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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de
Computadores
{ TDT e Televisões Conectadas }
Possibilidades de implementação de acesso a internet e
novos serviços
Projeto FEUP – 2013/2014
Cordenador geral: Professor Armando Sousa
Coordenador de curso: Professor José Nuno Fidalgo
Professor Responsável: Professor Artur Alves
Monitor: Joana Santos
Equipa 1:: Maria de Abreu (up201306229)
Daniel Fernandes (up201305789)
Diogo Amorim (up201305160)
Nuno Fonseca (mieec201302794)
1MIEEC09_1
TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços
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RESUMO
Este trabalho, que tem como tema “TDT e Televisões Conectadas”, surge no âmbito
da Unidade Curricular Projeto FEUP, que pretende desenvolver competências de trabalho
em equipa e de elaboração de relatórios técnicos (indispensáveis na área de Engenharia),
ajudar no desenvolvimento de soft skills e, de certa forma, dar a conhecer aos novos alunos
a FEUP e os serviços que esta põe ao dispor da sua comunidade.
Começou então por ser abordada de uma forma geral a televisão analógica e os
problemas que, progressivamente, levaram à sua descontinuação, contextualizando
assim o surgimento e implementação da televisão digital como standard.
Em seguida, foi comparado o sistema de televisão digital português com os já
existentes a nível mundial, de modo a apurar as caraterísticas predominantes destes
sistemas e as que podem ainda ser desenvolvidas. Foi assim possível concluir sobre as
suas potencialidades e sobre a forma como estas podem influenciar o modo como se vê
televisão.
Finalmente, as conclusões recorrentes deste relatório podem ser analisadas,
verificando-se que apesar de poder ter sido feito mais no âmbito de melhorar este serviço
no país, ainda há a oportunidade de melhorias e discutindo-se as possibilidades para um
melhor aproveitamento da TDT em Portugal.
Palavras-Chave:
Televisão Digital Terrestre; Freeview; Video on Demand; Espetro Rádioelétrico;
HbbTV; Serviço Público.
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AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de aproveitar este espaço para deixar um especial agradecimento a
todas as pessoas que, de alguma forma, nos auxiliaram nesta nossa primeira experiência
na realização de um relatório técnico a nível universitário.
As apresentações a que assistimos na primeira semana no âmbito do Projeto Feup
foram, sem dúvida, fundamentais para uma melhor adaptação à nova vida académica, aos
serviços que a Faculdade de Engenharia da Universidade Porto tem ao nosso dispor, e
deram-nos bases para a elaboração de relatórios técnicos. Tentámos aplicar desde logo
esses ensinamentos neste relatório, por isso o nosso muito obrigado aos organizadores
e oradores de todas essas palestras.
Por fim, mas não menos importante, o nosso agradecimento às pessoas que nas
últimas semanas tem trabalhado mais de perto connosco: o professor Artur Alves e a
monitora Joana Santos, que foram incansáveis no apoio prestado, desde os
esclarecimentos, às orientações e por toda a dedicação.
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ABREVIATURAS/SIGLAS
ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicação
BBC – Bristish Broadcasting Corporation
BSKyB - British Sky Broadcasting
DVB-T – Digital Video Broadcasting
EDTV – Enhanced-definition television
HDTV – High Definition Television
ITV - Independent Television
NTSC – National Television System Committee
PAL – Phase Alternate Line
PT – Portugal Telecom
RMA – Radio Manufactors Association
RTP – Rádio e Televisão de Portugal
SECAM – Séquentiel Couleur À Mémoire
SIC – Sociedade Independente de Comunicação
SDTV – Standard Definition Television
VIB – Vertical Blanting Interval
TV - Televisão
TDT – Televisão Digital Terrestre
TVI – Televisão Independente
UHDT – Ultra High Definition Interval
UHDTV – Ultra High Digital TV
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5
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Cartoon sobre a tecnologia HDTV .............................................................................. 8
Figura 2: Logotípo da TDT ............................................................................................................... 17
Figura 3: Logótipo do serviço BBC iPlayer ................................................................................ 24
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Padrões da televisão analógica .................................................................................. 10
Tabela 2: Vantagens da Televisão Digital ................................................................................. 14
Tabela 3: Padrões da Televisão Digítal ....................................................................................... 15
Tabela 4: Comparação da Televisão Analógica com a Televisão Digítal ....................... 16
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6
ÍNDICE
RESUMO ..................................................................................................................................................... 2
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................... 3
