Post on 08-Jan-2017
Quirina Santos-CostaURIA-CPM, FFUL
VIHVHBBK...
HEPATITE BSIDA
Tuberculose
URIA-FFULFaculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
2009 - II MAC - Virologia Clínica Laboratório de Contenção Biológica de Nível 3
II MAC V
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Sumário:
1.PARTE I - Instalações e Funcionamento do Laboratório de Virologia
2. PARTE II - Segurança num Laboratório de Contenção Biológica de Nível 3
3.PARTE III - Cultura de Células
4.PARTE IV - Métodos de Diagnóstico de Infecções Virais
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Parte I:
1.Design Conceptual do Espaço2.Aparelhos necessários3.Consumíveis4.Manutenção do Laboratório5.Protocolos e Boas Práticas.
Instalações e Funcionamento do Laboratório de Virologia
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HISTÓRIA DA VIROLOGIA LABORATORIAL • 1798 - Vacina anti-varíola (Jenner) • 1884 - Vacina anti-rábica (Pasteur) • 1892 - Vírus como agentes filtráveis (Ivanovsky - vírus do mosaico do tabaco)• 1898 - Vírus da febre aftosa• 1902 - Vírus da febre amarela• 1930 - Utilização do rato• 1940 - Utilização do ovo embrionado• 1949 - Utilização das culturas celulares• 1952 - Método das placas• 1962 - Linhas celulares diplóides humanas• 1962 - A estrutura da partícula vírica• 1968 - Integração da informação genética vírica no genoma celular
• 1970 - A transcriptase reversa (Howard Temin e David Baltimore) • 1970-2002 - Isolamento clonagem e sequênciação de inúmeros vírus• 1979 - OMS declara erradicada a varíola• 1983 - Descoberta do agente causal de SIDA: VIH (Luc Montaigner)*II M
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ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CULTURA CELULAR
•Laboratório do passado:
primeiro no séc. XX, 1907,
Ross Harrison, neurobiologista
•O Laboratório do Futuro
Laboratório Ideal
•Categoria 3, Guidelines do Advisory Committee on Dangerous Pathogenes (ACDP, 1995)
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Design Conceptual do Espaço (Filme P3)
Deve ser construído de raiz, com divisões para a Área Limpa, Área de Preparação, Área de Lavagens e Armazém Refrigerado, (indicado
para 10 a 12 pessoas).
INSTALAÇÕES E FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO DE VIROLOGIA
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Design Conceptual do Espaço
Chão, Janelas, Bancadas ou Superfícies de Trabalho
Armários para armazenar material descartável, soluções, etc.
Serviços
a. Garrafas de CO2
b. Água Bidestilada, ou Ultrapura
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APARELHOS NECESSÁRIOS
Câmaras de Fluxo Laminar Vertical de extracção total ou de extracção parcial (filtros HEPA-high efficiency particle air )
Incubadores / Estufas (para células
infectadas e não infectadas)•as condições de temperatura
•de humidade
•a % de CO2(entre 5 e 10%)
vs O2 (90-95%)
Microscópios
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Centrífugas
APARELHOS NECESSÁRIOS
Arcas Frigoríficas 4ºC e
Arcas Congeladoras –20ºC
Equipamento de menores dimensões
•Banho de água
•Sistema de Aspiração por Vácuo
Autoclave
Contentores de Azoto Líquido (N2)
Lavatórios
Zona de lavagens de material
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CONSUMÍVEISPipetas volumétricas(2, 5, 10, 25 e 50mL)Micropipetas (10, 20, 100, 200 e 1000uL) autoclaváveisPipetador AutomáticoContentor de Plástico para o interior das Câmaras de FluxoFrascos de Cultura (T25, T75, T125, Factories, Roller)Placas de Cultura (P Petri, 4, 6, 24, 48 e 96 Cúpulas)CriotubosTubos de 4mLTubos Falcon15 e 50mLCâmara de Contagem de Células (Hematímetro de Neubauer)LamelasPontas amarelasPontas AzuisEppendorfLuvasMáscarasBotas de Protecção para os pésÓculosBatasEtOH diluído a 70º.Água Destilada e Bidestilada Estéril
Ba ldes ou Contentores para l i xo contaminado e não contaminado
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MANUTENÇÃO DO LABORATÓRIO
Diariamente:• Temperatura de estufas (a temperatura da estufa deve ser confirmada com um termómetro d e referência -calibrador) e banhos• Níveis de CO2 e de O2, de modo a que os valores sejam mantidos. Se necessário mudar as bilhas e fazer de imediato a encomenda para o fornecedor.• Nível dos banhos de água• Esvaziar os contentores de pipetas e de material contaminado e não contaminado• Verificar o nível de hipoclorito de sódio nos sistema de vácuo• Verificar os stocks de material descartável, soluções, etc.• Limpar as superfícies de trabalho
Semanalmente:• Controlo microbiológico das CFL• Mudar a água dos banhos• Repor o nível de água dentro das estufas• Verificar os stocks de material no armazém• Esvaziar o jarro do sistema de vácuo • Repor o nível de N2 nos contentores
Mensalmente:• Limpar o sistema de bidestilação e desinfectar• Descongelar as arcas (se necessário)• Calibrar os instrumentos• Limpar as estufas, centrífugas, etc• Inspeccionar as Câmaras de Fluxo Laminar (atenção aos filtros HEPA)
Pessoal Especializadoa.de limpezab. manutenção dos aparelhosc. técnicos de laboratório
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PROTOCOLOS E BOAS PRÁTICAS
Devem ser elaborados pelos Chefes de Laboratório,
afixados em local visível e
entregues a cada um dos utilizadores,
fazendo-se cumprir as suas regras escrupulosamente!
