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Saneamento Energético
MARCO REGULATÓRIO
• DIRETIVA EUROPÉIA
• POLÍTICA NACIONAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
• POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO
• POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
(Todas as prefeituras deverão construir aterros
sanitários adequados ambientalmente, onde só
poderão ser depositados os resíduos sem qualquer
possibilidade de reaproveitamento ou compostagem)
BRASIL• LIXO (IBGE)
– PRODUÇÃO: 45, 55 e 66 Mt/a
– COLETA: 95%
– DESTINAÇÃO ADEQUADA: 10, 75 e 82%
• ESGOTO (SNIS)– PRODUÇÃO: 13 Gt/a
– COLETA: 60%
– TRATAMENTO: 24%
• DEMANDA ELÉTRICA DO SETOR: 10 TWh/a
• DEMANDA POR DIESEL DO SETOR: 500ML/a
• POTENCIAL ELÉTRICO DO SETOR: 17 TWh/a
• POTENCIAL DE BIODIESEL DO SETOR: 500ML/a
POTENCIAL E DEMANDA ETEs (MW)
GÁS GORDURA (MÍNIMO) DEMANDA
REGIÕES COLETADO TRATADO COLETADO TRATADO
NORTE 1,53 0,85 0,67 0,37 0,43
NORDESTE 16,50 14,70 7,28 6,48 13,14
SUDESTE 90,51 45,70 39,92 20,16 38,80
SUL 12,87 9,67 5,68 4,27 10,29
CENTRO-
OESTE 8,78 7,41 3,87 3,27 8,65
TOTAL 130,19 78,33 57,43 34,55 71,31
ATENDIMENTO ATUAL A 40% DA POPULAÇÃO
Panorama Internacional do
Aproveitamento Energético do Lixo
• ~1000 usinas em aterros
• ~ 700 usinas de incineração
• ~ 150 usinas de digestão anaeróbica
• ~ 150 usinas de outras 100 tecnologias
Geração de 90 TWh ~ Setor Residencial BR
Participação nas Matrizes Energéticas < 4%
5
Panorama Internacional do
Aproveitamento Energético do
Esgoto
• 149 usinas em ETEs no UK ~ 111 MW
• 76 usinas em ETEs nos EUA ~ 220 MW
6
BAIRRO DO CAJUETE Alegria
Usina Caju
Vizinho ao campus da UFRJ
ETE DA ALEGRIA (1,7 m³/s a 5 m³/s)
Secagem de Lodo (7)
Centrífuga (6)
Digestores (5)
Adensadoresde Lodo (4)
Piscinade Escuma (3)
Decantador Primário (2)
Fosso (1)
MEDIÇÕES DE BIOGÁS
CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA
LODO DE ESGOTO
PISCINA DE ESCUMA
TESTES COM ESCUMA
1:1 ESCUMA:SOLVENTE
EXTRAÇÃO: 6%
CONVERSÃO: 67%
O SISTEMA DE TRATAMENTO E
APROVEITAMENTO DO BIOGÁS
MEDIÇÕES DE BIOGÁS
VAZÃO: 200 m³/h TEOR DE CH4: 75%
FLUXOGRAMA PROJETO ETE ALEGRIA
Gerador Ottolizado
150kW
Gerador Bicombustível
65kW
Filtro
Entrada 150m³/h biogás
Entrada 90m³/h “biogás limpo”
Entrada 16m³/h “Gás natural renovável”
Sub-Estação CEDAE
Delivery de 150kWh constantes em paralelo com a rede LIGHT
Painel Iluminação Monumental
Delivery de 65kWh para iluminação alternativa dos
digestores
Queimadores CEDAE
Fronteiras da Usina BIOGAS
Geração de Energia ElétricaFluxo de gás
Vazão biogás
excedente
Biodiesel (50 L/d)
30%Bioóleo (300 L/d) e
Biocarvão (500 kg/d)
Caldeira Mista e Turbina
10kW
Filtro de Biogás
Filtros de OxidantesTorre de Filtragem de CO2
Tanque de Recuperação de CO2
Gerador Ciclo Diesel Ottolizado
150 kW
Laudo
5,15
15, 52
84,48
Biogás Limpo
Compo-
nente %
Metano 72,1
Etano 0
Propano 0
Butano e
maiores 0
O2 0,349
N2 +
CO2 27,57
CO2 26
Gerador Ciclo Diesel Bicombustível
65 kW
Gás padrão ANP
É responsável por 70%
da energia
Restante é fornecido por
biodiesel, para explosão
SISTEMA DE TRATAMENTO DE LODO E
APROVEITAMENTO DE COPRODUTOS
Fornecimento de Lodo Seco
PIRÓLISE DO LODO
REATOR DE 100 kg/batelada
Detalhe das Resistências
Sistema de Saída de
Gases e Condensação
Sistema de
Recuperação
de Sólidos
(vedado para
evitar
combustão)
Sistema de
Abastecimento do
