Post on 21-Jan-2019
02/10/2014
1
LPV 5731 - ANÁLISE DE IMAGENS DE SEMENTES E PLÂNTULAS
Programa de pós-graduação em Fitotecnia
Francisco G Gomes-Junior
Aula 3
Escola Superior de Agricultura“Luiz de Queiroz”
Testes de vigor de sementes baseados no desempenho de
plântulas
Aula 8
Limitações
Relações com emergência das plântulas em campo
Relações com o potencial de armazenamento
Diferenças no desempenho de lotes com germinação semelhante
02/10/2014
3
Detectar diferenças no potencial
fisiológico de lotes de sementes com
germinação semelhante
Distinguir, com segurança, lotes de alto e de
baixo vigor, com germinação aceitável
Separar lotes em diferentes níveis de vigor, de
maneira proporcional à emergência de plântulas
em campo e potencial de armazenamento
Por que avaliar o vigor de sementes?
02/10/2014
4
Curva de perda da viabilidade da semente (Roberts,
1973)
100
80Fase 1 Fase 2 Fase 3
Ge
rmin
ação
(%
)
Tempo
Relações entre deterioração, viabilidade e vigor de
sementes (Delouche e Caldwell, 1960)
100
80
Tempo
Viabilidade
Vigor
AB
A
02/10/2014
5
Avaliação do desempenho de plântulas
Sementes mais vigorosas originam
plântulas mais desenvolvidas
(comprimento e massa seca),
refletindo a eficiência da ação de
mecanismos de reparo, mobilização
de reservas e síntese de novos
tecidos durante a germinação
Estimativa do vigor
Identificação de sintomas de fitotoxicidade: raiz e hipocótilo
VIGOR
Testes fisiológicos(desempenho de plântulas)
Teste
s b
ioquím
icos
Teste
s d
e r
esis
tência
02/10/2014
6
Testes fisiológicos
Procuram determinar atividade (s) fisiológica (s)
específica (s), cuja manifestação depende do
vigor
Primeira contagem de germinação
Velocidade de germinação ou de emergência
de plântulas
Classificação do vigor de plântulas
Crescimento de plântulas
Avaliação do desempenho ou
características de plântulas
Relativamente simples
Baixo custo
Não exige equipamentos especiais
Não necessita de treinamento profundo
Informações das R.A.S (laboratório)
Vantagens
02/10/2014
7
Difícil padronização (campo principalmente)
Cuidados específicos para minimizar variações
entre resultados
Sujeito à interpretação subjetiva
Ocorrência de dormência
Variações nas condições de campo
Inexistência de valores de referência
Limitações
Princípio: lotes de alto vigor
germinam mais rapidamente que
lotes menos vigorosos
Primeira contagem de germinação
Aproveita o teste de germinação conduzido de
acordo com as R.A.S.
02/10/2014
8
Grau de umidade das sementes
Temperatura constante
Umedecimento do substrato
Horários de instalação e de avaliação
Tamanho das sementes
Tamanho das plântulas
Dormência
Cuidados
02/10/2014
9
Foto: Riad Baalbaki
Princípio: em lotes vigorosos há maior
eficiência na transferência da matéria seca dos
tecidos de reserva para o eixo embrionário
Crescimento de plântulas
Avaliações:
a) Comprimento das plântulas ou de suas partes
b) Massa de matéria seca de plântulas normais
02/10/2014
10
Nível de
vigor
Emergência
de plântulas
(%)
Comprimento
do hipocótilo
(mm)
Comprimento
do epicótilo
(mm)
Alto 89 a 33,9 a 17,3 a
Baixo 20 b 30,8 a 7,9 bCarvalho e Toledo (1977)
Epicótilo
Hipocótilo
Amendoim
a) Comprimento das plântulas ou de suas partes
Vantagens sob estresses e em relação
à profundidade de semeadura
Avaliação de possível fitotoxicidade
Repetições
Substrato
Umedecimento
Posição das sementes
Posição do substrato
Temperatura do germinador
Semeadura
02/10/2014
11
2 cm
38 cm
28 cm
25 cm
Orientação e espaçamento das sementes sobre o substrato
Foto: Riad Baalbaki
Região da radícula
voltada para baixo
Orientação
02/10/2014
12
Foto: Riad Baalbaki
Havendo mais de
uma raiz: medir a
mais longa
Medição com
régua graduada
em milímetros
Acondicionamento
dos rolos
Saco de plástico
Atílio de borracha
15 cm
28 cm
02/10/2014
13
Cuidados
Importante:
Escalonamento das amostras a serem
colocadas no germinador para que não haja
intervalo de tempo muito grande entre a
