Post on 05-Feb-2018
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Umbanda
Uma publicação do Núcleo Mata VerdeEditor ResponsávelManoel Lopes
Leandro PerezGilberto PinheiroFernando A. C. RibeiroWalkyri Cozzi Coimbra Ribeiro
O disponibiliza desde 2006um módulo de ensino a distância voltado a todosos umbandistas.
Neste site você poderá fazer cursos específicossobre a religião de Umbanda.
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Durante o ano realizamos aqui nomuitas palestras interessantes.
Todas as palestras são filmadas e disponibilizadasna e na .Acompanhe pelos sites:
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Conforme mencionamos no número anterior destarevista, voltamos a publicar mensalmente a revista
Neste número o leitor Umbandista vai encontrar umagama muito grande de assuntos interessantes aosumbandistas e a todos os espiritualistas.
A importância da concentração no trabalhomediúnico, é o assunto abordado pelo colaboradorFernando Ribeiro.
Leandro traz uma reflexão de um jovem ao participarde uma atividade de ajuda aos moradores de rua,atividade desenvolvida no
por um grupo de voluntários do
Walkyria nos brinda com um texto muito completosobre o
A é o assunto queapresento neste número, prometendo continuar atratar deste assunto nos próximos números da revista.
Incluímos neste exemplar a sexta aula do curso deDoutrina Umbandista conforme princípios dadoutrina dos Sete Reinos Sagrados.
Finalizo convidando os dirigentes umbandistas queacompanham nossas atividades a participarem doProjeto Alvorada, um projeto de parceria edivulgação da doutrina umbandista dos sete reinossagrados.
São Vicente, 11 de Fevereiro de 2017
Rua Julio de mesquita, 209Santos/SPCEP:11075-221
(13)991274155
Email: contato@mataverde.orgFacebook: nucleo.mataverdeTwitter: @mata_verdewww.mataverde.org
O que define o nosso caminho? Quemdetermina a nossa realidade?
Pare um momento e reflita sobre quem você setornou, suas principais vitórias e supostasderrotas, mas faça isso tendo em mente desde asmais distantes lembranças. Trace o caminho quelhe trouxe até aqui.
Todos nascemos igualmente pequenos edesprotegidos, alguns em grandes hospitais,enquanto que outros em um canto qualquer. Amedida que crescemos, vivenciamos diferentesexperiências e elas determinam a nossacapacidade de compreender a vida, definem asnossas necessidades e escolhas.
As vezes seguimos caminhos difíceis, seja pelafalta de oportunidade ou em razão dasconsequências de nossas escolhas. Cada umadelas deixa em nós as suas marcas, são escritasem nosso corpo e mente, escritas que lemos diaa dia, até o momento em que encontramos aforça suficiente para suavizá-las, através de umsorriso, que anuncia a mudança tão desejada.
Se para nós é difícil e doloroso, imagina paraaqueles cujas marcas se fazem de forma tãoprofunda, marcas que têm o poder de fazerdesaparecer os corpos em que habitam. Por quenós anestesiamos nossa consciência a ponto denão vermos essas pessoas, de passarmos por elascom tamanha indiferença, como se nadarepresentassem, como se não fossem dotadasda capacidade de pensar e sentir?
Existem pessoas maravilhosasindependentemente dos bens que acumularamao longo de suas vidas, grandes talentos emuitos conhecimentos que passamdesapercebidos nas ruas e praças, esquecidos,muitas vezes por elas mesmas.
Olhe em seus olhos, sem vaidade oupreconceito, para que através dos seus, elaspercebam novamente quem são, para que elas
vejam que somos todos iguais e que por maisdifícil que seja, elas também têm o direito anovas escolhas e oportunidades.
Lembre-se que, em muitos momentos de nossaexistência, alguém nos estendeu a mão e é bemprovável que, se tivessem utilizado dos nossosparâmetros de merecimento, não receberíamosnenhum auxílio e ainda estaríamos presos emnossos pesadelos.
Não se permita viver com a consciênciaadormecida, às vezes um simples gesto podepromover grandes transformações!
Esse texto foi feito em homenagem aos amigosdo centro espírita Ismênia de Jesus, que mepossibilitaram vivenciar por algumas horas o queos livros jamais serão capazes de nos ensinar...Obrigado!
A concentração dos médiuns da corrente e
do restante das pessoas presentes na
assistência é fundamental para o bom
desenvolvimento dos trabalhos da casa. Se os
médiuns estiverem bem concentrados, os
cambones atentos e a assistência em oração,
será mantida a boa vibração das energias do
ambiente.
Para um médium iniciante não é fácil manter a
concentração e observar todo aquele mundo
novo que se abre ao seu redor sem que a sua
atenção seja dispersada por assuntos alheios
àquele momento, principalmente para pessoas
hiperativas, que possuem dificuldade de se
concentrar em apenas uma única coisa. Isso
exige muita disciplina para controlar os
pensamentos durante o tempo em que estiver
na corrente.
Se o médium não tiver uma boa concentração,
poderá sentir na pele os efeitos, tais como sair da
gira com o corpo pesado, com dores de cabeça
e, vez ou outra, sentir que alguma energia não
está fluindo bem no ambiente. E nesses casos, o
problema não está no ambiente, mas na própria
energia do médium, que está em desarmonia
com o ambiente, por estar pensando nos
problemas pessoais, do trabalho, etc.
Cada gira é um novo aprendizado para o
médium, que aprenderá sobre a importância da
concentração na corrente, controlando seus
pensamentos e concentrando-se naquele
ambiente, o ambiente do terreiro e em todas as
energias que estão ali presentes. Além disso, é
fundamental levar em conta os ensinamentos
passados pelos guias e pelas pessoas mais
experientes da casa. A experiência, a rodagem,
o tempo são fundamentais, não havendo,
portanto, uma fórmula exata para tais
aprendizados, que variam de pessoa para
pessoa.
Infelizmente as harmonias das energias não
dependem apenas dos dirigentes da cada, dos
médiuns da corrente, dos cambones, ogãns e de
todos que estão trabalhando. A concentração
das pessoas que estão na assistência também
influi bastante, mas é um fator que raramente
podemos controlar. Sempre há os curiosos e
pessoas mais desinformadas que frequentam o
local e, ao invés de se concentrarem na gira e
mentalizando coisas boas para a sua vida, estão
pensando no capítulo da novela que estão
perdendo por estarem ali, na fofoca que fulano
fez sobre sua vida, observando a moça bonita e
formosa que acabou de se levantar, sem contar
naqueles que buscam uma casa de Umbanda
querendo o mal para algum desafeto.
