' PATRIA nrS Ac-n AMADA Maiiífestação Conjunta P^doVci...
Transcript of ' PATRIA nrS Ac-n AMADA Maiiífestação Conjunta P^doVci...
' PATRIA AMADAnrS Ac-n Maiiífestação Conjunta P^doVci^í*BRAS L f MiNtsrífljooc ^ BRASIL«««..«RCA Oferta Permanente de Áreas
1. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo apresentar a Manifestação Conjunta do Ministério deMinas e Energia (MME) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para Oferta Permanentede Áreas (Prioridade 1), em atendimento ao art. 6^, § 2^, da Resoiução do Conseiho Nacionalde Política Energética (CNPE) n^ 17/2017.
Adicionalmente, serão apresentadas recomendações para o licenciamento ambientai.
2. REFERÊNCIAS
[1] Resolução CNPE ne 17/2017
[2] Ofício n9 73/2018/GM-MME
[3] Portaria MMA n? 275/2019
[4] Ofício n9 287/2019/SSM-e-ANP
[5] Ofício ne 556/2019/GABIN
[6] Parecer Técnico ne 30/2019-DILIC
[7] Ofício SEI n9 511/2019-GABIN/iCMBio
[8] Nota Técnica n^ 21/2019/COESP/CGCON/DIBlO/ICMBio
[9] Parecer Técnico GTPEG n® 01/2015 | PROTOCOLO/ANp"-"^j recebido[10] Parecer Técnico preliminar-GTPEG I
[11] Parecer Técnico GTPEG n° 5/2018 j 1 9 JUL 2019[12] Parecer Técnico AAG-IMA N9 01/2019 j Às ; horas[13] Parecer Técnico n^ 081/2019 - GERM |
t ASS. fATIIPT
3. INTRODUÇÃO
A Resoiução CNPE nS 17/2017 [1] autorizou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustívels (ANP) a licitar, de forma permanente, os campos devolvidos ou em
processo de devolução, bem como os blocos exploratórios com descobertas que lhe sejam
devolvidos, assim como ofertar áreas que já tenham sido objeto de autorizações por parte
do CNPE em licitações anteriores. Assim, a ANP vem freqüentemente incluindo áreas neste
processo de oferta permanente.
Ainda de acordo com o art. 6^ da Resolução CNPE n^ 17/2017, o planejamento de outorgade áreas levará em consideração as conclusões de estudos multidiscipiinares de avaliações
Página 1 de 20
PATR.AAMAOA Maiiifestação ConjuiitaBRASIL , HiNisiíRiüDo ^ BRASIL
Permanente de Áreas ^
ambientais de bacias sedimentares, com abrangência regional, que subsidiarão o
planejamento estratégico de políticas públicas, de modo a dar maior segurança e
previsibilidade ao processo de licenciamento ambiental dos empreendimentos petrolíferos,
segundo as melhores práticas internacionais.
No entanto, para as áreas nas quais ainda não tenham sido concluídos tais estudos, como
aquelas que serão ofertadas na Oferta Permanente de Áreas, as avaliações sobre possíveisrestrições ambientais serão sustentadas por manifestação conjunta do MME e MMA. Para
as bacias sedimentares terrestres, a manifestação conjunta será complementada por
pareceres emanados dos Órgãos Estaduais do Meio Ambiente (OEMAs).
O inciso 32, § 32, Art. 6^ da Resolução CNPE n^ 17/2017, os Ministérios podem "individuale independentemente, delegar a competência" para a elaboração da Manifestação
Conjunta. Dessa forma, o MME delegou a competência para sua assinatura à ANP [2] e o
MMA delegou a assinatura ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) [3]^
Dado o exposto, a ANP encaminhou o ofício n^ 287/2019/SSM-e-ANP [4] para a Secretariado Programa de Parceria de Investimentos (SPPI) solicitando auxílio na articulação com o
Ibama para obtenção de subsídios para elaboração da Manifestação Conjunta. A ANP
informou que existem 1041 áreas em estudo, sendo que 702 já foram analisadas
previamente pelos órgãos ambientais. Com o intuito de facilitar o planejamento, indicou-se uma priorizaçâo de análise, dividida em três grupos.
