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Curso de Resgate e Emergncias Mdicas
Reviso JAN/09 MP 13-1
Lio 13
TRAUMATISMOS DE EXTREMIDADES
OBJETIVOS: Proporcionar aos participantes conhecimentos e habilidades que os capacitem a:
1. Conceituar fratura, luxao e entorse, citando suas causas bem como
enumerar 4 sinais ou sintomas que identificam tais leses;
2. Reconhecer as condies que ameaam a vida de vtimas com trauma de
extremidades
3. Citar duas razes para a imobilizao provisria;
4. Reconhecer os imobilizadores e suas formas de utilizao de acordo com o
tipo de leso;
5. Demonstrar atravs de uma simulao, os passos para imobilizar fraturas em
extremidades superiores/inferiores e na pelve.
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CAUSAS GERAIS DE TRAUMATISMOS MSCULO-ESQUELTICOS
1. Trauma direto: A leso pode ocorrer no local do impacto ou diferente do seu
ponto de origem;
2. Foras de toro: O segmento sseo ou articulao exposto a uma fora
contrria lesando o(s) tecido(s);
3. Espasmos musculares: contrao violenta do msculo produzindo fratura;
4. Estresse: O osso submetido a esforo repetitivo pode sofrer uma fratura ou
luxao;
5. Condies patolgicas: Processos destrutivos localizados que podem
enfraquecer o osso. Ex: cncer, osteoporose, tumores, etc.
CONCEITOS BSICOS
FRATURAS
Podemos definir uma fratura como sendo a perda, total ou parcial, da continuidade
de um osso. A fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta). Na fratura
simples no h o rompimento da pele sobre a leso e nas expostas sim, isto , o
osso fraturado fica exposto ao meio ambiente, possibilitando sangramentos e um
aumento do risco de infeco.
No caso de fraturas, a vtima geralmente ir queixar-se de dor no local da leso. O
socorrista poder identificar tambm, deformidades, edemas, hematomas,
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exposies sseas, palidez ou cianose das extremidades e ainda, reduo de
temperatura no membro fraturado.
A imobilizao provisria o socorro mais indicado no tratamento de fraturas ou
suspeitas de fraturas.
Quebra de um osso. Ruptura total ou parcial de um osso. Perda da continuidade
ssea.
Tipos de fraturas
Fechada (simples): A pele no foi perfurada pelas extremidades sseas;
Aberta (exposta): O osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma
ferida associada que se estende desde o osso fraturado at a pele.
Sinais e sintomas de fraturas
1. Deformidade: a fratura produz uma posio anormal ou angulao num local
que no possui articulao;
2. Sensibilidade: geralmente o local da fratura est muito sensvel ou no h
sensao nos extremos do membro lesado;
3. Crepitao: se a vtima se move podemos escutar um som spero, produzido
pelo atrito das extremidades fraturadas. No pesquisar este sinal
intencionalmente, porque aumenta a dor e pode provocar leses;
4. Edema e alterao de colorao: quase sempre a fratura acompanhada de
um certo inchao provocado pelo lquido entre os tecidos e as hemorragias. A
alterao de cor poder demorar vrias horas para aparecer;
5. Incapacidade ou Impotncia funcional: perda total ou parcial dos movimentos
das extremidades. A vtima geralmente protege o local fraturado, no pode
mover-se ou o faz com dificuldade e dor intensa;
6. Fragmentos expostos: numa fratura aberta, os fragmentos sseos podem se
projetar atravs da pele ou serem vistos no fundo do ferimento;
7. Dor: sempre acompanha a fatura de forma intensa;
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8. Seco de tecido: o osso ou parte dele rompe o tecido e se retrai para sua
posio original ou interna;
9. Mobilidade anormal: a vtima da fratura no consegue movimentar-se
normalmente, apresentando dificuldades ao se deslocar ou segurar algo;
10. Hemorragia: a leso pode ser acompanhada de sangramento abundante
ou no, dependendo de seco ou no de artria importante;
11. Hematoma: em caso de ferimentos fechados, um bom indicador de
trauma sseo ou suspeita deste;
12. Espasmos musculares: logo aps a fratura, h a tendncia de que, as
leses em ossos longos, mais especificamente no fmur, o msculo que trabalha
nesta regio e que sempre permaneceu tenso, ao ter o osso fraturado, comea a
vibrar intensamente por alguns momentos at se relaxar e se contrair
bruscamente.
