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AUTOMÓVEL, PINTURA E MEMÓRIA2007-2011
Projeto de Graduação em Pintura
Márcio Garcia Spadaro de Souza
Orientação Prof.º Dr. Marco Francesco Buti
Departamento de Artes Plásticas. ECA/USP.
São Paulo, dezembro de 2011.
Spadaro. Gerações-poliptico (2009), óleo sobre tela, 124x124 cm.
“Nunca nos l ivraremos das contradições”
Anônimo
“O ar t ista ajunta o que lhe atrai e parece necessár io”
Anônimo
Spadaro. Michigan V (2011), monotipia, 29x34 cm (mancha).Spadaro. Michigan IV (2011), monotipia, 43x43 cm (mancha).
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais José Abel e Regina Garcia e ao meu irmão Maurício Garcia
pelo amor e apoio irrestritos.
Aos meus avós José Montosa, in memorian, e Josefina Spadaro pelo auxílio
material e espiritual.
Ao meu avô Felipe Garcia, in memorian, cujo legado maior foi
transmitir-me amor e respeito pelas coisas simples.
Aos amigos Filipe Werner, Eunice Pontes e Rosana Maria, responsáveis
diretos pela transformação dos textos e imagens dos meus trabalhos neste livro
impresso.
Aos amigos Alam Lima, Sidney Rodrigues, Fernando Ogushi, Ricardo
Alves e Rodrigo Del Bem pelas excelentes horas que passamos nas quadras de
basquete do CEPEUSP refletindo sobre a arte e a vida.
Ao meu orientador Marco Buti cuja dignidade, caráter e dedicação me fizeram
(e fazem) caminhar.
A Evandro Carlos Jardim e a Eurico Lopes por aceitarem o convite para
participar desta banca
Aos amigos formandos de 2011, especialmente Gabriela K. Sachetto,
Gabriela Lissa, Flávia Ferreira, Juca Lopes, Tomas Foch Nalle e Eliane Pinheiro.
Aos técnicos e funcionários do Departamento de Artes Plásticas pela
disposição e presteza em nos auxiliar.
Spadaro. Michigan II (2011), monotipia, 31x38 cm (mancha). Spadaro. Michigan III (2011), monotipia, 50x30 cm (mancha).
Este é um Trabalho de Conclusão de Curso no qual apresento um conjunto de
idéias, conceitos e trabalhos que tenho colecionado e realizado nos últimos cinco anos
(2007-2011) enquanto cursei a graduação em Pintura, no Departamento de Artes
Plásticas da Universidade de São Paulo.
Esta seleção apresentada é baseada no que considero relevante para o trabalho
que desenvolvo atualmente, registrando minha produção nesse período e algumas
das questões que me moveram nos últimos cinco anos.
A coleção de idéias constitui-se de anotações de aula, conversas com amigos,
professores e técnicos, leituras, pesquisas e produção de textos para seminários
e salões. Acredito que, apesar de serem base de muitas de minhas indagações e
refl exões, são úteis única e exclusivamente para mim, talvez para a compreensão
de meu trabalho, não sendo, de maneira nenhuma, regra ou modelo para outrem.
Quanto aos trabalhos escolhidos para serem aqui reproduzidos, tive como critério
considerar aqueles cuja produção não se deu pwor mero exercício de aula, mas
que, acredito, estarem interligados entre si de alguma forma e que se alimentaram
mutuamente. Creio que fazem parte de um processo que se iniciou antes de 2007
(com as primeiras tentativas de desenho e pintura), desenrolou-se durante o curso
e, espero, manter-se-á nessa marcha.
APRESENTAÇÃO
TEXTOS
Coleções: automóvel, pintura e memória*
“Até quando tinha que dar algum presente [...] procurava-os
“antigos”, como se, havendo o seu longo desuso apagado
em tais coisas o caráter de utilidade, parecessem antes
destinadas a contar a vida dos homens de outrora que a
atender as necessidades da nossa vida atual.”
