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Pagino 2 Sexta-feira, 16 de junho de 1950 O GLOBO SPORTIVO

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Unia tenista quemas que brillia"Armoiistroiig9 nej

"escura;— Henryação da

teoria de que "e preciso serimpiedoso para vencer

Os esportes devem aos homens de eor muitas paginasbrtU-uUes. Sabem todos o quanto tem eles se destacado, porexemplo, no pagiBsmo. E ainda está na memória de todos,por certo, os feitos de Jesse Oweis, a maio.- figura doj JogosOlímpicos de Berlim, nem se ignora que outros atletas desua raça triunfaram em "Londres, em 1948, e com suas vito-rias continonm nutrindo as crônicas esportivas cm munaslatitudes.

Apesar de tudo — um tudo que começa com a humanaafirmação contida na Declaração de Independência das co-¦orna;.-, britânicas eu America do Norte — ha nos Estados

Unidos provas esportivas de que os negros não podem par-Uc «' _' o c ~ uo te-fòs, quanto aos campeonato, nacio-«ais que são disputados em Forest HiUs. A questão, bem sesabe não é nova, ressurgiu recentemente. O campeonato m-dividual feminino em court coberto, para o qual nao rege aexclusão, foi ganho, há algumas semanas, por Nancy Chatice,nova estrela oflliforniana, que no match final venceu AltheaGibson E* esta uma moça de cor, a primiera que chegouà partida decisiva nesse torneio. Não conseguiu tal bonrasem demonstrar que de nenhum modo o devia à casualidade.Para alcançá-la teve que superar três jogadoras bem conhe-cuias nos ilustres courts intcrnaciosiais de WimbleSon, e to-mo alem disso, atuou de maneira magnífica em seu encontrocom Mis* Chaffee, não surpreendeu o fato de que o publicoaplaudisse com muito mais entusiasmo ã vencida que a ven-ceuora.

Mas se não se poderá ver Althea Gioson nos courts deForest HiUs, os aficionados ingleses alimentam cm troca, aesperança de admirá-la no acima, citado court londruiemc,onde as aspirações dos tcnnislas não encontram, fora de suaprópria habilidade, nenhuma barreira, se se sentem capacl-tados para eoaqnistar um tíiulo que eqüivale, no consemogeral, ao de campeão mundial. Sena AKhea Gibson a -pn-meira mulher de sua raça a participar do torneio de Wim-bledon E se isto ocorrer, não bá dúvida de que. ganhe ouperca, será muito bem recebida. Segundo as crônicas, trata-ta-se de uma jogndora de excelente estilo, vigor excepcionale muito boa constituição física. Está na Unha ascendente «lesua carreira. ForR do eoorí c — acrescenta-se — modegta

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^•rong, o grande campeão negro

O GLOBO SPORTIVODiretores: Roberto Marinho e Mario Rodrigues Fi-lho. Diretor Superintendente: Henrique Tavares.Gerente: Rubens de Oliveira. Secretário: RicardoSerran. Redação, administração e oficinas: RuaBethecourt da Silva, 21, 1.° andar, Rio de Janeiro.Preço do número avulso para todo o Brasil: Cr$0,80. Assinaturas: anual, Cr$ 40,00; semestral,

Cr$ 25,00.

e encantadora. Une, ,r.os seus méritos desportivos,o de ter feito suscitar uma questão cuia impor-lanei, social fica exposta em seu simples enun-ciado*: For que Miss Gibson não há dé poder dispu-lar os campeonatos nacionais do "país cm que n.is-ceu? À American Tennis AssociatíOn, que é o orga-nismo em cuj:us fileiras se acolhe os jogadores decor, ileu inicio, segundo parece, a gestões diante da_awn-Tennis AsspcJiation dos Estados Unidos, au-(oridade máxima no pais, para que desapareça doscertames de Forest Hill o dispositivo proibitivo.Talvc-/, que não consiga o que deseja, ma*, eíilre-"tanto, a crescente populariunde de Althea Gib.-,oné um novo argumento a favor dos revisionistas,porque a crescente conversão das grandes raquetesao profissionalismo, tanto no campo masculino co-mo no feminino, fez toro que diminuíssem os atra-tivos d«s programas, com repercussões apreciáveisnas bilheterias. Diante do profundo sentido huiua-no do problema, esse rooíivo material é, sem dúvi-da, muito pouco respeitável. Mas se, ao fim decontas, ajuda...

O PUGILISTA BONDOSO

Nao, nâo é exato que o box seja um esportecuja prática bem sucedida exige como condição pri-mordial um coração cerrado à piedade. O caso deJUenj-y Armstrong, se é pret-Jso um exemplo, o de-monstra.

llcnry Armstrong, homem de cor, nasceu cmSt. Lonis, estado de Missouri. em 12 de dezembrode 1912. Começou a lutar como profissional aos 20anos e o fex com grande êxito. Era então um pesopluuia, categoria eujo nome é. como se sabe. de 126libras, ou seja 57 quilos c 78 gramas. No decnrrerde 1932 não conheceu nenhuma derrota e na tem-pornda seguinte só perdeu um combate: foi por de_cisão e diante de Baby Arizmendi. que voltou a der-rotá-lo em 1934 e 1935. mas a quem venceu em1936, quando, com maior experiência pugilistlea, o**colored" começou a abrir rapidamente o caminhoda fama,

Swi atuação em 1937 o tolot-ou em primeiroplano. F.ntre L" de Janeiro e 19 de outubro. Arms-Irong. convertido já em lucrativa atração de bilhe-teria, susteve 23 lutas, das quais ganhou por K.O.(quase sempre no 2.". 3.** ou 4.0 rounds) ZZ e a res-tante por ponto*. Surgiu-lhe então a oportunidadede medir-se eom reter Sarron, possuidor de titulo.e em 29 de outubro, em Nova Y«rk. estendeu oadversário pana a contagem, ne 6." reoad, e setornou o campe-ãe m«nd_l.

No ano seguinte (31 de maio de 1938) vt—r*u

T>of pontos, cm 1S rou:n:¦:, a Earney Koss. C roíaisso conquistou o titulo tia categoria i"« meriit-s.rouco depois (17 de agosto) bati» tia mesma formaLou Ambcrs c aeresceutava aos sens dois eam-;t*o-natos o dos m^io-leves. Foi, pois ao mesmo .cm-po, detentor de três títolos mundiais. A historiado box não regista CM* i;*;ual. parque, ?* Bob FUs-simmons chegou a conquistar lambem três campeo-natos, os tèvc aUernaíí i C não c«n[itaitaHieutc.

Como lhe íosse árduo voltar a eolccar-sc aogrnpo dos pesos plumas. em fins de 1938. Ai ms-trong abaiidonoti o titulo dessa cate&«r«. Fm -.de agosto de 1939 Ambers reconquistou o tituk> n-isua eateitoria, panhando por deeJião uni eiu-nn.rode 15 roon«lV. Armsíro.tg ficou, nois. uuhanien eeom • dos médios (limite. 147 libra*, ou se;» '**

quilos 591). que defendeu com êxito, *nt^t «* depowdessa dato. em 19 cembate*. não s-.-ui tentar, tu-quanto isto. a conquista do r»mpeona'o dos pe osmédios, pertencente então a Zefirrme Garcia, umfilipino que « derrotou por dee*_e em fSMO. emrounds.

Finalmente, em 4 de outubtr» daquele m^vaoano teve que se inclinar, por drrisão, « «*m ^**rounds, diante de Fritaie ZWi«. Tri deu ****'Armstrong o titulo que lhe resta*** e que e"*_1^'tentou reeo-aquiMar alguns mese? depois. e*m

yjaneiro de 1941. /.Mc voltou » ilerr«4â-I*. « **¦*"vc/. por K.O.. no 12.° round.

A carreira excepcional do atleta negro «*_?"•;longou ainda eom freqüentes aparecimentos »ie ¦m*-ços de 1945. Desde então, e ao amparo no* o*lucros obtidos no riu*;, Armstrong «* dedicou .

tarefas de treinador, managcr e ainda do P"*"motor.

Mas não se ambientou nes*_ n«*» P«^•Sfn,'•E eis que agora, seguindo os B*a«~ «^ *»atros p0"

gilistas — Tiger Flowers, também negro. Boid »en

digo e Ben Hog&n — resolveu por-se definitiva-mente ao serviço de sua religião. Já pronunciosermões na Igreja Batista do Alba, «n Ws Ans*-

les e. segando as noticias, o fax com êxito U*"^

ir Amstroug. entretanto, mais longe, e aos 37 a

está m ponto de ordenar-se ministro d» e******

igreja. . _„•Desta sorte, quem confiou prinieirament*

seu futuro no cultivo da violência P*590***^^,,,sem quartel (pelo menos no riug), vai concluir »

> ..ia prrgaad« a bondade entre ©s Ijomens e P**

ela lutando. ^#O fato é. te- dúvida, tão raro «f**?* ^•itmalt-nea de «rfe* «olos mundiais de w».

Isse acreditamos mtereasante anota Io.

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GLOBO SPORTIVOO

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Sexta-feira, 16 de junho de 1950 Páqina 3

MAmOHLHO

JOGADOR DE r 1 I F si ii i1_ I § 1 L 1/ 1111 U I Lá U \3 Jj

DA PRIMEIRA FILA

Agora, quando visito um clube carioca, procurouma coisa que não vou encontrar em nenhum

É um busto de um ídolo do passado. Cada clu-

rande ou pequeno, teve um jogador-símbolo.itafogo escolheu Mimi Sodré, que levantava otoda vez que fazia um "foul". O Flamengo,

o América, Belfort Duarte, o São Cristóvão,lária, o Bangú, Luís Antônio. Quem percorreredores do Fluminense é guindo pelos quadros,molduras e tudo, dos times campeões. Os anos

m depressa, 1906 — 1908 — 1909 — 1911 —

_ 1918 — 1919 — 1924 — 1936 — 1937 —

__ 1940 — 1941. Há umas caricaturas de M.ir-

de Welfare, de Chico Netto, de Osvaldo Gomes,

de Fortes, dc Mano, de Machado, Romano fez tò-

das elas, êle er.T uma espécie de caricn'urista oficial

do futebol daquele tempo. O culto ao jogador fica

nisso.

deles.be. grO BotdedoNeri,Cantuíos corcom

passar19171938

uma sombra. A gente reconhece as feições que oretocador suavisou. E se não reconhecesse compre-enderia a intenção do Coritians, pois lã está escri-to: Homenagem a Neco.

-1 O Vim as^lm de São Paulo. Entra-se no Palmei-ras. a primeira coisa que se vê é um busto de

Junqueira. Ora, eu não sabia que o Palmeiras er-

gucra uma herma para Junqueira. Pensava, até

que o único jogador do 8rasil imortalizado em bron-

ze era Neco. Conhecia o busto de Neco de fotogra-

fia. O Neco só vestira uma camisa: a do Corintians.E, depois, fora um jogador que pouco tivera do fu-tebol. Feio, desajeitado, nunca inspirara o entusias-mo de um Friedenreich. O herói do sul-americanode 19 devia ter sido Neco. Foi Friedenreich. quemarcou o gôl da vitória, passe de Neco. Neco ficou

para um canto, quase esquecido.

m-o

Q Tódó mundo achou natural que o Corintiansmandasse fazer um busto de Neco. O busto de

Neco, porém, não é o único busto de jogador de fu-

tebol mandado fazer por um clube paulista. Reco-

nheci logo o Junqueira. Por quê o Palmeiras esco-

Ihen > Junqueira? Junqueira ainda jogava. Quan-

do 0 Corintians inaugurou a herma de Neco, o•"Carroceiro" tinha deixado de jogar há muito tem-

po. Junqueira, como Neco, só tivera um clube. Po-

dia, portanto, representar o jogador do Palestra, co-

mo Neco representava o jogador do Corintians. Pe-

Io Palmeiras tinham passado grandes jogadores. Al-

guns foram, até, maiores do que Junqueira. Mas

Junqueira não mudou de clube. Nasceu no Palmei-

ras e vai acabar cs seus d<as de jogador em Parque

Antártica.

Qf E, por todos os lados, troféus de bronze. Osclubes de São Paulo preferem os bronzes com

temas de futebol. Um jogador chutando uma bola,

dois jogadores em plena corrida, uni arqueiro esti-

cando os braços, preparando-se para a defesa. Tudo

isso, os bronzes, os^ retratos coloridos, dão idéia do

culto ao jogador. Aqui não há nada disso. O Fia-

mengo tem uma estátua defronte à sede: é a do atle-

ta rubro-negro. O atleta do Flamengo corre cem

metros, salta barreiras, lança discos, nada, rema,

ioga basquete e futebol. O Botafogo também enfei-

tou o jardim da sede com uma herma. "É a estátua

do Nariz" — dizem de pilhsria em General Seve-

riano.

A CHLTURA FISH.

TENPIâ Hí SECUIí ¦'

J Parece-se um pouco com Nariz o atleta de bus-to nu que está no jardim da sede do Botafo-

go. O nariz, pelo menos, é o de Álvaro Cansado. OBotafogo, porém, não pensou em ninguém com no-

-me quando mandou fazer a herma. A semelhançacom Nariz é simples coincidência. Nariz não posou

para o escultor, o escultor não pensou em Nariz.

Procure-se no Botafogo o quadro campeão de 10.

Não se encontrará o quadro em canto algum. A se-

de do Flamengo também não tem quadros de times.

A do Fluminense tem, mas os quadros pertencem ao

arquivo, estão nos corredores, discretamente.

Q Na sede do Bangu a gente encontrará Luís An-

tõnio. O Bangu a grato a Luís Antônio, o mais

velho da estirpe futebolística dos Antônio, hoje cha-

mados Da Guia. O Sío Cristóvão ainda hoje vive da

lembrança de Cantuáría. Pode-se falar do culto de

Cantuária em Figueira de Melo. Cantuária quer di-

zer São Cristóvão, como Neco quer dizer Corintians.

Falta, porém, aos clubes cariocas, isso que eu vi

em São Paulo. O Corintians não é grato somente a

Neco. é grato ao jogador de futebol, ao de ontem e

de hoje, o que não joga mais e o que vai entrar em

campo para defender as cores do clube. No campo

vazio do Palmeiras eu 3enti a presença do joga-

dor, e não podia deixar de senti-la.

/l. O São Paulo, muito novo ainda como clube, não

pensou ainda no busto de um jogador. Em Ca-riindé há um quadro colorido de um time do SãoPaulo. Não é o time campeão de 43, é um time quederrotou o Palestra em um match. Quadros iguaisdo que está em Canindé, do mesmo tamanho, comas mesmas cores, a gente pode encontrar no Palmei-ras e no Corintians. O Palmeiras é o que tem maisquadros coloridos de times. E o Corintians, mais dejogadores, em molduras douradas, imitando ouro,bem trabalhadas. Cada campeão sul-americano de2. que jogava no Corintians, teve direito a umluadro: Tatu, Rodrigues, Neco e Amilcar.