ABREVIATURAS/SIGLAS ..................................................................................................................... 4
ÍNDICE DE FIGURAS .............................................................................................................................. 5
ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................................................. 5
ÍNDICE .................................................................................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 8
2. HISTÓRIA DA TELEVISÃO ANALÓGICA ............................................................................... 9
1. 2.1 OS PADRÕES UTILIZADOS PELA TV ANALÓGICA ................................................ 9
2. 2.2 FIM DA TELEVISÃO ANALÓGICA .............................................................................. 11
3. 2.3 RAZÕES QUE ORIGINARAM O FIM DA TV ANALÓGICA ................................... 11
3. TELEVISÃO DIGITAL ................................................................................................................. 12
4. 3.1 CARACTERÍSTICAS DA TELEVISÃO DIGITAL ...................................................... 13
5. 3.2 PADRÕES DA TV DIGITAL ........................................................................................... 15
4. TELEVISÃO ANALÓGICA VS TELEVISÃO DIGITAL ........................................................ 16
5. TDT – TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE .......................................................................... 17
6. 5.1 VANTAGENS DA TDT .................................................................................................... 18
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7
7. 5.2 DESVANTAGENS ............................................................................................................. 18
6. QUAL SERÁ O FUTURO DA TDT EM PORTUGAL? ............................................................... 19
8. 6.1 TDT ESPANHOLA VS TDT PORTUGUESA .............................................................. 19
9. 6.2 FREEVIEW – TDT DO REINO UNIDO ....................................................................... 21
10. 6.2.1 VANTAGENS DA FREEVIEW ........................................................................... 21
6.2.2 ESTATÍSTICAS ...................................................................................................... 22
7. TELEVISÃO COM LIGAÇÃO À INTERNET ............................................................................... 22
11. 7.1 APLICAÇES DA INTERNET NO FREEVIEW ........................................................... 22
12. 7.2 VIDEO ON DEMAND ....................................................................................................... 24
13. 7.3 HBBTV ................................................................................................................................. 25
8. PERSPETIVAS FUTURAS ............................................................................................................... 26
9. CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 28
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 29
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1. INTRODUÇÃO
1
Este relatório técnico foi pedido no âmbito da unidade curricular Projeto FEUP, e
tem como objetivo analisar o sistema televisivo existente em Portugal , comparando-o
com sistemas implementados noutros países. Para além disso, pretende-se estudar
também ideias para serviços que poderão vir a ser disponibilizados.
Recentemente assistimos à mudança do sistema analógico para o digital em
Portugal e às queixas e incompreensão de alguns e à satisfação de outros aquando deste
evento. Porém, o que é que efetivamente mudou? E porquê? O que poderá mudar? Será
esta mudança de facto benéfica? Desta forma, teve-se como objetivo explorar as
tecnologias ligadas à televisão digital e a possibilidade de expansão dos serviços que esta
atualmente oferece, introduzindo a conexão à internet. Assim, foram estabelecidos vários
paralelismos com os trabalhos do ano anterior da mesma unidade curricular, já que os
temas tinham vários pontos que se intersetavam e que consideramos pertinente abordar.
A todas estas questões pretendemos responder com o fruto da nossa investigação.
1 xkcd.com/, “Check out my new HDTV”, My[confined]Space
http://www.myconfinedspace.com/2010/05/03/check-out-my-new-hdtv/
Figura 1: Cartoon sobre a tecnologia HDTV
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2. HISTÓRIA DA TELEVISÃO ANALÓGICA
A história da televisão nasce com a descoberta do selénio em 1917, por parte do
cientista sueco Jons Jacob Berzelius. O selénio é um elemento químico que permite a
conversão de luz em sinais elétricos, através do efeito fotoelétrico.
Nos primórdios da televisão, o sistema utilizado era o sistema analógico, com base na
difusão de ondas eletromagnéticas. Com o evoluir da tecnologia, nos dias de hoje este
sistema tornou-se insuficiente para satisfazer as exigências crescentes, o que levou a que
nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, se assistisse a um “switch – off” do sistema
analógico, dando lugar ao sistema digital.
