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BPM Beyond Process Modelling
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BPM Beyond Process Modelling
Introduo
1.1.Contextualizao
A partir dos anos 90 as empresas passaram a estruturar-se atravs da
gesto por processos, buscando uma maior integrao e eficincia de
suas operaes. A gesto por processos est calcada em modelos de
processos e notaes de processos. O primeiro representa a um conjunto
de atividades que expressa um processo na empresa e o segundo seria a
regra para a representao dessas das atividades no processo. Assim
sendo, algumas empresas comearam a enxergar essa iniciativa de
gesto por processo com uma boa oportunidade de mercado e
comearam a prestar servios em Business Process Management e
softwares, criando seus prprios padres de modelagem. Em
conseqncia disso, o mercado passou a apresentar uma srie de
notaes para modelagem, mas que representavam um grande problema
para as organizaes, j que no apresentavam uma linguagem comum
na modelagem de seus processos. Este fato acabava por criar uma srie
de rudos ao tentar integrar processos modelados em linguagens
diferentes, j que notaes diferentes dificultam a comparabilidade entre
processos, alm de inibir a utilizao de modelos de referencia e
benchmarking na melhoria dos processos.
O interesse atual na abordagem de notaes e modelagem de processos
fez com que inmeras expectativas surgissem no mercado. Quer se trate
de Business Process Reengineering (BPR), Business Process Management
(BPM), Activity Based Costing (ABC), ou Business Activity Monitoring
(BAM), a notao de processos e a sua modelagem participam cada uma
destas abordagens. A chegada de padres de modelagem j est
resultando na racionalizao de processos, criando uma base de
conhecimentos que pode ser partilhada pelosplayers no mercado.
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Dado esse cenrio, comearam a surgir alguns grupos na tentativa de
unificar as notaes existentes. Em junho de 2005 foi criado o Business
Modeling & Integration (BMI), Domain Task Force (DTF), atravs da fuso
entre o Business Process Management Initiative (BPMI.org) e o ObjectManagement Group (OMG). Com essa unio, alguns padres de
modelagem foram criados, sendo o Business Process Management
Notation (BPMN) um dos mais importantes.
1.2.Definies
Abaixo seguem algumas definies que sero utilizadas no decorrer desse
wiki.
Tabela 1 Definies (FONTE: ELO Group)
Conceito Definio Exemplo
Business
Process
Modeling(BPM)
BPM uma abordagem utilizada para identificar,desenhar, documentar, mensurar, monitorar econtrolar tanto processo de negciosautomatizados quanto no-automatizados com o
objetivo de alcanar resultados que estejamalinhados com as metas estratgicas daorganizao. ABPMP CBOK
No aplicvel
Modelo
Um modelo pode ser entendido como umarepresentao explcita e externa de parte darealidade vista por pessoas que desejam usar omodelo para: entender, mudar, gerenciar econtrolar esta parte da realidade de algumaforma. Pidd (1999).
Desenho com a representaode uma rede hidrulica de uma
casa
Modelo deProcesso
Modelo de processo um conjunto de atividadesenvolvidas na criao de representaes de umprocesso novo ou de um j existente. ABPMPCBOK
Passo-a-passo de como secozinha um arroz.
Notaode
modelode
processos
Conjunto de sinais com que se faz essarepresentao ou designao. DicionrioMichaellis BPMN, UML, IDEF
A figura a seguir exemplifica as definies apresentadas anteriormente:
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Figura 1 Princpio da modelagem de processo (FONTE: ELO Group)
1.3.Motivaes e Benefcios Esperados
Segundo Vernadat apudChaulhoub (2004), a modelagem de processos
de negcios apresenta os seguintes benefcios e motivaes:
Representar como so realizadas as atividades dentro da empresa,
possibilitando um melhor entendimento de como ela funciona;
Armazenar conhecimentos adquiridos e know-how organizacional
para uma possvel reutilizao no futuro;
Racionalizar e assegurar os fluxos de informao;
Projetar/reprojetar e detalhar uma parte da empresa, contemplando
aspectos funcionais, comportamentais, informacionais,
organizacionais ou estruturais;
Analisar diferentes aspectos da empresa (anlise econmica,
organizacional etc.);
Possibilitar a realizao de simulaes;
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Tomar melhores decises em relao organizao e s operaes
empresariais;
Controlar, coordenar ou monitorar os processos empresariais.
Segundo Rashid M. Khan, em seu artigo WhatStandards Really Matter
For BPM, a modelagem e notao de processos podem trazer alguns
benefcios para a organizao, como por exemplo:
Promover o padro de terminologias e definies dos processos de
negcio. Isso acelera o entendimento dos processos, maximizando
a sua compreenso e a capacidade de resposta rpida snecessidades dos clientes;
A utilizao de uma linguagem padro e amplamente utilizada pelo
mercado permite s empresas desenvolver, manter e atualizar seus
processos de forma mais simples e rpida;
Capacidade de integrao entre processos de negcios que estejam
modelados na mesma linguagem. Caso haja processos que estejam
modelados em notaes diferentes, a interao entre eles pode ser
prejudicada;
Outro grande benefcio da padronizao de uma linguagem a
facilidade que as empresas tm de migrar de uma notao baseada
em BPM para a outra. Se h uma insatisfao com algum tipo de
linguagem especfica, a organizao pode adequar-se a outra que
segue o mesmo padro em BPM.
Ao facilitar a compreenso e auxiliar a navegao entre sistemas
em BPM, este padro ir reduzir os custos de realizao dos
processos e, assim, trazer vantagens para o consumidor final;
Algumas linguagens em BPM tm uma forte base matemtica
envolvida em sua estrutura. Assim, notaes baseadas em clculos,
como o BPEL estruturado sobre o Pi Calculus, minimiza as chances
de erros se comparado a linguagens que no apresentam esseembasamento.
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Reviso Terica sobre Modelagem de Processos
Abaixo seguem algumas opinies de principais autores sobre modelagem
de processos.
2.1.) ABPMP BPM CBOK e a Viso de Modelagem de Processos
O objetivo da modelagem de processos criar uma representao de um
processo, descrito de maneira precisa, das atividades que esto sendo
executadas na organizao. No entanto, um modelo nem sempre ser
uma representao integral e completa do processo real, masfreqentemente focar na representao das principais atividades.
Portanto, deve-se ter ateno em at que ponto um simples diagrama
ser suficiente para representar um determinado processo.
Modelos de processos tm muitas vantagens na gesto de operaes
empresariais, tais como a melhoria da comunicao atravs da criao de
uma representao visvel e o estabelecimento de uma perspectiva
comum e compartilhada, facilitando a compreenso do leitor. Na gesto
de processo de negcios, os modelos so os meios pelos quais as
organizaes gerenciam seus processos, analisando a suaperformance e
definindo mudanas. Eles expressam o foco do negocio da organizao e
especificam os recursos que permitem a efetiva operao do negcio:
pessoas, informaes, equipamentos, automao, finanas, energia etc.
