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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA - SOBRATI
MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA
CARLA FERREIRA GOMES
PERFIL DOS PACIENTES EM ATENDIMENTO DOMICILIAR MULTIDISCIPLINAR
Porto Velho
2017
CARLA FERREIRA GOMES
PERFIL DOS PACIENTES EM ATENDIMENTO DOMICILIAR MULTIDISCIPLINAR
Dissertação de Mestrado Profissionalizante apresentado à Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRATI, como requisito obrigatório para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva.
Orientador (a) Profª Drª. Mara Benedicta de Rezende Monte Correia
Porto Velho
2017
CARLA FERREIRA GOMES
PERFIL DOS PACIENTES EM ATENDIMENTO DOMICILIAR MULTIDISCIPLINAR
Dissertação de Mestrado Profissionalizante apresentada a Sociedade Brasileira de
Terapia Intensiva – SOBRATI, como requisito parcial á obtenção de grau de Mestre em
Terapia Intensiva.
Aprovado em ____ de _____________ de 2017.
BANCA EXAMINADORA:
Dr. Douglas Ferrari – Diretor da SOBRATI
Profª Drª. Mara Benedicta de Rezende Monte Correia
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus familiares que sempre me apoiaram,
em especial a minhas filhas Carolayne, Gabriella e Isabella, meu esposo Marcelo
que estiveram juntos nessa caminhada.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado à chance de concretizar este sonho, por ter me
iluminado em todos os momentos de minha vida, me dando força, coragem, sabedoria e
saúde para continuar a caminhada. As minhas filhas e meu esposo pelo apoio e amor
incondicional que existe em nossas vidas e a todos que de alguma forma incentivaram para
continuar nesta caminhada.
RESUMO
Introdução: Este estudo tem como objetivo conhecer o Perfil dos pacientes em atendimentos,
realizados pela equipe multidisciplinar de uma empresa privada nos Estados de Rondônia e Acre.
Objetivo: Analisar o perfil de 10 pacientes atendidos por uma equipe multidisciplinar em domicílio.
Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, através de pesquisa de campo, de
natureza retrospectiva em fichas de prontuários dos atendimentos, armazenadas nos bancos de dados,
na sede do Serviço da empresa, no município de Porto Velho-RO. O instrumento para coleta de
dados, constituiu-se em um questionário com 16 perguntas fechadas e objetivas. Resultados: Para
análise dos dados utilizei a estatística descritiva apresentando os achados em gráficos, que foram
organizados em números e percentuais. Conclusão: Os resultados apontaram que o número de
internações domiciliares estão aumentando, e que a necessidade de acompanhamento
multidisciplinar é cada vez maior, com a constante participação da família.
Palavra Chave: Cuidados em Domicílio, Home Care e Multidisciplinar.
ABSTRACT
Introduction: This study aims to know the Profile of patients in care, performed by the
multidisciplinary team of a private company in the states of Rondônia and Acre. Objective:
To analyze the profile of 10 patients attended by a multidisciplinary team at home.
Methods: This is a study with a quantitative approach, through field research, of a
retrospective nature in records of care records, stored in databases, at the company's
headquarters, in the municipality of Porto Velho-RO. The instrument for data collection is a
questionnaire with 16 closed and objective questions. Results: For the analysis of the data I
used the descriptive statistics presenting the findings in graphs, which were organized in
numbers and percentages. Conclusion: The results indicate that the number of
hospitalizations is increasing and that the need for multidisciplinary monitoring is
increasing, with the constant participation of the family.
Keyword: Home Care, Home Care and Multidisciplinary.