Marcel Proust. No caminho de Swann
Primeiramente, afi rmo que o texto abaixo é, antes de mais nada, um apanhado
de apontamentos que me marcaram até este ponto do caminho. Algumas idéias
vieram comigo desde garoto, outras de amigos, uma parte foi apropriada das aulas,
dos professores e das leituras. Creio que estas poucas palavras exprimem de
maneira concisa as idéias nas quais, acredito, me permitirão seguir a vida num
rumo sincero, honesto e livre.
Acredito em Matisse, Magritte e tantos outros que disseram que pintura é apenas
uma superfície plana coberta por manchas coloridas. Se for assim, o que procuro
fazer são pinturas cujas manchas de tinta formem a imagem de carros antigos.
Impossível ignorar o fato de que essas “manchas coloridas” provoquem algum
estímulo sensorial ou mental em quem as observa.
Em minha opinião, o tipo e o grau de reação das pessoas, mediante este estímulo
de uma pintura qualquer, dependerá de alguns fatores: local de nascimento, idade,
*Texto escrito em Nov/2009 para disciplina Pintura I ministrada pelo Profº Dr. Marco Giannotti
Spadaro. Woodie IV (2009), óleo sobre tela, 90x150cm.
condição sócio-econômica, nível de escolaridade, etc. Como ignorar isso? Buscar
um universalismo da forma ou das reações do observador é inútil em todos os
sentidos. Mesmo utilizando formas universais e modulares (cubos, esferas, cilindros,
etc.), o tamanho, a cor e a disposição desses objetos no espaço os tornariam
únicos, tanto como objetos, como “gatilhos” excitação dos sentidos e do cérebro.
Assim sendo, o que procuro quando faço uma pintura é estimular as diferentes
experiências pessoais (aqueles fatores que enumerei anteriormente) dos que irão
observá-la e respeitar suas idéias. O êxito ou o fracasso faz parte do processo e
devem ser aceitos como conseqüências de qualquer ato que praticamos.
Durante dois anos (2005-2007) trabalhei numa ofi cina de restauração de veículos
antigos, mas desde garoto cresci no meio dessas máquinas. Sempre achei
interessante o fato de que alguns carros norte-americanos das décadas de 30 a
50, conhecidos como Woodies (fi g. ao lado),
terem suas carrocerias fabricadas com uma
combinação de metal e madeira. A lataria é
pintada, quase sempre, com cores sólidas e
chamativas, que lembram doces ou chiclets.
O madeiramento envernizado brilha como
uma maçã do amor. A associação desses
elementos – madeira, verniz e áreas coloridas
– remete, pelo menos na minha visão, aos
materiais utilizados na pintura de retábulos e
ícones.
À medida que vou conhecendo escritores,
críticos, pintores e escultores, que dizem
algo que acredito e sinto, elejo os princípios
Ford Woody 1938 foto Bill Yenne
e/ou postulados que convém de cada um,
formando assim, meu próprio programa de
trabalho que é sempre mutável, aberto.
Nas pinturas pré-históricas, o objeto de
desejo foi fi xado na superfície para que se
tornasse palpável e apreensível ao homem-
caçador. Durante séculos e da mesma
maneira que a caça, a musa já foi destinadas
ao olhar desejoso por meio da pintura de nu.
Nada mais natural que o automóvel, novo
foco da cobiça do homem, seja materializado
e possuído visualmente.
Pintar é, antes, um desejo, um prazer,
que uma necessidade. Necessárias são
aquelas tarefas que temos que realizar
independentemente de nossa vontade. Eu
elejo como, quando, onde, o que e porque
pinto. Por isso, estou certo de que o ato de
pintar consiste, essencialmente, em lidar com
escolhas. Sinto isso quase que fi sicamente
enquanto trabalho.
As coisas não surgem do nada. Creio que o
acaso é provocado por todo o conhecimento
que é absorvido e que se manifesta no
momento certo, conscientemente ou não.
Spadaro. Woodie II (2009), óleo sobre tela, 110x81cm.
Spadaro. Woodie III (2009), óleo sobre tela, 40x30 cm.
