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FLYFISHING EM PESQUEIRO
Nessa modalidade, a diversidade de peixes que podem ser capturados em
pesque-pagues não é pequena!
PEREIRA BARRETOOpção para iniciar a pesca do Tucunaré
STREAMERS POLAR FIBREAprenda com o nosso passo a passo
E MAIS:Leia nossas colunas de Tecnologia da Informação, Saúde e Atado
APRENDER OU NÃO? EIS A QUESTÃO
Rubinho mostra que a pesca com mosca é efi ciente e divertida
n°01, novembro de 2013
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Cursos
CURSOS INTERMEDIÁRIOS E AVANÇADOS:
Ministrados pelos mais renomados instrutores da modalidade no Brasil, como Rubens de Almeida Prado e Gerson Kavamoto.
Trata-se de cursos voltados para quem quer se aprimorar, corrigir vícios adquiridos e poder pescar em qualquer local ou situação de pesca, e, ainda, para se aperfeiçoar em uma pescaria específi ca, tanto no que diz respeito a local quanto ao peixe-alvo.
CURSOS BÁSICOS:
Ministrados pela equipe Total Fly, têm como principal característica introduzir o iniciante na modalidade de forma simples e descomplicada.
Tão fácil que, após apenas um dia de curso, você já estará apto a buscar seu primeiro peixe no pesque-pague de sua preferência. E daí para frente é só progresso e emoção.
Faça o seu curso de fl y, não importa o nível de seu conhecimento na modalidade!
ONDE ESTAMOSLocalizado em Embu das Artes, o C.T. (Centro de Treinamento) da TOTAL FLY terá, em breve, tudo o que o pescador de fl y necessita em um único lugar.
e-mail: cursos@totalfl y.com.br
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Pintados, Dourados, Piraparas, Piracanjubas e Outras Espécies
Agência Jund Pesca Especializada Em Turismo De Pesca
Agora também levamos você para pescar os gigantes da Argentina Ita Ibaté
- Destino famoso internacionalmente -
PESCA ESPORTIVA
Jund Pesca Turismo - Grupo Jund Pesca
Informações e reservasTel.: (11) 4522-7902 - e-mail: agencia@Jundpesca.com.br
Rua Barão Do Triunfo, 315 Centro Jundiaí
www.jundpesca.com.br
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Cursos
CURSOS INTERMEDIÁRIOS E AVANÇADOS:
Ministrados pelos mais renomados instrutores da modalidade no Brasil, como Rubens de Almeida Prado e Gerson Kavamoto.
Trata-se de cursos voltados para quem quer se aprimorar, corrigir vícios adquiridos e poder pescar em qualquer local ou situação de pesca, e, ainda, para se aperfeiçoar em uma pescaria específi ca, tanto no que diz respeito a local quanto ao peixe-alvo.
CURSOS BÁSICOS:
Ministrados pela equipe Total Fly, têm como principal característica introduzir o iniciante na modalidade de forma simples e descomplicada.
Tão fácil que, após apenas um dia de curso, você já estará apto a buscar seu primeiro peixe no pesque-pague de sua preferência. E daí para frente é só progresso e emoção.
Faça o seu curso de fl y, não importa o nível de seu conhecimento na modalidade!
ONDE ESTAMOSLocalizado em Embu das Artes, o C.T. (Centro de Treinamento) da TOTAL FLY terá, em breve, tudo o que o pescador de fl y necessita em um único lugar.
e-mail: cursos@totalfl y.com.br
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Pintados, Dourados, Piraparas, Piracanjubas e Outras Espécies
Agência Jund Pesca Especializada Em Turismo De Pesca
Agora também levamos você para pescar os gigantes da Argentina Ita Ibaté
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PESCA ESPORTIVA
Jund Pesca Turismo - Grupo Jund Pesca
Informações e reservasTel.: (11) 4522-7902 - e-mail: agencia@Jundpesca.com.br
Rua Barão Do Triunfo, 315 Centro Jundiaí
www.jundpesca.com.br
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04
Total fly Fly Fishing Magazine
EditorialExpediente
A TOTAL FLY magazine
A Total Fly surgiu como um
desafio de ajudar os aman-
tes da pesca esportiva a descobrir que a modalidade
Flyfishing (Pesca com Mosca), ou, simplesmente, Fly,
como é mais conhecida, é mais simples e emocionante do
que muitos imaginam.
Assim nasceu a Total Fly, uma empresa que integra todo
o conteúdo para a prática dessa modalidade e conta com
uma equipe de profissionais especializados em dar suporte
ao pescador esportivo, independentemente do seu estágio
na modalidade: iniciante, intermediário ou avançado.
Pela primeira vez no Brasil, uma única marca oferecerá
todo o suporte para a prática do Flyfishing: cursos (ar-
remesso e atado), Fly Shop (equipamentos, acessórios,
materiais de atado, iscas), Viagens, Loja Virtual. E mais:
tudo isso poderá ser encontrado num único lugar. Em uma
sede com cerca de 25.000 m2, além de estar próxima a
maior capital brasileira, oferecerá tudo para o seu conforto,
segurança e diversão.
É nesse espaço que está localizado o CT (Centro de
Treinamento), com lanchonete, além de espaço para reunir
amigos e, ainda, a única Flyshop (loja) onde você poderá
testar seus novos equipamentos.
A revista Total Fly integra esse circuito e, a partir de
agora, trará matérias técnicas e roteiros, além de colunas,
artigos, entrevistas e textos que possam ajudar o pescador
esportivo a desvendar e/ou aprimorar seus conhecimentos
nessa modalidade.
Que o Flyfishing, além de ajudar a pegar muitos peixes,
fisgue muitos pescadores esportivos. Não perca nossas
edições trimestrais e venha conhecer o nosso trabalho!
Janaína Quitério
magazine@totalfly.com.br
A Total Fly magazine é uma publicação institucional da marca Total Fly. É proibida sua reprodução total ou parcial sem autorização por escrito da diretoria. O conteúdo dos anúncios e mensagens publici-tárias inclusos nesta edição é responsabilidade dos anunciantes. A Total Fly magazine não se responsabiliza pela opinião publicada em artigos assinados.