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Parte II:
1.Níveis de Segurança Biológica.2.Câmaras de Fluxo Laminar e Níveis de Segurança
Biológica.3.Vias de Contaminação e de Exposição a Microrganismos
no Laboratório.4.Infecções Associadas a Acidentes Laboratoriais.5.O que fazer em caso de acidente?6.Normas de Utilização do Laboratório de Contenção
Biológica de Nível 3 (LCBN3).
Trabalhar em Segurança num Laboratório de Contenção Biológica de Nível 3
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1- NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Contenção microbiológica: Visa reduzir ou eliminar a exposição do microbiologista a agentes potencialmente patogénicos presentes nas amostras e culturas que necessita de manipular.
Informação:•Treino e Boas Práticas•Responsabilidade•Equipamento✴Barreiras primárias:Bata, luvas, máscara, óculos de protecção, etc.Câmaras de fluxo (classe I, II ou III)✴Barreiras secundárias:Design do Laboratório com localização e infra-estruturas adequadasAcesso restritoAutoclaveLavatório II M
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Nível Transmissão Risco para ooperador
Risco para acomunidade Exemplos
1 - Nulo Nulo B. subtilis
2Percutânea
MucosasIngestão
Moderado Moderado Hepatite BHIV
3 2 +aerossóis Elevado Moderado M. tuberculosis
HIV concentrado
4 3 Muito elevado Muito elevado Vírus Ebola eMarburg
1- NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
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O LABORATÓRIO de CONTENÇÃO BIOLÓGICA de NÍVEL 3
Equipamento de segurança (Barreiras primárias)
Agentes Instalações (barreiras secundárias)
NSB Práticas
1
2
3
4
Que se desconheçacausarem doença de forma consistenteem adultos saudáveis
Associados com doençano Homem, Perigo= lesão percutânea,ingestão, exposição amembrana mucosa
Agentes indígenas ouexóticos potencialmentetransmissíveis por aerossóis; a doença podeter consequências sériasou letais
Agentes perigosos /exóticos que apresentem risco elevado de causarmorte, devido a infecções laboratoriais transmitidaspor aerossóis; ou agentesaparentados com riscode transmissão desconhecido
Práticas de Microbiologia gerais
NBS-1 mais:
Acesso limitado,Sinalização de perigo biológico,Precauções c/objectos cortantes,Manual de biosegurança que defina politicas de descontaminação de qualquer material necessário ou vigilância médica
NBS-2 mais:
Acesso controlado,Descontaminação de todo o lixo,Descontaminação do vestuário do laboratório antes de ser lavadoAmostra reduzida ao mínimo
NBS-3 mais:
Trocar de vestuário antes de entrar,Chuveiro à saída,Descontaminação de todo o material à saída da instalação
Nenhum requerido
Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ououtros dispositivos físicos usados paratodas as manipulações de agentes quecausem salpicos ou aerossóis demateriais infecciosos;Protecção: batas de laboratório, luvas, protecção da face, sempre que necessário
Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ououtros dispositivos físicos usados paratodas as manipulações abertas deagentes que causem salpicos ouaerossóis de materiais infecciosos;Protecção: vestuário de protecção à bata de laboratório, luvas, protecção respiratória, sempre que necessário
Barreiras 1ªS = todos os procedimentosna NBS Classe III ou Classe I ou II emconjunto com fato completo, comfornecimento de ar e pressão positiva
Banco com regulação dealtura
NBS-1 mais:
Autoclave disponível
NBS-2 mais:
Separação física dos corredores de acesso;Dupla porta de acesso que se feche automaticamenteExaustão de ar que não recirculePressão negativa no laboratório
NBS-3 mais:
Edifício separado ou isolado;Sistemas de fornecimento de ar, exaustão, vácuo e de descontaminação especializadosOutros equipamentos como autoclave com 2 portas, portas de acesso com chaves, sistemas de comunicação, etc.II M
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O LABORATÓRIO de CONTENÇÃO BIOLÓGICA de NÍVEL 3
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2- CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR E OS NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA.
