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Pós-sínodo Distribuição gratuita DIOCESE CELEBRA FESTA DE CRISTO REI www.diocesedesantos.com.br Novembro- 2001 - Nº 3 - Ano 1 Fiéis fazem manifestação na Câmara, exigindo a volta da imagem da Aparecida ao PS da Zona Leste CONSELHO DE PASTORAL É APRESENTADO À COMUNIDADE Lu Corrêa Chico Surian Data evoca a unidade entre todos os povos Católicos exigem volta da imagem de N. Senhora ao PS No próximo dia 25, a Diocese de Santos celebra uma das festas mais importantes do Calendário Litúrgico Católico: a Festa de Cristo Rei. Conforme o Papa João Paulo II, esta celebração é um convite a que todos os povos reconheçam Cristo como o Deus de toda a Hu- manidade, “lancem à terra as ar- mas e vivam juntos sob um go- PÁG. 12 Milhares de devotos de Nos- sa Senhora fizeram uma série de protestos contra a destruição do nicho e retirada da imagem de Nossa Senhora Aparecida, Pa- droeira do Brasil, do Pronto-So- PÁG. 7 Alegria e fé marcam encontro PÁG. 11 Crianças de várias paróquias comemoraram com muita animação o Dia Mundial das Missões. No encontro, foram arrecadados 600k de alimentos que serão doados a entidades assistenciais. Veja também Cláudia e Mônica: chance Lu Corrêa A ordenação reuniu mais de 2 mil pessoas no Colégio Santista. Os novos diáconos vão atuar na pastoral da Caridade, da Palavra e da Liturugia. Infância Missionária Jovens querem mais paz e justiça Cerca de 300 jovens jo- vens da Diocese participaram do Dia Nacional da Juventu- de, reivindicando políticas pú- blicas e pedindo paz. PÁG. 11 Jovens celebram a paz como dom Diocese ganha mais 12 diáconos permanentes verno regido pela justiça e pela paz” (confira texto do Papa so- bre Cristo Rei à página 3). Com o tema Um Só Coração e Uma Só Alma, a Diocese pre- para uma grande manifestação pú- blica, que vai reunir as comunida- des de toda a Baixada Santista na Grande Concentração Diocesena no dia 25, a partir das 8h30 no Emissário Submarino, em Santos. corro Municipal da Zona Leste, em Santos. Os fiéis vão entregar um abaixo-assinado ao Prefeito para que ele determine a volta da imagem ao PS. S. Vicente e Praia Grande também se mobilizam. Chico Surian Missão PÁG. 12 A instituição do Conselho Diocesano de Pastoral é uma resolução sinodal. O organismo vai assessorar o Bispo Diocesano, D. Jacyr Francisco Braido, na elaboração, planejamento e revisão das atividades pastorais. Com isso, a Diocese de Santos dá mais um passo para incrementar a pastoral orgânica, promovendo maior integração entre os vários grupos de pastoral. PÁG. 6 Lu Corrêa Vem aí noite de formação para agentes da CF O encontro acontece no próximo dia 21, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, às 20 horas. O lema para a CF de 2002 é Por uma Ter- ra Sem Males e vai abordar a questão indígena. PÁG. 5 D. David Picão avalia o Sínodo dos Bispos em Roma Em carta enviada exclusi- vamente para o jornal Pre- sença Diocesana, o Bispo Emérito de Santos fala sobre os principais pontos discuti- dos no Encontro dos Bispos. PÁG. 2 Governo Federal adota modelo do Educafro O curso de pré-vestibular para afro-descendentes e ca- rentes, criado pelo projeto E- ducafro da Igreja Católica, vai ser adotado pelo Governo Fe- deral, a partir de 2002. Na Bai- xada, o projeto tem 9 núcleos. PÁG. 6 Lu Corrêa Ordenação renova a pertença à Igreja Crianças querem evangelizar com alegria

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Fiéis fazem manifestação na Câmara, exigindo a volta da imagem da Aparecida ao PS da Zona Leste

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No próximo dia 25, a Diocesede Santos celebra uma das festasmais importantes do CalendárioLitúrgico Católico: a Festa deCristo Rei.

Conforme o Papa João PauloII, esta celebração é um convite aque todos os povos reconheçamCristo como o Deus de toda a Hu-manidade, “lancem à terra as ar-mas e vivam juntos sob um go-

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Crianças de várias paróquias comemoraram commuita animação o Dia Mundial das Missões. Noencontro, foram arrecadados 600k de alimentos queserão doados a entidades assistenciais.

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Cláudia e Mônica: chance

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A ordenação reuniu mais de 2 mil pessoas noColégio Santista. Os novos diáconos vão atuar napastoral da Caridade, da Palavra e da Liturugia.

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Cerca de 300 jovens jo-vens da Diocese participaramdo Dia Nacional da Juventu-de, reivindicando políticas pú-blicas e pedindo paz.

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verno regido pela justiça e pelapaz” (confira texto do Papa so-bre Cristo Rei à página 3).

Com o tema Um Só Coraçãoe Uma Só Alma, a Diocese pre-para uma grande manifestação pú-blica, que vai reunir as comunida-des de toda a Baixada Santista naGrande Concentração Diocesenano dia 25, a partir das 8h30 noEmissário Submarino, em Santos.

corro Municipal da Zona Leste,em Santos. Os fiéis vão entregarum abaixo-assinado ao Prefeitopara que ele determine a volta daimagem ao PS. S. Vicente e PraiaGrande também se mobilizam.

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A instituição do Conselho Diocesano de Pastoral é uma resolução sinodal. O organismo vaiassessorar o Bispo Diocesano, D. Jacyr Francisco Braido, na elaboração, planejamento e revisão

das atividades pastorais. Com isso, a Diocese de Santos dá mais um passo para incrementar apastoral orgânica, promovendo maior integração entre os vários grupos de pastoral.

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O encontro acontece nopróximo dia 21, na ParóquiaSagrado Coração de Jesus,às 20 horas. O lema para aCF de 2002 é Por uma Ter-ra Sem Males e vai abordara questão indígena.

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Em carta enviada exclusi-vamente para o jornal Pre-sença Diocesana, o BispoEmérito de Santos fala sobreos principais pontos discuti-dos no Encontro dos Bispos.

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O curso de pré-vestibularpara afro-descendentes e ca-rentes, criado pelo projeto E-ducafro da Igreja Católica, vaiser adotado pelo Governo Fe-deral, a partir de 2002. Na Bai-xada, o projeto tem 9 núcleos.

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Ordenação renova a pertença à Igreja Crianças querem evangelizar com alegria

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�������������������������������������������������� Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Antonio Baldan CasalConselho EditorialPe. Antonio Baldan CasalPe. Antonio Alberto FinottiPe. Claudenil MoraesPe. Eniroque Ballerini

Pe. Joseph ThomasIvanilce Oliveira Odílio Rodrigues FilhoRevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco SurianServiço de Notícias: CNBB,CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital, Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guaru-já, Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3822Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário São José(13) 3258-6868

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-300 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

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A partir de 2002, o ensino religioso passará a fazer parte do

currículo das escolas de En-sino Fundamental da rede es-tadual paulista. Após longatramitação, o projeto de leique institui a disciplina, deiniciativa do deputado JoséCarlos Stangarlini (PSDB),foi transformado na Lei10.783, sancionada em mar-ço de 2001 pelo governadorGeraldo Alckmin.

A lei vai ao encontro doque determina o artigo 210,da Constituição Federal, e aLei de Diretrizes de Bases(LDB), em seu artigo 33. Es-ses dois dispositivos legaisasseguram o ensino religio-so na rede oficial do EnsinoFundamental e definem amatéria como disciplina in-tegrante da Formação para aCidadania.

São Paulo era o único Es-tado da Federação que aindanão havia tomado providên-cias para aplicar a determi-nação constitucional.

Pelo texto da lei, a matrí-cula é facultativa e ficam ve-dados o proselitismo e o es-tabelecimento de qualquerprimazia entre as várias dou-

Faleceu no dia 11 deoutubro, aos 64 anos, deenfarto, em São Paulo,Monsenhor Arnaldo Bel-trami, Vigário Episcopalda Comunicação da Ar-quidiocese de São Paulo,Regional Sul 1 daCNBB.

Monsenhor Arnaldonasceu em Ourinhos - SPno dia 21 de fevereiro de1937 e foi ordenado emRoma, em 23 de dezem-bro de 1961.

O Regional Sul1 pedeao Senhor que acolha naPaz e Luz este servidorque tanto trabalhou pelaIgreja, de modo especialpela Pastoral da comuni-cação em todo o Brasil.

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Entre

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trinas religiosas, embora sediscipline a possibilidade deensino religioso confessionalfora da grade, ministrado pe-las diferentes religiões, a par-tir da opção da família do alu-no. A lei também determinaa reserva de carga horáriapara a disciplina e cria no sis-tema escolar uma dinâmicapara a administração da ma-téria. Os artigos 3.° e 4.° es-tabelecem a obrigatoriedadepara o poder público de ca-pacitar o pessoal docente e aelaboração do conteúdo pro-gramático pelo Conselho deEnsino Religioso do Estado.

Da esq.: Stangarlini, Rose Neubauer, Geraldo Alckmin, D.Fernando Figueiredo (Santo Amaro) e Cardeal Hummes (SP)

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�� �������������Reunidos na Vila Kostka,

bairro Itaici, Município deIndaiatuba, SP, nós, os 454catequistas da Segunda Se-mana Brasileira de Cateque-se, declaramos nosso com-promisso com a construçãoda cultura da solidariedade eda paz. Há um mês, o mun-do todo foi abalado pelo tor-pe gesto terrorista, que viti-mou milhares de pessoas emNova Iorque e em Washing-ton. A barbárie humana da-quele dia se soma a muitasoutras, que dizimam vidashumanas sem conta edestróem o ecossistema masque não são espeta-cularizadas pela mídia.

... É enorme, porém, onúmero de vidas humanasceifadas ainda no seio mater-no e nos assassinatos diáriosem escala crescente em todoo mundo. O número de pes-soas vivendo com um dólarao dia já ultrapassou os 8 mi-lhões. Há pelo menos 26guerras neste momento emdiversas partes do mundo.Somos contra todo tipo deterrorismo, mas a guerra,qualquer que seja, é inacei-tável. ...

Assistimos estarrecidosos escândalos que sujam onobre serviço político de le-gislar, proteger e promovero bem-estar do nosso povo,assim como a falta de moralcom que os importantes mei-os de comunicação, que tan-to bem fazem, violentam,quase toda a sua programa-ção, com erotismo, sexo,agressões e promoção de es-pertalhões e bandidos.

Em um mundo, marcadopela desigualdade entre na-ções e dentro delas, uma paz

real só poderá ser alcançadapela ética, pelo amor e pelajustiça. Nesse sentido, so-mamos nossas vozes comtodos os que clamam contratodo e qualquer tipo de vio-lência e a favor da paz e as-sumimos promover a Cam-panha Década para Superara Violência, compromissodas Igrejas Cristãs para osanos 2001 a 2010.

... A campanha da Déca-da para Superar a Violên-cia tem como objetivo, noBrasil, colocar a preocupa-ção e o esforço, de superara violência e de promover adignidade humana e a paz,no centro da vida e do teste-munho das Igrejas, organis-mos ecumênicos, redes, or-ganizações não-governa-mentais, movimentos soci-ais populares, colaborandoassim na construção de umacultura da Paz.

Vindos de todas as Dio-ceses Católicas do Brasil,exercendo o ministério dacatequese, multiplicaremosgestos concretos a favor daética, da solidariedade e dapaz. As Paróquias, as Pas-torais, as Escolas, os Movi-mentos de Igreja, as Congre-gações Religiosas e as pes-soas movidas por impulsohumanitário serão por nósmobilizados para aderirem aesta campanha mundial, etornarem públicas as inicia-tivas, de modo a favorecertanto o clamor pela pazcomo a concretização demeios para torná-la viável.

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De 8 a 12 de outubro,454 catequistas detodo o Brasil realiza-

ram, em Itaici-SP, a 2ª Sema-na Brasileira de Catequese,para analisar os limites eavanços da catequese comadultos. Durante a semana foiapresentada a situação doadulto no mundo atual, a ca-tequese do adulto inserida nopluralismo religioso e mode-los de catequese com adultospara o país. O GRECAT apre-sentou o resultado da pesqui-sa feita sobre a situação daCatequese no Brasil. Ao final, foram apresenta-das propostas para o trabalhode Catequese com Adultospara os próximos anos.

Propostas1 - Criar um projeto naci-

onal de formação para a Ca-tequese com Adultos.

2 - Envolver os setores daCNBB e os Organismos daIgreja no aprofundamento das

conclusões da 2ª SBC.3 - Continuar a mobiliza-

ção nacional sobre o tema.4 -Assessorar encontros

sobre Catequese com Adul-tos, Catecumenato e RICA,bem como a realização de Se-manas de Catequese.

5 - Coordenar a elabora-ção de materiais.

6 - Encaminhar, a médioprazo, assembléia da CNBBsobre o tema.

7- Elaborar diretório ca-tequético nacional para a Ca-tequese com Adultos.

8 - Propor à CNBB que, apartir de 2003, haja continui-dade aos projetos PRNM eSINM, com o tema IgrejaAdulta com Cristãos Adultos.

9 - Seminário Nacional daPastoral Bíblica, em 2002,leve em conta o tema.

10 - Motivar e subsidiarespecificamente a formaçãocatequética de seminaristas ereligiosos, segundo a Cate-quese Renovada.

A Igreja no Brasil re-aliza duas importantescampanhas anuais: aCampanha da Fraternida-de e a Campanha da E-vangelização, no períododo advento.

A Campanha da E-vangelização coleta edestina recursos para oimenso trabalho evange-lizador que é representa-do em todo o país. O re-sultado da Campanha éassim distribuído: 45%ficam na própria Dioce-se, 20% são enviados aosrespectivo regional e os35% restante são envia-dos à CNBB para o sus-tento dos trabalhos evan-gelizadores nacionais eapoio aos Regionais.

