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Saúde Integral da Saúde Integral da MulherMulher
Aula 3 – Saúde Reprodutiva I: anatomia e
fisiologia da mulherfisiologia da mulher
UNIG, 2009.1
Prof. Ricardo Mattos
Breve revisão anatômicaBreve revisão anatômica
Anatomia da genitália feminina Anatomia da genitália feminina externaexterna
� Monte deVênus;
� Grandes lábios;
� Pequenos lábios
- Acima formam oprepúcio ou capuz doprepúcio ou capuz doclitóris;
- Abaixo, a fúrcula
� Clitóris (cerca de 2,5cm, com apenas 0,5 cmde forma visível);
� Vestíbulo da vulva.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
Anatomia da genitália feminina Anatomia da genitália feminina internainterna
� Glândulas de Skene(Parauretrais)
� Gl. de Bartholin (Peq.� Gl. de Bartholin (Peq.lábios e intróitovaginal).
� Vagina;
� Útero;
� Tubas uterinas;
� Ovários.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
Tipos de HímenTipos de Hímen
� Anulares: orifício circular e borda completa;
� Semilunares: semelhantes aos anulares, porém faltando o segmento anterior
� Septados: septo dividindo o orifício central;
Cribiformes: múltiplas perfurações;� Cribiformes: múltiplas perfurações;
� Imperfurados: sem orifícios;
� Agenesia himenal: ausência de hímen.
Obs.: Hímens complacentes e carúnculas mirtiformes.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
Breve revisão fisiológicaBreve revisão fisiológica
Fisiologia MenstrualFisiologia Menstrual
� A menstruação é um sangramento genital periódico etemporário na mulher.
� A menstruação é o epílogo dos eventos neuroendócrinosque determinam as modificações fisiológicas no organismoque determinam as modificações fisiológicas no organismoda mulher.
� O conjunto dessas modificações, que se repetemperiódica e temporariamente chama-se ciclo menstrual.
Mas, em que período data-se o início de um ciclo menstrual?
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
� A partir do primeiro dia do ciclo, a hipófise produzFSH (Hormônio Folículo Estimulante), que vai estimulara maturação de alguns folículos; destes, apenas um –selecionado por mecanismos ainda não compreendidos –alcançará a maturação completa.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
� O LH (Hormônio Luterizante) estimula a produção detestosterona, por mecanismo semelhante as células deLeyding (células testiculares); essa testosterona é quaseque imediatamente convertida em estrogêniospelas células dos folículos, por ação do FSH.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
� Começa então a subir o nível circulante deestrógeno, o que leva à inibição do FSH. O folículo jámaduro continua a produzir doses constantes ecrescentes de estrógenos.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
O pico do LH estimula um aumento da produção de prostagladinasno folículo, levando à rotura do folículo e à ovulação, além de servirde estímulo para o reinício da meiose. Após a ovulação do pico de LH,ocorre conversão do folículo produtor de estrógeno em produtor deestrógeno e progesterona. Os níveis elevados de estrógenos e,principalmente, de progesterona, fazem com que a hipófise diminua aliberação de LH e de FSH.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
� Com a queda dos níveis de LH, em cerca de 14 dias,ocorre queda de estrógeno e da progesterona. Aumentamentão as taxas de prostaglandina no endométrio,aumentando as contrações do miométrio, ocluindo asartérias espiraladas ocorrendo então a menstruação.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
O CICLO HORMONAL OVARIANO INDUZ OS CICLOS DOS EPITÉLIOS UTERINO E VAGINAL
Fase menstrual(±5 dias)
Fase pré-ovulatória(± 9 dias)
ovulação Fase pós-ovulatória(14 dias)
Fase menstrual(± 5 dias)
Menopausa & ClimatérioMenopausa & Climatério
� Por mecanismos ainda não suficientemente explicados,entre a quarta e a quinta década de vida (Média: 49 anos),a mulher deixa de responder aos estímulosgonadotróficos com maturação ovular e esteroidogêneseovariana.ovariana.
� Parece que por essa época esgotam-se os folículos comcondições de amadurecer e produzir estrógenos.
� Numa tentativa de reativar o processo, a hipófise produz,durante um certo período, grandes quantidades de FSH eLH, o que sem dúvida ocasiona boa parte dos sintomas.
� O ovário no entanto não responde, o que leva à cessaçãoda produção de estrógeno e progesterona.
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
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