2.1 OS PADRÕES UTILIZADOS PELA TV ANALÓGICA
Padrões Curiosidades Características Variantes
NTSC
Padrão televisivo
dos EUA;
Aprovado em
1941;
Primeiras
emissões em 1941,
a preto e branco;
As emissões a
cores surgiram em
1954;
525 Linhas de
resolução, das quais
480 são visíveis e as
outras 45 são VBI;
Usa uma corrente
alternada de 60
ciclos por segundo;
Aspeto 4:3, obtendo
ate 16 milhões de
cores diferentes;
NTSC-J - sistema
usado no Japão, a
diferença prende-
se pelo facto das
rádio-frequências
usadas no Japão
serem diferentes
da dos Estados
Unidos;
Resulta de um
conjunto de
normas;
Características do
sistema de televisão
Norte-Americano;
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10
RMA (ou
simplesmente) M
Uma das normas
permite evitar o
efeito de
cintilação;
PAL
O mais utilizado
em grande parte
do Mundo;
Desenvolvido na
Alemanha por
Walter Bruch;
Lançado em 1963;
As primeiras
emissões foram no
Reino Unido;
Melhor qualidade
de imagem do que o
NTSC;
625 linhas de
resolução;
Frequência de
varrimento de 50
varrimentos por
segundo, 50 Hz;
PAL-M – Sistema
utilizado no Brasil;
PAL-I – Utilizado
no Reino Unido,
Irlanda, Hong
Kong e Macau;
PAL-Plus – Usado
na Europa e que
permite uma
resolução de 16:9;
SECAM
Desenvolvido em
França, em 1956
por Henri de
France;
Inaugurado a 1 de
Outubro de 1967;
625 linhas de
resolução, das quais
547 são visíveis;
Utiliza a frequência
de varrimento do
sistema PAL;
A transmissão de
cor é feita de
maneira
sequencial;
SECAM L – Usado
na França e nas
suas antigas
Colônias;
SECAM B/G –
Usado no Médio
Oriente;
SECAM D/K –
Utilizado na antiga
União Soviética e
na Europa
Oriental; Tabela 1: Padrões da televisão analógica2
2 iTVBr, “Padrões da TV Analógica” in iTVBr Engenharia de Sistemas http://itvbr.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=80&Itemid=94&lang=en
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2.2 FIM DA TELEVISÃO ANALÓGICA
Apesar de a televisão analógica ter sido o sistema utilizado durante muito tempo,
com o evoluir da tecnologia tornou-se desatualizada. Isto levou a uma procura por novas
soluções que permitissem a evolução dos serviços de modo a responder às necessidades,
cada vez mais exigentes, dos consumidores.
2.3 RAZÕES QUE ORIGINARAM O FIM DA TV
ANALÓGICA
Na União Europeia, o fim deste sistema foi estabelecido pela Comissão Europeia, que
pretendia solucionar a lotação do espectro radioeléctrico.
O espectro radioeléctrico é um recurso do domínio público, muito valioso, mas
limitado, que é necessário gerir com racionalidade para que possa servir os interesses
nacionais, e viabilizar a oferta aos cidadãos de diversos serviços de telecomunicações de
uso público, que se estão a multiplicar neste início do século. Em Portugal, a gestão deste
espectro está a cargo da ANACOM, “que deve planificar as frequências e, em particular,
proceder à sua atribuição e consignação, obedecendo a critérios objetivos transparentes,
não discriminatórios e de proporcionalidade.”3
As frequências deste espectro não estão apenas disponíveis para o sistema televisivo,
são, entre outros, utilizadas nos sistemas:
SMT;
SMM;
TRK;
WLL;
Radionavegação Aeronáutica;
3ANACOM, http://www.anacom.pt/mobile/render.jsp?contentId=141579&showAll=1&channel=graphic, “Gestão do espetro radioelétrico”;
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A solução para resolver o problema com que a comissão europeia se deparou surgiu
com o aparecimento da tv digital.
3. TELEVISÃO DIGITAL
A tv digital é uma tecnologia baseada na transformação de cada elemento da imagem
e do som num código composto de zeros e uns, o que permite fazer a transmissão
utilizando a tecnologia binária. A tecnologia binária apresenta as seguintes vantagens:
Facilidade de regeneração, em comparação com sistemas analógicos;
Maior imunidade à interferência (o sinal só tem dois estados);
Circuitos mais fiáveis e mais baratos;
Técnicas digitais mais adequadas ao tipo de processamento de sinal que protege
contra interferências e empastelamento;
A combinação de sinais usando TDM (time divison multiplexing) é mais simples
que a combinação de sinais analógicos usando FDM (frequency division
multiplexing);
Diferentes tipos de sinais – dados, telefone, televisão – são tratados da mesma
forma na transmissão e na comutação;
Libertação do espectro radioelétrico;
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3.1 CARACTERÍSTICAS DA TELEVISÃO DIGITAL
Vantagens Explicação das Vantagens
Qualidade de Imagem
Aparecimento dos televisores Full HD
1920 x 1080, o que significa que pode
mostrar 1920 pixels na direção horizontal
e 1080 na vertical, dando um total de
2.073.600 pixels em toda a tela. Com uma
nitidez muito superior, o telespectador
consegue perceber detalhes da imagem
que antes não eram visíveis.