Q Por onde se ande, no Parque Antártica, no Par-'

que São Jorge, alguma coisa aviva a lembran-

ça do crack. Uma vitória basta para justificar um

quadro a óleo. As sedes do Corintians e do Palmei-

ras são galerias de retratos de times, de jogadores,

exposições de troféus de bronze, jogadores de fu-

tebol de todos tamanhos, em todas as posições. E

como se isso não bastasse ergueu-se uma estátua

ao jogador de futebol. Ela está com o Palmeiras, nu-

ma das avenidas de Parque Antártica. Representa

um jogador de futebol, do tamanho natural, perfi-

lado como para um juramento.

0 As fotografias foram batidas n« mesmo atelierfotográfico. Percebi isso pelo fundo, colunas de

mãrmcre, uma paisagem mutilada da Grécia. Po-d'3 ser pior: um fundo de mar bramindo. Os qua-dros se alinham na sala de troféus do Corintians.Quando o Corintians levantou o tetra-campeonato»mandou fazer um quadro. Neco não fora tetra-cam-P«ão. o Corintians. porém, não podia esquecer-sode Neco. E arranjou-se um jeito de botar Neco n»quadro. Neco aparece em cima de todos os retra-to- dos jogadores, como um anjo tutelar. É apenas

4QÈ o camploníssimo. O São Paulo instituiu o tro-

féu, certo naturalmente, de que a bela estátua

do jogador de futebol ficaria com êle. Ficou com o

Palmeiras. E o Palmeiras se orgulha -de mostrá-la

aos visitantes. Por isso mesmo escolheu o melhor

lugar, no jardim de Parque Antártica, para coloca-

Ia. É como a estátua do jogador do Palmeiras levan-

tada pelo São Paulo. Se o São Paulo não a mandas-

se fazer o Palmeiras, mais dia, menos dia, teria sen-

tido a sua necessidade. O busto de Junqueira não

bastava. Junqueira era um jogador. O campioníssi-

mo era mais do que isso: era o jogador de futebol

que construiu a glória dos clubes.

A educação física ocupa, nos nossos dias, um lugar prepon-derante 11a educação géír.l da mocidade.

Já se não trata só de nutrir o espírito, desenvolvem-se, tam-bem os múr-culos.

Cumpre, entretanto, notar aue, em França, essa evolução nosmétodos pedagógicos é de origem muito moderna. Dess; assuntoas gerações passadas muito pouco se ocuparam.

_ quem analisar, de acci>. com os devidos documentos, oemprego do tempo dos alunos uesde o século XIII (época da fun-dntão da Sorbonne) até meado do século XEX, facilmente veráque a ginástica era inteiramente desdenhada.

Os franceses da Renascença, os do século de Luiz XIV, e osdo Diretório tiveram grande admirarão pelos gregos; mas essaadmiração só so aplicava à literatura e à arte dos amigos he-

iilenps.Os sem processos de educação para o desenvolvimento do

corpo tíUhiàiiO, a sua preocupação com a beleza, a maravilhosaorganização do seu ginásio, eram assuntos que não interessavamaos pedagogos de òutrora. Eles nao unham uma idéia justa re-lativamehte à influencia da cuiona íisica no progresso da civi-Uzaçáo.

Essa influencia é, no entanto, inegável. Daily, grande per»-sador e homem cte ação. foi o primeiro qtie propôs, em 1348, àRepública francesa, um plano completo ae euucaçáo do corpo.E, aludindo aos exercícios íisícos da antigüidade, diz na "Cine-siologia":-O período que decorre, na Greciá, entre o ími dos temposheróicos e o começo d» guerra de Peloppneso, isco é, entre anoüüO e o ano 431, antes da no^so era, compreende os séculos cieSoíon e Péricles. _' a _poca em que a influencia condensadada ginástica, numa longa serie de gerações, havia dado à p-u_laçáo hvre dos helenos um alto grau de perfeição físija. ora,essa perfeição é contemporânea das ma.it, bela*. prod_çõeà daCiência, da Arte, da Poesia e da Literatura."

E isso bastaria para demonstrar que a cultura do coipo nãoprejudica a do espirito, como outrora se supunha.

Desde os tempos mais remotos, os gregos davam grande im-portan'_a aos exercícios de ordem física. Na Odisséia (cantoVlII) há a maravilhosa narração dos festas celebradas na ilhade Féaca, em honra de Ulisses; todos os desportes aí figurais,sucessivamente: o pugilato, 0 disco, a bola, a corrida a pé. osalto, a dahsa etc.

Desde o século IX Licurgo havia feito da ginástica a baseda educação dos dóricos.

Em todas as cidades havia ginásio, em que eram en._>__V ¦os segredos do "atlético", do "esfer|stico", da "agonistica" e dadansa Esses ginásios dividiam-se em diversas partes, especiaisa cada exercicio. No "Effebeum", os rapazes muito cedo se re-unia"» e ai, individualmente, faziam exercícios; na "Palestra",

e-> * . entregavam à luta e ao pugilato; no "Esferisterium"

exe3\_wum-se nes diversos jogos da bola. Entre os "xisto*" oupórtico- nos quais os atletas faziam os seus exercícios no invernoou nos dias de chuva, viam-se as "grandes alamedas", destkia-das a passeio, e o "Stadium", espaçoso tenvno para as corridasa pé. Vestuários, estufas e banhos completavam a organizaçãodo Ginásio.

Atenas contava quatro estabelecimentos deese genero; e naooram só os homens moços que os freqüentavam: indivíduos dequalquer idade iam ali procurar forças e saúde. Nesses lugaresse exercitavam os concorrentes dos jogos olímpicos e das festaslocais, que, das panatnéias ãs dionisicas, quase sem interrupção,se .sucediam nas cidades da Grécia.

Essas belas tradições começaram a enfraquecer entre os ro.manos. A ginástica só teve em Roma completo desenvolvimen oni educação militar. _

O mesmo aconteceu à França, na idade media. Os exeiciclc*corporais eram exclusivo privilegio da cavalaria.

Desd" a infância, o nobre aprendia equüaçao e esgrima, prt -

narando-se para figurar vantajosamente nos torneios.Mas nas outras classes da sociedade a educação física era

totalmente sacrificada. Nesses tempos místicos os exercícios daalma dominavam os exercícios físicos. E essa e uma das prln-clpais razões por que a cultura física foi, durante tanto .tempo.tíSenciada nos programas de ensino. Até a Revolução, emFranca a quase totalidade dos estabelecimentos de instrução es-tove confiado ao clero. A ginástica e os desportes não mereciam _o apreço dos educadores.

Contudo desde a época do Renascimento, alguns moralistas,alguns médicos e. mesmo, alguns pedagogos principiaram a re.aSlr'champier,

médico de Luiz XII, na sua "Rosa Gallica .aro apareceu em 1512, lembra o exemplo dos antigos, e preço-nísa a cultura física na educação da mocidade. Trinta anos matetarde .mbroise Pare insistia nesse mesmo assunto. Depois. Mon-tal «ne* e Ribelais reclamaram, com a mesma energia, que sedesse o devido valor ao desenvolvimento físico dos colegiais.

Montaigne dizaa: "Não é uma alma, não é um corpo quese educa é um homem".

Quanto a Rabelais basta recordar o que ele escreve no to-cante à vida do jovem Gargantua: "Levante-se mais ou menos,As auatro horas da manhã".

Como se vê, Grangonsier tinha educado p filho no principiomulto conhecido de que o mundo pertence àqueles que acordamcedo Ora Gargantua. afirma o escritor, não perdia um» sohora'do dia. Primeiramente submetia-se à massagem, depois eranerfumado- e, vestido, trabalhava durante três horas. Em se-niida, ele, com o professor e os amigos saiam e jogavam a bola,a pilha "tngona" exercitando o corpo como anteriormente tmn&.exercitado a alma". .

Vinha após o banho, acompanhado de nova massagem, à.Lorde. Gargantua se consagrava a outros gêneros de exercício?-Montava a cavalo, saltava fossos, lutava corria, canoava e faziaexercícios de halteres. -.; *,».,*

Nada faltava à educação viril de Gargantua. Parax21*_*-erom familiares todos or desportos; conhecidos naqueU 6poea.E ele aprendia, mesmo, uma ginástica muito abandonada W>je.a da respiração.

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Páaina 4 jexta-feira, 16 de junho de 1950 O GLOBO SPORTIVO

w#Ê$r' dt gr ^ *r M f W SSí

A MASCARA DA DERROTA — O poder defastacor Cdcos ú* Joe Lotas está bem desenhado nesta íoio de Joe WatoçH^ao se levantar do knock-out, belo flagrante que nteuai seuautor, Harry Earris, da A. P.t o primeiro prêmio, no ralos ce5.000 cruzeiros, no concurso anual de uma revista de NovaYork.

REGRAS DO BASKETBALL-411 _ BOLA_ MATERIALTAMANHO E

PESOArt. 11 — A

bola deve seresférica, cora-posta de nmacâmara de <*rde borrachacoberta pororn envólacrode couro, não

mVn^de 7Scms nem mais de 90 cms. de circunferência.

não deve pesar menos de GO0 gramas nem mais de 650 gramas.

A bola deve ser bem cheia (entende-se por bem cheia uma

pressão de 5.S5 quilos) . O quadro local deve fornecer uma bo-

rSTva ou duas usadas, mas em bom estado, a critério do ar-

bitro Se forem usadas o árbitro escolhera a

com aue «e jogará e o ouadro visitante tem di-

«Ho de eUiar com ela. Se a bola fornecia

pelo quadro local for recusada pelo arbitro. fica

Sem direito a autorizar que_ a partida seja

jogada com a bola do quadro visitante, sc esta

estiver em melhores condições^ ^.-—r-cREGRA IT — OFICIAIS E SELS DETVERES

19 — JUIZES . ... „ „„,Art 1 —¦ Os juizes serão um arbitro e um

fiscal, que serão auxiliados por um cronometra-

ta e um apontador.** voTA- - Nunca será demais insista em que

tanto o árbitro como o fiscal, derem ser pes-

stas reconhecidamente competentes e impar-

ciais, devendo não ter Wgsiçao.

CORRIDA OE VELOCIDADEO ciclismo náo nasceu com a bicicleta mas^mui£

anos antes de sa* mvençao- Jj e» ^^«gSS

dT^e^peSa^ra^er^Ah^l^^, Vniín ncl=«ta Internacional com sede em Pans. or

y^oSÍÕrCarnpe.natos Mundiais e das competi-

ções nXixv'' —

EM LONDRES, •josrador internacio-cal çalense Royfaul. meia direitado Swansea Town,e Jack Madley. za-gueiro esquerdo doEverton, bandona-ram a Inglaterra nomaior segredo, a fimde sesruir para Bo-?0tá — soube-se de-pois de dois dias deinvestiga-cões. Os dois joga-dores britânicospartiram «ie Prest-wick. na Escócia,com destino a NovaYork., primeira eta-pa de sua viagempsra a Colômbia.

r^^&ít£m~*-. MÁ

NA CIDADE DOMÉXICO., o selecio-nado nacional me-sicano derrotou aequipe do Clube Ge-nova. da Itália, pelacontagem de 3x1,numa" partida quese caracterizou porvários incidentespessoais entre osjogadores. s

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i m iockev node favorecer de muitos modos o seu cavalo numa corrida.

Por eíemplo. "monta

sobre as pernas dianteiras do animal ou exatamente

sobre o seu centro de gravidade, onde interfere menos nos movimentos da

montada e no seu equilíbrio; é freqüente entre os Jockeys montar com osestribo. à altura diferentes, o estribo direito uns cinco centímetros maiscurto oue o estribo esquerdo. Desse modo, o jockey acompanhh mais fácil-

mente o corpo do animal quando este faz curvas. Outro modo dc favorecer

a carreira do cavalo è o uso dc uma sela pesada quando num parco o pa-relheiro tiver de carregar peso adicional em ver de usar 'peso morto-(chapas de chumbo) acrescentadas à sela leve.

EM CLEYELAND,Ohio. Pancho Segu-ra Cano, do Equa-dor, derrotou hoje otenista norte-ame-ricano Jack Kramerpor 64, 8 10. 6 4 e6 3, obtendo sua se-gunda vitoria, porsurpresa, no cam-peonato de profis-sionais dos EE. UU.em 195Õ. Kramer foieSmpeão em 1948Segura Cano jogaráagora contra Frank

Jim Jeffries, ex-campeão mundial de box de todos as pesos, expressao seu pessimismo sobre os pugilistas atuais com as seguintes palavras:"Todos eles seriam ótimSs jogadores de pingue-pougue".

André Simony, jogador do Covilhã. team português, é húngaro de

nascimento, tendo jogado mais de dez anos na França, onde era tido como

um dos jogadores de chute mais forte com ambos pés. Atualmente conta

com 33 anos.

No entanto,os campeonatosciclístlcos na-cionais foram•evados a efei-to nas seguin-tes datas: em1890 na Fran-ca. e em 1891na Itália. EmChicago, p o -réro, dois anosantes, já se or-g a n i x a t ao CampeonatoMundial.

Hoje, e âclis-te popolar. di-"io é um espor-fundido•> va todo omande .Não apenas oshomens. masnumerosas xan-lheres tambémpraticara o ei-

— i... n n i..i_i... ..i^i _ _ '.4i. .1» ¦¦¦_ iiiiijiiiniiii.nl ibmIUW —*1

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— 115.0 pense que me esqueci tíos 100 cruzeiros, Jaime:

CAMPEÕES CARIOCAS BE FOOTBALLL M. D. T.: Primeira Divisão— 1906 — Fluminense F. C; 1907 — Não foi

decidido: 1902 — Fluminense F. C: 1909 — Fluminense F. O: 1910 — BotafogoF. C: 1911 — Fluminense F. C; 1912 — Paissandú F. C; 1913 — América F. C;2914 i_ c. R. Flamengo; 1915 — C. R. Flamengo: 1916 — América F. C; 1917 —Fluminense F. C; 1918 — Fluminense F. C-; 1919 — Fluminense F. C; 1920 — C.R. Flamengo; 1921 — C. R. Fiamengo — 1922 — América F. O; 1923 — Vasco daGama; 1924 — Vasco da Gama.

AMEA: 1924 — Fluminense F. C; 1925 — C. R. Flamengo; 1926 — SãoCristóvão A. C.; 1927 — C. R. Flamengo; 1928 — América F. C; 1929 —Vasco da Gama; 1930 — Botafogo; 1931 — América; 1932 — Botafogo; 1933 —

iíogo.LIGA CARIOCA: 1933 — Bangú A. C; 1934 — Vasco da Gama; 1935 —

América; 1936 — .Fluminense.METROPOLITANA: 1934 — Botafogo; 1935 — Botafogo; 1936 —E3SD.