O tempo não cessa. O cérebro não pára. Cada
instante é memória, conseqüentemente,
tudo é passado. Assim, se a imagem guarda
algo de reconhecível, ela pode despertar,
em qualquer pessoa, recordações de
experiências vividas. Por isso, acho que o
automóvel é um tipo de objeto/imagem tem
esse “poder” reavivador.
Comungo com os surrealistas, cujas
lembranças são trazidas à tona por certos
estímulos, e Proust, para quem o “delicioso
cheiro do petróleo”, emanado por um
automóvel, representa a imensidão do
campo, a alegria de partir, de perder-se
entre as fl ores silvestres e, de saber que se
chegará ao lugar desejado, onde nos espera
uma pessoa querida (Contre Sainte-Beuve).
Carros antigos. Os velhos sempre têm
boas histórias pra contar. Emocionantes, às
vezes. Quero encorajar uma identifi cação
do observador com o trabalho. Atrair o olhar,
não repeli-lo. Passar a sensação de que
encontraram algo familiar, recordações da
infância, do “carro antigo do vovô” e resgatar
a experiência pessoal de cada um. Acredito
que, dessa forma, tanto um conhecedor da
história e das teorias da arte, quanto um
“não–iniciado”, estarão em igualdade de condições.
Finalmente, gostaria de deixar claro que me interessam tanto as
difi culdades do processo de execução de cada pintura – tomar
as decisões necessárias e enfrentar a tela branca – quanto a
reação provocada no observador. A imagem é apenas veículo.
O “produto” ou “objeto” resultante desse esforço deverá ser
como uma matriz que, impregnada de um processo intelectual
e emocional, provoca uma marca igualmente processual no
observador, cujo resultado é imprevisível.
Eis o desafi o que me impele a continuar pintando.
Spadaro. Michigan I (2011), monotipia, 37x29,5 cm (mancha).
Depoimento*
Essas monotipias buscam uma refl exão sobre o automóvel,
a memória e os limites da relação entre a pintura e a gravura.
Tomam por referência automóveis antigos, sem o intuito
de buscar uma verossimilhança, mas problematizar o
fazer pictórico por meio da ambigüidade, tanto ao explorar
a imagem como fragmento (ambigüidade entre abstrato/
fi gurativo) quanto o processo de trabalho (ambigüidade
entre gravura/pintura).
* Texto escrito em Jul/2011 para inscrição no 42º Salão de Artes Plásticas
de Piracicaba.
Spadaro. Jeep (2011), Monotipia
58x42 cm (mancha).
AFORISMOS, NOTAS E PENSAMENTOS
Sobre diversas coisas
• Uma imagem vale mais que mil palavras.
• A obviedade mata o interesse.
• O material sempre infl uencia na imagem fi nal.
• A Natureza deve ser encarada como construções
geométricas.
• Sempre que possível ou necessário variar a hierarquia e
o contraste das linhas.
• Os problemas do desenho/pintura sempre têm mais de
uma solução.
• O modo como o trabalho é apresentado interfere na
maneira como ele é visto.
• O fazer tem que absorver o acaso.
• Superfícies visuais podem despertar sinestesicamente
experiências táteis, desde que se tenha previamente essa
experiência tátil.
• O gesto tem conteúdo.
• Anotar ajuda a particularizar as explicações e as dúvidas.Spadaro. Chevrolet (2011), Monotipia
56x45 cm (mancha).
• A qualidade do material faz toda a diferença. Não deve ser levada em conta apenas
a questão fi nanceira, mas sim o resultado.
• A distinção entre o discurso e a prática não é boa para o artista. Este tem que
saber fazer o que pensa. Entretanto, as idéias, teorias e poéticas do artista sempre
estarão além do que será feito, da prática. O que importa, então, é a passagem do
mundo mental para o material.
• A criatividade é um mecanismo que está ligado ao fazer e é acionada por ele.
Ambos fazem parte do mesmo processo.
• Toda criação de imagens deve passar por: Visão – Idéia – Modelos (memória).
• A teoria só serve para auxiliar o artista num momento de dúvida ou difi culdade.
• A mente consciente é como a ponta de um iceberg.
• Imaginário é a capacidade do homem de interpretar o mundo através de signos. É
a linguagem que organiza e articula o imaginário, não a realidade.
