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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
TRAÇOS CARACTERÍSTICOS DA TIPOLOGIA EXPOR
Páginas 3 - 8
2.
a) É importante que, ao longo das leituras e discussão em grupo, os estudantes
compreendam que os textos agrupados na tipologia expor carregam em si uma
característica fundamental: apresentam ao leitor informações sobre um determinado
tema concreto, com linguagem técnica ou científica própria da área de estudo que
gerou a informação.
b)
Texto 1 – Enciclopédias impressas e virtuais
Texto 2 – Revistas ou jornais
Texto 3 – Revistas ou jornais
3.
TTííttuulloo ddoo tteexxttoo GGêênneerroo tteexxttuuaall aa qquuee ppeerrtteennccee
FFuunnççããoo oouu oobbjjeettiivvoo ddoo ggêênneerroo tteexxttuuaall
Entrevista com
Roger Chartier
Entrevista Apresentar a visão do entrevistado sobre o
gosto dos jovens pela leitura.
Grupo indígena
Deni
Verbete de
enciclopédia
Descrever a atuação do grupo indígena Deni
e discorrer brevemente sobre sua história.
Como o beija-flor
maximiza o ganho
de energia
Artigo de
divulgação
científica
Expor como o beija-flor maximiza o ganho
de energia.
É possível incluir os três textos no grupo dos textos expositivos, visto que, partindo
de uma linguagem clara e objetiva, pertencem à área da documentação e informação
e têm o objetivo de apresentar informações sobre um fato específico, descrever esse
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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fato, enumerar suas características. Essas características permitem ao leitor
identificar seu tema central, construindo uma visão do que está sendo exposto.
4.
SSiittuuaaççããoo ccoommuunniiccaacciioonnaall// GGêênneerroo
tteexxttuuaall
QQuuee ttiippoo ddee ppeessssooaa
eessccrreevvee??
PPaarraa qquuaall vveeííccuulloo
eessccrreevvee??
QQuuee ttiippoo ddee lleeiittoorr oo aauuttoorr iimmaaggiinnaa qquuee
lleerráá sseeuu tteexxttoo??
AA lliinngguuaaggeemm aapprreesseennttaa
tteerrmmooss cciieennttííffiiccooss??
Entrevista Jornalista +
Especialista
no
assunto
Revista para
educadores
Educadores
interessados em
ensino de leitura
em geral e de
literatura
Algumas vezes
apresenta termos
científicos;
outras, termos
técnicos da área
do entrevistado;
outras, termos
comuns. Depende
do tema e do
entrevistado.
Verbete Especialista
no assunto
Enciclopédia Leitores
interessados em
aprofundar
conhecimento
sobre
determinado
objeto, assunto ou
termo. Leitores
que desconhecem
significado ou
definição de
determinado
objeto, assunto ou
termo.
Depende do
objeto a que o
verbete se refere.
A mesma coisa
para os verbetes,
só que verbetes
não usam, nunca,
somente termos
comuns da
linguagem
coloquial.
Artigo de
Divulgação
científica
Especialista
no assunto
Revistas /
jornais
Leitores
interessados
em
Provavelmente,
associa termos
científicos ou
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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comportamento
animal que já
tenham algum
conhecimento
do assunto.
técnicos a
palavras usadas
no
dia a dia.
5.
MMooddeelloo ddee ffiicchhaa oorrggaanniizzaattiivvaa
IInnffoorrmmaaççõõeess ggeerraaiiss ssoobbrree ccaaddaa uumm ddooss
tteexxttooss
TTeexxttoo 11 TTeexxttoo 22 TTeexxttoo 33
TTííttuulloo Grupo Indígena Deni Os livros
resistirão às
tecnologias
digitais
Como o beija
flor maximiza
o ganho de
energia
NNoommee ddoo aauuttoorr Informação não
apresentada ao leitor
Entrevistado:
Cristina
Zahar
José Reis
GGêênneerroo Verbete da
Enciclopédia
Entrevista
Com
especialista
Artigo de
divulgação
científica
OOnnddee oo tteexxttoo ffooii ppuubblliiccaaddoo
<http://www.socioamiental.org/
pib/epi/deni>
Revista Nova
Escola,agosto
de 2007
Folha de S.