Em muitas casas, antes de se iniciar uma gira, o
dirigente dialoga com a assistência, falando
sobre variados temas, inclusive sobre a
importância de todos ficarem em oração e
pensando coisas positivas para sua vida, para os
seus entes queridos. É bom lembrar sempre que
a Umbanda é caridade e que não adianta
procurar um terreiro de Umbanda na intenção
de prejudicar alguém. Caso isto aconteça, a
pessoa está indo ao lugar errado. Segundo o
autor umbandista Alexandre Cumino:
Assim, enquanto você estiver participando de
uma gira de Umbanda, seja na corrente, como
cambone ou na assistência, o seu grau de
concentração no ambiente, a sua mentalização
em coisas boas e energias positivas em geral são
fundamentais para que você saia dali
descarregado, recebendo bons fluidos e,
principalmente, recebendo todo o axé que a
casa proporciona.
Porém, mesmo sabendo de tudo isso, caso a
pessoa não consiga organizar seus
pensamentos por possuir uma hiperatividade ou
até mesmo alguma dificuldade de
concentração, deve conversar com os dirigentes
da casa ou com algum guia espiritual para que
eles possam auxiliar na busca da concentração,
de forma que possa cada vez mais estar em
harmonia com o ambiente e consigo mesmo.
A concentração não requer um esforço físico.
Pessoas que tentam concentrar franzindo a
testa, fechando os olhos com força ou
denotando qualquer outro tipo de tensão
muscular não alcançarão a finalidade a que se
propõem. Ela exige um relaxamento e passa por
alguns estágios, quais sejam:
· : O relaxamento do corpo
físico serve para preparar e favorecer a
calma, a tranquilidade interior.
· : Abstrair-se do mundo exterior,
de tudo ao seu redor.
· : Fazer silêncio interior,
abstraindo-se também dos conteúdos
psicológicos (emoções, pensamentos,
imagens, lembranças, etc).
· : A mente se fixa e a atenção
volta-se exclusivamente para o objetivo
da reunião.
· : Neste ponto a mente
se aquieta e, no caso dos médiuns,
oferece espaço para a sintonia mental
com o Espírito que irá transmitir a
comunicação.
João de Cleófas afirma que:
: Textos de Guilherme Euler, 2010 eFragmentos de Umbanda - Pensamentos eReflexões de Alexandre Cumino.
ProjetoAlvorada
Maiores informações no site do
Núcleo Mata Verde, ou pelo emailcontato@mataverde.org
No início do ano de 2012 formamos noNúcleo Mata Verde um grupo de estudos
sobre a Umbanda.
Denominamos o grupo de, entre os
vários assuntos estudados pelo grupodedicamos muita atenção as
Deste estudo e sob a supervisão daespiritualidade nasceu o estudo denominado
Em junho de 2012 o GEAU realizaou a análisede 12 diferentes tipos de extratos vegetais, queforam utilizados no tratamento de fitoenergéticacomo ação complementar dotécnicas desenvolvidas no eque se prestam a cura espiritual.
Durante o primeiro curso presencial de, que
foi realizado no mês de maio/2012 no, fizemos a apresentação dos
conceitos básicos da fitoenergética e após oestudo minucioso da doutrina dos
nos aprofundamos nos principaisconceitos tradicionais adotados na Umbanda eCandomblé para o uso das ervas ritualísticas.
Na preparação do, onde fizemos o estudo
aprofundado das ervas e os sete reinos e o usoenergético das ervas no tratamento dosdesequilíbrios vibracionais, surgiu apossibilidade do GEAU colaborar através daRadiestesia fazendo a análise dos extratos quesão utilizados no tratamento.
Utilizando o pêndulo , o grupo analisou, atravésdos gráficos e testemunhos as seguintes ervas:
O após um período de estudos e
treinamento de Radiestesia , passou a utilizar
como ferramenta auxiliar o pêndulo paradeterminação das sete vibrações primordiais eque são a base do diagnóstico no tratamentoutilizado no
O conhecimento e o uso da Radiestesia permitiuo estudo das sete vibrações originais de formametódica e racional.
No dia 25/06/2012 aproveitando uma dasreuniões do GEAU fizemos com o grupo aanálise das ervas citadas acima.
A finalidade do estudo foi determinar em cadaerva quais eram as vibrações existentes
que são asvibrações energéticas referentes aos sete reinossagrados.
O estudo foi realizado, tendo como premissas:
1)As sete vibrações primordiais existem emtodos os lugares, objetos e seres do universo.
2)As sete vibrações, embora existam em todos osobjetos e seres vivos (neste estudo as ervas),possuem intensidade diferente em cada tipo deerva.
3)Foi utilizado o pêndulo como ferramentaradiestésica para auxiliar na determinaçãodestas sete vibrações.
4)A análise foi realizada pelo grupo, formadopor dez pessoas, e o resultado foi a somatóriados valores obtidos individualmente por cadamembro do GEAU.
5)O resultado final foi transformado empercentagem , para facilidade de entendimentoe uso na aplicação fitoenergética.
6)Toda a análise foi registrada de forma escrita eencontra-se arquivada no Núcleo Mata Verde.
7)Para efeito de estudo e divulgação os resultados foram divulgados no Blog de Estudos do NúcleoMata Verde.
8)O resultado obtido pela radiestesia deverá ser confrontado com o conhecimento tradicionalreligioso dos Terreiros e também pelo uso fitoterápico.
9)A analise com o pêndulo foi feito sem que os operadores soubessem qual era a erva analisada.
Segue abaixo o resultado final da análise:
Tabela de Ervas x Vibração
Nas próximas revistas estaremos divulgando todos os resultados obtidos.
Caso haja o interesse em se aprofundar nesta questão, recomendamos os cursos EAD disponíveisno módulo de ensino a distância do Núcleo Mata Verde.
Existem dois cursos disponíveis sobre Fitoenergética:
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Já que comentamos sobre o uso da Radiestesianos estudos do GEAU, incluímos neste
número da revista este pequeno texto que foiutilizado durante os estudos da radiestesia peloGEAU - Grupo de Estudos Avançados deUmbanda.
