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ANi-O 9RIO DE 4__VE_.RO, QUARTA-FEIRA, »9BE SETEMBRO DE 1QQ9H. ÜOS 9^*^i ^^_^Jwí"^^Vix_é________&S&^-^,^f^^^ VVi NH^gfiBM^ B____f _M__. '^^^B______r"f -__H^_9t_1_R_rI i r ^—— _ 19 I ___lv^_l ____É_^_v jSjsf^^B^S£3^Emr^r | ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES O DOMADOR DE SERPENTES - -"" , ' _^^^«*í_ I - - _____ _- ___ <_.,-'-,. AA.\.^_JU^u,.'""'-^.<(. Ali-Mabul-bem-Tatá, sultão do Chibadur, soffria de uma neurasthenia formidável, que lhe causava tristeza constante e para a qual nenhum dos médicos da Europa, da America e da Ásia encontrava remédio. Pois o sultão AUMabul-bem-Tatd foi curado por um simples domador de serpentes. Verdade seja que esse domador tinha habilidade extraordinária, como se poderá vêr na pagina seguinte...(Continua na pagina seguinte)

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  • ANi-O RIO DE 4__VE_.RO, QUARTA-FEIRA, »9BE SETEMBRO DE 1QQ9 H. ÜOS

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    | ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES

    O DOMADOR DE SERPENTES

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  • O DOMADOR DE (Continuação) O TICO-TICOSERPENTES

    i) Tinha uma serpente tão bem ensinadaque só com o som de uma clarineta fazia comque o intelligente réptil desenhasse com o pro-prio corpo...

    2) ... as figuras de varias aves. Por exemplo;se elle tocava de um modo a serpente se collo-cava em attitude de figurar um ganso.

    )) Se elle tocava de outro modo a serpenteformava um avestruz ou uma cegonha e o dese-nho era uma perfeição.

    4) Se elle toca-a assim— Liro, liro, liro, aserpente formava um soberbo gallo.

    5) Se elle tacava assim— Piroleto pitu... aserpente tomava a forma de uma andorinha.

    6) Com outras notas variadas elle conseguiaque a serpente apresentasse uma coruja ou umpapagaio.

    7) E do mesmo modo, só com as variantes da clarinetaconseguia que a serpente apresentasse uma águia..

    8) ...um pato, um bem-te-vi ou um marreco. Era um grande artista o do-mador de serpentes e o sultão riu-se tanto com seus maravilhosos trabalhos,que ficou para sempre curado da tristeza. J

  • Q TICO-TICO_E _X _P _E _D I _E Z_\T T _E

    EDIÇÃO DE 24 PAGINAS\,'\

    A empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feirasO Tico-Tico, jornal illustrado para creanças, no qual colla-boram escriptores e desenhistas de nomeada.

    officinas rua do Ouvidor,Redacção, escriptorioti. 164e Rosário, n. 173.

    Condições da assignatura:

    interior: 1 anno, 11$000, 6 mezes 6$000exterior: 1 » 20S000, 6 » 12$000

    Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis.As assignaturas começam em qualquer mez, termi-

    fiando em Junho ou Dezembro de cada anno.• Não se acceitam assignaturas por menos de 6 mezesToda a correspondência—pedidos de assignaturas, etc,

    deve ser dirigida ao escriptorio e redacção d'0 Malho,rua do Ouvidor,n. 164, antigo 132, Rio de Janeiro.

    As lições de yoyôMeus netinhos :A data de hontem — 28 de Setembro — não é festejada

    com revista militar, nem salvas de artilheria, nem unifor-mes de gala; — entretanto, é uma das mais brilhantes denossa historia, uma das que mais honram o Brazil.

    Nesse dia, no anno de 1878, foi assignada a lei RioBranco, que se chamou «lei do ventre livre» e tinha porfim fazer a abolição da escravatura.

    Vocês, creanças de hoje, nem podem imaginar o quesão escravos; entretanto, ha vinte annos apenas que deixoude os haver em nossa terra.Imaginem que quando os navegadores portuguezesdescobriram o Brazil encontraram este paiz immenso

    quasi inteiramente deserto. Entretanto, os primeiros portu-guezes que vieram para aqui encontraram nesta terrariquezas immensas — minas de ouro e pedras preciosas,madeiras de excellente qualidade. Mas num paiz absoluta-mente virgem era preciso muito trabalho para exploraressas riquezas — era preciso abrir estradas, carregar tudoá mão, fazer as casas, afugentar as feras. Se mandassemcontractar operários da Europa para fazer tudo isso, ficariamuito caro.

    Então, alguns especuladores sem coração tiveram umaidéa cruel. Foram á África com expedições armadas e,entrando pelas regiões habitadas por negros selvagens, adisparar tiros, matando a torto e a direito, aprisionarammuitos milhares de negros, que trouxeram para o Brazil,vendendo-os aos colonos como escravos.

    Um escravo era como um animal. O homem que ocomprava tinha sobre elle todos os direitos, como se temcom um cão, um burro ou outro qualquer bicho. Fazia-otrabalhar a chicote, espancava-o quando queria, podia atématal-o, que isso não era considerado crime.

    Quando, no anno de 1822, o Brazil fez a sua indepen-dencia e tornou-se um paiz livre, houve logo o desejo deacabar com a escravidão. Mas isso era diflicH, porque se-melhante providencia poderia abalar muito o paiz. Haviapessoas que tinham toda a fortuna empregada em escravose ficariam arruinadas com a abolição. Paia evitar esse in-conveniente, ei a preciso supprimir a escravidão poucoa pouco.

    O primeiro estadista que tratou d'esse problema foi osenador Euzebio Coutinho .Mattoso da Câmara, que fez umalei impedindo a vinda dc mais escravos para o Brazil, por-que continuavam a chegar da África navios cheios depretos.

    Com a lei do senador Euzebio, ficou limitado o numerode pretos aos que já estavam aqui.

    Por esse facto é que se deu o nome d'esse senador auma das .ruas da capital do Brazil.

    Mas isso não bastava. Porém os pretos que nasciamficavam sendo também escravos e d'esse modo o numerocrescia cada vez. Foi então que o visconde do Rio Branco,pai do barão do Rio Branco, que é hoje o mais gloriosodos nossos homens de goveruo, lembrou-se de fazer umalei declarando que os pretos que nascessem d'aqueíladataem deante seriam livres, ainda que fossem filhos de es-cravos.

    D'esse modo a escravidão estava condemnada a des-apparecer com o tempo.Não vinham mais escravos; os que

    nascessem seriam livres. Assim a extineção da escravaturaera inevitável com o tempo. Depois fez-se outra lei decla-rando livres todos os pretos de mais de seseenta annos.E finalmente em 1888, o conselheiro Antônio Prado, que éhoje prefeito de S. Paulo e era então ministro da Justiça,fez uma lei que foi assignada pela Princeza Isabel, decla-rando livres todos os escravos I

    Mas um dos actos mais brilhantes da campanha pelaabolição da escravatura foi a lei de 28 de Setembro

    Vovô

    O FANTASMAEstando Mme. Deshoulieres de visita a uma amiga sua,

    no campo, disseram-lhe que costumava apparecer umphan-tasma num dos aposentos do castello.