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Expediente
Diretoria
Salgado Filho e Loopinvest
Edição e revisão de texto
Janaína Quitério
(MTB 45.041/SP)
ro eto r fi co e dia rama o
Glauco Dias
Colaboraram nesta edição
Alexandre Sarpe, Arnaldo Rampado (fotos), Carlos
Cacosa, Diego Veronezi, Mario Kayano (fotos), Regi-
naldo Bueno, Rick Morais, Rubinho, Salgado Filho.
oto de ca a Pintura de Luiz Roberto de Matteis
www.artematteis.com
EndereçoEstrada Kaiko, 1.100
Embu das Artes -SP - 06844-000
www.totalfly.com.br
magazine@totalfly.com.br
É proibida a venda da revista, que é de distribuição gratuita.
FLYFISHING EM
PESQUEIRONessa modalidade, a
diversidade de peixes que
podem ser capturados em
pesque-pagues não é pequena!
PEREIRA BARRETO
Opção para iniciar a pesca do Tucunaré
STREAMERS POLAR
FIBREAprenda com o nosso passo a passo
E MAIS:Leia nossas colunas de Tecnologia da
Informação, Saúde e Atado
APRENDER OU NÃO?
EIS A QUESTÃO
Rubinho mostra que a pesca com
mosca é eficiente e divertida
n°01, novembro de 2013
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Total fly Fly Fishing Magazine
SumárioEdição 01
o na de tecno o ia da informação
O boom da internet e do Flyfishing
Por: Rick Morais
Coluna de atadoDesatando o atadoPor: Carlos Cacosa
Coluna de saúdeÉ preciso preparação física para pescar?Por: Diego Veronezi
Vale a pena aprender a pescar com mosca?_p08Rubinho dá as dicas
Aprenda a fazer streamers polar fi bre_p26Flyfi shing em pesqueiro_p20
Roteiro especial em Pereira Barreto-SP_p12
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Total fly Fly Fishing Magazine
Pesca com moscaCurso de fl y
Q uando tive contato
com esse estilo
de pesca pela pri-
meira vez, por volta de 1992,
pouco se sabia sobre a pesca
com mosca no Brasil. Havia
poucos pescadores que
dominavam essa técnica, e
as informações, quando dis-
poníveis, sempre chegavam
com certo mistério, como
um estilo difícil, quase que
reservado para poucos. Sem
contar as conotações nega-
tivas, tais como: “a pesca de
fl y ou mosca é o último está-
gio da loucura”; “o pescador
parece ser meio afeminado”;
“os equipamentos são muito
mais caros quando compara-
dos aos molinetes e carreti-
lhas”. E por aí vai.
A errada imagem sobre
esse fantástico estilo de pes-
ca afastou muitos potenciais
adeptos, além de torná-lo
antipático para muitos.
Esse estilo de pesca, muito efi ciente em diversas situações, é capaz de proporcionar grandes momentos de prazer para quem pratica a pesca esportiva
PESCA COM MOSCA:APRENDER OU NÃO, EIS A QUESTÃO
TEXTO: RUBINHO FOTOS: JJPHOTOS E ARNAUD FILLEUIL
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Total fly Fly Fishing Magazine
Apaixonado por qualquer tema relativo à pesca esportiva,
e por estar no mercado televisivo com o primeiro progra-
ma de pesca em caráter nacional, me senti na obrigação
de aprender sobre essa modalidade de pesca o mais rápido
possível, independentemente das aparentes difi culdades
e do custo. Lembro-me de movimentar a vara com a linha
pela primeira vez e de me enrolar todo logo de saída. Parecia
difícil e, na verdade, era mesmo. Com poucos pescadores,
a instrução caminhava muito lentamente, ainda mais sem
método de ensino, o que difi culta muito o processo de apren-
dizagem. Comecei sozinho e tive agradáveis momentos de
diversão com bons peixes do outro lado. Mas, era limitante.
Não sabia onde estava errando e muito menos como corrigir
meus movimentos. Decidido a aprender defi nitivamente a
pescar com mosca, entrei em contato com alguns poucos
pescadores desse estilo e comecei meu treinamento.
A cada aula havia evolução, mas não era sufi ciente,
queria mais. Sentia que faltava um método de ensino. Por
mais boa vontade que tivessem, era difícil entender o que
exatamente deveria ser feito e por que ocorria determinado
movimento errado. Percebi que teria de buscar instrução
fora do país. Naquela época, Mel Kriegger, um americano
de São Francisco, nos Estados Unidos, era considerado um
dos maiores instrutores de fl y, conhecido mundialmente por
seu efi ciente método de ensino. Fiz o curso básico com ele
em San Carlos Del Bariloche
no primeiro ano, e as peças
daquele intrincado quebra-
-cabeça foram se encaixando
rapidamente. Nunca pareceu
ser tão fácil aprender sobre
essa modalidade. Retornei
no ano seguinte para o curso
avançado e, no terceiro ano,
fui convidado para partici-
par de um curso especial de
instrutores, uma vez que ele
queria proliferar cada vez
mais a pesca com mosca fora
da América do Norte.
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Total fly Fly Fishing Magazine
Pesca com moscaCurso de fl y
Meu maior objetivo de
fazer um curso de instrutor
foi tomar conhecimento com
uma metodologia já testada e
efi ciente, pois somente dessa
forma se consegue formar
novos pescadores. Saber
pescar não necessariamente
signifi ca saber ensinar. São
coisas diferentes, mas pouco
percebidas pelos brasileiros.
Pude sentir isso na pele, e
confesso que quase desisti
do estilo. Quando percebi
que, com um bom método de
ensino, fi ca não só divertido
aprender, como se consegue
resultados muito mais rapida-
mente, não resisti e tomei a
decisão de me preparar para
montar uma escola de fl y, que
encurtasse o caminho entre o
desejo de aprender e a prática
do conhecimento adquirido.
