repensar sobre as
necessidades atuais de ensino, buscando a superação de uma visão fragmentada de
homem e de sociedade, onde devemos buscar o sentido da coletividade e do tratamento
igualitário, bem como a formação do cidadão onisciente, conhecedor de si próprio. De
uma forte acepção, marcada pelas ciências da natureza, a Educação Física permite
abordagens biológica, antropológica, filosófica e política das práticas corporais,
justamente por seu constituinte interdisciplinar. Apesar disso, a Educação Física não pode
ser um apêndice das demais disciplinas e projetos da escola, nem um momento de
compensação às atividades em sala de aula, onde se premia ou pune o aluno conforme o
comportamento nas demais disciplinas. Ela é parte integrada do processo de
escolarização e como tal, deve articular-se ao Projeto Político Pedagógico e o professor
deve ser comprometido com a escola e com o seu projeto de escolarização.
Considerando os antecedentes históricos da Educação Física, pode-se dizer que
este é o momento da superação, de aproveitar tudo que de bom houve nas concepções e
atuações anteriores, a aprender com o que não deu certo. Devemos considerar a
Educação Física de uma maneira mais abrangente, oportunizando uma educação voltada
para o desenvolvimento de uma consciência critica do cidadão.
Desde os primórdios dos tempos, a vida humana em sociedade se desenvolve
pelas relações do homem com a natureza e com o próprio homem. Nessa relação, o
homem desenvolveu várias habilidades físicas e organizacionais, com o intuito de superar
obstáculos. Outras manifestações corporais eram realizadas em festas, rituais, nas
celebrações dos frutos dos trabalhos.
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Sendo assim, o trabalho é para o homem histórico, que ao longo do tempo vem
assumindo diferentes papéis. No capitalismo tornou-se alienante , desumanizador, criou
estereótipos, disciplinou, características essenciais para atender a produção capitalista.
Há de se propor, então, discussões teóricas acerca da área de conhecimento da
disciplina de Educação Física, da necessidade de compreendê-la em um contexto mais
amplo, como parte integrante de uma totalidade que interage social, política, econômica e
culturalmente. Precisamos entender de que forma o capitalismo dita as regras do pensar
e do agir sobre o corpo, e qual a sua influência em nossa prática pedagógica.
Procurando cumprir plenamente com o papel que cabe ao educador dentro de
uma perspectiva histórica, são abordados os conteúdos que visam a inclusão tanto racial
(cultura afro-descendente e demais etnias) quanto para portadores das mais diversas
formas de necessidades especiais, inserindo-os nesse processo de ensino, respeitando a
individualidade de cada ser numa perspectiva igualitária.
Ainda na perspectiva de atuar na formação de um aluno/cidadão crítico e
responsável, a educação fiscal torna-se imprescindível, tendo em vista que o
conhecimento sobre os conceitos básicos sobre a cidadania, dentre os quais a
responsabilidade sobre direitos e deveres relativos à arrecadação de tributos e suas
implicações na aplicação destes, e como isto pode afetar a comunidade onde estes
alunos estão inseridos.
As relações de poder, também orientadas pelo jogo de forças determinado ideologicamente pela própria cultura cristaliza a condição dos sujeitos em determinada estrutura social. Pensar a Educação Física no interior da escola, sem pensar os seus determinantes culturais, é como a sua história bem tem demonstrado, torná-la acéfala”. (OLIVEIRA, 1998, p. 126).
Considerando o exposto, os conteúdos estruturantes da Educação Física do
Ensino Fundamental devem contemplar a expressão corporal, os conteúdos específicos
contemplarão os contúdos estruturantes propostos para a Educação Física na Educação
Básica que são os seguintes: esportes, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas e dança,
através da estética na dança e no teatro e, brincadeiras, brinquedos e jogos, tendo como
elementos articuladores, o corpo que brinca e aprende (manifestações lúdicas), o
desenvolvimento corporal e da saúde e a relação do corpo com o mundo do trabalho.
Para o Ensino Médio, os conteúdos estruturantes contemplarão os esportes,
jogos, ginásticas, lutas e dança, tendo com elementos articuladores a desportivização, a
mídia, a saúde, o corpo, a tática, o lazer, a diversidade. (Conforme citado nas DCE´s –
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50
Ensino Fundamental e Médio 2008).
Nesse sentido, como enfatizam Taborda e Oliveira (apud PARANÁ 2005, p.10) os
objetivos da Educação Física devem estar voltados para a humanização das relações
sociais, considerando a noção de cultura corporal, entendida como expressão criativa e
consciente do conjunto de expressões corporais historicamente produzidas. Esse
entendimento permite ampliar as possibilidades da intervenção educacional dos
professores de Educação Física, superando a dimensão meramente motriz de uma aula,
sem no entanto, negar o movimento como possibilidade humanista e desse modo,
contemplar o maior número possível de expressões corporais explorando os
conhecimentos já traduzidos pelos educandos e sua potencialidade formativa.
ENSINO FUNDAMENTAL6° ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos individuais
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos possíveis adaptações às regras.
Espera-se que o aluno conheça doas esportes:o surgimento de cada esporte com suas primarias regras;suas relações com jogos populares;seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantiga de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras,bem como se apropriar efetivamente das diferentes formas de jogar;
Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão
Conhecimentos sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças.Criação e
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corporal e o ritmo. adaptação tanto de cantigas de rodas quanto de diferentes sequências de movimentos.
Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Estudar a origem e histórico das dinástica e suas diferentes manifestações.Aprender e Vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica(ex:saltos,rolamentos, parada de mão) Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Estimular a ampliação da consciência corporal.Pesquisar a cultura do circo.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;Aprendizado dos fundamentais básicos da ginástica:Saltar;Equilibrar;Rolar/girarTreparBalancear/embalarMalabares
Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira
Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como : a ginga, esquiva e golpes.
Conhecer os aspectos históricos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
7°ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEMTEÓRICO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos individuais
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos
Se Espera que o aluno possa conhecer a difusão a diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Conhecimento das noções básicas das
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das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.
regras das diferentes manifestações esportivas.
Jogo e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantiga de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos
Recorte histórico delimitado tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras, reflexão e discussão a cerca da diferença entre brincadeira, jogos e esporte. Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e suas diferenças regionais.
Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro. Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brincados. Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas
Recorte históricos delimitando tempos e espaços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos. Criação a adaptação de coreografias. Construção de instrumentos musicais.
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolver o break, frevo e maracatu; Criação e adaptação de coreografia rítmica expressiva. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo o pandeiro e o chocalho.
Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Estudar os aspectos históricos e culturas da ginástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como;Saltos; Piruetas;Equilíbrio
Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira
Pesquisar e analisar a origem das lutas da aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender
Apropriação dos aspectos históricos, filosófico e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.
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alguns movimentos característicos de luta, como : ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
Conhecer a história do judô, karatê e alguns movimentos básicos como: queda, rolamentos e outros movimentos.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEMTEÓRICO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte
Coletivos Radicais
Recorte histórico delimitado tempos e espaços, no esporte. Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, malefícios do mesmo à saúde. Analisar o contexto de Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde. Compreender a influência da mídia no desenvolvimento de diferentes esportes. Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras popularesJogos de TabuleiroJogos de dramáticosJogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos brincadeiras e brinquedos. Organização de Festivais. Elaboração de estratégias de jogo.
Desenvolver atividades coletivas de partir e diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados , sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.
Dança Danças circularesDanças criativas
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Análise de elementos e técnicas de dança. Vivência e elaboração de esquentes(que são pequenas sequências cômicas).
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças. Montar pequenas composições coreógrafas.
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Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Vivência prática da postura e elementos ginásticos. Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica. Vivência de movimentos acrobáticos.
Manusear os diferentes elementos da GR como:Corda;Fita;Bola;Maças;Arco.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrio em grupo.
Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira
Organização de roda de capoeira vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, de ritos e os significados da roda. Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEMTEÓRICO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Radicais
Recorte histórico delimitado tempos e espaços.Organização de festivais esportivos. Analise de diferentes esportes no contexto social e econômico. Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Vivência prática dos fundamentos de diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
Apropriação acerca de regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabela. Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares
Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing-Game,
Reconhecer a importância da organização coletiva na
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Jogos de TabuleiroJogos de dramáticosJogos cooperativos
jogo de interpretação de personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios. Diferenciação de jogos cooperativos e competitivos.
elaboração de gincanas e R.P.GDiferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:Visão do jogo;Objetivo;RelaçãoO outroResultadoMotivaçãoConsequência
Dança Danças circularesDanças criativas
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico. Conhecer os diferentes ritmos,passos, posturas, conduções, formas de deslocamento,entre outros elementos presentes no forró, vanerão, e nas danças de origem africana. Criar e vivenciar atividades de dança nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física. Construção de coreografias. Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias )Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.Vivência das técnicas especificas das ginásticas desportivas. Analisar a interferência de recursos ergogênicos (Doping)
Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidentais e orientais. Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito
Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira
Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de
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lutas. ENSINO MÉDIO1° SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte
Coletivos RadicaisIndividuais
Recorte históricos delimitado tempos e espaços. Analisar a possível relação entre o esporte de rendimento X qualidade de vida. Análise de diferentes esportes no contexto social e econômico. Estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros) Análise de jogos esportivos e confecção de scalt. Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimentos cientifico sobre o fenômeno Esporte. Discutir e analisar o esporte nos seus diferenciados aspectos:Enquanto meio de lazerSua função social.Sua relação com a mídia Relação com a ciênciaDoping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimentoNutrição, saúde e prática esportiva.Analisar a apropriação de Esporte pela industria cultura.
Organizar e vivenciar atividades esportivas trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.Compreender a função social de esporte.Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da industria cultural no esporte.Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.
Jogos e brincadeiras
Jogos de TabuleiroJogos de dramáticosJogos cooperativos
Analisar a apropriação dos Jogos pela indústria cultural. Organização de eventos. Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer. Recorte histórico
Reconhecer a apropriação dos jogos pela industria cultural, buscando alternativas de superação.Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem
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57
delimitando tempo e espaço.
aproximação e considerem individualidades.
Dança
Danças FolclóricasDanças SalãoDanças de rua
Possibilitar o estudo sobre a dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal. Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da dança pela industria culturalOrganização de festival de dança.
Conhecer as diferentes passos posturas, conduções, formas de deslocamento, entre os outros .Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmas e expressões culturais, por meio da dança.Discutir e argumentar sobre apropriação da dança pela indústria cultural.Criação e apresentação de coreografias.
2° SÉRIECONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS
BÁSICOSABORDAGEM
TEÓRICO METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Ginástica
Ginástica artística/olímpica
Ginástica de academia
Ginástica geral
Analisar a função social da ginástica. Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica. Pesquisar a interferência da ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral). Estudar a relação entre a ginástica X sedentarismo e qualidade de vida, Por meio de pesquisas, debates, vivências praticas, estudar a relação da ginástica com : tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, frequência cardíaca fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios
Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreógrafas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos. Aprofundar e compreender as questões biológicas , ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.Compreender a função social da ginástica.Discutir sobre a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica
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posturais LER, DORT, Compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da ginástica pela industria cultural entre outros.Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.
Lutas
Lutas com aproximaçãoLutas que mantêm à distanciaLutas com instrumento mediadorCapoeira
Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégia, apropriação da luta pela industria cultural, entre outros.Analisar e discuti a diferença entre lutas X Artes marciais.Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas. Compreender a diferença entre apropriação das lutas pela industria cultural.Se apropriar dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.Conhecer os diferentes ritmos, golpes , posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.Organizar um festival de demonstração no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes
3°SÉRIECONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS
BÁSICOSABORDAGEM
TEÓRICO METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
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Esporte
Coletivos Futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei; rugby; beisebol.
Compreender a função social do esporte;
Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;
Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição;
Individuais Atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton; hipismo.
Radicais Sakte; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf .
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Amarelinha; elástico; mairas; caino no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada
Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.
Brincadeiras e cantigas de roda
Gato e rato; adoleta; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de Jogos de tabuleiro Dama; trilha; resta um; xadrez.
Jogos Dramáticos Improvisação; imitação; mímica.
Jogos cooperativos Futsal; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.
Dança
Danças folclóricas Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são gonçalo; frevo;Samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá ; ciranda; carimbo.
Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio de dança.
A criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.
Dança de salão Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango.
Dança de rua Break; funk; house; locking; popping; ragge.
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Dança de criativas Elementos de movimentos(tempo,espaço, peso e fluência ) Qualidade de movimentos;
Danças circulares Contemporâneas; folclóricas; sagradas
Ginástica
Ginástica artística Solo; salto sobre cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.
Compreender a função social da ginástica;
Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica;
Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.
Ginástica rítmica Corda; arco; bola; maças; fita.
Ginástica academia Alongamentos; ginásticas aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda.
Ginástica circense Malabares; tecido trapézio; acrobacias; trampolim.
Ginástica geral Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela rolamento , parada)
Lutas
Lutas de aproximação
Judô; luta olímpica; jiu-jtsu; sumô Conhecer os diferentes
ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros;
Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes das lutas.
Lutas que mantém distância
Karatê; boxe; muay thai; taekwondo.
Lutas com instrumento mediador
Esgrima; kendô
Capoeira Angola; regional
RECUPERAÇÃO PARALELAA recuperação paralela estará relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas
durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão
revisitar o trabalho realizado identificando avanços e dificuldades no processo
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pedagógico, com o objetivo de (re) planejar e propor encaminhamentos que reconheçam
os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
REFERÊNCIAS Adorno, Theodor tempo livre. In: ADORNO, Theodor Palavras e sinais: modelos críticos, v.2. Petrópolis: Vozes 1995.BRACHT , Valter . Educação física e aprendizagem social. Porto Alegue: Magister, 1992.FOURQUIN, jean-Claude Escola e cultura. Porto Alegre : artes médicas, 1993.GONDRA, José (org) História, infância e escolarização. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2002b.MARX, k. O capital: Crítica da economia política. 18ª Ed. Rio de Janeiro.SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de (org). Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade 1995.SAVIANI, D. Escola e democracia. 32ª Ed. Campinas: Autores Associados, 1991.SEVCENKO, Nicolau. Orfeu extático na metrópole. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados, 1998.SOUSA, Rosa Fátima de. Templos de civilização. São Paulo: UNESP, 1998.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO
JUSTIFICATIVAA disciplina de Ensino Religioso é de matrícula facultativa e parte integrante da
formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais da escola pública
na Educação Básica, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,
vedada quaisquer forma de proselitismo. (Lei 9475/97 art. 33 da LDBN/96)..
Fazem parte do trabalho de Ensino Religioso conteúdos que tratam da
diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos,
sem perder de vistas as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são
impregnadas.
Alguns fatores ajudam a entender o enfoque do Ensino Religioso. O primeiro
atribuindo à pluralidade social, num estado não confessional, laico e que garante, pela
constituição, a liberdade religiosa. Outro diz respeito à própria maneira de apreender o
conhecimento, devido às profundas transformações ocorridas no campo da epistemologia
da educação e da comunicação, além da globalização dos meios de comunicação que
atinge todos os domínios fundamenta a sociedade, também do desenvolvimento da
capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição do conhecimento e a formação
de atitudes e valores.
O Ensino Religioso oferece ao estudante o entendimento de como os grupos
sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, estabelecendo
relações entre culturas e os espaços por elas produzidos.
Além disso, o Ensino Religioso contribui para superar desigualdades étnico-
religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e o
direito à liberdade individual e política. Assim, atenderá um dos objetivos da educação
básica: o desenvolvimento da cidadania. Por isso, O Ensino Religioso possui uma nova
abordagem, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado
grupo de preceito e sacramento, pois esses impedem o exercício da autonomia da
escolha, de contestação e de criação de novos valores.
Na disciplina de Ensino Religioso, o objeto de estudo é o Sagrado, assim, deve
propiciar a compreensão, comparação e análise das suas diferentes manifestações.
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OBJETIVOS
Proporcionar aos educandos uma oportunidade de identificação, de entendimento,
de conhecimento, de aprendizagem em relação as diferentes manifestações
religiosas presentes na sociedade, favorecendo o respeito à diversidade cultural
religiosa, éticas e sociais, repudiando toda a forma de preconceito e discriminação,
reconhecendo-se como portadores de singularidade.
Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do
cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
Permitir que os educandos possam refletir e entender que os grupos sociais se
constroem constantemente em sua cultura, fazendo relação com o sagrado.
CONTEÚDOSConteúdos Estruturantes
A paisagem religiosa: se refere à materialidade fenomênica do sagrado, a qual é
aprendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e sua
concretude, ou seja, os espaços sagrados.
Universo Simbólico Religioso: apreensão conceitual da razão, onde concebe-se o
sagrado pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica. Sendo
assim, entende-se como sistema simbólico e projeção cultural.
Texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto fenômeno, pode ser
manifestado de forma material ou imaterial. Neste sentido é reconhecido através
das Escrituras Sagradas, das tradições orais sagradas e dos mitos.
Conteúdos Básicos
6º ano 7º ano
Organizações Religiosas; Lugares Sagrados;Textos Sagrados Orais ou escritos Símbolos Religiosos
Temporalidade Sagrada;Festas Religiosas;Ritos;Vida e Morte;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSO processo de ensino aprendizagem defendido pelo Ensino Religioso visa a
construção/produção do conhecimento e que, por consequência se caracteriza por uma
metodologia de promoção do debate, da hipótese divergente, da dúvida – real ou
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64
metódica -, do confronto de ideias, de informações discordantes, da pesquisa e também
da exposição competente de conteúdos formalizados.
Este processo tem como primícia o aluno como sujeito social do conhecimento
científico que interage com os conteúdos, objeto social do conhecimento, tendo o
professor como mediador social do conhecimento científico.
As aulas devem ser dialogadas, partindo da experiência religiosa do aluno e de
seus conhecimentos prévios, para apresentar em seguida o conteúdo. O professor possui
o papel de mediador, entre o conhecimento que o aluno já possui e os conteúdos
trabalhados.
3O conteúdo de Ensino Religioso não tem o compromisso de legitimar
manifestações do Sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um
espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e
celebrações.
Ao adotar uma abordagem pedagógica e não religiosa dos conteúdos, o professor
estabelecerá uma relação com os conhecimentos que compõe o universo sagrado das
manifestações religiosas como construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio
cultural da humanidade. Não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou
daquela prática religiosa.
AVALIAÇÃOÉ necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados em Ensino
Religioso, uma vez que este componente curricular não segue as mesmas orientações
das demais disciplinas, no que se refere a atribuição de notas ou conceitos. O Ensino
Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de
notas ou conceitos na documentação escolar. Mesmo assim, a avaliação não deixa de ser
um dos elementos integrantes do processo educativo da disciplina.
Cabe ao professor utilizar práticas avaliativas que permitam acompanhar o
processo de apropriação do conhecimento pelo aluno e pela classe, tendo como
parâmetro os conteúdos tratados e seus objetivos.
Serão utilizados instrumentos que auxiliam a registrar o quanto o aluno e a turma
se apropriaram dos conteúdos e atingidos os objetivos como: trabalhos em grupo, análise
de texto, apresentação de textos. Além disso, serão critérios de avaliação: respeito em
sala de aula com os colegas, respeito à diversidade religiosa, reconhecimento de que o
fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social e
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65
reconhecimento de conceitos para refere-se às diferentes manifestações com o sagrado.
RECUPERAÇÃO PARALELAA recuperação de conteúdos deverá ocorrer sempre que o professor perceber que
os alunos encontram dificuldade em identificar conteúdos referenciais para a
compreensão das manifestações do Sagrado.
REFERÊNCIAS CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Ed. Scipione, 1994.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE ENSINO RELIGIOSO.Secretaria De Estado da Educação do Paraná. 2008.ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano. A essência das Religiões. São Paulo. Ed. Paulinas, 1989.MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil. São Paulo: Ed. Moderna Ltda., 1989.OTTO, R. O sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.
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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR – FILOSOFIA
JUSTIFICATIVAConstituída como pensamento há mais de 2500 anos, a Filosofia, que tem sua
origem na Grécia antiga, traz consigo o problema de seu ensino a partir do embate entre
o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Naquele momento, tratava-se de
compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no ensino.
A Filosofia não se apresenta como um conhecimento acabado e pré-determinado,
mas sim como algo aberto, sempre em busca de novos conhecimentos. Não se intitula
portadora de grandes verdades ou conhecimentos, mas se apresenta como um
instrumento de conhecimento com uma concepção de saber elaborado que ultrapassa os
2500 anos de conhecimento. Embora o paradigma de mundo atual seja extremamente
racional (cartesiano), a Filosofia não prestigia ou desmerece esta ou aquela visão de
mundo, porém está sempre investigando e buscando, com muita humildade, contribuir
com a evolução e o conhecimento da humanidade na construção de novas formas de ver
e de explicar o mundo que nos cerca.
Estaremos atendendo alunos do Ensino Médio, para que eles tenham a
oportunidade de desenvolver o senso crítico, objetivando um cidadão preparado para
enfrentar o dia-a-dia da sociedade em que vivemos. Quanto à inclusão dos Desafios
Educacionais Contemporâneos, estes deverão ser trabalhados em consonância com as
demais disciplinas do curso, visando uma formação de oportunidades iguais para todos,
para que eles tenham a chance de, através do conhecimento cientifico, desenvolver uma
consciência filosófica, um senso crítico ético e voltado para cidadania. Isto tudo se faz
necessário em função dos novos paradigmas que nos desafiam, em especial com a
globalização e o neoliberalismo.
Visamos uma formação integral aos nossos alunos com igualdade de
oportunidades para todos. Desta forma estaremos contribuindo para os saberes escolares
e sua constituição que se dá através das relações entre educadores e educandos por
meio do conhecimento que se estabelece em sala de aula na prática do dia-a-dia , de
modo especial no processo ensino-aprendizagem na área de Filosofia.
A disciplina de Filosofia sempre esteve inserida nos conteúdos escolares, de uma
forma indireta. No entanto em função de trocas de governo e de políticas educacionais,
que nem sempre primam pela autêntica formação do indivíduo, do cidadão, a disciplina foi
por muito tempo excluída enquanto cátedra específica no interior de nossas escolas.
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67
Atualmente a Filosofia é reconhecida novamente dentro do Núcleo Comum,
tornando-se parte integrante dos Currículos Escolares de Ensino Médio.
OBJETIVOS Gerar a reflexão, o questionamento, partindo do conhecimento do mundo que se
apresenta.
Compreender que a partir do senso comum para despertar a consciência
filosófica, criando um cidadão sujeito de sua história e não um mero repassador de
conhecimentos, decorador de conteúdos.
Despertar no educando uma visão geral, uma leitura critica do mundo que o
cerca, facilitando o direcionamento para sua vida, seu futuro, bem como a conviver com
pluralismo social.
Despertar para o processo de ensino-aprendizagem é “lento e gradual”, o mesmo
acontece com a elaboração da consciência filosófica que começa a ser adquirida nas
séries iniciais do Ensino Médio, mas que na realidade é uma caminhada eterna de
aprendizagem.
Compreender que a Filosofia se torna, então, um grande instrumento de formação
e conscientização ética, política e social que vai contribuir para a formação integral do
aluno e auxiliá-lo a agir e interagir local e globalmente.
CONTEÚDOSOs conteúdos a serem trabalhados, são de extrema importância para o
desenvolvimento do ser humano, para que ele possa sentir-se inserido na realidade do
mundo em que vive e contribuir de forma significativa para melhorá-lo.
Assim segue a distribuição dos conteúdos e suas respectivas séries:
Conteúdos estruturantesMito e Filosofia
Teoria do Conhecimento
Ética
Filosofia Política
Filosofia da Ciência
Estética
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Conteúdos BásicosSaber mítico
Saber filosófico
Relação mito e filosofia
Atualidade do mito
O que é filosofia
Possibilidade do conhecimento
As formas do conhecimento
O problema da verdade
Conhecimento e lógica
Ética e moral
Pluralidade ética
Ética e violência
Razão desejo e vontade
Liberdade autonomia do sujeito e a necessidade das normas
Relações entre comunidade e poder
Liberdade e igualdade política
Política e ideologias
Esfera pública e privada
Cidadania formal e/ou participativa
Concepções de ciência
A questão do método científico
Contribuições e limites da ciência
Ciência e ideologia
Ciência e ética
Natureza da arte
Filosofia e arte
Categorias estéticas
Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,gosto etc.
Estética e sociedade.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSA metodologia a ser aplicada nas aulas de Filosofia se fará por meio de quatro
momentos, a saber:
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A mobilização para os conhecimentos;
A problematização;
A investigação;
A criação de conceitos.
Parte-se da realidade em que o aluno está inserido, levando-o a perceber e
valorizar o estudo e o conhecimento através da Filosofia.
O próximo passo é iniciar o trabalho filosófico, a problematização, a investigação
e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer
diretamente a partir do conteúdo filosófico.
Dessa forma, a partir de problemas atuais e textos clássicos da Filosofia, o
estudante conseguirá analisar os problemas da atualidade podendo atuar de forma
consciente sobre os mesmos.
No final desse processo, o estudante deverá estar apto a elaborar ideias, por
meio das quais terá condições de discutir, comparar e socializar conceitos.
AVALIAÇÃO Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na
sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia a avaliação não se resume a
perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou
nos problemas filosóficos, nem somente a examinar sua capacidade de tratar deste ou
daquele tema. Por conseguinte deverão ser analisados os seguintes pressupostos:
Qual discurso tinha antes
Qual conceito trabalhou
Qual discurso tem após
Qual conceito trabalhou
Nas avaliações serão utilizados vários instrumentos, incluindo trabalhos,
apresentações orais e cartazes ilustrativos, tendo um tratamento flexível, já que é um
processo de construção do conhecimento do estudante, onde é necessária esta
flexibilidade para uma melhor construção deste processo.
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70
REFERÊNCIAS APPEL, E; Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2. Curitiba, 1999.ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. CEDES. Campinas. N. 64, 2004.BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990.BRASIL. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília, MEC/SEB, 2006.CORBISIER, R. Introdução à filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. FÁVERO, A; Kohan, W.O; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. Da UNUJUÍ, 2002.GALLO, S; KOHAN, W.O. (ORGS). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000.KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:LANGON M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova – 1932. In: História da Educação no Brasil. Disponível em: HTTP://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07.a.htm (Acessado em 03/maio/2006).PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica de filosofia. Curitiba: Secretaria do Estado de Educação,2008.
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71
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
JUSTIFICATIVADesde o princípio, a humanidade observa a natureza tentando resolver seus
problemas de ordem prática para garantir a subsistência. Por outro lado, o universo
sempre despertou a curiosidade humana. Tem-se então como objeto de estudo da Física
o universo suas transformações, sua evolução e interações que nele ocorrem ou como é
encontrado nos livros didáticos como sendo a natureza. Os conceitos e teorias são
tentativas de explicar e entender a física.
No Brasil o ensino de Física veio junto com a família real em 1808, para o ensino
médio que visava atender os anseios da corte para uma formação intelectual, destinada
para engenheiros e médicos. No ano de 1934, foi criado o curso de Sciencias Phisicas, na
faculdade de Filosofia Sciencias e Letras de São Paulo com o intuito de formar bacharéis
e licenciados em Física. Somente assim a física desenvolveu seu campo de pesquisas e
começou efetivamente a se desenvolver.
Com intensificação do processo de industrialização no Brasil, a partir de 1950 o
ensino médio passou a ter a disciplina de Física como parte do currículo. O intuito
naquela época era formar mão de obra especializada.
O Ensino de Física não teve uma característica própria até a década de 80
quando surge o Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF) no estado de São
Paulo.