LUXAO
A luxao uma leso onde as extremidades sseas que formam uma articulao
ficam deslocadas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. o
desalinhamento das extremidades sseas de uma articulao fazendo com que as
superfcies articulares percam o contato entre si.
O desencaixe de um osso da articulao (luxao) pode ser causado por uma
presso intensa, que deixar o osso numa posio anormal, ou tambm por uma
violenta contrao muscular. Com isto, poder haver uma ruptura dos ligamentos.
Os sinais e sintomas mais comuns de uma luxao so: dor intensa, deformidade
grosseira no local da leso e a impossibilidade de movimentao.
Em caso de luxao, o socorrista dever proceder como se fosse um caso de
fratura, imobilizando a regio lesada, sem o uso de trao. No entanto, devemos
sempre lembrar que bastante difcil distinguir a luxao de uma fratura.
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Reviso JAN/09 MP 13-5
Sinais e Sintomas
Geralmente so bastante similares com as fraturas:
1. Deformidade: mais acentuada na articulao luxada;
2. Edema;
3. Dor: aumenta se a vtima tenta movimentar a articulao;
4. Impotncia Funcional: perda completa ou quase total dos movimentos
articulares.
ENTORSE
Entorse pode ser definida como uma separao momentnea das superfcies
sseas, ao nvel da articulao.
a toro ou distenso brusca de uma articulao alm de seu grau normal de
amplitude.
A leso provocada pela deformao brusca, geralmente produz o estiramento dos
ligamentos na articulao ou perto dela. Os msculos e os tendes podem ser
estirados em excesso e rompidos por movimentos repentinos e violentos. Uma
leso muscular poder ocorrer por trs motivos distintos: distenso, ruptura ou
contuso profunda.
A entorse manifesta-se por um dor de grande intensidade, acompanhada de
inchao e equimose no local da articulao.
O socorrista deve evitar a movimentao da rea lesionada, pois o tratamento da
entorse, tambm consiste em imobilizao e posterior encaminhamento para
avaliao mdica.
Em resumo, o objetivo bsico da imobilizao provisria consiste em prevenir a
movimentao dos fragmentos sseos fraturados. A imobilizao diminui a dor e
pode ajudar a prevenir tambm uma futura leso de msculos, nervos, vasos
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Reviso JAN/09 MP 13-6
sangneos, ou ainda, da pele em decorrncia da movimentao dos fragmentos
sseos.
Se a leso for recente, esfrie a rea aplicando uma bolsa de gelo ou compressa
fria, pois isso reduzir o inchao, o hematoma e a dor.
Sinais e sintomas de entorse
Tambm so similares s luxaes. Nos entorses os ligamentos geralmente
sofrem ruptura ou estiramento, provocados pelo movimento brusco.
RAZES PARA A IMOBILIZAO PROVISRIA
1. Evitar ou minimizar a dor: prevenindo a movimentao de fragmentos
sseos fraturados ou dos ossos de uma articulao luxada ou com entorse.
2. Prevenir ou minimizar:
a. Leses futuras de msculos, nervos e vasos sangneos pelos fragmentos
sseos.
b. Rompimento da pele e converso de uma fratura fechada em aberta (mais
perigosa devido contaminao direta e possvel infeco).
c. Diminuio do fluxo sangneo como resultado da presso exercida pelos
fragmentos sseos sobre os vasos sangneos.
d. Sangramento excessivo para os tecidos ao redor do local da fratura
causado pelas extremidades sseas instveis.
e. Paralisia das extremidades como resultado de uma leso da medula
espinhal por vrtebras fraturadas ou luxadas.
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TIPOS DE IMOBILIZADORES
1. Talas rgidas: seguem um formato no alinhamento do membro;
2. Talas moldveis: permitem moldagem na forma do segmento lesado;
3. Prancha longa: imobilizao de corpo inteiro em plano rgido;
4. Bandagens triangulares: fixador de talas e imobilizador para luxaes e
entorses de membros superiores;
5. Colete Imobilizador Dorsal, conhecido por KED - Kendrick Extrication
Device: aplicado invertido em caso de trauma no quadril.
