Post on 16-Apr-2015
Rio de Janeiro, agosto de 2011
Amilcar GuerreiroDiretor de Estudos de Economia da Energia e Meio Ambiente
Empresa de Pesquisa EnergéticaUma Empresa do Ministério de Minas e Energia
EVOLUÇÃO DA MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA
Perspectivas da Matriz Elétrica
Ministério de Minas e Energia
GOVERNO FEDERAL
GESEL. Seminário Energia Nuclear pós-Fukushima. Evolução da Matriz Elétrica Brasileira. Guerreiro. Rio de Janeiro, RJ. Ago 2011
AGENDAContexto socioeconômico
Estratégia da expansão da geração
Considerações finais:algumas questões para a expansão da longo prazo
Evolução daMatriz Elétrica Brasileira
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CONTEXTO SOCIOECONÔMICO
GESEL. Seminário Energia Nuclear pós-Fukushima. Evolução da Matriz Elétrica Brasileira. Guerreiro. Rio de Janeiro, RJ. Ago 2011
Fontes: Alves, José Eustáquio (apresentação em power-point, maio de 2008); ONU (http://esa.un.org/unpp) e IBGE (http://www.ibge.gov.br)
Mortalidade infantil (por mil) 100 25
Esperança de vida ao nascer (ambos os sexos) 57 anos 72 anos
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 5,5 1,9
Crescimento demográfico 2,8% ao ano 0,8% ao ano
Indicadores 1950-80 2000-30
População entre 15 e 64 anos 54% 68%
Idade mediana da população 19 anos 31 anos
Índice de dependência demográfica 82 48
Grau de urbanização 50% 87%
Taxa de alfabetização (ambos os sexos) 58% 92%
Atividade feminina 19% 44%
Anos de estudo da mulher (média) 2,1 8,5
Mas estamos falando de um mesmo país, que mudou muito...
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Crescimento demográfico = 14 milhões de pessoas
• equivalente a 1,4 vezes a população atual da Bélgica
• equivalente à população atual da Bahia
191
205
2010 2020
= 15 milhões de domicílios
0,68%aa
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Fonte: Elaboração Própria
Bônus demográfico
Brasil Experiência Asiática
Notas:Notas: (1) Bônus demográfico: (1) Bônus demográfico: é o período em que a estrutura etária da população atua no sentido de facilitar o crescimento econômico. Isso é o período em que a estrutura etária da população atua no sentido de facilitar o crescimento econômico. Isso ocorre quando há um grande contingente da população em idade produtiva e um menor percentual de crianças e idosos no total da ocorre quando há um grande contingente da população em idade produtiva e um menor percentual de crianças e idosos no total da população.população.(2) Leste Asiático: (2) Leste Asiático: China, Hong Kong, Macau, Coréia do Norte, Coréia do Sul; China, Hong Kong, Macau, Coréia do Norte, Coréia do Sul; (3) Sudeste Asiático: (3) Sudeste Asiático: Brunei, Camboja, Timor Leste, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã; Brunei, Camboja, Timor Leste, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã; (4) Sul asiático: (4) Sul asiático: Bangladesh, Butão, Índia, Ilhas Maldivas, Nepal, Paquistão, Sri Lanka.Bangladesh, Butão, Índia, Ilhas Maldivas, Nepal, Paquistão, Sri Lanka.
Fonte: Mason, 2005.
Região
Taxa de crescimento (%
a.a.)
Contribuição estimada do bônus
demográfico (%a.a)
PIB per capita
PEA Máx Mín
Ásia 3,33 2,76 1,64 0,73
Leste Asiático
6,11 2,39 1,87 1,37
Sudeste Asiático
3,8 2,90 1,81 0,91
Sul Asiático
1,71 2,51 1,34 0,41
proporção dedependentes demográficos
1º bônus demográfico
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Novas ligações por ano (milhões)
média histórica (1985-2010)1,5 milhões de novos consumidores
residenciais por ano
Taxas de crescimento(médias anuais)
Universalização do serviçoMenor crescimento da populaçãoDemanda acompanha crescimento demográfico
de uma geração atrásRedução do número de habitantes por domicílio
Número de consumidores residenciais
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Brasil. Consumo por consumidor residencial (kWh/mês)
179
191
1542,2% a.a.
kWh/mês
0,6% a.a.