Alguns dos motivos mais comuns para a criao de modelos de processo
so os seguintes:
Documentar claramente um processo existente;
Ajudar nos treinamentos atravs das atribuies de cada ator
presentes nos processos;
Usar como uma avaliao das normas e cumprimento das
obrigaes;
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Compreender o comportamento do processo sob a ao de
diferentes cargas ou sob alguma mudana antecipada;
Servir de base para anlise na identificao de oportunidades para
melhoria;Suportar o design de um novo processo ou uma nova abordagem
para um processo j existente;
Fornecer uma base para a comunicao e discusso organizacional;
Descrever requisitos para uma nova operao da empresa.
2.2) Paul Harmon e a Viso de Modelagem de Processos
O objetivo da modelagem de processos simplificar, destacar, clarificar e
comunicar.
O autor no destaca uma notao especfica para a modelagem de um
processo, justificando que se deve escolher um determinado padro de
notao que deixe as idias mais claras possveis para o leitor,
ressaltando que qualquer notao de difcil compreenso e muito
complexa contraproducente.Ao mesmo tempo, importante permitir
que qualquer pessoa da organizao consiga compreender os diagramas
de processos de forma clara e, para tal, faz-se necessrio focar num
mesmo conjunto de convenes. Acredita-se que a essncia central dos
elementos que a notao BPMN disponibiliza hoje o que h de melhor.
Por outro lado, quando encontrada alguma situao que no
facilmente expressada pelo BPMN, s vezes as pessoas se sentem livrespara ampliar informalmente o BPMN para ter certeza de que um
determinado ponto de vista foi expresso da forma mais clara possvel.
2.3) ROSEMANN e PIDD e o Principio de Modelagem
Muitos autores tm discutido sobre a viso dos princpios de modelagem.
Neste mbito, alguns confirmam que os princpios de modelagem soessenciais para a criao de modelos robustos.
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H uma grande dificuldade na modelagem de processos de negcios e isto
se d pelo fato das pessoas terem percepes diferentes para o mesmo
problema. Para minimizar essas divergncias, busca-se modelar
processos simples, que no incluem a complexidade da realidade.
Abaixo segue a viso de dois autores sobre o principio de modelagem.
Viso de ROSEMANN
1. Aderncia: norteia quanto proximidade que se est da realidade
modelada. Tcnicas de levantamento e validao de modelos de
processos so aplicadas para aumentar a aderncia e compatibilizar
as diferentes percepes acerca de como o processo realmente .
2. Relevncia ou suficincia: todo objeto representado em um
modelo deve ter um propsito, ou seja, um modelo s deve conter
informaes relevantes. Por isso, a definio do que ou no
relevante deve ser cautelosa.
3. Custo/benefcio: este princpio visa analisar a quantidade
necessria para criar o Modelo versus Utilidade do modelo versusTempo de uso do modelo.
4. Clareza: este princpio um dos mais importantes, pois se
relaciona capacidade de ser entendido e usado pelos usurios.
5. Comparabilidade: para que os processos sejam comparveis
preciso aplicar os mesmos mtodos a todos, corrigindo e
uniformizando a nomenclatura e os nveis de detalhamento para
que fiquem homogneos.6. Estruturao sistemtica: este princpio est ligado capacidade
de integrar modelos representando diversos aspectos da realidade
e, nesse sentido, capacidade desses modelos de se conectarem
metodologicamente.
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Viso de PIDD
1. Modele simples, pense complicado;
2. Seja parcimonioso, comece pequeno e v adicionando;
3. Divida e conquiste, evite megamodelos;
4. Use metforas, analogias e similaridades;
5. No se apaixone por dados;
6. A construo do modelo deve ser esclarecedora.
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Notaes de modelagem: BPMN
4.1 Apresentao
O Business Process Modeling Notation (BPMN) uma representao
grfica especificada para processos de negcio de workflow. Elaborado
pela Business Process Management Initiative (BMPI.org), teve a sua
primeira verso publicada em novembro de 2002. Desde 2005 esta
notao de modelagem atualizada pela Object Management Group
(OMG), , aps a fuso desta com a BPMI. Em seguida foi lanada a
verso 1.1 sobre a notao, mas, dada a necessidade de atualizao ealgumas pequenas alteraes, foi publicada a verso 1.2. Atualmente est
sendo produzida a verso 2.0, que vai apresentar grandes mudanas em
seu escopo original, objetivando uma maior coerncia para essa notao.
Aps a sua publicao, o BPMN emergiu como o principal padro de
modelagem utilizado pelos especialistas no tema. Alm disso, pesquisas
feitas revelam que as organizaes apresentam um interesse especialsobre esse padro de modelagem. Utilizado para comunicar uma
variedade de informaes para uma ampla variedade de telespectadores,
o BPMN projetado para cobrir vrios tipos de modelagem, permitindo a
criao de processos de ponta ponta da cadeia. A sua estrutura de
elementos permite ao leitor a fcil distino entre as sees de um
diagrama BPMN.
O BPMN apia os conceitos de modelagem que so aplicveis aos
processos de negcio. Isto significa que outros tipos de modelagens feitas
por organizaes sem o foco em negcio fogem ao escopo de atuao
desta representao. Abaixo seguem alguns exemplos de modelos que
no esto no escopo de atuao do BPMN:
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Estruturas organizacionais e recursos;
Modelos de funes de departamentos;
Modelos de dados e informaes;
Modelos de estratgia empresarial;
Modelos regras de negcios.
4.2 Viso geral de BPMN
Hoje existem trs modelos bsicos para a modelagem no padro BPMN:
1. Processos privados de negcios (interno);
2. Processos abstratos (pblico);
3. Processos colaborativos (global).
Abaixo os modelos bsicos para modelagem BPMN so detalhados.
Processos Privados de Negcios (interno)
Os processos privados de negcios referem-se a uma organizao
especfica e so do tipo de processos que tm sido chamados de workflow
ou processos BPM. Ao modelar esse tipo de processos, sero utilizadas
raias de executores ou suporte e nelas representado um determinado
fluxo de atividades. O fluxo de atividades est contido em apenas uma
nica raia, mas quando se trata de fluxo de informao, passa-se a
permitir a travessia entre raias, de forma a demonstrar as iteraes
existentes entre processos privados de negcio distintos.
Figura 2 Exemplo de Processos privados de negcio
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Processos Abstratos (pblico)
Os processos abstratos representam a interao entre os processos
internos da organizao e um processo ou participante externo a essa
organizao. Somente as atividades que so utilizadas na comunicaocom o exterior do processo do negocio esto inclusos nesse tipo de
modelo bsico.Todos os outros processos internos no so mostrados nos
processos abstratos. Assim, os processos abstratos mostram para o
mundo exterior a seqncia de mensagens que so necessrias na
interao com outro processo ou participante externo. Alm disso, eles
podem ser representados dentro de uma raia de executores ou suporte e
modelados dentro de um nico diagrama BPMN para mostrar o fluxo de
mensagem com outras entidades. Caso o processo abstrato esteja dentro
de um processo privado de negocio eles podem ser representados em um
mesmo diagrama.
Figura 3 Exemplo de Processos Abstratos
Processos Colaborativos (global)
O processo de colaborao se refere interao entre duas ou mais
entidades de negocio. Essa interao definida como uma seqncia de
atividades que representa as trocas de mensagem entre os envolvidos.
