Transcript of Vol 3 enciclopedia de biblia teologia h l
- 1. 1. Formu Antlps fencio(semtico), 1000 A.C. grego ocidental,
800 A.C. E3 latino, 50 D.C. H 2. Nos Manucrltol Gregos doNo~o
Test.....to 3. Fol'IDM ModetnM HHhh HHhh HHhh Hh Caligrafia de
Darrell Steven Champlin 4. HIstria H a oitava letra do alfabeto
portugus. Historicamente, deriva-se da letra semtica heth, sebe,
uma letra consoante. Originalmente, tinha um som gutural, -ch, No
grego ocidental, esse smbolo foi modificado e chamado eta, uma
vogal com um fonema longo, ei. No grego ocidental tinha um som
aspirado, h. Ao ser adotada pelo latim, essa letra reteve este
ltimo fonema (perdendo a aspirao no portugus), de onde passou para
outros idiomas modernos, retendo a aspirao em alguns deles e
perdendo em outros. S. Usos e 51mbolos HP significa cavalo de fora.
(em ingls, horsepower). H usado como simbolo do Codex Wolfii B,
descrito no artigo separado h.
- 2. Reproduo Artstica de Darrell Steven Champlin Arte cltica - o
leio. smbolo do evangelho de MarOS. e o boi, simbolo do evangelho
de Lucas II I I. I; I I , I
- 3. H H (CODICE WOLFD B) Esse manuscrito foi trazido do Oriente,
juntamente com G (cdice Wolfii A) (vide), por Andrew E. Seidel, no
sculo XVII. Foi adquirido por J.C. Wolf, o que lhe explica o nome.
Ele publicou extratos do mesmo em 1723. A partir de ento,
desconhece-se sua histria, exceto que, em 1838, foi adquirido pela
biblioteca pblica de Hamburgo, na Alemanha. Esse manuscrito data do
sculo IX ou X D.C., contendo os quatro evangelhos, com muitas
lacunas. Representa um antigo estgio do tipo de texto bizantino
comum (padronizado). Publiquei um livro sobre esse manus- crito e
seus aliados chamado Family E and Its Allies in Matthew (Studies
and Documents, Salt Lake City, Utah, 1966). Meu amigo e colega, Dr.
Jacob Geerlings, publicou estudos desses mesmos manuscri- tos
quanto aos outros evangelhos. Publicaes como essas ilustram a
histria da transmisso do texto e demonstram como O mesmo foi
fundido, at que se chegou ao Textus Receptus (vide). Esse texto
representa o ltimo estgio do texto bizantino, antes da inveno da
imprensa. Ver o artigo geral sobre os Manuscritos do Novo
Testamento. HAASTARI Nome de uma farnllia que descendia de Jud, que
ocorre somente em I Cr. 5:6. O nome parece significar mensageiro ou
guia de mulas. Ele aparece como homem que descendia de Asur, por
meio de sua segunda esposa, Naar. Ele viveu por volta de 1618 A.C.
HABACUQUE (O PROFETA E O LIVRO) Esboo: I. O Profeta 11.
Caracterizao Geral 111. Data IV. Estilo Literrio e Unidade V. Pano
de Fundo e Propsitos VI. Canonicidade e Texto VII. Contedo e
Mensagem I. O Profeta No hebraico, o nome dele significa abrao
amoroso ou, ento, lutador. Habacuque foi um dos mais distinguidos
profetas judeus. Sua obra aparece entre as dos chamados oito
profetas menores. Essa palavra, menores, nada tem a ver com a
estatura do individuo ou com a importncia de sua obra, mas apenas
com o volume da mesma, em contraste com os profetas maiores, como
Isaias, Jeremias e Ezequiel, cujos escritos foram bem mais
volumosos. No dispomos de qualquer informao segura sobre o lugar de
nascimento, sobre a parentela e sobre a vida de Habacuque. Obras
apcrifas dizem algo a respeito, mas suas informaes so conflitantes,
pois, mui provavelmente, foram forjadas. O Pseudo-Epifnio (de Vitis
Prophet, opp. tom. 2.18, par. 247) afirma que ele pertencia tribo
de Sirneo, tendo nascido em um lugar de nome Baitzocar, Dali,
supostamente, ele fugiu para Ostrarine, quando Nabucodonosor atacou
Jerusalm. Mas, depois de dois anos, voltou sua cidade natal. Porm,
os escritores rabinicos fazem Habacuque ser da tribo de Levi, alm
de menciona- rem um lugar diferente de seu nascimento (Huetius,
Dem, Evang: Prop, 4, par. 508). Eusbio informa-nos que havia em
Ceila, na Palestina, um proposto tmulo desse profeta. Nicefo (Hist.
Eccl, 12:48) 1 repete essa informao. Todavia, ainda h outras
estrias contradizentes. Alguns estudiosos pensam que ele era filho
da mulher sunamita, mencionado em [[ Reis 4:16, ou, ento, que seria
o atalaia referido em Isaias 21:6. Outros pensam que ele tambm
esteve na cova dos lees, em companhia de Daniel. Esta ltima
informao aparece na obra apcrifa Bel e o Drago (vs, 33 ss) Mas tudo
parece ser to imaginrio quanto tudo que aparece nas obras apcrifas.
O prprio livro de Habacuque presta-nos bem poucas informaes. O
trecho de Hab. 3:19 indica que ele estava oficialmente qualificado
para partici- par do cnticclitrgco do templo de Jerusalm, e isso
parece indicar a exatido da informao que o aponta como um levita,
visto que estava encarregado da msica sacra. E curioso que no nos
seja dado o nome de seu pai, e nem a sua genealogia, o que contrrio
aos costumes judaicos. Elias tambm pode ser mencionado como uma das
grandes personagens do Antigo Testamento cuja genealogia no dada.
D. CaracterIzaio GenI Habacuque viveu em tempos dificilimos.
semelhana de J, ele enfrentou o problema do sofrimento dos justos.
Ver o artigo sobre o Problema do Mal. Por que razo um Deus justo
silencia e nada faz, quando os lmpios devoram aqueles que so mais
justos do que eles (1:13)? A resposta certa que devemos deixar a
questo aos cuidados da vontade soberana de Deus, crendo que ele
continua sendo soberano, e que a seu prprio modo, e no tempo certo,
ele usar de estrita justia com todos os seres humanos, incluindo os
impios. Destarte, 0 justo viver por sua f (Hab. 2:4), uma famosa
declarao que, posteriormente, foi incluida no Novo Testamen- to.
Alguns eruditos sugerem que uma melhor traduo, nesse versculo,
seria o justo viver por sua fidelidade, e, nesse caso, os trechos
de Rom. 1:17; Gl. 3: 11 e Heb. 10:38,39 no contm aplicaes exatas. O
ensino parece ser que os caldeus produziriam muita destruio, mas,
no fim, haveriam de ser julgados, por sua vez. Entrementes, os
justos confirmariam sua maneira de viver piedosamente e sua
espiritualidade, o que se reveste de grande valor diante de Deus,
vivendo em fidelidade, de acordo com os principios da justia. O
livro de Habacuque, na verdade, um poema em duas partes, que alude
queda final da Babilnia, com pequenas interpolaes nos captulos
primeiro e segundo. O terceiro capitulo parece ser um salmo
acrescentado. Alguns eruditos pensam para esse livro em uma data
entre 612 e.586 A.C., mas, se Habacuque se encontrava no exilio,
ento seu poema, mais provavelmente, foi escrito entre 455 e 445
A.C., quando a Prsia comeou a mostrar que era suficientemente forte
para derrotar a Babilnia, e assim impor a justia divina sobre
aquele imprio. Habacuque ansiava por ver isso suceder, a fim de que
fosse feita a justia contra um brutal opressor de Israel, sem
importar os meios usados para tanto. O poema termina com o
pronunciamento de uma lamentao sobre a Babilnia. Caracteristicas
distin- tivas de outros escritos profticos, como uma tica
especifica, assuntos religiosos e um esboo da reforma do povo de
Deus, no fazem parte desse livro. Esse livro parece muito mais uma
exploso de indignao contra a Babilnia, que levara a nao de Jud para
o cativeiro, espalhando misria e matanas generaliza- das entre os
judeus.