Reator
Sistema de
Condensação
LODO COM 10% DE ÁGUA
Média de 180 t/m com 67% H2O
= 66 t/m com 10% H2O
= 16,5 t/m BIO-ÓLEO (9500 kcal/kg)
= 33 t/m BIOCARVÃO (2300 kcal/kg)
SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESCUMA
E PRODUÇÃO DE BIODIESEL
Plantas de Pirólise e Biodiesel
Extrator
Reator
Destilador
Planta de Biodiesel
Planta de Biodiesel
ESCUMA GORDURA BIODIESEL
3,9 kg CO2/L
X
2,6 kg CO2/L
Expectativa de
3.000L/m
Patente Nacional solicitada em 2003 pela COPPE
EVOLUÇÃO TEOR DE ÉSTERS• PATENTE = 59,7%
• ANP, apesar de desprezar desde 2002, institui em Junho de 2008 = 96,5%
• Em Fevereiro de 2009 • 81%, de acordo com a norma
• 81,4%, considerando menores (C8, C10 e C12)
• 82,7%, considerando picos maiores que C24
• 85%, considerando o C17 presente na amostra
• 87,5%, considerando os três efeitos juntos
• Em Agosto de 2009 • 84,7%, (ANP) e 90,3%, considerando menores e ímpares.
• Em Outubro de 2009 • Verificou-se a inexistência de glicerídeos
• Presença de ácidos graxos (~6%)
• Em Janeiro de 2010 • Presença de proteínas sulforadas e betaglicatos (~4%) .
• Em Fevereiro de 2010 • Aprovação pós reesterificação
• Em Novembro de 2010 Reunião com ANP
• Em Maio de 2011 • Testes de emissões, conforme sugestão da ANP
• Envio de amostra para laboratório norte americano
A cidade de
Hoover, no
Alabama, e o
Condado de
Saint James
utilizam biodiesel
de esgoto há 5
anos e nenhum
problema foi
constatado.
DESENVOLVIMENTO
TECNOLOGICO
•Fonte: FGV, 2003 e CENPES, 2003
EVOLUÇÃO $ CARBONO
Fonte: European Climate Exchange
29/04/2011
Programa de Eficiência Energética
Fonte: Garcia, A.G.P., 2008
MILHÕES DE R$ GWh MW R$MWh
1998/1999 196 755 250 45,95
1999/2000 230 1020 370 39,91
2000/2001 152 894 251 30,09
2001/2002 142 348 85 72,22
2002/2003 154 222 54 122,77
2003/2004 313 489 110 113,28
2004/2005 175 925 275 33,48
2005/2006 296 538 141 97,37
2006/2007 183 293 104 110,54
MÉDIA 207,25 648,875 192 56,53
TOTAL 1.841 5.484 1.640
Custos Eletricidade ETE
C/ Digestor S/Digestor C/ Digestor S/Digestor
Biogás 31 25 16 46 41
Pirólise (óleo +
carvão + syngas)
51
Biodiesel 700
SUBTOTAL 39 295 292
260 257
-
(15,00)
(9)
(10,80)
-
-
224
256
556
924
Custo (R$/MWh)Oferta de
Energia (MWh/a)
Total (R$/MWh)
506
O&M (R$/MWh)
8.754
7.896
167
TOTAL
TRANSPORTE
DESTINAÇÃO
EFICIÊNCIA A R$ 100/MWh
16.817
MDL BIOÓLEO FIXO EM US$ 10/t CO2 eq
MDL BIOGÁS FIXO EM US$ 10/t CO2 eq
MDL BIOCARVÃO FIXO EM US$ 10/t CO2 eq
Considera-se 100 anos
de vida útil do digestor
Demanda Energética média de 0,58 kWh/m³
~ 18.290 MWh/a (SNIS, 2007)
ANEEL FEVEREIRO 2011
Desconto de 15% R$ 176,53/MWh
Classe de Consumo/Região Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste SulBrasil
Residencial 300,6 291,52 312,51 311,33 305 306,2
Industrial 211,96 222,05 246,49 238,91 237,27 235,15
Comercial, Serviços e Outras 279,21 305,76 325,38 282,07 279,28 286,53
Rural 209,87 221,33 231,95 203,68 188,35 200,8
Poder Público 279,07 332,22 357,47 298,49 301,36 308,9
Iluminação Pública 160,68 181,21 182,51 168,08 159,43 169,25
Serviço Público 181,89 203,45 224,4 212,14 208,58 207,68
Consumo Próprio 302,11 318,67 341,71 289,27 279,91 299,15
Rural Aquicultor 241,97 182,02 203,34 228,89 89,89 171,05
Rural Irrigante 201,95 147,31 189,57 221,28 129,94 157,05
Totais por Região 260,15 266,56 291,5 276,2 257,61 270,26
COMO REDUZIR CUSTOS?
