Post on 26-Nov-2018
Soraia Rouxinol – Oncohematologia Pediátrica do Hospital Federal da Lagoa- Rio de Janeiro
NÃO HÁ CONFLITO DE INTERESSES
Profilaxia Primária
Imunotolerância
Pronto atendimento de hemorragias em pacientes hemofílicos com dificuldade de acesso venoso
As 5 maiores razões para não indicar PP ou IT
Sangramentos infrequentes Dificuldade de acesso venoso Custo Idade Produtos derivados de Plasma
Punções venosas difíceis e repetidas, expõe pacientes, familiares e cuidadores a grande sofrimento e aumentam os riscos de complicações, com a Síndrome Compartimental
Curta permanência
Média Permanência
Longa Permanência – parcialmente ou totalmente implantado
Durabilidade
Menor risco de deslocamento
Facilidade no cuidado diário
Punção por agulha
Inserção e retiradas mais complexas
Hematomas Infecções Obstrução Desconexão Má cicatrização Hemotórax
Nenhuma infecção foi identificada quando o manuseio é feito por equipe única com treinamento e experiência
Todas as infecções foram detectadas em pacientes com inibidores
Haemophilia 2004;10:134-146
Tratamento de Imunotolerância – 34.9%
Dificuldade de acesso venoso – 31.85%
Profilaxia Primária – 29.1%
Haemophilia 2004;10:134-146
Hemofílico sem inibidor
Elevar FVIII para 80 a 100%
Manter 50 a 100% por 2 a 3 dias
Manter em 30 a 50% por 3 a 5 dias
Hemofílico com inibidor
Esquemas variados com CCPa ou rFVIIa
Infecção – 69.9% ( em média 10 meses pós colocação)
Trombose – 4,1%
Outros – melhora do acesso periférico, mau funcionamento – 18,5%
Inespecíficas – 7,5%
Treinamento contínuo e adequado da equipe
Equipe única de manuseio
Protocolos de colocação e manutenção de CVC em hemofílicos
Treinamento de pais e pacientes
Lavagem intermitente do sistema – remoção de depósitos
Centralização de colocação de cateteres
RX de tórax e ECO a cada 6 meses
Hospital Federal da Lagoa – 5 colocações
Hospital da Criança de Vila Valqueire – 3
Hospital Ferreira Machado – 1
Saúde Complementar - 3
Imunotolerância – 4
Profilaxia Primária - 5
Demanda espontânea - 1
Infecções
Em 3 pacientes sem inibidores e 1 com inibidor
Infecção em 6 CVC em 4 pacientes
Principal complicação na colocação – grande hematoma com desvio de traqueia
Trombose – 0
Nenhum óbito relacionado a colocação de CVC
De outubro de 2010 a agosto de 2015 foram implantados 14 CVC em 13 pacientes
Média de idade – 1 ano e 4 meses
Grave – hematoma cervical com desvio de traquéia
Moderada – hematoma por extravazamentode Soro Fisiológico e FVIII em MSE –deslocamento de agulha de Hubber
Infecção
6 CVC = 42,8% - 5 removidos e 1 tratado
4 pacientes = 36,3% - 3 inibidores e 1 sem
Hmc – P. mirabilis, E.cloacal, K.pneumonie, S.aureus, S.haemolyticus, S.epidermidis, C.parapsilose, P.aeroginosa
Os benefícios do uso de CVC em hemofílicos em regime de profilaxia ou IT são bem conhecidos
Respeitando-se a adequada profilaxia de reposição a colocação é segura
As maiores complicações se associam ao mau manuseio
A equipe de manuseio é fundamental Apesar dos riscos o CVC por vezes é a única
alternativa
Postergar o início da Profilaxia e da IT na expectativa de melhoria de acesso venoso periférico pode expor o paciente a sequelas graves
Enfermeira Iara Silva Dra Monica Cerqueira Dra Ana Paula Queiros Enfermeira Iara Silva Equipe de Hemostasia do HEMORIO Equipe de Cirurgia Pediátrica do HFL Equipe de Hematologia Pediátrica HFL Equipe de Pediatria HFL