Vasco.F M. F.: 1937 — Fluminense F. C; 193S — Fluminense F. C: 1939

Fluminense P C; 1940 — C. R. Flamengo; 1941 — Fluminense F. C; 1942eiismo rom en- C. R Fiame igo- 1943 — Flamengo; 1944 — Flamengo; 1945 — Vasco; 1946tuviasmo. Flumlneníe; 1847 — Vasco; 1948 — Bo: afogo; 1949 — Vasco.

O maior lucro oue se conhece na historia das apostas turíistas foi obti-do por um cidadão desconhecido, na Inglaterra, a 30 de outubro de 1935.O cavalheiro em questão, que conseguiu driblar a curiosidade alheia, não

revelando seu nome. te\'e um palpiu*de que o cavalo Near Relation ga-abaria o prêmio Cesarewitch, e queComander II venceria o clássicoCambridge Stake. e fez um acumu-lada. O felizardo jogou 12 cruzeiros erecebeu a polpuda quantia de 233.00cruzeiros.

MISTÉRIO ESCLARECIDOO mistério que rodeava a silenciosa

partida de vários ases dp football inglêspara a América dov Sul foi esclarecia?,tendo um jogador internacional escocêsanunciado ser ele o agente aliciador dejogadores para Bogotá.

As autoridades britânicas estavam pro-curando saber quem era. na Inglaterra,gaáores. Agora. Jack Dodds. antigo jo-gador internacional escocês, que ftlua\aque estava carregando com aqueles jo;como centxo-avante pelo "Lincoln oitj.declarou ser ele o agente conussionaawpelo "Milionários", para contratar jo-gadores.

Antecipando que sua ação poderiacausar uma revolução no íootbal uiuu-dial. Doáds declarou: "Depois de pro»on-gada palestra telefônica com os diretoresdo "Milionários", decidi revelar m"in^missão. Sei que as conseqüências poac^pser serias, mas tenho que deixar as coi-s*s tomarem seu rumo normal. A verea-de é que os jogadores não quereriam irpara Bogotá, se aqui fossem tratados comoo são lã".

Jack Dodds acrescentou que ainda.es-tava procurando um zagueiro esque.-u cum exuema-direita. e que estava em con-tacto com três famosos jogadores "S»"dos à primeira divisão. Espera ele ©D«ra assinatura de contrato por esses jogjjdores, dentro de poucos dias .As «^

ções contratuaLs são de 11.200 aoiwde "luvas" e 280 dólares menso»

"A ünica condição exigida pelos uu^sul-americanos é a de que «« °*°_SS.aceitar oferecimentos de ^«^«^Ltúiaxares de 28 anos. e que todos eles'^^jogado em clubes de primeira ciassedisse Dodds.

B- provável que a "Football Assom*;Uon" convoque uma reuutóo e*^para investigar o êxodo dos Jog**** w

gleses para o football colombiano.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de junho de 1950 ágina 5

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0 JUIZ MARIO DE OLIVEIRA (PORTUGUÊS)C.B.D. (4) - PAULISTAS (3)

No primeiro tempo condnxiu-se satisfatoriamente,mas no segundo, decaiu. Assinalou o penalty contra ospaulistas, de modo a merecer reparos, porque coisaspiores havia deixado passar dentro da área, inclusive,duas jogadas de Nena muito mais penalties do que o deHomero. — (O Globo)

Acompanha bem as jogadas, conhece as regras,porem, é tolerante no emprego do jogo brusco. Faz vis-ta grossa em lances "quentes". Embora, vaiado, agiucorretamente ao assinalar o empurrão... — (Cam-peão).

Mario de Oliveira teria sido aceitável se não "in-ventasse" um penalty contra os paulistas, o que lhecustou merecida vaia. — (Diário da Noite).

Marcando à européia interceptou certas jogadasde forma diferente da que está acostumado o nosso pú-blico. Todavia, não nos pareceu um árbitro experimen-tado, cometendo erros primários, quer nos impedimen-tos, quer em faltas em que o atingido levava vanta-gem. — (Folha Carioca).

Na primeira fase S. S. agradou. Na etapa finalsofreu a sua atuação uma transformação total, confun-dindo-se nas marcações e truncando a marcha do jogo.— (A Noite).

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— Querida... você..- estátrêmula!

SABE?i

CONVERSA BE RECORTESJO.SE' LINS DO REGO — Outro treino e outras vaias. Outra vez a nossa seleção não

correspondeu, com falhas à vista de todo mundo. E mais uma vez me coloco na posição dobom moço, para dizer que acredito, apesar de tudo, nos rapazes do Brasil. O esforço des-pendido pela turma que há mais de dois meses concentrou-se para o trabalho, não podeser considerado inútil.

MARIO FILHO — O scratch brasileiro ainda não realizou um treino que convencesse —eis um fato indiscutível. Se nãose tratasse do scratch brasilei-ro e sim de um team, ou me-lhor, se não se tratasse de umarepresentação brasileira e simde um clube não se daria tantaimportância a ensaios. E talvezaté, se considerasse a má qua-lidade dos ensaios como umbom sinal. Há quase uma su-perstição a esse respeito. Mautreino, bom jogo.

"TEST" ESPORTIVO

RICARDO SERRAN — Adois passos do sucesso, quandohavia muito para ajudar —

Campeão Mundial de Natação - campo, torcida, terra pátria -

Há 30 anos Ethelda Bleibtrey, que os nervo» ^rc^or

estão paracontava então 16 anos, tinha o seu estourar. Colaborenome constantemente citado nostelegramas das agencias interna-cional por suas façanhas de nata-ção, que lhe deram o título decampeão mundial. Entre os seusmuitos triunfos estão o de 880 jar-

deS_40 Urd^om Wlí e^oYe s^s"jogadores possuem qualida-oe .40 jarda... com b li 1 _, e o ue invejaveis A historia e es-31)1 jardas, com 4 18 . No dia se- a passagem do instantegumte a esta prova, e estabelecia ^„\.,~ jY^ZT t|n vir>\rtn pomonovo "record" para 100 jardas, com amargo ^

o rap do^como4 minutos e 59 segundos. Tudo isto seria ae aestjar.«- própriosquando tinha apenas dois anos de do que desejariam os próprios

de3?ja; o scratch, pelos seuscracks, contudo, deve ajudartambém os torcedores. Uma pá-lida amostra ao menos, mesmoque seja uma vitoria sobre oAmérica como há uma semana.Não custa melhorar, pois os nos-

natação. pessimistas.

Junho 7 - Os clubes esportivos de Juiz de Fora

vêem-se ameaçados de fechamento, diante de uvn

ultimatum do fisco federal sobre impostos atrasa-

dos - Em São Paulo, o Vasco vence oCorinto

por 2 a 1 numa emocionante peleja. Alfredo, Vila-

doniga e Teleco fizeram os goals. — 8: E' fundado.

na A B I o Departamento de Imprensa Esportiva.— 9* Depois de estar perdendo de 3 a 0 para o Bo-

tafogo, o Fluminense empata de 3 a 3 - O São Cristóvão vence o

América por 2 a 1 - E pelo mesmo score o Bangu ganha do Ma-

dureira. - 11: Fluminense e Flamengo preparam-se para um novo

.,

_ Que representaçãovenceu o primeiro campeo-nato brasileiro de basketball,realizado em 1925?

— A que popular joga-dor pertence este nome: Ar-mando Giorno?

— Em que clube Biguáestreou como profissional?

— Cancela é um termorelacionado a que sport?

— Existem corredores debicicleta profissionais na Eu-ropa?

(Respostas na página 11)

POBRE JUIZEM SAO TIAGO DE COMPÔS-

TELA um juiz de footbal escapou,de morrer afogado em um rio,onde havia skio lançado por umgrupo de espectadores furiosos,após um tumulto durante um jo-go. Nesse jogo, o juiz havia valida-do um tento para uma das equipes,fato que motivou o tumulto, com aparticipação dos 22 jogadores e degrande parte da assistência. O juizfoi salvo a tempo por policiais queacorreram em seu auxilio. Algunsjogadores e espectadores mais re-belebes foram presos.

A fotografia indica que o sport deste famoso joga-dor norte-americano é... _____m

1 poio 3 — Crieket— Base-ball * ~ Hockey

(Solução na página 11)

O preço mais alto co-brado pela manutençãode um cavalo de corridafoi de 380 mil cruzeiros.Tal foi a quantia que, re-centemente, em Londres,pagou o marajá de Baro-da pelos cuidados minis-irados durante uma pri-mavera ao cavalo Nearco.cujo filho, Dante, ven-ceu o Derby inglês de1945.

^^^^T^^^t^f™- A MILIONÁRIA VAI CONTRATAR JOGADORES,-. _•-- m^„o -wirir npmnsev volta ao ring, mas ...,,___üa de Cr$ 34 845 00 -- 12: Em Nova York. Dempsey volta ao ring. mas

apenas para uma exibição com Godoy — 13: Desculpam-se os jogado-«* do Vasco dos 4 a 0 com o São Paulo. "Todo o quadro jogou res-íriado."

A Sra Calena Fanny Urdinoto, milUmá- contratar os jogadores argentinos que mditamrl„ sli_ do "D^portivo" de Can? Colômbia,nas equipes italianas. A referida senhora pre-«^ontra-seateSlmíntTna Itatt» Vüm de,t«ule contratar os jogadores Martmo e Basso.

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Página 6

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'¦ MIRIM — center-half áo Bangúe da seleção carioca de "novos" —num desenho do leitor Waldo Ca-bral, de Rocha Miranda, Rio.

JUCEL1NO OU LUCELINO BRA-SIL — PINHEIRO MACHADO —R. G. DO SUL — Os gaúchos demaior relevo que disputaram o cam-peonato carioca de 1949 foram ozagueiro Sampaio e o ponteiro Chi-co, no Vasco: o zagueiro Juvenal eo ponteiro Luisinho, no Flamengo:o centro médio Ávila e os centroavantes Pirilo e César, no Botafo-go. No campeonato paulista atua-ran os gaúchos Mário e Noronha,no São Paulo F. C.

LEITOR DA CAIXA POSTAL? 1 — LAGES — SANTA CATARI-NA — Rejeitado o seu desenho deAdemir. O senhor, aliás, parece queestava adivinhando, pois, não assl-nou o bilhete nem o desenho quenos enviou.

MILTON DA SILVA — ENGE-NHO DE DENTRO — RIO — Nãopublicamos resultados de jogos declubes avulsos. Mas aconselhamos osenhor a mandar suas notícias à res-peito do seu clube para o "Jornaldos Sports" — avenida Rio Branco,114 — quinto andar, que certarnen-te as publicará, ^gratuitamente comofaz com todos clubes.

Sexta-feira, 16 de junho de 1950 O GLOBO SPORTIVO

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DILnE I CO UU LEfll/ft CARLOS ARÊAS

pelo Flamengo. O velho Fried ain-da é vivo. — 4) — O Botafogo temo titulo de "glorioso" desde 1910,quando levantou pela primeira vezo campeonato da cidade. — 5) —Otávio, do Botafogo, é natural deBelém do Pará. — 6) — Pinheirotem 18 anos — Osvaldo tem 26 —Ari 31 — Gerson 28 e Rubinho 26— 7) — Rejeitado o seu desenho deOrlando. O de índio, porém, ficouna fila para publicação oportuna-mente.

JOSÉ FELIPE GUIA DE MO-RAIS — CONSELHEIRO PENA —MINAS — 1) — Os desenhos devemser feitos a nanquim para daremboa reprodução. A lápis comum nãoservem. — 2) — O senhor não ex-plicou quais as informações que que-ria. "Jogos do Vasco em Belo Ho-rizonte" é uma maneira muito va-ga de dizer e difícil de ser atendi-da. É preciso que haja pelo menosuma referência sobre datas exatasou an/_

ROBERTO SOUZA — MOGÍk.IRIM — S. PAULO — Rejeitadosos seus desenhos de Esquerdinha (doFlamengo) — Silas — Murilo —Bacigalupo — Domingos — Furu-ashi e Joe Louis.

RONALD RANULFO FERNAN-DES — RIO DE JANEIRO — 1) —Os nomes pedidos são estes: OsmarFortes Barcelos ( Tesourinha ) —Aloisio Soares Braga (índio) —Antônio Machado de Oliveira (Péde Valsa) — Moacir Cordeiro (Bi-guá) — Orisvaldo dos Santos (Grin-go) — Silzed Santana Filho (Cidi-nho) e William Kleper Santa Rosa(Esquerdinha) — 2) — Ávila é dePelotas (R. G. do Sul) — Gringo.de Sergipe — Durval, de Alagoas

Silas, de São Paulo — Zizinho,do Estado do Rio (Niterói) e Pé deValsa e Santo Cristo, do Distrito Fe-deral. — 3) — Rejeitados os seusdesenhos de Heleno — Oberdan —Pirilo — Lima e Touguinha. — 4)

Não temos os jogos do Botafogopelo interior do país em 47.

FERNANDO F. MENDES — JA-COBINfi — BAÍA — 1) — O Bo-tafogo 'oi campeão de basquete em¦5939 _ 1042 — 1943 — 1-44 — 1945e (947. — 2) — O Vasco desde queascendeu à Primeira Divisão, min-ca terminou um campeonato em úl-Urro lugar. — 3) — Friedenr2i_ . jo-gou pelo São Paulo, pelo Ipiranga,

peloC. A. Paulistano, pelo São Pau-Io F. C, pelo Estudantes e também

son __ Juvenal e Pirilo. O de Geni-nho, porém, colocamos à margemporque é repetição de um que o se-nhor mesmo já nos enviou, há tem-pos.

ANTÔNIO BARBERINÓ LAGO JACOBINA — BAÍA — Na fi-

Ia para publicação oportuna os de-senhos de Gualter ,do Bangu e Fria-

ça, do São Paulo.

HELENO DE FREITAS — atual-mente na Colômbia — num dese-nho do leitor Nelson Silva Pinto,de Irajá. Rio.

ANTÔNIO FULVIO GRASSIGUERRERA — JACOBINA — BAÍA— Ficaram na fila para publica-ção os desenhos de Jair e de Juve-nal (do Botaforjo). O de Biguá, po-rém, foi rejeitado.

FLAVIO MELLEDA REIS — PE-LOTAS — RIO GRANDE DO SUL— Na fila para publicação o seu de-senho de Bigode.

JAIME RESENDE —¦ ESTRELADO SUL — MINAS — Rejeitadosos seus desenhos-caricaturas de Jair— Otávio — Bigode — Heleno —Forbes e dos trios Barbosa — Au-gusto e Vilson e Eli — Danilo e Au-gusto.

