Post on 19-Apr-2015
Trabalho feito por: Ana Santos nº2 5ºA
Era uma vez um menino que morava numa casa em frente ao mar.
Essa casa tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde.
Em volta da casa, havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas.
Era uma praia grande e quase deserta onde havia rochedos maravilhosos.
O menino adorava brincar na praia.
De manhã, quando o rapazinho acordou, estava tudo calmo.
Ele pensava que o temporal da noite anterior tinha sido um sonho.
O menino estava a espreitar por trás das rochas e viu uma menina, um polvo, um caranguejo e um peixe a brincarem.
-Oh! Oh! Oh!
Que! Que! Que!Glu! Glu! Glu!
Ah! Ah! Ah!
Então, o rapaz e a menina sentaram-se numa rocha e a menina do mar contou-lhe a sua história.
- Eu sou uma menina do mar, chamo-me Menina do Mar e não tenho outro nome. Não sei onde nasci. Um dia, uma gaivota trouxe-me no bico para esta praia. E o polvo, o caranguejo e o peixe tomaram conta de mim. Vivemos os quatro numa gruta muito bonita.
O rapazinho foi ter com a menina do mar à praia e levou-lhe uma coisa da terra: uma rosa.
-Trago-te aqui uma flor da terra. Chama-se rosa.
-É linda, é linda!
E no outro dia levou-lhe outra coisa da terra, o vinho. E contou-lhe a sua história. Como era feito, de onde vinha…
No dia seguinte, o menino foi ter com a menina e tinha outra coisa da Terra. Trazia-lhe uma caixa de fósforos.
-Eu gostava que tu viesses ver a Terra!
-Mas como é que eu posso ir ver a Terra?
-Tive uma ideia! Eu, amanhã, trago um balde com água, para não secares.
-Não posso ir conhecer a Terra. Os búzios ouviram a nossa conversa e foram contar à grande raia. E a praia está
cercada por polvos para não me deixarem ir.
-Mas eu corro mais rápido com as minhas duas pernas do que os polvos com os seus oito braços.
O rapazinho pôs a menina dentro do balde e tentaram fugir, mas, nesse mesmo instante, os polvos que cercavam a praia atacaram o rapaz.
-Amanhã, já não vou estar cá. A grande raia pôs-me de castigo. Vou para uma praia muito distante.
O rapazinho acordou com a água a bater-lhe na cara.
Passaram dias e dias e o rapazinho nunca mais viu a menina. Ele ia todos os dias à praia para ver se a via.
Até que, um dia, o rapaz estava na praia a pensar na Menina do Mar e, entretanto, passou uma gaivota que trazia uma coisa no bico e deixou-a cair em cima da areia.
-Bom dia, bom dia!
-Bom dia, bom dia! De onde é que vens e porque é que me estás a dar este frasco?
-Eu venho da parte da Menina do Mar. Ela manda-te dizer que já sabe o que é a saudade. E pediu-me para te perguntar se queres ir ter com ela ao fundo do mar?
-Quero, quero!
Então, o rapaz bebeu o suco de anémonas e de plantas mágicas.
-Ali, no mar, está um golfinho à tua espera.
Agarra-te bem à minha cauda.
Quando o menino chegou à gruta onde a menina estava, viu que eles estavam todos muito tristes.
-Chegámos. Lá dentro, está a Menina do Mar e os seus outros amigos.
Quando lá chegou, eles estavam a brincar com conchinhas. Estavam tristes e calados .
Estou aqui! Cheguei! Sou
eu!
Quando o viram, ficaram muito felizes. Começaram todos a fazer as suas habilidades.
E foi assim que eu consegui que tu
voltasses.
A Menina do Mar disse-lhe que tinha havido uma festa e ela tinha dançado mal. Foi ter uma conversa com o Rei do Mar e ele perguntou-lhe porque é que ela tinha dançado tão mal e ela respondeu-lhe que tinha saudades do amigo.
Como ele teve pena da menina, mandou-a ir ao palácio e mandou vir uma gaivota com o frasco com o filtro de anémonas à procura do menino.
Agora nunca mais nos separaremos.
E viveram felizes para sempre!
FIMObrigada, espero que tenham
gostado do trabalho.