A ciência moderna apresentada tem como alicerce a Matemática, como
linguagem para explicar leis ideias e elaborar modelos para descrever fenômenos físicos
e a experimentação como forma de questionamento e comprovação de ideias e de testar
novos modelos.
Todas as disciplinas, inclusive a Física, devem educar para cidadania,
entendendo a não neutralidade do conhecimento científico e como este foi produzido no
decorrer da história envolvendo aspectos políticos, econômicos e culturais. Assim deve se
dar o enfoque mais conceitual do que matemático. A matemática continua sendo uma
importante ferramenta para o aprendizado dos alunos, mas não pode ser tida como pré
requisito para entender Física. Primeiro é necessário que se dê ênfase aos aspectos
conceituais sem descartar o conhecimento matemático.
O trabalho quando experimental contribui para a formular e estabelecer relações
entre conceitos, considerando o conhecimento pré existente trazido pelo educando.
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72
No trabalho pedagógico, o professor deve planejar os conteúdos de maneira
consciente e responsável pela aprendizagem de seus alunos, nos quais terá como objeto
de aprendizagem os educandos, os processos de avaliações, a realidade escolar e a
sociedade em que vivemos. A aprendizagem só é possível através da interação entre
professor, detentor do conhecimento, e aluno. Nestas condições, o professor torna-se o
centro do trabalho pedagógico, como sujeito desse processo.
Nunca se pode esquecer de que as ferramentas conceituais são as de uma
ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica, com aplicações
e influências sociais. O ensino de Física deve possibilitar a formação crítica, valorizando a
abordagem dos conteúdos até suas implicações históricas, para que o aluno seja capaz
de articular temas do cotidiano com o conhecimento científico, conhecer seu universo
físico e os fenômenos que nele acontecem. Se faz então, necessário abordar os Desafios
Contemporâneos que se referem à Diversidade de Gênero e Étnico Racial, Educação
Fiscal, Educação Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à
Violência na Escola. Na Física esta abordagem se fará no decorrer do ano letivo, uma vez
que não há na disciplina de Física um conteúdo específico que aborde estes temas. Desta
forma, os mesmos serão trabalhados em momentos oportunos. O trabalho em relação à
Cultura Afro e seus descendentes, terá como meta a valorização devida da história,
cultura e compreensão da diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. Será
explorada de forma interdisciplinar as diferenças etnicoraciais que estão postas tanto na
sala de aula como na sociedade, possibilitando a reflexão crítica e o respeito pela Cultura-
Afro. A Educação Fiscal será trabalhada de forma interdisciplinar, levando o aluno ao
entendimento e conscientização da importância de cumprir com seus deveres e cobrar os
seus direitos para uma cidadania plena.
O papel da escola é de fundamental importância para a transformação da
sociedade. A escola existe para todos, mas isso não significa que ela consegue atender
as necessidades individuais de cada um. Busca-se aperfeiçoar metodologias, tecnologias
e gestão democrática, mas isso exige muito incentivo, trabalho, investimento financeiro,
capacitação dos professores e adaptações para a inclusão dos alunos portadores de
necessidades especiais.
O ensino de Física deve possibilitar a formação crítica, valorizando a abordagem
dos conteúdos em suas implicações históricas, para que o aluno seja capaz de articular
temas do cotidiano com o conhecimento científico, conhecendo seu universo físico e os 2
fenômenos que nele acontecem.
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73
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESOs conteúdos estruturantes existem como referência para a disciplina escolar.
Dos estruturantes deriva os demais conteúdos que irão compor a proposta curricular.
Esses conteúdos devem ser aprofundados e contextualizados numa relação
interdisciplinar, sob uma abordagem que contemple os avanços e perspectivas da Física
nos últimos anos, o que contribui para a apresentação de uma ciência em construção.
Os conteúdos estruturantes podem apresentar, eventualmente, uma relação de
interdependência, o que faz com que, em alguns momentos, o trabalho pedagógico com
um determinado conteúdo básico ou específico, envolva referenciais teóricos de mais de
um estruturante.
Portanto os conteúdos estruturantes: Movimento, Termodinâmica e
Eletromagnetismo se dividem da seguinte maneira dentro do Ensino Médio.
Conteúdos
SÉRIE TRIMESTRE ESTRUTURANTE BÁSICO ESPECÍFICO
1ª ano
1º Trimestre
Movimento
Momentum Inércia
*Espaço, tempo e deslocamento
*Velocidade*Aceleração*Movimentos (Uniforme e Variado)
2º TrimestreLeis de Newton Momentum
*Queda livre*Força *Lei da Inércia*Lei da ação e Reação*Força Resultante*Atrito
Conservação e variação daQuantidade de movimentoe Energia
*Movimento circular
3º Trimestre
*Impulso *Colisões*Princípio da conservação da energia*Tipos de energia (cinética, potencial, mecânica)
2ª ano
1º Trimestre
Termodinâmica Condições de EquilíbrioFluidosLei Zero da Termodinâmica
*Centro de Gravidade*Equilíbrio Estático/ Dinâmico*Lei de Hooke*Pressão e empuxo
Condição de Equilíbrio
*calor*Temperatura
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FluidosLei Zero da
*Escalas Termométricas*Dilatação Térmica
2º Trimestre
*Calorimetria
1º e 2º Lei daTermodinâmica
*Princípio da Conservação de Energia
*Energia e Trabalho*Potência e Rendimento*Máquinas Térmicas
3º Trimestre Eletromagnetismo
A Natureza da Luz e suasPropriedades
*Fenômenos Luminosos: Refração, Reflexão Interferência e Difração*Dualidade Onda Partícula*Efeito Fotoelétrico*Efeito Copton*Oscilações e Ondas Eletromagnéticas
3º ano
1º trimestre
Eletromagnetismo
Carga Elétrica
*Carga Elétrica*Processos de Eletrização*Quantização da carga*Força Elétrica*Campo Elétrico, Tensão e Corrente Elétrica
2º trimestreForça Eletromagnética
*Lei de Ampère*Resistência*Lei de Ohm*Geradores e Receptores
Equações de Maxwell
*Força e Campo Magnético
3ºtrimestre *Lei de Gauss (Linhas de Campo)*Indução Eletromagnética
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSO processo pedagógico deve partir do conhecimento que o aluno possui,
considerando suas concepções alternativas e concepções espontâneas sobre o tema a
ser trabalhado. A partir daí, levar o aluno a entender que a concepção científica envolve
um saber socialmente construído e sistematizado, através de metodologias específicas do
ambiente escolar, considerando que a escola é o lugar onde se lida com o conhecimento
científico historicamente produzido.
O uso dos livros didáticos do Ensino Médio ainda privilegia a aplicação de
equação matemática para o entendimento dos fenômenos físicos, mesmo assim é uma
importante ferramenta pedagógica a serviço do professor, desde que o mesmo saiba
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utilizá-lo.
O fazer ciência está relacionada com o teórico e o experimental, aprender ciência
também está assim relacionado. No modelo teórico é formulado um conjunto de
hipóteses, acompanhado do formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve
permitir que se façam previsões, podendo às vezes receber apoio de experimentos em
que se confrontam os dados coletados com os previstos pela teoria.
Deve-se fazer uso de problemas matemáticos no ensino de Física, desde que
este permita ao estudante elaborar hipóteses além das solicitadas pelo exercício e não
seja trabalhado somente com equações matemáticas.
O uso da história da ciência mostra a evolução das ideias e conceitos nas
diversas áreas do conhecimento, por isso faz-se necessário uma abordagem histórica que
auxiliará os educandos a reconhecerem a ciência como construção humana,
humanizando a ciência e aproximando-a dos estudantes. Porém, é necessário não
confundir com a história dos grandes físicos ou cientistas, curiosidades, ditas históricas, e
nem como autoridade.
As aulas práticas são importantes para uma melhor compreensão acerca dos
fenômenos físicos. No laboratório, durante uma aula experimental, deverá haver a
confrontação de ideias, assim não sendo meramente verificatória. Para isso deve-se
seguir alguns passos sendo que o primeiro é problematizar o conteúdo, não respondendo
e dando explicações mas questionando, na sequência cabe ao professor organizar as
diversas estratégias de ensino que possibilitem ao educando analisar e interpretar as
situações iniciais propostas.
Quando utilizar textos nas aulas de Física, deve-se tomar cuidado principalmente
com a escolha do mesmo. O texto não deve ser visto como se todo conteúdo do processo
pedagógico estivesse nele, mas como instrumento de mediação entre aluno-aluno e
aluno-professor, afim de que surjam novas questões e discussões. O texto deve então ter
caráter questionador e investigativo. É importante que a ideia de texto seja coisa de
professor de Português deixe de existir, pois as leituras ajudam para a efetivação da
interdisciplinaridade na escola. Quando utilizar o texto, deve-se levar em consideração
alguns itens: fazer a leitura prévia do texto ou solicitar que os educandos tragam textos de
sua casa que contemplem um determinado assunto, assistir um filme ou recorte desse e
depois fazer uma leitura de um texto que contemple esse conteúdo, ou ainda fazer uma
leitura acompanhada da resolução de problemas qualitativos e quantitativos.
Com os recursos tecnológicos implantados nas escolas, o laboratório de
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informática e o uso dos computadores com acesso à internet são uma grande ferramenta,
desde que acompanhado pelo professor auxiliando quanto às informações seguras em
suas pesquisas.
AVALIAÇÃOO que dá suporte para uma avaliação ser qualificada como positiva ou negativa
são os caminhos para intervenção. Para isso é preciso um planejamento do que ensinar,
para que ensinar e qual o resultado esperado.
Os critérios para a avaliação devem ser a compreensão dos conceitos físicos
essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada, a compreensão dos
conteúdos físicos expressados em textos científicos e presentes em textos não científicos
e a capacidade de elaborar relatórios tendo como referências conceitos e teorias sobre
um experimento físico ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.
Os instrumentos utilizados serão provas objetivas e descritivas, relatórios de
atividades experimentais ou de textos de caráter científico nos quais estarão presentes os
critérios de avaliação. A recuperação de conteúdos acontecerá sempre que o professor
perceber a necessidade.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOSA recuperação de estudos ocorrerá a partir de uma lógica que contemple: uma
abordagem a partir dos conteúdos que apresentaram defasagem no decorrer do trimestre,
por meio de uma nova proposta metodológica, com intuito de propor estratégias e
recursos que oportunizem uma nova releitura teórica e prática dos conteúdos em analise.
Buscando assegurar a possibilidade de uma aprendizagem eficaz.
REFERÊNCIAS ABRANTES, P.C.C. Newton e a Física francesa no século XIX. In: Cad. De História e
Filosofia da Ciência, Série 2, 1(1): 5-13, p. 5-31. jan-jun, 1989.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diratrizes e Bases da Educação – LDB
9,394/96. Brasília,1996.
LOPES. A. R. C.. Conhecimento Escolar: ciência e cotidiano. Rio de
Janeiro:EdERG,1989.
MENEZES, L.C. A matéria. São Paulo:SBF,2005
PARANÁ, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado
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77
de Educação,2008.
ROMANELLI, O. De O. História da Educação no Brasil. 9, ed. Petrópolis:Vozes, 1987.
ROCHA, J. F. (Org.) Origem e Evolução das ideias de Física. Salvador: EDUFRA,2000.
SAVIANI. D. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002.
PPP, Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão: Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmound Suplicy, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
A Geografia é entendida como uma ciência social que estuda o Espaço
Geográfico, devendo ser compreendida através das relações entre espaço-tempo, poder,
sociedade-natureza / homem-natureza, relações estas, mediadas pelo trabalho e pela
técnica. Sempre existiu uma dependência muito forte entre o homem e a natureza, o que
justifica a preocupação em conhecer o espaço a sua volta para depois dominá-lo.
O conhecimento geográfico tem seu início há séculos, quando o homem buscava
representar com detalhes os espaços, devido aos interesses militares de conquista e
expansão e interesses mercantis (rotas marítimas, lugares, etc.).
Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscaram explicar questões referentes ao espaço e a sociedade. Temas como: comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios, extensões territoriais eram preocupações dos grandes impérios (DCES, 2006 p.16).
A Geografia na antiguidade foi fundamental na expansão marítima européia,
utilizada como uma ferramenta para a descrição e representação dos lugares, permitiu
que as metrópoles expandissem seus domínios sobre novos territórios para exploração.
As expedições contribuíram significativamente para o surgimento de várias
sociedades geográficas, espalhadas pelas metrópoles europeias e estas por sua vez,
subsidiaram o surgimento das escolas alemãs e francesas sobre o pensamento
geográfico. Esta sistematização do conhecimento geográfico marcou presença nas
universidades europeias do século XIX.
Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a serem
evidenciadas nas discussões filosóficas, econômicas, políticas, que buscavam explicar
questões referentes ao espaço e a sociedade. Temas como: comércio, formas de poder,
organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento
populacional, formas de representação de territórios, extensões territoriais eram
preocupações dos grandes impérios e “cabia indagações cientificas” (MORAES, 1987).
Estudos sobre esses questionamentos subsidiaram o surgimento de escolas
nacionais de pensamento geográfico com destaque na Europa para a escola alemã com
Humboldt. Ritter e Ratzel fundador da geografia sistematizada, considerada científica. E a
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79
escola francesa com Vidal de La Blache.
No Brasil a institucionalização da geografia se consolidou a partir de 1930 com
pesquisas que buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional a fim de
servir aos interesses políticos do estado na perspectiva do nacionalismo econômico. Essa
forma de abordagem do conhecimento geográfico prolongou-se por boa parte do séc. XX
tendo como papel principal à descrição do espaço. Com o advento da Geografia Crítica
no final da década de 1970, registra-se uma nova corrente nos estudos geográficos,
oriunda da inspiração dialética ou marxista, resultante das discussões metodológicas e
ideológicas da Geografia, provocadas principalmente pelo texto de Yves Lacoste, “A
Geografia serve, antes de tudo, para fazer a guerra”, e pelo retorno ao Brasil de Milton
Santos com seu trabalho “Por uma Geografia Nova”, publicado em 1978. Para Oliveira
(1989) estas obras formaram o material básico, a partir dos quais passou - se a repensar
a Geografia, e com ele a repensar o Brasil. Já nos anos de 1980, a Geografia ganha
novos horizontes, vai além da descrição e da análise superficial para a leitura crítica dos
fatos.
A contemporaneidade impulsiona a Geografia, na busca de uma análise do
conjunto das relações que atuam no processo de construção do Espaço Geográfico.
Assim na atualidade objetivamos uma Geografia que permita ao nosso educando, uma
visão de mundo e das forças que agem e configuram diferentes territórios, podendo
interagir e interferir como cidadão ativo e atuante na busca de transformações na
sociedade, como afirma Oliveira (1989), é preciso fazer uma Geografia comprometida
com os interesses sociais.
A Geografia é uma ciência social, que estuda o espaço geográfico e que deve ser
compreendida através de seus conceitos básicos de sociedade, natureza, território,
região, paisagem e lugar, que constituem o verdadeiro objeto da geografia “O Espaço
Geográfico”. Assim, a Geografia da pós-modernidade exige uma leitura do mundo, que
garanta aos alunos o entendimento de sua posição no conjunto das relações
sociedade/natureza, do como e porque, de suas ações coletivas ou individuais na
construção do Espaço Geográfico.
A Geografia enquanto disciplina escolar deve levar o aluno a entender a
estruturação e a organização do espaço, como as sociedades evoluíram historicamente,
usufruíram os recursos disponíveis, transformaram-se e organizaram-se na base
territorial, utilizando-se do trabalho e da evolução técnica a partir de interesses e
contradições.
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Para entender estas contradições e as interrelações que ocorrem no espaço
geográfico, a disciplina propõe um trabalho pedagógico, no qual os conteúdos estão
embasados em quatro eixos estruturantes presentes do ensino fundamental ao médio,
que são: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço
Geográfico, Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico e a Dimensão Cultural e
Demográfica do Espaço Geográfico, conforme sugere as DCE'S (2006).
Ao tratar a questão da diversidade cultural, Anete Abramowicz (2006) diz que todo
brasileiro vive uma situação inusitada. De um lado, há o discurso de que nós somos um
povo único, fruto de intenso processo de miscigenação e mestiçagem, que gerou uma
nação singular com indivíduos culturalmente diversificado. De outro, vivenciamos em
nossas relações cotidianas inúmeras práticas preconceituosas, discriminatórias e racistas
em relação a alguns segmentos da população, como as mulheres, os indígenas e os afro-
descendentes. Através desta visão, a disciplina de Geografia tem o dever de trabalhar
oportunamente dentro de seus conteúdos a diversidade de gênero e étnico-racial
possibilitando aos alunos um conhecimento amplo e formação de opinião sobre o
assunto.
A proposta curricular de Geografia visa atender a essa diversidade, assim, o
trabalho pedagógico partirá do senso comum para o conhecimento sistematizado,
utilizando-se dos conteúdos específicos, de forma contextualizada para que haja maior
assimilação dos saberes. Nosso compromisso com o ensino da ciência geográfica é de
oportunizar aos nossos educandos a capacidade de ler, analisar e interpretar o Espaço
Geográfico, para que possam ser agentes na busca de um mundo melhor. Entendemos
que a escola saiu da função apenas de repassar conhecimento para ser questionadora e
interventora dos problemas de cunho social. Portanto, será desenvolvido um trabalho
relacionado à prevenção ao uso indevido de drogas, alertando sobre os malefícios que a
mesma pode causar, além de intenso questionamento sobre a violência nas escolas. Não
há como se obter êxito apenas com a tentativa de enfrentamento na escola,
isoladamente. Muitas vezes caímos no fatalismo que a escola irá resolver todos os
problemas de ordem social. Esse trabalho deve ser integrado entre família, sociedade,
comunidade e estado para enfim, ter a intervenção da escola afim de formar uma
educação integral.
Dentro desse processo de educação integral e integrada, a educação fiscal visa a
construção de uma consciência voltada ao exercício da cidadania, propiciando a
participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de
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controle social e fiscal do Estado. O tributo é um instrumento de poder e deve ser utilizado
para promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais. Conforme DCE 2006,
p.44.
Assim, espera-se que ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno tenha noções
dos conceitos geográficos sobre os continentes, os países e os elementos físicos e
humanos, objetos e ações que os compõem (DCE, 2006, p.44) e ao concluir o Ensino
Médio, o aluno possa abordar os conteúdos específicos de maneira a articular aspectos
naturais, econômicos, sociais, políticos e culturais, nas diversas escalas geográficas e nas
relações urbano-rurais .
CONTEÚDOS Apresentamos a seguir, os quadros síntese, com os eixos estruturantes e os
conteúdos básicos do Ensino Fundamental e Médio, por série e trimestre:
ENSINO FUNDAMENTAL6º ano
Estruturante 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre
Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
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7º ano
Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do EspaçoGeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. As diversas regionalizações do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.A evolução demográfica da população, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos.Movimentos migratórios e suas motivações.O espaço rural e a modernização da agricultura.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações
8º ano
Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A Nova Ordem Mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.O comércio e suas implicações socioespaciais.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O espaço rural e a modernização da agricultura.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.
9º ano
Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e
As diversas regionalizações do espaço geográfico.A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A Nova Ordem Mundial, os territórios
A Ver. tecnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais.A distribuição das atividades produtivas, a transformação da
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.A manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
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demográfica do espaço geográfico
supranacionais e o papel do Estado.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
ENSINO MÉDIO1º Série
Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
A formação e transformação de paisagens.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.O espaço rural e a modernização da agricultura.
As diversas regionalizações do espaço. A implicações socioespaciais do processo de mundialização.
2º Série
Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço GeográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.As diversas regionalizações do espaço.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.-O comércio e as implicações socioespaciais.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.Os movimentos migratórios e suas motivações.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.A evolução demográfica,a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
3º Série
Estruturantes 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreDimensão econômica do espaço geográficoDimensão Política do Espaço Geográfico
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A Nova Ordem Mundial, os territórios
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
o comércio e as implicações socioespaciais.O espaço em rede: produção, transporte e
![Page 84: · Web viewA Proposta Curricular da disciplina de Arte passa a ser elaborada para atender os alunos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, visando a produção do plano](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022052922/5c1367e309d3f2df548c9547/html5/thumbnails/84.jpg)
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Dimensão socioambiental do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
supranacionais e o papel do Estado.As implicações socioespaciais do processo de mundialização. As diversas regionalizações do espaço.
espaços urbanos e a urbanização recente.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.A Revolução tecnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
comunicações na atual configuração territorial.A evolução demográfica,a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSPara que se garanta o êxito pedagógico no ensino da Geografia torna-se
necessário a utilização de diferentes estratégias, tais como: a problematização, a
contextualização e a instrumentalização dos conteúdos.
Ao apresentar os conteúdos, recomenda-se que o professor crie situações problemas, instigando e provocando os alunos para a reflexão e a discussão das temáticas. Neste sentido, contextualizar é mais do que relacionar o conteúdo à realidade vivida do aluno, é, principalmente situá-lo historicamente, nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas. (DCES, 2009, p.76.)
Na sequência sugere- se que o professor conduza o processo de ensino-
aprendizagem, questionando, dialogando com a classe, possibilitando a interação e a
troca de conhecimentos, e por último propicie o aprofundamento científico, para que os
alunos possam formar conceitos mais complexos sobre o Espaço Geográfico, ampliem
suas capacidades de análise e atuem positivamente sobre o mesmo, tornando-se
capazes de atuar como sujeitos de seu espaço-tempo.
Os conteúdos estruturantes são os eixos curriculares, que identificam o campo de
estudo da Geografia e os conteúdos específicos seus alicerces, garantindo uma
abordagem complexa do objeto de estudo da disciplina, o Espaço Geográfico. Os
conteúdos estruturantes serão o ponto de partida e de chegada para a seleção e
organização dos assuntos abordados em cada série/ano, porém, não acontecerá uma
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separação nas abordagens, pois as dimensões econômicas, políticas, socioambientais,
culturais e demográficas do espaço geográfico se articulam.
Os conteúdos específicos dentro das dimensões estruturantes perpassam todo o
ensino Fundamental e Médio, e estão interligados na construção conceitual e no
entendimento das Ciências Geográficas. É preciso destacar ainda, que os conteúdos
estruturantes estão em permanente relação uns com os outros e que eles, nunca se
separam. Na PPC (Proposta Pedagógica Curricular), os conteúdos básicos se organizam
a partir de cada conteúdo estruturante, como estratégia de ensino. É possível enfatizar a
abordagem de um deles de forma linear, porém, a articulação entre um ou mais eixos é
fundamental para que o aluno compreenda os conceitos geográficos e o objeto de estudo
da Geografia.
Os conteúdos básicos serão subdivididos em específicos devendo ser
trabalhados e garantidos no trimestre, porém, a sequência e a metodologia utilizada, vai
depender do Plano Docente do Professor responsável pela disciplina. Desta forma, os
conteúdos devem ser abordados de forma contextual e integrados de acordo com a
dimensão que se quer trabalhar e os objetivos pré-estabelecidos.
A Cartografia deverá ser contemplada em todas as séries, iniciando pelo processo
de alfabetização cartográfica, durante o Ensino Fundamental e evoluindo para que, no
final do Ensino Médio os alunos possam correlacionar duas cartas temáticas simples. O
domínio da linguagem cartográfica possibilita a leitura, a análise e a interpretação do
Espaço Geográfico, bem como, a espacialização dos fenômenos e sua decodificação.
Assim como a Geografia do Paraná também não deve aparecer de forma isolada na
proposta curricular, deve ser trabalhada esta escala geográfica sempre que possível. O
importante não é o aluno receber dados/informações somente sobre o Paraná, mas
compreender que esta escala geográfica influencia e/ou é influenciada por outros
espaços, ou seja, trabalhando do local para o global.
Os recursos didáticos e tecnológicos que serão utilizados para que ocorra o
processo ensino-aprendizagem serão os mais variados possíveis, como recursos áudio-
visual (TV pendrive), laboratório de informática, livros didáticos de vários autores da
Geografia, aulas expositivas, palestras com profissionais de áreas específicas que
abordem a ciência geográfica, jornais , revistas, trabalhos em grupo etc.
AVALIAÇÃO
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Assim, para a realização do processo avaliativo é preciso ter elaborado o Plano
de trabalho Docente, deixando claro os critérios a serem investigados e as possíveis
formas de revisão de falhas pedagógicas, de modo a não perder o foco de nosso objeto –
o Espaço Geográfico, suas diferentes escalas, seus conceitos e as suas inter-relações.
A avaliação será diagnóstica, contínua e priorizará a qualidade e o processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. O professor
deverá usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos
alunos, tais como: leitura e interpretação de textos, fotos, imagens gráficos, tabelas e
mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de
seminários, construção e analise de maquetes e ainda, provas escritas ou orais.
Deverá dar ênfase ao aprender, observando que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagens diferentes, portanto, é necessário oportunizar aos alunos
com dificuldades a retomada dos conteúdos através de revisões, trabalhos em grupo ou
nova avaliação que pode ser escrita ou oral, coletiva ou individual.
As recuperações serão realizadas paralelamente aos conteúdos trabalhados, ou
seja a cada conteúdo desenvolvido a avaliação será realizada como processo finalizador.
Considerando nessa proposta que nos casos que o aluno não obtenha êxito o conteúdo
será revisto com nova metodologia. A metodologia aplicada nas recuperações ficará a
critério do professor e das sugestões dos alunos e da coordenação pedagógica da escola.
REFERÊNCIAS CASTROGIOVANI, A. C.; CALLAI, H. C.; SCHAFFER, N. O.; KAERCHER, N. A. Geografia em sala de aula. Editora UFRGS, 4 ed., AGB- Seção Porto Alegre,2003.FRANCISCO BELTRÃO, Colégio Estadual Eduardo V. Suplicy - EFM. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2007.MORAES, A.C.R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.OLIVEIRA, A.U. Para Onde vai o Ensino de Geografia? São Paulo: Contexto, 1989.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2006.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia. Curitiba:SEED, 2009.REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL EDUARDO VIRMOND SUPLICY,2011.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
JUSTIFICATIVAA história é uma disciplina que visa despertar reflexões a respeito de aspectos
políticos, econômicos, culturais, sociais, formando cidadãos ativos, conscientes de seu
papel social, além de desenvolver o senso crítico, a capacidade de análise e seu
posicionamento no mundo.
O estudo e a interpretação do passado em relação ao tempo presente
proporcionam uma melhor compreensão da história da humanidade nas suas relações de
poder, trabalho e cultura. A busca de conhecimentos permite posicionar o educando
diante dos fatos e tomando consciência para interagir com o meio em que está inserido
como sujeito da história e transformador da sociedade.
A Proposta Curricular de História contempla os educandos de 6o ao 9o anos do
Ensino Fundamental e as três séries sequenciais do Ensino Médio com conteúdos que
contribuem para a formação dos cidadãos na medida em que possibilita ao aluno, a
construção de um conjunto de conhecimentos e de valores atualizados, vivos e
dinâmicos. Permite ao educando atuar e participar dos acontecimentos e processos do
seu tempo e espaço, realizando a Inclusão das diversidades étnica culturais, respeitando
os direitos, as liberdades fundamentais do ser humano e os princípios da convivência
democrática.
A Nova História – História do cotidiano, uma outra possibilidade de abordagem
histórica, ao incorporar novas temáticas como a mulher, a criança, a família, as “minorias”,
a festa, a moda, a culinária, o cotidiano e as “mentalidades coletivas”, propõe desafios
para que o educando identifique sua própria história, na qual ele se projeta como um
agente transformador.