Qualidade de Som
Passaram a existir seis canais (padrão
utilizado por sofisticados equipamentos de
som e home theaters). O sistema surround
oferece um ambiente mais realístico de
áudio, aumentando a sensação de imersão
do telespectador no ambiente da cena.
Formato de Exibição Toda transmissão em HDTV ocorre no
formato 16:9.
Mobilidade
Um dos principais benefícios da TV digital
é a possibilidade de assisitir à
programação em dispositivos móveis e
portáteis, como telemoveis com TV digital,
tablets, notebooks etc.
Interatividade
A televisão digital permite visualizar a
programação de dias anteriores, vem
como responder a perguntas de
interatividade dos programas. Também é
possível consultar informações
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Interatividade
(continuação)
estatísticas (número de faltas, tempo de
posse da bola etc.) durante um jogo de
futebol, verificar as últimas notícias,
indicadores econômicos e a previsão do
tempo. No futuro, será possível participar
em tempo real em votações em reality
shows ou até mesmo comprar produtos e
serviços utilizando o controle remoto.
Qualidade do Sinal
O sinal digital nunca chega com falhas. Os
telespetadores passam a poder usufruir de
imagens sem chuviscos, sem ruídos, sem
fantasmas ou qualquer problema na
qualidade da imagem recebida.
Tabela 2: Vantagens da Televisão Digital4
4 DTV, “Vantagens da TV digital”, in DTV site oficial da TV Digital , 2010 http://www.dtv.org.br/sobre-a-tv-digital/vantagens-da-tv-digital/
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3.2 PADRÕES DA TV DIGITAL
Padrões Curiosidade Características
ATSC
Desenvolvido em 1993;
Adotado nos EUA;
Ópera com conteúdos
audiovisuais em HDTV;
Garante a melhor
resolução de imagem
possível;
Transmissão um só
programa por canal;
ISDB
Desenvolvido em 1999,
pelos Japoneses;
É o mais avançado e
capaz de englobar e
implementar melhores
serviços;
Ainda não foi adotado por
nenhum país;
Pode ser utilizado para
receção móvel;
Pode englobar serviços de
tv para telemóveis, e
Notebooks;
DVB
Desenvolvido em 1993,
na Europa;
É o sistema mais
utilizado;
Trabalha nas três
configurações de
qualidade de imagem:
HDTV (1080 linhas),
EDTV (480 linhas) e SDTV
(480 linhas);
Permite transmissão em
simultâneo de mais de um
programa por canal;
Tabela 3: Padrões da Televisão Digítal
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4. TELEVISÃO ANALÓGICA vs TELEVISÃO
DIGITAL
TV Analógica TV Digital
Resolução
480 linhas horizontais
(em média);
1080 linhas, ou seja, cada
imagem transmitida tem
muitos mais pontos a
compor a imagem,
melhorando-a;
Áudio
Um canal (Mono) ou dois
canais (Stereo) de áudio;
Suporta até 6 canais
Dolby Digital;
Formato de imagem
Proporção 4:3;
Proporção 16:9,
utilizando um sistema
widescreen, semelhante
às telas de cinema;
Interatividade
Não tem;
Apresenta informações
de interatividade, tais
como, guias de
programação, dados
estatísticos, entre outros;
Outros
Permite transmitir
diferentes programas
através de um mesmo
canal de transmissão
simultaneamente;
Tabela 4: Comparação da Televisão Analógica com a Televisão Digítal
TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços
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5. TDT – TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE
A TDT é a tecnologia de teledifusão terrestre em sinal digital que funciona através de
antenas e que neste momento está em vigor em Portugal e em muitos outros países, vindo
substituir a teledifusão analógica terrestre (televisão "tradicional").
A TDT surgiu para possibilitar aos telespetadores que não possuíam televisão paga
continuar a usufruir de um serviço de televisão gratuita após o switch-off dos
transmissores analógicos.