O envelope para acoleta será destribuídono 2º Domingo do Ad-vento (dia 11) e recolhi-do com a oferta no diada Coleta Nacional, 16de dezembro.

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Dom David falou sobre o papel do bispo emérito

Cidade do Vaticano -O Sínodo dos Bispos éuma Assembléia especial,convocada pelo Papa.Reunião de bispos repre-sentantes das Conferênci-as nacionais de bispos domundo inteiro. O objetivoé refletir e dar orientaçõespara a melhor caminhada,nos vários setores da vidada Igreja.

Depois do ConcílioVaticano II, (1962-1965),os Sínodos foram instituí-dos para dar continuidadeà renovação proposta, na-quela ocasião, pelo SantoPadre João XXIII. Na prá-tica, é uma mini assem-bléia. O resultado dos es-tudos é entregue ao Papa,o qual, oportunamente,publica uma ExortaçãoApostólica Pós-Sinodal.

Dentre os 20 sínodos jáconvocados, extraordiná-rios, especiais e continen-tais, este é o 10º SínodoOrdinário.

Vários temas ocupa-ram a atenção da Igrejanos últimos tempos. Dese-jamos apenas destacar: afamília cristã, resultandona Exortação ApostólicaFamiliaris Consortio(1980); vocação e missãodos leigos na Igreja e nomundo, com a ExortaçãoChristi Fideles Laici(1987); formação dos sa-cerdotes na situação atu-al, com a Exortação Pas-tores Dabo Vobis (1990);a vida consagrada e suamissão na Igreja e no mun-do, com a Exortação VitaConsecrata (1994). Coro-ando essa caminhada queconsagrou as várias voca-ções cristãs, estamos ago-ra estudando o tema O Bis-po, servidor do Evangelhode Jesus Cristo, para aesperança do mundo.

A figura do Bispo jáapareceu nos Sínodos an-

teriores. Trata-se, nestemomento, de ter uma vi-são mais abrangente desua vocação e missão.

O centro da atenção éo anunciar Jesus Cristocomo esperança do mun-do. O Sínodo é um ato defé nesse Jesus, enviado doPai, para a salvação domundo, ao qual queremosservir. É também um atode amor à humanidadeque precisa reencontrar apaz, dom precioso de Je-sus ressuscitado.

Os bispos, sucessoresdos Apóstolos, receberamde Jesus a missão de pro-clamar sua pessoa, suadoutrina, oferecendo aoshomens nova visão, davida e daí como viver apaz e em paz. Terminodando meu testemunho: OSínodo é apresentaçãoviva da universalidade daIgreja e de seu testemunhode amor e dedicação con-creta a cada criatura hu-mana, especialmente aosmais pobres.

- É o testemunho con-creto do chamado “Colé-gio”. Como Jesus consti-tuiu Pedro e os Apóstolos,hoje aqui em Roma, esta-mos ao lado de Pedro, JoãoPaulo II e os Bispos, suces-sores dos Apóstolos. OPapa acompanha todos ostrabalhos pessoalmente.

- Mais do que nuncaestá vivo em nós a consci-ência de nossa vocação emissão de Bispos.

- Contemplando demodo particular o mundoao nosso redor (hoje, mar-cado pelo “terrorismo”),vemos como é fundamen-tal trabalhar por todos oshomens, sem distinção deraça, cor ou nação, para aimplantação da “civiliza-ção do amor”, traduzidana justiça, na misericórdiae no perdão.

De 30 de setembro a 27 de outubro, Bispos detodas as partes do mundo estiveram reunidosna Cidade do Vaticano, em Roma, para a 10ª

Assembléia Geral dos Bispos. Integraram a comissãobrasileira o Arcebispo do Rio de Janeiro, D. EusébioOscar Scheid; D. Luciano Mendes de Almeida(Mariana-MG); D. Cláudio Hummes (São Paulo); D.Geraldo Majella Agnelo (Pelotas-RS), Dom Jayme Hen-rique Chemello, presidente da CNBB, e D. David Pi-cão, Bispo Emérito de Santos.

Como convidado especial do Papa, Dom Davi Pi-cão falou sobre os bispos que, ao atingirem 75 anos, setornam eméritos e sobre a contribuição que são cha-mados a oferecer pelo seu testemunho e experiênciaministerial. Direto da Cidade do Vaticano e exclusiva-mente para o Jornal Presença Diocesana, D. Davidenviou o texto a seguir:

Divulgação

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Mons. Arnaldo Beltrami

Catequistas em momento de confraternização

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�������������� �������������������������� ����� ������� O mundo tem convivido em

sua trajetória com uma série de fatos e situações que

nos envergonham e nos diminuemcomo seres humanos, diante de nósmesmos e diante do Criador. Guer-ras, fome, corrupção, aborto, geno-cídio, exploração, exclusão, aban-dono e desnutrição infantil, enfim,todas as formas de violência con-tra a vida e contra o próprio homem.A maldade parece fazer parte daprópria fraqueza humana, eviden-ciada de geração em geração. Ohomem se afastando do Deus ver-dadeiro e, idolatrando desvalores,vem construindo sua própria infe-licidade, uma sociedade desigual,profundamente injusta e, portanto,violenta...

Entretanto, como se não bastas-sem os descaminhos e as atitudes

Queridos irmãos e irmãs. “OSenhor, o Altíssimo, éGrande Rei sobre toda a

terra”! Esta aclamação inicial é re-petida em diversas tonalidades emtodo o Salmo 46. Ele configura-secomo um hino ao Senhor soberanodo universo e da História: “Ele é orei da Terra inteira... Reina o Se-nhor sobre as nações” (vv. 8-9). Naprimeira parte do Salmo, a relaçãoé de domínio: Deus “submete asnações debaixo do nosso jugo, põeos povos sob os nossos pés” (v.4);na segunda parte, ao contrário, a re-lação é de associação: ”Reuniram-se os príncipes dos povos ao povodo Deus de Abraão” (v.10). Porconseguinte, verifica-se um grandeprogresso.

Na primeira parte (vv.2-6) diz-se: ”Povos todos, batei as palmas,aclamai ao Senhor, com vozes dealegria!”. O centro deste aplausofestivo é a figura grandiosa do Se-nhor supremo, ao qual se atribuemtrês títulos gloriosos: “Altíssimo,grande e temível”. Eles exaltam atranscendência divina, a primaziaabsoluta no ser, a onipotência.

No âmbito do senhorio univer-sal de Deus sobre todas as naçõesda terra (v.4), o orante evidencia asua presença particular em Israel,o povo da eleição divina (v.5). Porconseguinte, Israel sente-se objetode um amor particular de Deus, quese manifestou com a vitória sobreas nações inimigas. Durante a ba-talha, a presença da arca da aliançajunto das tropas de Israel garantia-lhes a ajuda de Deus; depois da vi-tória, a arca voltou a ser posta nomonte Sião (Sl67,19 )e todos

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proclamavam: ”Deus se eleva entreaclamações, o Senhor entre clamo-res de trombeta” (Sl 46, 6).

O segundo momento do Salmo(vv.7-10) abre-se com outra onda delouvor e de cântico festivo: “Cantaiao Senhor, cantai! Cantai ao nossorei, cantai... Cantai salmos a Deuscom toda a arte!”. Também agorase entoam hinos ao Senhor senta-do no trono, na plenitude da suarealeza (v.9). Este trono real é cha-mado santo, porque dele não sepode aproximar o homem limitadoe pecador. Mas trono celeste é tam-bém a arca da aliança presente naárea mais sagrada do templo deSião. Deste modo, o Deus distantee transcendente, santo e infinito,aproxima-se das suas criaturas,adaptando-se ao espaço e ao tem-po (1Rs 8, 27.30).

O salmo termina com uma notasurpreendente: “Reuniram-se ospríncipes dos povos ao povo deDeus de Abraão” (v.10). Remonta-se a Abraão, o patriarca que estána base não só de Israel, mas tam-bém de outras nações. Ao povoeleito que dele descende é confia-da a missão de fazer convergir parao Senhor todas as nações, porqueEle é Deus de toda a humanidade.Como esperava o profeta Isaías, ospovos inimigos entre si foram con-vidados a lançar à terra as armas ea viver juntos sob um governo re-gido pela justiça e pela paz (Is 2,2-5). O olhar de todos estará fixo nanova Jerusalém onde o Senhor sobepara se revelar na glória da sua di-vindade. Será “uma grande multi-dão que ninguém podia contar, detodas as nações, tribos, povos e lín-

guas... clamavam em alta voz,dizendo: a salvação pertence aonosso Deus que está sentado notrono e ao Cordeiro” (Ap 7, 9.10).

A Carta aos Efésios vê a reali-zação desta profecia no mistério deCristo redentor quando afir-ma: “Vós éreis gentios pela carne...lembrai-vos que nesse tempo está-veis sem Cristo, privados do direi-to de cidade em Israel e alheios àsalianças da Promessa, sem esperan-ça e sem Deus no mundo. Agora,porém, vós, que outrora estáveislonge, pelo sangue de Cristo vosaproximastes. Ele é a nossa paz, Eleque de dois povos fez um só, des-truindo o muro de inimizade queos separava” (Ef 2, 11-14).

Por conseguinte, em Cristo, arealeza de Deus, cantada pelo nos-so Salmo, realizou-se na Terra paratodos os povos. Uma homilia anô-nima do século VIII comenta: “Atéà vinda do Messias, os povos gen-tios não adoraram Deus e não co-nheceram quem Ele é. E enquantoo Messias não os resgatou, Deusnão reinou sobre as nações pormeio da sua obediência e do seuculto. Pelo contrário, agora Deus,com a sua Palavra e com o seu Es-pírito, reina sobre eles, porque ossalvou do engano e fez com que setornassem amigos”.

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Entre as igrejas cristãs há mui-tos pontos de convergência. Masquando se trata da relação entre Cris-tianismo e outras Religiões, as bar-reiras são maiores, principalmente acultural. Isso porque, de modo ge-ral, as religiões estão baseadas noprincípio de que possuem o mono-pólio da fé, de Deus, da verdade.Então, se eu, que sou de determina-da religião tenho convicção de quefaço parte de um grupo de eleitos,vou sempre olhar os outros como se-res inferiores, a quem devo conver-ter para a minha religião. Por outrolado, quando falamos em intolerân-cia religiosa, estamos olhando mui-to para o fundamentalismo islâmico.Também entre as igrejas cristãs o fun-damentalismo está crescendo. E issoé um perigo muito grande, pois per-demos a capacidade de valorizar ooutro como irmão.��������� � �������������!"���#�$����������%��� �� ������ ������

Claudenil Morais

Mais informaçãoÉ de grande valia a iniciativa da Di-

ocese de Santos-SP na criação do jornalPresença Diocesana, atendendo à neces-sidade de informações da comunidadeCatólia da Baixada Santista.

Cordialmente,&�����������'��� �()�����������

Preliminarmente, cumpre o agradá-vel dever de cumprimentá-los pelo ad-vento do Presença Diocesana.

Como católico praticante, presente(juntamente com minha esposa, Linda)às missas e novena da capela de SantaEdwiges, todas às terças-feiras, às mis-sas dominicais, quer na Igreja Nossa Se-nhora do Rosário da Pompéia, em San-tos ou na paróquia de Bertioga (ou ain-da na Riviera de São Lourenço) não pos-so deixar de enaltecer a importânciadesse jornal, de plástica moderna.

Espero que sua essência redacionalseja de igual jaez e que ele atinja todosos objetivos colimados por sua direçãoe pela imensurável legião de católicos,leitores do novo, moderno e dinâmicoPresença Diocesana.

Cordialmente,�������#�*� ����+��*������ �������������

Importância

Vida longaDom Jacyr Francisco Braido,Ainda sob o impacto extremamente

agradável que me causou a atraente lei-tura do Presença Diocesana, numa aná-lise penetrante dos fatos trazidos à are-na do Catolicismo, e por excelência, naacolhedora generosidade com os dozeDiaconáveis - o que bem demonstra o vosso elevado índice de civilização, cul-tura e amor ao próximo - envio a VossaExcelência Reverendíssima saudaçõesadornadas de ternura, e votos de vidalonga ao aplaudido periódico.

Fraternalmente,��*������� ������������,)������-��.���

Nosso JornalEnvio meus parabéns a todos os que

tornaram possível esta primeira ediçãodo “nosso” jornal diocesano, muito bemfeito, gostoso de ler e com matérias in-teressantes. Eu, como vicentino, fiqueiparticularmente feliz com as matériassobre São Vicente e sobre a Sociedadede São Vicente de Paulo (Edição de se-tembro). Deus permita que através destadivulgação sejam despertadas novas vo-cações vicentinas.������������� ���!"�������'� ����/�������� ���������)�0��

Destacou a última edição do novojornal, através do querido Pe. HeládioA. Rodrigues, lembranças do antigo ór-gão da Diocese, Santos Jornal, que con-tava com ilustres colaboradores e divul-gou cultura sob a ótica da Doutrina So-cial da Santa Igreja. Desejamos que oatual jornal amplie resultados na fé eevangelização da comunidade católica.