• Realizar uma atividade artística não torna seu resultado “Arte”. Isso só acontece
quando membros específi cos da sociedade assim o reconhecem.
• Os fatores sócio-culturais, econômicos, ambientais e emocionais determinam
nossa sensibilidade para determinadas soluções plásticas.
• Cada trabalho é um pedaço do projeto poético do artista. Se fosse a solução
completa, o prazer da produção cessaria.
• A criação artística é um percurso do caos ao cosmos.
• Pequenas diferenças e nuanças fazem grande diferença.
• Num trabalho artístico, cada momento e/ou movimento exige uma decisão.
• O material deve variar conforme a necessidade.
• O domínio da técnica não é garantia de um bom trabalho.
• O problema da especifi cidade da técnica para
determinada imagem é essencial para o artista.
Uma técnica diferente não garante a qualidade da
obra.
• A prática é a única forma de despertar a vocação.
Existe um lado mecânico que deve ser exercitado,
a sabedoria da mão.
• A obra só se realiza pelo olhar do espectador.
• A qualidade de um trabalho depende da
adequação ao seu tamanho. Não se pode ampliar
um desenho pequeno para uma área grande
apenas por métodos técnicos, o gesto para fazer
um desenho grande tem outra energia. A cor segue
o mesmo principio, pois 1cm2 de determinado
azul não terá o mesmo efeito que 1m2 do mesmo
azul. Esse azul deve ser “calibrado” para que eles
tenham a mesma “energia”.
• O corpo é um objeto que contém todos os outros.
• Os trabalhos devem ser feitos com empenho,
de maneira concentrada e atenta. Dessa maneira
esse processo ajudará no crescimento do trabalho,
mesmo que o resultado não agrade.
• Tudo o que já foi desenhado e pintado na História
da Arte são soluções que podem ser utilizadas.
Spadaro. MG (2011), Monotipia, 54x38 cm (mancha).
• A velocidade com que se trabalha também
deve ser observada e experimentada para que
encontremos a forma mais adequada para
obtermos o resultado desejado.
•A teoria não é mais intelectual que a prática. A
imagem e o conceito por trás desta devem ser
observados e considerados num mesmo nível,
sem supervalorizar uma ou outra.
•No desenho, na pintura e em qualquer
manifestação, a relação da proporção do
instrumento com o suporte deve ser pensado e
levado em consideração.
• Trabalhar na horizontal facilita e exalta o “fazer”.
Na vertical, o “ver”.
• A iniciativa é irmã do resultado.
• A idéia não pode se sobrepor à técnica.
• Nossa origem social e nossa história de vida
devem ser levadas em consideração no que
fazemos.
• A realidade/paisagem é horizontal.
• Acredite no que você gosta e crie um método. O
método tem que fi car no lugar do estilo.
• Regras antigas ainda podem servir hoje.
• Se o trabalho é bom, não precisa de texto.
Spadaro. Cadilac (2011), Monotipia, 59x36 cm (mancha).
Falar sobre o próprio trabalho é como chegar ao
analista e explicar como você é e do que sofre.
• Seja você a mudança que quer ver no mundo.
• Carros antigos são de um tempo em que os
automóveis não tinham vergonha de ter cor.
• O fetiche é necessariamente fragmentário.
Então, meu trabalho é o fetiche duas vezes: da
pintura e do carro. O primeiro, pelo modo que
pinto e o segundo, pelo recorte do assunto.
• Quando dirigimos e/ou vamos estacionar o
carro, ele passa a ser uma extensão sensorial de
seu corpo.
Spadaro. Simca (2011), Monotipia, 53x45 cm (mancha).
Sobre o desenho
• A linha continua existindo mesmo quando não
se pode vê-la.
• O desenho é sempre uma operação de adição
e subtração.
• Disegno – palavra formada no quattrocento
italiano que signifi ca “signo de Deus em nós”.
• Desenho – conjunto de procedimentos que
possibilitam a representação gráfi ca da forma.
• Desenhar pode ser a tentativa de guardar e
prolongar algo marcante.
• A perspectiva é baseada em uma visão centrada,
como ciclopes.