Paulo. Seção
Ciência, 9 set.
2001.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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TTeemmaa Apresentação de um
Grupo
indígena que, ainda hoje,
sofre com as invasões em
suas terras
A leitura e os
livros diante
das novas
tecnologias
Apresentação
de um estudo
sobre os
hábitos
alimentares e o
metabolismo
dos beija-flores
IInnffoorrmmaaççõõeess oobbttiiddaass ssoobbrree oo
tteemmaa ccoomm aa lleeiittuurraa ddoo tteexxttoo
Grupo indígena Deni:
• vive na região dos rios
Juará e Purus;
• desde a década de 1940
sofre com invasões em
suas terras; com as invasões,
entrou em contato com
doenças;
• sofreu com a violência
e exploração da mão de obra
indígena;
• recebeu ajuda de ONGs
para fazer a demarcação
de suas terras, oficializadas
em 2003;
• mesmo com a demarcação,
ainda sofre com a pesca e
a extração de madeira
clandestina.
• A escola tem
o papel de
incentivar a
relação dos
alunos com os
bens culturais.
• A escola
deve tirar
proveito das
novas
possibilidades
do mundo
eletrônico.
• A leitura
continua a
existir nos dias
de hoje de
forma
fragmentada,
nas telas do
computador.
• O livro
impresso dá ao
leitor uma
percepção da
totalidade da
obra.
• Os beija-
flores são os
menores
vertebrados
endotérmicos.
• Sua taxa
metabólica é
elevada;
• Para se
manter vivo, os
beija-flores
devem comer o
dia todo.
• Os beija-
flores
consomem
basicamente o
néctar.
OOuuttrraass iinnffoorrmmaaççõõeess
A definir. Estas informações estão
relacionadas com a discussão e a
A definir.
Estas
A definir. Estas
informações
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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qquuee jjuullggaarraamm rreelleevvaanntteess
análise realizada em sala de aula,
com o grupo e com auxílio do
professor.
informações
estão
relacionadas
com a
discussão e a
análise
realizada em
sala de aula,
com o grupo e
com auxílio do
professor.
estão
relacionadas
com a
discussão e a
análise
realizada em
sala de aula,
com o grupo e
com auxílio do
professo.
Página 8
As especificações das pesquisas já foram dadas no enunciado. Cabe ao professor
conduzir os temas, gerando questões que motivem a curiosidade dos alunos e a vontade
de saber mais sobre o assunto.
Produção escrita
Página 9
Espera-se que seja realizado um trabalho com a estruturação de parágrafos,
considerando as características dos textos expositivos.
Oralidade
Páginas 9 - 10
É preciso que os alunos percebam que a exposição oral é, por si só, um gênero e,
portanto, tem características estruturais próprias.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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Estudo da língua
Página 10
Espera-se que os estudantes utilizem a reflexão feita sobre o gênero exposição oral,
considerando as informações e os conhecimentos que já possuem a fim de avaliar se as
apresentações assistidas cumpriram sua função social.
Página 11
Espera-se que a revisão da Lição de Casa proporcione ocasião para a discussão dos
conceitos e tipos de preposição e conjunção pesquisados pelos alunos.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
TRAÇOS CARACTERÍSTICOS DO AGRUPAMENTO TIPOLÓGICO ARGUMENTAR
Parte A – Ouvindo a música
Páginas 11 - 13
2.