Paz e Bem !������/��&�����

Santos Jornal

Espaço de interaçãoRecebi com alegria o Informativo

mensal da Diocese de Santos. Em meunome e em nome do Regional Sul 1 daCNBB cumprimento a diocese de San-tos por esta nova iniciativa e desejo queo Jornal seja mais um espaço deinteiração com a caminhada tão frutuo-sa da vida da Igreja de Santos.����-1�������#��2��&����� �� ������������'��� ���$����������3

O fundamentalismo não é privi-légio de grupos muçulmanos, quequerem promover uma guerra santacontra o Ocidente. O fundamentalis-mo também está presente entre oscristãos que, a partir de uma leituralegalista da bíblia, acabam julgandoo mundo e as pessoas. Jesus Cristonos desafia ao diálogo. Ele desejaque amemos o nosso inimigo. Eleusou como exemplo de vivência doamor um samaritano que ajudou oseu próximo caído e ferido na beirado caminho, enquanto sacerdotes eescribas passavam ao largo. JesusCristo é a verdade que não se fechaem si, mas que se abre para o diálo-go com outro. A fé vivida em liber-dade sabe ser tolerante com o dife-rente porque, antes de julgar e con-denar, busca viver o amor que cons-trói justiça e fraternidade.,�������������������4 ���� ������$�2��-���������������

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-300 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.brTel/Fax: (13)3221-2964

Todos os homens têm a necessi-dade de encontrar o Criador. E fa-zem isso, de um jeito ou de outro. Areligião deve mostar ao homem queJesus é o ‘Caminho, a Verdade e aVida”. Fora disso não é religião. Oque dificulta o diálogo entre as reli-giões é quando elas passam a buscarpoder, dinheiro, fama, interesse pró-prio. Quando fazem isso, perdem osignificado. As religiões devem le-var os homens a uma vida de justiça,de honestidade, de respeito, de per-dão. Se não fazem isso, então, não éreligião. As religiões também podemtrabalhar em conjunto para construiruma nova sociedade, trabalhar jun-tos para defender o povo e não paraexplorá-lo.�� ��/�%/�)� � ������������"����'������� �5�6� �������+����� ������5����

Fotos Lu Corrêa

Uma das dimensões fundamentais do ser humano é orelacionamento, com suas

diversas expressões: consigo mes-mo, com o cosmo e natureza, comos outros e Deus. O certo é que,sem relacionamento, a vida se tor-na impossível. Não podemos se-quer nascer, crescer, aprender, tra-balhar, criar o progresso e, sobre-tudo, ter paz.

Entretanto, no mundo de hoje,nota-se cada vez mais uma sériadificuldade de relacionamento. Achamada cultura pós-moderna tem,entre suas características, umaacentuada tendência ao individua-lismo, ao subjetivismo. A convivên-cia se torna difícil e escasseia. Osindivíduos querem ser felizes e go-zar de direitos, esquecendo por ve-zes os limites e os deveres. A pró-pria globalização, em si boa e comaspectos enriquecedores, pode ge-rar problemas de identidade e atéuma esquizofrenia cultural, porcausa da grande quantidade de in-formações, muitas vezes contras-tantes, para apreciar uma mesmarealidade, com risco de se perderaté o sentido da vida.

O mais grave em tudo isso équando as pessoas e os grupos pas-sam a não se entender e/ou não seapreciar, a não terem valores co-muns válidos para todos e quando

grupos ou países tentam se impor ea dominar outros. A partir daí nas-cem desconfianças, conflitos eameaças à paz. O momento que vi-vemos é indicativo deste processo,com terrorismo e guerra apavoran-do o mundo. Julgo que precisamoscultivar a arte do relacionamento. Háinúmeros livros de psicologia e deauto-ajuda que auxiliam nesta bus-ca. Para os cristãos, creio que o pon-to de partida é o da fé, que se des-dobra na descoberta do amor. Antesde tudo, é uma questão de fé. Se, defato, acreditamos em Deus, ou me-lhor, se chegarmos a fazer a experi-ência de Deus, abre-se para nós umhorizonte incomensurável. Se nosajoelharmos diante do Absoluto,todas as coisas e todas as pessoaspassam a ser respeitadas, no míni-mo como criaturas suas.

Mas quando uma pessoa faz aexperiência autêntica de Deus, amaravilha que ela descobre é esta:ser amada por este Deus vivo, cria-dor, incomensurável, eterno e infi-nito. Esta experiência é vivificantee reveladora. A partir daí brota anecessidade de amar também e amargratuitamente, totalmente, radical-mente. Nunca, como a partir destaexperiência, se torna verdadeiro omandamento do amor de Jesus, ali-ás, o único e o primeiro dos manda-mentos: “Amai-vos uns aos outros

como eu vos amei” (Jo 15,12). E ojeito com que Ele ama é o de dar avida: “Ninguém tem maior amor queaquele que dá a vida por seus ami-gos (Jo 15,13). A lógica da Revela-ção bíblica é esta: Deus ama primei-ro e o seguidor de Jesus passa a amarprimeiro os outros, sem esperar con-trapartida ou retorno. Ama o próxi-mo como o samaritano. Vai ao en-contro, desdobra-se em cuidados. Enas pessoas que ajuda, acaba des-cobrindo o Senhor: “Eu tive fome eme deste de comer”...

Quando uma pessoa ou um gru-po está neste processo, o relacio-namento com as pessoas muda ealcança a maturidade. As pessoaspassam a recuperar o sentido davida. E a paz começa a se dissemi-nar porque o exemplo arrasta. Mui-to idealismo? Pode ser. Entretan-to, Jesus fez isto de verdade e inau-gurou de verdade um Reino deAmor, de Justiça e de Paz. E umdia se consumará. A alternativa?Bem, a alternativa é continuar o queestá aí, apavorando todo mundo.

contrárias à vida cometidas pelohomem sem seu livre arbítrio, vi-mos estarrecidos recentemente,atos criminosos e de barbárie,comos os que são perpetrados,muitas vezes, em nome de Deus.Mas, afinal, que Deus é este quemanda matar a sua própria criação,pede sacrifício de inocentes, quepela violência propõe a destruiçãoe semeia a infelicidade e, satisfei-to, premia os agressores e a estupi-dez humana, com virgens no paraí-so e dinheiro para os seus familia-res na Terra?

Não. Basta! Este não é o Deusque as diversas religiões e crenças,em diferentes culturas querem refle-tir. Este também não é o nosso Deus.Este positivamente não é o Deus doscristãos. O verdadeiro Deus não pro-põe agressão, nem retaliação; o ver-

dadeiro Deus não propõe a fome, aexploração, a miséria e a guerra. Overdadeiro Deus não se regozija coma tristeza humana. O Deus único everdadeiro, conforme as SagradasEscrituras, é o Senhor da Criação,o Deus de Abraão, Isaac, Jacó eMoisés, anunciado pelos profetas,revelado e encarnado em Jesus Cris-to. Este Deus trino revela-se em seufilho com proposta e testemunho deamor, fraternidade, solidariedade,justiça e perdão. Este Deus, confor-me nos ensina seu Filho, ‘quer a mi-sericórdia e não o sacrifício’.

Que o Deus verdadeiro, na sa-bedoria de seu Santo Espírito, ilu-mine o coração dos homens naconstrução do mundo e na edifica-ção da paz e, em sua infinita mise-ricórdia de Pai, perdoe ate aquelesque propagam falsos deuses.

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Monjas do Carmelo de SãoJosé e da Virgem Maria, em

Santos: vida dedicada àoração alimenta e anima a

ação pastoral da Igreja

Arquivo Carmelo

TODOS OS SANTOS

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BISPO DIOCESANO - Bispo, que dirige uma dioce-se, como mestre da fé, pontífice e pastor. Goza de faculda-de ordinária e própria, com poder legislativo, executivo ejudiciário sobre a mesma. Esses poderes devem ser exer-cidos sob a autoridade do Romano Pontífice.��� ��"����� #�$���������%&���� ����

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Geral: Para que o exem-plo e a companhia de pes-soas virtuosas nos encora-jem a anunciar o Evange-lho e o Reino de Deus.Dia 20 - Dia daConsciência NegraDia 25 - Festa de CristoRei e Dia do Leigo'����(�)������"���*� ��+*�,�--.*�,�/��%����011-*������ �2�������3�

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Diante do artigo da pá-gina central de nosso pri-meiro número, onde pro-curamos mostrar uma fo-tografia da nossa Diocese,alguns leitores pergunta-ram sobre o porquê de tan-tos nomes para definir“quase a mesma coisa”.Vamos lá:

Reitoria: É uma igre-ja confiada aos cuidadospastorais de um sacerdo-te, o reitor, que não sejaparoquial ou de comuni-dade de religiosos. Aí secelebram funções litúrgi-cas e são atendidos os fi-éis que por lá passam.Normalmente, nessasIgrejas não são celebradoscasamentos e batizados.Em São Vicente, dentro doterritório da Paróquia SãoVicente Mártir, nós temosa Reitoria de Nossa Se-nhora do Amparo.

Santuário: É umaIgreja, ou outro lugar sa-

grado, onde os fiéis, poralgum motivo especial depiedade, fazem peregrina-ções. O Bispo Diocesano,no seu cuidado pastoral,cria esses lugares e dá nor-mas para que a piedadepopular seja vivida comintensidade. O Santuáriopode ser uma Igreja Paro-quial, ou uma outra Igre-ja, confiada a um sacerdo-te ou comunidade religio-sa. Em Santos, nós temoso Santuário do Monte Ser-rat, de Santo Antonio doValongo, da AdoraçãoPerpétua e de São Vicentede Paulo.

(Na próxima edição leiasobre Igreja e Capela).

A origem desta Festa re-monta ao século IV. EmAntioquia celebrava-se umafesta por todos os mártires no1º domingo depois de Pente-costes. A celebração chegoua Roma no século VI, e cemanos após era fixada no dia13 de maio pelo papaBonifácio IV. No ano de 835a celebração foi transferidapelo papa Gregório IV para1º de novembro, provavel-mente porque após a colhei-ta do outono era mais fácil ar-recadar comida e bebida paraa grande multidão de peregri-nos que acorriam a Roma na-quele dia. A celebração ren-de homenagens a todos osservos de Deus, aos quais aIgreja decretou a canoniza-ção, e a todos os que – emnúmero imensamente superi-or – conseguiram a salvação,com a eterna visão beatíficade Deus.

“E vi uma grande multidão,que ninguém podia contar, de

todas as gentes e tribos epovos e línguas...” (Ap7,9)

Como é a vida das Carme-litas, hoje?

A vida das carmelitas, emseu espírito e carisma, é a mes-ma desde sua origem: oração,silêncio, solidão, trabalho e vidafraterna. Quanto ao que chama-mos costumes e práticas, podemsofrer alguma alteração, segun-do o tempo, lugar, cultura e cir-cunstâncias em que nossos mos-teiros estão inseridos, sem, con-tudo, afetar os elementos queconstituem nosso carisma. Pelocontrário, faz-nos viver a unida-de na pluralidade

Como entender os trêseixos da espiritualidadecarmelita: Oração, frater-

nidade e solidão?Antes de tudo seria bom des-

tacar que o que constitui verda-deiramente o eixo da espirituali-dade carmelita é a oração, o si-lêncio e a solidão. A Oração,entendida como vida de intimi-dade vivida instante por instan-te com Deus. O Silêncio que fo-menta o clima de oração pró-prio de nossos mosteiros, tor-nando-os verdadeiras casas deoração. E a Solidão que nãoquer dizer isolar-se, mas estarcom Deus, numa atitude de es-cuta e diálogo amistoso.

Ainda tem sentido falarem vocação à vida con-templativa?

Sim, tem sentido porque avida contemplativa é, acima detudo, a radicalização do Evan-gelho de Jesus Cristo: Evange-lho sempre atual. Quanto às inú-meras necessidades da Igreja,não podemos esquecer que elaé um Corpo. Como Corpo, temmuitos membros com funçõesdiferentes. Tem braços – insti-tutos dedicados à assistência aospobres, doentes, marginaliza-dos. Tem boca – pregadores. Etem um coração – a vida con-templativa – que inunda e ilu-mina a Igreja inteira com seutestemunho e intimidade com oSenhor.

Como o carisma de vocêscontribui para a santidadeda Igreja?

Sendo nossa vocação essen-cialmente eclesial e apostólica,dedicamo-nos àquilo que o Es-pírito Santo suscitou a Santa

Teresa: oração e imola-ção com a Igreja e pelaIgreja, unidas à inter-cessão e ao sacrifício deCristo, oferecendo-nostodas juntas a Deus em favor deseu Corpo Místico. Deste modo,abrimo-nos à oração do Espíri-to Santo que guia e vivifica aIgreja e nos leva a alcançaraquele puro amor, que é maisprecioso diante de Deus e demais proveito para a Igreja doque outras obras juntas.

O que as carmelitas têm adizer para as mulheres, demodo especial, e para todaa comunidade eclesial daDiocese de Santos nestenovo milênio?

Numa sociedade em quepara as mulheres realizarem-se,muitas vezes, precisam desper-sonalizar-se, apresentamos San-ta Teresa de Jesus como mode-lo de realização sem desperso-nalização. Nunca podemos es-quecer que a mulher é chamadaa ser um sinal da ternura de Deuspara com o gênero humano e aenriquecer a humanidade com oseu jeito de ser feminino. Foi

como mulher que Teresa de Je-sus empreendeu a reforma doCarmelo e com toda a sua femi-nilidade apresentou uma doutri-na que a Igreja reconheceu comválida proclamando-a Doutorada Igreja, num tempo em que amulher não tinha vez nem voz.Para nossa Diocese, insistimosem apresentar Santa Teresa deJesus como farol neste mundoconturbado que parece ter per-dido os vestígios de Deus. Poisela deixou ao menos 3 lições vá-lidas para os homens e as mu-lheres de todos os tempos: 1) aprimazia de Deus – tudo passa,só Deus não muda. 2) O serviçoà Igreja para o bem das almas,que não é outra coisa senão a so-lidariedade. Somos um corpo,somos responsáveis uns pelosoutros. 3) Deus não é alguémdistante. É amigo. Oração é tra-to de amizade. O homem nãoestá só. Tem um companheiro,um confidente, um Deus presen-te e permanente.

Neste mês de novem-bro, em que celebra-mos a festa de Cristo

Rei - a grande celebração daUnidade na Diversidade -apresentamos um pouco daespiritualidade das monjasCarmelitas Descalças, doCarmelo de S. José e da Vir-gem Maria, em Santos.