O primeiro grupo (prioridade 1), a ser exposto nesta Manifestação Conjunta, apresenta 151áreas localizadas nas bacias terrestres do Solimões e Sergipe-Alagoas, e nas bacias
marítimas de Jacuípe, Camamu Almada, Espírito Santo, Santos e Pelotas. Com exceção docampo de Juruá, as demais áreas já foram analisadas pelos órgãos ambientais por ocasiãode rodadas de licitações anteriores.
Por meio do Ofício n^ 556/2019/GABIN [5], o Ibama enviou à ANP o Parecer Técnico n^
30/2019-DILIC [6], que apresenta a análise do próprio Instituto, e o ofício SEI n^ 511/2019-GABIN/lCMBio [7], que encaminha a Nota Técnica n^
21/2019/COESP/CGCON/DIBIO/ICMBÍO, contendo as considerações do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) [8],
Em relação aos blocos exploratórios marítimos, a ANP atendeu as premissas indicadas em
manifestações anteriores de não ofertar áreas localizadas em distância inferior a 50 km dacosta e em lâmina d'água inferior a 50 m. Independente do estabelecimento desta
premissa, a viabilidade ambiental de determinada área dependerá de estudos de Impactoambiental e de modelagens a serem realizados no âmbito do processo de licenciamento
ambiental.
' A Portaria MMA n« 275/2019 também revogou a Portaria MMA n» 218/2012 que relnstitulu, no âmbito do MMA, o Grupo de TrabalhoInterinstitucionai de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás (GTPEG).
Página 2 de 20
Manifestação ConjuntaiPATRtAAMADA . . . wi • ■ ■WNiVr£iiüü! BRASIL ■»--»»viyviv ij v< »*- miSiSTÍRJODO BRASIL«mAsc^Rcu Oferta Permanente de Áreas """""" ^
4. Áreas a serem ofertadas por bacia sedimentar
4.1 Bacia de Camamu-Almada
As áreas a serem ofertadas na bacia de Camamu Almada foram avaliadas por ocasião da13^ Rodada de Licitações, por meio do Parecer Técnico GTPEG n® 01/2015 [9].Adicionalmente, foram elaborados o Parecer Técnico n® 30/2019-DILIC [6] e a Nota Técnican9 21/2019/COESP/CGCON/DíBIO/ICMBio [8].
4.1.1 Recomendações para o licenciamento ambiental
■ A linha de costa confrontante a bacia de Camamu-Almada apresenta baías e estuáriosbordejados por manguezais que possuem uma elevada sensibilidade ambiental (ISL10).Trata-se, portanto, de ambientes de difícil recuperação e extremamente suscetíveis aosimpactos decorrentes de eventuais derramamentos de óleo [6}.
■ A região entre os municípios de Camamu e Salvador apresenta ambientes recifais, comdois compartimentos principais (próxima a Baía de Todos os Santos e entre Morro deSão Paulo e a Península de Maraú), sendo encontradas espécies ameaçadas deinvertebrados marinhos e peixes recifais [6].
■ Os blocos exploratórios a serem ofertados se encontram sobrepostos a três áreasprioritárias para conservação da biodiversidade, além de outras áreas sensíveis sujeitasaos riscos de vazamento de óleo [6].
■ Apesar de não ter sido identificada sobreposição com unidades de conservação,existem unidades de conservação marinhas e costeiras vulneráveis a acidentes comvazamento de óleo, considerando o tempo reduzido de toque de óleo na costa [61.
■ Os setores SCAL-APl e SCAL-AP2 se sobrepõem ao polígono de 57 espécies ameaçadasde extinção, porém, sem registros de ocorrência. Em relação aos Planos de AçãoNacional (PAN), as áreas se sobrepõem aos PANs de Pequenos Cetáceos, GrandesCetáceos, Tubarões e Raias. Além disso, os PANs Corais e Sirênios estão situadospróximos aos setores [8].
• Importante ressaltar a necessidade, no âmbito do licenciamento ambiental, derealização de estudos e implementação de medidas de controle e medidas mitígadorasque reduzam a possibilidade de invasão de espécies exóticas na área do banco deAbrolhos, como o coral-sol, bem como de estudos e implementação de medidas decontrole e medidas mitigadoras que avaliem o risco de um eventual vazamento de óleoatingir este mesmo local [8].