Pode-se dizer que a radiestesia é tão velhaquanto o próprio homem.
Em seu livro “Two Years in Peru” (Londres –1873), Thomas J. Hutchinson cita documentosarqueológicos peruanos, datados de pelo
menos 9.000 a.C., que mostram indícios do usoda radiestesia.
Em 1949 foram descobertos nas cavernas deTassili, próximo ao Monte Atlas (Noroeste daÁfrica), quatro painéis pré-históricos. O teste docarbono 14 demonstrou que estas pinturasrupestres têm mais de 8.000 anos. Num dospainéis vê-se um feiticeiro, rodeado por seuscompanheiros, supostamente fazendoprospecção de água com uma vareta.
Um baixo relevo da época da dinastia Han,encontrado na província chinesa de Shandong,mostra o imperador King Yu com uminstrumento semelhante a um diapasão. Yu, quenasceu em torno do ano de 2.205 a.C. e foi ofundador da dinastia Hsia, era tido como grande
conhecedor das águas subterrâneas, cujos veiosdescobria facilmente para seu povo.
A Bíblia faz numerosas alusões ao uso da varetaradiestésica, chamada pelos hebreus de “Varade Jacó”. O mais famoso radiestesista bíblico foi
que no deserto de Sinai encontrou águaem Horeb com seu cajado.
Anteriormente aos hebreus, os egípcios já seutilizavam da radiestesia, como atestam ospêndulos e varetas encontrados em sarcófagosdo Vale dos Reis.
Entre os romanos a vareta radiestésica, que eleschamavam de “vírgula divina” (vara divinatória),
foi usada para descobrir águas subterrâneaspara suas tropas na Gália e na Germânia. Supõe-se que as fontes termais romanas tenham sidodescobertas por métodos radiestésicos.
No século 5 a.C. o historiador Heródotoescreveu sobre o uso da vara divinatória peloscitas.
Este povo nômade iraniano errava pelas estepesda Transcaucásia (hoje Rússia Meridional) e, emsuas prospecções de água, utilizava varas desalgueiro. O historiador latino AmmianiusMarcellinus, autor de uma obra sobre a história
de Roma, refere que as varas de salgueiro erammuito usadas pelos alanos, ilírios e hunos.
Na Idade Média a radiestesia foi bastante usadana prospecção de minérios. Em 1556 o médicoalemão Georgius Agrícola (latinização de GeorgBauer – as palavras Bauer e agrícola significamcamponês) publicou em latino o livro “De ReMetallica” (Dos Metais) sobre prospecçãomineral. Neste livro Agrícola diz que os mineirosusavam varas de diferentes árvores para a buscade minérios: aveleira para a prata, freixo para ocobre, pinheiro negro para o chumbo e oestanho.
Para o ouro e a prata muitos mineiros preferiamas varetas de ferro.
O uso da vareta na prospecção mineral e nabusca de água foi condenado pela igreja e pelaciência durante muito tempo.
Tal atitude foi devida à incompreensão domecanismo intrínseco na radiestesia e ao fato de,na época, se atribuir aos rabdomantes amanipulação e envolvimento com forçassobrenaturais e espíritos diabólicos. Entretantodiversos padres se voltaram ao estudo da “vírguladivina”, entre eles citamos o jesuíta alemãoAthanasius Kircher (1602-1680) Kircher criou suaprópria vareta para prospecção mineral à qualdenominou “virgula metalloscopica” (varetadetectora de metais). Este jesuíta com seu colegapadre Bernard Caesius, era de opinião que a varanão podia se mover por si mesma e, portanto, opróprio operador é que de algum modoinconsciente a movimentava.
fonte:Curso Básico de Radiestesia – FDL
A palavra OXOSSI se desdobra da seguinte
forma silábica:
O nome Oxóssi vem do termo iorubá osóòsi ou
òsò wúsí, que significa "o
guardião é popular",
"caçador ou guardião
popular", "feiticeiro da
esquerda" ou "feiticeiro", pois
Oxóssi é um grande e apto
feiticeiro, conhecedor das
magias das folhas, dos
animais e da natureza após
ter descoberto os segredos
das Iyámi - Òsóòróngá e após
ter matado um dos pássaros
das Eleyés e ter livrado o
povo de Ketu do feitiço,
razão pela qual se tornou o
rei e soberano de Ketu.
Oxóssi (Òsóòsi) é o deus caçador, senhor da
floresta e de todos os seres que nela habitam,
orixá da fartura e da riqueza. Atualmente, o
culto a Oxóssi está
praticamente esquecido em
África, mas é bastante
difundido no Brasil, em cuba
e em outras partes da
América onde a cultura
iorubá prevaleceu. Isso deve-
se ao facto de a cidade de
Kêtu, da qual era rei, ter sido
destruída quase por completo
em meados do século XVIII, e
os seus habitantes, muitos
consagrados a Oxossi, terem
sido vendidos como escravos
no Brasil e nas Antilhas. Esse
fato possibilitou o
renascimento de Kêtu, não como estado, mas
como importante nação religiosa do Candomblé.
Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem
da dinastia. A Oxóssi são conferidos os títulos de
Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da
Terra, pois em África cabia ao caçador descobrir
o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-
se assim o primeiro ocupante do lugar, com
autoridade sobre os futuros habitantes. É
chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da
humanidade, que garante a fartura para os seus
descendentes.
Na África, os caçadores que geralmente são os
únicos na aldeia que possuem as armas, têm a
função de salvar a tribo, são chamados de Oxô,
que significa guardião e wúsí que significa
popular, ouseja Osowusí e na expressão
populara cabou virando Oxóssi. Oxóssi também
foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois
salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.
Outras histórias relacionadas com
Oxóssi apontam-no como irmão de Ogum.
Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o
homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é
grande amigo de Ogum – dizem até que seria
seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi,
as suas forças completam-se e, unidas, são ainda
mais imbatíveis.
Oxóssi mantém estreita ligação com
Ossaim (Òsanyìn), com quem aprendeu o
segredo das folhas e os mistérios da floresta,
tornou-se um grande feiticeiro e senhor de todas
as folhas, mas teve que se sujeitar aos
encantamentos de Ossaim. A história mostra
Oxóssi como filho de Iemanjá, mas a sua
verdadeira mãe, segundo o mais antigos, é
Apaoká a jaqueira, que vem a ser uma das Iyá-
Mi, por isso a intimidade de Oxóssi com essa
árvore.A rebeldia de Oxóssi é algo latente na sua
história. Foi desobedecendo às interdições que
Oxóssi se tornou orixá. Tal como Xangô, Oxóssi é
um orixá avesso à morte, porque é expressão da
vida. A Oxóssi não importa o quanto se viva,
desde que se viva intensamente. O frio de Ikú (a
morte) não passa perto de Oxóssi, pois ele não
acredita na morte.
