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Usinas ReversíveisA experiência da EDP em Portugal
Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
JULHO 2016Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal
O Grupo EDP…
JULHO 2016Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal
A EDP Produção…
EDP Produção é a empresa do Grupo EDP detentora da geração
convencional em Portugal
JULHO 2016Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal
EDP Produção – Plano de investimento 2007-2017
A EDP Produção executou em Portugal o maior plano de investimento de geração na Europa,
entre 2007 e 2017, resultando na construção de uma CCGT, três novos aproveitamentos hidroeléctricos e 5 reforços de potência.
Aumento da capacidade instalada
Investimento total
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
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Em Portugal Continental a contribuição das Energias Renováveis tem sido crescente, em especial a eólica
Fonte REN0,68
1,08 1,19
0,75
1,33
0,8
0,42
0,98
0,760,56
0,77
1,31
0,92
0,48
1,17 1,27
0,74
1,33
0,47
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
IPH Média dos regimes hidrológicos (1956/2012)
0
10
20
30
40
50
60
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Remuneração Garantida Carvão EDP Carvão Tejo Energia Gás Natural Turbogás
Fuelóleo EDP Gás Natural EDP Gás Natural ElecGás Hídrica EDP Regime Geral ‐ Bombagem
Saldo Importador Consumo
Emissão em 2017 (GWh)
Produção EDP Regime Geral 22 093Hídrica 6 726
Térmica 15 367
Produção Regime Geral (Outras) 11 719Carvão Tejo Energia 4 182
Gás Natural Turbogás 3 902
ElecGás 3 635
Remuneração Garantida 20 711Eólica 11 974
Mini‐Hídrica 613
Fotovoltaico 833
Ondas 0
Biomassa 2 810
Outras não renováveis 4 481
Saldo Importador ‐2 684
Consumo em Bombagem 2 223
Consumo 49 617
6
O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem
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7
13,6
13,5
4,5
12,0
0,63,2
6,70,8
Carvão
Gás Natural
Rem. GarantidaTérmica
Eólica
Rem. GarantidaHídrica
Rem. GarantidaTérmica
HídricaFotovoltaico
1 756
3 829
1 430
5 090
410
6 783
452 Carvão
Gás Natural
Rem.GarantidaTérmica
Eólica
Rem.GarantidaHídrica
Hídrica
Fotovoltaico
Potência Instalada (MW) Produção (TWh)
RenovávelNão Renovável
IPH = 0,47
Em 2017, 42% da produção foi de origem renovável.Mas num ano mais húmido, como o de 2016 (IPH=1,33) essa contribuição sobe para 53%.
Portugal – Continente 2017
19 750 MW 54,9 TWh
O Setor Elétrico Português e o papel da bombagemAtualmente as Energias Renováveis representaram entre 42% e 53% da produção de eletricidade (2017 e 2016 respetivamente)
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08 maio 2016
No dia 8 de maio de 2016 a satisfação do consumo na emissão foi 100%realizado através de energias renováveis.
Apenas entre as 10h e as 14h foi necessário a importação para satisfazer oconsumo das bombagens hidroelétricas.
A produção das grandes centrais térmicas nesse dia em Portugal foi nula.
