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8/9/2019 Sinais Vitais e Glicemia
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AFERIO DOS SINAIS VITAIS:PRESSO ARTERIALPULSO / FREQUENCIA CARDACARESPIRAO e TEMPERATURA
Indicadores do estado de sade refletema eficcia das funes vitais
Os sinais vitais mensurados so: TEMPERATURA PULSO/FREQUNCIA CARDACA PRESSO ARTERIAL FREQNCIA RESPIRATRIA SATURAO DE OXIGNIO DOR
VERIFICAO DOPULSO/FREQNCIACARDACA
PULSO o nome que se d dilatao pequena e
sensvel das artrias, produzida pela correntecirculatria.
Quando uma onda de pulso atinge uma artriaperifrica, isto pode ser sentido atravs dapalpao delicada da artria contra o osso ou
msculo subjacente = Pulso perifrico
Varia conforme a idade, atividade, temperatura,emoes, condio patolgica, etc
FC x Pulso
Procedimento:
Explicar ao paciente oque ser realizado
Lave as mos Colocar o paciente
sentado em posioconfortvel.(sentado oudeitado)
Procedimento
Solicite que no faledurante a medida.
Se deitado: braoestendido ou sobreo peito ou abdome
Se sentado:cotoveloligeiramente fletidoe apoiado sobremesa ou braadeira
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Procedimento:
Coloque a ponta dosdois primeiros dedosda sua mo sobre afossa radial ou deslizeos dois dedoslateralmente aopolegar do pacientepara localizar o pulso
Comprima levemente oosso rdio
Procedimento
Aps sentir o pulsoe sua regularidadeinicie a contagem.(RELGIO COMPONTEIRO DESEGUNDOS!)
Verificar PulsoApical
Principais pulsos
RadialCartidaBraquialFemoral
* Pulso Apical
PAZIN-FILHO A; SCHMIDT A & MACIEL BC. Semiologiacardiovascular: Inspeo, palpao e percusso.Medicina, Ribeiro Preto, v. 37: 227-239, jul./dez. 2004.
Frequncia Fisiolgica
Frequnciafisiolgica Homem 60 a 70
Mulher 65 a 80Crianas 120 a 125Lactentes 125 a130
Regularidade:Rtmico earrtmico
VolumeCheio ou filiforme
Variao dafreqncia deacordo com aidade
ADULTOSNormal: 60-100 bpm
Ateno
Evitar verificar o pulso em membros afetados de pacientecom leses neurolgicas ou vasculares
No verificar o pulso em membro com fstulaarteriovenosa;
Nunca usar o dedo polegar na verificao
Manual de procedimentos bsicos de Enfermagem / Coordenadora: MariaIsabel Sampaio Carmagnoni - Rio de Janeiro- 1996
Ateno
Nunca verificar o pulso com as mosfrias;
Em caso de dvida, repetir a contagem;
No fazer presso forte sobre a artria,pois isso pode impedir de sentir obatimento do pulso.
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PRESSO ARTERIAL
Definio: a fora que o sangueexerce contra as paredes dos vasossanguneos.
Hipertenso Arterial Sistmica
Hipertenso arterialsistmica PA= DC x RVP
Sistema renina-angiotensina aldosterona
Disfuno endotelial Hiperatividade simptica Fatores ambientais Controle pelo sistema
nervoso central Gentica
(Mancia et al., 1999). http://www.jornallivre.com.br/129381/o-sistema-circulatorio.html
Conhecimentos das etapas pararealizao do procedimento
Enfermeiros e auxiliares de enfermagemrealizaram 40% das etapas dos
procedimentos recomendados para umaadequada medida da presso arterial enas demais categorias avaliadas,
docentes de enfermagem e demedicina, mdicos, residentes eacadmicos de enfermagem os
percentuais ficaram em torno de 70%.