- 4. HABACUQUE (O PROFETA E O LIVRO) m.Data Os eruditos no esto
acordes quanto questo da data. A nica referncia histrica clara aos
caldeus, em Hab. 1:6. E, com base nisso, a profecia tem sido datada
no fim do sculo VII A.C., aps a batalha de Carqumis, que teve lugar
em 605 A.C. Nessa batalha, os caldeus derrotaram os egpcios,
dirigidos pelo Fara Neco, nos vaus do rio Eufrates, e marcharam
para o Ocidente, a fim de dominarem Joiaquim, de Jud. Entretanto,
alguns estudiosos pensam que esse versiculo refere-se aos gregos
(com o nome de quitim, o que aludiria ilha de Creta: ver sobre
Quitim). Nesse caso, estaria em foco a Invaso de Alexandre, que
partira do Ocidente, no sculo IV A.C., e no s invases de
Nabucodonosor, dirigidas do norte e do .leste. Todavia, no h
qualquer evidncia textual'em favor dessa conjectura. O trecho de
Hab. 1:9 refere-se ao grande nmero de cativos que houve, o que
parece refletir o cativeiro babilnico. Porm, se Habacuque escreveu
esse poema como um exilado, ento a data mais provvel algum tempo
entre 455 e 445 A.C. Mas, a idia mais comum de que a data fica
entre 610 e 600 A.C. Porm, outros estudiosos salientam que o trecho
de Hab, 1:5 mostra-nos que o soerguimento da potncia em pauta
ocorreu como uma surpresa, pelo que uma data to tardia quanto 612
A.C., quando os babilnios capturaram Nnive, ou 60S A.C., quando
eles derrotaram o Egito, no seria provvel. Para que tenha havido o
elemento de surpresa, supe-se que uma data mais recuada deve ser
concebida, como os ltimos anos do reinado de Manasss (689 - 641
D.C.), ou ento, como os primeiros anos de reinado de Josias (639 -
609 A.C.), quando a ameaa babilnica ainda era remota. Outros pensam
que a Assria que est em vista, e no a Babilnia. No obstante,
possvel que a ameaa babilnica fosse antiga (com base na posio do
autor sagrado, dentro da histria), mas que somente em cerca c1'C"
612 A.C., tenha-se tornado crtica para a nao de Jud. IV. Estilo
IJterrlo e UDldade A profecia de Habacuque apresenta trs estilos
literrios distintos: 1. O trecho de 1:2-2:5 um tipo de dilogo entre
o profeta e Deus, que parece refletir pores do segundo capitulo do
livro de J. 2. A passagem de 2:6-20 o pronunciamento de cinco ais
contra uma nao inqua, mais ao estilo de outros livros profticos do
Antigo Testamento. 3. O terceiro capitulo um longo poema, at certo
ponto similar aos salmos, na forma em que os encontramos,
aparentemente tendo em vista um uso litrgico. Por causa dessa
grande variedade quanto ao estilo, muitos tm pensado que o livro,
na verdade, seja uma compilao, que gira em torno do tema comum da
teodicia, isto , a justificao dos caminhos de Deus, em face de
tanta maldade como h no mundo. Assim, h uma unidade temtica, mas
com grande divergncia de estilo, o que sugere que diferentes
matrias, de diversos autores, foram compiladas por algum editor.
Quase todos os eruditos liberais rejeitam a unidade do livro. Mas a
maior parte dos conservadores (alguns de forma hesitante) aceita a
unidade desse livro proftico. Alguns supem que a divergncia quanto
ao estilo pode ser explicada conjecturando-se que um mesmo autor,
em ocasies diferentes, escreveu o material, e ento, finalmente, ele
mesmo reuniu todo o material, formando um nico livro. A adaptao do
terceiro capitulo, para fins litrgicos, poderia ter sido obra de
uma outra pessoa, que trabalhasse como msico levita, no templo de
Jerusalm. significativo que o Comentrio de Habacuque, que foi
encontrado 2 entre outros materiais escritos da primeira caverna de
Qumram (ver sobre Mar Morto, Manuscritos do e sobre Khirbet
Qumram), omita o terceiro capitulo desse livro. Todavia, os
comentrios encontrados em Qunran so irregulares, e essa omisso pode
ter sido proposital, nada refletindo no tocante unidade do livro.
Albright conjecturava que o Salmo de Habacuque, embora formasse uma
unidade junta- mente com o resto, contm reminiscncias acerca do
mito do conflito entre Yahweh e o drago primordial do Mar ou do
Rio. Porm, tal idia requer que se faam trinta e oito emendas sobre
o texto massortico, pelo que ela perde inteiramente a sua fora. V.
Pano de Fundo e Prop8ltos Grandes eventos histricos haviam sacudido
o mundo, pouco antes desse livro ter sido escrito. Israel, a nao do
norte, fora levada para o cativeiro, pelo poder da Assiria. Mas, o
poderoso imprio assirio fora subitamente esmagado. Os egpcos haviam
sido derrotados pelos caldeus. Portanto, surgira uma nova potncia
mundial, e Jud encontrava-se entre suas vitimas em potencial.
Nabucodonosor estava expan- dindo, o seu poder, e, dentro de um
periodo de aproximadamente vinte anos, os caldeus j haviam varrido
Jud, em sucessivas ondas atacantes, provo- cando ali uma destruio
geral. Alm disso, os poucos judeus que haviam sido deixados em Jud
acabaram sendo deportados para a Babilnia, em 597 e 598 A.C. Isso
deixara toda a terra de Israel vazia de hebreus, mas reocupada por
estrangeiros, em vrios lugares estratgicos. Os profetas culpavam o
declnio e a apostasia graduais de Israel por essas calamida- des. O
trecho de Habacuque 1:2-4 descreve a depravao que se instalara ali.
Contudo, a prpria Babilnia era um exemplo mximo de corrupo. Como
que Deus poderia usar tal instrumento, a fim de punir queles que
eram mais justos que esse instrumento, especialmente levando em
conta que nem todo Israel e Jud haviam apostatado? O propsito
principal do livro, pois, a apresentao de uma teodicia (vide). O
profeta desejava justificar os atos de Deus, em face da iniqidade
do opressor, que fora usado como instrumento de castigo contra
Israel. Quanto a isso, o livro est filosoficamente relacionado ao
livro de J. Ver sobre o Problema do Mal. E um outro propsito era a
demonstrao do fato de que o instrumento usado por Deus para punir
Israel, visto que era um instrumento iniquo, seria castigado no seu
tempo prprio. A justia deve ser servida em todos os sentidos,
embora, algumas vezes, os meios divina- mente usados para produzir
a mesma sejam estranhos e difceis de entender. A arrogncia humana
contm em si mesma as sementes de sua prpria destruio (Hab. 2:4).
Porm, o individuo fiel pode confiar na bondade de Deus, mesmo em
meio aos sofrimentos fsicos e ao julgamento. Desse contexto foi que
se originou aquele versiculo que diz ...0 justo viver por sua f (ou
por sua fidelidade)... Fazemos aqui uma citao. Como claro, o pleno
sentido paulino da f no pode ser encontrado nessa passagem biblica
freqentemente citada (ver Romanos 1:17; Glatas 3:11 e Hebreus
10:38)>> (ND). VI. CanoDlcldade e Texto A aceitao da
autoridade do livro de Habacuque nunca foi posta seriamente em
dvida. Ele tem retido a sua posio de oitavo dos profetas menores,
nas coletneas e nas citaes referentes autoridade. Albright
referiu-se questo como segue: O texto encontra-se em melhor estado
de preservao do que geralmente se supe, embora sua arcaica
obscuridade tornasse-o um tanto enigmtico para os primeiros
- 5. HABWDADE, Mo DE OBRA Ver sobre Artee e OfIcI HABITAO H um
certo nmero de referncias btblicas, literais e figuradas, que
empregam a idia de habitao, morada. 1. Em Nm. 24:21; I Cr. 6:54;
Eze. 6:6; 37:23' temos a palavra moshab, assento, que a nossa verso
portuguesa traduz por habitao, lugares habitveis, e, estranhamente,
na ltima dessas referncias, apostasias, o que representa uma
Interpretao, e no uma traduo. 2. Em 11 Cr. 30:27; 36:15; Sal. 90:1;
Jer. 51:37, ternos a palavra hebraica maon, habitao, e que nossa
verso portuguesa traduz por essa palavra, ou HABIRU, HAPIRU A
semelhana entre esse nome e hebrea, evidente. Porm, os estudiosos
tm mostrado que mais abrangente Que o nome israelita. Isso evidente
porque se derivado nome de Eber (Gn. 10:24), filho de Sel e neto de
Sm, em honra a quem os hebreus eram chamados. ber viveu oito geraes
antes de Jac (Israel), que deu nome aos israelitas. Isso posto,
todos os israelitas eram iberi (hebreus), mas nem todos os hebreus
eram israelitas. Os nomes habiru e hapiru tm sido encontrados em
textos com escrita cuneiforme, no sul da Mesopot- mia, na sia Menor
e em Mari, que datam de tempos to remotos quanto o sculo XX A.C. As
cartas de TeU El-Amarna (sculo XIV A.C.) tambm contm esses nomes. A
forma ugaritica "apiruma , enquanto que a, forma hebraica 'ibri. E
curioso que as referncias a essa gente situam-nos fora de outras
ordens sociais, pois constitulam-se essencleJmente de pessoas
destituidas de terras. Na Babilnia, os habirus serviam como
mercenrios, no exrcito babilnico; e outros, em Nuzi, venderam-se
servido, a fim de conseguirem ao menos sobreviver. Cartas enviadas
por Abdi-Hiba, de Jerusalm, a Aquenatom, do Egito, mencionam esse
povo como uma ameaa segurana dos habitantes da Palestina. Talvez
isso se refira invaso encabeada por Josu, em seus estgios iniciais.
