Post on 18-Apr-2015
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Concurso Banco do BrasilConcurso Banco do Brasil
Prof. Guilherme Soares Beltrami Anos 2012 / 2013
Londrina(PR) - Maringá(PR)Londrina(PR) - Maringá(PR)
1. Relação de causalidade. Cultura - causa e Clima – conseqüência;
2. São fenômenos intangíveis;3. Cultura se manifesta através de
arquiteturas, vestuários, comportamentos de colaboradores. Ela irá se tangibilizar através do relacionamento da empresa com seus parceiros comerciais;
4. Clima é um fenômeno temporal, refere-se aquele dado momento. Já cultura decorrente de praticas recorrentes ao longo do tempo.
O clima organizacional é de certa
forma, o reflexo da cultura da organização, ou melhor dizendo, o reflexo dos efeitos dessa cultura na organização como um todo.
“Os objetivos da Administração de Recursos Humanos são:...criar, manter, desenvolver um contingente de recursos humanos, com habilidade e motivação para
realizar os objetivos da organização;...”Chiavenato
“A administração de pessoal procura conciliar os interesses complementares da empresa (eficiência, produtividade,
lucro, continuidade no negócio) com os interesses individuais (realização pessoal, possibilidade de
desenvolvimento, participação, aceitação, bem-estar pessoal).”
Monteiro Lopes
“ O clima é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação
a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de gestão,
missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e
identificação com a empresa.”
Roberto Coda, professor da FEA USP
“Clima e cultura são tópicos complementares. Clima refere-se aos modos pelos quais as organizações
indicam aos seus participantes o que é considerado importante para a eficácia
organizacional.”
Benjamim Schneider, consultor norte-americano.
“Clima significa um conjunto de valores ou atitudes que afetam a maneira pela qual as pessoas se relacionam uma com as outras,
tais como : sinceridade, padrões de autoridade, relações sociais, etc.”
Warren G. Bennis, consultor americano.
“Clima organizacional é o reflexo do estado de ânimo ou do grau de satisfação dos
funcionários de uma empresa, num dado momento.”
Ricardo Silveira Luz
“ Clima Organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera
psicológica e característica que existe em cada organização. O clima
organizacional é o ambiente humano dentro do qual as pessoas de uma
organização fazem os seus trabalho. Constitui a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da
empresa e que influencia o seu comportamento.”
Idalberto Chiavenato
Contato direto dos gestores com seus subordinados;
Entrevista de desligamento; Ombudsman – papel relativamente novo
nas organizações = Ouvidor = Ouvidoria; Programa de Sugestões; Reuniões de equipes ; Linha direta com o presidente ou diretor de
RH; Café da manhã com
presidente/diretores/gerentes; Pesquisa de clima organizacional ( deve ser
realizada anualmente ou a cada 02 anos).
TurnoverAbsenteísmoAvaliações de desempenhoProgramas de sugestõesPichações no banheiroGrevesConflitos interpessoais e interdepartamentaisDesperdício de materialReclamações no serviço de medicina
O sentimento que os sucessos do passado garante o sucesso do futuroDesequilíbrio na valorização das competências técnicas em detrimento das competências emocionais e de gestãoFalta de foco nos resultados da empresa, gestão focada nos interesse setoriais ou pessoais, falta de visão sistêmicaFalta de transparência nas comunicaçõesFalta de comprometimento com os valores da empresaFalta de coerência entre o discurso e a ação
MODELOS DE GESTÃO DE CLIMA EXISTENTES NAS EMPRESAS
Gestão por Stress
Foco: ResultadoEstratégia: Resultado a Qualquer custoClima: Stress
Gestão Inteligente
Foco: Resultado e PessoasEstratégia: ProsperarClima: Vitória
Gestão do Caos
Foco: DesconhecidoEstratégia: RecuperarClima: Batalha
Gestão Afetiva
Foco: PessoasEstratégia: evitar conflitosClima: Amizade
Resultado
/
Desempenho
Clima Organizacional-
-
+
+
Pesquisa de Clima Organizacional?
NÃO É:
Ferramenta de caça as bruxas;
Sistema de avaliação dedesempenho;
Indicação para premiação.
É:
Ferramenta de gestão organizacional;
Identificador de vulnerabilidades no modelo de gestãode pessoas.
Importante que assim que se obterem dados a partir da coleta de dados, seja feito um plano de ação específica ás necessidades levantadas que esteja relacionado com o planejamento estratégico da organização. As ações de forma geram nos auxiliar a:
Potencializar os pontos fortes da empresa;
Planejar programa de desenvolvimento;
Trabalhar a integração da equipe Desenvolver lideranças entre outras
ações mais globais.
Realizar medidas de climas esporádicas (reuniões com os colaboradores individualmente ou em grupo)
Promover celebração de resultados Realizar ações de integração para os novos
membros da equipe Se possível, desenvolver atividades de trabalhos
comuns entre as diversas equipes Criar grupos de trabalho para que possam
sugerir/modificar/implementar ações de melhoria no clima da Empresa
Atuar como responsável pela administração do clima de sua área
O conceito “Ética Aplicada” surgiu nos anos 60 do séc. XX, por analogia com outras disciplinas,como a física aplicada, a sociologia aplicada, etc. e pretendeu,sobretudo, dar uma resposta às incertezas relativamente ao futuro das próximas gerações humanas provocadas pelo desenvolvimento tecno-científico.