2,4% a.a.
1,3% a.a.
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Investment gradeEstabilidade econômica e políticaPré-salProjetos de infraestruturaBônus demográfico
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Crescimento econômicoDinâmica de crescimento superior à média mundial
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108
145151
142 138 140 141
130
119
108
97
115
147149 147 147 147
158155
144
128
112
90
100
110
120
130
140
150
160
170
1990 2000 2005 2008 2009 2010 2015 2020 2025 2030 2035
tep/
R$ m
ilhõe
s de
2009
Indústria Indústria e setor energético
Indústria. Intensidade energética
Indústria. Elasticidade
1980/1970 1990/1980 2000/1990 2009/2000 2020/2008Δ% PIB Brasil 8,6% 1,6% 2,5% 3,2% 4,7%Δ% CF Indústria 8,1% 1,5% 3,5% 2,5% 4,1%elasticidade 0,94 0,94 1,40 0,79 0,88
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MWmédio
Sistema Interligado Nacional (SIN)
Carga de Energia
Período Variação % ao ano
2010-2015 4,6
2015-2020 3,4
2010-2020 3,8
Nota: considera a interligação do sistema Acre-Rondônia ao subsistema SE/CO, na última semana de outubro de 2009, e a interligação do sistema Tucuruí-Macapá-Manaus ao subsistema Norte, em janeiro de 2013.
Acréscimo médio anual no período: 3.200 MWmédios no período
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Consumo de eletricidade e rendaConsumo de eletricidade per capita versus PIB per capita
Brasil 2010
ChileBrasil 2020Argentina
PortugalBrasil 2035
Grécia
Espanha
Itália
FrançaAlemanha
Reino Unido
EUA
Canadá
US$ [2000] PPP/hab/ano (*)
kWh/
hab/
ano
(*) PIB per capita referenciado a US$ [2000] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2007 para todos os países com exceção do Brasil.
Fonte: IEA, 2009: Key World Energy Statistics 2009.
Nota: o consumo de eletricidade inclui autoprodução.
Índia
China
Japão
Rússia
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Intensidade elétrica da economiaIntensidade elétrica versus PIB per capita
Brasil 2010
Chile
Brasil 2020
Argentina
Portugal
Brasil 2035
Grécia
Espanha
Itália
FrançaAlemanha
Reino Unido
EUA
Canadá
US$ [2000] PPP/hab/ano (*)
kWh/
US$
[200
0] P
PP
(*) PIB per capita referenciado a US$ [2000] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2007 para todos os países com exceção do Brasil.
Fonte: IEA, 2009: Key World Energy Statistics 2009.
Nota: o consumo de eletricidade inclui autoprodução.
China
Índia
Japão
Rússia
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ESTRATÉGIA DA EXPANSÃO DA GERAÇÃO
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Objetivos da política energética Segurança energética
Redução de emissões de gases de efeito estufa
Fontes próprias de energia
Fontes não emissoras
Modicidade tarifáriaCompetitividade das
fontes
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China, 13%
Demaispaíses, 44%
Rússia, 12%
Brasil, 10%
Canadá, 7%Congo, 5%
Índia, 5%EUA, 4%
O Brasil possui o 3º maior potencial hidroelétrico do mundo
Fonte: Tolmasquim, M. (coord). Geração de Energia Elétrica no Brasil. Ed. Interciência, 2005.
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Observações:1. Baseado em dados do World Energy Council, considerando usinas em operação e em construção, ao final de 1999.2. Para o Brasil, dados do Atlas de Energia Elétrica do Brasil, da ANEEL, e da EPE, referentes a 2008 (usinas em operação e com concessão outorgada). Para a China, dados do Worldwatch Institute.3. Os países selecionados detém 2/3 do potencial hidráulico desenvolvido do mundo.4. O potencial tecnicamente aproveitável corresponde a cerca de 35% do potencial teórico média mundial.
% do potencial tecnicamente aproveitável
Os países desenvolvidos já aproveitaram seu potencial hidrelétrico
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Além das energias hidroelétrica, constituem elementos da estratégia brasileira ...
Reciclagem e aproveitamento de resíduos
Energia nuclear
Outras energiasrenováveis
Eficiência energética
eólica solar biomassa
!?