Página 3 de 20
iPATRiAAMADA Maiiífestação Conjuiita P^nnV^i'í*BRASIL , M;ISISTÍRIODO BRASIL«««e™ Oferta Permanente de Áreas
4.1.2 Áreas a serem ofertadas
ANP 0 Ibama concordam com a oferta de oito blocos exploratórios na Bacia de Camamu-
Almada, conforme Tabela 1 e Figura 1 (Anexo).
Tabela 1. Blocos exploratórios a serem ofertados na Bacia de Camamu-Almada.
Bacia de Camamu-Almada
Setor Blocos exploratórios
SCAL-APl CAL-M-62, CAL-M-64, CAL-IVI-122, CAL-M-124 e CAL-M-190 (5 blocos)
SCAL-AP2 CAL-M-250, CAL-M-314 e CAL-M-374 (3 blocos)
4.2 Bacia do Espírito Santo
As áreas a serem ofertadas na bacia do Espírito Santo foram avaliadas por ocasião da 14^
Rodada de Licitações, por meio do Parecer Técnico preliminar - GTPEG [10}.Adicionalmente, foram elaborados o Parecer Técnico n^ 30/2019-DILIC [6] e a Nota Técnica
ne 21/2019/C0ESP/CGC0N/DIBIO/ICMBIO [8].
4.2.1 Recomendações para o licenciamento ambiental
■ A bacia do Espírito Santo apresenta relevante sensibilidade ambiental e está localizadaentre o Alto de Vitória e o limite norte do Complexo Vulcânico de Abrolhos [10].
■ A linha de costa confrontante a bacia do Espírito Santo apresenta litoral diversificado.Há presença do chamado "Vórtice de Vitória", feição oceanográfica decorrente dainteração da Corrente do Brasil com o banco de Abrolhos e a Cadeia Vitória Trindade.A presença do vórtice causa um aumento na concentração de nutrientes e na produçãoprimária da região. Assim, a área se configura como de grande importância paraespécies pelágicas [10].
■ O banco de Abrolhos corresponde à principal concentração reprodutiva da baleia-
jubarte e a região dos blocos possui grande importância para a pesca, podendo serobservados conflitos com a atividade pesqueira [10].
■ A região apresenta restrições para a aquisição de dados sísmicos, conforme InstruçãoNormativa Conjunta IBAMA/ICMBio n^ 01/2011, visando à proteção da toninha, dajubarte e da desova de tartarugas no litoral capixaba [10].
■ As cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no litoral brasileiro ocorrem nabacia do Espírito Santo. As áreas dos blocos se sobrepõem a duas áreas prioritáriasmarinhas [10].
Página 4 de 20
' PATR1A AMADAr_-orvAíT.. Manifestação ConjuntaMiNistíaoiTt '/^" BRASIL , MiMsrtaioKi ^ BRASILMm«c«««»A Oferta Permanente de Áreas ^
Os blocos exploratórios a serem ofertados se encontram sobrepostos a três áreas
prioritárias para conservação da biodiversidade de importância extremamente alta [6].
Apesar de não ter sido identificada sobreposição com unidades de conservação,existem unidades de conservação confrontantes sujeitas ao risco de acidentes com
vazamento de óleo [6].
Os setores SES-APl e SES-AP2 se sobrepõem ao polígono de 66 espécies ameaçadas de
extinção, porém, sem registros de ocorrência. Em relação aos Planos de Ação Nacional(PAN), as áreas se sobrepõem aos PANs de Albatrozes e Petréis, Pequenos Cetáceos,
Grandes Cetáceos, Tubarões e Raias, Tartarugas Marinhas e Corais [8].
Há identificação de áreas com presença de extensos bancos de algas calcárias(rodolitos) na região [lOj.
Importante ressaltar a necessidade, no âmbito do licenciamento ambiental, de
realização de estudos e Implementação de medidas de controle e medidas mítigadoras
que reduzam a possibilidade de invasão de espécies exóticas na área do banco de
Abrolhos, como o coral-sol, bem como de estudos e implementação de medidas de
controle e medidas mitigadoras que avaliem o risco de um eventual vazamento de óleo
atingir este mesmo local [8].
4.2.2 Áreas a serem ofertadas
ANP e Ibama concordam com a oferta de cinco blocos exploratórios na Bacia do Espírito
Santo, conforme Tabela 2 e Figura 2 (Anexo).
Tabela 2. Blocos exploratórios a serem ofertados na bacia do Espirito Santo.