No século XIX o conceito de cidadania circunscrevia o cidadão ao espaço do
Estudo Nacional dentro do qual se constituía e se exercia a consciência de cidadão
nacional. Porém, o cidadão deste século precisa forjar uma consciência planetária, que
extrapole as fronteiras dos Estados Nacionais, pois o processo de globalização rompeu os
limites nacionais e universalizou os problemas locais, tais como a destruição ambiental, a
fome, a miséria e o desemprego, estabelecendo novas relações entre os indivíduos e
sociedades.
Para o mundo do terceiro milênio o novo cidadão precisará estar receptivo e
aberto para as soluções encontradas pelas diferentes sociedades e culturas, numa
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perspectiva pluriculturalista superando uma consciência etnocêntrica, racista e sexista.
Mais do que nunca o ensino da História deve estar ancorado no presente, sendo
que na sociedade globalizada em que vivemos os problemas que atingem o povo
brasileiro afligem também outros povos de outros países.
Com base no conhecimento científico, a História vem contribuir para a formação
intelectual do educando, em um ambiente pluricultural como é a sala de aula. Levando-o a
discernir, apreciar, julgar e raciocinar, estimulando o desenvolvimento reflexivo,
interpretativo, compreensivo e o senso crítico, resgatando sua identidade cultural,
estabelecendo um diálogo entre a sua cultura e outras culturas, para que ele possa refletir
criticamente sobre as contribuições culturais geradas no seio da sociedade.
Revivenciar a contribuição cultural dos vários grupos sociais, étnicos,
profissionais, religiosos e outros que formaram e formam o povo brasileiro,
contextualizando-as no espaço e no tempo, privilegiando os sujeitos coletivos, os grupos
sociais, as mentalidades coletivas e não mais os indivíduos isolados, os grandes
personagens, seus feitos e ideias.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente. (DCE, p.320, 2008).
Visando a inclusão social a disciplina de História buscará contemplar demandas
em que situam os movimentos sociais organizados. Serão abordadas, paralelas aos
conteúdos estruturantes, as Leis: No 13.381/01sobre a História do Paraná, No 10.639/03
sobre a Cultura Afro-Brasileira e No 11.645/08 sobre a Cultura dos Povos Indígenas. Visto
que estas possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes
foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO Os diferentes sujeitos suas culturas suas historias Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Abordagem Teórico-Metodológica
Avaliação
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Relações de trabalho
A experiência humana no tempo
A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do Paraná, local do Brasil e do mundo;Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as manifestações culturais os sujeitos promovem numa relação com o outro instituída por um processo histórico.
Relações de poder
Os sujeitos e suas relações como outro no tempo
Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultâneidades e recorrências) e das periodização;
Pretende perceber como os estudantes compreendem a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.
Relações Culturais
As culturas locais e a cultura comum
Os conteúdos específicos deve estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;O confronto de interpretações historiográficos e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressa-las por meio de narrativas históricas.
Cabe ao professor, no decorrer do processo elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como os mitos; lendas; cultura popular; festa e religiosidade; constituição do
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pensamento científico; formas de representação humana; oralidade e a escrita e formas de narrar a história e outras.
7º anoA construção histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaçosConteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica
Avaliação
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
As relações de propriedade
A construção histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
A relação entre o campo e a cidades.
-A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do Paraná, local do Brasil e do mundo;- Deverão sere considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretação historiográficas e documentos histórico permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por
-Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do campo e da cidade e como suas relações de propriedade foram instituídos processo histórico.-Pretende perceber como os estudantes compreendem: a construção histórica do mundo do campo e da cidade; as relações entre campo e cidade; conflitos; resistências, e produção cultural campo cidade.-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive
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Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
meio de narrativas históricas.
os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
8ºANO O mundo do trabalho e os movimentos de resistência
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica
Avaliação
Relações de trabalho
Relações de poder
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
-A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do Paraná, local do Brasil e do mundo;- Deverão sere considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretação historiográficas e documentos histórico permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas
-Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do campo e da cidade e como suas relações de propriedade foram instituídos processo histórico.-Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações do mundo do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado). As contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado nas diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras, fim da escravidão, o
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Relações culturaisOs trabalhadores e as conquistas do direitos.
históricas. nascimento da fábrica/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a industria do lazer, da arte(...).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
9º ano
Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituições sociais
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica
Avaliação
Relações de trabalho A construção das instituições sociais.
-A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história do
-Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do
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Relações de poder
Relações culturais
A formação do estado.
Sujeitos, guerras e revoluções.
Paraná, local do Brasil e do mundo;- Deverão sere considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretação historiográficas e documentos histórico permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
campo e da cidade e como suas relações de propriedade foram instituídos processo histórico.-Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do Estado; das outras instituições sociais;gueras e revoluções dos movimentos sociais e políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais ereligiosas; guerras locais e guerras mundiais (...)-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIOConteúdos
EstruturantesConteúdos
BásicosAbordagem Teórico-
MetodológicaAvaliação
Relações de trabalho -Estes conteúdos básicos de - A seleção dos conteúdos
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Relações de poder
Relações culturais
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal; -Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;- Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaniedades e recorrências) e das periodizações; -Os conteúdos específicos dever estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; - O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos,e abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantescompreendem o conceito de trabalho; livre nas sociedades do consumo produtivo(primeira sociedades, nômades, seminômades); o trabalho escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado; o sistema industrial Taylorista, Fordista e Toyotista; o sindicalismo e legislação trabalhista; as experiências do trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho(...)-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes natureza.
-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio
-A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática,conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica
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Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Urbanização e industrialização.
da contextualização espaço-temporal; -Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; -Os conteúdos específicos dever estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretações histográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais,políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendes as cidades históricas(neolíticas, antiguidade greco romana, da Europa Medieval, pré -colombianas, africanas e asiáticas);-Ocupação do território de vilas e cidades;-Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo;-Modernização do espaço urbano (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
O Estado e as relações de poder.
-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contextos relativos às históricos local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das
--Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideais históricas produzidas pelos estudantes.-A seleção dos conteúdos específicos articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos
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temporalidades(mudan-ças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; -O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendem os Estados teocráticos;-Os estados na antiguidade clássica;-O poder descentralizado e a igreja católica na sociedade medieval;-A formação dos Estados Nacionais;-As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo;-O iluminismo e os processos de independência da América colonial;-O Paraná no contexto da sua emancipação;-O estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo), o nacionalismo nos Estados ocidentais;-O populismo e as ditaduras na América Latina;-O Estado e as relações de poder na América Latina;-O Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX;-O Estado na América Latina no contexto da Guerra Fria;-O Estado ideologia e cultura;-A independência das colônias africanas e asiática (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
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estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizado como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades ( mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodização;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretações históriográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressa-las por meio de narrativas históricas.
-A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática,conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos;-Pretende estabelecer como os estudantes compreendem as relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na antiguidade (mulheres crianças, estrangeiros e escravos);As guerras e revoltas na antiguidade clássica, Grécia e Roma;-Relações de dominação resistência na sociedade medieval (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes);-As relações de resistência ocidental moderna;-As revoltas indígenas, africanas na América Portuguesa;-Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro;-As revoltas sociais na América portuguesa;-As revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX;(...).-Cabe ao professor, no decorrer do processo,
![Page 98: · Web viewA Proposta Curricular da disciplina de Arte passa a ser elaborada para atender os alunos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, visando a produção do plano](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022052922/5c1367e309d3f2df548c9547/html5/thumbnails/98.jpg)
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elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
- Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;-Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidade (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;- O conteúdo de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularam ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
- A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendem as revoluções democráticas liberais no Ocidente, Inglaterra, França e EUA;-As guerras mundiais no século XX;-As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina;-Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras na América Latina e Estados africanos e as guerras étnicas;-A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina;-A mulher e suas conquista de direito nas sociedades contemporâneas (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
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instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Cultura e religiosidade
-Estes conteúdos básicos de Ensino Médio parte da história do Paraná, deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;-Deverão ser considerados os contexto relativos às histórias local, da América Latina, da Ásia;-\os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;-Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;-O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permanentes aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
-A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.-Pretende perceber como os estudantes compreendem os rituais, mitos e imaginários dos povos (africanos,asiáticos,americanos e europeus;-Os mitos e a arte greco romana e a formação das grandes religiões (hinduísmo, budismo, confucionismo,judaísmo, cristianismo, islamismo);-Os movimentos religiosos culturais, na passagem do feudalismo para o capitalismo;-O modernismo brasileiro;-Representações dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira;-As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas;-As festas populares no
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Brasil (…).-Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.-No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Visando a inclusão social a disciplina de História buscará contemplar demandas
em que situam os movimentos sociais organizados. Serão abordadas, paralelas aos
conteúdos estruturantes, as Leis: Nº 13.381/01 sobre a História do Paraná, No 10.639/03
sobre a Cultura Afro-Brasileira e Nº 11.645/08 sobre a Cultura dos Povos Indígenas. Visto
que estas possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes
foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.
HISTÓRIA DO PARANÁ: Lei nº. 13.381 de 18 de dezembro de 2001.Esta lei que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública
Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do Paraná; tem como objetivos
analisar a instituição e constituição da sociedade paranaense, refletindo sobre a
interdependência entre propriedade, trabalho e ideologia, contribuir para a valorização dos
estudos do Paraná. É parte fundamental estudarmos a saga paranaense. Nossa
identidade, nossas contribuições culturais para a construção da sociedade nacional.
A inclusão desses temas no currículo de História pretende aproximar os
conteúdos da História da vivência e da História dos educandos. Conforme o Artigo 5º e 6º
da Constituição Federal de 1988, serão abordados temáticas que pretendem contribuir
para a atualização e a renovação do ensino de História, respeitando a autonomia de o
professor decidir como, quando e porque inserir esses temas no seu trabalho em sala de
aula.
Conteúdos Programáticos para contemplação dos temas referidos:
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O cidadão e seus direitos: à educação, alimentação, moradia, transportes e saúde.
Os meios de financiar as necessidades da população.
A divisão de tarefas entre municípios, os estados e a União.
Os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições
previdenciárias.
Contribuir para exigir, Contribuinte e cidadão: titulares de direitos e deveres.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOPara alcançar esses objetivos propostos, o educador, pode começar seu trabalho
reconstruindo com o educando a sua história de vida, mostrando como muitas coisas
mudaram e outras permaneceram na sua vida, ajudando-o a construir a noção de
processo, tão fundamental no estudo da História.
As histórias de vida (fontes orais) são usadas até pelos historiadores, para
recolher os depoimentos das pessoas e grupos que estão pesquisando, sendo usadas
como documentos históricos. Estas ajudam os profissionais da História a escrever suas
obras ou realizar um exercício muito interessante e enriquecedor para os educandos entre
si mesmos.
O educador de História deve partir dos problemas atuais e voltar ao passado, com
as interrogações colocadas pelo presente, para melhor compreender os problemas
cotidianos, iluminados pelo conhecimento do passado. É esse ir-e-vir no tempo que
caracteriza a História, pois o passado permite a compreensão do presente e o presente
projeta um futuro melhor.
A História sempre foi escrita a partir da perspectiva do presente, os historiadores
estudavam o passado a partir das preocupações que tinham no seu tempo, mas não
tinham muita consciência disto e pensavam a História como a ciência do passado.
Atualmente a maioria dos historiadores tem consciência de que seu olhar para o
passado não é neutro, é um olhar cheio de intenções e de interesses, pleno das suas
crenças, emoções e dos sentimentos atuais. Quando o historiador lança seu olhar para o
passado para conhecê-lo e compreendê-lo, é com a perspectiva que lhe é dada pelo
presente que o faz.
Hoje é fundamental que o ensino de História se volte para uma perspectiva
multicultural e plurietécnica que apreende as contribuições de todas as sociedades e
culturas, superando as concepções racistas, etnocêntricas e sexistas ainda dominantes.
O ensino de História deve contribuir para a formação de um cidadão do mundo. Um
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mundo cada vez mais pluralista e diversificado, mas integrado por uma herança cultural
comum. O saber do historiador como do educador de História pode e deve ser
operacionalizado em uma dimensão dinâmica e dialética.
Este trabalho pode ser feito através da recuperação de fotografias e documentos
antigos, construindo linhas de tempo ilustradas com as fotos, gráficos, mapas e outros
materiais e preparando entrevistas com familiares dos alunos.
Raciocinar em História, relacionando passado e presente, fazendo viagens de
idas- e-vindas no tempo, iniciando sempre do presente para o passado, da experiência
vivida e da história do educando para experiências e histórias cada vez mais amplas e
distantes no espaço e no tempo.
É de suma importância incorporar essas novas metodologias aos conteúdos
programáticos e, dinamizando as aulas de História, estaremos contribuindo para que os
educandos sintam mais entusiasmo pela disciplina.
Este trabalho torna-se mais interessante, prazeroso e produtivo quando se
constrói a partir das contribuições, vivências e histórias trazidas pelos alunos, dando
sentido ao conhecimento científico.
Devemos procurar sentir e sensibilizar-se, com as pequenas conversas, os
pequenos grupos dos temas que estão interessando os alunos naquele momento. O ideal
é construir seu discurso inicial a partir dos temas e interesses dos alunos, presentes nas
suas vivências e experiências cotidianas.
Através de diferentes enfoques históricos levamos os educandos a perceber que
os grandes personagens históricos possuíam problemas cotidianos tão comuns aos de
outros grupos de época e de grupos de atualidade.
Pretende-se construir o conhecimento a partir da: • Problematização do presente/Passado por meio de pesquisas, fontes históricas,
buscando respostas a todas as indagações.
• Interpretação de imagens através de livros, figuras, filmes, fotos e documentos
em geral.
• Analisar diferentes visões histórico gráficas através da oralidade e seus
variados aspectos.
• Reconstruções e trajetórias históricas através da oralidade e seus variados
aspectos
• Uso constante da cartografia e objetos históricos.
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103
AVALIAÇÃOO ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um julgamento
definitivo sobre alguma pessoa ou situação. A avaliação se destina ao diagnóstico e, por
isso mesmo à inclusão, destina-se à melhoria do ciclo de vida.
”Somos responsáveis por esse processo” (Cipriano Carlos Luckesi). A avaliação,
sendo um processo que se inicia desde a formulação dos objetivos de aprendizagem,
acompanhando o desenvolvimento do educando e envolvendo aspectos qualitativos e
quantitativos, prevalecendo o primeiro sobre o segundo, tendo em vista a sua formação
integral.
De acordo com a DCE, 2008, quanto aos conteúdos essenciais para o
desenvolvimento da consciência histórica que devem ser tratados em sala de aula, é
preciso estar ciente que a avaliação constantemente pressupõe um ato de valor e por isso
deve-se ter claro os seus objetivos, finalidades, critérios e instrumentos.
Segundo o mesmo documento citando Luckesi (2002), o professor poderá utilizar-
se de diferentes formas e instrumentos de avaliar: (diagnóstica, formativa, somativa) em
momentos também distintos.
Com base na Pedagogia Histórico-Crítica, o conhecimento científico, precisa ser o
foco do trabalho da Educação Escolar.
E, só através da apropriação mesmo, pelo aluno, este terá condições de enfrentar
e resolver seus problemas em face aos desafios humanos na sociedade.
Todos os aspectos metodológicos serão avaliados através da oralidade e da
produção de texto, valorizando as diversas necessidades educacionais.
A avaliação será realizada em função da aprendizagem, da apropriação dos
conteúdos e para que isto ocorra serão utilizados métodos e instrumentos diversificados,
coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político
Pedagógico e Regimento Escolar do colégio, buscando diagnosticar o conhecimento e as
dificuldades mediando e integrando de forma democrática, o conhecimento como ação,
reflexão e nova ação.
Critérios de avaliação: devem ser definidos pelo professor na elaboração de seu
Plano Anual e Plano de Trabalho Docente orientado pelos documentos legais do colégio:
Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, explicitando os propósitos e a dimensão
do que se quer avaliar. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no
processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica.
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Os instrumentos de avaliação: devem ser de acordo com as possibilidades
teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos como testes;
provas; apresentações de trabalhos (expressão oral); trabalhos coletivos e individuais;
análises iconográficas; interpretação de textos; pesquisas individuais; questionamentos e
diálogo entre educador e educando; análises de filmes e documentários e interpretação
de músicas.
Que o aluno consiga estabelecer relações entre o passado estudado e o
momento presente em que ele está inserido, diagnosticando mudanças ocorridas em seu
cotidiano.
As sugestões mostram ao professor as possibilidades de substituir as práticas
avaliativas baseadas na memorização de conteúdos. Além das sugestões presentes o
professor poderá utilizar os seguintes instrumentos de avaliação:
Atividades orais e escritas, individuais e coletivas, que possibilitem a apreensão
das ideias históricas dos estudantes em relação ao tema abordado e permitam a
expressão do desenvolvimento de ideias e conceitos históricos;
- Redação: Desenvolver a capacidade de síntese de uma narrativa histórica;
- Permitir ao aluno - Atividades que revelem se o educando apropriou da
capacidade de leitura de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema,
fotografia, histórias em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento
histórico.
É importante ter claro que o trabalho com documentos históricos exige formas
diferentes de avaliação.
A Recuperação Paralela: dar-se-a através da retomada de conteúdos sempre
que o educando não se apropriar do conhecimento. A recuperação de nota será realizada
de forma paralela no decorrer do trimestre/bimestre sendo ofertada a todos e obrigatória
aos que não obtiverem a média exigida 6,0 (seis vírgula zero). O objetivo da Recuperação
Paralela é dar novas condições ao educando de aprender conceitos, fatos e
procedimentos ensinados e possibilitar melhorias em seus resultados. Serão propiciadas
através de prova oral e escrita, pesquisa e apresentações interpretações e produções de
texto.
A Recuperação Paralela terá o valor de 0,0 (zero virgula zero) a 10,0 (dez
vírgulas zero).
No decorrer de cada bimestre/trimestre o educando será avaliado de forma
contínua e cumulativamente, de forma que as atividades na apropriação de
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conhecimentos e no rendimento escolar possam ser identificadas e recuperadas por meio
de orientação de estudos e atividades diversificadas adequadas às dificuldades dos
alunos.
REFERÊNCIAS
AQUINO, Julio Groppa. Diferenças e Preconceito na Escola. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Lei 10.639/03.
Lei No 13.381/01. História do Paraná e LEI nº 11.645/08 sobre a Cultura dos Povos Indígenas.
EITEL, Lúcia da Silva. Conhecendo o Paraná. Estudos Sociais, 8a Edição, São Paulo, Ática,1995.
FRANCISCO BELTRÃO, Colégio Estadual DR Eduardo Virmond Suplicy - EFM. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2008.
FRANCISCO BELTRÃO, Colégio Estadual DR Eduardo Virmond Suplicy EFM. Regimento Escolar . Francisco Beltrão, 2007.
LAZIER, Hermógenes. Análise História da Posse da Terra no Sudoeste Paranaense. 2a edição. Francisco Beltrão, G. Editoria Ltda,1997.
LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita História.1a Edição. Francisco Beltrão, G. Editoria Ltda, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ED. São Paulo: Cortez, 2002.
MARTINS, Rubens S. Entre Jagunços e Posseiros. 1a edição. Curitiba,1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: História. Curitiba: 2008.
_______. Auxiliadora. História do Cot. Paranaense. Curitiba, Letraviva,1996. WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 2a Edição, Curitiba, Ed. dos Professores, 1968.
OBS: O livro didático – folhas, enviado pelo governo do estado do Paraná, será utilizado
como material de apoio aos conteúdos propostos, nas três séries, juntamente com outros
materiais didático-pedagógicos.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E. M - CELEM ESPANHOL
JUSTIFICATIVAA Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua implantação em nosso
país, sofreu mudanças consequentes da organização social, econômica e política sendo
que as propostas de ensino visam atender às expectativas sociais contemporâneas e
proporcionar aprendizagem dos conhecimentos produzidos historicamente.
A pedagogia crítica é o referencial teórico sustentado pelas Diretrizes
Curriculares, as quais trazem uma abordagem que valoriza a escola como espaço social
democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como
instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade do
estudante.
Com base nisso é importante ressaltar a necessidade de se resgatar o ensino da
Língua Estrangeira e a função social e educacional da mesma no currículo da educação
básica. O educando deve ter a compreensão de que a Língua Estrangeira Moderna
constitui um espaço para construção de significados em relação ao mundo em que vive,
objetivando que analisem as questões sociais, políticas, econômicas e suas implicações,
e se percebam como integrantes da sociedade desenvolvendo com isso uma consciência
crítica e transformadora.
O educando vem para a escola trazendo consigo determinadas leituras de mundo
que constitui a sua cultura. Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras
culturas os mesmos podem ser levados a refletir sobre a língua como um meio de cultura,
como um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades, podendo
reconhecer a diversidade cultural e modo de pensar compreendendo que os significados
são sociais e historicamente construídos.
A Língua espanhola é a segunda língua mais falada no mundo, sendo assim, não
poderíamos deixar de estudar uma língua tão importante. O estudo do espanhol na
Região Sudoeste do Paraná, mais precisamente, em Francisco Beltrão é de grande
importância, já que, a cidade está localizada próxima à Argentina e também ao Paraguai.
Países onde é grande o fluxo de brasileiros, principalmente oriundos de nossa região, os
quais vão simplesmente a passeio ou a negócios e que precisam comunicar-se com
argentinos e paraguaios através do espanhol.
Com isso, tem possibilidade de constatar e vivenciar a diversidade cultural sem
perder sua identidade local, embora possa ser transformado por tal contato. Por isso é
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107
importante trabalhar na escola como um todo, temas sociais contemporâneos, tarefas que
se encaixam perfeitamente na Língua espanhola, disciplina que se presta a utilização dos
diversos gêneros textuais, podendo ser verbais ou não verbais, levando em conta à
grande quantidade de informações que circulam na sociedade e também superar a visão
tradicional da leitura meramente condicionada a extração de informações.
Devemos abordar o uso da LEM como espaço de construção de significado,
permitindo reconhecer no uso da mesma, diferentes propósitos comunicativos. Demanda
uma escola participativa onde a disciplina de Língua Espanhola exerce uma contribuição
significativa na formação geral do educando, proporciona ao aluno uma visão mais ampla
visto que ela permite explorar a leitura, escrita e oralidade como prática que incentivam a
reflexão e a pesquisa.
a) Cabe pontuar algumas considerações importantes sobre ensino da Língua
Estrangeira:
b) É fundamental que o professor compreenda o que se pretende com o ensino
da Língua Estrangeira na Educação Básica;
c) A sala de aula deve ser vista como espaço de interação entre professor e
aluno;
d) Superar a concepção do ensino de Língua Estrangeira direcionada apenas
para o aspecto linguístico e fins utilitaristas;
e) A mesma deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores;
f) Possibilitar ao aluno estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
g) Usar a Língua estrangeira em situações de comunicação bem como
compreender os diversos gêneros textuais;
h) Compreender que significados são historicamente construídos, portanto,
passíveis de transformação;
i) Fazer uso da Língua Estrangeira permite ao educando, reconstruir sua
identidade como agente social;
j) Possibilita reconhecer e respeitar a diversidade linguística e cultural assim como
entender os benefícios que a mesma proporciona para o desenvolvimento cultural do
país.
O processo de escolarização demanda uma escola participativa, na qual, a
disciplina de Língua Espanhola exerça uma contribuição significativa na formação geral
do aluno, levando a situar-se no mundo. É a escola, através principalmente dos trabalhos
de LEM, que proporciona ao aluno uma visão mais ampla para ir ao encontro de outras
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línguas e culturas, podendo surgir então à consciência do lugar que ocupa no mundo.
Objetivos: Oportunizar ao aluno uma nova visão de mundo, contribuindo para a formação
e o desenvolvimento social, intelectual, psicológico e econômico do aluno;
Auxiliar no progresso cultural do aluno, trazendo informações sobre os povos
que utilizam à língua estudada;
Possibilitar o acesso à literatura e a outros meios de armazenar informações em
Língua Espanhola, melhorando, assim, seu conhecimento científico, tecnológico e
artístico;
Colaborar no amadurecimento de muitos aspectos da personalidade do aluno
(domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos dos seus,
participar ativamente da sociedade, conscientizar do seu lugar na realidade social, política
e cultural e, principalmente valorizar a sua própria cultura.
Conteúdo Estruturante Discurso como prática social.
Conteúdos
Gêneros Textuais 1º ano.
ESFERAS SOCIAS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA Cantigas de Roda, Álbum de Família,
Adivinhas, Anedotas, Bilhete.
LITERÁRIA/ARTIÍSTICA Contos de Fadas, Contos, Histórias em
Quadrinhos, Lendas.
CIENTÍFICAS Debate, Pesquisa.
ESCOLAR
Pesquisas, Mapas, Expressão Oral, Cartazes,
Diálogo/Discussão Argumentativa.
IMPRENSA Caricatura, Cartum, Agenda Cultural, Charge,
Classificados, Crônica Jornalística.
PUBLICITÁRIA Anúncios, Cartazes, Comercial para TV, Fotos.
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POLÍTICA Debate, Carta de Emprego.
JURÍDICA Discurso de Defesa e de acusação.
PRODUÇÃO DE CONSUMO Placas, Bulas.
MIDIÁTICA Filmes, Entrevista, Desenho Animado, Blog, e-
mail.
Conteúdos Básicos
Gêneros Textuais 2º ano
ESFERAS SOCIAS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA Carta Pessoal, Causos, Adivinhas, Anedotas,
convite, comunicado.
LITERÁRIA/ARTIÍSTICA Crônicas de Ficção, Contos, Histórias em
Quadrinhos, Lendas, Literaturas.
CIENTÍFICAS Debate, Palestra, Pesquisa.
ESCOLAR Pesquisas, Mapas, Palestras, Expressão
Oral, Cartazes, Debate Regrado,
Diálogo/Discussão Argumentativa.
IMPRENSA Caricatura, Cartum, Agenda Cultural, Charge,
Classificados, Crônica Jornalística, Entrevista
(oral e escrita).
PUBLICITÁRIA Anúncios, Cartazes, Comercial para TV,
Fotos, Folder, Slogan.
POLÍTICA Debate, Carta de Emprego, de Reclamação e
de Solicitação.
JURÍDICA Discurso de Defesa e de acusação, Boletim
de Ocorrência, Contrato, Depoimentos.
PRODUÇÃO DE CONSUMO Placas, Bulas.
MIDIÁTICA Filmes, Entrevista, Desenho Animado, Blog,
e-mail.
Será trabalhado dentro das Práticas Discursivas (leitura, oralidade e escrita):
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Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Informações Explícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do Gênero;
Repetição proposicional de palavras;
Léxicos;
Marcas Linguísticas: coerência, coesão, pontuação, função das classes
gramaticais no texto, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,);
Figuras de linguagem.
→ Os conteúdos contemplarão também os Desafios Educacionais Contemporâneos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSPartindo do pressuposto de que o objetivo da educação básica é a formação de
um sujeito crítico, capaz de interagir com o mundo a sua volta, o ensino de Língua
Espanhola ofertado nas escolas públicas, deve contribuir para esse fim. É preciso
trabalhar a língua enquanto discurso entendido como prática social, contemplando
questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do
uso da língua: leitura, oralidade e escrita tendo como ponto de partida o texto verbal e não
verbal. As aulas devem ter um espaço onde desenvolvam práticas de leitura de textos de
vários gêneros, como textos, fatos, diagramas, tabelas, história em quadrinhos, histórias
ilustradas, cartoons, etc., serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o
aprendizado, deixando mais agradável, divertido e proveitoso.