primeira e a última amostra avaliada
Treinamento do analista (auxílio de figuras e fotografias)
Comportamento diferenciado no crescimento entre
genótipos
Cultivares Comprimento do hipocótilo (cm)
FT Abyara 9,94 cdef
Bragg 10,01 cde
BR 4 8,37 g
CEP 12 Cambará 9,26 ef
CEP 12 Timbó 11,40 a
CEP 20 Guajuvira 10,09 cd
CEP 26 Umbu 11,67 a
Cobb 10,17 cd
EMBRAPA 19 10,61 bc
IAS 4 9,94 cdef
IAS 5 9,47 def
IPAGRO 21 9,63 def
Ivorá 9,19 f
RS 4 Esmeralda 11,61 a
RS 6 Guassupí 11,11 ab
RS 7 Jacuí 9,80 def
RS 9 Itaúba 11,53 a
Costa et al. (1999)
Diferenças entre
genótipos de soja
COMPRIMENTO
DO HIPOCÓTILO
02/10/2014
14
Treinamento do analista (auxílio de figuras e fotografias)
Comportamento diferenciado no crescimento entre
genótipos
Sementes tratadas ou afetadas por produtos químicos
Cuidados
Importante:
Escalonamento das amostras a serem
colocadas no germinador para que não haja
intervalo de tempo muito grande entre a
primeira e a última amostra avaliada
Foto: Odair Costa
Glifosato
Testemunha
02/10/2014
15
Fitotoxicidade
Observar: Comprimento do hipocótilo
Comprimento da raiz
Engrossamento do hipocótilo
Desenvolvimento de raízes
secundárias
Funguetto et al. (2004)
b) Massa de matéria seca de plântulas normais
Possibilita a avaliação do crescimento da
plântula pela determinação da eficiência da
transferência de matéria seca dos tecidos de
reserva para o eixo embrionário
Princípio: as amostras que apresentam
maiores massas médias de matéria seca de
plântulas normais são as mais vigorosas
02/10/2014
16
Foto: Riad Baalbaki
Plântulas normais: remoção dos cotilédones (ou dos
restos das sementes) com lâmina de barbear
Foto: Riad Baalbaki
Plântulas colocadas em latas de alumínio ou sacos de papel
Pesagem da tara e das plântulas
Secagem em estufa a 80 ºC por 24 h
02/10/2014
17
Amostras são colocadas para esfriar, em
dessecador
Pesagem com precisão 0,001g
Determinação da massa de matéria seca das
plântulas normais
Divide-se pelo número de plântulas
Resultados:
Massa média da matéria seca por
plântula normal (mg/plântula)
Comparações limitadas a lotes do mesmo cultivar
Velocidade de germinação ou de
emergência de plântulas
Princípio: a velocidade de germinação é
proporcional ao vigor da semente
Desenvolvida conjuntamente com o teste de germinação
Pré-estabelecer tamanho mínimo das plântulas normais
Avaliacões diárias e no mesmo horário
Cuidados: temperatura constante e umedecimento do substrato
Resultados: fórmulas
02/10/2014
18
N1, N2, N3, ..........Nn = número de plântulas normais em
cada data de contagem
D1, D2, D3, ..........Nn = número de dias entre a semeadura e
as datas das contagens
Maguire (1962):
IVG = N1/D1 + N2/D2 + N3/D3 + ..........Nn/Dn (índice)
D1.N1 + D2.N2 + D3.N3 + ..........Dn.Nn(dias)
N1 + N2 + N3 + ..........NnVG =
Edmond e Drapala (1958):
Dias
Lote A Lote B
Nº de
plântulasVelocidade
Nº de
plântulasVelocidade
1 0 -- 0 --
2 0 -- 0 --
3 0 -- 0 --
4 60 60/4 50 50/4
5 30 30/5 35 35/5
6 5 5/6 6 6/6
7 0 -- 4 4/7
Total 95 21,83*(4,42**) 95 21,07*(4,62**)
*Maguire (1962) **Edmond e Drapala (1958)
02/10/2014
19
Classificação do vigor de plântulas
Princípio: plântulas normais, sem defeitos,
são consideradas mais vigorosas; as normais,
com deficiências, apresentam menor
probabilidade de se estabelecerem em campo
As plântulas são classificadas em duas categorias:
a) Normais fortes (vigorosas)
b) Normais fracas (menos vigorosas)
FORTE FRACA ANORMAL
Feijão
02/10/2014
20
NORMAIS FORTES
NORMAIS FRACAS
ANORMAIS
Abobrinha
Barros et al. (2005)
Desenvolvido conjuntamente com o teste de
germinação
Primeira contagem: normais fortes e eliminar
plântulas infectadas e sementes mortas
Contagem final: normais fortes e normais fracas
Resultados
Porcentagem de plântulas normais fortes: com
base na soma do número computado na primeira
contagem e na contagem final
Procedimento:
Cuidados
Temperatura Umedecimento Luz Interpretação