ACESSRIOS DE IMOBILIZAO
1. Fita crepe; Atadura de crepe; Compressas de gaze; Bandagem triangular.
REGRAS GERAIS PARA A IMOBILIZAO
1. Priorizar o atendimento das leses que ameacem a vida, detectadas na anlise primria.
2. Imobilizar fraturas antes de movimentar o acidentado, exceto, nos casos de
risco iminente de vida para a vtima ou socorrista, a posio da vtima estiver
obstruindo suas vias areas, sua posio impede a realizao da anlise primria
ou para garantir acesso a uma vtima mais grave.
Ex. exploso, local gaseado, risco de novos acidentes, etc.
3. No perder tempo com imobilizaes muito elaboradas nas situaes em que houver
risco de vida imediato para o acidentado;
4. NUNCA tentar alinhar o osso fraturado.
5. NUNCA tentar reintroduzir um osso exposto.
6. Expor o local do ferimento e remover adornos como relgio, pulseiras e anis das
extremidades afetadas.
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Reviso JAN/09 MP 13-8
7. Cobrir ferimentos com gaze estril seca, fixando com atadura de crepe ou bandagem
triangular.
8. Avaliar o pulso distal, perfuso capilar, cor, temperatura, sensibilidade, mobilidade e
motricidade da extremidade afetada.
9. Imobilizar o membro com o mnimo de movimentao possvel, em posio mais
prxima da anatmica, conforme POP especficos.
10. Refazer exame da extremidade aps imobilizao; caso haja alteraes vasculares ou
neurolgicas, refaa a imobilizao.
11. Na dvida, se h ou no fratura, sempre imobilizar.
12. No se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause uma deformidade
impressionante.
13. A imobilizao de fraturas deve impedir a movimentao de uma articulao acima e
uma abaixo do local da fratura e, no caso de leses em articulaes, imobilizar um osso
acima e um abaixo da articulao lesada.
14. Nos membros superiores utilizar uma tala e nos membros inferiores utilizar trs talas
para a imobilizao provisria.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE IMOBILIZAO DE
LESES MSCULO-ESQUELTICAS
CLAVCULA, ESCPULA E OMBRO.
1. Imobilizar o membro proporcionando sustentao para o brao.
2. Utilizar bandagem triangular e confeccionar uma tipia:
3. Se o membro estiver afastado do corpo, colocar um apoio entre o brao e
o corpo para manter o membro na posio encontrada.
LUXAO DE OMBRO
1. Utilizar bandagem triangular e confeccionar uma tipia:
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2. Se o membro estiver afastado do corpo, colocar um apoio entre o brao e
o corpo para manter o membro na posio encontrada.
MERO
1. Envolver a articulao do ombro e do cotovelo:
a. Se a fratura for proximal (prximo ao ombro), utilizar 2 bandagens
triangulares, imobilizando o membro fletido;
b. Se a fratura for medial, utilizar tala rgida na face anterior do brao,
protegendo a extremidade da tala que estiver em contato com a
axila com uma atadura. Poder ser utilizado tala moldvel;
2. Se a fratura for distal (comum em crianas e pessoas idosas) utilizar a tala
rgida ou a moldvel.
RDIO E ULNA
1. Envolver a articulao do cotovelo e do punho.
2. Utilizar a tala rgida ou moldvel para imobilizao de fraturas.
MO E DEDOS
1. Imobilizar a mo com os dedos semi-fletidos, deixando-os apoiados sobre
um rolo de atadura de crepe ou chumao de gaze.
2. Utilizar tala rgida ou moldvel.
3. Para os dedos, proceder da mesma forma; caso seja apenas um dedo e o
comprometimento da falange distal, utilizar duas esptulas de madeira.
PLVE
1. Imobilizar na prancha longa, com auxlio da tala rgida e bandagem
triangular.
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Reviso JAN/09 MP 13-10
2. Imobilizar envolvendo a articulao do joelho e impedindo a flexo do
quadril.
3. Colocar um cobertor enrolado entre os membros inferiores.
4. Poder ser utilizado o colete imobilizador dorsal na posio invertida.
LUXAO DE ARTICULAO COXO-FEMURAL
1. Fazer imobilizao de forma a sustentar o membro na posio encontrada,
utilizar tala moldvel e cobertores enrolados.