SILÊNIO FERNANDES CAM-POS — NOVA IGUAÇU — ESTA-DO DO RIO — Rejeitados os seusdesenhos de Lelé e de Rui, do SãoPaulo.

o——

OSMAR SARAIVA — PIEDADE— RIO — Rejeitado o seu desenhodo centro médio Pascoal Pepe, ex-defensor do Fluminense e ora noSantos.

rRANCISCO PEREIRA — RIODE JANEIRO — A renda da exibi-ção entre Joe Louis e Arturo Godói,efetuada nesta capital, no PalácioMetropolitano, foi CrS 270.000.00(duzentos e =etenta mil cruzeiros),segundo informação pessoal do em-presário B. Wull.

CLÁUDIO LINAU — RIO — 1) Jc.o José de Melo é o zagueiro

Gim. Osvaldo Miguel de Felipes éo half direito Baby. Magalhães eAlegrete não têm apelidos. — 2) —

Or nomes pedidos, dos jogadores bo-tafoguenres. são estes: Osvaldo Avi-\s (o centro médio) — Moisés Fer-reira Alves (Zezinho. — Marinho R.Oliveira — Demóstenes César da Sil-va — Ce.ar Zanchi — Adão Plinioda Silva — Moacir Santos Souza (oSouza) — Richard Alves F_rreira '

Rubem Machado Ramos (Rubi-nho) — Hamilton França Ferreirae Reinaldo Barbosa. Dos rubro-ne-q r o s: Nilton Canegal — Juvenal

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PIRILO — o veterano centerhotafoguense — num desenho doleitor Josc Maria Conde Drumond,dc Feira de Santana, Baia.

Amarijo e Jorge de Castro. Dos leo-poldinenses do Bonsucesso: Amau-ri Froment — Vilson Casquilho (So-ca) — Osvaldo Alves de Pinho (Os-valdinho). Dos rubros: Manoel An-selmo da Silva (Maneco) e JorgeCeciliano (Jorginho). Dos olarien-ses: Jarbas de Oliveira Braga — Mi-cal Antero dos Santos — Moacir Ro-drigues da Silva (o centro médio)— Alfeu Batista (Ananias) — Al-cino de Oliveira — Amaro AlvesGomes (Lamparina) — Olavo Diasdos Santos — José do- Santos (Ze-zinho) e Maxwell Paula de Jesus. Epor hoje chega de nomes. — 3) —O endereço do São Paulo F. C. 6rua Padre Vieira, 8. — 4) — Car-lyle nasceu a 15-6-1926 — Mauronasceu a 30-8-1930 e Bauer a 21-11-1925.

NORBERTO VALLE — RECIFE— PERNAMBUCO — Na fila parapublicação os seus desenhos de Ger-

GERALDO INÁCIO DS ALME1-DA — 7>OPES DO PARA.IBUNA —MINAS — i) — Rejeitados cs sonsdesenh.-s (':) de Chico e Eli. — 2) —Bigode tem T.P anos — Gringo, 24 —Orlando 21

ADEODATO JOSÉ DOS REIS —JACOBINA — BAÍA — 1) — Não6enhor, o atual Luísinho, do S. Pau-

Io, 6 outro. O da Copa do Mundode 1938 já está aposentado. — 2) —Odair deu um treino só no Flamen-go e não agradou, voltando assim aoSantos. Aliás, dizem que êle treinoumal de propósito no rubro negro,porque não queria vir para o Rio. —3) — Adilson deixou o futeool. —4) — pirilo tem 34 anos — César32 — Dimas 23 — Maneco 28 —Jorginho 26. — 5) — O time do In-ternacional, de Porto Alegre, é: Ivo

limo e Nena — Viana — Ruaroe Oreco — Solls — Chisoni — Adão-sinho — Mujica e Carlito (Enio).

6) — O time do Atlético Minei-ro é: Mão de Onça — Juca e Osval-_0 Afonso — Zé do Monte e Ca-rango — Lucas — Alvinho — Lau-ro — Ubaldo c Nivio. — 7) — Re-jeitadSS. J desenho do half botafo-guense Juvenal, mas o de Didi, fl-cou na fila para publicação oportu-namente.

FERNANDO RAPOSO — PE-TRÓPOL1S — ESTADO DO RIO)_ Domingos agora é o técnico doOlaria. Tem atualmente 39 anos. —2) — Rubinho e Jair. ambos do Bo-tafogo, não são irmãos. — 3) — Onrtilheiro-mór do Botafogo no cam-peonato de 1948 foi Otávio, com 21gõls. — 4) —- Lucas, o ponteiro doAtlético Mineiro, já jogou no scratchparanaense, no Botafogo e no Co-rintians. — 5) — Sim senhor. Avi-Ia é cunhado do arqueiro Osvaldo,pois casou com uma irmã deste. —6) _ Pacheco voltou ao futebol gau-cho. de onde tinha vindo para oVasco. — 7) — Milani, atual centrodo Juventus é o mesmo que jogouno Fluminense e no São Paulo F. C__ 8) — O Liminha do Ipiranga nãoé parente dos Lima, do Palmeira»e do Vasco. — 9) — China está jo-gandp agora no Guarani de Carnpi-nas como centro avante. — 10) —Pinhegas ainda e^tá no Santos. —11) — Mário Abello levou para aColômbia Heleno — Tim — Marinhoe Ari. Depois conseguiu contratarGerson, quando este se achava naVenezuela com o Botafogo. — 12)— Lourinho está jogando em Vitó-ria do Espírito Santo e Tarzan estaaqui no Rio sem jogar, oficialmente,pelo menos, — 13) — O endereçodo Br tafogo é avenida VenceslauBraz, 72.

HUGO MICHELIMI — DIVINO-POLIS — MINAS — Rejeitados osseus incríveis desenhos de Bigode— Léro — Juvenal e do cão Bi-riba.

-O-

PEDRO CRUZ RODRIGUES —CAMBARA — PARANÁ — Rejeitado aquele mostrengo que o acnhabatizou de V. Fiume.

.__£___________£/? HBo/.-..

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Ca ..4.»

DANILO — um dos "pivots' àtseleção brasileira — num desenhedo leitor Geraldo Almeida, de Pou-so Alegre, Minas.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de Junho de 1950 Página 7

ri/l MLLIlllil yUL JaIL Lllulü

Numa votação entre cronista» e locutores, o

campeão negro é derrotado por 251 a 104."Se eles lutassem, Dempsey seria o vencedor"

— opina Gene Tunney — Como se manifesta

Mickey Walker

•t__wr ^ifl- J_B_^* _S___ÊÍlIsSr iÉfc_S__R*'','--Yá';1ií!Y H3

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ma- J3L\ m InfflmThmI _Kl^iilllll_B?i^_ÍTr» MU Bp^Pfl^y^^jil : "¦ HP^^^PHHI _____ffi___^Ssfa___lM****** ™ (^pl"^"rjOTiiiíi i |-'j*»-»-**^"^'"*"^w---iM>--------i

Jack Dempsey, o poderoso boxeur de Manassa, de punhos cruéis de magarefe íoi escolhido como o maior lutador dos últimos ementa anos. Nao bo5!4dor senão que lutador, foi a palavra com que se intitulou homem inquietode nariz achatado que desferia golpes que faziam chorar.

Sendo sempre um rival empedernido e que guardava rancor dos seus, ad-versarios somente dentro do ring, Dempsey conseguiu reunir em seus punhosmais de cinco milhões de dólares. -..

Agora, numa situação comparativamente suave e confortável mas quefoi outrora dura como a própria vida, Dempsey superou por ttgggde pontos a todos os mais pugilistas, nos votos dos cronistas e locutores naseleições patrocinadas pela Imprensa Associada para o meio século.

Foi estritamente uma luta de dois homens, entre Jack ^"yP^ey e Joe

Louis, o campeão mundial oue aqui esteve ha pouco, na qual Dempsey \enceuo "Bombardeador de Detroit" por 251 votos contra 104. .MaB_0. vMj_-

Henry Armstrohg, um grandioso tri-campeao, conseguiu dezesseis votose Gene Tunney, que destronou Dempsey, apenas seis votos.

O Dempsey da escaldante tarde de 4 de julho de 1919 em Toledoíoi cha-mado a '-máquina perfeita de lutar de todos os tempos . E indlscutrve.quesurgiram muito poucos que possam ser comparados com o homem do *weavmg

anel crouching" que derrubou o poderoso Jess Willards nesse dia, para con-quistar a coroa da divisão absoluta. ,_-i__ „--»if«

Depois de mandar Willards por sete vezes a lona no primeiro assalto,Dempsey se dirigiu a seu camarim. Não escutou o som da campanhia enquantoo árbitro contava. E a luta durou dois assaltos mais, antes que lançassem atoalha a Jess. ,.,. XT„_J,„„ _*_,

Os livros de "records*'"'registram lutas de Dempsey em 1915. Nasceu eleem

°Ànui? Colorado, no dia 24 de junho de 1895. Entretanto, ele Ja vinha

Intende^ detde.muito antes. Transferindo-se de povoaçao a povoaçao, tra-S.v°a onde conseguia emprego e lutava por qualquer soma ate -orenderdfi modo a dominar a rota da adversidade. Muito antes que Jack KearnsiDoc ) oviss- cheeou a Nova York e logo regressou ao oeste, onde foi posto

a K O po?"Íim Flynn (o único K. O. em sua vida pugüistica) em Murray,Utah em 1917. Depois disso foi que Kearns entrou em ação, passando a sero seú treinador. Pouco depois ambos escalavam o caminho da gloria e da

Qeore-e Carpentier, Luis Angel Firpo e os dois combates com Gene Tunneyestavam em preparação, mas. antes de se realizar a luta com Tunney, Demp-sey e Kearns se separaram. Com a ajuda do promotor Tex Rickard a equipede Dempsey conseguiu o primeiro milhão de dólares de rendas em 1921._ car-pentier um peso medio-pesado francês, herói da guerra, era a atração. Amultidão pagou 1.789.238 dólares para ver Dempsey triunfar facilmente comum K. O. no quarto assalto.

A luta com Firpo, que íoi a mais dramática de todos os tempos, seguiu-seloeo a monótona utá com Tom Gibbons, celebrada em Shelby, Montana, emqmü.ro dTjXo de 1923. Foi um desastre que lançou^Tom na ruina física. Jámip ele resistiu aos quinze assaltos. ,

Mas tudo Isso foi esquecido depois do encontro com Firpo em PoloGrounds em 14 de setembro de 1923. Depois de ter caido sete vezes no pri-meiro round, o "Toro Salvaje de Ias Pampas" lançou Dempsey para tora dascordas com um golpe, proporcionando uma das mais selvagens cenas da ms-

° com a ajuda dos jornalistas, Dempsey subiu por entre as cordas para

voltar ao ring, na nona contagem, rapidamente pôs Firpo a K. O. no segundoassalto.

Não foi senão quando enfrentou Tunney, durante uma chuva que caiaem Filadélfia em 23 de setembro de 1926 (três anos depois) que voltou a arris-car seu titulo de campeão mundial. Perdeu-o para o fuzileiro naval, cujamaestria o dominou diante da maior concorrência que já se registrou numaluta de box (120.757). Dempsey recebeu a soma de 718.868 dólares, seu maiordividendo, do total de 1.895.733.

Uma "luta de preparação para o segundo combate com Tunney deu aDempsey a oportunidade de por Jack Sharkey a K O em 21 de julho de1927, luta que produziu outro milhão em entradas, cabendo a Dempsey 350.711ríólíircs

Dempsey encerrou a sua carreira imediatamente depois da sua segundaluta com Tmmey yotação

que> embora dando ampla vitoria a Dempsey,não dará fim entre os apaixonados do box, a questão de quem foi melhor —

Joe ou Jack — Mickey Walker, famoso boxeur aposentado e hoje cronista de

QueiSffol1 mêlhoTcampeão: Jack Dempsey ou Joe Louis?" e "Quem venceria,"A mais discutida questão áo box ^. Qu~m *°

aDoeeo^' Nos dias áureos de Dempsey e Joe, que foram em épocaslê travessem uma luta. quando ambos estavam no *p s

mai0res boxeurs de todos os tempos. Joe Louis quebrou todosilstantes. foram eles considerados Pe1^^"^"^^«i Dempsey e Tunneyos "records da categoria dos P^^^^^r^iagrande^reputação enfren-marcaram em matéria de renda. Joe J^ncm

a sij* b vencEmdo a maioriatando todos os pretendentes ao titulo, bons e maus, eias .suas lutas por K. O. mQ<rtria das lutas de maneira espeta

Dempsey, por outro lado, ganhou aS^nfar recuperar o titulo que Gen,sular. QÍando decidiu voltar ao "^.Para

aten^.r_^Pa memoria dos fans aTunney lhe tirara, perdeu por decisão, mas

^f™™ ™m°rdo

ring. Cadatapre^o de «.ue ele era . mais vigor^ pugU.U

^^Zl. _**, asum desses dois grandes lutadores tinha o seu esuio yassistências a mesma emoção de diferentes modos. preciosos e

O "Dinamitador de Detroit" era um mecânico dej^culo. p

Mos no ring. analizando todos os ^_^_J^_T_Zu-U. sabia

frente, antes de desferir um soco Sab^a^e^m^ tótlcftí| lhe trouxessem

como se livrar dos socos, mas duvido que essas mesma-

*. conx>. As vezes, em ciincn, "-J^^t^ST M^amL saberemoscar a cabeça do adversário dos ombros, tai a vi ^

^.^ ^^.^m ele poderia ter usado essas táticas contra J°^ '

Em seu ^po, am-de Joe Louis teria anulado a agress vldade

f t^,^ *

luta formidavel nãobos eram mestres. Mas de uma coisa estou certo, que iu

seria!" „ma i«ta entre Joe e Jack, dá a vi-Gene Tunney. Imaginando to «os

^£j_%_, „__ ,ueda nn mo-toria a Jack por pontos, com Joe Louis se levaiiwmmento em que soa o gong final, no 15.° round.