O Setor Elétrico Português e o papel da bombagemRecentemente ocorreram situações em que 100% do consumo foi abastecido por Energias Renováveis
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Consumo+BombagemConsumo
FuelImportaçãoAlbufeirasFios ÁguaGás Natural
Regime EspecialCarvão
O Setor Elétrico Português e o papel da bombagemMas no verão (período seco) são necessárias as centrais termoelétricas
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0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
0 6 12 18
14‐04‐2012
1 8 16 24Hora
MW 19‐10‐2012 24‐11‐2012
D 3 226 MW
1 8 16 24 1 8 16 24Hora Hora
Max. – 3 434 MWMin. – 3 074 MW
Produção – 79.4 GWh
Max. – 147 MWMin. – 32 MW
Produção – 2.1 GWh
Max. – 3 433 MWMin. – 207 MW
Produção – 41.3 GWh
65%Consumodiário
2%Consumodiário
32%Consumodiário
0
50 000
100 000
150 000
200 000
250 000
300 000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Daily average Wind Generation 2007‐2013
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
MWh Média Diária de Produção Eólica [2007‐2013]
O Setor Elétrico Português e o papel da bombagemO perfil da produção eólica é muito variável
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De noite bomba aproveitando o excesso de energia eólica armazenando energia
JUSANTE
Complementaridade Hídrica/Eólica
MONTANTE
De dia turbina produzindo energia nos períodos mais adequados
O Setor Elétrico Português e o papel da bombagemA bombagem desempenha um papel essencial na gestão da intermitência das renováveis
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
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PotPottN
Pro
2063 anos 20 Pro1952463147Pro
MW 246 - Reforço PotênciaMW 195 - Reforço antes Pot.2012 - Reforço Explor. Início
2042 - Concessão Fim1995 - Concessão Início
Pro ‐ Prorrogação (anos)
N ‐ Número total de anos da concessão original de utilização do domíniohídrico
t ‐ Número de anos remanescentes até ao final da concessão original deutilização do domínio hídrico
Pot ‐ Potência elétrica da central antes do reforço de potência
ΔPot ‐ Potência elétrica adicional devida ao reforço de potência
Diretiva nº 2000/60/CEParlamento Europeu e do Conselho23 de outubro de 2000(Diretiva Quadro da Água)
… “os prazos das concessões podem ser prorrogados” …
Lei quadro da água (Lei 58/2005, de 29/dez) e legislaçãocomplementar (Decreto‐Lei 226‐A/2007)
Exemplo:
Picote
2042 até 2063
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio HídricoDe acordo com a atual legislação, os prazos das concessões podem ser prorrogados através da realização de investimentos de aumento de Potência
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
Potência InstaladaLíquida(MW)
Valor de referência da Garantia de Potência
(€/kW)
Atual previsãoda data de
Entrada em Serviço
MontanteAnual(M€)
Alqueva II 256 11,0 dezembro 2012 2,8
Baixo Sabor 186 23,1 janeiro 2015 ‐ Jusantefevereiro 2016 ‐Montante 4,3
Ribeiradio 75 23,1 maio 2015 1,7
Venda Nova III 779 11,0 janeiro 2017 8,6
Salamonde II 223 11,6 janeiro 2016 2,6
Foz Tua 266 13,0 abril 2017 3,5
Fridão 238 11,0 outubro 2027 2,6
O incentivo vigora durante os 10 primeiros anos;
Há uma penalização das decisões de adiamento dos investimentos e um prémio pela antecipação;
Os reforços de potência com bombagem recebem apenas metade do incentivo;
Os reforços de potência sem bombagem não têm incentivo.
Para um ano correspondente a um regime hidrológico médio, estima‐se que as receitas de Garantia dePotência correspondam a cerca de 15% a 21% do total das receitas.
Garantia de PotênciaIncentivo ao investimento das Novas Usinas Hidroelétricas
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019Fonte: UNGE / EDP
€/MWh
PreçoMercado Curva de Oferta
QuantidadeGWh
Ofertas contratadas
Curva de Procura
Volume de Energiacontratada
Ofertas nãocontratadas
Mercado Spot – “dia seguinte”
Mercado Marginalista
Preços Horários
Preço Ibérico
A bombagem resulta da arbitragem de preços no mercado de energia
O funcionamento do mercado elétricoOs Preços Pool do Mercado Ibérico resultam do cruzamento entre a procura e a oferta em cada hora, como acontece noutros mercados
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O Mercado Ibérico é um dos mais líquidos na Europa, sendo os preços comparáveis com os de outros mercados. De facto, na maioria dosanos, o MIBEL regista preços inferiores à média dos preços para os principais mercados Europeus. Adicionalmente, enquanto os preços noMIBEL variam entre os 0 e os 180 €/MWh, no cenário Europeu as oscilações são maiores, entre ‐500 e +3000€/MWh.
