Post on 06-Nov-2015
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Tecnologia do Tingimento
A.2
Ministrio da Educao
UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN
Campus Apucarana
Prof. Me. Fabricio Maest Bezerra
MATRIA PRIMA
FIBRA FIOTECIDO OU
MALHAS
Mquinas de Tingimento
Os materiais txteis, quanto forma fsica, podem ser tingidos em:
Mquinas de Tingimento
Existem mquinas adequadas par ao tingimento de
cada um desses substratos. Em princpio,
subdividimos o maquinrio em dois grandes grupos:
Mquinas para processos por esgotamento
Mquinas para processos contnuos
Mquinas de Tingimento
Condies ideais para o
tingimento:
Agitao;
Distribuio de calor;
Adio de produtos
diludos;
Mquinas fechadas.
Mquinas de Tingimento
Processo por esgotamento (Processo descontnuo)
Movimento do corante em direo ao interior das
fibras ocorre devido afinidade do corante. Os
processos descontnuos podem ser executados em
mquinas do tipo barca, jets, over-flows, armrios,
autoclaves, etc
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Autoclave
Mquinas de Tingimento
Em todos os autoclaves, o banho de tingimento se mantem circulando por meio de bombas centrfugashelicoidales: estas bombas devem manter a soluo circulando a atravs do sustrato, de modo que asuperficie da fibra fique saturada com o colorante.
Mquinas de Tingimento
Estas mquinas podem operar a uma presso mxima de 5 6 Bar, e so presurizadas por meio de uma bomba de ar comprimido, so adequadas para o tratamento de fibras sintticas at uma temperatura de funcionamento de 145 C . A relao de
banho de aproximadamente 1:10.
Mquinas de Tingimento
Este tipo de mquina tem comocomponente uma cuba dividida emcompartimentos. As meadas sodispostas de modo que o banhocircule em todas as direes, e podetrabalhar com relaoes de banhoreduzidas, ideais para substratosdelicados. O banho aquecido pormeio de serpentinas podendoatingir at 110 C, o nico aspectonegativo a necessidade decarregar e descarregar a mquinatoda vez que a utiliza.
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Aparelho de tingir em meadas
Mquinas de Tingimento
Esquema de uma maquina de meadas. (1) Divisor central (2) Separadores perfurados (3) Suportes perfurados (4) Meadas (5) Bomba de circulao (6) Tanque auxiliar (7)
Bomba auxiliar (8) Serpentinas
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Aparelho de tingir em meadas
Mquinas de Tingimento
Esta uma mquina de tingimento
bastante antiga, utilizada para
tingimento em corda, com banho
estacionrio e material em
movimento. Funciona a uma
temperatura mxima 95 98 C . A
relao de banho alta, 1:20 a 1:40,
o que se traduz em alto gasto de
gua, energia e produtos.
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Barca de Molinete
Mquinas de Tingimento
A velocidade de processo deve ser de aproximadamenteo 40 m/min, j que velocidades
maiores poderiam causar pilosidade, estiramento e deformaes. O substrato txtil no
deve permanecer parado por mais de 2 minutos, pois pode gerar rugas. Esta mquina se
utiliza preferencialmente para pr-tratamento, onde a alta relao de banho assegura
excelentes resultados. Esta mquina apresenta alto consumo energtico, uso extensivo
de produtos qumicos, auxiliares, corantes e gua, o que conduz a altos gastos de
operao, e a um controle inexato de temperatura .
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Barca de Molinete
(1) Molinetes
(2) Cilindro gua
(3) Corda
(4) Separador perfurado
(5) Aquecimento
(6) Banho
(7) Bastidor
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Barca de Molinete
Mquinas de Tingimento
Nestas mquinas, tanto o banho, quanto o
material esto em movimento, ela utiliza para
a preparao e para o tingimento em corda. O
tecido arrastado e conduzido atravs da fora
do fluxo. Opero em altas temperaturas (135 e
140 C), com uma relao de banho limitada
(1:5 1:15).
So empregados principalmente no tingimento
de malhas circulares de fibras sintticas, mais
sujeitas a quebraduras e pregas.
Pode-se dividir estas mquinas em duas
categoras: Jets longos, adequados para artigos
mais delicados, e Jets curtos (redondo).
Processo por esgotamento (Processo descontnuo)
Jet
Mquinas de Tingimento
Diagrama de um Jet longo (1) Entrada (2) Cilindro gua (3) Tubo de transporte (4) Intercambiador de calor
(5) Bomba de circulao do banho (6) Bomba auxiliar (7) Tina de adio (8) Cuba con tejido (9) Sensor
magntico
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Jet
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Jet
Mquinas de Tingimento
A principal diferena o sistema de transporte do tecido, impulsado em parte por um
carrete motorizado, e em parte pelo fluxo sequencial do banho. Durante o tingimento o
tecido sobmetido a foras de trao e pequenas foras de frico, devido a acelerao
progressiva causada pelo fluxo de banho e pelos molinetes, esta mquina indicada para
tecidos delicados, que no sejam sensveis a rugas.