• Conseguir melhores cotações para os
créditos de carbono (e utilizar etanol para
produzir biodiesel, alterando metodologia);
• Incorporar outros insumos, baratos, para
produção de líquidos;
• Ampliar a geração elétrica e vender para
grandes consumidores;
• Ampliar a geração de gás;
Custos Eletricidade ETE (1m³/s)
C/ Digestor S/Digestor C/ Digestor S/Digestor
Biogás 31 25 16 46 41
Pirólise (óleo +
carvão + syngas)
51
Biodiesel 700
SUBTOTAL 39 295 292
251 248
-
(15,00)
(18)
(10,80)
-
-
224
256
556
924
Custo (R$/MWh)Oferta de
Energia (MWh/a)
Total (R$/MWh)
506
O&M (R$/MWh)
8.754
7.896
167
16.817
MDL BIOÓLEO FIXO EM US$ 20/t CO2 eq
MDL BIOGÁS FIXO EM US$ 20/t CO2 eq
MDL BIOCARVÃO FIXO EM US$ 20/t CO2 eq
TOTAL
TRANSPORTE
DESTINAÇÃO
EFICIÊNCIA A R$ 100/MWh
Considera-se 100 anos
de vida útil do digestor
OUTROS INSUMOS
• ÓLEO DE FRITURA
– ~0,1 L/pessoa-mês
– Segregação e Coleta Seletiva a implantar
• CAIXA DE GORDURA
– ~0,05 L/pessoa-mês
– Segregação já implantada
UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL
Utilização de Biodiesel
RESULTADOS BANCADA Valores Absolutos Variações
Parâmetro medido Diesel Base B5 Soja B5 Fritura B5 Soja B5 Fritura
Potência efetiva [kW] 50,8 50,6 50,9 -0,5% 0,2%
Consumo específico [g/kW.h]
189,8 190,7 191,0 0,5% 0,7%
CO [g/kW.h] 0,93 0,91 0,92 -1,6% -1,6%
NOx [g/kW.h] 6,66 6,72 6,71 0,9% 0,8%
THC [g/kW.h] 0,426 0,423 0,424 -0,8% -0,6%
Fuligem [g/kW.h] 0,041 0,038 0,033 -5,8% -19,9%
MP medido [g/kW.h] 0,169 0,162 0,163 -4,1% -3,5%
• Pequena redução na potência corrigida para o caso da mistura B5 soja, o
inverso ocorre para a mistura B5 fritura.
• Em ambos os casos o consumo específico é pouco maior, não chegando à 1%.
• Com exceção do NOx, verificou-se redução nas demais emissões, com
destaque para a redução de fuligem na mistura B5 fritura.
• O aumento na emissão de NOx ainda foi menor que 1%.
Coleta Seletiva em Campos
PLANTA DE CAMPOS
Lei nº 8.093, de 14 de julho de 2009. Institui o “Programa Municipal de Incentivo ao Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras, de Origem Vegetal ou Animal, de Uso
Doméstico ou Industrial”.
A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º -Fica instituído o “Programa de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras, de Origem Vegetal ou Animal, de Uso Doméstico e Industrial”, no âmbito do Município de Campos dos Goytacazes.