Um nico processo de colaborao pode ser mapeado em vrias
linguagens, como ebXML, BPSS, RosettaNet. Esse modelo pode ser
realizado em um ou mais processos, indicando os locais onde h
comunicao entre eles. No caso de ser em um nico modelo, cada raia
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de executor ou suporte representa cada um dos participantes. Assim
sendo, se estivermos tratando de um processo privado e que esteja sendo
modelado no mesmo diagrama BPMN, devem-se associar as atividades
que so comuns a ambos os processos.
Figura 4 Exemplo de Processos Colaborativos
Tipos de Diagramas de BPMN
Dentro e entre cada um desses modelos de processos de BPMN, muitos
outros tipos de diagramas podem estar sendo criados. A seguir esto os
tipos de processos de negcio que pode ser modelado com BPMN (aqueles
com asterisco no podem ser mapeados para uma linguagem executvel).
Processo privado de atividade de alto nvel (repartio no-
funcional) *
Processo de negcio privado detalhado
o AS-IS ou processo de negcio antigo *
o TO-BE ou processos de negcios novos
Detalhamento dos processos de negcios privados com interaes
com um ou mais entidades externas (ou processos "caixa preta")
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Duas ou mais interaes de processos de negcio privados
detalhados
Detalhamento do relacionamento de processos de negcios privados
com processos abstratos
Detalhamento do relacionamento de processo de negcios privados
com processos colaborativos
Dois ou mais processos abstratos *
Relacionamento de processos abstratos com processos
colaborativos*
Processo colaborativo apenas (por exemplo, ebXML BPSS ou
RosettaNet)*
Abaixo segue um modelo de processo com a notao BPMN:
Figura 5 Exemplo de Modelagem em BMPN
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Principais objetos da notao BPMN:
Tabela 2 Principais objetos da notao BPMN (FONTE: Stephen A. White)
Elemento Descrio Notao
Evento
Um evento o que acontece durante a
execuo do processo. Esses eventos
afetam o fluxo do processo e geralmente tem
uma causa (gatilho) ou um impacto
(resultado). Existem trs tipos de eventos,
baseados quando eles afetam o fluxo. So
eles: incio, intermedirio e finalstico.
Atividade
A atividade um termo genrico que
representa o trabalho que a empresa
executa. Os tipos de atividades que so
parte do modelo de processos so:
processos, sub-processos, e tarefas. Tarefas
e sub-processos tem a forma de retngulos
com as pontas arredondadas. Os processos
so modelados dentro de raias.
Gateway
O Gateway usado para controlar as
divergncias e convergncias da seqncia
do fluxo. Desse modo, esse elementodetermina a ramificao no processo, fuso,
e a juno de trilhos diferentes do fluxo.
Seqncia do fluxo
A seqncia do fluxo usada para
demonstrar a ordem de como as atividades
sero executadas no fluxo do processo.
Mensagem do fluxo
A mensagem do fluxo usada para mostrar
o fluxo de mensagens presentes entre dois
participantes do processo que a envia e a
recebe. Em BPMN, duas raias distintas
representam participantes diferentes do
processo.
Associao
Uma associao usada para associar
informaes aos objetos do fluxo. Textos e
diagramas podem ser associados a tais
objetos.
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Raias
Uma raia representa um participante do
processo, podendo ser representado por
uma raia de piscina atravs de uma
representao grfica que contm um
conjunto de atividades que podem
apresentar relao com outras raias,geralmente em um contexto de B2B.
Lane
A Lane uma subpartio pertencente a
uma determinada raia do fluxo e se estende
por todo o comprimento da raia, tanto
verticalmente quanto horizontalmente. Lanes
so usadas para organizar e categorizar
atividades.
Objeto de dados
Os objetos de dados so considerados
artefatos j que no apresentam nenhumefeito direto sobre a seqncia ou sobre as
mensagens do fluxo, mas ele prove algumas
informaes de como as atividades so
executadas.
Grupo (caixa em volta de um
conjunto de objetos em uma
mesma categoria)
um grupo de atividades que pertence a
uma mesma categoria. Esse agrupamento
no afeta a seqncia do fluxo ou as suas
atividades. O nome da categoria aparece no
diagrama como o rtulo do grupo. Categorias
podem ser utilizadas para a documentao
ou anlise de efeitos. Grupos so formadoscom o objetivo de destacar visualmente
categorias de objetos no fluxo
Anotaes em texto
Anotaes em texto um mecanismo
utilizado pelo modelador com o objetivo de
prover informaes adicionais ao leitor do
diagrama em BPMN.
4.3 Consideraes finais
O grande sucesso do BPMN est calcado em trs pilares. O primeiro o
fato de ser uma linguagem de fcil compreenso a todos os envolvidos
com processos. Assim, tanto usurio de negcios quanto profissionais de
TI conseguem facilmente ler um processo em BPMN. Assim, o BPMN se
torna uma linguagem comum entre a maioria dos departamentos da
empresa, aumentando a integrao entre as mesmas.
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O segundo est no fato do BPMN apresentar uma serie de recursos que
torna possvel a modelagem de processos simples at os mais complexos.
Esses recursos so opcionais, mas, se utilizados, permitem a modelagem
em um nvel bastante refinado, agregando vrias informaes tcnicas epermitindo o mapeamento automtico para padres de execuo de
processos, como o BPEL.
Por fim, o terceiro pilar do sucesso desta notao de modelagem est
calcado em uma slida fundamentao matemtica. Construdo baseado
no conceito do Pi-Calculus, uma derivao do Clculo de Processos para a
representao de processos dinmicos e mveis, o que permitiu uma
grande solidez em seu conceito e aceitao no mercado.
Outra questo relevante o fato do BPMN ter a capacidade de detalhar
diversos modelos em seqncia. No entanto, deve-se ter cuidado, pois,
quanto mais subprocessos combinados, como, por exemplo, trs ou mais
subprocessos trocando informaes entre si, mais se dificulta a leitura do
seu diagrama e, por conseqncia, a sua compreenso. Recomenda-se
que se tenha bastante cuidado a fim de facilitar a leitura do processo.
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IDEF
As informaes abaixo esto fortemente baseadas no site www.idef.com e
o artigo Integration Definition For Function Modeling (IDEF), do National
Institute of Standards and Technology.
5.1 Apresentao
O IDEF (Integration DEFinition) um padro de modelagem para
softwares. Ele tem uma abrangncia de utilizao para a modelagem de
simulao, informaes, anlise orientao ao objeto e design eaquisio de conhecimento. Teve a sua criao iniciada na dcada de 70,
e foi finalizado durante os anos 80. O IDEF surgiu a partir do padro de
modelagem ICAM (Integrated Computer-Aided Manufacturing), criado
pelas foras armadas norte americanas.
Apresenta uma estratgia abrangente que permite a representao
empresarial e organizacional de forma integrada e, por isso, tem se
transformado em um dos principais padres. Ele dividido em algunsmtodos de modelagem, conforme a Figura 6.