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
Espera-se que os alunos sejam capazes de perceber que essa letra faz uma crítica
severa a uma situação real, vivida por milhões de brasileiros: a violência que
aprisiona, invertendo os valores. Ao mesmo tempo em que colocamos grades em
nossos lares para nos sentirmos protegidos dos perigos (assaltos, roubos, invasões
etc.), aprisionamos a nós mesmos dentro de um condomínio que oferece uma
pseudo-segurança.
c) O “eu” da letra clama para que o outro, seu interlocutor, não o deixe ali,
confortável em uma paz que, na verdade, não passa de medo. Por isso, esse “eu”
renega a paz, que coíbe a voz, fazendo com que os sujeitos se acomodem em um dia
de domingo: trancados em condomínios cheios de grades, em frente a uma televisão,
assistindo a vídeos de aluguel coagidos.
d) Na letra, a opinião do autor vai se revelando justamente mediante as imagens
que ele cria de uma sociedade presa a uma paz inventada, que mascara uma violência
que já invadiu o condomínio uma vez que deixou preso, atrás das grades, o seu
morador.
e) Resposta pessoal.
f) Resposta pessoal.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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Aqui, espera-se resgatar o conhecimento que o aluno tem sobre outras composições,
estabelecendo comparações e avaliando seu caráter crítico em relação à sociedade.
Você pode contribuir com a tarefa, apresentando-lhes outras letras de música.
Parte B - Agora é a vez da crônica
Páginas 13 - 15
2. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno consiga elaborar uma crítica que evidencie a
semelhança entre os presídios e os condomínios.
3. Resposta pessoal.
É importante que os alunos sejam conduzidos a perceber que há muitas maneiras de
discutir um tema: alguns optam por falar diretamente sobre o assunto; outros fazem
música; outros contam histórias ou fazem uma crônica do cotidiano etc.
O objetivo é fazer com que os estudantes reconheçam quea questão da violência e
suas consequências é o eixo central a partir do qual se torna possível identificar a
mensagem que a crônica nos transmite. Nela, o autor discute a questão da violência
e as maneiras como as pessoas reagem a ela (aprisionando-se cada vez mais) de
modo irônico e jocoso. Ele não parece achar que se fechar atrás das grades, muros,
arames farpados seja a solução. As grades nos prédios se assemelham àquelas das
prisões oficiais, lugar onde as pessoas que estão presas têm o desejo de estar do
outro lado, na rua, em liberdade. Embora engraçada, essa crônica denuncia uma
situação real e banalizada.
4. Espera-se que o aluno produza um cartaz que mescle palavras e imagens.
5. Aqui, espera-se que o cartaz produzido apresente a compreensão e visão crítica que
os alunos tiveram do tema. A atividade pode ser aproveitada justamente para ampliar
a discussão e fazer com que eles percebam a importância das linguagens verbal e não
verbal para a composição dessa crítica.
Parte C - Lendo a imagem
Páginas 15 - 16
1.
a) A definição de Laerte sobre a questão do medo e da violência é bastante
explícita nessa charge: Nas repúblicas “normais”, as famílias vivem sob tensão na
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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insegurança... A aparição da palavra “normais” entre aspas revela a ironia do
cartunista, uma vez que as pessoas não deveriam conviver com a violência como se
ela fosse algo “normal”.
b) O texto verbal Nas repúblicas “normais”, as famílias vivem sob tensão na
insegurança... e a imagem que mostra pessoas amedrontadas por algo que está do
lado de fora da janela.
c) Resposta pessoal.
Página 16
Espera-se que os cartazes produzidos pelos alunos possam ser expostos em espaços
da escola ou mesmo fora dela. Dessa forma, cumprem sua função comunicativa,
podendo ampliar a discussão sobre violência.
Página 16
Espera-se que as respostas obtidas na pesquisa possam ser socializadas, reforçando a
compreensão do texto lido.
Páginas 17 - 18
1.
11.. QQuueemm ssããoo ooss aauuttoorreess ddooss tteexxttooss lliiddooss??
Letra de música: Marcelo Yuka / Falcão /
Xandão / Marcelo Lobato / Lauro Farias
Crônica: Luis Fernando Verissimo
Charge: Laerte
Artigo: Lúcia Siqueira
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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22.. EEmm qquuee mmoommeennttoo ooss tteexxttooss rreevveellaamm oo ppoonnttoo ddee vviissttaa ddeesssseess aauuttoorreess eemm rreellaaççããoo aaoo tteemmaa?? AA
ooppiinniiããoo ddeelleess ssoobbrree oo tteemmaa ccoonnvveerrggee oouu ddiivveerrggee??