Tipo Velocidade de Perfil do fluxo do ar Radionucleótidos/ Níveis de Protecção do Face (lfpm) químicos tóxicos biosegurança produto
Classe I
Classe II,Tipo A
Tipo B1
Tipo B2
Tipo B3
Classe III
75
75
100
100
100
NA
Entrada pela frente; parte detrás e de cima por filtros HEPA
70% recirculado por HEPA;exaustão por HEPA
30% recirculado por HEPA;exaustão por HEPA e conducta
Não há recirculação; total exaustão por HEPA e conducta
Igual a IIA, mas com pressãonegativa na sala e exaustãode ar pela conducta
O ar fornecido entra e sai através de 2 filtros HEPA
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
(baixos níveis/volatilização)
2-3
2-3
2-3
2-3
2-3
3-4
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
SimII MAC V
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2- CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR E OS NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA.
Vista lateral
Ar filtradop/ HEPA
Ar potencia/contaminado
Ar da sala
Classe I AA-abertura frontalB-janela de guilhotinaC-filtro HEPA de exaustãoD-sistema de exaustão total
Vista lateral
Ar filtradop/ HEPA
Ar potencia/contaminado
Ar da sala
Vista lateral
Classe II, Tipo A
A-abertura frontalB-janela de guilhotinaC-filtro HEPA de exaustãoD-sistema de exaustão totalE –Filtro HEPA adicionalF- ventilador
70% do ar recirculado
O b s o l e t a
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Necessário ligação ao sistema de exaustão do edifício
Vista lateral Vista de fente
Ar filtrado p/ HEPA
Ar potencia/contaminado
Ar da sala
Classe II, Tipo B2 A-abertura frontalB-janela de guilhotinaC-filtro HEPA de exaustãoD-filtro HEPA adicionalE-pressão negativa de exaustão totalF-filtro visívelNota: filtro de carbono do sistema de exaustão do edifício não visível
Não há recirculação do ar
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2- CÂMARAS DE FLUXO LAMINAR E OS NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA.
Necessário ligação ao sistema de exaustão do edifício
Ar filtrado p/ HEPA
Ar potencia/Contaminado
Ar da sala
Vista de fente Vista lateral
A-abertura com O-ring para luvas para todo o braçoB-janela de guilhotinaC-filtro HEPA de exaustãoD-filtro HEPA adicionalE-autoclave com 2 aberturas ou caixa fechada para passar material
Nota: pode ser instalado um tanque químico por baixo da superfície de trabalho com acesso pela parte superior
Não há recirculação do arClasse III
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Regras de Trabalho numa Câmara de Fluxo Laminar
Video 10´ bsc.rm
A forma mais segura e efectiva...a salvaguarda da nossa saúde... dos colegas e protecção da amostra.
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TRABALHAR COM SEGURANÇA NA SUA CÂMARA DE FLUXO LAMINAR.1.NÃO CONFUNDIR CÂMARA DE FLUXO LAMINAR COM CÂMARA DE BIOSEGURANÇA
2.NAO USAR A CÂMARA PARA AGENTES EXTREMAMENTE PERIGOSOS
3.NÃO TRABALHAR NA CÂMARA SE ALGUM DOS ALARMES ESTIVER ACTIVADO
4.OS BICOS DE BUNSEM NÃO DEVEM SER UTILIZADOS
5.NÃO USAR A CÂMARA COMO ZONA DE ARMAZÉM
6.OBSERVAR A ALTURA CORRECTA DA ABERTURA DO VIDRO FRONTAL
7.A LOCALIZAÇÃO DA CÂMARA E CRÍTICA
8.TRABALHAR SEMPRE COM A UNIDADE LIGADA CONTINUAMENTE
9.MINIMIZAR OS DISTÚRBIOS À BARREIRA DO FLUXO DE AR
10.A CÂMARA DEVE SER CERTIFICADA ANUALMENTE
11.OBSERVAR A DESCONTAMINAÇAO DA SUPERFÍCIE
12.DEIXAR COMPLETAR OS CICLOS DE DESCONTAMINAÇÃO
13.A CÂMARA DEVE SER USADA APENAS POR PESSOAL TREINADO.