Presentes na Diocese des-de 1948, as Carmelitas vivemem regime de clasura, dedi-cando-se exclusivamente aoapostado da oração, do si-lêncio e da solidão. “A clau-sura, longe de nos isolar domundo, nos coloca mais nele.As dores e alegrias dos ho-mens e mulheres de nossotempo se tornam nossas tam-bém”, diz a priora Ir. Mariade Jesus .

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“Sede perfeito como éperfeito o vosso Pai queestá nos Céu” ( Mt 5,48).Jesus Cristo veio propor-nos, ou melhor, reafirmara nossa vocação à santida-de, segundo o projeto deDeus. O Sermão da Mon-tanha é todo ele colocadonesse sentido. Assim, des-de Jesus Cristo até hoje,muitíssimas pessoas assu-miram com seriedade oideal da santidade. A Igre-ja possui uma maravilho-sa galeria de santos, dosmatizes mais variados,que podem e devem ser-vir de modelo para nossavida cristã.

Hoje, infelizmente,constatamos uma gravecrise de ideais dignos denossa fé. Os santos sãomodelos, incentivos parauma vasta abertura de ho-rizontes empolgantes econstrutivos. Eles nosmostram caminhos, a-brem-nos pistas de santi-dade, apontam-nos ideais,inspiram-nos coragem eimploram em nosso favorauxílios divinos. A vidados santos é o Evangelhovivido com fidelidade nodia-a-dia e nas contingên-cias mais variadas da vida.E, como tal, devem encon-

trar um lugar de honra naespiritualidade dos fiéis.

A Lumen Gentium, nº50, nos faz compreender osentido e o valor da vene-ração dos santos: “Quan-do consideramos a vidadaqueles que seguiram fi-elmente a Cristo, somosincitados a buscar comnovas motivações a Cida-de futura (Hb 13,14;10,11), e simultaneamen-te instruídos sobre o cami-nho seguríssimo pelo qual,entre as vicissitudes domundo, segundo o estadoe a condição de cada qual,podemos chegar à perfei-ta união com Cristo, ouseja, à santidade”.A litur-gia reúne, numa só sole-nidade, todos os santos jávenerados durante o ano eaqueles que não tiveramlugar no calendário litúr-gico, incluindo a multidãode almas que já nos pre-cederam na Casa do Pai.

Você já foi para umlugar desconhecido?Quem sabe para passear,visitar algum amigo, fe-char algum negócio...Dependendo da cidadevocê pode se sentir emcasa ou um estranho noninho. Geralmente con-sultamos um mapa e to-mamos informações so-bre ruas, praças, linhas deônibus, etc. Se ficarmosalguns dias ou semanas,vamos conhecendo aque-le lugar e nos tornamoscapazes de localizar al-guns endereços até paradar informações para ou-tras pessoas. Assim étambém quando procura-mos conhecer melhor aPalavra de Deus: no co-meço sentimo-nos meiodesajeitados e perdidos,mas com a oração, a ca-minhada em comunida-de, a vivência da fé e umcursinho aqui e um estu-do mais sério ali obtemosbons resultados.

������������A partir deste mês, a

coluna bíblica do jornaldiocesano apresentará al-gumas dicas muito sim-ples e humildes para nosencorajar a retirar a Bí-blia da gaveta ou da es-tante e começar um diá-

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logo mais sério sobre ocomo ler a Palavra deDeus e como vive-la nodia-a-dia.

Não queremos ofere-cer um curso completoque substitua um encon-tro gostoso ou uma tardede formação em sua co-munidade, mas simples-mente conversaremossobre jeitos de ler a Bí-blia que muito nos ajuda-rão na caminhada de fé.

Aliás, surge aqui umaprimeira constatação: aBíblia deve ser encaradacomo livro de fé e não deciências. Buscaremosnela um itinerário de fé enão um manual de comose faz para abrir o MarVermelho em duas par-tes... (Ex 14). Chegamosnaquela cidade, vamoscomeçar a conhecer suasruas! Um abraço fraternopara todos!

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AAssociação deAmigos da Pastoralda Criança (AA-

PAC) elegeu o novo conse-lho diretor da Entidade, emassembléia realizada no dia2 de outubro, na sede da En-tidade. No dia 9, de acordocom os Estatutos da Associ-ação, D. Jacyr FranciscoBraido, Bispo Diocesano,apresentou a presidente aosnovos conselheiros. A indi-cada foi a professora aposen-tada, Eurídice Maria da Sil-va, de Cubatão.

Durante a reunião D. Ja-cyr relembrou a importânciae a urgência do trabalho comas crianças, considerando-asas primeiras vítimas em qual-quer situação de flagelo so-cial. “A AAPAC é uma alia-da importantíssima da Pasto-ral da Criança. Às vezes,quem está fazendo o trabalhode campo não tem tempo deprover as necessidades geraispara a manutenção da Pasto-ral”, destacou. “E esse traba-lho é um reflexo do amor deDeus que, não só se fezpequenino, mas se identifi-cou profundamente com osirmãos menores”, completou.

�������A AAPC-Diocese de San-

tos foi criada para garantir a

eficiência dos trabalhos daPastoral da Criança nos seusdiversos níveis (diocesano,de Área e paroquial) e a arti-culação dos seus esforçoscom os serviços públicos eprivados. Visa também a pro-moção e divulgação dos tra-balhos nos meios de comu-nicação e a avaliação perió-dica dos resultados obtidos.A AAPAC busca tambémangariar fundos em benefíci-os dos projetos, para gradualexpansão da Pastoral da Cri-ança. Até 2003 o novo con-selho deve encaminhar uma

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A Pastoral Carceráriada Diocese de Santos rea-liza no próximo dia 11, o2º Encontro Regional. Oencontro acontece na Pa-róquia Nossa Senhora deFátima e Santo Amaro, emGuarujá, a partir das8h30.O objetivo do encon-tro é reunir os agentes daPastoral Carcerária parauma reflexão e avaliaçãoda caminhada de 2000.

Segundo o coordena-dor diocesano, MuriloMartins, “a Pastoral Car-cerária deve se prepararpara as mudanças que es-tão por acontecer sistema

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carcerário no ano quevem, quando todos os dis-tritos policiais dos muni-cípios da Baixada serãodesativados”.

A Pastoral Carceráriaestá aberta à adesão denovos agentes que quei-ram ser a presença da Igre-ja nos cárceres, motivan-do, confortando e ajudan-do aqueles que querem umnovo modo de viver, en-quanto esperam a volta aoconvívio social. Outrasinformações pelos telefo-nes 3464-3264 (Murilo);3291-1515( Pe. Valdeci);3203-4102 (Carmelita).

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série de ajustes na Associa-ção, para que alcance a estru-tura profissional que o traba-lho exige.

“A Pastoral da Criança játem uma longa história naDiocese. Devemos continuar

o que deu certo e superar asdeficiências, pois fazemosparte de um trabalho muitomaior, que envolve a Igrejaem todo o Brasil”, disse Pe.Antonio Baldan Casal, asses-sor administrativo.

D. Jacyr (esq.) e diretoria

Aconteceu no CEFAS,nos dias 12 a 14, o 12º Cursi-lho Misto da Diocese de San-tos. Mais uma vez, um grupode cristão pôde partilhar a ex-periência do anúncio e vivên-cia do Evangelho. O Movi-mento de Cursilho de Cris-tandade (MCC) é um movi-mento de Igreja que median-te um método próprio propõeàs pessoas a vivência e a con-vivência do fundamentalcristão, estimulando-as a setornarem agentes de transfor-mação de seus ambientes fa-miliar, social e profissional.

Pastoral Carcerária: uma chance à vida

Como atividade pós-cursilho, o Movimento man-tém a “Escola de fé e vivên-cia”, aberta a todas as pesso-as, independente de teremfeito ou não o Cursilho.

Desde que foi reativadona Diocese, em 1994, mais de500 pessoas já fizeram o re-tiro de vivência. As priorida-des do MCC são a formaçãointegral, a busca dos batiza-dos afastados, os jovens e aPastoral Urbana. Outras in-formações, às segundas-fei-ras no CEFAS (3232-9656),ou a partir das 20h30. Formação integral dos cristãos é prioridade para o MCC

Arquivo MCC

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Turma de crismandos da Paróquia N.S. da Lapa, em Cubatão: novo passo na fé

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No mês de outubro, diver-sas paróquias da Diocese ce-lebraram o Crisma de seus jo-vens. As celebrações conta-ram com a presença do Bis-po Diocesano, D. Jacyr Fran-cisco Braido, e foi um mo-mento especial para a comu-nidade reafirmar sua fé emCristo.

No dia 14, na ParóquiaNossa Senhora da Lapa e nacapela do Jd. República, emCubatão, 130 pessoas rece-beram a confirmação.

Além de Cubatão, cele-braram o Crisma as paróqui-as Senhor dos Passos (San-tos) e Beato José de Anchie-ta (São Vicente), no dia 21.

A Comissão Diocese-na da Campanha da Fra-ternidade promove, nopróximo dia 21, noite deformação para os agentesparoquiais da CF. Em2002, a CF terá como tema“A Fraternidade e os Po-vos Indígenas”, e comolema: “Por uma Terra semMales”.

O encontro será na Pa-róquia Sagrado Coração

de Jesus, às 20 horas. In-formações: 3387-5928.

Arquivo PC

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Arquivo Paróquia

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Celebração a Maria: momento de reavivar nossa fé

Lu Corrêa

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Celebração à margem do rio emocionou os presentes

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Mais de 15 mil pesso-as participaram dos feste-jos de Nossa Senhora A-parecida, em Santos, nodia 12. Durante todo o dia,os fiéis participaram dascelebrações, que contoucom a participação de vá-rias comunidades. Às 18horas, D. Jacyr FranciscoBraido presidiu a missacampal, que reuniu mais

de 5 mil pessoas. Em se-guida, houve a procissãoluminosa pelas ruas dobairro. Pe. Carlos de Mi-randa Alves, pároco da A-parecida, lembrou que afesta é um momento espe-cial para refletir sobre anecessidade de Deus navida do homem modernoe a força da intercessão deNossa Senhora.

A celebração da Fes-ta de Nossa SenhoraAparecida, em Monga-guá (Litoral Sul), no dia12, emocionou os mi-lhares de fiéis, que re-lembraram a origem dadevoção à Padroeira doBrasil. Antes da celebra-ção, atores do projetocultural Ação e Expres-são e leigos da Igreja

Matriz encenaram, àsmargens do Rio Monga-guá, a história do acha-do da imagem de NossaSenhora Aparecida. ASanta chegou trazida debarco pelos pescadoresartesanais da Região.Depois, a imagem foilevada em procissão atéa Matriz, onde foi cele-brada a missa solene.

Entre os dias 11 e 21de outubro, a Paróquia deSanta Margarida Maria(Santos) celebrou a festade sua Padroeira. A nove-na e as missas contaramcom a participação de vá-rias comunidades. Tam-bém durante a festa, foramcelebrados outros eventos,como o Cenáculo comNossa Senhora, no dia 12,seguido de procissão emissa campal. Nos dias 15a 21, a comunidade viveu

o Cerco a Jericó, com ora-ção do terço 24 horas se-guidas. No dia 20, foi avez do Conjunto Habita-cional Athié Jorge Coury,no Saboó, rezar o terçopelas ruas do bairro.

A grande festa aconte-ceu no dia 21, com a con-centração no Horto Muni-cipal Chico Mendes, se-guida de procissão para aMatriz, onde foi celebra-da a missa solene de en-cerramento.

Teófilo Lubeschi

Procissão pelas ruas: manifestação pública de fé

J. Pascom

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Crianças entoam hinos

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Teófilo Lubeschi

No dia 13, a Comuni-dade de N. S. de Fátima ,em Itaóca (Mongaguá), re-alizou a procissão, coroa-ção e missa, na passagemde 84º aniversário das apa-rições de N.Senhora, emFatima. Os fiéis forammotivados a darem teste-munhos de sua atuaçãomissionária na Igreja peloexemplo de vida cristã.

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Lu Corrêa

Presidente:D. Jacyr Francisco BraidoVigário Geral:Pe. Antonio Baldan CasalCoordenador Diocesanode Pastoral:Pe. Antonio Alberto FinottiVice-Coordenador:Pe. Valdeci dos SantosRepresentante do Clero:Pe. Carlos de Miranda AlvesRepresentante da ComissãoDiocesana de Religiosos:Ir. Alódia PissetaRepresentante da ComissãoDiocesana de leigos:Maria Helena Lambert

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Representante de RegiãoPastoralRegião Centro 1:Benedito Emílio BuzzattiRegião Centro 2:Helenice FerrãoRegião Orla:Pedro de MoraesRegião S. Vicente:Antonia mª BarbosaRegião Cubatão:Euridice OliveiraRegião Guarujá:Lenival FariasRegião Litoral Sul:José Ernesto LessaRepresentantes das 6 Dimen-

sões da Ação Evangelizado-raDimensão 1: EduardoOliveira de Jesus, Maria CéliaCaldeira, Josafá Balbino,Cíntia Nelí da SilvaDimensão 2:Maria Salete dos SantosDimensão 3:Tereza do Nascimento,Francisco Raimundo CastroDimensão 4:Rosa Maria AlonsoDimensão 5: Ajax RamosDimensão 6: Sidnei Fernan-do, Andréa Regina Andrade,Mª. Bernadete Caetano

xemplo de nossos santos. Esó uma espiritualidade sóli-da pode dar conta da nossaesperança. Nesse sentido, oConselho Diocesano de Pas-toral (CDP) é chamado a sera força que vai levar adiantea nossa Pastoral na Diocese”.

Com essas palavras, oBispo Diocesano de Santos,D. Jacyr Francisco Braido,iniciou a assembléia diocesa-na de pastoral, no dia 19, noanfiteatro da Cúria Diocesa-na, em que foram apresenta-dos e empossados os mem-bros do Conselho Diocesanode Pastoral.