Arq Bras Cardiol, volume 80 (n 1), 83-89, 2003
ALTERAES DA PRESSOARTERIAL
Hipotenso
Hipertenso
EPIDEMIOLOGIA - HAS
Acomete 600 milhes de pessoas 7,1 milhes de mortes/anualmente 13% da mortalidade global Brasil: prevalncia de 20%
Arq Bras Cardiol 2007; 89 (4):491-495
Fatores de risco para Hipertenso
arterial
Idade Sexo Etnia Fatores socioeconmicos Obesidade Sal lcool Sedentarismo Hereditariedade
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Fator de risco: HAS
Doenas cardacas Hipertrofia de VE Angina Infarto ICC
AVC Nefropatia Doenas vasculares Retinopatia hipertensiva
Projeto Diretrizes AMB e CFM
Como medir a PA
Tcnica mais usual indireta:mtodo auscultatrio comesfigmanmetro aneride +estetoscpio
Outros aparelhos:automticos/digitais
Resoluo RE n 16 ANVISA
07/07/2004
Esfigmanmetro
Equipamento Observador Ambiente Paciente
Tcnica
Fatores que interferem no resultado
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Ao 11 - N106 -Marzo de 2007
Arq Cinc Sade 2004 abr-jun;11(2):X-X
Aparelho digital de pulso e oaneride na determinao da PA;
Calibrao (semestral); Sistema acstico Aparelho em pedestal
http://www.efdeportes.com/Revista Digital - Buenos Aires - Ao 11 - N106 -Marzo de 2007
Arq Cinc Sade 2004 abr-jun;11(2):X-X
Equipamento Recomendaes
1. Explicar o procedimento ao paciente
2. Repouso de pelo menos 5 10 min. em ambientecalmo
3. Evitar bexiga cheia
4. No praticar exerccios fsicos 60 a 90 min. Antes
5. No ingerir bebidas alcolicas, caf ou alimentos eno fumar 30 min. antes
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso Arterial
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6. Manter pernas descruzadas, ps apoiados nocho, dorso recostado na cadeira e relaxado
7. Remover roupas do brao no qualser colocado o manguito
6. Posicionar o brao na altura do corao,apoiado, com a palma da mo voltada paracima e cotovelo ligeiramente fletido
6. Solicitar para que no fale durante a medida
Recomendaes Procedimento de medida:
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso Arterial
1. Medir a circunferncia do brao2. Selecionar o manguito mais apropriado
3. Colocar o manguito sem folgas acima da fossa cubital,cerca de 2 a 3 cm
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguitosobre a artria braquial
5. Estimar o nvel da PAS: palpar o pulso radial einflar o manguito at o seu desaparecimento,desinflar e aguardar 1 min. antes da medida
6. Palpar a artria braquial na fossa cubital ecolocar a campnula (ou o diafragma) do
estetoscpio sem compresso excessiva.
Procedimento de medida: Procedimento de medida
7. Inflar rapidamente at ultrapassar 20 a 30mmHg o nvel estimado anteriormente
8. Proceder a deflao lentamente (2 a 4mm Hg/seg
9. Determinar a PAS na ausculta do primeirosom de Korotkoff que um som fracoseguido de batidas regulares, e aps,aumentar ligeiramente a velocidade dedeflao
9. Determinar a PAD no desaparecimento dosom de Korotkoff
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso Arterial
Procedimento de medida:
10. Auscultar cerca de 20-30 mmHg abaixo do ltimo sompara confirmar seu desaparecimento e depois procedera deflao rpida e completa do manguito
11. Se os batimentos persistirem at o nvel zero,determinar a PAD no abafamento dos sons
12. Esperar de 1 a 2 min antes de novas medidas
13. Informar os valores ao paciente
14. Registre os valores e o membro
Procedimento de medida:
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recobrir 2/3 do comprimento do brao
Posicionamento correto: ENGANOS DEVIDOS AOEQUIPAMENTO
1. Calibrao
1. Defeitos do esfigmomanmetroaneride ou de coluna demercrio: orifcio de arobstrudo, manguitoincompletamente vazio,tubulao defeituosa, indicadorzero errado;
2. Tamanho da braadeira;
Armadilhas: Hiato auscultatrio; Falta de apoio para os braos; Preferncia do examinador por nmeros pares; Diferenas de temperatura entre o equipamento
e o paciente;
Figura extrada de "Correcting Common Erros in Blood- J
Armadilhas
Compresso excessiva sobre o vaso; Examinador posiciona o instrumento
acima ou abaixo do corao.