Os Mercados físicos são constituídos por Mercado diário (dia seguinte), Mercados Intradiários e Mercados deServiços de Sistema
D‐1 DCurto Prazo
Mercado
Diário
(80%
‐90%
ene
rgiape
dida)
Mercado
Intradiário
Entrega
Mercado
Serviços
de Sistem
a
OMIE OMIE REE/REN
Médio / Longo Prazo
Mercados a Prazo
OMIP / OTC
Produtores
Regime Especial
Retalhistas
Comerciantes
Clientes
AgentesExternos
Agentes
OMIP – Operador do Mercado Ibérico de Energia (Portugal)OMIE – Operador do Mercado Ibérico de Energia (Espanha)REE e REN – Operadores de Sistema de Espanha e Portugal
Fonte: UNGE / EDP
O funcionamento do mercado elétricoMercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL)
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FÍSICOS
FINANCEIROS
Nestes mercados é obrigatória a entrega física da energia;
Curto prazo (spot, day‐head);
São sujeitos a validações técnicas para garantir a segurança deabastecimento.
Mercados para negociação a prazo;
Estes mercados são utilizados para cobertura de risco (hedging) enegociação/especulação;
Subdividem‐se em topologias distintas:–Mercados Organizados (futuros);–Over‐the‐Counter (OTC).
Os Mercados de Energia têm duas tipologias:
Fonte: UNGE/EDP
O funcionamento do mercado elétricoHá Mercados Físicos e Financeiros…
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Mercado diário
Oportunidades adicionais se os preços intradiários descerem
Oportunidades adicionais para períodos de baixos níveis de reserva
‒ Além da arbitragem de preços, as centrais equipadas com bombagem têm vindo a ser cada vez
mais lucrativas nos mercados de serviços de sistema
‒ A bombagem fornece flexibilidade ao operador de sistema A Bombagem pode ser utilizada
como forma de evitar a redução da produção de uma Central
Oportunidades baseadas no spread peak/off‐peak
‒ A água é bombada durante os períodos de preços baixos de eletricidade (geralmente durante a
noite) e turbinada durante os períodos de preços altos (geralmente em horas de ponta).
Intradiário e Serviços de Sistema
O funcionamento do mercado elétricoEstratégica de Bombagem Hídrica
Rendimento
bomba (veio) bomba global (emissão) *
ciclo turbina/ bomba
Alqueva 2 93% 92% 83%Frades 2 95% 93% 86%
* Excluindo perda de carga no CH e perdas nos barramentos
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Custo Unitário Final de Bombagem em Portugal Participação da Bombagem em diferentes mercados
Mercado Diário(dia seguinte)
MercadoIntradiário
Terciária+Restrições+Desvios
Preço de Mercadospot em Portugal
Custo unitáriode Bombagem
Mercado diário
Terciária
Mercado intradiário
Restrições
No ano de 2016 (IPH=1,33) as receitas com Serviços de Sistema corresponderam a cerca de 13% do totaldas receitas. No ano de 2017 (IPH=0,42) este valor foi de 12,4%.
Desta forma, nos anos de 2016 e 2017, as receitas com Serviços de Sistema corresponderam, em média, acerca de 12,8% do total das receitas.
O funcionamento do mercado elétricoA Bombagem tem tido um papel importante nos mercados de serviços de sistema ….. e com custos abaixo dos preços do mercado diário
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
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Usinas reversíveis em exploração:
1. Alto Rabagão (1964)2. Aguieira (1981)
3. Vilarinho das Furnas II (1987)4. Torrão (1988)5. Alqueva (2003)
6. Venda Nova II (2005)7. Alqueva II (2012)
8. Salamonde II (2016)9. Baixo Sabor e Feiticeiro (2016)
10.Venda Nova III (2017)11.Foz Tua (2017)
1011
9
57
86
2
3
1
4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção
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O aproveitamento está situado no rio Rabagão. Acentral é subterrânea em caverna, equipada comdois grupos reversíveis, e está implantada a 130 mde profundidade. O túnel de restituição tem cercade 6 km, dotado de chaminé de equilíbrio.
Principais Indicadores Entrada em Serviço 1964
Potência 68 MW
Produtibilidade líquida bombagem 114 GWh
Queda 180 m
Caudal turbinamento/bombagem 52,8/36 m3/s
Volume útil 550,1 hm3
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP ProduçãoAlto Rabagão
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O aproveitamento está situado no rio Tua. Incluiuma barragem, uma central subterrânea em poço,equipada com dois grupos reversíveis, e umcircuito hidráulico constituído por dois túneis.
