Post on 18-Dec-2018
Universidade Tuiuti do Parana
Gabriele Benetti
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTlLlZANDO
BOLA DIFERENCIADA
Curitiba
2007
Gabriele Benetti
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
Trabalho de conclusto de cursltgt apresentado aocurso de Edu~o Fisica da Faculdade deCiencias Bkgt6gicas e da Saude da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito parcial para aobtentao de grau de Licenciatura
Orientador Professor Doulor Arno Krug
Curitiba
2007
TERMO DE APROVAltfAO
Gabriele Benetti
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
Esse trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obten~o do Titulo deUcenciatura em EducavAo Ffsica na FacuJdade de Ci~ncia5 Biol6gicas e da Saude da Universidade
Tuiuti do Parana fI)vy ~~ssor D(jlorNev de Lucca UKlng
---1~o~
_j~ CO ]rafeSS r~~~
Data defesa14052007
Curitiba
2007
AGRADECIMENTOS
Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo
estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me
Quviram sempre me motivando e confiando em mim
Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me
encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela
disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram
trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste
trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao
A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I
disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com
todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a
como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo
SUMARIO
231 Toque no Voleibol
232 Posiao de expectativa e movimentaao
233 Saque
234 Manchete
235 Cortada
236 Bloqueio
24 Avaliac6es
7
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9
9
10
11
11
11
12
12
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LlSTA DE QUADROS
RESUMO
1INTRODUCAo
11 JUSTIFICATIVA
12 OBETIVOS
121 Objetivo geral
122 Objetivo especifico
13 PROBLEMA
2 REVISAo LlTERARIA
21 Histarico do Voleibol
2 2 Voleibol
23 Fundamentos tecnicos do Voleibol
241 Avaliayiio Quantitativa
242 Avaliay80 Qualitativa
25 Histeria do Centro Rexona Ades
251 Metodologia do Centro Rexona Ades
252 Aspectos positivos
253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo
254 Estruturay80 das turmas
255 Estruturay80 da aula
256 Material didatico-pedagegico
257 Caracteristicas de aprendizagem
258 Baby Voleibol
2581 Tatica de jogo 2 x 2
259 Conteudo
2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
26 Estagios de aprendizagem
261 Estagio Cognitivo
262 Estagio Associativo
263 Estagio Autenomo
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
32 POPULACiiO
33 AMOSTRA
34 INSTRUMENTOS
26
26
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44
44
44
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35 COLETA DE DADOS
36 CONTROLE DE VARIAvEIS
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
6 REFERtNCIAS
Apendices
45
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LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
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RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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1999
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58
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
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Gabriele Benetti
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
Trabalho de conclusto de cursltgt apresentado aocurso de Edu~o Fisica da Faculdade deCiencias Bkgt6gicas e da Saude da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito parcial para aobtentao de grau de Licenciatura
Orientador Professor Doulor Arno Krug
Curitiba
2007
TERMO DE APROVAltfAO
Gabriele Benetti
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
Esse trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obten~o do Titulo deUcenciatura em EducavAo Ffsica na FacuJdade de Ci~ncia5 Biol6gicas e da Saude da Universidade
Tuiuti do Parana fI)vy ~~ssor D(jlorNev de Lucca UKlng
---1~o~
_j~ CO ]rafeSS r~~~
Data defesa14052007
Curitiba
2007
AGRADECIMENTOS
Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo
estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me
Quviram sempre me motivando e confiando em mim
Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me
encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela
disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram
trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste
trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao
A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I
disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com
todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a
como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo
SUMARIO
231 Toque no Voleibol
232 Posiao de expectativa e movimentaao
233 Saque
234 Manchete
235 Cortada
236 Bloqueio
24 Avaliac6es
7
8
9
9
10
11
11
11
12
12
14
15
15
17
19
21
22
24
26
LlSTA DE QUADROS
RESUMO
1INTRODUCAo
11 JUSTIFICATIVA
12 OBETIVOS
121 Objetivo geral
122 Objetivo especifico
13 PROBLEMA
2 REVISAo LlTERARIA
21 Histarico do Voleibol
2 2 Voleibol
23 Fundamentos tecnicos do Voleibol
241 Avaliayiio Quantitativa
242 Avaliay80 Qualitativa
25 Histeria do Centro Rexona Ades
251 Metodologia do Centro Rexona Ades
252 Aspectos positivos
253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo
254 Estruturay80 das turmas
255 Estruturay80 da aula
256 Material didatico-pedagegico
257 Caracteristicas de aprendizagem
258 Baby Voleibol
2581 Tatica de jogo 2 x 2
259 Conteudo
2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
26 Estagios de aprendizagem
261 Estagio Cognitivo
262 Estagio Associativo
263 Estagio Autenomo
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
32 POPULACiiO
33 AMOSTRA
34 INSTRUMENTOS
26
26
28
30
31
32
33
33
35
36
38
39
40
41
41
42
42
43
44
44
44
44
45
35 COLETA DE DADOS
36 CONTROLE DE VARIAvEIS
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
6 REFERtNCIAS
Apendices
45
46
47
55
57
59
LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
53
54
62
64
RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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TERMO DE APROVAltfAO
Gabriele Benetti
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
Esse trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obten~o do Titulo deUcenciatura em EducavAo Ffsica na FacuJdade de Ci~ncia5 Biol6gicas e da Saude da Universidade
Tuiuti do Parana fI)vy ~~ssor D(jlorNev de Lucca UKlng
---1~o~
_j~ CO ]rafeSS r~~~
Data defesa14052007
Curitiba
2007
AGRADECIMENTOS
Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo
estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me
Quviram sempre me motivando e confiando em mim
Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me
encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela
disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram
trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste
trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao
A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I
disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com
todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a
como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo
SUMARIO
231 Toque no Voleibol
232 Posiao de expectativa e movimentaao
233 Saque
234 Manchete
235 Cortada
236 Bloqueio
24 Avaliac6es
7
8
9
9
10
11
11
11
12
12
14
15
15
17
19
21
22
24
26
LlSTA DE QUADROS
RESUMO
1INTRODUCAo
11 JUSTIFICATIVA
12 OBETIVOS
121 Objetivo geral
122 Objetivo especifico
13 PROBLEMA
2 REVISAo LlTERARIA
21 Histarico do Voleibol
2 2 Voleibol
23 Fundamentos tecnicos do Voleibol
241 Avaliayiio Quantitativa
242 Avaliay80 Qualitativa
25 Histeria do Centro Rexona Ades
251 Metodologia do Centro Rexona Ades
252 Aspectos positivos
253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo
254 Estruturay80 das turmas
255 Estruturay80 da aula
256 Material didatico-pedagegico
257 Caracteristicas de aprendizagem
258 Baby Voleibol
2581 Tatica de jogo 2 x 2
259 Conteudo
2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
26 Estagios de aprendizagem
261 Estagio Cognitivo
262 Estagio Associativo
263 Estagio Autenomo
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
32 POPULACiiO
33 AMOSTRA
34 INSTRUMENTOS
26
26
28
30
31
32
33
33
35
36
38
39
40
41
41
42
42
43
44
44
44
44
45
35 COLETA DE DADOS
36 CONTROLE DE VARIAvEIS
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
6 REFERtNCIAS
Apendices
45
46
47
55
57
59
LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
53
54
62
64
RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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AGRADECIMENTOS
Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo
estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me
Quviram sempre me motivando e confiando em mim
Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me
encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela
disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram
trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste
trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao
A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I
disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com
todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a
como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo
SUMARIO
231 Toque no Voleibol
232 Posiao de expectativa e movimentaao
233 Saque
234 Manchete
235 Cortada
236 Bloqueio
24 Avaliac6es
7
8
9
9
10
11
11
11
12
12
14
15
15
17
19
21
22
24
26
LlSTA DE QUADROS
RESUMO
1INTRODUCAo
11 JUSTIFICATIVA
12 OBETIVOS
121 Objetivo geral
122 Objetivo especifico
13 PROBLEMA
2 REVISAo LlTERARIA
21 Histarico do Voleibol
2 2 Voleibol
23 Fundamentos tecnicos do Voleibol
241 Avaliayiio Quantitativa
242 Avaliay80 Qualitativa
25 Histeria do Centro Rexona Ades
251 Metodologia do Centro Rexona Ades
252 Aspectos positivos
253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo
254 Estruturay80 das turmas
255 Estruturay80 da aula
256 Material didatico-pedagegico
257 Caracteristicas de aprendizagem
258 Baby Voleibol
2581 Tatica de jogo 2 x 2
259 Conteudo
2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
26 Estagios de aprendizagem
261 Estagio Cognitivo
262 Estagio Associativo
263 Estagio Autenomo
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
32 POPULACiiO
33 AMOSTRA
34 INSTRUMENTOS
26
26
28
30
31
32
33
33
35
36
38
39
40
41
41
42
42
43
44
44
44
44
45
35 COLETA DE DADOS
36 CONTROLE DE VARIAvEIS
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
6 REFERtNCIAS
Apendices
45
46
47
55
57
59
LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
53
54
62
64
RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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SUMARIO
231 Toque no Voleibol
232 Posiao de expectativa e movimentaao
233 Saque
234 Manchete
235 Cortada
236 Bloqueio
24 Avaliac6es
7
8
9
9
10
11
11
11
12
12
14
15
15
17
19
21
22
24
26
LlSTA DE QUADROS
RESUMO
1INTRODUCAo
11 JUSTIFICATIVA
12 OBETIVOS
121 Objetivo geral
122 Objetivo especifico
13 PROBLEMA
2 REVISAo LlTERARIA
21 Histarico do Voleibol
2 2 Voleibol
23 Fundamentos tecnicos do Voleibol
241 Avaliayiio Quantitativa
242 Avaliay80 Qualitativa
25 Histeria do Centro Rexona Ades
251 Metodologia do Centro Rexona Ades
252 Aspectos positivos
253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo
254 Estruturay80 das turmas
255 Estruturay80 da aula
256 Material didatico-pedagegico
257 Caracteristicas de aprendizagem
258 Baby Voleibol
2581 Tatica de jogo 2 x 2
259 Conteudo
2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
26 Estagios de aprendizagem
261 Estagio Cognitivo
262 Estagio Associativo
263 Estagio Autenomo
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
32 POPULACiiO
33 AMOSTRA
34 INSTRUMENTOS
26
26
28
30
31
32
33
33
35
36
38
39
40
41
41
42
42
43
44
44
44
44
45
35 COLETA DE DADOS
36 CONTROLE DE VARIAvEIS
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
6 REFERtNCIAS
Apendices
45
46
47
55
57
59
LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
53
54
62
64
RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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58
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
oaaLU
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241 Avaliayiio Quantitativa
242 Avaliay80 Qualitativa
25 Histeria do Centro Rexona Ades
251 Metodologia do Centro Rexona Ades
252 Aspectos positivos
253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo
254 Estruturay80 das turmas
255 Estruturay80 da aula
256 Material didatico-pedagegico
257 Caracteristicas de aprendizagem
258 Baby Voleibol
2581 Tatica de jogo 2 x 2
259 Conteudo
2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
26 Estagios de aprendizagem
261 Estagio Cognitivo
262 Estagio Associativo
263 Estagio Autenomo
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
32 POPULACiiO
33 AMOSTRA
34 INSTRUMENTOS
26
26
28
30
31
32
33
33
35
36
38
39
40
41
41
42
42
43
44
44
44
44
45
35 COLETA DE DADOS
36 CONTROLE DE VARIAvEIS
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
6 REFERtNCIAS
Apendices
45
46
47
55
57
59
LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
53
54
62
64
RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
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httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
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Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
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58
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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35 COLETA DE DADOS
36 CONTROLE DE VARIAvEIS
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
6 REFERtNCIAS
Apendices
45
46
47
55
57
59
LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
53
54
62
64
RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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LlSTA DE QUADROS
Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO
Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO
Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS
47
48
49
52
Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO
Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER
Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO
Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO
53
54
62
64
RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
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APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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RESUMO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA
Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug
Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica
o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento
Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs
E-mail gabibenettigmailcom
1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
oaaLU
LU(f)
oI--aLU
~LUo(f)
oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300
~~ltl(f)gtw01--
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1 INTRODUCAO
ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO
BOLA DIFERENCIADA
11 JUSTIFICATIVA
o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia
propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a
pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs
alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir
dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao
decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e
Voleibol
Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as
necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola
Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e
RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma
aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase
em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem
de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma
vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)
10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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10
Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos
resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros
qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa
durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s
participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja
assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de
qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com
caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG
2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento
Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e
masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando
a diferen9a entre ambos
o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores
possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a
crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material
facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem
adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque
durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se
Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento
Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da
tecnica na qualidade do movimento
12 OBJETIVOS
II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
oaaLU
LU(f)
oI--aLU
~LUo(f)
oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300
~~ltl(f)gtw01--
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II
121 Objetivo geral
Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em
crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini
Voleibol
122 Objetivo especifico
Analisar 0 perfil dos alunos
Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol
Comparar em funClt3o do usa da bola
Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD
13 Problema
Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol
nos parametres qualitativo e quantitativa
2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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2 REVISAO DE L1TERATURA
21 HISTORICO DO VOLEIBOL
o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de
eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em
Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8
tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette
o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao
fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material
que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais
velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas
(KRUG 2004)
Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura
de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo
assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan
solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido
esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre
635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette
ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana
mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de
eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e
assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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Massachussetts e Nova Inglaterra
Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado
para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a
para outro par sabre a rede com as maos
Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY
Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este
artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No
ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal
da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte
a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo
vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte
chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente
desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)
Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos
Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910
por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a
educayao primaria do pais
a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao
Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e
aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951
sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de
Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro
presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises
Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia
Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai
14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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14
a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia
em 1949 vencido pela Russia
Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como
esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com
a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia
Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro
campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e
a medalha de bronze ficou com 0 Japao
No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a
Pol6nia em terceiro
o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario
devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de
idade
22 VOLEIBOL
o que e Voleibol
o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com
objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do
oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra
Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo
mas nunca por duas vezes seguidas
REGRAS
A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a
rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes
15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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15
(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra
adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes
(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que
seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set
Mudan9s-lmportanles
Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela
Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com
freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes
foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao
pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em
1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores
estaturas jogassem internacionalmente
A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas
partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar
25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-
25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em
quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem
Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros
quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a
importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a
disputa do ponto nao e interrompida como era antes
23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL
231 Toque no Voleibol
16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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16
Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas
maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)
o toque Segundo Costa
deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)
a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim
realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto
Executando assim as tres rases
1deg lase preparat6ria
- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-
(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a
bola (KRUG 2004)
- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos
ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da
perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril
encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG
2004)
- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente
mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-
nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos
uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo
entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima
e em cOncavo (COSTA 2001)
17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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17
2deg fase
- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da
bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma
pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e
indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos
toea-se a bola com as falanges
- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)
transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja
enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao
30 fase
- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento
deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do
que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA
2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio
- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa
media (KRUG 2004)
232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)
Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a
bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve
saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica
introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa
dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos
rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar
18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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18
as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes
deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN
1998)
o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura
dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco
inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS
voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo
(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos
nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN
1999)
Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados
lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha
anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da
manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os
deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)
Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se
projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a
solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)
Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver
preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita
respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e
objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a
distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)
19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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19
Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais
estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a
perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla
A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo
de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais
proximo da altura inicial
Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna
passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois
se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)
E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de
deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como
aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo
(SUVOROVe GRISHIN 1998)
o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades
fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes
procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de
reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do
jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas
quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)
233 Saque
o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally
sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se
eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando
20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
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despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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20
assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0
adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)
o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da
forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par
primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)
Posicao inicial
Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas
aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado
braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao
(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo
mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999
COSTA2001)
Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0
braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a
bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo
simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a
mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0
movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a
bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente
ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser
aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para
poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se
adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de
saques para terem
(- - 21)
1LOrrI =~ bull
experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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(- - 21)
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experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas
possam desfruta-Io
234 Manchete
A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario
(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas
Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os
fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao
auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999
e COSTA 2001)
POSiC80 inicial
Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos
ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril
encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho
(COSTA2001)
A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos
de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares
estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_
Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a
parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do
punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e
direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna
de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do
1
IIIIII
~III
II
22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
oaaLU
LU(f)
oI--aLU
~LUo(f)
oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300
~~ltl(f)gtw01--
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22
quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se
manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo
corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e
COSTA2001)
A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior
acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia
desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior
dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete
A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da
trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas
as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua
execu9ao(COSTA2001)
235 Cortada
A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es
ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de
encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)
Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma
habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do
levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu
aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com
as falhas e 0 aperfei90amento
A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada
Impulsao Armaao ataque Queda
23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
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23
_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros
da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos
rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto
em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV
e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)
_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar
direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse
entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida
(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente
com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s
para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando
o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo
paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)
_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras
as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-
as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de
ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da
linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo
a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da
impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e
estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho
eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar
estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco
a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
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24
_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as
pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as
pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior
equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste
equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)
o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de
precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e
somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a
ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa
au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)
as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois
normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem
esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho
psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem
controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo
na equipe (COSTA 2001)
236 Bloqueio
o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos
anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades
individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo
adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-
ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do
IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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IIIIIIIIIIIII1
II
25
atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao
do bloqueio para se ter exito durante a partida
A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em
semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre
as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn
pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e
polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as
pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente
em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e
as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia
entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem
como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado
(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)
Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros
superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)
Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com
equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto
quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)
Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino
desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a
auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento
do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na
velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito
IIIIIIIIII
26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
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26
24 AVALlACOES
Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa
Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0
ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de
seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo
metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de
Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo
241 Avalia~iio Quantitativa
Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de
Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo
ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville
2004)
Objetivo
Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au
a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a
fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede
Material
Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura
tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas
extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme
IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
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IIIIIIIIIII
Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de
Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao
Descriao
o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola
sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a
bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando
continua mente pelo tempo de 1 minute
Regras
A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)
bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser
validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada
Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado
a bola contra a parede e valear no rebote
0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo
Escores
o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute
As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao
encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma
media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos
242 Avalia~ao qualitativa
Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que
foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em
IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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IIIIIIIIIIII
28
pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da
aprendizagem (KRUG 2004)
Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz
Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area
desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0
seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do
Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um
Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente
sera 0 aprendiz (Aptndice 1)
25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES
o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a
Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo
Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei
como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a
vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs
valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a
inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania
tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na
formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)
IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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58
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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IIIIIIIIII
29
No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil
criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil
criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de
ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil
(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida
tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos
pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo
Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao
gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO
ESPORTE 2006)
Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico
da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de
Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a
responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e
coordenadora dos nucleos no Parana
Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas
Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos
titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do
Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do
centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE
VOLEIBOL 2006)
Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)
IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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IIIIIIIII
30
Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana
Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e
adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO
REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)
251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)
Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe
feminina adulta Rexona-Ades
A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado
de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)
seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres
momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do
jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim
A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos
do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae
exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma
forma descontraida
_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as
diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta
1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que
facilita na hora da pratica
IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
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IIIIIIII
31
_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que
esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao
ser bern aproveitados
Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-
Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos
considerando esta a melhor
252 Aspectos positivos
o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei
e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento
motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os
fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80
para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de
iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida
muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a
desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no
processo ensino aprendizagem
~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)
_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola
_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos
_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem
_ Regras simplificadas
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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ro
IIIIIIIII
32
Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte
a toda dimensao da quadra
253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por
categoria
NdegDE ALTURADATAMANHO
CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA
(pturma) FEMMASC
35m X 35m
~aby inicial1 X 1 180m a
7a8 ou 242X2 00m
35m X 7Om
35m X 35m 180m
iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a
35m x 7Om 12OOm
~5mX6Om 00m
Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a
~5m X 12Om 1215m
Om X 7Orr ~10m20
Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14
0mX 14Om 20m
20m
~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a
230m
--
IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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IIIIIIIIII
33
254 Estrutura9ao das turmas
Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e
pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0
numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da
aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres
quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn
total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a
aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos
em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera
maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo
A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e
transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula
na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born
desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta
categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de
habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da
crianca
255 Estruturayao da aula
As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A
aula e dividida basicamente em tres partes
_1 parte Parte Inicial
_2 parte Construyao do jogo
III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
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APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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gtrnoo(f)
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III
III
34
_ Baby 2 x 2
Mini 3 x 3
4 x4
Volei 6 x 6
_3 parte Desenvolvimento do jogo
Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague
pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que
a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os
conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao
fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a
desenvolver
Parte Inieial
Duracao 15 minutos
o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras
gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando
a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja
alcanyado este objetivo
Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do
Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos
individualizados sendo assim se passive
ConstrUi30 do jogo
1
I
35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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35
Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)
as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao
de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem
bola E a parte que mais se aproxima do jogo
A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e
fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos
exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0
desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja
asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao
de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao
A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do
fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita
o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos
Conteudos por categoria
Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par
etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol
propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de
aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas
categorias baby mini e 4 x 4
256 Material didiltico-pedag6gico
A bola e adaptada a cada categoria
36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
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36
_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos
_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)
_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60
_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60
Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais
como
_ Carrinho de bola
_ Biruta para receP9ao e levantamento
_ Cones em torna de seis
_ Bancos suecos para cortada manchete
_ Plintos cortada
_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio
Colchoes
_ Trave de equilibria
Arcos
Cadeira carteiras
Corda
257 Caracteristicas de aprendizagem
Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de
todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem
ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser
37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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37
levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica
desenvolvimento motor e 0 meio ambiente
De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de
Movimentosespecializados nos determinados estagios
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10
anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em
performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos
(GALLAHUE e OZMUN 1995)
Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13
anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a
enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do
movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)
_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que
foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE
e OZMUN 1995)
38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
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FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
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FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
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GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
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PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
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SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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38
258 Baby Voleibol
1middot Estrulura dos quadrou
o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige
a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao
caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir
as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola
dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da
relaao espa90 e tempo
39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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39
No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0
Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a
cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn
desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario
Regras basicas no Baby-Volei
_Saque por baixo
_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara
_Proibido tocar na rede
_ Nilo ha bloqueio
_Proibido pisar na linha no momento do saque
_Nao tern invasao par baixo somente par eima
_Estimular as tr~s cantatas com a bola
2581 Tatica de jogo 2 x 2
1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe
e leito pr6ximo a rede posi91io 2
2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento
o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0
levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra
3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para
realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento
_ Recep91io
_ Ataque pela entrada
IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
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APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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IIIIIIIIII
40
Oefesa
259 Conteudo
Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves
TOQUE
- Gesto tecnico
- Passe
- Levantamento
- Entrada do corpo sob a bola
- Posi9aO das maos
- Extensao dos bra90s no final
do movimento
SAQUE
- Gesto tecnico do saque por baixo
- Dominic do saque
- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra
MANCHETE
- Gesto tecnico
- Postura media e baixa
- Bra9Qs estendidos
- entrada com 0 quadril atras da bola
41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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41
ATAQUE (LARGADA)
- Saltar com os dais pes
- Bra90 esticado
- Empurrar a bola no ponto mais alto
HABILIDADES GERAIS
- Lan9lr bater rebater
- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor
2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol
Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes
criterios de mudan9l
_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-
Voleibol
A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria
salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima
categoria
A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja
possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos
26 Estagios de aprendizagem
Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por
Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0
42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