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Total fly Fly Fishing Magazine
O que é: apenas um estilo de pesca, muito efi ciente em diversas situações e pode trazer grandes momentos de prazer para quem prati-ca a pesca esportiva.
Como é: um equipamento próprio, com-posto de uma vara comprida, entre 7 e 10 pés, as mais comuns com 9 pés, uma carretilha e uma linha especial, densa e pesada, emborra-chada. Como as iscas são leves, a linha é que é arremessada, levando de carona uma mosca (isca artifi cial, artesanalmente montada com pelos, penas e materiais sintéticos, imitando algo, vivo ou não, mas comestível), a ser apre-sentado ao peixe.
O que se pesca: a variedade é grande, indo desde um lambari, passando pela truta, pelos dourados de água doce e salgada, pelos tucunarés, até os grandes marlins oceânicos. Não há limite, desde que se apresente ao pei-xe uma isca que realmente se pareça com um inseto, uma fl or, um fruto, um réptil, um peixe, ou seja, algo atraente.
Caro ou barato: normal, igual a qual-quer outro estilo. Há material mais de comba-te, com bons preços e equipamentos mais de ponta, com valor agregado. O custo do cur-so de qualidade deve ser considerado como investimento, uma vez que pode garantir um retorno muito mais seguro e rápido.
Quanto à efi ciência: no caso do tucu-naré, posso afi rmar que a pescaria com equi-pamento de fl y é muito mais produtiva que a praticada com isca artifi cial nos equipamentos convencionais de carretilha ou molinete. Sem medo de errar, poderia afi rmar que, numa base comparativa entre os estilos, o fl y tende, de uma maneira geral, a levar uma vantagem de cerca de 5 x 1, ou seja, 5 peixes no fl y para 1 nos equipamentos convencionais. Se, num primeiro momento, pode parecer um número exagerado, não é difícil explicar essa vanta-gem. Enquanto no equipamento convencional o pescador faz um arremesso na estrutura onde se pensa estar o peixe, o pescador de fl y consegue arremessar três vezes no mes-mo local. Isso é possível uma vez que no fl y o pescador não necessita trazer a isca até onde ele está para novo arremesso. Como no fl y o que se arremessa é a linha e não a isca, é pos-sível levantar a linha da água muito antes de a isca se aproximar e fazer novo arremesso. Somente essa facilidade já daria uma grande vantagem, mas ainda se pode contar com a naturalidade da isca de fl y em relação às is-cas artifi ciais produzidas com metal, plástico, madeira ou borracha. Como são iscas pro-duzidas com pelos ou penas, elas nadam de forma mais natural que as demais, feitas com materiais mais rígidos e, consequentemente, atraindo mais os predadores, como é o caso do tucunaré. Por ser leve, a isca não assusta o peixe ao tocar na água, como ocorre com as demais.
Pescar com mosca é fácil. Todos
podem e devem aprender, pois é
somente mais um divertido e amplo
estilo de pesca. Efi ciente em muitos
momentos, ela proporciona uma emo-
ção bem integrada com a natureza.
Creio que o suave movimento da linha
no ar leva a uma leveza natural. Um
arremesso bem feito já garante grande
prazer, somado à fi sgada, à briga com
o peixe, à foto e à soltura, completam o
programa em alto estilo.
Se conselho valer, aprendam
a pescar também no estilo f ly ou
pesca com mosca, mas busquem
uma instrução credenciada. Garan-
to que valerá a pena. O caminho
fica mais curto. Com método, um
aluno pode pescar rapidamente. O
entendimento da dinâmica desse
movimento da linha no ar garante
possibilidade de autocorreção, que
é a única forma de poder melhorar
sua técnica.
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Pereira Barreto-SPRoteiro
O pequeno vilarejo denominado Novo Oriente, fundado oficialmente em
1928 com o objetivo de receber imigrantes japoneses para trabalhar na
lavoura, deu origem à cidade de Pereira Barreto, distante 626 quilôme-
tros da capital paulista. Localizada na divisa dos estados de São Paulo e do Mato
Grosso do Sul, tinha como principal fonte de renda a agropecuária e a lavoura,
mas, em meados de 1990, teve a maior parte de seu território inundada por conta
da formação do lago da hidrelétrica de Três Irmãos, no rio Tietê, que confinou
seus pouco mais de 25 mil habitantes atuais em uma península de 982,70 Km2.
Mas esse golpe não fez a cidade “encolher”. Muito pelo contrário: ela passou
a investir, a princípio, no turismo de pesca e, na sequência, foi promovida à
estância turística. Além disso, deu início a um trabalho voltado aos esportes
aquáticos, ao turismo de veraneio (devido às suas belas praias) e ao ecoturismo,
o que leva hoje centenas de pessoas a visitá-la. É por isso que novos negócios
são gerados constantemente e mais investimentos são destinados a empreendi-
mentos autossustentáveis, como é o caso da piscicultura.
No início, os tucunarés-amarelos e azuis fizeram a alegria de milhares de pes-
cadores. Mas, infelizmente por falta de informação e conscientização ambiental,
a pesca, em sua maioria predatória, fez com que diminuísse muito a quantidade
desses peixes e, por consequência, a frequência de pescadores.
Como sempre, ao ver-se livre da pressão, a natureza se recompôs, os tucuna-
rés se multiplicaram rapidamente e, novamente, são encontrados em abundância
nas águas que circundam a cidade, tornando Pereira Barreto o lugar perfeito
para o iniciante na pesca com Fly.