A instituição do Conselhoé uma resolução sinodal.Desde julho, quando os Esta-tutos foram apresentados, asRegiões Pastorais, os gruposque trabalham nas 6 Dimen-sões da Ação Evangelizadorae as Comissões Diocesanascomeçaram o processo de es-colha de seus representantes(veja quadro).

Com a formação do CDP,a Diocese pretende incre-mentar a Pastoral Orgânica,elaborar o Plano Diocesanode Pastoral, animanr e acom-panhar a implementação dasdiretrizes pastorais nascidasdo 1º Sínodo Diocesano.

�������Falando sobre os objeti-

vos do CDP, D. Jacyr relem-brou a caminhada da Igrejano Brasil, ao elaborar os pla-nos de pastoral, “que semprebuscaram representar o mo-mento histórico, sem jamaisdescuidar do sentido da ca-minhada em comunhão. Porisso, é importante que todasas pastorais estejam repre-sentadas no Conselho”.

Como instância de asses-soria, D. Jacyr lembrou aosmembros do CDP que elesdevem manter um constantediálogo entre os grupos que

representam e o Bispo, paraque, juntos, possam estabe-lecer com clareza e seguran-ça as prioridades por onde aPastoral na Diocese deve ca-minhar. “Sem esse diálogo,corremos o risco de caminharcada um por si. E não é essenosso objetivo. Esse trabalhovai exigir um pouco de sacri-fício de nós, mas devemosfazê-lo com alegria, olhando

para o futuro”, lembrou.

������ �Pe. Antonio Alberto Fi-

notti, Coordenador Diocesa-no de Pastoral, lembrou maisuma vez que os membros doCDP têm a grande responsa-bilidade de “acompanhar odia-a-dia das pastorais, mo-vimentos e grupos, ter umavisão ampla da Pastoral da

Diocese, saber o que estáacontecendo, pois vai ser ne-cessário uma grande integra-ção para que os calendáriospastorais das paróquias nãose sobreponham ou os gruposcaminhem desintegrados”.

A primeira reunião doCDP está marcada para o dia8 de dezembro, às 9 horas, noCentro Diocesano de Pasto-ral, em Santos.

“O evangeliza-dor deve serum santo a e-

CDP deve promover a unidade, integrando e animando todas as pastorais da Diocese

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&���������&���������&���������&���������&�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������Com o objetivo de prepa-

rar jovens negros e carentespara o ingresso na faculdade,o Projeto Educafro - cursopré-vestibular para afrodes-cendentes e carentes -, daIgreja Católica, vem desen-volvendo a criação de núcle-os em todo o Brasil. Na Bai-xada Santista são 9 núcleos,sendo três em Santos: Sindi-cato dos Urbanitários, Diqueda Vila Gilda (Zona Noroes-te) e Santuário SantuárioSanto Antonio do Valongo(Região Centro 1).

No Valongo, o núcleo foiinstalado no início do ano etem cerca de 50 alunos, quese reúnem aos sábados, das8 às 18 horas. Todos os coor-denadores e professores sãovoluntários. Os alunos pa-gam uma mensalidade deR$ 10,00 para os custos deapostilas e material didáticoe R$ 1,00 para o almoço, queé servido no Santuário.

�����“Terminei o 2º grau há 12

anos e já tive de trabalhar. En-tão, não tinha condição nemtempo para fazer faculdade.Porém, eu vejo que se não ti-ver um curso superior nuncavou poder melhorar de traba-lho e de vida”, avalia MônicaNovaes, 30 anos, atualmentetrabalhando como auxiliar deambulatório. A irmã, Cláudia,25, concorda, embora aindanão saiba exatamente o quequer fazer: “Quem sabe Bio-logia Marinha ou Psicologia.Mas o teste vocacional seria

fundamental para nós”.Carla Carolina Silva, 19,

sabe muito bem que traba-lhar e estudar ao mesmotempo pode comprometer osplanos da faculdade. “Em2000 estava trabalhando emperíodo integral e não tivetempo de me preparar. Nãopassei no vestibular. Esteano, com o Educafro, meudesempenho foi melhor eagora estou cursando Tecno-logia em Processamento deDados, na FATEC”, conta.

������Para a professora de Ma-

temática Júnia La Scala, quemora em São Paulo e vempara as aulas, a cada 15 dias,

Atuação de professores voluntários reforça o sentido de cidadania e solidariedade

o Educafro é mais do que re-forço para o vestibular: “Es-tamos em busca de cidadania.Os jovens precisam entenderque o que acontece aqui, deforma alternativa, é um direi-to deles. Esse sacrifício nãoexistiria se o Governo cum-prisse sua parte de ofereceruma educação pública dequalidade”, avalia.

Segundo o coordenadordos núcleos do Valongo eDique da Vila Gilda, JoséRicardo dos Santos, os jo-vens são estimulados a daruma contrapartida, partici-pando de ações sociais: “Es-tivemos presente no Gritodos Excluídos, nas manifes-tações pela universidade pú-

Lu Corrêa

blica na Baixada e em outrasatividades que buscam me-lhorias para a comunidade.Não podemos ficar esperan-do que as coisas se resolvam.Se esses jovens já têm umhistórico de discriminação, épreciso levá-los a se tornaremagentes de seu processo deinserção social”.

Para o ano que vem, oGoverno Federal vai implan-tar programas de pré-vestibu-lar para jovens carentes, nosmoldes do Educafro. “É umavitória, mas não basta. Sabe-mos que, antes de tudo, é pre-ciso rever todo o nosso siste-ma educacional para que ojovem chegue na universida-de melhor preparado”, diz

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Devoção a N. S. do Rosário: caminho para Cristo

Chico Surian

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Chico Surian

Paróquias fazem abaixo-assinado para exigir que a imagem volte ao PS da Zona Leste

�� ������������25/9 - O secretário de

Saúde de Santos, Tomas So-derberg, ordena a destruiçãode um oratório para N. S.Aparecida, erguido no jardimexterno do PS da Zona Les-te. O oratório já existia, emoutro ambiente, antes da re-forma.

29/9 - No dia da inaugu-ração, moradores do bairro emembros da Paróquia N. S. A-parecida - localizada em fren-te ao PS - fizeram uma mani-festação contra a atitude do se-cretário, exigindo a volta daimagem .

- O prefeito Beto Mansurrecebe uma imagem da Padro-eira das mãos de Pe. Carlosde Miranda, pároco da Apa-recida, mas a leva para casa.

19/10 - Os vereadoresGeonísio Pereira (PPB) eAdelino Rodrigues (PSB) le-vam uma imagem ao PS, maso diretor Fábio Mongon dis-se que não poderá colocá-laem lugar público.

Enquanto mais de 180países juntaram forçaspara combater todas

as formas de Racismo, Dis-criminação Racial, Xenofo-bia e Intolerância (racial, degênero, étnica, religiosa,contra migrantes) durante a3ª Conferência das NaçõesUnidas, em Durban, na Áfri-ca do Sul, entre os dias 31 deagosto e 7 de setembro, nosdois últimos meses, três ci-dades da Baixada Santistaforam palco de episódios la-mentáveis de intolerância re-ligiosa e racial.

Em Santos, o Secretáriode Saúde, Tomas Soderberg,mandou destruir um oratórioconstruído para Nossa Se-nhora Aparecida no jardimexterno do Pronto-SocorroMunicipal da Zona Leste,dias antes de sua reinaugura-ção, no dia 29 de setembro.A atitude do secretário, queé pastor evangélico e propri-etário da Igreja Cristo 100%Vida, revoltou a comunidadedo Bairro da Aparecida, ondeestá localizado o PS e a Pa-róquia de N. S. Aparecida.

Apesar dos protestos dosmoradores e dos fiéis no diada reinauguração, o secretá-rio alegou que o catolicismodeixou de ser a religião ofi-cial do Brasil, e que represen-tantes de outras crenças tam-bém poderiam reivindicar acolocação de seus símbolosno prédio. O prefeito BetoMansur disse que “este PSestá bem orado e olhado porJesus Cristo”, levando paracasa a imagem de N.S. Apa-recida que recebeu de Pe.Carlos de Miranda Alves,pároco da Aparecida.

“O fato é que a imagemde N. Senhora já existia an-tes da reforma do PS.Nãoacredito que ela causasse al-gum mal ou incômodo. Pelocontrário, Maria é mãe e sem-

pre será um socorro na horada dor e do sofrimento. Creioque não é função do secretá-rio de Saúde intervir em as-suntos religiosos, e sim cui-dar para que o PS cumprabem sua função social”, ava-lia Pe. Carlos.

������Nas semanas seguintes, os

vereadores Augusto Zago(PSDB) e Geonísio Pereira(PPB) apresentaram requeri-mentos à Mesa da Câmara, so-licitando a volta da imagemao PS. No dia 21 de outubro,as catequistas Marlene Peres(Paróquia Imaculado Coraçãode Maria) e MarleneRaccioppi (Paróquia Senhordos Passos) iniciaram umabaixo-assinado nas paróqui-as, exigindo que a imagemvolte ao PS. Só nos dois pri-meiros fins de semana foramrecolhidas 15 mil assinaturas.O abaixo-assinado será entre-gue ao prefeito Beto Mansurna próxima semana.

“Fico feliz com essa ini-ciativa, pois somos filhosdevotos de Maria e não po-demos aceitar que a imagemde nossa mãe seja vilipendi-ada do jeito que estão fazen-do. E temos de tomar muitocuidado com o uso políticoda religião, pois ano que vemé ano de eleição e o secretá-rio está querendo ficar bemdiante de seu eleitorado”,avalia Pe. José Nilton Chung,pároco da Paróquia Imacula-do Coração de Maria.

���� �����No dia 25, um grupo de

fiéis compareceu à Câmarapara pedir o apoio dos verea-dores à moção de protesto queseria apresentada pelo verea-dor Geonísio Pereira (PPB).Entretanto, a moção não pôdeser apresentada, pois a sessãofoi suspensa pelo presidente

da Câmara porque os verea-dores não conseguiam chegara um consenso quanto à com-posição da Comissão Especi-al de Inquérito (CEI) que vaiinvestigar o desperdício de re-médios pela Secretaria deSaúde. Toneladas de medica-mentos foram queimadas porestarem com os prazos venci-dos. “Sei que esta Casa vaiser sensível ao apelo da co-munidade católica. Não po-demos aceitar qualquer for-ma de discriminação e vamosexigir do Executivo que aimagem volte ao lugar deonde saiu”, disse Geonísio.

O presidente do Conse-lho Municipal da Comunida-de Negra de Santos, José Ri-cardo dos Santos, informouque a entidade vai entrar

com representação judicialcontra o secretário de Saúdede Santos e o secretário deAção Comunitária e Cidada-nia de S. Vicente (veja ma-téria abaixo).

“Esses dois senhores co-meteram atos de discrimina-ção religiosa e racial, com-prometendo todo o esforçoda comunidade negra na su-peração dessas atitudes. N. S.Aparecida é um símbolo dacomunidade negra e entende-mos que não podemos calardiante desses fatos”.

A assessoria do secretáriode Saúde informou que elenão vai mais falar sobre o as-sunto. O prefeito Beto Man-sur foi insistentemente procu-rado pela nossa reportagem,mas não foi encontrado.

Nossa Senhora AparecidaPadroeira do Brasil

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No dia 23 de outubro, osecretário de Ação social eCidadania, Luís Cláudio Bili,evangélico da Assembléia deDeus, ordenou a retirada deuma imagem de N. S. Apare-cida do refeitório das crian-ças do Centro de Convivên-cia e Formação, na Praia deParanapuã. A imagem estavano local há mais de 50 anos.O nicho foi destruído e a ima-gem colocada debaixo da pia,o que causou revolta nos fun-cionários. O secretário con-siderou sua atitude como umato pioneiro e “de coragem”.

Na sessão da Câmara deVereadores do dia 10 deoutubro, o presidente da

Casa, EsdrasOliveira e Sil-va, teve de seretratar peran-te a comunida-de católica,por uma sériede ofensasverbais profe-ridas contra areligião católi-ca durante asessão do dia

3. O destempero do presiden-te, que é evangélico da igrejaCreio em Cristo, surgiu apósa vereadora Layde Reis fazerreferências ao caso da retira-da da imagem do PS da Apa-recida, em Santos.

“O presidente da Câmara

não pode usar de seu postopolítico para emitir opiniãosobre assuntos religosos,ainda mais da forma arbi-trária como fez. Se não der-mos um basta, esse senti-mento se alastra e ficarámuito difícil manter o diá-logo. Nossa religião pregao amor, a justiça, a unida-de, o respeito e a paz”, dis-se Pe. Joseph Tomas, daParóquia N. S. Senhora dasGraças.

Dentre outras ofensas, overeador Esdras de Olivei-ra condenou o uso que oscatólicos fazem das ima-gens e apresentou a religiãocatólica como um caminhoque leva ao inferno.

A devoção da comunidadecatólica a Nossa Senhora nãoé um ato secundário. Ela estáno centro da nossa fé, pois estáprofundamente ligada a Cris-to. O documento do ConcílioVaticano II sobre a Constitui-ção da Igreja (Lumen gentium), nos apresenta no seu últimocapítulo a pessoa de Maria:nela se realiza o mistério daIgreja, fundada pela Trindade,como Povo de Deus que pro-cura a Santidade. Assim comotodos os santos, Maria é omodelo da mulher que se co-locou totalmente à disposiçãoda vontade do Pai, reconhe-cendo que, em sua humildade,o mistério de Deus se realiza-va: Jesus se tornava humano,para ser um servidor da huma-nidade.