    Não sendo supersticiosa, nem crédula, ella teve a curió-sidade de convencer-se por si própria e insistiu para dor-mir nesse aposento.

    Pela meia-noite abriu-se a porta. Ella fallou, porém oespectro não lhe respondeu; andava pesadamente e adean-tava-se para ella soltando gemidos.

    Derrubou uma mesa, que estava ao pé do leito, abriuruidosamente as cortinas e um momento após estava peito¦•'ella que, pouco perturbada, estendeu as mãos para sentir

    o phantasma tinha formas palpáveis.Xacteando assim, segurou-lhe as orelhas, sem queelle

    obs__sse absolutamente. Essas orelhas eram longas e ave-ludadas e muito deram que pensar a Mme. Deshoulieres,que não ousava retirar uma das mãos para apalpar umao resto do corpo, receiando que elle se escapulisse; e paranão perder o frueto de sua intrepidez, permaneceu atéá aurora nessa penosa posição.

    Emfim, de madrugada poude verificar que o phantasmaque tanto alarmara o castello era um pacifico e grandecão, que costumava dormir nesse aposento deshabi-tado.

    Quando Mme. Deshoulieres sahiu do quarto foi ralharcom seus hospedes por serem tão medrosos.

    Estes que estavam muito admirados da grande cora-gem d'ella,naturalmente d'esse dia em deante ficaram con-vencidos que todos os phantasmas são daquelle jaez.

    (Traduzido do francez)Florianópolis

    Cemera

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  • O TICO-TICOSCIENCIA FÁCIL

    CORRESPONDÊNCIA DO DR. SABETUDO

    Jayme Vianna (Bahia — Perdão, eu já respondi a suapergunta sobre a historiada Revolução Franceza. Indiquei-lhe Michelet. E' o melhor autor se o meu amigo é aindacreança e precisa apenas de uma relação dos factos. Masse já tem intelligencia para comprehender e estudar a si-gnificação dos factos, leia um livro recentemente publicadopelo escriptor russo Pedro Kropotkine, com o titulo LaGrande Revolution.

    Esta obra está publicada em francez, não ha tradúcçãoportugueza e considero-a muito profunda para uma cre-anca.

    Para ter conhecimentos geraes de Historia parece bomo compêndio de Souza Berquó.

    Tiburcio Rogério Porto (Bahia) — Não conheço seme-lhante professor.

    João Lucas de Azevedo — Para entrar para a EscolaNaval é preciso ter todo o curso do Collegio Militar ou doGymnasio Nacional ou de qualquer dos collegios equipa-rados.

    Margot—A sua pergunta é um tanto singular para umacreança. Em todo o caso estou disposto a responder desdeque assigne a carta, devidamente.

    Mario da Silva e Souza (S. João d'El-Rey.)—1*, Não hadistineção alguma. Adifferença é só de titulo. 2', E' tam-bem a minha opinião.

    Arfhemisia Lima (Bello Horizonte)—Uma menina de 13annos pode ler muito bem sem inconveniente algum emesmo com vantagem.Quer que lhe cite romances própriospara uma senhorita de sua edade? Ha muitos. Por exem-pio, todas as obras de Júlio Verne, André Lamie, PauldTvoi, Louis Boussenard, Maihe Reid, do Capitain Daurit...São livros instruetivos e muito interessantes; quer parameninas quer para meninos e mesmo para os mais cresci-dos. Eu ainda hoje os leio com grande prazer. De autores

    brazileiros é que não lhe recommendo nem um porem-quanto.

    Chamam-se mobília aLuiz XV ou roupas aLuiz XIV, asmobílias e roupas de estylo, semelhante ás que se usavamno tempo d'esses soberanos.

    Olga Gabriel Mocauchar—Hypnotismo ou magnetismoé o poder electrico que pode ter uma pessoa sobre outra.Todos nós temos um pouco de electricidade no corpo, comcerta predisposição e com algum estudo pode-se usar d'essaelectricidade influenciando outras pessoas.

    Sobre Cook e Peary estou como toda a gante á espe-ra de provas para ver qual dos dous tem razão.Olegario Marciano Moraes — Explique-m,; com mais

    clareza o que é que não comprehendeu no cinemato-grapho.

    . Heros Marty (Vassouras)— Vamos attender ao seu pe-dido, mas tenha paciência. Não pode ser tudo ao mesmotempo.Ozéas Jeremias MoreiraEstrella—O Paraguay e o Uru-

    guay são duas republicas independentes, como o Brazil. Omaior Estado do Brazil (como extensão territorial) é oAmazonas.

    Raphael Santos Júnior (Petropolis) — O Sol é um astro(uma estrella) e não um planeta. Os astros distinguem-sedos planetas porque tem luz própria e são luminosos por simesmos, ao passo que os planetas luzem apenas porquesão illuminados pelo Sol.

    Dr. Sabetudo

    adãoInTT^A perfeição em calçados paracreançasEncontram-se em todos os depósitos

    POR ATACADORUA DA ALFÂNDEGA I 9 . -Rio de Janeiro

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    Crupo de alumnos da 12- Escola do 12' Districto em Cascadura, dirigida pela competente professora Exma. Sra. D. MarietlaDantas_ Rocha, que è a que está presente e que tem como auxiliar a adjunta Judith Vieira de Souza.Os alumnos são todos unanimes em a/firmar a dedicação e lhaneza de trato da respeitável senhora, d qual ellesdevem muito o seu extraordinário adeantamento nos estudos.

  • O TICO-TICOBrinquedos para os dias de chuva

    O PEIXE VOADOR CHINEZ

    A figura ao lado deve ser recor-tada e dobrada do seguinte modo :

    Dobra-se e.n primeiro logar alinha A —A para dentro, depoisdobra-se em sentido inverso alinha B-B. Depois dobram-se pelas _°_^«e_' _2v-£2'% : _, __ioutras linhas pontilhadas de modoa formar a figura 1. Feito isso seráfácil obter a figura 2.

    O peixe assim dobrado vôa per-feitamente.

    Bastadeixal-o cahir de um ponto,de uma janella, por exemplo, paraque elle desça vagarosamente des-crevendo no ar graciosas curvas.

    UM BOTÃO ORGULHOSONo recanto de um jardim, banhado

    pelo sol, havia uma roseira. De annoem anno por todo o verão d'ella brota-vam lindas rosas. A roseira mãi tinhamuito orgulho dos seus filhos e muitocontente ficava quando cada botão setransformava em uma linda rosa. O sol,o vento e a chuva folgavam de sua bcl-leza e muitas pessoas vinham admi-ral-as. Na primavera osbotões cochicha-vam uns com os outros do tempo emque haviam de brincar e vêr o mundojuntos.

    Mas havia um que tinha opiniãodifferente.