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TH ALES II, a revelação cam-pineira do Botafogo que setornou o encestador-mor doprimeiro turno, com 109 pon--tos. Thales II é um jogadorem ascenção, que prometechegar em breve ao scratch

F _, ___ \J*\ _o__i _¦_¦—M

Os rubro-negro- e os atletieanos ^^^^^mmMpontos de vantagem sobre o Botaíogo e^o Vascoriados da primeira etapa do certame oi eia\**™sWet

les II, tio Botafogo, o en_*esiad©r-mor(!>«» Carlos Arêas

Terminou o primeiro turno do cam-peonato de basket da cidade com oFlamengo c a Atlética Grajaú empa-tados no primeiro posto, com oito vi-torias e apenas uma derrota, cada um.Uma situação plenamente justificadapela atuação dos dois teams oue apa-receram em todo o decorrer do turnocomo os candidatos mais capacitadospara a luta pelo título máximo. E'bem verdade que no inicio do certa-me outros concorrentes apareceramtambém como capazes de alguma coi-sa, mas com o correr das rodadas —três por semana, assinale-se — foramdecaindo e perdendo as esperançasiniciais. Como o Fluminense, perse-guido por absoluta falta de sorte, jáque fieou [vivado de saida do seu des-laçado guarfa Getulio e mais tardedo center Lorena, seriamente contun-dido; como o Vasco, que sustentou poralgum tempo uma situação realçada,até perder para o Flamengo quandologo a seguir perdeu lambem para oTijuca, num jogo em que era francofavorito: como o Botafogo que vemcumprindo uma jornada irregular,derrotando sensacionalmentee a Arlé-tica Grajaú na quadra desta, para lo-go depois perder para o Fluminenseem seu próprio campo do Mourisco.De um modo geral, porem, a primeiraetapa do certame de basket of#3Íal foibem disputada e manteve vivo o ií-te-resse dos aficipnad-os, já que bons jo-gos se verificaram e algumas surpresaslambem foram registadas. O panora-ma disciplinar é que não foi dos maissatisfatórios, não só por parte dos jo-gadores, atualmcv numa fase de ex-cessivas reclamações, como tambémpor parte do público. Em quase todos

os jogos considerados chaves se ven-ficaram distúrbios, sendo registadasameaças de agressão aos árbitros no*,jogos Flamengo x Atlética, na Gávea eFluminense x Atlética, nas Laranjei-ras, afora outros casos de menor re-

aTcAMPANHAS DOS DOIS LÍDERESO Flamengo que esle ano apresenta-

se sem o seu gigantesco center Ma-rio Hermes, tem sentido muito a falta[lo mesmo. Ainda que mantendo a suacategoria de grande team. o conjuntorubro-negro ressente-se nitidamentedaquela segurança de Mario Hermesnos rebotes das duas tábuas e nos seus••tapinhas" à cesta. E a prova mega-vel disso é que diminuíram nao so opoder ofensivo dos bi-campeões, queem um só jogo do turno conseguirampassar dos 60 pontos, como lambem opoder defensivo. A derrota única doFlamengo, no jogo eom a Atlética Gra-jaú. na própria quadra da Gávea, foipreccdjda de "avisos" de alarma, naqueda de produção que o quadro apre-sentara em jogos anteriores. Depoisda derrota, porem, quando parecia queos bi-campeões iriam se desmantelar;o team recuperou-se melhor e estáagora novamente firme.

Começou o Flamengo o certame eomuma vitoria por walk-over sobre oSampaio, çuc. embor aatravessand > to-da a cidade, da zona suburbana ao ex-tremo da sçOhã sul, sob tremendo tem-poral que transformou em rios inume-ras ruas, foi desclassificado pela into-lerancia de um juiz, mais realista que orei, que não perdoou ao team subur-bano um atraso de oito minutos alemdo prazo normal. No jogo seguinte obi-campeão da cidade venceu o Améri-

ca por 64x40 e ganhou a seguir do Ti-jucá por 42 a 28 do Botafogo por 46 a34 do Grajaú Tennis por 44 a 25 e doFluminense por 37 a 32. Nessa alturachegou a vez da derrota única ante aAtlética na Gávea, por 52 a 47 na pror-rógação, O Flamengo teve a vitorianas mãos de Zé Mario no instante fi-nal do tempo regulamentar, com umlance livre. Mas Zé Mario perdeu olance e o match terminou empatadoem 44 a 44. Na prorrogação então aAtlética ampliou o marcador e ganhouo jogo. Depois desse revés o Flamengorearmou-se e ganhou seguidamente osjogos com o Riachuelo, por 54 a 24 ccom o Var-co por 51 a 34.

* # *

A Atlética Grajaú que surge como ;>.revelarão do ano. começou vencendo oAmérica por 54 a 33 e depois derrotouo Sampaio por 32 a 23. No terceiro jogocolheu o seu primeiro triunfo expres-sivo abatendo o Vasco por 42 a 34. Ven-ceu mais o Tijuca por 32 a 17 e no jogogeguintf caiu inesperadamente ante oBotafogo, em sua própria casa. por 3(1a 25. Venceu depois o Riachuelo por60 a 42 c marcou a seguir a sua maiorfaçanha do ano. abatendo o bi-cain-peão da cidade, na Gávea, por 52 a 47.E prosseguiu na serie de vitorias, der-rotando o Grajaú Tennis por 47 a 29e o Fluminense por 42 a 37.

* *»Conta o Flamengo este ano eom os

antigos campeões Zé Mario. Alfreüo,Tião, Algodão, Godinho e Jamil e maiscom os novos Raimundo, que veio deVasco, Codas e Zé Manoel. Évora jo-gou apenas o inicio do campeonato,viajando depois para a Europa. A Atlé-tic Grajaú conta com Kuy de Freitas,

_____

seu orientHi linhòvindos dotas de caialem dedefende osado.

THALESEN

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O conjunto tituíar da Atlética Grajaú, sensação do certame deste ano. Da csqycrda para a direita; Helinho, Ruy de Freitas (capitão e técnico). Cle*^...¦¦. ________________________—_^_m_m_^_«_^é_.m__»__m___».] __^_M__w__M__w__a_____,__—__M__^____.___________ _. ______^_m_m_m_h«—s_—ga«w''*w''wl~M^^^

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.CANDIDATOSDEST

. AO TITULO MÁXIMO DECADOSl

195DJ^^^m^m^M^m^^^m^mkmMMmLWm. ^/ l*&i^^ ¦•..-.-^^^^W'^^^A-':^^SBWm^SMMMMM^§^^ÊK^-'~-' ¦--'".. ,k ív*<SE^sBffia_ɧ^^

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SL/Jrr-usÊmr* ikMMMMMmMuÊXMÈm&^^Wnmm vi&^WÉir Viwt . SS?- '^''^^^^^^^^ilWf^li^SBl

\lv '0* ->^bOS;!^^^^nF^aaaaaa^^i^aal^V^jBÉÉÍaBiífeaWffilK^^^^ SSSSS; ^^%„ ¦ *& Í3& '¦-'--' SS§ *iS3ÍaÈK? ' o. A4sâffiSÍ»«>f ^*^**5^^Ha»g^^^SSl^à^í!9^8^^^^^mMWÊ^k^sSmMMMMWÊÊÊ^WmS^^ ¦ WÊÈámk ^M^ «wí^&ís^t^P r / ;?^^ ^-MBÉailil^l^i^l^^S^^.^wil^^S-t«SSS^.I__HRP^Haal«^^^^:, •t^»!J«MMRfe5~^,. ,^^^^-^^tllaaaialltlr y^^^M^H^ài:: J& * -M^aMy ~

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tive" titular do Flamengo de 50, sem Mario Hermes. Da esquerda para:1a para a direita: Tião, Alfredo, Algodão, Zé Mario e Godinho

primeiro turno foi encabeçada por umtortos ins novo no basketball carioca: o campi-

fos seus-pra- ne.ro Thak.s II, do Botafogo. Marcoub e Zé I.T.IÍ, o dianteiro alvi-negro 109 pontos nosÉtérano. que jogos do turno, seguido de Alfredo, dofcoanopas- Flamengo com 101 pontos. Seguiu-se

em terceiro luuar, o veterano lMiilao,do Vasco, com M pontos As demais

(TAFOGO, «^ colocações até o décimo lugar, foramO10H conseguidos por estes atiradores: 4

Osvaldo (America). Almir (Flummen-Iftsiadorci do se) e Boquinha iGrajau). KK pontos;

5o, Caco (Botafogo), com 85 pontos;(5°. Marinho (América), e Passarinho(Atlética), com 83 pontos; 7«>, Pedrjrnho (Riachuelò), com 82 pontos; 8 .

Tales I (Botafogo), com 81 pontos; J ,Hermes (Botafogo), com 73_ pontos;10°, Nelsinho (Fluminense), II pomos.

A ClaASSÍFICAÇAO FINAL DO TURNO

Foi esta a classificação geral dos clu-bt-s ao final do turno:

1 «lugar (empatados). Flamengo e

Atlética Grajaú, com 8 '"«-f^J^rota; 2." lugar (empatados). Vasco e

Botafogo, com 6 vitorias e 3 deJ™Us3." lugar. Fluminense, com 5 vitoriase 4 derrotas; 1.° lugar. Tijuca, com i

vitoria; e 5 derrotas; 5.« lugar enipa-tados). América e Grajau Tennis. eom3 vitorias e 6 derrotas; 6." lugar Km-

chuelo, com 2 vitorias e 1 d^"otas"7.» lugar, Sampaio, com 9 jogos e J

derrotas.I '

mm

aho

05 PLACARDS VERIFICADOS

Foram estes os phacards «^^eno primeiro turno do campeonato de

basket: ... n -1 ^ rodada — Flamengo W . O _ x

Sampaio 0; Atlética Cfta.au 54 x Ame-ricaP33: e Vasco 40 X Botafogo 29.

2.» rodada — Flamengo «34 x America 40; Fluminense 48 x GTZ^uJennis 39; e Tijuea 42 * Riachuelò 40 (na

prorrogação).3.» rodada — ^"^^Ji,.? tSi-

chuelo 34; Botafogo 55^x Ojg»^ennis 45; e Vasco 33 x Sampaw

^.4.» rodada - Flamengo 42 x I^juca

28; Botafogo 58 X America 3G. c AMe

tica Grajaú 32 x S»mi««» »• ü

5,* rodada - Vasco 43 x Graja" ien

nis 29; Tijuca 37 x Fluminense 28.

Riachuelò 32 x Amenca 2»» rodada - Flamengo 46 x

^t^foco 34; AtléUca Grajau 42 x Vasoo

31; e Grajaú Tennis 55 x Sampaio 37.a rodada — Fluminense 68 x Amé-

rica 43; Botafogo 51 x Hiachuelo 40;e Atlética Grajaú 32 x Tijuca 17. . ;.*a

a rodada — Flamengo 44 x GrajauTennis 25; Vasco 29 x Fluminense 27;c América 27 x Sampaio 23.

9* rodada — Botafogo 36 x Atleti-ca Grajaú 25; Grajaú Tennis 36 x Ria-chuelo 28; e Tijuca 45 x Sampaio 23.

10 a rodada — Flamengo 31 x Flumi-nense 32- V*asco 37 x América 33; eAtlética Grajaú 60 x Riachuelò 42^

11.* rodada — Atlética Grajau 52 xFlamengo 47 (na prorrogação); Gra-jaú 35 x Tijuca 27; e Botafogo 63 xSampaio 42.

12 a rodada — Fluminense 39 x Bo-lafogo 35; Vasco 50 x Riachuelò 24;e América 30 x Tijuca 28. .

13.* rodada — Flamengo 54 x Ria-chuelo 24; Fluminense 52 x Sampaio29; e Atlética Grajaú 47 x Grajau Ten-nis 29.

14.» rodada — Flamengo 51 x Vasco34- Atlética Grajaú 42 x Fluminense37-' c Botafogo 49 x Tijuca 29.

Í5* rodada - Riachuelò 28 x Sam-

paio 25; América 41 x Grajau Tennis28; e Tijuca 36 x Vasco 33 (na pror-rogação).

LIDER DOS JUVENIS O RIACHUELÒ

O campeonato da quarta divisão queé o dos juvenis, apresenta isolado na

La liderança o team do Kiachueh,com 8 vitorias e uma so derrota. O

te£n da rua Marechal Bittencourtperdeu apenas para a Atlética Grajau,no campo desta. Em segundo empata-Sos c"m 7 vitorias e 2 derrotas

^taoo Flamengo, a Atlética e . GrajauTennis O Flamengo perdeu para o

Gra£ú', em Engenheiro Rlchards eSS o Riachuelò em Marechal B,t^

feníourt. A Atlétiea perdeu para oFlamengo na Gávea e para o GrajauTennLs em casa. E o Grajaú perdeuoara o Sampaio na prorrogação cmPAntunV GÍrcla e para o Riachuelòem casa Os quatro concorrentes queIrminSam o"turno noB^P^Irjspostos, são inegavelmente os mais ca

í„citad«s c dentre eles devera sair o

campeão. ^#

A situação final do certame de ju-veíus no primeiro turno foi a seguinte.

(Coaclue »* P*€- 15>

,„^-..a- miiiü iijjMi^jmi.-"\. ir,'l,'',m,"'"^^wgMts^^

r^-^^M MvÊ/S^B^^^BMMMMmWÊS^^^^^ "^^^^^^-N^^KwSâàic^v

.\i isBÊBIRKbBf ^jJ^^fflS

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Ir., -|iü i.làM_r^ J|._™ff <^;"* atSdaBy. wSmmwÊWW^WWSmm^^^-^^S^sR ¦ _t_9_a_Hs -W&Bb&BKÊUèS' :':'^^^^^HWa-sStB

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Fiaarrante movimentado do primeiro grande Jo«o '^gfW *

do Tijuca

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¦&¥?P&S$*?$ pSv ../.¦'

Página 10 Sexta-feira, 16 de junho de 1950

£\ ^TIT^T" TW DOMINGOAoós uma serie de treinamen- mesmo individualmente, alguns trou para substituí-lo, verificou-

tos aue pode ser considerada elementos. Assim, vimos um se que o mal não estava sanado,

lonea o scratch brasileiro ain- Jair realmente de scratch, e porquanto o

da não conseguiu inspirar con

íiança aos observadores e ao

público que acorre ansioso a

cada treino ou match amistoso.-Em verdade, os nossos jogado-res ainda não se conduziramuma única vez nas condições

que se esperam de sua capaci-dade técnica. A elevação do ni-

vel de produção, conquanto tar-

diamente, parecia vir se consu

mais as íiguras de Rodrigues, apresentou os mesmos defeitos

Ademir. Bauer e Santos. Mas de Ruy. O ataque não decep-

foi só.

AS FALHAS DO SCRATCHBRASILEIRO

cionou menos, com Friacaatuando mal na ponta, sem as

qualidades essenciais a um pon-ta. O comando não teve emBaltazar o crack que todos espe-ram, retardando as jogadas,

Não há derrotismo nessas cri-ticas feitas aos nossos scratch-men, nem iremos ao ponto de atrapalhando-se com a bola

afirmar ser tarde demais para que terminava invariavelmente

reagir O tempo é premente, nos pés do adversário. Adaozi-diamente, parecia vir se consu-

^ ^ ^^ nh0) pQr ^ t&mbem nada fe.mando, através das edições ^

^ ^^ .^^ de m> ao scratch. Assim, es-frente ao team do Amena ^

^ ^ ^.^ & ^ ^ descritas M razôes da „ados reservas do Vasco. Era una ^

^ ^ ^ ^.^ ^_ performance da nossa seieçao,esperança cuja confirmação íoi ^

^ acompanha atenta que dentro em poucos dias esta-aguardada para o match-trei-no com os paulistas. Mas essa

exibição, longe de tranqüilizara torcida brasileira, constituiu-se em autêntica decepção, tan-

to mais amarga, quanto, se sabe

que menos de uma quinzena nos

separa dos compromissos da

Copa do Mundo. Os scratchmenvenceram os paulistas por qua-tro a três, mas os números do

placard tornaram-se absoluta-mente indiferentes, pois, o jui-zo que se tem a fazer, é basea-do na atuação do quadro, e esseé lastimável. Há a dizer quetanto a defesa como o ataque,estiveram, fundamentalmentefalhos, e nem as sucessivas mo-dificações postas em prática,lograram atenuar a má im-

pressão deixada pelo conjunto,já que os que entraram condu-ziram-se ainda mais negativa-mente que os substituídos.