Essa estância turística, que empreende um trabalho voltado aos esportes aquáticos, ao turismo de veraneio e ao ecoturismo, é ótima opção para os iniciantes da pesca com mosca
PEREIRA BARRETO: INICIANDO VOCÊ NA PESCA DO TUCUNARÉ
POR: SALGADO FILHOCOLABORAÇÃO: MARIANA DE PAULA SANTOSFOTO DE ABERTURA: MS IMAGENSDEMAIS FOTOS: ARNALDO RAMPADO
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Total fly Fly Fishing Magazine
Pereira Barreto-SPRoteiro
Isso porque, indiscutivel-
mente, o que importa para
quem está iniciando não é
a qualidade, ou seja, ir atrás
somente de peixes gran-
des, o que pode resultar em
uma única fisgada no dia,
ou mesmo em nenhuma, ao
passo que, tendo-se quanti-
dade e com grande variação
de tamanho, desde peixes
praticamente do tamanho
da mosca (isca) até peixes
de dois, três ou mais quilos,
o pescador iniciante tem a
oportunidade de:
1) Treinar muitos arre-
messos em locais diferen-
tes, com condições que vão
de sem vento até com vento
bem mais forte. Além de va-
riadas estruturas, que tanto
podem ser locais totalmente
livres de obstáculos a outros
em meio a pauleiras e a
vegetações, o que ajuda a
acertar a precisão de arre-
messo.
2) A utilização de moscas
dos mais variados modelos
e tamanhos, o que aumenta
consideravelmente o nível
de habilidade do princi-
piante. Isso vai ao encontro
de “afinar” o instinto do
pescador para escolher qual
isca e em qual situação
utilizá-la.
3) Dar fisgadas nas mais
diversas situações, como
na queda da mosca na água
(batida), no trabalho pro-
priamente dito e naquelas
incríveis investidas já junto
ao barco, que, por muitas
vezes, chega a assustar o
pescador.
4) Brigar com o peixe, o
que ensinará, na prática,
o novato do quanto seu
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equipamento é capaz de
suportar, como seu líder será
importante sendo parte do
conjunto, tanto para evitar
a perda do peixe, como na
efi ciência do arremesso
e até mesmo na prática
de embarcar, manusear,
fotografar e soltar o peixe.
A pescaria na região tanto
pode ser feita embarcada,
com um guia especializado
disponível em pousadas e
hotéis, ou com locomoção
própria e mais acessível,
tal qual o caiaque. Além de
garantir a diversão da pes-
caria, ele promove momentos
únicos de tranquilidade e paz
ao pescador, que, enquanto
rema rumo a algum ponto de
pesca, tem interação total
com a natureza e, claro, de
uma forma ecologicamente
correta. Nossa equipe optou
pelas duas situações para po-
der melhor transmitir as in-
formações necessárias para
que você faça uma pescaria
agradável e efi ciente.
No caso, o caiaque irá exi-
gir um pouco mais de prática
do mosqueiro por conta de ter
que fazer os arremessos sen-
tado, mas nada que um pouco
de treino não o capacite. O
melhor é que se tenha alguma
experiência com caiaques, de
forma a mais bem controlá-los
em situações de vento e quan-
do estiver com o peixe fi sgado.
Isso porque, dependendo de
seu tamanho, ele poderá levar
o pescador a dar um “passeio”
pelo rio ou por estruturas.
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Também vale a pena lembrar que, embarcado em um
caiaque, as distâncias percorridas são bem menores do
que quando estamos em barco motorizado, o que acarreta-
rá em menos pontos explorados. Nesse caso, uma solução
seria seguir com mais um “caiaqueiro” em uma embarca-
ção motorizada para os pontos, com os caiaques amarra-
dos. Ao chegar neles, soltam-se os caiaques e realiza-se a
pescaria. O guia, além de estar com as provisões neces-
sárias no barco, como alimentação, bebidas etc., poderá
ainda servir como fotógrafo do grupo.
Outro fator interessante é que uma dupla pagaria um valor
X e, em quatro caiaqueiros, o que não interferirá na pesca, o
valor da diária será bem menor por pessoa. No caso da pesca
embarcada com motorização, o ideal é que se pesque no máxi-
mo em dois no barco, fora o guia, por conta do espaço, evitando
desconfortos e possíveis acidentes.
Vale lembrar que é imprescindível o uso de óculos e boné,
além de amassar as farpas dos anzóis. Protetor solar e head
wear’s também são recomendados para a proteção durante a
navegação, bem como do sol no rosto, nuca e orelhas.
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A segurança sempre é fundamen-
tal para o sucesso de uma pescaria.
Conte sempre com a experiência
do guia não só para saber em quais
pontos investir, mas também para
questioná-lo sobre a preferência dos
peixes por determinada cor, tama-
nho de isca e velocidade de trabalho,
que pode variar dependendo da
situação do dia.
Procure concentrar-se na direção
ou na precisão do arremesso, no
caso de pescar em estruturas. Vale
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Pereira Barreto-SPRoteiro
lembrar que o predador, na
maioria das vezes, está perto
delas. Quanto mais próximo
for o arremesso, melhor. Em
locais abertos, a precisão
não conta, mas a distância
ajuda, uma vez que você terá
uma área maior para traba-
lhar sua isca.
As vantagens da pesca
embarcada são muitas e,
no caso das motorizadas,
além da rapidez de deslo-
camento e da varredura de
mais pontos, fará com que
você conheça mais lugares
do local e, entre um ponto
e outro, poderá aproveitar
para apreciar as paisagens,
fauna e fl ora locais, o que lhe
renderá boas fotos.
Uma coisa é certa: além
da diversão, depois de um
curso intensivo nas águas de
Pereira Barreto, capturando
dezenas de tucunarés, você
estará apto a aventurar-
-se em qualquer lugar. Ou,
então, voltar. Aí, sim, para ir
atrás do seu troféu!
Onde fi car: O Hotel e Pousada Dinâmica das Águas tem toda a estrutura necessária para atender o pescador. Chalés e apartamentos confortáveis que acomodam até 6 pessoas. Excelente café da manhã. Não é servido jantar (exceto para excursões). Para o almoço, pode se levar marmitex ou lanche no barco e aproveitar para saboreá-lo às margens da represa, ganhando mais tempo na pescaria. Ainda, se preferir, pode combinar com o guia e levar material para fazer um belo peixe grelhado ou churrasco. No jantar, o pescador pode ir até o restaurante Cozinha da Vó, que, além do prato-feito servido toda noite, poderá escolher um cardápio recheado de delícias à la carte. Depois, um passeio pela cidade para apreciar suas praças, saborear um sorvete como sobremesa em uma das várias sorveterias existentes por lá e preparar-se para mais um dia de treinamento intenso.