Bacia do Espírito Santo
Setor Blocos exploratórios
SES-APl ES-M-S90(1 bloco)
SES-AP2 ES-M-595, ES-M-665, ES-M-739 e ES-M-741 (4 blocos)
4.3 Bacia do Jacuípe
As áreas a serem ofertadas na bacia do Jacuípe foram avaliadas por ocasião da 13^ Rodada
de Licitações, por meio do Parecer Técnico GTPEG ns 01/2015 [9]. Adicionalmente, foramelaborados o Parecer Técnico n^ 30/2019-DILIC [6] e a Nota Técnica n^
21/2019/COESP/CGCON/DIBIO/ICMBÍO [8].
Página 5 de 20
Manifestação Conjunta P'^ddV^i'í*PATRIAAMAOA ««w wwii «••üm«.vib-K-jj- ' BRASIL * ' , wisjsTí«oK< BRASIL
Oferta Permanente de Áreas ■
4.3.1 Recomendações para o licenciamento ambiental
■ Presença de formações recifais formadas por algas coralíneas, esponjas calcárias,
rodoíitos e macroalgas, que sustentam importantes pescarias muitiespecíficas
estabelecidas na região nordeste do Brasil [6].
■ Ocorrência de área de desova das cinco espécies de tartarugas encontradas no Brasil,sendo considerada a principal área de desova de tartarugas marinhas do Atlântico Sul
Ocidental [6].
■ Presença de ativos ambientais que são a base da economia local, considerando-se o
extenso litoral que apresenta áreas bem preservadas com sete zonas turísticas
estabelecidas [6].
■ Quanto a sensibilidade ambiental ao óleo, as cartas SAO indicam ISL variando de 4 a 5
[6].
■ Apesar de não ter sido identificada sobreposição com unidades de conservação, há
risco de acidentes com vazamento de óleo, em decorrência do possível
desenvolvimento de atividades petrolíferas na região [6].
■ O setor SJ-AP se sobrepõe ao polígono de 54 espécies ameaçadas de extinção, porém,
sem registros de ocorrência. Em relação aos Planos de Ação Nacional (PAN), as áreas
se sobrepõem aos PANs de Pequenos Cetáceos, Grandes Cetáceos, Tubarões e Raias.
Além disso, os PANs Corais e Sirênios estão situados próximos ao setor [8].
■ O licenciamento ambiental é considerado complexo, devido a elevada sensibilidade
ambiental da área e de suas adjacências. Será necessária a apresentação de projeto
robusto e suficiente, que confirme o arranjo necessário quanto aos cuidados
ambientais para a exploração e produção de petróleo e gás natural na bacia, em
especial, quanto às exigências em relação a emergência ambiental [9].
4.3.2 Áreas a serem ofertadas
ANP e Ibama concordam com a oferta de dois blocos exploratórios na Bacia do
Jacuípe, conforme
Tabela 3e Figura 3 (Anexo).
Tabela 3. Blocos exploratórios a serem ofertados na bacia do Jacuípe.
Bacia do Jacuípe
Setor Blocos exploratórios
SJA-AP JA-M-24 e JA-M-41 (2 blocos)
Página 6 de 20
MM«SE£NeiKtA
PATRiA AMADA
BRASILManifestação Conjunta
Oferta Permanente de ÁreasMlNlSltRlOOOMEUAMBIENTE
I PÁTRIA AMADA
BRASIL
4.4 Bacia de Pelotas
As áreas a serem ofertadas na Bacia de Pelotas foram avaliadas por ocasião da 14ã Rodadade Licitações, por melo do Parecer Técnico preliminar - GTPEG [10]. Adicionalmente, foramelaborados o Parecer Técnico n^ 30/2019-DILIC [6] e a Nota Técnica ns
21/2019/COESP/CGCON/DIBIO/ICMBÍO [8].
4.4.1 Recomendações para o licenciamento ambiental
Os blocos exploratórios a serem ofertados se encontram sobrepostos a quatro áreasprioritárias para conservação da biodiversidade [6].
Não há sobreposição com Unidades de Conservação, apesar da Estação Ecológica doTaim localizar-se em porção confrontante, o que representa risco de impacto, caso haja
vazamento de óleo [6].
De acordo com o resultado de modelagens de dispersão de óleo já realizadas, há
possibilidade do litoral uruguaio ser atingido no caso de vazamento de óleo [6].