Na história da humanidade, Oxóssi cumpre um
papel civilizador importante, uma vez que na
condição de caçador, ele representa as formas
mais arcaicas de sobrevivência humana, a
própria busca incessante do homem por
mecanismos que lhe possibilitem se sobressair
no espaço da natureza e impor a sua marca no
mundo desconhecido.
A coleta e a caça são formas primitivas de busca
de alimento, são os domínios de Oxóssi,
orixá que representa aquilo que há de mais
antigo na existência humana: a luta pela
sobrevivência. Oxóssi é o orixá da fartura e da
alimentação, aquele que aprende a dominar os
perigos da mata e segue em busca da caça para
alimentar a tribo. Mais do que isso,
Oxóssi representa o domínio da cultura
(entendendo a flecha como utensílio cultural,
visto que adquire significados sociais, mágicos,
religiosos) sobre a natureza.
A astúcia, inteligência e cautela são os atributos
de Oxóssi, pois, como revela a sua história, esse
caçador possui uma única flecha, por tanto, não
pode errar a presa, e jamais erra. Oxóssi é o
melhor naquilo que faz, está permanentemente
em busca da perfeição.
Oxóssi (no candomblé) ou oxósse (no omolocô)
é o orixá da caça, florestas, dos animais, da
fartura, do sustento.
Também é chamado de Odé, que vem do termo
iorubá ode, que significa "caçador", um adjetivo,
devido ao fato de Oxóssi ser o guardião dos
caçadores que caçam para obter seu sustento e
o de sua família. A linha ou Vibração Original de
Oxóssi, o qual significa Ação Envolvente sobre
os Viventes da Terra, ou ainda: o Caçador de
Almas, que atende na doutrina e na catequese.
Suas entidades falam de maneira serena e seus
passes são calmos, assim como seus conselhos e
trabalhos.
A figura de Oxóssi tem origem na mitologia
africana, para a qual seria um antepassado
africano divinizado, filho de Yemanjá, irmão de
Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó,
localizada na África sudanesa - de onde provêm
o povo nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje.
Ele está nas refeições, pois é quem provê o
alimento. Oxóssi é a ligeireza, a astúcia, a
sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça.
É um orixá de contemplação, amante das artes e
das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que
busca as coisas boas para um ilé, àquele que
caça as boas influências e as energias positivas.
É aquele que encontramos no dia a dia no
almoço, no jantar, enfim, em todas as refeições,
pois é ele quem provê o alimento.
Na África antiga, Oxóssi era considerado o
guardião dos caçadores, pois cabia a eles trazer
o sustento para a tribo.
É um caçador tão habilidoso que costuma ser
homenageado com o epíteto "o caçador de uma
flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e
único disparo, tamanha a precisão. Conta a
lenda que um pássaro maligno ameaçava a
aldeia e Oxóssi era caçador, como outros. Ele só
tinha uma flecha para matar o pássaro e não
podia errar. Todos os outros já haviam errado o
alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí o
epíteto "o caçador de uma flecha só".
Segundo Rainer Sousa, do website Brasil Escola,
sob a perspectiva histórica, o culto a Oxossi
estaria relacionado às famílias reais que
controlavam a antiga cidade de Kêto. Contudo,
a celebração teria perdido forças em território
africano na medida em que seus adoradores
foram sendo paulatinamente vitimados pela
escravidão. Apesar disso, podemos ver que o
culto a Oxóssi acabou sendo trazido para o
contexto das várias manifestações religiosas
desenvolvidas na América Colonial,
principalmente no Brasil e em Cuba.
quem protege aquelas pessoas
que saem todos os dias para o trabalho, para
trazer o sustento. Oxóssi ainda está presente no
ato da pintura de um quadro; na confecção de
uma escultura; na composição de uma música;
nos passos de uma dança; nas misturas de cores;
na escrita de um poema, de um romance de
uma crônica. Está na arte em um modo geral,
desde o canto dos pássaros, da cigarra, ao canto
do homem. Oxóssi também rege o revoar dos
pássaros, a evolução das pequenas aves. Oxóssi
é a vontade de cantar, de escrever, de pintar, de
esculpir, de dançar, de plantar, de colher, de
caçar, de viver com dinamismo e otimismo.
Oxóssi é a divindade da cultura, passando para
seus filhos grandes talentos artísticos, seja no
canto, na criação de livros, pinturas etc.
Curiosamente, Oxóssi
também é a comodidade, a
vontade de admirar, de
contemplar. Oxóssi é um
pouco de preguiça, a
vontade de nada fazer,
senão pensar e, quem sabe,
criar.
O Orixá Oxóssi comanda a
Vibração que influencia no
misticismo das almas e
assiste nos males físicos e
psíquicos das criaturas. Esta
faixa vibratória espiritual usa
muito o prana dos
elementos vegetais, na terapêutica oculta. É a
Vibração ou Linha de Força Espiritual sob a qual
estão situados todos os Espíritos que se
encarregam, particularmente (dentre outros
afazeres) da ação doutrinária ou de catequese.
Esses espíritos ou Entidades trabalham muito na
magia positiva, com os elementares telúricos e
eólicos pela corrente eletromagnética do
Planeta VÊNUS.
Seus pontos cantados traduzem beleza nas
imagens e na música e geralmente são
invocações às forças da espiritualidade e da
natureza, principalmente as matas. São
caracterizados pela cor verde que corresponde
ao elemento verde da natureza, as matas e o
povo que as habita, os índios e seus mestiços, os
Caboclos.
É a força cósmica da natureza comandando a
mente por intermédio dos aromas e princípios
curativos das ervas, inclusive da descarga
humana, por meio dos banhos e defumações
purificadoras que recebem das selvas os
elementos primordiais dessas magias. Na
Umbanda, a linha de Oxóssi é sincretizada com
São Sebastião. A linha de Oxóssi é famosa por
ser a linha da grande maioria dos Caboclos.
Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela
cor verde na umbanda, e recebendo a cor azul
clara no candomblé, mas podendo usar,
também, a cor prateada nesse último. Sendo
assim, roupas, guias e contas costumam ser
confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as
guias e contas, no caso de Oxóssi e, também,
seus caboclos, elementos que recordem a
floresta, tais como penas e sementes.
Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e
flecha), lanças, facas e demais objetos de caça.
Come todos os tipos de caça e o dia a ele
consagrado é quinta-feira.
Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo
de ação. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi
acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos
Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura,
da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao
caçador, que era quem penetrava o mundo "de
fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as
folhas medicinais. Além, eram os caçadores que
localizavam os locais para onde a tribo poderia
futuramente mudar-se, ou fazer uma roça.
Assim, o orixá da caça extensivamente é
responsável pela transmissão de conhecimento,
pelas descobertas. O caçador descobre o novo
local, mas são os outros membros da tribo que
instalam a tribo neste mesmo novo local. Oxóssi
representa a busca pelo conhecimento puro: a
ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a
transformação deste conhecimento em técnica.
Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a
Oxóssi para as mais diversas situações da vida,
pelas características de expansão e fartura desse
orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio
para solucionar problemas no trabalho e
desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada
dia, a alimentação da tribo, costumeiramente
cabe aos caçadores. Oxóssi é conhecido na
Umbanda como o senhor das matas e de todos
os Caboclos. Desta linha provém uma força de
grande poder que emana diretamente de
Oxóssi. Você já deve ter ouvido a expressão
"Todo Caboclo é de Oxóssi".
Esta afirmação é porque esta linha é
apadrinhada deste Orixá, embora existam
caboclos que vibram para Ogum (Caboclo
Araribóia, Ubirajara, etc.), que vibram para
Xangô (Caboclo Sete-Pedreiras, Cachoeira, etc.),
que vibram para Oxalá (Caboclo Pena-Branca,
Aymoré, etc.), que vibram para Cosme e Damião
(Caboclinho da Mata, Tupizinho, etc.), na linha
de Iemanjá (Cabocla Estrela do Mar, Indaiá, etc.),
na linha de Iansã e outras linhas.
Oxóssi é o caçador por excelência, mas de almas,
pois sua busca visa o conhecimento e o
desenvolvimento espiritual. Logo, é o cientista e
o doutrinador, que traz o alimento da fé e o
saber aos espíritos fragilizados, tanto nos
aspectos da fé quanto do saber religioso. Oxóssi
é o Orixá da fartura, é ele quem traz para o
homem as plantas curativas. Vibra sobre tudo
que nasce sobre a terra, exceto as plantas tóxicas
e venenosas. Os Caboclos, seus enviados ao
nosso plano físico, são hoje conhecidos como os
caçadores e catequizadores de almas. Deles
emanam o sentimento e a força para lutar e
vencer qualquer situação.
Oxóssi é um vencedor, traz para o povo a
sobrevivência, a fartura, a cura das doenças pela
natureza, a saúde plena. Esta linha representa
mudanças, o movimento, tudo o que é novo e
vibrante. Ligado às alterações mentais e físicas,
Oxóssi é o constante movimento da natureza,
que está sempre em evolução, é a essência, ou
seja, é aquilo que anima, que dá vida. Por suas
ligações com a floresta, pede-se a cura para
determinadas doenças e, por seu perfil
guerreiro, proteção espiritual e material. É o
senhor da inteligência, do conhecimento, da
sabedoria e da curiosidade.
Dizem os mais antigos que Oxóssi é o único orixá
que conhece o segredo do mundo fora os
Funfuns e Onilé, pois quebrou todos os tabus do
mundo. Por isso, nada passa despercebido por
Oxóssi. No Brasil, é sincretizado com São
Sebastião no Rio de Janeiro e com São Jorge na
Bahia. Em Salvador, no dia de , é
realizada uma missa chamada de "missa de
Oxóssi", com a participação das ialorixás do
candomblé da Casa Branca do Engenho Velho
da Federação. Em Cuba, Oxossi (ou Odé) é um
orixá da cubana, "Santiago Arcanjo".
Nessa Faixa estão situados todos os espíritos que
se apresentam na Umbanda sob a forma de
Caboclos e Caboclas. Na adaptação popular dos
terreiros diz-se como Linha de S.Sebastião, dos
Caboclos da mata, Linha da Jurema, etc. Os
Orixás, Guias e Protetores são suaves em suas
incorporações. Jogam seus fluídos pelas pernas,
com tremores e ligeiras flexões das mesmas.
Quando incorporam, jogam seus fluidos
suavemente pela cabeça até a posse total ou
parcial do aparelho mediúnico. Falam de
maneira serena e seus passes são calmos, assim
como seus conselhos e trabalhos. Suas preces
cantadas traduzem beleza nas imagens e na
música: são invocações, geralmente tristes, às
forças da Espiritualidade e da Natureza.
É significativa à proporção que se observa, em
um grande numero de médiuns que diz
incorporar caboclos, principalmente os de
Oxóssi, um vício oriundo do subconsciente,
fortemente influenciados por fatores externos,
em simularem um aleijão da perna, geralmente
à esquerda, como se todos os espíritos na forma
de caboclos, fossem ou tivessem sido
defeituosos da dita perna. Um Orixá de Luz, um
Guia evoluído, não conserva em sua forma
astral, essa mazela, que deixou através do
resgate dos erros que geraram aquela
encarnação. Talvez que, um ou outro, no grau
de Protetor, por necessidade de seu próprio
karma, conserve essa consequência, mas daí a
generalizar o hábito, não passa de infantilidade,
ou ainda, acreditam que devem conservar uma
perna flexionada, conforme a tem a imagem de
São Sebastião, supondo que todos os Caboclos
são seus enviados e obrigados manter a mesma
postura.
Na Corrente Astral de Umbanda, as Entidades
que atuam como Guias são Entidades de
conhecimentos profundos, mestres na alta
magia, com centenas de reencarnações (muitos
já isentos disso) e com lições e experiências em
vários setores da vida humana e astral. Os
Protetores, embora estejam abaixo dos Guias,
são entidades evoluídas, têm conhecimentos
seguros sobre várias coisas e principalmente das
leis kármicas. Foram grandes rezadores,
curandeiros, médicos, em suas sucessivas
reencarnações. Por menor que seja o grau
evolutivo desses espíritos como Guias e
Protetores, sempre estarão muito acima do grau
evolutivo de seus médiuns. Ele também tem em
sua vibração de cor de origem o Azul,
entretanto, pelas circunstâncias na forma
humana, quando em atividade-positiva, pode
tender à vibração da cor vermelho-violeta. O
Planeta que particulariza este centro é Vênus.