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01: Gênero do paciente.........……………………….....……………….....…........15
Gráfico 02: Idade do paciente ……………………………………......................................16
Gráfico 03: Atendimento profissional…………………………...................….....….....…..16
Gráfico 04: Lesões de pele ……………………………........………………...……....…....17
Gráfico 05: Região de Atendimento......................................................................................17
Gráfico 06: Familiar responsável pelo paciente...…………………………………….........18
Gráfico 07: Pacientes em uso de controlados........................................................................18
Gráfico 08: Agravos da Patologia ………...………………………………………............19
Gráfico 09: Nível de consciência…………….......……………………..….........................19
Gráfico 10: Participação da família no atendimento……….................……………............20
Gráfico 11: Apresentação das condições de moradia………....……………….……...........20
Gráfico 12: Aceitação do paciente no atendimento ……………..……….……….…......…21
Gráfico 13: Apresentação da patologia……………..........…………….…………..........…21
Gráfico 14: Cidade de destino.........................................…………………………..…....…22
Gráfico 15: Tempo de internação...…………………………………………………….......22
Gráfico 16: Modalidade de Atendimento..............................................................................23
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................102. MÉTODOLOGIA............................................................................................................033. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................044. CONCLUSÃO........................ .........................................................................................05REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................06ANEXO..................................................................................... ...........................................07
10
1. INTRODUÇÃO
O atendimento domiciliar multiprofissional, deve ser compreendido
como uma modalidade contínua de serviços de saúde, cujas as atividades são
dedicadas aos pacientes/clientes e a seus familiares em um ambiente extra-
hospitalar.
O próprio Home Care/Atendimento em domicílio é promover, manter
e/ou restaurar a saúde, reduzindo o grau de independência do cliente/paciente, na
sua totalidade diminuindo os efeitos debilitantes resultantes das patologias em
condições humanizadas e em uma visão holística. O atendimento é direcionado
não somente aos pacientes, como também, de forma diferenciada, aos seus
familiares em qualquer fase de suas vidas; seja para aqueles que aguardam seu
restabelecimento e retorno ás atividades normais, ou para os que necessitam de
maneira constante de suas atividades como também, para pacientes que
necessitam de acompanhamento em sua fase terminal. Na realização desses
serviços os profissionais que realizam suas atividades e fazem parte da equipe,
devem usar critérios técnico-científicos e as decisões devem ser baseadas no
melhor nível de evidência clínica possível, para cada procedimento. Essa conduta
é necessária em razão da complexidade do meio ambiente do cliente, dos tipos de
cuidados médicos exigidos, dos recursos, das condições psico-físicas do cliente e
das patologias existentes. Avanços constantes na área de tecnologia da informação
e na medicina baseada em evidências continuarão a influenciar a prática de
atendimento centrado na pessoa (STEWART MOIRA, 2010).
“Assume o compromisso de prestar assistência universal, integral, equânime, contínua
e acima de tudo resolutiva à população na unidade de saúde e no domicílio, sempre de
acordo com suas reais necessidades, identificando os fatores de riscos” (SOUZA, 2000).
OBJETIVO
Analisar o perfil dos pacientes atendidos por uma equipe
multidisciplinar em domicílio, por uma empresa de prestação de serviços em
saúde nos estados de Rondônia e Acre.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO ATENDIMENTO EM HOME CARE
11
Por mais de um século, o Home Care tem sido considerado uma prática muito
natural nos EUA, sinônimo de família e associado à noção de conforto, compaixão e
segurança. Muitas famílias têm aceitado a grande responsabilidade de cuidar dos entes
queridos que se encontrem enfermos, nos ambientes de suas residências. Com isto, os
familiares e amigos procuram cada vez mais os serviços de Home Care, para obterem o
apoio necessário.
No Brasil, por mais de uma década, os serviços de Home Care têm
tentado se estabelecer, mesmo tendo enfrentado muitas
das barreiras colocadas por colegas profissionais de saúde e planos de saúde. Essa
característica foi conservada por muito tempo, posteriormente, esse atendimento
desenvolveu-se em diversos países, voltado para prevenção de doenças e
promoção a saúde, agregando paulatinamente novos conhecimentos
(TAVOLARI, FERNANDES E MEDINA, 2000).