14.USAR VESTUÁRIO DE TRABALHO APROPRIADO
15.TRABALHAR DENTRO DAS AREAS DE SEGURANÇA, DIVIDINDO-A EM 3 PARTES #
16.USAR TÉCNICAS DE ASSEPSIA APROPRIADASII M
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3- VIAS DE CONTAMINAÇÃO E EXPOSIÇÃO A MICRORGANISMOSVias de contaminação:
Inalação de aerossóis
Ingestão
Contacto directo (pele e mucosas)
Cortes e picadas com objectos cortantes contaminados
Vias de exposição a microrganismos:
Via Prática microbiológica
Ingestão Pipetagem com a boca.Salpicos de material infeccioso para a boca.Colocação de objectos contaminados ou dedos naboca.Consumo de alimentos no laboratório.
Inoculação Acidentes com agulhas.Cortes.Mordeduras de insectos e arranhões.
Contaminação da pele emucosas
Salpicos para os olhos, boca, e nariz.Derrames ou salpicos em pele intacto ou lesada.Superfícies, equipamento e materialcontaminados.
Inalação Aerossóis.II M
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* Sewell, D.L., 1995; Clin. Microbiol. Reviews, 8: 389-405
4- INFECÇÕES ASSOCIADAS A ACIDENTES LABORATORIAIS* .
Acidentes Nº (%) de infecções
Derrames e aerossóis 188 (26,7)
Agulhas 177 (25,2)
Objectos cortantes 112 (15,9)Mordedura/arranhão de animal ouparasita 95 (13,5)
Pipetagem com a boca 92 (13,1)
Outros, desconhecidos 39 (5.5)
TOTAL 703
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5- O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE?
1. Pedir ajuda de imediato: tocar a campainha no interior do LCBN3.
2.Ligar para ______________________________________.
3. Lavar de imediato a picada ou corte com sabão azul e branco, lixívia (hipoclorito de sódio a 5 ou 10g/l) ou etanol 70º.
4. Em caso de salpicos para os olhos, recorrer de imediato ao lava-olhos, soro fisiológico e NUNCA ESFREGAR!
5. Dirigir-se ao Hospital ______________________________
6. Limpar as superfícies com desinfectante.
7. Comunicar ao responsável da unidade o sucedido.
8. No caso de falha de energia, ou de falha de pressão negativa nas câmaras de fluxo, o trabalho será suspenso até regularização da situação.
9. Deve-se fechar tudo, nomeadamente as BSC. Só então abandonar a sala!
Video 4´ bloodsc.rm
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Centrifugação...5- O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE?
• O bom funcionamento mecânico do aparelho é condição essencial para a segurança microbiológica quando se utiliza uma centrífuga.• As centrífugas devem ser utilizadas segundo as indicações do fabricante.• Uma centrífuga deve ser instalada a uma altura tal que todas as pessoas que a utilizem possam ver a cuba e evitar erros na colocação dos suportes e dos cestos.• A cuba, os rotores e os cestos devem ser observados regularmente procurando sinais de sujidade, de corrosão ou de fissuras.• Os cestos e os suportes devem ser pesados aos pares para equilibrar correctamente os tubos colocados.• O álcool a 70% ou a água destilada podem ser utilizados para equilibrar os cestos. O soro fisiológico e o hipoclorito não devem ser utilizados porque corroem o metal.• Depois de utilizados os cestos devem ser colocados em posição invertida para escorrer o líquido utilizado para equilibrar.• Os tubos de centrífuga e os recipientes de amostras utilizados na centrífuga devem ser de vidro grosso ou de plástico e devem ser observados antes do uso.• Os tubos de centrífuga e os recipientes de amostras devem estar sempre bem vedados.• Nos trabalhos microbiológicos não devem ser utilizadas cabeças angulares excepto nas centrífugas ultra-rápidas.• Os tubos ou os recipientes de amostras não devem estar completamente cheios.II M
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1. Só é permitida a entrada de pessoas no LCBN3, após formação e leitura do Manual e autorização do Coordenador da Unidade.