A sua cor na Umbanda, é o verde, que
representa as matas, onde ele habita, assim
também para a guia.
As ervas são: Alecrim, Guiné, Vence Demanda,
Abre Caminho, Taioba, Espinheira Santa,
Jurema, Jureminha, Mangueira, Desata Nó, Erva
de Oxóssi, Erva da Jurema, Alfavaca, Caiçara,
Eucalipto. O símbolo do Oxóssi é o arco e flecha
e seu campo de força é a Mata. A flor do campo
ou flores brancas são as mais indicadas para esta
vibração, já que é caracterizada como vegetal.
Alecrim e alfazema são as essências ligadas a
Oxóssi e a esmeralda, amazonita, quartzo verde
e calcita verde são as pedras para sua corrente.
Em seus colares se utiliza exclusivamente o azul
ou se alterna azul e branco, com ou sem búzios.
Suas pulseiras são de couro, com ou sem búzios.
As festas realizadas em sua homenagem
incluem a caça acompanhada de cantos e
tambores e o animal caçado lhe é ofertado. O
metal ligado a Oxóssi é o bronze. Seus
elementos são a terra, florestas e terras
cultiváveis. Na saúde, o aparelho respiratório é
de sua regência, entre outros. O seu campo de
atuação é o conhecimento. Vênus é o planeta
ligado a Oxóssi e o dia da semana dele é quinta-
feira.
A saudação de Oxóssi é “Okê Caboclo, Okê
Oxóssi” e também “Òké Aro!!! Arolé!” (esta
última, pontuada pelo candomblé).
A bebida é vinho branco, água de coco e água
mineral. Ele é representado pelo coelho, pela
rapidez e agilidade. Algumas Entidades no Grau
de Guia da Vibratória de Oxóssi:
Caboclo 3 EstrelasCaboclo Pena DouradaCaboclo Pena AzulCaboclo UruáCaboclo 3 Penas BrancasCaboclo Pena VerdeCaboclo GuaranáCaboclo Sete PalmeirasCaboclo ArerêCaboclo PeryCaboclo IpojucanCaboclo TabajaraCaboclo CaruamãCaboclo Rei da MataCaboclo JuçaraCaboclo TupaíbaCaboclo CiprianoCaboclo Rei do OrienteCaboclo JundiaíCaboclo Tupiara
Caboclo CoqueiroCaboclo Rompe FolhaCaboclo JuremáCaboclo TuriaçuCaboclo Corre-CampoCaboclo Sete CoqueirosCaboclo Mata VirgemCaboclo TupinambáCaboclo Folha VerdeCaboclo Sete FlechasCaboclo ParaguassuCaboclo TupiniquimCaboclo FlecheiroCaboclo Sete Folhas
Abaixo destas Entidades temos os Protetores da
Vibratória de Oxóssi:
Caboclo 3 PenasCaboclo da MataCaboclo AratanCaboclo MarajóCaboclo CaçadorCaboclo Mata VerdeCaboclo CaindéCaboclo MarianoCaboclo Estrela da MataCaboclo Murumbi
Caboclo Flecha DouradaCaboclo Oxóssi da MataCaboclo ImbiricyCaboclo Oxóssi da JuremaCaboclo JinbaruêCaboclo ParaguaçúCaboclo JupuráCaboclo Sete Estrelas
Os Chacras são centros energéticos do nosso
corpo. Mantendo-os equilibrados, conquistamos
maior resistência contra as enfermidades e uma
perfeita harmonia central e emocional.
O Oxóssi tem Chakra Esplênico (manipura) ,
rege o pâncreas e baço.
Este centro atua diretamente no Plexo Esplênico
e tem seu ponto de fixação no baço e pâncreas.
O pâncreas é uma glândula que se localiza atrás
do estômago e entre o duodeno e o baço. Possui
a função de produzir enzimas para a digestão
dos alimentos e controlar os níveis de açúcar do
sangue. O Baço é a maior das glândulas
endócrinas. Está situado do lado esquerdo ao
lado da grande curvatura do estômago e tem o
formato de uma fava de cor vermelho-azulado
escuro.
O seu mantra ideal é “VAN”, cujo chakra
umbilical tem com ponto de acupuntura VC8
“Shenque”, indicado para dor no abdome,
diarreia, borborigmo, chamado de Palácio da
mente, fortalece o Yang e o Qi Original. É
utilizado tratamento específico para tonificar
intensamente o Yang.
Este Chakra é o centro de distribuição de prana
por excelência. Recebe sete qualidades de prana
e distribui aos outros Chakras.
O despertar deste Chakra gera abundância de
saúde, vitalidade e bem estar físico e moral.
Quando plenamente desenvolvido possibilita a
recordação de viagens astrais, sonhos e a
comunicação com seres que habitam os planos
superiores.
A filha de Oxóssi é uma intelectua, administra
bem o seu lar ainda que passe pouco tempo
dentro dele, pois prefere o ambiente profissional
ou a vida social. O homem que se casa com essa
mulher, casa com muitas mulheres diferentes ao
mesmo tempo, pois ela é surpreendente,
criativa, divertida, curiosa, fiel, dedicada. Variar é
seu ponto forte, a mulher de Oxóssi se aproxima
de alguém que a atraia mental e
espiritualmente. Ela gosta de discutir, é muito
temperamental é petulante e fala para ferir
quando está brigando, e como mãe, é
maravilhosa, ensinará aos filhos a
independência, será imaginativa e amorosa e
organizará para eles muitas atividades
estimulantes.
A traição não está na natureza da filha de Oxóssi
ela jamais sacrificaria lar e filhos por uma
aventura. O filho de Oxóssi apresenta
arquetipicamente as características atribuídas ao
Orixá. Representa o homem impondo sua marca
sobre o mundo selvagem, nele intervindo para
sobreviver, mas sem alterá-lo. Os filhos de Oxóssi
são geralmente pessoas joviais, rápidas e
espertas, tanto mentalmente como fisicamente.