Os cuidados de saúde domiciliar teve seu início nos EUA, em um
momento da história em que o enfermo tinha como seu ambiente de tratamento, o
lar. Era onde os profissionais de saúde procuravam prestar os cuidados
necessários, muitas vezes, sob condições precárias de trabalho, devido ao nível de
pobreza da época. Foi um momento dominado por doenças infecto-contagiosas e
por altas taxas de mortalidade, mas em uma época de grandes avanços na área da
ciência, da medicina e da saúde pública. As Enfermeiras visitadoras nos quais os
hospitais contratavam com experiência e prática domiciliar para cuidar das
autoridades da época, em suas casas, pois a alta burguesia tinha grande resistência
ao atendimento hospitalar ( ARAÚJO, 2000).
Verificamos então que, na década de 1940, com a criação do serviço
especial de saúde pública (Fundação SESP), o atendimento domiciliar era
utilizado para grupos humanos acometidos de doenças como: tuberculose,
hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis e outras, na própria comunidade
(MENDES, 2001). Hoje esse conceito e totalmente diferente, os pacientes que
utilizam do atendimento domiciliar são diversas as patologias e podemos ate dizer
que pessoas com um poder socioeconômico, usam do serviço de saúde público ou
privado.
12
2.1.1 SERVIÇO DE ATENDIMENTO EM HOME CARE NO BRASIL
1990 – Aprovada a Lei número 8.080 de 19 de setembro, que dispõe
sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento de serviços correspondentes e dá outras
providencias, regulamentando a assistência domiciliar no Sistema Único de Saúde
do Brasil.
Diante da publicação na RDC nº11, os serviços de saúde com
atendimento domiciliar, começaram a ser fiscalizados e consequentemente melhor
estruturados, já que passaram a seguir normas de funcionamentos de serviços em
saúde adequados, para prestadores de serviços domiciliares.
O termo Home Care é de origem inglesa. A palavra “Home” significa
“lar”, e a palavra “Care” traduz-se por “cuidados”. Portanto, a expressão Home
Care designa literalmente: cuidados no lar. Esclarecem Lacerda e Giacomozzi
(2005) que tanto os profissionais de saúde como a literatura consideram o
atendimento domiciliar, também chamado de assistência ou cuidados domiciliar.
2.1.2 SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA EM DOMICÍLIO NAS CIDADES DE PORTO
VELHO E RIO BRANCO
Os serviços de assistência domiciliar na região Norte, ainda é pouco
conhecido, e os profissionais em sua totalidade e especialidades não são
encontrados facilmente. Com isso as experiências e perfil dos profissionais tem
sido o grande desafio para as empresas e as famílias em aceitar profissionais
novos e com pouca experiência. Conforme diretrizes gerais da ANVISA 2006 a
atenção domiciliar é um termo genérico que envolve ações de promoção da saúde,
prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicilio.
O Cenário está renovando e ao contrario do passado, hoje não apenas os
pacientes considerados “pobres ou ricos“, mas os pacientes que possuem um
conhecimento em nível de direitos na saúde, são os que procuram ao atendimento
e conseguem a assistência em domicílio, ainda são poucos, porem no Estado do
Acre e Rondônia, observamos que o conhecimento das famílias em buscar seus
direitos em relação aos planos de saúde, para a assistência multidisciplinar em
domicilio está crescendo.
13
2.1.3 SERVIÇO DE ATENDIMENTO EM HOME CARE, VANTAGENS E
DESVANTAGENS
VANTAGENS: O contexto do indivíduo e de sua família sempre tem um
passado, um presente e uma perspectiva de vida futura, e isso representa elemento
diferencial com respeito a outros grupos, que têm uma estratégia de sobrevivência para o
presente (MARTINS, 2003). São inúmeros os relatos de pacientes e familiares que
encontram melhorias e evoluções significativas no atendimento multidicisplinar aos
pacientes em seus domicílios. Existem relatos de pacientes que em estado terminal
aumentam o tempo de vida previsto pelo seu médico, o fato de ter tido alta hospitalar
entende-se que já esta melhor e o amor que é encontrado em seu lar, faz com que sua
evolução seja significativa, levando em consideração que em casa o conforto e
tratamento são diferenciados e que a prolongação de uma vida e sua dignidade faz se
desnecessário listar qualquer outro tipo de vantagem que a dignidade humana.