Há vários momentos em que a questão da
violência fica explicitada nos textos lidos. Seria
interessante aqui que os estudantes ilustrassem
suas respostas com trechos que comprovem a
convergência de opinião entre os autores.
33.. QQuuee aarrgguummeennttooss eelleess uuttiilliizzaamm ppaarraa ssuusstteennttaarr eessssaa ooppiinniiããoo??
Em todos os textos lidos /ouvidos, há
argumentos sobre a falta de sentindo da violência
e das defesas tomadas contra ela. Na busca por
proteção e segurança, os moradores das grandes
cidades passaram a adotar soluções privadas de
proteção, passando a se “aprisionar” em suas
casas e, progressivamente, diante do sentimento
de insegurança da cidade, a abandonar o espaço
público. No entanto, esse tipo de reação
imediatista, individualista e antissocial só
alimenta ainda mais a violência e a insegurança,
consequentemente.
44.. QQuuaall ddooss tteexxttooss,, eemm ssuuaa ooppiinniiããoo,, ddeeiixxaa mmaaiiss ccllaarroo oo tteemmaa qquuee eessttáá
sseennddoo ddiissccuuttiiddoo?? PPoorr qquuêê??
Talvez a crônica seja, para os alunos, o texto que
apresenta mais explicitamente o tema tratado. No
entanto, espera-se que, nessa etapa de
escolaridade, eles já tenham condições de fazer
leituras coerentes dos demais textos,
compreendendo sua temática.
55.. SSee ffoosssseemm eessccrreevveerr ssoobbrree oo tteemmaa vviioollêênncciiaa,, qquuaall ggêênneerroo vvooccêêss
eessccoollhheerriiaamm?? PPoorr qquuêê??
Resposta pessoal.
66.. SSee ooss tteexxttooss ffoosssseemm vviissttooss iissoollaaddaammeennttee,, vvooccêêss tteerriiaamm aa mmeessmmaa ccoommpprreeeennssããoo ddoo tteemmaa ee ddaa ooppiinniiããoo
ddooss aauuttoorreess??
Não. A coletânea de textos amplia a visão do
leitor sobre o tema violência.
2. Espera-se que os alunos, aqui, tenham conseguido construir uma opinião clara sobre
o tema, questionando a questão da violência e pensando possíveis soluções para que
esse problema possa ser amenizado em nossa sociedade. É importante que eles
reconheçam que essa questão é um problema de todos.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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Páginas 18 - 20
2. É preciso que os alunos explorem a página, observando como ela foi montada e
como essa montagem contribui para que o leitor reconheça a polêmica em volta do
tema a ser apresentado. Ao fazer a exploração da página, verifique se, somente com a
leitura do título, os estudantes já conseguem depreender o tema e se reconhecem nele
uma questão para ser discutida e argumentada.
3.
PPrriinncciippaaiiss iiddeeiiaass SSeelleeççããoo ddooss aarrgguummeennttooss uuttiilliizzaaddooss ppeellooss aauuttoorreess
ppaarraa ddeeffeennddeerr sseeuuss ppoonnttooss ddee vviissttaass
TTeexxttoo 11
AAcchhaamm qquuee ssiimm
1. Há diferenças entre brancos e
negros.
2. Essa diferença pode ser
genética.
3. A inteligência é medida em
pontos.
1. Pesquisa feita por um
cientista político e um
psicólogo indica que os afro-
americanos tinham QI mais
baixo do que americanos de
origem europeia.
2. Pesquisas feitas por
psicólogos negros, na África,
confirmam que a inteligência
dos habitantes da África
subsaariana é baixa.
TTeexxttoo 22
AAcchhaamm qquuee nnããoo
1. A inteligência não pode ser
medida em pontos, nem pela cor
da pele.
2. A hierarquização das raças
pela cor da pele serviu de
suporte para teses
discriminatórias.
1. O conceito de QI é
questionável.
2. As inteligências são
múltiplas e, por isso, ativadas
de acordo com os valores de
cada cultura, não pela cor da
pele.