Principais IndicadoresInício da Construção 2011
Entrada em Serviço 2017
Potência 270 MW
Produtibilidade Média Anual 660 GWh
Produtibilidade líquida bombagem 275 GWh
Queda 93,6 m
Caudal turbinamento/bombagem 310/250 m3/s
Volume útil 69 hm3
Perfil longitudinal
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP ProduçãoFoz Tua
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Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP ProduçãoFoz Tua
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
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FASE 1 – SELEÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
• Ranking baseado (p. ex.) no declive médio e no comprimento dos cursos de água ‐importância do potencial hídrico / disponibilidade hídrica é de segunda ordem;
• Combinação dos diversos critérios.
FASE 2 – SELEÇÃO DE TRECHOS DE RIOS
FASE 3 – DETEÇÃO DE ZONAS PARA CONSTITUIÇÃO DE RESERVATÓRIOS
RECURSO A SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores ReversíveisMapeamento do potencial para implantação de usinas reversíveis – Estudos e Metodologias
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FASE 1 – SELEÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
• Ranking baseado (p. ex.) no declive médio e no comprimento dos cursos de água
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores ReversíveisMapeamento do potencial para implantação de usinas reversíveis – Estudos e Metodologias
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A aplicação de software para deteção dos melhorestrechos evita o julgamento subjectivo
FASE 2 – SELEÇÃO DE TRECHOS DE RIOS
PlantaPerfilLongitudinal
Rio principal
Afluente
Exemplo de algoritmo de deteção de trechos de rio
mais interessantes
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores ReversíveisMapeamento do potencial para implantação de usinas reversíveis – Estudos e Metodologias
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FASE 3 – DETEÇÃO DE ZONAS PARA CONSTITUIÇÃO DE RESERVATÓRIOS• Reservatórios existentes• Deteção de zonas planálticas adequadas a distâncias e com desníveis requeridos
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores ReversíveisMapeamento do potencial para implantação de usinas reversíveis – Estudos e Metodologias
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Seleção de zonas potencialmente mais interessantes, por observação inicial da carta de relevo(zonas planálticas com vertentes altas e íngremes);
Exclusão de locais em áreas com estatuto de conservação;
Pesquisa mais pormenorizada de sítios por observação visual, nas cartas militares 1:25.000 ecom apoio do “Google Earth”, privilegiando:
• quedas superiores a 500 m;• circuitos hidráulicos com menos de 7 km;• armazenamentos úteis em ambos os reservatórios com mais de 1 hm3;
Seleção empírica de locais potencialmente interessantes (estimativa de queda, extensão decircuito hidráulico e volume útil mobilizável).
Metodologia:
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores ReversíveisMapeamento do potencial para implantação de usinas reversíveis – Estudos e Metodologias
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
Aspetos técnicos que podem implicar aumento de custo nas soluções reversíveis relativamente a soluções convencionais equivalentes
Obras Civis
• Bocais tomada de água / restituição (dupla função);• Chaminés de equilíbrio (manobras bombagem);
• Maior submergência dos grupos (maior extensão dos túneis / poços de acesso e saída de energia, maiores cargas a montante, …);
• Criação de condições hidráulicas para bombagem –maior extensão do circuito hidráulico ou escavação do leito do rio a jusante.
Equipamentos
• Grupos;• Hidromecânico da restituição.
Custos de Construção
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CUSTOS DAS OBRAS+EQUIPAMENTOS POR MW INSTALADO NA REDE PREÇOS DE 2006
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
POTÊNCIA INSTALADA (MW)
103 E
UR
OS
/ MW
Reversíveis Não reversíveis
+25%
+13%+10%
Custos de ConstruçãoVariação do custo específico com a potência
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
Modelação da qualidade da água mais complexa (particularmente no caso dos reforços de potência);
Maior frequência de variação do nível de água da albufeira e consequentes efeitos ao nível da faixa interníveis (erosão e impacte visual de difícil minimização);
Eventual afetação da qualidade ecológica do troço a jusante da Restituição, decorrente dos diferentes modos de operação (bombagem e turbinamento);
Rentabilização/otimização das infraestruturas existentes, no caso dos reforços de potência.