DESVANTAGENS : o atendimento realizado em domicilio de maneira
geral é diferente que em hospital, quando falamos em autorização de
procedimentos e materiais, os planos demoram a liberar, para a fonte pagadora o
diferencial financeiro muitas vezes é o menor preço, o paciente conta com uma
equipe multidisciplinar sempre presente e no home care o tempo de deslocamento
dos profissionais até seu domicilio, faz com que na necessidade do quadro que o
paciente apresenta, uma possível internação hospitalar seja a opção, os gastos na
eletricidade com aparelhos necessários e existência da equipe de enfermagem 24
horas gera uma certo gasto á família.
3. METODOLOGIA
3.1 DESENHO DO ESTUDO
Trata se de uma pesquisa documental com caráter descritivo e exploratório de
abordagem quantitativa com delineamento retrospectivo com objetivo de levantar dados a
partir de um instrumento elaborado pela pesquisadora, baseado nas informações da ficha
de atendimento em domicílio utilizado no serviço da Empresa em Rondônia e Acre no
período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016.
14
Segundo Fonseca (2002), a abordagem quantitativa é utilizada para quantificar
os resultados centrados na objetividade e Acreetividade. Quanto ao objetivo o referido
estudo é classificado como exploratório proporcionando familiaridade com o problema,
tornando mais explícito as fases no HOME CARE e será descritiva sendo sistematizadas
suas informações.
O uso de procedimentos para análise de informações viabiliza o desenvolvimento
do estudo. Nessa pesquisa, optou‐se pelos procedimentos da análise documental, que
consiste em saber esclarecer a especificidade e o campo de análise de conteúdo. Seu
objetivo resume-se na reapresentação condensada da informação (JÚNIOR, 2014). Para
atender os critério específicos deste conceito, será realizado levantamento e análise nas
fichas de internações domiciliares, de 10 pacientes atendidos pelo Serviço domiciliar de
uma empresa privada em Rondônia e Acre.
3.2 LOCAL DA PESQUISA
O estudo foi realizado no Serviço de Atendimento em domicilio (Home
Care) na sede da empresa em Porto Velho/RO no período de janeiro a dezembro
de 2016. A empresa está localizada na Av. Amazonas nº 2228, Bairro Nova Porto
Velho, na capital Porto Velho/RO. A mesma tem como finalidade realizar
Atendimentos multidisciplinar em domicilio e remoções Inter hospitalar de
emergência/eletiva, oferecendo os cuidados apropriados ao estado de saúde do
cidadão com conforto e eficiência.
3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA
A população estudada constituiu-se de pacientes com indicação de
desospitalização, atendidos pelo Serviço de atendimento hospitalar e com indicação
médica de internação domiciliar no estado de Rondônia e Acre.
A amostra foi constituída da totalidade dos casos que receberam
atendimento pela Empresa no período de 01 de janeiro a 31 de Dezembro de
2016.
3.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS
O estudo foi desenvolvido mediante autorização da direção da Empresa e
seus sócios proprietários. A coleta dos dados foi realizada na própria sede da
empresa em seu setor de estudo.
15
O instrumento inicial para a coleta de dados organizou-se inicialmente de artigos
científicos, metodológicos e livros bibliográficos. Após a autorização e a aprovação da
direção e dos sócios, foi agendado horários para realizar a pesquisa nos arquivos, nas
fichas de internações domiciliares, utilizando um questionário composto de 15
perguntas fechadas e objetivas. A partir da fonte de dados secundários, foi construído
um banco de dados contendo informações referentes ao sexo, idade, atendimento
profissional, lesões de pele, zona de atendimento, familiares responsável, uso de
controlados, apresenta agravos, nível de consciência, participação da família no
atendimento, condições da moradia, aceitação do atendimento, apresentação da
patologia, cidade de destino e tempo de internação, no período de 01 de janeiro a 31 de
dezembro de 2016.
