Post on 09-Apr-2017
Fibras têxteis naturaisProveniência Processos de Transformação e fiação
LãCarneiro, cabra, angorá, caxemira, lama camelo, alpaca, etc.
Tosquia, cardação, penteação, fiação, torção
Seda Bicho-da-seda Desbobinação do filamento do casulo
Algodão Da planta algodoeira Apanha, secagem, descaroçamento, enfardamento, cardação, penteação, fiação.
Linho Do caule das plantas do mesmo nome.
Ripagem, curtimento, secagem, moçagem, espadelagem, assedagem, fiação, formação da medada.
Juta Fichas extraídas da planta da juta
Processo de transformação e fiação idêntica ao linho.
Sisal Extraído das folhas da agave sisalina
Depois de extraídas, as folhas são lavadas e raspadas pra a extracção das fibras.
Coco Provém do fruto do coqueiro
As fibras encontram-se sob a casca. As operações de obtenção das fibras são: desmanchamento, maceração, batimento, lavagem, secagem.
As voltas que dá o linho …As voltas que dá o linho …Semeia-se o linho e Semeia-se o linho e depois encinha-se a depois encinha-se a terra para cobrir a terra para cobrir a semente.semente.As mondadeiras As mondadeiras procedem à limpeza procedem à limpeza das ervas daninhas.das ervas daninhas.A rega é A rega é indispensável ao indispensável ao normal crescimento normal crescimento das plantas.das plantas.
Ceifa do linhoCeifa do linhoDepois de
devidamente criado, procede-se à ceifa do linho. A palha é reunida em molhos (emolhar).
Na imagem, ceifeiras no corte do linho.
Tascar o linho Tascar o linho Batimento com uma espátula sobre um cortiço Batimento com uma espátula sobre um cortiço para amaciar as fibras e limpá-las das partes para amaciar as fibras e limpá-las das partes grosseiras da planta.grosseiras da planta.
Fase da “demolha” do linhoFase da “demolha” do linhoPreparação do LINHO: a mulher tira um “molho” de
LINHO “agaudoiro”, que esteve “empoçado” na água.
FiandeiraFiandeira
Uma das últimas intervenientes nas diversas transformações do Linho “A FIANDEIRA”.
Observe-se a particularidade do trabalho da artesã.
Peças em linhoPeças em linho
ESTOPA – SUBPRODUTO DO LINHO Estopa é um produto
derivado do linho, sendo aproveitada de diversas formas, nomeadamente em cordoaria, em calafetagem de navios e de tubagens (canos/roscas), sendo ainda utilizada na confecção de vestuário.
A lã: operação de tosquia. A lã: operação de tosquia. Todo o trabalho de
preparação do fio de lã começa com a operação da tosquia das ovelhas.
Fazia-se, primeiramente, com tesoura manual e, depois, com máquina de tosquia eléctrica.
Ao cardar, completa-se o destrinçamento das fibras e, posteriormente, a sua limpeza.
No processo manual, as duas cardas são movimentadas em sentidos opostos para provocarem o destrinçamento das fibras e deixar a lã pronta para fiar.
Cardas
FiaçãoFiaçãoA fiação consiste na
transformação da manta ou pasta em fio, através do retorcimento e alongamento das fibras. A torção confere ao fio resistência e tracção, fazendo com que as fibras apertem umas contra as outras. Este trabalho era feito, tradicionalmente, com a roca e o fuso.
Outros processos de fiaçãoOutros processos de fiaçãoMaquinas de fiar
manuais.Até à Revolução
Industrial, todo o processo de fabrico dos tecidos implicava um árduo trabalho manual dos artesãos.
Nas imagens, diferentes máquinas de fiar artesanais.
A máquina de fiar hidráulica, também conhecida por Spinning Jenny, inventada pelo inglês James Hargreaves na década de 1760.
As primeiras Jennies faziam 6 a 7 fios ao mesmo tempo, mas elas chegaram até mais de cem fios.
Da fibra ao tecido:
Ao lado, roca, fuso e dobadoura.
Em baixo,dobadoura e tear.
Dobadouras manuais: uma forma Dobadouras manuais: uma forma prática e cómoda de passar da prática e cómoda de passar da meada ao novelo.meada ao novelo.