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Over Flow
(1) Janela
(2) Molinete
(3) Turbo
(4) Aquecimento
(5) Tanque de insumos
Mquinas de Tingimento
Os construtores de Over Flow projetaram-na para atender altas
temperatura (130 a 140 C), especialmente aptas para o
procesamento de fibras sintticas e suas mesclas, e mquinas que
funcionan a presso atmosfrica, especialmente indicadas para o
tratamento de fibras naturais.
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Over Flow
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Over Flow
Mquinas de Tingimento
Esta mquina de cordas a mais moderna, onde o banho apenas para aplicar produtos, e no para o transporte. O
principio de funcionamento similar ao sistema jet, mas o tecido guiado por un carrete condutor, exposto dentro
do turbo a uma corrente de ar presurizado. A relao de banho uma das mais reduzidas podendo chegar a 1:1,
condioes estndar 1:3 a 1:8.
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Air Flow (Jet Flow)
(1) Carrete
(2) Entrada de ar presurizado
(3) Tunl de transporte
(4) Atomizador de banho
(5) Cuba recobrida de teflon
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Air Flow (Jet Flow)
Mquinas de Tingimento
Esta mquina se tem utilizado durante muito tempo para procesar lotes de tamanho mediano em tecidos abertos por
um sistema de esgotamento. O artigo se move, e o banho fica esttico, com exceo das mquinas de ltima
generao, que tambm so equipadas com uma bomba de circulao.
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Jigger
(1) Primeiro Cilindro
(2) Segundo cilindro
(3) Banho
(4) Cilindro guia
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Jigger
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Jigger
As peas unidas passam atravs do banho
(se mantem na posio correta por meio
dos cilindros transportadores e este ainda
regulam a tenso, evitando a formao de
rugas. A velocidade e tenso do tecido
ajustado por meio de dispositivos para
evitar a instabilidade dimensional. Os
Jiggers trabalham com relaes de banho
pequenas de 1:1 a 1:6.
Mquinas de Tingimento
Processo po esgotamento (Processo descontnuo)
Mquinas de tingimento de peas
O processo de tingimento de
peas assegura uma grande
rapidez e satisfao da
necessidade do mercado para
os processos de tingimento e
acabamento. Estas mquinas
so geralmente um tambor
rotativo, similares a lavadoras
industriais de grande tamanho.
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo Semi contnuo e contnuo )
Este processo de tinturaria se aplica em tecidos abertos, que soparticularmente sensiveis a dobras. Se diferencia da tinturaria poresgotamento na aplicao do banho de tintura e nos processos de fixao.
O banho absorvido pelo tecido, completamente reposto na tina deimpregnao graas a um tanque auxiliar e uma bomba de distribuio, oque assegura que o nvel do banho seja sempre constante e se mantenhaproporcional a impregnao.
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo Semi-contnuo e contnuo)
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo Semi-contnuo)
Neste processo se realiza um ciclo de impregnao a frio de corantes e produtosauxiliares. Aps o tecido enrolado e coberto com um plstico, para evitar a oxidaoe a secagem da capa do rolo. O artigo fica em rotao durante 8 24 h. E por fim otecido levado finalmente a um sistema de tratamento posterior.
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo semi-contnuo)
Logo aps a impregnao se aquece o tecido com vapor ou raios IV para obteruniformidade na aplicao do banho, cmaras de vapor 60-80 C durante 2 a 8 horas,dependendo do colorante utilizado e da intensidade de color desejada..
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo semi-contnuo)
Se utiliza para corantes diretos e para colorantes que requerem reduo (tina esulfurosos). Depois da impregnao em foulard, o tecido se enrola e logo se passaatravs do jigger para o tratamento de fixao. O banho do jigger, se realiza entre 5-10% do banho de teido para soportar el sangrado de colorante. Logo o tecido se lavae enxagua.
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo Contnuo)
Depois da impregnao e expremido, a tela pr-secada (100 150 C) con raios IV, acontinuao recebe um fluxo de calor (150 160 C) para fixar o corante; logo se lavae enxagua. Mais utilizado para tingimento de artigos celulsicos com corantesreativos.
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo Contnuo)
A impregnao feita em foulard, aps o artigo seco (100 105 C) e logo seintroduz-o em uma mquina especial de vapor para a fixao do corante. O tempo devaporizao depende da temperatura e dos colorantes utilizados.
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo Contnuo)
Ao processar fibras celulsicas com corantes a tina se realiza uma variante destemtodo, que consiste em realizar logo um secado, uma impregnao cm produtosreduzidos, e aps se realiza a vaporizao e ao final, a oxidao e o lavado.
Mquinas de Tingimento
Processo por Foulard (Processo Contnuo)
Se utiliza para artigos de polister: logo o fulardado, o tecido secado e se leva a umacmara de alta temperatura para fixar o corante disperso, logo se realiza a remoo docorante no fixado, mediante a lavagem redutiva e ensaboamento posterior.
REFERNCIAS
CEGARRA, J.P.; VALLDEPERAS, J. Fundamentos cientficos y aplicados de la tintura de materiastextiles.UPC, Terrassa, 1981.
LAVADO, F. E. L. La industria textil y su control de calidad. Vol.5, Barcelona, 2012.
KARMAKAR, S. R. Chemical Technology in the pre-treatment processes of textiles. Elsevier: Amsterdan, 1999.