A palavra ber, a base do nome desse povo, significa travessia, o
que poderia aludir ao carter nmade deles. Porm, tambm poderia
significar ultrapassadores. Os ciganos imediatamente nos sobem
mente. Povos que no tm nenhuma terra fixa, que sempre vivem entre
outros povos, que esto sempre se mudando de lugar para lugar, que
nunca se tornam parte da ordem de qualquer sociedade. O trecho de
Gnesis 14:13 chama Abrao de hebreu; e Jos tambm chamado por esse
nome (Gn. 41:12). Os israelitas consolidaram um dos ramos do povo
hebreu, fazendo desse ramo uma nao organizada, mas sempre houve
habiru no israelitas. HABACUQUE - HABITAO HABDALAB No hebraico,
dJatlDIo. Nome de uma cerimnia religiosa, realizada em alguma
residncia ou sinago- ga, no trmino dos sbados e de outras festas
religiosas. Essa cerimnia era de ao de graas a Deus, distinguindo
certos dias para neles serem efetuadas santas observncias. Tal
cerimnia consis- tia de palavras de bno, proferidas sobre o vinho,
sobre as lamparinas e sobre o odor das especiarias. HABAZINIAS No
hebraico, seu nome talvez signifique limpada de Yahweh, Seu nome
ocorre somente por uma vez, em Jer, 35:3. Habazinias era o pai de
um certo Jeremias e av do chefe recabita, Jaazanias, ao qual o
profeta Jeremias testou com vinho. Viveu em algum tempo antes de
609 A.C. O teste feito por Jeremias era para ver se os recabitas
seriam obedientes ordem do antepassado deles, de que, entre outras
coisas, no beberiam vinho. BADAlAs No hebraico, Yahweh ocultou ou
Yahweh protege. Ver Esd.2:61; Nee. 7:63 e I Esdras 5:38. Esse era o
nome do cabea de uma famlia de sacerdotes que retornaram Palestina
aps o cativeiro babilnico (vide), em companhia de ZorobabeI. Visto
que a genealogia deles no estava em ordem, no receberam permisso de
servir como sacerdotes. O tempo foi cerca de 536 A.C. tradutores.
Ele props cerca de trinta alteraes no texto massortico, na esperana
de poder compor um texto mais correto. No entanto, o descobrimento
do Comentrio de Habacuque, em Qumran, no alterou o nosso
conhecimento sobre o texto. De fato, apesar desse material servir
de boa fonte informativa quanto s idias dos essnios, no tem
qualquer valor para a interpretao do prprio livro de Habacuque. No
entanto, o texto possibilitou a restaurao de textos originais, em
alguns lugares onde antes havia dvidas. Esse material d testemunho
sobre a unidade dos captulos primeiro e segundo; mas, por omitir o
terceiro capitulo, empresta maior crdito opinio de que isso se
deveu adio feita por algum compilador, no sendo obra do autor
original. VD. Contedo e Meuqem A. As Queixas do Profeta 0:1-2:20)
1. Deus faz silncio, apesar da iniqidade de Israel 0:2-4) Deus
responde que uma nao inimiga julgar Israel (l :5-11) 2. Deus julga,
usando uma nao mais impia que a nao julgada O:12-2:20) a. Deus
silencia, aparentemente, e olvida-se da crueldade dos caldeus
(1:12-2:1) b. Deus responde, revelando que Israel ser salva, mas
que a Babilnia ser destruida (2:2-20). B. Os Salmos do Profeta, na
Forma de uma Orao (3:1-19) 1. A teofania do poder (3:2-15) 2. A
persistncia da f (3:16-19) A ira de Deus espalha a destruio. Mas,
precisamente atravs disso que a nao de Israel salva de suas prprias
corrupes. O aspecto subjetivo da mensagem de Habacuque que os
justos vivero por sua f. parte de Isaias (7:9 e 28:16), nenhum
outro profeta salientara a significao da f e da orao confiante, da
maneira como o fez Habacuque. Embora a terra seja desnudada pelos
juizos divinos, contudo, o profeta regozijar-se-ia no seu Senhor
(Hab. 3:17,18). O tema central da profecia de Habacuque que o justo
viver por sua f (Hab. 2:4), o que reaparece no Novo Testamento,
sendo aplicado em significativos contextos (Rom. 1:17; Gl. 3:11 e
Heb. 10:38,39). Bibliografia: ALB AM E I IB WBC WES WHB YO 3
- 6. HABITAO DA DIVINDADE CORPORAL- MENTE EM CRISTO Habita
corporalmente, Col. 2:9. A primeira dessas duas palavras, no
original grego, -katokeo-, que significa habitar permanentemente,
estabelecer residncia, em contraste com parokeo, residir
temporariamente. Trata-se da mesma palavra usada em Col. 1:19, que
fala sobre a plenitude de Deus, que em Cristo habita. Ver o NTI
onde mais amplamente comentada. Notemos o tempo presente. O Cristo
glorificado est em foco. Corporalmente. No grego temos IOmatlJos,
isto , de modo corpreo, pertencente ao corpo. Esse uso cria certas
dificuldades, pois no devemos imaginar que um corpo literal e fsico
seja capaz de ser a residncia de todas as perfeies da natureza
divina, porquanto isso seria uma contradio em termos, j que o
espiritual dificilmente se identifica com o que corporal. O
contexto descreve a glria do Cristo atualmente glorificado, em
contraste com a posio inferior que os gnsticos lhe atribuam, como
se ele fosse apenas um dentre muitos aeons. Notemos aqui o tempo
presente: toda a plenitude divina est habitando em Cristo, pelo que
dificilmente est em vista a- encarnao. Abaixo expomos as principais
interpreta- es de Col. 2:9. 1. Alguns estudiosos pensam que a
encarnao aqui focalizada. Mas isso quase impossvel, do ponto de
vista doutrinrio, pois o prprio Paulo, em Fil. 2:7, aludindo
encarnao, via Cristo como esvaziado dos atributos divinos. Ainda
que compreen- dssemos (e isso corretamente) que isso no indica a
natureza, mas antes, suas manifestaes (a manifes- tao dos atributos
divinos), continuaria difcil perceber como, na encarnao, Cristo
poderia ser visto como possuidor de toda a plenitude de Deus. De
fato, fazia parte do plano divino que, na encarnao, essa plenitude
fosse despida. Teria sido impossvel a Cristo viver entre os homens,
se porventura tivesse retido a plenitude de Deus. A encarnao, pois,
foi a desistncia temporria dessa plenitude, o que, neste texto,
significa os atributos divinos e sua manifesta- o, com base na
natureza divina. 2. Alguns pais da igreja pensavam que o termo
significa genuinamente, em oposio a simbolica- mente, sem qualquer
aluso ao corpo fisico; e isso um uso legtimo do vocbulo. Em Cristo
habita, realmente, a plenitude divina, em contraste com os aeons,
que eram tidos como possuidores de partculas da mesma, embora todos
juntos, exibissem tal plenitude. 3. Essa palavra tambm indica que,
em Cristo, em um s lugar, totalmente, em um todo orgnico (conforme
diz Peake, in loc.), habita a plenitude, como que formando um s6
corpo. Nada de meras particulas da plenitude a habitarem em Cristo,
conforme pensavam os gnsticos. As muitas part- culas dos atributos
divinos, pelos gnsticos eram distribudas entre as stochea, ou
ordens de seres angelicais. 4. H quem pense que isso alude ao modo
atual da existncia do Logos divino, em seu corpo celeste, o qual,
naturalmente, no se compe de matria, mas antes uma forma de energia
que pertence natureza HABITAAo que fala de multiplicidade de
habitaes nos mundos celestiais (Joo 14:2). Isso j reflete a palavra
grega mon, aposento, empregada somente em Joo 14:2 e 23. ento por
morada, refgio. 3. O vocbulo hebraico naveh outra dessas palavras;
esta usada por trinta e duas vezes. Significa lar, habitao. Para
exemplificar, ver xo, 15:13; 11 Sam. 15:25; J6 5:3; Pro. 3:33; Isa.