Principais Impactos SocioambientaisImpactos “exclusivos” das usinas reversíveis
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O Setor Elétrico Português e o papel da bombagem1
Enquadramento Legislativo das Concessões de Domínio Hídrico2
Remuneração por Capacidade3
O funcionamento do mercado elétrico 4
Usinas Hidroelétricas Reversíveis da EDP Produção5
Estudos Preliminares e de Inventário de Novos Centros Produtores Reversíveis6
Aspetos construtivos e tecnológicos
7
Processo de licenciamento ambiental e principais impactos socioambientais
9
Custos de Construção
8
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
O arranque dos grupos em modo bomba pode ser realizado, entre outros, com recurso a: Conversor estático de frequência (CEF)
1. Ligar auxiliares2. Desafogar a roda3. Ligar excitação4. Ligar CEF5. Ligar sincronização6. Afogar a roda7. Desligar CEF
MGS MGS
(a) (b)
Aspetos construtivos e tecnológicosArranque em modo bomba – Conversor Estático de Frequência
Imagem
de corte do
grupo
: Voith
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
660
665
670
675
680
685
690
695
700
705
mar/13
ago/13
jan/14
jun/14
nov/14
abr/15
set/15
jan/16
jun/16
nov/16
abr/17
set/17
fev/18
Cota alb. Venda Nova [m]
Entrada em serviço FDII
Obra da tomada de água
Albufeira de Venda Nova
Variação de nível de água nos últimos 5 anos
Aspetos construtivos e tecnológicosExploração
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
Potência [M
W]
Velocidade rotação [%]
‐110
‐90
‐70
‐50
‐30
‐10
10
30
50
70
90
110
‐500
‐400
‐300
‐200
‐100
0
100
200
300
400
500
14‐abr‐18 12
:00:00
15‐abr‐18 00
:00:00
15‐abr‐18 12
:00:00
16‐abr‐18 00
:00:00
16‐abr‐18 12
:00:00
17‐abr‐18 00
:00:00
17‐abr‐18 12
:00:00
18‐abr‐18 00
:00:00
18‐abr‐18 12
:00:00
19‐abr‐18 00
:00:00
19‐abr‐18 12
:00:00
20‐abr‐18 00
:00:00
20‐abr‐18 12
:00:00
21‐abr‐18 00
:00:00
21‐abr‐18 12
:00:00
22‐abr‐18 00
:00:00
22‐abr‐18 12
:00:00
Gr.1 ‐ Potência Ativa Gr.1 ‐ Velocidade
Frades II ‐ Grupo 1: 14/04/2018 a 22/04/2018
Aspetos construtivos e tecnológicosExploração
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
389339
232229
187
61
132
355
438
528
415
283
236
172
71
276
398
488
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Turb. BombaHoras de funcionamento
Aspetos construtivos e tecnológicos
Frades II ‐ Desempenho operacional 2017
Exploração
Usinas Reversíveis - A experiência da EDP em Portugal Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 2019
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
AR G1
AR G2
FDI G
1
FDI G
2
FDII G1
FDII G2
SDII
BS G1
BS G2
FC G1
FC G2
FZ G1
FZ G2
TR G1
TR G2
AG G1
AG G2
AG G3
AV G1
AV G2
AQ G1
AQ G2
Turbina Bomba Compensador Turbina: h funcionam./nº arranques Bomba: h funcionam./nº arranques
nº de arranq
ues
h de funcionamento/nº de arranques
Aspetos construtivos e tecnológicos
Nº de arranques em TURBINA, BOMBA e COMPENSADOR ‐ 2017
Exploração
JULHO 2016
Muito obrigado!
Autores:Ana Cristina Nunes – Direção Regulação e MercadosCristina Sarmento – Direção Engenharia de BarragensFilipe Duarte – Direção Otimização e Gestão de Ativos HídricosJosé Carlos Sousa – Área de Risco e Continuidade do NegócioTeresa Cavaco – Direção de SustentabilidadeVítor Ribeiro – EDP Internacional