Lenda da descoberta da sedaLenda da descoberta da seda
Conta-se que a seda foi descoberta por uma imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse, amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador
A rota da sedaA rota da seda Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de
seda. A seda então cruzava por terra caminhos intermináveis para ser comercializada, constituindo o que ficou conhecido pela “rota da seda”.
Bicho-da-sedaBicho-da-seda
A fibra produzida pelo cultivo do bicho da seda é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais têxteis, que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos. Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos.
Selecção de casulosSelecção de casulos
Tear manualTear manualTEAR: é uma ferramenta simples, que permite o entrelaçamento de uma maneira ordenada de dois conjuntos de fios, denominados trama e urdidura formando, como resultado, uma malha denominada tecido.
Tecelagem do fioTecelagem do fio Fabrica-se um tecido em um tear, entrelaçando dois
conjuntos de fios dispostos em ângulo recto. Os fios longitudinais chamam-se urdidura e, os transversais, trama. Com excepção da seda, todas as fibras naturais têm um comprimento limitado e, por isso, precisam ser enoveladas para formar fios que possam ser tecidos.
As fibras da urdidura são colocadas no tear e tensionadas, formando uma superfície de fios paralelos muito próximos. Num tecido simples, levanta-se um fio sim, outro não, e um dispositivo chamado lançadeira passa um fio da trama pelo buraco. Posteriormente, um pente aperta o fio da trama contra o da trama anterior para formar um tecido compacto.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO TEAR
Para os iniciantes, o tear mais indicado é o de Pente Liço, que possibilita executar praticamente todos os tipos de trabalhos.
Os materiais que podemos empregar são os mais variados , como lã, seda, algodão, rami, juta, podendo ainda serem os mesmos misturados entre si ou com plásticos, galhos e telas, quando empregados em peças artísticas.
A- URDIDURA B- TRAMA C- TECIDO D- PENTE E- CALA F- NAVETE COM A TRAMA
Tear de cavaleteTear de cavalete
O tear de cavalete, no sistema "pente-liço“, presta – se aos mais diversos trabalhos.
As suas principais qualidades são a simplicidade, aliada à versatilidade para diversas técnicas de uso, e o seu baixo custo de aquisição
Outros tearesOutros tearesTear de Franjas: para a confecção de franjas para tapetesbordados, como arraiolos. Tear Vertical: tapeçarias de parede e gobelin. Tear de Pregos: para trabalhos simples. Tear de Faixas: para confecção de faixas e cintos. Tear de Cartão: mesmo emprego que o anterior. Tear de alto-liço: para tapeçarias em geral. Tear de Padronagem: para o estudo de padronagem de tecidos. Funciona como o tear de pedal, somente é menor e manual. Tear de papelão: para brincar com as crianças. Tear Pente - Liço: também denominado tear de mesa, usado para a confecção de tapetes, faixas, e tecidos para vestuário, bolsas e utilitários.
TEARES PRIMITIVOSTEARES PRIMITIVOS Países Nórdicos / Europa / HolandaPaíses Nórdicos / Europa / Holanda
Brasil / Bulgária / EslovéniaBrasil / Bulgária / Eslovénia
Holanda / Estados Unidos Holanda / Estados Unidos da Américada América
Finlândia / FrançaFinlândia / França
Afeganistão / FilipinasAfeganistão / Filipinas
Argentina / Guiné - BissauArgentina / Guiné - Bissau
Peças em lãPeças em lã
Renda de bilrosRenda de bilros
Trabalho realizado na abordagem ao Tema de Vida: Trabalho realizado na abordagem ao Tema de Vida: “Do “Do Artesanato à Indústria”Artesanato à Indústria”
Sub – Tema: “As Profissões Antigas”Sub – Tema: “As Profissões Antigas”
Curso EFA Básico, Nível 3Curso EFA Básico, Nível 3Cidadania e EmpregabilidadeCidadania e Empregabilidade
Janeiro de 2010Janeiro de 2010 Formando: Kaeth VasconcelosFormando: Kaeth Vasconcelos
Formador:Formador: Professor Amaral PintoProfessor Amaral Pinto