    —Eu não abrirei quando meus ir-mãos e irmãs estiverem abertos, disseelle para a roseira mãi, porque entretantos não serei tão admirado. Espera-rei e o meu tempo chegará. As pessoasolharão para mim e dirão: esta rosa éa mais bonita do jardim; nunca houveuma tão bonita como esta, e os elogiosme pagarão a demora.—» Meu querido botão—disse a ro-seira mãi, um pouco triste. Será melhorque você dcsabroche quando seus com-panheiros estiverem abertos, porquedepois pode ser prejudicial.

    —Não, estou resolvido a esperar —disse elle desprezando o conselho ma-terno.

    O verão vinha se approximando e 09seus companheiros abriram as pétalas; passaram temposdeliciosos brincando com o vento e os raios do sol e ospássaros cantavam para elles o dia inteiro e as pessoas queos vinham admirar diziam que em cada anno ficavam eliesmais bonitos. A's vezes o orgulhoso botão olhava para seuscompanheiros, meio invejoso.

    Venha cá,pequeno—disse a roseira mãi—é tempo devocê se abrir.

    Mas, não ! elle ficava quieto, pensando na admiraçãoque havia de causar mais tarde.

    Até que afinal uma menina as veiu colher e as poz emum vaso com água fresca para conservar seu perfume.Quando a ultima rosa foi colhida o vento não estava tão fa-voravel como tinha sido, mas o botão estava muito distra-hido para reparar nisso.Agora—gritou o botão triumphante—amanhã será omeu dia—e dizendo isto desdobrou as pétalas. Porém, du-rante a noite a geada o matou.

    Assim o botão, por ser invejoso, nunca brotou.(Traduzido do inglez)

    Rio Lucy F. Stevens

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  • O TICO-TICO IOOs prêmios d'O Ti-CO~ TICO

    Pagámos durante a ultima semana os seguintes:Alfredo Martins Ribeiro, residente á Avenida Piabanha

    n.772, Petropolis, 103, do concurso n. 384; Silvinode Faria,moradora rua S. Luiz, n. 28 F., 10$, doconcurson. 386;Faus-tino Costa, residente á rua Itaquaty n. 70, 10$, do cone .rson. 307; Judith dos Santos Abreu, moradora á rua GeneralBruce n. 3 P 10$, do concurso n. 381; Maria Emilia Sil-veira, residente árua D. Alice, ti. 93, 10$, do concurso 369

    O Sr. Sizenando Starling, nosso agente em PonteNova, pagou os prêmios seguintes : Zaira Cavalcante, 10$;do concurso 375 ; Zelia Cavalcanti, 10$, do concurso n. 381.

    Foi pago pelo nosso agente no Pará, Sr. J. Martins,o prêmio de 10$, do concurso n. 349, á menina GuiomarSilva de Vasconcellos.

    Pagos por nossos agentes em S. Paulo, Sr. Gonçal-vesGuimarãcs.a José Peres, de Araraquara, concurso n.353;Paulo Joenck, de S. Paulo, concurso n. 363 e Messias Bar-bosa, de Sorocaba — concurso extraordinário, 103 a cadaum.

    A MOÇA PREMIADAEm outros tempos havia na Capital Federal um club de

    dansas, muito chie e luxuoso, que era muito freqüentadopela mais bella e importante sociedade devido aos seus gran-des e attrahentes bailes, que mensalmente offerecia aos so-cios, pessoas da classe mais elevada.

    Todos os dias de festa, ás senhoritas era offerecido umprêmio sob diversas condições, como : aquella que fossemais bonita a que dansasse melhor, a que fosse mais sym-pathica, etc. Chegou o dia de anniversario da sociedade ehavia um grande prêmio para a moça que se apresentassemelhor vestida; coube o prêmio a uma senhorita que apre-sentou-se com um vestido de seda tão rico, tão bello e des-lumbrante, que as outras moças ficaram admiradas deanted'aquella perfeição, d'aquelle gosto incomparavel e foram lheperguntar qual a casa que assim trabalhava tão bem.

    Então, ficaram sabendo que só a Casa Malna, á rua daAssembléa, 74, é que possue esta vantagem e tem tambémriquíssimas fazendas de todas as qualidades e gostos, guar-nições, rendas valenciennes, bordados e os mais chies emodernos figurinos recebidos directamente da Europa.

    Wt \mr" afe^te» '' '"¦ I

    A encantadora menina BARTIRA DE MENDONÇA, nossa dlítlnetaieUora,resÍaente cm Cuyabá, Matto-Grosso

    BORZEGUINS DE BEZERROPara collegio, obra de duração eterna e im-

    permeabilidade absoluta, a B$S00120 A, AVENIDA PASSOS, 120 A— f.tSk GUIOMAR

    A que tem um macaco á porta0-A.K.JL.OS GRAEFF

    LUTA ROMANAA VICTORIA

    CHIQUINHO

    mm w/"' '^m Wm\WmW wmmmmfmmms

    HiiiiiiiiiilF/

  • O TICO-TICO O SEGREDO DA BONECA

    i)0 rei Ladislau era muito bom e adoradopor seu povo. Mas seu primo, o príncipe Bo-risko, era máu e preparava uma conspiração eum dia aprisionou Ladislau e fez-se rei em seulogar.

    a) Começou então no reino um governo deperversidade atroz. Por qualquer cousa manda-va matar uma porção de gente. Todos viviamassustados...

    X) E quem mostrava mais medo era umamulher vestida de camponeza, que levava com-sigo uma menina. Essa mulher se retirara paraum arrabalde da cidade...

    I 4)...e ainda ficou vivendo, trabalhando edando excellente educação á menina, que ellachamava Lili.

    5) Um dia, a bôa mulher cahiu em casa, ba-teu com a cabeça em um movei e mal teve tem-po de dizer a Lili : lorar a infeliz menina. Disse que tinha tra-'alho para lhe dar...E

    11) ...e levou-a para sua casa. Alli a pri-meira cousa que fez foi tomar-lhe a boneca edal-a á sua filha, que era uma menina muitofeia. Quantoá Lili...

    12) ...foi condemnada a fazer todo o serviçoda casa, debaixo de muita pancada. Mas Liliconsolava-se, dizendo :« A filha da mendigagostada minha boneca, náo a devo maltratar.

    (.Continua na pagina seguinte)

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  • A TROMPA MARAVILHOSA O TICO-TICO

    gr-HiÉrQ^11 uNll L^»7i^ W;^::^^ âr/fifaMz ^^ZC~^J^i) O rei Malhaferro era muito rico e possuía

    vastos territdtios muito invejados pelos princi-pes visinhos, com os quaes estava quasi sempreem guerra. Esse rei tinha um filho,que se chama-va Bruno e uma filha,que se chamava Gilberto.

    2) Apezar de toda a sua riqueza, o rei Malha-ferro era muito avarento, recusava até dar di-nheiro a seu filho. Um dia, Bruno, precisandopagar umas dividas, imitou a assignatura de seupai...

    3)... para receber dinheiro do thesouro real. Maso rei descobriu essa falsificação e, furioso, expul-sou seu filho do castello, declarando que nunca lheperdoaria,

    4) Bruno ficou vagando pelos campos muitosdias. De tempos a tempos tentava voltar ao cas-tello, mas os guardas não o deixavam entrar.

