Post on 02-Nov-2015
description
SALMO 10
TTULO
Visto que este salmo no tem ttulo prprio, alguns supem que seja um fragmento do
salmo 9. Ns preferimos, no entanto, visto que completo em si, consider-lo uma
composio separada. J tivemos exemplos de salmos que parecem feitos para formar
um par (salmos 1 e 2, salmos 3 e 4) e este, com o nono, outro exemplar do salmo
duplo.
O tema predominante parece ser a opresso e perseguio dos maus, portanto, para
nosso prprio governo, ns o intitularemos, O GRITO DOS OPRIMIDOS.
DIVISO O primeiro versculo, numa exclamao de surpresa, explica o objetivo do salmo, ou
seja, invocar a interposio de Deus para o livramento de seu pobre povo perseguido.
Do versculo 2 ao 11, o carter do opressor descrito em linguagem forte. No versculo
12, o clamor do primeiro versculo explode novamente, mas com expresso mais clara.
Em seguida (versculos 13-15), o olho de Deus visto claramente como observador de
todos os atos cruis dos maus; e, em conseqncia da oniscincia divina, o julgamento
final dos oprimidos aguardado com regozijo (versculos 16-18). Para a Igreja de Deus
durante tempos de perseguio, e para santos individuais que esto sofrendo sob a mo
do pecador soberbo, este salmo oferece linguagem adequada tanto para a orao de
splica como para a de louvor.
DICAS PARA O PREGADOR VERS. 1. A resposta a essas perguntas fornece um tema nobre para um sermo
experimental. A pergunta no deve ser respondida da mesma maneira em todos os
casos. Pecado no passado, provaes de graas, fortalecimento da f, descoberta de
depravao, instruo so razes vrias para o ocultar da face do Pai.
VERS. 2. Perseguio religiosa em todas as suas fases baseada em orgulho.
VERS. 3. A averso de Deus cobia; mostre a justia disso.
VERS. 4. O orgulho a barreira no caminho da converso.
VERS. 4 (ltima clusula). Pensamentos em que Deus no est, oprimidos e
condenados.
VERS. 5. "Os seus caminhos esto to acima da compreenso dele [do mpio]". A falta
de capacidade moral dos homens para apreciarem o carter e as aes de Deus.
VERS. 6. A v confiana dos pecadores.
VERS. 9. A ferocidade, astcia, fora e atividade de Satans.
VERS. 9 (ltima clusula). O pescador satnico, sua arte, sua diligncia, seu sucesso.
VERS. 10. A humildade astuta desmascarada.
VERS. 11. A divina oniscincia e a presuno espantosa de pecadores.
VERS. 12. "Levanta-te, Senhor." Uma orao necessria, admissvel, propcia.
VERS. 13 (primeira clusula). Um fato surpreendente e uma pergunta razovel.
VERS. 13. Futura retribuio: dvidas a respeito.
1. Por quem a idia nutrida: "os mpios".
2. Onde nutrida: "em seu corao".
3. Com que objetivo: sossegar a conscincia.
4. Com que tendncia prtica: "menosprezar a Deus". Quem no cr no inferno, no
confia no cu.
VERS. 13, 14. Governo divino no mundo.
1. Quem duvida dele? E por qu?
2. Quem cr nele? E o que esta f lhes provoca?
VERS. 14 (ltima clusula). Um pedido pelos rfos.
VERS. 16. A realeza eterna de Jeov.
VERS. 17. (primeira clusula).
1. O carter do cristo - "humilde".
2. Um atributo da vida toda do cristo - "desejo": ele deseja mais santidade, comunho,
sabedoria, graa e saber ser til; e, depois, deseja glria.
3. A grande bem-aventurana do cristo - "Tu, Senhor, ouves a splica dos
necessitados".
VERS. 17 (o versculo inteiro).
1. Considere a natureza dos desejos graciosos.
2. Sua origem.
3. Seu resultado.
As trs sentenas sugerem prontamente essas divises, e o assunto pode ser muito
proveitoso.