Os desastres ecológicos, a manipulação genética, a energia nuclear, etc., criaram preocupações relativamente à perversão das características únicas e essenciais do homem e relativamente aos efeitos remotos, cumulativos e irreversíveis da intervenção tecnológica sobre a natureza.
Além disso, depois da queda do muro de Berlim(1989), acelera-se o fenômeno da globalização, com os novos problemas econômicos, políticos, sociais e culturais.
Mudou a natureza do capital: apareceram os fluxos financeiros internacionais, com as multinacionais.
Mudou a natureza do trabalho-antes, os fatores de produção eram três: o Trabalho, o Capital e a Terra; hoje, a produção tornou-se mais intensiva no conhecimento. O saber constitui um fator de diferenciação no trabalho. O que vale é o trabalho qualificado e criativo. Mudou o papel do Estado.
Com a globalização, o Estado tem de saber conciliar o nacional e o internacional e criar condições estruturais de competitividade em escala global.
O ser humano, diferentemente dos animais, segue regras, princípios, valores e normas.
Podemos definir, então, a moral como esse conjunto de valores que rege a vida dos indivíduos em sociedade. Não há sociedade humana sem algum tipo de preceito que orienta a vida das pessoas.
A ética, quase sempre, é confundida com a moral. A palavra ética vem do grego (ethos) e significa costumes.
A palavra moral vem do latim ("mores", "morus") e tem o sentido de costumes também. A ética é a morada do homem. Ela nos tira do estado de natureza bruto e nos dar um verniz de cultura.
Percebe-se que ambas têm raízes comuns. De um ponto de vista prático, podemos até usá-las com o mesmo significado, todavia, filosoficamente, a ética serve para designar a parte da Filosofia que faz uma reflexão teórica a respeito dos fundamentos da moral.
Ela é também chamada de Filosofia moral. Ela busca refletir e teorizar sobre o que é o "certo e o errado"; o que é o"justo e injusto"; o que é "permitido e proibido".
◦A Constituição Federal é o cerne de todo o ordenamento jurídico
◦Estrutura-se enquanto um sistema normativo formado por princípios e normas jurídicas
◦Os princípios estão no vértice da pirâmide e as demais normas jurídicas conformam-se a eles
◦Para fins didáticos podemos reunir os princípios constitucionais que informam a administração pública em dois grupos
• Os especificados no Artigo 37 da C.F.
• Os explícitos ou implícitos em outros artigos da C.F, reconhecidos pela jurisprudência e realçados pela doutrina
Por uma feliz coincidência as iniciais das palavras que denominam os princípios especificados no artigo 37 da Constituição Federal formam o vocábulo mnemônico LIMPE que lembra limpeza, portanto transparência:
Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência
O princípio da legalidade está na base do Estado de Direito
Entre os particulares vige o princípio da autonomia da vontade, segundo o qual o que não for proibido por lei é permitido
Para o administrador público isso não basta, ele deve agir sob o império das leis
Só pode fazer o que a lei lhe autoriza
A Administração Pública deve atuar sem que a figura do administrador seja identificada
A administração não se dispõe à promoção pessoal, já que o administrador atua em nome do interesse público
Também os seus atos não podem privilegiar pessoas específicas
Devem ser dirigidos a todos, indistintamente
Legalidade + Finalidade = MoralidadeLegalidade + Finalidade = Moralidade
Ética da conduta administrativaÉtica da conduta administrativa A moralidade da Administração Pública não se A moralidade da Administração Pública não se
limita à distinção entre o bem e o mal, devendo limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. bem comum.
O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativoconsolidar a moralidade do ato administrativo
Gerenciamento público deve ser às claras, transparente
Tal publicidade permitirá à população controlar e fiscalizar a administração
É imprescindível, portanto, para que se exerça o controle social
Publicidade não pode ser confundida com propaganda pessoal
Trata-se do dever da boa gestão administrativa
O dever de aplicar a melhor solução legal e ética, mais efetiva à realização da finalidade administrativa
É a utilização dos meios adequados para a obtenção de resultados de interesse público
Busca de maior eficácia possível às ações do Estado
O Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o interesse privado é princípio geral de direito, inerente a qualquer sociedade organizada.
É a própria condição de sua existência, uma vez que todo poder emana do povo e, por evidente, em seu nome e benefício será exercido
O interesse público expressa o bem comum, o bem-estar de uma coletividade
Além de ater-se à letra da lei, o administrador deve considerar o objetivo que gerou sua criação
Deve buscar o resultado prático, eficiente, compatível com as reais necessidades e aspirações da sociedade (interesse público)
Diz a Constituição que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (Art. 5º)
Logo, o administrador não pode tratar de forma desigual situações iguais no campo dos direitos e das obrigações
Tratamento igual para situações iguais e desigual para situações desiguais
É um princípio que está bastante relacionado à moralidade administrativa
O administrador não pode adotar comportamento astucioso, impregnado de malícia para confundir ou dificultar o exercício de direitos
Para todos os atos dos agentes públicos têm que haver um motivo explicável, um fundamento de fato e de direito
O princípio da motivação é a própria explicação dos pressupostos e dos fundamentos que embasam as decisões do agente público
As competências administrativas devem ser ponderadas (motivos razoáveis) e exercidas de forma compatível com a extensão e intensidade (proporcionais) exigidas para cumprimento da finalidade de interesse público