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Figura 6 Mtodos IDEF (FONTE: Mayer, 1995 Apud Paim, 2002)
Abaixo est descrio de alguns desses mtodos:
IDEF Modelagem funcional;
IDEF1 Modelagem de informaes;
IDEF2 Modelagem para simulao;
IDEF3 Modelagem para a descrio e captura de processos;
IDEF4 Modelagem orientada por objetos;
IDEF5 Modelagem para a descrio de ontologia;IDEF6 Modelagem para a racionalizao de descries;
IDEF7 Modelagem para a auditoria de sistemas de informao;
IDEF8 Modelagem de projetos de sistemas com interao humana;
IDEF9 Modelagem para identificao de restries nos processos;
IDEF10 Modelagem de artefatos de informao;
IDEF12 Modelagem para projeto organizacional;
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Conforme analisado acima, o IDEF apresenta algumas notaes voltadas
para a modelagem de processos. As descries abaixo sero focadas no
IDEF e IDEF3.
5.2 IDEF Modelagem funcional
Criado a partir de uma linguagem grfica bem estabelecida, o Structured
Analysis and Design Technique (SADT), o IDEF um mtodo concebido
para a modelagem de decises, aes e atividades de uma organizao
ou sistema. Essa notao foi encomendada pelas Foras Areas dos
Estados Unidos para exercer a funo de desenvolver um mtodo de
modelagem e de comunicao das funcionalidades de um sistema.
Efetivamente os modelos IDEF ajudam a organizar as anlises dos
consumidores. Esse padro de modelagem til para estabelecer o
escopo de anlise, especialmente em anlises funcionais. Como uma
ferramenta de comunicao, o IDEF auxilia o modelador a identificar
quais as funes so realizadas, o que necessrio para as realizaes de
algumas funes, o que um sistema atual faz de correto e o que osistema faz de errado. Assim, os modelos IDEF so freqentemente
criados como uma das primeiras tarefas do desenvolvimento de um
sistema.
O mtodo IDEF tem um conceito bsico que enderea cada necessidade
discutida anteriormente. O Conceito bsico do IDEF so os seguintes,
conforme abaixo.
Clula de Modelagem de Representao Grfica
A representao grfica da "caixa e seta" de um diagrama do IDEF
funciona como uma caixa e as suas interfaces ou de suas funes como
setas entrando ou saindo da caixa. Para expressar as funes, caixas
operam simultaneamente com outras caixas, como interfaces, atravs de
setas indicando quando e como as operaes so desencadeadas e
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controladas. A base de sintaxe para o modelo IDEF mostrada na figura
abaixo.
Figura 7 Esquema do modelo IDEF
Objetivos e Aplicao
Os principais objetivos desse padro de modelagem so:
a. Prover recursos para uma completa e consistente modelagem de
funes (atividades, aes, processos, operaes) requeridas por
um sistema ou empresa, e as funes de relacionamento e dados
(informao ou objetos) que suportam a integrao entre estas
funes.
b. Prover uma tcnica de modelagem que seja independente dosmtodos ou ferramentas do Computer-Aided Software Engineering
(CASE), mas que possa ser usado em conjunto com essas
ferramentas e mtodos;
c. Prover a tcnica de modelagem que tenham as seguintes
caractersticas:
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a. Genrica (para anlise de sistemas com diferentes propsitos,
escopo e complexidade);
b. Precisa e rigorosa (para produzir corretamente modelos
utilizveis);
c. Concisa (para facilitar a compreenso, comunicao, consenso
e validao)
d. Conceitual (para a representao dos requerimentos das
funes fsicas ou de implementaes organizacionais);
e. Flexvel (para suportar as vrias fases do ciclo de vida de um
projeto).
A utilizao desse padro de modelagem fortemente recomendada em
projetos que:
a. Requerem tcnicas de modelagem para a anlise, desenvolvimento,
re-engenharia, integrao ou aquisio de informaes de sistemas;
b. Incorporam sistemas ou tcnicas de modelagem empresarial para
anlises de processos de negcio ou metodologia de software de
engenharia.
As especificaes desse padro de modelagem so aplicveis quando
sistemas ou tcnicas de modelagem empresarial so aplicados aos
seguintes itens:
a. Projetos que necessitem o IDEF como tcnica de modelagem;
b. Desenvolvimento de ferramentas para softwares automatizados
para a implementao da tcnica de modelagem IDEF.
As especificaes desse padro no so aplicveis aos projetos que
necessitam de tcnicas de modelagem funcionais.
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Pontos fortes e fracos do IDEF
A principal fora do IDEF baseia-se no fato de ter sido comprovada a sua
eficincia no detalhamento das atividades de um sistema. As atividades
podem ser descritas por suas entradas, sadas, controles e mecanismos.Alm disso, as descries das atividades de um sistema podem ser
facilmente refinadas em maior detalhe at o quanto for necessria para a
tomada de deciso. Com isso, um dos problemas observados nessa
notao o fato de ser, s vezes, to conciso que apenas o
desenvolvedor ou algum que participou da modelagem tenha a completa
compreenso do modelo.
A natureza hierrquica do IDEF favorece a construo de modelos (AS-
IS) que tenham uma representao e interpretao top-down, mas que se
baseiam na anlise de processo bottom-up. De forma geral, o modelador
deve agrupar atividades intimamente relacionadas ou at com
funcionalidades similares. Atravs desse processo de agrupamento, a
hierarquia surge. Caso se esteja tratando de uma organizao que est
comeando a construir a sua hierarquia, geralmente chamada de
modelagem TO-BE, a construo top-down mais indicada. Assim,
constri-se a idia mais macro e depois se passa aos nveis mais
detalhados. Quando se fala de uma organizao que j apresenta uma
arquitetura consolidada, geralmente chamada de modelagem AS-IS,
observa-se que as atividades podem ser descritas para, em seguida,
serem combinadas em um nvel mais agregado. Este processo continua
at que se chegue ao nvel mais desejvel de agregao.
Um problema com IDEF a tendncia de esses modelos serem
interpretados como uma representao de atividades em seqncia.
Apesar do IDEF no ser utilizado para a modelagem de atividades em
seqncia, fcil faz-la. As atividades podem ser colocadas em uma
seqncia da esquerda para a direita dentro de uma ordem e conectada
com os fluxos. natural ordenar as atividades da esquerda para a direita,
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pois o outputde uma determinada atividade tambm utilizado como o
inputpara outra, deixando as conexes entre as atividades um conceito
bem claro. Assim, mesmo sem inteno, o raciocnio de seqenciamento
de atividade pode ser embutido no modelo IDEF. Nos casos em que oseqenciamento de atividades no includo no modelo, os leitores
tendem a acrescentar esse tipo de interpretao. Esta situao anmala
poderia ser considerada um ponto fraco da IDEF. No entanto, para
corrigi-la iria resultar na corrupo dos princpios bsicos sobre os quais
se assenta IDEF e, conseqentemente, perderia a eficcia comprovada
do mtodo.
Abaixo segue uma estrutura do diagrama do IDEF:
Figura 8 Estrutura do diagrama do IDEF (FONTE: Integration Definition For Function Modeling (IDEF))
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5.3 IDEF3 Modelagem para a descrio e captura de processos
O IDEF3, Mtodo de Captura de Descrio de Processo, prov um
mecanismo para o armazenamento e documentao de processos. O
IDEF3 captura a relao dos precedentes e das casualidades entre as
situaes e eventos em uma forma natural ao domnio dos especialistas,
provendo um mtodo estruturado para expressar o conhecimento de um
sistema, processo, ou trabalhos de uma organizao. O IDEF3 pemite:
Registrar dados crus resultantes de fatos encontrados em
entrevistas em atividades de anlise de sistemas.