3.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
A seleção da população de estudo foi realizada mediante os critérios de inclusão:
paciente atendido em domicilio com a equipe multidisciplinar pela empresa privada com
sede em Porto Velho – RO e Acre, o atendimento ter ocorrido no período de 01 de janeiro
a 31 de dezembro de 2016.
4.0 ANÁLISES DE DADOS
Após a coleta de dados, as informações foram organizadas no programa
Microsoft
Office Excel 2013, formatando os dados pela análise estatística e descritiva. Após
a tabulação dos dados, organizados em gráficos e tabelas com categorias e
percentuais relacionados às questões da pesquisa e discutidos com literatura
pertinente.
5.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 01: Gênero dos pacientes/clientes atendidos em domicílio.
16
FEMININO MASCULINO0%
100%
200%
300%
400%
500%
600%
700%
40%
60%
Gênero dos Pacientes
Gênero
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud-Porto Velho, 2016.
Podemos constatar que 60% dos pacientes/clientes atendidos em domicílio pela
equipe multidisciplinar são do gênero masculino e 40% do gênero feminino.
Gráfico 02: Taxa de idade dos pacientes atendidos em domicilio.
Fonte: Instruaud-Porto Velho, 2016.
Considerando os dados coletados 20% dos pacientes/clientes eram maiores que 21 anos, 70% tinham de 31 a 40 anos de idade e 10% 51 á 60 anos de vida.
Gráfico 03: Índice de atendimentos multidisciplinar.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
20%
70%
10%
Taxa de idade
Series1
Nº
PACI
ENTE
S
17
0123456 50%
30%20%
Acompanhamento Multidisciplinar
pacientes
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte : Instruaud - Porto Velho, 2016.
No estudo realizado mostrou que: 50% dos atendimentos eram pela equipe
composta de: Fisioterapeuta, Fonoaudióloga, Enfermagem e Médico, 30% por
Fisioterapeuta, Enfermagem e Médico e 20% composta por Fisioterapeuta,
Fonoaudióloga, Enfermagem, Assistente Social, Terapeuta Ocupacional e Médico.
O trabalho em equipe e a formação de equipes de forma efetiva também contribuem para que se atue realisticamente. A consciência de suas próprias habilidades e propriedades, tanto como médico quanto como pessoa, tem grande importância para a participação em equipe multidisciplinar (STEWART MOIRA, 2010).
Gráfico 04: Pacientes que já apresentavam no atendimento lesões de pele.
SIM NÃO0
1
2
3
4
5
6
7
8
30%
70%
Lesões de Pele
PACIENTES
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud-Porto Velho, 2016.
18
Os pacientes que receberam atendimentos em domicilio pela equipe
multidisciplinar 30% apresentavam lesão de pele e 70% tinham sua pele integra.
Em associação com a pressão exercida sobre um ponto do tecido que por si só já é capaz de produzir as lesões, outras condições do paciente afetam a frequência e facilidade de seu desenvolvimento, tais como: alterações de consciência, umidade alterada da pele, incontinência, edema, pacientes semicomatosos ou que apresentem área analgésicas ou paralisia de maneira que não possam mover-se livremente e estado nutricional comprometido, principalmente desnutrido (SILVA, 1998).
Gráfico 05: Região de atendimento dos pacientes em domicílio.
1
10100%
Região de atendimento
Zona RuralZona Urbana
Nº
PAC
IEN
TES
Fonte: instruaud-Porto Velho, 2016.
O estudo mostrou que 100% dos pacientes/clientes atendidos, moravam em
região urbana.
Gráfico 06: Membro da família responsável pelo paciente.
Filho (a) Esposo (a) Mãe Pai Outros1
10
30% 30%
20% 20%
Familiar responsável
FAMILIA
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud-Porto Velho, 2016.