Art. 2º -“O Programa de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras, de Origem Vegetal ou Animal, de Uso Doméstico ou Industrial” se constitui de medidas de educação e de incentivos que objetivam práticas de preservação do meio ambiente e de geração de emprego e renda.
§ 1º -As medidas educativas visam:
I -informar a população quanto aos riscos ambientais causados pelo despejo de óleos e gorduras de origem vegetal ou animal na rede de esgoto;
II - informar as vantagens econômicas e ecológicas dos processos de reciclagem dos óleos e gorduras, vegetal ou animal;
III -conscientizar e motivar empresários do setor gastronômico e hotelaria da importância de sua participação na reciclagem e destinação final do óleo saturado;
§ 2º -As medidas de incentivo visam fazer com que a população, de um modo geral, torne-se parceira do referido projeto, pois só assim, lograremos êxito.
Art. 3° -Para o desenvolvimento do “Programa de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras, de Origem Vegetal ou Animal, de Uso Doméstico ou Industrial”, serão desenvolvidas políticas públicas para a otimização das ações governamentais e não governamentais, buscando-se a participação do empresariado e das organizações sociais na aplicação desta Lei.
Parágrafo único
-Todos os projetos e ações voltadas ao cumprimento desta Lei serão amplamente divulgadas, de forma a propiciar a efetiva participação da sociedade civil.
Art. 4º -Constitui diretrizes do “Programa de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras, de Origem Vegetal ou Animal, de Uso Doméstico ou Industrial”:
I -discussão, desenvolvimento, adoção e execução de ações, projetos e programas, que atendam as finalidades desta Lei, reconhecendo-as como fundamentais para o bom funcionamento da rede de esgoto, bem como da preservação dos mananciais hídricos do Município;
II -estabelecimento de projetos de reciclagem de óleos e gorduras, vegetal ou animal, de uso doméstico ou industrial, vinculados a projetos de proteção ao meio ambiente, enfocando, principalmente, os efeitos da poluição em decorrência do descarte residencial de gorduras e óleos de utilização doméstica, podendo para tal, estabelecer parcerias com o Poder Estadual e Federal;
III -desenvolvimento de políticas de incentivo, mediante mecanismos fiscais ou de concessão de crédito, procurando estimular as práticas de coleta, transporte e reciclagem de óleos e gorduras, de uso culinário e industrial;
IV -estimular a participação de consumidores e da sociedade, por seus representantes, nas discussões que antecedem o planejamento e à implementação do Programa de que trata esta Lei;
V -estímulo e apoio às iniciativas não governamentais voltadas à reciclagem, bem como a outras ações ligadas às diretrizes de política ambiental de que trata esta Lei;
VI -promoção de campanhas de conscientização da opinião pública, inclusive de usuários domésticos visando à solidariedade e a união de esforços em prol da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento de políticas de reciclagem dos resíduos.
Art. 5º -O Poder Executivo Municipal nos termos da regulamentação, indicará postos de coleta de óleos e gorduras em escolas, restaurantes, postos voluntários.
Art. 6º -Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, 14 de julho de 2009.
Rosinha Garotinho
-Prefeita
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade da limpeza periódica das caixas de gordura das edificações do Município do Rio de Janeiro, nos termos desta Lei.
§ 1º A obrigatoriedade estabelecida no caput aplica-se às edificações:
I - de uso não residencial, públicas e privadas, nas quais se realizem atividades que incluam o preparo de alimentos, tais como:
a) bares, restaurantes, lanchonetes, cozinhas industriais, cantinas e bufês;
b) padarias e confeitarias;
c) hotéis, motéis e similares;
d) escolas, creches, abrigos, asilos e albergues;
e) casas de shows, boates e danceterias;
f) hospitais, unidades de saúde com leitos, casas de repouso;
g) quartéis;
h) presídios;
i) clubes esportivos e recreativos;
j) indústrias alimentícias;
k) outras edificações nas quais se realize o preparo de alimentos.
II - de uso residencial multifamiliar.
§ 2º O Poder Público Municipal poderá acrescentar novas atividades àquelas estabelecidas no inciso I.
§ 3º A periodicidade da realização da limpeza das caixas de gordura se dará conforme estabelecido pelo Poder Público Municipal.
Art. 2º A limpeza das caixas de gordura será realizada por empresas devidamente licenciadas perante o Poder Público Municipal.
Parágrafo Único - A destinação final dos resíduos retirados das caixas de gordura atenderá ao disposto na legislação ambiental pertinente.