    5) Comprehendendo que seu pai ainda estavamuito zangado, Bruno foi viver em um pavilhãoque havia alli perto e lá ficou procurando distrahir-se a pescar.

    6) Entretanto, na floresta próxima ao castello vi-via uma velha fada muito triste. Fora desprezada peloshomens,que já não acreditavam no seu poder.

    7) E como as suas jóias encantadas podiamfazer prodígios nas mãos de outras pessoas e nâonas d'ella,a fada foi vendel-as a um ourives quepagou por essas jóias muito pouco.

    8) Ora, Gilberta ia sempre á loja d'esse ouri-ves admirar as jóias, Um dia ahi encontrou a ve-lha fada sem saber que era ella.

    9) No dia seguinte Gilberta foi ácasa da fadae,vendo-a em tal pobreza, prometteu restituir-lhe asjóias que ella vendera ao ourives. Isso era difficil,porque o ourives...

    10)... já tinha vendido algumas d'essas jóiasa outras pessoas. Assim, vendera uma trompa aorei Pedranegra, que era visinho de Malha-ferro e seu inimigo.

    11) Essa trompa, que pertencera á fada, eraencantada e tinha o poder de dar a victoria emtodas as guerras. Notando esse poder...

    13)...o rei Pedranegra resolveu logo emprehen-der uma guerra contra o rei Malhaferro e, paraisso, começou a exercitar o seu exercito.

  • O TICO-TICO A TROMPA MARAVILHOSA (Continuação)

    i) Espalhando-se a noticia d'essa tentativa, a fadafoi observar o rei Pedranegra e vendo a trompaencantada em suas mãos avaliou o perigo...

    2)... e recordando-se da bondade com que Gil-berta a tratara foi immediatamente avisar o rei edisse-lhe que só havia uma salvação possível. Ellavendera também ao ourives uma espada mágica...

    3) ...equem tivesse essa espada poderia vencero rei Pedranegra, porque contra a espada, atrompa perdia o poder. O rei Malhaferro man-dou logo procurar o ourives...

    4)... mas este declarou que vendera a espada, e aquem? Ao principe Bruno. Orei mandou procurarseu filho, nâo o encontraram. O principe desappa-tecera do pavilhão.

    5) Ora, Bruno andava caçando na floresta. OreiPedranegra, penetrando no reino, encontrou-oe atacou-o. Bruno defendeu-se com valentia. Pe-dranegra vendo-se em perigo...

    6)... quiz tocar a trompa maravilhosa masdeante da espada mágica a trompa não teve som.Bruno bateu com a espada na cabeça do rei ini-migo.._

    7)... e este cahiu sem sentidos. Então Brunoteve uma idéa. Tirou a armadura do rei Pedranegrae vestiu-se com ella...

    8) Depois montou no cavallo do rei e tocou atrompa. Appareceram todos os soldados de Pedra-negra que, enganados pela armadura, seguiram oprincipe...

    q) Bruno collocou-se á frente do exercito efoi se apresentar deante do castello de Malha-ferro. Este, julgando-se já perdido, nem tentoulutar. Rendeu-se. Então Bruno tirou o capa-cete:..

    L "

    10) ...e contou-lhe tudo quanto fizera. O rei Ala-"fiaferro fi.ou muito satisfeito e abraçou o filho,

    'gradecido. Orei Pedranegra, voltando a sido_d"-'"..io_ _______

    n) ...voltara para ocastello. Mas Brunocom a espada e a trompa maravilhosa atacou-o,venceu-o e ficeu sendo rei em seu logar

    • "ia) Bruno reinou com bondade e não se esque-ceu de proteger a velha fada que fora a causa detodas as suas felicidades.

  • O SEGREDO DA BONECA (c_nei«_4

  • lõ O TICO-TICO

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  • 17 O TICO-TICOÍLO SR. X" E SUA PAGINA

    QUE HORAS SAO ?

    O Sr. X. propSe-se hoje a ensinar aos nossos ami-guinhos um meio fácil para determinar as horas por meiodo sol.

    Como os meninos sabem perfeitamente, o sol é ocentro do nosso systema planetário e é por elle que deter-

    //ff * xiF\\\

    1Jl "*' il'Vâlf

    O quadranle solar

    minamos as noites e os dias, as horas de trabalho e de re-pouso.

    Os antigos regulavam-se pelo sol, principalmente osegypcios, que tomavam o obelisco como centro e traçavamem torno d'elle uma circumferencia. A sombra projectada

    por este obelisco quando o solconvergia sobre elle os seus ar-dentes raios, era a agulha doimmenso quadrante, que deslo-cando-se segundo a posição dosol, ia marcar sobre o quadran-te uma hora qualquer.

    Ora, o artificio de quelançavam mão os antigos egy-pcios não está ao alcance de to-dos e é muito pouco pratico,por isso o Sr. X., que tantascousas tem ensinado aos me-ninos e que tem desvendadoos maiores segredos da scien-cia, inventou um pequeno ob-jecto por meio do qual podem

    vocês, com acerto, determinar uma hora qualquer, duran-te o dia.

    A agulha do quadrantesolar

    Para fabricar esse quadrante solar, cortem e collemsobre um papelão as figuras 1 e 2.

    A fig. 2, que representa a :'agulha" do relógio, deveráser fixada por meio da tira ponetuada X X sobre a partepreta A do quadrante.

    Tendo feito o que acabo de dizer, tomem o quadrantepelo cabo, mantendo-o horizontalmente e colloquem-se emfrente ao sol.

    Verão vocês a sombra triangular da agulha collocar-sesobre um dos algarismos romanos traçados no quadrante.

    Assim terão um relógio, que marcará com precisãoqualquer hora; quando a sombra estiver sobre X serãodez horas, sobre VIU serão oito e asssim por deante.

    UM GRANDE HOMEM ENTRE FLORESONDE ESTÁ NAPOLEÃO ?

    Não existe ninguém entre vocês que não conheça, pelomenos de no.ne, esse grande imperador.

    Napoleâo bonaparte nasceu em Ajaccio, na ilha deCorsega, em 176'J, era o segundo filho de Charles Bona-parte e Lcetitia Ramolino.

    Tendo estudado na escola de Brienne, ahi concluiu ellea sua educarão militar. Em 1796 começou a sua gloria,com a memorável campanha da Itália, assignalada pelasvictorias de Monte-notte, Millesimo,Moudoni, Castigli-one, Codi, Arcole,Rivoli, etc.

    Emquanto com-batia, Napoleâo,grande entre osgrandes, não se es-queceu do program-ma que havia tra-çado e a par dosdespotismos attri-buidos a elle, comoo restabelecimentoda escravidão e daexecução do duqued'Enghien, encon-Iram-se medidasmuito louváveis,como : o código ei-vil, o novo systemafinanceiro, o Bancodc Erança e a Uni-versidade.