2. Período de utilização do LCBN3: funciona das 08.30 às 20h dos dias úteis, salvo raras excepções de experiências programadas com tempos definidos. Nesse caso há que comunicar e requerer uma autorização prévia ao responsável do laboratório.
3. Antes de entrar :a. O investigador deve verificar se tem consigo TODO o material necessário à sua
experiência.b. De uma forma clara, registar o seu nome, data, hora de entrada, CSB e microorganismo
que vai manipular, no livro de registo, (de folhas numeradas de 1 a 100), para esse fim.
4. Limpar os pés à entrada da antecâmara da sala.
5. Abrir a porta de acesso à antecâmara e fechá-la de imediato, confirmando se ficou bem fechada.
6. Colocar as protecções adequadas: a. calçar as protecções para os sapatos, b. calçar um par de luvas, c. vestir a bata própria e exclusiva do LCBN3, d. colocar a máscara e óculos no rosto (se necessário), e. calçar o segundo par de luvas.
NORMAS GERAIS:6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
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NORMAS GERAIS:7. Abrir a porta de acesso ao interior do LCBN3 e fechá-la de imediato, confirmando se ficou bem fechada.
8. Descontaminar as superficies de trabalho bancada e Câmara de fluxo laminar vertical - CSB, com Etanol 70°.
9. Dividir a CSB em três áreas virtuais: limpa, de manipulação e suja.
10. Desinfectar todo o material antes de ser colocado dentro da CSB.
11. No caso de manipular microorganismos em meio concentrado, colocar previamente uma folha de papel de alumínio, para fazer de base de modo a controlar o derrame do mesmo resultante de algum acidente!
12. Somente em último caso deve ser usado Bico de Bunsen dentro da CSB. Se imprescidível à experiência, ele deve ser colocado no ponto mais longe da entrada da CSB e do lado direito (para quem fôr dextro) de modo a evitar os turbilhões de ar dentro da CSB, garantindo assim a pressão negativa dentro da mesma.
13. As pipetas usadas, devem ser reenchidas com líquido desinfectante até ao nível anteriormente ocupado pelo liquido contaminado.
14. Durante a utilização da CSB não colocar objectos que possam impedir a entrada de ar na mesma.
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
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NORMAS GERAIS:15. Depois de finalizado a experiência, o investigador deve voltar a descontaminar as superfícies que utilizou (frascos, suportes, micropipetas, CSB e centrífugas) e ARRUMAR A SALA QUE É PARA A UTILIZAÇÃO DE TODOS!
16. NADA deve ficar dentro das CSB.
17. Ligar os U.V. (caso a CSB possua).
18. Retirar o segundo par de luvas, ainda dentro do LCBN3.
19. Arrumar todo o material, tendo a noção que está eventualmente contaminado.
20. Abrir a porta de acesso à antecâmara e fechá-la convenientemente atrás de si.
21. Rejeitar a máscara, retirar os óculos e a bata, guardando-a no cacifo respectivo, rejeitar as protecções para os sapatos.
22. Regeitar o par de luvas exteriores.
23. Lavar muito bem as mãos.
24. No caso de trazer material contaminado para o exterior, calçar novo par de luvas antes de sair da antecâmara.
25. Abrir a porta de acesso ao exterior e fechá-la convenientemente! (se não ficar bem fechada, o colega que fica a trabalhar no LCBN3 não conseguirá sair!)
26. Registar a hora de saída.
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
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1. Andar rapidamente ou correr no LCBN3.
2. Entrar e sair do LCBN3 frequentemente, por má preparação da experiência.
3. Apanhar ou utilizar material que tenha tocado no solo.
4. Trabalhar contra a corrente de fluxo de ar.
5. Trabalhar se estiver doente.
6. Comer, beber, espirrar, tossir ou fumar no interior do LCBN3.
7. Pipetar à boca.
8. Usar jóias ou aplicar cosméticos dentro do LCBN3.
9. Usar papel ou canetas/lápis que não sejam próprias do LCBN3.
É PROIBIDO:
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
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É PROIBIDO:
10. Usar as peças de vestuário do LCBN3 fora do mesmo, excepto em situações de saída de emergência.
11. Tocar na pele ou cabelo enquanto permanecer dentro do LCBN3.
12. Falar enquanto estiver a executar a experiência em frente à CSB.
13. O uso de agulhas, seringas e outro material cortante. No caso de ser imprescindível, o seu uso, manipulação prévia e tratamento posterior (desinfecção – descontaminação) , será de total responsabilidade do investigador e seu IP.