Como chegar: Saindo de São Paulo, o melhor é acessar a rodovia dos Bandeirantes. No fi nal desta, siga pela rodovia Washington Luis até que ela se transforme na rodovia Feliciano Salles da Cunha. Siga em frente até Pereira Barreto. Como a rodovia margeia a cidade, logo que chegar, o Hotel Dinâmica das Águas estará à esquerda da rodovia.
Quem leva: Total Fly Viagens Tel.:(11) 998353-5141
To t a l
F l yAPROVADO
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Total fly Fly Fishing Magazine
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Total fly Fly Fishing Magazine
Pesque-pagueParar treinar
Flyfi shing em pesqueiro: um treinamento
TEXTO E FOTOS: REGINALDO BUENO
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Total fly Fly Fishing Magazine
C om o aumento
de pescadores
ingressando na
modalidade do fl yfi shing,
temos percebido uma boa
quantidade de gente indo a
pesqueiros para fazer cursos
ou treinar arremessos.
Porém, com o encantamento
imediato do pescador pelo
esporte e pelas matérias
exibidas nas mídias e nas
redes sociais, mostrando
as “pescarias dos deuses”
em terras patagônicas e
amazônicas, logo o sujeito
cai na tentação de achar
que a prática da pesca com
mosca só pode ser feita “no
estilo”, vadeando rios (isto é,
andando dentro das águas)
ou fl otando (em fl oat tubes)
em águas correntes dos rios
pelo mundo afora.
Como ninguém é de ferro,
além do fato de que esses
locais são, muitas vezes, de
difícil acesso, seja pelo alto
custo ou pela falta de tempo,
muita gente está se diver-
tindo a valer nos pesque-
-pagues bem pertinhos de
casa, que oferecem estrutura
segura e confortável para
você se divertir e pescar
tranquilamente com toda a sua família. Há pescadores, in-
clusive, que não trocam esses pesqueiros por outros locais
de pesca.
Na modalidade fl yfi shing, é enorme a diversidade de
peixes que podem ser capturados nesses lugares, desde
tilápias, pacus, matrinxãs, piraputangas, carpas, catfi sh,
lambaris, até as belas traíras, os dourados, os pintados etc.
E engana-se quem pensa que a pesca de fl y em pesque-
-pagues somente pode ser feita com isca imitando ração.
Em nossas pescarias, fi sgamos praticamente todos os
peixes usando como iscas os streamers (que são imitações
de peixinhos), moscas secas imitando baratinhas, aranhas,
libélulas e formigas com asas, além de ninfas diversas. Já
vimos tilápias fi sgadas com a isca wolly bugger e montana,
e ninfas tipo bead head, traíras e pintados fi sgados com
streamers lastreados, dourados atacando sem piedade stre-
amers, baratinhas e poppers, bem como traíra fi sgada com
isca atada usando uma minhoca de silicone como cauda.
As possibilidades são enormes. Aliás, a pesca com mos-
ca permite usar toda a criatividade na confecção de suas
próprias iscas.
É sabido que as moscas (nome genérico utilizado para
as iscas) feitas em cortiça ou E.V.A. imitando ração são
muito efi cientes, especialmente em dias quentes e nubla-
dos, quando o peixe sobe à superfície para comer as rações
que fi cam ali fl utuando. Em dias assim, a pescaria tem um
ingrediente a mais: a possibilidade de ver o ataque do peixe
na isca, que faz o coração do pescador bater na garganta e a
adrenalina ir a mil!
Já em dias muito claros ou mais frios, a tendência é de o
peixe ficar mais no fundo. Nesse caso, funcionam bem os
streamers mais lastreados, que trabalham embaixo, rente
ao fundo do lago ou na meia-água, dependendo da situação.
Outro fator que interfere diretamente na escolha da isca
e que atua no comportamento do peixe é a presença do
Muitos pescadores do interior do País têm a vantagem de morar perto de bons locais de
pesca, ou seja, mar, rios e represas, mas os que estão dentro das grandes cidades não
têm a mesma sorte. Então, qual seria a solução para curtir nossas pescarias com mais
frequência, gastando pouco tempo e dinheiro e perto de nossas casas? Por incrível que
pareça, a solução é simples: vá pescar em um pesque-pague
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Total fly Fly Fishing Magazine
Pesque-pagueParar treinar
manhoso, use velocidades
mais lentas de recolhimento.
Mas, atenção, essas não são
regras fi xas. Lembre-se de
que em tudo na vida há ex-
ceções. O sucesso é colocar
em prática todas as opções
possíveis dentro daquilo que
você está observando quan-
to às ações dos peixes, no
local e na hora em que você
for pescar.
mento, que trabalham mais
na sub superfície ou fundo,
onde é possível, com o
equipamento de fly, escolher
o nível de profundidade que
nossa mosca vai atuar, ou
seja, se após o lançamento,
você já iniciar o trabalho de
recolhimento intermitente,
a mosca irá atuar na sub
superfície. Se você aguardar
mais tempo, sua mosca vai
vento. Se for uma pequena e
leve brisa, as moscas secas
com asas podem funcionar
bem, especialmente quando
a brisa faz a isca caminhar
levemente na superfície
da água, onde o arrasto da
mosca cria um pequeno
“risco”, que é o gatilho para
o ataque. Já quando o vento
é um pouco mais forte, vão
bem as iscas de afunda-
trabalhar mais no fundo,
porém, isso dependerá
também do lastro utilizado
quando a isca foi montada.
Outro fator que infl uencia
bastante é a velocidade de
trabalho ou de puxada: dias
em que o peixe está mais
ativo, você poderá encantá-lo
usando uma velocidade mais
rápida. Nos dias em que o
peixe está mais seletivo e
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Total fly Fly Fishing Magazine
Uma dica importante: antes
de iniciar o arremesso, jogue um
pouco de ração flutuante na água e
observe se os peixes estão subindo
para comer. Caso afirmativo, você
poderá iniciar usando as moscas de
superfície ou sub superfície. Caso
negativo, comece com streamers de
meia-água ou fundo, trabalhando
com mais ou menos velocidade.