Art. 3º É expressamente vedado o descarte de resíduos retirados das caixas de gordura em galerias pluviais.
Art. 4º O descumprimento do estabelecido nesta Lei sujeitará os infratores a multas, cujos valores serão graduados em função da gravidade e do risco potencial da infração, no valor máximo de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Parágrafo Único - A penalidade prevista no caput será aplicada sem prejuízo de outras estabelecidas na legislação municipal.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
EDUARDO PAES
LEI 4991/09
Desemulsificador e Decanter
Esgoto
Sebo Bovino
Gordura de Frango
Óleo de Soja Exportado
Outros Óleos
Óleo de Soja Exportado em Grãos
TI OBRIGATORIEDADE
TI POTENCIAL
TS OBRIGATORIEDADE
TS POTENCIAL
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Bilh
ões d
e L
itro
s
ANOS
BIODIESEL COM AUTO-PRODUÇÃO
Borra de Ácidos Graxos Graxa Suína Óleo Usado Óleo de Dendê Óleo de Mamona DEMANDA ECONÔMICA TI DEMANDA ECONÔMICA TS
Esgoto – 40 a 240 Borra – 100 a 160 Óleo de Fritura - 210 a 230
Gorduras Animais – 1.800 a 2.500
PERSPECTIVAS EPE (Mm³/a)
AMPLIAR A GERAÇÃO
• CONSORCIAR AO APROVEITAMENTO
DO LIXO
ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO
CAJU
Leiras
Movimentação
de Carga
Higienizadores
Armazenamento
de Recicláveis
Usina de Triagem
Recepção
Administração
1º Posto de
Gás Metano
Veicular do
BRASIL
3000 t/d
ECOPOLO BIOENERGÉTICO
UNIDADE DE TRIAGEM
Adubo para
cultivos
energéticos
Torta
Óleo
Glicerol
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Gordura
DESCRIÇÃO DO PROCESSO
• UTE CC GN = 2,2 MW (5 MW th)
• WTE = 4,4 MW (250 t RSU/d)
• BÔNUS RSU = 2,2 MW
• ENERGIA TOTAL = 8,8 MW
• ENERGIA ÚTIL = 7,5 MW
• GN = 15%
• RSU = 58%
• BÔNUS RSU = 27%
ECOPOLO BIOENERGÉTICO
ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DO CAJU + ETE ALEGRIA
USINA CCO
Características técnicas:
Potência: 30 MW
Eficiência: 92%
Energia: 241.776 MWh/ano
Parâmetros financeiros:
Investimento: R$ 420 milhões (IVIG/COPPE, 2005)
Desembolso: 50% - 50% anos 1 e 2
Financiamento: 80% BNDES
Taxa: 8% (selic 6,25% + remuneração 1% + 0,75 risco)
Prazo financiamento: 14 anos
Carência: 6 meses
Início Operação: 2º ano
O&M: 10% investimento (R$/kW.ano)
Depreciação: 20 anos
Tributos:
PIS: 1,65
Cofins: 7,6
Tfsee: 1,52
P&D: 1%
IR: 25%
CSLL: 9%
Resultados
Preço energia (R$/MWh)
Taxa Interna de Retorno Receita RSU
Carbono + Conservação Total
10% 345,44 290,93 232,31
15% 308,59 255,51
Custos Eletricidade ETE
C/ Digestor S/Digestor C/ Digestor S/Digestor
Biogás 23 25 12 35 37
Pirólise (óleo +
carvão + syngas)
51
Biodiesel 700
SUBTOTAL 30 217 219
180 182
23.382
MDL BIOÓLEO FIXO EM US$ 10/t CO2 eq
MDL BIOGÁS FIXO EM US$ 10/t CO2 eq
MDL BIOCARVÃO FIXO EM US$ 10/t CO2 eq
TOTAL
TRANSPORTE