19
Os dados apresentam que: 30% dos filhos são os responsáveis pelo paciente,
os outros 30% são esposo (a), 20% são mães e 20% eram o pai.
Gráfico 07: Pacientes que fazem uso de Medicamentos Controlados.
SIM NÃO NÃO REGISTRADO0
1
2
3
4
5
6
7
870%
20%
10%
Uso de controlados
controlados
Nº
DE
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud -Porto Velho, 2016.
Os dados levantados apresentam que 70% dos casos tomavam medicamentos
controlados, 20% não faziam uso e 10% não foram registrados.
“Hoje, as intoxicações exógenas e as interações medicamentosas iatrogênicas
constituem um dos importantes motivos de admissão em unidades de emergência no
mundo, havendo a necessidade de intervenção medica agressiva” (PROAMI, 2016).
Gráfico 08: Apresentação de agravos aos pacientes.
SIM NÃO NÃO REGISTRADO0
1
2
3
4
5
6
760%
30%
10%
Agravos da patologia
AGRAVOS
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud-Porto Velho, 2016.
20
Dos pacientes atendidos pela equipe multidisciplinar em domicílio, 60%
apresentaram agravos da Patologia, 30% não apresentavam e 10% não registrado. O
ser humano é a única espécie cujos membros têm consciência de sua fragilidade, de
que sua saúde é a sobrevivência num bem-estar relativo e efêmero, estando sujeitos à
dor, ao sofrimento e á morte (PESSINI, 2008).
Gráfico 09: Nível de consciência dos pacientes
Consciente Inconsciente NÃO REGISTRADO0123456789
10 90%
10%0%
Nível de consciência
PACIENTES
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte : Instruaud-Porto Velho, 2016.
Os níveis de consciência dos pacientes/clientes foram de 90% estavam
consciente e 10% inconsciente.
Gráfico 10: Participação da família no atendimento
Presente Ausente Não registrado0123456789
1090%
10%0%
Participação da família
FAMÍLIA
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte : Instruaud-Porto Velho, 2016.
21
O estudo mostrou que : 90% da família era presente no atendimento ao
paciente e 10% não estavam presentes no atendimento.
Gráfico 11 : Condições de moradia dos pacientes
Apropriada Não apropriada Realizado melhorias0
1
2
3
4
5
6
7
870%
10%
20%
Condições da moradia
MORADIA
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte : Instruaud -Porto Velho, 2016.
A amostra do estudo, apresentou 70% dos domicílios eram apropriadas ao
paciente, 20% foram necessário melhorias e 10% não eram apropriadas. A saúde não
depende, unicamente, dos desenvolvimentos decorrentes das pesquisas científicas e
tecnológicas, mas também de fatores psicossociais e culturais (PESSINI, 2008).
Gráfico 12: Aceitação do tratamento
Aceitou Não aceitou Demorou aceitar Com exigências
0
1
2
3
4
5
6
7
20%
0%
20%
60%
Aceitação do tratamento
PACIENTES
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud-Porto Velho, 2016.
22
Em consideração ao estudo realizado e elementos utilizados, 60% dos
pacientes aceitaram o atendimento com exigências, 20% demorou a aceitar e os
outros 20% aceitaram o tratamento.
Gráfico 13: Causa da patologia.
Acidente degenerativa Assalto Crônica Paliativo0
1
2
3
4
5
6
10%
20%
10%
50%
10%
Aparesentação da patologia
PATOLOGIA
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud-Porto Velho, 2016.
A apresentação da patologia foi das seguintes formas: 50% doenças crônica,
20% degenerativa, 10% acidente de trânsito, 10% vitima de assalto e 10% cuidados
paliativo.
Gráfico 14: Unidade de atendimento no domicilio.
Porto Velho Ji-paraná Ouro Preto Cacoal Rio Branco0
1
2
3
4
5
6
760%
10% 10% 10% 10%
Unidade de atendimento
UNIDADE
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud - Porto Velho (2016).