Determinar o impacto nos recursos de informaes de uma
organizao baseados nos principais cenrios de operao de uma
empresa.
Documentar os procedimentos para decises que afetam o estado e
o ciclo de vida de um dado crtico e compartilhado, particularmente
manufatura, engenharia, e definio da manuteno de dados de
produtos.
Gerenciar a configurao de dados e mudana das definies depolticas de controle.
Produzir a concepo de sistema e o design de anlise de trade-offs.
Prover a gerao de modelos de simulao.
O IDEF3 tem a capacidade de compreender os aspectos comportamentais
de um sistema existente ou sugerido e captura todas as informaes
temporais, incluindo processos empresariais. Os resultados das descriesdo IDEF3 provem a estruturao da base do conhecimento para
construir modelos analticos e de design. Infelizmente, linguagens de
simulao (por exemplo: SIMAN, SLAM, GPSS, WITNESS) constroem
modelos matemticos, enquanto o IDEF3 constri descries
estruturadas. Essas descries capturam as informaes do que um
sistema de fato realiza ou vai realizar e ainda prov organizao uma
srie de vises dos diferentes usurios do sistema.
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Existem dois modos para descrio do IDEF3:o fluxo de processo e a
transio da rede do estado do objeto. A descrio do fluxo de processo
captura o conhecimento de como as coisas funcionam em uma
organizao, por exemplo, a descrio de que acontece com uma parte, ecomo o fluxo dela na seqncia do processo de manufatura. A segunda
dimenso permite a transio completa de um objeto para um
determinado processo. Ambas as dimenses contm unidade de
informaes que compem a descrio do sistema. As entidades dos
modelos, como eles so chamados, formam a base das unidades de
descrio do IDEF3. Os diagramas resultantes e textos compreendem o
que denominado descrio , em oposio ao foco do que produzidopelos outros modelos IDEF, cujos produtos so um modelo.
No IDEF3, o processo de descrio do fluxo de processos capta a
descrio de um processo e a rede de relaes que existe entre os
processos dentro do contexto de um cenrio em que eles esto contidos.
O intuito desta descrio mostrar como as coisas funcionam em uma
determinada organizao quando vistas como sendo parte de um
problema particular, resolvendo ou demonstrando uma situao
recorrente. O desenvolvimento de um processo deste tipo consiste em
expressar fatos, coletados a partir do domnio de especialistas, em termos
descritivos da construo de cinco blocos bsicos.
O exemplo a seguir ilustra como os blocos de construo do mtodo
IDEF3 podem descrever o cenrio tipicamente encontrado em indstria de
manufatura. A situao a ser descrita est baseada em um processo de
pintura e de inspeo, relacionados com a aplicao de uma tinta em um
mdulo que se tornar um elemento de um pesado equipamento de
construo. A figura abaixo a representao grfica do exemplo, que
est baseado na entrevista de um supervisor de pintura de uma fbrica.
Abaixo segue exemplo de um diagrama do IDEF3:
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Figura 9 Exemplo de diagrama IDEF3
As caixas maiores so chamadas de Unit Of Behavior (UOB). As linhas
so as conexes entre as UOBs e isso que define o fluxo lgico dodiagrama. As pequenas caixas no canto inferior esquerdo definem os
mecanismos que introduzem o fluxo lgico do diagrama.
5.4 Consideraes finais
De forma geral, a proposta dos modelos e descries ajudar a tomar
decises. Cada tipo de modelo ou descrio foca em um relativo conjuntoestreito de relacionamentos e caractersticas de sistemas, compreendendo
um ponto de vista particular ou uma perspectiva global do sistema.
Modelos de anlises, por exemplo, so utilizados para determinar
requerimentos existentes ou antecipar a sua concepo. Design de
modelos servem para facilitar a otimizao de recursos desejveis de
design para um conjunto de requerimentos de sistemas. Modelos de
simulao provem um perspectiva de vrias medidas e estatsticasassociadas ao desempenho do sistema que podem ser geradas para
examinar uma caracterstica especifica de desempenho sobre um
conjunto restrito de condies operacionais. Cada modelo e as decises
geradas atravs da sua construo tm uma relativa ponderao em
direo ao nvel global das decises do sistema, criando uma competio
de decises dentro e entre tipos de modelos que eventualmente
emergem, necessitando anlises de trade-offs.
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Como resultado, os modelos e as descries nunca pretendem
representar todas as possibilidades ou comportamentos de um sistema.
Estes focam em um conjunto restrito de caractersticas de sistemas eacabam ignorando os aspectos que no so pertinentes na tomada de
deciso.
A famlia de mtodos do IDEF busca um balanceamento favorvel entre
mtodos especiais de aplicaes efetivas limitadas a tipos de problemas
especficos, e super modelos que incluem tudo que possa ser
necessrio. Este balanceamento mantido com a famlia de mtodos doIDEF provendo mecanismos explcitos para integrao de resultados de
aplicaes de mtodos individuais.
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Notao de modelagem: ARIS
AS informaes abaixo esto fortemente baseadas em Paim (2002) e
Chaloub (2004).
6.1 Apresentao
A ferramenta ARIS Toolset utilizada para suportar a metodologia ARIS
de Modelagem de Processos de Negcios e est fundamentada na
utilizao de diversos modelos e objetos, atravs dos quais os processos
de negocio de uma data organizao podem ser representados eanalisados.
Essa metodologia foi desenvolvida objetivando a integrao dos processos
de negcios de uma organizao. O primeiro passo para o
desenvolvimento desta arquitetura foi a criao de um modelo que
contivesse as principais caractersticas para se descrever um processo de
negcio. O resultado foi um modelo complexo, sendo necessria, assim,
a diviso em partes para interpretar o todo. Desta forma, criou-se uma
diviso em vistas. Estas vistas so inter-relacionadas de forma que os
modelos possam ser analisados holisticamente e sem redundncia.
Os modelos podem ser agrupados em cinco vistas: Organizao, Funo,
Dados, Sada e Controle.
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Figura 10 Aris House (FONTE: Organizao dos Modelos, Scheer, 1998, p. 1)
Nesta metodologia os principais modelos so: Cadeia de Valor Agregado -
VAC; Diagrama de Objetivos - DO; rvore de Funes - FT; Organograma
- ORG; Diagrama de Entidades e Relacionamento - ERM; Estrutura de
Conhecimento - KSD; Diagrama de Funo - FAD; e Cadeia de Processos
Orientada por Eventos - EPC, sendo este bastante importante para a viso
de processos. Cada um destes modelos tem objetivos prprios, mas so
utilizados de forma inter-relacionada, na lgica da metodologia.
6.2 Diagrama de Objetivos
Em muitos casos, os projetos de modelagem esto ligados a discusses
estratgicas que orientam processos. Baseado nisso, antes de realizar
qualquer atividade de modelagem de processos, como analis-los e
redesenh-los, necessrio conhecer os objetivos estratgicos da
empresa.