DESTINAÇÃO
EFICIÊNCIA A R$ 100/MWh
924
Custo (R$/MWh)Oferta de
Energia (MWh/a)
Total (R$/MWh)
506
O&M (R$/MWh)
15.319
7.896
167
-
(15,00)
(14)
(7,77)
-
-
224
187
556
Considera-se 100 anos
de vida útil do digestor
AMPLIAR A GERAÇÃO DE GÁSCODIGESTÃO DO GLICEROL COM LODO
AMPLIAR A GERAÇÃO DE GÁSCODIGESTÃO TERNÁRIA LIXO + LODO + GLICEROL
GRAVIMETRIA• MÉDIA NACIONAL (IPT, 1998)
– 60% RESTOS ALIMENTARES
– 30-35% PAPÉIS, PLÁSTICOS, VIDROS, METAIS
– 5-10% INERTES
• CORRELAÇÃO COMLURB 2006
29/04/2011
RECICLAGEM
MATERIAL
ENERGIA CONSERVÁVEL
(MWh/t reciclável)
Morris Calderoni
Warnken
Ise EPA
METAL 3,25 5,3 2,67 5,85
VIDRO 0,08 0,64 1,25 0,62
PAPEL 1,75 3,51 1,37 2,95
PLÁSTICO 5,55 5,06 5,91 15,39
PERDAS DO SETOR ELÉTRICO = 10 a 15%
29/04/2011
POTENCIAL ENERGÉTICO DOS RSU
• RECICLAGEM -------------------------------- 1,06 - 2,57 MWhe / t RSU
• GÁS DE ATERRO ------------------------------ 0,1 - 0,2 MWhe / t RSU
• DIGESTÃO ANAERÓBICA ------------------ 0,2 - 0,3 MWhe / t RSU
• INCINERAÇÃO CONVENCIONAL -------- 0,4 – 0,6 MWhe / t RSU
• RSU + GN (GDL) ------------------------------ 0,8 - 0,9 MWhe / t RSU
• USINAVERDE ------------------------------------ 0,35 MWhe / t RSU
OTIMIZAÇÃO
• RECICLAR TUDO E
• APLICAR DIGESTÃO ANAERÓBICA À FO:
POTENCIAL
• SE A PRODUÇÃO ATUAL FOR DE 50 Mt/a
= 50x(1,06+0,2) +15%= 63 + 9 = 72 TWh
• 80% DE ITAIPU
• RECICLAGEM ~ 85%
29/04/2011
PROGRAMA DE EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA – PEE/ANEEL
• DISTRIBUIDORAS DE ELETRICIDADE SÃO
OBRIGADAS A INVESTIR 0,5% DE SUAS
RECEITAS OPERACIONAIS;
• RECICLAGEM PROMOVE EFICIÊNCIA;
• PRIMEIRO PROJETO APRESENTADO À
ANEEL FOI O ECO-AMPLA, PARA O CICLO
2009/2010 R$ 143/MWh
29/04/2011
RECEITA POTENCIAL
MATERIAL
DA ENERGIA CONSERVÁVEL
(R$/t reciclável)
Morris Calderoni
Warnken
Ise EPA
METAL 411 670 338 740
VIDRO 10 81 158 78
PAPEL 221 444 173 373
PLÁSTICO 702 640 748 1.947
29/04/2011
Benefícios da Reciclagem (/t)
MATERIAL PAPEL PLÁSTICO VIDRO METAL
GASES
DE
EFEITO
ESTUFA
DIÓXIDO
DE
CARBONO
(kg CO2)
Menores
Fatores 127 1.140 32 1110
Maiores
Fatores 325 3.467 498 2.432
METANO
(kg CO2
eq) 2.445
TOTAL
(kg CO2
eq)
2.572 a
2.770
1.140 a
3.467
32 a
498
1.110 a
2.432
29/04/2011
Benefícios da Reciclagem (R$/t)
MATERIAL PAPEL PLÁSTICO VIDRO METAL
GASES
DE
EFEITO
ESTUFA
DIÓXIDO
DE
CARBONO
Menores
Fatores 5 44 1 43
Maiores
Fatores 13 135 19 95
METANO
95
TOTAL
100 a 108 44 a 135 1 a 19 43 a 95
Câmbio a R$ 2,26/Euro
Muito Grato!
Apoios:
Luciano Basto: luciano@eco100.com.br
Não é relavante
LAUDO DO LABORATÓRIO ASG ANALYTIC-SERVICE GESELLSCHAFT mbH
REALIZADO PARA ROBERT BOSCH GmbH EM JULHO DE 2003
AMOSTRAS ENCAMINHADAS PELO IVIG/COPPE/UFRJ
À época, teor de ésteres
não era requerido pela
Resolução 255, da ANP,
que permitia a realização
de testes.