23
Os atendimentos realizados em domicilio, no levantamento realizado
comprovou que 60% estavam localizadas na cidade de Porto Velho, 10% em Ji-
paraná, 10% em Ouro Preto, 10% Cacoal e 10% na cidade de Rio Branco.
Gráfico 15: Tempo de internação domiciliar.
1 á 3 meses
3 a 6 meses
6 a 12 meses
>24 meses
0
1
2
3
4
5
6
50%
30%
10% 10%
Tempo de internação
INTERNAÇÃO
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud - Porto Velho, 2016.
Nas internações domiciliares os pacientes/clientes tiveram: 40% 1 á 3 meses
de internação, 30% 3 á 6 meses, 20% 6 a 12 meses e 10% foram >24meses de
internação domiciliar.
Gráfico 16: Das modalidades de atendimentos prestados.
planos de saúde MP particular0123456789
1090%
0%10%
Modalidade de atendimento
CONDIÇÕES
Nº
PACI
ENTE
S
Fonte: Instruaud - Porto Velho, 2016.
24
Dos atendimentos realizados 90% foram através dos planos de saúde e 10%
eram realizados de maneira particular.
6.0 CONCLUSÃO
O estudo permitiu conhecer o perfil dos pacientes atendidos pela equipe
multidisciplinar em Porto Velho-RO e Rio Branco-AC, por uma empresa de
Assistência em domicílio. Acreditamos na dedicação da família dos pacientes e a
confiança no serviço prestado, visualizando que a maioria do sexo masculino e a
faixa etária de 41 a 50 anos de idade, nos atendimentos, a maior parte das
moradias recebiam de maneira adequada os pacientes, com isso o
acompanhamento ao tratamento eram constantes pela família que na maioria das
vezes colocavam exigências, assim a evolução, conforto e a humanização ficavam
de maneira nítida pela equipe. Alguns pacientes com internação prolongadas,
outros não, pois na sua maioria com doenças crônicas e degenerativas, porém
conscientes, e 90% dos atendimentos foram fornecidos pelos planos de saúde e os
pacientes residentes na cidade de Porto Velho-RO.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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25
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GEOVANINI, T. JUNIOR, A.G.O. ; PALERMO, T.C.S.; Manual de curativos. São Paulo: Corpus, 2007.
APÊNDICE
INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS
Data de internação:______/_____/_____
01 – Familiares responsável ? Filho( a)Esposo(a )Mãe/PaiOutros
02 – Local ? Zona urbanaZona rural
03 - Qual o Sexo?
MasculinoFemininoNão registrado
04 - Qual a idade do paciente?
26
< 21 anos21 à 30 anos31 à 40 anos41 à 50 anos51 à 60 anos≥ 61 anosNão registrado
05 - Estava realizando algum acompanhamento profissional?Sim Qual?..................................................................................................NãoNão registrado
06- Paciente apresentava lesões de pele?
Sim Local:....................................................................................................NãoNão registrado
07- Histórico de drogas, medicações ou intoxicações?
SimNãoNão registrado
08 - Paciente apresenta agravos ?Sim Qual?.................................................................................................NãoNão registrado
09 - Nível de conciência? ConscienteInconscienteNão registrado
10- Qual a participação da família no atendimento? PresenteAusenteNão registrado
11 - Como apresentava –se as condições da residência ?
ApropriadaNão apropriadaRealizado melhoriasNão realizado melhorias
12- Qual a aceitação do paciente ao atendimento?
27
Aceito bemNão aceitouDemorou aceitarNão registrado
13 – Como apresentou –se a patologia? Acidente de trânsitoDoença degenerativaVítima de assaltoDoença crônicaCuidados paliativos
14 - Unidade de destino?Porto VelhoJi-paranáOuro Preto do OesteCacoalRio BrancoNão registrado
15 - Tempo de internação?1 a 3 meses3 a 6 meses6 a 12 meses24 meses
16 – Quais as condições dos atendimentos?
Plano de SaúdeSUSParticular