27:10; 32:18; 35:7; Jer. 10:25; 25:30; 31:23; 50:7,19,44,45. 4.
Zebul, habitao. Palavra hebraica empregada por cinco vezes: 11 Cr.
6:2; Isa. 63:15; Hab. 3:11; Sal. 49:14; I Reis 8:13. Essas so as
principais palavras hebraicas envolvi- das. So substantivos,
havendo vrios verbos cogna- tos. No grego tambm h vrias palavras
envolvidas, a saber: 1. Katoiketrion, habitao. Esse termo usado por
duas vezes somente: Ef. 2:22 e Apo. 18:2. 2. Katoikia, casa de
habitar, palavra grega usada somente em Atos 17:26, embora o verbo
correspon- dente, katoiko, residir, aparea por quarenta e cinco
vezes, de Mat. 2:23 at Apo. 17:8. 3. Oiketrios, habitao, palavra
grega usada somente por duas vezes: 11 Cor. 5:2 e Jud. 6. 4. Em I
Cor. 4:11, nossa traduo portuguesa diz morada, onde o original
grego diz estamos desestabelecidos, o que d a idia de que Paulo e
outros apstolos do Senhor no tinham residncia fixa, pois eram
pregadores ambulantes. Ali a palavra grega usada o verbo astato;
que um legomenon hapax, LInguagem 51mbUca a. Sio aparece como a
habitao de Deus (Sal. 132:13). b. O tabernculo armado no deserto
era o lugar onde Deus resolveu manifestar sua presena, onde ele
simbolicamente residia (xo, 37:1; Lev. 26:11). c. O cu o lugar da
habitao de Deus (Deu. 26:15; Sal. 123:1). d. O prprio Deus o lugar
onde habita o justo, o seu refgio ou fortaleza (Sal. 90:1; 91:1).
e. Deus habita na luz, o que alude glria de sua presena e
manifestao (I Tim. 6:16; I Joo 1:7). f. A encarnao de Cristo
retratada COlHO um ato mediante o qual ele armou tenda entre ns
(Joo 1:14). Essa idia fica oculta na maneira como nossa verso
I-ortuguesa traduz esse versculo, mas ela clara no original grego e
em algumas verses modernas, em outras lnguas. g. Deus habita entre
seu povo e comunga com eles (Gn, 9:27). h. Deus estabeleceu sua
residncia, no Novo Testamento, no seio da Igreja (Ef. 3:17-19), o
que ele realiza mediante a presena do seu Santo Esprito (I Cor.
3:16; 11 Tim. 1:14). i. A Palavra de Deus deve residir ricamente
nos crentes (Col. 3:16; Sal. 119:11). Dessa forma que ela exerce
sobre eles a sua influncia moral e espiritual. j. Babilnia aparece
na Biblia como residncia de demnios, o que reconhece que h uma
habitao profana, de poderes malignos, entre os homens (Apo, 18:2).
1. Satans manifesta-se de modos especiais, em alguns lugares ou em
algumas pessoas, e isso referido como se ele estivesse residindo
nesses lugares ou individuos (Apo, 2:13). m. Aps a sua ressurreio,
Jesus ascendeu aos cus a fim de preparar-nos um lugar, uma habitao
condigna para o seu povo, para a sua Igreja (Joo 14:2). n. A casa
do Pai consiste em muitas moradas, o 4
- 7. HABITAAo espiritual, prpria para os lugares celestiais..
(Ver I Cor. 15:20,35,40 quanto ao que sabemos sobre esse corpo e
sobre o que se tem conjecturado a seu respeito. Ver Fil. 3:21 e as
notas expositivas ali existentes no NTI sobre o corpo da glria de
Cristo). Esse um sentido possvel, que alguns estudiosos preferem.
5. Tambm h aqueles que pensam que a aluso ao corpo aponta para a
igreja. Nesse corpo, ele tem a plenitude de Deus. Mas essa idia
obviamente falsa, porquanto a grandeza de Cristo que est em pauta,
independentemente de tudo o mais. Em Col. 2:10, entretanto, a
igreja entra em cena. Ento ela vista como possuidora, igualmente
dessa plenitude de Deus, devido sua associao com Cristo. No
entanto, essa uma doutrina extremamente rara nos plpitos das
igrejas evanglicas. Antes da encarnao, a plenitude habitava em
Cristo, em forma no-corprea; mas tambm veio a habitar nele, em
forma corprea, embora isso no aluda a qualquer coisa fisica. Diz-se
que os crentes esto destinados a habitar. na glria, da mesma
maneira, cheios de toda a plenitude de Deus (ver Ef. 3:19), tal
como sucede no caso de Cristo. As interpretaes de nmeros trs e
quatro so as mais provveis; no so contraditrias. Ambas aludem a sua
glorificao, e ambas dizem que a plerorna ou plenitude de Deus
habita em Cristo. A terceira meramente afirma que o termo corporal-
mente no alude a seu corpo celeste, mas somente ao fato de que se
acha em um. nico ser, manifestando-se em um nico lugar. No se acha
ela dispersa entre uma sucesso quase interminvel de seres sombrios,
chamados aeons. Tudo est localizado em uma nica pessoa. Talvez o
texto no tencione fazer diferena entre o Cristo preencarnado e o
Cristo ps-encarnado. Na qualidade de Verbo eterno, a cada lado da
eternidade, ele possui a plenitude-. Somente Cristo, portanto,
objeto digno de nossa adorao. Somente ele o alvo de nossa busca
espiritual. Santos em adorao postam-se em torno dele, E tronos e
poderes caem sua frente; E Deus rebrilha gracioso. atravs do homem.
Distribuindo doces glrias a todos. (Isaac Watts) Que tremendo
contraste com as tradies huma- nas e com os rudimentos do mundo
(Meyer, em Col. 2:9) Que contraste com as agncias espirituais,
concebidas como intermedirias entre Deus e os homens, em cada uma
das quais a plenitude divina se dividia e a glria divina se
esmiuava, em proporo posio distanciada de Deus, em sucessivas
emana- es. (Vincent, em Col. 2:9) Senhor de todo ser, entronizado
no alto Tua glria procede do sol e das estrelas, Centro e alma de
toda a esfera. Mas de cada corao amante. quo prximo! (Oliver
Wendell Holmes). Da Divindade, Cal. 2:9. No grego temos o vocbulo
theotes, deidade, divindade, natureza divinas. A prpria essncia da
divindade est em foco, segundo o mostrar a consulta em qualquer bom
lxico. Essa palavra fala sobre o estado do ser divino; mas,
vinculado plenitude, deve incluir tambm a idia da manifestao de
todos os atributos e perfeies divinos. Cristo o guardio de toda a
natureza divina e seus atributos; no participa meramente de algum
fragmento da mesma, conforme dizia a idia gnstica dos aeons, entre
os quais eles classificavam tambm 5 o Cristo. HABITAO DE CRISTO NO
CRENTE Porm CrIsto tudo e em tocIcM, Colo 3:11. Cristo o credo
inteiro, a vida inteira, a lei inteira, o motivo de ufania do
crente, o motivo de alegria do crente, substituindo todos os
antigos valores e as antigas distines. Ele est em todos por meio do
seu Espirito, que em ns vem residir. Ele tudo para todos (ver Ef.