LAUDO RESOLUÇÃO 7/2008FRITURA ETÍLICA
Aspecto LII
Massa específica 878,7
Viscosidade 4,831
Teor de Água 1294
Contaminação Total 13,8
Ponto de Fulgor 186
Teor de Éster 91
Resíduo de Carbono 0,04
Cinzas Sulfatadas 0,002
Enxofre Total 7,3
Sódio + Potássio 3,11
Cálcio + Magnésio 0,06
Teor de Fósforo 0,56
Corrosividade 1A
Entupimento -4
Acidez 0,19
Glicerina Livre nd
Glicerina Total 0,228
Mono 0,539
Di 0,15
Tri 0,632
Teor de Álcool <0,001
Índice de Iodo 114
Estabilidade à Oxidação 6,43
Teor de Água substituiu
Água e Sedimentos,
enquanto Teor de Ésteres
foi incorporado.
Se o diesel brasileiro não
atende ao padrão europeu,
de que adianta o biodiesel
atender?
O que o Teor de Ésteres não
atendido acarreta?
O Biodiesel de Óleo de
Fritura Etílico atende à
especificação 42/2004,
revogada pela 07/2008, que
valia quando começamos.
EN 14 103
• Falhas
• Faixa de Éster
• Padrão C17
• Reprodutibilidade
• Repetibilidade
• Laudo Espanhol
TEOR DE ÉSTERES
• UnB
– FTIR = 95,2%
– CGMS = 96,2%
• BLUMENAU
– IV = 98,3 %
– CG = 87,75 %
Estes métodos são diferentes do
estabelecido pela Resolução.
Entretanto, para viabilizar a mamona
foi elaborada um ensaio específico.
Inclusive, o CNPq aprovou e está
apoiando nossa pesquisa sobre
biodiesel, que inclui novos métodos
de análise.
LAUDO ATUAL - INTESCUMA METÍLICA
Aspecto LII
Massa específica 866,3
Viscosidade 4,769
Teor de Água 987
Contaminação Total 31,7
Ponto de Fulgor 150
Teor de Éster 86,2
Resíduo de Carbono 0,004
Cinzas Sulfatadas 0,002
Enxofre Total 197,9
Sódio + Potássio 4,4
Cálcio + Magnésio 0,02
Teor de Fósforo 0,49
Corrosividade 1A
Entupimento 8
Acidez 0,21
Glicerina Livre <0,005
Glicerina Total 0,064
Mono 0,228
Di ND
Tri ND
Teor de Álcool <0,01
Índice de Iodo 45
Estabilidade à Oxidação >6
SIMBOLOGIA PARTICIPAÇÃO (%) C6:0 0,041 C7:0 0,029
C13H26 0,027 C8:0 0,080
C14H30 0,051 C9:0 0,045
C15H32 0,140 C10:0 0,299
C16H34 0,084 C17H36 0,050 C12:0 1,974 C13:0 0,073 C14:0 12,043
ISÔMERO C15:0 0,343 ISÔMERO C15:0 0,331
C15:0 0,559 DME 0,112
ISÔMERO C16:0 0,154 C16:0 43,291 C16:1 6,177
ISÔMERO C17:0 0,420 C17:0 0,411 C18:0 5,332 C18:1 15,070
AC 12:0 -ISÔMERO C18:2 0,557 ISÔMERO C18:2 2,013 ISÔMERO C18:2 0,618 ISÔMERO C18:2 0,220
AC C14:0 1,084 AC C 16:0 3,537 AC C14:1 0,336 AC C18:0 0,238 AC C18:1 0,886
IDENTIFICADOS 96,625 OUTROS 0,464
ÁCIDOS GRAXOS 6,081 ÉSTERES 90,080
NÃO IDENTIFICADOS 3,375
CGMS INT
NBR 15764
• Evolução em relação a européia
• Considera Éster fora da faixa do Diesel
• Entretanto
• Não trata de matéria primas residuais
• Não apresenta dados de repetibilidade e
reprodutividade
MEDIDAS SOBRE CONVERSÃO
• Diretas:
– Viscosidade
– Índice de Acidez
– Gliceróis
– Medidas relacionadas as impurezas todas as
outras.
• Indiretas:
– Teor de Ésteres
ASTM D6751-09
Despreza Teor de
Ésteres.
Como frota norte
americana é
pesada, mais
parecida com a
brasileira, não há
necessidade de
seguir padrão
europeu.