Propomos um trabalho em que o educando saiba enfrentar uma situação de
leitura com sucesso, sabendo reconhecer as informações essenciais de um artigo curto
de jornal, de publicidade, uma página de instrução de um produto, texto informativo, texto
literário, etc. Para isso, é fundamental que estudem diferentes tipos de textos, material
paralelo como jornais, revista, prospectos de propaganda, anúncios, lembrando que
também podem ser considerados como textos uma figura, gesto, slogan um trecho de fala
em áudio etc. Oportunizar os educandos a praticar uma comunicação de forma simples e
agradável nas mais variadas situações sendo sujeito de uma educação crítica.
Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente sobre a LEM
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destacamos alguns princípios educacionais fundamentais:
O atendimento á necessidade da sociedade contemporânea brasileira e a
garantia da equidade no tratamento da disciplina em relação às demais obrigatórias do
currículo;
O resgate da função social e educacional do ensino LEM no currículo da
educação básica;
O respeito à diversidade cultural pautada no ensino de língua que não priorize a
manutenção da hegemonia cultural.
Entendemos por tanto, que a escola tem o compromisso de promover aos
educandos meio necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado,
mas aprendam o processo de sua produção, e a sua transformação da realidade.
A linguística ensina que é importantíssimo, no aprendizado de um idioma
estrangeiro, assimilar as estruturas básicas, o que só se obtém por meio de muitos
exercícios orais e escritos, envolvendo o universo do educando. Para isso todas as
atividades comunicativas serão amplamente contempladas de uma maneira gradativa,
contextualizada e temática.
Para o desenvolvimento das aulas serão adotados instrumentos tais como:
Comentários e debates sobre os assuntos vistos;
Exercícios sobre estrutura dos gêneros aprendidos;
Exercício com vocabulário variado;
Exercícios escritos;
Leituras, interpretação de textos informativos e diversificados;
Trabalho coletivo e individual.
AVALIAÇÃOA avaliação não deve ser encarada como mero instrumento que decide o destino
dos educandos, mas sim subsidiar discussões sobre as dificuldades e os avanços dos
alunos, a partir de suas produções. Deve ser permanente diagnóstica e formativa já que o
objetivo da avaliação é acompanhar a aprendizagem, observando atentamente o
rendimento dos educandos no cotidiano e de sua participação nas atividades propostas,
nesse sentido não fica restrita a provas, testes, etc., pois é mais um elemento que integra
o processo ensino e aprendizagem. A avaliação tem por meta o ajuste e a orientação para
a intervenção pedagógica visando à aprendizagem da forma mais adequada. É um
elemento de reflexão continua para o professor sobre sua prática educativa e um
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instrumento para que o educando possa tomar consciência de seus progressos,
dificuldades e possibilidades entendido como um processo de ação-reflexão-ação.
É necessário também, avaliar nosso procedimento enquanto professor, e ajustá-
los sempre que necessário, tendo em vista que o centro do processo é o educando.
Elaborar questões com técnicas e instrumentos diversificadas com critérios pré-
estabelecidos no Plano de Trabalho Docente.
Considerando a avaliação como processo, tem um sentido dinâmico de
crescimento e de progresso, no entanto o ato avaliativo só se completa quando se tomam
decisões a respeito da intervenção a ser realizada a partir do diagnóstico realizado, ou
seja, a ação-reflexão-ação. Por isso, tanto o professor quanto os educandos poderão
acompanhar o desenvolvimento e identificar as atividades realizadas, bem como o
planejamento e propondo outros procedimentos que visem à superação das dificuldades
constatadas.
Além da proposta de avaliação de cada disciplina, a escola buscando superar o
processo metodológico individual de avaliar, procurou definir coletivamente alguns
critérios quanto à aplicação e registros das avaliações. A avaliação da aprendizagem terá
os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0(dez).
a) Cada Trimestre serão realizadas, no mínimo duas avaliações, com peso
0,0(zero vírgula zero) a 10,0(dez vírgula zero) cada, desde que sejam utilizados mais do
que um instrumento para avaliar os níveis de aprendizagem;
b) Dentre os instrumentos utilizados, obrigatoriamente, deverá constar pelo
menos, uma prova escrita individual e sem consulta;
c) A nota trimestral será obtida através de média aritmética das avaliações
realizadas.
Com a reformulação do regimento escolar, a escola em consonância com a LDB
9.394/96 busca garantir a efetivação da recuperação paralela por meio da retomada de
conteúdos não aprendidos diagnosticados em avaliações, utilizando metodologias
diversificadas, durante o trimestre.
RECUPERAÇÃO PARALELAA Avaliação de Recuperação terá peso 10,0 (dez vírgula zero) e substituirá a
menor nota que o aluno tenha obtido em avaliações anteriores. As informações devem
estar obrigatoriamente registradas no livro de Registro de Classe, a disposição para
qualquer consulta e comprovação.
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O aluno deverá atingir a média 6,0( seis virgula zero) para obter sua aprovação no
curso, bem como os 75%( setenta e cinco por cento ) de frequência.
REFERÊNCIAS COLÉGIO ESTADUAL Dr. EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2008.COLÉGIO ESTADUAL DR.EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Regimento Escolar. Francisco Beltrão,2011.FOUCALT, MA Ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996, p. 50.GIMENEZ, T, Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: O caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR L.E.M-CELEM ITALIANO
JUSTIFICATIVAAprender uma língua estrangeira, num mundo globalizado, amplia o universo
cultural dos alunos da escola pública, contribuindo com sua formação integral em seus
mais diversos aspectos, além de enriquecer sua capacidade de observação e reflexão.
Adquirir mais uma língua estrangeira fora do currículo escolar, como é a proposta
do CELEM, é um meio de superação individual e de crescimento profissional e social que
favorece a inserção numa sociedade pluralista, competitiva e em constantes
transformações.
A postura de quem decide no universo de uma nova língua estrangeira, como o
caso da Língua e Cultura Italiana, é quem deseja aprimorar conhecimentos que tem seu
eco, na família e na região onde origens ancestrais italianas remontam há muitas
décadas. No curso do CELEM com duração de quatro semestres, com quatro horas,
aulas semanais, administradas pelo Prof. Alberto Allodi, Natural da Itália, há três décadas
vivendo no Brasil, e do Quadro Próprio do magistério estadual, o aluno, o professor,
funcionário público e alguns membros da comunidade, aqui encontram neste espaço
privilegiado e sistemático um enriquecimento linguístico, formativo e cósmico.
OBJETIVOS GERAIS Alcançar a capacidade comunicativa: linguística, textual, discursiva, sócio-cultural,
usando adequadamente uma língua complementar à sua.
Numa experiência capaz de abrir novos horizontes, expandindo a capacidade
intelectual e emocional, possibilitando o intercâmbio de experiências educacionais
de forma subsidiárias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Atender ás expectativas da comunidade sudoestina com forte ligação étnica/ cultural
presente na ascendência da nossa gente: muitos filhos, netos, bisnetos de
imigrantes italianos, bem como muitos simpatizantes.
Manter vivas as ligações de simpatia entre a cultura brasileira/paranaense e a
italiana, ainda marcante nesta região, tanto na culinária, quanto nos valores e
estilos de vida, familiar, arte popular, música, canções, moda, interesses
econômicos, turísticos, religiosos e outros.
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115
CONTEÚDOSContenuti Culturali
Situare L' Italia geografia e cultualmente;
Aspetti polítici: divisione delle Regioni: realizioni nord e sud; Brasiliani in Itália e
Italiani nel Brasile; Canzoni: autori, ritmi Del passato e atuali; date
commemorative.
Contenuti Linguitici
Dominare lê forme delle presentazioni(nome, etá, professione, nazionalita,
indirizzo);
Dominare lê forme delle gentilezze sociali: presentarsi, salutare;
Associare lê diverse forme dei suoni delle lettere alfabetiche;
Identificare i giorni delle settimana, i mesi dell'anno, le stagioni, i colori, i numeri;
Identificare i menbbri della famiglia;
Localizzare e esercitare l'uso delgi articolo: determinativi e indeterminativi, nei
testi e canzoni;
Diversificarei I GENERE dei nomi: maschile e femminilie, singolare e plurale,
sostantivi e aggettive, Lê accezzioni dei nomi;
Utilizzare i pronomi possessivi;
Familiazzare I'uso Del verbo essere, avere, asserci, al presente indicativo;
Introdurre la forma verbale delle ter conjugazioni al presente indicative, regolari
e irregolari.
Contenuti Culturali Aspetti storici dell 'Unificazione dell'Italia
L'Italia oggi: industria, commercio, moda, giovani, anziani...
Gastronomia italiana
Contenuti linguistici
Localizzare oggetti;
Descrivere persone e parti Del Corpo Umano;
Praticare converzioni telefoniche;
Descrivere attivitá settimanali, quotidiane, ore, com l'uso forma reflessiva e dei
verbi servili;
Invitare – accettare – o rinunciare un invito;
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Conoscere e identificare alimenti e ricette tipiche:
Iniziare gli alunni nelle relazioni di compra e vendita negli stabilimanti
commerciali;
Utilizzare lê forme verbali al passato prossimo e imperfetto;
Esprimere preferenze e opinioni in relazione a persone, oggetti, cose e altre
realtá.
Contenuti Culturali Promuovere um approccio allá letteratura infanto-giovanile e popolare:
Interpretare storie in quadrini;
Realizzare ricerche sui folclori regionali, proverbi, detti popolari;
Música, poesia, teatro...altri;
Contenuti linguístici Stabilire relazioni com le professioni e l'area di attuazione e i prodotti Che
atilizzano;
Praticare le forme verbali al futuro;
Dare istruzioni;
Esprimere progetti per il futuro;
Utilizzare pronomi possessive e personali, diretti e indiretti;
Identificare le preposizioni semplici;
Contenuti Culturali Turismo e tempo libero degli italiani;
Lo Sport;
Le Instuzioni Sociali e i servizi publici in Itália, Oggi;
L'Arte: teatro, cinema, telecomunicazione, festivalli;
La Religione e la Chiesa Cattolica; le traduzioni in Itália:
Altri temi a richiesta dei partecipanti
Centenuti Linguistici Descrivere caratteristiche físiche e pscologiche utilizzando aumentativo e
diminutivo; i gradi di comprarazione;
Stabilire comparazoni tra climi, paesi, costumi...altri;
Sollecitare aiuto in diverse situazioni;
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Esprimere ipotese nel tempo possato o condizionale;
Convincere qualcuno e realizzare qualcosa: piani progetti, iniziative positive;
Identificare e praticare le preposizione articolate.
Encaminhamentos MetodológicosPartindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a formação de
sujeitos pensantes e de mente aberta, capazes de interagir criticamente com o mundo
circundante, o ensino de LEM Italiana pelo CELEM nas escolas públicas, deve contribuir
para esse fim. É oportuno trabalhar a língua enquanto realidade entendida como prática
social significativa de forma oral e escrita.
Para o atendimento dos objetivos propostos vale adotar uma abordagem
comunicativa por ser aberta, flexível e criativa, própria para estilo de relações culturais
italianas. Desta forma o aluno poderá perceber que a sua cultura está principiando são
realmente complementares e enriquecedoras.
Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente sobre a LME,
destaca-se alguns princípios norteadores visando a garantia de aprendizagem:
O atendimento á necessidade e expectativa da sociedade contemporânea
brasileira e da nossa região paranaense e sudoestina.
O resgate da função social e educacional do ensino LEM na formação humana:
O respeito a diversidade cultural pautada no ensino da língua e da cultura
italiana aberta e universal marcada por valores humanos.
O desejo de torar aprendizagem participativa, descontraída oferecendo ao aluno
um material diversificado: jornais, revistas, canções, jogos, filme, vídeo, apostilas e
bibliografia de suporte.
A linguística ensina que é importante no aprendizado de um idioma estrangeiro
assimilar estruturas básicas, o que se obtém por meio de exercícios orais e escritos,
envolvendo o universo do aluno e sua cultura adquirida no contexto de suas vivências
significativas.
Portanto, os alunos serão levados a praticar uma comunicação de forma simples
e agradável nas mais variadas situações capacitando-os a conhecer até em “loco” o que
está adquirindo. O que já cem acontecendo com vários alunos do curso de Italiano, que
se encontram na Itália.
AVALIAÇÃO
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A avaliação deve ser permanente diagnóstica e formativa. Sendo que o objetivo é
medir o objetivo, a aprendizagem, observando atentamente o crescimento dos alunos no
seu caminhar participativo.
Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e
a orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da forma mais
adequada para o aluno. É um elemento contínuo de reflexão para o professor sobre sua
prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de suas
dificuldades, progressos e possibilidades.
Considerando a avaliação como processo e como tal tem um sentido dinâmico de
crescimento, de progresso: envolve alunos e docentes. Portanto tanto o professor quanto
os alunos poderão acompanhar o desenvolvimento e identificar as dificuldades ocorridas,
bem como planejar e propor outros procedimentos que visem a superação das
dificuldades constatadas.
REFERÊNCIAS CHIUCHIU, Ângelo et Alli. In Italiano: Grammatica Italiana per Stranieri. Perugia -Italia: Edizioni Guerra, 1995, 1º e 2º vv.CHIUCHIU, Ângelo et Alli. I Verbi Italiani: regolari e irregolari: Perugia-Italia: Edizioni Guerra, 1985.RUDINI, Paola. Verbi Italiani: Manuale bilíngüe dei Verbi Regolari e Irregolari. São Paulo, Martins Fontes,1995.FAVARO, Graziella (Coord). L'Italiano... Dalla “A” ... Alla “Z”. Dizionario lllustrado di Base per Stranieri. Comune di Firene-Italia: Guierini Studio, 1995.GRUPPO META, Uno: Corso Comunicativo di Italiano per Stranieri. Primo Livello Roma-Italia: Bonacci Editore, 1992.GRUPO MET , Due: Corso Comunicativo di Italiano per Stranieri. Secondo Livello.Roma-Italia: Bonacci Editore, 1995.DARDANO, Mauricio di e TRIFONE, Pietro. Grammatica Italiana com nozioni di Lingüística. 3º ed. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1997.INSOLERA, Melina. Grammatica Essenziale della Língua Italiana. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1991.KATERINOV, K. E Borisi, M.C.K. La Língua Italiana per Stranieri. 4º ed. Perugia-Italia: Edizione Guerra, 1995.KATERINOV, K e BORISI, M.C.K. Bravo: Grammatica per Stranieri. Perugia-Italia: Edizione Guerra, 1997.MAURO, T. De e MORONI, G.G. Dionizio di Base della Língua Italiana. Torino-Italia: Paravia, 1996.MAZZETTI, Alberto et ALLI. Qui Itãlia: Corso di Língua Italiana per Stranieri. Primo Livello. L Língua e Grammatica. Firenze-Italia: Casa Editrice Le Monnier, 1998.SALMONI, A . Cevidalli e Mordentw,O. Alejandra. Si All'Italiano: Grmmatica Italiana.
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São Paulo: Nobel Editora da Universidade de São Paulo. 1992.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M – INGLÊS
JUSTIFICATIVAA Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua implantação em nosso
país, dependendo da valorização e necessidade era enfatizada ora mais a leitura, ora
mais a escrita.
Com a publicação da lei nº 9.394 na LDB, encontrou-se a obrigatoriedade do
ensino da Língua Estrangeira no ensino fundamental e médio: “na parte diversificada do
currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir do 6º ano do ensino fundamental o
ensino de, pelo menos uma Língua Estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da
comunidade escolar, dentro da possibilidade escolar, dentro das possibilidades da
instituição”. (Art. 26, S 5º). Referindo-se ao Ensino Médio, a lei determina que “será
incluído uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, na parte
diversificada da grade curricular, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda
língua, em caráter optativo, dentro da disponibilidade da instituição.” (Art. 36, Inciso III).
Perante a conjuntura, alguns estudiosos têm desenvolvido estudos e pesquisa
sobre a LEM, da necessidade que vinha sendo apresentada, a demanda à sociedade
brasileira e do papel que exercia de forma significativa para a redução das desigualdades
sociais
A Língua Inglesa é a língua mais utilizada em todos os tipos de comunicação
entre os povos de nosso planeta, na linguagem da informática e da cultura popular
(música, cinema, quadrinhos, literatura, videogames) sendo por isso, a que trará
benefícios ao aluno tanto na vida acadêmica quanto a social..
Através do Ensino de Língua Inglesa, estamos valorizando uma propensão inata
do ser humano, que é o desejo de se comunicar com outros e o mundo. Para
conseguirmos valorizar e canalizar esta propensão, devemos associar o ensino de Inglês
à vivência do aluno, a sua realidade, ao seu dia-a-dia. E, é com uma abordagem mais
ampla através da diversidade de gêneros e étnico racial; educação fiscal; educação
ambiental; prevenção ao uso indevido de drogas e, enfrentamento à violência na escola
que será oportunizado ao nosso aluno a discussão desses temas. Pois é na sala de aula
o espaço de construção de conhecimento.
Tendo em vista que a maioria dos produtos culturais aos quais os alunos têm
acesso é produzida originalmente em Inglês, falado hoje como língua oficial por 600
milhões de pessoas, como segunda língua por mais de 2 bilhões. Estima-se ainda que
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neste milênio, três bilhões de pessoas falarão inglês, ou seja, aproximadamente um terço
da população mundial. Inglês é commodity.
Alguns tópicos importantes como resultado no ensino da Língua Inglesa:
Melhorar a interação e inserção no mercado globalizado e a inclusão social dos
nossos alunos.
Cidadania – crescer como ser humano, conhecer-se, colocar-se como cidadão
aprendendo diversas correntes de pensamento.
Auxiliar na compreensão do indivíduo quanto ao seu papel global, do mundo
político e social que vivemos hoje.
Sendo assim, a aprendizagem de Língua Inglesa contribui para o processo
educacional como um todo, indo além da aquisição de um conjunto de habilidades
lingüísticas. Uma nova percepção da linguagem funciona e desenvolve maior consciência
do funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, promove e contribui para
apreciação dos costumes e valores de outras culturas.
O ensino de Língua Inglesa envolve uma reflexão sobre a realidade social, política
e econômica, valor importante no processo de capacitação que leva à libertação e é parte
fundamental na construção da cidadania.
O aluno vem para a escola trazendo consigo determinadas leituras de mundo que
constitui a sua cultura e como tal deve ser respeitados. Ao utilizar uma língua estrangeira
na interação com outras culturas os alunos podem ser levados a refletir sobre a língua
como um meio cultural, como um produto que constrói e é construído por determinadas
comunidades, podendo reconhecer a diversidade cultural em diferentes línguas, culturas e
modos de pensar compreendendo que os significados são social e historicamente
construídos e possíveis de transformação.
Com isso, os alunos têm a possibilidade de constatar e vivenciar a diversidade
cultural sem perder sua identidade local, embora elas sejam transformadas por tal
contato.
Por isso é importante trabalhar, na escola com um todo, temas sociais
contemporâneos, tarefa que se encaixa perfeitamente na Língua Inglesa, disciplina que se
presta à utilização de textos abordando assuntos importantes presentes na mídia nacional
e internacional. Mas isto não é o suficiente, trata-se de abordar o uso da Língua Inglesa
como espaço de construção de significados dependentes da situação de uso
independente dos recursos que dispõe.
Este processo de escolarização demanda uma escola participativa onde a
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disciplina de Língua Inglesa exerce uma contribuição significativa na formação geral do
aluno levando a situar-se no mundo. Em relação ao ensino fundamental de nove anos,
tendo em vista à chegada dos alunos mais novos ao 6º ano será atentada algumas
questões como, a organização pessoal, o trabalho do lúdico e concreto possibilitando
maior eficiência na sua aprendizagem. É a escola, através principalmente dos trabalhos
de LEM, que proporciona ao aluno uma visão mais ampla para ir ao encontro de outras
línguas e culturas, podendo surgir então a consciência do lugar que ocupa no mundo.
Dentre os objetivos gerais da Língua Inglesa mencionamos:
Abrir um novo mundo para quem a aprende, contribuindo para a formação e o
desenvolvimento social, intelectual, psicológico e econômico do aluno;
Auxiliar no progresso cultural do aluno, trazendo-lhe informações sobre os
povos que utilizam a língua estudada.
Possibilitar o acesso à literatura e a outros meios de armazenar informações em
língua Inglesa, melhorando, assim, seu conhecimento científico, tecnológico e artístico:
Colaborar no amadurecimento de muitos aspectos da personalidade do aluno
(domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos , diversos dos
seus, participar ativamente da sociedade, conscientizar-se do seu lugar na realidade
social, política e cultural e, principalmente valorizar a sua própria cultura.
Auxiliar ao próprio aprendizado da língua materna, ao comparar estruturas
gramaticais, explorar a estrutura e a formação de palavras, treinar técnicas de
interpretação de textos.
Contribuir para a formação de pessoas cidadãs melhores.
Tornar o aprendizado de Língua Inglesa divertido e proveitoso.
Sistematizar as estruturas básicas da Língua Inglesa de forma eficiente, atual,
contextualizada e temática.
Colaborar no processo de conscientização dos alunos sobre a importância da
Língua Inglesa por ser um instrumento de comunicação universal.
Levar o educando a integra-se no mundo atual através da leitura de textos de
cunho cultural, científico e vivencial, de forma crítica e consciente.
1. Promover a inclusão de alunos com algumas dificuldades motora, social,
econômica, no meio escolar, buscando a integração harmoniosa e o crescimento
progressivo da aprendizagem.
2. Tornar o aluno capaz de expressar-se, em Língua Inglesa, diante de situações
diversas.
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3. Respeitar as diferenças culturais, sociais e étnicas de nossos alunos.
4. Cultivar a linguagem para se obter um melhor relacionamento com povos de
culturas diferentes da nossa.
5.Promover projetos que incluam a LEM na Educação Integral.
CONTEÚDOS
Conteúdo estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos: 6º ano Álbum de famíliaBilhetes CartãoCartão postalCartazesChargeChatContos / contos de fadasConvitesDesenho animadoDiálogoDiárioE-mailEntrevista (oral e escrita)Exposição oralFábulasFilmesFotosHistória em quadrinhoLendasLetras de músicasMúsicasNarrativas (com temas diversificados)PalestraPlacasPoemasProvérbiosTirasTorpedo
Conteúdos Básicos: 7º ano
AdvinhasAnúncioBilhetesBlogCarta pessoalCartãoCartazesCartoonsChargeContosDepoimentosDialogo/ Discussão ArgumentativaE-mailEntrevista (oral e escrita)EstatutosFábulasFilmesFolderFoto blog/ FotosHistórias em quadrinhosHoróscopoLendasManchetesMapasMúsicasNarrativas em temas diversosNoticiaPalestraParódiaPesquisasPlacasPoemaProvérbiosRelatos de experiênciasSinopse de filmeSloganTexto argumentativoTexto de opiniãoTirasVerbetes (estrangeirismo)
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Video clip
Conteúdo estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos:8º ano
Agenda culturalAutobiografiaBiografiaBlogBulasCarta ao leitorCarta pessoalCartãoCartazesCartoonsCausosChargeDebatesDepoimentosDialogo/ Discussão ArgumentativaE-mailEntrevista (oral e escrita)Exposição oralFilmesFolderFoto blogFotosHistórias em quadrinhosManchetesMapasMúsicasNarrativas em temas diversosNoticiaPalestraParódiaPesquisasPoemaProvérbiosPublicidade comercialReceitasRelatos de experiênciasResumoSinopse de filmeSloganTexto argumentativoTexto de opiniãoTexto dramáticoTirasVerbetes (estrangeirismo)Video clip
Conteúdos Básicos:9º ano
Agenda culturalArtigo de opiniãoBiografiaBlogBulascaricaturaCarta ao leitorCartãoCartão postalCartazesCausosChargeClassificadosComunicado DebatesDepoimentosDialogo/ Discussão ArgumentativaE-mailEntrevista (oral e escrita)Exposição oralFilmesFolderFoto blogFotosHistórias em quadrinhosHome pageManchetesMapasMesa redondaMúsicasNarrativas em temas diversosNoticiaPalestraParódiaPesquisasPiadasPoemaProvérbiosPublicidade comercialReceitasRelatórioRelatos de experiênciasReportagensResenhaResumo
Conteúdos Básicos: Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos)
Agenda culturalAnúncio de empregoArtigo de opiniãoArtigos BiografiaBlogBulasCarta de solicitaçãoCartão postalCartazesChargeClassificadosComercial para TVComunicado Conferência Constituição BrasileiraContratoConvitesCrônica jornalísticaDebatesDepoimentosDesenho animadoDialogo/ Discussão ArgumentativaDiscurso de acusação e discurso de defesaE-mailEntrevista (oral e escrita)EstatutosExposição oralFilmesFolderFórumFoto blogFotosHistórias em quadrinhosHome PageHoróscopoLeisLetras de músicasManchetesManifestoManual técnicoMapasMesa redondaMúsicasNarrativas em temas diversos
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RomancesRótulosSinopse de filmeSloganTexto argumentativoTexto de opiniãoTexto dramáticoTirasTrava línguasVerbetes (estrangeirismo)Video clip
NoticiaPalestraParódiaPesquisasPiadasPoemasProvérbiosPublicidade comercialReality showReceitasRegimentosRegulamentosRelatórioRelatos de experiênciasRelatos históricosReportagensRequerimentosResenhaResenha críticaResumoRomancesRótulosSeminárioSinopse de filmeSloganTalk showTexto argumentativoTexto de opiniãoTexto dramáticoTexto políticoTorpedosTirasVerbetes (estrangeirismo)
Video clip
Práticas Discursivas
De acordo com as Diretrizes Curriculares de LEM, as reflexões discursivas e
ideológicas dependem de uma interação primeira com o texto. Considerando que as
práticas discursivas são influenciadas umas pelas outras, não se trata de privilegiar a
prática de leitura, visto que na interação com o texto pode haver uma complexa mistura
da linguagem escrita, visual e oral. Numa concepção discursiva de língua, as práticas de
oralidade, escrita e leitura não são segmentadas, pois elas não se separam em situações
concretas de comunicação.
A partir dos gêneros discursivos escolhidos para cada série/ ano, as práticas
discursivas em leitura, oralidade e escrita são citadas abaixo:
LEITURAIdentificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; léxico; coesão e
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coerência; funções das classes gramaticais; elementos semânticos; discurso direto e
indireto; emprego do sentido conotativo e denotativo; recursos estilísticos; marcas
linguísticas; variedade linguística; acentuação gráfica e ortografia.
ORALIDADEElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; adequação do
discurso ao gênero; turnos de fala; vozes sociais presentes no texto; variações
linguísticas; marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição; diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e escrito; adequação de fala ao contexto e pronúncia.
ESCRITATema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade do texto;
intertextualidade; condições de produção; informatividade; vozes sociais presentes no
texto; léxico; discurso direto e indireto; emprego do sentido denotativo e conotativo no
texto; coesão e coerência; funções das classes gramaticais no texto; elementos
semânticos; recursos estilísticos; marcas linguísticas; variedade linguísticas; ortografia e
acentuação gráfica.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a formação de
um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo a sua volta, o ensino de
Língua Inglesa ofertado nas escolas públicas, deve contribuir para esse fim. É preciso
trabalhar a língua enquanto discurso entendido como prática social significativa de forma
oral e/ou escrita.
Para o cumprimento dos objetivos propostos não utilizaremos um único método. A
tendência atual é adotar uma abordagem geral dos principais métodos do ensino da
Língua Inglesa. Tal abordagem apresenta vantagens podendo ser flexível e adaptada às
diversas situações do ensino de Língua Inglesa e fazendo o uso da bagagem de
conhecimento que cada aluno traz à comunidade escolar. Assim sendo de mero receptor
de conteúdos, o aluno torna-se um elemento participante e consciente de sua posição
como indivíduo no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, torna-se o centro do
processo ensino-aprendizado.
Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente sobre a LEM
destacamos alguns princípios educacionais fundamentais:
O atendimento a necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia
da equidade no tratamento da disciplina em relação às demais obrigatórias no
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127
currículo;
O resgate da função social e educacional do ensino LEM no currículo da educação
básica;
O respeito à diversidade cultural pautada no ensino de Língua que não priorize a
manutenção da hegemonia cultural.
Entende-se, portanto, que a escola tem o compromisso de promover junto aos
alunos, meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado,
mas aprendam o processo de sua produção, e a sua transformação da realidade.
Em nosso trabalho geralmente emperra-se em fatores que o professor muitas
vezes não consegue resolver devido à falta de material atualizado e variado disponível e
atualização constante do professor e dificilmente poderão ser aplicadas levando em
consideração as várias situações de comunicação, o meio social dos falantes, as relações
que eles têm entre si e na sua própria cultura, por isso, é importante que nosso aluno
tenha diante de si material variado (jornais, revistas, prospectos, letras de músicas, jogos,
etc.).
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, deve-se trabalhar
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do
uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua
Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em
uso abordando os vários gêneros textuais em atividades diversificadas.
A fim de despertar a atenção dos alunos, abordaremos tópicos e situações
diversas, próximas da sua realidade e interesse, para motivar sua participação ativa.
Recursos variados, tais como textos, fatos, diagramas, tabelas, história em quadrinhos,
história ilustradas, cartoons, etc., serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar
o aprendizado, deixando-o mais agradável, divertido e proveitoso.
Os conteúdos deverão ser levados em consideração, assim, os conhecimentos
prévios dos alunos sobre os assuntos deveram ser abordados através de atividades, para
sensibilizar o aluno. Para tanto, o professor poderá iniciar sempre a aula com uma
atividade ou uma conversa relacionada ao que se vai estudar naquele dia. Pode ser um
texto, um jogo, uma música ou simplesmente um bate-papo motivador.
Apresentação do chat ou situação que visa apresentar o texto, inicialmente por
meio do CD, com a finalidade de desenvolver a compreensão auditiva.
Propomos um trabalho em que o aluno saiba enfrentar uma situação de leitura
com algum sucesso, sabendo reconhecer as informações essenciais de um artigo curto
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128
de jornal, de publicidade, uma página de instrução de um produto, texto informativo, texto
literário, etc. Para isso, é fundamental que se estude diferentes tipos de textos, material
paralelo como jornais, revistas, prospectos de propaganda, anúncios, etc. Os alunos
serão levados a praticar uma comunicação de forma simples e agradável nas mais
variadas situações sendo sujeito de uma Educação transformadora.
AVALIAÇÃOA avaliação deve ser permanente, diagnóstica e formativa. Já que o objetivo da
avaliação é medir a aprendizagem, observamos atentamente o rendimento dos alunos no
dia-a-dia, por meio de sua participação nas atividades propostas. Nesse sentido, a
avaliação não deve ser restrita a provas, testes, etc.
Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e
a orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da forma mais
adequada para o aluno. É um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua
prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus
progressos, dificuldades e possibilidades.
Avaliar também nosso procedimento como professor. Ajustá-los, sempre que
necessária, tendo em vista que o centro do processo é o aluno. Elaborar questões com
técnicas diversificadas com objetivos preestabelecidos no planejamento.
Considerando a avaliação como um processo e como tal tem um sentido dinâmico
de crescimento, de progresso, no entanto, o ato avaliativo só se completa quando se toma
decisões a respeito da continuidade do processo.
Além da proposta de avaliação de cada disciplina, a escola buscando superar o
processo metodológico individual de avaliar, procurou definir coletivamente alguns
critérios quanto à aplicação e registros das avaliações. A avaliação da aprendizagem terá
os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0(dez).
Cada Trimestre serão realizadas, no mínimo duas avaliações, com peso
0,0(zero vírgula zero) a 10,0(dez vírgula zero) cada, desde que sejam utilizados mais do
que um instrumento para avaliar os níveis de aprendizagem;
Dentre os instrumentos utilizados, obrigatoriamente, deverá constar pelo
menos, uma prova escrita individual e sem consulta;
A nota trimestral será obtida através de média aritmética das avaliações
realizadas.
Portanto, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o
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129
desenvolvimento e identificar as dificuldades ocorridas, bem como planejar e propor
outros procedimentos que visem a superação das dificuldades constatadas.
A recuperação contínua será subsidiada aos alunos durante o semestre na
medida em que o professor e os alunos perceberem a necessidade da mesma. Será
realizada através de novas oportunidades de diferentes avaliações resgatando assim a
aprendizagem dos conteúdos já trabalhados. Com a reformulação do regimento escolar, a
escola em consonância com a LDB 9.394/96 busca garantir a efetivação da recuperação
paralela por meio da retomada de conteúdos não aprendidos diagnosticados em
avaliações, utilizando metodologias diversificadas, durante o trimestre. A Avaliação de
Recuperação terá peso 10,0 (dez vírgula zero) e substituirá a menor nota que o aluno
tenha obtido em avaliações anteriores. As informações devem estar obrigatoriamente
registradas no livro de Registro de Classe, a disposição para qualquer consulta e
comprovação.
O aluno deverá atingir a média 6,0( seis virgula zero) para obter sua aprovação no
curso, bem como os 75%( setenta e cinco por cento ) de frequência.
REFERÊNCIAS COLÉGIO ESTADUAL Dr. EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Projeto Político Pedagógico. Francisco Beltrão, 2008.COLÉGIO ESTADUAL DR.EDUARDO VIRMOND SUPLICY. Regimento Escolar. Francisco Beltrão,2011.COOK,G. Applied linguistics. Oxford: Oxford University Press. 2003.FOUCALT,MA ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996, p. 50.GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: O caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.PARANA/SEED. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Língua Estrangeira Moderna. PARANÁ. Curitiba: SEED, 2008.
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130
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA LÍNGUA PORTUGUESA
JUSTIFICATIVADurante muito tempo, no Brasil, o ensino de Língua Portuguesa não considerava
a realidade dos alunos e visava à valorização da gramática: prestigiava-se a norma culta
como conhecimento necessário para uma escrita correta do português e a língua era vista
como algo independente da vontade do homem.
Ensinar Português significava (re)conhecer o sistema linguístico bem como as
regras de funcionamento da gramática, além da leitura de alguns textos literários. A partir
dos anos 60, quando a escola recebia uma nova clientela - que não dominava a língua
padrão – percebem-se significativas mudanças. Mais especificamente a partir dos anos
70/80, com “O texto em sala de aula” de Geraldi houve discussões sobre o ensino de
Língua Portuguesa no Paraná e, a partir dessa época, um desprestígio da gramática.
Enfatizou-se os mais diversos tipos de leitura, mas, mesmo assim, ainda havia muitos
exercícios de memorização e questionários, o que perpetuava uma formação acrítica e
passiva. Nesse período, a disciplina de Literatura restringia-se ao 2º Grau.
Somente a partir dos anos 90 a disciplina foi sendo repensada, com
reformulações metodológicas e teóricas - com uma concepção teórica fundamentada em
Mikhail Bakhtin - construindo, assim, a linguagem de uma comunidade historicamente
situada, nos estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das
práticas discursivas. (DCEs, Paraná, p.46) Os PCNs de Língua Portuguesa divulgados
entre 1997 e 1998 deixaram claro que a função da escola é “viabilizar o acesso do aluno
ao mundo de textos que circulam na sociedade e ensinar a manejá-los com eficácia”
(Brasil, 1998, p.5). Tais documentos apontam para a necessidade de construir uma escola
voltada para a formação dos cidadãos, ou seja, o professor não deve somente ensinar o
conteúdo pontualmente, mas deve, também, fazer os alunos se sentirem integrantes de
uma sociedade, que saibam opinar criticamente sobre tudo em sua volta.
O ensino de Língua Portuguesa e de Literatura deve, então, se constituir de uma
prática social, privilegiando o contato real do estudante com a multiplicidade de gêneros
que são produzidos e circulam socialmente. Nesse processo de interação, faz-se
necessário que a Língua Portuguesa e a Literatura sejam possibilidades para o sujeito
interagir de forma dinâmica e histórica, visto que a vida contemporânea exige maior
capacidade linguística.
A linguagem é uma atividade eminentemente social e envolve múltiplos
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131
elementos, pois, além da constituição de sujeitos interlocutores e da produção de sentido,
abrange também o próprio processo de construção do conhecimento. O ensino da língua
materna poderá, então, ampliar a competência linguística dos alunos, propiciando a
interação com os diversos discursos existentes.
Portanto, toda reflexão com e sobre a língua só terá sentido se considerar a
dimensão dialógica da linguagem presente em atividades que possibilitem experiências
reais de uso da língua materna (orais ou escritas), favorecendo, assim, a inclusão.
A importância do ato de aprender a ler e a escrever está fundamentada na ideia
de que o homem se faz livre por meio do domínio da palavra. Antes de desenvolver a
escrita comunicava-se por meio de desenhos e pinturas, mas foi com a escrita que
ampliou sua habilidade comunicativa e socializou o registro através de um sistema
convencional de sinais fechados, materializando o discurso de determinadas esferas da
atividade humana.
Conforme Marcuschi, a língua “[...] é tomada como uma atividade
sociointeracionista desenvolvida em contextos comunicativos historicamente situados.
Assim, a língua é vista como uma atividade, isto é, uma prática sociointerativa de base
cognitiva e histórica”. (MARCUSCHI, 2008, p. 61).
Por isso, como atividade interativa, estrutura o conhecimento de cada um nos
textos socialmente produzidos. E se todo texto materializa-se em forma de um gênero,
então, tudo o que produzimos (oral ou escrito) será gênero.
No entanto, aprender a ler e a escrever é mais que uma simples decodificação de
símbolos. Para o sujeito construir a habilidade de escrever e ler é necessário que
compreenda sua própria existência. A escrita, então, registra os significados dos homens
como alargador de potencialidades humanas. Deve-se, também, esclarecer que a escrita
é vista como um processo de aperfeiçoamento do homem, de enriquecimento exterior, de
desenvolvimento intelectual e cultural do ser humano.
Para Bakhtin, “cada campo de utilização da linguagem elabora seus tipos
relativamente estáveis de enunciados” (BAKHTIN, 2003, p. 262) e o interlocutor vai dando
o seu eco ao apropriar-se das outras situações de interação, ou seja, o eu torna-se plural,
sofre influências da voz do outro (noção de diálogo) e cada enunciado,
consequentemente, encaixa-se em um determinado gênero textual.
Compartilhando desse pressuposto teórico, as DCEs orientam aos profissionais
da língua e esclarecem que o gênero, antes de construir um conceito, é uma prática social
e deve orientar a ação pedagógica com a língua. “[...] O trânsito pelas diferentes esferas
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132
de comunicação possibilitará ao aluno uma inserção social mais produtiva no sentido de
poder formular seu próprio discurso e interferir na sociedade em que está inserido.”
(PARANÁ, 2008, p.19).
Nesse sentido, Rojo salienta que “a partir das incorporações dos PCN de Língua
Portuguesa houve necessidade de apropriar-se dos gêneros como objetos de ensino”
(ROJO, 2004, p.11), já que a escola não tinha essa tradição de trabalho com a linguagem.
Portanto, acreditamos que, na escola, a representação do gênero, para o aluno,
deve ser em relação ao seu funcionamento nas práticas de linguagem de referência,
devendo, obviamente, ser levada em conta a “decisão didática que visa a objetivos
precisos de aprendizagem, que são sempre de dois tipos: trata-se de aprender a dominar
o gênero [...] e, em segundo lugar, de desenvolver capacidades que ultrapassem o
gênero”. (SCHNEUWLY e DOLZ, 2004, p. 80), tornando-as acessíveis a todos.
Conteúdo Estruturante: O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
Do 6º Ano Ensino Fundamental ao 3º ano Ensino Médio
As Práticas da Escrita, da Oralidade e da Leitura serão trabalhadas observando-
se a progressão: características, complexidades e especificidades de cada série.
A acentuação, a ortografia e a pontuação serão trabalhadas em todas as séries a
partir de sua ocorrência nos diversos gêneros textuais.
Os gêneros discursivos/textuais serão contemplados em todas as séries,
conforme as sugestões do quadro dos conteúdos básicos.
Gêneros Textuais Selecionados por Ano/Série
6º Ano do Ensino Fundamental
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE
Fábulas (inclusive as contemporâneas)ProvérbiosContos de fada (inclusive os
ReceitasRótulos de produtosPoemaExposição oral
ClassificadosHistórias em quadrinhos (narrativas) Tiras (narrativas)
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contemporâneos)Verbetes de dicionáriosBilhetesRelatos de experiências Vividas (orais e escritos)
EntrevistaCarta pessoalDiárioBiografia e autobiografia
Debate regrado Propagandas Anúncio de produtos NotíciaResumo de conto e crônica
A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
privilegiados.
6º Ano do Ensino Fundamental: textos narrativos
tema do texto: discurso direto, indireto (narrador em 1ª e 3ª pessoa)
pontuação nos diversos gêneros textuais: aspas, travessão, divisão do texto
em parágrafos (noções básicas)
acentuação
ortografia
compreensão do sistema fonológico e sua aplicabilidade: divisão silábica,
dígrafo, encontros vocálicos e consonantais
principais elementos composicionais dos gêneros
locutor e interlocutor
percepção das marcas textuais que permeiam o texto
modo indicativo: tempos
modo imperativo: noções (ordem, pedido, solicitação)
abreviaturas
ordem alfabética
uso de maiúsculas e minúsculas
morfologia observando a funcionalidade do substantivo, do adjetivo, do
artigo e do numeral, pronomes pessoais retos e oblíquos
conotação e denotação
figuras de linguagem: metáfora, comparação, prosopopeia, onomatopeia
percepção de mudanças na linguagem formal e informal (gênero oral:
exposição oral)
identificação e produção de textos nos gêneros que circulam socialmente:
reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor, locutor, conteúdo
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134
temático, intertextualidade, finalidade, função, tempo, lugar
uso de dicionários
7º Ano do Ensino Fundamental
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE
Fábulas (inclusive as contemporâneas)ProvérbiosContosCartazPoemaE-mailExposição oral
TirinhasParódiasBulasCarta de leitorRomance de aventurasContos
CrônicasDebate regradoEntrevistaResumoExposição oralRomance de enigmasRegras de jogos
A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
privilegiados.
7º Ano do Ensino Fundamental tema do texto: literário e não-literário: interlocutor, locutor, tema,
finalidade
discurso direto e indireto (narrador em 1ª e 3ª pessoa)
paragrafação
emprego de conectores
percepção de mudanças na linguagem formal e na informal (gênero
oral:exposição oral)
linguagem figurada (conotação e denotação)
pontuação nos diversos gêneros textuais: reticências, virgulas, ponto
final, dois pontos, aspas, travessão (especialmente no discurso direto
e indireto), divisão do texto em parágrafos (noções básicas)
pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos e interrogativos
título, lead, interlocutor, tema, informatividade e finalidade
emprego do verbo haver=existir
verbos no modo imperativo
figuras de linguagem: metáfora, antítese, hipérbole, comparação,
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135
prosopopeia, onomatopeia
uso das aspas; destaques em expressões, gírias, palavras
estrangeiras, registro de discurso direto e indireto
texto poético, eu-lírico, verso, estrofe, rima
emprego de sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos, polissemia
adequação dos períodos
percepção das marcas textuais que permeiam o texto
coesão e coerência
estudo dos “porquês ”e sua ocorrência na Linguagem formal e não
formal
transposição de linguagem informal para formal
identificação e produção de textos nos gêneros que circulam
socialmente: reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor,
locutor, conteúdo temático, intertextualidade, finalidade, função,
tempo, lugar
identificação e produção de textos nos gêneros trabalhados
uso do dicionário
8º Ano do Ensino Fundamental
Gêneros textuais/discursivos
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE
Fábulas contemporâneasProvérbiosContosNotíciaReportagemPanfletosCrônica narrativa
Relatos de experiências vividasMemóriasCharge/ cartum/ tiraSinopses (filmes e livros)ResumoCrônica
Anúncio publicitário (institucional e comercial)Resumo de conto e crônicaCarta de reclamaçãoDiscussão argumentativaCrônica
A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
privilegiados.
8º Ano do Ensino Fundamental linguagem formal e informal: elementos composicionais, marcas linguísticas (coesão,
coerência, recursos semânticos, gírias) e conceitualização nos gêneros trabalhados
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verbos no modo indicativo (tempos)
vocativo e aposto
verbos no modo imperativo (tempos)
revisão dos pronomes
vocativo e aposto
ambiguidade, polissemia
ênfase às conjunções e aos advérbios como coesão referencial e sequencial
poemas observando a forma e o conteúdo: verso, estrofe, metrificação (sequências
narrativas e descritivas), o eu-lírico
concordância nominal e verbal: principais casos
sintaxe em uso: noções básicas de sujeito, predicado e transitividade verbal (verbete)
figuras de linguagem: metáfora, antítese, hipérbole, comparação, prosopopeia,
onomatopeia, ironia, metonímia
noções de debate regrado: como argumentar, ser contra ou a favor, tema, inscrições,
moderador
na oralidade e escrita: argumentatividade: interlocutor, locutor, tema, finalidade, uso da
língua padrão
identificação e produção de textos nos gêneros que circulam socialmente:
reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor, locutor, conteúdo temático,
intertextualidade, finalidade, função, tempo, lugar
identificação e produção de textos nos gêneros trabalhados: explorar semântica.
9º Ano do Ensino Fundamental Gêneros textuais/discursivos
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE
Fábulas contemporâneasProvérbiosDebate regradoMemórias literáriasReportagemCrônicasPoemasTexto instrucional
SinopseResumo escolarResenhaCrônicaArtigo de opiniãoRomance
Carta de leitorArtigo de opiniãoEntrevistaCurriculum vitaeCarta de emprego
A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
![Page 137: · Web viewA Proposta Curricular da disciplina de Arte passa a ser elaborada para atender os alunos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, visando a produção do plano](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022052922/5c1367e309d3f2df548c9547/html5/thumbnails/137.jpg)
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privilegiados.
9º Ano do Ensino Fundamental: elementos composicionais nos gêneros trabalhados (marcas linguísticas):
conotação, denotação, coerência, coesão e revisão de todas as classes
gramaticais, aspas, negrito e itálico observando sua funcionalidade
polissemia
ambiguidade
compreensão do uso da língua de forma conotativa e denotativa nos textos em
prosa e verso, destacando alguns recursos estilísticos como: metáfora,
comparação, antítese, hipérbole, ironia, personificação
função das conjunções (coordenadas) e preposições na conexão das partes do texto
nos gêneros trabalhados
verbos nos modos indicativo, subjuntivo e imperativo
concordância nominal e verbal
aposto e vocativo
período simples e composto
função de textualidade
poemas observando a forma e o conteúdo: verso, estrofe, metrificação (sequências
narrativas e descritivas), o eu-lírico
identificação e produção de textos nos gêneros que circulam socialmente:
reconhecimento dos estilos, suporte, fonte, interlocutor, locutor, conteúdo temático,
intertextualidade, finalidade, função, tempo, lugar
contextualização da ortografia, acentuação e pontuação
figuras de linguagem: metáfora, antítese, hipérbole, comparação, prosopopeia,
onomatopeia, ironia, metonímia, catacrese, eufemismo, gradação.
ENSINO MÉDIO
1º ano – Ensino Médio
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE
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Fábulas contemporâneasApólogosExposição oral e individualCrônicaContoGênero Literários canônicos (épico, lírico, dramático)
Exposição oralParáfraseNotíciaPeça teatral escritaRomancePoemaEntrevistaLiteratura portuguesa
Charge/ cartum/ tiraParódiaReportagemCurriculum vitaeCarta de empregoLiteratura brasileira colonial
A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
privilegiados.
1º ano do Ensino Médio:
Reformulação de textos escritos, observando critérios, características próprias de
cada gênero
Processo de comunicação: funções da linguagem
Língua, linguagem, fala, discurso
Linguagem formal e informal
Homônimos, parônimos, sinônimos, antônimos
Figuras de linguagem, polissemia, intertextualidade
Estudo da diversidade linguística e níveis da fala
Sequências discursivas
Formação e estrutura das palavras
Compreensão do conceito de Literatura
Distinção entre texto literário e não-literário
Gêneros Literários (classificação canônica), periodização literária
Estudo dos Gêneros Literários e das espécies narrativas em prosa
Distinção entre estilo de época e estilo individual
A acentuação, a ortografia e a pontuação serão trabalhadas a partir de sua
ocorrência nos diversos gêneros textuais
Estudo da estrutura dos textos narrativos e descritivos
Análise das funções da linguagem com base em textos de diferentes gêneros
textuais considerando sua funcionalidade
Distinção entre denotação e conotação e estudo de Figuras de Linguagem a partir
de textos informativos e poéticos
Transposição da linguagem informal para formal
Estudo da estrutura do parágrafo dissertativo
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2º ano – Ensino Médio
Gêneros textuais/discursivos
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE
Fábulas contemporâneasDebate regradoExposição oral (individual)ContoBiografias/ autobiografias ReportagemPoemasLiteratura Brasileira Romantismo -poema
Resumo escolarResenhaRomanceResenha críticaCrônicasLiteratura Brasileira: Romantismo -prosa
Artigo de opiniãoParáfraseParódiaPublicidade comercialLiteratura Brasileira: Realismo/Naturalismo/Parnasianismo/Simbolismo(poema e prosa)
A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
privilegiados.
2º ano - Ensino Médio Reformulação de textos escritos, observando critérios, características próprias de
cada gênero
Revisão das classes gramaticais visando sua ocorrência e funcionalidade nos
gêneros trabalhados
Período simples: frase, oração, período
Período composto: noções gerais
Pontuação, acentuação, ortografia
Verso, rima, ritmo, refrão, metrificação, figuras de linguagem
Coerência sequencial e referencial
Estudo dos “porquês ”e sua ocorrência na Linguagem formal e não formal
Estudo da estrutura do texto jornalístico
Produção de textos escritos a partir da leitura de textos infográficos
Estilos de épocas na literatura brasileira: Romantismo, Realismo, Naturalismo,
Parnasianismo e Simbolismo
Produção de textos escritos a partir da leitura de textos infográficos
Estudo e escrita do parágrafo dissertativo
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140
3º ano – Ensino Médio
Gêneros textuais/discursivos
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE
Fábulas contemporâneasDebate regradoArtigo de opiniãoCharge/ cartum/ tiraExposição oralCrônicasLiteratura Brasileira: Pré-Modernismo / 1ª fase modernista
Resumo escolarResenhaCrônicaRomanceArtigo de opiniãoTexto dramáticoLiteratura Brasileira: 2ª e 3ª fases modernistas
Carta ao leitor Carta de leitor Carta de empregoCarta de reclamaçãoEditorialEntrevistaCurriculum vitaeLiteratura Brasileira Contemporânea e Paranaense
A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
privilegiados.
3º ano do Ensino Médio Reformulação de textos escritos, observando critérios, características próprias de
cada gênero
Crase
Termos da oração: importância para a formação de sentido dos enunciados
A Acentuação, a Ortografia e a Pontuação serão trabalhadas a partir de sua
ocorrência nos diversos gêneros textuais
Produção e análise da carta dissertativa-argumentativa
Aprofundamento sobre Regência Verbal e Nominal, Concordância Verbal e Nominal
Produção e análise de gêneros selecionados e trabalhados
Produção de textos publicitários diversos, com ênfase na identificação dos recursos
linguísticos utilizados nos mais variados gêneros
Concepções teóricas de todos os estilos de época, priorizando a Literatura Brasileira
do Pré-Modernismo à Contemporaneidade e a Literatura Paranaense
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSA metodologia do trabalho pedagógico com a língua materna na natureza social
do discurso e da própria língua propõe um trabalho voltado às três práticas discursivas:
oralidade, leitura e escrita, materializadas em forma de gêneros que circulam socialmente.
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141
Além disso, uma abertura no campo das práticas de ensino convoca à ação contínua de
escritura e reescritura do texto, sabendo-se da resistência aos valores prescritos
socialmente.
Bakhtin (2003) afirma que todas as atividades humanas estão permeadas de
linguagens construídas pelo homem nos diferentes campos de atividade humana, sendo
estes concretos e únicos. A linguagem é interação verbal e social, pois a língua é história.
Assim, os enunciados linguísticos são entendidos como fenômenos sociais (orais ou
escritos) que refletem a comunicação de cada ação social, observando sempre sua
especificidade, sua intencionalidade e sua finalidade, por isso, realizam-se de diferentes
modos. Assim, no processo ensino-aprendizagem objetiva-se o letramento do aluno.
O professor, através de apresentações de trabalhos, pela teorização, comparação
entre textos, apreciação de vídeos, pesquisas (também em dicionários), debates, mini-
palestras, mostras culturais entre outras atividades, permitirá que os alunos tornem-se
leitores competentes, agentes situados historicamente. Assim, os alunos sentir-se-ão
valorizados enquanto sujeitos da linguagem, pois selecionam os recursos mais coerentes
para interpretar ou elaborar sua produção oral ou escrita.
Toda produção escrita será amparada na visão de que a língua organiza-se
através da interação verbal, com um discurso, uma intencionalidade, uma determinada
variedade linguística, com coerência, coesão, elementos verbais e extra-verbais que
constroem o enunciado nas mais variadas esferas sociais – seja oral ou escrita. O
processo de ensino/ aprendizagem da língua materna passa a ser ensinar os alunos a
produzir textos que a sociedade solicita, a discutir, argumentar, opinar, enfim, a
manifestar-se adequadamente de maneira oral ou escrita.
Em literatura, deve-se primar pela contínua construção de argumentos e
proliferação do pensamento, abordando aspectos diacrônicos e sincrônicos, visto que
será seguida a historicidade da literatura. Desta forma, as aulas de literatura estarão
abertas às mudanças súbitas, incorporando ideias e relações textuais através de
situações vivenciadas pelo próprio aluno, como a lembrança de um filme, de uma música,
em seminários, saraus literários, debates de obras literárias, assistindo à filmes
relacionados com literatura, de fatos vividos, de outras leituras relacionadas e mesmo a
produção do próprio aluno. O objetivo é tornar a literatura mais próxima e significativa ao
aluno adolescente e levá-lo a refletir, ampliar e aperfeiçoar suas habilidades como falante,
leitor e escritor.
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142
AVALIAÇÃOA avaliação precisa ser entendida como um instrumento de compreensão do nível
de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, às habilidades
desenvolvidas. Trata-se de uma ação que necessita ser contínua, pois o processo de
construção de conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os
avanços e dificuldades dos educandos, de maneira que possa rever sua prática e
redimensionar suas ações, caso seja necessário.
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize o desempenho dos
alunos ao longo do ano letivo, considerando que eles possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes.
Nessa perspectiva, a avaliação da língua materna é um processo dinâmico, que
dá ênfase ao aprender, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica
aconteça a todo tempo e informa ao aluno sobre o processo ensino/aprendizagem,
fornecendo-lhe pistas concretas sobre o caminho que está trilhando. Por isso, ela precisa
ser vista como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus
resultados.
RECUPERAÇÃO PARALELAAos alunos com dificuldades para expor seu ponto de vista no grande grupo, nas
produções textuais escritas ou apresentar seus trabalhos (atividades, trabalhos e
avaliações...), a professora conversará em particular e/ou perante a turma, e possibilitará
que eles pesquisem mais sobre o assunto e na data combinada, exponham, – em
particular ou à turma - seu ponto de vista sobre o tema abordado, ou entreguem, façam
as demais atividades.
ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAISA esses alunos serão propiciadas estratégias pedagógicas de forma a atender às
necessidades de cada um/uma, além de solicitar auxílio sempre que se fizer necessário à
professora da sala multifuncional, bem como avaliações diferenciais no tempo ou
quantidade de questões.
REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 9. ed. São Paulo: Hicitec, 1999. Estética da Criação Verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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143
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). . In: SCHNEUWLY, Bernard.; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.FARACO, Carlos A., TEZZA, Cristóvão, CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coesão textual. 21.ed. São Paulo, Contexto, 2008.MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In.: KARWOSKI, Acir Mário. GAYDECZKA, Beatriz; BRITO, Karim Siebeneicher. Gêneros Textuais: Reflexão e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2008.ROJO, Roxane. Gêneros jornalísticos no letramento escolar inicial: praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2000.
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144
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVAA palavra “Matemática” vem do termo grego Máthema que quer dizer “ciência,
conhecimento aprendizagem” e da palavra Mathematikós que significa “ apreciador do
conhecimento”. Os primeiros documentos escritos conhecidos remontam ao ano 2000 a.c
na Babilônia, que correspondiam ao que hoje se chama de álgebra elementar. Mas só na
Grécia do século V a.C. que a Matemática foi considerada uma ciência num sentido
próximo do atual. Muitos séculos depois, continua a estar na ordem do dia e a preocupar
milhares de alunos, professores e pais por todo o mundo.
Existem várias formas de definir a matemática: o estudo de padrões de
quantidade, estrutura, mudanças e espaço; a ciência do raciocínio lógico; a investigação
de estruturas abstratas. De qualquer forma, um dos seus maiores valores parece ser o
fato de constituir uma verdadeira ferramenta, uma vez que contém em si mesma a
capacidade de resolução de problemas. Com ela podemos organizar, simplificar e
interpretar dados bem como efetuar inúmeros cálculos, além de muitas outras
potencialidades que nos podem ajudar no dia-a-dia de casa, de escola, do trabalho.
A dificuldade com a aprendizagem da matemática é de longa data e uma luta que
nós educadores, pais, e todos os demais envolvidos na Educação não podemos deixar de
travar. Procurar métodos inovadores, outras metodologias mais eficazes, para que os
alunos encontrem na Matemática uma verdadeira forma de apreciar o conhecimento.
A Matemática, quando trabalhada de maneira adequada, ajuda no
desenvolvimento do raciocínio, favorece o modo de pensar independente e contribui para
que se aprenda a tomar decisões. Ela é útil nas profissões e na formação de cidadãos.
O ensino da Matemática na educação básica é justificado pela riqueza
proporcionando ao aluno oportunidades de exercitar e desenvolver suas faculdades
intelectuais. A Matemática deve ser ensinada nas escolas porque é parte substancial do
patrimônio cognitivo da Humanidade. O ensino da Matemática se justifica pelos elementos
enriquecedores do pensamento Matemático na formação intelectual do aluno, seja pela
exatidão do pensamento lógico - demonstrativo que ela exibe, seja pelo exercício criativo
da intuição, da imaginação e dos raciocínios por indução e analogia. O ensino da
Matemática é também importante para dotar o aluno do instrumental necessário no
estudo das outras ciências e capacitá-lo no trato das atividades práticas que envolvem
aspectos quantidades da realidade, tendo como objeto de estudo as formas espaciais e
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145
as quantidades.
Pode-se afirmar que os objetivos básicos da educação matemática visam
desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento –
natureza científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da
Matemática a natureza pragmática . Para Miguel Miorim (2004, p. 70) “ a finalidade da
Educação Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos,algoritmos, etc.” Outra finalidade apontada pelos autores “é fazer com que
o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de
natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do
cidadão, isto é, do homem público” (id. 2004, p. 71).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001).
O ensino da matemática que leva essa formação do estudo será feito com
metodologias que procuram alterar as maneiras pelas quais se ensina a matemática, que
possibilitem aos estudantes análises, discussões, apropriação de conceitos e formulação
de ideias que podem ser através da resolução de problemas, modelagem matemática,
história da matemática, etnomatemática, uso de mídias tecnológicas para investigações
matemáticas. É necessário que o processo pedagógico contribua para demonstrar a
Matemática como Ciência em processo de construção, relacionando ensino,
aprendizagem e conhecimento matemático, que forme um estudante crítico, capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais, construa o conhecimento matemático por
meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos,
construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na
produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias. Deve contribuir para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações
e apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à
Matemática e a outras áreas do conhecimento, e ainda que, a partir desse conhecimento
matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e
históricas.
O intento é proporcionar a todos os alunos um ambiente em que ele se sinta parte
do processo educativo, desenvolvendo em todos uma postura crítica para a
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146
aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização, buscando a organização de
informações, autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas como sujeitos
do processo educativo.
CONTEÚDOS Os Conteúdos Estruturantes propostos pelas Diretrizes Curriculares para a
Educação Básica da Rede Pública Estadual são referenciais que permitem aos
professores contemplar a tradição da matemática com disciplina escolar. Estas
orientações têm como objetivo dar certa uniformidade aos conteúdos específicos da
Matemática ofertados aos diferentes níveis e modalidades de ensino.
Para o ensino básico da Rede Pública Estadual e para esta escola temos a
seguinte distribuição:
6º Ano
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
TRIMESTRE CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números e
Álgebra
1º
2º
3º
Sistemas de numeração;Números naturais;Múltiplos e divisores;Potenciação e radiciação;Números fracionários;Números decimais.
Sistemas de numeração (números pares, ímpares, sucessor, antecessor, valor posicional);Operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação e divisão, potência e raiz);Divisibilidade (números primos, regras de divisibilidade, MMC, MDC, fatoração e decomposição);Situações-problema;Frações (redução, simplificação, comparação, números decimais);Operações com frações;Operações com decimais.
Grandezas e
Medidas
3ºMedidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área,Medidas de volume;Medidas de tempo;Medidas de ângulo;
Medidas padrão;Múltiplos e submúltiplos do metro;Perímetro de figuras planas;Múltiplos e submúltiplos do quilograma;Metro cúbico e medida de volume;Ângulos (retos, agudos, obtusos);Sistema monetário;Medida padrão de superfície (medida de área).
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147
Sistema monetário.
Geometrias
2ºGeometria Plana;Geometria Espacial.
Ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;Polígonos (conceito, classificação);Corpos redondos;Elementos geométricos (cálculo de áreas e perímetro de figuras planas;Círculo e circunferência;Sólidos geométricos, forma planificada e elementos.
Tratamento daInformação
1º2º3º
Dados, tabelas e gráficos;Porcentagem.
Situações-problema (porcentagem, forma decimal e fracionária); Análise e interpretação de gráficos e tabelas.
7º Ano
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOSBÁSICOS
CONTEÚDOSESPECÍFICOS
Números e
Álgebra
1º
3º
Números Inteiros;Números Racionais;Equação e Inequação do 1ª grau;Razão e Proporção;Regra de três simples.
Conjunto dos números inteiros e racionais;Operações com números inteiros e racionais;Igualdade e desigualdade;Equação do 1º grau com uma incógnita;Linguagem algébrica;Razão e proporção;Grandezas direta e inversamente proporcionais;Situações-problema;Regra de três simples.
Grandezas e
Medidas
2º
3º
Medidas de temperatura;Medidas de Ângulos.
Medidas de temperatura;Conceito de ângulo;Classificação de ângulos.
Geometrias
2º
3º
Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria não-euclidiana
Classificação e construção de sólidos geométricos;Noções topológicas
1º2º
Pesquisa Estatística;
Análise e interpretação de pesquisas estatísticas, gráficos
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148
Tratamento da Informação 3º
Média Aritmética;Moda e Mediana;Juros Simples.
e tabelas;Média aritmética e moda;Cálculo de juros simples.
8º Ano
ConteúdosEstruturantes
Conteúdos Básicos
ConteúdosEspecíficos
Números e
Álgebra
1º
2º
3º
Números Racionais e Irracionais;Sistemas de Equações do 1º grau;Potências;Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis.Sistema de equações do 1º grau
Raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;Operações com números irracionais;Identificação do número π como número irracional especial;Notação Científica;Sistema de equações do 1º grau;Operações com Monômios e Polinômios;- Produtos Notáveis e expressões algébricas.
Grandeza e
Medidas
2º
3º
Medidas de Comprimento;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de ângulos.
Comprimento da circunferência;Comprimento e área de polígonos e círculo;Ângulos formados por retasparalelas interceptadas por uma transversal;Cálculo de área e volume de poliedros.
Geometrias
2º
3º
Geometria plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometria não-euclidianas
Triângulos semelhantes;Ângulos internos do triângulo e de polígonos regulares;Noção de paralelismo;Sistema de coordenadas cartesianas;Fractais (visualização e manipulação de materiais e suas propriedades).
Tratamento da Informação
1º3º
Gráfico e Informação;População e Amostra.
Interpretação e representação de dados em diferentes gráficos;Conceito de amostra.
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149
9º Ano
ConteúdosEstruturantes
ConteúdosBásicos
Conteúdos Específicos
Números e
Álgebra
1º
2º3º
3º
Números Reais;Propriedades dos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações Irracionais;Equações Biquadradas;Regra de três composta.
Operações com expoentes fracionários;Propriedades das potências com expoentes fracionários;Raiz quadrada usando fatoração;Equação do 2º grau completa e incompleta;Raízes de uma equação do 2º grau;Interpretação de problemas em linguagem gráfica e algébrica;Equações irracionais;Equações biquadradas (noção);Regra de três composta (situações-problema).
Grandezas e
Medidas
3º Relações Métricas no Triângulo Retângulo;Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;Medidas dos lados de um triângulo retângulo (Teorema de Pitágoras);Cálculo da superfície e volume de poliedros.
Funções
2º Noção Intuitiva de Função Afim;Noção Intuitiva de Função Quadrática.
Dependência de uma variável em relação à outra;Função afim e sua representação gráfica;Declividade em relação ao sinal da função;Gráficos com tabelas descrevendo função;Função quadrática e sua representação gráfica;Concavidade da parábola em relação ao sinal da função;
Geometrias
1º
2º
Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas
Relação entre polígonos semelhantes; Semelhança de triângulos;Teorema de Tales;Noções básicas de geometria projetiva;Situações-problemas.
3º Noções de Análise Situações-problemas (raciocínio
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150
Tratamento da
Informação
Combinatória;Noções de Probabilidade;Estatística;Juros Compostos
combinatório);Descrição de espaço amostral;Probabilidades;Situações-problemas (juros compostos).
ENSINO MÉDIO1º ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
Números e Álgebra
- Números Reais- Números Naturais- Números Inteiros- Números Racionais- Números Irracionais- Números Reais- Teoria de Conjuntos- Equações e Inequações Exponenciais- Logarítimos- Conceito de Módulo- Módulo de um Número
- Identifique e escreve conjuntos na forma simbólica e por meio de suas propriedades;- Efetue operações entre conjuntos: união, intersecção, diferença e complementar;- Identifique o conjunto dos números reais;- Identifique os campos numéricos e suas propriedades;- Represente os intervalos na reta real;- Resolva os problemas de aplicação da teoria dos conjuntos através do diagrama de Venn.
Funções - Função Afim- Função Quadrática- Aplicações de Funções- Função Exponencial- Função Logarítima- Progressão Aritmética (PA)- Progressão Geométrica (PG)
- Observe situações do cotidiano que envolvem funções, para formalizar o conceito;- Leia e interprete gráficos estatísticos relacionando ao conceito de função;- Compare propostas de planos de saúde, de telefone, de salário para tomada de decisões;- Resolva problemas envolvendo pontos extremos de funções, obtidos por meios gráficos;- Análise crescimento/decrescimento, zeros de funções reais apresentadas em gráficos;- Reconheça a representação algébrica de uma função de primeiro grau dado o seu gráfico;- Resolva problemas que envolvam os pontos de máximo ou de mínimo no gráfico de uma função polinomial do segundo grau;- Identifique a representação algébrica e/ou gráfica de uma função exponencial
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151
e/ou logarítima, reconhecendo-as como funções inversas;- Resolva problemas que envolvam função exponencial e logarítima;- Resolva problemas envolvendo P.A/P.G dada a fórmula do termo geral;- Diferencie o comportamento de uma P.A em relação a uma P.G.
Geometrias - Geometria Plana- Ponto, reta e plano- Paralelismo e Perpendicularismo- O Espaço Bidimensional- Ângulos- Figuras Planas- Polígonos- Círculo e Circunferência- Área de Figuras Planas
- Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides.
Tratamento da Informação
- Estatística- Análise de Gráficos- Matemática Financeira- Porcentagem
- Resolva problemas envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos;- Associe informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa;- Resolva problema que envolva porcentagem.
Grandezas eMedidas
Unidades de Medidas: área e volumegrandeza vetoriasi
- Perceba que as unidades de medida são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda a relações matemáticas existentes nas suas unidades.
2º ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
Grandezas eMedidas
Trigonometria - Resolva problema que envolva razões
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- Trionometria no triângulo retângulo- Relações trigonométricas em um triângulo qualquer- Trigonometria na circunferência- Unidades de Medidas: área e volume
trigonométricas no triângulo retângulo.- Identifique relações entre grandezas e unidades de medidas
Funções Função Trigonométrica
- Relacione o comportamento das funções seno, cosseno e tangente no ciclo trigonométrico.
Número e Álgebra
Matrizes eDeterminantes
Sistemas Lineares
- Leia e interpreta tabelas numéricas, equações e os sistemas lineares;- Represente e interpreta uma tabela de números como uma matriz, identificando seus elementos e seus usos;- Utilize a linguagem matricial e as operações com matrizes como instrumento para interpretar dados, relações e equações;- Calcule o determinante de uma matriz;- Utilize o cálculo de determinante para a resolução de sistemas lineares;- Identifique equações lineares e interpretá-las geometricamente;- Classifique e resolve sistemas de equações lineares;- Leia e interprete diferentes tipos de textos em Matemática.- Determine a solução de um sistema linear associando-o a uma matriz.
Tratameno da Informação
Análise Combinatória eBinômio de NewtonProbabilidade
-Resolva problema de contagem utilizando o princípio multiplicativo ou noções de permutação simples e/ou combinação simples.- Calcule a probalidade de um evento.- Leia e interprete diferentes linguagens e representações.
Geometrias Geometria Plana
Geometria Espacial
- Identifique e contrua diferentes representações de sólidos geométricos, inclusive suas planificações;- Relacione conhecimentos de Geometria Plana com Geometria de sólidos
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153
geométricos;- Utilize e interpreta modelos para resolução de situações-problema que envolvam medições, em especial o cálculo de área e volume;- Reconheça prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas;- Resolva problemas que envolvam cálculo de áreas e volumes;- Estabeece conexões entre o conhecimento acumulado do cotidiano;- Reconheça prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas.
3º ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
Tratamento daInformação
Estatística
Matemática Financeira
- Leia e interprete diferentes linguagens e representações;- Resolva problemas envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos;- Associe informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa;- Calcule medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficos;- Resolva situação problema que envolva conhecimentos de estatística;- Avalie propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística.- Resolva rpoblema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.- Resolva problema que envolva porcentagem, juros simples e composto, aumentos sucesivos e/ou descontos.
Geometrias Geometria Analítica e não - euclidiana
- Identifique a localização de pontos no plano cartesiano;- Identifique a equação de uma reta apresentada a partir de dois pontos dados
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154
ou de um ponto e sua inclinação;- Interprete geometricamente os coeficientes da equação de uma reta;- Relacione a determinação do ponto de intersecção de duas ou mais retas com a resolução de um sistema de equações com duas incógnitas;- Reconheça entre as equações de segundo grau com duas incógnitas, as que representam circunferências.
Números eÁlgebra
Números Complexos
Polinômios
- Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contextos;- Compreenda os números complexos e suas operações.
Funções Função Polinomial - Identifique e realize operações com polinômios.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSA proposta Metodológica da disciplina visa desenvolver os diversos campos de
investigação e de produção do conhecimento de natureza científica, propiciando melhor
qualidade de ensino e de aprendizagem da Matemática, de modo a que o estudante
possa construir através do saber matemático, valores e atitudes de naturezas diversas,
visando a formação integral do ser humano e particularmente da sociedade, do cidadão e
do homem público.
Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes evocam
outros conteúdos estruturantes e conteúdos básicos e específicos, priorizando relações e
interdependências que, consequentemente, enriquecem os processos pelos quais
acontecem aprendizagens em Matemática. O olhar que se volta para os conteúdos
estruturantes, não é hermético. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada
conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em
diferentes momentos e, quando situações de aprendizagens possibilitam, por ser
retomados e aprofundados.
Portanto, busca-se direcionar o trabalho docente de forma que o mesmo se paute
em abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de
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155
cada conteúdo específico.
Dessa forma, como proposta das Diretrizes Curriculares de Educação Básica –
Matemática (2008), seguem-se considerações sobre as tendências metodológicas que
compõem o campo de estudo da Educação Matemática e que fundamentam a prática
docente:
EtnomatemáticaO papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzem conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que não
existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que
outro. As manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e
práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
Abordando assim a diversidade de gênero e étnico racial existente em nosso país
como meta de relevância social, trazendo aos alunos a compreensão das diversas
classses sociais.Visando todo o entrosamnmeto da vida social do educando com a
matemática não devemos esquecer da abordagem do Enfrentamneto à Violência na
Escola e da Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, tão presente em nosso
cotidiano.Vários fatores nos fazem repensar o papel da matemática em sala de aula. A
escola existe para todos, mas isso não significa que consegue atenter aos seus direitos e
deveres. Sendo a escola um espaço democrático devemos lidar com todas as situações
existentes.
A etnomatemática considera uma organização da sociedade que permite o
exercício da critica e na análise da realidade. Nesse sentido, é um importante campo de
investigação que, por meio da Educação Matemática, prioriza um ensino que valoriza a
história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais e
de raízes culturais de outros grupos étnicos.
Modelagem MatemáticaEssa abordagem tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem da
Matemática podem ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano.
A Modelagem Matemática, ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no
contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre
situações de vida. A educação fiscal e a educação ambiental serão trabalhadas de forma
interdisciplinar levando o aluno ao entendimento da realidade dando importância ao
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156
cumprimento dos deveres sociais e dos direitos de uma ciaddania plena.
A Modelagem Matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os
problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do
mundo real.
Diante das possibilidades de situações diferenciadas de aprendizagens oriundas
da Modelagem Matemática, esta tendência contribui para a formação do estudante ao
possibilitar maneiras pelas quais os conteúdos de Matemática sejam abordados na prática
docente, cujo resultado será um aprendizado significativo.
Resolução de ProblemasUma das razões de ensinar Matemática é abordar os conteúdos matemáticos a
partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de
aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução de um
problema, o estudante precisa ter condições de buscar várias alternativas que almejam a
solução.
É importante lembrar que a resolução de exercícios e resolução de problemas são
metodologias diferentes. Enquanto na resolução de exercícios os estudantes dispõem
utilizam mecanismos que os levam, de forma imediata pois muitas vezes, é preciso
levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício
para alguns e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.
Mídias TecnológicasNo contexto da Educação Matemática, os ambientes de aprendizagem gerados
por aplicativos informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o
processo de ensino e da aprendizagem. O uso de mídias tem suscitado novas questões,
sejam elas em relação ao currículo, à experimentação Matemática, às possibilidades do
surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (Borba 1999). Atividades
realizadas com o uso do lápis e do papel, ou mesmo o quadro e o giz como a construção
de gráficos, por exemplo, como o uso dos computadores amplia as possibilidades de
observação e investigação, visto que algumas etapas formais de construção são
sintetizadas (D’ Ambrosio, 1989).
Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas,
potencializando formas de resolução de problemas. A Internet segundo Tajra (2002) é
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157
outro recurso que também pode favorecer a formação de várias comunidades virtuais
que, relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem.
História da MatemáticaÉ importante entender a História da Matemática no contexto da prática escolar
como componente necessário de um dos objetivos primordiais da Matemática. Sendo
assim se faz necessário que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e a
sua relevância na vida da humanidade. Não se trata com esta tendência histórica de,
apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas
sim, de vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às
circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinavam o pensamento e
influenciavam no avanço científico de cada época.
Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na
elaboração de atividades, na criação de situações-problema, na fonte de busca, na
compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilitam o
levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios e
procedimentos por parte do estudante. Para Miguel e Miorim (2004) a história permite
refletir sobre as explicações dadas aos porquês da Matemática, bem como, para a
promoção de ensino e da aprendizagem da Matemática escolar baseada na compreensão
e na significação. É pela História da Matemática que se tem possibilidade do estudante
entender como o conhecimento matemático é construído historicamente.
Elaborar problemas, partindo da História da Matemática, é oportunizar ao aluno
conhecer a Matemática como campo do conhecimento que se encontra em construção e
pensar em um ensino, não apenas em resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem
nenhuma relação com os outros campos do conhecimento. É também, uma possibilidade
de dividir com eles as dúvidas e questionamentos que levam à construção da Ciência
Matemática.
Investigações Matemáticas Na investigação matemática o aluno procura soluções através de indagações, o
que contribui para sua compreensão da situação-problema.
Em contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos
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158
interessam, para as quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso. (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA ,2006, p. 09)
O aluno deve seguir as orientações do professor para desenvolver uma situação-
problema e poder argumentar com seus colegas investigando e procurando conhecer o
que não sabe para que dessa maneira chegue a uma solução satisfatória.
AVALIAÇÃOMudanças na maneira de conceber a aprendizagem e de abordar os conteúdos
matemáticos implicam mudar o modo de avaliar e seus objetivos. Deve-se olhar a
avaliação como parte integrante do processo educativo. Sendo assim ela não pode ter
apenas caráter de finalização de etapas.
O processo de avaliação é trimestral, contínua e praticada sob forma de atribuição
de qualidade aos resultados da aprendizagem, tendo por base seus aspectos essenciais,
como objetivo final, uma tomada de decisão que direciona o aprendizado e,
consequentemente, o desenvolvimento do aluno.
Observa-se que a utilização de formas inovadoras de avaliação traz benefícios ao
processo educativo pois assim ela assume uma nova função: a de auxiliar e orientar os
estudantes sobre o desenvolvimento de suas capacidades e competências, bem como
auxiliar o professor a identificar se os objetivos a que se propôs foram atingidos.
A avaliação também fornece ao professor informações sobre como está
ocorrendo a aprendizagem de seus alunos quanto a conceitos adquiridos, raciocínios
desenvolvidos e domínio de certas regras, possibilitando uma reflexão continua sobre sua
prática em sala de aula.
As diferentes formas de avaliar, sejam provas, trabalhos, participação em
atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, devem contemplar explicações,
justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio
que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas.
As estratégias alternativas de avaliação devem possibilitar que o professor
verifique se os alunos sabem utilizar corretamente o pensamento Matemático para
questionar, argumentar, formular hipóteses e apresentar diferentes soluções para
situações desafiadoras.
Conforme consta do PPP do Colégio, a avaliação do desempenho do aluno e de
seu rendimento escolar é diagnóstica, permanente, contínua e cumulativa, por meio de
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159
provas escritas, orais, apresentações de pesquisas e demais atividades propostas no
Plano de Trabalho Docente, contemplando as adaptações curriculares onde se prioriza a
necessidade e/ou especificidade de cada aluno.
A recuperação compõe o processo de ensino e aprendizagem, sendo assim
contínua e inserida no trabalho pedagógico realizado no dia a dia da sala de aula,
decorrendo de uma avaliação diagnóstica do desempenho escolar do aluno, constituindo-
se em intervenções imediatas, dirigidas às dificuldades específicas assim que estas forem
constatadas.
Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão proporcionadas
diversas metodologias como: adaptação de procedimentos e instrumentos, organização
flexível de tempo, avaliações heterogêneas de acordo com sua necessidade.
REFERÊNCIAS IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos: 8º série, 4° ciclo/ São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Diretrizes Curriculares da rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná- Matemática, Curitiba,2008.Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009.Regimento Escolar. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, 2009.
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160
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
JUSTIFICATIVAA disciplina de química apresenta uma particularidade ímpar, pois se apropria e
necessita de todos os saberes das demais disciplinas curriculares, pois os mesmos são
aplicados no seu aprendizado. Esta ciência evidencia a necessidade de uma leitura mais
aprimorada do mundo em que vivemos, sendo que está inteiramente relacionada ao
contexto histórico no qual foi desenvolvida ao longo da evolução humana.
O processo de desenvolvimento das civilizações está diretamente relacionado com
a Química, desde as primeiras necessidades humanas, tais como a comunicação, o
domínio do fogo no processo de cozimento, a fermentação, o tingimento, a vitrificação, a
utilização dos metais, entre outros (DCE, 2008).
A Química já estava presente desde antes de Cristo, quando os egípcios utilizavam
procedimentos em que estavam envolvidas transformações químicas – transformações de
uma substância em outra – entre elas podemos citar a fabricação de objetos cerâmicos
por meio do cozimento da argila, a extração de corantes de certos animais e vegetais, a
obtenção de vinagre e bebidas alcoólicas, a produção do pão, do vidro e de alguns metais
(PERUZZO & CANTO, 2003).
Ainda antes de Cristo, surgiram as primeiras ideias sobre o átomo, proposta pelos
filósofos gregos Leucipo e Demócrito (PERUZZO & CANTO, 2003). Foi somente no
começo da era cristã, durante a Idade Média, que nasceu a Alquimia, uma mistura de
ciência, arte e magia, onde os alquimistas buscavam descobrir o “elixir da longa vida”, que
garantiria a imortalidade e a cura das doenças do corpo, e a descoberta de um método
para transformar metais comuns em ouro, que ocorreria na presença de um agente
conhecido como “pedra filosofal” (FELTRE, 2004; PERUZZO & CANTO, 2003).
Embora nenhum dos objetivos da Alquimia tenha sido alcançado muitos foram os
progressos que permitiram o desenvolvimento de aparelhos, técnicas laboratoriais e
substâncias fundamentais para o desenvolvimento da ciência. Hoje não somos imortais,
mas temos uma expectativa de vida cada vez maior, graças aos medicamentos
descobertos pelos cientistas. E as conquistas tecnológicas obtidas pela sociedade
trouxeram riqueza e melhor qualidade de vida para as pessoas.
Ao longo dos séculos XVII e XVIII, com o estudo da química pneumática (Boyle,
Priestley, Cavendish) e com o rigor metodológico de Lavoisier, definiu-se um novo saber,
que passou a ser conhecido como química, o qual foi dividido em diferentes ramificações
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161
procedimentais, dentre elas: alquimia, boticários, iatroquímica e estudo dos gases. (DCE,
2008)
No decorrer do século XVIII, ocorreu um grande desenvolvimento nas
experimentações químicas, com a descoberta e isolamento de muitos elementos
químicos. Foi ainda neste século, que Lavoiser realizou experimentos controlados
envolvendo medidas de massa de substâncias antes e após o acontecimento de reações
químicas. Dando início à fase moderna dessa ciência. Lavoisier propôs também, uma
nomenclatura universal para os compostos químicos, que foi aceita internacionalmente
(DCE, 2008; PERUZZO & CANTO, 2003).
No século XIX, Dalton apresentou a primeira teoria atômica baseada em fatos
experimentais, onde todas as substâncias seriam formadas por átomos. Nesse mesmo
período, Woller sintetizou a ureia, uma substância orgânica a partir de um composto
inorgânico, após esse experimento os compostos orgânicos passaram a ser sintetizados
em laboratório. Na segunda metade do século XIX, os interesses da indústria
impulsionaram pesquisas e descobertas relacionadas ao conhecimento químico.