1:23). A terminologia, tudo e em todos", evidentemente foi tomada
por emprstimo do vocabulrio do panteismo dos gnsticos, que imagi-
navam que Deus se manifesta em tudo, como se todas as coisas fossem
emanaes" suas. Portanto, ele a fonte de tudo, e, na redeno, tudo
pintado como reabsorvido por Deus, perdendo a sua individuali-
dade. Essas eram idias dos mestres gnsticos. Paulo, entretanto,
rejeita o panteismo e retm a individuali- dade de cada pessoa. Mas,
para o apstolo, s em Cristo que nossa existncia se reveste de
significado. Isso pode ser confrontado com I Cor. 15:28, onde se l
que Deus tudo em todos. Uma vez mais se v a justaposio entre Deus e
Cristo, o que serve de prova indireta da divindade de Cristo.
Nenhum mero homem, por mais exaltado que fosse, poderia ser
considerado como tal. Este Ye~calo salienta novamente a preeminncia
absoluta de Cristo, o tema abordado longamente em Col. 1:15-20. A
relao com Cristo transcende a todos os laos terrenos, porque se
reveste de" significao eterna. (Comparar com Ef. 1:23). Cristo
preenche a tudo; a tudo ele d significado, em sua existncia. O fato
de que devem ser eliminadas as distines de sexo, raa, religio e
cultura era uma idia nova e revolucionria, nos dias de Paulo. Nada
parecido com isso foi obtido, at agora, mas o elevadissimo alvo na
direo do qual a igreja se movimenta. No h classes privilegiadas,
conforme pensavam os gnsticos erra- damente. O evangelho promete um
novo mundo, no qual haver unio e unidade. Que nossos coraes se
fixem naquele mundo. Em conexo com o conceito da unidade que h na
igreja crist, em torno de Cristo, o terceiro capitulo .da epistola
aos Efsios apresenta-nos o interessante conceito de que a igreja o
teatro e o campo experimental de Deus.porque nela o Senhor mostrar
como, finalmente, ele unir a criao inteira, incluindo os seres
angelicais e todas as dimenses espirituais, quando Cristo se tornar
o Cabea de tudo, tal como agora ele o Cabea da igreja. Em Cristo,
portanto, tudo ser unificado. Cristo dar sentido e razo para a
existncia de tudo. J. na mente de Deus, Ergue-se, bela, aquela
cidade: Eis. como seu resplendor desafia As almas que grandemente
ousam.i: Sim, ordena-nos a segurar o todo da vida E edificar a sua
glria ali. (Walter Russell Bowie) Deve ter sido estranho encontrar
escravos e seus .senhores, judeus e gregos, assentados em uma ~
mesa, ligados por laos fraternais. O mundo ainda no apreendeu
plenamente essa verdade, e a igreja tem falhado lamentavelmente em
mostrar que isso uma realidade. No entanto, essa verdade rebrilha
acima de todas as nossas guerras e cismas, acima das miserveis
distines de classe, como um arco-Iris da promessa, por baixo de
cujo portal aberto, o mundo, um dia, passar para aquela terra
rebrilhante, onde pOVQS errantes sero reunidos em paz, ao redor dos
ps de Jesus, havendo um s rebanho, porque h um
- 8. HBITO Esboo: I. Na Filosofia 11. Na F Religiosa 111.
Quebrando Hbitos IV. Como Vestes Eclesisticas 1. Na F1l080fIa 1.
Arist6teles usava a palavra (no grego, th(8) para referir-se a como
a disposio de agir corretamente pod~ tornar-se um estado
permanente, um bom hbito, da mesma maneira que um vicio, mediante o
uso, pode tornar-se tal mediante o cultivo a repetio. Os hbitos
desenvolvem-se de qualquer atividade constante, podendo ser bons ou
maus. Toms de Aquino reteve as idias essenciais de Arist6teles,
sobre a questo. significar que o seu Santo Espirito habita em ns,
expressa tambm a nossa comunho mistica com ele, porque estamos em
Cristo" em virtude de sua presena habitadora. Portanto, estar em
Cristo" e possuir sua presena habitadora em nossos coraes so
expresses misticas que indicam a comunho mtua de que desfrutamos no
nivel da alma. (Ver o artigo sobre Cristo-Misticismo). A expresso
em Cristo ocorre por cento e sessenta e quatro vezes nas epistolas
de Paulo. Mas, uma vez que essas so expresses misticas e
espirituais, no podemos pretender qualquer coisa como compreend-las
plenamente, embora saibamos que indicam o contacto real entre o ser
divino e o ser humano. No presente, devido s limitaes do nosso
conhecimento isso sabido mais atravs da experincia do qu~ atravs da
compreenso racional. 8. Como que Cristo habita nos coraes? Ouamos a
voz do prprio Cristo, que disse: ...meu Pai o amar, e viremos para
ele e faremos nele morada' , (Crisstomo, que aludia ao trecho de
Joo 14:23). (Ver tambm CoI. 1:27, onde se l: Cristo em v6s, a
esperana da gI6ria). nos vossos coraes..... Temos aqui um equiva-
lente potico expresso que figura em Ef. 3:16, o homem interior".
Envolve algo intelectual e emocio- na~, ~a.s, !'ia !ealidade!
aponta principalmente para o prmcrpio Intimo da VIda, para o homem
essencial, para a alma ou espirito do homem, onde a habitao de
Deus, tem lugar, por tornar-se templo do Espirito Santo. E a alma
do homem que entra em contacto direto com Deus, e que recebe as
suas influncias. O corao nosso autopensamento interior e
consciente, nossos sentimentos e nossa vontade em sl;1a unidade,
pessoal. (Findlay, in loc.), Mas, ajuntamos nos, que todas essas
qualidades so meramente atributos da alma. Pela f. Est em foco a f
evanglica, que consiste da entrega da alma.. aos braos de Cristo, e
no da mera aceitao de um credo ou de tornar-se algum membro de uma
organizao religiosa. (Isso pode ser comparado com o dcimo segundo
versiculo do ~erceiro capitulo de Efsios, que mostra que a f o
Instrumento do nosso acesso" a Deus.). Ver tambm o trecho de Ef.
2:8, onde a "f.. aparece como o meio que nos traz a graa divina e
suas bnos. No trecho de Joo 3:16, essa f aparece como salvadora.
(Ver o artigo sobre a f). Tambm de f em f, de um grau d~ f a outro,
de um exerccio de f a outro, que o Justo vive (ver Rom. 1:17).
Outrossim, a f dom e "fruto.. do Espirito Santo (ver Ef. 2:8 eGl.
5:22). No entanto, a f foi posta disposio de todos os ho~ens,
mediante a graa geral exibida na cruz de Cristo (ver Joo 12:32 e
Rom. 11:32). Segundo Efli08 3:17 que Cristo habita pela f nos
vossos coraes, a fim de que. estando arraigados e fundados em amor,
O crente o templo de Cristo. As palavras habite Cristo nos vossos
coraes... indicam a permanncia habitadora do Espirito de Deus, nos
crentes, na qualidade de alter ego de Cristo, conforme temos
comentado amplamente em Ef. 2:21,22 no NTI, onde esse pensamento '
enfatizado, de tal maneira que o crente torna-se o prprio templo de
I?eus, o que significa, por sua vez, que goza de perfeito acesso
sua glria e ao seu poder, bem como a todo o bem-estar espiritual. O
segundo pedido de Paulo, em orao, que houvesse essa presena
habitadora divina em seus leitores' e isso atravs do poder de Deus.
Consideremos ainda: os pontos abaixo discriminados: 1. A trindade
divina habita em ns, o que se deduz do trecho de Ef. 2:21,22, em
confronto com este versiculo. O Espirito Santo o agente dessa
habitao. 2. Habitar" significa tomar residncia permanen- te,
estabelecer moradia. .3. ,l!ma vez que C;sto .a riqueza da glria do
mstro- que em nos habita, tudo isso nos ser comunicado por ele. 4.