2. Utilizar a prancha longa.
FMUR
1. Utilizar a tala rgida ou moldvel.
2. Imobilizar de forma a impedir movimentao do quadril e do joelho.
JOELHO
1. Leses ortopdicas de joelho, utilizar tala rgida ou moldvel.
2. Imobilizar o joelho envolvendo o fmur, a tbia e a fbula.
TBIA E FBULA
1. Utilizar tala rgida ou moldvel.
2. Imobilizar envolvendo a articulao do joelho e tornozelo
PS
1. Utilizar tala aramada moldvel.
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Reviso JAN/09 MP 13-11
ATENO
Nunca tentar realinhar um membro fraturado, devendo ser imobilizado na
posio encontrada, particularmente em casos onde houver suspeita de leses
prximas s articulaes.
Na evidncia de alterao de perfuso e ausncia de pulso distal fratura,
informar Central de Operaes onde o mdico regulador determinar se o
SBV aguarda ou no o SAV; se vai ao encontro do SAV ou se vai ao hospital
de destino.
Estar atento para a possibilidade de choque nas vtimas com fratura de pelve
e/ou fmur pela grande quantidade de sangue no foco da fratura.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
1. Planos de aula do Curso de Assistente de Primeiros Auxlios Avanados do
Programa USAID/OFDA/MDFR/UDESC/SMS/CBPMESP de Capacitao para
Instrutores, So Paulo - 1998.
2. Socorros Mdicos de Emergncia. American Academy of Orthopaedic
Surgeons. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S., 1979.
3. Half, Brent Primeiros Socorros para Estudantes Editora Manole 1 Edio
Brasileira So Paulo 2002.
4. Bergeron, J. David Primeiros Socorros Atheneu Editora So Paulo So
Paulo 1999.
5. Bergeron, J. David Emergency Care Brady Prentice Hall Upper Saddle,
New Jersey -1995.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
11-01 Trauma msculo-esqueltico
Nmero: RES-11-01
Reviso: 02
TRAUMA
MSCULO-ESQUELTICO Pgina: 01/01
SEQUNCIA DE PROCEDIMENTOS
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rdio-patrulhamento Areo e Servio de Atendimento Mdico de Urgncias de So Paulo.
LTIMA REVISO: 31 de agosto de 2005.
ATUALIZADO: 18 de junho de 2008.
1. Tratar, primeiramente, as leses que ameaam a vida, detectadas na anlise
primria. 2. Expor o local do ferimento e remover adornos como relgio, pulseiras e anis. 3. Cobrir ferimentos com gaze estril seca, atadura de crepe ou bandagem triangular. 4. No tentar reintroduzir um osso exposto. 5. Avaliar o pulso distal, perfuso capilar, cor, temperatura, sensibilidade, mobilidade
e motricidade. 6. Imobilizar o membro com o mnimo de movimentao possvel, em posio mais
prxima da anatmica, conforme POP especfico (POP 11-02). 7. Avaliar pulso distal e perfuso capilar distal aps a imobilizao; caso fiquem
prejudicadas, refazer a imobilizao.
ADVERTNCIAS Na dvida, se h ou no fratura, sempre imobilizar. No se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause uma deformidade impressionante. No perder tempo com imobilizaes elaboradas diante de situaes de risco de vida vtima, como por exemplo, choque ou obstruo respiratria.
GrossiFile AttachmentPOP RES 11 01_Trauma musculo esqueletico.pdf
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Reviso JAN/09 MP 13-12
11-02 Imobilizao de membros
12-04 Colocao de colete imobilizador dorsal
12-07 Aplicao de talas
BLOCO DE ANOTAES
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Nmero: RES-11-02
Reviso: 02
IMOBILIZAES DE MEMBROS
Pgina: 01/02
SEQUNCIA DE PROCEDIMENTOS
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rdio-patrulhamento Areo e Servio de Atendimento Mdico de Urgncias de So Paulo.
LTIMA REVISO: 31 de agosto de 2005.
ATUALIZADO: 18 de junho de 2008.
CLAVCULA, ESCPULA E OMBRO 1. Imobilizar o membro proporcionando sustentao para o brao. 2. Utilizar bandagem triangular e confeccionar uma tipia:
2.1. se o membro estiver afastado do corpo, colocar um apoio entre o brao e o corpo para manter o membro na posio encontrada.
LUXAO DE OMBRO 1. Utilizar bandagem triangular e confeccionar uma tipia:
1.1. se o membro estiver afastado do corpo, colocar um apoio entre o brao e o corpo para manter o membro na posio encontrada.