    Primeiro cônsule depois imperador,Napoleâo procurarao maior numero devictorias possíveispara a sua pátria e então encetou con'.ra a Europa umaserie de campanhas memoráveis, como Austerlitz, lena,Eylad, Friedland, Eckmühl, Wagram. Mas todo o homem,meus meninos, tem na vida uma época de felicidade; sed'essa se souber aproveitar será feliz sempre, ao contrarioa sorte ha de vacillar.

    Em 1812 a estrella do grande imperador .começou aimpallidecer quando appareceu a campanha da Rússia, nãotendo elle ainda terminado a de Hespanha.

    Depois das batalhas de Lutzen e Bantzen, Napoleâopodia ter assignado uma paz honrosa; porém não quizacceitar as condições que lhe offerecia o Congresso dcPrague e foi vencido em Leipzig (1813) pelos Aluados,que invadiram a França. Napoleâo retirou-se então para ailha de Elba (20 de Abril de 1814).

    Alguns mezes depois abandonou elle essa ilha, em-barcando para Paris, onde chegou a 20 de Março, dandoentão o « Acto Addicional» ás constituições imperiaes.

    Porém a Europa tendo-se colligado, victoriosa emWaterloo, invadiu de novo a França onde foi preso pelosinglezes e mandado para Santa Helena o grande Impe-rador, que ahi falleceu, depois de um horrível captiveiroem 1821, victima das maiores atrocidades por parte dosseus detentores.

    Ora, como era prohibida a venda das photographiasdo Imperador, o povo, querendo render-lhe uma merecidahomenagem, começou a fabricar bouquets de flores onde,entre os recortes das folhas.se via Napoleâo. E' um dessesramos que offerecemos aos nossos amiguinhos, para quenos digam onde se encontra o Imperador.

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  • O TICO-TICO 18COLLEGIO _B_5t_A____I___,

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    rvyj- >'4^t^P>: ..^estiaado a prodaseii* uma revolução, acha-se á venda ao

    deposito geral:DEOGAEIA E PHAEMACIA FZLOÍHjNTA.

    AJ _RTJ-A_ 7D_A_ CABIOCA, 60———- RIO DE JANEIRO ^^^^-«—

  • i9 O TICO-TICOGAIOLA D'0 TICO-TICO

    Ângelo Moraes—Se não foram publicados até agoraé por que não serviram. Luar, etc. não servem. Mande —nos outros.

    Recebemos trabalhos dos nossos leitores: Maria E. Sil-veira, Annita Meirelles, Speridião Oliveira, Nelson ViannaFreire, Ibrahim de Mello, Olyntho Pillar, Alice de MouraRibeiro, Cyro F. Valladão, Eduardo Mendes, Lamy M. Ne-ry, Severino Primaz de Oliveira, José Campos Júnior, Ilen-rique de Almeida Comes, Maria Eugenia Landim, Mariade Lourdes Ornellas, José Anselmo de Freitas, EduardoSocraes, Souza Penteado, João Pereira Belmonte, AgrícolaCalixto, Monteiro Alves, Soeida Vianna de Lima, IracemaBenjamin,Bento M. Louzada.

    Oscar de Oliveira Lopes (Taubaté)—Não é possível.Jobim R. Pereira (Mirahy),— Mande, que publicaremos

    gostosamente. O menino pode pedir a restituição do re-trato.

    Jorge Duarte—Mande, poisserápublicado. A perguntanão serviu.

    Celestino de Menezes—O retrato não foi achado; pedi-mos o obséquio de mandar-nos outro, que será publicadocom a máxima satisfação. Aguardamos ordens do amigo.

    Stellita F. Barbosa—Agradecemos a delicadeza da participação. Acceite as nossas saudações pelo seu anniver-sario.

    Ondina Delfino dos Santos—Seja bem apparecida 1 Re-cebemos o seu trabalhozinho; vamos lel-o, sim?

    Zoraido Lima (Rio)—Recebemos a sua delicada carti-nha. Agradecidos.

    Porcino II. Moffei—Será publicada brevemente.Nelson Guimarães, M. de Souza (Recife), Agostinho e

    Luiz Pereira Machado—Recebemos as photographias.

    Jorge Guimarães — Estamos na mesma. Queremos sa-ber os números d'0 Tico-Tico, para lh'os enviarmos

    João Lucas de Azevedo—Não houve novidades.Ilibrain de Mello—O Chiquinho riu-se a perder quando

    viu a chaleira.Pedina de Brito—A menina não tem razão de queixa.Está feita a vonuide dadistineta camaradinha.

    .Joaquim Jaguaribe Maldonado (Minas)—Que foi quevocê teve? Num rompante fez versos, pensou e, zás 1Achamos-lhe graça...

    LÊR 01ATTENÇAO G\AOS QUE PRECISAM DÈ DENTADURAS

    Muitas pessoas que precisam de dentaduras, devido á exigui-dade dos seus recursos, sáo, muitas vezes, forçadas a procurarproflssionacs menos hábeis, que as Üludem em todos os sen-lidos, pois esses trabalhos exigem muita pratica o conheci-mentos especiaes.

    Para evitar taes prejuízos e facilitar a todos obter dentaduras,dentes a pivot, coroas da ouro, bridge-work. etc, o que hade mais perfeito nesse penem, resolveu o flbai—0 assignado reduziro mais possível a sua aEtÜga tabeliã de preços, que ficam d'essemodo ao alcance dos menos favorecidos cía fortuna. Nn seuantigo consultório, á rua Sete de Setembro n. 60. dá Informa-ções completas a todos que as desejarem. Acena c faz f unecionarperfeitamente qualquer dentadura que não esteja bem nabocea e concerta as que se quebrarem, por preços insignifi-cantes.

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  • O TICO-TICO 20

    de 9 annos deGloria.

    2° prêmio

    OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N 374

    AS NOVE PRAÇASConforme as condições d'esse concurso, a pequenada

    poz-se em campo, fazendo que os soldados fossem distri-buidos de ronda pelas praças sem se encontrar.

    Tivemos a redacção d'0 Tico Tico invadida por umallüvião de soldados e praças.. .de brincadeira...

    Procedido o sorteio, vimos que os felizardos de hojerȋo os seguintes camaradinhas :

    1* prêmio—10$000:José A. Lultepbaeh

    edade, residente á travessa Alice n. 21,

    -10$000:

    Hilda Pinheipode 12 annos de edade, moradora á rua do Chichorr»n. 41.

    Enviaram-nos soluções :Virgilia Magalhães, Venancio da Silva Passos, Adhe-

    mar de Lima e Silva, João Lucas de Azevedo, GracianoNeves, Coryntha G. (S. Paulo), Nelly Quadros, HerbertQuadros, Maud Quadros, Leonor da Conceição, Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Camita Dias Leal,Santinha Dias Leal, Nene Dias Leal, João Baptista de Faria,Maria Luiza Rodrigues de Moraes, Thomaz Primavera,Jorge Faria Santos, Gastão Faria Santos, Hamilton Peça-nha, Hilda Pinheiro, Rossini de Medeiros Raposo, Anto-nio Estevão, Nelson Augusto Corrêa, Zoraido Lima, CarlosSidou, José A. Lutterbach, Didimo N. Muniz, Maria Anto-nietta de Albuquerque, Maria Augusta Rodrigues da Costa,Edison Octaviano Flores, Odila Climaco Ponte Nova, Ilkade Carvalho, Marianna Guimarães, Ibrahim de Mello, Izal-tina Maia Botelho, Kita Peçanha, Paulo Russell Mac-Cord,Zelir Cavalcanti,Pedro Ferreira de Souza Junior e Aly Pinto.