Têm, portanto, grande capacidade de
concentração e de atenção, aliada à firme
determinação de alcançar seus objetivos e
paciência para aguardar o momento correto
para agir. Fisicamente, os filhos de Oxóssi,
tendem a serem relativamente magros, um
pouco nervosos, mas controlados. São
reservados, tendo forte ligação com o mundo
material, sem que esta tendência denote
obrigatoriamente ambição e instáveis em seus
amores.
No tipo psicológico a ele identificado, o
resultado dessa atividade é o conceito de forte
independência e de extrema capacidade de
ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para
embrenhar-se na mata, a fim de caçar. Seus
filhos, portanto são aqueles em que a vida
apresenta forte necessidade de independência e
de rompimento de laços. Refinado e de notável
beleza. Tem espírito curioso, observador de
grande penetração.
São cheios de manias, volúveis em suas reações
amorosas, muito suscetíveis e, tidos como
"complicados". Por vezes, solitários, misteriosos,
discretos, introvertidos. Um filho de Oxóssi, não
se adapta facilmente à vida urbana e é
geralmente um desbravador, um pioneiro.
Possui extrema sensibilidade, qualidades
artísticas, criatividade e gosto depurado. Sua
estrutura psíquica é muito emotiva e romântica.
Nada pior do que um ruído para afastar a caça,
alertar os animais da proximidade do caçador.
Assim os filhos de Oxóssi trazem em seu
inconsciente o gosto pelo ficar calado, a
necessidade do silêncio e desenvolver a
observação, tão importantes para seu Orixá.
Quando em perseguição a um objetivo,
mantêm-se de olhos bem abertos e ouvidos
atentos. Sua luta é baseada na necessidade de
sobrevivência e não no desejo de expansão e
conquista. Busca a alimentação, o que pode ser
entendido como sua luta do dia-a-dia. Esse Orixá
é o guia dos que não sonham muito, mas sua
violência é canalizada e represada para o
movimento certo no momento exato. É
basicamente reservado, guardando quase que
exclusivamente para si seus comentários e
sensações, sendo muito discreto quanto ao seu
próprio humor e disposição.
Os filhos de Oxóssi não gostam de fazer
julgamentos sobre os outros, respeitando como
sagrado o espaço individual de cada um.
Buscam preferencialmente trabalhos e funções
que possam ser desempenhados de maneira
independente, sem ajuda nem participação de
muita gente, não gostando do trabalho em
equipe. Ao mesmo tempo, é marcado por um
forte sentido de dever e uma grande noção de
responsabilidade. Afinal, é sobre ele que recai o
peso do sustento da tribo.
Eles tendem a assumir responsabilidades e a
organizar facilmente o sustento do seu grupo ou
família. Podem ser paternais, mas sua ajuda se
realizará preferencialmente distante do lar,
trazendo as provisões ou trabalhando para que
elas possam ser compradas, e não no contato
íntimo com cada membro da família. Em alguns
casos, tamanha é a independência dos filhos de
Oxóssi que relutam em manter casamentos ou
mesmo relacionamentos emocionais muito
estáveis. Em uma relação estável ideal para estes
filhos, dão preferência a pessoas igualmente
independentes, já que o conceito de casal para
eles é o da soma temporária de duas
individualidades que nunca se misturam. Os
filhos de Oxóssi compartilham o gosto pela
camaradagem, pela conversa que não termina
mais, pelas reuniões ruidosas e tipicamente
alegres, fator que pode ser modificado
radicalmente pelo segundo Orixá.
Gostam de viver sozinhos, preferindo receber
grupos limitados de amigos. É, portanto, o tipo
coerente com as pessoas que lidam bem com a
realidade material, sonham pouco, têm os pés
ligados à terra. São pessoas cheias de iniciativa e
sempre em vias de novas descobertas ou de
novas atividades. Têm o senso da
responsabilidade e dos cuidados para com a
família. São generosas, hospitaleiras e amigas da
ordem, mas gostam muito de mudar de
residência e achar novos meios de existência em
detrimento, algumas vezes, de uma vida
doméstica harmoniosa e calma.
Oxossi possui intuição e percepção aguçadas.
Ama a mata e conhece as propriedades dos
seres que vivem lá. Ele aprecia a vida ao ar livre
e a música, muito utilizada nas atividades de
caça e na guerra para atrair sorte e fazer do
trabalho uma fonte de prazer. Protetor de
humilhados e injustiçados, é cultuado para atrair
agilidade e sorte nos negócios e assuntos
relativos a dinheiro; também zela por assuntos
familiares.
Uma de suas cantigas diz:
Tradução:
Que saibamos trilhar nosso caminho diante da
vida, no aspecto material, social e amoroso
seguindo o exemplo deste Orixá. Que Oxóssi
esteja presente em nossos pensamentos, no
desempenho de nosso labor, de nossa vida
cultural e na arte de prover o nosso semelhante
com brandura e sabedoria.
Salve o Caboclo Mata Verde e todos os caboclos
da corrente. Saravá!
http://www.oduduwa.com.br/http://aumbandamsagrada.blogspot.com.br/2012/08/oxossi-linha-ou-vibracao-original-de.htmlhttp://luzdivinaespiritual.blogspot.com.br/2013/01/linha-de-oxossi.htmlNovo dicionário da língua portuguesa. Ferreira.A.B.H. 2.ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.1986https://ocandomble.com/os-orixas/oxossi/http://brasilescola.uol.com.br/religiao/oxossi.htm
A vida me ensinou que as pessoas que meesqueceram eu não as esqueci, pois aprendi
a amá-las como elas são, sem mais nem menos.Aprendi que cada vez que erro não devo temerou fraquejar pelo reinício e que as dificuldadessão o impulso para a minha elevação.
Passei a entender que todas as pessoas trazemalguma coisa boa dentro do coração mesmoque em algum momento estejam oudemonstram amargura, incompatibilidade coma paz. Passei a observar melhor as ações do meupróximo para entender as reações, poisninguém é tão mau e há sempre um tempero debondade no coração que não demonstraexplicitamente o amor.
Há pessoas que precisam ser ouvidas - vamosouvi-las, deixá-las transparecer o que estáafligindo sua alma. O coração generoso olhapara seu próximo e não há tesouro de maiorvalor e validade que não seja a compaixão e agenerosidade.