3. A cor da pele como sinônimo
de raça é um conceito social e
não científico.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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Oralidade
Página 20
Espera-se que os alunos, tendo o professor como mediador, respeitem as regras do
debate.
Estudo da língua
Página 21
1. A intenção é que os alunos identifiquem o articulador mas como fundamental na
construção da argumentação.
PPaarráággrraaffoo TTeexxttoo 11:: AAcchhaamm qquuee ssiimm TTeexxttoo 22:: AAcchhaamm qquuee nnããoo
11ºº ppaarráággrraaffoo
AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo
Trecho:
Com a repercussão
negativa, James Watson
publicou depois um artigo
no londrino The
Independent. Ensaiou uma
retratação, mas pouco se
moveu de seu raciocínio
inicial: “Não se trata de
superioridade ou
inferioridade, mas de
buscar entender as
diferenças”.
Explicação:
O autor usa a conjunção
adversativa mas para
mostrar que o pesquisador
James Watson, embora
tenha tentado se retratar da
afirmação racista feita a um
jornal britânico, não mudou
de opinião sobre o tema.
Trecho:
As teorias que relacionam
raça e inteligência se
baseiam num pressuposto: a
inteligência pode ser
medida em pontos. Mas o
próprio conceito de QI é
questionado.
Explicação:
O autor usa a conjunção
adversativa mas para
questionar o argumento
utilizado pelas teorias que
relacionam raça e
inteligência, observando
que o próprio argumento é
questionável e equivocado.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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22ºº ppaarráággrraaffoo
AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo
Trecho:
Na obra, Murray e
Hernstein afirmam que, nos
Estados Unidos, os 30
milhões de afroamericanos
tinham quociente de
inteligência (QI) mais baixo
que os americanos de
origem européia.
Explicação:
A conjunção integrante que
tem a função de estabelecer
ligação entre a oração
principal, organizada pelo
verbo transitivo direto
“afirmam”, e sua oração
subordinada substantiva
objetiva direta.
Trecho:
Inspirados nos movimentos
eugênicos (que estudam as
condições de
aprimoramento genético),
os nazistas mataram 200 mil
deficientes físicos e mentais
e esterilizaram outros 400
mil nas décadas de 1930 e
1940.
Explicação:
O conectivo que é um
pronome relativo e tem a
função de retomar a
expressão “movimentos
eugênicos”, evitando que
ela seja repetida.
A conjunção e tem a função
de adicionar mais uma ação
realizada pelos nazistas:
eles mataram (ação 1) +
eles esterilizaram (ação 2).
33ºº ppaarráággrraaffoo
AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo
Trecho:
(...) O líder sul-africano
Nelson Mandela seria uma
exceção que confirma a
regra. Mas o maior talento
do sul-africano, diz, não
seria a inteligência, mas a
liderança.
Explicação:
Parece-nos que o
pesquisador continua
afirmando que as diferenças
Trecho:
O que existe entre os judeus
é uma reverência obsessiva
pelo conhecimento, que
vem de gerações.
Explicação:
O conectivo que é um
pronome relativo e tem a
função de retomar um
elemento já dito
anteriormente. No entanto,
o modo como foi usado
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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entre brancos e negros vão
além da cor da pele,
chegando mesmo à
composição genética
responsável pelo
desenvolvimento da
inteligência. Principalmente
quando afirma que o
diferencial de Mandela dá-
se pela sua capacidade de
liderança e não de
inteligência.
gera uma certa
ambiguidade: ele pode
indicar uma retomada tanto
da palavra “conhecimento”
quanto a expressão
“reverência obsessiva”.
44ºº ppaarráággrraaffoo
AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo
Trecho:
...Lahn disse que africanos
e leste-asiáticos têm
incidência mais baixa de
dois genes relacionados à
inteligência.
Explicação:
O conectivo que é uma
conjunção integrante que
tem a função de introduzir
uma oração subordinada
substantiva objetiva direta.
Trecho:
A cor da pele como
sinônimo de raça é um
conceito social, e não
científico.