Sons de Korotkoff
Fase I: aparecimento do primeiro som. fraco,seguido de batidas regulares.
Fase II: sons suaves e longos. Podem sumir Fase III: sons mais crispados Fase IV: sons sofrem ntido abafamento Fase V: desaparecimento dos sons
O que estamos ouvindo?
http://www.adinstruments.com/applications/pharma/Auscultation
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Classificao da PA - adultos
V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSO ARTERIAL - 2006
VERIFICAO DARESPIRAO
Respirao
varivel: idade, condio emocional,situaes patolgicas (dor, ansiedade,febre,leses, medicamentos...)
Valor Normal adulto = 14-20 rpm Valor criana 30 -40 rpm
Respirao
Avaliar padro respiratrio: Freqncia (n de rpm)
Taquipnia Bradpnia Hiperpnia: Apnia: Profundidade (normal, superficial, profunda)
Ritmo (regular, irregular)
Tcnica:
Realizar o procedimento logo aps a verificao dopulso
Manter o paciente em posio confortvel edescansado
Se deitado, dormindo, coloque sua modelicadamente sobre o torx.
Observar um ciclo completo (inspirao e expirao)pelos movimentos torcicos
Tcnica
Conte os ciclos completos. Se regular durante 15ou 30 seg, se irregular durante 1 min. (Relgiocom ponteiros de segundos)
Observe as caractersticas da respirao.
Lave as mos
Registre no pronturio
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VERIFICAO DATEMPERATURA
Temperatura
Temperatura do corpo humanoresultante do equilbrio entre a
produo e o dispndio de calor,que controlada pelo hipotlamo.
Medida da temperatura corporal
T Superficial : pele, cavidade oral e axilar T Central: reto, membrana timpnica... Fatores que afetam a T: ambiente, idade,
exerccio, ritmo circadiano, hormnios,estresse fsico ou emocional...
Instrumento: termmetro (mercrio e digital)
- Escala Celsius Variam segundo o local: (variao 1) T retal > T oral> T axilar
Temperatura
ORAL AXILAR RETAL TIMPNICA
36,5 37,5 35,8 -37 37 -38,1 36,8 37,9
Temperatura Axilar Normal: 36,5 1
Hipotermia TA < 35,5C Temp. normal TA de 35,6 a 37,5C Febre baixa TA de 37,6 a 38,5C Febre moderada TA de 38,6 a 39,5C Febre alta TA de 39,6 a 40,5C
Hiperpirexia TA > 40,5C Crianas
Temperatura Temperatura1. Lave as mos
2. Faa a desinfeco do termmetrocom algodo umedecido- lcool70%.
3. Segure o termmetro pelaextremidade oposta ao bulbo
4.Confira a T, antes de coloc-lo nopaciente.
5. Oriente o paciente/coloque-o emposio confortvel
6.Enxugar a axila S/N (prpria roupaou gazes no estril)
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6.Colocar o termmetro (bulbo) na regio axilar,solicitar ao paciente que mantenha o brao bemencostado ao trax
7.Mant-lo por 5 minutos
8. Proceder a leitura
9. Limpar o termmetro
10. Lavar as mos
11. Anotar no pronturio
Temperatura
Glicemia capilar
Glicemia capilar
Avaliao do nvel glicmico atravsde pequena amostra sanguneacoletada por puno, em ponta dededo (gota de sangue capilar)
Controle e monitorizao depossveis pacientes ou portadoresde Diabetes Mellitus
Valores de referncia
Valores de glicose plasmtica (emmg/dl) para diagnstico de diabetesmellitus e seus estgios pr-clnicos Jejum < 100 Tolerncia a glicose diminuda: > 100 a