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Assim, esse diagrama permite que os objetivos organizacionais sejam
definidos e hierarquizados. Alm disso, podem ser identificados no modelo
os fatores crticos para que sejam alcanados esses objetivos, e tambm
as atividades ou processos relacionados a esse objetivo.
Abaixo est a representao dos principais objetos utilizados nesse
modelo.
Figura 11 Objetos de modelagem do Diagrama de Objetivos (FONTE: Chalhoub)
De acordo com a situao em que o objeto est envolvido, ele pode
assumir diferentes significados. Nesse diagrama, o objeto funo
utilizado para representar atividades ou processos que estejam
relacionados aos objetivos mapeados.
Alm disso, a ligao presente entre os objetos desse diagrama tambm
pode ter significados diferentes, de acordo com a sua disposio. Assim
sendo, deve-se ter ateno no apenas nos objetos que compe o
diagrama, mas tambm nas ligaes existentes entre eles.
A seguir seguem alguns exemplos de diagramas de objetos modelados no
ARIS.
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Figura 12 Exemplo de hierarquizao no diagrama de objetivos (FONTE: Chalhoub)
Figura 13 Exemplo de relacionamento entre atividades, objetivos e fatores crticos (FONTE: Chalhoub)
6.3 Organograma - ORG
Este modelo tem como funo representar a estrutura organizacional.
Apresenta como propriedade a visualizao das relaes existentes entre
as diversas reas de uma organizao, alm das suas estruturas internas.
Os objetos comuns utilizados nesse modelo e um exemplo seguem
abaixo.
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Figura 14 Objetos de modelagem do Organograma (FONTE: Chalhoub)
Figura 15 Exemplo de Objetos de organograma (FONTE: Chalhoub)
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6.4 Cadeia de Valor VAC
Este modelo facilita macro viso dos processos mapeados da
organizao, mostrando como eles se conectam, alm de representar o
fluxo de materiais e informaes na empresa. De uma forma geral, esse
modelo apresenta como agregado valor durante a realizao das
atividades e processos na organizao.
No VAC, os principais objetos so: funo, unidade organizacional e
cluster. Os objetos de unidade organizacional e de funo j foram
apresentados anteriormente, mas o ltimo ainda apresenta uma pequena
diferena daquele apresentado, sendo demonstrado no exemplo abaixo.J o cluster entendido por um conjunto de dados e informaes. Abaixo
segue a ilustrao dos objetos utilizados no VAC.
Figura 16 Objetos de modelagem de VAC (FONTE: Chalhoub)
O objetivo do VAC representar o fluxo de processos, sendo desenhado
como estes processos organizacionais esto inter-relacionados atravs da
ligao existente entre eles. As ligaes tracejadas entre os objetos
representam uma lgica temporal entre eles, um predecessor do outro,
enquanto a linha continua representa hierarquizao, relao de
superioridade.
A figura abaixo um exemplo de representao do VAC no ARIS.
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Figura 17 Exemplo de VAC Cadeia de Suprimentos de Petrleo (FONTE: Chalhoub)
Uma das vantagens do VAC permitir a navegao logicamente
estruturada entre os processos mais detalhados da organizao,
denominados EPC (Event Driven Process Chain). A interligao entre o
VAC e o EPC, que ser mais bem detalhado no prximo item, garante a
consistncia de interligao dos processos entre as diversas reas
organizacionais.
Portanto, o VAC disponibiliza uma viso agregada dos processos que
permeiam toda a estrutura organizacional, permitindo que os EPCs sejam
acessados a partir de um macro processo.
6.5 Cadeia de Processos Orientada por Eventos EPC
Este modelo representa a integrao das diversas vises do ARIS: funo,
dados, organizao e sadas na vista de controle. Sua principal finalidade
a modelagem detalhada dos processos da organizao. So encadeadas
seqencialmente as atividades realizadas em um dado processo, bem
como os eventos que as motivam, associando-se a cada atividade osrecursos por elas consumidos e/ou gerados (relatrios, informaes,
sistemas, meios de comunicao, conhecimentos etc.), alm dos
indivduos e/ou unidades organizacionais responsveis pela sua
realizao, utilizando operadores lgicos para descrever a lgica de
encadeamento das atividades.
Abaixo seguem os objetos do EPC utilizados com maior freqncia.
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Figura 18 Objetos de modelagem de EPC (FONTE: Chalhoub)
Abaixo um exemplo de EPC.
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Figura 19 Exemplo de EPC (FONTE: Chalhoub)
Atravs desse modelo possvel visualizar todos os insumos que
participam do processo, sejam eles clientes, fornecedores ou atores, bem
como os produtos por eles gerados.
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6.6 Diagrama de Funo FAD
Esse modelo utilizado quando se deseja mapear os insumos necessrios
para a execuo de uma atividade e os resultados por ela gerados.
Uma das diretrizes para a modelagem nesse diagrama evitar carreg-lo
com muita informao, j que tornar o modelo de difcil leitura e
compreenso. Opta-se, nesse caso, por desmembrar os modelos em
outros menores, reduzindo a sua complexidade.
Os objetos utilizados no FAD so os mesmos do EPC e, por isto, no
necessita de uma descrio mais detalhada. Abaixo segue uma figura
exemplificando o uso do FAD.
Figura 20 Exemplo de FAD (FONTE: Chalhoub)
O desmembramento de um processo em FADs no um recurso
especifico para esse diagrama, sendo utilizado tambm na modelagem de
EPCs, por exemplo.
A figura abaixo exemplifica o link entre EPCs, VACs e FADs na modelagem
de processos.
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Figura 21 VAC desdobrado em EPC e FAD (FONTE: Chalhoub)
6.7Consideraes finais
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Notao de modelagem: UML 2.0
As informaes abaixo esto fortemente baseadas em UML 2 for
Dummies, de Michael Jesse.
7.1 Apresentao
A primeira informao que devemos saber porque o UML existe. O UML
(Unified Modeling Language) um padro de modelagem que permite a
integrao de um conjunto de diagramas, que foi desenvolvido para
auxiliar os desenvolvedores de softwares e sistemas a realizar algumastarefas, tais como especificao, documentao, simulao e teste e
visualizao.
O UML foi originalmente desenvolvido com a inteno de promover a
comunicao e produtividade para os desenvolvedores de sistemas
orientados a objetos. Entretanto, o poder do UML permitiu a sua utilizao
em qualquer tipo de sistema e de desenvolvimento de software. Assim,
esse padro de modelagem tambm tem sido utilizado na modelagem de
negcios.
Alm disso, o UML tem a propriedade de ser de fcil compreenso,
permitindo ao modelador focalizar no que realmente importante,
evitando que a distrao com detalhes de menor importncia e que
podem ser suprimidos em outro momento. Aps ter construdo um
modelo, essa notao permite que se faa alguns testes para verificar a
qualidade do mesmo, sem que seja necessrio o desenvolvimento do
sistema propriamente dito, ou seja, sem aumento de custos.