Em Portugal, está mudança ficou a cargo da Portugal Telecom que ganhou o concurso
lançado pela ANACOM, tendo sido a responsável pela instalação e pelas infraestruturas
de rede necessária para cobrir todo o país com Televisão Digital.
Para a utilização deste serviço, o telespectador necessitou também de possuir um
descodificador compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264, cuja
modulação e compressão serve essencialmente para enviar grandes quantidades de
áudio, vídeo e sinais de dados com boa qualidade.
O seu funcionamento consiste em 4 fases: 1. Digitalização, codificação e difusão dos dados através do ar pelos centros
emissores;
2. Uma vasta rede de torres emissoras envia o sinal para as antenas das casas;
3. O sinal é recebido pelas antenas localizadas nos edifícios;
4. Os descodificadores TDT instalados em cada edifício convertem novamente este
sinal na imagem e som pretendidos.
Figura 2: Logotípo da TDT
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5.1 VANTAGENS DA TDT
A TDT permitiu a implementação no serviço de televisão pública, de todas as vantagens da
televisão digital, aliando-as a novas funcionalidades:
Acesso a um conjunto de funcionalidade como um guia de programação que a TDT
disponibiliza (EPG), e uma barra de programação para consultar os horários dos
programas de televisão;
No caso de o espetador possuir um descodificador com funcionalidades mais
avançadas (com disco rígido), poderá ainda utilizar a Pausa TV (para parar e
retomar a emissão de TV), a gravação da emissão ou o agendamento de gravações
(para gravar, por exemplo, os seus programas favoritos);
Capacidade de proporcionar melhores experiências a pessoas com necessidades
especiais. De entre outras potencialidades, os equipamentos TDT mais
desenvolvidos permitem adicionar legendas em português (para deficientes
auditivos) e têm serviço de áudio-descrição (para pessoas com deficiências
visuais);
5.2 DESVANTAGENS
As principais desvantagens da TDT são a complexidade do sistema e os custos de
implementação em equipamento elevados.
TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços
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6. QUAL SERÁ O FUTURO DA TDT EM PORTUGAL?
Apesar de nos últimos anos o nosso sistema de transmissão televisivo ter sofrido
profundas alterações, de certa forma até contestadas por parte da população, podemos
perceber que o nosso sistema, agora em vigor, ainda se encontra muito distante dos
restantes sistemas do resto da Europa. Com este trabalho, a nossa missão era encontrar formas que permitissem
melhorar a TDT portuguesa, que na verdade poucas melhorias visíveis trouxe aos
telespetadores. Com a mudança em Portugal, o telespetador apenas passou a usufruir de
uma melhor qualidade de imagem e de som, e a ter acesso a uma programação
disponibilizada pela TDT (EPG), mantendo-se em uso apenas os 4 canais já existentes.
Noutros países, a mudança do sistema analógico para o sistema digital (que em
alguns países se chama TDT, mas que adotou outros nomes noutras regiões), não se deu
da mesma forma que em Portugal. Muitos mais canais surgiram, e muitos serviços mais
são prestados aos telespetadores no sistema de televisão gratuita.
Muitos destes serviços poderiam ser oferecidos na nossa TDT. Através de alguns
comparações com outros sistemas de televisão gratuita procuraremos dar a conhecer
esses serviços, e as suas vantagens.
6.1 TDT ESPANHOLA vs TDT PORTUGUESA
Portugal possui um “atraso” na implementação da TDT, relativamente aos outros
países da União Europeia. A nossa vizinha Espanha é um perfeito exemplo disso. Perto da
fronteira qualquer um de nós consegue apanhar sinal da TDT espanhola, e apercebe-se
imediatamente da quantidade de serviços e soluções, que lá existem e cá são inexistentes.
TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços
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De facto, Portugal, embora com espaço disponível no espetro para mais dois canais,
possui apenas 4, ao invés da Espanha, que possui 37 canais. Essa variedade de escolhas é
inexistente no nosso país. Continuando, a TDT espanhola também possui várias outras
melhorias inerentes à nova tecnologia permitida pela TV Digital, não existentes na
portuguesa:
Rádios
Canais em HD gratuitos
Canais a pagar
Formato 16:9
Canais regionais/locais
Som multicanal
Serviços interativos
Em Portugal, um sistema similar poderia ser posto em marcha, onde houvesse a
vertente do VoD, da gravação de programas sem ser necessário uma box de uma
companhia por cabo, ou seja, sem mensalidade, e onde poderíamos implementar outros
elementos, como a integração com redes sociais (a aprofundar), e a interactividade de
conteúdo, como por exemplo legendas, faixas áudio adicionais (com integração a
invisuais), diferentes ângulos de câmara, ou a realização de inquéritos em tempo real.