Quando nos dirigimos aNossa Senhora, não estamosabrindo mão da mediação deJesus. Toda devoção a Marianos leva diretamente a Cristo.O que é a oração do Rosário,senão a contemplação dosmistérios da vida de Jesus,

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desde a Anunciação até a ma-nifestação de sua Glória, pelaRessurreição? Em Pentecos-tes, Maria permanece juntoaos discípulos, orando pelavinda do Espírito Santo, queiria animar a Igreja em suacaminhada. E, por fim, nacruz, o próprio Jesus nos en-trega a sua mãe, como nossamãe: “João, eis aí tua mãe.Mulher, eis aí o teu filho”.

Com Maria como mãe, te-mos a certeza de nos aproxi-mar sempre de seu filho Jesus.

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No último dia 28, aParóquia de Nossa Senho-ra do Rosário de Pompéia,em Santos, celebrou 75anos de fundação.

A missa solene foi pre-sidida pelo Bispo Dioce-sano, D. Jacyr FranciscoBraido, e co-celebradapelo pároco Pe. AntonioBaldan Casal e pelo vigá-rio parocial, Pe. Francis-co Greco. A comemoraçãofoi precedida pelo tríduo,em que foram relembradosos ensinamentos contidosno Rosário.

“Aprender com NossaSenhora do Rosário comocolocar-se a serviço dosirmãos. Aprender comMaria como se entregar àvontade de Deus, cami-nhando para uma vida desantidade. E aprender comSão Paulo a “viver o bomcombate”, anunciandocom coragem - até ao mar-tírio - o Evangelho.” Essafoi a mensagem que D.Jacyr Francisco Braido

fiéis buscam conforto no Santo das Causas Impossíveis

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Lu Corrêa

Muitos paraenses acompanharam a procissão

$�������&��������'������&�(���Uma das mais tradi-

cionais festas em louvora Nossa Senhora - oCírio de Nossa Senho-ra de Nazaré, em Belémdo Pará - foi celebradano dia 14, em Santos, naParóquia Nossa Senho-ra da Pompéia.

A festa é organizadapela Sociedade dosAmigos da Amazôniadesde 1949. A Socieda-de mantém ainda umgrande trabalho de in-

tercâmbio cultural entreSão Paulo e o Norte doPaís. “O Círio de Nazaréé um momento especialde reunir os familiares eamigos que, às vezes,vêm de muito longe, sópara festejar Nossa Se-nhora”, explica PauloNery de Oliveira, presi-dente da Sociedade.

Após a celebraçãoreligiosa, foi servido umalmoço com comidas tí-picas do Pará.

deixou aos fiéis durante ahomilia. D. Jacyr lembrouainda que a “devoção aNossa Senhora não termi-na em si mesma. Ela sem-pre nos leva a Jesus. O queé a oração do Rosário, se-não a contemplação dosmistérios da vida de Jesus,desde a Anunciação, pas-sando pelo seu sofrimen-to no Calvário, até a ma-nifestação de sua glória,na Ressurreição?”.

Após a celebração, foirealizada procissão porvárias ruas do bairro.“Este ato também é ummomento de evangeliza-ção, pois é um testemunhopúblico de nossa fé”, dis-se D. Jacyr.

História - Os padresAntonio Baldan e Francis-co Greco estão lançando olivro Nossa Senhora doRosário de Pompéia, ondecontam os 75 anos da Pa-róquia, além da história dadevoção à padroeira daParóquia.

Mais de 13 mil fiéiscompareceram no dia 28às celebrações em honra aSão Judas Tadeu, em San-tos. Durante todo o dia, aigreja ficou lotada nas ce-lebrações. À noite, maisde 8 mil fiéis participaramda procissão pelas ruas dobairro. Segundo o pároco,Monsenhor Francisco Lei-

te, “o apóstolo São Judasnos ensina, sobretudo, ojeito de servir a Jesus: nahumildade e no serviçoaos mais pobres”.

Este ano, a comunida-de está construindo umacasa de acolhida que vaiatender 160 crianças eadolescentes carentes daregião.

Chico Surian

Silvio Sanini

Católicos querem respeito à sua fé

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Lu Corrêa

Com quase um século deexistência, o Liceu Santista mantém-se atualiza-

do para oferecer, aos seus alu-nos, o que há de mais modernodesde o Berçário e Educação In-fantil até os ensinos Fundamen-tal e Médio e a Educação Pro-fissional, com o curso Técnicoem Informática.

Os estudantes também têm aoportunidade de freqüentar ofi-cinas extracurriculares como te-atro, sapateado, jazz, xadrez,coral infantil, música e futebol.Especialmente para as criançasda Educação Infantil, aulas decapoeira e balé. Além disso, aescola oferece plantão de dúvi-das, catequese, orientação voca-cional, orientação sexual e op-ção de três línguas estrangeirasa partir da 7ª série do EnsinoFundamental: inglês, francês eespanhol.

��������� �����O calendário anual de even-

tos, abertos ao público em ge-ral, oferece a Feira de Infor-mática, com softwares desenvol-vidos pelos próprios alunos; Fei-ra Comunitária de Habilidades,quando pais, alunos e funcioná-rios do Liceu oferecem produ-tos e serviços à comunidade;Simuliceu, um teste pré-vestibu-lar dirigido aos alunos do Ensi-no Médio com questões de co-nhecimentos gerais; Expoliceu,uma mostra de trabalhos cultu-rais e científicos; Encontro deJovens e de Crianças, momen-tos de reflexão e diversão.

E ainda Encontro de Orien-tação Pedagógica; Festival deMúsica, de que participam alu-nos e funcionários; Festival deTeatro; Encontro de OrientaçãoProfissional, organizado pelocurso de Pedagogia da UniSan-

Inaugurado há pouco maisde um mês, o Juizado Es-pecial Cível da Universi-

dade Católica de Santos –UniSantos - já demonstra oquanto é importante para aCidade, colaborando para adescentralização dos serviçosdo Poder Judiciário. Só neste início de trabalhojá foram reunidos mais de150 processos, sendo que asaudiências de conciliação jáocupam o calendário do mêsnovembro. Fruto da parceriaentre a Universidade e o Tri-bunal de Justiça do Estado deSão Paulo, esta é a terceiraunidade descentralizada doJuizado Especial Cível daComarca de Santos e a pri-meira de uma UniversidadeCatólica no Estado.

Outro dado interessante éque a maioria das pessoas quetem procurado auxílio residepróximo do Câmpus Pom-péia, onde está localizado oJuizado, em um imóvel ce-dido pela UniSantos (Aveni-da Francisco Glicério, 555).No local funciona um cartó-rio, uma sala da Ordem dosAdvogados do Brasil, sala deconciliação e de audiênciapública. Os casos que temsurgido com mais freqüênciase referem a acidentes detrânsito, cobrança de valoresindevidos e questões que en-volvem créditos pessoais.

Sob a coordenação do juizGustavo Antonio PieroniLousada, acadêmicos da Fa-

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tos com esclarecimentos sobrecarreiras e profissões para alu-nos que vão prestar vestibular;Concurso Pro-Vocação, que para2002 disponibilizará 200 bolsasde estudo distribuídas para to-das as séries dos ensinos Fun-damental e Médio; Intensivão,curso para revisão do conteúdocurricular com vistas ao Enem(Exame Nacional do EnsinoMédio) e vestibulares.

Durante todo o ano letivo,são realizados estudos do meionos mais diversos segmentos, demuseus e universidades a trilhase apresentações teatrais. Semprevinculados a projetos interdisci-plinares desenvolvidos pelasvárias áreas de conhecimento,essas atividades são estendidasa todas as séries da escola.

Integrando a Associação dasEscolas Católicas (AEC), núcleoIrmã Maria de Loreto, o LiceuSantista reitera sua identidadecristã e assume o compromissode resgatar os valores religiosose incentivar práticas de inserçãosocial. Neste Ano Internacionaldo Voluntariado, alguns gruposde alunos se formaram e assu-miram o compromisso de reali-

zar, voluntariamente, trabalhosem instituições, como creches,asilos e brinquedotecas.

��� � ����� ����Além das 200 bolsas ofere-

cidas por meio do exame Pro-Vocação, distribuídas para todasas séries dos ensinos Fundamen-tal e Médio, o Liceu Santistatambém disponibiliza outrasopções como a Bolsa Atleta(30%) para esportistasfederados; a Bolsa Irmãos(15%) para cada um dos alunos;Bolsa Sindicato (20%) para asentidades conveniadas com aescola; Bolsa Mérito (50%)para alunos de cada série queapresentarem melhor rendimen-to no semestre (válida para operíodo seguinte) e Bolsa parafilhos de funcionários ou pro-fessores da UniSantos.

As solicitações estarão sen-do aceitas, para análise, de 10 a17 de janeiro de 2002 por meiode requerimento na secretaria emediante a apresentação docomprovante de pagamento damensalidade de janeiro/2002.Outras informações pelo telefo-ne (13) 3205-5556.

Apresentação teatral infantil no Expoliceu 2001

Roberta Barbosa

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culdade de Direito atuamcomo conciliadores, que tra-balham com propostas ,objetivando encontrar ummeio termo que deixe ambasas partes satisfeitas e pacifi-cadas.

Na secretaria trabalha afuncionária da UniSantos,Magna Maria Dias Cabral,que também é bacharel emDireito, além dos juízes deDireito que se revezam paraatuar nas audiências.

��������� Aluna do 4o ano de Direi-

to, Luciana Miceli disse quea experiência como concilia-dora é excelente para quepossa aplicar os seus conhe-cimentos, além do trabalhoser muito importante para aspessoas.

Também no 4o ano, VeraSilva Viveiros Nogueira sen-te-se recompensada em poderajudar, pois percebe que mui-

Conciliadores reunem-se para discutir os casos

Eraldo Silva

tas vezes falta apenas infor-mação para quem os procu-ra. “Sinto que posso ajudar eisto é gratificante. Nossa casaestá abençoada”.

O Juizado Especial Cívelda UniSantos funciona desegunda a sexta-feira, das 9às 17 horas. Ao todo, foramaprovados 58 conciliadoresque estão se revezando parao trabalho. Qualquer pessoaou empresa poderá recorrerao órgão, exceto menores de18 anos e empresa que foi àfalência.

O órgão atua segundoum limite de valor, sem con-siderar o patrimônio dequem procura os serviços.Para casos que envolvamaté 20 salários mínimos,basta comparecer ao local eformular a reclamação, semo auxílio de um advogado.Para causas entre 20 e 40salários mínimos, o advoga-do será necessário.

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Vencer a indiferença e acrítica de quem olha de forasem compreender a realida-de das pessoas assistidas sãoalguns dos desafios que osvoluntários da Ação socialde Itapema, da ParóquiaNossa Senhora das Graças,em Vicente de Carvalho, en-frentam.

Criada em 1967 e reativa-da em 1997, por incentivo doPe. Giancarlo Rizzinelle, aação Social desenvolve umtrabalho de assistência paracerca de 75 famílias carentesde diversas regiões de Vicen-te de Carvalho. “Temos umgrande número de pessoasidosas que, de fato, não temmais condições de trabalhar.E o pouco que ganham é gas-to com remédios. Sem a AçãoSocial essas pessoas não têmcomo sobreviver”, analisa

Vera Lúcia Barbosa, presiden-te da Ação. Para se ter umaidéia, uma das assistidas temmais de 90 anos e ainda pre-cisa cuidar de um filho doen-te mental. “Todo mês ela vemcom o filho buscar sua cesta.E há pouco tempo teve suacasa assaltada”, conta Vera.

Maria Luiza, uma das vo-luntárias, que faz visitas àsfamílias e cuida das compras,ainda precisa travar uma lutaparticular: o marido não acei-ta esse trabalho, que ela fazno anonimato. “É uma preo-cupação a mais, porém, euacho que nasci para fazer essetrabalho, por isso encontrosempre um jeito de me dedi-car”, diz, emocionada.

Cerca de doze voluntári-os da Paróquia se revezam nacoleta e distribuição de ali-mentos, roupas, calçados e

remédios para as famílias.Além das doações, a Açãorecebe subvenção da Prefei-tura do Guarujá. “Temos asfamílias que já são cadastra-das, mas sempre aparece umapessoa que precisa de umatendimento de urgência. Àsvezes, conseguimos atenderesses casos, outras não”, ex-plica a voluntária Sônia dosSantos.

A Ação Social tambémdesenvolve cursos de Pintu-

ra e Fitas, às quintas e sába-dos, e pretende ampliar asopções para o ano que vem.

Serviço: Nos próximosdias 10 e 11, a Paróquia N. S.das Graças estará realizandoa Feira Anual da Ação Soci-al. Serão vendidos artesana-tos, pinturas, trabalhos manu-ais e roupas em prol da ação.A entrada é um quilo de ali-mento não-perecível. Essesalimentos serão usados paraa cesta do Natal das famílias.

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Comunidade se organiza para ajudar os mais necessitados

Creche vai trazer mais qualidade de vida às crianças

No último dia 12, as cri-anças do Caminho SãoJosé, no Dique de Santos,ganharam um presente es-pecial: a inauguração doInstituto de Educação In-fantil São José, que vaiatender 50 crianças, a par-tir do ano que vem.

A inauguração contoucom a presença do BispoDiocesano, D. Jacyr Fran-cisco Braido, autoridadesmunicipais e um grandenúmero de moradores e co-laboradores que tornarampossível a realização de um

Arquivo Ação Social

sonho antigo da ParóquiaSagrada Família (ZonaNoroeste-Santos).

“Chegamos até aqui,mas agora é hora de olhar-mos para o futuro, com es-perança, pois o trabalhoestá apenas começando”,disse Pe. Valdeci dos San-tos, Pároco da Paróquia Sa-grada Família, que vai ad-ministrar a creche, atravésda Ação Social. O Institu-to vai contar ainda com oapoio psicossocial de esta-giários da UniversidadeCatólica de Santos.