A modelagem UML tambm suporta a viso de um sistema sob mltiplas
vistas. Assim como se pode ter um mapa poltico, um mapa de relevo ou
um roteiro, possvel ter um mesmo mapa que apresente diagramas com
distintas finalidades e com diferentes tipos de diagramas, enfatizando
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diferentes vises do sistema que esteja modelando, de acordo com o tipo
de diagrama UML a ser utilizado.
Hoje existem diversos diagramas em UML. Oficialmente existem, no
mnimo, 13 diagramas e alguns outros semi-oficiais. Dado isso, algumas
confuses podem surgir, j que o UML permite que o modelador troque
alguns elementos entre modelos.
7.2 Viso geral de UML
Uma das propriedades do UML, como j foi mencionada, o fato de
apresentar diversos diagramas, entretanto, no necessrio saber todos.
A Figura 22 um bom esquema que exemplifica os diagramas em UML.
Figura 22 Esquema de diagrama em UML (FONTE: Wikipedia)
A figura est baseada em setas que apontam para um diagrama mais
geral, em um nvel maior de abstrao. Quanto mais abaixo da figura,
mais especifico o diagrama. As setas tracejadas indicam uma
interdependncia entre alguns diagramas no que tange a reutilizao das
caractersticas de outros diagramas.
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Embora no parea to claro, h diferentes modos de organizar os
diagramas em UML e, assim, ajudar na compreenso de qual a melhor
maneira de utiliz-los.
Ainda segundo a Figura 22, ela utiliza a tcnica de organizao baseada
em generalizaes (movendo para baixo atravs de nveis de abstrao) e
especializaes (movendo para baixo atravs de uma mesma hierarquia
na direo de um detalhe mais concreto).
Os diagramas em UML ainda podem ser divididos em trs categorias:
Diagramas de estrutura: utiliza-se esse tipo de diagrama pararepresentar os blocos de construo de recursos de sistemas que
no mudam com o tempo. Este diagrama responde a seguinte
pergunta: o que est l?
Diagramas comportamentais: utiliza-se esse tipo de diagrama para
mostrar como o sistema responde a alteraes ou como evolui ao
longo do tempo.
Diagramas de interao: utilizado para descrever as trocas de
mensagens dentro de uma colaborao (um grupo de objetos
colaborando entre si) para atingir uma determinada meta. Esses
diagramas, na realidade, so um tipo de diagramas
comportamentais.
Tabela 3 Categorias e diagramas UML
Categoria Tipo de diagrama Descrio
Diagramas de estrutura Diagrama de classe
Utilizado para mostrar as
entidades do mundo real,
elementos de analise e
concepo, classes de
implementao e seus
relacionamentos.
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Diagramas de estrutura Diagrama de objetos
Utilizado para mostrar um
exemplo especifico ou
ilustrao de objetos e suas
ligaes. Pode ser utilizadopara indicar condies para
eventos, como um teste ou
operao de chamada.
Diagramas de estruturaDiagrama de estrutura
composta
Utilizado para mostrar
como alguma coisa feita.
Especialmente utilizado
para estruturas complexas.
Diagramas de estrutura Diagrama de implantao
Utilizado para mostrar o
tempo de execuo de um
sistema, plataforma de
hardware, softwares e seus
ambientes (como sistemas
operacionais e mquinas
virtuais)
Diagramas de estrutura Diagrama de componentes
Utilizado para mostrar a
organizao e seus
relacionamentos no que
tange seus sistemas
Diagramas de estrutura Diagrama de pacotes
Utilizado para organizar os
elementos de modelos e
mostrar a dependncia
entre eles
Diagrama de
comportamentoDiagrama de atividades
Utilizado para demonstrar o
fluxo de dados e/ ou o
controle de trabalho de
comportamento
Diagrama de Diagrama de casos de uso Utilizado para mostrar os
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comportamento servios que os atores
podem solicitar de um
sistema
Diagrama de
comportamento
Diagrama de mquina /
protocolo do diagrama de
mquina
Utilizado para mostrar o
ciclo de vida de um
determinado objeto, ou a
seqncia de objetos, ou a
sua interface de suporte.
Diagrama de interao Diagrama overview
Utilizado para demonstrar
vrios cenrios de
interaes (seqncia decomportamento) para um
conjunto de elementos
trabalhando em conjunto
para realizar uma meta
(colaborao)
Diagrama de interao Diagrama de seqncia
Utilizado em concentrar nas
trocas de mensagens entreum grupo de objetos e a
ordem de mensagens
Diagrama de interao Diagrama de comunicao
Utilizado em concentrar nas
mensagens entre grupo de
objetos e as relaes entre
objetos
Diagrama de interao Diagrama de tempo
Utilizado para mostrar as
mudanas em tempo real
ou sistemas de trabalho.
Pelo fato do UML ser bastante dinmico, existem outras maneiras de
categorizar os seus diagramas. Abaixo seguem as trs categorias:
Diagramas estticos: Semelhante dos diagramas estruturais,estes diagramas mostram a esttica do sistema.
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Diagramas dinmicos: Esses diagramas mostram como um
determinado sistema evolui ao longo do tempo. Esta categoria
abrange os diagramas de mquina e os diagramas de tempo.
Diagramas funcionais: Estes mostram os detalhes do
comportamento e algoritmos de como um determinado sistema se
comporta. Esta categoria abrange os diagramas de casos de uso,
interao e atividades.
7.3 Diagrama de Classes e Diagrama de objetos
O UML tem dois principais diagramas estticos: diagrama de classes ediagramas de objetos. O diagrama de classes mostra as classes e as
associaes, agregaes e generalizaes. J o diagrama de objetos puro
mostra apenas os casos de classes e seus links com outras instancias.
Obviamente, podem ser mostrados classes e objetos no mesmo esquema,
mas isso raramente feito. Esses diferentes diagramas so utilizados com
fins especficos.
Quando se usa uma ferramenta de modelagem UML, deve-se ter bastante
ateno sobre os diferentes tipos de diagramas que ele suporta. Caso no
se tenha ateno a esse detalhe e no se tenha suporte para o diagrama
de objetos, ento a ferramenta de modelagem provavelmente deve
permitir que se coloque objetos no diagrama de classes.
A maior parte do tempo se utiliza o diagrama de classes, que fornecem a
mais ampla forma de mostrar aquilo que estamos modelando. Eles
tambm so os mais teis diagramas que se pode produzir porque o
cdigo gerado pela ferramenta UML baseado no diagrama de classes.
Os diagramas de objetos puros mostram simplesmente os casos e links de
objetos e as conexes entre eles. No caso de modelos muito complexos,
geralmente aparecem muitos casos e links em um nico diagrama. Mas, o
diagrama de classes seria muito simples. A figura abaixo exemplifica isto.
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Figura 23 Diagrama de classes
Uma instncia da classe Supplier chamado ace1 faz link com duas
instncias da classe Invoice, A1 e A2. Ambas as instncias A1 e A2 so
contas que foram enviadas no passado, porque eles desempenham o
papel de pastBill. Estes dois Invoices foram pagos a partir de uma
instncia da classe SupplierAccount chamada aceAcc. Outra instncia
da classe Supplier, generalAirF, est ligada a um conjunto diferente de
invoices. A partir do diagrama visto, percebe-se que a instncia b4 daclasse invoice desempenha o papel do currentBill.