Uma coisa é certa: pescando com
streamers e em trabalho mais lento,
o corpo dessas iscas apresentarão
um trabalho espetacular, no qual as
fi bras ou penas darão certo “bailado”
na água durante as puxadas, com
o movimento sendo, na maioria das
vezes, o ponto alto de sedução para o
peixe e, em consequência, ocorrendo
o ataque.
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Total fly Fly Fishing Magazine
Pesque-pagueParar treinar
Quanto ao tipo de líder
empregado, ele poderá ser
do comprimento da vara,
com tippet de 50 centí-
metros de comprimento
ou mais, com diâmetro de
0,20 ou 0,25 milímetro para
moscas secas ou até 0,30
milímetro para os strea-
mers, porém, isso depende
muito do tipo de peixe que
se quer pescar. Quanto
maior o peixe, mais grosso
será o tippet, só que dentro
de alguns limites de bitola.
Assim, o sucesso depen-
de muito da observação do
comportamento do peixe no
momento: aspecto mete-
orológico como pressão
atmosférica, temperatura,
vento e luminosidade, bem
como dos métodos empre-
gados no trabalho de nossas
iscas. Repare que tudo o
que foi dito na matéria se
assemelha muito com o que
ocorre na pesca em ambien-
tes naturais, fazendo com
que a prática em pesque-
-pague também necessite
de técnica e macetes para
ter sucesso, o que exige
percepção, observação,
paciência e insistência, tal
qual em qualquer lugar de
pesca no mundo.
Portanto, deixamos a
nossa sugestão: não fique
em casa sonhando com
aquela pescaria que você
viu seus amigos fazerem e
não deixe seu equipamento
enferrujar. Vá pescar num
pesque-pague perto de sua
casa. Você vai se surpreen-
der com o resultado.
Bom divertimento!
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TécnicaPasso a passo
O polar fibre é um
material sintético,
parecido com algo-
dão, maleável, que não re-
tém água e é extremamente
fácil de ser trabalhado. Os
streamers possuem aproxi-
madamente 8,5 centímetros
– tamanho médio de um
tufo de fibra – e, depois de
atado, podemos dispensar
o uso da tesoura, pois seu
shape (formato) da mosca já
fica pronto naturalmente.
MATERIAL UTILIZADO
• Linha mono Ultra Fine
• Polar Fibre Orange (laranja)
• Polar Fibre White (branco)
• EP Fiber Red (vermelho)
• EP Sparkle Pear
• Anzol Gamakatsu SC 15
Tamanho #1
• Olhos 3D
• Cola Goop ou Gel
FERRAMENTAS
• Vise (morsa)
• Bodkin (agulha)
• Bobbin (bobina)
• Whip Finisher (Ferramenta
para dar nós)
• Tesoura
PASSO 1: Fixe o fio de ata-
do próximo ao olho do anzol e
enrole até a sua curvatura. Dê
um nó e passe cola.
PASSO 2: Fixe um tufo de polar fibre na cor branca
na parte de cima do anzol. Dê um nó e passe cola. O
tufo deve ter o comprimento de, no máximo, três vezes
o tamanho da haste do anzol.
Streamers atados em polar fibre são eficientes para peixes predadores, em especial, tucunarés, saicangas, jacundás etc. Atá-los é fácil. Confira!
TEXTO E FOTOS: CARLOS CACOSA
Streamers polarfibre: como fazer
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PASSO 3: Fixe um tufo de brilho EP
Sparkle na parte de cima do polar fi bre e
distribua uniformemente o material de
brilho sobre as fi bras.
PASSO 4: Fixe outro tufo de
polar fi bre branco, juntamente com
o material de brilho EP Sparkle.
Atenção: esse tufo deve ter o mesmo
tamanho dos anteriormente atados.
PASSO 5: Leve a linha de atado
um pouco à frente e, na sequência,
fixe um tufo de polar fibre orange. O
comprimento desse tufo deverá ter
o mesmo tamanho dos que já foram
anteriormente atados.
PASSO 6: Dê um nó e passe cola. Após o
atado desse tufo, o streamer já estará com seu
formato (shape) defi nido.
PASSO 7: Com um tufo de Ep Fiber vermelho, ou outra fi bra sinté-
tica na cor vermelha, faremos a guelra do peixinho. Comece girando
a morsa, ou inverta o anzol. Em seguida, coloque um pequeno tufo da
fi bra escolhida. Para isso, divida um tufo da fi bra em duas partes. (fi g. 1)
Após atar a primeira parte do tufo, dê um nó e volte com a outra
metade do tufo sobre a primeira parte do material atado anteriormen-
te. (fig. 2)
fig. 1 fig. 2
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Observações: antes de cortar os tufos de polar fibre,
use um pente para pentear as fibras.
O streamer atado tem aproximadamente 8,5 centíme-
tros. Este é o tamanho do polar fibre. Após pentear (fig
1), puxe as sobras (fig 2) e corte as pontas do tufo para
igualar e atar na haste do anzol.
Se desejar, com o uso de uma canetinha, é possível
fazer marcas e pequenos detalhes nos streamers.Contatos/ sugestão: iscas@totalf ly.com.br
PASSO 8: Para finalizar a mosca, com a ajuda de um
bodkin (agulha) e um pouco de cola goop ou cola gel, co-
loque os olhos 3D. Cole-os. Misture um pouco de epóxy 5
minutos e aplique na cabeça da mosca. Eu começo a apli-
car o epóxy no início do olho do anzol e termino um pouco
depois dos olhos, dando um formato de um triângulo.
TécnicaPasso a passo
fig. 1 fig. 2
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Total fly Fly Fishing MagazineFly Fishing Magazine
ColunaTecnologia da Informação
No Brasil, a aura que pai-
rava em torno da modalida-
de era de ser restrita a uma
nata de pescadores evolu-
ídos, quase “semideuses”,
enquanto no resto do mundo
havia apenas pescadores
interessados em aprender,
divulgar e compartilhar
experiências.