O panorama da última apre-sentação do scratch fica sufi-cientemente definido se afir-marmos que. desprezando qual-quer observação sobre o con-junto, só se poderá ressalvar,

os mínimos movimentos da pre-paração dos jogadores. Aconte-ce, porém, que, por má sorte,muitos de nossos grandes joga-dores atravessam má fase, ape-sar dos esforços que cada qualtem dispendido para acertar.Desta forma não nos resta ou-tra alternativa, senão relatar o

rá lançada na luta pelo títulomundial. Resta esperar que atélá, a maioria de nossos cracksse reencontre com as qualidadesque lhe deram fama, ou então,que o scratch que tão mal vemtreinando, surpreenda nos jo-gos oficiais, retomando o pa-drão de eficiência que será d-

houve no match-treino com os desejar.

os paulistas, o que veio desfazer 0 MATCH-TREINO EM SEUSa impressão otimista que todos

já tinham, com relação ao pro-gresso do scratch. Assim foi

que vimos o mesmo Castilho se-guro de ocasiões anteriores, fe-chando um ângulo de goal, massem conseguir deter a pelota,falhando posteriormente embola atirada da entrada da

DETALHES

Cabe uma referencia ao em-penho com que os paulistas sodesincumbiram da tarefa de co-laboradores do treinamento doscr%jtch brasileiro. Apenas comum treino os novos paulistas po-de-se dizer, surpreenderam.

,. Sem chegarem a exibir um con-área. Nena, uma sensação dias

lunto primoroso, apresentaram

¦'¦¦¦¦"-w.siPWWiBJiiHHIsfflH t*skt \~- .\s p? '^-iN,^lH»J__B?X . •• í , Tv____Wí^7 k :*"x^Hr

O GLOBO SPORTIVO

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O juix português Mario de Oliveira, entre Brandãozinhoe Baltazar

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Defesa de Oswaldo, num ataque do scratch cebedense

antes, no mesmo posto, provo-cou por sua indecisão, falhas se-

guidas. Juvenal, que o substi-tuiu, nada mais fez que avivara deficiência desse setor. Ruy,praticamente parado em cam-po, foi envolvido por todas a.sformas, e quando Danilo en-8 minutos e Ademir apro-

uma linha media boa, que ar-mou bastante o team. Comatuação desenvolta, os paulistascontribuíram efetivamente paradeixar à mostra as falhas daseleção. Dos novos bandeiran-tes, os que mais impressionaramforam os médios e os avantesAugusto e Rubens.

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£4/6 — Brasil«55/6 — Inglaterra

ItáliaSuiçaEspanhaBolivia

2g/6 — Brasil29/6 — Espanha

SuéciaInglaterraIugosláviaUruguai

1/7 — Brasil3S/T — Espanha

Itália

x Méxicox Chilex Suéciax Iugosláviax Estados Unidos

¦— Rio de Janeiro— S. Paulo

— Belo HorizonteCuritiba

x Suiça — S. Pauh\x Chile — Rio de Janeirox Paraguai — Curitibax Estados Unidoc—Belo Horizontex México

x Iugosláviax Inglaterrax Paraguai

Estados «Unidos x ChileSuiça x MéxicoBolivia x Uruguai

m O primeiro tempo findou com! o empate de um tento, o do.s

i paulistas conquistado por Au-gusto aos 18 minutos, depois decortar Bigode dentro da área,é o do scratch, empatando, porBaltazar, ao entrar de pé, numRio de Janeiro ,-.¦ * '

j centro rasteiro de Rodrigues.Há a registar no final dessa eta-pa, um gesto censurável de Jair,que agrediu Augusto com umpontapé sem bola, só não levan-do avante o acidente, pela in-tervenção do árbitro e de ou-tros jogadores.

No período final, os goals io-ram conquistados na seguinteordem: aos 10 minutos Rodri1gues cobrou um penalty de Ho-mero em Baltazar; aos 27 mi-nutos, Rodrigues aumentou

j£j0 ^e janeiro para ° scratctl. cabeceando um__. , ._ I corner cobrado por Ademir, na— Rio de Janeiro _, . .

ponta esquerda, aos 31 minutos,Brandãozinho n reco!1*bola que Juvenal e Augusto dei-xaram passar e shootou no ân-

— Porto Alegre

S. PauloRecife

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Porto AlegreBelo Horizonte M° fechado por Castilho, mais

L (Conclue na p«g. 11)Nova investida dos cebedenser í

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de junho de 1950 Página II

mmQUANDO A TABELA PROVOCA CEL.EUMA.

ÀS ESTREMECIDADE MINAS ESPORTIVA CO

M

ÓUIM,

St3AÇOA C.B.D

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"TEST" ESPORTIVO(SOLUÇÃO)

») Baseball

Por ciue em Belo Horizonte se considerava como rompidos os compro-missos assumidos peHa Confederação para destinar à capital montanhesaos jogos dos ingleses, Fraccaroli teve uma missão profundamente árduae dificil — A historia de um clima de desconfiança — Agora não haveráo auxilio de Cr§ 1.740,00© da Prefeitura para a Copa do Mundo — Usa»

advertência

SE NAO SABE...— A representação carioca— Mão de Onça— No Flamengo Em Curiti-

ba, era amador— Hipismo— Sim, na maioria dos paises

BELO,HORIZONTE, junho — Não é de hoje que em Belo Horl-zonte há um clima de constante preocupação e desconfiança, comrelação à Conferência Brasileira de Desportos. Motivos? Um tíantocomplexos, requerendo sua explanação um mergulho mais ou menos

profundo na historia do desporto mineiro, onde, realmente, serãoencontrados fatos pouco recomendáveis, unidos àr, a ttudes da enti-dade máxima. Os cronistas velhos, calejados na tarefa de observare criticar esoorte. transmitem, invariavelmente, às geraçõ:-s maismoças, a narrativa das ações de desconsideração e desinteresse diri-

gidas aos desportos das montanhas. Pode ter havido exagero, muitafantasia. E' possível. Mas o certo é que foi criado um ambientetenso, quc.se irrespirável, para a C.B.D. em Belo Horizon e.

O tempo caminhou célere, como é seu cosiume. E quando se

tratou efetivamente da realização da Copa do Mundo de 50 no

Brasil Rivadavia Corrêa Meyer e alguns companheiros chegaram

à capital de Minas para tratar da colocação de alguns encontros

cm Belo Horizonte. Isso faz já um ano, ou pouco menos. Iniciava-se r> construção das arquibancadas do Estádio da Independência

c os paredros guanabarinos tinham dois objetivos: conseguir a cer-

teza de que a obra ficaria pronta a tempo da "Jules Rimei" e obter

uma verba vultosa de auxilio da Municipalidade, como ajuda paraa gigantesca competição que tocava ao Brasil promover, pela vez

primeira Recordemos que não foi fácil a tarefa do Sr. Rivadavia.

Num clima de desconfiança e frieza, lutou para que ficassem os

mineiros convencidos dos bons e sinceros propósitos da Confedera-

ção E chegou ao êxito desejado. Tanto assim que o Sr. Octacilio

Negrão de Lima, prefeito de Belo Horizonte, firmou dois compro-

missos com a C B.D.: aprontar o estádio do Horto Florestal e con-

ceder duas ajudas em dinheiro que, reunidas, chegariam a

Cr$ 1 740 000,00 > Mas, em troca, recebeu a promessa solene de que,

pelo menos Belo Horizonte veria os três jogos da equipe da Ingla-•terra no período das seml-finais. Isso feito, estavam entendidos os

compromissos de parte a parte e i/o se discutiu mais o assunto.

QUANDO A TABELA PROVOCA CELEUMA...

Faltava pouco para que a tabela dos jogos da Copa do Mundo

fosse anunciada, quando surgiram as primeiras versões de que Belo

Horizonte nao veria todos os jogos semi-íinais dos Ingleses, em vir-

tude da inclusão da Espanha na mesma chave. Um jogo Ingla-

terra x Espanha não devia ir para Belo Horizonte, eis a questão.

Nâo tardou porem, que os desmentidos viessem: ninguém podiaadiantar coisa alguma a respeito da tabela. Era necessário esperar.

Qualquer adiantamento sabia a precipitação. Até que a tabela veio.

Veio sem o jogo Inglaterra x Espanha. Melhor dito, veio sem

05 jogos prometidos, sem os jogos esperados. Inglaterra x Estados

Unidos. Iugoslávia x Suiça, Uruguai x Bolivia. eis as três pelejas

designadas para a capital de Minas.Houve uma revolta geral, Belo Horizonte, ja tao pacífica e amiga

da C B D esqueceu a confraternização, considerou-se traída e se

Sitou enraivecida. E foi nesse clima que o Sr. Hugo Fraccaroli,

representando a Confederação, numa visita conjunta com o Sr. Ba-

rassi da FIFA, desceu no aeroporto da Pampulha. Peita a vistoria

no estádio, considerado satisfatório para os jogos da Copj. o ob etivo

pisou a ser o entendimento com a cidade. E Belo Horizonte se

^representar, numa "mesa redonda", pelo elemento de confiança

do prefeito, Sr. Antônio Lunardi, e pela crônica esportiva, falada

c escrita. Foi ai que "o tempo fechou"...

A ÁRDUA MISSÃO DE FRACCAROLI

Se a C B D já deu a alguém uma missão difícil, essa foi a

«*o Sr Fraccaroli em Belo Horizonte. Embora com a distinção dia-

pensada aos representantes de Belo Horizonte, deles recebeu • en-

vTado da Confederação as mais acesas criticas, numa descarga fui-

a .Sarite. Uma avalanche de protestos. E a franca manifestação de

que a crônica desportiva se punha em pé de guerra, pronta a"boicotar" os jogos da Copa da CapitaL na hostil de quemfoi.nganado, e se vinga. E mais: que todos os esforços seriam dispon-

tidos no sentido de que a C.B.D. não tirasse um tostão, um único,

Ha Prefeitura de Belo Horizonte.Fracaroli teve multo trabalho. Lutou, explicou, argumentou.

Teve calma e habilidade como armas principais. Seu sucesso não

ío: completo, nem ninguém te-lo-la obtido. Nen. mc-smo aquilo

que ele alcançou. Mas, ao final, depois de dizer que a C B. D.

Uão connecia as combinações verbais do Sr. Rivadavia com o pre-feito de Belo Horizonte, porque o Sr. Rivadavia estava gravemente

OE JAftTFARIO CARNEIROenfermo, selou o teguinte acordo: a crônica desportiva de BeloHorizonte aceitava as explicações e se dispunha a colaborar comc máximo do seu empenho pelo êxito dos jogos da Copa do Mundoem Belo Horizonte; todavia, ficava entendido que a Confed raçãorompera o compromisso de três jogos dos ingleses em Belo Hori-

zonte; e que, com isso, desobrigar a Prefeitura da prômesca deauxilie de CrS 1.740.000,00. Caberia, então, ao prefeito de BeloHorizonte, conceder ou não novo auxilio, na forma e na impor-tar.cia que ele julgasse melhores. Estava encerrada a sessão.

Segundo parece, a paz voltou a reinar nas relações entre acrônica mineira e a C.B.D. Mas que essa revolução rirva a Con-federação como exemplo, para que outros compromissos, quandoassentados, sejam não fó realizáveis, mas também realizados.

Numa dessas idas à fonte, o jarro pode quebrar. E seria um¦desastre o rompimento definitivo de Minas esportiva com a Coníe-deração.

DERROTADOS OS PAU-LISTAS POR 4X3

(Conclusão da l»ag. 10)

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———-—1Brandãozinho saltando juntamente com Ademir

veita magnífico passe de Jair,aumentado para 4x2, final-mente, um shoot dc Fonce UoLeon, da entrada da área, en-cerrou a contagem, isso ao 42minutos.

Durante o treino verifica-ram-se as seguintes altera-ções: aos 8 minutos, Chicosaiu contundido, entrando Ro-

drigues; e no inicio do cc.Tun-do tempo entraram Castilho,tuvenal e Danilo; aos 27 mi-nutos Augusto e Ely; e aos 31,Adãozinho e Alfredo.

Inicialmente o scratch for-mou com Barbosa; Santos eNena; Bauer, Ruy e Bigocla;Friaça, Ademir, Baltazar, Jaire Chico.

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O primeiro goal do scratch da C.B.P., feito I>o? Baltazar |

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ÊEMHMBSHHflHHflHl

Póg/no ? 2 Sexfa-feira, 76 de /un/io de 7950 O GLOSO SPORT/VO

fí, FERROLHQ, ETC, MARCAÇÃO POR HOMEM OU POR ZONA, AIV TAÇA JULES HEIDIAGONAL, 1l/AI DAR ENSEIO AO CONFRONTO DOS MAIORES 10GAD0RESE TÉCNICOS DO INDO

2>e AIL&U Jlcuoietvce.

StivtPKE nouve ouas tenaencias, auas

correntes, entre os técnicos, jornalis-tas e simples torcedores apaixonados dascoisas do futebol.

Um primeiro grupo dâ grande impor-tância às questões táticas de organizaçãodo quadro no campo de jogo, com planospré-estatelecidos, tarefas bem distribui-das entre os onze elementos e combina-

ções estudadas no quadro negro e flelrmente "armadas" durante o "match".

Outro grupo não quer levar tão a se-rio estes problemas, estima que o que va-le ê a qualidade, o valor individual dos

jogadores e que se deve confiar na inspt-ração, no gênio de improvizacão dos mem-bros do quadro, chegando até afirmar queo cuidado de respeitar as instruções táticas,

primeiro, e o hábito mecânico de aplica-Ias, depois, tem uma influência ruim e ne-

gativa sobre a conduta de jogadores de

futebol.Há outro modo de exprimir as mesmas

Idéias. Uns vão afirmando que todos os

sistemas táticos são bons. igualmente,

quando os jogadores são talentosos e que

nenhum destes sistemas dará resultados

satisfatórios quando usados por jogadores

ruins. Outros sustentam a tese que um

grupo de futebaleres de talento "regular"

aplicando perfeitamente o sistema ideal

podem e devem vencer um quadro de jo-

gadores multo maiores individualmente,

porem, usando um sistema tático antiqua-do ou errado ou até não usando sistemanenhum.