Isto tudo para podermos concluir que embora em Portugal a tecnologia avance,
nomeadamente da emissão analógica para a digital, e de televisores CRT’s com emissão a
4:3 para LCD’s HD com o chamado “formato panorâmico”, os canais portugueses
existentes não estão interessados em segui-la.
Outro exemplo deste desinteresse pelo desenvolvimento da TDT em Portugal foi
a compra de espaço para Canais HD pelos canais privados, que ocupam todo o espaço livre
que antes existia no espetro MuxA. Neste espaço agora preenchido na totalidade por
canais fantasma (porque desde a sua compra ainda não foi emitida nenhuma transmição
regular), pensou-se colocar a RTP Informação e a RTP Memória (apenas disponiveis por
subscrição a TV por Cabo), canais vistos como de interesse público, que não afetariam as
audiências dos restantes canais privados. Só podemos concluir que há certos “travões
lobbistas” a impedir o melhoramento de serviço da TDT, alegadamente para manter o
setor privado e as empresas de cabo numa posição privilegiada no mercado audiovisual.
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6.2 FREEVIEW – TDT DO REINO UNIDO
Freeview é o nome dado ao serviço de televisão de acesso gratuito no Reino
Unido . O sistema Freeview é gerido pela empresa DTV Services Ltd, empresa esta que
resulta de uma junção entre a BBC , a ITV , a Channel 4 , a BSkyB e o operador de
transmissor Arqiva , tendo sido implementado no ano de 2002.
Para ter acesso ao sistema Freeview TV, o consumidor apenas precisa de possuir
um gravador e uma antena em bom estado, sendo que este sistema pode ser aplicado na
maioria das televisões. O sistema Freewiew, chega a todos os telespetadores, sem estes
necessitarem de gastarem muito dinheiro em equipamentos caros, ou ate em televisores
novos, e não tem assinatura.
Neste momento a Freeview já se expandiu para além do Reino Unido, podendo os
telespetadores da Nova Zelândia e da Austrália usufruir deste serviço.
O sistema Freeview está constantemente em atualização, devendo o telespetador
de vez em quando fazer uma atualização para passar a ter acesso aos novos serviços e a
novos canais que possam surgir, sendo todas estas atualizações totalmente gratuitas.
6.2.1 VANTAGENS DA FREEVIEW
Disponibiliza memória para gravações;
Disponibiliza a função de Pausa TV, permitindo ao telespetador interromper a
transmissão, podendo prossegui-la mais tarde;
Permite voltar atrás na emissão, podendo recuperar pormenores aos quais o
telespetador não esteve tão atento;
Permite ainda ao telespetador estar a ver uma série em direto, e ao mesmo
tempo estar a gravar outra para ver mais tarde;
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6.2.2 ESTATÍSTICAS
Num estudo feito em agosto de 2013, o sistema Freeview possuia cerca de
60 DVB-T canais de TV, 26 canais de rádio digitais, 4 canais HD, 6 serviços de texto, 11
canais de streaming, e um canal interativo. Novos serviços estão a ser pensados e o
aparecimento de até 10 novos canais HD está previsto para ser lançado no final de 2014,
a partir de um novo grupo de multiplexeres atribuído a Arqiva.
7. TELEVISÃO COM LIGAÇÃO À INTERNET
Com o passado e o presente em mente, o futuro reside na Internet. Quer seja
atraves da complementação de serviços atuais, quer seja através da total distribuição
de conteúdo, ela esta sempre presente. De seguida iremos ver alguns exemplos de
serviços, nos quais a Internet integra o sistema televisivo.
7.1 APLICAÇES DA INTERNET NO FREEVIEW
Um outro serviço disponibilizado pela Freeview está ligado à Smart TV,
permitindo acesso a um mundo de entretenimento. A partir do seu televisor, o
telespetador pode aceder ao BBC iPlayer, podendo assistir a vídeos e programas de TV
no YouTube, estar conectado às suas redes sociais, entre outros, tendo acesso à internet
na sua Smart TV, de forma totalmente gratuita.