Novamente, a internet
teve papel fundamental. En-
quanto aqui a coisa ainda
engatinhava, fora do país
o desenvolvimento era as-
sombroso. Quando aparecia
um brasileiro em um fórum
americano, alguém gritava
“Peacock Bass” - o nosso
internacionalmente conhe-
cido tucunaré. O interesse
pela troca de experiências
era gigante.
Ainda na década de 1990,
as revistas de pesca come-
çaram a dar mais importân-
cia para o fly, e aumentou a
procura por equipamentos e
informações.
Em consequência, o
f lyfishing começou a apa-
recer em lojas de pesca,
nos anúncios na internet, e
pessoas que viajavam para
fora do país traziam equipa-
mento na bagagem.
Mas ainda faltava algo.
Queria comprar aquela
vara de fly, aquela carre-
tilha, aquele material de
atado, que não existia no
Brasil? Começaram a apare-
cer os flyshops online.
Tudo aquilo que você
sempre quis estava a um
clique do mouse. Mesmo
que exista tributação, o fre-
te, chegando a quase dobrar
o valor, o que você quises-
se, podia encontrar em sua
frente, na tela.
Hoje, temos alguns
flyshops online nacionais,
além de muitas informações
na internet.
Faltava um periódico vol-
tado especificamente para a
modalidade.
Não falta mais.
Mais uma vez, seja bem-
-vindo ao flyfishing. Se você
estiver começando agora,
tenha certeza de que a
Tecnologia da Informação é
a responsável por você estar
lendo isso.
O P ROG RAMA P ESCAVENTURA COMRUBINH O DE AL MEIDA P RADO
É SEMP RE ASSIM, CH EIO DE EMOÇÃ O.
Todo domingo à s 1 2 h 3 0 você tem um encontro marcado com ele.O programa tem informaçõ es de como ch egar, os peixes, o equipamento,técnica e muita, muita emoção!Para assistir na TV Aparecida, consulte: h ttp:/ / a1 2 .com/ digital/ como-sintoniz ar/N a Fish TV , h ttp:/ / w w w .fish tv.com/ site/ onde-assistir/ index.ph p
Mas o que a Tecnologia da Informação tem a ver com o � y� shing no Brasil?Absolutamente tudo! A modalidade está se popularizando no País graças à internetPOR: RICK MORAIS
S eja bem-vindo
à modalidade
de pesca mais
antiga da qual se tem no-
tícia! Vivi intensamente o
boom na década de 1990 e,
hoje, está muito mais fácil
conseguirmos informações
e equipamentos do que 15
anos atrás.
Quando a internet che-
gou ao Brasil, começamos
a descobrir o f lyfishing,
pescadores da modalida-
de, fabricantes e os fóruns
de discussões. Nessa
época, tínhamos poucos
f lyfishermens no País e
comprar equipamento era
um desafio quase impos-
sível: ninguém encontrava
e, ainda assim, os preços
eram de cair o queixo.
O b
oom
da
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O P ROG RAMA P ESCAVENTURA COMRUBINH O DE AL MEIDA P RADO
É SEMP RE ASSIM, CH EIO DE EMOÇÃ O.
Todo domingo à s 1 2 h 3 0 você tem um encontro marcado com ele.O programa tem informaçõ es de como ch egar, os peixes, o equipamento,técnica e muita, muita emoção!Para assistir na TV Aparecida, consulte: h ttp:/ / a1 2 .com/ digital/ como-sintoniz ar/N a Fish TV , h ttp:/ / w w w .fish tv.com/ site/ onde-assistir/ index.ph p
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Total fly Fly Fishing Magazine
ColunaAtado
A maioria de vo-
cês já deve ter
ouvido a máxi-
ma: quase tão bom quanto
pescar é arrumar as tralhas
para a pescaria. Imagine
então, se, além disso, você
pudesse confeccionar as
suas próprias iscas? No caso
do fl yfi shing, você pode!
No surgimento da pesca
com mosca, os primeiros
pescadores, ao observarem
insetos que caíam na água
e, imediatamente, eram
abocanhados pelos peixes,
amarraram em anzóis penas
e pelos que imitavam a cor
e o formato daqueles inse-
tos. Foi quando começaram
a pegar muitos peixes! Sem
saber, deram início à pesca
com mosca e ao atado. De
lá para cá, mesmo passan-
do tanto tempo, os homens
contemporâneos continuam
a confeccionar suas iscas,
imitando insetos, pequenos
peixes e anfíbios, e captu-
rando muitos peixes.
As iscas, chamadas ge-
nericamente de moscas, são
feitas uma a uma de forma
artesanal, com dezenas de
materiais diferentes, natu-
rais ou sintéticos. Daqui em
diante, vamos tentar “mos-
Desatando o atadoAtado tem esse nome porque, literalmente, os materiais são amarrados em um anzol de forma que, do início ao fi nal da isca, não existe emenda ou corte na linha utilizada para confeccioná-la. Além de uma incrível diversão pré-pescaria, é uma arte e terapia. Bem-vindo ao mundo do atado!POR: CARLOS CACOSA
trar” a você essa arte e,
principalmente, ensiná-lo a
fazer as suas próprias iscas.
No início , as mais simples,
mas não menos eficientes,
até as mais complexas e
cobiçadas, não só pelos
ATÉ BEM POUCO TEMPO ATRÁS, O USO DE MATERIAL SINTÉTICO ERA
ABOMINADO PELOS PESCADORES MAIS TRADICIONAIS, MAS A DIFICULDADE
DE ENCONTRAR MATERIAIS NATURAIS, ALÉM DOS BONS RESULTADOS E DO
PREÇO, CONTRIBUÍRAM PARA QUE MUITOS MUDASSEM DE IDEIA
peixes, como também pelos
pescadores. Acompanhe!