MERO 1. Envolver a articulao do ombro e do cotovelo:
1.1. se a fratura for proximal (prximo ao ombro), utilizar 02 bandagens triangulares, imobilizando o membro fletido;
1.2. se a fratura for medial, utilizar tala rgida na face anterior do brao, protegendo a extremidade da tala que estiver em contato com a axila com uma atadura. Poder ser utilizado tala moldvel conforme POP 12-06;
1.3. se a fratura for distal (comum em crianas e pessoas idosas) utilizar a tala rgida ou a moldvel conforme POP 12-06.
RDIO E ULNA 1. Envolver a articulao do cotovelo e do punho; 2. Utilizar a tala rgida ou moldvel para imobilizao de fraturas; MO E DEDOS
1. Imobilizar a mo com os dedos semi-fletidos, deixando-os apoiados sobre um rolo de atadura de crepe ou chumao de gaze;
2. Utilizar tala rgida ou moldvel conforme POP 12-06; 3. Para os dedos, proceder da mesma forma; caso seja apenas um dedo e o
comprometimento da falange distal, utilizar duas esptulas de madeira. PLVE
1. Imobilizar com auxlio da tala rgida e bandagem triangular; 2. Imobilizar envolvendo a articulao do joelho e impedindo a flexo do quadril; 3. Colocar um cobertor enrolado entre os membros inferiores:
3.1. poder ser utilizado o colete imobilizador dorsal na posio invertida. 4. Transportar na prancha longa.
Nmero: RES-11-02
Reviso: 02
IMOBILIZAES DE MEMBROS
Pgina: 02/02
SEQUNCIA DE PROCEDIMENTOS
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rdio-patrulhamento Areo e Servio de Atendimento Mdico de Urgncias de So Paulo.
LTIMA REVISO: 31 de agosto de 2005.
ATUALIZADO: 18 de junho de 2008.
LUXAO DE ARTICULAO COXO-FEMURAL
1. Fazer imobilizao de forma a sustentar o membro na posio encontrada, utilizar tala moldvel e cobertores enrolados (POP 12-06);
2. Utilizar a prancha longa. FMUR
1. Utilizar a tala rgida ou moldvel (POP 12-06); 2. Imobilizar de forma a impedir movimentao do quadril e do joelho. JOELHO
1. Leses ortopdicas de joelho, utilizar tala rgida ou moldvel; 2. Imobilizar o joelho envolvendo o fmur, a tbia e a fbula. TBIA E FBULA
1. Utilizar tala rgida ou moldvel; 2. Imobilizar envolvendo a articulao do joelho e tornozelo. PS
1. Utilizar tala aramada moldvel.
ATENO Nunca realinhar um membro fraturado, optando-se pela imobilizao na posio encontrada, exceo nos casos em que o posicionamento inviabilize o transporte e/ou avaliao primria. Na evidncia de alterao de perfuso e ausncia de pulso distal fratura, informar Central de Operaes e adotar POP 02-06. Estar atento para a possibilidade de choque nas vtimas com fratura de pelve e/ou fmur pela grande quantidade de sangue no foco da fratura.
GrossiFile AttachmentPOP RES 11 02_Imobilizacoes de membros.pdf
Nmero: RES-12-03
Reviso: 02
COLOCAO DE COLETE
IMOBILIZADOR DORSAL Pgina: 01/01
SEQUNCIA DE PROCEDIMENTOS
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rdio-patrulhamento Areo e Servio de Atendimento Mdico de Urgncias de So Paulo.
LTIMA REVISO: 31 de agosto de 2005.
ATUALIZADO: 18 de junho de 2008.
1. Verificar se a vtima est sentada e se o A B C D esto estveis. 2. Socorrista 1: realiza estabilizao da coluna cervical, liberando as vias areas. 3. Socorrista 2:
3.1. realiza a colocao do colar cervical; 3.2. prepara o colete imobilizador.
4. Socorrista 3: estabiliza o tronco da vtima colocando as duas mos espalmadas no trax da vtima, uma na parte posterior e outra na anterior.
5. Socorristas 1 e 3: em movimento monobloco, posicionam o corpo da vtima frente para permitir a colocao do colete imobilizador.