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A disputa pelo poder, garan-tida pelo acúmulo de dinheiro,transforma as pessoas em pe-dras rígidas, frias, ásperas e in-sensíveis diante dos verdadei-ros valores que ferem a huma-nidade. O sistema neoliberal,fortalecido pelo aumento damiséria humana, dos paísesconsiderados do 3º Mundo,entre eles o Brasil, dificultaacreditar que há uma saída. Acarnificina oferecida pela mí-dia, com uma excessiva dosede apelo emocional, faz pen-sar que já não existe lugar paraa fantasia saudável, pura e in-gênua de antigamente.

Mas é no exemplo singelo dagoiabeira, que encontra a sei-va para a sua vida na rachadu-ra do concreto, que encontra-mos a resposta a nossa pergun-ta inicial: mas como é possívela vida brotar do concreto? Sim,é possível a vida surgir de ondenão se acredita que ela exista.A esperança é a maior forçaque o ser humano possui parase autoconstruir, para refazer-se e recomeçar diante do apa-rentemente impossível. Seja noflagelo das periferias, seja sobos viadutos e marquises dasgrandes metrópoles, seja dian-te da morte, seja em qualquersituação, a vida grita mais alto.A vida sempre surge como umbroto da goiabeira, cheio doverde da esperança, anuncian-do que os sonhos podem se tor-nar realidade.

É nas pequenas coisas que sepercebe as grandes. Dependede cad um fazer a experiênciade cidadania da goiabeira que,apesar da dureza do cimento,conseguiu o seu lugar ao sol.E, mesmo sufocada pela fuma-ça do abandono e do individu-alismo metropolitano, aindanutre forças para produzir fru-tos, sombra e beleza àquelesque a percebem.

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Meu filho já tinha umacaminhada de Igreja desdepequeno, em Cubatão. Quan-do me falou que queria irpara o Seminário fiquei felizpor ele. De lá para cá, tenhoprocurado apoiá-lo em tudoo que ele precisa. Sei que éuma caminhada difícil, maso que eu quero é que ele seencontre. Se ele chegar àconclusão que não é esse ocaminho dele, vou apoiá-lodo mesmo jeito.�����������������������������

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Fico feliz em saber quenão fui eu que escolhi essecaminho para meu filho. Nemele. Acho que foi Deus. Por-tanto, é importante o acom-panhamento da família paraque ele leve adiante essa mis-são. Tenho 8 filhos e vou fi-car feliz se um deles quiserser padre.�����������������������

A participação da famí-lia no processo for-mativo dos jovens se-

minaristas tem sido uma pre-ocupação constante para aequipe de formação do Semi-nário Diocesano São José.Além do acompanhamentoparticular de cada família, oSeminário promove uma vezpor ano um encontro de con-fraternização para pais e fa-miliares dos candidatos aosacerdócio.

No último dia 21, cerca de150 pessoas, entre pais, mães,irmãos e parentes, participa-ram do Dia da Família no Se-minário, quando puderam ce-lebrar a eucaristia, conhecerum pouco mais do que acon-tece no dia-a-a-dia do Semi-nário e se confraternizar noalmoço com os jovens. A ce-lebração foi presidida por Pe.Eusebio Pascual, reitor doseminário, e co-celebradapelos padres Eduardo Gonça-lo e Raimundo Vanthuy (pa-dre da Diocese de Roraima,que morou dois anos no Se-minário durante o curso demestrado).

Na homilia, Pe. Vanthuyfalou sobre “a necessidade dafamília sentir-se parte do Se-minário, pois é a primeira areceber os frutos da formaçãoda fé de seus filhos”. E aosseminaristas lembrou que “oser padre é um processo quevai se desenvolvendo ao lon-go da formação, no contatocom Deus e com o povo. E aoração é a base para isso”.

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Eduardo Gonçalo e Pe. Eu-sébio Pascual conversaramcom os pais dos seminaristassobre as atividades do Semi-nário. “Este ano, temos 8 es-tudantes na Filosofia e 9 naTeologia. 4 jovens decidiramdeixar o Seminário, pois per-

ceberam que não era este oseu caminho. E a vida é as-sim. Estamos lidando comjovens normais, que têm suasdúvidas, suas alegrias, seussofrimentos. O importante éque a família perceba queisso faz parte da formação”,explicou Pe. Eusébio.

Pe. Eduardo falou sobre apressão que os jovens enfren-tam quando decidem entrarpara o seminário. “Na comu-nidade, às vezes fica a impres-são de que eles já são mini-padres. Isso não é verdade. Aoentrarem para o Seminário,eles estão iniciando um pro-cesso de discernimento voca-cional. O que quer dizer queeles podem descobrir que, defato, não foram chamados

para o sacerdócio”.Outra questão apresenta-

da foi quanto à manutençãodo Seminário. Além de umaComissão Diocesana que co-ordena esse trabalho, o Semi-nário se mantém com contri-buições vindas das paróqui-as e de coletas feitas em oca-siões especiais, como a dasmissas de Crisma, ou quan-do um grupo decide fazeruma doação própria. “Somosuma família com 17 filhos.Imaginem as despesas. Masa comunidade tem percebidoa importância de sua contri-buição para que estes jovensdescubram sua vocação epossam levar a termo a mis-são que Deus a cada um”, co-mentou Pe. Eusébio.

Familiares rezaram pela vocação de seus filhos

Participação da família favorece o discernimento vocacional

Fotos Lu Corrêa

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Pe. Vanthuy

De passagem por San-tos, após participar da 2ªsemana Brasileira de Ca-tequese, em Campinas,Pe. Raimundo Vanthuyveio matar a saudade desua ex-casa e dos amigoscom os quais viveu du-rante sua estada de doisanos no Seminário Dio-cesano São José.

Padre da Diocese deBoa Vista-Roraima, Pe.Vanthuy morou no Semi-nário, a convite de D.David Picão, de 1998 a2000, enquanto fazia oMestrado em Missiolo-gia, no Instituto de Teo-logia de São Paulo. Nes-sa época, trabalhou nasParóquias Sagrada Famí-lia e Nossa Senhora Apa-recida. Atualmente, Pe.Vanthuy é vigário na Pa-róquia da Catedral e daConsolata, em Boa Vis-ta, coordenador diocesa-no de Pastoral e coorde-nador da Catequese.“Pode parercer um exces-so de funções, mas somosapenas 23 sacerdotespara cerca de 450 mil ha-bitantes, em toda a Dio-cese, sendo que apenas 4diocesanos”, explica.

A principal caracterís-tica da Diocese deRoraima é o trabalhomissionário com as Na-ções Indígenas. “Nossamaior luta é pela demar-cação das terras indíge-nas. Lá, eles são os maispobres dos pobres”,completou.

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Amar e servir. Foi comeste pensamento que ingres-sei no Seminário, no ano de1999, para iniciar uma novacaminhada na vida. Caminha-da de família comunitária, vi-vendo e aprendendo com ir-mão de diversas regiões.

Participei da comunidadeSão Vicente de Paulo e de-pois da Comunidade SãoJosé, em Peruíbe.

Foi nestas comunidadesque fui me apaixonando porCristo, através deste povosimples, mas de rico coração.Comecei a participar de pas-torais, tais como liturgia e ca-

tequese, e também do grupode música. Fui discernindo avocação e descobrindo queeste era o meu projeto vital.Tantos sinais de Deus apare-ceram e aprecem, mostrandoser este o caminho. Fui acom-panhado, de início, pelo Pe.Lucas, e logo depois pelo Pe.Aloísio, na época diácono.

Terminados os estudos in-gressei no Seminário, ondeestou cursando do 3º ano deFilosofia.

A cada dia renovo o meu“sim”, pois tenho certeza deque juntos, um dia, vamospoder celebrar com grande

alegria um mundo justo e so-lidário, pois o amor é maiordo que tudo!

Atualmente, faço pastoralna Paróquia Senhor dos Pas-sos, com o Pe. Ximenes. Umaexperiência muito rica, prin-cipalmente na área litúrgicae musical.

Também sou um integran-te do coral EcumenicalChoir, vivendo um poucodesta experiência ecumênicaentre irmãos de diversas igre-jas. Peço orações para juntospodermos fazer o Reino deDeus acontecer em nossomeio.Gilson Roberto

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De 23 a 25 de novem-bro será realizada emFortaleza-CE, a 1ª

Conferência Nacional dosCristãos Leigos do Brasil.Nessa Conferência seráestabelecida a nova base daorganização do laicato brasi-leiro, passando de Conselhopara Conferência-Organis-mo. O encontro marca os 25anos de fundação do Conse-lho Nacional de Leigos e ce-lebra o Dia Nacional do Lei-go, no dia 26.

A Conferência está sendoprecedida pelas pré-confe-rências diocesanas e regio-nais, iniciadas em 2000. PelaDiocese de Santos participamAdemar e Maria EmíliaCozni, Jurema Mariani eMaria Helena Lambert, coor-denadora do Conselho Dio-cesano de Leigos.

����������“A proposta da criação de

uma Conferência Nacional deLeigos se insere no contextoda construção da identidade eda missão do leigo na Igreja eno Mundo”, explica Maria

Helena. “Enquanto batizados,temos a responsabilidade delevar e viver os valores evan-gélicos onde quer que esteja-mos e não apenas no âmbitoda comunidade eclesial”, diz.

Para isso, segundo a coor-denadora, “o cristão leigodeve estar preparado, isto é,possuir uma sólida formaçãocristã e humana para respon-der com os critérios evangéli-cos os desafios apresentadospelo mundo da política, daeconomia, do trabalho, do la-zer, da educação, dos meiosde comunicação etc. Daí a cri-ação de um organismo forte,autônomo, que congregue earticule as ações dos leigos emtodas essas instâncias”.

���� ������A idéia da criação de uma

conferência de leigos foi pro-posta pelo Cardeal D. Aloí-sio Lorsheider, Arcebispo deAparecida-SP, que vê nestemodelo as condições neces-sárias para uma “eficácia o-perativa mais vasta”, levan-do-se em conta que “nummundo cada vez mais secu-

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larizado como o nosso,as várias formas agre-gativas podem apre-sentar para muitos umaajuda preciosa em fa-vor de uma vida cristãcoerente com as exi-gências do Evangelhoe de um empenho mis-sionário e apostólico”( Documento de Estu-dos - CNL, junho de2000, p. 54).

Ainda no Documento, D.Aloísio apresenta as basesteológicas, pastorais e canô-nicas que justificam e vali-dam a criação da Conferên-cia. O Cardeal deixa claro emtodas elas que se trata de de-terminar o papel e a missãodo leigo, inseridos “na pró-pria missão salvífica da Igre-ja” (LG 33), e que “a esteapostolado todos são destina-dos pelo próprio Senhor atra-vés do Batismo e da confir-mação” (Documento p. 52).

Para Maria Helena, emnenhum momento a criaçãode uma Conferência tem porobjetivo opor o protagonis-mo dos leigos ao dos presbí-

Os presidentes dosCentros de Apostolado daOração da Diocese estive-ram reunidas no dia 17para a segunda reuniãoanual do Movimento. NaDiocese são mais de 50Centros do Apostolado daOração.

Cerca de 60 pessoasparticiparam da tarde deformação, assessoradaspelo Pe. Antonio AlbertoFinotti, diretor espiritualdo Apostolado. Pe. Anto-nio falou sobre o mês mis-sionário e como cadamembro do Apostolado daOração deve desenvolversua missão na Igreja. “De-vemos lembrar que o pró-prio Jesus nos ensina asermos uma comunidadede pessoas orantes, poisele mesmo orava em todosos momentos de sua vida”,comentou Pe. Toninho.

Para a coordenadora

diocesana do Apostoladoda Oração, Maria SiqueiraLeite, há ainda um outroaspecto que precisa sersempre lembrado: “Osmembros do Apostoladoprecisam participar ativa-mente da vida da comuni-dade, em qualquer pasto-ral. Por outro lado, quan-do estamos em oração, tra-zemos os problemas e ale-grias da comunidade e osmuitos pedidos que noschegam todos os dias”.

No dia 13 de dezem-bro, na missa de confrater-nização de fim de ano, acoleta do ofertório será emprol do Seminário Dioce-sano São José.

Retiro Anual - No dia2 de dezembro, o Aposto-lado fará o seu retiro anu-al, em Itaici-SP. As inscri-ções serão feitas com ascoordenadores dos Cen-tros em cada paróquia.

teros: “Somos um organismoda Igreja e nossa vida e açãosó se justifica em comunhãocom a vida eclesial. Porém,temos consciência de queprecisamos crescer comocristãos e estar preparadospara testemunhar, em todosos instantes de nossa vida,nossa opção evangélica. Eisso passa por uma organiza-ção que tenha autonomia eque nos dê respaldo em nos-sos compromissos de trans-formação das realidades in-justas e anti-evangélicas comas quais nos deparamos dia-riamente. Porque é aí que te-mos de viver nossa missãocomo leigos cristãos”.

Maria Helena: “Fé e maturidade”

Lu Corrêa

Estávamos no ano de1995 e a Igreja no Brasilvivia as primeiras experi-ências das conclusões do5º Congresso MissionárioL a t i n o - A m e r i c a n o(COMLA -5), realizadoem Belo Horizonte-MG,que veio fortalecer a açãodas Comunidades Eclesi-ais de Base (CEBs), nocampo da missão.

Nossa Diocese, agoracom a implantação do Sí-nodo, e tendo claro a me-todologia a ser aplicada, apartir deste momento, es-colhe como primeira di-mensão a ser trabalhadapelas comunidades paro-quiais e nas respectivasregiões pastorais, a Di-mensão Missionária,embasada num vasto sub-sídio produzido peloCOMLA -5.

Com os resultados ob-tidos nas assembléias pa-roquiais e posteriormentenas regiões, aconteceu nodia 30 de março de 1996 a1ª Sessão Sinodal, ondeforam escolhidas comoindicações gerais as se-guintes prioridades: a) En-sinar na Catequese de cri-anças, adolescentes, jo-vens e adultos a missiona-riedade da Igreja; b) evan-gelizar os que não fre-qüentam a Igreja.