Explicação:
Embora o conectivo e seja,
geralmente, utilizado como
conjunção coordenada
aditiva, no texto ele exerce
a mesma função de uma
conjunção coordenada
adversativa, uma vez que
agrega uma nova
informação com o objetivo
de gerar uma oposição com
relação à informação
anterior.
55ºº ppaarráággrraaffoo
AArrttiiccuullaaddoorreess//ffuunnççããoo
Trecho:
Segundo Entire (que é
judeu), o QI de um judeu
ashkenazi (da Europa
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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oriental) varia entre 107 e
115 pontos, enquanto a
média da humanidade é de
100.
Explicação:
O conectivo que é uum
pronome relativo que
retoma o nome próprio
Entire.
Enquanto é uma conjunção
adverbial, que introduz ao
texto uma ideia de
proporção entre os valores
dos QIs.
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal.
Espera-se que os alunos recuperem dos livros e das gramáticas algumas listas ou
quadros de conjunções, identificando nelas algumas palavras que fazem parte de seu
vocabulário e são utilizadas com frequência nos textos que escrevem. Eles devem
analisar seus efeitos na composição dos períodos compostos. Comparar o que
encontram nos livros com esse uso real que se faz desse tipo de palavra é o objetivo
central desta atividade.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
16
Página 22
Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes sigam os critérios para a
elaboração das sentenças, considerando que elas farão parte do texto argumentativo que
vão escrever em atividade posterior.
Com relação às atividades de sistematização indicadas pelo professor, é importante
que os estudantes possam desenvolvê-las não de forma mecânica, mas de modo
reflexivo, comparando os tipos de conjunção, observando seus usos e funções etc.
Produção escrita
Páginas 22 - 23
Resposta pessoal. No entanto, o enfoque do professor deve ser na construção de
parágrafos argumentativos, considerando o tipo de articulação adequada. Neste caso, os
alunos devem colocar em prática os conhecimentos que possuem dos articuladores
sintáticos.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
O DIÁLOGO ENTRE AS TIPOLOGIAS TEXTUAIS NA COMPOSIÇÃO DO GÊNERO
Oralidade
Páginas 24 - 25
As respostas para estas questões são pessoais e devem servir como um termômetro
para que você avalie os tipos de opiniões formuladas com base no filme. A ideia é gerar
discussão e análise das ações e modos de vida das personagens. Além disso, os alunos
também podem discutir sobre o lugar ocupado por eles dentro de uma sociedade que
segrega os jovens pobres, os imigrantes etc.
Páginas 25 - 26
1. Aqui, é importante verificar se os alunos sabem fazer o uso coerente e produtivo da
internet.
2.
• O professor deve orientar o aluno sobre os sites confiáveis em que informações
sobre esse filme podem ser encontradas. A partir dessa orientação, a resposta é
pessoal.
• Provavelmente não. É importante que eles observem que existem opiniões
bastante diferentes sobre o tema tratado no filme ou sobre o modo como o tema foi
abordado.
• É possível que os estudantes encontrem comentários de internautas que tenham
gostado do filme e se identifiquem com as personagens; outros que façam
julgamentos das personagens; outros ainda que neguem qualquer tipo de semelhança
entre sua vida e a das personagens. O importante, no entanto, é que eles possam
conviver com as diferenças e divergências de opinião.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
18
3. A ser definida pelo professor, de acordo com as informações e os comentários lidos e
as anotações feitas pelos alunos.
4. Espera-se que os alunos reconheçam que é bem comum fazer comentários
semelhantes ao da primeira coluna do quadro: “eu gostei”, “eu achei legal” etc.
Páginas 26 - 28
2. A ser definida de acordo com a resenha escolhida pelo professor. O quadro segue os
modelos já conhecidos pelos alunos.
3.
a) Todas as afirmações estão corretas. É importante, no entanto, que os estudantes
analisem com atenção cada uma delas, comparando-as às resenhas já lidas.
b) Será necessário estimular os estudantes para que releiam as resenhas já
estudadas a fim de que confirmem as informações do quadro de características.
Páginas 28 - 29
Espera-se que os alunos consolidem a aprendizagem sobre as características das
resenhas e que o professor faça a mediação dessa aprendizagem organizando um novo
quadro após a pesquisa.
