; Roland Texto e Prazer. BARTHES
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ROLAND BARTHESApresentam-me um texto. Esse texto meenfara. Dir-se-ia que ele tagarela. A tagarelice dotexto é apenas essa espuma de linguagem que seforma sob o efeito de uma simples necessidade deescritura. Não estamos aqui na perversão, mas naprocura. Escrevendo seu texto, o escrevente adotauma linguagem de criança de peito: imperativa,automática, sem afeto, pequena debandada decliques (esses fonemas lácteos que o jesuítamaravilhoso, van Ginneken, colocava entre aescritura e a linguagem) são os movimentos deuma sucção sem objeto, de uma oralidade indiferenciada.
Apresentam-me um texto. Esse texto meenfara. Dir-se-ia que ele tagarela. A tagarelice dotexto é apenas essa espuma de linguagem que seforma sob o efeito de uma simples necessidade deescritura. Não estamos aqui na perversão, mas naprocura. Escrevendo seu texto, o escrevente adotauma linguagem de criança de peito: imperativa,automática, sem afeto, pequena debandada decliques (esses fonemas lácteos que o jesuítamaravilhoso, van Ginneken, colocava entre aescritura e a linguagem) são os movimentos deuma sucção sem objeto, de uma oralidade indiferenciada.
Apresentam-me um texto. Esse texto meenfara. Dir-se-ia que ele tagarela. A tagarelice dotexto é apenas essa espuma de linguagem que seforma sob o efeito de uma simples necessidade deescritura. Não estamos aqui na perversão, mas naprocura. Escrevendo seu texto, o escrevente adotauma linguagem de criança de peito: imperativa,automática, sem afeto, pequena debandada decliques (esses fonemas lácteos que o jesuítamaravilhoso, van Ginneken, colocava entre aescritura e a linguagem) são os movimentos deuma sucção sem objeto, de uma oralidade indiferenciada.
Apresentam-me um texto. Esse texto meenfara. Dir-se-ia que ele tagarela. A tagarelice dotexto é apenas essa espuma de linguagem que seforma sob o efeito de uma simples necessidade deescritura. Não estamos aqui na perversão, mas naprocura. Escrevendo seu texto, o escrevente adotauma linguagem de criança de peito: imperativa,
automática, sem afeto, pequena debandada decliques (esses fonemas lácteos que o jesuítamaravilhoso, van Ginneken, colocava entre aescritura e a linguagem) são os movimentos deuma sucção sem objeto, de uma oralidade indiferenciada.
Apresentam-me um texto. Esse texto meenfara. Dir-se-ia que ele tagarela. A tagarelice dotexto é apenas essa espuma de linguagem que seforma sob o efeito de uma simples necessidade deescritura. Não estamos aqui na perversão, mas naprocura. Escrevendo seu texto, o escrevente adotauma linguagem de criança de peito: imperativa,automática, sem afeto, pequena debandada decliques (esses fonemas lácteos que o jesuítamaravilhoso, van Ginneken, colocava entre aescritura e a linguagem) são os movimentos deuma sucção sem objeto, de uma oralidade indiferenciada.
ROLAND BARTHES
O Prazer do Texto