• O pincel aproxima o desenho da pintura e foi o
principal instrumento para desenho durante muito
tempo.
• Os instrumentos de desenho são um
prolongamento do corpo ligado à mente. Esses
instrumentos têm que atender às minhas
necessidades e, se for necessário, tenho que
inventá-los.
Spadaro. Mini (2011), Monotipia, 59x43 cm (mancha).
• Não há como separar o desenho da observação.
• O tempo do desenho ou o tempo que você se dá
pra desenhar é transformador.
• Desenhar no espaço e no tempo real (desenho
de observação) é abalar certezas.
• Ninguém desenha bem o que não gosta.
• Nem sempre apenas a observação dá conta
da realidade, a invenção também faz parte do
desenho.
• O nu é uma das poucas ligações que temos com
a arte grega e junto com o retrato e o auto-retrato,
são as idéias que compõe o desenho da fi gura
humana.
Spadaro. Ford F1 (2011), Monotipia, 44x28 cm (mancha).
Spadaro. Ghia (2011), óleo sobre tela, 120x80 cm.
Sobre a pintura
• A pintura pertence à realidade, não a imita.
• Atualmente as imagens são produzidas
instantaneamente aos milhares/milhões. Pintar é um
ato de desacelar a produção da imagem.
• A intuição é muito importante na pintura, pois a
racionalidade objetiva nem sempre funciona.
• Pintamos porque morremos. A pintura sobrevive à
morte.
• A ausência de convenções na pintura obriga o pintor
contemporâneo a espelhar seu trabalho na obra de
outro artista.
• A cor não tem existência material. Ela depende da luz
e do olho.
• Cor-luz: natureza física. A luz do sol reúne todos os
matizes da natureza.
• Cor-pigmento: natureza química. Dá-se pelo refl exo
da cor que não é absorvida pelo objeto.
Sobre a gravura
• A gravura pode trazer algo mântrico para o artista.
• Não existe gravura sem desenho.
• A madeira se comunica. Não usa palavras. Usa a linguagem
da natureza.
Spadaro. Acidente (2010), óleo sobre tela, 130x80 cm.
Spadaro. Fragmento K (2009), óleo sobre tela,
60x60 cm.
Sobre o mercado
• O espaço artístico pode ser tão alienante quanto a
indústria cultural. Exemplo disso são as obras que estão
em espaços prestigiados apenas para atender a interesses
comerciais e mercadológicos e não por suas qualidades
estéticas.
• Uma encomenda ou um encomendante não deve ser,
necessariamente, uma limitação para um bom trabalho.
• Às vezes vamos numa exposição apenas para constatar
que o lado de fora era mais interessante.
• O pensamento das galerias no Brasil ainda é retrogrado.
Elas são sempre para o comprador. O preço é para
satisfazer o comprador, não o artista. É uma gentileza de
mercado, não um mercado.
Spadaro. Woody Cut I (2011)
madeira e tinta automotiva sobre chapa metálica, 32x50 cm.
BARAVELLI, Luis Paulo. Portifólio Brasil: Luiz Paulo Baravelli, J. J. Carol
Editora, São Paulo, 2006.
GIUCCI, Guillermo. A vida cultural do automóvel: percursos da modernidade
cinética, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2004.
História do automóvel, Editora Expressão e Cultura, s.d.
HUMPHREYS, Richard. Futurismo, Cosac & Naify, São Paulo, 2001.
KRANZFELDER, Ivo. Edward Hopper 1882-1967: Visão da realidade,
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LICHTENSTEIN, Jaqueline (org.). A pintura (coleção) – Vol. 1 a 10, Ed. 34,
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SYLK, Gerald. Automobile and culture, Abrams, New York, 1984.
STAVITSKY, Gail. Warhol and cars: American icons, Montclair Art Museum,
New Jersey, 2011.
WOLLHEIM, Richard. A pintura como arte, Cosac & Naify, São Paulo,
2002.
Obs.: Esta bibliografi a é somente para referência e localização de
interesses, não signifi ca, necessariamente, que o conteúdo deste
trabalho esteja contido nestes livros ou vice-versa.