Post on 07-Apr-2016
Uma Visão Geral da Infecção pelo HIV FONTE: UNAIDS 2008
Estima-se:
33 milhões de PVHV, até 2007, no mundo.
23 milhões estão na África.
Uma Visão Geral da Infecção pelo HIV
No Brasil Estima-se 630 mil PVHV Fonte: DN – DST/Aids MS 2007
No Estado do Rio de Janeiro: 58 897 casos de Aids em residentes no estado (até 2008).
Fonte: BE-SESDEC-RJ-2008 Regiões Metropolitana I e II – maiores incidências
Fonte: BE-SESDEC-RJ-2008
Municípios com pelo menos 01 caso de Aids . Brasil, 1980 a 2009FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.NOTA: (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e declarados no SIM de 2000 a 2008.
Municípios com pelo menos 01 caso de Aids . Brasil, 1980 a 2009FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.NOTA: (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e declarados no SIM de 2000 a 2008.
Municípios com pelo menos 01 caso de Aids . Brasil, 1980 a 2009FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.NOTA: (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e declarados no SIM de 2000 a 2008.
Uma Visão Geral da Infecção pelo HIV
A epidemia não atinge todas as pessoas de maneira uniforme.
Ela se distribui de modo distinto nos diferentes grupos populacionais e nas diferentes regiões do mundo.
Essas diferenças se refletem na maneira como a epidemia se apresenta em cada estado brasileiro, em cada município, em cada bairro de uma mesma cidade.
Jovens - Cenário Epidemiológico
Aproximadamente 1/3 da população mundial encontra-se na faixa dos 10 e os 24 anos de idade, ou seja, são jovens.
A idade média da primeira relação sexual ocorre em média aos 14,5 entre os meninos e 15,5 anos entre as meninas. ( Pesquisa UNESCO incluindo Brasil 2004 )
Estudos mostram que 1 em cada 20 adolescentes contrai algum tipo de doença sexualmente transmissível a cada ano, no mundo.
Metade das infecções por HIV em todo o mundo está concentrada na população jovem ( OMS )
Jovens - Casos de Aids - BrasilFonte: MS
Década de 2000:
Jovens têm mais parceiros ocasionais.Jovens usam menos preservativos
Faixa etária de 13 a 19: 60 % mulheres
Faixa etária de 20 a 24: proporção equilibrada entre homens e mulheres
Faixa etária de 13 a 24: (entre homens) predomínio de transmissão homossexual.
Vulnerabilidade
Estar vulnerável no contexto das DST e HIV/Aids, significa:
ter pouco ou nenhum controle sobre o risco de se infectar ou re-infectar.
ter pouco ou nenhum acesso aos cuidados de
prevenção, diagnósticos precoces e tratamentos.
Quem está vulnerável ?
Seríamos todos igualmente vulneráveis ao HIV ?
Haveria alguns que estão mais vulneráveis do que outros?
O conceito de vulnerabilidade surge a partir de 1992 no curso da evolução histórica da doença.
( Jonathan Mann e colaboradores ).
VULNERABILIDADE
1985 - 93
Ênfase na Inter-relação
IndivSocialProgr.
COMPORTAMENTO DE RISCO
AIDS Evolução Histórica
GRUPO DE RISCO
1980 - 85 1993 -
Ênfase no Grupo
Ênfase no Indivíduo
A vulnerabilidade no plano individual
Relacionada aos comportamentos que criam a oportunidade para a transmissão do HIV: Sentimento de invulnerabilidade especial jovens masculinosDificuldade de fazer escolhas e tomar decisõesNão saber colocar o preservativoUso abusivo de álcool e outras drogas
Esses comportamentos não podem ser entendidos como resultantes apenas da vontade das pessoas.
Estão relacionados: ao grau de consciência sobre as possíveis consequencias
desses comportamentos. ao poder de transformar os comportamentos a partir dessa
consciência.
A vulnerabilidade no plano programático
Relacionada a aspectos como:
Grau de prioridade que as autoridades dão ao enfrentamento da AIDS;
Quantidade de recursos destinados aos programas de AIDS.
Parcerias inter-setoriais (saúde, educação, assistência social, trabalho, etc.);
Parcerias com organizações da sociedade civil.
acesso dificultado aos insumos de prevenção poucos espaços para discutir sexualidade
A vulnerabilidade no plano social
Relacionada a fatores coletivos que interferem na vulnerabilidade individual e programática:
Condições econômicas Condições de acesso a informações corretas e atualizadas; Condições de acesso aos serviços sociais e de saúde; Condições de acesso à educação e escolaridade;Opressão sexual e de gêneroViolência doméstica e sexualViolência urbanaViolação de direitos
Presença de estigma, preconceitos e discriminações orientação sexual / idade / racial / étnica, crenças religiosas criam grupos com menor poder de negociação e voz.
A vulnerabilidade ao HIV é transitória
ESTAR vulnerável é diferente de SER vulnerável.
Pode-se ESTAR vulnerável em um determinado momento, deixar de ESTAR em outro.
Depende da maior ou menor influência dos fatores individuais, sociais ou programáticos.
Avaliação de Risco
Avaliar riscos é avaliar os fatores de vulnerabilidade presentes na vida dos sujeitos.
A avaliação de risco pressupõe um diálogo sem preconceitos, com cada pessoa, sobre seu contexto de vida, ou seja:
suas particularidades,suas experiências, seus conhecimentos e suas dúvidas.
Trabalhar Prevenção em DST HIV AIDS
SexualidadePara além de doenças, biologia e métodos reprodutivos?Heteronormatividade ou respeito à diversidade sexual?
Uso de drogasExigência incondicional de abstinência ou educação para
autonomia e Redução de danos?
Desconstrução de estigmas e preconceitosAtento às discriminações e exclusões?
Protagonismo e autonomia
Não basta que os adultos reconheçam a importância da prevenção na vida dos jovens. É preciso que os próprios jovens reconheçam o significado e a importância da prevenção em suas vidas.
Não funcionam:modelos que transmitem apenas informações pedagogia do terror
modelos que impõem comportamentos
Educação e saúde
A escola é um espaço estratégico para desenvolver conhecimentos e habilidades.
A escola deve contribuir na educação para a saúde capacitando crianças e adolescentes para o exercício de práticas preventivas e para o entendimento de que a saúde é um direito de todos.
As atividades de prevenção às DST/Aids e drogas, precisam ser contínuas.
É fundamental a participação dos adolescentes na difusão de informações e práticas preventivas;
Prevenção e responsabilidade
A tarefa final da prevenção é a responsabilidade individual.
A responsabilidade coletiva é a de assegurar as condições da responsabilidade individual.