Alguns aparelhos mais recentes já permitem mesmo o acesso instantâneo a
musicas, filmes e séries de TV via serviços pagos, como LOVEFiLM, Blinkbox, NowTV e
Netflix.
Para poder aceder à Smart TV o telespetador precisa de estar conectado com
o Freeview HD TV ou com o gravador para a internet.
TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços
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Existem 3 formas para o telespetador se conectar a Smart TV:
Cabo Ethernet - A maneira mais confiável para se conectar é através de um cabo
Ethernet. O cabo Ethernet é o mais adequados, principalmente se o dispositivo de banda
larga estiver situado perto do Freeview HD TV ou do gravador;
Adaptadores Homeplugs – Os adaptadores Homeplugs permitem uma ligação segura,
enviando o sinal da internet da banda larga através da rede elétrica existente na casa;
Wi Fi - Algumas TVs e gravadores já vêm com Wi-Fi incluído, permitindo ao telespetador
escolher os serviços que querem comprar. Outros podem ser conectados usando um
dongle USB.
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7.2 VIDEO ON DEMAND
Video on Demand é uma tecnologia que permite a visualização de conteúdo
televisivo ou radiofónico, depois de este ter sido apresentado, sendo permitido “voltar
atras no tempo”. Normalmente esse conteúdo apenas é disponibilizado por 7 dias, sendo
acessível quer por streaming, quer por download direto, podendo ou não ser pago.
Um exemplo, com implementação à TV Digital, é o BBC iPlayer, que inclui todos os
canais de rádio e televisão da BBC, e é gratuito para residentes da Inglaterra, sendo visto
como um “serviço público”. Este corre em qualquer computador e smartphone, assim
como em algumas televisões (smart TV’s) e consolas (Wii e Xbox 360).
Figura 3: Logótipo do serviço BBC iPlayer
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7.3 HbbTV
HbbTV (Hybrid Broadcast Broadband TV) é uma norma criada na Europa para a
transferência de serviços adicionais através de uma conexão à internet, aumentando a
interatividade com o utilizador e a gama de serviços oferecida sem custos de receção
adicionais pretendendo-se criar uma norma global para regularizar a oferta de serviços
de entretenimento híbridos, isto é, que associam a televisão digital à internet,
possibilitando assim “a medição de audiências e dos impactos publicitários”.
Para tal, são apenas necessárias uma televisão compatível e uma ligação DSL ou,
caso o televisor não seja compatível, um recetor adicional. É ainda possível a receção por
meio de satélite, porém no geral o funcionamento destes sistemas implica o envio de
dados HbbTV do router DSL por WLAN ou cabo para o recetor compatível ou diretamente
para o aparelho de televisão.
Baseada em tecnologias e normas já existentes, harmoniza-as de forma a oferecer
ao utilizador a melhor experiência possível. De facto, ao fazer uso de tecnologia simples
e de requisitos mínimos acessíveis, possibilita uma fácil implementação e boas
perspetivas de evolução, ao mesmo tempo que não implica um grande investimento no
desenvolvimento e compra de novos equipamentos.
Ao apostar numa maior interatividade, os canais podem disponibilizar conteúdos
extra em sites no formato CE-HTML, acesso gratuito a filmes e participação ativa em
sondagens ou concursos de forma direta e simplificada.
Inclui assim geralmente uma barra lateral, onde surgem vários widgets, onde se
destaca por exemplo a possibilidade de ligação a redes sociais e a sua atualização em
tempo real.
Este tecnologia permite assim a unificação da internet com a televisão de uma
forma generalizada, beneficiando assim um maior número de utilizadores e de
companhias de serviços. Porém, alguns fabricantes apresentam certos entraves a esta
norma por quererem implementar os seus próprios sistemas híbridos nos dispositivos
que produzem. É mesmo assim uma solução que merece ser considerada e discutida.
TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços
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8. PERSPETIVAS FUTURAS
Como podemos notar ao longo deste trabalho, embora nos últimos anos o sistema
televisivo português tenha sofrido algumas alterações, este ainda se encontra muito
aquém do exigido no mundo atual.
A substituição do sistema analógico pelo sistema digital foi o primeiro grande
passo rumo a uma renovação na experiência de ver televisão, mas, como fomos referindo
ao longo do trabalho, embora em Portugal os telespectadores poucas alterações tenham
sentido até agora, adivinham-se algumas melhorias num futuro próximo.