No século XX, com o grande avanço tecnológico e científico, presenciou-se uma
grande evolução do conhecimento químico, contribuindo significativamente para os
avanços da humanidade. O átomo teve sua estrutura interna pesquisada, elementos
artificiais foram sintetizados e modernas técnicas de investigação foram desenvolvidas
(PERUZZO & CANTO, 2003).
No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo envolvendo a Química,
surgiram a partir do século XIX. Desde então a Química tornou-se uma ciência necessária
na preparação do educando para a compreensão de fatores econômicos e culturais que
regem o funcionamento da sociedade, para então atuar no mundo do trabalho com a
consciência de seu papel de cidadão participativo; pois a Química está presente em todo
o processo de desenvolvimento das civilizações participando do desenvolvimento
científico-tecnológico, com importantes contribuições específicas cujas decorrências têm
alcance econômico, social e político.
A Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os horizontes
culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for
promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for
apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagem própria, e como
construção histórica relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos
da vida em sociedade.
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162
Na escola, de modo geral, o indivíduo interage com um conhecimento
essencialmente acadêmico, principalmente através da transmissão de informações. A
promoção do conhecimento químico em escala mundial nestes últimos anos incorporou
novas abordagens, objetivando a formação de futuros cientistas, de cidadãos mais
conscientes e também o desenvolvimento de conhecimentos aplicáveis ao sistema
produtivo, industrial e agrícola.
Diante do exposto, fica evidente a importância do estudo e compreensão desta
ciência tão presente no nosso dia-a-dia. Por isso como educadores devemos possibilitar a
todos os nossos educandos uma aprendizagem igualitária, sem distinção, resgatando sua
origem e valorizando os seus conhecimentos prévios, buscando a vinculação dos
conteúdos trabalhados com o cotidiano do aluno, procurando trabalhar o contexto social
em que o aluno está inserido.
O ensino de Química deve ser abordado de modo a possibilitar ao aluno a
apropriação do conhecimento químico, levando-o a pensar mais criticamente sobre o
mundo que o rodeia e compreender os problemas ambientais que ameaçam a
humanidade.
A disciplina de química tem como objetivo:
O aprendizado de Química no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno a
compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto a sua relação com as
aplicações tecnológicas, implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.
Esse aprendizado pelos alunos implica que eles compreendam as transformações
químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada e assim possam
julgar com fundamentos as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da
própria escola e tomar decisões autonomamente enquanto indivíduos e cidadãos.
O ensino de química tem como objetivo:
Os conhecimentos difundidos no Ensino da Química permitem a construção de
uma visão de mundo mais articulada e menos fragmentada, contribuindo para que o
indivíduo se veja como participante de um mundo em constante transformação.
A função do ensino de Química deve estar relacionada com a compreensão das
características da matéria, suas propriedades e transformações e a capacidade de
resolução de situações problemas do cotidiano, o que implica na necessidade de
vinculação do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido.
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163
CONTEÚDO1º ANO
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
MATÉRIA E SUA NATUREZA
MATÉRIA
- Constituição da matéria;
- Estudo de agregações;
- Natureza elétrica da matéria;
- Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...)
- Tabela periódica.
SOLUÇÕES
- Substancia; simples e composta;- Misturas;
- Métodos de separação;
- Forças intermoleculares;
- Tabela periódica.
LIGAÇÕES QUÍMICAS
- Tabela periódica;
- Propriedade4s dos materiais;- Tipos de ligação em relação a propriedade da matéria;- Interações intermoleculares e as propriedades das substancias moleculares;
- Ligação metálica;
- Ligações sigma e pi;
- Ligações polares e apolares;
- Alotropia.
BIOGEOQUÍMICAVELOCIDADE DAS
REAÇÕES
- Reações químicas;
- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas;- Tabela periódica.
RADIOATIVIDADE- Modelos Atômicos (Rutherford);- Elementos químicos radioativos;- Tabela periódica.
QUÍMICA SINTÉTICA FUNÇÕES - Funções inorgânicas;
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164
QUÍMICAS - Tabela periódica.
2º ANO
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
MATÉRIA E SUA NATUREZA
LIGAÇÃO QUÍMICA
- Solubilidade e as ligações químicas;
- Interações intermoleculares e as propriedades das substancias moleculares;
- Ligações polares e apolares;
- Tabela periódica.
SOLUÇÕES
- Solubilidade;
- concentração;
- Temperatura e pressão;
- Densidade;
- Dispersão e suspensão;
- Tabela periódica.
REAÇÕES QUÍMICAS
- Reações de oxi – redução;
- Reações endotérmicas e exotérmicas;
- Diagramas de reações
endotérmicas e exotérmicas;
- Variação de entalpia;
- Calorias;
- Equações termoquímicas;
- Princípios da termodinâmica;
- Lei de Hess;
- Entropia e energia livre;
- Calorimetria;
- Tabela Periódica.
- Reações químicas;
- Leis das reações químicas;
- Representação das reações químicas;
- Condições fundamentais para ocorrência das reações
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165
BIOGEOQUÍMICAVELOCIDADE DAS
REAÇÕES
químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)
- Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalizador, concentração dos reagentes e inibidores)
- Lei das velocidades das reações químicas;
- Tabela periódica.
QUÍMICA SINTÉTICAEQUILÍBRIO
QUÍMICO
- Reações químicas reversíveis;
- Concentração;
- Reações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
- Deslocamento de equilíbrio (principio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;
- Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).
- Tabela periódica.
3º ANO
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
MATÉRIA E SUA
- Modelos atômicos (Rutherford)
- Partículas alfa, beta e gama;
- Lei de Soddy ou desintegra- ção da partícula alfa;
- Lei de Soddy e Fajans ou desintegração de partículas beta;
- Efeitos fisiológicos e biológicos das radiações, ligado diretamente a
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166
NATUREZA MATÉRIA intensidade das reações o tempo de exposição e a natureza (tipos) de radiações;
- Histórico da química orgânica;
- Ligações do carbono;
- Hibridação do carbono;
- Características do carbono;
- Tabela periódica.
BIOGEOQUÍMICAVELOCIDADE DAS
REAÇÕES
- Velocidade da desintegração;
- Constante radioativa;
- Intensidade radioativa;
- Vida – média e Meia – Vida dos átomos radioativos;
- Cinética das reações químicas;- Tabela periódica.
QUÍMICA SINTÉTICA
RADIOATIVIDADE
- Elemento químico radioativo;
- Reações químicas;
- Emissões radioativas;
- Fenômenos radioativos;
- Tabela periódica.
FUNÇÕES QUÍMICAS
- Funções orgânicas;
- Funções inorgânicas;
- Tabela periódica.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS
A construção de um processo ensino-aprendizagem em qualquer área de
conhecimento, seja ela acadêmica ou não, deve partir do pressuposto que o educando
assim como a sociedade em que ele está inserido, trazem uma grande quantidade de
informações, e porque não dizer saberes, que ao longo do seu desenvolvimento foram se
aprimorando. Sendo assim o ensino- aprendizagem de química parte destes saberes
informais do cotidiano do educando para a elaboração os conceitos científicos. Por sua
vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado,
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167
que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar.
Contextualizando a assimilação dos conhecimentos prévios e dos conceitos
científicos, utiliza-se então encaminhamentos diversos como: aulas expositivas; utilização
de recursos didáticos tais como: livros, revistas, recursos multimídia, laboratório de
informática; proporcionar debates e plenárias em sala de aula, para socialização dos
saberes, incentivar e instigar o aluno a buscar o conhecimento, valendo-se de pesquisas;
utilização de situações problemas do cotidiano, buscando relacionar os conceitos
científicos aos mesmos; sendo ainda fundamental mencionar, a utilização de
experimentos de práticas realizadas em laboratório, a fim de que o educando possa
visualizar e melhor entender os conceitos formados.
AVALIAÇÃOSegundo a DCE, 2008, avaliação deve ser concebida de forma processual e
formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre
em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa
e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter
prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento
prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de
orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve
subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a
qualidade do processo educacional no coletivo da escola.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza - se, assim, uma ação pedagógica que
considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os
conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens
históricas, sociológicas, ambientais e experimentais dos conceitos químicos.
Para realizar uma avaliação considera-se instrumentos que possibilitem várias
formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de
aulas em laboratório, apresentação de seminários, avanços individuais, entre outras.
Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem
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168
claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de
conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem.
A recuperação dos conteúdos não assimilados será feita no decorrer das aulas,
por meio da retomada dos conteúdos, adotando-se novas metodologias, e assim, propor
trabalhos de pesquisas, avaliações orais ou escritas, trabalho de apresentação. Aos
alunos com necessidades educacionais especiais serão proporcionadas diversas
metodologias como: adaptação de procedimentos e instrumentos, organização flexível de
tempo, avaliações heterogêneas de acordo com sua necessidade.
REFERENCIAS SARDELA; Série novo ensino médio; Volume único.BAIRD COLIN; Química ambiental – 2 ed. - Porto Alegre; Bookmam, 2002.MACEDO, E. e LOPES, A. R. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências: In: Lopes, A. C e Macedo, E. (org). Disciplinar e integrações curricular: História e política. Rio de Janeiro: DP & a, 2002.P. P. P. - Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Paulo Freire. 2006.DCE. - Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica. 2008.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Química. Ensino Médio.
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169
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
JUSTIFICATIVAHoje vivemos no século XXI – num mundo profundamente preocupante, porém,
refleto das mais extraordinárias promessas para o futuro. É um mundo inundado de
mudanças, marcado, por enormes conflitos, tensões e divisões sociais, como também
pelo ataque destrutivo da tecnologia moderna do ambiente natural. Mesmo assim, temos
possibilidades de controlar nosso destino e moldar nossas vidas.
A sociologia é um estudo da vida humana, em sociedade surgindo como disciplina
no século XVIII, dos grupos e das sociedades. É um empreendimento fascinante e
irresistível, já que seu objeto de estudo é o nosso próprio comportamento como seres
sociais. A abrangência do estudo sociológico é extremamente vasta, incluindo, desde a
análise de encontros ocasionais entre indivíduos na rua, até a investigação de processos
sociais globais.
A sociologia nascente na pós-Revolução Francesa (1789) se configura nas
contradições do novo modelo de produção capitalista que passa a ser instaurado. Essa
sociologia emerge num ambiente cercado por ideias revolucionarias iluministas, que
preconizam o abandono do dogmatismo a fim de uma indagação racional, da observação
e da experimentação. Acreditava-se que o método das ciências físico-naturais, como se
de fato existissem leis naturais imutáveis que organizassem aquela sociedade, e na
medida em que tais leis fossem desveladas poder-se-ia descobrir a ordem social.
No entanto, esta sociologia demonstrou os ideais dominantes naquele momento
histórico, pois, a nova classe social que teve ações revolucionarias para chega ao poder,
tão logo obtido, torna-se conservadora.
Conforme assinala Saint-Simon: “(...) a filosofia deste último século foi
revolucionaria; a do século XX deve ser reorganizadora...” assim, de revolucionária a
burguesia passa à reorganizadora, colaborando para o processo de adaptação a nova
realidade pela implantação do capitalismo. (Martins, 1994, p. 28).
Esta sociologia presente na sociedade francesa torna-se mais do que mera
tentativa reflexiva, ela possui intenções práticas, com o desejo de interferir no rumo da
nova sociedade. Sendo possível perceber tal intenção nos escritos. De Comte, Saint-
Simon, que demonstram claramente a preocupação com os reflexos provocados pela
revolução, como a anarquia, a perturbação, a crise, daí emana a ideia de desordem, que
posteriormente vai dar subsídio para a sociologia positivista de Comte, que demonstra a
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preocupação com a estabilização da nova ordem, ou seja, para a aceitação e legitimação
do novo regime.
Além da contribuição de A. Comte com a teoria positivista, tivemos também Émile
Durkheim que possibilitou, através de seus estudos, a constituição de um método – o
funcionalismo, para compreensão e delimitação daquilo que a ciência sociológica se
preocuparia em entender. Assim, Durkhein inseriu a sociologia no âmbito universitário,
colaborando para o caráter científico que essa disciplina iria adquirir.
Conforme Lejeune, “ A primeira cadeira de sociologia só vai ser criada em uma
instituição universitária em 1887. Isso ocorreu na Universidade de Bordeaux, na França, e
estava associada à educação. O primeiro cientista a ocupá-la, até o final de sua vida, em
1917, foi Émile Durkheim”. (Carvalho, 2004, p.18).
No Brasil, por vota de 1891 à 1964, a inserção da sociologia ocorreu por iniciativa
administrativa e governamental, através de uma reforma do ensino, proposta por
Benjamin Constant, que incluiu a disciplina de sociologia nas Escolas Normais, que
formava professores para os primeiros anos do ensino. (Carvalho, 2004, p. 18).
Essa inserção da sociologia no currículo escolar esteve sempre envolta em
discussões que sinalizavam para uma sociologia revolucionária ou conservadora, uma
ameaça contra a ordem estabelecida ou técnica de controle social.
O ato de transformar informações em conhecimento, não é tarefa simples, implica
em capacidade de raciocínio de questionamento, do confronto entre diferentes
perspectivas, o qual”... se adquire por excelência com o estudo das ciências humanas e,
em especial, com a Filosofia e a Sociologia”....(Sarandy, 2001, p.123 ).
O conhecimento sociológico permitirá ao aluno uma análise mais acurada da
realidade que o cerca e na qual está inserido. E ao se apropriar do olhar sociológico, o
aluno ultrapassa a simples profissionalização, pois pode levar a um maior
comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que vive, estabelecendo
uma nova relação entre o conhecimento, formas menos dóceis e passivas e por outro
lado permitindo novas sínteses, ou seja, o saber sociológico possibilita diferentes
reflexões sobre o real, e procura superar o aparente, visível, em busca da essência, das
causas primeiras.
O fato de não existir consenso na ciência sociológica, acerca da função da
disciplina pode estar em larga medida relacionado com a divisão da sociedade em
classes e aos seus antagonismos, pois esses interesses opostos aproximam ou afastam
os sociólogos na produção de suas análises e como sinaliza Martins, a existência de
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171
interesses opostos na sociedade capitalista penetrou e invadiu a formação da sociologia.
(Martins, 1994, p. 35).
A sociologia enquanto disciplina escolar se faz no processo dialético de construção
científica do saber, criando e re-criando saberes, corroborando assim, com a afirmação de
Giddens: “O conhecimento sociológico espirala dentro e fora do universo da vida social,
reconstruindo tanto esse universo como a si mesmo como uma parte integral deste
processo”. (Giddens, 1998, p. 64)
OBJETIVOS Observar as ações que se estabelecem na sociedade;
Perceber que a realidade social é histórica e socialmente construída;
Explicar e explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,
desconstruindo pré-noções e preconceitos;
Questionar à existência de verdades absolutas, sejam elas na compreensão do
cotidiano, ou na constituição da ciência;
Inserir o aluno como sujeito social que compreende a sua realidade imediata, mas
que também percebe o que se estabelece além dela. Desenvolvimento da
“imaginação sociológica”;
Compreender como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimamente e
se mantém, habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora.
CONTEÚDOS
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
Trabalho, produção e Classes sociais.
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;Teorias sociológicas clássicas: Comte, Engels, Durkheim, Marx e Weber;O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;
Processo de Socialização;Instituições sociais, familiares, escolares, religiosas e de reinserção;
O conceito de Trabalho, e o trabalho nas
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diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo;Relações de trabalho.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Poder, Política e Ideologia.
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;Democracia, autoritarismo, totalitarismo;Estado do Brasil;Conceitos de ideologia;Conceitos de dominação e legitimidade;As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos civis, políticos e sociais;Direitos humanos;Conceito de cidadania;Movimentos sociais;Movimentos sociais no Brasil;A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;A questão das ONG´s.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Cultura e Indústria Cultural.
Desenvolvimento antropológico dos conceitos de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;Diversidade cultural, identidade, indústria cultural;Meios de comunicação de massa;Sociedade de consumo;Indústria cultural do Brasil;Questões de gênero;Cultura afro-brasileira e africana, indígenas.
METODOLOGIA
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173
A especificidade da sociologia se faz nesse processo dialético na medida em que
uma forma de pensamento concreto, no momento em que é capaz de perceber que a
realidade não é simples nem homogênea, mas marcada por diferentes e contradições.
Portando, o ensinar sociologia compreende novas sínteses de saberes, que serão
construídos no cotidiano escolar, no processo de ensino-aprendizagem.
O Tema Diversidade de Gênero e Étnico Racial estuda-se em Sociologia quando
vemos o conteúdo estruturante “A Cultura e a Indústria” pois as diferenças de gênero não
são determinadas biologicamente, mas geradas culturalmente. Nesse sentido, existem
desigualdades de gênero, pois os homens e as mulheres são socializados em papéis
diferentes. Da mesma forma, um grupo étnico é composto de pessoas cujas marcas
culturais percebidas são consideradas significativas socialmente.
Pensando dessa forma, talvez o maior obstáculo para a aceitação das diferenças
sociais e culturais entre os seres humanos seja a profunda contradição entre a condição
de igualdade jurídica e política prevista pela concepção moderna de cidadania e a
necessidade cada vez maior de afirmação da diversidade étnica, social, sexual, religiosa,
cultural em quase todas as sociedades contemporâneas.
A Educação Fiscal complementa o estudo do conteúdo “Direitos, Cidadania e
Movimento Sociais”, ressaltando-se nesse momento que a cidadania garante direitos,
mas também requer deveres, onde se começa com questões bem simples, mas
importantes, como a tolerância com os colegas e o respeito aos professores, a
preservação do ambiente da escola, passando-se então à questões como a preservação
ambiental, direitos civis, políticos e sociais, enfocando-se também a violência na escola,
tanto a que surge dentro dela como a que vem de fora e na escola interfere,
principalmente a associada ao uso de drogas.
A sociologia, seja em que tempo for, deve se propor a questionar a realidade
social/ordem estabelecidas, em busca de respostas que não estão prontas e acabadas,
pois é este “olhar sociológico”, questionador, que resgata o caráter científico do ambiente
escolar, produzindo novos saberes, possibilitando ao aluno a problematização do universo
no qual está inserido, nas suas várias esferas: ético-moral, sociopolítica, religiosa, cultural
e econômica. Portanto, o ensino de sociologia tem muito a contribuir, desmitificando
ideologias, e possibilitando a construção de uma nova realidade.
Numa sociedade dividida em classes, muito há para a sociologia se debruçar e
tentar entender. Não vivemos numa sociedade homogênea, ainda mais no Brasil, que
pelo próprio processo de colonização transcorre de forma brutal, dizimando a população
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nativa, e impondo inúmeros valores, costumes, tradições e poder, a este povo.
Nesta perspectiva, faz muito sentindo a afirmação de Octavio Lanni sobre o objeto
da sociologia e a complexidade do olhar sociológico.
AVALIAÇÃOA avaliação será diagnóstica e contínua, priorizando a ação participativa do aluno,
valorizando seus conhecimentos cotidianos, buscando um movimento dialético de
construção do conhecimento por parte do aluno, da mesma forma que será um meio para
repensar as práticas pedagógicas por parte do professor.
Desse modo, o processo avaliativo se dará através de provas escritas, trabalhos de
pesquisa, discussão e apresentação dos resultados para a turma bem como produção de
textos reflexivos, individuais ou em duplas ao término de cada aula.
RECUPERAÇÃO PARALELAEste processo constitui-se direito dos alunos como forma de recuperar sua média,
a qual será oferecida no encerramento do trimestre após um processo de explicações dos
conteúdos que apresentaram maior defasagem nos instrumentos avaliativos.
REFERÊNCIAS BOTTOMORE, Tom (Ed). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.CARVALHO, L. M. G. de. (Org.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed.
Universidade Ijuí, 2004.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Brasília, 1998.GIDDENS, Anthony. Política, Sociologia e Teoria Social: Encontros com o pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.IANNI, Octavio. Sociologia e Sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1975.MARTINS, Carlos Benedito, O que é sociologia?, 38 e. São Paulo Brasiliense, 1994. MEKSENAS, Paulo (1995). O ensino da sociologia na escola secundária. Leitura e imagens, UDESC/FAED, jun., p. 67-79, São Paulo: Cortez, 1994.QUINATANEIRO, Tânia. Um Toque dos Clássicos. Belo Horizonte, UFMG, 2002.SARANDY, Flávio. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, nº 5, out. 2001.
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175
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SALA DE APOIO - SURDEZ
JUSTIFICATIVAEm Francisco Beltrão desde o ano de 2005 os alunos surdos vem sendo incluídos
no Ensino Regular no Colégio Suplicy a partir do 6º ano juntamente com o intérprete de
libras. E asseguram a esses alunos a frequência na sala de apoio através do decreto
5.626 de 22 de dezembro de 2006 que regulamenta a Lei nº 10.436 de 24 de abril de
2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, Libras e o artigo da Lei nº 10.098 de
19 de dezembro de 2000. Conforme segue:
Capítulo IVDO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PARA O
ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃOArt.14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às
pessoas surdas acesso à comunicação, à informação é a educação nos processo
seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis,
etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior.
IV- garantir o atendimento as necessidades educacionais especiais de alunos
surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também em salas de recursos,
em turno contrário ao da escolarização.
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de
Libras e o ensino da modalidade escrita da língua Portuguesa, como segunda língua para
alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e
instrumental, como:
I – atividade ou complementação curricular específica na educação infantil e anos
iniciais do ensino fundamental; e
II – áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do
ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior.
Capítulo VIDA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU
COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA §2º Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do
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atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementação
curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação.
Podem frequentar o CAES todos os surdos que frequentam o ensino regular.
OBJETIVOSDesenvolver atividades para apropriação da língua portuguesa escrita como
segunda língua para os alunos surdos.
Possibilitar aquisição e evolução da L1 – Libras.
Complementar o currículo da base nacional comum através de atividades que
favoreçam a aquisição do conhecimento.
Possibilitar o acesso às novas tecnologias disponíveis na escola.
Proporcionar um ambiente de conhecimento mais aprofundado da língua 1 para os
surdos.
Servir como ponte para o ensino regular, um lugar onde o professor do ensino
regular possa obter informações, orientações sobre a metodologia apropriada para
ser usada com o aluno surdo.
CONTEÚDOSOs conteúdos trabalhados no CAES são baseados em textos que circulam
socialmente e são retirados de revistas, jornais, folder, cartões, receitas culinárias,
folhetos de propagandas de loja , charges e assuntos do cotidiano da atualidade, e de
interesse dos alunos . Também eventualmente são complementados alguns assuntos por
orientação dos professores do ensino regular.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSTrabalha-se os conteúdos seguindo os passos da planilha elaborada pela
professora Sueli Fernandes, utiliza-se também trechos de filmes, história em
quadrinhos,CDs ou Dvds com legenda ou em Libras.
Orienta-se e auxilia-se os alunos quanto a trabalhos solicitados pelos professores
do Ensino Regular e incentiva-se que esses trabalhos sejam gravados no pen-drive com
libras e legenda em português para apresentação em sala de aula.
Planejamento das Aulas de LetramentoA síntese da discussão dos itens II e III é que serão do roteiro de leitura. As ideias
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manifestadas em sinais pelos alunos serão traduzidas para o português e registradas no
quadro pelo professor ( apenas palavras-chave ou expressões), na forma de um roteiro
de leitura: esquema, tópicos, organogramas, etc.
I- CONTEXTUALIZAÇÃO VISUAL
Elaborar perguntas que possibilitem os alunos relacionar textos e imagem para a compreensão do tema implicado. Associação entre linguagens verbal e não-verbal para a constituição dos sentidos da escrita.Ex. fotografias, desenhos, caricaturas, cartazes, outdoors, folhetos, informativos, revistas, jornais, gibis, artes plásticas e cênicas, vídeos com trechos de programas de TV ( novelas, humorísticos, propagandas...), filmes (legendados,preferencialmente), games eletrônicos, softwares, entre outros.
II- EXPLORAÇÃO DO CONHECIMENTO PRÉVIO E DE ELEMENTOS INTERTEXTUAIS
Elementos intertextuais
-Explorar o conhecimento prévio sobre o texto.-Realizar relações com o cotidiano dos alunos sobre o tema proposto.-Relacionar o texto a outros já lidos ou conhecidos.-Elaborar perguntas que levem os alunos a “descobrir” o conteúdo do texto.-Chamar a atenção para palavras ou expressões conhecidas que dêem pista sobre o tema.-Induzir o raciocínio para associações importantes.-Provocar os alunos com questões pertinentes ou absurdas em relação ao texto.-Questionar e conduzir hipóteses de leitura.
III- IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS TEXTUAIS E PARATEXTUAIS SIGNIFICATIVOS
Léxico(vocabulário, expressões idiomáticas)
-Solicitar a indicação de palavras e expressões conhecidas.-Organizar perguntas que conduzam à 'adivinhação' das palavras e/expressões desconhecidas presentes no texto.LEMBRE-SE: o roteiro não é CÓPIA de partes do texto, mas antecipação de PARTES dele (palavras e expressões), para facilitar a leitura, propriamente dita, posteriormente.
Aspectos gramaticais
-Chamar a atenção para aspectos gramaticais que permitirão a compreensão na leitura.Gramatical não se refere à gramática tradicional, mas a conhecimentos necessários às regras de organização da escrita: a ordem das palavras na oração ( sujeito-verbo-objetivo); palavras que indicam gênero (masculino e feminino); palavras ou morfemas(-s) que indicam número (plural); relações entre palavras que estabelecem a concordância nominal (subjetivo-adjetivo/ artigo substantivo/, pronome/ adjetivo...),concordância verbal, (pessoa/verbo, tempo/verbo, modo/verbo), coesão (artigos, preposições, conjunções, pronomes), entre outros.
IV- LEITURA INDIVIDUAL DO TEXTO E DISCUSSÃO DAS HIPÓTESES DE LEITURA NO GRUPO
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-Propor a leitura individual.-Confrontar hipóteses de leitura: perguntas de interpretação ( em sinais), retomar o roteiro, de leitura, solicitar leituras de trechos, lançar e hipóteses absurdas sobre o texto e questionar a veracidade, entre outra...
V-(RE) ELEBORAÇÃO ESCRITA
Organizar atividades de produção ou (re)elaboração escrita com vista à sistematização e avaliação do conteúdo trabalhado.
Atividades ( jogos, exercícios, questionários, paráfrases) que possibilitem avaliar se houve apropriação dos conhecimentos sistematizados ( saber social, gramatical, lexical) nas atividades de leitura.
Atividades de produção escrita que permitam utilizar o conhecimento sistematizado (dissertação, descrição, narrativa, entrevista, slogan, etc.).
Proposição da leitura de novos textos relacionados tematicamente. Apresentação de seminários ou outros grupos sobre o tema debatido...
AVALIAÇÃOPor ser um CAES, a avaliação é contínua e diária, durante as atividades
propostas. Ela serve de base para o planejamento do professor e sempre que o aluno
apresentar dificuldades, o professor estará presente para sanar e ajudá-lo a se apropriar
dos conteúdos. Não existe um momento pré-determinado para a avaliação.
