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23/1/2011
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Oficina Trançados Musculares
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“O alongamento é um meio de compensar a rigidezrelacionada à idade, reduzir o risco de lesões,melhorar a postura e a simetria corporal,incrementar o relaxamento, aliviar a dor, ampliar ocondicionamento físico e otimizar a movimentaçãofuncional na vida diária”
(ALTER, 2010)
Tipos de Músculo
Músculo Estriado Cardíaco
Músculo Estriado Esquelético
Músculo Liso
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Músculo Estriado Esquelético
Principais funções
•Produção de força para a locomoção e a respiração•Produção de força para a sustentação postural•Produção de calor durante a exposição ao frio
Características funcionais do músculo
•Excitabilidade•Contratilidade•Elasticidade
“O corpo humano contém mais de quatrocentos músculos esqueléticos voluntários, os quais representam 40-50% do peso corporal total.”
(POWERS E HOWLEY, 2005)
Músculo Estriado Esquelético
Célula muscular
Miócito ou fibra muscular - Célula contrátil
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As fibras de contração lenta(Tipo I) têm coloraçãovermelha estão associadasaos músculos que mantêm apostura(antigravitacionais) esustentam atividadesprolongadas, de baixaintensidade, como a corridaem distância. Elas contêmmaior concentração decolágeno, portanto são menosflexíveis.
(ALTER, 2010)
As fibras de contração rápida (Tipo II) predominam em atividades de altaintensidade e curta duração. Em humanos, as fibras de contração rápida,principalmente em músculos bi-articulares (por exemplo: isquiotibiais, retofemoral, tríceps sural) são as que mais comumente sofrem distensão ematletas.
(GARRET ET AL, 1987)
Tipos de fibra muscular
Características dos tipos de fibras musculares esqueléticas humanas
Características Tipo IIb Tipo IIa Tipo I
Número de Mitocôndrias Baixo Alto/moderado Alto
Resistência à fadiga Baixa Alta/moderada Alta
Sistema energético
predominante Anaeróbico Combinação (aeróbico + Aeróbico
anaeróbico)
MMÁX. (Velocidade de
Encurtamento) A mais alta Intermediária Baixa
Eficiência Baixa Moderada Alta
Tensão específica Alta Alta Moderada
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Tipos de fibra muscular
Cada grupo muscular contém uma proporção diferente de fibras, de acordo com sua função e seu histórico de treinamento, também pela genética e pelos níveis hormonais no sangue.
Tipos de fibra muscular
• Músculos com predomínio de fibra do Tipo I são menos flexíveis
• Grupos musculares compostos por fibras Tipo II estão associados a dano muscular, como por exemplo a distensão
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Músculo Estriado Esquelético
Tecido Conjuntivo - Fáscias
Epimísio – Mais externo, envolve todo o músculo
Perimísio – Envolve feixes individuais (chamados de FASCÍCULOS) de fibras musculares
Endomísio – Envolve cada fibra muscular(POWERS E HOWLEY, 2005)
Tecido Conjuntivo
Funções• Manutenção do músculos unidos e do alinhamento adequado dasfibras, vasos sanguíneos, nervos etc• Transmissão de forças ao músculo como um todo de modo seguroe eficaz• Lubrificação entre as fibras e os fascículos, permitindo que omúsculo modifique sua própria forma
CARACTERÍSTICAS•Constitui até 30% da massa muscular•A fáscia é responsável por 41% da resistência ao movimentopassivo, seguida pela cápsula articular, tendão e pele. “Comoconsequência, o programa de alongamento deve ser orientado, emessência, para o esticamento da fáscia, mas não dos ligamentos,pois alongar essas estruturas pode resultar na desestabilização daarticulação.” (ALTER, 2010)
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Fisiologia da Contração Muscular
Unidade Contrátil da fibra muscular
Miofibrila – filamentos proteicos que compõem as fibras
musculares
Fisiologia da Contração Muscular
As miofibrilas contêm dois tipos principais de proteína contrátil:ACTINA (filamentos finos) e MIOSINA (filamentos espessos).
Pontes cruzadas
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As fibras musculares se contraem peloencurtamento de suas miofibrilas em razão dodeslizamento da actina sobre a miosina.
(POWERS E HOWLEY, 2005)
SarcômeroUnidades funcionais da miofibrila, distribuídas em série.
A força gerada pelacontração musculardepende da quantidadede pontes cruzadas entreos filamentos de actina emiosina no interior dosarcômero.
(MARQUES, 2005)
Relação Comprimento-Tensão
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Relação Comprimento-Tensão
O grau desobreposição dosfilamentos deactina e miosinavaria conforme ocomprimento dosarcômero. Isso, porsua vez, afeta onúmero de pontescruzadas formadase a tensãodesenvolvida.
(HANSEN E KOEPPEN, 2003)
VÍDEO
Arquitetura das Fibras
A forma e o arranjo das fibras no músculo determinam:quantidade de força e capacidade de mudança decomprimento.