A figura acima ilustra dois casos diferentes de Suppliers e seus Invoices.
Em um caso o Supplierace1 no tem uma currentBill. No outro caso,
generalAirF tem um current Bill.
Os diagramas de objetos so bons para mostrar um exemplo simples do
que se entende por um diagrama de classe. Por vezes, existem um ou
dois diagramas de classes para um projeto de software: eles so bons
para mostrar aos gerentes o que est acontecendo.
Ainda pode-se construir um diagrama de objetos/classes hbrido. Alguns
acham isso mais til quando se quer mostrar as classes e tambm
mostrar um exemplo ou dois casos de uso de algumas dessas classes.
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Tabela 4 Tipos de Diagrama UML (FONTE: ELO Group)
Tipo de Diagrama Descrio
Diagrama de classes
Apresenta classes, associaes,
agregaes e generalizaes
Organizar as classes de gerao de
cdigos em ferramentas UML
Diagrama de objetos
Mostra um exemplo especifico de gesto
Considera quais instncias se tem em
execuo (tambm utilizado no diagramade comunicao)
Descreve o comportamento antes e depois
de executado
Mostrar a configurao para a rodada de
teste
Diagrama de objetos/classes hbrido Mostra exemplos de uma classe especificaque so de difcil compreenso.
7.4 Diagrama de casos de uso
Os diagramas UML aproveitam a potncia da teoria de orientao por
objeto e das tcnicas de anlise e desenho, enquanto outros centralizam
no detalhamento de projeto e construo. Em ambos os casos, estesdiagramas ajudam a realizar uma tarefa ou se comunicar com
funcionrios na organizao.
No entanto, o desenvolvimento prtico no apenas uma atividade
interna, sobretudo no atual clima de competio e de presso para
diminuir os oramentos. Se o objetivo permanecer no negcio, preciso
captar e entender as exigncias de seus clientes e suas necessidades, e
fazer um produto ou sistema que eles querem. Casos de uso e diagramas
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de casos de uso so as funcionalidades do UML que apiam o
recolhimento e a anlise centrados nos requisitos dos usurios iniciado
nos objetivos e metas de seus clientes.
Casos de uso podem manter-se focados em seus usurios e objetivos
prticos sobre sistemas de produo que entregam valor aos seus
clientes, sejam eles clientes internos ou externos.
O Caso de uso tem um fim especfico em que o usurio pode realmente
utilizar o sistema. O Caso de uso atinge seu grande poder principalmente
por simplificar e organizar: quando se identifica e organiza o uso de
casos, possvel pintar uma imagem clara do que o sistema tem de fazer.Essa imagem clara pode ser mostrada aos clientes, usurios, gestores
e demais interessados, que podem ajudar a compreender os defeitos e
acertos do sistema, favorecendo o processo de desenvolvimento.
Identificando o pblico
Para se obter uma imagem fiel do propsito que o sistema quer atingir,
necessrio identificar para quem o sistema (seu cliente) e quem utiliza o
sistema (os usurios).
Lembrando que os usurios e os clientes geralmente no so o mesmo
grupo de pessoas. Mesmo quando eles so as mesmas pessoas, esta
distino benfica para pensar a diferena de papis entre os usurios e
os clientes
Clientes: So pessoas ou organizaes que, em ltima instncia,
pertencem a sua equipe. Eles devem ser satisfeitos para que se
possa receber um pagamento. Seu time pode ter uma relao
contratual com eles (clientes externos), ou podem ser uma parte da
sua prpria estrutura de gesto (clientes internos). Quando estamos
desenvolvendo uma organizao, considere a organizao como
seus pais o seu cliente.
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Os clientes dos seus clientes: Quando se fala sobre clientes (por
oposio aos seus clientes), geralmente se refere aos clientes do
seu cliente. Estas so as pessoas ou organizaes que compram
coisas a partir do seu cliente. Se o seu sistema no torn-losfelizes, o seu cliente est insatisfeito.
Usurios: Ao se referir aos usurios de um sistema, eles podem ser
os clientes do seu cliente, ou eles podem ser os trabalhadores da
organizao de seu cliente que se relaciona de alguma forma com o
sistema. Muitos sistemas tm usurios de todos os tipos: os seus
clientes, clientes dos seus clientes, e as pessoas que trabalham
desenvolvendo o sistema. Usurios chegam a se sentir mais
prximo dos sistemas e acabam obtendo impresses mais fortes. As
tarefas dos usurios so especificar o que o sistema deve
automatizar, as necessidades dos usurios so o que o sistema tem
de realizar.
Assim sendo, os atores de um sistema, considerando que os atores no
so uma pessoa especifica, mas o papel que uma determinada pessoa
exerce e que no devemos usar nomes individuais. Dentro do UML a
notao de um ator tradicionalmente uma figura basto ou pode
tambm ser utilizada uma caixa com o rtulo escrito Actor, conforme
pode ser visto na figura abaixo:
Figura 24 Exemplo da representao de atores em UML
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Recomenda-se que seja utilizada a figura com a forma humana para
todos os atores humanos e a classe de caixa para atores no-humanos
(outros sistemas, bases de dados e dispositivos). Esta pequena
conveno visual ir ajud-lo a distingui-las rapidamente.
7.5 Consideraes finais
Pode-se empregar os diagramas em UML para mostrar informaes
diferentes, em tempos diferentes e com finalidades diferentes. Existem
diversos frameworks, como Zachman ou DODAF (Department of Defenses
Architecture Framework), que auxiliam os desenvolvedores de sistemas a
organizar e comunicar diferentes aspectos de seus sistemas. Um simples
framework para organizar as idias pode ser bastante til atravs das
respostas de simples questes sobre os sistemas que se deseja modelar:
1. Quem utiliza o sistema? Mostre os atores (aqueles que vo
utilizar o sistema) nos diagramas de casos de uso (mostrando os
efeitos do sistema).
2. Do que o sistema feito? Desenhe o diagrama de classes para
mostrar a estrutura lgica e o diagrama de componentes para
mostrar a estrutura fsica do sistema.
3. Onde esto localizados os componentes do sistema? Indique
os seus planos sobre para onde seu sistema vai estar e evoluir no
diagrama de implantao.
4. Quando que acontecem eventos importantes no sistema?
Mostre o que provoca a reao dos objetos e o trabalho atravs dos
diagramas de estado e interao.
5. Porque que este sistema est fazendo as coisas que ele
faz? Identifique os objetivos dos usurios do sistema e capture-os
em casos reais. O UML foi desenvolvido justamente para esse fim.
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6. Como esse sistema vai trabalha? Mostre as partes do diagrama
de estrutura e utiliza o diagrama de comunicao para mostrar as
interaes em um nvel suficiente para detalhar a concepo e
implementao.
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Referencias
Instituies e Conferncias
www.idef.com
Livros e Artigos
Bussiness Process Change, Paul Harmon
UML 2 for Dummies, Michael Jesse
Afonso, Fernanda Chalhoub, Avaliao do Supply-Chain Operations Reference-Model(SCOR) como um Modelo de Referncia de Processos voltado para o Gerenciamento de
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BPM Beyond Process Modelling
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