Observei com a vida me ensinando que hápessoas que precisam ser ouvidas e queprecisamos ser testemunhas oculares de suasatitudes, entender o que muitos nãocompreendem por não saberem ouvir. Acheiencantador quando vi pela primeira vez arealeza que existe num sorriso de uma criança, apureza, ingenuidade que toca a alma e nos fazentender como a vida é bela.
Aprendi também que casais quandoamadurecem o amor, a vida se torna confortávelna alma, a delicadeza é o sol e a ternura tem acor da lua. Compreendi que muitas vezesamigos estão distantes, mas tenho certeza que a
consideração ainda é a mesma. A vida agitada,às vezes, separa temporariamente as pessoas.
Eu aprendi com a vida que vale a pena amar, sergrato a quem ajuda, ser fiel aos amigos, pois elessão anjos de Deus na Terra e a amizade não éfardo pesado, ao contrário, são asas dos anjos anos guiar para a luz e como ela faz falta. Aamizade é pedra preciosa que reluz na alma - épara sempre!!!
A palavra etérico nos remete a palavra éter.Como vimos anteriormente o conceito de éter éanterior a Aristóteles e depois, na era moderna,durante muito tempo se pensou que existisseuma meio chamado éter, que serviria desubstrato as ondas elétricas e magnéticas, (luz,por exemplo).
A idéia era, que da mesma forma, que as ondassonoras necessitavam do ar para se propagareme as ondas do mar da água, era normal seimaginar que as ondas luminosas(eletromagnéticas) precisassem de algum meiopara se propagar.Os físicos já sabiam há muito tempo que o somse propagava através de um meio material.
Isso naturalmente levou-os a postular, no finaldo século XIX, que também deveria existirum meio material no qual a luz se propagava. Talmeio foi chamado de éter luminífero ou,simplesmente, éter.
Vários grandes cientistas dessa época, tais comoCauchy, Stokes, Thomson e Planck, aceitaram ahipótese da existência do éter e postularam suas
várias propriedades. No final do século XIX a luz,o calor, a eletricidade e o magnetismo todostinham seus respectivos éters.
No entanto, à medida que os pesquisadorestentavam explicar o éter e estabelecer suaspropriedades o que se viu foi o surgimento deuma substância quase mágica. Segundo asteorias correntes, o éter tinha que ser um fluido,pois ele precisava preencher o espaço. Noentanto, ele também precisava ser milhões devezes mais rígido do que o aço pois precisavaagüentar as altas freqüências das ondasluminosas. Ao mesmo tempo o éter não podia termassa, deveria ser completamente transparente,não dispersivo, incompressível, contínuo e nãoter viscosidade!
Ao verificar que o campo eletromagnético sepropagava com uma velocidade essencialmenteigual à velocidade da luz, Maxwell postulou quea própria luz era um fenômeno eletromagnético.Ele escreveu um artigo sobre o éter para aedição de 1878 da epropôs a existência de um único éter. Seu artigonarra sua própria tentativa, sem sucesso, emmedir o efeito do arrasto do éter provocado pelomovimento da Terra no espaço.
Maxwell também propôs uma maneiraastronômica pela qual poderíamos verificar oarrasto do éter feito pelo nosso planeta. Para issodeveríamos medir a velocidade da luz usando osdiferentes satélites de Júpiter quando elesestivessem em posições diferentes em relação àTerra.
Impelido pelas idéias de Maxwell, o físico AlbertAbraham Michelson (nascido na Prússia enaturalizado norte-americano) iniciou uma sériede experiências sobre o éter. Em 1881, eleregistrou:
Em 1886 o físico holandês Hendrik Lorentzescreveu um artigo onde criticava a experiênciafeita por Michelson. Ele declarou que, realmente,não estava preocupado com o resultadoexperimental obtido por Michelson, que eledesprezava considerando-o ter sidoresultado de experiências realizadas sem aprecisão necessária.
Michelson foi persuadido por Thomson e outrosa repetir sua experiência. Ele assim o fez em1887, dessa vez associando-se ao físico norte-americano Edward Williams Morley. Os doiscientistas registraram, mais uma vez, quenenhum efeito de arrasto havia sidoencontrado. Parecia que a velocidade da luz eraindependente da velocidade do observador.
Michelson e Morley refinaram a experiência e arepetiriam várias vezes até 1929.A idéia da existência de um meio materialchamado éter só foi abandonada quando astransformações Galileanas e a dinâmicaNewtoniana foram modificadas pelastransformações de Lorentz-FitzGerald e pelaTeoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein.
Atualmente é uma idéia ultrapassada edesnecessária, pois o conceito de campo veioesclarecer este assunto.
Como o termo é muito utilizado ainda, nasprincipais escolas esotéricas e espiritualistas,manteremos a expressão, mas lembrando queestamos utilizando este nome simplesmente poruma questão histórica.
Iremos então definir “ ” como oconjunto (a somatória) de todas as radiaçõesgeradas pela matéria independente da suanatureza.
A física prova e demonstra, que tododeslocamento de partículas carregadaseletricamente geram campos elétricos,magnéticos e ondas eletromagnéticas.
Como a matéria é formada por partículascarregadas de energia elétrica, todos os corposmateriais (objetos materiais), orgânicos einorgânicos, possuem ao seu redor camposelétricos e eletromagnéticos das mais diversasfreqüências, intensidades e naturezas.
Podemos incluir neste item também o calorirradiado, a luz refletida ou emitida etc...Portanto, em nosso “modelo”, o “ ”é definido como o conjunto de todas asradiações, emitidas pela matéria, conhecidas ouainda não conhecidas pela ciência.
Lembramos que no caso do corpo humano,existem variadas emissões eletromagnéticasgeradas por ele.
É importante registrar que a matéria gera ocampo etérico, mas que perturbações no campoetérico também produzem alterações naintimidade da matéria.
Por exemplo: Quando colocamos algumasubstância num forno de micro-ondas, as
radiações geradas pelo forno interagem com o campo etérico da substância, produzindo alteraçõesna (estrutura) da matéria.
No nosso modelo, afirmamos que houve uma interação do campo etérico.
Homenagem aos Caboclos
No sempre iniciamos os trabalhos em Janeiro, próximo a data de comemoraçãodo Santo Católico - São Sebastião.
O é uma casa de Umbanda na vibração de Oxossi e os Caboclos são muitoimportantes em nossa doutrina.
Estamos apresentando neste artigo algumas imagens darealizada dia .