O seu Espirito, em ns residente, nos conduzir de glria em glria, at
participarmos plenamente de sua natureza, de sua santidade e de
seus atributos perfeitos. (Ver 11 Cor. 3:18 e Rom, 8:29). Esse o
grande tema e alvo do evangelho. 5. Cristo veio habitar em nossos
coraes a fim de s~r!TI0s o que ele ,. e a fim de que todas as graas
divinas tenham realizao em ns. Em certo sentido portanto, somos
Cristo, isto , estamos sendo feito~ naq.uilo qu.e.ele -somos Cristo
em formao. E assim. participamos em tudo quanto ele realizou e
experimentou, em sua morte, em sua ressurreio, em sua ascenso e em
sua glorificao, conforme o trecho de Ef~. 1:19 e ss . nos mostra, e
que faz parte de conceitos por muitas vezes reiterados dentro da
teologia paulina, (Ver no NTI Rom. 6:3 quanto a notas expositivas a
respeito desse tema). 6. Cristo se encontra em nossos coraes para
que recebamos o que ele possui, a sua herana (ver Rom. ~:17), e
para que participemos de sua glorificao (ver Rom.8:30). 7. A idia
de que Cristo habita em ns, alm de 6 HABITAAo - HBITO s Pastor,
(Maclaren, em Col, 3:11). Cristo ocupa a esfera inteira da vida
humana e permeia todo o seu desenvolvimento (Lightfood, em Cal.
3:11). Referncias e idias. A presena habitadora do Esplrito Santo:
1. O Espirito Santo habita na igreja, como seu templo (ver I Cor.
3:16). 2. Habita no conjunto dos santos, como seu templo (ver I
Cor. 6:19 e 11 Cor. 6:16). 3. Foi prometido aos santos (ver Eze,
36:27). 4. Os santos desfrutam da presena habitadora do Espirito
Santo (ver Isa. 63:11 e 11 Tim. 1:14). 5. Os santos so cheios da
presena habitadora do Espirito Santo (ver Atos 6:5 e Ef. 5:18). 6.
A presena habitadora do Espirito Santo meio revivificador (ver Rom.
8:11). 7. E meio de orientao (ver Joo 16:13 e Gl. 5:18). 8. prova
da adoo (ver Rom. 8:15 e Gl. 4:5). 9. E algo permanente (ver I Joo
2:27). 10. Os que no tm a presena habitadora do Espirito Santo so
sensuais (ver Jud. 19). 11. No tm Cristo (ver Rom, 8:9). 12.
Opem-se a Deus devido a sua natureza carnal (ver Gl, 5:17).
- 9. IV. Como Veste. Ecleddcu Em algumas denominaes crists e
grupos no- cristos, vrias ordens religiosas distinguem-se das
outras mediante algum tipo especifico de veste. Essas vestes so
chamadas hbitos. O propsito psicolgico e espiritual disso separar
certos indivduos para alguma tarefa ou dedicao especifica, e suas
prprias vestes servem de simbolo desse ato. Esses hbitos tendem por
preservar a modstia, dando pessoa uma aparncia no mundana, em
contraste com as maneiras normais de vestir, que enfatizam o
sensual e tm por detrs o esprito do exibicionismo. Mas, aqueles que
no usam essas vestes distinguidoras, objetam ao uso das mesmas,
porquanto tal uso tende por obscurecer o fato de que todos os
seguidores de Cristo so sacerdotes, e que todos eles deveriam
separar-se ou santificar-se para o Senhor. masculina, ao mesmo
tempo em que a idia de algo agradvel associada nudez feminina. Esse
mtodo tem funcionado bem, no caso de alguns individuas
homossexuais. 2. Exausto. Uma pessoa forada a pr em prtica o seu
hbito at ser vencida pela fadiga, o que empresta quele hbito uma
aura indesejvel. Por exemplo, um pai que apanha um filho seu
fumando, obriga-o a fumar at ele ficar enjoado. Dessa maneira, o
enjo associado ao hbito ou vicio de fumar. 3. Tolerncia. Certa
criana tem medo de gatos. A fim de cur-la dessa atitude mental sem
sentido, seus pais compram para ela um gatinho. A criana no sente
medo do gatinho. O gatinho no demora muito a crescer, tornando-se
um gato. A criana acompa- nhou o processo de crescimento do animal,
e, quando o gato torna-se adulto, a criana no sente mais medo de
gatos. 4. Mudana de Ambiente. Muitos hbitos s.o formados mediante
reaes a algum meio ambiente. Indivduos que costumam freqentar
clubes noturnos ou lupanares ou bares, desenvolvem hbitos negati-
vos. Assim, as pessoas que convivem com fumantes, em muitos casos
tornam-se fumantes tambm; e outro tanto sucede no caso do
alcoolismo. E as pessoas que convivem com aqueles que enfatizam os
hbitos salutares e espirituais do estudo da Bblia e da orao, acabam
adquirindo esse hbito, por fora do exemplo. H mudana de hbitos
quando algum deixa de freqentar seus lugares habituais, deixa de se
associar com pessoas que praticam habitualmente certas coisas.
Temos ai a aplicao do exemplo (vide), o que uma maneira de
encorajar outras pessoas a corrigirem seus hbitos e suas atitudes.
Paulo escreveu que: No vos enganeis: as ms conservaes corrompem os
bons costumes (I Cor. 15:33). E Sneca lamentava que, em certas
vilas romanas, exigia-se o relaxamento dos bons costumes e da
moral. S. A Interveno Divina. Deus pode mudar a maneira de pensar
de uma pessoa. Isso pode ocorrer atravs de alguma sbita experincia
espiritual ou mstica, ou, ento, pode ser o produto do desenvolvi-
mento espiritual, mediante o emprego dos meios de crescimento
espiritual. Esses meios envolvem o uso e desenvolvimento do
intelecto, atravs do estudo da Biblia e de livros espirituais;
atravs do uso da orao e da meditao; atravs da prtica de boas obras,
com vistas santificao e ao toque mstico, e, tambm, atravs do uso
dos dons espirituais e da iluminao atravs da meditao. HBITO 2.
Condillac (vide) dizia que os hbitos esto base das funes
intelectuais de onde surgem os conceitos. 3. Em Hume (vide), os
hbitos estabelecem os processos de anlise, mediante os quais
obtemos conceitos como os da causalidade e de pontos de vista
mundiais. 4. Charles Peirce (vide) dava grande valor aos pbitos,
aplicando-os metafisica. O prprio Universo teria vindo a uma
existncia ordeira mediante hbitos formados. Mas, impossvel
comprovar esse ponto. 5. Os hbitos esto base de todas as teorias
psicolgicas. A repetio determina as nossas reaes, e as reaes
tornam-se a base das atitudes e dos atos humanos. ll.NaFRellalOl8
1. Somos encorajados a cultivar as virtudes espirituais e a
descontinuar os vcosIver Gl. 5:19 ss). Isso se faz mediante atos
habituais, que se transformam em atitudes. 2. Devemos buscar a
mente espiritual, rejeitando a conformidade com os hbitos mundanos
(Rom. 12: 1,2). A conformidade se d mediante uma srie de atos que
se tornaram habituais. Os hbitos determi- nam o destino do
individuo. Um pensamento pode tornar-se um ato; um ato pode
tornar-se um hbito; um hbito pode determinar o destino da pessoa. O
hbito um cabo; tecemos um fio do mesmo a cada dia; E, finalmente,
no mais podemos quebr-lo. (Horcio Mann). De fato, parece que a
segunda metade da vida de um homem de nada mais se compe seno dos
hbitos acumulados durante a primeira metade de sua vida"
(Dostoievski). Como o uso cria um hbito em um homem!-
(Shakespeare). 3. Um hbito pode interpretar falsamente a verdade.
