Post on 25-Sep-2015
A Necessidade de Fundamentao da Moral
ticas deontolgicas
Todas as teorias morais segundo as quais certas aes devem ou no devem ser realizadas independentemente das consequncias que delas resultem.
Opem-se ao consequencialismo porque definem que os atos so intrinsecamente corretos ou incorretos.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Filsofo alemo, contemporneo da Revoluo Francesa e do Sculo das Luzes.
A tica racionalista de Kant um exemplo de tica deontolgica.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
S a boa vontade boa em si mesma.
Uma boa vontade uma vontade que age por dever.
A ao por dever a ao praticada por puro respeito lei em si mesma.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Kant distingue ao por dever (ao moral) de ao conforme ao dever (ao legal).
O que determina a moralidade da ao no o fim a atingir mas o querer que a origina.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
A razo prtica no santa: atua segundo imperativos.
Os imperativos podem ser de duas naturezas distintas: imperativos hipotticos e imperativos categricos.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
O imperativo hipottico prescreve que uma ao boa porque um meio necessrio para conseguir algum propsito ou fim.
O imperativo hipottico particular e contingente.
Se queres X, ento ters de fazer Y.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
O imperativo categrico prescreve que uma ao boa se for realizada por puro respeito representao da lei em si mesma.
O imperativo categrico universal e necessrio.
Deves fazer X, sem mais.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Imperativo categrico:
Age apenas segundo uma mxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
O imperativo categrico o nico critrio vlido que devemos seguir para decidir se um ato ou no moralmente permissvel.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
A tica kantiana formal e centrada na autonomia da vontade.
A lei moral impe-se por si mesma, a partir da razo.
A tica kantiana ope-se s ticas materiais e heternomas.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
absolutamente boa a vontade que age segundo uma mxima que, ao transformar-se em lei universal, no se contradiz nem se derrota a si mesma.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Objees:
Em algumas circunstncias, cumprir uma obrigao moral pode implicar deixar de cumprir outra.
O cumprimento cego das obrigaes morais pode conduzir a consequncias funestas.
Bibliografia:
Kant, I., Fundamentao da Metafsica dos Costumes, Edies 70, Lisboa, 2000.