    Ha mais nomes a publicar.RESULTADO DO CONCURSO N. 383

    RESPOSTAS CERTAS :I* — Draga-Dragão.2- — Napoleão.3- — Jaboticaba-jaboti-botica.4- — Girafa.5- — Sofá.6- — Violino.Foi um verdadeiro acontecimento este concurso, para

    o qual recebemos perto de vinte mil soluções 1 1 1Foram contemplados nos sorteios os bons leitores e

    amiguinhos:Io prêmio — 1 «)S0OO :

    Jayme Feppeipa Landimde 13 annos de .dade, residente á rua Sacramento n. 105,Campes.

    2» prêmio — 10S000 :•Dulee de Magalhães Pintode 7 annos de edade, moradora á rua do Chumbo, emBello Horizonte.

    Enviaram-nos soluções :Silvestre B. Veiga, Mozart Baccllar. Venancio da Silva

    Passos, Jandyra Rosba Pinto, Hilário da Silva Passos,João Lucas Sá Azevedo, Paulo Russell Mac-Cord, AuroraFerreira de Figueiredo, Honorina dos Afllictos, CarlosBorges Monteiro, Anna Ruth Moreira, Celso dos SantosLuzes, Georgina Nunes dos Santos, Ernestina Nunes dosSantos, Nita de Carvalho, Maria de Lourdes GuimarãesCarvalho, Maria Antonia de Carvalho, Armando Paiva La-cerda, Zoraido Lima, Lauro de Almeida Moutinho, Mariade Lourdes Ornellás, Dulce de Magalhães Pinto, MariaJosé da P. França, Attilio Antônio Oguibene, José Leandrode Souza, Guiomar de Carvalho Franco, Aurora Ferreirade Figueiredo, Ernesto R. de A. Silva, Jayme FerreiraLandym, Floriano Avellar Werneck, Izaura Gomes da

    Cruz, Haydee Lefôvre, Maria Lúcia Bastos, Ibrahim deMello, Estacio de Albuquerque Filho, Tete Xavier, NewtonSampaio, Pedrina de Brito, Arnaldo Gomes de Araujo,Jeorge Smith de Vasconcellos, Antônio Guerra Pinto Coe-Iho, Elzira Neves Maia, Eugenia Nobre, José Ramos Tei-xeira Junior, João Ralto, Amalia Cavalcante do Rego;Samuel Bobo, Ilka Braga, Maria C. Vianna, PresciliaAraujo. Odyla de Mello Franco, Angélica Nazareth, RythaVasconcellos, Irene Baère, Zelia Sócrates, Nilda Masca-renhas, Arlindo Dcnys, Victorino Maciel, Behuth Pinheiro,Octavio Salgueiro Bragança, Oscar Reis, Zuleycka LoboMoreira, Sophia Lamego, Odair Lisboa, Benedicto Pinheirode Lima, José Britto da Rocha, Ernesto de Figueiredo Leal,Alberto Martins Ribeiro, Antônio Pimenta, Hugo deAvel-lar Pires, Hylda A. Silveira, Dinah Costa, Martha dosSantos Abreu, Silvino de Faria Filho, Maria da ConceiçãoPessoa de Mello, Moema Joppert da Silva, Noemi Cotrim,Maria do Carmo Dias Leal, Carmita Dias Leal, Nenô DiasLeal, Santinha Dias Leal, Dudú Dias Leal, Nylza Pinheiro,Evangelina Fonseca, Nadir Neiva Magalhães, Georgina C.Chaves, Esther da Costa, Edith Fogaça, Odette Cardoso,Henedina Miranda Fonseca, Elpidio de Mello, Maria Luizade Oliveira, Adhemar de Andrade Werneck, Annita Mei-relles, Mario Leon da Silveira, Estella Dersiani, LucindaLourenço Marques, Sebastiana Elza Nogueira, JandyraSerejo, Coema Veiga, Maria Sabina R. Albuquerque, LuizaMachado, Jefferson Rosa, Marina Mancebo, Laurinda Ra-mos Teixeira, Nestor Machado Soares, Cyro F. Valladão,Dinah de Paiva e Silva, José Augusto Itabaiana Coelho,Maria Heloísa de Oliveira, Olga Gabriel Mocauchar, CelesteCoelho Brandão, Waldemar Pedro dos Santos, Maria Lydiade Mello e Alvim, Christovão Maia Botelho, Marietta Sam-paio, Maria Clément, Miguel Bencid, Pedrinho Clément,Hamilton Peçanha, Nelson Guimarães e Antônio G. P. Coe-Iho.

    Ha mais nomes a publicar.

    CONCURSO N* 393

    Para os leitores da Capital e dos estados

    Perguntas:

    1" — E' casa de reuniãoMudem a primeira lettrinhaE bem depressa terão,Frueta mui gostosinha.

    Queé ?2* — Elle — não é direito

    Ella — petisco de effeito

    3- — Aos meus irmãosinhos Henrique e Borjita:

    Dizei depressa, irmãosinhos,Qual um dos nossos sentidosQue metade é dos vestidos

    E a outra, querem saber ?Temos todos o deverDe fazer aos pobrinhos.

    (Enviadas pela nossa leitora Helena de Almeida Go-mes (Lená).

    4- — Qual é objecto de uso que sem a ultima syllabafica um outro objecto de uso ?(Enviada pela menina Marietta Angelina da Costa.)

    5' — Com P sou feito de ferroOu de barro tambem sou; ,Com C em pó me convertoE um bom tempero dou;Se me pozerdes um JSou aberta nas paredes;Não ha moça casadeiraQue não arme nella redesPara cnçar maridinhosCada vez mais arisquinhos.

    C- — Qual é mar que não está nosmappas, mas tem umHmite ?

    (Enviada pela menina Pedrina de Brito)Recebemos soluções até o dia 5 de Outubro.Os prêmios são dous, de 108 cada um, não entrando no

    sorteio as soluções que contiverem no mesmo papel quaesquer outros trabalhos ou soluções de outros concursos.

    Os amiguinhos deverão assignar as soluções, dccla-rando a edade e residências.Não fazemos excepção.

    X

  • 21 O TICO-TICOCONCURSO N. 391

    PARA OS LEITORES DA CAPITAL E DOS ESTADSOS

    IRACEMA DA COSTA BEREDQueremos que vocôs formem do nome acima o grande

    acontecimento que se festeja em todos os mezes de Ou-tubro.

    Destribuiremos dous prêmios de 10$, aos leitores que nosenviarem soluções até o dia 26 de Novembro.

    As soluções deverão vir assignadas e acompanhadasdos respectivos vales, residências e edades.