Em decorrência de fatores climáticos, físicos e topográficos, a área é responsável pela
alta produtividade biológica da região [6].
A região apresenta indicativo de presença de corais de profundidade e é considerada
corredor migratório e área de alimentação de tartarugas marinhas [6].
Presença de pesca industrial na região do bloco P-M-1658 [10].
O setor SP-AR4 se sobrepõe ao polígono de 71 espécies ameaçadas de extinção, sem
registro de ocorrência [8].
O setor SP-AP4 se sobrepõe ao polígono de 60 espécies ameaçadas de extinção, com
registro de ocorrência do Albatroz-de-bico-amarelo-do-atlântico [8].
O setor SP-AUP4 se sobrepõe ao polígono de 33 espécies ameaçadas de extinção, com
registro de ocorrência do Albatroz-de-bico-amareio-do-atlântico, do Albatroz-real-do-norte, do Albatroz-de-tristão, do Albatroz-gigante e da Pardela-prata [8].
Em relação aos Planos de Ação Nacional (PAN), as áreas se sobrepõem aos PANs de
Albatrozes e Petréis, Pequenos Cetáceos, Grandes Cetáceos, Tubarões e Raias,
Ambientes Coralíneos e Tartarugas Marinhas. Além disso, o PAN da Toninha estásituado próximo ao setor [8].
4.4.2 Áreas a serem ofertadas
Página 7 de 20
WMSiÇíiL) iV-MINAS EENERGU
PÁTRIA AMAOA
BRASILManifestação Conjunta
Oferta Permanente de ÁreasMiunsTtnooo
MEIO AMBIENTE
RÁTRU AMAOA
BRASIL
ANP e ibama concordam com a oferta de cinqüenta e seis blocos exploratórios na Bacia de
Pelotas, conforme Tabela 4 e Figura 4 (Anexo).
Tabela 4. Blocos exploratórios a serem ofertados na bacia de Pelotas.
Bacia de Pelotas
Setor Blocos exploratórios
SP-AR4 P-IVI-1502, P-M~1541, P-M-1542, P-M-1578, P-M-1579, P-M-1580, P-M-
1581, P-ÍVI-1582, P-M-1618, P-M-1619, P-M-1620, P-M-1621, P-M-1622,
P-M-1656, P-M-1657, P-M-1691, P-M-1692, P-M-1724, P-M-1725, P-M-
1726, P-M-1754, P-M-1755, P-M-1756, P-M-1780, P-M-1781, P-M-1782,
P-M-1805, P-M-1806 e P-M-1807 (29 blocos)
SP-AP4P-M-1658, P-M-1660, P-M-1727, P-M-1729, P-M-1783 P-iVI-1785, P-M-
1787, P-IVI-1830 e P-M-1832 (9 blocos)
SP-AUP4
P-M-1662, P-M-1664, P-M-1666, P-M-1668, P-M-1731, P-M-1733, P-M-
1735, P-M-1737, P-M-1789, P-M-1791, P-M-1793, P-M-1795, P-M-1834,
P-M-1836, P-M-1838, P-M-1840, P-M-1866 e P-M-1868 (18 blocos)
4.5 Bacia de Santos
As áreas a serem ofertadas na bacia de Santos foram avaliadas por ocasião da 14^ Rodada
de Licitações, por meio do Parecer Técnico preliminar - GTPEG [10]. Adicionalmente, foramelaborados o Parecer Técnico n^ 30/2019-DILIC [6] e a Nota Técnica n®
21/2019/COESP/CGCON/DIBÍO/ICMBÍO [8].
4.5.1 Recomendações para o licenciamento ambiental
■ A linha de costa confrontante aos blocos exploratórios é diversificada e pode-se
observar diferentes tipos de ambientes [6].
■ A região dos setores abriga a maior frota industrial de pesca do Brasil, sendo asmodalidades de arrasto de fundo conflitantes com a atividade de exploração e
produção de petróleo [6].
■ Os blocos exploratórios a serem ofertados se encontram sobrepostos a três áreas
prioritárias para conservação da biodiversidade [6].
■ Além dos Impactos sobre a pesca, deverão ser observados aspectos relacionados à
presença de bancos biogênicos e aos impactos cumulativos de atividades
concomitantes [6].
■ O setor SS-AR3 se sobrepõe ao polígono de 59 espécies ameaçadas de extinção, porém,sem registro de ocorrência [8].