Todos os homens so, acima de tudo, produtos de sua prpria poca, de
suas experincias e de suas associaes. Algumas vezes, porm, Deus
intervm nisso. As pessoas que nascem em alguma denominao ou f
religiosa, mediante o hbito (associaes constantes), acabam
convencidas de que a mesma est absolutamente certa. Ao mesmo tempo,
os hbitos fazem as pessoas crerem em outros sistemas. A verdade
pode ser mais facilmente descoberta quando investigamos em todos os
nveis, e chegamos a conhecer todas as alternativas. A interpretao
de qualquer texto bblico pode ser devida apenas aos hbitos de uma
denominao, o que a faz desviar-se para longe do verdadeiro
significado daquele texto. H hbitos bons e hbitos maus; e, no
entanto, um hbito qualquer serve de critrio da verdade, no caso de
quase todas as pessoas. Os hbitos, paralelamente a uma atitude
conservado- ra, podem ser o maior obstculo s mudanas e ao
progresso. No obstante, existem bons hbitos, que refletem a
verdade. Cada individuo tem a responsabi- lidade de distinguir os
bons dos maus hbitos; mas poucos esto interessados nesse tipo de
atividade. m. Quebrando Hbitos 1. Rea&s Ineompadvela. Uma
pessoa tenta, propositalmente, desenvolver uma reao a certa situao,
a qual contrria ou incompatvel com suas antigas reaes, que formaram
um hbito qualquer. Assim, tm sido aplicados choques eltricos em
homossexuais enquantojviam fotografias de homens despidos, e
estimulados agradavelmente, enquanto viam fotografias de mulheres
nuas. Desse modo, a idia de algo desagradvel fica associada nudez
7
- 10. BABOR - HADADE BABOR No hebraico, reunio, Nas pginas do
Antigo Testamento, esse o nome de uma regio geogrfica e de um rio,
a saber: 1. Uma regio da Mdia, para onde foram transportados
contingentes das dez tribos de Israel, ~urante o ca~veiro a~sirio
(vide). Os responsveis por ISSO foram Tiglate-Pileser (I Cr, 5:26)
e, posterior- ~ent~, Sa~~aneser(IIReis 17:6; 18:11). A regio tem
sido Identificada com a regio montanhosa entre a Mdia e a Assiria,
que Ptolomeu chamava de Carboas (Geog. 6:1). Porm, a maior parte
dos estudiosos pens~ 9ue apenas a si~ilari?ade de nomes sugere tal
Identificao. Habor ficava as margens do rio Gozan . 'e, ao que
parece, esse no chama-se, modernamente Kizzl-Ozan. Vrias ruinas tm
sido encontrada~ naquela regio, apontando para vrias antigas
ocupaes humanas da rea. 2. O rio Habor. Esse rio da Mesopotmia tem
sido identificado com o moderno rio Khabur. Flui para o sul,
atravessando Goz e aps pouco mais de trezentos quilmetros, desgua
no ramo oriental do rio Eufrates. Os israelitas deportados pelos
assirios foram instalados em suas margens, conforme se v naquelas
referncias biblicas. Alguns estudiosos modernos continuam pensando
que se trata do rio que, em grego, se chamava Charboras, Na
antigui- d~~e, t~a aque~a regio foi densamente povoada, e varros
comoras tem Sido escavados ali. O arquelogo Layard encontrou minas
de procedncia assiria naquela regio. ' BACABA Chefe de uma famllia
de servidores do templo, cujos descendentes retomaram com
Zorobabel, (Ver I Esdras 5:30). Ele chamado Hagaba em Esd, 2:45.
BACALIAS No hebraico, trevas de Yahweh. Esse foi o nome do pai de
Neemias. Mas, a respeito dele, no temos mais informaes do que isso.
Ver Nee. 1:1 e 10:1. Ele viveu por volta de 446 A.C. . BACMONlTA,
TAQUEMONI No hebraico, habilidoso., um termo usado para designar um
ou mais homens e os seus descendentes: 1. Um homem conhecido como
pai (ou antepassa- do) de Jasobeo, um dos poderosos guerreiros de
Davi (ver 1 Cr. 27:2 e 11:11). Nesta ltima referncia o filho de
Hacmoni chamado de hacmonita. Por~, em 11 Sam. 23~8 (trecho
paralelo), encontramos o nome prprio Taquemoni, Muitos eruditos,
entretan- to, pensam que esse nome prprio envolve um erro textual.
2. A familia de Jeiel, que era um dos servos de Davi (I Cr. 27:32).
Ele era filho de Hacmoni (conforme a nossa verso portuguesa), o que
tambm dito acerca de Jasobeo, em I Cr. 11:11 (em nossa verso
portuguesa, Jasobeo, hacmonita-), No entanto no original hebraico,
a maneira .de dizer uma s. Opai de Jasobeo era Zabdiel (I Cr.
27:2). Lemos; em 1 Cr. 27:3, que ele era dos filhos de Perez e
portanto da tribo de Jud. " HACUFA No hebraico, incitao. Esse homem
era o cabea de uma familia de netinins, ou servos do templo, que
voltaram do exilio babilnico em companhia de 8 Zorobabel. So
mencionados em Esd. 2:51; Nee. 7:53 e I Esdras 5:31. HADADE No
hebraico, provavelmente, trovo. Esse foi o nome de uma das
principais divindades dos sitias, de um deus arameu, e de quatro
homens, nas pginas do Antigo Testamento: 1. A divindade sria. Ver-
o artigo geral sobre as Deuses Falsos. Como titulo de uma
divindade, essa palavra, ~ui provavelmente, significa trovejador,
No hebraico, a forma do nome hadad, e, no assrio haddu . Era o
equivalente amorreu do deus da~ tempestades, Baal, segundo os
textos de Ras Shamra. O deus grego, Zeus , tambm retratado a
controlar os deuses e os homens com o seu famoso raio. Os antigos
personificavam e deificavam as foras da natureza. Um templo
consagrado a Hadade foi construido em Alepe, que os arquelogos tm
investigado. Hadas ou Adad era um deus assrio babilnico que
controlava os ventos, as tempestades, o relmpago, a chuva e o
trovo. Na Assria, ele tambm aparecia como um deus da guerra. Na
Sria, era chamado haddu, e no adad, Sua adorao disseminou-se pela
Palestina pela Siria e pela Mesopotmia, mais ou menos ~ comear pela
poca de Abrao. Era o equivalente ao Baal dos cultos de fertilidade
de Ugarite e de Cana. Envolvia muitas caracteristicas, em um
sincretismo que misturava as idias envolvidas em muitos deuses.
Falava com uma voz de trovo; era um deus que morria e ressuscitava,
semelhana de Tamuz, da Mesopotmia; era um guerreiro montado em um
touro, armado de maa de guerra e de um raio; e, em seu capacete,
havia os chifres de um touro. Um monolito de Salmaneser chama-o de
o deus de Alep~. O A,:~igo Testamento, porm, nunca menciona
especificamente essa divindade pag. 2. A divindade aramia, Esse
deus dos arameus tem sido identificado com o deus das condies
atmosfri- cas, chamado Ramom (no hebraico, Rimon; vide). O nome
Hadade aparece em muitos nomes compostos arameus, como Hadadezer,
Ben-Hadade (filho de Hadade), etc. 3. Um filho de Ismael, neto de
Abrao, tinha esse nome. Ver Gn. 25:15; 1 Cr, 1:30. Ele viveu por
volta de 1900 A.C. Foi o oitavo dos doze filhos de Ismael. Algumas
tradues dizem Hadar, em Gn, 25:15, mas Hadade em I Cr.l:30,
seguindo diferentes variantes no hebraico. 4. Um dos reis de Edorn,
cujo pai chamava-se Bedade (Gn. 36:35,36; I Cr. 1:46,47). Ele
derrotou os midianitas na planicie de Moabe e fez da cidade de
Avite a sua capital. Viveu por volta de 1500 A.C. S. Um outro rei
de Edom, que sucedeu a Baal-Han no trono. Fez de Pai a sua capital.
Sua esposa chamava-se Meetabel (I Cr. 1:50). Em Gn. 36:39, ele
chamado Hadar. Viveu por volta de 1015 A.C. Ele foi o ltimo dos
primeiros reis idumeus. - Na infncia, escapou do massacre que Joabe
promoveu. 6. Um principe idurneu, que viveu na poca de Salomo, isto
, por volta de 1015 A.C. mencionado em 1 Reis 11:14,17,19,21,25.
Escapou do massacre encabeado por Joabe, e fugiu para o Egito, na
companhia de outros. Ali foi bem tratado pelo Fara, e acabou se
casando com uma cunhada do monarca egpcio. Genubate, filho desse
casamento, foi criado como um dos filhos de Fara, Quando Davi
faleceu, Hadade resolveu reconquistar o territrio que havia
perdido, mas o rei do Egito no o apoiou no plano.