Ay.ho que, como acontece sempre nosaeDates desta natureza, não há uma ver-dade única, absoluta, perfeita, e que seacham talvez coisas certas nas duas teo-rias. Confesso, contudo, que pertenço aogrupo dos amantes do futebol que atri-buem grande importância aos problemastáticos. Aliás, como estamos na vésperade um campeonato do mundo, podemosadmitir que a questão não se apresentado mesmo modo que quando se trata dequadros de clubes.

Vão competir nesta IV Taça Jules Ri-met, treze, entre os maiores selecionadosdo mundo. Temos que raciocinar partindodo principio que os jogadores escolhidospara representar seus paises respectivosserão todos "grandes jogadores". Consti-tuirão a "nata" do futebol mundial. Nãohaverá pontos fracos, individualmente nos

quadros e torna-se normal que estejamosesperando, na maior competição universalde nosso esporte favorito, um confrontodas mais modernas e requintadas concep-

ções táticas. Vejamos, portanto, quais sãoos sistemas táticos usados pelos treze con-correntes da "World Cup"...

O PASSADO

Mas primeiro vamos sublinhar que as

coisas mudaram multo no domínio do fu- MARCAÇÃO POR HOMEM E MARCA.

1 'Qamkm num instank_ í^\

JÊÊÍ li HHBIHHRllHifil HkJl^km¦WmliSffli mm WmWÊÊÊÊmmÊWmml^wU^ ^* \Sk ¦MMr IÍMÍI>::-:I»:-,'-llili KHHJmMl1:^llll "¦¦ ¦'¦¦ vüV ^íiVU-' y"7, 7l ;,;í; y-;7:V-Vy r¦:¦:.:¦.¦"_ ; ;

CORTA csRESFRIADOS

tebol desde que se disputaram as três pri-

meiras "Taças do Mundo".

Os três primeiros vencedores não usa-

vam dos sistemas modernos quase unani-

memente adotados hoje.

ÇÃO POR ZONA

De qualquer modo, a maioria, para nà»

dizer, a totalidade dos concorrentes desta

IV Taça do Mundo adotaram, repetimos, o

O Uruguai, em 1930, jogava, segundo sistema tático de marcação moderna,

as antigas concepções: dois zagueiros (um Qs jng|eseSi g claro, jogarão segundo ofixo e um volante), três médios colabo- sistema

clássico do «WM» que inventaram:rando. é claro, com a defesa e apoiando

os atacantes, rrtos com os médios de ala três zagueiros (os do.s antigos zague.ros

vigiando os ponteiros do adversário e com marcando os ponteiros e o antigo centro-

o centro-médio "pivot" distribuindo o jô- médio jogando de zagueiro central e mar-

go. E cinco atacantes "em linha" combi-

nando com uma elegância inesquecivel.

A Itália, em 1934 e em 1938, não tinha

adaptado o famoso "WM" dos britânicos.

cando portanto o centro avante) e dois

médios apoiando os atacantes e freqüente-

mente misturando-se com estes.

Os italianos, os espanhóis, os suecos, os

Ficara fiel ao "método" em defesa para iugoslavos e os Estados Unidos são também

nartidãrios do "WM". Convém notar, aliás,usar a oalavra italiana, (isto é, os médios paruaanos <->"usar a paiavra nc.¦«*..*, ^^

^ italianos, por exemplo, usam umde ala "marcando" os ponteiros e os za- „W'M«

mais »cerrado" até que os ingle-

gueiros jogando na área de pênalti), mas seg [sjeste "sistema" (como dizem os ita-

já os meias jogavam muito recuados, ar- ijgnog), Cada jogador marca estreitamen-

mando as jogadas para os três "atacantes te um adversário designado e acompanha

de ponta", isto é. esboçando os cinco, com este em qUa|qUer ponto do campo onde vai.

sua posição no campo, o "W". Além do Aa passo qUe os ingleses marcam de mais

que, não se pode discutir que a "esquadra jonge e consideram que é confiada a cada

azurra" dirigida por Vittorio Pozzo, tinha :ogador a tarefa de vigir mais "uma zona

uma "organização" do jogo muito estudada do camp0" do qUe um adversário determl-

e seria, com tarefas especialmente marca- nado. Esta orgaanizacão inglesa é portan-das para cada jogador, impecàvelmente ^

^^ comp„cada do que 0 sistema mui-executadas por estes mesmos jogadores, en- . . . , _

... to simn es dos ita íanos e exige dos joga-quanto um dos motivos maiores da derro- to simpie»

ta do Brasil frente à Itália, na semi-final dores uma maior perícia a meu ver.

de Marselha, foi justamente a tendência

dos sul-americanos a confiar na improvi-

zacão e na inspiração individual dos joga-dores para resolver todos os problemas.

O "OFF-SIDE" e o "WM"

Por quê este triunfo do "WM" apesar

des do futebol adotou o sistema chamado

de "WM" ou chegou por outros caminhos

a resultados muito parecidos tais como a"diagonal" brasileira e os sistemas de mar-

cação sul-americanos.

Porque este triunfo do "WM", apesardas lamentações dos "saudosistas" que cho-

ram abundantemente sobre o bom velho

tempo, quando os futeboleres ainda não

eram "robots"?... Por teste motivo muitosimples que o "WM" (ou a "diagonal")

não é uma invenção espontânea e fantasiosa de uns inimigosescocês ou austríaco de outrora, porem,uma "necessidade", uma resposta, u m a

Os suíços têm um sistema tático espe-

ciai, chamado de "ferrolho". Os zagueiros

ficam na zona de pênalti, um deles vigi-

ando, especialmente, o centro avante e o

outro um meia do adversário. Os médios

de ala marcam os ponteiros, enquanto o

centro médio apoia os próprios atacantes.

É preciso, portanto, que um destes ata-

cantes seja encarregado de vigiar o meia

livre dos adversários e a defesa se acha

assim reforçada (com cinco ou seis ho-

mens além do arqueiro) em detrimento

do ataque.

Não vou insistir tanto sobre o sistema

de jogo dos sul-americanos que conhecem

bem os leitores d'0 GLOBO SPORTIVO.

A "diagonal" brasileira já demonstrou mui-

tas e muitas vezes sua eficiência e foi imi-

tada pela maioria dos outros paises sul-

ruins do bonito futebol americanos que disputarão o campeona-

to mundial.

O Uruguai merece uma nota especial,conseqüência lógica da modificação da re- pois, ficou fiel ao antigo método de colo-

gra do impedimento ("off-side"). cações dos jogadores. Vimos, ainda, duran-

Quando, um jogador só, se achava "off- te os jogos da última Copa Rio Branco,

side", quando não tinha mais três adver- os médios de ala Rodrigtiez Andrade e J.

sários entre êle mesmo e a linha de me- c. Gonzalez marcando os ponteiros brasi-ta. podia-se jogar com dois zagueiros |eiros, enquanto Matias Gonzalez jogavatrês médios. Desde que foi decretado pelo de zagueiro fixo. Mas os uruguaios enten-"Internacional Board" que bastariam, des- deram que se não queriam

"abrir" sua de-

de então, dois adversários entre o atacan- fesai era preciso confiar uma tarefa de

te e a linha de meta, o jogo tinha que evo- marCação cerrada a cada jogador. E foi

luir para a "marcação cerrada", homem assim que 0 outro zagueiro, Tejera, acom-

por homem, com três zagueiros (vigiando, pann0u Zizinho em todas suas evoluçõescada um, um dos três atacantes de ponta pe|0 campo. E tornamos assim à conclu-do adversário) e dois médios, marcando sg0 prjmejra. a "nova" regra do "off-side"

os meias (recuados) e gozando, portanto. adotada em 1925 tornou a marcação cer-de maior facilidade para apoiaar os pro- rada uma verdadeira obrigação. Isso é a

prios atacantes.

A necessidade da marcação homem porhomem nasceu do fato que, além do ar-

queiro, não é mais preciso, a não ser, umúnico adversário para evitar a posição de

grande verdade e quase todos os sistemasdo Campeonato do Mundo são apenas va-

riantes de um único sistema hoje universa-*mente adotado.

A náo ser que um deles nos mostra"off-side". Os inimigos do "WM" (ou durante o próximo certame uma grande"Hopper", ou "Safety first") estão portan- novidade inesperada. Seria uma verdade»*to. errados, quando censuram àsperamen- ra revolução e mais um grande prazer pa-te os "inventores" desta tática. Pois de- ra tQdos ^ estudiosos do futebol que jáviam endereçar suas criticas indignadas reg0zijam-se com a esperança de assistiraos homens que modificaram a regra do a êste confronto inesquecível dos maiores"off-sideM, jogadores

e técnico» do mundo.

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rGLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de junho de 1950 Página 13O

ESTABELECIDO 0 CRITÉRIO 00E VIRTUDES INDIVIDUAIS P,

m W?$I$®®ÊÊ:

• lUtisll

Afinal, está formado o plantei definitivo doBrasil à Copa do Mundo. O técnico __avio Costa,conforme se manifestara antecipadamente, eonser-vou psra efeito de inscrição ao máximo certame

mundial de football, de preferencia,os cracks que, pelas suas qualidadestécnicas e pelas suas virtudes indi-viduais, possam, num caso de emer-gencia, de extrema necessidade, emlace mesmo do padrão de jogo dedeterminados adversários, tantas se-rão as técnicas diferentes que ire-mos conhecer, ser deslocados deuma posição para outra, sem quebrade rendimento para o conjunto.

Foi esse, por exemplo, o caso dainclusão, no plantei, de Alfredo, quenão era, antes, oficialmente, um con-vocado, como semelhante era o casode Maneca, embora oficialmente con-vocado, o qual poderia ocupar a pon-ia direita como suprir qualquerlacuna na meia direita ou na meiaesquerda. Mas, prevalecendo esseponto de vista, teria o ^écnico^umproblema para resolver, desde que

anunciara que era sua intenção conservar os cincozagueiros. E' que, em principio, os cortes atingiramTesourinha, que se apresentava com forte contusãono joelho, talvez com fratura do menisco; Pinga, quenão revelara melhores qualidades que Jair Adrrmir. Brandãozinho, nas mesmas con-clieoes com respeito a Ruy e Danilo,Jpojuean, sem qualidades para apro-veitamento, e Adãozinho. que, sendoapenas eentro-avante, não consegui-ra, nos treinos, suplantar Balthazar€ Ademir, indicados para a posição.Praticamente, seriam esses os dis-

* pensados.

* * *

Mas surgiu uma oportunidade pa-rá um -test" interessante. O match-treino com os gaúchos poderia per-mitlr uma competição entre Àdãozi-nha e Mauro, o zagueiro paulista quenão vinha cumprindo boas perfor-mances. Mauro seria colocado nazaga da seleção, ao lado de Augusto,e Adãozinho seria, como foi, o co-mandante da equipe selecionada dosganchos. Seria um "test" para Mauro. Se conse-guisse marcar o center sulino, destruindo as suasiogadas desconcertantes, as suas entradas arrojadas,o zagueiro bandeirante seria o escolhido. Mas Mauroperdeu a última chance. Adãozinho destacou-se na

seleção gaúcha e venceu a compe-tição com larga margem de pontos.Fassou por Mauro sempre que quis,burlando-o, confundindo-o, desilu-dindo-o. _ .

E foi assim que Adaozmho con-seguiu a sua permanência no planteida Copa do Mundo. E vencido no• test" a que foi submetido em facede Adãozinho, Mauro foi dispensadoindo juntar-se a Pin-ga, B r a n dãozinhoipojucan e Tesou-rinha.

* * *

Entre os zagueirosque ficaram. FlavioCosta não terá ne-cessidade de manter pa sua opinião de que ||

deveriam ?er aproveitados aqueles fque se adaptassem a outras posições.Os que ficaram. Augusto e Santos,como marcadores de pontas, e Juve-nal e Nena, como marcadores docenter-forward, a situação se man-teria inalterável. Todavia, como ele-mento capaz de suprir qualquer de-ficiencia na zaga, Flavio lançou mãodo concurso de Alfredo. Esse joga-

\

Castilho

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.PflOVEITMiEHTO DOS CRftCKS PELAS QUALIDADES TÉCNICASRA POSSIBILITAR A NECESSIDADE DA TROCA DE POSIÇÕES

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San.us

Juvenal

dor, conhecido como o "homem dos sete instru-mentos", poderá atuar na zaga, tanto na direita comona esquerda, com o mesmo dinamismo, com a mesmaeficiência. A> vantagem que Alfredo apresenta é quetambém poderá empregar-se em muitas outras po-sições sem redução para o seu rendimento técnico.Poderá ser lançado como médio esquerdo ou direito,como ponta direita ou esquerda. Nessas posições,por diversas vezes, Alfredo atuou com destaque, tor-

nando-se, assim, um elemento precioso paia preen-cer qualquer lacuna.

Entre os médios convocados, Ely e Bauer, Ruy eDanilo e Bigode e Noronha, também

í*^*í!f poderá Flavio Costa realizar um re-; vezamento adequado. Ely como Bauere Noronha tanto podem atuar na es-querda domo na direita, ou vice-versa, inclusive como comandante daintermediária. A necessidade de umadeslocação pode verificar-se de ummomento para outro. Admitamos, porexemplo, que, em determinado jogo,Danilo, atuando como centro-medio,sofra ligeira contu-são, que o impossibi- ||lite de exercer, sobre 1o elemento mais pe- jrigoso do ataque ad-versado, uma mar-cação severa e efi-ciente, capaz de anu-lar o seu trabalho.Não havendo substi-tuição, Danilo pode-

rá ser deslocado para médio direito,setor em que o ponta esquerda con-trario não oferece grande trabalho,passando Elv, então, para o coman-do da intermediária. E. assim, es-tara resolvido, praticamente, o pro-blema surgido.

* * *Augusto

Mas estarão resolvidos da mesma

forma todos os problemas do scratch, sempre em

caso de uma emergência? De acordo com o pensa-

mento de Flavio Costa, a resposta é afirmativa,

desde que procurou estabelecer a condição do me-

lhor aproveitamento do jogador capaz de preencher

todas as lacunas. Exposta a questão, como se fez

linhas acima com respeito à defesa, vejamos o que

se poderá fazer com o ataque. Ali encontramos tam-

bem jogadores que podem atuar em varias posições.