Página 8 de 20
MlWST£tU)Ol.KOUSEOEIIGU
I PÁTRIA AMADA
BRASILManifestação Conjunta
Oferta Permanente de ÁreasMMSTtiUOOOMUIAMBIENTE
PÁTRIA AMADA
BRASIL
■ O setor SS-AR4 se sobrepõe ao polígono de 58 espécies ameaçadas de extinção, porém,sem registro de ocorrência [8].
■ O setor SS-AP4 se sobrepõe ao polígono de 49 espécies ameaçadas de extinção, comregistro de ocorrência do Albatroz-de-bico-amarelo-do-atlântico [8].
■ Em relação aos Planos de Ação Nacional (PAN), as áreas se sobrepõem aos PANs de
Albatrozes e Petréis, Pequenos Cetáceos, Grandes Cetáceos, Tubarões e Raias eTartarugas Marinhas. Além disso, o PAN da Toninha está situado próximos ao setor [8].
4.5.2 Áreas a serem ofertadas
ANP e Ibama concordam com a oferta de setenta e oito blocos exploratórios na Bacia deSantos, conforme Tabela 5 e Figura 5 (Anexo).
Tabela 5. Blocos exploratórios a serem ofertados na bacia de Santos.
Bacia de Santos
Setor Blocos exploratórios
SS-AP4S-M-1229, S-M-1231, S-M-1352, S-M-1354, S-M-1356, S-M-1478, S-M-1480, S-M-1482, S-M-1597, S-M-1599 e S-M-1601 (11 blocos)
SS-AR3
S-M-783, S~M-784, S-M-785, S-M-786, S-M-787, S-M-844, S-M~845,S-M-846, S-M-847, S-M-848, S-M-906, S-M-907, S-M-908, S-M-909,
S-M-910, S-M-971, S-M-972, S-M-973 e S-M-1036 (19 blocos)
SS-AR4
S-M-968, S-M-969, S-M-970, S-M-1031, S-M-1032, S-M-1033, S-M-1034, S-M-1035, S-M-1095, S-M-1096, S-M-1097, S-M-1098, S-M-1099, S-M-1100, S-M-1159, S-M-1160, S-M-1161, S-M-1162, S-M-1163, S-M-1164, S-M-1223, S-M-1224, S-M-1225, S-M-1226, S-M-1227, S-M-1228, S-M-1285, S-M-1287, S-M-1288, S-M-1289, S-M-1290, S-M-1348, S-M-1349, S-M-1350, S-M-1351, S-M-1411, S-M-1412, S-M-1413, S-M-1414, S-M-1474, S-M-1475, S-M-1476, S-M-1477, S-M-1535, S-M-1536, S-M-1538, S~M-1595 e S-M-1596 (48blocos)
4.6 Bacia de Sergípe-Alagoas
A área a ser ofertada na bacia de Sergipe-Alagoas já foi avaliada por ocasião da OfertaPermanente, por meio do Parecer Técnico GTPEG n" 5/2018 [11]. Entretanto, o bloco SEAL-T-166 foi expandido de modo a Incorporar a área do campo de Japuaçu, devolvido à ANP.Por este motivo, foi necessário realizar nova consulta aos órgãos ambientais.
Página 9 de 20
PATRiAAMADA Manífestação Conjunta P^SoaTi'í*M-wRu.H BRASIL ^ „'íí2?22SS BRASIL^d^moiu Oferta Permanente de Áreas
Adicionalmente, foram elaborados o Parecer Técnico ns 30/2019-DILIC [6], que indicou anecessidade de manifestação do órgão ambiental estadual, realizada pela ANP, e a NotaTécnica n? 21/2019/COESP/CGCON/DIBIO/ICMBio [8].
4.6.1 Recomendações para o licenciamento ambiental
• A área do bloco SEAL-T-166 não possui indicativo de sobreposição com Mata Atlântica,apesar da presença de remanescente de Mata Atlântica na região [6].
■ O arcabouço estrutural da região é complexo, o que implicará na necessidade deavaliação detalhada da geologia da região de modo a evitar a realização de atividadesjunto às falhas [6].
■ O setor SSEAL-T2 se sobrepõe ao polígono de 39 espécies ameaçadas de extinção,porém, sem registro de ocorrência. Trata-se de espécies endêmicas da porção norte daMata Atlântica, sendo pertinente que o processo de licenciamento ambientai consideremedidas mitigadoras ou compensatórias que contemplem tais espécies [8].