- 11. Porm, Hadade retornou de qualquer modo a Edom .e causou a
Salomo algumas dificuldades. 'Instigou os edomitas e desfechou
ataques contra vrias localida- des. Obteve um xito limitado em seus
esforos. HADADEZER - HADES HADASSA No hebraico, murta. Hadassa era
o nome judaico original de Ester (ver Est. 2:7). Todavia, foi-lhe
dado um novo nome, Ester (vide). HADADEZER No aramaico, Hadade
ajudadof. Ele era rei de Zob, na Sria, nos tempos de Davi. Seu
territrio estendia-se para leste at s margens do Eufrates, e para o
sul at fronteira com Amom. O Antigo Testamento refere-se a ele como
quem entrou em vrios choques armados com Davi. Sofreu sua primeira
derrota diante de Davi nas vizinhanas do rio Eufrates, em cerca de
984 A.C. Houve grande matana, com o envolvimento de vrias cidades.
Hadadezer perdeu muitos homens, e Davi tomou como despojos muito de
seu equipamento. Ver 11 Sam, 8:3 ss e I Cr. 18:3 ss. Nessa batalha,
vieram srios de Damasco ajudar a Hadadezer, pelo que Davi matou a
vinte e dois mil srios. Os amonitas, ato continuo, formaram uma
liga com outros arameus, a fim de apresentarem uma frente slida
contra Davi. Eles insultaram embaixa- dores que Davi tinha enviado,
raspando suas barbas (ver 11 Sam. 10:1-6). Em vista disso, Davi
enviou foras armadas contra eles, sob o comando de Joabe. Este
obteve uma notvel vitria; mas Hadadezer no desistiu. Retirou-se
para o territrio a leste do rio Eufrates e reuniu um novo e mais
poderoso exrcito, sob o comando de Sofaque, seu general. Dessa vez
a ameaa era suficientemente sria para fazer com que Davi fosse
pessoalmente cena da batalha. A vitria de Davi foi to definitiva
que o poder de Hadadezer sofreu um golpe fatal. Outros governantes,
que se tinham sujeitado a ele, aproveitaram a oportunidade para se
livrarem de seu jugo. Dessa maneira, Davi estendeu o seu poder
sobre todos aqueles territrios envolvidos. Ver 11 Sam. 10:15-18.
Davi estabeleceu uma guarnio armada em Damasco, e recebia tributos
por parte de Hadadezer. HADADRIMOM Esse nome a combinao dos nomes
de duas divindades srias, Hadade e Rimom, formando um titulo que
significa lamentao por Hadade. Hadadrimom era um deus da vegetao,
cujo nome forma combinao com Romom, o deus das tempestades, que
figura em fontes extrabiblicas, Os textos de Ras Shamra demonstram
que Hadade era o nome apropriado para designar Baal. Nas pginas da
Bblia, Hadadrimom designa uma localidade, existente no vale de
Megido (Zac. 12:11), onde os judeus efetuaram uma cerimnia de
lamento nacional, em face da morte do rei Josias, na ltima batalha
que ele participou, na famosa plancie de Esdrelom. Ver 11 Reis
23:29 e 11 Cr. 35:23. Jernimo identificava esse lugar como
Maximianpolis, uma aldeia prxima de Jezreel. Mas, alguns intrpretes
supem que essa palavra no tem o intuito de identificar uma
localidade e, sim, o prprio estado de lamentao. Outros identificam
esse lugar com a moderna Rummaneh, ao sul de Megido. Seja como for,
a grande lamentao que assinalou a morte de Josias, s mos de Neco
Il, Fara do Egito, em cerca de 609 A.C., foi to grande que se tomou
proverbial. E o termo hadadrimom veio a simbolizar tal lamentao,
sem importar se est em pauta ou no alguma localidade especifica. 9
BADES Ver tambm sobre SheoI. Esboo: I. Hades na Mitologia Grega 11.
Na Septuaginta IH. Portas do Inferno (Mat. 1:18) IV. Na Literatura
Hebraica V. A Descida de Cristo ao Hades VI. Hades - o Abismo (Apo.
9:1) I. lIadeI Da Mltol'" Gnaa Originalmente, lIades era o nome do
deus do submundo que, segundo os gregos, ficava no seio da terra.
Hades era o filho de Cronos (Tempo), o deus mais alto, Zeus, outro
filho de Cronos finalmente o substitiu atravs do uso de fora.
Assim, ele ficou o deus mais poderoso da mitologia grega. Hades
continuava reinando no submundo compartilhando seu poder Com sua
esposa, Persefone. Com o desenvol- vimento da mitologia, o termo
hades comeou a ser usado para significar o prprio submundo, a
habitao dos fantasmas de homens desencarnados. No incio, estes
seres foram representados como entidades sem razo ou qualquer vida
real. Gradual- mente, uma vida real foi atribuda a eles, e assim se
tornaram esplritos e no fantasmas. Mas o hadesfoi descrito como a
habitao dos espritos bons e maus e somente depois de maior
desenvolvimento da doutrina, que os espritos bons receberam no
submundo um lugar bom, em contraste com o estado miservel dos
espritos maus. D. Na Septuaatnta Na verso LXX (Septuaglnta) do A.T.
(a tradulq do original hebraico do A.T. para o grego), a palavra
hades passou a ser usada para traduzir o termo hebraico sheol,
lugar dos espiritos desencarnados, igualmente tanto bons quanto
maus, tanto os que se encontram na bem-aventurana quanto os que
sofrem o justo castigo de seus pecados. Algumas tradues vernculas,
entretanto, tm obscurecido a idia do hades, traduzindo essa palavra
por ..inferno", o que d a entender algum lugar horrvel de punio
ardente. O prprio termo ..hades-, entretanto, no indica
necessariamente nem bem-aventurana e nem castigo, embora tambm
possa indicar qualquer dessas situaes, dependendo do sentido
tencionado no contexto em que o vocbulo aparece. Os empregos da
palavra so bastante amplos, porquanto pode ela significar tanto
simplesmente a morte, sem qualquer pensamento especial sobre as
condies que existem antes da morte (que parece ter sido o uso
hebraico mais antigo do vocbulo, bem como no pensamento grego dos
tempos mais remotos, quando no havia ainda surgido a idia de almas
imortais a residirem nesse lugar, mas quando muito, apenas -alguma
forma- de fantasma vazio, que no retinha a inteligncia e a memria
do indivduo ali parado), mas tambm pode significar o lugar dos
espritos desencarnados. Os judeus calcularam que esse lugar estaria
dividido em duas pores, uma para os mpios e outra para osjustos.
Nesse caso, algumas vezes surge a idia da existncia de uma parede
fina como papel entre essas duas pores. Isso significaria que
embora no houvesse comunicao entre essas duas divises, e embora no
pudessem passar
- 12. mensageiros de uma para outra parte, o que ocorria em um
dos lados podia ser observado do outro. HADES os intrpretes em
geral no aceitam, ~mb~ra a promessa de Cristo;' naturalment~.,
tenha.mcl~ldo .a idia de que Satans e seus agentes (seu remo)
Jamais O lado bom desse lugar recebeu o nome de paraiso, podero
vencer a igreja edificada sobre a rocha. As de seio de Abrao, etc.
E, naturalmente. existem portas do hades abrem-s~~ara devora~ a
human!da~e outras descries fabulosas sobre toda a questo, na
inteira, e fazem-no com xito; mas Cnsto e sua Igreja literatura
judaica, embora nenhum intrprete .as.leve vencero esse poderoso
inimigo. Esse reino da morte a srio, por no serem tais de~cries
inspiradas ser abolido por Cristo (ver as seguintes passagens: Is.
divinamente e dignas de confiana. A palavra 25:8; I Cor. 15:15 e
.Ef. 1:19,20). Esse trecho Trtaro (igualmente de origem grega), tem
sido implica, ns L.'''almente, na luta contra o reino do mal, usada
para fazer aluso quela parte do hades onde os mas ensina,
principalmente. a vitria sobre a morte, homens so punidos. Essa
palavra usada no N. T. com todas as suas implicaes. H bons
intrpretes, exclusivamente na passagem de 11 Ped. 2:4. Ma~ o porm,
como Erasmo, Calvino.e. o~tros, que prprio Senhor Jesus empregou a
palavrag~ena, a ~Im interpretam o trecho como a vtra final sobre de
referir-se ao lugar de punio: e, se tivesse sld