À luz das reflexõeshavidas por ocasião doestudo e aprofundamentodesta Dimensão, o Sínododetermina as seguintesnormas: 1. Em cada paró-quia seja organizado o

Conselho Missionário Pa-roquial (COMIPA). 2. Es-tes, por sua vez, estejamunidos aos COMIDI -Conselho Missionário Di-ocesano, que elaborará umplanejamento anual paraatuação na Diocese. 3. Acatequese paroquial teráum peculiar acento namissionariedade, aprovei-tando e valorizando o mêsmissionário como pontoalto na formação evange-lizadora de nossas crian-ças, jovens e adultos.

Estas prioridades defi-nidas na 1ª Sessão Sino-dal, mesmo diante de tan-tas dificuldades encontra-das, têm sido uma tônicaconstante nos trabalhos deação missionária em nos-sa Diocese merecendo detodos nós, incentivos e es-tímulos para esta tarefaque Jesus confiou a suaIgreja. Esta, por sua vez, échamada a assumir ativa-mente, em todos os seusmembros, a mesma mis-são de Cristo, proclaman-do o Reino de Deus e tes-temunhando o Evangelhoem todo temo e lugar, emtodas as épocas e nações,reconhecendo a riquezaevangélica da própria mis-são evangelizadora, que éa razão de ser da Igreja.

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A formação é uma das prioridades do Apostolado

Lu Corrêa

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Lu Corrêa

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Revisar e aprovar os Es-tatutos, divulgar e promovera inserção do Movimento emoutras instâncias eclesiais esociais são alguns dos desa-fios que a nova direção doMovimento Vida Ascenden-te-Brasil pretende implemen-tar nos próximos dois anos.

Inah Soares Moreira, elei-ta a nova coordenadora du-rante o 3º Encontro Nacional,realizado no dia 19, em San-tos, lembra ainda de outrodesafio: “Em 2003, a Cam-panha da Fraternidade vai

Terceira Idade seráo tema da CF de 2003

tratar da questão do idoso.Portanto, vai ser um momen-to histórico excepcional parao nosso Movimento e deve-mos estar preparados paraapresentar uma palavra dian-te desse apelo”.

Durante o Encontro foiapresentado o relatório dasatividades do último biênio,dentre as quais destacam-se aelaboração do “Cadastro Na-cional” dos participantes -mais de 300 em oito municí-pios - e as diversas parceriascom instituições da socieda-

de civil, tais como participa-ção nos Conselhos de Idosos.

������No Encontro também foi

apresentada a nova coorde-nadora diocesana, Maria

Antonieta Lima Verde. OBispo Emérito de Santos, D.David Picão, assessor nacio-nal do Movimento, não pôdeparticipar do Encontro porcausa de sua estada em Romapara o Sínodo dos Bispos.

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������������ �����A Paróquia Pessoal da Pas-

toral da Saúde Santa Cruz rea-lizou no último dia 12 - festade N. S. Aparecida -, um diade oração pela paz mundial.

A Celebração denomina-da “Unidos a Maria, rezandopela paz mundial”, iniciou às10 da manhã, encerrando-seàs 17 horas, quando foramrecitadas 1.000 ave-marias.

Durante todo o dia, vári-os pastorais revezaram-se

em pequenos grupos, pedin-do a intercessão de NossaSenhora, neste momento tãonecessitado de paz, em quea humanidade se vê ameaça-da por tantas guerras e so-frimentos.

Capela - A Pastoral daSaúde agradece à direção eadministração do HospitalSão José, em S. Vicente, ainstalação de uma capela, nomês de setembro.

Vários grupos rezaram durante todo o dia, pedindo paz

Lu Corrêa

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������������ ��������No último dia 18, médi-

cos, diretores e funcionári-os de diversos setores doHospital São Lucas, em San-tos, celebraram a Festa deSão Lucas, Padroeiro dosMédicos.

Durante a celebração, Pe.Arcídio Favretto, da ParóquiaPessoal da Pastoral da SaúdeSanta Cruz, lembrou aos pre-sentes que o trabalho com do-entes “exige uma dose extra-

Celebração renova o compromisso com a vida

ordinária de amor. Porque,tudo que é feito aos doentes eaos sofredores é ao próprioCristo que se faz”.

Participaram também dada celebração Dr. Flávio Pi-nho e Dora Camargo, funda-dores do Hospital São Lucas,e Sérgio Paes, diretor-admi-nistrativo. E foi lembrada amemória de Arcy Martins eDráusio Canellas, tambémfundadores.

Lu Corrêa

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Nos dias 10 e 11 de novembro, a Diocese de Santos estarápromovendo o tradicional Bazar de São Martinho. A rendaserá revertida em prol das obras assistenciais da Diocese.

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4ª e Sexta, às 23h30Tema do mês:

Cristo ReiTV COM/NET - Canal11

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$�����%�� ���&!��'�(�)�!���� ����������������!No Dia Nacional da Juventude

(DNJ), comemorado no dia 28 deoutubro, a Comissão Diocesana daJuventude, em conjunto com a Pas-toral da Juventude, preparou um diade encontro e lazer para os jovensda Diocese.

O tema e as propostas de trabahodo DNJ (Políticas Públicas para aJuventude - Paz, dom de Deus, Di-reito da Juventude), veiram sendoestudados desde julho (ver e julgar)nos 50 núcleos, para que o dia 28fosse, de fato, um dia de lazer e con-fraternização.

Pela manhã, os jovens participa-ram de jogos livres. À tarde, parti-ciparam de atividades preparadaspelos organizadores, além das apre-sentações de dança e capoeira. Àtarde ainda, entidades que traba-lham com jovens puderam mostrarseu trabalho. Os jovens conheceramum pouco a Escola Profissionalizan-te Ir. Dolores, Casa da Gestante(atendimento a adolescentes) e Pro-jeto Cactos (apoio e recuperação detoxicodependentes).

O encontro foi encerrado com amissa, presidida pelo Bispo Dioce-sano, D. Jacyr Francisco Braido.Participaram também, Pe. AntonioBaldan Casal, assessor diocesano daPJ, Pe. Eduardo Gonçalo (PV) e odiácono permanente José Guerra.

Chico Surian

Lu Corrêa

Celebração renova o compromisso com a construção da paz e da justiça

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Agentes das Pastorais Soci-ais da Diocese estiveram reuni-dos no dia 27 durante o Simpó-sio O Futuro do Trabalho naBaixada Santista. O encontrofoi uma preparação para o Sim-pósio Nacional, a ser realizadonos próximos dias 14 a 17, em SãoPaulo.

Um dos principais objetivos doencontro é discutir “o que é o tra-

balho” dentro do contexto de glo-balização, e apontar caminhosmais humanos para a sustentaçãoda vida no futuro.

Que tipo de trabalho o futuro tará?

Encerrando o mês missionário,cerca de 280 crianças, de 12paróquias, estiveram partici-

pando da tarde de confraternizaçãoda Infância Missionária (IM), no úl-timo dia 28. O encontro aconteceuna Paróquia Sagrado Coração de Je-sus, em Santos. Como gesto concre-to, foram arrecadados pelas crianças600 quilos de alimentos, que serãodoados à Casa João Paulo (Santos),Obras Assistenciais Ir. Dolores eMéxico 70 (São Vicente).

Durante três horas, as criançascantaram, dançaram com as coreo-grafias apresentadas pelas comuni-dades e se confraternizaram, lem-brando sempre a missão a que sãoconvidadas a desempenhar: “Crian-ça evangelizando criança”. Uma pe-quena mostra desse empenho é dadopela adolescente Maria Cristina deMelo, de 12 anos, da Paróquia Nos-sa Senhora das Graças. Participan-do da Perseverança, Cristina acei-tou o convite da mãe, para ajudar

no trabalho com as crianças da In-fância Missionária: “Estava meioafastada da igreja, mas esse traba-lho me animou de novo”, conta, or-gulhosa.

Na celebração eucarística deencerramento, Pe. Antonio AlbertoFinotti abençoou as crianças, reno-vando o envio missionário.

Os coordenadores da IM na dio-cese estarão se reunindo ainda estemês para avaliar a caminhada de2001 e planejar o ano que vem.

A descontração garantiu o ambiente animado Coreografias apresentaram mensagens de esperança

Fotos Lu Corrêa

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Em 1945, Heladio A.Rodrigues era um dos

seminaristas que distri-buía o Santos Jornal nasruas e bondes da cidade

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Era de se ver ver comoagradavam, por um lado, oscomentários políticos muitobem jambrados de BeatrizLacerda, mãe do PadreLacerda, SJ. Por outro, o Pe.Antonio Olivieri, com sua se-ção “Impressões de um pa-gão”. Monsenhor Leite,corifeu do movimento “Mun-do Melhor” na ocasião, man-tinha sua constante colabora-ção escrita para o campo so-cial.

O Santos Jornal, saindoàs quintas-feiras e aos sá-bados, além de trazer a pro-gramação semanal de todosos cinemas com a respectivacotação moral dos espetácu-los, abriu também suas pági-nas para a colaboração inte-gral e permanente de váriosboletins paroquiais formata-dos em meia página por edi-ção, desde a Paróquia de SãoJudas Tadeu (Marapé/San-tos) às últimas paróquias doLitoral Norte e Sul.

É claro que eram outrosos tempos, mas D. Idílio eDom Walmor ensejaram demaneira diuturna uma im-prensa diocesana que não foide maneira alguma “umjornalzinho para inglês ver”.

Mais tarde, a Diocese im-portaria – importação direta– maquinário novo da Dina-marca. E essas máquinas fun-cionaram ainda bastante tem-po comercialmente antes doSantos Jornal terminar.

A Diocese, por fim, reti-rou-se da sociedade SantosJornal Ltda, que havia sidoconstituída em 1960, “paga esatisfeita”, segundo docu-mento assinado pelo Mons.Ari Ferreira Aguiar e publi-cado devidamente.����� �������� �����������

Em sua fase inicial, po-rém, o Santos Jornal foi edi-tado pela Sociedade Anôni-ma Santos Jornal S/A e es-teve, a maioria do tempo, soba batuta de Pe. Cristina, doProf. Varella e seu filho, re-dator da página de Esportes,passando posteriormente acontar com a versatilidade ea cultura de Monsenhor Be-nedito Vicente, de MonsenhorPrimo Vieira e seu irmão,João Vieira. Para não falarda colaboração do Pe. Agos-tinho Vieira, do Pe. Oscar dosSantos Júnior como seu dire-tor em 1948 e outros.

Nos primórdios de 1947-48, os seminaristas menoresde Santos eram vistos e ou-vidos nas férias, cantando evendendo nos estribos dosvetustos e saudosos bondesque hoje voltaram a circular:“Olha o Santos Jornal!Olha o Santos Jornal!...”

Sobre toda esta verdadei-ra saga da comunicação, ajornalista e mestranda ErcíliaPouças Feitosa, prepara paraser apresentada a seu tempouma investigação e pesquisafartemente ilustrada, tanto doSantos Jornal diário comodo bissemanal.

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José Guerra

Oswaldo de Agrela

Genivaldo Maciel

Arnaldo Esaú

José Pascom Rocha

José Carlos da Silva

No dia 7 de outubro, aDiocese de Santosviveu um momento

especial de sua história: dozecandidatos receberam, pelaimposição das mãos do Bis-po Diocesano, D. Jacyr Fran-cisco Braido, a Ordem do Di-aconato Permanente. A ce-lebração foi realizada no Co-légio Santista, com a presen-ça de mais de 2 mil pessoas.

A ordenação encerra umperíodo de 6 anos de forma-ção, em que os novos diáco-nos se prepararam – orien-tados pela Equipe de Forma-ção da Diocese – para de-sempenhar com total liberda-de o “ministério da Carida-de, da Palavra e da Liturgia,podendo ministrar o Batis-mo, assistir os matrimônios,levar a Eucaristia aos doen-tes e servir, onde for neces-sário”, conforme explicouPe. Caetano Rizzi, da Equi-pe de Formação.

Após os Ritos Iniciais eLiturgia da Palavra, teve iní-cio ao Rito da Ordenação.Um sacerdote da Equipe deFormação apresenta os can-didatos ao Bispo e pede quesejam aceitos como diáconospermanentes. O Bispo, então,acolhe o pedido da comuni-dade e recebe como parte doclero os candidatos, tambémchamados de eleitos.

Depois da Homilia, os can-didatos professam os propó-sitos dos eleitos, em que ma-nifestam publicamente o livredesejo de serem admitidos àOrdem do Diaconato Perma-nente. Para isso, se compro-metem a guardar e a procla-mar o mistério da fé, confor-me o Evangelho e a Tradiçãoda Igreja; a perseverarem ea progredirem no espírito deoração; e a imitarem sempre,na vida, o exemplo de Cristo,a quem estão a serviço.

������������������A declaração de obediên-

cia é outro momento impor-tante do Rito de Ordenação,já que, fazendo parte do cle-

ro, os diáconos permanentesestão diretamente ligados aoBispo. A seguir, cada candi-dato ajoelha-se diante do Bis-po. Este, impondo as mãossobre a cabeça de cada um,faz a prece de ordenação,em que pede a presença doEspírito Santo, para que osfortaleça com os sete donsda graça, para que possamexercer com fidelidade o seuministério.

Após a ordenação, é entre-gue a dalmática, a estola e osevangelhos, que são os sinaisda ação dos diáconos. Termi-nado o Reito de Ordenação, acelebração eucarística seguecom seu rito próprio.

Durante a Homilia, D. Ja-cyr lembrou queos diáconos“amparados porDeus, procedamde tal modo emseu ministérioque possais reco-nhecê-los comoverdadeiros dis-cípulos daqueleque não veiopara ser servido,mas para servir”.

Arthur de Castro

Valdeni de Jesus Antônio Tavares Rinaldo Flor

Antônio dos Santos

Manoel Simplício

Ato de prostração simboliza adesão total a Jesus Cristo

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