Destaca-se que, por se tratar de área terrestre, o licenciamento ambiental se dará noâmbito estadual, por meio do Instituto do Meio Ambiente (IMA) do estado de Alagoas. OIMA se manifestou favoravelmente à oferta da área através do Parecer Técnico AAG-IMAN5 01/2019 [12].
4.6.2 Áreas a serem ofertadas
ANP e Ibama concordam com a oferta do bloco SEAL-T-166 na Bacia de Sergipe-Alagoas,conforme Tabela 6 e Figura 6 (Anexo).
Tabela 6. Bloco exploratório a ser ofertado na bacia de Sergipe-Alagoas.
Bacia de Sergipe-Alagoas
Setor Bloco exploratório
SSEAL-T2 SEAL-T-166 (1 bloco)
4.7 Bacia do Sollmões
A área de Juruá não havia sido analisada previamente. Por se tratar de área terrestre, oIbama, por meio do Parecer Técnico n® 30/2019-DILIC [6], Indicou a necessidade demanifestação do órgão ambiental estadual, que foi reaiizada pela ANP. Adicionalmente, foielaborada a Nota Técnica n^ 21/2019/COESP/CGCON/DIBIO/ICMBio [8].
Página 10 de 20
Manifestação Conjunta1 PATRIA AMADA
wNisTCRooE BRASIL : . «SSâmMMASEENERsu Ofcrta PeriTianente de Áreas
4.7.1 Recomendações para o licenciamento ambiental
■ A área de Juruá se sobrepõe ao polígono de 14 espécies ameaçadas de extinção, porém,sem registro de ocorrência. Pela integridade da área, a probabilidade destas espéciesutilizarem o local é elevada, sendo pertinente que o processo de licenciamentoambiental considere medidas mitigadoras ou compensatórias que contemplem taisespécies [8].
Destaca-se que, por se tratar de área terrestre, o licenciamento ambiental se dará noâmbito estadual, por meio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). OIPAAM se manifestou favoravelmente à oferta da área através do Parecer Técnico ns
081/2019-GERM [13].
4.7.2 Áreas a serem ofertadas
ANP e Ibama concordam com a oferta da área de Juruá na Bacia do Solimões, conforme
Tabela 7 e Figura 7 (Anexo).
Tabela 7. Área a ser ofertada na bacia do Solimões.
Bacia do Solimões
Setor Área
SSOL-C Juruá (1 área)
Página 11 de 20
Manifestação ConjuntauiJl'errLÍÍl.'l .^^^BRASIL , MlNISrtflWDO ^ RRA^IIOferta Permanente de Áreas
5. CONCLUSÃO
Após análise conjunta, MME e MMA, por melo de suas delegadas, concordam com aapresentação das 151 áreas, acima citadas, na Oferta Permanente de Áreas, e com apublicação das informações contidas neste documento no sítio das Rodadas de Licitações
da ANP, assim como da íntegra dos pareceres, contendo as diretrizes ambientais,
elaborados pelos órgãos ambientais.
Rio de Janeiro, 16 de julho de 2019.
De acordo:
DÉCIO ODDOf^Diretor-(
Agência Nacional do Petróleo, Gá/Natural e Biocombustíveis - ANP
EDUARDO FORTUNATO SIM
Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA
Página 12 de 20
MTRiAAMAOA Manífestação ConjuntaI! ^ BRASIL , MiNisiEiioM ^_ BRASIL
•UMAStüiEBCia ^ y- É.^ n . _ i _ í mqoakwcnte ^ "T.VrOferta Permanente de Áreas
ANEXOS: Mapas com a locaüzaçâo das áreas a serem ofertadas
Página 13 de 20
Bacia de Camamu-Almada39=10'0"W
SCAL-AP2
38'20'0'W 37=55'0"W 37*30'0"W38M5'0"W
4- .o
122 124
190SCAL-AP1
(A';V.
• iJ ) SCAYAP2
250
■'//- • fl
8CAL-AP1
314
374
Km
LegendaBacia sedimentar terestre O Setor
I I Bacia Sedimentar Marítima | | Oferto Pwmanente
í I Embasamento
Batbnetiia (m)
— 0050 .'OOC
— 0100 3000— MOO <000— 1OO0
Figura 1. Blocos exploratórios que serão ofertados na Bacia de Camamu-Almada (Setor SCAL-APl e SCAL-AP2).