    Não entrarão nosorteioas soluções que contiverem tra-balhos de decüraçõcs ou outros concursos.

    CONCURSOS ATRAZADOSCONCURSO N. 384

    Paulo Russel Mac-Cord, Georgina da Conceição Cha-ves, Arthur Augusto de O. Sobrinho. Ernesto FigueiredoLeal, Cec-lia Lenz, Francisco de Paula Diniz, Haydéa deM. Jones, Alcides Teixeira Assumpção, Lauro dc AlmeidaMoutinho, Marietta Angelina da Costa, Arlinda Maria Pi-mentel, Maria Petronilha Albuquerque, Honorina dos Affli-ctos, Argentina Prado da Conceição, Cyro Figueiredo Vai-ladâo, Adovaldo Costa Pinheiro, Nenê Faria, AnnadinaTeixeira Tumba, Ramiro Nunes, Creso Dantas Santos, JoãoA. Baptista Serrão, Wanda das Chagas Leite, Noel Falcão,Georgina Nunes dos Santos, Aracy de Castro Brazil, Jan-dyra Rocha Pinto, Victor de Mello Alvim, Paulo PedroPoncy, Carlota Cardoso de Oliveira, Antônio Vaz Pinto, El-zira Neves Maia (Ziloca), Annita Gurtini, Odette Villas Car-neiro, José Machado, Dulce de Castro, Américo Magalhães,Adhemar de Lima e Silva, Jefferson Rosa, Silvino de Fa-ria Filho, Dolinta da Cunha Campos, Stella Garcia da Silva,Tharcilla Tassara C. Campos, Orestes Costa, LeontinaMuller, Antônio R. Pimenta, Frederico Guilherme de Cas-tilho Lisboa, Armando Bittencourt, Giselia Salgueiro Leal,Zenaide de Souza e Silva, Hercy Azevedo, Georgina Car-valho, Johel da Motta, Antônio Guerra Pinto Coelho, AryCosta Lobo, Universina Nascimento, Edmundo Ferreira daSilva, Alberoni Ferreira da Silva, Iracema França, Marci-lio Dias Pereira, Honorato Murta, Antônio de Mello Alva-renga, Martha dos Santos Abi eu, Coema Veiga, ZauraCavalcante, Maria Heloisa F. de Oliveira, Martha Duartede Vasconcellos, Lydia Maia Botelho, Waldemar Pedrodos Santos, Sylvio de Almeida Moutinho, Nelson Guima-rães, Julia Soares, Anna Ruth Moreira e Aracy Brandão.

    CONCURSO EXTRAORDINÁRIORamiro F. Santos. Didimo N. Muniz, Helena N. Muniz,

    Amantina N. Muniz, Arthur B. Nepomuceno, Isaura Go-mes da Cruz, Romulo Paschoalino, Octavio Victorino daCruz, Celso Salles e Pedro Ferreira de Souza Júnior.

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    A menina SYLVIA DA PENHA BAPTISTA, de 8 annos de edadegraciosa filhinha do nosso amigo Tenente José Francisco Baptis-

    ta e da Ema. Sra. D. Eponina Martins Baptista.A interes-sante SYLVIA é uma das fervorosas amí^uinhas do

    nosso Chiquinho e assídua leitora d'0 Tico-Tico

    SOBERANOTlO FORTES COMO A LEI

    São os mais perfeitos calçados parahomem-*-~i- VENDAS POR ATACADO ¦[¦ n»

    191 RUA DA ALFÂNDEGA 191RIO DE JANEIRO

    AS ARTESSão todas bellas e todas faliam ao nosso sentimento,

    conforme o estado de nossa alma; assim quando estamosalegres, e ouvimos um trecho musical ainda que sejatriste, nós o ouvimos com satisfação, pois nos faz lembraralgo dc alegria, que nos proporciona horas felizes.

    A pintura, do mesmo modo que a musica, é-nos agra-davel ou não. Deante de um quadro que reproduz umascena campestre onde estão reunidas pessoas em cujossemblantes deixam-se transparecera alegria que lhes causaaquella reunião de entes caros e amigos, nós participamosdesse contentamento e achamos alegria mesmo no céuazul e no mar tranquillo que elles fitam; e assim são todasas artes; ellas formam uma cadeia a que ficamos presospelos nossos sentimentos, quer sejam tristes ualo egres eaté parece que ellas concorrem para a nossa felicidade,ainda que momentânea.

    A esculptura é grandiosa, pois marca aos pósteros oque tivemos de glorioso e de talento, esculpindo no mar-more a figura dos nossos heroes I

    Salve, pois, todas as artes em resumo IAmo-as, adoro-as em conjuneto 1

    Rio.Helena de Almeida Gomes

    Olhai para o Muro de vossos filhosCai-lhes Morrhuina (principio activo do óleo de

    ligado de bacalhau, de

    COELHO BARBOSA & C. RUA DOS OURIVES 86e QUITANDA 10.A. encantadora menina MARTHA DUARTE DE VASCONCELLOS, uma

    das nossas assíduas coilaboradoras, a quem muito apreciamos,residente na estadão de Bangú

    assim os torna. Vs fortes e livres de muitasmoléstias na juventude

  • O TICO-TICO 22

    GALERIA DE HOMENS CELEBRESo nome de um

    Albcroni

    JULIO ALBERONIJulio Alberoni, meus meninos, é

    grande personagem da nossa religião.Nascido na pobreza e nellacria-

    do, fez-se por seus próprios es-forços, chegando a cardeal e mi-nistro de Hespanha.

    Alberoni nasceu em 1664 emFiorenzuola (Parmesan) e falleceuem Roma em 1752.

    Sendo muito pobre, como já dis-se a vocês, e tendo grande vontadede estudar foi elle admittido noconvento de Plaisance. onde fezum curso brilhante de humani-dades.

    Depois de ter sido por muitotempo professor nesse convento,quer de línguas, quer de mathe-

    matracas, de companheiros seus, foi elle nomeado capellãode Rancorreri cm 1702.

    Mandado pelo duque de Parmaemuma missão junto aomarechal duque dc Vendome, Alberoni se fez tão queridod'esse marechal que elle o levou como seu secretario paraos campanhas dos Paizes Baixos e Hespanha.

    Morrendo seu protector, foi Alberoni residir na corte deHespanha, e ahi muito concorreu para o casamento daprinceza Elizabeth Farnèse com o rei de Hespanha, em1714. .

    Alberoni, além dos muitos serviços prestados á egreja,foi ainda o reformador da marinha, do exercito e reorgani-sador das finanças do seu paiz.

    VILLIERVillier foi um dos trez grandes chefes da ordem de

    S. João de Jerusalém ; nasceu em Benvaisem 1404 e falle-ceu em 1534.

    As suas glorias começaram pela ordemdos hospitaleiros, onde foi elle collocadoá frente de uma esquadra da ordem .•com grande coragem, ajudou o comman-dante de uma das galeras Amaral a ven-cer perto de Chyprc a frota do soudan doEgypto.