6. Socorrista 2: 6.1. passa a mo nas costas da vtima at a regio lombar para procurar
ferimentos, fragmentos de vidro, pedaos de lataria ou possvel armamento; 6.2. coloca o colete imobilizador entre a vtima e o encosto, centralizando-o.
7. Socorristas 2 e 3: 7.1. ajustam as abas laterais sob as axilas; 7.2. passam os tirantes do colete, na seguinte ordem:
7.2.1. tirante abdominal (do meio); 7.2.2. tirante plvico (inferior); 7.2.3. tirante torcico (superior), sem ajust-lo demasiadamente; 7.2.4. tirantes dos membros inferiores, passando-os de fora para dentro por
baixo, um de cada lado; 7.2.5. em seguida, se necessrio, coloca a almofada entre a cabea e o colete
corrigindo a distncia existente entre eles; 7.2.6. fixa a cabea com os tirantes do queixo e da testa.
7.3. se possvel, coloque um cobertor dobrado entre os membros inferiores e fixe-o com bandagem triangular na altura do tornozelo, abaixo do joelho e no tero mdio da coxa;
7.4. restringir os punhos da vtima com bandagem triangular, antes de remov-la; 7.5. revisar os tirantes; 7.6. ajustar o tirante torcico.
ATENO Este procedimento deve ser aplicado apenas em vtimas que estejam sentadas com A B C D estveis; no fixar o tirante plvico no caso de vtima gestante e obesos extremos. Todos os tirantes devem estar bem fixos e deve-se evitar que fiquem com as pontas soltas pois podem enroscar e dificultar a movimentao da vtima. Uma vez colocado o colete no deve ser retirado, somente aliviar os tirantes quando a vtima estiver na prancha.
GrossiFile AttachmentPOP RES 12 03_Colocacao de colete imobilizador.pdf
Nmero: RES-12-06
Reviso: 02
APLICAO DE TALAS
Pgina: 01/01
SEQUNCIA DE PROCEDIMENTOS
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rdio-patrulhamento Areo e Servio de Atendimento Mdico de Urgncias de So Paulo.
LTIMA REVISO: 31 de agosto de 2005.
ATUALIZADO: 18 de junho de 2008.
1. Realizar procedimentos conforme especificado nos POP do Grupo 11. 2. Socorrista 1: mantm a estabilizao do membro afetado. 3. Socorrista 2: seleciona as talas adequadas (rgida ou moldvel) e coloca uma tala
embaixo e uma de cada lado do membro afetado; 3.1. no caso de tala moldvel, o Socorrista 2 molda-a de acordo com a
necessidade; 3.2. avaliar cada caso (tipo de fratura e membro fraturado) quanto a necessidade
de utilizar uma, duas ou trs talas. 4. Socorrista 1: mantm a estabilizao enquanto o Socorrista 2 envolve as talas com
ataduras de crepe ou bandagem triangular, no sentido distal para proximal. 5. Verificar novamente pulso e perfuso perifrica distal do membro afetado.
ATENO Verificar se a extremidade da tala no est pressionando a pele; para que isso no ocorra, proteg-la com gaze. Lembrar-se de colocar em contato com o membro da vtima a face da tala mais espessa e no a que est com a parte de alumnio mais superficial.
GrossiFile AttachmentPOP RES 12 06_Aplicacao de talas.pdf
TRAUMATISMOS DE EXTREMIDADESOBJETIVOS:CAUSAS GERAIS DE TRAUMATISMOS MSCULO-ESQUELTICOSCONCEITOS BSICOSFRATURASTipos de fraturasSinais e sintomas de fraturas
LUXAOSinais e Sintomas
ENTORSESinais e sintomas de entorse
RAZES PARA A IMOBILIZAO PROVISRIATIPOS DE IMOBILIZADORESACESSRIOS DE IMOBILIZAOREGRAS GERAIS PARA A IMOBILIZAOPROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE IMOBILIZAO DE LESES MSCULO-ESQUELTICASCLAVCULA, ESCPULA E OMBRO.LUXAO DE OMBROMERORDIO E ULNAMO E DEDOSPLVELUXAO DE ARTICULAO COXO-FEMURALFMURJOELHOTBIA E FBULAPSATENO
REFERNCIAS BIBLIOGRFICASPROCEDIMENTOS OPERACIONAISBLOCO DE ANOTAES