REFERÊNCIAS
BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas CAPOVILLA, F. C.; CAPOVILLA A. G. S. Problemas de leitura e escrita. São Paulo: Memnon, 2000. FARACO, C. A. Algumas questões sobre a escrita. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. FERNANDES, S. Letramentos na educação bilíngue para surdos. In: BERBERIAN, A. P. MASSI.FERNANDES, S. Surdez e linguagens: é possível o diálogo entre as diferenças? Curitiba, 1998, HOFFMEISTER, R. Famílias, crianças surdas, o mundo dos surdos e os profissionais da audiologia. In: SKLIAR, C. (Org.) Atualidade da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999. V. 1-2. LEGISLAÇÃO 2005, LIBRAS ,www.feneis.org.br/page/legislacao_resultado.aps?1LODI, A. C. B; HARRISON, K. M.P; CAMPOS, S. R.L. de; TESKE, (orgs.). Letramento e minorias. Pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁNCHEZ, C. Os surdos, a alfabetização e a leitura: sugestões para a desmistificação do tema. SÁNCHEZ, E. A aprendizagem da leitura e seus problemas. In: COLL,C.;PALACIOS, J.; MARCHESI
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SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. SOUZA,R. M. Que palavra que te falta? Lingüística educação e surdez. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PROFESSOR APOIO `A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA - PAC
JUSTIFICATIVADe acordo com os preceitos legais que regem o Atendimento Educacional
Especializado: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96; Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução 02/01 CNE e
Parecer nº 17/01 CNE; Deliberação 02/03 CEE; e a política de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, e com a Instrução nº 009/2009 da SEED, o Professor
de Apoio à Comunicação Alternativa é um profissional especializado, que atua no contexto
da sala de aula, nos estabelecimentos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e
Educação de Jovens e Adultos, onde o apoio fundamenta-se na mediação da
comunicação entre o aluno, grupo social e o processo de ensino e aprendizagem, cujas
formas de linguagem oral e escrita se diferenciam do convencionado. Esse apoio é
assegurado aos alunos com sequelas decorrente das deficiências neuromotoras e
neuromusculares.
OBJETIVOS Buscar diferentes formas que permitam ao aluno interagir no processo ensno e
aprendizagem.
Orientar quanto à acessibilidade física (rampas, banheiro adaptados, corrimãos,
pisos antiderrapantes, portas alargadas), acessibilidades do mobiliário em geral
presente na escola e utilizado pelo aluno ( carteira e cadeira adaptadas, mesas,
entre outros) e as modificações mais significativas na organização do espaço físico
e do mobiliário em sala de aula.
Favorecer a interação entre os alunos com e sem deficiência física neuromotora,
viabilizando a participação efetiva nas situações de aprendizagem e interação no
contexto escolar e em atividade extraclasse, promovendo a cultura e a prática
inclusiva.
CONTEÚDOSOs conteúdos serão ministrados pelos professores regentes das disciplinas.
Encaminhamentos MetodológicosO professor de Apoio à Comunicação Alternativa estará participando do
planejamento e orientando o professor regente quanto aos procedimentos didático-
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pedagógicos que envolvem o conteúdo, objetivo, metodologia, temporalidade e avaliação
que permitem ao aluno participar do processo de ensino e aprendizagem; auxiliando o
aluno na realização das atividades propostas, no manuseio dos materiais e/ou recursos a
serem utilizados: produzindo materiais e recursos pedagógicos que possibilitem ao aluno
expressar-se; instrumentalizando o aluno e professor regente na utilização da tecnologia
assistiva, por meio de acessibilidade para comunicação oral e escrita e participando de
todas as atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação é a utilizada pelo professor regente com a orientação prévia do professor de Apoio à Comunicação Alternativa.
REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 5.692, de 11 de agosto de 1971.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 7.853, de 24 de outubro de 1989.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Instrução nº009/2009, de 17 de agosto de 2009.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – SALA DE RECURSOS – MULTIFUNCIONAL: TIPO I PARA OFERTA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NAS ÁREAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS
JUSTIFICATIVA
A Educação Especial marca o lugar da diferença , ao conviver com limitações
humanas mais evidentes ou menos claras. Atuando em escolas comuns e especiais,
descortinamos um horizonte de diversidade com suas imagens, representações e
fantasmas.
A deficiência não deve ser tomada, isoladamente, como obstáculo ou
impedimento que impossibilita o pleno desenvolvimento das potencialidades de uma
pessoa. As restrições decorrem das estruturas excludentes e das condições objetivas dos
diversos campos de atuação do contexto social.
Os AEE têm como objetivo acompanhar sistematicamente o aluno incluso,
contemplando a diversidade dos conteúdos planejados na sala de recursos, atendendo a
diversidade de cada aluno, respeitando a sua especificidade, proporcionando o processo
de inclusão na rede regular de ensino.
O entendimento educacional especializado deve romper com a polaridade entre
educação comum e especial, tendo como referência a diversidade e o aprendizado da
inclusão.
ObjetivosLíngua Portuguesa
Prover condições de acesso, participação e aprendizagem do ensino regular aos
alunos referidos;
Garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
Assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
Matemática Reconhecer a base de contagem decimal;
Compreender a sequência dos números naturais é infinita;
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Decompor um número natural nas diversas ordens;
Associar as operações de adição à situação de juntar quantidade e contar;
Compreender à divisão e sua relação com o processo de repartir em partes iguais;
Compreender que a potecia é a multiplicação de bases iguais e que a radiciação é
a operação inversa da potenciação;
Reconhecer o que é dado e pedido em uma situação problema.
CONTEÚDOS Língua Portuguesa e Matemática
Valorização: familiar,social e cultural; motivação e autoestima do aluno
Percepção e discriminação auditiva e visual
Coordenação motora, lateralidade e espaço temporal
Leitura e interpretação de texto diversificados
Fluência, entonação e ritmo
Gêneros e tipos de textos
Produção e reestruturação de textos individuais e coletivos
Análise da produção escrita
Adequação de níveis de linguagem
Classes gramaticais
Ampliação do vocabulário através de relatos do texto social
Seriação
Números naturais, decimais, fracionários
Figuras geométricas e simetria
Divisibilidade – múltiplos e divisores
Sistema de medida e numérico
Interpretação e resolução de situações problemas envolvendo as quatro operações
ENCAMINHAMENTOS METADOLÓGICOSA metodologia trabalhada na sala de recursos pedagógicos, contempla a
ludicidade, utilizando-se uma diversidade de materiais pedagógicos, para suprir a
necessidade de cada aluno.
As atividades são organizadas de forma a atender as necessidades dos alunos
oportunizando a aprendizagem e a construção do conhecimento através da exposição de
ideias, relatos, opiniões e críticas .
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AVALIAÇÃOA avaliação será de forma investigativa, dando o desenvolvimento do aluno e
seus avanços acadêmicos significativos, dentro da especificidade de cada um.
Sendo que os conteúdos trabalhados na sala de recursos pedagógicos buscam
melhorar o desempenho do aluno na rede regular de ensino, não está, portanto, previsto
nenhuma forma de avaliação quantitativa da aprendizagem, mas diagnóstica e
cumulativa.
REFERÊNCIAS
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial. Espanha, 1994. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Cultura e Desporto. Política Nacional de Educação Especial, Secretaria Nacional de Educação Especial. Brasília, DF, 1994.IVO, José Both. Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida. IBPEX, Curitiba, 2008.SECRETARIA DE ESTADO, Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. – SEED, Curitiba, 2006.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ATIVIDADE COMPLEMENTAR - HORA TREINAMENTO - FUTSAL
JUSTIFICATIVAO futsal é o esporte mais popular do Brasil e, por isso, não podemos deixar de
destacar sua relevância para a cultura corporal de movimento da escola e sua
consequente influência na aprendizagem sociocultural e motora dos alunos. Este esporte
é por consequência, uma atividade humana na qual as pessoas são introduzidas desde
cedo constituindo em um modo de assimilar e recriar suas experiências. É nessa
realidade que se estabelece um vínculo com a ação pedagógica, garantindo uma melhor
construção do conhecimento.
O futsal é um esporte ligado a criatividade, à concentração, respeito às regras,
enfim, da valorização da autonomia que se torna vantajosa para todos. Desse modo, é
imprescindível que a escola desenvolva um trabalho, respeitando os valores do aluno, de
sua família e de seu próprio meio sem com isso tornar-se omissa e deixar de propiciar
atividades que desenvolvam o aluno em sua totalidade. O ponto de partida é o aluno, por
meio de atividades que possibilitem maior concentração, disciplina, reconhecimento dos
direitos e deveres, entre outros se fazer.
CONTEÚDOSAtravés do jogo, a sociedade se desenvolve, o aluno é motivado a aprender, as
habilidades são aperfeiçoadas, desenvolvem a criatividade, a cognição e aprendem a
resolver problemas e a tomar decisões. Além de estimular a inclusão e o desenvolvimento
das inteligências múltiplas, entre outros (BALBINO, 2002).O jogo faz parte do cotidiano
dos alunos, seja em casa, na rua ou na escola. O aluno quando joga, libera sua
criatividade, suas fantasias, testando seus próprios limites.
Fazer com que os desportistas iniciantes passem a aprender as bases da técnica
racional de ações motoras e que seja mais ampla a variedade de diferentes hábitos e
experiências motoras, assegurando o aperfeiçoamento da técnica desportiva.
OBJETIVOS Estimular as relações cognitivas, afetivas, sociais, a mediação socializadora do
conhecimento e a aprovação para uma reação ativa, crítica, criativa dos alunos.
Desenvolver habilidades como , atenção, concentração, memorização,
autodisciplina, criatividade, organização, autonomia, entre tantas outra.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O crescimento do Futsal não é notado apenas pela propaganda no meio de
comunicação. Seu fato mais notório de popularidade é visto nas escolas clubes e
associações,que encontraram, neste esporte, uma forma para substituir aquele futebol
praticado pelas crianças nos campos de esquina em praças e que ano a ano, tornam-se
mais escassos. Além de substituir estes espaços perdidos pelo futebol, o Futsal constitui-
se como principal fonte de busca para o futebol dos chamados “talentos desportivos”.
A prática do Futsal proporciona um desenvolvimento mais rápido das bases
essenciais para o desenvolvimento e treinamento de caráter específico nos próximos
anos.
Compreender e desenvolver os aspectos condicionantes específicos da
modalidade, para proporcionar condições ótimas e métodos de treinamento que resulte
em um aumento de desempenho por parte do atleta e minimize a predisposição a lesão.
O trabalho feito com crianças deve ter a adaptação adequada para ela,
considerando seu desenvolvimento,além de respeitar também os seus interesses.
Proporcionar um desenvolvimento integral (físico/técnico) da criança.
AVALIAÇÃOO processo avaliativo compreende uma ação contínua no decorrer do
desenvolvimento das atividades, buscando o envolvimento dos alunos em prol do
desempenho harmônico da equipe.
A avaliação se utiliza dos critério definidos no Projeto Político Pedagógico do
Colégio, contemplando instrumentos práticos e teóricos para diagnosticar o
desenvolvimento pedagógico do aluno.
Nesse cotexto tem por critério: entendimento das regras de avaliação teórica;
crescimento e aperfeiçoamento dos fundamentos do futsal; adaptação das regras na parte
prática.
REFERÊNCIAS
BALBINO, Hermes Ferreira. Os jogos coletivos e as inteligências múltiplas na interface da relação homem e ambiente. In: MOREIRA, Wagner Wey e SIMÕES, Regina (org.). Esporte como fator de qualidade de vida. Piracicaba: UNIMEP, 2002. BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. BRASIL: Parâmetros curriculares nacionais: educação física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC SEF, 1997. (1º e 2º ciclos).
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_____: Parâmetros curriculares nacionais: educação física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC SEF, 1998. (3º e 4º ciclos).FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1989. PAES, Roberto Rodrigues. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos. In: Rose Jr., D. de. Esporte e atividade física na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2002. p.89-98. _____. Educação física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Canoas: Editora ULBRA, 2001. RANGEL-BETTI, Irene Conceição. Jogos: possibilidades e adequações. In: Perspectiva em educação Física escolar, v.2, nº1, p. 20-30. (suplemento). s/e, 2001. SANTANA, Wilton Carlos. (10/2003) Riscos de uma Especialização Precoce. Pedagogiadofutsal.com.br _____. Teoria das habilidades específicas do futsal. <htpp//www. Pedagogiadofutsal.com.br>
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ATIVIDADE COMPLEMENTAR TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E USO DAS MÍDIAS
JUSTIFICATIVAA presente atividade visa transformar a sala de aula em local interativo que
favorece a construção de redes de conhecimento, possibilitando refletir, elaborar e
argumentar a respeito de um tema relevante. Portanto, para ler, interpretar e produzir um
jornal é preciso conhecê-lo de fato: saber como está a notícia impressa, qual a linguagem
utilizada, como é a primeira página, descobrindo as charges, os classificados e assim por
diante.
Logo, reveste-se de importância a criação de um Programa voltado para a
implementação de um jornal da comunidade escolar, visto que possibilita ao sujeito/aluno
um processo dialético com o contexto, advindo daí uma força para agir criticamente,
buscando o sentido da cidadania.
CONTEÚDOAo envolver os alunos com o ambiente jornalístico, a escola assume um papel
importantíssimo: deixar de ser seletiva e criar condições favoráveis à aprendizagem
primeira da leitura, uma vez que o cotidiano é permeado por essa atividade, a qual
precisa ser cada vez mais aprimorada.
A seguir, propicia perceber a pluralidade de significados das palavras e as
relações entre elas no texto jornalístico em que estão inseridas. Para Lajolo, citada por
Geraldi (1997, p.91):
Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto, é, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista. Assim, a leitura é a interação entre quem lê e quem escreve: quando o autor escreve, percorre todo um caminho que julga necessário para chegar ao fim desejado, logo, idealiza, cria e põe no papel. Mas, quando o texto é lido por outra pessoa, esse caminho é reconstruído e passa a ter a percepção de quem lê. A linguagem é também um instrumento de cultura que o indivíduo deve aprender a utilizar e manejá-la, adaptando no seu meio, no seu dia-a-dia. E, o jornal é um desses instrumentos. Ao estabelecer relações culturais, torna-se fundamental na busca pelo que seja democracia. Como? Por meio de uma compreensão alargada dos fatos, da história, das experiências de vida no jornal relatadas.
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Ao criar e recriar, a leitura do jornal auxilia de maneira indescritível na formação do ser/cidadão, além de ampliar sua visão e suas perspectivas. Pois, permite avançar no universo conceitual disposto no mundo, em suas diferenças de povos, religiões... ou seja, nas diferentes formas de ser e pensar do mundo.
OBJETIVOS Envolver os alunos com o ambiente jornalístico, despertando assim, o senso crítico
como leitor, cidadão e emissor de mensagens.
Integrar e possibilitar aos alunos mecanismos comunicativos, aperfeiçoando a
capacidade de expressão e participação nos diversos contextos situacionais em
sociedade
Aprimorar a competência linguística do aluno, por meio da reflexão,
redimensionando as percepções e experiências cotidianas
Estimular a pesquisa, a escrita e a leitura, sendo que a cada dia precisamos mais
de pessoas críticas, envolvidas com problemas e soluções socio-cultural com
ideias inovadoras
Oportunizar a formação de leitores, e envolvimento da escola para que todos
participem lendo e escrevendo mais
Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Sentindo a necessidade de formar opiniões entre os alunos, a escola propõe
realizar o Programa Jornal na expectativa de integrar o conhecimento por meio de textos
jornalísticos com período de edição bimestral e compostos de pequenas seções (notícias,
crônicas, poesias, editoriais, entre outros).
AVALIAÇÃOO aluno é avaliado através da participação e envolvimento do aluno com as
atividades propostas , o aperfeiçoamento da produção escrita e oralidade, além do
empenho na busca e produção de artigos e textos para a publicação.
REFERÊNCIAS
BORTONI-RICARDO, Stella Maris, Educação em língua materna:a sociolinguistica na sala da aula.-São Paulo:Parábola Editorial,2004.CHIAPPINI, Ligia, Aprender a Ensinar com textos, vol 1,6ª ed, São Paulo:Cortez, 2004.GERALDI, João W. (org.) O texto na sala de aula. Coleção na sala de aula. São Paulo:
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Ática, 1997.MARCUSCHI, Luiz Antonio,1946, Produção textual, análise de gêneros e compreensão -São Paulo: Parábola Editorial,2008.MARTINS FILHO, Eduardo Lopes, 1939, Manual de Redação e estilo de O Estado de São Paulo, 3ª ed, São Paulo, Moderna, 1997.PARANÁ,DCE, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Língua Portuguesa, 2006
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – 6º e 9º ano
JUSTIFICATIVA O ensino desenvolvido nas Salas de Apoio à Aprendizagem nas áreas de Língua
Portuguesa e Matemática, conforme as Resoluções nº 004/11, 007/11, 2772/11 e 1690/1
SEED/SUED, visa o desenvolvimento de propostas educativas diferenciadas, com o
intuito de atender às necessidades socioeducacionais diagnosticadas nos alunos, nessas
áreas de conhecimento.
A proposta contempla o desenvolvimento de um trabalho com metodologias que
contemple as necessidades individualizadas, na área de matemática e língua portuguesa,
onde cada aluno, ao ingressar na escola, traz consigo uma gama de conceitos do seu
cotidiano, de senso comum e de natureza social, proporcionada pelas experiências e
interações sociais que mantém com seu grupo. Essa é a sinalização para entender que a
aprendizagem, o desenvolvimento psicológico e cultural, são aspectos integrantes do
mesmo processo de constituição e modificação sucessivas do sujeito, tanto na escola
como fora dela.
De acordo com o processo de educação formal que concebe professor e alunos
como sujeitos historicamente constituídos, em que se compartilha ensino-aprendizagem,
a figura do professor assume duas funções: o de sujeito com quem os alunos (outros
sujeitos) interagem e o de sujeito cuja tarefa é socializar e possibilitar a formulação de
hipóteses para a apreensão do conhecimento formal do qual o aluno deve ser portador.
Sendo assim, sua ação é dirigida por fins específicos de ensinar aquilo de que esse aluno
precisa e é capaz de aprender em ambas as áreas do conhecimento.
Nesse contexto a proposição de um trabalho que contemple uma prática social,
visando a superação do domínio da leitura, da oralidade e da escrita, das formas
espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, reconhecendo suas
características e propriedades no que tange o ensino de matemático, considerando nesse
processo a leitura como participe do processo de construção e interpretação dos
conceitos em ambas as áreas e da formação da multiplicidade de conhecimentos que são
produzidos e circulam socialmente.
Nesse processo de interação, do ensino aprendizagem de Matemática e Língua
Portuguesa torna-se possível o aluno interagir de forma dinâmica e contextualizada, visto
que a vida contemporânea exige ampliar o domínio de percepção dos diferentes
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contextos, oportunizando a interação com os diversos discursos existentes e saberes
necessários para o exercício da cidadania.
Nessa relação triádica professor-aluno-conhecimento, onde o professor se desloca
do centro do processo de ensino, para, na interação, oportunizar a construção do
conhecimento singular, tem por finalidade o alcance das propostas delineadas para o
atendimento diferenciado que propõe as diretrizes das salas de apoio aprendizagem.
Língua Portuguesa
Conteúdos 6º e 9º Ano Elementos composicionais para reconhecimento de argumentação básica em
gêneros variados.
Concordância verbal e nominal
Adequação vocabular, considerando as variantes linguísticas
Sequência e exposição das ideias
Oralidade e escrita
Fluência, entonação, ritmo e pontuação
Ideia central, explícito e implícito
Conotação e denotação: figuras de linguagem
Gêneros textuais
Relações textuais
Coerência, clareza na escrita padrão
Acentuação
Concordância verbal e nominal
Elementos coesivos
Objetivo geral Promover a superação das dificuldades pertinentes a cada série no que tange o
desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita, como forma de garantir o domínio
da linguagem e o reconhecimento dos gêneros textuais nas diferentes esferas de
circulação social.
6ª e 7º anoObjetivos específicos
Ler fluentemente, com entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; (Re)conhecer o suporte, o gênero, o enunciador, o interlocutor, a finalidade, a
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esfera de circulação; Reconhecer as relações entre textos: explícito e implícito, bem como os recursos
expressivos e efeitos de sentido; Observar as variações linguísticas; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros, interpretando-os com
auxílio de material gráfico diverso; Rever posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato; Perceber os elementos composicionais do gênero; Identificar a tese de um texto; Estabelecer relações entre a tese e os argumentos que a sustentam; Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto, bem como os
elementos composicionais; Identificar repetições ou substituições que contribuem na continuidade de um texto; Estabelecer relações de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto; Observar e empregar a variação linguística nos textos, marcadas por conjunções,
advérbios, figuras de linguagem, fonologia, verbos, pronomes, adjetivos...; Identificar efeitos de ironia e humor em textos variados; Interpretar linguagem não-verbal.
8ª e 9º ano
Objetivos específicos (Re)conhecer o suporte, o gênero, o enunciador, o interlocutor, a finalidade, a
esfera de circulação; Identificar o efeito de sentido decorrente do uso dos sinais de pontuação; Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra
ou expressão; Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos
e/ou morfossintáticos e da linguagem figurada; Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor; Recontar o que leu ou ouviu mantendo a sequência na exposição das ideias; Estabelecer relações intertextuais; Perceber as razões dos diferentes usos da língua quando em linguagem formal,
informal, técnica, dos adolescentes, das pessoas mais velhas; Empregar a concordância e a regência verbal e nominal; Produzir textos com clareza, coerência e coesão, observando as características do
gênero; Produzir textos com clareza. Coesão e coerência atendendo aos propósitos
comunicativos do gênero. A partir dos gêneros selecionados, na leitura, oralidade e escrita serão
privilegiados.
Matemática
Conteúdos Básicos 6º e 7º ano Conteúdos Estruturantes 6º e 7º ano→Sistema de numeração decimal→Operações de adição e subtração com números naturais
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Números e álgebras
→Situações problema com as quatro operações→Operações com números racionais e decimais→Sistema monetário brasileiro→Razão e proporção→Regra de três simples→Equação de 1º grau
Grandezas e medidas→Medidas de comprimento, massa, área, volumes, tempo→Perímetro
Geometrias→Ponto, reta, e plano→Diferença de poliedros
Tratamento da informação→Leitura de gráficos e tabelas→Porcentagem→Juros simples
Conteúdos Básicos 8º e 9 ano Conteúdos Estruturantes 8º e 9 ano
Números e álgebras
→Operações com números reais→Reta numérica→Regra de três simples→Razão e proporção→Monômios e polinômios→Produtos notáveis→Equação do 2º grau, irracional e biquadrada→Sistemas de equações
Grandezas e medidas
→Conversão de unidades de medidas de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície,tempo, volume, velocidade e sistema monetário→Problemas sobre perímetro, área e volume
Geometrias
→Propriedades das figuras planas, corpos redondos e sólidos geométricos→Planificação de sólidos geométricos→Coordenadas cartesianas(gráfico)
Funções→Função do 1º grau→Função quadrática→Parábola
Tratamento de informação
→Noção de análise combinatória→Média aritmética e moda→Porcentagem→Juros simples e composto
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Objetivos gerais Promover a superação das dificuldades pertinentes a cada série no que tange as
formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos
anos iniciais do ensino fundamental;
Reconhecer as características e propriedades dos triângulos e quadriláteros,
porcentagem, leitura, construção e interpretação de tabelas e gráficos;
identificar e reconhecer números nas suas diversas representações, operações
com números, cálculos de perímetro e área de polígonos, cálculo de conversão de
medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade), noções de função afim
e quadrática.
Objetivos específicos Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como
agrupamento e troca na base 10 e princípio do valor posicional.
Compreender a classificação e seriação numérica.
Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
Resolver problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da
adição ou subtração.
Resolver problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da
multiplicação ou divisão.
Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.
Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes
significados.
Resolver problemas com números racionais expressos na forma decimal
envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.
Resolver problemas utilizando a escrita decimal, a partir de cédulas e moedas do
sistema monetário brasileiro.
Estimar a medida de grandeza utilizando unidades de medida convencionais ou
não.
Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas
como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo (dia e semana, hora e
dia, dia e mês, mês e ano, ano e década, ano e século, década e século, hora e
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minuto, minuto e segundo), incluindo leitura de calendário.
Resolver problemas envolvendo o cálculo do perímetro.
Resolver problemas envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas,
desenhadas em malhas quadriculas.
Identificar a localização/movimentação de objetos em mapas e outras
representação gráfica.
Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo
número de lados.
Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos,
relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
Ler informações e dados apresentados em tabelas.
Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente gráficos de
colunas).
Retirar dados e informações de gráficos, tabelas e textos para resolver problemas.
METODOLOGIAQuanto à abordagem pedagógica, pretende-se partir dos conhecimentos que os
alunos já têm a partir de suas leituras de mundo, de seu repertório de referências. Muitas
atividades serão individualmente, porém outras serão coletivas e em grupos, o que
propiciará a análise, discussão e reflexão de várias questões propostas durante as aulas
de Língua Portuguesa e Matemática. Outro aspecto relevante a ser propiciado aos alunos
serão as atividades permanentes de escrita (produção de gêneros variados) e de
oralidade (debates regrados), bem como a de leitura de variados gêneros abordando o
mesmo tema ou que apresentem as mesmas características para posterior análise,
apresentação ou atividades. Em Matemática, será avaliado o raciocínio lógico e os
cálculos nas operações básicas.
É importante ressaltar o papel de mediação que o professor exercerá na condução
das atividades, de modo a possibilitar ao aluno melhores condições de aprendizagem.
Recursos a serem utilizados: Laboratório de Informática com Internet para pesquisa;
Biblioteca: acesso a livros e revistas;
Sala de aula, quadro, TV pendrive, vídeos, materiais concretos, jogos;
Cadernos de Atividades específicos para Língua Portuguesa e Matemática.
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AVALIAÇÃO: CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Inicialmente o professor regente fará o diagnóstico do aluno e preencherá a ficha
de encaminhamento à S.A.A. A professora da S.A.A. desenvolverá com o aluno
metodologias para superação das defasagens de aprendizagem dos conteúdos e,
juntamente com o professor regente e equipe pedagógica, farão análise da aprendizagem
podendo ou não dispensá-lo da S.A.A.
Será observado, nos alunos, tanto na oralidade quanto na escrita, bem como o desenvolvimento do raciocínio lógico:
- Unidade temática;
- Adequação ao gênero solicitado;
- Informatividade;
- Adequação da linguagem ao contexto;
- Adequação dos parágrafos nas sequências narrativas;
- Emprego dos verbos conforme solicita o gênero;
- Uso de operadores argumentativos;
- Uso de recursos estilísticos;
- Pontuação adequada;
- Coesão e coerência: reiteração de pronomes, artigos, adjetivos e substantivos, verbos,
figuras de linguagem, retomada de parágrafos, etc.
- Clareza e adequação na produção textual, conforme o gênero proposto;
. Desenvolvimento do uso do pensamento através da elaboração de hipóteses a
descoberta de situações e soluções;
- Incentivo do prazer pela Matemática através do desenvolvimento do raciocínio;
- Reconhecimento de operações com números naturais e decimais (adição, subtração,
multiplicação, divisão, potência e raiz);
- Identificação e representação do antecessor e do sucessor de um número natural,
decomposição de um número natural nas unidades das diversas ordens para que possam
ler e interpretar diferentes conceitos;
- Reconhecimento da divisão como processo inverso da multiplicação e vice-versa, bem
como a determinação de quociente e resto na divisão de números naturais.
RECUPERAÇÃO PARALELAAos alunos com dificuldades para expor seu ponto de vista no grande grupo, a
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professora conversará em particular e possibilitará que eles pesquisem mais sobre o
assunto e na aula seguinte, exponham – em particular ou à turma - seu ponto de vista
sobre o tema abordado.
REFERÊNCIAS PPP. Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy – EFM, Francisco Beltrão, 2008.PARANÁ, SEED. Ensino Fundamental de Nove Anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010._______Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa e Matemática, 2011.PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Língua Portuguesa. Brasília, 1997. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf SEED/SUED. Instrução nº 007/2011. Paraná 2011.__________. Resolução nº 2772/2011. Paraná 2011.__________. Resolução nº 1690/2011. Paraná 2011.__________. Resolução 004/2011. Paraná 2011.