14. Acumular reagentes fora de prazo de utilização (4ºC, -20ºC, armários, gavetas, etc.).
15. Deixar na estufa frascos de cultura (inutilizados ou em uso) fora do sítio (prateleira) atribuídos ao respectivo grupo de trabalho.
16. Todo o material destinado ao uso deste laboratório não deverá nunca sair ou ser utilizado fora dele.
6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3
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6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3:
DEVERES:
1. Ler o manual e aplicar as regras de segurança.
2. Ter a experiência devidamente programada e preparada.
3. Trabalhar com tranquilidade, cuidado e respeito.
4. Boa higiene pessoal, particularmente nas zonas mais expostas do corpo: face, cabeça, mão e cabelo.
5. Amarrar o cabelo comprido com um elástico ou touca apropriada.
6. Evitar contaminar os vestuário (batas, capuzes, botas ou fatos completos) através do contacto com possíveis fontes de contaminação.
7. Verificar se o vestuário está íntegro ou se existem rasgões ou sinais de abrasão, antes de o vestir.II M
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6- NORMAS de UTILIZAÇÃO do LSBN3:
DEVERES:
8. Usar dentro do LCBN3 papel, lápis, utensílios e materiais autorizados.
9. Utilizar calçado fechado e com um salto não perfurante e não superior a 6,5cm de altura. De preferência sem salto!
10. Usar os objecto pessoais fora do LCBN3 e guardá-los dentro dos cacifos próprios.
11. Após a alínea n. 16 do Manual Interno de Utilização do LCBN3, verificar se tudo ficou limpo, desinfectado e arrumado (CSB, estufa, centrífuga, bancada, cadeira, micropipetas, suportes, etc.)
12. Em todos os casos aplicam-se as normas de segurança ditadas pelo bom senso.
13. Verificar o nível de CO2 das garrafas, de modo a que os valores sejam mantidos, Se necessário mudar as bilhas e fazer de imediato a encomenda para o fornecedor.
14. E caso de avaria de algum aparelho, comunicar ao responsável.II M
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Hipocloritos
Fenólicos
Alcool
Aldeídos
Bom desinfectanteActivo em vírusCorrosivo para metaisInactivado rapidamente por material orgânico – preparação diáriaPara desinfecção: 1000ppmPara pipetas: 2500ppmPara lixo de culturas celulares: 10.000ppmHipocloritos + fumigação com formaldeído = produtos carcinogénicos
Não activo nos vírusPermanece activo na presença de material orgânico
Concentrações efectivas: etanol a 70% e isopropanol a 60-70%Actuam por desidratação e fixaçãoActivos contra bactériasEtanol activo para a > parte dos vírus Isopropanol não activo nos vírus
Irritantes pelo que o seu uso deve estar limitadoGluteraldeído pode ser usado em aço quando os hipocloritos são corrosivos
Cloros, Presept
Sudol, Hycolin
Etanol,isopropanol
Gluteraldeído,formaldeído
Regras de Utilização do Laboratório de Virologia (URIA)6. Descontaminação de superfícies de trabalho:
II MAC V
IROLG
OIA
CLÍN
ICA Q
SC_0
9
Quirina Santos-CostaURIA-CPM, FFUL
Regras de Utilização do Laboratório de Virologia (URIA)
7. Inactivação dos vírus:
Vírus da Imunodeficiência Humana
•Agenes Físicos: Calor húmido (autoclave: 20´, 121ºC)
Calor seco (estufa: 2h, 170ºC) Radiação U.V. (5x103 J/m2)
•Agentes químicos:Hipoclorito de sódio a 0,1% de cloro activoGluteraldeído a 2%Etanol a 70%Formol 1/10 em águaDetergentes e solventes de lípidos
•Vírus da Hepatite B•Agenes Físicos: Calor húmido (autoclave: 15´, 121ºC, ou 5´a 132ºC)
Calor seco (estufa: 1h, 170ºC, ou 2h a 160ºC) Radiação U.V. (5x103 J/m2)
•Agentes químicos:Gluteraldeído a 2%Hipoclorito de sódio a 0,5% de cloro activoPeróxido de hidrogénio 6-10%Formaldeído 8-12%II M
AC VIRO
LGO
IA C
LÍNIC
A QSC
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