Noutros países da Europa e do resto do mundo, o sistema de televisão digital
gratuito atualmente já disponibiliza serviços com inúmeros canais, incluindo canais de
rádio, e canais em HD, possibilitando, também, muitas formas de interatividade com o
telespetador. Confiemos, que num futuro próximos, esses serviços, possam chegar a
Portugal.
Neste momento, existe alguns rumores de que a RTP pretende implementar mais
dois canais na TDT, sendo eles a RTP memória e a RTP informação. Desejamos que essa
implementação ocorra o mais rápido possível, lançando um incentivo a novos canais, para
também estes passarem a fazer parte da TDT, aumentando assim, o leque de canais da
nossa TDT nacional.
Com este esforço que se nota ter vindo a ser feito no sentido de melhor a qualidade
da TDT, havendo até um site (blog), que lança ideias para possíveis mudanças, permite-
nos ter perspetivas positivas para o futuro. O blog tem o link: http://tdt-
portugal.blogspot.pt/.
Em relação ao sistema digital, ainda recente, tendo chegado à maior parte dos
países há pouco tempo, e ainda estando a ser implementado noutros, já se trabalha num
sistema que poderá vir a substituí-lo.
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No Japão, estuda-se um sistema chamado de UHDTV, televisão de ultra alta
definição, que embora ainda esteja em face experimental, calcula-se que estará disponível
para o consumidor daqui a 20 anos.
Com este novo sistema, pretende-se atingir uma resolução de 7680x4320 pixels
(33 milhões de pixels) e 16 vezes mais (4 vezes mais largura e 4 vezes mais altura) do
que o sistema HDTV, agora em vigor.
No que diz respeito a qualidade de som, pretende-se que este serviço venha a
possuir um sistema avançado de surround sound que usa 24 altifalantes.
Até lá, teremos de assistir a muitas evoluções de tecnologia, porque nenhum dos
equipamentos atuais possui resolução suficiente para transmitir um sinal com estas
características, nem capacidade para armazenar a quantidade de dados necessária para
criar uma imagem Ultra HD.
Como podemos verificar, o sistema que agora temos nas nossas casas, o HDTV, que
veio melhorar a qualidade de imagem e de som, possibilitando uma enorme variedade de
serviços, ainda se encontra na sua “juventude”, tendo ainda pela frente uma possível
melhoria exponencial.
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9. CONCLUSÃO
Foi graças à elaboração deste relatório que se puderam tirar algumas conclusões
sobre a TDT e as suas possibilidades de conetividade.
Assim, temos por exemplo que, apesar das múltiplas hipóteses de interatividade e
melhoria de qualidade oferecidas pela TDT, apenas uma pequena parte destas está em
uso em Portugal, ao contrário do que se passa em países próximos, como a Espanha, nossa
vizinha, ou na Grã-Bretanha. Ora isto revela um fraco aproveitamento dos recursos
tecnológicos disponíveis, devido talvez a certos interesses económicos e comerciais, que
deve portanto ser solucionado o quanto antes. Isto, aliado a uma melhor informação da
população, traria inúmeras vantagens para todos os envolvidos, mas envolveria uma
adaptação das empresas de comunicações e serviços às novas formas de acesso ao
entretenimento e aos media em geral. Só assim seria possível uma implementação
completa e verdadeiramente benéfica da TDT, com todas as suas caraterísticas e
potencialidades em funcionamento.
Porém, vale também a pena reconhecer que já estão a ser feitos alguns esforços, ainda
que ténues, no sentido de melhorar esta situação e de tentar, pelo menos, seguir o
exemplo de países pioneiros nesta área.
TDT e Televisões conectadas – Possibilidades de acesso a Internet e novos serviços
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Channel 9, “What’s Freeview?”
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de 2013)
Alves, Kellyanne Carvalho; Feitosa, Deisy Fernanda, “TV digital: surgimento e
perspetivas” http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R2111-
1.pdf (acedido em 11 de outubro de 2013)
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(acedido em 11 de outubro de 2013)
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analógicos”http://itvbr.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=80&I
temid=94&lang=en (acedido em 9 de outubro de 2013)
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formatos?”. setembro de 2009
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(acedido em 12 de outubro de 2013)
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2013)
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(acedido em 14 de outubro de 2013)
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(acedido em 12 de outubro de 2013)
Produção Profissional Espanha, “Espanha aposta no modelo alemão de HbbTV”. 26 de
setembro de 2011 http://www.pp.com.pt/article.php?a=1660#.UlF9HFDrw1I (acedido
em 14 de outubro de 2013)