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httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
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GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
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dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
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SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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42
sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa
alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)
261 Esbgio Cognitiv~
Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado
de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn
movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em
relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar
no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)
Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade
proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de
esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental
import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento
encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos
ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)
262 Estagio Associativo
Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros
na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros
aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e
dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo
43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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43
263 Estagio autonomo
Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com
desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada
rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo
planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0
movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante
a jogada (KRUG 2004)
Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que
poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva
motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as
aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)
3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
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GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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3 METODOLOGIA
31 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo
comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar
aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de
fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados
32 Popula~ao e Amostra
321 Popula~ao
A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa
etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no
Projeto Rexana na cidade de Curitiba
322 AMOSTRA
A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do
sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um
IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
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1998
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Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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IIIIIIII
I
45
semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte
de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol
33 INSTRUMENTOS
Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady
preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice
1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade
brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini
Voleibol
34 COLETA DE DADOS
A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as
alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava
demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam
proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar
uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na
area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e
ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na
ficha coletiva do teste
Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as
executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro
duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e
IIIIII
46
assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
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httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
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FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
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PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
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RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
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1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos
quatorze indicadores
36 CONTROlE DE VARIAvEIS
Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos
Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo
men os urn semestre no Baby Voleibol
Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol
III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
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o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
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BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
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httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
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FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
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RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
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58
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SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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III
IIIIII
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes
procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de
quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos
A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10
anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a
3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que
algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a
sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros
esportes no seu tempo de lazer
A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo
masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna
certa semelhan98 nos resultados
QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3
Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro
esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X
IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
oaaLU
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~LUo(f)
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IIIIII
48
o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que
sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam
na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos
meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com
40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres
Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30
realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte
QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3
Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet
No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que
sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9
anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0
tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante
2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica
durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das
criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e
ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte
Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo
feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do
Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais
49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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x x
x
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N N
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49
tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo
feminino
QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO
Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao
1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media
20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200
7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma
20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33
No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto
tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero
dos indicadores de erros
50
Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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Os indicadores de maior eficiencia fcram
o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media
e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais
afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador
(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador
(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0
tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)
Os indicadores de menor eficiencia
o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a
extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as
pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-
poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador
(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)
Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a
menor porcentagem de aeertos 40
Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos
numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5
masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras
(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas
33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico
para as S5 do sexo feminino
Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e
o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados
51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
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oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300
~~ltl(f)gtw01--
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51
do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve
o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-
na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a
(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn
Josango obtiveram 7 acertos (70)
No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram
o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0
indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do
que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes
obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes
+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na
articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)
e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a
indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)
Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao
indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo
masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino
Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo
com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)
seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a
exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado
duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)
Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0
indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des
pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)
gtrnoo(f)
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oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300
~~ltl(f)gtw01--
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Eiiioro2
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gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC
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azc5~z~WLL
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omiddotmzEC
omiddotmzEC
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x
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x
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a co ~CD
x
x
x
m CD
x x
x
x
N N
ro
II
I
52
com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta
do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com
as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)
Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros
nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar
retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos
Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de
tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por
minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas
dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta
de dominic da bola
A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a
Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra
pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais
pesada
53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~
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gtrnoo(f)
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0 ON 0 t- CDN t- ~cot--
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axwCI)
aoenaf-LU3CI)a
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53
QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini
1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7
Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108
o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby
variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0
tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de
7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas
S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5
Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs
porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e
principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros
Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a
bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a
bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)
Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e
Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes
criterios
Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no
Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos
III
54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
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mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC
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54
classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a
100 dos acertos classificando no estitgio autonomo
QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER
I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5
I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4
Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o
presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1
Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4
S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino
com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do
sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5
(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau
de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii
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5 CONCLUSOES E SUGESTOES
o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos
parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby
utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado
(atingido)
o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a
maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3
semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a
mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e
que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo
estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes
no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino
No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em
relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao
aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss
dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya
coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola
Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos
Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol
pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na
realiza9aO do teste
56
Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores
eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media
maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja
do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao
sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
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VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
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APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
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sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram
diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera
ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem
demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino
Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se
as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo
ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos
gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos
procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que
apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da
cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0
movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se
equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par
nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar
Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico
6 Referencias
BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
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Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
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60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
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BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999
BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball
1999
COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro
Sprint 2001
Diario de Campos Disponivel em
httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm
atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006
FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em
Integracao social
httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006
FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte
Portugal 1990
GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor
crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001
KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e
dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004
PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as
2006
RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e
despono Horizonte Portugal 1990
58
VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
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Parede a
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APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
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Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
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Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
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Pratica Dutro esporte
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VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em
03 de maryo de 2007
SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint
1998
SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl
Physical education and Recreation A national affiliate of the national education
association Copyright 1969
APENDICES
APENDICE 1
Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)
Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
80 em
Parede a
120 em
APENDICE 2
Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
Professor1Ss Apontador
60
61
APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol
Quais dias da semana
Em que turno
Pratica Dutro esporte
( ) Nao ( )sim
Qual
Quanto tempo
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Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao
Solo
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Teste de Brady
Largura 150 em
330 metros dJ altura a contar do solo
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Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
Quantos anos
Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )
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APENDICE3
Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei
Nome Data de nascimento
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