    Grande pregador como era, foi elle en-carregado de uma embaixada junto ao reiLuiz XII. Mais tarde, com C00 caválleirose 4.500 soldados, oppoz tenaz resistênciaao^formidável exercito de Soliman," sendoentão por esse feito d'armas, nomeadochefe "da ordem.

    Em 1530 o imperador Carlos V cedeu aos hospitaleirosas praças Je guerra e ilhas de Tripoli, Malta eGozzo. Desdeentão, cs hospitaleiros passaram á chamar-se «caválleirosde Malta».

    Villier de risleAdam

    ' coxjFOisrsA nossa graciosa amiguinha Ilelcnade Almeida Gomes

    enviou-nos vários coupons destinados aos pobres d'0 Tico-Tico.

    >.,». .•.-.¦>,-,•,,», », *•, *. .*,- *. ". *. *. *. .*. .*. ». •,-,•,,».-», ,», «V *. ».\*V*V,'V,*'*. *, *. •. • •. *. *. * *. *. *.*.*• * * * • *, *. * •. * • *. *. •, •; *,

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    Álbum das creanças—Excellente obra encerrandomuitíssimas poesias dos mais celebres e modernos autores,destinadas á infância, próprias para serem recitadas em sa-las, nos collegios, cm theatros, etc, ensinando ás creançasa declamar e a se desembaraçar 4$000

    O castigo dc um anjo—Delicioso e moralissimo conto,original do grande escriptor Leão Tolstoi, commovente esentimental, baseado na máxima christã: Amai-vos uns aosoutros, obra divina, piedosa e cheia de virtude 2$000

    Contos da carochinha—Com 61 contos.. 4&000Historias do arco da velha—Com 60 contos. 4$000Historias da avósinha— Com 50 contos 5$000Historias da baratinha—Com 70 contos 4$000Estes quatro ulllmos livros contêm esses contos que todos nós ouvlmoaem pequeninos, contados por nossas mais, velhas avósinhas, lias, madrinhas,

    amas, etc. etc, contos popularissimos, moraes e piedosos, que sabem as cre-ancas todas de todos os paizes. Sao narrações rantasticas onde ha radas, lo-bishomens, gênios mysteriosos, animaes fallantes, bruxas, feiticeiras e encan-lamentos, mas em linguagem simples, incutindo sempre a idéa do bem e davirtude. ¦

    Cada livro forma um grosso volume de 320 a 400 paginas, com milhare»de vinhetas e gravuras, impresso em papel de boa qualidade, typo novo eletlras de fantasia, encadernado, e sempre com a mesma capa lithographada acores.

    Este aviso torna-se indispensável, devido ás imitações que se têm feitoda nossa collecção para creanças. Assim, peça-se sempre a Bibliotheca Infantilde Figueiredo Pimentel, tendo-se o máximo cuidado na capa.

    Quaresma & C- LIVRARIA DO POVO—Rua S. José, 65 e 67

    nFEIJCITÍrVÇOE^Stellita Freitas Barbosa, uma das nossas encantadoras

    amiguinhas,residente cm Jaboatão, Estado de Pernambuco,fez annos no dia 8 do corrente, sendo rmito felicitada.

    Completou mais um anniversario a 19 do fluente ointelligente menino Washington, filho do Sr. Antônio AlvesBarbosa.

    Fez annos domingo transacto a menina Elvira daConceição Ferreira, filha do Sr. Joaquim Manuel Ferreira.

    ^^HK1 mWmtÊ

    O Interessante menino Dnlcstcr Marques da Silva, de 8 mezes de edtdae dllect» filhinho do Sr. Manuel Marques da Silva, uni dos .

    dlstlnctoa amigos d'0 Tico-Tico

    DR. ÁLVARO MORAES, dentista, muda seu gabinete brevemente para a praça Tiradentes n. 33 lado fronteiro ao gabinete actual.

  • EXPEDIENTE DE UM DELEGADO

    1) O delegado Prendetudo, sabendo que os batedoresde carteira andavam muito activos na sua zona, resolveudar-lhes caça

    2) Combinou com dous agentes em ficarem em umaesquina e collocando a carteira no bolço, com a pontinhade fora, começou a andar como um matuto.

    3) Não tardou que a pontinha da carteira despertassea attençao de um ladrão, que procurou surripial-a, semchamar a attençao do possuidor.

    4 ) Mas a carteira, que estava presa com alfinetes, nãosahiu logo e o ladrão julgando-a muito cheia, esperou umaoccasião opportuna para batel-a ..

    5) O delegado, percebendo o ladrão, fingiu-se des-preoccupado, e voltou para onde estavam os agentes des-farçados...

    6) Ahi chegando, o ladrão ia puxar de novo a car-teira, quando foi preso em flagrante e conduzido aoxadrez.. .D'essa,fôrma, Prendetudo «cabou com os bate-dores de carteira. (Desenho e legenda de Aryosto)

  • POR JONATHAN SWIFT

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    AS VIAGENS DE GULLIMER 1Primeira Viagem. (Continuação)

    A espaços deixava pender as pernas sem encontrar fundo ; finalmente, quasi a desfallecer, tomei pé. Então já o temporal decrescia. Cobrei animo, andeiainda meia légua dentro d'agua, porque o declive da praia era pouco sensível e cerca de um quarto de légua caminhei em seguida, sem encontrar casas, nemvestígios de gente. Havia comtudo no paiz numerosa população. Estava a cahir de somno, com a fadiga, o calor e meio quartilho de aguardente que beberaao fugir do navio. Deitei-me na relva. por signal muito fria, e logo adormeci profundamente. Dormi novo horas, Quandoacordei quiz levantar-me e não pude. Tinha me dffltado de costas; estava com os cabellos, as pernas e os braços presos nochão, e atravessadas sobre o corpo, das pernas até os hombros tinha cordas finnas mas muito numerosas.A posição em que eu jazia não me deixava olhar senão para cima,o sol já quente cegava-me com a sua luz viva. Fez-se um rumor confuso á roda de mim.maiseuvia.

    sobre a perna esquerda o que «juer que fossechegando até perto do'queixo. Qual não foi o

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    se apenas o sol,porque não podia me voltar,comecei então a sentirque bulia e vinha subindo com leveza, passando-me pelo peito emeu espanto, dando com os olhos em uma figurinha humana,que teria umas seis pollegadas de altura, trazendo na mão arco eflecha e aljava ás costas, acompanhada de mais quarenta da mes-ma espécie!

    Desatei a berrar de tal modo, que todos aquelles animaesi-nhos se puzeram em fuga e soube que alo-uoa

    d'elles, cheios de medo, saltaram precipitada-mente de cima do meu corpo para o chão dan-do quedas em que ficaram muito feridos; ape-zar d'isto reappareceram dahi a pouco e umd'ellesmaisousadoadeantando-se até me vera cara,ergueu as mãos e os olhos para o céu,como maravilhado e disse em vóz esganiçada,mas bemdistinctamente, estas palavras maisrepetidas pelos outros: 'He Kuiakdeque! —____^cujo sentido não percebi.—(Contimia)

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