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tempo
consumo final
consumo final em to
Eficiênciaenergética
consumo final em t
to t
Crescimento vegetativo(crescimento demográfico;acumulação de capital, etc.)
Efeito renda
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E O EFEITO RENDA
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34 TWh
(*) Valores acumulados em 2020 a partir do ano base (2010).
Economia equivalente a uma usina hidroelétrica de 7.000 MW (Usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira)
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. ENERGIA ELÉTRICA
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EXPANSÃO PLANEJADA DACAPACIDADE INSTALADA 2011-2020
10,0 GW
18,0 GW
32,2 GW
10,0
7,2
23,6
10,8
8,6
30%
17%
Fonte: PDE 2020
Acréscimo de 60,2 mil MW no período
53%
Capacidade instalada em dez 2010: 109,6 mil MW
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0% 20% 40% 60% 80% 100%
Hidro Renováveis Nuclear Térmicas
40,8 GW
Renováveis, 75,5%Renováveis exclusive hidro, 17,6%
Hidrelétricas, 57,8%
Expansão contratada
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EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADASISTEMA ELÉTRICO INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
HIDRO83GW75%
NUCLEAR
2 GW
2 %
UTE
16 GW
15 %
PCH, EOL, BIO9GW8%
Dezembro / 2010
FONTE: EPE (PDE 2020)
HIDRO115GW
67%
NUCLEAR
3 GW
2 %UTE
25 GW
15 %
PCH, EOL, BIO27GW16%
Dezembro / 2020
Renováveis, 2010: 83%
Renováveis, 2020: 83%
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CONSIDERAÇÕES FINAIS:Algumas questões para a expansão de longo prazo
• E PARA ALÉM DE 2020?
• E SE NÃO FOR POSSÍVEL VIABILIZAR A GERAÇÃO RENOVÁVEL PLANEJADA?
Pressões da demandademanda crescentegeração de base
Pressões ambientais sobre a expansão da oferta de energia
conservação da biodiversidadeterras indígenasemissões de GHG
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kgCO2/103 R$ [2007] biocombustíveis
eficiência energética
fontes alternativas
expansão hidroelétrica
em MtCO2
► Com relação às mudanças climáticas, desde a COP 15,a estratégia brasileira é manter, em 2020, na área de energia, o mesmo nível de intensidade de emissões de 2005
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Expansão COM hidroelétricas
Expansão SEM hidroelétricas
0
10
20
30
40
50
60
70
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
MtC
O2
Norte
NE
SE
Sul
0
10
20
30
40
50
60
70
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015M
tCO
2
Norte
NE
SE
SUL
Emissões maiores
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REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DO SINREDUÇÃO DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DO SIN
Energia Armazenável Máxima / Carga
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
jan/
10
mai
/10
set/1
0
jan/
11
mai
/11
set/1
1
jan/
12
mai
/12
set/1
2
jan/
13
mai
/13
set/1
3
jan/
14
mai
/14
set/1
4
jan/
15
mai
/15
set/1
5
jan/
16
mai
/16
set/1
6
jan/
17
mai
/17
set/1
7
jan/
18
mai
/18
set/1
8
SUDESTE
SUL
NORDESTE
NORTE
ITAIPU
MADEIRA
MANAUS
B.MONTE
TAPAJOS
GESEL. Seminário Energia Nuclear pós-Fukushima. Evolução da Matriz Elétrica Brasileira. Guerreiro. Rio de Janeiro, RJ. Ago 2011
173,2 171,0 168,6 165,8 164,8 163,9 160,5 158,6 158,0 157,4 157,1 157,1151,6 151,0
144,8
103,4
126,6
156,8
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
Fonte: EPE Obs: Valores referentes à janeiro de 2011
Preço da energia nos leilões de expansão da oferta
Aumento do custo da energia...
• Outras questões a considerar
Disponibilidade de gás
Instabilidade do preço dos combustíveis fósseis (petróleo & gás)
CCS e queima limpa do carvão
Opinião pública frente à energia nuclear
Atendimento à demanda na ponta
Efeitos da expansão da geração distribuída e da capacidade de gerenciamento da demanda
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE
Muito obrigado!
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20090-003 Rio de Janeiro RJTel.: + 55 (21) 3512 - 3100Fax: + 55 (21) 3512 - 3199