Produção escrita
Páginas 29 - 30
É preciso que os alunos reflitam sobre os posicionamentos diferentes e possíveis a
partir de uma mesma questão para que aprendam a desenvolver argumentos que os
ajudem a defender um desses posicionamentos, com justificativas e argumentos
consistentes. Por isso, é muito importante que essa sequência de atividades tenha
momentos em grupo, duplas e individual. O objetivo é incutir neles a ideia de que toda
escrita tem um destino comunicativo e de interlocução com um leitor em potencial. As
resenhas escritas, no final das contas, têm de cumprir sua função social: informar o leitor
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
19
sobre o filme, apresentando-lhe algumas opiniões fundamentadas com elementos da própria
obra.
Estudo da língua
Páginas 30 - 32
A definir. Os problemas que os alunos devem buscar no texto já foram definidos. No
entanto, o professor pode fazer a atividade coletivamente, caso julgue necessário, a fim
de auxiliá-los na identificação de cada questão.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
20
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
DEBATER É MAIS DO QUE TROCAR IDEIAS
Atividade em grupo
Páginas 32 - 33
5. O quadro deve ser preenchido de acordo com as informações encontradas nos textos
pesquisados.
As respostas desta atividade estão relacionadas com o tema escolhido pelos grupos
em cada um dos textos selecionados durante a pesquisa. O preenchimento do quadro
segue modelo já conhecido dos alunos.
Oralidade: debate regrado
Páginas 34 - 36
1. Espera-se que os alunos fiquem atentos ao debate, identificando características do
gênero.
2 a 6. Nesta atividade, os estudantes devem:
• Reconhecer que o debate regrado é um gênero produzido oralmente; por isso, há
também procedimentos, atitudes e conteúdos que devem ser levados em conta e
ensinados aos alunos.
• Compreender que debater não é simplesmente trocar opiniões, mas pensar e refletir
sobre um tema importante para uma determinada comunidade, em um determinado
contexto social, posicionando-se sobre ele, construindo argumentos que ajudem na
defesa desse posicionamento e, mais do que isso, que contribuam para que o
interlocutor seja persuadido a crer no que está sendo dito.
Por fim, espera-se que os alunos se organizem sob a supervisão do professor e
avaliem de forma ética a participação dos colegas.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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Página 36
Espera-se que os alunos compreendam o gênero debate regrado, considerando os
elementos expositivos e argumentativos em sua estrutura; o gênero debate como um
procedimento comunicativo que exige do debatedor repertório consistente e capacidade
para resolver problemas.
Produção escrita
Parte 1
Páginas 37 - 38
Espera-se que os alunos reconheçam a importância das variedades linguísticas
adequadas a cada situação de interlocução.
2. Os estudantes devem levar em consideração as informações contidas no texto lido.
Também precisam refletir sobre como deve ser o formato/a estrutura desse
acordo/texto.
3. Estimule os estudantes para que percebam a importância de revisarem seus textos e
analisarem os textos dos colegas.
Parte 2
Páginas 38 - 40
Professor, esta atividade de produção textual tem uma finalidade avaliativa. Por isso,
são apresentadas as orientações para a escrita da carta de intenção, considerando o
contexto, os interlocutores, a intencionalidade e a estrutura do gênero. É importante que
os alunos compreendam que essa carta fictícia, na verdade, poderia de fato ser escrita
em uma situação real de entrevista de emprego.
Estudo da língua
Páginas 40 - 41
1. Alternativa d.
2. Resposta pessoal.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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Espera-se que os estudantes reconheçam a importância do contexto para a escolha
dos “modos de dizer”.
Página 41
Espera-se que os alunos entendam que as variedades são variações que uma língua
apresenta, de acordo com diferentes ocasiões de interlocução, condições sociais,
culturais, regionais e históricas em que é utilizada. A norma culta deve ser
compreendida como a chamada língua padrão, a variedade linguística de maior prestígio
social. Norma popular: são todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
RECAPITULANDO OS CONTEÚDOS
Páginas 41 - 43
1. Alternativa d.
2. Alternativa a.
3. Alternativa c.
4. Alternativa d.
5. O jornalista emite uma opinião pessoal sobre o fato noticiado, causando polêmica e
induzindo o leitor a considerá-la como correta ou verdadeira, o que é inadmissível
para esse gênero textual.