Página 14 de 20
Bacia do Espírito Santo39'40'0"W 39=20'0"W 39=0'0"W 38°40'0"W 38'20'0-W
SES-AP1
u8M »6
SES-AP2666
739 741
SES.AP1
cto■ Km
SES-AP2
LegendaBsthiMVla (m)
-0O5O 2000
-0100 »00
- 0400 MOO
- 1000
Bacia sedimentar terrestre Setor
I I Bacia Sedimentar Marítima I I Oferta Permanente
OiM Embasamento
Figura 2. Blocos exploratórios que serão ofertados na bacia do Espírito Santo (Setores SES-APl e SES-AP2}.
Página 15 de 20
Bacia do Jacuípe'^7'0-0'VJ37'20'0"W
SJA-AP
SJA-AP
SJA-AUP
36'40'0"W'
SJA-AUP
o 10 20
Figura 3. Blocos exploratórios que serão ofertados na bacia do Jacuípe (Setor SJA-AP).
Página 16 de 20
36*2CrO"W
30
■ Km
N
W-J|p-ES
LegendaBedmeMa(ra)
Bacia sedimentar terrestre Setortoso 2000
EBnnn1 1 Bacia SerSmentar Marítima | | Oferta Peimanenie 0100 3000
0*00 4000
BS Embasamento1000
SP-AR4
SP'AP4
SP-AUP4
Bacia de Pelotas51'40'0"W'
SP-AR4
17t0
1724
17S4
1712
lltt
1891
1726
1766
1678
1618
1867
1892
1728
1768
1727
1786
SP-AP4
1602
1821 1822
so^otrw
W-JU-E
1642
1682
1888
1739
1787
1882
1789
1684
1791
Legenda
Bacia sedimentar terrestre Setor
I [ Bacia Sedimentar Marítima I 1 Oíerla Permanente
tüSSJH Embasamento
17S8
Batímitrls (m)
— 0050 2000
— O»» 3000
— 0400 4000— 1000
17H
SP-AUP4
o 20 -íO
Figura 4. Blocos exploratórios que serão ofertados na bacia de Pelotas (Setor SP-AR4, SP-AP4 e SP-AUP4).
Página 17 de 20
Bacia de Santos
SS AR3
□SS AR4
|sS^P4p
47»30'0-W
D
SS-AR4
46'40'0"W 45'50'0"W 45''0'0"W
968
1MS 1M6 1097
1223
1286
1348
1411
1474
1S35
1S96
1160
1224
1349
1161
1225
1360
1413
1536
1596
1476
969
1033
1098
1162
1226
906
970
1034
1099
1163
1227
1M7 l2tó
1361
1414
1477
1638
1597
844
907
971
1036
1100
1164
1228
1290
1362
1478
1$»9
SS-AP4
783 784 786 786 787
845 847 848846
SS-AR3908 909 910
972 973
1036
12311229
1364
14821480
1601
Km
LegendaBacia sedimentar terrestre □ Setor
I I Bacia Sedimentar Marítima I I Oferta Permanente
" I Embasamento
BaUmetria (m)
— oow axw
— 0100 3000— 0400— 1000
4000
Figura 5. Blocos exploratórios que serão ofertados na bacia de Santos (Setor SS-AR3, SS-AR4 e SS-AP4).
Página 18 de 20
Bacia de Sergipe-Alagoas36°10'0"W
SSEAL T2
9
36'0'0"W'
J L166
SSEAL-T2
Legenda
Bacia sedimentar terrestre 1=1 Setor
I I Bacia Sedimentar Marítima | | oferta Permanente
Embasamento
N
Figura 6. Bloco exploratório que será ofertado na bacia de Sergipe-Alagoas (Setor SSEAL-T2).
Página 19 cie 20
Km
Bacia do Solimões70°0tl"W 68'0'0 W 66-0'0"W 64'0'0"W 62°0'0"W
SSOL-C
SSOL'C iso
•vJ.HTXfo
Legenda
6ada sedimentar terrestre
1 1 Bacia Sedimentar Marítima H^P^><3*1 Embasamento
Figura 7. Campo de Juruá que será ofertado na bacia de Solimões (Setor SSOL-C).
Página 20 de 20