Ademir é um exemplo frisante. Aliás oMteggpio porque o crack pernambucanoproporciona ao scratch um aprovei-tamento cem por cento. E' o único,entre todos os avantes convocados,que poderá jogar em qualquer setorcia vanguarda. Da estrema aireitaá ponta esquerda, Ademir atua coma mesma eficiência, com o mesmocontrole, com o mesmo entusiasmoDepois de Amir, outro pernambucano.Maneca, apresenta-se comoponto positivo, com 60% de aprovei-tamento. Maneca veio resolver, im-cialmente, o problema da ponta di-reita Tanto Tesourinha como Fria-ca os elementos convocados, nao seapresentaram em condições. Partici-param dos treinos mas jamais dei-xaram transparecer suas possibilida-des técnicas para a inclusão no plan-tei Falharam muito, fracassaramsempre. Friaça. que foi mantido no

nlantel por servir tanto na ponta como na meia

direita, não foi nem melhor nem pior do que Te-

sourinha. Daí ter sido necessário lançar mão de

Maneca, e e^iorar o seu dinamismo, a sua grande

atividade, o seu entusiasmo, para cobrir o claro da

ponta direita ou para deslocar-se,em caso de necessidade, para a meia **'direita. Maneca poderá vir a formar, #"com Zizir-io, uma ala direita de ex- |traordinario poder ofensivo, constru- ftora e finalizadora emérita. Zizinho, Icomo aliás também Chico, são os |únicos elementos da vanguarda da |seleção que só atuam com êxito nasposições em que se revelaram.

Zizinho já jogou algumas veze*:,no Flamengo, como comandante deataque, mas a sua produção semprefoi inferior àquela que proporcionacomo meia direita, o ponteiro gau-cho, por sua vez, foi sempre extre-ma esquerda, e nos treinos realiza •dos demonstrou sempre ação maiscombativa, mais visão da meta. queo outro ponta esquerda convocado,Rodrigues, que também sempre foiextrema esquerda.

#í^BL_$éé

Zizinho

Jaii"

Ademir

* * *Para o comando do ataque prevaleceu também

o 5:.esmo critério. Baltazar e Ademir poderão se re-vezar na posição, o crack cor^ntiano, alem de aaiarno centro da vanguarda, também poderá produzirbastante na meia direita ou na meiaesquerda, embora nesta não seja tãorendoso como naquela. Todavia, co-mo a melhor qualidade de Baltazaré o jogo de cabeça, servirá melhorpara o comando. Devemos acentuar,entretanto, que Baltazar, nos últimostreinos, apresentou-se bem melhornas bolas baixas, controlando bemo jogo no chão e atirando com eii-ciência. Não precisarão os pontas,assim, salvo quando for necessário.diante de uma defesa eficiente nojogo rasteiro, que trabalhar .para c•cabeça de ouro".

Teríamos ainda Jair e Adãozinho.O aproveitamento deste último é umtanto precário. Começa porque ocrack gaúcho joga apenas no coman-do. Tem, para o pasto, qualidades,sem suplantar, porem, Baltazar eAdemir. Como não atua em outraposição e como as suas qualidades té«»Jcac se resu-mem na certeza dos passes e no arrojo pessoal, nãopoderá destacar-se mais do que os outros dois de-signados para a posição.

Jair é somente meia esquerda, mas não se valo-riza pelo dinamismo, pela combatividade, mas serealça pela justeza dos seus passes e pelo seu shootpossántíssimb a qualquer distancia, principalmenteem bolas paradas, cobrando faltas. Sempre será,contudo, um elemento eficiente para destruir adver-

sarios que possuemdefesas duras, enér-gicas, pesadas.

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Com o aproveita-mento dos cracks pe-Ias qualidades téc-nicas e pelas virtu-des individuais queapresentam, p o deraFlavio costa orga-nizar a equipe comum interessante eeficiente reveza men-

kè, to. Prin clpalmen teno ataque, esse re-vezamento poderá setraduzir pela soluçãode qualquer problemaque se apresente,

procedendo-se à variação ou troca de porções qtíefor aconselhada. Resta, apenas, agora, dar fc seleçãomais poder conjuntivo, melhor assimilação' de jo-

gadas, maior harmonia entre as linhas, uwa que

possa cumprir, na Copa do Mundo, a Inxvortantemissão que lhe está reservada.

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Ba.tazar Tlanflo

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Página T 4 Sexfa-feira, 16 de junho de 1950 O GLOBO SPORTÍVO

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PISCINAS BO CORINTIANS — Vista do tanque principal,c, no fundo, a casa de máquinas

A Prefeitura de São Paulo está ajudando o Corintians» concluir as obras d«? suas piscinas, empregando suas

máquinas na remoção de lirra e aterros

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âs piscirí-s ão Corintians: o tanque de aprendizagem e,ao frndo, os vestiários

AGENTES, A^EITAIVI>SParifcGa-imiras, Linhós, À$<|mentÓ5,^comj»Sò a apontamentos.y^dàs:jiè\<g ^^má:^d^f^\õo)^Poita\jCartas.- TÊCiOÔS MEHERC - Rua fMê,d^ 2*o*ncla£ - Sétáòm

S. PAULO, maio — (De P.Frank, especial para O GLOBOSPORTÍVO) — Uma das maio-res preocupações, senão a maior,dos responsáveis pelos destinosdo Sport Club Corintians Pau-lista foi e é a construição Ueum conjunto de piscina, à ai-tura do renome do clube, umdos maiores do país, e capaz de

proporcionar a prática da na-tação aos seus milhares de so-ciÒL. Sonho de há muito aca-lentado pela grande familia ai-vinegra do Parque São Jorge,foi durante muito tempo omaior problema a ser enfren-tado peias varias diretorias queguiaram os destinos do clube.Muitos planos, muitos esforços,mas daí até á execução, á cons-trução definitiva do conjuntode piscina tudo esbarrava emmil c uma dificuldades. A pou-co e pouco porem, estas foramsendo vencidas e hoje, para sa-tisfação de diretores, associadose simpatizantes do Campeão doCentenário, as piscinas são umarealidade. Contando com.. gran-de número de sócios, cerca de25 mil, o que lhe outorga a hon-ra dé ser o clube de maior qua-dro associ**-tivo do país, comuma equipe de football profis-soinal que ocupa posição dedestaque no panorama foolbal-lítico nacional, pôde a atualdiretoria passar ao terreno dascoisas práticas, alicerçando osonho que, para muitos, nãopassava de um sonho e nadamais.

CONJUNTO MAGNÍFICO

A construção de uni conjuntode piscina pelo Corintians erauma obra que se fazia impres-cindivel. Entre seus milharesde associados, uma grande par-te se dedicava à natação e, nafalta de piscinas, praticavam-na no lendário rio Tietê, sem aspossibilidades de aprimoramen-to que uma piscina pode pro-porcionar. Muitos sócios perdeuo simpático clube por não poderoferecer as possibilidades ne-cessarias à prática correia*, danatação. Agora,' porém, tudoserá diferente. O magníficoconjunto em construção, quecompreende uma piscina paraaprendizagem, já recebendo osretoques finais, com uma pro-fundidade que varia de 80 cma 1 metro; uma piscina oliuipi-ca, para competições oficiais,de 50 por 22 metros, cujo re-vestimento interno de azulejojá foi iniciado, com as seguiu-tes medidas: 1.80 m. numa ca-beceira, 2 r.() m. no centro2.00 na outra cabeceira;para saltos, medindo 25 por 22metros, com a profundidade de5 metros e possuindo cincotrampolins com altura variandode 1 a 10 metros para platafor-ma fixa.

O comunto completa-se comum pavilhão, construído sob asmais modernas normas técni-cas, para a instalação de umdepartamento médico, providode todas as seções e apetrechosnecessários a uma perfeita as-sistencia à prática da natação.Uma casa de máquinas, parafiltrar a água proveniente deum poço, e alimentar os taii-quês natatorios. Além disso, jáforam feitos os alicerces paraum grande vestiário, medindo139 m. por 12 m.. com capaci-dade para atender 10.000 pes-soas. Entre as piscinas, ruasasfaltadar> e lava-pés serão ins-talaclos, para maior liberdadede movimentação e higiene ge-

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Vista da piscina principal"

ral. Emjardins,pleto o

torno serão construídoscircundando por com-

conjunto.

QUARENTA MIL SÓCIOSEM FUTURO PRÓXIMO

Contando com cPrca df 25mil sócios,, esperam os dicclo-res corintiànos elevar esse nú-mero. logo cm seguida à inau-suração das piscinas, que seespera soja leavada a efeito nopróximo mês de setembro, du-rante as festvs do 40.° aniversa-rio do clube, \* ¦:i 30 mil e logomais deverá aicançar a 40 mil,pois não se deveCorintians estábairro extremamente populoso,onde não existe nenhuma pis-cina,-*a Penha. Essa dificulda-de, que é geral pana todos osmoradores dos bairros de SãoPaulo, com exceção dos de San-tana, onde se conccntra«i osclubes que possuem piscina, será

esquecer que olocalizado cm

assim superada de forma aus-piciosa *x»r** ° futuro do Corin-tinas que ao beneficiar grandenúmero de rapazes c moças, es-tara alicerçando seu futuro,para fazê-lo digno do seu pas-sado e presente de glorias.

SEIS MILHÕES DE CRU-ZEIROS

As obras das piscinas do Co-rintians foram iniciadas cm1945, na gestão do Sr AlfredoTrindade, então reeleito prosi-dente do alvi-neirro e que, ago-ra, novamente, foi eleito paradirigir o clube do Parque SãoJorge no biênio 1949-50. O lo-cal era um antigo lago, que foiaterrado, consumindo esta.sobras preparatórias grande tra-balho e muito dinheiro. No es-tado atual, a construção daspiscinas corintianas já custa-ram quatro milhões e setecen-tos mil cruzeiros, clevando-seo seu custo total, até a termi-nação de todo o projeto, a seismilhões de cruzeiros.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de /unho de 1950 Página ÍS

AMENGO E ATLÉTICA GR A JAU(Conclns&o «a pas. dnpi*»

1« lugar — Biachuelo, com 8 vitorias e 1 derrota.; 2* lugar (empatados)—. Flamengo, Atlética Grajaú e Grajaú Tennis, com 1 vitorias e 2 derrotas;3° lugar — Botafogo com 4 vitorias e 5 derrotas; 4o lugar (empatados) —

Sampaio e Vasco, com 3 vitorias e 6 derrotas; 5o lugar (empatados) — Flu-

minense e Tijuca. com 2 vitorias e 7 derrotas; 6o lugar — América, com 1vitoria e 8 derrotas.

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Falando a O GLOBO SPORTIVO,o senhor Alfredo Trindade teve nea-sião de salientar que a censtrncãodas piscinas corintianas tem sido a

principal preocupação à frente doclube alvi-negro. E isto por váriosmotivos: as águas do Tietê, onde se

praticava a natação, nos lados daPenha, são hoje perigofiíssimas, emvirtude dos detritos e compostos lan-

çados ao rio por uma fábrica de pro-dutos químicos era São Miguel; alemdisso, sendo o Corintians om clubei-oletivo, com vários departamentosamadores, impunha-se libertar os de.mais esportes do footbali profissio-nal, incrementando a vida associa ti-va e dando cabal desempenho às fi-

nalidades da agremiação Com a

construção das piscinas, não só au-mentará o número de sócios, como

também a renda associativa crescerá

de maneira a permitir que se estabeleça *!_?r__„?pô "Soííf"do'clube'terão vida autônoma, cada qualbali remunerado. Daí. então, os dois unportantes setoresaliment-ndo-se co mos seus próprios

^^QR _A AMÉRICAHá, ainda, um detalhe que não deve ficar esqu América situando-sc entre as três maor

ecido: a piscina olímpica do Corintians será a mwor Ja

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** do mundo, pois se equipara à de Helsinqui, na Fmland.a, e a mt **»*»,

radas as maiores até hoje construídas.

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OS P_ACARB_ REGISTADOS

No campeonato de Juvenis, os piacards ?erifieados durante o> turno

ram estes: • -

1* rodada — Flamengo 31 _ Sampaio 28; Atlética Grajaú 55 _ J_«érie_-

e Botafogo 34 x Vasco 23.2a rodada — Flamengo 36 x América 25; Biachuelo 34 „ Tijuca 12: c

Grajaú 43 _ Fluminense 29.3* rodada — Biachuelo 2* x Fluminense 24; Grajaú 41 x Botafogo :?3;

Vasco 24 x Sampaio 22.4* rodada — Flamengo 23 x Tijuca 21; Atiétàc» Grajaú 29 x Sampaio fi;

Botafogo 32 x América 26.5a rodada — Biachuelo 26 x América 8; Fluminense 23 x Tijuca 10;

Grajaú 38 x Vasco 32.6a rodada — Flamengo 35 x Botafogo 31 (na prorrogação); Sampaio

x Grajaú 3<> (na prorrogação) Atlética 40 x Vasco 33.7a rodada — Biachuelo 31 x Botafogo 26; Atlética 44 x Tijuca 22; Ame-

rica 32 x Fluminense 22.8a rodada — Grajaú Tennis 25 x Flamengo 24; Vasco 31 _ Fluminense 20.

e Sampaio 32 x América 13.9a rodada — Biachuelo 29 x Grajaú 16; Atlética 4 x Botafogo 34; c Sam-

paio 32 x Tijuca 29.10» rodada — Flamengo 32 x Fluminense 24; Vasco 20 x América 28 e Atlé-

tica 26 x Biachuelo 19.11a rodada — Flamengo 34 x Atlética Grajaú 30; Grajaú 36 x Tijuca 22; e

Botafogo 32 x Sampaio 25.12a rodada — Biachuelo 34 x Vasco 28; Botafogo 38 x Fluminense 19; e

Tijuca 3Í, x América 13.13a rodada — Biachuelo 34 x Flamengo 25; Grajaú Tennis 30 x Atlética

14' rodada — Flamengo 36 x Vasco 32; Atlética 35 x Fluminense 3»; e>

20; e Fluminense 29 x Sampaio 21.Botafogo 43 x Tijuca 28.

15a rodada — Biachuelo 28 x Sampaio 24; Grajaú 26 «x America 20; e Ti-

jucá 24 x Vasco 18.

O MACKENZIE, LIDEB ABSOLUTO DADIVISÃO DE ACESSO

Também terminou o primeiro turno da Divisão dcAcesso, aposentando o veterano S. C. Mackcnzic como

lider absoluto, tanto nos teams principais como nos

teams de juvenis. A classificação geral do turno «os cer-

tames da Divisão de Acesso, foi a seguinte:

PRIMEIROS TEAMS

I« — Mackenaie, com 5 jogos e 5 vitoria?»

_» — Aliados e Imperial, com 3 vitorias e 2 derrotas.

3® — Atlética Carioca e Jequiá, com 3 vitorias e 3

derrotas.4« _ Guayra. «om 5 jogos e 5 derrotas.,

JtTVENlS

_a rfaekenKie, com 5 jogos e 5 vitorias.

2« Aliados, com 4 vitorias e 1 derrota.3* — Atlética Carioca e Imperial, com 2 vitorias e

3 derrotas.40 _ jequiá. com 5 Jogos e 5 derrotas.

-4%

A piscina olímpica do Corfntíana, cujas obras estão emsua fase final 1

IjdáUdae vigor

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