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Total fly Fly Fishing Magazine
Para aqueles que dese-
jam iniciar-se no atado e
confeccionar suas próprias
moscas, será necessário
a utilização de algumas
ferramentas e materiais
específicos para o ata-
do, entre eles, podemos
destacar como ferramentas
principais:
• Morsa – (Vise)
• Bobbin – (Bobina)
• Hackle Plier
• Whip Finisher
• Tesoura
• Bodkin
• Half Hitch Tool
• Hackle Gauge
Além das ferramentas,
necessitaremos de mate-
riais específicos para a con-
fecção das moscas. Pode-
mos dividir esses materiais
em três grupos:
• ANZÓIS
Exemplos: anzóis para
dry, ninfas, streamers,
poppers.
O QUE É NECESSÁRIO PARA SE ATAR UMA MOSCA?
QUANDO SÓ SE PESCAVA NA NATUREZA, TODAS AS ISCAS IMITAVAM ALGUM ALIMENTO NATURAL. MAS, COM O SURGIMENTO DOS PESQUE-PAGUES, ONDE A ALIMENTAÇÃO É FEITA POR RAÇÃO, HOUVE A NECESSIDADE DE ADAPTAÇÃO, COM IMITAÇÕES QUE VÃO DA SIMPLES ROLHA ATÉ MATERIAIS SINTÉTICOS, COMO O E.V.A., OS PELOS E A LÃ, COMO HAIR BALL OU LÃ BALL
• MATERIAL NATURAL
Exemplos: penas e pelos
• MATERIAL SINTÉTICO
Exemplos: fibras sintéti-
cas, gomas de E.V.A., tubos
metálicos, brilhos etc.
Cada grupo de materiais
possui uma enorme gama
de subprodutos, com va-
riações de cores, tamanho,
espessura etc.
Mas, passo a passo, você
irá entender e aprender como
utilizar cada um deles e
verá que não existe nada de
misterioso ou muito difícil,
mas, sim, as técnicas certas
e, principalmente, o treino
e a prática. Agora que você
já tem o material, ensinare-
mos como fazer a partir da
próxima edição. Lembre-se: a
prática leva à perfeição.
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ColunaSaúde
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“COM A EVOLUÇÃO E A POPULARIZAÇÃO DA PESCA COM ISCAS ARTIFICIAIS E A
PESCA COM MOSCA, PESCAR NÃO É MAIS SINÔNIMO DE CALMARIA, DESCANSO,
SOMBRA E ÁGUA FRESCA.”
Nosso corpo não é uma máquina. Ele precisa estar preparado para essa “maratona” de uma semana de pesca, mas a grande maioria dos pescadores não está
POR: DIEGO VERONEZI, DE FISIOTERAPESCA
Preparação físicapara pescar: é preciso?
U ma viagem de
pesca não co-
meça no dia em
que entramos no avião, ôni-
bus ou até mesmo em nosso
carro rumo àquele lugar tão
sonhado. Na verdade, ela
começa meses e até anos
antes, com a pesquisa do
destino, a melhor época,
a turma de amigos, quem
vai, quem não vai, a compra
da tralha, vara, carretilha,
molinete, iscas, moscas,
linhas e vai por aí afora.
Quem já fez isso sabe muito
bem do que estou falando:
pesquisar vídeos do local
na internet, fotos, é gostoso
demais, mas vou fazer uma
pergunta. E fisicamente,
você se prepara?
Se estivesse questio-
nando isso há 20, 30 anos,
me chamariam de louco,
afinal, a pescaria era muito
diferente de hoje, mais
parada, tranquila, com iscas
naturais ou vivas, sentado
no barco tomando uma cer-
vejinha, jogando conversa
fora, esperando o peixe pe-
gar a sua isca. Hoje mudou
e muito. Com a evolução e
a popularização da pesca
com iscas artificiais e a
pesca com mosca, pescar
não é mais sinônimo de
calmaria, descanso, sombra
e água fresca. Hoje, a pesca
ficou dinâmica, rápida, com
movimentos repetitivos e de
muito esforço físico.
Aqui no Brasil, geralmente,
vamos a lugares com tempe-
raturas elevadíssimas, passa-
mos o dia em pé, debaixo do
sol, em um piso instável que
é o barco, arremessando e
trabalhando as iscas durante
geralmente uma semana. Não
é à toa que já ouvi de muitos
pescadores que voltaram
mais cansados fi sicamente
do que foram. Lesões, dores e
desconfortos aparecem quase
que em 100% dos pescadores.
Mas, como evitar?
Do mesmo jeito que você
prepara a viagem e a tralha
com antecedência, prepare
seu corpo, pratique exercício
físico. Se você é adepto à
academia, fale para seu ins-
trutor que você vai pescar,
mostre o movimento do arre-
messo, do trabalho de iscas,
para ele fazer um fortaleci-
mento específi co para você.
Faça alongamentos antes da
viagem e, na viagem, antes,
durante e depois do seu dia
de pesca, eles vão te ajudar
a sentir menos desconforto
e dores musculares. Traba-
lhe também as pernas, pois
fi camos muito tempo em pé.
Faça caminhadas, corridas,
trabalhe o sistema cardio-
vascular, vamos precisar de
mais fôlego que o peixe na
hora da briga.
Nosso corpo não é uma
máquina. Ele precisa estar
preparado para essa “ma-
ratona” de uma semana de
pesca, mas a grande maio-
ria dos pescadores não está.
Já presenciei inúmeros ca-
sos de pessoas que perdem
dias de pesca e até pes-
carias inteiras por algum
tipo de dor e/ou lesão, e aí a
frustração é imensurável.
A pesca é esportiva não
apenas pelo lindo ato de
soltar o peixe, mas também
pelo fato de você estar pra-
ticando um exercício físico,
um esporte.
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Os mais variados destinos de pesca nacionais e internacionais.
Tucunaré, Traírão, Dourado, Truta, Tarpon: não importa o peixe, o que vale é decidir pescá-lo.
Em parceria com agências de viagens especializadas em pesca esportiva, como Nascimento Turismo, Pescaventura e Jund Pesca, a Total Fly está capacitada a auxiliar e
acompanhar você na pescaria dos seus sonhos.
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Total Fly Viagens
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