Estudo da língua
Página 43
2. Na aula de Ciências; levamos; colocamos; Depois; juntamos; Em seguida; cortamos;
Pegamos; colocamos; pusemos; Deixamos; No dia seguinte; observamos.
3. Os marcadores espaciais e temporais indicam ao leitor que uma experiência científica
(mesmo que escolar) requer lugar especial, tempo e uma sequência precisa de ações
para ser realizada.
Páginas 43 - 44
É importante que, após a discussão das imagens e da escolha de uma delas para
análise, os alunos reflitam sobre a imagem escolhida e depois produzam um texto no
qual exponham:
• os motivos que os levaram a selecioná-la;
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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• o que chamou sua atenção;
• que elementos da roda de apreciação e da discussão promovida a partir dela ajudaram
na escolha e no entendimento da imagem;
• que elementos da tipologia “expor” devem ser utilizados nessa tarefa de escrita que
garantam o caráter expositivo do relato etc.
Oralidade
Página 45
Professor, os estudantes devem ser estimulados a preparar a apresentação, refletindo
sobre a postura mais adequada nesse tipo de situação comunicativa.
Produção escrita
Página 45
As orientações para a produção escrita são as mesmas já feitas em atividades
anteriores. É importante apenas que os estudantes utilizem argumentos e informações já
discutidos em classe, durante a análise das imagens.
Atividade complementar em grupo
Página 45
Espera-se que os alunos, estando em grupo, partilhem os conhecimentos constituídos
sobre textos expositivos, auxiliando uns aos outros na consolidação da aprendizagem.
Página 46
1.
a) Ele tem a função de apresentar informações sobre os colibris, descrevendo seus
hábitos alimentares, enumerando suas características. Esses elementos permitem ao
leitor identificar seu tema central, construindo uma visão do que está sendo exposto.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
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b)
TTííttuulloo Como o beija-flor maximiza o ganho de
energia
AAuuttoorr José Reis
GGêênneerroo ddee tteexxttoo Expositivo, pertencente ao gênero artigo
científico
OOnnddee oo tteexxttoo ffooii ppuubblliiccaaddoo Na Seção Ciência, do jornal Folha de São
Paulo
TTeemmaa O comportamento alimentar dos colibris
IInnffoorrmmaaççõõeess qquuee vvooccêê oobbtteevvee ssoobbrree oo tteemmaa ccoomm aa lleeiittuurraa ddoo tteexxttoo
Os alunos podem retomar aqui o quadro
feito na Situação de Aprendizagem 1
Estudo da língua
Páginas 46 - 47
A definir. Espera-se, no entanto, que os alunos observem quais características do
relato oral não poderiam ser mantidas no relato escrito: expressões tipicamente orais (aí,
daí, né etc.); falta de pontuação entre as falas; gírias; ausência de elementos coesivos
entre enunciados do texto oral etc. Selecione um dos textos e, ainda coletivamente, vá
discutindo com eles possibilidades de transposição desse relato oral para o relato
escrito.
Quando todos tiverem finalizado a transcrição do relato oral e a sua transposição para
o relato escrito, volte às questões observadas inicialmente e, coletivamente, verifique se
eles conseguiram observar os aspectos linguísticos já discutidos e que contribuem para a
compreensão e adequação do texto, de acordo com sua função comunicativa.
Páginas 47 - 48
Aqui, seria interessante que o professor pudesse construir esta lista coletivamente,
retomando com os alunos alguns aspectos que julgar necessários de acordo com a
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa 8ª série/9º ano – Volume 1
26
demanda do grupo. As impressões e dúvidas devem ser anotadas individualmente e
usadas pelo professor como um instrumento de avaliação que possa nortear as próximas
intervenções e escolhas de conteúdos e sequências de atividades.