Fusiforme – Paralelo à linha de tração, força na mesma direção, altas velocidades.GRANDES NÍVEIS DE ENCURTAMENTO
Peniforme - Fibras diagonais a um tendão central, forma de PENA.MAIOR NÍVEL DE FORÇA
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Músculo FUSIFORME
SARTÓRIO
Músculo UNIPENADO
SEMIMEMBRANOSO
Músculo MULTIPENADO
GLÚTEO MÍNIMO
Músculo BIPENADO
RETO FEMORAL
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Papel do músculo
• Agonista X Antagonista
• Motor Primário X Acessório
• Estabilizadores X Neutralizadores
Músculo quanto ao número de inserções
Bíceps
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QuadrícepsTríceps
Tipos de Contração
Isométrica – sem alteração de comprimento
Isotônica – Concêntrica (origem e inserção se aproximam)
Excêntrica (origem e inserção se afastam)
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Alongamento
1 FLEXIBILIDADE x 2 ALONGAMENTO
1 Amplitude de movimento disponível em uma articulação ou em um grupo de articulações (ALTER, 2010)
1 AQUECIMENTO x 2 ALONGAMENTO
1 Exercícios que visam aumentar o DC e o fluxo sanguíneo aos músculosesqueléticos. Aumentam a temperatura muscular, elevando a atividadeenzimática, assim preparando o atleta para a realização de alongamentos
(POWERS E HOWLEY, 2005)
1 EXTENSIBILIDADE x 2 ELASTICIDADE
1 Capacidade do músculo de alongar-se além de seu comprimento de repouso2 Capacidade de retornar ao seu comprimento e repouso, quando cessa aforça que o alongou (HAMILL, 2008)
1 PLASTICIDADE x 2 ALONGAMENTO
1 Capacidade de adaptação e modificação do músculo frente a diferentescargas e estímulos2 Tensão aplicada aos tecidos moles no intuito de aumentar suaextensibilidade, ADM e reverter encurtamentos (LIMA, 2006)
Alongamento
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Benefícos do alongamento
• Aumento do número de sarcômeros próximo a junção músculo-tendínea
• Aumento da ADM
• Contração mais eficiente (relação comprimento-tensão)
•Menor gasto energético em exercícios físicos
•Preparação para AVD`s, atividades físicas
•Reversão de encurtamento, espasticidade muscular
•Reabilitação
•Alívio de dores
•Prevenção de lesões e redução da gravidade das mesmas
•Diminuição da dor muscular tardia
Efeitos
AGUDOS Imediatos ou a curto prazoComponente elástico
CRÔNICOS Longo prazoAlongamento prolongadoAcréscimo de sarcômeros
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Alongamento
Tipos
ATIVO x PASSIVO
ESTÁTICO – Manutenção de uma posição por certo período, com ou sem repetição (ex.: Ioga)•Menor gasto energético•Técnica mais segura para não treinados
DINÂMICO - Usa certo limite de ADM, menos força, vigor e amplitude que o balístico
BALÍSTICO – Tipo de alongamento dinâmico rápido
(ALTER, 2010)
ARGUMENTOS CONTRA(reflexo de alongamento, adaptação inadequada do músculo ou nervo)
BALÍSTICO x ESTÁTICO
• Vujnovich e Dawson
1994 - Balístico após estático
•Shrier e Gossal
2000 – Menos perigoso que as próprias atividades atléticas
(ALTER, 2010)
Alongamento
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Intensidade
É subjetiva, se for além da adaptabilidade dos tecidos, pode resultar em lesão dos mesmos (pra quem?)
Frequência
Mínimo de uma vez por dia para manutenção da flexibilidade (pra quem?)
...
Duração
Diferentes durações – diferentes efeitos...
30 segundos a 1minuto fase plástica – GANHO MAIS DURADOURO
(ALTER, 2010)
Alongamento
Fatores que podem limitar a flexibilidade (ADM)
• Falta de elasticidade dos tecidos conjuntivos nos músculos ou articulações
• Distúrbios da pele, por exemplo, cicatrizes de queimaduras
• Tensão muscular
• Contraturas
• Reflexos
• Falta de coordenação no caso do movimento ativo
• Limitações impostas por outros músculos sinergistas
• Paralisia
• Espasticidade
• Comprimento dos ligamentos e tendões
• Limitações estruturais dos ossos e articulações
(ALTER, 2010)
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Referências
• ALTER, M. J. Ciência da Flexibilidade. Porto Alegre: Artmed, 2010.
• BRODY, L. T. e HALL C. M. Exercícios Terapêuticos. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
• HAMILL, J. e KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Barueri:
Manole, 2008.
• HANSEN, J. T; KOEPPEN, B. M. Atlas da Fisiologia da Contração Muscular. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
• LIMA, V. P.; TEIXEIRA, A. S. M.; FERNANDES, A. Cinesiologia do Alongamento. Rio de
Janeiro: Sprint, 2006.
• MARQUES, A. P. Cadeias Musculares. São Paulo: Manole, 2005.
• POWERS, S. K. e HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício. Barueri: Manole, 2005.
• WYON, M. et al. Streching for Dance. In:
http://www.iadms.org/associations/2991/files/info/Bulletin_for_Teachers
_2- 1_pp9-12_Wyon.pdf
Obrigada!